Epidemiologia da Transmissão da Dengue

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Epidemiologia da Transmissão da Dengue"

Transcrição

1 TEMA Ten. Mat. Apl. Comput., 4, No. 3 (2003), c Uma Publicação a Socieae Brasileira e Matemática Aplicaa e Computacional. Epiemiologia a Transmissão a Dengue H.M. YANG 1, Departamento e Matemática Aplicaa, Instituto e Matemática, Estatística e Computação Científica, UNICAMP, Cx.P. 6065, Campinas, SP, Brasil. Resumo. Estua-se a transmissão o vírus a engue na população humana através e moelo matemático. Como o vírus é transmitio pelo mosquito Aees aegypti, o moelo consiera a interação entre uas populações. 1. Introução O primeiro relato, porém não confirmao, a engue no Brasil ata e 1923 em Niterói (RJ) e o primeiro surto epiêmico ocumentao ocorreu em Boa Vista (RR). A engue possui somente um ciclo epiemiológico (urbano) que tem como principais elos o homem (hospeeiro) e o mosquito Aees aegypti (vetor). De um moo geral, as arboviroses preominam nos trópicos, porquanto aí existem conições climáticas mais favoráveis para a propagação contínua os arbovírus [3]. A fêmea o mosquito, suscetível, infecta-se com o vírus a engue quano se alimenta e um inivíuo infectante (no períoo e viremia). Após o períoo e incubação extrínseca, que vai ese a ingestão o sangue infectao até o momento em que é capaz e transmitir o vírus pela sua replicação nas glânulas salivares, o mosquito permanece infectante até a sua morte, sem naa sofrer ou apresentar lesões mínimas. Este períoo poe variar e 7 a 10 ias. Quano um mosquito infectante injeta vírus a engue no hospeeiro suscetível urante o repasto sanguíneo, após um períoo e incubação que varia, em méia, e 4 a 6 ias (mínimo e 3 e máximo e 10 ias), a engue poe evoluir para forma assintomática, forma clássica com febre, mialgias e artralgias, e para forma grave, conhecia como engue hemorrágica, que cursa com istúrbios a coagulação e choque, poeno levar à morte. A uração os sintomas varia usualmente e 3 a 7 ias e o períoo infeccioso (viremia) ura apenas alguns ias, variano e 3 a 7 ias. Posteriormente, o inivíuo esenvolve imuniae específica e longa uração [3]. Aceita-se a existência e 4 sorotipos istintos e engue (sorotipos 1, 2, 3 e 4). Como apresentam baixa imuniae cruzaa, ocorrem as chamaas infecções secunárias após a primeira infecção por um eterminao sorotipo. Mostrou-se que inivíuos infectaos com um sorotipo e engue eram suscetíveis à infecção por outro sorotipo seis meses após a primeira exposição. Entretanto, não há eviência e 1 hyunyang@ime.unicamp.br; apoio financeiro FAPESP e CNPq.

2 388 Yang que possa ocorrer uma reinfecção pelo mesmo sorotipo (inuzino a uma imuniae perene). É aceito que a infecção primária por um os vírus a engue ocasionaria apenas o quaro clássico a virose. Porém, ao ocorrer uma reinfecção por outro tipo antigênico e vírus engue, em um intervalo e tempo inferior a 5 anos, seria então esencaeao o quaro hemorrágico a engue. É amitio que toos os 4 sorotipos e engue poem provocar quaros hemorrágicos. Porém, estuos clínicos e virológicos evienciaram uma maior correlação entre os casos e engue hemorrágica e o sorotipo 2, quano este ocorria como infecção secunária. Entretanto, há relatos e epiemias e engue hemorrágica causaas pelo sorotipo 3, inicano que ou existem cepas virulentas que causam epiemia e engue hemorrágica ou uma infecção secunária poe provocar uma resposta mais intensa, com sintomas e engue hemorrágica. Outro aspecto epiemiológico interessante é que, ao contrário o que sucee com a maioria as oenças infecciosas, um bom estao nutricional parece ser mais um fator e risco no esenvolvimento a engue hemorrágica [3]. No Estao e São Paulo já circulou vírus engue sorotipos 1 e 2, e houve isolamento o sorotipo 3 na Ciae e Campinas (caso importao e outro país). No Brasil, ao encontrar conições favoráveis, a transmissão a engue tornou-se um problema e saúe pública em nível nacional e tem sio registraa anualmente ese 1986, com crescente expansão a sua área e ocorrência, atingino no ano e 1998 a cifra e casos istribuíos em 24 Estaos, seno que em 9 estes foi constataa a ocorrência e 98 casos e engue hemorrágica. No Estao e São Paulo, neste mesmo ano, foram computaos casos em 102 Municípios, a espeito o crescente envolvimento o poer público municipal e a população no controle o mosquito vetor, o Aees aegypti, única forma e controle a engue, uma vez que a vacina aina não está isponível. As autoriaes e saúe pública, por meio e ações e iversos organismos, conseguiram manter a oença em níveis baixos, porém, nos últimos tempos, a prevalência a engue tem aumentao e atraío a atenção e muitos pesquisaores, inclusive o próprio Ministro a Saúe. Diversos são os fatores que têm contribuío para a reemergência a engue no Brasil nos últimos tempos, que vão ese a eterioração as conições sociais e o escaso os serviços públicos até o fenômeno climático El Niño. Desenvolve-se um moelo matemático para escrever a inâmica a transmissão a engue. O estuo a inâmica a população e mosquitos [5], que analisou os efeitos a introução e várias formas e controle, é acoplao à inâmica a transmissão a engue na população humana. 2. Dinâmica a transmissão a engue Estua-se o caso a circulação e um único sorotipo na comuniae. A engue é causaa por um arbovírus, cuja infecção nos mosquitos parece não encurtar a via méia e nem criar imuniae. Entretanto, na população humana, esta infecção (quano isolaa), que resulta em uma inução e imuniae perene, é uma oença benigna, e os inivíuos sintomáticos esta oença não são levaos à morte. A inâmica a população e mosquitos é aquela apresentaa em [5], seno a po-

3 Epiemiologia a Transmissão a Dengue 389 pulação humana subiviia, baseaa na história natural a infecção, em inivíuos suscetível, exposto, infectante e recuperao, esignaos, respectivamente, por S-H- I-R. A transmissão o vírus a engue consiera uas populações. População e mosquito. A população e mosquitos aultos é subiviia em mosquitos suscetíveis (W 1 ), infectaos porém não infectantes (W 2 ) e infectantes (W 3 ). Os mosquitos infectaos e não infectantes são retiraos a uma taxa γ w, one γ 1 w é o períoo e incubação extrínseca o vírus a engue no mosquito. O número total e mosquitos é W = W 1 +W 2 +W 3. Matematicamente, os mosquitos suscetíveis (W 1 ) são infectaos pela presença e inivíuos infectantes (I), a uma taxa e ataque (força e infecção) η w que epene e I, ou seja, η w (I), que leva em consieração a taxa e contato entre inivíuos infectantes e mosquitos suscetíveis, esignaa por β w. Biologicamente, os mosquitos suscetíveis são infectaos quano picam inivíuos infectantes, e a taxa β w leva em consieração a freqüência e picaas. Os mosquitos infectaos e não infectantes (W 2 ) e infectantes (W 3 ) são, em geral, mais velhos, por isso acrescenta-se taxas e mortaliae aicionais evio ao envelhecimento, aos, respectivamente, por µ 2 e µ 3, com µ 2 < µ 3. Consiera-se mecanismos e controle atuano na população e mosquitos [5]. População humana. A população humana é subiviia em quatro compartimentos não-interceptantes. Matematicamente, os inivíuos suscetíveis (S) são infectaos pelos mosquitos infectantes (W 3 ) e passam para a classe os expostos (H) a uma taxa e ataque (força e infecção) η h que epene e W 3, ou seja, η h (W 3 ), que leva em consieração a taxa e contato entre mosquitos infectantes e inivíuos suscetíveis, esignaa por β h. Biologicamente, os inivíuos suscetíveis são infectaos pelas picaas e mosquitos infectantes, aqueles que haviam previamente picao inivíuos infectantes, e a taxa β h leva em consieração a freqüência e picaas. Os inivíuos expostos são retiraos este compartimento a uma taxa γ h, one γ 1 h é o períoo e incubação o vírus a engue no inivíuo humano. Finalmente, os inivíuos infectantes são retiraos este compartimente a uma taxa σ h, one σ 1 h é o períoo e infecção (ou recuperação) o inivíuo humano. Não se consieram a pera e imuniae e a presença e anticorpos maternos. A população toa é aa por N = S + H + I + R e toos os inivíuos estão sob a influência e uma mesma taxa e mortaliae aa por µ h e não há mortaliae aicional pela oença, uma vez que está-se consierano infecção por um único sorotipo. A inâmica e transmissão a engue envolve acoplamento e uas populações. A população e mosquitos, quano há transmissão e engue, é escrita por t E(t) = ϕ(w)[ 1 E(t) ] C ρe E(t), ρ e = σ e + µ e + m e, t L(t) = σ ee(t) ρ l L(t), ρ l = σ l + µ l + µ l + m l, t P(t) = σ ll(t) ρ p P(t), ρ p = σ p + µ p + µ p + m p, t W 1(t) = σ p P(t) [η w (I) + ρ w ]W 1 (t), ρ w = µ w + µ w, t W 2(t) = η w (I)W 1 (t) ρ 2 W 2 (t), ρ 2 = γ w + µ w + µ w + µ 2, t W 3(t) = γ w W 2 (t) ρ 3 W 3 (t), ρ 3 = µ w + µ w + µ 3, (2.1) one ρ e, ρ l, ρ p, ρ w, ρ 2 e ρ 2 são, respectivamente, as taxas globais e saía as fases ovo, larva, pupa e mosquitos aultos suscetíveis, latentes e infectantes. Suscintamente, os parâmetros σ e, σ l e σ p são as taxas e transição e uma fase para

