ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE ACIDEZ DO LEITE EM DIFERENTES MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO. Nutr. Márcia Keller Alves Acad. Franciele Cechinato

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE ACIDEZ DO LEITE EM DIFERENTES MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO. Nutr. Márcia Keller Alves Acad. Franciele Cechinato"

Transcrição

1 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE ACIDEZ DO LEITE EM DIFERENTES MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO Nutr. Márcia Keller Alves Acad. Franciele Cechinato

2

3 Fatores determinantes: - Raça - Período de lactação; - Alimentação; - Saúde animal; - Idade; - Clima e sazonalidade; - Individualidade animal. (Silva et al, 2012)

4 QUALIDADE DO LEITE PRODUZIDO NO BR Graves problemas levam o leite a um padrão de qualidade inferior: contaminação do leite por microrganismos e características físico-química. Não se pode garantir um produto com vida útil prolongada se não for dada atenção à produção e estocagem da matéria-prima. Fatores envolvidos: - Pequenos produtores + falta de orientação técnica; - Problemas higiênico-sanitários na produção; - Falta de investimentos na produção x retorno financeiro; - Falta de fiscalização dos órgãos reguladores;

5 QUALIDADE DO LEITE: PARA QUÊ? Para o produtor: Valorização do produto: melhor preço e competitividade. Para a indústria: Leite mais seguro (baixo índice de resíduos e toxinas); Maior rendimento industrial; Maior prazo de validade; Maior valorização do produto; Maior abertura do mercado externo. Para o consumidor: Leite seguro, com menor risco de problemas à saúde; Melhor sabor, aspecto, cor, durabilidade do produto na geladeira;

6

7 HIGIENE DURANTE A ORDENHA O adequado manejo de ordenha é um dos principais fatores que auxiliam na produção de um leite seguro e de qualidade. Principais pontos de atenção no processo de ordenha: Limpeza do local da ordenha Saúde e higiene pessoal do ordenhador; Seleção dos animais a serem ordenhados; Verificação diária da ocorrência de mastite clínica; Higiene dos tetos antes da ordenha; Desinfecção dos tetos após a ordenha.

8 HIGIENE DURANTE A ORDENHA Imergir as tetas em solução desinfetante antes e após a ordenha Secar as tetas com papel toalha descartável Lavar equipamentos e utensílios após cada ordenha

9 HIGIENE DURANTE A ORDENHA Principais pontos na refrigeração e estocagem: Filtração e coagem do leite; Local do tanque de refrigeração (protegido contra: luz solar; chuva; entrada de moscas; entrada de ratos, gatos e cachorros); Tempo de refrigeração do leite; Estocagem do leite.

10 NORMATIVAS diferenças IN 51/02 O leite cru deverá ser refrigerado na propriedade rural. Os produtores rurais poderiam usar tanto tanques de refrigeração por expansão direta quanto tanques por imersão de latões em água gelada, desde que o leite fosse mantido abaixo de 7ºC. IN 62/11 O leite cru deverá ser refrigerado na propriedade rural. Os produtores rurais só podem usar tanques de refrigeração por expansão direta. Foram excluídos os tanques de imersão direta.

11 ACIDIFICAÇÃO DO LEITE Determinação da acidez: Em condições normais, ph 6,7; Acidez (g ácido láctico/100ml) = 0,14 a 0,18; Acidez ( D) entre 14 e 18; COMO EVITAR A ACIDIFICAÇÃO (IN 51) Leite TA: 4 C após ordenha e pasteurização; Leite TB: pode ser mantido a 4 C/48h, que deve ser atingida até 3 horas após término da ordenha; Leite TC: pode permanecer 7-10 C. Legislação exige que o leite seja beneficiado em no máximo 48 horas.

12 COMO OCORRE A ACIDIFICAÇÃO Lactose: precursora do ácido láctico originado da fermentação microbiana ou da acidificação lática do leite. Bactérias lácticas Ác lático função Eliminar microorganismos indesejáveis Ác lático LACTOSE Ác lático Ác lático ph Precipitação das proteínas Como deter proliferação: refrigeração (T abaixo de 8-10 C)

13 COMO OCORRE A ACIDIFICAÇÃO Temperatura ambiente (25-30 C): microbiota mais abundante = láctica e coliformes; Crescimento é inibido com resfriamento = mesófilos; Oportunidade de crescimento de psicotróficas; Os principais gêneros de bactérias psicrotóficas envolvidos na alteração do leite são Pseudomonas, Bacillus, Flavobacterium, Alcaligenes, Micrococcus, Yersinia, Staphylococcus, Listeria, Serratia, Corynebacterium e Clostridium. Pode-se usar a termização (63 C / 15 s) para manter o nível baixo destas bactérias;

14 COMO OCORRE A ACIDIFICAÇÃO As bactérias psicrotróficas, apesar de seu crescimento lento, produzem grandes quantidades de enzimas (lipases e proteases), que alteram o produto mesmo após a pasteurização e o tratamento UHT. Difícil estabelecer a taxa de BP do leite cru x tempo necessário para aparecer os sinais de rancificação no leite UHT. Uma carga de 10 5 UFC/mL = leve sabor de ranço entre dias no leite UHT armazenado em temperatura ambiente.

15 CONSEQUÊNCIAS DA ACIDIFICAÇÃO Redução da vida de prateleiras dos produtos lácticos; Redução do rendimento industrial na fabricação de queijos; (perda da consistência na formação do coágulo); Alteração do sabor e odor do leite; Geleificação (gelatinização) do leite longa vida; PREJUÍZO!!!

16 ACIDIFICAÇÃO DO LEITE A acidez do leite é um importante fator para a avaliação de seu estado higiênico-sanitário e sua forma de conservação. Não é recomendado utilizar leite cru com contagem de psicrotróficas superior a 5,0 x 10 6 UFC/mL. À medida que o ph do leite diminui, o tratamenro térmico necessário para a desestabilização do leite é menos intenso; Ponto isoelétrico da caseína: ph 4,6 - coagulação à temperatura ambiente.

17 ANÁLISE DE ACIDEZ DO LEITE Dornic: verifica o grau de metabolização da lactose a ácido láctico, que é baseado na titulação com solução na presença do indicador. ÁCIDO D NORMAL > 18 D <14 D ALCALINO A acidez do leite varia de 14 a 18º D. 1º D 0,1g de ácido láctico/litro.

