RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CONTROLE DE QUALIDADE, ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE UM MANUAL DE BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CONTROLE DE QUALIDADE, ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE UM MANUAL DE BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CONTROLE DE QUALIDADE, ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE UM MANUAL DE BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS CHAPARRAL INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA LTDA. Aluno: Francisco Emanuel Fernandes Rêgo Orientador: Professor Dr. Gilson Gomes de Medeiros Supervisor de Campo: Gilson de Andrade Pessoa Júnior NATAL Junho de 2016

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CONTROLE DE QUALIDADE, ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE UM MANUAL DE BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS CHAPARRAL INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA LTDA. Relatório de estágio supervisionado obrigatório apresentado como requisito à conclusão do Curso de Graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte sob supervisão do Sr. Gilson de Andrade Pessoa Júnior e orientado pelo Professor Dr. Gilson Gomes de Medeiros. NATAL Junho de 2016

3 Agradecimentos Agradeço primeiramente a Deus, que sempre me guiou, me deu força e coragem para buscar meus objetivos. À minha família, em especial aos meus pais, que sempre me incentivaram e apoiaram nas minhas decisões durante toda minha vida. À minha irmã, Erilene, e aos meus tios, que estiveram sempre ao meu lado. À minha namorada, Isadora, que esteve comigo em boa parte da minha trajetória acadêmica, me apoiando e me incentivando sempre a seguir com minhas escolhas. Ao senhor Gilson de Andrade Pessoa Júnior, por toda a atenção e pela oportunidade de realizar o estágio na Chaparral, bem como a todos os funcionários da empresa, que pacientemente dividiram comigo suas experiências. Ao meu orientador, o Prof. Dr. Gilson Gomes de Medeiros, por toda a paciência, disponibilidade e orientação nessa etapa tão importante da minha trajetória acadêmica. A todos os professores e servidores do Departamento de Engenharia Química da UFRN. Ao Prof. Dr. Carlos Alberto Martínez Huitle, a Aline Solano Sales e a toda a equipe do LEA (Laboratório de Eletroquímica Aplicada), por toda a atenção e pelos ensinamentos compartilhados durante o meu período de pesquisa. Ao Prof. Dr. Carlson Pereira e a toda equipe do laboratório de termodinâmica experiemtal, da qual também fiz parte ao longo do curso, como monitor. A todos os amigos e colegas de curso, pelo companheirismo durante toda minha trajetória acadêmica. E a todos os meus amigos que de alguma maneira se fizeram presentes.

4 Sumário 1 Resumo A Empresa Introdução Atividades desenvolvidas no Estágio Densidade Acidez Gordura Teste do Alizarol Crioscopia Manual de Boas Práticas Laboratoriais Identificação dos Conteúdos Avaliação da formação Acadêmica Avaliação do retorno do Estágio Contribuições para a empresa Comentários Gerais Referências... 25

5 5 1 Resumo O estágio supervisionado diz respeito a uma disciplina obrigatória da grade curricular do curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com carga horária de 360 horas. De grande importância na vida estudantil do aluno, o estágio permite que sejam vivenciados na prática fundamentos e teorias que foram estudados no decorrer do curso, além de estimular o uso de habilidades e estratégias para solucionar problemas inesperados, fazendo o estagiário compreender o papel do Engenheiro Químico na indústria. O estágio supervisionado em questão foi realizado na Chaparral Indústria Alimentícia Ltda, uma Usina de Beneficiamento de Leite localizada na cidade de Natal/RN, no período de 29 de Fevereiro a 01 de Junho de O estágio supervisionado contou com a orientação do Prof. Dr. Gilson Gomes de Medeiros, da UFRN, e com a supervisão de campo do sócioproprietário, o Sr. Gilson de Andrade Pessoa Júnior. Este relatório tem como objetivo relatar um pouco da história e do crescimento da empresa, mostrar os produtos por ela fabricados atualmente, bem como apresentar uma breve introdução sobre o leite e sobre as atividades que foram desenvolvidas no período citado anteriormente. As atividades delegadas ao estagiário na indústria estavam relacionadas com o controle de qualidade do leite in natura (matéria-prima) e de produtos acabados (leite integral, semidesnatado e desnatado) a partir de análises físicoquímicas, assim como o desenvolvimento e implantação de um Manual de Boas Práticas de Laboratório. PALAVRAS-CHAVE: Estágio supervisionado. Controle de Qualidade. Manual de Boas Práticas de Laboratório.

6 6 2 A Empresa A Chaparral Indústria Alimentícia Ltda., intitulada de Chaparral Alimentos, surgiu no ano de 1994, quando houve a expansão da linha de produtos derivados do leite produzido na Fazenda Chaparral, a qual surgiu a partir da aquisição de uma propriedade rural no ano de 1975, na cidade de Ielmo Marinho/RN. O foco inicial da Fazenda Chaparral era a criação de rebanhos bovinos de corte e de leite e, antes mesmo do que se imaginava, a fazenda estava em busca de meios de produção economicamente viáveis e eficientes que viessem a solucionar os possíveis obstáculos que eram enfrentados naquela época. Em 1979, a Fazenda Chaparral dá início a comercialização do leite in natura, produto da casa na época, o qual era entregue de porta em porta, viabilizando o contato empresa-consumidor, ideologia que se mantem até os dias atuais. Buscando inovações e qualidade na produção, no ano de 1987, a fazenda implanta a sua primeira sala de ordenha mecanizada, não parando por aí. Entre 1994 e 1999, ela inicia o processo de empacotamento do leite in natura e, a fim de reduzir as chances de contaminação do seu rebanho, introduz um novo modelo reprodutivo, com inseminação artificial de 100%. No ano de 1994, o leque de variedade em produtos derivados do leite da Fazenda Chaparral se estende, e tem-se o início da produção de bebidas lácteas, leite integral e desnatado, coalhadas, iogurtes, manteigas e doces, com a instalação da fábrica Chaparral Alimentos. Localizada na rua Romualdo Galvão, N. 1632, bairro de Lagoa Seca, Natal, Rio Grande do Norte, a Chaparral Alimentos preza em oferecer para seus consumidores produtos saborosos, saudáveis e de qualidade, os quais são resultado de um rigoroso controle de qualidade. Além de atuar no mercado sempre com ética e transparência, garantindo sabor, nutrição e qualidade nos produtos oferecidos ao consumidor, a Chaparral Alimentos respeita e preserva o meio ambiente fazendo o reaproveitamento e controle dos resíduos. Por exemplo, o soro que provém da produção de queijo é

7 7 reaproveitado tanto como matéria prima na produção de bebida láctea, quanto como ração para porcos. A matéria prima utilizada na produção, o leite, passa por constantes análises junto ao laboratório próprio de controle de qualidade. Além disso, a empresa possui um manual próprio de Boas Práticas de Fabricação, o qual tem como propósito garantir que a produção seja feita de acordo com as exigências legais, desde as condições da matéria prima ao produto final. Atualmente, além dos produtos já listados anteriormente, a Chaparral Alimentos também fabrica requeijão. As informações referentes ao histórico da empresa foram retiradas do site da Chaparral Alimentos.

