Aula 22 Convecção Natural

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 22 Convecção Natural"

Transcrição

1 Aula Convecção Natural UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Prof. Dr. Wahington Orlando Irrazabal Bohorquez

2 Convecção natural em ecoamento externo Placa inclinada Componente da aceleração gravítica paralela à placa: g co θ T < T T > T Quando o fluido e mantém junto à parede, a correlaçõe de Churchill e Chu ão utilizada, dede que 0 θ 60º e ubtituindo g por g co θ Quando o fluido tem tendência a afatar-e da parede, o coeficiente de convecção aumenta e a correlaçõe apreentada não ão válida

3 Placa horizontai A força de impulão é normal à placa. O ecoamento e a tranmião de calor dependem de: a placa etar aquecida ou arrefecida e de a troca de calor e dar na face uperior ou inferior. Face uperior de placa aquecida ou Face inferior de placa arrefecida. T > T T < T Nu Ra Ra 1/ , Pr 0,7 Nu Ra Ra qualquer 1/ , Pr Como é que 1 3 h varia com quando Nu Ra

4 Placa horizontai Face inferior aquecida ou face uperior arrefecida T T T T Nu Ra Ra 1/ , Pr 0,7 Por que razão eta condiçõe conduzem a uma menor taxa de tranmião de calor do que a do lide anterior?

5 Cilindro horizontal Deenvolvimento da camada limite e variação do número de Nuelt local para um cilindro aquecido: Número de Nuelt médio (Churchill e Chu ): 1/ RaD NuD /16 8/7 RaD / Pr Única correlação para uma ampla faixa de número de Rayleigh. 1

6 Cilindro horizontal Para um cilindro iotérmico, Morgan ugere uma expreão com a forma: Onde C e n ão dado na Tabela:

7 Efera Número de Nuelt médio: Ra 1/ 4 D Nu D 9 /16 4 / / Pr O que ucede quando Ra D 0?

8 Ecoamento interno entre placa paralela /S pequeno: camada limite não chegam a coalecer e cada placa comporta-e como e etivee iolada. /S elevado: há interacção entre camada limite.

9 Ecoamento interno entre placa paralela Correlaçõe de Elenbaa a) Placa iotérmica à mema temperatura, T 1 S 35 Nu Ra 1 exp 4 Ra S q A S Nu g T T Ra T T k No limite de ecoamento completamente deenvolvido, S/ 0: Nu,fd 1 Ra S 4 b) Uma placa iotérmica à temperatura T,1 e a outra iolada; para a placa iotérmica tem-e Nu,fd 1 S 1 Ra S

10 Ecoamento interno entre placa paralela c) Placa com fluxo contante e igual na uperfície: Nu *,, fd Ra S 1 Nu, T, q T S k * Ra g q S k 4 d) Uma placa com fluxo fluxo contante e a outra iolada: Nu *,, fd 0.04 Ra S 1

11 Ecoamento interno entre placa paralela Correlaçõe de Bar Cohen e Rohenow: (a) Condiçõe iotérmica C1 C T Nu T 1 T Cao (i) e (iii) Ra S Ra S 1 (b) Condiçõe iotérmica Cao (ii) e (iv) Nu C1 * Ra S Ra C S 5 1 T T T, Cao Condiçõe de fronteira C 1 C S ótimo S máx /S óti (i) (ii) 3 Placa imétrica iotérmica,.71 Ra S T,1 =T , Placa com fluxo contante q q (iii) Uma placa iotérmica e uma iolada (iv), 1, Uma placa com fluxo contante e uma iolada * Ra Ra Ra S S S

12 Ecoamento interno entre placa paralela Placa iotérmica S diminui Nu diminui, ma nº placa pode aumentar ogo, exite S opt que maximiza a taxa de tranmião de calor. S max é a ditância entre placa que maximiza o calor trocado em cada placa. Placa com fluxo contante S diminui diminui a taxa de t.c. por unidade de volume; T aumenta T não pode aumentar indefinidamente, exite S opt que maximiza a taxa de t.c. por unidade de diferença de temperatura [ T () - T ]. S max é a ditância entre placa que, para um dado fluxo, minimiza a temperatura da uperfície.