18 ANÁLISE DE ACIDEZ DO LEITE Prova do alizarol: é uma prova rápida, freqüentemente aplicada nas plataformas de recepção e serve como referência de acidez e estabilidade térmica (não quantitativo): Vermelho-lilás (tijolo) sem coagulação = leite normal com acidez entre 14 a 18 D. Vermelhocastanho com coagulação fina = leite com pequena acidez de 19 a 21 D. Coloração pardo amarela: limite da coagulação Amarelo coagulado = leite com acidez superior a 20 D. Violeta sem coagulação = leite alcalinizado ou fraudado.

19 Controle de matérias primas Eliminação de impurezas Pre aquecimento UHT direto ou indireto Resfriamento rapido Acondicionamento asseptico Armazenamento, trransporte e comercialização O LEITE UHT Temperaturas: C/poucos segundos. Para obtenção de um leite UHT de qualidade: - Partir de um leite cru de alta qualidade microbiológica (baixa carga de psicotróficas); - Tratamento térmico adequado para esterilização; - Evitar o armazenamento em temperatura ambiente elevada por períodos muito longos;

20 MUITO OBRIGADA!

21 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE ACIDEZ DO LEITE EM DIFERENTES MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO FRANCIELE CECHINATO Orientadora: Profª. Ms. Márcia Keller Alves

22 Elevado valor nutricional Porém Fatores de contribuição negativa Perda da qualidade do produto SANTOSA, A. F. S. et al

23 Presença Multiplicação Alterações físico-química Limita a durabilidade Saúde do consumidor NOGUEIRA, F. A. G., 2007.

24 Titulação da Acidez Baixo custo Avaliação de anormalidades ph ácido Resistência a tratamentos térmicos TRONCO, V. M., SANTOS. L. G. C., 2009.

25 10 sob refrigeração METODOLOGIA 10 amostras 10 temperatura ambiente Graus Dornic e ácido lactico ph Total de 96 horas Cada 24 horas Graus Dornic e ácido lactico hidróxido de sódio 0,1 M e solução Dornic fenolftaleína 1% Inicial 24h Final 96h

26 Resultados e Discussão Os resultados mostram claramente que o método de conservação sob refrigeração foi determinante para a manutenção do ph do leite e, consequentemente, retardo da evolução da acidez do leite. FONSECA,2006 Quando o leite ficou armazenado a 4 C, não houve diferença significativa entre os valores de acidez, apenas o leite armazenado por 6 dias a 10 C apresentou valor significativamente maior para acidez.

27 As amostras que permaneceram sob refrigeração mantiveram a média de ph adequada para consumo até 96 horas após a abertura da embalagem, como pode ser verificado na Figura 1. Figura 1: Alteração de ph em amostras de leite em função do tempo de armazenagem sob diferentes temperaturas. Caxias do Sul, 2014.

28 Nas primeiras 48 horas após a abertura da embalagem, as amostras não apresentam aumento da acidez. A figura 2 mostra que o limite máximo aceitável de acidez em gramas de ácido lático é alcançado após este período de tempo e somente nas amostras que estão em temperatura ambiente. Tolerado valores entre 0,14 a 0,18 g de ácido lático, MAPA, Figura 2: Evolução da acidez em gramas de ácido lático em função do tempo de armazenagem sob diferentes temperaturas. Caxias do Sul, 2014.

29 A acidez em graus Dornic foi diretamente proporcional ao aumento de ácido lático nas amostras. A Figura 3 mostra que, a evolução da acidez a partir de 48 após abertura das embalagens, teve o mesmo comportamento para ambos os parâmetros analisados. Leite normal 15 18ºD. EMBRAPA, Figura 3: Evolução da acidez em graus Dornic em função do tempo de armazenagem sob diferentes temperaturas. Caxias do Sul, 2014.

30 De acordo com os resultados encontrados, conclui-se que o método de conservação influencia diretamente na qualidade do leite, e que o período indicado pelo fabricante deve ser respeitado a fim de evitar que o produto fique impróprio para o consumo.

31 Obrigado!!!

32 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DE ACIDEZ DO LEITE EM DIFERENTES MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO FRANCIELE CECHINATO Orientadora: Profª. Ms. Márcia Keller Alves

20/05/2011. Leite de Qualidade. Leite de qualidade

20/05/2011. Leite de Qualidade. Leite de qualidade Leite de Qualidade Leite de qualidade 1 2 3 4 5 6 1 7 8 Histórico LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL Getúlio Vargas 29 de março de 1952 RIISPOA Decreto nº 30.691 Brasil Mercosul (Anos 90) Ministério da Agricultura

Leia mais

CONSERVAÇÃO DO LEITE

CONSERVAÇÃO DO LEITE CONSERVAÇÃO DO LEITE Origem dos micro-organismos no leite animal homem equipamentos e utensílios água, cama e forragem ambiente. PSICROTRÓFICOS: PRINCIPAIS FONTES DE PSICROTRÓFICOS: Pseudomonas spp. -

Leia mais

Escola Superior Agrária de Coimbra DISCIPLINA: PROCESSAMENTO GERAL DOS ALIMENTOS. O Leite UHT

Escola Superior Agrária de Coimbra DISCIPLINA: PROCESSAMENTO GERAL DOS ALIMENTOS. O Leite UHT Escola Superior Agrária de Coimbra DISCIPLINA: PROCESSAMENTO GERAL DOS ALIMENTOS O Leite UHT Coimbra, 15 de Outubro de 2007 Realizado por: António Martins Nº 20603054 Bárbara Abreu Nº 20603072 Gisela Vilão

Leia mais

Leite. Disciplina de Bromatologia Básica FBA0201. Prof. Eduardo Purgatto

Leite. Disciplina de Bromatologia Básica FBA0201. Prof. Eduardo Purgatto Faculdade de Ciências Farmacêuticas USP Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental Disciplina de Bromatologia Básica FBA0201 Leite Prof. Eduardo Purgatto Introdução O Leite é uma mistura complexa

Leia mais

BOAS PRÁTICAS NA PECUÁRIA LEITEIRA ORDENHA, TRANSPORTE E PROCESSAMENTO

BOAS PRÁTICAS NA PECUÁRIA LEITEIRA ORDENHA, TRANSPORTE E PROCESSAMENTO BOAS PRÁTICAS NA PECUÁRIA LEITEIRA ORDENHA, TRANSPORTE E PROCESSAMENTO Gabriela Vicente de Oliveira 1 ; Michele Reche Nascimento 2 ; Stéfani Laureano da Silva 3 ; Ana Paula Zimbardi Lombardi 4 ; Geraldo

