Planejamento e Controle da Produção: Um estudo da área da Produção da Congelo LTDA.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Planejamento e Controle da Produção: Um estudo da área da Produção da Congelo LTDA."

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Márcia Regina Vieira TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO Planejamento e Controle da Produção: Um estudo da área da Produção da Congelo LTDA. Administração de Produção ITAJAÍ (SC) 2009

2 MARCIA REGINA VIEIRA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO: ESTUDO DA ÁREA DE PRODUÇÃO DA CONGELO LTDA. Trabalho desenvolvido para o Estágio Supervisionado do Curso de Administração do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade do Vale do Itajaí. ITAJAÍ SC, 2009

3 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus que me deu a vida, e saúde para que eu pudesse realizar meus sonhos e completar mais esta etapa da minha vida. Agradeço ao meu pai Laércio, minha mãe Marisa que me deram a oportunidade de ingressar na Universidade proporcionando assim um caminho repleto de sucesso para minha vida. Agradeço minha irmã Marilécia e meu namorado Carlos Eduardo pelo companheirismo, pelo amor e por estarem ao meu lado em todos os momentos da minha vida. Em especial ao meu cunhado Iuri, por ter me ajudado durante toda a realização do meu TCE. Ao meu orientador Prof. Odécio pela dedicação e auxilio neste trabalho. Aos meus amigos e amigos professores que conquistei durante esse período acadêmico, pois os levarei comigo em meu coração e em meus pensamentos. Enfim quero agradecer todas as pessoas que de uma forma ou de outra contribuíram para a realização desse sonho. A todos muito obrigado!

4 EPÍGRAFE Não fique triste quando ninguém notar o que fez de bom Afinal... O sol faz um enorme espetáculo ao nascer, e mesmo assim, a maioria de nós continua dormindo. (Charlie Chaplin)

5 EQUIPE TÉCNICA a) Nome do estagiário Márcia Regina Vieira b) Área do estágio Administração da Produção c) Supervisor de campo Carlos Flores d) Orientador de estágio Prof. Odécio Bodenmüller e) Responsável pelos Estágios em Administração Prof. Eduardo Krieger da Silva

6 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA a) Razão Social Congelo Congelamentos e Armazenagens Ltda. b) Endereço Avenida: José Francisco nº São Domingos Navegantes SC. c) Setor de desenvolvimento do estágio Insumos para pesca d) Duração do estágio 240 horas e) Nome e cargo do supervisor de campo Iuri Pawlenko f) Carimbo e visto da empresa

7 AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA Itajaí, 02 de Novembro de A empresa CONGELO CONGELAMENTOS E ARMAZENAGENS LTDA, pelo presente instrumento, autoriza a Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, a publicar, em sua biblioteca, o Trabalho de Conclusão de Estágio executado durante o Estágio Supervisionado, pela acadêmica MÁRCIA REGINA VIEIRA. Iuri Pawlenko Engenheiro/ Gerente.

8 RESUMO O Trabalho foi desenvolvido na empresa CONGELO CONGELAMENTOS E ARMAZENAGENS LTDA, em Navegantes (SC). A empresa atua no mercado de gelo há 29 anos e no mercado de pescados há 19 anos, buscando sempre atingir seu principal objetivo que é a satisfação dos clientes. O objetivo geral do trabalho foi melhorar a produção através da identificação da capacidade produtiva, para adequar o processo e aperfeiçoá-lo. A pesquisa buscou agregar novos conceitos e métodos para melhorar a estrutura e a capacidade produtiva utilizada dentro da empresa. Sendo utilizado o método quantitativo mediante de dados primários e secundários fornecidos pelos donos da organização. Os resultados desta pesquisa foram importantes para a organização, pois auxiliará na tomada de decisão na área da produção. Espera-se que estes resultados apresentem as principais necessidades da empresa, proporcionando para seus respectivos donos uma visão mais ampla dos fatores da produção que precisam de uma atenção especial. E também que as melhorias apresentadas através dos gráficos possam contribuir para a racionalização da energia contratada utilizada na produção da empresa, a partir do momento que sejam implantadas. Palavras Chaves: Melhorias, Capacidade Produtiva, Racionalização.

9 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: Principais decisões do processo de administrar...22 Figura 2: Fluxo de administração de materiais...26 Figura 3: Efeito interno e externo dos cinco objetivos de desempenho...33 Figura 4: Diferentes fatores competitivos que implicam diferentes objetivos de desempenho...34 Figura 5: Símbolos do fluxograma...38 Figura 6: Passos para o benchmarking...40 Figura 7: Ciclo PDCA para melhorias...43 Figura 8: Organograma da empresa...47 Figura 9: Produto da empresa...50

10 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Concorrentes da empresa...51 Quadro 2: Capacidade produtiva e custo de energia elétrica - uma máquina...52 Quadro 3: Capacidade produtiva e custo de energia elétrica - duas máquinas...53 Quadro 4: Capacidade produtiva e custo de energia elétrica - três máquinas...54 Quadro 5: Capacidade produtiva e custo de energia elétrica - quatro máquinas... 54

11 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Vendas Gráfico 2: Vendas Gráfico 3: Vendas Gráfico 4: Vendas Gráfico 5: Vendas geral...57 Gráfico 6: Estoque do ano de 2006 quatro máquinas...58 Gráfico 7: Estoque do ano de 2007 quatro máquinas...59 Gráfico 8: Estoque do ano de 2008 quatro máquinas...59 Gráfico 9: Estoque do ano de 2009 quatro máquinas...60 Gráfico 10: Estoque do ano de 2006 três máquinas...61 Gráfico 11: Estoque do ano de 2007 três máquinas...61 Gráfico 12: Estoque do ano de 2008 três máquinas...62 Gráfico 13: Estoque do ano de 2009 três máquinas...62 Gráfico 14: Produção por máquina Gráfico 15: Produção por máquina Gráfico 16: Produção por máquina Gráfico 17: Produção por máquina Gráfico 18: Sugestões...65

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Problema de Pesquisa Objetivos Geral e Específico Aspectos metodológicos Caracterização do trabalho de estágio Contexto e participantes da pesquisa Procedimentos e instrumentos de coleta de dados Tratamento e análise dos dados FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Organizações A Indústria Empresa Familiar Administração Geral Áreas da Administração Administração de Recursos Humanos Administração de Marketing Administração de Materiais Gestão de Estoque Gestão de custos Organização, Sistemas e Métodos Administração Financeira Administração da produção Planejamento e Controle da Produção Melhoria do desempenho da produção Just in Time Kanban Qualidade e Controle da Qualidade Fluxograma Benchmarking Tipos de Benchmarking Análise de Pareto Ciclo do PDCA CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA Histórico da Empresa Logotipo da empresa Estrutura Organizacional Estrutura Física Missão Visão Produtos Clientes Parceiros / Concorrentes RESULTADO DA PESQUISA Capacidade produtiva Histórico de vendas Análise do estoque com a capacidade de produção de quatro máquinas Análise do estoque com a capacidade de produção de três máquinas...60

13 4.5 Análise do número de máquinas para atender a demanda Plano de ação/ Proposições de ações de melhoramentos CONSIDERAÇÕES FINAIS...67 REFERÊNCIAS...68