4 390 Yang outra o ciclo e via; µ e, µ l, µ p e µ w são as taxas e mortaliae natural em caa fase; µ l, µ p e µ w são as taxas e mortaliae aicionais evio ao controle químico; m e, m l e m p são taxas e mortaliae evio ao controle mecânico e C é a capaciae remanescente e criaouros. Descrições etalhaas as taxas poem ser encontraas em [5]. Se β w = 0, isto é, população e mosquitos sem engue (neste caso, W = W 1 e W 2 = W 3 = 0), então tem-se o moelo escrito em [5]. A população humana, por sua vez, é escrita pelo sistema e equações t S(t) = µ hn [η h (W 3 ) + µ h ]S(t), t H(t) = η h (W 3 ) S(t) ρ h H(t), ρ h = γ h + µ h, t I(t) = γ hh(t) ρ i I(t), ρ i = σ h + µ h, t R(t) = σ hi(t) µ h R(t), (2.2) one ρ h e ρ i são, respectivamente, as taxas globais e saía o compartimento os inivíuos latentes e infectantes. A efetiva transmissão a engue ocorre quano um mesmo mosquito picar sucessivamente um inivíuo infectante e, após um períoo e tempo γ 1 w, picar um inivíuo suscetível. A uração e uma geração na população e mosquitos é e alguns ias, seno no máximo seis meses, por isso W 3 varia no tempo. Comparativamente, a uração e uma geração entre os inivíuos humanos é e ezenas e anos. Por isso, está-se trabalhano com uma população humana constante, fazeno-se a taxa e nataliae igual à taxa e mortaliae, isto é, as mortes são repostas por recém-nascios [4]. Assim, o sistema e equações (2.2) poe ser iviio pela população constante N, e ser escrita em termos e frações e inivíuos s, h, i e r, os compartimentos, respectivamente, e suscetíveis, expostos, infectantes e recuperaos, ou seja, t s(t) = µ h [η h (W 3 ) + µ h ]s(t), t h(t) = η h (W 3 ) s(t) ρ h h(t), t i(t) = γ hh(t) ρ i i(t), t r(t) = σ hi(t) µ h r(t). (2.3) Este sistema é acoplao ao sistema e equações (2.1) para escrever a inâmica a transmissão o vírus a engue na população humana. 3. Análise o moelo Encontro entre inivíuos suscetíveis e infectantes Os sistemas e equações (2.1) e (2.3) epenem as forças e infecção η w (I) e η h (W 3 ). Para elas, faz-se uas suposições, as mais simples possíveis, obteno uas formas istintas para escrever a inâmica a transmissão a engue Primeiro, supõe-se que a transmissão a infecção pelos infectantes (homem ou mosquito) para os suscetíveis (mosquito ou homem) seja um evento probabilístico. Nesta situação a relação entre as forças e infecção e ensiaes (taxas) e picaas β w e β h, constantes, aas por ηw (I) = εβ w I N, η h (W 3 ) = εβ h W3 W, (3.1)

5 Epiemiologia a Transmissão a Dengue 391 epene a fração a população consieraa. Aqui, poe-se entener, em primeira orem e aproximação, a fração e inivíios infectantes i I/N como seno a probabiliae e um mosquito suscetível encontrar (e picar) um inivíuo infectante, e a fração e mosquitos infectantes w 3 W 3 /W como seno a probabiliae e um inivíuo suscetível ser encontrao (e picao) por um mosquito infectante. Seguno, supõe-se que a infecção seja transmitia por um encontro aleatório entre os infectantes (homem ou mosquito) e os suscetíveis (mosquito ou homem), isto é, utiliza-se o encontro as massas. Nesta situação, a relação entre as forças e infecção e taxas e contato per-capitas β w e β h, constantes, aas por ηw (I) = εβ w I, (3.2) η h (W 3 ) = εβ h W 3, epene a quantiae a população consieraa. O parâmetro ε representa, nas equações (3.1) e (3.2), a forma como os inivíuos estão istribuíos geograficamente, facilitano ou não a transmissão a engue. As equações (3.1) e (3.2) assumem interpretações biológicas iferentes; no entanto, matematicamente, elas poem representar uma mesma hipótese e quantificação se interpretar β w e β h como taxas e contato totais, ou sejam, β w = β w N e β h = β h W 3. Neste caso, como W 3 varia com o tempo, a taxa β h também epeneria o tempo, iferente a equação (3.1) que a consiera constante. Contuo, esta ientificação torna-se aina mais iniscriminaa (matematicamente) se a população toa mantiver-se contante no tempo, ou em equilíbrio estacionário. O objetivo é estuar a inâmica a transmissão a engue e os efeitos os iversos mecanismos e controle aplicaos aos mosquitos. Os resultaos etalhaos são mostraos para o caso ϕ(w) = φw, a capaciae e oviposição o mosquito. Os resultaos os outras formas e oviposição [5] poem ser obtios facilmente Evento probabilístico Estua-se o caso o evento probabilístico, com as forças e infecções aas pela equação (3.1). Os pontos e equilíbrio os sistemas e equações (2.1) e (2.3) com as forças e infecção aas pela equação (3.1) são três. População humana livre e mosquitos. Os valores para caa compartimento e mosquitos e homens são aos por E = L = P = W1 = W 2 = W 3 = 0, (3.3) s = 1 e h = i = r = 0, que são válios, biologicamente, para φ < φ th e R < 1, one a razão e reproutibiliae a engue R é aa por R = γ wγ h ε 2 β wβ h ρ 2 ρ 3 ρ h ρ i = εβ h γ h εβ w γ w, (3.4) ρ 3 ρ h ρ i ρ 2 com φ th, a taxa e oviposição per-capita limiar, seno aa por ( ) 1 ( ) 1 Q σe σ l σ p 1 φ th = =. (3.5) ρ e ρ e ρ l ρ p ρ w

