PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO CONSTRUTIVISMO INTELIGÊNCIA, AFETIVIDADE E MORALIDADE PROCESSOS COGNITIVOS

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1 Professor Ricardo da Cruz Assis Filosofia - Ensino Médio PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO CONSTRUTIVISMO INTELIGÊNCIA, AFETIVIDADE E MORALIDADE PROCESSOS COGNITIVOS 1

2 Todas as pessoas precisam ser educadas para a convivência. O processo de aprendizagem supõe descentramento, um sair de si mesmo, tanto do ponto de vista da inteligência como da afetividade ou da moral. A descoberta do outro como um "outro eu" é fundamental para superar o egocentrismo. No entanto, o desenvolvimento desses três níveis mentais - inteligência, afetividade e moralidade - não é automático, porque exige a intermediação de agentes culturais - pais, professores, adultos em geral. 2

3 PROCESSOS COGNITIVOS COGNIÇÃO: cognare (latim) = conhecer. A cognição é o processo consciente que visa a aquisição de conhecimentos. A cognição abrange os processos de: PERCEPÇÃO, MEMÓRIA, PENSAMENTO OU RACIOCÍNIO, SOLUÇÃO DE PROBLEMAS, IMAGINAÇÃO E CRIATIVIDADE. 3

4 PERCEPÇÃO Processo de transformação de estimulação física captada por órgãos sensoriais (sensação) em representações mentais. A percepção conjuga a sensação com um significado que a experiência anterior lhe atribui. Portanto, depende da memória e do pensamento. 4

5 MEMÓRIA É o sistema de armazenamento e recuperação de informações. Ativa-se um conteúdo da memória com base em sinais (informações recebidas pelos sentidos), ocorrendo o fenômeno da atenção. Se ao sinal não corresponde a atenção, a informação perde-se sem ativar a memória. À atenção segue-se a recuperação de informações (ativação da memória). 5

6 PENSAMENTO OU RACIOCÍNIO É a consecução de uma nova representação, por meio da realização de operações mentais. Envolve a reorganização da informação (reestruturação do campo perceptivo), a fim de resolver problemas, desenvolver novas estruturas cognitivas e interpretar o mundo que nos rodeia. Abstração = Forma superior de pensamento. 6

7 OPERAÇÕES MENTAIS O pensamento implica a organização das representações mentais por meio de: 1. Raciocínio dedutivo: combinação de conhecimentos previamente obtidos, retirando-se deles uma conclusão; 2. Raciocínio indutivo: parte do conhecido, formulando-se novas hipóteses acerca do que as observações futuras podem revelar; 3. Raciocínio avaliativo ou crítico: julgamento de uma idéia ou um produto. 7

8 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS Busca de uma resposta, em uma situação nova, em que o indivíduo é motivado a alcançar determinado objetivo, sendo bloqueado por um obstáculo. Envolve a interpretação do problema, a elaboração de um plano de soluções e a escolha entre as várias soluções. Destaca-se, na solução de um problema, a representação que é usada para interpretá-lo. 8

9 CRIATIVIDADE É a ocorrência do que não é comum ou usual, mas que é apropriado e capaz de ser aplicado e operacionalizado. A criatividade é de natureza adquirida; não é hereditária. A manifestação da criatividade em geral se associa à preferência cognitiva pela complexidade, à independência comportamental, à sensibilidade ao meio externo e à explicitação mais frequente de ideias e sentimentos. 9

10 DESENVOLVIMENTO COGNITIVO (Piaget) O desenvolvimento cognitivo ocorre na interação do indivíduo com o meio social. Há uma evolução qualitativa das estruturas cognitivas, das mais simples às mais complexas. A elaboração das estruturas cognitivas (esquemas mentais) depende do desenvolvimento neurológico e da estimulação adequada do meio. 10

11 DESENVOLVIMENTO COGNITIVO A atividade inteligente é um processo ativo e organizado de assimilação do novo ao velho e de acomodação do velho ao novo. Para Piaget, conhecer é agir sobre a realidade mais do que dela ter representações mentais. A inteligência envolve um contínuo processo de adaptação ao meio, com a superação dos mais variados problemas nele encontrados. 11