14 11 1 INTRODUÇÃO Os serviços que consumimos no dia-a-dia em grande quantidade são colocados a nossa disposição por meio de sistemas de produção. Sabe-se que o mercado mundial passa por uma competição acirrada, acarretando grandes exigências por parte dos consumidores e para que uma empresa tenha um diferencial é necessário que haja um planejamento na área da produção, buscando ferramentas que auxiliam a melhoria da eficácia, da produtividade e da lucratividade. Muitas empresas pela falta de planejamento acabam sofrendo muitas falhas no decorrer de suas atividades e com uma fábrica de gelo não é diferente, a necessidade de fazer que um plano de produção não ocorra falhas, o primeiro objetivo foi achar onde a empresa Congelo Ltda está tendo grande deficiência. A empresa Congelo ltda. é uma empresa de armazenamento e congelamento de gelos em escamas, é uma empresa familiar fundada no ano 1980, esta situada na cidade de Navegantes, onde atende uma grande demanda de embarcações pesqueiras e distribuidoras de bebidas, e em relação aos fornecedores a fábrica utiliza somente insumos. Está inserida em um mercado que precisa acompanhar a inovação e a globalização não apenas para a competitividade, mas sim para sua própria sobrevivência. O sucesso de uma organização decorre através de uma clara visão, aperfeiçoamento, para que a empresa possa se destacar das concorrentes, atingindo suas metas, satisfazendo seus clientes, e lhes proporcionando o produto de melhor qualidade, preço e prazo. O Planejamento e Controle da Produção servem para avaliar os resultados desejados após a implantação de um plano em uma determinada empresa, sendo que cada plano determina a preparação de um cronograma de operação. Sabe-se o grande foco que este departamento apresentou, foi diminuir as despesas fixas aumentar o lucro com o mínimo de investimentos. Para Zacarelli (1987) o PCP como programação e controle da produção, é definido como um conjunto de funções inter-relacionadas que objetivam dirigir o processo produtivo e coordená-lo com os demais setores administrativos da empresa. E que dificilmente se encontram na prática dois sistemas de planejamento e controle da produção igual. Os principais fatores responsáveis por esta

15 12 diferenciação são o tipo de indústria, tamanho da empresa, e diferenças na estrutura administrativa. No presente trabalho, tratamos a implementação de planejamento e controle da produção na empresa Congelo Ltda., fundamentando teoricamente quais as melhores formas para chegar ao êxito financeiro e por conseqüência oportunizar ações diárias para melhorias atuais e futuras da organização. 1.1 Problema de Pesquisa O planejamento controle da produção constitui no planejamento do seguimento de operações, da programação da movimentação e da coordenação da inspeção, e no controle de materiais, métodos, ferramentas e tempos operacionais. O presente trabalho buscou que a empresa de Gelo Congelo Ltda. consiga sanar os atuais problemas que vem enfrentando (econômicos e de produção) e alcance os resultados desejados mediante a quantidade e custo. Com base nesse contexto apresentou-se o seguinte problema de pesquisa: Quais benefícios à aplicação de um Planejamento do Controle de Produção podem proporcionar a empresa Congelo Ltda.? De acordo com Castro (1997, apud MATTAR, 2005) para que não haja frustração do pesquisador ao final do processo de pesquisa, o tema escolhido deverá atender a determinados critérios como importância, originalidade e viabilidade do tópico escolhido. A acadêmica acredita que o presente trabalho será importante para o melhoramento da empresa Congelo Ltda, grande retorno financeiro, melhoria na produtividade sendo assim, redução de gastos da produção, também pelo aprendizado gerado. Tendo em vista a grande capacidade de resultados na implementação de Planejamento e Controle da Produção na empresa Congelo Ltda, esta pesquisa forneceu dados aos proprietários que podem contribuir para as melhorias, considerando que o PCP é um elemento que pode ser decisivo na estratégia das

16 13 empresas para enfrentar as crescentes exigências dos consumidores por melhor qualidade, custo e entregas mais confiáveis na produção. A presente pesquisa foi extremamente viável, considerando que todas as informações necessárias foram de fácil acesso, envolvendo os proprietários e também funcionários da empresa Congelo ltda. Essa viabilidade se confirma por meio de entrevista que o proprietário previamente relatou sobre os altos custos produtivos da empresa. Segundo Zeyher (1974) grande parte da atenção da administração é voltada às operações do departamento de controle da produção. O principal instrumento que este departamento fornece é auxiliar a aumentar as vendas com lucros crescentes e com o mínimo de investimentos. 1.2 Objetivos Geral e Específico O objetivo geral deste trabalho consistiu em aperfeiçoar os processos produtivos, melhorando a utilização da capacidade visando atender a demanda e oportunizando a redução dos custos de fabricação. Os objetivos operacionalizam e especificam o modo que como se pretende atingir um objetivo geral. (ROESCH, 1999, p. 98). Para tanto, o objetivo geral de acordo com o problema de pesquisa foi propor um programa de planejamento e controle da produção visando aumentar a lucratividade da empresa Congelo Ltda por meio da redução dos custos de produção. Do objetivo geral foram extraídos os seguintes objetivos específicos: a) Identificar a capacidade produtiva; b) Adequar o processo produtivo; c) Apresentar uma proposta de otimização da fabricação de gelo; d) Apresentar um plano de ação 1.3 Aspectos metodológicos

17 14 De acordo com esse item temos com objetivo apresentar os aspectos metodológicos que foram adotados pela acadêmica na elaboração da presente pesquisa, tendo em vista os seguintes aspectos: caracterização da pesquisa, contextualização da empresa estudada, participantes, os instrumentos de coleta de dados a serem utilizados, bem como a análise e a tabulação dos dados. Segundo Roesch (2005) pode-se definir método como o caminho para se chegar a determinado fim e, método científico, como um conjunto de procedimento intelectual e técnico adotado para se atingir o conhecimento Caracterização do trabalho de estágio Na presente pesquisa a acadêmica demonstrou sobre a tipologia Proposição de Planos, pois pretende apresentar soluções para os problemas diagnosticados, na qual Roesch (2006, p. 66), descreve que nesta categoria podem ser incluídas propostas, sistemas, manuais, programas, criados pelo estagiário em resposta a problemas definidos na organização. Também se pretende desenvolver o estudo em duas etapas, a primeira constituída de um prévio diagnóstico e num segundo momento apresentar soluções à organização em estudo. No desenvolvimento deste projeto foi utilizada a pesquisa de cunho quantitativo com um caráter exploratório-descritivo. Qualitativo, pois ele é predominante e a natureza do projeto pretende desenvolver soluções a empresa estudada, a partir da interpretação dos dados primários e secundários, no qual a acadêmica poderá analisar e interpretar adequadamente o ambiente da organização. Segundo Roesch (1999), pesquisa qualitativa pode ser caracterizada como a tentativa de compreensão detalhada dos significados ou características situacionais. Quantitativa, pois a partir da coleta de dados serão obtidos todos os dados necessários referente à produção, e após as informações junto será feita uma análise da porcentagem de falhas diagnosticadas na Congelo Ltda.