8 8 3 Introdução O leite é definido como um produto integral, não adulterado nem alterado e sem colostro, procedente da ordenha higiênica, regular, completa e ininterrupta das vacas saudáveis, bem-alimentadas e descansadas (ORDÓÑEZ, 2005). Nos casos em que o leite provém de outros animais, é necessário que seja denominada a espécie procedente (BRASIL, 2011). O leite é uma combinação de diversos elementos sólidos em água. Os elementos sólidos representam, aproximadamente, 12 a 13% do leite e a água, aproximadamente 87%. Os principais elementos sólidos do leite são lipídios (gordura), carboidratos, proteínas, sais minerais e vitaminas. Esses elementos, suas distribuições e interações são determinantes para a estrutura, propriedades funcionais e aptidão do leite para processamento. As micelas de caseína e os glóbulos de gordura são responsáveis pela maior parte das características físicas (estrutura e cor) encontradas nos produtos lácteos (BRITO et. al., 2007). Quanto à caracterização físico-química, o leite, segundo Ordóñez (2005), diz respeito a uma mistura homogênea de lactose, glicerídeos, proteínas, sais, vitaminas, enzimas e outras substâncias. Dentre elas, algumas estão em emulsão (gordura e substâncias associadas), algumas em suspensão (caseínas ligadas a sais minerais) e outras em dissolução (lactose, vitaminas hidrossolúveis, proteínas do soro etc.). Enquanto a quantidade de gordura no leite varia de raça para raça, o teor proteico está diretamente relacionado com a velocidade de crescimento do recém-nascido (ORDÓÑEZ, 2005). De acordo com a Instrução Normativa N. 62 (BRASIL, 2011), o leite é classificado em Pasteurizado ou Pasteurizado tipo A. Essa classificação depende do local em que o leite é processado e envasado. O leite produzido na Chaparral Alimentos é do tipo Pasteurizado por ser beneficiado e envasado em uma Indústria de Beneficiamento. Ele é subclassificado quanto ao teor de gordura em integral, semidesnatado ou desnatado. Quando o leite é produzido, beneficiado e envasado na Granja Leiteira, ele é classificado como Pasteurizado tipo A.

9 9 Os componentes do leite permanecem em equilíbrio, de modo que a relação entre eles é muito estável. O conhecimento dessa estabilidade é a base para os testes que são realizados com o objetivo de apontar a ocorrência de problemas que alteram a composição do leite. Uma redução substancial da concentração de lactose ou dos sólidos totais poderia levantar suspeitas de adição fraudulenta de água, após a ordenha. Nesse caso, ocorrem alterações das propriedades físicas do leite, facilmente detectáveis em laboratório (BRITO et. al., 2007). As principais propriedades físico-químicas que caracterizam a qualidade do leite, as quais devem ser analisadas de acordo com a Instrução Normativa Nº. 62 (BRASIL, 2011), são: densidade a 15 C de 1,028 g/ml a 1,034 g/ml, acidez titulável de 14 D a 18 D e índice crioscópico entre -0,530 H e -0,550 H, equivalentes a -0,512 C e -0,531 C. Devem-se considerar, para a qualidade microbiológica do leite, fatores como o tempo de duração do processo, temperatura utilizada e higiene do processo.

10 10 4 Atividades desenvolvidas no Estágio O estágio obrigatório tem uma importante atribuição na formação estudantil, pois permite o estudante vivenciar a realidade que o espera após a sua formação. No decorrer do estágio, foram desenvolvidas atividades relacionadas com o controle de qualidade do leite cru (in natura), Leite Integral Fazenda Chaparral, Leite Integral Chaparral, Leite Magro (semidesnatado) e Leite Light (desnatado) a partir de análises físico-químicas de densidade, acidez, gordura, crioscopia e teste do alizarol, este último somente para o leite cru. Além disso, foi elaborado e implantado um manual de boas práticas laboratoriais, com ênfase na descrição de como realizar os testes mencionados anteriormente para realização do controle de qualidade. Outras análises físico-químicas e testes microbiológicos eram realizados por outros estagiários. A fundamentação teórica utilizada como embasamento para a realização dessas práticas foi retirada do livro Físico-Química do leite e derivados: métodos analíticos (PEREIRA et. al., 2001). Antes de se iniciar os testes, é necessário que a amostra seja agitada para garantir a homogeneidade. 4.1 Densidade Para a realização do teste de densidade, é necessário o emprego de uma proveta de 250 ml e de um termolactodensímetro (aparelho utilizado para medir a densidade do leite). O leite deve ser agitado antes de ser transferido para a proveta, para se garantir a sua homogeneidade. Conforme o conhecido Princípio de Arquimedes, o termolactodensímetro, por ter uma massa constante, ao ser mergulhado no leite, provocará um deslocamento de uma quantidade deste, o qual será, em massa, igual à massa do termolactodensímetro usado e, em termos de volume, proporcional à densidade da amostra. O deslocamento provocado pela imersão do termolactodensímetro fará o nível do leite atingir um valor em uma escala graduada em graus densitométricos, valor esse que, junto ao valor da

11 11 temperatura, indicado no equipamento, nos dará, a partir de uma tabela de conversão para a temperatura de 15 C, o valor da densidade. Na Chaparral, o teste é realizado da seguinte maneira: 1. Colocam-se aproximadamente 150 ml de leite, vagarosamente, na proveta de 250 ml; 2. Insere-se o termolactodensímetro; 3. Completa-se com leite até a borda da proveta, sem que haja transbordamento; 4. Gira-se o termolactodensímetro; 5. Quando a estabilidade é atingida, a partir dos valores de temperatura ( C) e grau indicados no termolactodensímetro, lê-se na tabela o valor (já convertido) da densidade do leite a 15 C. A Figura 1 mostra o aparato experimental e a tabela de conversão. Figura 1: Aparato experimental e tabela de conversão para realização do teste de densidade. (Foto: Francisco Emanuel Fernandes Rêgo) deq@ct.ufrn.br Tel. +55 (84) / 3753 FAX: +55 (84)

12 12 O teste de densidade permite verificar se o leite foi adulterado. De acordo com a Instrução Normativa N. 62 (BRASIL, 2011), a densidade do leite cru refrigerado, bem como a do leite pasteurizado, deve estar entre 1,028 e 1,034 g/ml; todavia, nos testes realizados na Chaparral Alimentos, considerouse até 1,032 g/ml, uma vez que o limiar de 1,034 g/ml não é comumente encontrado na indústria. 4.2 Acidez Determina-se a acidez do leite a partir da titulação de 10 ml de amostra com solução Dornic, utilizando-se como indicador a fenolftaleína. Para a realização do teste, é necessário o uso de uma pipeta volumétrica de 10 ml, um erlenmeyer, solução Dornic e solução indicadora de fenolftaleína. A acidez é dada em graus Dornic ( D). O procedimento ocorre da seguinte maneira na Chaparral: 1. Colocam-se 10 ml de leite no erlenmeyer, fazendo-se uso de uma pipeta volumetrica; 2. Adicionam-se 3-4 gotas de fenolftaleína; 3. Titula-se com solução Dornic, como é mostrado na Figura 2, até que o leite atinja uma coloração rósea clara, como se vê na Figura 3; 4. O volume de solução Dornic gasto na titulação diz respeito ao grau de acidez do leite. O teste de acidez é mais uma maneira de analisarmos se o leite foi adulterado. De acordo com a Instrução Normativa N. 62 (BRASIL, 2011), o leite cru refrigerado e o leite pasteurizado devem ter acidez entre 14 e 18 D. Uma acidez elevada pode indicar leite armazenado por um longo período e/ou obtido sob condições de higiene inadequada.

13 13 Figura 2: Aparato para titulação com solução Dornic. (Foto: Francisco Emanuel Fernandes Rêgo) Figura 3: Coloração rósea clara indicadora. (Foto: Francisco Emanuel Fernandes Rêgo)

14 Gordura O teste de gordura é realizado utilizando-se um butirômetro (vidraria utilizada na determinação da quantidade de gordura do leite), uma pipeta volumétrica de 11 ml, ácido sulfúrico, álcool isoamílico e uma centrífuga. Este teste tem sua fundamentação na separação e quantificação da gordura por meio da manipulação da amostra de leite, que, ao ser misturada com ácido, terá as proteínas ligadas à gordura dissolvidas, acarretando na redução da viscosidade do meio e aumento da densidade da fase aquosa. A gordura é fundida, como resultado da liberação de calor proveniente da reação, o que favorece a separação dela pelo extrator, nesse caso o álcool. Na escala graduada do butirômetro, faz-se a leitura do percentual de gordura logo após a amostra sair da centrífuga. O teste é realizado da seguinte maneira na Chaparral: 1. Cuidadosamente, adicionam-se 10 ml de ácido sulfúrico no butirômetro; 2. Vagarosamente, transferem-se 11 ml de leite para o butirômetro, utilizando-se uma pipeta volumétrica; 3. Adiciona-se 1 ml de álcool isoamílico; 4. O butirômetro é envolto em uma toalha e, em seguida, é agitado; 5. Centrifuga-se a mistura por 4-5 minutos; 6. Faz-se a leitura. De acordo com a já referida Instrução Normativa N. 62 (BRASIL, 2011), o leite cru refrigerado e o leite pasteurizado integral devem ter, no mínimo, 3,0% de gordura; o leite pasteurizado semidesnatado, de 0,6 a 2,9% de gordura; e o leite pasteurizado desnatado, no máximo 0,5%. A Figura 4 apresenta, respectivamente, o butirômetro após adição das substâncias, o butirômetro após a agitação e após a centrifugação, pronto para se fazer a leitura.