Leia mais

Leite de qualidade LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL. Leite de Qualidade. Histórico 30/06/ Portaria 56. Produção Identidade Qualidade

Leite de qualidade LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL. Leite de Qualidade. Histórico 30/06/ Portaria 56. Produção Identidade Qualidade Leite de Qualidade Leite de qualidade Histórico LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL Getúlio Vargas 29 de março de 1952 RIISPOA Decreto nº 30.691 Brasil Mercosul (Anos 90) Ministério da Agricultura 1998 Grupo

Leia mais

PRÁTICAS DE ORDENHA. Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados

PRÁTICAS DE ORDENHA. Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL  6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados PRÁTICAS DE ORDENHA Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL lipoa.uel@gmail.com vbeloti@uel.br 06 de Setembro de 2016 www.uel.br/laboratorios/inspecao OBJETIVO DO NOSSO

Leia mais

Grupo: Andressa, Carla e Thalita. Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC

Grupo: Andressa, Carla e Thalita. Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC Grupo: Andressa, Carla e Thalita Sequência lógica de aplicação do sistemas de APPCC Equipe responsável: A equipe destinada a aplicação de Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC) é composta

Leia mais

LEITE 26/08/2015 CONCEITOS INICIAIS. A composição e a qualidade microbiológica do leite:

LEITE 26/08/2015 CONCEITOS INICIAIS. A composição e a qualidade microbiológica do leite: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UESC DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS DCAA Tecnologia de Alimentos TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO DERIVADOS LÁCTEOS Por: MSc. Leonardo Rocha Maia Engenheiro

Leia mais

ANÁLISE DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU ADMITIDO EM LATICÍNIO DA REGIÃO DE VAZANTE-MG

ANÁLISE DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU ADMITIDO EM LATICÍNIO DA REGIÃO DE VAZANTE-MG ANÁLISE DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU ADMITIDO EM LATICÍNIO DA REGIÃO DE VAZANTE-MG K. P. RIBEIRO 1, H. R. L. VIEIRA 2 e G.C.S. POMPÊU 1 1 Universidade Federal de Uberlândia,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU E DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADOS NO OESTE DE SANTA CATARINA

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU E DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADOS NO OESTE DE SANTA CATARINA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA DO LEITE CRU E DO LEITE PASTEURIZADO COMERCIALIZADOS NO OESTE DE SANTA CATARINA Márcia T. K. Pegoraro 1, Andressa Gilioli 2 INTRODUÇÃO Há milênios,

Leia mais

6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados PRÁTICAS DE ORDENHA. Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL

6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados PRÁTICAS DE ORDENHA. Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados PRÁTICAS DE ORDENHA Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL lipoa.uel@gmail.com vbeloti@uel.br 03 de Outubro de 2017 OBJETIVO DO NOSSO TRABALHO Desenvolver práticas

Leia mais

Instrução Normativa 51. Qualidade do leite. Contagem Bacteriana Total. Células Somáticas. Ordenhador ideal? Manejo de ordenha e conservação

Instrução Normativa 51. Qualidade do leite. Contagem Bacteriana Total. Células Somáticas. Ordenhador ideal? Manejo de ordenha e conservação 2 Ordenhador ideal? 3 Instrução Normativa 51 Qualidade do leite Sanidade da Glândula Mamária Manejo de ordenha e conservação Células Somáticas Contagem Bacteriana Total 5 6 1 LEITE Qualidade nutricional

Leia mais

Processamento Tecnológico e Inspeção de Creme de Leite e Manteiga

Processamento Tecnológico e Inspeção de Creme de Leite e Manteiga Processamento Tecnológico e Inspeção de Creme de Leite e Manteiga 1. CREME DE LEITE 1.1 Conceito Produto lácteo relativamente rico em gordura retirada do leite por procedimento tecnologicamente adequado,

Leia mais

INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS PROFª ME. TATIANE DA SILVA POLÓ

INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS PROFª ME. TATIANE DA SILVA POLÓ INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS PROFª ME. TATIANE DA SILVA POLÓ INTRODUÇÃO Início do século XX leite transportado em latões comercializado pelos escravos e vaqueiros consumido sem nenhum tipo de tratamento

Leia mais

PRODUÇÃO E BENEFICIAMENTO DO LEITE IN62

PRODUÇÃO E BENEFICIAMENTO DO LEITE IN62 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados PRODUÇÃO E BENEFICIAMENTO DO LEITE IN62 06 de Dezembro de 2016 Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL lipoa.uel@gmail.com vbeloti@uel.br www.uel.br/laboratorios/inspecao

Leia mais

ANÁLISE DA VIDA DE PRATELEIRA DE DIFERENTES MARCAS DE LEITE UHT/UAT ENCONTRADAS NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA- RJ.

ANÁLISE DA VIDA DE PRATELEIRA DE DIFERENTES MARCAS DE LEITE UHT/UAT ENCONTRADAS NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA- RJ. ANÁLISE DA VIDA DE PRATELEIRA DE DIFERENTES MARCAS DE LEITE UHT/UAT ENCONTRADAS NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA- RJ. Rodrigo dos Santos NASCIMENTO 1, Jeferson Manoel TEIXEIRA 1, Lívia Nolasco Macedo MURUCI

Leia mais

REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SORO DE LEITE 1. Alcance

REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SORO DE LEITE 1. Alcance REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE SORO DE LEITE 1. Alcance 1.1. Objetivo: Estabelecer a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deve atender o Soro de Leite, em suas diferentes

Leia mais

Avaliação das características químicas do leite pasteurizado e in natura comercializados na cidade de Anápolis

Avaliação das características químicas do leite pasteurizado e in natura comercializados na cidade de Anápolis Avaliação das características químicas do leite pasteurizado e in natura comercializados na cidade de Anápolis Érica Rodovalho 1 ;Tatiana de Oliveira Zuppa 2 1 Bolsista PBIC/UEG, graduando do Curso de

Leia mais

Mastite Bovina. Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal

Mastite Bovina. Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal Mastite Bovina Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal Protocolo sanitário produtivo 2 O que buscamos quanto à qualidade do leite produzido no Brasil? Ausência de resíduos Antibióticos e pesticidas

Leia mais

Aula Leite - Qualidade. Prof. Luciano Eduardo Polaquini

Aula Leite - Qualidade. Prof. Luciano Eduardo Polaquini Aula Leite - Qualidade Prof. Luciano Eduardo Polaquini Leite Normal características normais teor de gordura mínima = 3% acidez = 15-20 D (graus Dornic) densidade a 15 C = 1.028-1.033 lactose = mínimo 4,3%