13 Ecoamento interno em cavidade Cavidade retangulare Parede opota a temperatura diferente e retante parede perfeitamente iolada Ra 3 g T1 T q ht1 T Cavidade horizontal 0180 Cavidade vertical 90

14 Ecoamento interno em cavidade Cavidade horizontai Aquecimento na bae 0. Camada de fluido termicamente etável. Nu h k 1 Ra Ra, 1708 Intabilidade térmica provoca corrente de convecção regulare de forma celular. c 1708 Ra O ecoamento paa a turbulento. Nu Ra Pr 1/ Ra

15 Ecoamento interno em cavidade Cavidade horizontai Aquecimento no topo 180. Camada de fluido incondicionalmente etável Nu 1 A tranferência de calor da uperfície uperior para a A tranferência de calor da uperfície uperior para a uperfície inferior é excluivamente por condução, independentemente do valor de Ra.

16 Ecoamento interno em cavidade Cavidade vertical Fluido obe pela parede aquecida e dece pela parede fria. Para baixo número de Rayleigh (Ra 10 3 ) o movimento devido ao empuxo é fraco e a troca de calor e dá por condução. o Para razõe de forma de diferente intervalo de (H/), temo a eguinte correlaçõe: Onde: H = é a altura da cavidade; = é a largura da cavidade.

17 Ecoamento interno em cavidade Cavidade vertical o Para razõe de forma de diferente intervalo de (H/), temo a eguinte correlaçõe:

18 Ecoamento interno em cavidade Cavidade inclinada Relevante para coletore olare plano. A taxa de tranmião de calor depende do ângulo de A taxa de tranmião de calor depende do ângulo de inclinação relativamente a um ângulo de inclinação crítico *, cujo valor é função de H/.

19 Ecoamento interno em cavidade Cavidade inclinada A taxa de tranmião de calor depende também de Ra relativo a um valor crítico Ra, c 1708/ co. Correlaçõe: Holland et al.: Catton: Ayyawamy and Catton :

20 Ecoamento interno em cavidade anulare Cilindro concêntrico k eff : condutibilidade térmica efetiva Numero de Rayleigh crítico:

21 Ecoamento interno em cavidade anulare Efera concêntrica Correlação de Raithby and Holland: Condutibilidade térmica efetiva: Ra 10 : q 4 k T T eff i o 1 1 ri ro Ra 100 : k eff k 1/4 Pr Ra Pr 1/4 k eff k 1

22 Convecção forçada Convecção natural O efeito de convecção forçada e natural ão ambo importante e: Gr Re 1 O efeito de convecção natural é dominante e: Correlaçõe para tranmião de calor por convecção em regime mito Nu Nu Nu n n n FC NC Gr Re 1 O efeito de convecção forçada é dominante e: Gr Re 1 + : Força de impulão atua no memo entido ou perpendicularmente ao ecoamento. : Força de impulão atua no entido opoto ao do ecoamento. n 3

23 Exercício.1 Um coletor olar tem um canal formado por placa paralela que etá conectado a um reervatório de armazenamento de água na ua parte inferior e a um umidouro de calor na parte uperior. O canal etá inclinado em θ = 30 em relação à vertical e tem uma placa de cobertura tranparente. Radiação olar tranmitida atravé da placa de cobertura e da água mantém a placa de aborção iotérmica a uma temperatura T = 67 C, enquanto a água que retorna para o reervatório, vinda do umidouro, etá a T = 7 C. O itema opera como um termoifão, no qual o ecoamento da água é induzido excluivamente pela força de empuxo. O epaçamento entre a placa é de S = 15 mm e o comprimento da placa é de = 1,5 m. Admitindo que a placa de cobertura eja adiabática em relação à tranferência de calor por convecção para ou da água, etime a taxa de tranferência de calor da placa de aborção para a água, por unidade de largura da placa, que é normal à direção do ecoamento (W/m).

24 Premia: a) Camada limite entre placa plana paralela com fluido quiecente na entrada e na aída. b) Propriedade contante.