15 15 Figura 4: Butirômetro com amostra antes da agitação (esquerda), após a agitação e antes da centifugação (centro) e após a centrifugação (direita). (Foto: Francisco Emanuel Fernandes Rêgo) 4.4 Teste do Alizarol O teste do alizarol é um teste de seletividade realizado somente no leite in natura, cuja finalidade é verificar se ele foi adulterado ou não. Quando o teste é positivo, ou seja, se é obtida uma coloração indicadora rósea-salmão sem a presença de coagulação, que corresponde ao padrão, significa que ele não foi adulterado e é então aprovado e liberado para seguir para a produção. deq@ct.ufrn.br Tel. +55 (84) / 3753 FAX: +55 (84)

16 16 O teste é realizado na seguinte ordem: 1. Transferem-se 2 ml de leite, por meio de uma pipeta, para um tubo de ensaio; 2. Adicionam-se 2 ml de solução de alizarol ao tubo de ensaio contendo leite; 3. Mistura-se cuidadosamente; 4. Analisa-se a coloração. Na Figura 5, enquanto o tubo A mostra o resultado padrão (coloração rósea-salmão, sem coagulação), as amostras dos demais tubos (B, C e D) foram propositadamente adulteradas para demonstrar situações fora do padrão, ou seja, os casos de fraude a que o leite pode ter sido submetido: no tubo B, a coloração rósea-salmão com coagulação faz pressupor que, possivelmente, houve desequilíbrio salino; no tubo C, a cor violeta indica possível fraude pela adição de alcalinos ou de água; e, no tubo D, a cor amarela com a presença de coagulação leva à conclusão de que a acidez está acima do valor esperado. Figura 5: Resultado do teste de alizarol de acordo com a legislação (Tubo A) e ilustração das colorações do leite adulterado (Tubos B, C e D). (Foto: Francisco Emanuel Fernandes Rêgo)

17 Crioscopia O teste de crioscopia para o leite diz respeito à medição do ponto de congelamento do leite em relação ao da água que, por sua vez, representa aproximadamente 87% da composição do leite. A temperatura de congelamento do leite é mais baixa do que a da água em decorrência do efeito das substâncias dissolvidas no leite, principalmente a lactose e os sais minerais (BRITO et al., 2007). O teste de crioscopia é realizado da seguinte maneira: 1. Primeiramente, calibra-se o crioscópio com a adição de aproximadamente 2,5 ml de solução anticongelante, seguindo-se a adição da mesma quantidade de soluções padrão de 0,000 H e 0,621 H. Se o equipamento apresentar o valor correspondente à solução padrão, significa que a calibração foi realizada e que ele está pronto para iniciar a análise com o leite; 2. Adicionam-se 2,5 ml da amostra de leite a ser analisada no tubo de vidro crioscópico, o qual é, em seguida, inserido no equipamento; 3. Aguarda-se a leitura da análise no visor do equipamento. As Figuras 6 e 7 mostram as soluções utilizadas para calibrar o equipamento e o crioscópio, respectivamente. De acordo com a legislação brasileira, estabelecida na Instrução Normativa N. 62 (BRASIL, 2011), o ponto de congelamento máximo permitido é igual a -0,512 o C. Devido a tratar-se de uma característica física muito importante do leite, quando o ponto de congelamento aumenta em direção ao ponto de congelamento da água (0 o C), é indício de que o leite foi adulterado com adição de água (BRITO et al., 2007).

18 18 Figura 6: Soluções padrão utilizadas para calibrar o equipamento. (Foto: Francisco Emanuel Fernandes Rêgo) Figura 7: Crioscópio. (Foto: Francisco Emanuel Fernandes Rêgo) deq@ct.ufrn.br Tel. +55 (84) / 3753 FAX: +55 (84)

19 Manual de Boas Práticas Laboratoriais A idéia de elaborar e implantar um Manual de Boas Práticas Laboratoriais tem como objetivo viabilizar regras básicas gerais e de segurança que devem ser seguidas dentro do laboratório para garantir segurança ao funcionário durante a realização dos testes de qualidade. Além disso, visa, principalmente, a padronização do procedimento operacional das análises que são realizadas rotineiramente a partir de critérios estabelecidos, práticas e procedimentos específicos para cada ensaio a fim de garantir seguridade no controle de qualidade dos produtos da indústria. O Manual de Boas Práticas Laboratoriais é elaborado de acordo, especificamente, com o estabelecimento e os testes realizados. Dessa forma, a partir de adaptações e seguindo as sugestões disponíveis no documento elaborado pela Prefeitura Municipal de Paulínia (2009), o Manual de Boas Práticas Laboratoriais da Chaparral Indústria Alimentícia foi elaborado, seguindo os regulamentos e normas de modo geral, descrevendo o passo-a-passo de cada ensaio para realização dos testes de controle de qualidade e qual deve ser, de acordo com a legislação, o resultado esperado de cada uma delas.

20 20 5 Identificação dos Conteúdos De acordo com as atividades realizadas durante o estágio na Chaparral Industria de Alimentos, foram utilizados fundamentos teóricos dos seguintes componentes curriculares: Qualidade e Segurança na Industria Química (DEQ0481), uma vez que o conhecimento teórico adquirido sobre a necessidade de se utilizar EPI s e avaliar a qualidade dos produtos foi empregado no laboratório de controle de qualidade, tanto na execução dos testes em relação à segurança do funcionário e ao controle de qualidade do produto final quanto na elaboração do manual de boas práticas laboratoriais; Química Experimental (QUI0312) e Química Analítica Aplicada (QUI0111), devido à utilização de conhecimentos teóricos e práticos de como proceder durante a realização de experimentos relacionados com titulação, análise de densidade e calibração de equipamentos.

21 21 6 Avaliação da formação acadêmica O estágio supervisionado tem como principal objetivo oportunizar para os estudantes os mecanismos de preparação para a introdução e inserção no mercado de trabalho, por intermédio do ambiente de aprendizagem adequado e acompanhamento pedagógico supervisionado pelo professor. Assim sendo, o docente contribui como um facilitador do processo de aprendizagem e profissionalização deste aluno, quando, através do estágio, este se prepara para assumir um papel importante na sociedade, como protagonista e profissional qualificado (SANTOS, 2014). Diante desses fatos, após realizar o estágio, posso avaliar que tive uma boa formação acadêmica, pois, ao realizar as atividades que eram de minha responsabilidade, estava sempre seguindo o embasamento teórico visto no decorrer do curso. Além disso, utilizei as competências que foram desenvolvidas desde o início da graduação, que vão desde as habilidades de trabalhar em grupo, comunicação, resolução de problemas, até o manuseio de equipamentos e vidrarias.