Leia mais

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE ACIDEZ, ph E TESTE CMT PARA DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE INDIVIDUAL DE BOVINOS LEITEIROS

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE ACIDEZ, ph E TESTE CMT PARA DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE INDIVIDUAL DE BOVINOS LEITEIROS ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE ACIDEZ, ph E TESTE CMT PARA DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE INDIVIDUAL DE BOVINOS LEITEIROS Jaqueline Lopes Amaral¹, Carla Fabrícia de Araujo Cordeiro², Camila Sampaio 3, Jacksoel

Leia mais

QUALIDADE DO LEITE ARMAZENADO EM TANQUES DE REFIGERAÇÃO COMUNITÁRIOS

QUALIDADE DO LEITE ARMAZENADO EM TANQUES DE REFIGERAÇÃO COMUNITÁRIOS QUALIDADE DO LEITE ARMAZENADO EM TANQUES DE REFIGERAÇÃO COMUNITÁRIOS Maria Aparecida Vasconcelos Paiva Brito 1 José Alberto Bastos Portugal 2 Fábio Homero Diniz 3 Paulo Carvalho Fonseca 4 Fabíola Fonseca

Leia mais

Recepção. Beneficiamento do leite

Recepção. Beneficiamento do leite Recepção Beneficiamento do leite Seleção do leite Provas de plataforma Provas sensoriais: aspectos visuais e aroma Prova do alizarol: leite deve ser estável alizarol 72%v/v Características de um leite

Leia mais

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE QUEIJO MINAS FRESCAL PRODUZIDOS POR PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO MUNICIPIO DE GUARAPUAVA E REGIÃO Mariele dos SANTOS, santos_mariele@yahoo.com.br, Tatiana Vanessa Silva, tatianavanessa@ibest.com.br

Leia mais

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANA DO LEITE CRU REFRIGERADO INDIVIDUAL E COMUNITÁRIO DE PROPRIEDADES RURAIS DO VALE DO RIO DOCE (MG) 1

CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANA DO LEITE CRU REFRIGERADO INDIVIDUAL E COMUNITÁRIO DE PROPRIEDADES RURAIS DO VALE DO RIO DOCE (MG) 1 325 CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS E BACTERIANA DO LEITE CRU REFRIGERADO INDIVIDUAL E COMUNITÁRIO DE PROPRIEDADES RURAIS DO VALE DO RIO DOCE (MG) 1 Thales Marcondes Ferreira Santos 2, Isabela de Castro

Leia mais

Agricultura familiar na atividade leiteira no Brasil: Pressupostos e proposta metodológica

Agricultura familiar na atividade leiteira no Brasil: Pressupostos e proposta metodológica Agricultura familiar na atividade leiteira no Brasil: Pressupostos e proposta metodológica Duarte Vilela Embrapa Gado de Leite vilela@cnpgl.embrapa.br O que é produção familiar (i) direção dos trabalhos

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 51, DE 18 DE SETEMBRO DE 2002.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 51, DE 18 DE SETEMBRO DE 2002. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 51, DE 18 DE SETEMBRO DE 2002. O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, Parágrafo único, inciso II, da Constituição,

Leia mais

Boas Práticas de Produção: Influência na Qualidade do Leite

Boas Práticas de Produção: Influência na Qualidade do Leite Boas Práticas de Produção: Influência na Qualidade do Leite Fatores Importantes para o Sucesso das Boas Práticas de Produção Aceitação e cumprimento do Plano por parte do Produtor Rural; Engajamento de

Leia mais

PROCEDIMENTO DE COLETA DE LEITE PARA ANÁLISES. Guilherme Nunes de Sousa Luciano Castro Dutra de Moraes Letícia Mendonça

PROCEDIMENTO DE COLETA DE LEITE PARA ANÁLISES. Guilherme Nunes de Sousa Luciano Castro Dutra de Moraes Letícia Mendonça PROCEDIMENTO DE COLETA DE LEITE PARA ANÁLISES Guilherme Nunes de Sousa Luciano Castro Dutra de Moraes Letícia Mendonça ANÁLISES DE LEITE Contagem total de bactérias (CTB), contagem de células somáticas

Leia mais

INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS PROFª ME. TATIANE DA SILVA POLÓ

INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS PROFª ME. TATIANE DA SILVA POLÓ INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS PROFª ME. TATIANE DA SILVA POLÓ Processamento do leite Seleção e recepção Pré-beneficiamento: forma isolada ou combinada filtração sob pressão Clarificação Bactofugação Microfiltração

Leia mais

Redução da contagem bacteriana na propriedade

Redução da contagem bacteriana na propriedade Redução da contagem bacteriana na propriedade Marcos Veiga dos Santos Agenda Fontes de contaminação do leite Redução da Contagem Bacteriana Total (CBT); Limpeza de equipamentos e utensílios Resfriamento

Leia mais

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O. Curso: Técnico em Agroindústria. Professora: Roberta M. D.

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O. Curso: Técnico em Agroindústria. Professora: Roberta M. D. Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Segurança Alimentar e Curso: Técnico em Agroindústria Professora: Roberta M. D. Cardozo Segurança Alimentar Grupos ou espécies de microrganismos

Leia mais

Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas

Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Disciplina TAG II Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas Camila W. Ames Bacharel em Química Industrial Mestranda em

Leia mais

Produzido pela Emater/RS-Ascar - FEV/18 QUALIDADE DO LEITE

Produzido pela Emater/RS-Ascar - FEV/18 QUALIDADE DO LEITE Produzido pela Emater/RS-Ascar - FEV/18 QUALIDADE DO LEITE Recomendações para melhorar a qualidade do leite Os animais devem: ser man dos em ambiente limpo e confortável; receber alimentação equilibrada

Leia mais

OBTENÇÃO HIGIÊNICA E PARÂMETROS DE QUALIDADE DO LEITE DE CABRA. Amélia Cristina Mendes de Magalhães

OBTENÇÃO HIGIÊNICA E PARÂMETROS DE QUALIDADE DO LEITE DE CABRA. Amélia Cristina Mendes de Magalhães OBTENÇÃO HIGIÊNICA E PARÂMETROS DE QUALIDADE DO LEITE DE CABRA Amélia Cristina Mendes de Magalhães Viçosa-MG 2005 Obtenção higiênica e parâmetros de qualidade do leite de cabra 1)- INTRODUÇÃO A qualidade