6 392 Yang Quano não houver controle no vetor, R = R 0 é a razão e reproutibiliae basal. População humana infestaa por mosquitos sem a transmissão a engue. Os valores para caa compartimento e mosquitos e homens são aos por E = C ( 1 φ th φ ), L = σe ρ E, l P = σe σ l ρ l ρ E, p W 1 = W = σe σ l σ p ρ l ρ p ρ E, w W 2 = W 3 = 0, s = 1, h = i = r = 0, (3.6) que são válios, biologicamente, para φ > φ th e R < 1. População humana infestaa por mosquitos com a transmissão a engue. Os valores para caa compartimento e mosquitos e homens são aos por L = σe ρ l E, P = σe σ l ρ l ρ E, p W 1 = σe σ l σ p ρ l ρ p W 2 = σe ρ l σ l ρ p σ p ρ w W 3 = γ w ρ3 W 2, [ s = 1 R i = γ h ρi h, r = γ h ρi σ h µ h h, [ 1 ρ w 1+ γ h εβ w ρ w ρ h i γ h εβ w ]E, ρ 2 ρ i [1+ γ h εβ w ρ w ρ i h 1 + γ h εβ w (ρ 3 +γ w ) ρ 2 ρ 3 ρ i mais os valores para E e h aos por E = C ( ) 1 φ, h = φ γ w µ h εβ h ρ h [µ h (ρ 3 +γ w )+γ w εβ h] ] h ]he, (3.7) ( ) 1 1 (3.8) R, que são válios, biologicamente, para φ > φ e R > 1, one φ é aa por φ th φ = [ ]. (3.9) 1 + γ h εβ w (ρ 3 +γ w ) ρ ρ 2 ρ 3 ρ h w ρ i i γ h εβ w h+ρ w ρ i Quano não houver transmissão a engue (h = 0), tem-se φ = φ th. A função φ é estritamente crescente com h, com φ = ρ e ρ l ρ p ρ 2 ρ 3 σ e σ l σ p (γ w + ρ 3 ), seno o valor assintótico (matematicamente, pois biologicamente h 1) obtio no limite h.

7 Epiemiologia a Transmissão a Dengue 393 A razão e reproutibiliae R aa pela equação (3.4) tem a seguinte interpretação biológica. A probabiliae e um mosquito (ou homem) sobreviver urante toa a fase e incubação extrínseca (ou latente) e tornar mosquito (ou homem) infectante é aa por γ w /ρ 2 (ou γ h /ρ h ); εβ h/ρ 3 é o número méio e inivíuos suscetíveis picaos por um mosquito infectante urante too o seu períoo infeccioso; e εβ w/ρ i é o número méio e mosquitos suscetíveis que picam um inivíuo infectante urante too o seu períoo infeccioso. Logo o prouto os quatro termos a equação (3.4) é o número méio e inivíuos suscetíveis picaos por um mosquito infectante urante too o seu períoo infeccioso (εβ h/ρ 3 ), que sobrevivem too o períoo e incubação e tornam-se inivíuos infectantes (γ h /ρ h ), e que, por sua vez, são picaos por mosquitos suscetíveis urante too o períoo infeccioso estes inivíuos (εβ w/ρ i ) que sobrevivem o períoo e incubação extrínseca e tornam-se mosquitos infectantes (γ w /ρ 2 ). A interpretação o resultao matemático R mostra que a infecção transmite-se quano um mosquito suscetível picar sucessivamente um inivíuo infectante e, posteriormente, um suscetível. Assim, quano não houver controle, R 0 é o número méio e mosquitos infectantes secunários prouzios por um único mosquito infectante urante too o períoo infeccioso em populações homogêneas, seno pior a epiemia quanto maior for o seu valor. A estabiliae o ponto e equilíbrio trivial não se faz por meio a equação característica, pois na matriz Jacobiana (o sistema inâmico) tem-se ivisão por zero [5]. Por isso, limita-se apenas à análise e estabiliae o ponto e equilíbrio a população humana infestaa e mosquitos sem engue, aa pela equação (3.6). A equação característica corresponente ao sistema linearizao em torno e equilíbrio (que tem ois auto-valores iênticos µ h ) é aa por Λ(λ) = P 1 (λ) P 2 (λ) = 0, (3.10) one os polinômios e quarto grau P 1 (λ) e P 2 (λ) são aos por P1 (λ) = (ρ e R 0 + λ) (ρ l + λ) ( ρ p + λ ) (ρ w + λ) φ th σ e σ l σ p = 0, P 2 (λ) = (ρ 2 + λ) (ρ 3 + λ) (ρ h + λ) (ρ i + λ) ε 2 γ w γ h β w β h = 0 e os termos inepenentes corresponentes e λ são aos, respectivamente, por ( ) a 0 1 = ρ e ρ l ρ p ρ φ w φ 1 th a 0 2 = ρ 2 ρ 3 ρ h ρ i (1 R). Note que os termos inepenentes são positivos para φ > φ th e R < 1. Assim, o ponto e equilíbrio não-trivial ao pela equação (3.6) é localmente e assintoticamente estável se φ > φ th e R < 1 [2]. Dessa forma, conjectura-se (e resultaos numéricos) que, se φ < φ th e R < 1, então o equilíbrio trivial é estável, enquanto que, se φ > φ th e R > 1, então o equilíbrio enêmico a engue é estável. Para a inâmica a transmissão a engue, com ϕ(w) = φ W e ϕ(w) = φw 2, a única equação no estao estacionário que ifere a equação (3.7) é o compartimento e ovos. Assim, basta resolver o sistema em equilíbrio com a equação ϕ(w) [ 1 E(t) C ] ρ e E(t) = 0,

8 394 Yang com uma as funções ϕ(w) = φ W e ϕ(w) = φw Encontro as massas Estua-se o caso o encontro as massas, com as forças e infecções aas pela equação (3.2). Os pontos e equilíbrio os sistemas e equações (2.1) e (2.3) com as forças e infecção aas pela equação (3.2) são três. População humana livre e mosquitos. Os valores para caa compartimento e mosquitos e homens são os mesmos aos pela equação (3.3), que são válios, biologicamente, para φ < φ th. Este é o equilíbrio trivial. População humana infestaa por mosquitos sem a transmissão a engue. Os valores para caa compartimento e mosquitos e homens são os mesmos aos pela equação (3.6), cujos valores são válios, biologicamente, para φ > φ th e R = ER n ρ e /φ th < 1, ou, R = R n ρ e φ th [C (1 φ th /φ)], (3.11) one φ th é aa pela equação (3.5) e R n, pela equação (3.4) trocano-se β h por β h. O parâmetro R representa a razão e reproutibiliae a engue, pois está-se consierano o controle o vetor. Quano não houver controle, tem-se, então, a razão e reproutibiliae basal R 0. População humana infestaa por mosquitos com a transmissão a engue. Os valores para caa compartimento e mosquitos e homens são os mesmos aos pela equação (3.7), trocano-se β h por β h, exceto para s, e os valores para E (solução e uma equação e seguno grau) e h aos por s = 1 R[ 1 + γ h εβ w ρ w ρ i h ], a 2 E 2 + a 1 E + a 0 = 0, h = µ h qφ th ρ h ρ e R n R 1 Eq+µ h, (3.12) que são válios, biologicamente, para R = ER n ρ e /φ th > 1, one a variável q é aa por e os coeficientes são aos por a 0 = γ w µ 3 +ρ 3 µ 2 ρ 2 ρ, 3 a 1 = γ w µ 3 +ρ 3 µ 2 q µ h a 2 = C ρ 2 ρ 3 q = γ wεβ h σ e σ l σ p ρ 2 ρ 3 ρ p ρ l 1 1 Q + γ h εβ w µ h q C µ h [ 1 + γ h εβ w (ρ 3 +γ w )µ h ρ 2 ρ 3 ρ h ρ i ]. ρ w ρ h ρ i [ (ρ3 +γ w )ρ w ρ 2 ρ 3 1 Q] }, Se R > 1, então a conição φ > φ th é satisfeita automaticamente. A equação e seguno grau tem uma única solução real positiva, pois a 0 < 0 e a 2 > 0. A razão e reproutibiliae R (ausência a engue, h = 0) aa pela equação (3.11) epene e R n, a razão ρ e /φ th e a capaciae remanescente C, pois a transmissão epene a quantiae e mosquitos aultos infectantes, e não a