18 15 Para Minayo (1994, p. 22) O conjunto de dados quantitativos e qualitativos não se opõem, ao contrario se complementam, pois a realidade abrangida por eles interage dinamicamente, excluindo qualquer dicotomia. Desta forma o presente trabalho apresentou de forma exploratória descritiva, pois o mesmo utilizou de exemplos práticos e apresentará os resultados na forma de descrição Contexto e participantes da pesquisa O presente apresentou soluções de melhorias em virtude de sua participação não somente por meio da divulgação dos dados a foram coletados, mas também no seu próprio interesse nos resultados que foram proporcionados, com base nas informações disponibilizadas pela empresa, bem como nos conhecimentos da acadêmica, assim como nas informações dos autores especializados, a presente pesquisa colaborou com os objetivos futuros da empresa. Também estiveram envolvidos na pesquisa, os funcionários da empresa Congelo Ltda da área da produção (10 pessoas) e do departamento administrativo (06 pessoas), bem como seus proprietários, que puderam, assim, contribuir para o alcance dos objetivos do presente estudo. É importante ressaltar, também, a credibilidade que o estudo teve em virtude do grande interesse dos proprietários em contribuir com o projeto. Roesch (1999) descreve que a população é um conjunto de indivíduos ou organizações que se tem a preocupação de entrevistar para a finalidade específica de um estudo. A fonte sistematizada da pesquisa serão os dados de produção, os quais indicarão o desempenho financeiro, etc Procedimentos e instrumentos de coleta de dados Serão coletados dados primários e secundários no decorrer do projeto.

19 16 Dados primários são informações coletadas para propósitos específicos e que estão disponíveis num primeiro momento, ou seja, informações originais colhidas para um estudo específico de pesquisa de mercado, podendo ser utilizada como dado para a produção de outros conhecimentos condizentes com os objetivos do projeto. Segundo Richardson (1999, p. 253), fonte primária é aquela que teve uma relação física direta com os fatos analisados, existindo um relato ou registro de experiência vivenciada. Já os dados secundários são informações que serão colhidas no decorrer da pesquisa aplicada junto à empresa. Os dados secundários serão coletados por meio de entrevistas com os proprietários e questionários com perguntas fechadas e abertas. O método de coleta foi escolhido em virtude de a acadêmica ter facilidade no contato com a organização. Richardson (1999, p. 253), trata como aquela que não tem relação direta com o acontecimento registrado, se não através de algum elemento intermediário, proporcionando assim relatórios para a observação direta da produção e coleta de dados Tratamento e análise dos dados Roesch (1999) fala da análise de conteúdo sendo o método que busca classificar palavras, frases ou mesmo parágrafos em categorias de conteúdo. Utilizase desde técnicas simples até as mais complexas que se apóiam em métodos estatísticos. O tratamento e a análise dos dados foram obtidos predominantemente de forma quantitativa, considerando o perfil empresarial dos envolvidos, para garantir assim maior aproveitamento junto ao desenvolvimento do projeto e sua eficácia. Os dados obtidos junto à forma qualitativa precisaram passar por um gerenciamento minucioso de interpretação e coerência das respostas adquiridas, sabendo que esta pesquisa utiliza respostas de fundo aberto e pessoal, precisando assim de maior atenção. Já os dados quantitativos, utilizar-se-á resoluções administrativas simples, como por exemplo, gráficos, estatísticas, que relacionem as fraquezas e fortalezas das perguntas, levando em consideração que este tipo de pergunta torna-se fechada, com o máximo três opções de respostas. Em ambos os casos citados acima, foi preciso à análise do conteúdo, originando assim a descrição de relatórios

20 17 estatísticos dos resultados obtidos, concluindo o problema de pesquisa especificado anteriormente. De acordo com Roesch (2006) a validade da pesquisa dependerá da habilidade, competência e seriedade do pesquisador.

21 18 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Neste capitulo serão apresentados às fundamentações teóricas que deram suporte ao trabalho, sustentando cientificamente e originado por vários autores que contribuíram para a ciência da Administração em diversas áreas. Torna-se mais fácil atingir o que se pretende através dos estudos de diversos autores. Segundo Richardson (2007, p. 68) a fundamentação teórica tem como objetivo orientar o leitor para um aprofundamento ao do fenômeno estudado. 2.1 Organizações Nas organizações, a execução dos objetivos é um importantíssimo, desta forma, torna-se claro que as pessoas que administram, desempenham esta função fundamental, coordenando e analisando o desempenho de diferentes indivíduos, as organizações buscam então alcançar metas que de outra forma seria praticamente impossível obter. As organizações são formas de instituições formais, com regras e métodos internos que devem ser regidos por lei. Elas permeiam todos os aspectos da vida moderna e envolvem a atenção, tempo e energia de um grande numero de pessoas. Possuem uma estrutura interna e interagem com outras organizações. Para Maximiano (2000), organização é uma combinação de esforços individuais quem tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam intangíveis para uma pessoa. Segundo Stoner e Freeman (1995), as organizações não devem ser entendidas apenas como empresas, umas que, ao refletirem os valores e necessidades culturalmente aceitas, servem a sociedade, organizando a vida e transformando o mundo num lugar mais seguro e mais agradável de se viver.

22 A Indústria A indústria é uma atividade que usa a mão-de-obra humana para modificar a matéria prima em um produto. Para Franco (1996), o que caracteriza uma empresa é quando em sua constituição ela possui finalidade de exercer a atividade econômica para obter fim lucrativo. Existem indústrias de bens de consumo que são aquelas que produzem para indústria têxtil alimentar, também existem indústrias de bens de produção que trabalha com matéria-prima bruta transformando-a em matéria para outras indústrias. Mas quando transforma a matéria-prima em outro tipo de matéria-prima chama-se indústria de bens intermediários. Os bens podem ser classificados de três formas: como os semiduráveis que são os que tem durabilidade média, duráveis, são aqueles que possuem uma longa durabilidade, 2.3 Empresa Familiar As empresas familiares têm como importante característica a raiz de sua historia vinculada a família, ou procuram manter os membros da família em sua administração. Existem muitas dessas no mundo todo, e no Brasil esta informação não é diferente e segundo Bernhoeft (1989 apud OLIVEIRA, 2006) no fim da década de 80, cada dez empresas brasileiras, nove eram familiares, e seu controle estava com uma ou mais famílias. Os desafios de uma empresa familiar não se limitam apenas na rivalidade do mercado em que esta inserida, mas, sobretudo nas relações entre famílias e o processo sucessório. O que normalmente acontecem quando os fundadores falecem ou se aposentam seus herdeiros não dão seguimento, muitas vezes por não terem espírito ativo e de empreendedor e acabam se desfazendo da organização, para Moreira (2007) são muitos os problemas que dificultam a sobrevivência das