Leia mais

INSPEÇÃO DE QUEIJO 22/06/2011 REGULAMENTO DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL RIISPOA

INSPEÇÃO DE QUEIJO 22/06/2011 REGULAMENTO DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL RIISPOA Universidade Federal Rural do Semi-Árido Disciplina: Inspeção de Produtos de Origem Animal Docente: Jean Berg Alves da Silva INSPEÇÃO DE QUEIJO HISTÓRIA DO QUEIJO Há 12.000 anos a.c Egito Leite coagulado

Leia mais

Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas

Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Disciplina TAG II Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas Camila W. Ames Bacharel em Química Industrial Mestranda em

Leia mais

PLANO HACCP ANÁLISE DE PERIGOS E IDENTIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS PERIGO RELEVANTE? SIM

PLANO HACCP ANÁLISE DE PERIGOS E IDENTIFICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS PERIGO RELEVANTE? SIM ANÁLISE DE S E IDENTIFICAÇÃO DAS Página: 1 de 5 ETA 1- Recepção do leite de vaca S patogénicos durante o transporte. Químico: Potencial contaminação com antibióticos. RELEVÂNCIA DO Abusos de temperatura,

Leia mais

Produto oriundo da ordenha completa, ininterrupta, em condições de higiene, de. animais, bem alimentados e descansados

Produto oriundo da ordenha completa, ininterrupta, em condições de higiene, de. animais, bem alimentados e descansados Produto oriundo da ordenha completa, ininterrupta, em condições de higiene, de animais, bem alimentados e descansados Produção mundial de leite de diferentes espécies de animais vaca búfala cabra ovelha

Leia mais

BACTÉRIAS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1

BACTÉRIAS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1 BACTÉRIAS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1 FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS: A b a t e d o u r o C o n s u m i d o r C o n s u m o Alterações da Microbiota Como Identificar estas Alterações? Análise

Leia mais

Marília: Boa tarde a todos, sou médica veterinária formada pela UFMG em 93

Marília: Boa tarde a todos, sou médica veterinária formada pela UFMG em 93 Philipe: Boa tarde. Em nome da DeLaval e do MilkPoint, agradecemos a presença de todos. Nosso tema de hoje é: "Problemas de mastite no rebanho: medidas para evitar a mastite na época das águas". Philipe:

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE OBTENÇÃO DE LEITE E DE PRODUÇÃO DE QUEIJO FRESCO EM UM PEQUENO PRODUTOR DE LEITE

AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE OBTENÇÃO DE LEITE E DE PRODUÇÃO DE QUEIJO FRESCO EM UM PEQUENO PRODUTOR DE LEITE 110. ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( X ) TECNOLOGIA AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE

Leia mais

Tipos de leite. Leite pasteurizado tipo A (normas específicas de produção) Leite cru refrigerado 16/05/2016. ordenha mecânica

Tipos de leite. Leite pasteurizado tipo A (normas específicas de produção) Leite cru refrigerado 16/05/2016. ordenha mecânica Prof. Uelinton Pinto FCF - Universidade de São Paulo uelintonpinto@usp.br Crédito: Mariza Landgraf Tipos de leite Leite pasteurizado tipo A (normas específicas de produção) ordenha mecânica 5 x 10 2 1

Leia mais

AVALIAÇÃO DA CONTAGEM BACTERIANA TOTAL NO LEITE DE TANQUES COM DIFERENTES CONTAGENS DE CÉLULAS SOMÁTICAS. Apresentação: Pôster

AVALIAÇÃO DA CONTAGEM BACTERIANA TOTAL NO LEITE DE TANQUES COM DIFERENTES CONTAGENS DE CÉLULAS SOMÁTICAS. Apresentação: Pôster AVALIAÇÃO DA CONTAGEM BACTERIANA TOTAL NO LEITE DE TANQUES COM DIFERENTES CONTAGENS DE CÉLULAS SOMÁTICAS Apresentação: Pôster Joadilza da Silva Bezerra 1 ; Adriene Farias de Sousa Gomes 2 ; Danielle Cavalcanti

Leia mais

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, DE 1 DE MARÇO DE 2004 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: < PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: . Avaliação das práticas adotadas na produção de leite para uma fábrica de laticínios

Leia mais

Perspetivas da Produção de Leite na Região Autónoma da Madeira

Perspetivas da Produção de Leite na Região Autónoma da Madeira Perspetivas da Produção de Leite na Região Autónoma da Madeira Plano de Controlo Oficial do Leite na RAM (PCOL) Maria Celeste da Costa Bento Divisão de Controlo da Cadeia Agroalimentar São Vicente, 19

Leia mais

Controle de qualidade na produção leiteira: Análises Físico- Químicas

Controle de qualidade na produção leiteira: Análises Físico- Químicas Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL lipoa.uel@gmail.com vbeloti@uel.br 04 de Outubro de 2017 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados Controle de qualidade na produção leiteira: Análises Físico- Químicas

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE HIGIÊNICO-SANITÁRIA DO PROCESSO DE OBTENÇÃO DO LEITE CRU NO MUNICÍPIO DE SEM PEIXE - MINAS GERAIS¹

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE HIGIÊNICO-SANITÁRIA DO PROCESSO DE OBTENÇÃO DO LEITE CRU NO MUNICÍPIO DE SEM PEIXE - MINAS GERAIS¹ 164 Júnia Maria Alves Couto et al. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE HIGIÊNICO-SANITÁRIA DO PROCESSO DE OBTENÇÃO DO LEITE CRU NO MUNICÍPIO DE SEM PEIXE - MINAS GERAIS¹ Júnia Maria Alves Couto², Viviane Gomes Lelis³,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE: ESTUDO DE CASO EM PROPRIEDADES LEITEIRAS DE FERNANDES PINHEIRO E TEIXEIRA SOARES-PR

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE: ESTUDO DE CASO EM PROPRIEDADES LEITEIRAS DE FERNANDES PINHEIRO E TEIXEIRA SOARES-PR 8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: TECNOLOGIA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE: ESTUDO DE CASO EM PROPRIEDADES LEITEIRAS DE FERNANDES PINHEIRO E TEIXEIRA SOARES-PR ALBERTON, Crislaine