9 Epiemiologia a Transmissão a Dengue 395 fração eles. Assim, as possibiliaes e erraicação (tornano R menor que 1) a engue poem ser obtias, além e atuar para iminuir R n, quano se iminui o valor e ρ e (impeino que ovos cheguem ao estágio e mosquito aulto infectante) e/ou aumentano φ th (aumentano a ificulae para a perpetuação os mosquitos ao elevar o valor crítico para a taxa e oviposição) e/ou reuzino número e criaouros C (intensas campanhas eucativas). A análise e estabiliae o ponto e equilíbrio a população humana livre e mosquitos é feita pela equação característica (3.10), que tem ois auto-valores iênticos µ h, one os polinômios e quarto grau P 1 (λ) e P 2 (λ) são aos por P1 (λ) = (ρ e + λ) (ρ l + λ) ( ρ p + λ ) (ρ w + λ) φσ e σ l σ p = 0, P 2 (λ) = (ρ 2 + λ) (ρ 3 + λ) (ρ h + λ) (ρ i + λ) = 0 e os termos inepenentes corresponentes e λ são aos, respectivamente, por a 0 1 = ρ e ρ l ρ p ρ w ( 1 φ φ th ), a 0 2 = ρ 2 ρ 3 ρ h ρ i. Note que o termo inepenente para P 1 (λ) é positivo para φ < φ th. Assim, o ponto e equilíbrio trivial é localmente e assintoticamente estável se φ < φ th [2], pois toos os auto-valores o polinômio P 2 (λ), aos por λ 1 = ρ 2, λ 2 = ρ 3, λ 3 = ρ h e λ 4 = ρ i, são reais negativos. A análise e estabiliae o ponto e equilíbrio a população humana infestaa e mosquitos sem engue é feita pela equação característica (3.10), que tem ois auto-valores iênticos µ h, one os polinômios e quarto grau P 1 (λ) e P 2 (λ) são P1 (λ) = (ρ e R 0 + λ) (ρ l + λ) ( ρ p + λ ) (ρ w + λ) φ th σ e σ l σ p = 0, P 2 (λ) = (ρ 2 + λ) (ρ 3 + λ) (ρ h + λ) (ρ i + λ) ε 2 γ w γ h β σ eσ l σ p wβ h ρ l ρ p ρ E = 0 w e os termos inepenentes corresponentes e λ são aos, respectivamente, por a 0 1 = ρ e ρ l ρ p ρ w ( φ φ th 1 ), a 0 2 = ρ 2 ρ 3 ρ h ρ i (1 R ). Note que os termos inepenentes são positivos para φ > φ th e R < 1. Assim, o ponto e equilíbrio não-trivial sem engue é localmente e assintoticamente estável se φ > φ th e R < 1 [2]. Conjectura-se (e resultaos numéricos) que, se φ > φ th e R < 1 então o equilíbrio não-trivial (sem engue) é estável, enquanto que, se φ > φ th e R > 1, então o equilíbrio enêmico a engue é estável [2]. Quano a engue é enêmica, R epene e h via E e não é mais uma constante como R. As uas iferentes efinições para as forças e infecção iferem apenas quano a engue é enêmica na comuniae. Este fato surge evio à iminuição o número e mosquitos infectantes por causa o envelhecimento. 4. Conclusão A propagação a engue foi estuaa através e moelo matemático. Os resultaos analíticos obtios o moelo consieraram os parâmetros constantes no tempo.

10 396 Yang Quano se consiera no moelo a infecção como um evento probabilístico (ou veraeira lei a ação as massas, seguno alguns autores), seus resultaos iferem o moelo em que a infecção propaga-se e acoro com o encontro as massas ( falsa lei a ação as massas, seguno alguns autores). Porém, esta iferenciação só aparece quano se trata e população total variano no tempo (no caso, os mosquitos), enquanto no caso e população constante no tempo, os resultaos epiemiológicos são os mesmos (no caso a população humana). A erraicação a engue poe ser obtia iminuino-se a razão e reproutibiliae R (transmissão ocorreno como evento probabilístico, ou R, quano o encontro as massas) para valores abaixo a uniae. Assim, a oença poe ser erraicaa a população humana mesmo que não ocorra eliminação total os mosquitos. No entanto, a razão e reproutibiliae basal é a mesma para os ois moelos, aa por R 0. As bruscas variações a inciência e engue em função as conições abióticas são estuaas usano-se moelos matemáticos com sistemas e equações não-autônomos [1], cujos resultaos são melhor compreenios e interpretaos levano-se em consieração os resultaos analíticos aqui obtios. Abstract. The ynamics of engue transmission is assesse by mathematical moels. The moels consier two interacting populations, in orer to escribe the overall transmission of engue virus by mosquitos Aees aegypti to humans. Referências [1] C.P. Ferreira e H.M. Yang, Estuo a transmissão a engue entre os inivíuos em interação com a população e mosquitos Aees aegypti, em Seleta o XXV CNMAC (E.X.L. e Anrae et al., es.), TEMA Ten. Mat. Apl. Comput., 4, No. 2 (2003), no prelo. [2] M.B.F. Leite, R.C. Bassanezi e H.M. Yang, The basic reprouction ratio for a moel of irectly transmitte infections consiering the virus charge an the immunological response, IMA J. Math. Appl. Me. Biol., 17, No. 1 (2000), [3] R. Veronesi, Doenças Infecciosas e Parasitárias, Oitava Eição, Guanabara Koogan, Rio e Janeiro, [4] H.M. Yang, Epiemiologia Matemática Estuo os Efeitos a Vacinação em Doneças e Transmissão Direta, EDUNICAMP e FAPESP, Campinas e São Paulo, [5] H.M. Yang, C.P. Ferreira e S. Ternes, Dinâmica populacional o vetor transmissor a engue, em Seleta o XXV CNMAC (E.X.L. e Anrae et al., es.), TEMA Ten. Mat. Apl. Comput., 4, No. 2 (2003), no prelo.

Estudo da Transmissão da Dengue entre os

Estudo da Transmissão da Dengue entre os TEMA Ten. Mat. Apl. Comput., 4, No. 3 (23), 323-332. c Uma Publicação a Socieae Brasileira e Matemática Aplicaa e Computacional. Estuo a Transmissão a Dengue entre os Inivíuos em Interação com a População

Leia mais

Modelos Epidemiológicos Acoplados para a Dinâmica da Transmissão da Dengue

Modelos Epidemiológicos Acoplados para a Dinâmica da Transmissão da Dengue Moelos Epiemiológicos Acoplaos para a Dinâmica a Transmissão a Dengue Ana Carolina Simoneto 1, Rogério Luis Rizzi 1 1 Colegiao o Curso e Matemática - Centro e Ciências Exatas e Tecnológicas a Universiae

Leia mais

Matemática. Aula: 07 e 08/10. Prof. Pedro Souza. www.conquistadeconcurso.com.br. Visite o Portal dos Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM.

Matemática. Aula: 07 e 08/10. Prof. Pedro Souza. www.conquistadeconcurso.com.br. Visite o Portal dos Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM. Matemática Aula: 07 e 08/10 Prof. Pero Souza UMA PARCERIA Visite o Portal os Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM.BR Visite a loja virtual www.conquistaeconcurso.com.br MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO

Leia mais

Por efeito da interação gravitacional, a partícula 2 exerce uma força F sobre a partícula 1 e a partícula 1 exerce uma força F sobre a partícula 2.

Por efeito da interação gravitacional, a partícula 2 exerce uma força F sobre a partícula 1 e a partícula 1 exerce uma força F sobre a partícula 2. Interação Gravitacional Vimos que a mola é esticaa quano um corpo é suspenso na sua extremiae livre. A força que estica a mola é e origem eletromagnética e tem móulo igual ao móulo o peso o corpo. O peso

Leia mais

10 DIMENSIONAMENTO DE SECÇÕES RETANGULARES COM ARMADURA DUPLA

10 DIMENSIONAMENTO DE SECÇÕES RETANGULARES COM ARMADURA DUPLA 10 DIMENSIONAMENTO DE SECÇÕES RETANGULARES COM ARMADURA DUPLA 10.1 INTRODUÇÃO A armaura posicionaa na região comprimia e uma viga poe ser imensionaa a fim e se reuzir a altura e uma viga, caso seja necessário.