25 Propriedade d água T T T / = 30 K. Tabela A-6.

26

27 Dede que Ra S (S/) > 00, Eq pode er utilizada:

Aula 21 Convecção Natural

Aula 21 Convecção Natural Aula 1 Convecção Natural UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez Considerações Gerais A convecção natural tem lugar quando há movimento de

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Convecção Natural - Parte 2 Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal

Leia mais

Mecanismos de transferência de calor

Mecanismos de transferência de calor Mecanismos de transferência de calor Condução Potência calor: Q cond A T 1 T x : condutibilidde térmica; A: área de transferência x: espessura ao longo da condução T 1 T : diferença de temperatura ifusividade

Leia mais

Capítulo 9 - Convecção Natural

Capítulo 9 - Convecção Natural Capítulo 9 - Convecção Natural Movimento do fluido ocorre quando a força de corpo age num fluido com gradiente de densidade (causado por eemplo por Δ) força de empuo Velocidades são menores do que na convecção

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Aletas e Convecção em Escoamento Interno e Externo Prof. Universidade Federal do Pampa BA000200 Campus Bagé 19 de junho de 2017 Transferência de Calor: Convecção 1 / 30 Convecção

Leia mais

Universidade Federal do ABC. EN 2411 Aula 10 Convecção Livre

Universidade Federal do ABC. EN 2411 Aula 10 Convecção Livre Universidade Federal do ABC EN 2411 Aula 10 Convecção ivre Convecção ivre Convecção natural (ou livre): transferência de calor que ocorre devido às correntes de convecção que são induzidas por forças de

Leia mais

Lista de Exercícios para P2

Lista de Exercícios para P2 ENG 1012 Fenômenos de Transporte II Lista de Exercícios para P2 1. Estime o comprimento de onda que corresponde à máxima emissão de cada de cada um dos seguintes casos: luz natural (devido ao sol a 5800

Leia mais

Transferência de Calor Escoamentos Externos

Transferência de Calor Escoamentos Externos Transferência de Calor Escoamentos Externos There Are Three Kinds of Heat Transfer: Conductive: one object transfers heat directly through contact with another object. Radiation: This is when heat is transferred

Leia mais

Convecção Natural ou Livre

Convecção Natural ou Livre Convecção Natural ou Livre Vicente Luiz Scalon Faculdade de Engenharia/UNESP-Bauru Disciplina: Transmissão de Calor Sumário Adimensionalização Teoria da Camada Limite Efeitos da Turbulência Expressões

Leia mais

Transferência de Calor 1

Transferência de Calor 1 Transferência de Calor Guedes, Luiz Carlos Vieira. G94t Transferência de calor : um / Luiz Carlos Vieira Guedes. Varginha, 05. 80 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World

Leia mais

FENÔMENO DE TRANSPORTE II: INTRODUÇÃO, MODOS DE TRANSFERÊNCIA E CONSERVAÇÃO DA ENERGIA PROF. GERÔNIMO

FENÔMENO DE TRANSPORTE II: INTRODUÇÃO, MODOS DE TRANSFERÊNCIA E CONSERVAÇÃO DA ENERGIA PROF. GERÔNIMO FENÔMENO DE TRANSPORTE II: INTRODUÇÃO, MODOS DE TRANSFERÊNCIA E CONSERVAÇÃO DA ENERGIA PROF. GERÔNIMO Tranferência de calor e energia térmica O QUE É TRANSFERÊNCIA DE CALOR? Tranferência de calor é a energia

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Convecção Natural - Parte 1 Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal

Leia mais

EM-524 : aula 13. Capítulo 06 Escoamento Externo Efeitos Viscosos e Térmicos

EM-524 : aula 13. Capítulo 06 Escoamento Externo Efeitos Viscosos e Térmicos EM-54 : aula Capítulo 06 Escoamento Eterno Efeitos Viscosos e érmicos 6.6 Coeficiente de ransferência de Calor por Convecção; 6.7 ransferência de Calor por Convecção Forçada; 6.8 ransferência de Calor

Leia mais

Convecção Natural. v (N 1) x T (N 3)

Convecção Natural. v (N 1) x T (N 3) Introdução Convecção Natural Convecção Natural em Placa Vertical O problema de convecção natural em placa verticai pode er analiado a partir da equação de quantidade de movimento na direcção vertical.

Leia mais

Transferência de Massa ENG 524

Transferência de Massa ENG 524 Prof. r. Édler L. de lbuquerque, Eng. Química IFB Prof. r. Édler L. de lbuquerque, Eng. Química IFB Tranferência de aa ENG 54 Capítulo 8 nalogia entre a Tranferência de omentum, Calor e de atéria Prof.