23 20 empresas familiares, mas normalmente estão relacionados a conflitos familiares, sucessão e profissionalização. As brigas são muitas vezes sobre determinados assuntos que não dizem a respeito da empresa e por isso devem ser tratados fora do local de trabalho, porém os membros não conseguem separar as coisas e infelizmente acabam misturando os assuntos pessoais e de trabalho. Entretanto, não se respeita a hierarquia dos cargos, isso ocorre porque ao grau de parentesco entre os donos e empregados é o mesmo, como por exemplo: irmãs sendo as duas filhas do dono, uma não acata as ordens da outra porque ambas tem o mesmo direito dentro da organização. Para Moreira (2007, p. 5) as empresas familiares são: [...] permeadas de conflitos e o crescimento da família normalmente é superior aos cargos da organização, nesse sentido a governança tem importante papel na medida em que pode reduzir conflitos e criar o espaço para que os familiares que não serão gestores tenham o contato e o poder de decisão na empresa. Outra dificuldade constante que sempre ocorre nas empresas familiares, e até mesmo a não familiar dependente do porte, é a decisão emocional, ou seja, decisões que são tomadas pela emoção, são aquelas que os donos precisam tomar mais não possuem um estratégia definida para adotá-la, apenas usam seu ponto de vista ou até mesmo a sua intuição para executar. Um exemplo disso poderia ser um filho que não possui capacidade de administrar e governar alguma área da empresa e recebe um salário altíssimo para manter o status da família, nesse caso o correto seria demiti-lo, pois, ele não traz pontos positivos para a empresa, porem é difícil para o próprio pai tomar uma decisão dessas, já que ele não é um empregado qualquer. O seguimento familiar acontece quando uma geração abre espaço para que outra geração assuma o poder sobre a empresa. Segundo Leone (2005) na sucessão, o controle da empresa passa as mãos de um membro da família: a geração seguinte assume o lugar deixado vago pelo sucedido. É muito importante para a saúde da organização, que haja um consenso entre os membros, no processo de sucessão, quando o sucessor tenha um espírito empreendedor queira realmente dirigir a empresa.

24 Administração Geral Estudando sobre a palavra administração buscou-se o conhecimento que seu significado vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência). Administração é o ação de trabalhar com e através de pessoas para alcançar metas tanto para a organização quanto para seus envolvidos. Para Certo (2005, p. 5) administração é o processo que permite alcançar as metas de uma empresa, fazendo uso do trabalho com e por meio de pessoas e outros recursos da empresa, sendo assim, Ao administrador, atribui-se a elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos, etc., em que é exigida a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de administração, e a empresa segue a necessidade de oferecer os recursos necessarios para a realização do mesmo. Interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar tais objetivos de maneira mais adequada à situação. (CHIAVENATO, 1997 p. 12). Segundo STONER (1999, p.5) administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização e o uso de todos os outros recursos organizacionais para alcançar os objetivos. De acordo com Fayol (1968) a administração possui a função de elaborar o programa geral da empresa, formular um corpo social, de coordenar as ações e de harmonizar as atitudes. Koontz e O Donnell (1976), relata que a administração é imprescindível em qualquer atividade organizada, e também em todos os níveis organizacionais de uma empresa. É a função que deve ser exercida por todo corpo diretivo, desde o Presidente até o cheque de Oficina. As organizações têm a finalidade de apresentar desempenho econômico, e por isso que devem existir administradores ativos, criativos e ousados para que consigam fazer com que a organização tenha um diferencial e se destaque das concorrentes, segundo Drucker (2002, p. 65):

25 22 Os administradores precisam ser empreendedores, assumir riscos e inovar. A empresa moderna só poderá reduzir resultados, tanto para a sociedade como para seu próprio pessoal se for capaz de sobreviver ao período de vida de quem a fundou e desempenhar-se em um novo futuro, que será diferente. Administração é uma procedimento que utiliza métodos de ciência para tomar decisões e estabelecer um curso de ação, é muito importante que as pessoas envolvidas no processo saibam como conduzir uma empresa e ter responsabilidade por ela, e não deixar que o acaso tome conta do seu dia-a-dia. Administrar é o processo de tomar, realizar e alcançar ações que utilizam recursos para alcançar um objetivo. Conforme Drucker (2002) embora seja importante em qualquer escala de aplicação de recursos, a principal razão para o estudo da administração é o seu impacto sobre o desempenho das organizações. É a forma como são administradas que torna as organizações mais, ou menos capazes de utilizar corretamente seus recursos para atingir os objetivos corretos. Administração é uma área ampla e muito importante para as organizações e conforme Daft (2005) que para o alcance da metas organizacionais de maneira eficaz e eficiente se origina através do planejamento, da organização, da liderança e do controle de recursos organizacionais. Administração por Maximiano (2002, p. 26) como o processo de tomar e colocar em pratica as decisões sobre objetivos e utilização de recursos. Estas decisões englobam o planejamento, a organização, a execução e direção e o controle, conforme mostra a figura 01. Figura 1: Principais decisões do processo de administrar. Fonte: Maximiano (2002, p.27)

26 Áreas da Administração Ramificando-se a administração geral, pode-se citar algumas áreas as quais a compõem: Administração de Recursos Humanos, Administração de Marketing, Administração de materiais, OSM, Administração Financeira, Administração de Produção, entre outras relacionadas abaixo Administração de Recursos Humanos Mikovich e Boudreau (2000, p. 19) Definem administração de recursos humanos como uma série de decisões integradas que formam as relações de trabalho, sendo que, sua qualidade influência diretamente a capacidade da organização e de seus empregados em atingir seus objetivos atua como mediadora das relações sociais entre a empresa e seus empregados. Conforme Rocha (1997, p. 79) A administração de recursos humanos é um conjunto de atividade, que têm como os principais elementos recrutamento a seleção, avaliação e funções e a compensação, que representa a gestão de pessoal nas organizações. Também pertence a esta área as relações sindicais, de trabalho, treinamento, planos de cargo de salário, desempenho, incentivo e remuneração, etc. Roesch (1996) afirma que a área de recursos humanos busca basicamente compatibilizar as necessidades de curto prazo das pessoas com os objetivos de longo prazo das organizações. As organizações buscam sanar demais problemas que possam interferir nas relações junto a seus funcionários e demais envolvidos, oportunizando assim melhor rendimento entre empresa e funcionário.

27 Administração de Marketing A área do conhecimento que engloba todas as atividades concernentes às relações de trocas, orientadas para a satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores, visando alcançar determinados objetivo de empresas e indivíduos e considerando sempre o meio ambiente de atuação e o impacto que essas relações causam no bem estar da sociedade. (LAS CASAS, 1997, p. 26) Analisando as relações do mundo de forma globalizada, a administração de marketing encontra-se como fonte de execução organizacional. O mercado atual suporta inúmeras variações mediante aos vários fatores e sabe-se que nosso mundo encontra-se interligado junto a suas negociações, qualquer anormalidade por menos ou por mais distante que esteja acaba por desestruturando os padrões econômicos empresariais, sendo assim, fortalecer uma empresa junto à satisfação e confiança que o cliente aplica nela é essencial. Administração de Marketing é o departamento que faz a imagem da empresa. De acordo com Bernardi (2003, p. 163) O Sucesso de uma empresa, por meio do marketing, esta diretamente relacionada à percepção do mercado quanto a imagem dela, no que concerne os conceitos de capacidade e habilidade, confiabilidade e qualidade em um sentido global. Pode-se dizer que o marketing é um processo gerencial e social pelo qual o indivíduo ou grupos obtêm o que procuram e almejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros Administração de Materiais O cuidado com os materiais começou nas organizações, desde a época dos primórdios da Administração. Com o passar do tempo, diante de tantas modificações, a Logística apresentou destaque, sendo bastante utilizada pelas organizações. Essas mudanças trouxeram junto, a necessidade das empresas se moldarem para conseguir ingressa e, manter-se no mercado.