12 DESENVOLVIMENTO COGNITIVO E ORGANIZAÇÃO A organização constitui um meio social que pode favorecer ou, ao contrário, dificultar o desenvolvimento cognitivo. Que fatores organizacionais favorecem e que fatores dificultam esse desenvolvimento? 12

13 FASES DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO - PIAGET 13

14 Ao trabalhar esse conceito o autor separa aprendizagem de desenvolvimento. Aprendizagem: relacionada a aquisição de uma resposta particular, aprendida em função da experiência. Desenvolvimento: verdadeiro responsável pela aquisição de conhecimento. 14

15 Piaget considera 4 períodos no processo evolutivo da espécie humana que são caracterizados "por aquilo que o indivíduo consegue fazer melhor" no decorrer das diversas faixas etárias ao longo do seu processo de desenvolvimento (Furtado, op.cit.). 15

16 Estágio Sensório-motor Contato com o meio é direto, sem representação ou pensamento. Bebê constrói esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. Noção de espaço e tempo, construídas pela ação. Ele vai aos poucos se separando da ação. 16

17 Do nascimento - 2 anos "...à falta de função simbólica, o bebê ainda não apresenta pensamentos nem afetividade ligados a representações, que permitam evocar pessoas ou objetos na ausência deles." ( Piaget e Inhleder, 1986, p.11). 17

18 Piaget destaca que a principal conquista desse período é o desenvolvimento da noção de permanência de objeto, em outras palavras, a criança diferencia o que é dela do que é do mundo, adquire noção de causalidade, espaço e tempo, interage com o meio demonstrando uma inteligência fundamentalmente prática caracterizada por uma intencionalidade e uma certa plasticidade. Base para todas as futuras construções cognitivas que a criança empreenderá 18

19 Interação criança-meio modifica os comportamentos reflexivos; A faixa etária não pode ser tomada como parâmetros rígidos; 19

20 Pré-operatório (Estágio intuitivo) Aparecimento de representações mentais, desenvolvimento de funções simbólicas. Egocentrismo: a criança não consegue se colocar obstratamente no lugar do outro. Não aceita o acaso, deseja sempre uma explicação. Possui uma percepção sem descriminar detalhes. Se leva pela aparência, ao relacionar fatos. 20

21 2-7 anos Desenvolvimento da capacidade simbólica instalada em suas diferentes formas: a linguagem, o jogo simbólico, a imitação postergada etc. A criança não depende mais unicamente das sensações e de seus movimentos. Ela dispõe de esquemas de ação interiorizados, também chamados de esquemas representativos, podendo, desta forma, distinguir um significante (imagem, palavra ou símbolo) daquilo que ele significa (o objeto ausente, o significado. 21

22 Ainda não consegue desfazer o raciocínio, no sentido de retornar do resultado ao ponto inicial. (reversibilidade no pensamento). Conduta egocêntrica ou autocentrada. Uma das principais tarefas a serem cumpridas nesse estágio é a descentração, o que significa sair da perspectiva do "eu como único sistema de referência. 22

23 Raciocínio transdutivo ou intuitivo, de caráter pré-lógico, que se fundamenta exclusivamente na percepção, indo do particular ao particular: "Banana verde dá dor de barriga, logo abacate, por ser verde, também provocará mal-estar; 23

24 Pensamento artificialista, presente nas atribuições de atos humanos a fenômenos naturais: Quem faz chover é meu pai ; 24

25 O antropomorfismo ou atribuições de características humanas a objetos e animais: animais que falam Estruturação da função semiótica: habilidade cognitiva fundamental para que a criança possa trabalhar com operações lógicas, passando assim para o estágio seguinte. 25

26 Estágio Operatório-concreto Maior capacidade de descontração, buscando identidades e diferenças além do percebido. Dedução das ações percebidas, operações implícitas através do estabelecimento de relações, classificações e séries, sempre tendo em vista objetos concretos. Adquire o conceito de reversibilidade. Aborda problemas de forma aleatória, sem qualquer plano racional ou lógico. 26

27 7-12 anos As ações cognitivas, o pensamento lógico está relacionado aos objetos concretos. Seu pensamento ainda é limitado. Não consegue pensar abstratamente sobre as possibilidades futuras. 27