Leia mais

Aula 20 Convecção Forçada:

Aula 20 Convecção Forçada: Aula 20 Convecção Forçada: Escoamento Interno UFJF/epartamento de Engenaria de Produção e Mecânica Prof. r. Wasington Orlando Irrazabal Boorquez Escoamento Laminar em ubos Circulares Análise érmica e Correlações

Leia mais

Condensação

Condensação Condensação Condensação Condensação Condensação Condensação Condensação em Filme Tal como no caso de convecção forçada, a transferência de calor em condensação depende de saber se o escoamento é laminar

Leia mais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia. 3º ano. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia. 3º ano. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 UNIVERSIDADE EDUARDO MONDANE Faculdade de Engenharia Transmissão de calor 3º ano Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 9. Convecção Natural Mecanismos Físicos da Convecção Natural Equação do Movimento e o

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Condução em Superfícies Estendidas Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais

AULA 18 CONVECÇÃO NATURAL OU LIVRE

AULA 18 CONVECÇÃO NATURAL OU LIVRE Notas de aula de PME 361 Processos de Transferência de Calor 137 AUA 18 CONVECÇÃO NATURA OU IVRE Nos dois casos anteriormente estudados, convecção interna e eterna, havia o movimento forçado do fluido

Leia mais

Convecção Natural em Espaços Confinados. Professora Mônica F. Naccache

Convecção Natural em Espaços Confinados. Professora Mônica F. Naccache Convecção Natural em Espaços Confinados Profa. Mônica F. Naccache 1 Convecção Natural em Espaços Confinados Resulta da complexa interação entre o fluido e todas as paredes que o circundam Vamos focar nos

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Escoamento Interno - Parte 2 Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal

Leia mais

Transferência de Calor Condução e Convecção de Calor

Transferência de Calor Condução e Convecção de Calor Transferência de Calor Condução e Material adaptado da Profª Tânia R. de Souza de 2014/1. 1 O calor transferido por convecção, na unidade de tempo, entre uma superfície e um fluido, pode ser calculado

Leia mais

ENGENHARIA DE MATERIAIS. Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa)

ENGENHARIA DE MATERIAIS. Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa) ENGENHARIA DE MATERIAIS Fenômenos de Transporte em Engenharia de Materiais (Transferência de Calor e Massa) Prof. Dr. Sérgio R. Montoro sergio.montoro@usp.br srmontoro@dequi.eel.usp.br AULA 3 REVISÃO E

Leia mais

Exame de Transmissão de Calor Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica e Engenharia Aeroespacial 30 de Janeiro de º Semestre

Exame de Transmissão de Calor Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica e Engenharia Aeroespacial 30 de Janeiro de º Semestre Eame de Transmissão de Calor Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica e Engenharia Aeroespacial 30 de Janeiro de 2012 1º Semestre Observações: 1- Duração do eame: 3 h 2- Tempo aconselhado para a parte

Leia mais

Transmissão de calor

Transmissão de calor UNIVERSIDADE EDUARDO MONDANE Faculdade de Engenharia Transmissão de calor 3º ano Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 9. Convecção Natural Mecanismos Físicos da Convecção Natural Equação do Movimento e o

Leia mais

EM34B Transferência de Calor 2

EM34B Transferência de Calor 2 EM34B Transferência de Calor 2 Prof. Dr. André Damiani Rocha arocha@utfpr.edu.br Convecção Forçada Escoamento Externo Parte II 2 Convecção Forçada: Escoamento Externo Cilindro em escoamento cruzado Um

Leia mais

Transmissão de Calor Convecção atural

Transmissão de Calor Convecção atural 1. Introdução Transmissão de Calor Convecção atural P.J. Oliveira Departamento Engenharia Electromecânica, UBI, Agosto 01 Na transmissão de calor, convecção natural refere-se à transferência de energia

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ENG278 Transferência de Calor e Massa

Programa Analítico de Disciplina ENG278 Transferência de Calor e Massa 0 Programa Analítico de Disciplina ENG78 Transferência de Calor e Massa Departamento de Engenharia Agrícola - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas:

Leia mais

Vicente Luiz Scalon. Disciplina: Transmissão de Calor

Vicente Luiz Scalon. Disciplina: Transmissão de Calor Convecção Forçada Externa Vicente Luiz Scalon Faculdade de Engenharia/UNESP-Bauru Disciplina: Transmissão de Calor Sumário Método Empírico Camada Limite Teoria de Prandtl Solução de Blasius Convecção Laminar