28 25 A administração de materiais envolve o fluxo de materiais, e esse fluxo parte desde o fornecedor até o consumidor final. De acordo com Arnold (1999, p. 17), algumas atividades relacionadas a este fluxo incluem o fornecimento físico, planejamento e controle da produção e da distribuição física. Ainda Arnold (1999, p. 26) o planejamento e controle dos fluxos de materiais tem objetivos de: - Maximizar a utilização dos recursos da empresa, - Fornecer o nível requerido de serviço ao consumidor. Para Gonçalves (2004, p. 02) a Administração de materiais tem como objetivo de conciliar os interesses entre as necessidades de suprimentos e otimização dos recursos financeiros e operacionais da empresa, a fim de cooperar para o desenvolvimento dos demais departamentos, e conseqüentemente refletindo no crescimento da organização. O processo da administração de materiais inicia-se no fornecedor da matéria-prima, acompanhando seus intermediários, até o produto chegar ao seu destino final. Se os investimentos em estoque, forem bem otimizados, e bem administrados tanto em termos de negociação e estratégia de aquisição quanto de dimensionamento dos estoques e projetos de sistema de distribuição, eles poderão ser significadamente reduzidos e otimizados com elevados ganhos para as empresas. (GONÇALVES, 2004 p. 02). A administração de materiais abrange todo planejamento de controle, dos fluxos de materiais bem como deve ter técnicas e tecnologias para agilizar os processos da área. Administração de recursos é em grande parte baseada em técnicas que integram os elementos de tecnologia e manufatura e aperfeiçoam a utilização de pessoas, materiais e instalações ou equipamentos. (MARTINS, 2006 p. 50) Segundo Dias (1995), um sistema de materiais deve estabelecer uma integração desde a previsão de vendas passando pelo planejamento de programação da produção, até a produção e a entrega do produto final, devendo estar envolvido na alocação e no controle da maior parte dos principais recursos de uma empresa: fabricação, equipamentos, mão-de-obra e materiais. A Administração de materiais tem por finalidade: Assegurar o contínuo abastecimento de artigos próprios, necessários e capazes de atender os serviços executados por uma empresa. O

29 26 abastecimento de materiais, porem, devera processar-se em conformidade com três requisitos básicos: qualidade produtiva; data de entrega e menor custo de aquisição. (MESSIAS, 1987 p. 21). A figura 02 abaixo demonstra a sistemática que funciona o ciclo da Administração de Materiais. Figura 2: Fluxo administração de materiais Fonte: Martins (2000) Gestão de Estoque Vários departamentos na organização estão associados ao departamento de estoques entre eles: departamento de produção, departamento de vendas e departamento financeiro, e todos devem trabalhar harmonicamente para não prejudicar o funcionamento da organização. A função de planejar e controlar estoques é fator primordial numa boa administração no processo produtivo. Preocupar-se com os problemas quantitativos e financeiros dos materiais, sejam eles matérias-primas, matérias auxiliares, matérias em processo ou produtos acabados. (POZO, 2002 p. 35). A Gestão de Estoque torna o processo produtivo mais rápido, possibilitando o avanço da produção, sem a necessidade de esperar pelo processamento de novos pedidos ou pelas entregas.

30 27 O objetivo, portanto é otimizar o investimento, aumentando o uso eficiente dos meios financeiros. Todo processo tem finalidade de desempenhar um controle com detalhes, organizar de maneira eficiente o departamento e manter o domínio do estoque, do pedido, da demanda, bem como entrada e saída de materiais, promovendo a redução dos custos sobre o capital investido. (DIAS, 2006 p.19). Para Martins (2006), hoje em dia as organizações procuram vantagens competitivas em relação aos seus concorrentes, e buscam alternativas para aperfeiçoar seus métodos, e atender seus clientes, no tempo certo na quantidade necessária para satisfazer seus desejos, esta é uma das estratégias empregadas pelas organizações dentro da Gestão de Estoque. De acordo com Arnold (1999, p. 265) a administração de estoques, é responsável pelo planejamento e controle de estoque, desde o estágio da matéria prima até o produto acabado entregues ao cliente, por isso a necessidade de uma gestão do departamento. Gonçalves (2004) considera essencial da gestão de estoque, imprescindível para o funcionamento da organização. No processo de produção, é fundamental a existência de estoque de matérias-primas e dos componentes para a fabricação do produto. Mesmo diante de diversas técnicas avançadas de produção é preciso conservar o mínimo que seja de estoque pelo menos para suprir a necessidade do momento. O estoque auxilia a organização a aumentar ao máximo o atendimento aos clientes, protegendo-a das incertezas. Arnold (1999, p. 268) escreve que se fosse possível rever exatamente o que os clientes querem e quando, um plano seria feito para satisfazer a demanda da incerteza assim também é necessário produzir considerando o incerto Gestão de custos Com o aumento da competição entre comercio e indústrias os gestores precisam adotar estratégias mais competitivas para as suas organizações, principalmente no que se refere a custo. Explicando Dutra (2003) o sistema de custos é uma técnica desenvolvida para tornar mais seguro e racional o processo de produção. É através de um

31 28 sistema que o proprietário é capaz de saber quanto cada item de sua empresa custa e também qual sua margem de lucro. É de suma importância que a administração gerencial faça parte do dia-a-dia da organização, para que desta forma se consiga ter acesso rápido aos dados e tornar as decisões em cima das informações obtidas. Portanto conforme Leone (2000) a contabilidade de custo é uma atividade semelhante a um centro onde s informações são processadas, onde se recebem dados, que são acumulados de forma organizada, analisados e interpretados para depois produzir informações para diversos níveis gerenciais. Segundo Perez (2005) é imprescindível o perfeito gerenciamento dos ganhos, em uma extremidade e dos custos na outra, quando se trata de guerra pela sobrevivência o mundo dos negócios Organização, Sistemas e Métodos No passado os estudos da área de Organização, Sistemas, Métodos existiu para a consecução de racionalização e estruturação. OSM atuava na organização com excessiva relevância para o componente estrutural e praticamente pouco envolvido em relação aos componentes tecnológicos. (ARAUJO p. 16). Foi o sistema do denominado analista de sistemas, ligado a area de processamento de dados, que possuindo em sua definição de função e tarefa de introduzir novos métodos de trabalho, sempre via computador, começa gradativamente avançar sobre a função analista de OSM. (ALVAREZ, 1990 p. 29). Nos anos 70 os estudos para a área de OSM tiveram um grande avanço, dando forte destaque no comportamento estratégico. O Analista de sistema que trabalhava na área de OSM, precisava somente conhecer a tecnologia que causaria mudanças ao departamento e não era exigido dele conhecimento das metas e objetivos da organização. Dessa forma, o mesmo trabalhava focando-se apenas nas necessidades de determinado local e não visando a organização como um todo. Conforme afirma Paladini (1997), a partir da década de 90 o cargo desempenhado pelos analistas de organização e métodos praticamente se acaba e essa função passa a fazer parte do quadro de atribuições para os cargos de