Leia mais

CREME DE LEITE, MANTEIGA E REQUEIJÃO

CREME DE LEITE, MANTEIGA E REQUEIJÃO CREME DE LEITE, MANTEIGA E REQUEIJÃO Produto lácteo Produto obtido mediante qualquer elaboração do leite que pode conter aditivos alimentícios e ingredientes funcionalmente necessários para sua elaboração

Leia mais

6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados LEITE UHT. Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL

6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados LEITE UHT. Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados LEITE UHT Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL lipoa.uel@gmail.com vbeloti@uel.br 08 de Outubro de 2017 LEITE UHT HISTÓRIA NO BRASIL: 1972 Boom em 1998 hoje 76%

Leia mais

Fatores que afetam a quantidade e a composição do leite

Fatores que afetam a quantidade e a composição do leite 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados Fatores que afetam a quantidade e a composição do leite Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL vbeloti@uel.br lipoa.uel@gmail.com 13 de Dezembro de 2016 Leite Produto

Leia mais

Controle de qualidade na produção leiteira: Análises Microbiológicas

Controle de qualidade na produção leiteira: Análises Microbiológicas na produção leiteira: Análises Microbiológicas Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL lipoa.uel@gmail.com vbeloti@uel.br www.uel.br/laboratorios/inspecao Microbiologia Técnico preparado Cada passo pode significar

Leia mais

Leite Baboso ou Leite Babão : Por que ocorre?

Leite Baboso ou Leite Babão : Por que ocorre? Leite Baboso ou Leite Babão : Por que ocorre? Introdução O leite por suas propriedades nutritivas está freqüentemente sujeito à contaminação ambiental por microrganismos saprófítas que, apesar de não afetarem

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 30 DE AGOSTO DE 2012

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 30 DE AGOSTO DE 2012 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 30 DE AGOSTO DE 2012 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição

Leia mais

TÍTULO: APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE MICROBIOLOGIA PREDITIVA EM PATÊ DE PEITO DE PERU PARA BACTÉRIAS LÁTICAS

TÍTULO: APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE MICROBIOLOGIA PREDITIVA EM PATÊ DE PEITO DE PERU PARA BACTÉRIAS LÁTICAS TÍTULO: APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE MICROBIOLOGIA PREDITIVA EM PATÊ DE PEITO DE PERU PARA BACTÉRIAS LÁTICAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: NUTRIÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

CONTAGEM DE BACTÉRIAS PSICROTRÓFICAS E DIFERENCIAÇÃO COMPARATIVA PÓS-TERMIZAÇÃO EM LEITES PASTEURIZADOS

CONTAGEM DE BACTÉRIAS PSICROTRÓFICAS E DIFERENCIAÇÃO COMPARATIVA PÓS-TERMIZAÇÃO EM LEITES PASTEURIZADOS CONTAGEM DE BACTÉRIAS PSICROTRÓFICAS E DIFERENCIAÇÃO COMPARATIVA PÓS-TERMIZAÇÃO EM LEITES PASTEURIZADOS Priscilla Bezerra BASTOS 1 ; jade Marinho GONSALVES 1 ; Larissa M. Nunes de ALMEIDA 1 ; Ricardo Soares

Leia mais

BOAS PRÁTICAS DA PRODUÇÃO DE LEITE

BOAS PRÁTICAS DA PRODUÇÃO DE LEITE BOAS PRÁTICAS DA PRODUÇÃO DE LEITE INTRODUÇÃO A doença de maior relevância para o criador de bovino leiteiro é a mastite (figura 1), hoje considerada a doença de maior importância em todo o mundo quando

Leia mais

MANUAL INFORMATIVO PARA ORDENHA MANUAL BPA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

MANUAL INFORMATIVO PARA ORDENHA MANUAL BPA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ilustra BPA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Normativa nº 51 18/09/2002. Regulamentos Técnicos de Produção, Identidade e Qualidade do Leite tipo A, do Leite tipo B, do Leite tipo C, do Leite Pasteurizado e do

Leia mais

Controle de qualidade na produção leiteira: Análises Microbiológicas

Controle de qualidade na produção leiteira: Análises Microbiológicas 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados Controle de qualidade na produção leiteira: Análises Microbiológicas Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL lipoa.uel@gmail.com vbeloti@uel.br www.uel.br/laboratorios/inspecao

Leia mais

QUANTIFICAÇÃO DE Staphylococcus aureus E BACTÉRIAS MESÓFILAS AERÓBIAS NO PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE ORDENHA

QUANTIFICAÇÃO DE Staphylococcus aureus E BACTÉRIAS MESÓFILAS AERÓBIAS NO PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE ORDENHA Marque a opção do tipo de trabalho que está inscrevendo: (X) Resumo ( ) Relato de Caso QUANTIFICAÇÃO DE Staphylococcus aureus E BACTÉRIAS MESÓFILAS AERÓBIAS NO PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA Nº 30, DE

INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA Nº 30, DE INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA Nº 30, DE 26-06-2001. O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 83, inciso IV do

Leia mais

Controle de qualidade do leite: análises físico-químicas

Controle de qualidade do leite: análises físico-químicas Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos (PPGCTA) Controle

Leia mais

ANEXO III - REGULAMENTO TÉCNICO DE PRODUÇÃO, IDENTIDADE E QUALIDADE DO LEITE TIPO C

ANEXO III - REGULAMENTO TÉCNICO DE PRODUÇÃO, IDENTIDADE E QUALIDADE DO LEITE TIPO C ANEXO III - REGULAMENTO TÉCNICO DE PRODUÇÃO, IDENTIDADE E QUALIDADE DO LEITE TIPO C 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar os requisitos mínimos que devem ser observados na identidade e na qualidade do Leite Cru

Leia mais

Higiene na ordenha. Bruno Lopes Alvares. Coordenador do Comitê de Higienização do CBQL Químico Industrial - Universidade Paulista

Higiene na ordenha. Bruno Lopes Alvares. Coordenador do Comitê de Higienização do CBQL Químico Industrial - Universidade Paulista Higiene na ordenha Bruno Lopes Alvares Coordenador do Comitê de Higienização do CBQL Químico Industrial - Universidade Paulista Questões do mercado do leite Consumidor: Busca por produtos seguros Busca

Leia mais

DECRETO Nº 1.812, DE 8 DE FEVEREIRO DE 1996

DECRETO Nº 1.812, DE 8 DE FEVEREIRO DE 1996 DECRETO Nº 1.812, DE 8 DE FEVEREIRO DE 1996 Altera dispositivos do Decreto n 30.691, de 29 de março de 1952, que aprovou o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, alterado