22 22 7 Avaliação do retorno do Estágio Tratando-se dos benefícios e pontos positivos adquiridos no decorrer do estágio, é notório o intercâmbio e a troca de novos conceitos e estratégias apreendidos pelo aluno através da vivência diária, a construção de uma rede de contatos com pessoas influentes do meio corporativo e as referências profissionais para o currículo (SANTOS, 2014). Pode-se afirmar que o estágio realizado na Chaparral Indústria de Alimentos foi de fundamental importância, pois foi possível vivenciar e conhecer um pouco mais de uma das vertentes na qual o engenheiro químico pode atuar, a indústria alimentícia, mais especificamente, indústria de laticínios, a qual tem sua particularidade devido a se tratar de um produto de alta demanda no mercado. A indústria de alimentos tem atenção dobrada no que diz respeito às exigências feitas pela legislação na produção e no controle de qualidade dos produtos, pois existem órgãos que regem e fiscalizam os procedimentos desde a higienização dos equipamentos à qualidade do produto final. Dessa forma, os experimentos realizados para o controle de qualidade dos produtos, bem como o desenvolvimento e a implantação do manual de boas práticas laboratoriais, permitiram que aspectos voltados à legislação fossem abordados e discutidos, viabilizando assim um conhecimento mais aprofundado sobre os padrões exigidos. Além disso, atribuições relacionadas com o bom relacionamento interpessoal, trabalho em grupo, comunicação, acessibilidade a mudanças, ética profissional, iniciativa na resolução de problemas, cumprimento de prazos e desenvolvimento de tarefas com qualidade e excelência, devem estar inclusas no perfil do engenheiro e ser desenvolvidas cada vez mais, pois a união dessas habilidades com os conhecimentos teóricos adquiridos na graduação resultará em produção, qualidade e convivência saudável.

23 23 8 Contribuições para a empresa O estágio supervisionado na Chaparral Indústria de Alimentos teve como principal proposta o desenvolvimento e implantação de um manual de boas práticas laboratoriais, visando padronizar o procedimento dos testes de rotina realizados no controle de qualidade dos produtos. Como já foi mencionando anteriormente, o manual é produzido de acordo com o estabelecimento e as práticas realizadas. Dessa forma, além da contribuição no setor de controle de qualidade a partir da realização dos testes, a elaboração do manual foi uma significativa colaboração, pois os testes serão realizados de forma padronizada, seguindo as orientações da literatura pertinenente.

24 24 9 Comentários Gerais De modo geral, pode-se afirmar que o estágio realizado na Chaparral Indústria de Alimentos foi de suma e fundamental importância, pois é no convívio industrial que percebemos a importância do conhecimento teórico para se colocar em prática atribuições e desenvolver as atividades que são delegadas. Além disso, algumas habilidades são desenvolvidas somente quando postas em prática e vivenciadas.

25 25 10 Referências BRASIL. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº Disponível em: < A.pdf>. Acesso em: 18 abr BRASIL. Mapa aprova iniciativa para melhorar a qualidade do leite no Brasil: O Programa Alimentos Seguros para a cadeia produtiva do leite (PAS Leite) foi lançado nesta quarta em Brasília Disponível em: < Acesso em: 18 abr BRITO, Maria Aparecida; BRITO, José Renaldi; ARCURI, Edna; LANGE, Carla; SILVA, Márcio; SOUZA, Guilherme. Composição Disponível em: < html>. Acesso em: 10 mai BRITO, Maria Aparecida; BRITO, José Renaldi; ARCURI, Edna; LANGE, Carla; SILVA, Márcio; SOUZA, Guilherme. Crioscopia Disponível em: < html>. Acesso em: 10 mai CHAPARRAL, Fazenda. Sobre: Chaparral Alimentos Disponível em: < Acesso em: 19 mar CHAPARRAL, Fazenda. Sobre: Fazenda Chaparral Disponível em: < Acesso em: 19 mar CHAPARRAL, Fazenda. Sobre: História Disponível em: < Acesso em: 19 mar ORDÓÑEZ, Juan A. Tecnologia de Alimentos: Alimentos de Origem Animal. Porto Alegre: Artmed, PEREIRA, Danielle Braga Chelini; SILVA, Paulo Henrique Fonseca da; COSTA JÚNIOR, Luiz Carlos Gonçalves; OLIVEIRA, Luciana Leal de. Físico-química do leite e derivados - métodos analíticos. 2. ed. Juiz de Fora: Templo, 2001.

26 26 PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIA. ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO MANUAL DE BOAS PRÁTICAS: ITENS A SEREM CONSIDERADOS Disponível em: < PARA ELABORAÇÃO DO MANUAL DE BOAS PRÁTICAS.pdf>. Acesso em: 15 mar SANTOS, Daniela Silva dos. A importância do estágio para a vida acadêmica e profissional do Aluno Disponível em: < Acesso em: 18 abr

Controle de qualidade do leite: análises físico-químicas

Controle de qualidade do leite: análises físico-químicas Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos (PPGCTA) Controle

Leia mais

Qual o papel do leite na natureza????

Qual o papel do leite na natureza???? INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, Disciplina: Análise de Alimentos CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Análise de Leite Métodos qualitativos e quantitativos INTRODUÇÃO Qual o papel do leite na natureza????

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Acompanhamento das Análises físico-químicas do leite in natura, pasteurizado

Leia mais

INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS PROFª ME. TATIANE DA SILVA POLÓ

INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS PROFª ME. TATIANE DA SILVA POLÓ INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS PROFª ME. TATIANE DA SILVA POLÓ INTRODUÇÃO Início do século XX leite transportado em latões comercializado pelos escravos e vaqueiros consumido sem nenhum tipo de tratamento

Leia mais

Controle de qualidade em leite: análises físico-químicas

Controle de qualidade em leite: análises físico-químicas Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos (PPGCTA) Controle

Leia mais

Processamento artesanal do leite e seus derivados

Processamento artesanal do leite e seus derivados Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Engenharia Agronômica LINS/SP Processamento artesanal do leite e seus derivados Profa. MsC. Fernanda Paes de Oliveira Zootecnista e Médica Veterinária INTRODUÇÃO

Leia mais

Tamara Righetti Tupini Cavalheiro

Tamara Righetti Tupini Cavalheiro Tamara Righetti Tupini Cavalheiro Líquido segregado das glândulas mamárias de fêmeas de mamíferos. Segundo a legislação, leite é o produto oriundo da ordenha completa e ininterrupta, em condições de higiene,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU E DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADOS NO OESTE DE SANTA CATARINA

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU E DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADOS NO OESTE DE SANTA CATARINA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU E DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADOS NO OESTE DE SANTA CATARINA Márcia T. K. Pegoraro 1, Andressa Gilioli 2 INTRODUÇÃO Há milênios,

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina TAL403 Química do Leite e Derivados

Programa Analítico de Disciplina TAL403 Química do Leite e Derivados 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas

Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas Ministério da educação Universidade federal de pelotas Faculdade de agronomia eliseu maciel Disciplina de laticínios Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas Helena Reissig Soares Vitola

Leia mais

Controle de qualidade na produção leiteira: Análises Físico- Químicas

Controle de qualidade na produção leiteira: Análises Físico- Químicas Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL lipoa.uel@gmail.com vbeloti@uel.br 04 de Outubro de 2017 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados Controle de qualidade na produção leiteira: Análises Físico- Químicas

Leia mais

LEITE E DERIVADOS. Nathânia

LEITE E DERIVADOS. Nathânia LEITE E DERIVADOS Nathânia LEITE Excelente alimento: valor nutritivo. Em saúde pública, ocupa lugar de destaque em nutrição humana. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação

Leia mais

Instrução Normativa 51. Qualidade do leite. Contagem Bacteriana Total. Células Somáticas. Ordenhador ideal? Manejo de ordenha e conservação

Instrução Normativa 51. Qualidade do leite. Contagem Bacteriana Total. Células Somáticas. Ordenhador ideal? Manejo de ordenha e conservação 2 Ordenhador ideal? 3 Instrução Normativa 51 Qualidade do leite Sanidade da Glândula Mamária Manejo de ordenha e conservação Células Somáticas Contagem Bacteriana Total 5 6 1 LEITE Qualidade nutricional

Leia mais

Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas

Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Disciplina TAG II Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas Camila W. Ames Bacharel em Química Industrial Mestranda em

Leia mais

Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas

Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Disciplina TAG II Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas Camila W. Ames Bacharel em Química Industrial Mestranda em

Leia mais

Leite. Disciplina de Bromatologia Básica FBA0201. Prof. Eduardo Purgatto

Leite. Disciplina de Bromatologia Básica FBA0201. Prof. Eduardo Purgatto Faculdade de Ciências Farmacêuticas USP Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental Disciplina de Bromatologia Básica FBA0201 Leite Prof. Eduardo Purgatto Introdução O Leite é uma mistura complexa

Leia mais

APOIO TÉCNICO E TECNOLÓGICO À PRODUÇÃO QUEIJEIRA ARTESANAL: PRODUTOR DE CARAMBEÍ PARANÁ.