32 29 gerentes das organizações. Com isso os gerentes obrigam-se a conhecer as tecnologias que proporcionam mudanças organizacionais. Novas abordagens contemplarão a informação, o conhecimento e o crescimento pessoal e darão importância não crucial as arrumações tradicionais, tais como, por exemplo: organogramas, descrições de cargos, hierarquizações e manualizações. Tais arrumações tradicionais serão úteis a medida que se integrarem aos novos incrementos de ações organizacional. (ARAUJO, 2001 p. 32). As funções de OSM são estabelecidas dentro de uma organização, afim de, melhorar e aconselhar na introdução de novos métodos da administração e estruturas organizacionais diferentes, que possa reduzir os custos sem causar danos reais a estrutura social da empresa. (ALVAREZ, 1990). Alvarez (1990), afirma que o objetivo da área de OSM é implantar e organizar a estrutura de recursos e de operações de uma empresa, assim como determinar plano-meios, principalmente na definição dos procedimentos, rotinas ou métodos. Tem como objetivo básico a eliminação do inútil e supérfluo, afim de, possibilitar um resultado maior e melhor dentro de uma mesma unidade de tempo. Araújo (2001), A área de OSM, foi extinta, no entanto suas funções foram resgatadas pelas áreas de Recursos Humanos, Tecnologia da Informação e pela área de Qualidade. A área da qualidade resgatou essas funções através de projetos de qualidade total, ISO, e utilização de 5S s. Contribuindo para que novas ferramentas de gestão organizacional fossem implantadas. Obter planejamentos estratégicos não é o bastante para uma organização, pois o que marca diferencial das organizações é o conhecimento e as informações que possuem. É através dos conhecimentos e da busca de informações que as empresas estarão na frente de seus concorrentes. Essa é a nova meta dos altos níveis organizacionais, conhecer para vencer. (PALLADINI, 1997 p. 32) Administração Financeira A área de finanças surgiu no início do século XX como um campo de estudo separado, porém ainda como parte da economia.

33 30 De acordo com Sanvicente (1993) os administradores financeiros são pessoas que se preocupam com o estado monetário da empresa e quem, acima de tudo, alcançar os objetivos da empresa. Braga (1989) afirma que as atividades envolvem recursos financeiros que se destinam para obtenção de lucros a função financeira compreende um conjunto de atividades relacionadas com a gestão dos fundos movimentos por todas as áreas da empresa, sendo responsável pela obtenção de recursos necessários e pela formulação de uma estratégia volta para otimização do uso desses fundos, essa função também contribui significantemente ara o sucesso do empreendimento. A administração financeira, conforme Gitman (1997, p. 44) diz respeito à análise de planejamento financeiro, e decisões de investimento e financiamento, os administradores financeiros desempenham tarefas como: orçamentos, previsões financeiras, administração do caixa, administração do crédito, analise de investimentos e captação de fundos, auxiliando assim na n a tomada de decisão. Basicamente a administração financeira fundamenta-se de previsões e analises, onde exista um grau de rentabilidade, o qual ficará encarregado do trabalho (mão de obra) e do capital, juntamente com os custos de produção, preços de venda, circulação do produto e obviamente retorno dos valores investidos com seus eventuais lucros. Para Kawasnicka (1987) o sistema global da administração financeira está baseado nas decisões de investimento e a decisão de distribuição, de lucros e de financiamentos Administração da produção Analisando a evolução histórica da Administração de produção, Martins e Laugeni (1999) afirmam que: Desde os períodos onde o homem produzia para o consumo próprio, até os dias atuais, onde há presença de linhas de montagem que padronizam os produtos, sendo assim, os mesmos acreditam que a produção evoluiu conforme a necessidade do ser humano, pois atualmente a demanda de bens e serviços exige produção em massa.

34 31 A Administração da produção trata da maneira pela qual as organizações produzem bens e serviços. Tudo o que você veste, como senta em cima, usa, lê ou lança prática de esportes chega a você graças aos gerentes de operações que organizam sua produção. (CHAMBERS, JOHNSTON, SLACK, 2007 p. 29). Administração da produção diz respeito às atividades orientadas para a produção de um bem físico ou à prestação de um serviço. É o campo de estudo dos conceitos e técnicas aplicáveis à tomada de decisões na função de Produção (empresas industriais) ou Operações (empresas de serviços). (MOREIRA,1996). Para Corrêa e Corrêa (2004, p. 24) gestão produtiva define-se como: Gerenciamento estratégico de recursos escassos (humanos, tecnológicos, informacionais e outros), de sua interação e dos processos que produzem e entregam bens e serviços visando atender necessidades e/ou desejos de qualidade, tempo e custo de seus clientes. A administração na produção altera matérias (semi-brutas ou brutas) em produtos acabados, tendo como controle análise de tempo, análise de pessoal, análise de custo, análise de qualidade em síntese, formam a macroestrutura da administração da produção Planejamento e Controle da Produção Davi, Aquilano e Chase (2003) a estratégia da produção está em criar e agregar valores aos clientes, por meio de prioridades competitivas para apoiar a estratégia. A estratégica da produção busca-se inserir na visão de competitividade dentro do setor de produção ou a inclusão do conceito de eficácia juntamente com o conceito de eficiência (CARDOSO, 1996). Segundo Chambers, Johnston, Slack (2007) A estratégia de produção diz respeito ao padrão de decisões e ações estratégicas que define o papel, os objetivos e as atividades da produção. Como qualquer tipo de estratégia, pode-se considerar seu conteúdo e seu processo de formas distintas:

35 32 Processo da estratégia da produção é o método utilizado na produção especifica do conteúdo; Conteúdo da estratégia da produção envolve as decisões específicas mediante ao seu conteúdo. Tubino (2000) acredita que o objetivo da estratégia da produção é fornecer a empresa um conjunto de características produtivas que podem dar base na obtenção de vantagens competitivas. Porter (1994) sugere um modelo que pode levar a empresa a obter vantagens competitivas sobre os concorrentes propondo a existência de três estratégias genéricas de negócio: liderança em custo total, diferenciação e enfoque que serão detalhados a seguir: A estratégia em liderança em custo total busca alcançar o menor custo possível através da uso de políticas e processos que direcionam a companhia para sua atividades afins, essa estratégia ordena que a empresa possua grande capacidade instalada para atender demanda elevadas, o que proporcionara economia de escala e redução de custo em virtude da experiência adquirida. Já a estratégia de diferenciação segundo Porter (1994) procura diferenciar a oferta da empresa da oferta dos concorrentes através da criação de um diferencial competitivo, que pode acontecer sob formas de marcas e atendimento personalizados, dentre outras dimensões. Para finalizar a estratégia de enfoque, para Porter (1994), busca centrar as forças em um grupo especifico de compradores, ou uma determinada área geográfica; assim o enfoque pode ocorrer de formas variadas. Geralmente as estratégias de custo baixo e diferenciação são aplicadas com ampla abrangência em todo o setor. Slack et al.(2002) estruturam objetivos para a competitividade de produção, apostando: qualidade do produto, velocidade nas entregas, confiabilidade nas entregas, flexibilidade na entrega e custos dos produtos. Definem cada um deles como se apresenta abaixo: Qualidade: é o objetivo visível e julgado pelo consumidor, que influencia a satisfação e insatisfação. Rapidez: enriquece o aumento o aumento da oferta e auxilia na tomada de decisão do consumidor final.