Leia mais

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE QUEIJO AZUL

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE QUEIJO AZUL MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 45, DE 23 DE OUTUBRO DE 2007 O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição

Leia mais

PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE NA PASTEURIZAÇÃO DO LEITE EM MICROUSINAS

PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE NA PASTEURIZAÇÃO DO LEITE EM MICROUSINAS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE NA PASTEURIZAÇÃO DO LEITE EM MICROUSINAS Cláudio Dias Timm 1 Talita Bandeira Roos 2 Helenice de Lima Gonzalez 2 Daniela dos Santos de Oliveira 2 1. INTRODUÇÃO Atualmente, observa-se

Leia mais

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICA DO LEITE EM UM ENTREPOSTO

QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICA DO LEITE EM UM ENTREPOSTO QUALIDADE MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICA DO LEITE EM UM ENTREPOSTO VINÍCIUS LOURENÇO FALEIRO CASTRO, VERÔNICA ORTIZ ALVARENGA, VALÉRIA RIBEIRO MAITAN Resumo: avaliou-se as características físico-químicas

Leia mais

Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas

Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas Ministério da educação Universidade federal de pelotas Faculdade de agronomia eliseu maciel Disciplina de laticínios Controle de qualidade do leite: Análises físico-químicas Helena Reissig Soares Vitola

Leia mais

ATIVIDADE DAS ENZIMAS FOSFATASE E PEROXIDASE COMO INSTRUMENTO DE VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA DA PASTEURIZAÇÃO LENTA DE LEITE PREVIAMENTE ENVASADO

ATIVIDADE DAS ENZIMAS FOSFATASE E PEROXIDASE COMO INSTRUMENTO DE VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA DA PASTEURIZAÇÃO LENTA DE LEITE PREVIAMENTE ENVASADO ATIVIDADE DAS ENZIMAS FOSFATASE E PEROXIDASE COMO INSTRUMENTO DE VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA DA PASTEURIZAÇÃO LENTA DE LEITE PREVIAMENTE ENVASADO Cláudio Dias Timm 1 Juliano Buchle 2 Helenice de Lima Gonzalez

Leia mais

ANEXO IV "ANEXO VI - REGULAMENTO TÉCNICO DA COLETA DE LEITE CRU REFRIGERADO E SEU TRANSPORTE A GRANEL 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar as condições sob

ANEXO IV ANEXO VI - REGULAMENTO TÉCNICO DA COLETA DE LEITE CRU REFRIGERADO E SEU TRANSPORTE A GRANEL 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar as condições sob ANEXO IV "ANEXO VI - REGULAMENTO TÉCNICO DA COLETA DE LEITE CRU REFRIGERADO E SEU TRANSPORTE A GRANEL 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar as condições sob as quais o Leite Cru Refrigerado deve ser coletado

Leia mais

NOVA LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL. New Brazilian milk legislation

NOVA LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL. New Brazilian milk legislation NOVA LEGISLAÇÃO DO LEITE NO BRASIL New Brazilian milk legislation Cláudio Dias Timm 1 e Daniela dos Santos de Oliveira 1 Introdução A preocupação, no Brasil, com a qualidade dos alimentos de origem animal,

Leia mais

Mastites e Contagem de Células Somáticas na Bovinocultura de Leite

Mastites e Contagem de Células Somáticas na Bovinocultura de Leite Mastites e Contagem de Células Somáticas na Bovinocultura de Leite Carolina Antunes Neves Mastite Definição: é uma reação inflamatória da glândula mamária, caracterizada por alterações físico-químicas

Leia mais

ELABORAÇÃO DE BEBIDA LÁCTEA ACIDIFICADA

ELABORAÇÃO DE BEBIDA LÁCTEA ACIDIFICADA ELABORAÇÃO DE BEBIDA LÁCTEA ACIDIFICADA DE CARLI, E. M. 1, TIRLONI, A. 1, PIETTA, G.M. 2. 1 Universidade do Oeste de Santa Catarina, Docentes do Curso de Engenharia de Alimentos. 2 Universidade do Oeste

Leia mais

Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite Tipo C

Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite Tipo C Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite Tipo C 1. Alcance 1.1. Objetivo Fixar os requisitos mínimos que devem ser observados na identidade e na qualidade do Leite Cru tipo C, do

Leia mais

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM QUEIJO MINAS FRESCAL¹

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM QUEIJO MINAS FRESCAL¹ 157 ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM QUEIJO MINAS FRESCAL¹ Aparecida Elaine de Assis Cardoso², Maria Aparecida Resende Marques 2, Jacira Francisca Matias 2, Mônica de Paula Jorge 2, Jaqueline Miranda Lopes 2,

Leia mais

ANÁLISE BROMÁTOLOGICA DO LEITE DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS RIO DO SUL

ANÁLISE BROMÁTOLOGICA DO LEITE DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS RIO DO SUL ANÁLISE BROMÁTOLOGICA DO LEITE DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS RIO DO SUL Alysson Cichoski Zator 1 ; Carolyne Madel de Medeiros 2 ; Ovídio Sebold Neto 3 ; Lauri João Marconatto 4 ; Marco Vinicius

Leia mais

XI Encontro de Iniciação à Docência

XI Encontro de Iniciação à Docência 7CTDTQAMT06-p AVALIAÇÃO HIGIÊNICO-SANITÁRIA DE 10 AMOSTRAS DE SORVETE DE CHOCOLATE FABRICADO POR UMA INDÚSTRIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA PB Dayana do Nascimento Ferreira (1) ; Natália Pires Ramos (1),

Leia mais

TITULO V DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA. Capítulo III- Da Inspeção Industrial e Sanitária de Leite e derivados

TITULO V DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA. Capítulo III- Da Inspeção Industrial e Sanitária de Leite e derivados Minicurso 1 Workshop para a construção, atualização e harmonização da Legislação Estadual/Municipal sobre Inspeção de Produtos de Origem Animal, visando sua adequação ao Novo RIISPOA e a legislação complementar

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE DA UNIDADE DIDÁTICA DE BOVINOCULTURA LEITEIRA DA UNICENTRO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE DA UNIDADE DIDÁTICA DE BOVINOCULTURA LEITEIRA DA UNICENTRO AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO LEITE DA UNIDADE DIDÁTICA DE BOVINOCULTURA LEITEIRA DA UNICENTRO Área Temática: Produção ou Trabalho Deonisia Martinichen (Coordenador da Ação de Extensão) Palavras-chave: Bovinos,

Leia mais

Creme de leite e Manteiga

Creme de leite e Manteiga 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados Creme de leite e Manteiga Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL lipoa.uel@gmail.com vbeloti@uel.br www.uel.br/laboratorios/inspecao 10 de Janeiro de 2017 Pasteurização

Leia mais

Avaliação da qualidade microbiológica do leite pasteurizado tipo C produzido na região de Araguaína-TO

Avaliação da qualidade microbiológica do leite pasteurizado tipo C produzido na região de Araguaína-TO Avaliação da qualidade microbiológica do leite pasteurizado tipo C produzido na região de Araguaína-TO Iangla Araújo de Melo ¹, Maykon Jhuly Martins de Paiva 1, Ricardo Consigliero Guerra 2 ¹ Acadêmica

Leia mais

Qual o papel do leite na natureza????