APOIO TÉCNICO E TECNOLÓGICO À PRODUÇÃO QUEIJEIRA ARTESANAL: PRODUTOR DE CARAMBEÍ PARANÁ. 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( X) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO APOIO TÉCNICO E TECNOLÓGICO À PRODUÇÃO QUEIJEIRA

Leia mais

Recepção. Beneficiamento do leite

Recepção. Beneficiamento do leite Recepção Beneficiamento do leite Seleção do leite Provas de plataforma Provas sensoriais: aspectos visuais e aroma Prova do alizarol: leite deve ser estável alizarol 72%v/v Características de um leite

Leia mais

07/03/2016. Análise de Leite - Continuação. - Fraudes DETERMINAÇÃO DA CRIOSCOPIA DO LEITE

07/03/2016. Análise de Leite - Continuação. - Fraudes DETERMINAÇÃO DA CRIOSCOPIA DO LEITE INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIOGRANDE DONORTE ÍNDICE CRIOSCÓPICO OU CRIOSCOPIA É a temperatura na qual o leite se congela; Disciplina: Análise de Alimentos Análise de Leite - Continuação

Leia mais

Leite de qualidade LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL. Leite de Qualidade. Histórico 30/06/ Portaria 56. Produção Identidade Qualidade

Leite de qualidade LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL. Leite de Qualidade. Histórico 30/06/ Portaria 56. Produção Identidade Qualidade Leite de Qualidade Leite de qualidade Histórico LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL Getúlio Vargas 29 de março de 1952 RIISPOA Decreto nº 30.691 Brasil Mercosul (Anos 90) Ministério da Agricultura 1998 Grupo

Leia mais

20/05/2011. Leite de Qualidade. Leite de qualidade

20/05/2011. Leite de Qualidade. Leite de qualidade Leite de Qualidade Leite de qualidade 1 2 3 4 5 6 1 7 8 Histórico LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL Getúlio Vargas 29 de março de 1952 RIISPOA Decreto nº 30.691 Brasil Mercosul (Anos 90) Ministério da Agricultura

Leia mais

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO. Melissa Walter / Adriana Michelotti EMENTA

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO. Melissa Walter / Adriana Michelotti EMENTA Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO: PRODUÇÃO ALIMENTÍCIA CURSO: Curso Técnico em Agroindústria FORMA/GRAU:( )integrado ( x )subsequente ( ) concomitante ( ) bacharelado ( ) licenciatura ( )

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Tecnologia de Produtos de Origem Animal Código: VET226 Curso: Medicina Veterinária Semestre de oferta: 8 Faculdade responsável: Medicina Veterinária Programa em vigência

Leia mais

Fatores que afetam a quantidade e a composição do leite

Fatores que afetam a quantidade e a composição do leite 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados Fatores que afetam a quantidade e a composição do leite Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL vbeloti@uel.br lipoa.uel@gmail.com 13 de Dezembro de 2016 Leite Produto

Leia mais

ANÁLISE DE AMIDO EM LEITE EM PÓ

ANÁLISE DE AMIDO EM LEITE EM PÓ ANÁLISE DE AMIDO EM LEITE EM PÓ Taís P. dos Santos 1, Igor P. T. Granja 2, Pablo H. M. Salles 3, Fernanda E. S da Cruz 4, Fabrício A. Nogueira 5, Matheus Mônaco 6, Bruno M. Dala Paula 7 1 taismuza@hotmail.com;

Leia mais

CHAVES, Raliéli de Almeida 1 PENTEADO, Bruna Gonçalves 2 DOLINSKI, Juliana Gorte 3 ALMEIDA, Mareci Mendes de 4 CHIQUETTO, Nelci Catarina 5

CHAVES, Raliéli de Almeida 1 PENTEADO, Bruna Gonçalves 2 DOLINSKI, Juliana Gorte 3 ALMEIDA, Mareci Mendes de 4 CHIQUETTO, Nelci Catarina 5 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA PROENGEM

Leia mais

LICENCIATURA EM QUÍMICA

LICENCIATURA EM QUÍMICA LICENCIATURA EM QUÍMICA EMENTAS DAS DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA 5º SEMESTRE ATIVIDADES ACADÊMICO CIENTÍFICO CULTURAIS II 40 horas Os estudantes deverão cumprir 40 aulas ao longo do semestre em atividades

Leia mais

ANÁLISE BROMÁTOLOGICA DO LEITE DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS RIO DO SUL

ANÁLISE BROMÁTOLOGICA DO LEITE DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS RIO DO SUL ANÁLISE BROMÁTOLOGICA DO LEITE DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS RIO DO SUL Alysson Cichoski Zator 1 ; Carolyne Madel de Medeiros 2 ; Ovídio Sebold Neto 3 ; Lauri João Marconatto 4 ; Marco Vinicius

Leia mais

AVALIAÇÃO DO TEMPO DE COZIMENTO DA MASSA DE QUEIJO SOBRE A UMIDADE DE QUEIJO PRATO DURANTE A MATURAÇÃO

AVALIAÇÃO DO TEMPO DE COZIMENTO DA MASSA DE QUEIJO SOBRE A UMIDADE DE QUEIJO PRATO DURANTE A MATURAÇÃO AVALIAÇÃO DO TEMPO DE COZIMENTO DA MASSA DE QUEIJO SOBRE A UMIDADE DE QUEIJO PRATO DURANTE A MATURAÇÃO F. Dadalt 1, R.L. Padilha 2, V. Sant Anna 3 1-Área da Vida e Meio Ambiente Universidade Estadual do

Leia mais

LICENCIATURA EM QUÍMICA

LICENCIATURA EM QUÍMICA LICENCIATURA EM QUÍMICA EMENTAS DAS DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA 5º SEMESTRE ATIVIDADES ACADÊMICO CIENTÍFICO CULTURAIS II 40 horas Os estudantes deverão cumprir 40 aulas ao longo do semestre em atividades

Leia mais

Análise Físico-Química de Leite

Análise Físico-Química de Leite Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Disciplina Tecnologia Agroindustrial II AULA: Análise Físico-Química de Leite Guilherme Dannenberg Bacharel em Química de Alimentos

Leia mais

Tecnologia de Leite e derivados

Tecnologia de Leite e derivados Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial Tecnologia de Leite e derivados Prof. Wladimir Padilha da Silva 2017 Tabela 1 Comparação

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE SORRISO, MT 039/2014 PROPES/IFMT

AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE SORRISO, MT 039/2014 PROPES/IFMT AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE SORRISO, MT 039/2014 PROPES/IFMT 1. Título: Avaliação das características físico-químicas do leite pasteurizado

Leia mais

MONITORAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE DO LEITE PASTEURIZADO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE LINS/SP EM OUTUBRO DE 2010

MONITORAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE DO LEITE PASTEURIZADO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE LINS/SP EM OUTUBRO DE 2010 MONITORAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE DO LEITE PASTEURIZADO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE LINS/SP EM OUTUBRO DE 2010 Alex Fabiano de Oliveira 1, Ana Paula Hossotani Costa 2, Línica Marília Dantas Regiane

Leia mais

PRODUÇÃO E BENEFICIAMENTO DO LEITE IN62

PRODUÇÃO E BENEFICIAMENTO DO LEITE IN62 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados PRODUÇÃO E BENEFICIAMENTO DO LEITE IN62 06 de Dezembro de 2016 Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL lipoa.uel@gmail.com vbeloti@uel.br www.uel.br/laboratorios/inspecao