36 33 Confiabilidade: é a entrega do produto no tempo prometido, o uso ineficaz do tempo causa custos operacionais para empresa. Flexibilidade: mudança é palavra-chave; trata-se da capacidade de mudar a operação em qualquer hora, o que faz e quando faz. É preciso ter flexibilidade de produto, flexibilidade de composto, flexibilidade de volume e flexibilidade de entrega. Custo: é o objetivo mais importante e que requer maior atenção; a produção tem seus custos somados aos custos dos funcionários, de instalações e de materiais. Slack et al. (2002) complementam afirmando que todas as organizações tem interesse em reduzir os custos de suas operações, aumentando seus lucros e reduzindo seus preços, não deixando de dar prioridade aos outros citados anteriormente. A figura 3 mostra os efeitos internos e externos nos cinco objetivos de desempenho anteriormente citados. Figura 3: Efeito interno e externo dos cinco objetivos de desempenho. Fonte: Slack et al. (2002, p. 83). Estes autores afirmam que todos os aspectos que influenciam a prioridade que uma organização da a seus objetivos de desempenho, mais imediato são seus

37 34 clientes. (SLACK et al., 2002). A figura 03 apresenta a ligação entre os principais fatores competitivos e os objetivos de desempenho da produção. Figura 4: Diferentes fatores competitivos que implicam diferentes objetivos de desempenho Fonte: Slack et al. (2002, p. 94). Slack (1997) define que o planejamento e o controle da produção como sendo a atividade de se dividir sobre o melhor emprego dos recursos de produção, assegurando assim a execução do que foi previsto, este, ainda define planejamento como a atividade que garante que a produção ocorra eficazmente e produza mercadorias e serviços como necessário, na quantidade, no tempo previsto e na quantidade. Compartilhando dessa idéia Russomano (2000) relata que o PCP consiste em se preocupar com quantidades e prazos, além de possuir a função de coordenar o processo de produção, bem como, Tubino (1997) O PCP em termos de abrangência se dedica aos aspectos relativos às decisões de longo, médio ou curto prazo. Segundo Burbidge (1983), o planejamento e controle da produção poderiam ser divididos em cinco etapas principais: planejamento de produção, emissão de ordens de produção, liberação de ordens, acompanhamento e controle de estoques. A realização das atividades sugeridas direciona, com eficácia e eficiência, a empresa, para as necessidades dos seus clientes.

38 Melhoria do desempenho da produção Shiba, Graham e Walden (1997) apontam que a melhoria continua e a inovação necessitam enfoque na área operacional, enfatizam intensamente a gestão por inúmeros processos em que os gerentes devem ser capazes de entender o processo de melhoria com o intuito de proporcionar direção e apoio aos subordinados engajados nas atividades dessa melhoria. Os cinco fatores principais de desempenho competitivos, também conhecidos como os cinco objetivos de desempenho, são: qualidade, confiabilidade, rapidez, custo e flexibilidade. A importância de cada um destes fatores na organização depende da sua atividade-fim. (Slack, 1997). Para Davis, Aquilo, Chase (2003) é necessário que o gerente de produção avalie o desempenho da produção e após identifique quais são as falhas, para então dar prioridade às estratégias de melhoramento Just in Time Pode-se determinar que Just in time é a produção de bens e serviços justamente no momento que haja necessidade, ao invés de manter grandes estoques, os quais não serão completamente utilizados e atender seus clientes nos prazos estipulados, levando em consideração a maior qualidade e a maior eficiência. JIT é uma abordagem disciplinada, que visa aprimorar a produtividade global e eliminar os desperdícios. Ele possibilita a produção eficaz em termos de custo, assim como o fornecimento apenas da quantidade correta, no momento e locais corretos utilizando o mínimo de instalações, equipamentos, matérias e recursos humanos. (CHAMBERS, JOHNSTON, SLACK, 2007 p. 482) O JIT é comumente associado a algumas expressões, como por exemplo, a produção sem estoques, eliminação de desperdícios, melhoria continua de processos é um sistema de puxar a produção ao longo processo de acordo com a demanda. (DIAS, 2005).

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 03 O objetivo da Empresa e as Finanças Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO O objetivo da Empresa e as Finanças... 3 1. A relação dos objetivos da Empresa e as

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo: Perguntas e respostas sobre gestão por processos 1. Gestão por processos, por que usar? Num mundo globalizado com mercado extremamente competitivo, onde o cliente se encontra cada vez mais exigente e conhecedor

Leia mais

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.

AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA. Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com. AGENDA SEBRAE OFICINAS CURSOS PALESTRAS JUNHO A DEZEMBRO - 2015 GOIÂNIA Especialistas em pequenos negócios. / 0800 570 0800 / sebraego.com.br COM O SEBRAE, O SEU NEGÓCIO VAI! O Sebrae Goiás preparou diversas

Leia mais

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Processo de EO Procedimentos que são, ou podem ser, usados para formular as estratégias de operações que a empresa deveria adotar (SLACK,

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE

SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE SAM GERENCIAMENTO DE ATIVOS DE SOFTWARE Modelo de Otimização de SAM Controle, otimize, cresça Em um mercado internacional em constante mudança, as empresas buscam oportunidades de ganhar vantagem competitiva

Leia mais

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Capítulo 2 Conceitos de Gestão de Pessoas - Conceitos de Gestão de Pessoas e seus objetivos Neste capítulo serão apresentados os conceitos básicos sobre a Gestão

Leia mais

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES CAPÍTULO 1 Gestão da produção: história, papel estratégico e objetivos Prof. Glauber Santos 1 GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES 1.1 Gestão da produção: apresentação Produção

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

ESCRITÓRIO MODELO DA FACULDADE DO GUARUJÁ.

ESCRITÓRIO MODELO DA FACULDADE DO GUARUJÁ. ESCRITÓRIO MODELO DA FACULDADE DO GUARUJÁ. Prof. Marat Guedes Barreiros Agosto/2013 Introdução É notória nos dias de hoje a dificuldade dos alunos egressos das Faculdades em obter emprego nas empresas

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

INTRODUÇÃO A ÃO O EMPREENDE

INTRODUÇÃO A ÃO O EMPREENDE INTRODUÇÃO AO EMPREENDEDORISMO Prof. Marcos Moreira Conceito O empreendedorismo se constitui em um conjunto de comportamentos e de hábitos que podem ser adquiridos, praticados e reforçados nos indivíduos,

Leia mais

17/08/2010. Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves

17/08/2010. Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves 17//2010 Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves Engenheiro Agrônomo CCA/UFSCar 1998 Mestre em Desenvolvimento Econômico, Espaço e Meio Ambiente IE/UNICAMP 2001 Doutor em Engenharia de Produção PPGEP/UFSCar

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA. drivanmelo@yahoo.com.br

FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA. drivanmelo@yahoo.com.br FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA drivanmelo@yahoo.com.br ADMINISTRAÇÃO AD Prefixo latino = Junto de AD MINISTRAÇÃO MINISTER Radical = Obediência, Subordinação Significa aquele que realiza uma função

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

Gestão Estratégica de Recursos Humanos

Gestão Estratégica de Recursos Humanos Gestão Estratégica de Recursos Humanos Professor conteudista: Ricardo Shitsuka Sumário Gestão Estratégica de Recursos Humanos Unidade I 1 INTRODUÇÃO...1 1.1 Organizações...1 1.2 Modelos de organizações...4

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CONHECER A ELABORAÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FUNCIONALIDADES UM PLANO DE NEGÓCIOS.