Leia mais

Dinâmica da Transmissão da Dengue com Dados Entomológicos Temperatura-dependentes 1

Dinâmica da Transmissão da Dengue com Dados Entomológicos Temperatura-dependentes 1 TEMA Ten. Mat. Apl. Comput., 8, No. 1 (2007), 159-168. c Uma Publicação a Socieae Brasileira e Matemática Aplicaa e Computacional. Dinâmica a Transmissão a Dengue com Daos Entomológicos Temperatura-epenentes

Leia mais

Equilíbrio Químico. Prof. Alex Fabiano C. Campos

Equilíbrio Químico. Prof. Alex Fabiano C. Campos 6/09/010 Equilíbrio Químico rof. Alex Fabiano C. Campos rocessos Reversíveis e Irreversíveis Algumas reações são irreversíveis, ou seja, uma vez obtios os proutos não há previsão espontânea e regeneração

Leia mais

SOLENÓIDE E INDUTÂNCIA

SOLENÓIDE E INDUTÂNCIA EETROMAGNETSMO 105 1 SOENÓDE E NDUTÂNCA 1.1 - O SOENÓDE Campos magnéticos prouzios por simples conutores ou por uma única espira são bastante fracos para efeitos práticos. Assim, uma forma e se conseguir

Leia mais

8- Controlador PID. PID = Proporcional + Integral + Derivativo

8- Controlador PID. PID = Proporcional + Integral + Derivativo Controlaor PID 154 8- Controlaor PID PID = Proporcional + Integral + Derivativo É interessante assinalar que mais a metae os controlaores inustriais em uso nos ias atuais utiliza estratégias e controle

Leia mais

Porto Alegre, 19 de agosto de 2015

Porto Alegre, 19 de agosto de 2015 Biologia e ecologia do mosquito vetor da dengue Porto Alegre, 19 de agosto de 2015 Biologia do vetor Aedes aegypti macho Aedes aegypti Aedes albopictus Mosquitos do gênero Aedes. Característica Aedes aegypti

Leia mais

10º ENTEC Encontro de Tecnologia: 28 de novembro a 3 de dezembro de 2016

10º ENTEC Encontro de Tecnologia: 28 de novembro a 3 de dezembro de 2016 SIMULAÇÃO DE UM PROCESSO FERMENTATIVO EM UM BIORREATOR PERFEITAMENTE MISTURADO Ana Carolina Borges Silva 1 ; José Walir e Sousa Filho 2 1 Universiae Feeral e Uberlânia 2 Universiae e Uberaba carolina.borges87@gmail.com,

Leia mais

Metanálise MTC: o uso combinado de evidência direta e indireta

Metanálise MTC: o uso combinado de evidência direta e indireta Metanálise MTC: o uso combinao e eviência ireta e inireta na comparação e múltiplos tratamentos Patrícia Klarmann Ziegelmann Universiae Feeral o Rio Grane o Sul Em estuos e avaliação tecnológica em saúe

Leia mais

PROVA FORMAÇÃO DE AGENTE DE COMBATE A ENDEMIAS Prefeitura Municipal de Ouro Preto 1- Assinale a alternativa que define o que é epidemiologia.

PROVA FORMAÇÃO DE AGENTE DE COMBATE A ENDEMIAS Prefeitura Municipal de Ouro Preto 1- Assinale a alternativa que define o que é epidemiologia. 1- Assinale a alternativa que define o que é epidemiologia. a) Estudo de saúde da população humana e o inter relacionamento com a saúde animal; b) Estudo de saúde em grupos de pacientes hospitalizados;

Leia mais

CONDENSADOR. Capacidade eléctrica O potencial eléctrico de um condutor esférico de raio R, e carga eléctrica Q:

CONDENSADOR. Capacidade eléctrica O potencial eléctrico de um condutor esférico de raio R, e carga eléctrica Q: CONDENSADOR Capaciae eléctrica O potencial eléctrico e um conutor esférico e raio R, e carga eléctrica : 1 4 R cont. 4 R te C A carga e o potencial são granezas irectamente proporcionais. C epene apenas

Leia mais

Risco de Transmissão da Dengue via Modelagem Numérica de Equações Diferenciais Estocásticas Clima-Dependentes

Risco de Transmissão da Dengue via Modelagem Numérica de Equações Diferenciais Estocásticas Clima-Dependentes Risco de Transmissão da Dengue via Modelagem Numérica de Equações Diferenciais Estocásticas Clima-Dependentes Mariana B. da Silva 1, Kaline J. S. do Nascimento 1, Kelly C. da S. Matos 1, Paulo S. Lucio

Leia mais

EDITORIAL MODULO - WLADIMIR

EDITORIAL MODULO - WLADIMIR 1. Um os granes problemas ambientais ecorrentes o aumento a proução inustrial munial é o aumento a poluição atmosférica. A fumaça, resultante a queima e combustíveis fósseis como carvão ou óleo, carrega

Leia mais

NÚCLEO DE TECNOLOGIA MUNICIPAL DE MARECHAL CANDIDO RONDON. Curso: Introdução à Educação Digital. Cursista: Kátia Janaína Frichs cotica

NÚCLEO DE TECNOLOGIA MUNICIPAL DE MARECHAL CANDIDO RONDON. Curso: Introdução à Educação Digital. Cursista: Kátia Janaína Frichs cotica NÚCLEO DE TECNOLOGIA MUNICIPAL DE MARECHAL CANDIDO RONDON Curso: Introdução à Educação Digital Cursista: Kátia Janaína Frichs cotica Fique de na Dengue! ATENÇÃO: A dengue é uma doença muito dolorosa, deixa

Leia mais

Conceitos de Gestão de Estoques Análise Probabilística

Conceitos de Gestão de Estoques Análise Probabilística Conceitos e Gestão e Estoques Análise Probabilística Prof. Ruy Alexanre Generoso CONCEITOS BÁSICOS DE ESTOQUE Estoques: acúmulo e recursos materiais em um sistema e transformação Fase 1 estoque Fase 2

Leia mais

TÍTULO:A NECESSIDADE DE CONSCIENTIZAÇÃO NA LUTA CONTRA A DENGUE.

TÍTULO:A NECESSIDADE DE CONSCIENTIZAÇÃO NA LUTA CONTRA A DENGUE. TÍTULO:A NECESSIDADE DE CONSCIENTIZAÇÃO NA LUTA CONTRA A DENGUE. AUTORES:Madureira, M.L 1.; Oliveira, B.C.E.P.D 1.; Oliveira Filho, A. M. 2 ; Liberto, M.I.M. 1 & Cabral, M. C. 1. INSTITUIÇÃO( 1 - Instituto

Leia mais

Jornal de Piracicaba, Piracicaba/SP, em 4 de Junho de 1993, página 22. Animais de companhia: O verme do coração do cão

Jornal de Piracicaba, Piracicaba/SP, em 4 de Junho de 1993, página 22. Animais de companhia: O verme do coração do cão Jornal de Piracicaba, Piracicaba/SP, em 4 de Junho de 1993, página 22 Animais de companhia: O verme do coração do cão Quando se fala em vermes, as primeiras imagens que vêm à mente das pessoas são: "lombrigas"

Leia mais

Herança. Herança. Especialização. Especialização

Herança. Herança. Especialização. Especialização Herança Herança Em muitos casos, um tipo e entiae tem vários subconjuntos e entiaes que são significativos para a aplicação. Exemplo: as entiaes e um tipo e entiae Empregao poem ser agrupaas em Secretária,

Leia mais

3 Os impostos sobre dividendos, ganhos de capital e a legislação societária brasileira

3 Os impostos sobre dividendos, ganhos de capital e a legislação societária brasileira 30 3 Os impostos sore ivienos, ganhos e capital e a legislação societária rasileira As legislações societárias e fiscais o Brasil iferem muito quano comparamos ao sistema americano. Neste capítulo aoraremos

Leia mais

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 14 (montgomery)

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 14 (montgomery) Controle Estatístico e Qualiae Capítulo 4 (montgomery) Amostragem e Aceitação Lote a Lote para Atributos Introução A Amostragem poe ser efinia como a técnica estatística usaa para o cálculo e estimativas

Leia mais

ESTUDO DA DINÂMICA POPULACIONAL DE UM VÍRUS COMPUTACIONAL

ESTUDO DA DINÂMICA POPULACIONAL DE UM VÍRUS COMPUTACIONAL ESTUDO DA DINÂMICA POPULACIONAL DE UM VÍRUS COMPUTACIONAL Aluno: João Henrique Carneiro Orientador: Carlos Frederico Palmeira Introdução Foi feito um estudo sobre dinâmica populacional a fim de buscar