Leia mais

REVISÃO DAS NOMENCLATURAS/DENOMINAÇÕES - SIGSIF. Brasília, 25/11/2011

REVISÃO DAS NOMENCLATURAS/DENOMINAÇÕES - SIGSIF. Brasília, 25/11/2011 REVISÃO DAS NOMENCLATURAS/DENOMINAÇÕES - SIGSIF Brasília, 25/11/2011 GRUPO DE TRABALHO - REVISÃO DAS NOMENCLATURAS/DENOMINAÇÕES - SIGSIF Integrantes: Carla Rodrigues (DILEI/DIPOA) Clovis Serafini (DILEI/DIPOA)

Leia mais

Análise da qualidade no processo produtivo de leite pasteurizado do tipo C em um laticínio de pequeno porte

Análise da qualidade no processo produtivo de leite pasteurizado do tipo C em um laticínio de pequeno porte Análise da qualidade no processo produtivo de leite pasteurizado do tipo C em um laticínio de pequeno porte Alyne Resende Piassi ¹; Ana Carolina de Oliveira 1 ; Bianca Ribeiro de Moura¹; Bruna Beatriz

Leia mais

Agricultura familiar na atividade leiteira no Brasil: Pressupostos e proposta metodológica

Agricultura familiar na atividade leiteira no Brasil: Pressupostos e proposta metodológica Agricultura familiar na atividade leiteira no Brasil: Pressupostos e proposta metodológica Duarte Vilela Embrapa Gado de Leite vilela@cnpgl.embrapa.br O que é produção familiar (i) direção dos trabalhos

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2016 Ensino Técnico Plano de Curso Aprovado pela portaria Cetec nº 127 de 03/10/2012 Etec TIQUATIRA Código: 208 Município: São Paulo Eixo Tecnológico: Controle & Processos Industriais

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina TAL452 Processamento de Leite de Consumo

Programa Analítico de Disciplina TAL452 Processamento de Leite de Consumo 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária

Leia mais

RESPOSTAS AOS RECURSOS AO CARGO DE TÉCNICO DE LABORATÓRIO Área: QUÍMICA D

RESPOSTAS AOS RECURSOS AO CARGO DE TÉCNICO DE LABORATÓRIO Área: QUÍMICA D RESPOSTAS AOS RECURSOS AO CARGO DE TÉCNICO DE LABORATÓRIO Área: QUÍMICA D QUESTÃO 27 O técnico do laboratório pesou uma pequena barra de alumínio em uma balança cuja incerteza é ± 0,1 g e o valor obtido

Leia mais

FRAUDE NO LEITE: Leite de qualidade x Qualidade de vida

FRAUDE NO LEITE: Leite de qualidade x Qualidade de vida 03 Marcello Casal Jr./ABr Marta Fonseca Martins Pesquisadora da Embrapa Gado de Leite Alessa Siqueira de Oliveira dos Santos Bolsista de Pós-Doutorado - PNPD CAPES Vaneida Maria Meurer Aluna do Mestrado

Leia mais

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações.

Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações. EXPERIMENTO 2 Preparação e Padronização de Soluções OBJETIVOS Rever os conceitos de concentração de soluções. Aprender a preparar soluções aquosas, realizar diluições e determinar suas concentrações. Exercitar

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Análise de alimentos. Estágio. Curso Técnico.

PALAVRAS-CHAVE Análise de alimentos. Estágio. Curso Técnico. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO

Leia mais

ASPECTOS PARA QUALIDADE E HIGIENE DO LEITE CRU BOVINO (Bos taurus) PRODUZIDO EM BANANEIRAS-PB

ASPECTOS PARA QUALIDADE E HIGIENE DO LEITE CRU BOVINO (Bos taurus) PRODUZIDO EM BANANEIRAS-PB ASPECTOS PARA QUALIDADE E HIGIENE DO LEITE CRU BOVINO (Bos taurus) PRODUZIDO EM BANANEIRAS-PB ARAÚJO, Luiz Fernando da Silva¹ MENEZES, Marcos Paulo Carrera² SANTOS, Antonio Filho Coelho³ SANTOS, Jerônimo

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2017 Ensino Técnico Plano de Curso nº 294 Aprovado pela portaria CETEC nº 774 de 24/09/2015 ETEC DE TIQUATIRA Código: 208 Município: São Paulo Eixo Tecnológico: Controle & Processos

Leia mais

Grupo: Andressa, Carla e Thalita. Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC

Grupo: Andressa, Carla e Thalita. Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC Grupo: Andressa, Carla e Thalita Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC Equipe responsável: A equipe destinada a aplicação de Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC) é composta

Leia mais

I CICLO DE MINICURSOS DE INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE-ESCOLA FABRICAÇÃO DE QUEIJO PETIT SUISSE

I CICLO DE MINICURSOS DE INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE-ESCOLA FABRICAÇÃO DE QUEIJO PETIT SUISSE 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

ANÁLISE DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU ADMITIDO EM LATICÍNIO DA REGIÃO DE VAZANTE-MG

ANÁLISE DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU ADMITIDO EM LATICÍNIO DA REGIÃO DE VAZANTE-MG ANÁLISE DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU ADMITIDO EM LATICÍNIO DA REGIÃO DE VAZANTE-MG K. P. RIBEIRO 1, H. R. L. VIEIRA 2 e G.C.S. POMPÊU 1 1 Universidade Federal de Uberlândia,

Leia mais

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE NATA

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE NATA ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE NATA 1. ALCANCE 1.1 Objetivo O presente Regulamento fixa a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deverá ter a nata destinada ao consumo

Leia mais

1. PREPARO DE SOLUÇÕES E TITULAÇÃO

1. PREPARO DE SOLUÇÕES E TITULAÇÃO 1. PREPARO DE SOLUÇÕES E TITULAÇÃO I. INTRODUÇÃO Solução é uma mistura homogênea de uma ou mais substâncias. A substância presente em maior quantidade é denominada solvente, e as outras substâncias na

Leia mais

ANÁLISE DA VIDA DE PRATELEIRA DE DIFERENTES MARCAS DE LEITE UHT/UAT ENCONTRADAS NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA- RJ.

ANÁLISE DA VIDA DE PRATELEIRA DE DIFERENTES MARCAS DE LEITE UHT/UAT ENCONTRADAS NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA- RJ. ANÁLISE DA VIDA DE PRATELEIRA DE DIFERENTES MARCAS DE LEITE UHT/UAT ENCONTRADAS NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA- RJ. Rodrigo dos Santos NASCIMENTO 1, Jeferson Manoel TEIXEIRA 1, Lívia Nolasco Macedo MURUCI

Leia mais

Gordura (g/100g) Mínimo de 3,0. Sólidos Não-Gordurosos (g/100g) Mínimo de 8,4. Acidez em ácido lático (g/100ml) 0,14 a 0,18

Gordura (g/100g) Mínimo de 3,0. Sólidos Não-Gordurosos (g/100g) Mínimo de 8,4. Acidez em ácido lático (g/100ml) 0,14 a 0,18 1. INTRODUÇÃO Atualmente se compreende como leite de qualidade os que seguem os parâmetros de composição química eigidos pela Instrução Normativa Nº62 (IN 62) do MAPA e que sejam seguidos procedimentos

Leia mais

Com recursos limitados, buscaremos alternativas viáveis para ativação deste espaço destinado às práticas docentes no ensino de química.