Leia mais

Convecção (natural e forçada) Prof. Dr. Edval Rodrigues de Viveiros

Convecção (natural e forçada) Prof. Dr. Edval Rodrigues de Viveiros Convecção (natural e forçada) Prof. Dr. Edval Rodrigues de Viveiros Convecção natural Convecção forçada Convecção natural A transmissão de calor por convecção natural ocorre sempre quando um corpo é

Leia mais

Aula 3 de FT II. Prof. Geronimo

Aula 3 de FT II. Prof. Geronimo Aula 3 de FT II Prof. Geronimo Raio crítico de isolamento O conceito de raio crítico de isolamento, é introduzido para geometrias onde a área de troca de calor varia com uma dimensão especificada. Por

Leia mais

Transmissão de Calor

Transmissão de Calor Transmissão de Calor FÍSICA TERMOLOGIA WILD LAGO Condução Térmica Definição: Propagação de calor em que a energia térmica é transmitida de partícula para partícula, mediante as colisões e alterações das

Leia mais

PNV-2321 TERMODINÂMICA E TRANSFERÊNCIA DE CALOR

PNV-2321 TERMODINÂMICA E TRANSFERÊNCIA DE CALOR PNV-31 TERMODINÂMICA E TRANSFERÊNCIA DE CALOR TRANSMISSÃO DE CALOR 1) INTRODUÇÃO Sempre que há um gradiente de temperatura no interior de um sistema ou quando há contato de dois sistemas com temperaturas

Leia mais

Equations DIMENSIONA COLETOR V2. procedure conv int (F luido1$, ṁ, Dh, Re, k l, T fm : hi) $COMMON patm. P r l = fa = (0.79 ln (Re 1.

Equations DIMENSIONA COLETOR V2. procedure conv int (F luido1$, ṁ, Dh, Re, k l, T fm : hi) $COMMON patm. P r l = fa = (0.79 ln (Re 1. DIMENSIONA COLETOR V Equations procedure conv int F luido$, ṁ, Dh, Re, k l, T fm : hi) $COMMON patm P r l = 4.4 fa = 0.79 ln Re.64)) fator de atrito - tubo liso Nus = fa/8) Re 000) P r l.07 +.7 fa/8 determina

Leia mais

TRANSP. BRAS. GAS. BOLÍVIA-BRASIL GERAL SIMULAÇÃO ÍNDICE DE REVISÕES DESCRIÇÃO E / OU FOLHAS ATINGIDAS

TRANSP. BRAS. GAS. BOLÍVIA-BRASIL GERAL SIMULAÇÃO ÍNDICE DE REVISÕES DESCRIÇÃO E / OU FOLHAS ATINGIDAS GOPE CAT. : ÁREA DE ATIVIDADE: SERVIÇO: TÍTULO : TRANSP. BRAS. GAS. BOLÍVIA-BRASIL GERAL SIMULAÇÃO de 9 METODOLOGIA DE CÁLCULO DO COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR REV. ÍNDICE DE REVISÕES DESCRIÇÃO

Leia mais

Convecção Térmica. Subdivisões: Convecção forçada no exterior de corpos Convecção forçada no interior de corpos. Convecção natural ou livre

Convecção Térmica. Subdivisões: Convecção forçada no exterior de corpos Convecção forçada no interior de corpos. Convecção natural ou livre Convecção Térmica Subdivisões: Convecção forçada no exterior de corpos Convecção forçada no interior de corpos Convecção natural ou livre O coeficiente de Transmissão de Calor (h) O coeficiente de transmissão

Leia mais

PME2398 Termodinâmica e suas Aplicações 1 o semestre / 2015 Profs. Bruno Souza Carmo e Antonio Luiz Pacífico. Gabarito da Prova 3

PME2398 Termodinâmica e suas Aplicações 1 o semestre / 2015 Profs. Bruno Souza Carmo e Antonio Luiz Pacífico. Gabarito da Prova 3 PME2398 Termodinâmica e suas Aplicações 1 o semestre / 2015 Profs. Bruno Souza Carmo e Antonio Luiz Pacífico Gabarito da Prova 3 Questão 1: Um tubo de parede delgada, com diâmetro de 6 mm e comprimento

Leia mais

Prof. MSc. David Roza José 1/26

Prof. MSc. David Roza José 1/26 1/26 Mecanismos Físicos A condensação ocorre quando a temperatura de um vapor é reduzida para abaixo da temperatura de saturação. Em equipamentos industriais o processo normalmente decorre do contato entre