Leia mais

Arthropod-borne vírus Mosquitos e carrapatos Diferentes famílias de vírus. Togaviridae Bunyaviridae Flaviviridae. Arboviroses

Arthropod-borne vírus Mosquitos e carrapatos Diferentes famílias de vírus. Togaviridae Bunyaviridae Flaviviridae. Arboviroses Arthropod-borne vírus Mosquitos e carrapatos Diferentes famílias de vírus Togaviridae Bunyaviridae Flaviviridae Arboviroses Flaviviridae Flavivirus - único gênero Diversas espécies: f.amarela, dengue vírus

Leia mais

Módulo III Carga Elétrica, Força e Campo Elétrico

Módulo III Carga Elétrica, Força e Campo Elétrico Móulo III Clauia Regina Campos e Carvalho Móulo III Carga létrica, orça e Campo létrico Carga létrica: Denomina-se carga elétrica a proprieae inerente a eterminaas partículas elementares, que proporciona

Leia mais

RESOLUÇÃO ATIVIDADE ESPECIAL

RESOLUÇÃO ATIVIDADE ESPECIAL RESOLUÇÃO ATIVIDADE ESPECIAL Física Prof. Rawlinson SOLUÇÃO AE. 1 Através a figura, observa-se que a relação entre os períoos as coras A, B e C: TC TB T A = = E a relação entre as frequências: f =. f =

Leia mais

Receptor Ótimo. Implementação do receptor ótimo baseada em Filtro Casado. s 1 (t M t) a M. b 1. s M (t M t) Selecionar Maior. (t) + w(t) r(t) = s i

Receptor Ótimo. Implementação do receptor ótimo baseada em Filtro Casado. s 1 (t M t) a M. b 1. s M (t M t) Selecionar Maior. (t) + w(t) r(t) = s i Receptor Ótimo Implementação o receptor ótimo baseaa em Filtro Casao s (t M t) t t M b r(t) s i (t) + w(t) a Selecionar m ˆ m i Maior s M (t M t) t t M a M b M Receptor Ótimo Implementação o receptor ótimo

Leia mais

Leis de Newton. 1.1 Sistemas de inércia

Leis de Newton. 1.1 Sistemas de inércia Capítulo Leis e Newton. Sistemas e inércia Supomos a existência e sistemas e referência, os sistemas e inércia, nos quais as leis e Newton são válias. Um sistema e inércia é um sistema em relação ao qual

Leia mais

Exercícios Segunda Lei OHM

Exercícios Segunda Lei OHM Prof. Fernano Buglia Exercícios Seguna Lei OHM. (Ufpr) Um engenheiro eletricista, ao projetar a instalação elétrica e uma eificação, eve levar em conta vários fatores, e moo a garantir principalmente a

Leia mais

Mecanismos básicos de Propagação

Mecanismos básicos de Propagação Mecanismos básicos e Propagação Reflexão: Ocorre quano a ona propagaa se encontra com objetos muito granes quano comparaos com o comprimento e ona; Difração: Ocorre quano o caminho entre o transmissor

Leia mais

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES DENGUE

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES DENGUE DENGUE O que é? A dengue é uma doença febril aguda, causada por vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti (Brasil e Américas) e Aedes albopictus (Ásia). Tem caráter epidêmico, ou seja, atinge um grande

Leia mais

DENGUE e DENGUE HEMORRÁGICO

DENGUE e DENGUE HEMORRÁGICO DENGUE e DENGUE HEMORRÁGICO Prof. Dr. Rivaldo Venâncio da Cunha Dourados, 08 de fevereiro de 2007 O que é o dengue? O dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus; Este vírus pode ser de quatro

Leia mais

Equilíbrio Químico. Processos Reversíveis e Irreversíveis

Equilíbrio Químico. Processos Reversíveis e Irreversíveis Equilíbrio Químico rocessos Reversíveis e Irreversíveis rocessos Reversíveis e I Algumas reações são irreversíveis, ou seja, uma vez obtios os proutos não há previsão espontânea e regeneração os reagentes.

Leia mais

Período de incubação nos seres humanos, varia de 3 a 15 dias, mais comum de 5 a 6 dias, isto significa que o paciente vai sentir os sintomas depois

Período de incubação nos seres humanos, varia de 3 a 15 dias, mais comum de 5 a 6 dias, isto significa que o paciente vai sentir os sintomas depois DENGUE DENGUE : DOENÇA QUE MATA DENGUE FORMAS CLÍNICAS DA DENGUE Assintomática Oligossintomática Dengue clássica Dengue grave Febre hemorrágica Dengue com Complicações transmissão Dengue é transmitida

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Politécnica - Engenharia Civil PEF - Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações

Universidade de São Paulo Escola Politécnica - Engenharia Civil PEF - Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações Universiae e São Paulo Escola Politécnica - Engenharia Civil PEF - Departamento e Engenharia e Estruturas e Funações - Conceitos Funamentais e Dimensionamento e Estruturas e Concreto: Vigas, Lajes e Pilares

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS RESSEGUROS. Adrian Hinojosa e Aniura Milanés. Departamento de Estatística ICEx. UFMG.

INTRODUÇÃO AOS RESSEGUROS. Adrian Hinojosa e Aniura Milanés. Departamento de Estatística ICEx. UFMG. INTRODUÇÃO AOS RESSEGUROS Arian Hinojosa e Aniura Milanés Departamento e Estatística ICEx. UFMG. Sumário Capítulo 1. As probabiliaes e a teoria o risco 1 1. Por que as probabiliaes? 1 2. Probabiliaes

Leia mais

Para impedir a propagação da dengue, você deve primeiramente impedir a reprodução de seu transmissor, o mosquito Aedes aegypti.

Para impedir a propagação da dengue, você deve primeiramente impedir a reprodução de seu transmissor, o mosquito Aedes aegypti. Cartilha de Dengue Para impedir a propagação da dengue, você deve primeiramente impedir a reprodução de seu transmissor, o mosquito Aedes aegypti. Conhecendo o ciclo biológico do mosquito O Aedes aegypti

Leia mais

Interbits SuperPro Web

Interbits SuperPro Web 1. (Enem 013) A Lei a Gravitação Universal, e Isaac Newton, estabelece a intensiae a força e atração entre uas massas. Ela é representaa pela expressão: F G m m = 1 one m 1 e m corresponem às massas os

Leia mais

O que é a estatística?

O que é a estatística? Elementos de Estatística Prof. Dr. Clécio da Silva Ferreira Departamento de Estatística - UFJF O que é a estatística? Para muitos, a estatística não passa de conjuntos de tabelas de dados numéricos. Os

Leia mais

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DE DENGUE APÓS ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR INTRODUÇÃO: A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda de amplo espectro clínico e de grande importância

Leia mais

Um Modelo Matemático da Reinfecção da Rubéola

Um Modelo Matemático da Reinfecção da Rubéola TEMA Tend. Mat. Apl. Comput., 4, No. 3 (2003), 367-376. c Uma Publicação da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional. Um Modelo Matemático da Reinfecção da Rubéola S.M. RAIMUNDO 1 2,

Leia mais

Capítulo 4 Análises de Resultados Numéricos das Simulações

Capítulo 4 Análises de Resultados Numéricos das Simulações Análises e Resultaos Numéricos as Simulações 56 Análises e Resultaos Numéricos as Simulações 4.1 Introução Um moelo e simulação foi utilizao para caracterizar o comportamento o canal e propagação e sistemas

Leia mais

O que um estudante de medicina deve saber? Edvaldo Souza

O que um estudante de medicina deve saber? Edvaldo Souza O que um estudante de medicina deve saber? Edvaldo Souza Sumário Definição História Epidemiologia Etiologia Modos de transmissão Quadro Clínico Diagnóstico laboratorial Diagnóstico diferencial Tratamento

Leia mais

Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h.

Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h. Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h. Vigilância Epidemiológica de Febre Chikungunya No Brasil, a febre chikungunya é uma doença de notificação compulsória e imediata,

Leia mais

TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1

TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1 TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1 A Dengue A dengue é uma doença infecciosa de origem viral, febril, aguda, que apesar de não ter medicamento específico exige

Leia mais

COMO EXPLORAR OS BENEFÍCIOS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO DE UM CSC. Lara Pessanha e Vanessa Saavedra

COMO EXPLORAR OS BENEFÍCIOS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO DE UM CSC. Lara Pessanha e Vanessa Saavedra COMO EXPLORAR OS BENEFÍCIOS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO DE UM CSC Lara Pessanha e Vanessa Saavedra A utilização de indicadores de desempenho é uma prática benéfica para todo e qualquer tipo

Leia mais

Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar.

Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar. Dengue uma grande ameaça. Mudanças climáticas, chuvas e lixo fazem doença avançar. O verão chega para agravar o pesadelo da dengue. As mortes pela doença aumentaram na estação passada e vem preocupando

Leia mais

Prevenção e conscientização é a solução. Ciências e Biologia

Prevenção e conscientização é a solução. Ciências e Biologia Prevenção e conscientização é a solução Ciências e Biologia Dengue Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença viral que se espalha rapidamente no mundo. A palavra dengue tem origem

Leia mais

INDICAÇÕES BIOEASY. Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária

INDICAÇÕES BIOEASY. Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária INDICAÇÕES BIOEASY Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária 1- ANIGEN RAPID CPV AG TEST BIOEASY PARVOVIROSE Vendas de Filhotes:

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae.

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Chamado de HPV, aparece na forma de doenças como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo. -Há mais de 200 subtipos do

Leia mais

FEBRE AMARELA: Informações Úteis

FEBRE AMARELA: Informações Úteis FEBRE AMARELA: Informações Úteis Quando aparecem os sintomas? Os sintomas da febre amarela, em geral, aparecem entre o terceiro e o sexto dia após a picada do mosquito. Quais os sintomas? Os sintomas são:

Leia mais

Vacinação em massa contra febre amarela na África 4.

Vacinação em massa contra febre amarela na África 4. Publicação Científica do Curso de Bacharelado em Enfermagem do CEUT. Ano 2010 (1). Edição 17 Shirley da Luz Gomes 1 Rômulo Luis de Oliveira Bandeira 2 Selonia Patrícia Oliveira Sousa 3 Otacílio Batista

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

you d solutions MÍDIA KIT

you d solutions MÍDIA KIT MÍDIA KIT Referência em ações e marketing irigio por aos 18 anos atuano em Database Marketing utilizano a Auiência a Abril e e Empresas Parceiras Um os maiores e mais completos bancos e aos e marketing

Leia mais

O USO DE ANALOGIAS COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE RISCO

O USO DE ANALOGIAS COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE RISCO O USO DE ANALOGIAS COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE RISCO UM EXEMPLO DA SUA APLICAÇÃO A PILARES DE PONTES VITOR SILVA e MÁRIO M TALAIA, ISCIA Instituto Superior e Ciências a Informação e a Aministração,

Leia mais

FUVEST Prova A 10/janeiro/2012

FUVEST Prova A 10/janeiro/2012 Seu Pé Direito nas Melhores Faculaes FUVEST Prova A 10/janeiro/2012 física 01. A energia que um atleta gasta poe ser eterminaa pelo volume e oxigênio por ele consumio na respiração. Abaixo está apresentao

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Secretaria Municipal de Saúde de Janaúba - MG Edição Julho/ 2015 Volume 04 Sistema Único de Saúde TUBERCULOSE VIGILÂNCIA Notifica-se, apenas o caso confirmado de tuberculose (critério clinico-epidemiológico

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

Múltiplas Escalas de Tempo em uma Metapopulação

Múltiplas Escalas de Tempo em uma Metapopulação Múltiplas Escalas e Tempo em uma Metapopulação Carina L. Anrae, Jacques A. L. a Silva, Instituto e Matemática, UFRGS, 94-6, Porto Alegre, RS E-mail: carinalanrae@gmail.com, jaqx@mat.ufrgs.br, Resumo: Nesse

Leia mais

Cláudio Tadeu Cristino 1. Julho, 2014

Cláudio Tadeu Cristino 1. Julho, 2014 Inferência Estatística Estimação Cláudio Tadeu Cristino 1 1 Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil Mestrado em Nutrição, Atividade Física e Plasticidade Fenotípica Julho, 2014 C.T.Cristino

Leia mais

Gripe A (H1N1) de origem suína

Gripe A (H1N1) de origem suína Gripe A (H1N1) de origem suína A gripe é caracterizada como uma doença infecciosa com alto potencial de contagio causado pelo vírus Influenza. Este vírus apresenta três tipos, sendo eles o A, B e C. Observam-se

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 2)

Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 2) Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 2) Nessa aula continuaremos nosso estudo sobre limites de funções. Analisaremos o limite de funções quando o x ± (infinito). Utilizaremos o conceito

Leia mais

Aula 1- Distâncias Astronômicas

Aula 1- Distâncias Astronômicas Aula - Distâncias Astronômicas Área 2, Aula Alexei Machao Müller, Maria e Fátima Oliveira Saraiva & Kepler e Souza Oliveira Filho Ilustração e uma meição e istância a Terra (à ireita) à Lua (à esquera),

Leia mais

ANÁLISE MULTIVARIADA DE DADOS NO TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO ESPACIAL UMA ABORDAGEM COM A ANÁLISE DE AGRUPAMENTOS

ANÁLISE MULTIVARIADA DE DADOS NO TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO ESPACIAL UMA ABORDAGEM COM A ANÁLISE DE AGRUPAMENTOS ANÁLISE MULTIVARIADA DE DADOS NO TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO ESPACIAL UMA ABORDAGEM COM A ANÁLISE DE AGRUPAMENTOS Bernaro Jeunon e Alencar Instituto e Informática Programa e Pós Grauação em Geografia Tratamento

Leia mais

Capítulo 7 Medidas de dispersão

Capítulo 7 Medidas de dispersão Capítulo 7 Medidas de dispersão Introdução Para a compreensão deste capítulo, é necessário que você tenha entendido os conceitos apresentados nos capítulos 4 (ponto médio, classes e frequência) e 6 (média).

Leia mais

LOPPIANO ENGENHARIA LTDA. Rua dos Andradas, 107 - Centro 13300-170 - Itu SP Fone: (11) 4022-7415 DENGUE

LOPPIANO ENGENHARIA LTDA. Rua dos Andradas, 107 - Centro 13300-170 - Itu SP Fone: (11) 4022-7415 DENGUE DENGUE A palavra dengue tem origem espanhola e quer dizer "melindre", "manha". O nome faz referência ao estado de moleza e prostração em que fica a pessoa contaminada pelo arbovírus (abreviatura do inglês

Leia mais

Apresentação. O que é Dengue Clássica?

Apresentação. O que é Dengue Clássica? Apresentação É no verão que acontecem as maiores epidemias de dengue devido ao alto volume de chuva. O Santa Casa Saúde, por meio do Programa Saúde Segura, está de olho no mosquito aedes aegypti e na sua

Leia mais

Secretaria de Estado da Saúde

Secretaria de Estado da Saúde Aedes aegypti ovos larvas pupas Inseto adulto Aedes aegypti É o mosquito que transmite Dengue Leva em média 7 dias de ovo a adulto; Tem hábitos diurnos; Vive dentro ou próximo de habitações humanas; A

Leia mais

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi VIROLOGIA HUMANA Professor: Bruno Aleixo Venturi O que são vírus? A palavra vírus tem origem latina e significa "veneno". Provavelmente esse nome foi dado devido às viroses, que são doenças causadas por

Leia mais

A) tecido nervoso substância cinzenta. B) tecido nervoso substância branca. C) hemácias. D) tecido conjuntivo. E) tecido adiposo.

