BASE DA EDUCAÇÃO MONTESSORI. Educador
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- Thomaz Amarante Fialho
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2 BASE DA EDUCAÇÃO MONTESSORI Educador Ambiente preparado Material de desenvolvimento
3 Ambiente Preparado
4 Ambiente Preparado O AMBIENTE DE APRENDIZAGEM Um ambiente centrado na criança - O foco da atividade montessoriana é para a aprendizagem da criança e não para o ensinamento do professor. Deve haver um número bastante limitado de lições para o grupo todo e estas devem ser apropriadas ao estágio de desenvolvimento dos alunos. Um ambiente adaptável, preparado e sensível - Um ambiente sensível às necessidades emergentes dos alunos é aquele de acordo com seus interesses, habilidades e potencial. É preparado antes que as crianças o usem e sensível à necessidade de cada uma e ao desenvolvimento de seu interesse, assim como à mudança circunstancial do processo.
5 Material de Desenvolvimento SENSORIAIS
6 DE LINGUAGEM
7 DE MATEMÁTICA E GEOMETRIA
8 Material de Desenvolvimento ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM Experiência com materiais - As crianças aprendem agindo no ambiente. Elas precisam de materiais com os quais interajam. Seja em que estágio de desenvolvimento a criança encontra-se, deve haver materiais disponíveis para interação, assim como modelos de relação, que Montessori caracterizava como abstrações materializadas. Muitas delas estão incorporadas de outras maneiras. Atividade espontânea - As crianças procuram o crescimento e desenvolvimento espontaneamente porque faz parte de sua natureza fazê-lo. O ambiente montessoriano procura prover oportunidades para o aluno epifanizar (manifestar o divino) seu interior verdadeiro. Método ativo de aprendizagem - O ambiente montessoriano é aquele em que as crianças perseguem suas próprias intenções de aprendizagem Elas iniciam seu trabalho
9 e persistem nele até tê-lo completado dentro de seu critério. Atividade autodirigida (auto-educação) - A criança constrói sua própria inteligência, escolhendo sua atividade, preenchida pela necessidade de ser competente. A criança constrói sua própria moralidade através da interação social com as outras. Liberdade com limites - A atividade na qual cada criança engaja-se dentro do ambiente, caracterizada como liberdade com limites repousa no direito da criança de fazer o que é ditado normal e apropriadamente pela cultura em particular e pelo seu estágio de desenvolvimento. Motivação intrínseca - A força motivadora da aprendizagem em um ambiente montessoriano vem de dentro da criança. Este impulso para a competência é preenchido por sua curiosidade e interesse. Consequentemente é a atividade iniciada pela própria criança sua maior recompensa.
10 Educador
11 Processo de auto-educação AS RELAÇÕES DE APRENDIZAGEM Grupos de idades diferentes - De forma a responder à variedade e desigualdade das necessidades de desenvolvimento das crianças individualmente (e como reflexo do esquema de desenvolvimento de Maria Montessori), as turmas agrupam crianças com até 3 anos de variação de idade. Ambiente social como uma comunidade - O ambiente é de alguma forma parecido com aquele familiar. As habilidades emergentes de cada criança são aproveitadas para o bem do grupo todo. As crianças demonstram rotineiramente suas competências récem-adquiridas para o grupo que convive. Cooperação, colaboração, ausência de competição - As crianças são estimuladas a dar suporte umas às outras em seus esforços de assimilação. A vida em grupo é o contexto no qual a atividade individual está inserida e sob o qual ela é vista. Ao ter-se crianças fazendo a mesma coisa em momentos diferentes, e coisas diferentes ao mesmo tempo, as comparações entre os alunos são evitadas. O foco do desenvolvimento montessoriano implica em que todas os alunos irão, com o decorrer do tempo, dominar o sistema social e o currículo.
12 Escola - Estrutura Solidária e Harmônica Estrutura solidária - A Escola como instituição educativa deve ser bem estruturada, funcionando como uma engrenagem sólida em seus princípios e flexível em sua ação educativa. Harmonia - Assim todos aprendem e ensinam, todos avaliam e são avaliados, todos vivem e ajudam a viver, para que não aja aquele que dá e o que recebe, o que dirige e o que é dirigido. O esquema circular - Todos, adultos e crianças, visam o bem comum, o conhecimento compartilhado, e as relações de Paz.
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14 PERFIL DO PROFESSOR MONTESSORIANO Tem autoridade - O professor é firme nas bordas e empático no centro, o tipo de adulto que responde empaticamente aos sentimentos das crianças ao mesmo tempo em que estabelece firmemente os limites para o grupo. É observador - O professor é capaz de inferir a intenção dos alunos através das observações. Tem recursos, é consultor - O professor é a fonte à qual os alunos podem recorrer para adquirir conhecimento e as disposições a favor de sua aquisição. É modelo - O professor incorpora o comportamento, disposições, aspirações e possibilidades que as crianças experienciam no ambiente montessoriano. Ele apresenta intencional e conscientemente o seu melhor para os alunos.
15 O QUE FAZ O PROFESSOR MONTESSORIANO Respeitosamente engajado com o aprendiz - O professor está consciente de sua responsabilidade imponente de facilitador do desenvolvimento moral e cognitivo daqueles por quem é responsável. Ele vê a responsabilidade em termos das necessidades individuais das crianças de desenvolvimento excelente e de criar uma comunidade intencional. Capaz de facilitar a combinação entre o aprendiz e conhecimento - O professor conhece a resposta mais correta para a necessidade individual do aprendiz em qualquer ponto que ele esteja, na aquisição do novo conhecimento. Projetista / Organizador / Preparador do ambiente - O professor pode organizar o ambiente social e cognitivo apropriado para as crianças em diferentes estágios de desenvolvimento, refratando através do currículo as expectativas da cultura.
16 DODECÁLOGO DO EDUCADOR MONTESSORIANO 1. Cuidar do ambiente. 2. Indicar o uso dos objetos e dos materiais de maneira clara e precisa. 3. Ter uma conduta ativa quando coloca a criança em relação com o ambiente; assumir uma conduta passiva, quando a relação é estabelecida. 4. Observar atentamente a criança, a fim de que consiga perceber o esforço que ela faz na busca do conhecimento dos objetos que formam o ambiente ou quando ela necessita de apoio e companhia. 5. Atender quando chamado e reordenar o ambiente quando necessário. 6. Escutar tudo o que a criança tem vontade de dizer. 7. Respeitar quem trabalha, sem jamais interromper nem interrogar. 8. Respeitar quem erra, sem jamais dizer ou corrigir diretamente. 9. Respeitar a criança que repousa ou que observa outras trabalhando, não chamar sua atenção ou obrigá-la a trabalhar.
17 10. Ser incansável na tentativa de oferecer trabalho a quem o rejeita, a quem não aprendeu ou a quem, sistematicamente, erra. 11. Fazer notar sua presença a quem o procura, a quem necessita, mas desaparecer para quem já encontrou seu trabalho. 12. Estar presente com a criança que terminar seu trabalho e exauriu livremente seu esforço pessoal, e a ela oferecer, no silêncio, sua força interior como oferta espiritual. (Tradução do texto italiano Perugia - Itália ) Parece difícil? Não... não é! Basta compreender o quanto especial é a sua vida. Assim, você deve apenas ser gente. E querer ajudar gente a ser gente.
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