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1 Universidade de São Paulo Instituto de Química QBQ-5825 Prática de Ensino de Química e Bioquímica Monitoria da disciplina QFL-0137 Química Geral e Inorgânica Básica Profª. Drª. Denise Freitas Siqueira Petri Prof. Dr Sandro Roberto Marana Maciel Santos Luz São Paulo, 01 de julho de 2010.

2 Esse relatório foi escrito baseado na monitoria realizada na disciplina QFL-0137 Química Geral e Inorgânica Básica, oferecida para a turma de Farmácia (diurno) neste ano de As aulas experimentais acompanhadas foram bem consistentes e de acordo com o planejamento teórico. Os professores, bem como os monitores, mostraram-se muito acessíveis aos alunos, discutindo cada resultado e os levando a refletir sobre os resultados obtidos. O experimento dois consistiu na extração de DNA do tomate e teve como principal objetivo o treinamento dos alunos em técnicas básicas de laboratório, como pesagem, filtração e extração. Verificou-se que o objetivo foi atingido, pois o experimento envolveu várias etapas de manipulação, introduzindo os alunos ao trabalho experimental. Porém o experimento em si não se mostrou muito instrutivo, sendo explorada apenas a parte da manipulação de vidrarias e reagentes. Ressalta-se ainda que a maioria dos alunos terminou o experimento antes da segunda metade da aula - sobrando tempo para maiores discussões - e que alguns alunos afirmaram já ter realizado o mesmo experimento no ensino médio. Como alternativa a este experimento, sugere-se o experimento abaixo, mantendo-se o mesmo objetivo de permitir aos alunos os primeiros contatos com o laboratório e, adicionalmente, fornecer subsídios para discussões importantes, como a de fraudes em alimentos. Experimento sugerido: Comparação de diferentes tipos de leite quanto à quantidade de proteínas e testes para verificar a presença de substâncias estranhas ao leite. Primeira etapa: comparação de diferentes tipos de leite quanto à quantidade de proteínas Neste experimento são separadas a caseína e a albumina que são as principais proteínas do leite. É importante que cada grupo trabalhe com um tipo diferente de leite para que os resultados da classe possam ser comparados. É

3 importante também comparar leites de mesmo tipo, mas fabricantes. de diferentes 200 ml de leite (Tipo A, B e C, reconstituído, em pó ou longa vida) 10 ml de vinagre 2 papéis de filtro 2 béqueres de 250 ml Sistema para aquecimento (tripé com tela refratária, bico de gás) Procedimento geral Aqueça o leite em um dos béqueres até ficar bem morno, mas sem ferver. Retire do fogo e acrescente vinagre aos poucos, até que se formem grumos de um material branco. Esse material é uma das proteínas do leite: a caseína. Coe a caseína utilizando o papel de filtro, recolhendo o soro no outro béquer. Lave o béquer que continha o leite para utilização na próxima etapa. Aqueça agora o soro, deixando-o ferver. Após algum tempo de fervura, formam-se grumos que são constituídos por outra proteína do leite: a albumina. Tal como procedeu com a caseína, coe o material para reter a albumina no filtro e recolha o soro em outro béquer, que já deverá estar limpo. Compare as quantidades de caseína e de albumina que seu grupo obteve com as que outros grupos obtiveram e registre as observações anotando tipos e marcas de leites usados. Procure ordenar os tipos de leite de acordo com a quantidade de cada proteína que contêm. Segunda parte: testes para verificar a presença de substâncias estranhas ao leite Teste para amido

4 Leite Solução de iodo saturada Proveta de 10 ml Procedimento Coloque 10 ml de leite em um tubo de ensaio e o aqueça ligeiramente (meça na proveta). Pingue de cinco a seis gotas de solução de iodo. Se o leite contiver amido, aparecerá uma coloração que pode ser azul, roxa ou quase preta. Essa coloração deve-se à formação de um complexo de amido e iodo. Teste para ácido salicílico e salicilatos Soro de leite (obtido na primeira experiência) Solução aquosa de cloreto de ferro (III) Proveta de 10 ml Procedimento Acrescente de quatro a cinco gotas de solução de cloreto de ferro (III) em cerca de 10 ml de soro (medido na proveta). O aparecimento de uma coloração que vai do rosa até o violeta indica a presença do ânion salicilato. Teste para ácido bórico Leite Glicerina Solução aquosa de NaOH 0,1 mol/l

5 Solução de fenolftaleína a 0,5% Proveta de 10 ml Procedimento Acrescente cerca de três gotas de solução de fenolftaleína a 5 ml de leite (medido na proveta). Junte gota a gota a solução de NaOH 0,1mol /L até o aparecimento de uma leve cor rósea. Acrescente então 1 ml de glicerina. Se a cor rósea desaparecer pode ser indício da presença de ácido bórico. Isso porque o H 3 BO 3, que é ácido muito fraco em soluções aquosas, apresenta maior grau de ionização em glicerina, o suficiente para fazer desaparecer a coloração rósea. Discussão A qualidade do leite é controlada pelos institutos de saúde pública por meio de testes específicos que envolvem determinação de densidade, teor de gordura, rancidez e acidez, e a presença de aditivos usados para conservação ou de materiais estranhos ao leite para esconder seu batismo com água. A tabela a seguir mostra alguns materiais que já foram encontrados no leite e sua função no processo de fraude. Materiais Antibióticos Formol Urina Amido Ácido Salicílico Ácido bórico Bicarbonato de sódio Função conservar o leite, evitando a ação de microorganismos conservar o leite, evitando a ação de microorganismos disfarçar a adição de água ao leite, mantendo a mesma densidade disfarçar a adição de água ao leite, mantendo a mesma densidade conservar o leite, evitando a ação de microrganismos conservar o leite, evitando a ação de microrganismos disfarçar o aumento de acidez do leite observado quando ele está em estágio de deterioração

6 Após o experimento, pode-se discutir com os alunos as seguintes questões: 1. O que se observou quanto ao teor de proteínas (caseína e albumina) nos diferentes tipos de leite? 2. A classificação do leite em um determinado tipo é uniforme quanto aos teores de proteínas? 3. Que procedimento deve ser seguido para confirmar se materiais estranhos encontrados no leite constituem fraude? 4. Se os diferentes tipos de leite forem deixados expostos ao ar, ao qual deverá apresentar maior crescimento de fungos? 5. Descreva todas as reações envolvidas. Comentário geral Este experimento, assim como o da extração de DNA do tomate, é bastante simples e não exige reagentes perigosos como ácidos ou bases concentradas. Ele também envolve várias etapas, como aquecimento, filtração, medição e transferência de líquidos, sendo adequado para uma turma de primeiro ano de Farmácia. O assunto também é interessante para estes alunos, pois além de envolver a separação de proteínas, há no experimento um caráter investigativo que pode promover boas discussões. Referência Lisbôa, J. C. F., Bossolani, M., Experiências Lácteas. Química Nova na Escola, 6, 1997.

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