Qual o papel do leite na natureza???? INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, Disciplina: Análise de Alimentos CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Análise de Leite Métodos qualitativos e quantitativos INTRODUÇÃO Qual o papel do leite na natureza????

Leia mais

CHAVES, Raliéli de Almeida 1 PENTEADO, Bruna Gonçalves 2 DOLINSKI, Juliana Gorte 3 ALMEIDA, Mareci Mendes de 4 CHIQUETTO, Nelci Catarina 5

CHAVES, Raliéli de Almeida 1 PENTEADO, Bruna Gonçalves 2 DOLINSKI, Juliana Gorte 3 ALMEIDA, Mareci Mendes de 4 CHIQUETTO, Nelci Catarina 5 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA PROENGEM

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROCESSAMENTO DE LEITE E DERIVADOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROCESSAMENTO DE LEITE E DERIVADOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROCESSAMENTO DE LEITE E DERIVADOS 21. A composição do leite varia em termos de qualidade e quantidade. Em relação a isso, marque a opção correta: A) Varia conforme a raça e a

Leia mais

INTRODUÇÃO. Leites Fermentados LEITES FERMENTADOS. Leites Fermentados. Leites Fermentados 30/07/2014

INTRODUÇÃO. Leites Fermentados LEITES FERMENTADOS. Leites Fermentados. Leites Fermentados 30/07/2014 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS DISCIPLINA: Inspeção de Produtos de Origem Animal INTRODUÇÃO M.Sc. Carolina de Gouveia Mendes Leite qualidade Derivados Leites

Leia mais

Adoção de práticas que auxiliam no controle da mastite e na melhoria da qualidade do leite

Adoção de práticas que auxiliam no controle da mastite e na melhoria da qualidade do leite Adoção de práticas que auxiliam no controle da mastite e na melhoria da qualidade do leite Publicado por Patrícia Vieira Maia - médica veterinária, especialista em pecuária leiteira Baseado na necessidade

Leia mais

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE NATA

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE NATA ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE NATA 1. ALCANCE 1.1 Objetivo O presente Regulamento fixa a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deverá ter a nata destinada ao consumo

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina TAL452 Processamento de Leite de Consumo

Programa Analítico de Disciplina TAL452 Processamento de Leite de Consumo 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária

Leia mais

FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS: n s u m o. A b a t e d o u r. n s u m i d. Alterações da Microbiota. Alteração da Qualidade Microbiológica

FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS: n s u m o. A b a t e d o u r. n s u m i d. Alterações da Microbiota. Alteração da Qualidade Microbiológica 1 FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS: A b a t e d o u r o C o n s u m i d o r C o n s u m o Alterações da Microbiota Alteração da Qualidade Microbiológica Deterioração Microbiana Doenças Transmitidas

Leia mais

Análises físico-químicas e microbiológicas de água

Análises físico-químicas e microbiológicas de água Análises físico-químicas e microbiológicas de água Parâmetros analisados: Padrão físico-químico: ph e turbidez Padrão microbiológico: Contagem de aeróbios; Coliformes Fecais e Coliformes Totais A qualidade

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO FISÍCO-QUÍMICA E MICROBIOLOGICA DO LEITE CRU COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE AÇAILÂNDIA MA

CARACTERIZAÇÃO FISÍCO-QUÍMICA E MICROBIOLOGICA DO LEITE CRU COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE AÇAILÂNDIA MA CARACTERIZAÇÃO FISÍCO-QUÍMICA E MICROBIOLOGICA DO LEITE CRU COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE AÇAILÂNDIA MA Carliane Lima Ribeiro 1, Luciana Learte Moura Nunes 2, Felipe Coêlho Silva 3, Andre Gustavo Lima

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO Conservação e Rotulagem de Alimentos 3º Módulo Profª Vivian Pupo de Oliveira Machado ASSEPSIA Recipiente de transporte e de manipulação sujos, falta de cuidado

Leia mais

Tecnologia de Leite e Produtos. Lácteos

Tecnologia de Leite e Produtos. Lácteos Tecnologia de Leite e Produtos Lácteos Composição do leite Principais componentes do leite Água Proteínas Lactose Gorduras Sais minerais Concentração dos constituintes variável Características organolépticas

Leia mais

TÍTULO: QUEIJO MEIA CURA COM IMERSÃO EM BEBIDAS ALCOÓLICAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS

TÍTULO: QUEIJO MEIA CURA COM IMERSÃO EM BEBIDAS ALCOÓLICAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS TÍTULO: QUEIJO MEIA CURA COM IMERSÃO EM BEBIDAS ALCOÓLICAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES): THALITA ALVES DE

Leia mais

Uso de diferentes sanitizantes no manejo de pré e pós dipping de vacas leiteiras - avaliação da Contagem Bacteriana Total

Uso de diferentes sanitizantes no manejo de pré e pós dipping de vacas leiteiras - avaliação da Contagem Bacteriana Total Uso de diferentes sanitizantes no manejo de pré e pós dipping de vacas leiteiras - avaliação da Contagem Bacteriana Total Gian Carlos Nascimento 1 ; Rafael Bastos Teixeira 2 ; Mariana Rezende Oliveira

Leia mais

Estudos das condições de ordenhamento e armazenamento do leite de vaca comercializado em Bom Jardim - MA

Estudos das condições de ordenhamento e armazenamento do leite de vaca comercializado em Bom Jardim - MA Estudos das condições de ordenhamento e armazenamento do leite de vaca comercializado em Bom Jardim - MA Jessyca Conceição de Medeiros 1, Debora Cristina de Araújo Gama 1, Antônio Wilson Santos de Alcatara

Leia mais