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

Empreendedorismo. Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral

Empreendedorismo. Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral Empreendedorismo Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral Conteúdo 1. Objetivos do Encontro... 3 2. Introdução... 3 3. Planejar. Por quê?... 3 4. O Plano é produto do empreendedor... 4 5. Estrutura do Plano

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

Para ser competitivo é fundamental reduzir continuamente o lead time de todos os processos da organização.

Para ser competitivo é fundamental reduzir continuamente o lead time de todos os processos da organização. Cap. II PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO No atual contexto da economia globalizada, a velha estratégia da produção em massa, derivada da economia de escala, já não é mais válida. Hoje as empresas devem possuir

Leia mais

QI ESCOLAS E FACULDADES POS GRADUAÇÃO GETÃO DE PESSOAS LEIVA POSSAMAI PERFIL DO LÍDER

QI ESCOLAS E FACULDADES POS GRADUAÇÃO GETÃO DE PESSOAS LEIVA POSSAMAI PERFIL DO LÍDER QI ESCOLAS E FACULDADES POS GRADUAÇÃO GETÃO DE PESSOAS LEIVA POSSAMAI PERFIL DO LÍDER GRAVATAÍ 2011 LEIVA POSSAMAI GESTÃO DE PESSOAS DO NÍVEL ESTRATÉGICO AO NÍVEL OPERACIONAL Trabalho de avaliação da disciplina

Leia mais

Teoria Geral de Sistemas. Késsia R. C. Marchi

Teoria Geral de Sistemas. Késsia R. C. Marchi Teoria Geral de Sistemas Késsia R. C. Marchi Informação e Sistema Abordagem Sistêmica As pessoas empregam a palavra sistema em muitas situações cotidianas, por exemplo: O sistema eletrônico de votação...

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Diversas pessoas com o objetivo de ir em frente e inovar. Esse é o valor do i9.

Diversas pessoas com o objetivo de ir em frente e inovar. Esse é o valor do i9. Diversas pessoas com o objetivo de ir em frente e inovar. Esse é o valor do i9. Fazer a diferença é ser empreendedor de suas próprias ideias O conceito do i9 Quando pessoas de diversos lugares se conectam

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Prof. Clovis Alvarenga Netto

Prof. Clovis Alvarenga Netto Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Produção Março/2009 Prof. Clovis Alvarenga Netto Aula 05 Organização da produção e do trabalho Pessoas e sua Organização em Produção e Operações

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e Prof. Fernando Lopes Unidade II Administração de Cargos e Salários Conforme Chiavenato (2004, p. 267), a avaliação de cargos visa a obtenção de dados que permitirão uma conclusão acerca do valor interno

Leia mais

GESTÃO POR PROCESSOS

GESTÃO POR PROCESSOS GESTÃO POR PROCESSOS O que é um Processo: Uma série de ações que produz um resultado que agrega valor ao produto ou serviço. Gestão de Processos: Conjunto de ações sistemáticas, baseadas em fatos e dados

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS Sistema Eletrobrás Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO 4 POLÍTICA DE Logística de Suprimento

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Pirâmide da Gestão Profª. Kelly Hannel Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Diferentes tipos de SIs que atendem diversos níveis organizacionais Sistemas do nível operacional: dão suporte a gerentes operacionais

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação Capítulo 2 E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação 2.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Identificar e descrever as principais características das empresas que são importantes

Leia mais

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO Sistema de informações gerenciais Sistema de informações gerencial => conjunto de subsistemas de informações que processam dados e informações para fornecer

Leia mais

MACROPROCESSOS É um conjunto de processos que correspondem a uma função da organização.

MACROPROCESSOS É um conjunto de processos que correspondem a uma função da organização. GESTÃO POR PROCESSOS Prof. WAGNER RABELLO JR PROCESSO Conjunto de recursos e atividades interrelacionadas que transforma insumos (entradas) em serviços ou produtos (saídas); GESTÃO DE PROCESSO OU GESTÃO

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

Gerenciamento de Projeto: Planejando os Recursos. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Gerenciamento de Projeto: Planejando os Recursos. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Gerenciamento de Projeto: Planejando os Recursos Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Planejar as Aquisições Desenvolver o Plano de Recursos Humanos Planejar as Aquisições É o

Leia mais

Política de Logística de Suprimento

Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento 5 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas Eletrobras, através da integração

Leia mais

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão Esse artigo tem como objetivo apresentar estratégias para assegurar uma equipe eficiente em cargos de liderança, mantendo um ciclo virtuoso

Leia mais

Ementa e Cronograma Programático...

Ementa e Cronograma Programático... Prof. Fabrício Rogério Parrilla Ementa e Cronograma Programático... AULA 01 Estratégia de Operações e Planejamento Agregado AULA 02 Planejamento e Controle de Operações AULA 03 Gestão da Demanda e da Capacidade

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS.

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. DIPLOMA CONFERIDO: TECNÓLOGO DE

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014 Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 Este relatório baseia-se nas respostas apresentadas no Inventário de Análise Pessoal comportamentos observados através questionário

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Unidade II GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres

Unidade II GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres Unidade II GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS Professora Ani Torres Gestão de Pessoas Conjunto de métodos, políticas,técnicas e práticas definidos com o objetivo de orientar o comportamento humano

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Prof. Lillian Alvares O Planejamento

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA Gestão da Cadeia de Suprimento Compras Integração Transporte Distribuição Estoque Tirlê C. Silva 2 Gestão de Suprimento Dentro das organizações, industriais,

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO DE RACIONALIZAÇAO DOS PROCESSOS DA GOVERNANÇA HOTELEIRA

TÍTULO: ESTUDO DE RACIONALIZAÇAO DOS PROCESSOS DA GOVERNANÇA HOTELEIRA TÍTULO: ESTUDO DE RACIONALIZAÇAO DOS PROCESSOS DA GOVERNANÇA HOTELEIRA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DO INSTITUTO MAUÁ DE

Leia mais

Escolha os melhores caminhos para sua empresa

Escolha os melhores caminhos para sua empresa Escolha os melhores caminhos para sua empresa O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio

Leia mais

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico IETEC Instituto de Educação Tecnológica Artigo Técnico A Importância Do Desenvolvimento Dos Fornecedores Para A Atividade De Compras Autor: Fernando de Oliveira Fidelis Belo Horizonte MG 11 de Agosto de

Leia mais