28 Atinge o estágio mais avançado de operações cognitivas. Raciocínio dedutivo, formação de hipóteses a respeito de soluções para o problema. É capaz de operações mentais sob forma simbólica e são realizadas operações sobre ideias como coisas. Ocorre um outro egocentrismo: valorização do pensamento em detrimento dos obstáculos práticos. Diferenciação nítida entre o eu e o objeto 28

29 A partir dos 12 anos Abordam problemas sistematicamente, agindo como se fossem cientistas; Essa habilidade de eliminar possibilidades competidoras caracteriza o pensamento operatório formal. 29

30 30

31 Piaget não aponta respostas sobre o quê e como ensinar, mas permite compreender como a criança e o adolescente aprendem, fornecendo um referencial para a identificação das possibilidades e limitações de crianças e adolescentes. Desta maneira, oferece ao professor uma atitude de respeito às condições intelectuais do aluno e um modo de interpretar suas condutas verbais e não verbais para poder trabalhar melhor com elas. 31

32 Os níveis da moralidade segundo Kohlberg O eixo do processo é o convencional, isto é, o conjunto de normas aceitas e desejáveis de uma sociedade. 32

33 Nível pré-convencional O nível pré-convencional caracteriza-se pela moralidade heterônoma. As regras morais são dadas pela autoridade e aceitas de modo incondicional; a criança obedece a fim de evitar castigo ou para merecer recompensa. Sob a perspectiva sociomoral, predomina o ponto de vista egocêntrico. Inicia-se o processo de descentração, com o reconhecimento de que, ao lado do interesse próprio, outras pessoas também têm interesses que devem ser respeitados. Mas, como a moral ainda é individualista, busca-se estabelecer trocas e acordos. 33

34 Nível convencional No nível convencional é superada a fase anterior, ao valorizar-se o reconhecimento do outro. Predominam as expectativas interpessoais e a identificação com as pessoas do grupo a que se pertence, com expressões de confiança e lealdade aos parceiros. O grupo começa a ter prioridade sobre o indivíduo e as regras são seguidas para garantir o desempenho do papel de "bom menino" e de "boa menina", pois há preocupação com as outras pessoas e seus sentimentos. Nesse estágio, prevalece a "regra de ouro" segundo a qual devemos ser bons porque gostaríamos que o outro agisse do mesmo modo se estivesse no nosso lugar. 34

35 Nível convencional As relações individuais organizam-se do ponto de vista do sistema, das instituições, da manutenção da ordem social e da sociedade concreta, com suas regras, papéis e leis que garantem seu funcionamento, tendo em vista o bem-estar da sociedade ou de grupos. 35

36 Nível pós-convencional Este é o nível mais alto da moralidade. Chama-se pósconvencional porque nele a pessoa começa a perceber os conflitos entre as regras e o sistema. Neste nível, a perspectiva do sistema, típica do nível convencional, acaba prevalecendo devido à forte incorporação do contrato social que apela à obediência às regras e às leis. No entanto, a pessoa reconhece haver enorme variedade de valores e opiniões e que, muitas vezes, existem conflitos inconciliáveis entre o legal e o moral, sobretudo em relação a valores e direitos como vida e liberdade, em contraposição às normas estabelecidas. 36

37 Nível pós-convencional Os comportamentos morais regulam-se finalmente por principias. Os valores independem dos grupos ou das pessoas que os sustentam, porque são princípios racionais e universais de justiça: igualdade dos direitos humanos, respeito à dignidade das pessoas, reconhecimento de que elas são fins em si e precisam ser tratadas como tal. Não se trata de recusar leis ou contratos, mas de reconhecer que eles são válidos porque se apoiam em princípios. 37

38 Kohlberg constatou que um percentual baixíssimo de cidadãos atinge o nível de moralidade pós-convencional, o que se deve a inúmeros motivos. Em primeiro lugar, partindo do pressuposto de que não nascemos morais, mas que o comportamento moral evolui por etapas, precisamos ter oportunidade de conviver de modo solidário, para que ocorra a superação do egocentrismo. Para tanto, supõe-se que pais e professores já estejam maduros moralmente para auxiliarem as crianças nesse processo. Mais ainda, que a atmosfera moral do ambiente em que elas vivem propicie condições de mobilidade de um estágio a outro. 38

39 No entanto, Kohlberg admitiu serem muitas as dificuldades em encontrar professores que o auxiliassem nessa tarefa. 39

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