Com recursos limitados, buscaremos alternativas viáveis para ativação deste espaço destinado às práticas docentes no ensino de química. Diagnostico Físico EEEM Carlos Kluwe Há mais de sete anos desativado, o laboratório de ciências vinha sendo utilizado como deposito da banda da escola. O espaço físico geral do laboratório de ciências

Leia mais

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE ACIDEZ, ph E TESTE CMT PARA DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE INDIVIDUAL DE BOVINOS LEITEIROS

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE ACIDEZ, ph E TESTE CMT PARA DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE INDIVIDUAL DE BOVINOS LEITEIROS ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE ACIDEZ, ph E TESTE CMT PARA DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE INDIVIDUAL DE BOVINOS LEITEIROS Jaqueline Lopes Amaral¹, Carla Fabrícia de Araujo Cordeiro², Camila Sampaio 3, Jacksoel

Leia mais

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Fones: Wats: (53)

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Fones: Wats: (53) Profa. Angélica Pinho Zootecnista Fones: 3243-7300 Wats: (53) 999913331 Email: angelicapinho@unipampa.edu.br Profa. Luciane Segabinazzi Prof. Paulo Lopes Unidade 1. Introdução à tecnologia de alimentos:

Leia mais

Ações Governamentais em prol da Qualidade do Leite

Ações Governamentais em prol da Qualidade do Leite MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROECUÁRIA Ações Governamentais em prol da Qualidade do Leite MAÇAO TADANO Programa Nacional de Controle e Melhoria da Qualidade

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 51, DE 18 DE SETEMBRO DE 2002.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 51, DE 18 DE SETEMBRO DE 2002. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 51, DE 18 DE SETEMBRO DE 2002. O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, Parágrafo único, inciso II, da Constituição,

Leia mais

INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS PROFª ME. TATIANE DA SILVA POLÓ

INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS PROFª ME. TATIANE DA SILVA POLÓ INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS PROFª ME. TATIANE DA SILVA POLÓ Processamento do leite Seleção e recepção Pré-beneficiamento: forma isolada ou combinada filtração sob pressão Clarificação Bactofugação Microfiltração

Leia mais

TRATAMENTO DE EFLUENTE DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS ATRAVÉS DOS PROCESSOS ADSORTIVOS COM ARGILAS SÓDICAS

TRATAMENTO DE EFLUENTE DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS ATRAVÉS DOS PROCESSOS ADSORTIVOS COM ARGILAS SÓDICAS TRATAMENTO DE EFLUENTE DE INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS ATRAVÉS DOS PROCESSOS ADSORTIVOS COM ARGILAS SÓDICAS J. V. F. L. CAVALCANTI 1, C. S. ROCHA 1, THIBÉRIO SOUZA 2, M. A. MOTTA SOBRINHO 2, O. S. BARAÚNA

Leia mais

Leite Humano Ordenhado: Determinação da Acidez Titulável Método Dornic

Leite Humano Ordenhado: Determinação da Acidez Titulável Método Dornic NOV 2011 BLH-IFF/NT- 29.11 Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano PNQBLH Programa Nacional de Qualidade em Bancos de Leite Humano Sede: FIOCRUZ/IFF-BLH Av. Rui Barbosa, 716 Flamengo Rio de Janeiro CEP:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CHAPARRAL INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA Acompanhamento do processo de beneficiamento

Leia mais

PARÂMETROS DE QUALIDADE DA POLPA DE LARANJA

PARÂMETROS DE QUALIDADE DA POLPA DE LARANJA PARÂMETROS DE QUALIDADE DA POLPA DE LARANJA Mônica Rocha de Sousa (1,2), Cíntia Cristina Aparecida de mendonça (1), Kênia Teixeira Manganelli (1), Fernanda Gonçalves Carlos (3), Gaby Patrícia Terán Ortiz

Leia mais

Queijo de leite de cabra: um empreendimento promissor e saudável

Queijo de leite de cabra: um empreendimento promissor e saudável Queijo de leite de cabra: um empreendimento promissor e saudável A proteína do leite de cabra é de alto valor biológico, ajudando no combate à desnutrição e no desenvolvimento normal em crianças e melhorando

Leia mais

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Fones: Profa. Gladis Ferreira Corrêa

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Fones: Profa. Gladis Ferreira Corrêa Profa. Angélica Pinho Zootecnista Fones: 3243-7300 Email: angelicapinho@unipampa.edu.br Profa. Gladis Ferreira Corrêa Unidade 1. Introdução à tecnologia de alimentos: conceitos fundamentais, definições

Leia mais

Tecnologia de Leite e derivados

Tecnologia de Leite e derivados Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial Tecnologia de Leite e derivados Prof. Wladimir Padilha da Silva 2019 Produção

Leia mais

08/11/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE. Amostragem, preparo de amostra e tratamento de dados INTRODUÇÃO

08/11/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE. Amostragem, preparo de amostra e tratamento de dados INTRODUÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Disciplina: Análise de Alimentos INTRODUÇÃO BROMATOLOGIA: Ciência que estuda os alimentos em sua composição química qualitativa e

Leia mais

Avaliação das características químicas do leite pasteurizado e in natura comercializados na cidade de Anápolis

Avaliação das características químicas do leite pasteurizado e in natura comercializados na cidade de Anápolis Avaliação das características químicas do leite pasteurizado e in natura comercializados na cidade de Anápolis Érica Rodovalho 1 ;Tatiana de Oliveira Zuppa 2 1 Bolsista PBIC/UEG, graduando do Curso de

Leia mais

PRÁTICA: CARACTERIZAÇÃO DE PROTEÍNAS

PRÁTICA: CARACTERIZAÇÃO DE PROTEÍNAS CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DISCIPLINA BIOQUÍMICA Profas. Roziana Jordão e Alexandra Salgueiro PRÁTICA: CARACTERIZAÇÃO DE PROTEÍNAS I Objetivos Caracterizar a presença de proteínas; Verificar experimentalmente

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE IN NATURA UTILIZADO NO PROCESSO PRODUTIVO DE UM LATICÍNIO NA REGIÃO DO CURIMATAÚ PARAIBANO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE IN NATURA UTILIZADO NO PROCESSO PRODUTIVO DE UM LATICÍNIO NA REGIÃO DO CURIMATAÚ PARAIBANO AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE IN NATURA UTILIZADO NO PROCESSO PRODUTIVO DE UM LATICÍNIO NA REGIÃO DO CURIMATAÚ PARAIBANO C. W. B. Melo 1, G. S. Macedo 2, F. R. Barbosa 3, 1-Mestranda em Ciências de Alimentos

Leia mais

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Fones: (53)

Profa. Angélica Pinho Zootecnista. Fones: (53) Profa. Angélica Pinho Zootecnista Fones: 3243-7300 (53) 999913331 Email: angelicapinho@unipampa.edu.br Profa. Gladis Ferreira Corrêa Prof. Paulo Rodinei Soares Lopes Unidade 1. Introdução à tecnologia

Leia mais

23 e 24 de setembro de Centro de Convenções da Unicamp Campinas SP CAPRILAT. Paulo Roberto Celles Cordeiro Medico Veterinário

23 e 24 de setembro de Centro de Convenções da Unicamp Campinas SP CAPRILAT. Paulo Roberto Celles Cordeiro Medico Veterinário 23 e 24 de setembro de 2014 Centro de Convenções da Unicamp Campinas SP Paulo Roberto Celles Cordeiro Medico Veterinário CAPRILAT São Paulo 1954 2 1 Destinação do leite de cabra Uso terapêutico (medicinal)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Derivados lácteos Med. Vet. Karoline Mikaelle de Paiva Soares Leites Fermentados Padrões

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Química

Universidade de São Paulo Instituto de Química Universidade de São Paulo Instituto de Química QBQ-5825 Prática de Ensino de Química e Bioquímica Monitoria da disciplina QFL-0137 Química Geral e Inorgânica Básica Profª. Drª. Denise Freitas Siqueira

Leia mais

02/05/2016 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE ANÁLISE DE ALIMENTOS

02/05/2016 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE ANÁLISE DE ALIMENTOS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Disciplina: Análise de Alimentos ANÁLISE DE ALIMENTOS É a parte da química que trata de determinações qualitativas e/ou quantitativas

Leia mais

Pré-requisitos Para integrar o Programa MACAL de Estágio Supervisionado, o candidato precisa atender os seguintes requisitos:

Pré-requisitos Para integrar o Programa MACAL de Estágio Supervisionado, o candidato precisa atender os seguintes requisitos: Prezados Senhores: A MACAL - Soluções em Nutrição, desde 2003 desenvolve o programa de Estágio Supervisionado que consiste em um intensivo programa para a preparação de novos profissionais, tendo como

Leia mais

Universidade dos Açores. Departamento de Ciências Agrárias. Mestrado em Engenharia Zootécnica