A) tecido nervoso substância cinzenta. B) tecido nervoso substância branca. C) hemácias. D) tecido conjuntivo. E) tecido adiposo. 1. No gráfico abaixo, mostra-se como variou o valor o ólar, em relação ao real, entre o final e 2001 e o início e 2005. Por exemplo, em janeiro e 2002, um ólar valia cerca e R$2,40. Durante esse períoo,

Leia mais

Ajuste dos Parâmetros de um Controlador PI em uma Coluna de Destilação Binária

Ajuste dos Parâmetros de um Controlador PI em uma Coluna de Destilação Binária Ajuste dos Parâmetros de um Controlador PI em uma Coluna de Destilação Binária Marina Roberto Martins 1*, Fernando Palú 1 (1) Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Curso de Engenharia Química. e-mail:

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [VERMINOSES]

www.drapriscilaalves.com.br [VERMINOSES] [VERMINOSES] 2 Os cães e gatos podem albergar uma grande variedade de vermes (helmintos) que causam danos como perda de peso, crescimento tardio, predisposição a outras doenças, menor absorção e digestão

Leia mais

Um modelo evolutivo para a dengue considerando incertezas de fatores ambientais

Um modelo evolutivo para a dengue considerando incertezas de fatores ambientais Um modelo evolutivo para a dengue considerando incertezas de fatores ambientais Luciana T. Gomes, Laécio C. de Barros, Depto de Matemática Aplicada, IMECC, UNICAMP 133-59, Campinas, SP E-mail: ra@ime.unicamp.br,

Leia mais

PINOS DE ANCORAGENS SOB CARGAS DE TRAÇÃO

PINOS DE ANCORAGENS SOB CARGAS DE TRAÇÃO PINOS DE ANCORAGENS SOB CARGAS DE TRAÇÃO Luiz Flávio Vaz Silva, Prof. Ronalo Barros Gomes UFG, 74605-220, Brasil luizgo@hotmail.com, rbggomes@gmail.com PALAVRAS-CHAVE: Ancoragem, Armaura e Flexão, Posicionamento

Leia mais

Boa tarde! Sou Dr. Jose Verissimo Junior Assistente Clínico da Clínica Jorge Jaber

Boa tarde! Sou Dr. Jose Verissimo Junior Assistente Clínico da Clínica Jorge Jaber Boa tarde! Sou Dr. Jose Verissimo Junior Assistente Clínico da Clínica Jorge Jaber Sugiro começarmos desligando os celulares AEDES AEGYPTI DENGUE - nome de origem espanhola que significa manha- que caracteriza

Leia mais

Agente Infectante. Vetor / Transmissão. Doença. Sinais e Sintomas Hemorragias na pele, no nariz e em outros locais. Febre, fraqueza, dores musculares.

Agente Infectante. Vetor / Transmissão. Doença. Sinais e Sintomas Hemorragias na pele, no nariz e em outros locais. Febre, fraqueza, dores musculares. Dengue Dengue Agente Infectante Arbovirus Vetor / Transmissão Picada do mosquito Aedes Aegypti Sinais e Sintomas Hemorragias na pele, no nariz e em outros locais. Febre, fraqueza, dores musculares. Profilaxia

Leia mais

Capacitores. Figura 7.1

Capacitores. Figura 7.1 Capítulo 7 Capacitores 7.1 Introução Capacitor é um ispositivo que armazena energia potencial. Capacitores variam em forma e tamanho, mas a configuração básica consiste e ois conutores e cargas opostas.

Leia mais

III Corpos rígidos e sistemas equivalentes de forças

III Corpos rígidos e sistemas equivalentes de forças III Corpos rígios e sistemas equivalentes e forças Nem sempre é possível consierar toos os corpos como partículas. Em muitos casos, as imensões os corpos influenciam os resultaos e everão ser tias em conta.

Leia mais

Avaliação das fases larva e pupa no desenvolvimento do mosquito causador da dengue

Avaliação das fases larva e pupa no desenvolvimento do mosquito causador da dengue Avaliação das fases larva e pupa no desenvolvimento do mosquito causador da dengue Karla Yamina Guimarães Santos 1 Diego Alves Gomes 2 Rafael Aguiar Marino 2 Eduardo Barbosa Beserra 2 Ricardo Alves de

Leia mais

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU FUNÇÃO IDENTIDADE... FUNÇÃO LINEAR... FUNÇÃO AFIM... GRÁFICO DA FUNÇÃO DO º GRAU... IMAGEM... COEFICIENTES DA FUNÇÃO AFIM... ZERO DA FUNÇÃO AFIM... 8 FUNÇÕES CRESCENTES OU DECRESCENTES... 9 SINAL DE UMA

Leia mais

Título: Sistemas Lineares no CAp UFRJ: Interpretações Algébrica e Gráfica

Título: Sistemas Lineares no CAp UFRJ: Interpretações Algébrica e Gráfica Autor Letícia Guimarães Rangel Co-autor(es): Fernando Celso Villar Marinho Lílian Káram Parente Cury Spiller Rita Maria Cardoso Meirelles Tipo de Pesquisa Ensino Médio Números e Operações Componente Curricular

Leia mais

RESUMO 02: SEÇÃO TÊ FALSA E VERDADEIRA ARMADURA SIMPLES

RESUMO 02: SEÇÃO TÊ FALSA E VERDADEIRA ARMADURA SIMPLES 0851 CONSTRUÇÕES DE CONCRETO RDO II PROF. IBERÊ 1 / 5 0851 CONSTRUÇÕES DE CONCRETO RDO II RESUO 0: SEÇÃO TÊ FLS E VERDDEIR RDUR SIPLES ES COLBORNTE ação conjunta e lajes e vigas poe ser consieraa meiante

Leia mais

Princípios de Análise e Projeto de Sistemas com UML

Princípios de Análise e Projeto de Sistemas com UML Princípios de Análise e Projeto de Sistemas com UML 2ª edição Eduardo Bezerra Editora Campus/Elsevier Capítulo 9 Modelagem de estados Todos os adultos um dia foram crianças, mas poucos se lembram disso.

Leia mais

Força Elétrica. 6,0 C, conforme descreve a figura (Obs.: Q 4 é negativo)

Força Elétrica. 6,0 C, conforme descreve a figura (Obs.: Q 4 é negativo) Força Elétrica 1. (Ueg 01) Duas partículas e massas m 1 e m estăo presas a uma haste retilínea que, por sua vez, está presa, a partir e seu ponto méio, a um fio inextensível, formano uma balança em equilíbrio.

Leia mais

CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES

CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES CAPÍTULO 3 - TIPOS DE DADOS E IDENTIFICADORES 3.1 - IDENTIFICADORES Os objetos que usamos no nosso algoritmo são uma representação simbólica de um valor de dado. Assim, quando executamos a seguinte instrução:

Leia mais

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND Aspectos Sociais de Informática Simulação Industrial - SIND Jogos de Empresas Utilizada com sucesso para o treinamento e desenvolvimento gerencial Capacita estudantes e profissionais de competência intelectual

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

GERAÇÃO DE VIAGENS. 1.Introdução

GERAÇÃO DE VIAGENS. 1.Introdução GERAÇÃO DE VIAGENS 1.Introdução Etapa de geração de viagens do processo de planejamento dos transportes está relacionada com a previsão dos tipos de viagens de pessoas ou veículos. Geralmente em zonas

Leia mais

2 a. Apostila de Gravitação A Gravitação Universal

2 a. Apostila de Gravitação A Gravitação Universal a. Apostila e Gravitação A Gravitação Universal Da época e Kepler até Newton houve um grane avanço no pensamento científico. As inagações os cientistas ingleses giravam em torno a questão: Que espécie

Leia mais

Física C Intensivo V. 1

Física C Intensivo V. 1 GRITO Física C Intensivo V 1 xercícios 01) Veraeira Veraeira Veraeira N o e prótons N o e elétrons Veraeira Falsa Fornecer elétrons Veraeira Falsa Possui, porém, a mesma quantiae e cargas positivas e negativas

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Geociências

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Geociências Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Geociências Laboratório de Estatística Aplicada ao Processamento de Imagens e Geoprocessamento INFLUÊNCIA DOS AGENTES

Leia mais

ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS

ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS MERCADO BRASILEIRO 2000 A 2011 2 Sumário 1 METODOLOGIA... 3 2 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EXEMPLARES DE 2000 A 2011... 4 3 RECEITAS ANUAIS POR PERIODICIDADE... 5 3.1 PREÇO

Leia mais

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel. Matemática Essencial Equações do Segundo grau Conteúdo Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.br/matessencial/ 1 Introdução

Leia mais