Universidade dos Açores. Departamento de Ciências Agrárias. Mestrado em Engenharia Zootécnica Universidade dos Açores Departamento de Ciências Agrárias Mestrado em Engenharia Zootécnica ESTUDO DE RENDIMENTOS QUEIJEIROS EM LEITES DAS RAÇAS HOLSTEIN E JERSEY NUMA EXPLORAÇÃO DA ILHA TERCEIRA Dissertação

Leia mais

LEITE 26/08/2015 CONCEITOS INICIAIS. A composição e a qualidade microbiológica do leite:

LEITE 26/08/2015 CONCEITOS INICIAIS. A composição e a qualidade microbiológica do leite: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UESC DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS DCAA Tecnologia de Alimentos TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO DERIVADOS LÁCTEOS Por: MSc. Leonardo Rocha Maia Engenheiro

Leia mais

6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados LEITE UHT. Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL

6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados LEITE UHT. Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados LEITE UHT Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL lipoa.uel@gmail.com vbeloti@uel.br 08 de Outubro de 2017 LEITE UHT HISTÓRIA NO BRASIL: 1972 Boom em 1998 hoje 76%

Leia mais

Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1

Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1 375 Elaboração de POPs e Manual de Boas Práticas de Fabricação em um supermercado no município de Viçosa 1 Maria Aparecida Resende Marques 2, Viviane Gomes Lelis 3, Eliene da Silva Martins Viana 4 Resumo:

Leia mais

PLANO DE CURSO SIMPLIFICADO

PLANO DE CURSO SIMPLIFICADO PLANO DE CURSO SIMPLIFICADO CURSO: FABRICAÇÃO DE PÃES DOCE E SEMIDOCE - 60 horas ÁREA: ALIMENTOS E BEBIDAS MODALIDADE: APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL Plano de Curso Simplificado FP.EP.04.08 Revisão 1 20/08/2014

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: < PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: . Avaliação das práticas adotadas na produção de leite para uma fábrica de laticínios

Leia mais

Ensino Técnico Integrado ao Médio

Ensino Técnico Integrado ao Médio Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO PROFISSIONAL Plano de Trabalho Docente - 2018 PLANO DE CURSO Nº 116, APROVADO PELA PORTARIA CETEC - 775, DE 24-9-2015,

Leia mais

Tecnologia de Leite e derivados

Tecnologia de Leite e derivados Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial Tecnologia de Leite e derivados Prof. Wladimir Padilha da Silva 2018 Produção

Leia mais

IQ-UFG. Curso Experimental de Química Geral e Inorgânica. Prof. Dr. Anselmo

IQ-UFG. Curso Experimental de Química Geral e Inorgânica. Prof. Dr. Anselmo IQ-UFG Curso Experimental de Química Geral e Inorgânica Aula 02 Reconhecimento de Vidrarias e Introdução às Técnicas de Laboratório Prof. Dr. Anselmo Vidrarias e equipamentos usuais em laboratórios de

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Componente Curricular: Processamento de alimentos de origem animal

Plano de Trabalho Docente Componente Curricular: Processamento de alimentos de origem animal Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Técnico ETEC Dr Francisco Nogueira de Lima Código: 059 Município: Casa Branca Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia Habilitação Profissional: Técnico em Alimentos

Leia mais

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE ACIDEZ DO LEITE EM DIFERENTES MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO. Nutr. Márcia Keller Alves Acad. Franciele Cechinato

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE ACIDEZ DO LEITE EM DIFERENTES MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO. Nutr. Márcia Keller Alves Acad. Franciele Cechinato ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE ACIDEZ DO LEITE EM DIFERENTES MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO Nutr. Márcia Keller Alves Acad. Franciele Cechinato Fatores determinantes: - Raça - Período de lactação; - Alimentação; - Saúde

Leia mais

Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite Tipo C

Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite Tipo C Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite Tipo C 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar os requisitos mínimos que devem ser observados na identidade e na qualidade do Leite Cru tipo C, do

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 30 DE AGOSTO DE 2012

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 30 DE AGOSTO DE 2012 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 30 DE AGOSTO DE 2012 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição

Leia mais

ENGENHARIA DE ALIMENTOS

ENGENHARIA DE ALIMENTOS 132 Currículos dos Cursos do CCE UFV ENGENHARIA DE ALIMENTOS COORDENADOR DO CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS Paulo Henrique Alves da Silva phasilva@ufv.br UFV Catálogo de Graduação 2002 133 ATUAÇÃO O Engenheiro

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS RESOLUÇÃO DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS I E II DO CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Art. 1º Os Estágios Supervisionados I e II representam parte integrante do currículo do Curso de Bacharelado

Leia mais

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICA DO LEITE EM UM ENTREPOSTO

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICA DO LEITE EM UM ENTREPOSTO QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICA DO LEITE EM UM ENTREPOSTO VINÍCIUS LOURENÇO FALEIRO CASTRO, VERÔNICA ORTIZ ALVARENGA, VALÉRIA RIBEIRO MAITAN Resumo: avaliou-se as características físico-químicas

Leia mais

PRÁTICA 01 - INTRODUÇÃO AO TRABALHO NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA E PREPARO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES

PRÁTICA 01 - INTRODUÇÃO AO TRABALHO NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA E PREPARO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES PRÁTICA 01 - INTRODUÇÃO AO TRABALHO NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA E PREPARO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES METAS Apresentar o objetivo da parte prática da disciplina; apresentar as instruções de trabalho

Leia mais

AULA PRÁTICA 4 Série de sólidos

AULA PRÁTICA 4 Série de sólidos SANEAMENTO AMBIENTAL EXPERIMENTAL TH 758 DHS PPGERHA - UFPR AULA PRÁTICA 4 Série de sólidos 1. Série de sólidos Resíduos ou sólidos são todas as matérias suspensas ou dissolvidas na água, provenientes

Leia mais

Currículo do Curso de Engenharia de Alimentos

Currículo do Curso de Engenharia de Alimentos Currículo do Curso de Engenharia de Engenheiro de ATUAÇÃO O Engenheiro de tem como campo profissional de atuação as indústrias que operam com processamento de alimentos, qualidade e conservação de matérias-primas

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROCESSAMENTO DE LEITE E DERIVADOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROCESSAMENTO DE LEITE E DERIVADOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROCESSAMENTO DE LEITE E DERIVADOS 21. A composição do leite varia em termos de qualidade e quantidade. Em relação a isso, marque a opção correta: A) Varia conforme a raça e a

Leia mais

MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS

MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS Universidade Estadual de Maringá Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de Letras Curso de Secretariado Executivo Trilíngue Estágio Curricular Supervisionado MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS

Leia mais

Aceitação sensorial de bebida láctea, sob diferentes concentrações de soro

Aceitação sensorial de bebida láctea, sob diferentes concentrações de soro Aceitação sensorial de bebida láctea, sob diferentes concentrações de soro Francisca Giselle da Cruz 1, João Vitor de Sá Melo², Frediano Siqueira de Oliveira², Leomar Moreira da Silva², Wictor Ályson Dias

Leia mais

Currículos dos Cursos UFV ENGENHARIA DE ALIMENTOS. COORDENADOR Ronaldo Perez

Currículos dos Cursos UFV ENGENHARIA DE ALIMENTOS. COORDENADOR Ronaldo Perez 124 Currículos dos Cursos UFV ENGENHARIA DE ALIMENTOS COORDENADOR Ronaldo Perez rperez@ufv.br UFV Catálogo de Graduação 2012 125 Engenheiro de ATUAÇÃO O Engenheiro de tem como campo profissional de atuação

Leia mais

ESTUDO DE CASO: APOIO TÉCNICO A UM PRODUTOR DO MUNICÍPIO DE CARAMBEÍ PR

ESTUDO DE CASO: APOIO TÉCNICO A UM PRODUTOR DO MUNICÍPIO DE CARAMBEÍ PR ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( x ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO 1 ESTUDO DE CASO: APOIO

Leia mais