Leia mais

3. CONVECÇÃO FORÇADA INTERNA

3. CONVECÇÃO FORÇADA INTERNA 3. CONVECÇÃO FORÇADA INTERNA CONVECÇÃO FORÇADA NO INTERIOR DE TUBOS Cálculo do coeficiente de transferência de calor e fator de atrito Representa a maior resistência térmica, principalmente se for um gás

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Escoamento Cruzado Sobre Cilindros e Esferas Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais

Aula 25 Radiação. UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica. Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez

Aula 25 Radiação. UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica. Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez Aula 25 Radiação UFJF/Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez REVISÃO: Representa a transferência de calor devido à energia emitida pela matéria

Leia mais

EP34D Fenômenos de Transporte

EP34D Fenômenos de Transporte EP34D Fenômenos de Transporte Prof. Dr. André Damiani Rocha arocha@utfpr.edu.br Transferência de Calor em Superfícies Estendidas - Aletas 2 É desejável em muitas aplicações industriais aumentar a taxa

Leia mais

Laboratório de Engenharia Química II (LOQ 4061)

Laboratório de Engenharia Química II (LOQ 4061) - Universidade de São Paulo - Escola de Engenharia de Lorena Laboratório de Engenharia Química II (LOQ 4061) 1º semestre de 2019 Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez cortez@dequi.eel.usp.br A disciplina: Laboratório

Leia mais

2 º Semestre 2017/2018 (MAero, MeMec, MeAmbi, Nav) 2º Teste, 25 de Maio de 2018, Duração: 2h

2 º Semestre 2017/2018 (MAero, MeMec, MeAmbi, Nav) 2º Teste, 25 de Maio de 2018, Duração: 2h ermodinâmica I 2 º Semetre 2017/2018 (MAero, MeMec, MeAmbi, Nav) 2º ete, 25 de Maio de 2018, Duração: 2 Nome: Nº Sala roblema 1 (5v=0.4+0.3+0.3+0.4+0.3+0.3+0.4+0.3+0.3+0.4+0.3+0.3+0.5+0.5) No oceano a

Leia mais

EN 2411 Aula 13 Trocadores de calor Método MLDT

EN 2411 Aula 13 Trocadores de calor Método MLDT Universidade Federal do ABC EN 24 Aula 3 Trocadores de calor Método MLDT Trocadores de calor São equipamentos utilizados para promover a transferência de calor entre dois fluidos que se encontram sob temperaturas

Leia mais

EN 2411 Aula 4 Escoamento externo. Escoamento cruzado em cilindros e esferas

EN 2411 Aula 4 Escoamento externo. Escoamento cruzado em cilindros e esferas Universidade Federal do ABC EN 2411 Aula 4 Escoamento externo. Escoamento cruzado em cilindros e esferas EN2411 Consideremos o escoamento de um fluido na direção normal do eixo de um cilindro circular,

Leia mais

Capítulo 4. Convecção Natural

Capítulo 4. Convecção Natural Capítlo 4 Convecção Natral eitra e Exercícios (Incropera & DeWitt) 6ª Edição Seções: 9. a 9.9 Exercícios: Cap. 9 6, 9, 3, 8, 5, 7, 30, 36, 45, 58, 75, 88, 9, 94, 05, 0 5ª Edição Seções: 9. a 9.9 Exercícios:

Leia mais

Transmissão de Calor I - Prof. Eduardo Loureiro

Transmissão de Calor I - Prof. Eduardo Loureiro Camada limite de velocidade As partículas de fluido em contato com a superfície têm velocidade nula. Essas partículas atuam no retardamento do movimento das partículas da camada de fluido adjacente superior

Leia mais

EXAME. SEMESTRE 2 Data: 7 de julho, 9:00 MIEEA. Transferência de Calor e Massa. (Duração máxima permitida: minutos)

EXAME. SEMESTRE 2 Data: 7 de julho, 9:00 MIEEA. Transferência de Calor e Massa. (Duração máxima permitida: minutos) TCM, Época de recurso, 207 EXAME SEMESTRE 2 Data: 7 de julho, 9:00 MIEEA Transferência de Calor e Massa Duração máxima permitida: 20 + 30 minutos) ATENÇÃO: Entregar este enunciado devidamente identificado

Leia mais

h coeficiente local de transferência de calor por convecção h coeficiente médio de transferência de calor por convecção para toda a superfície

h coeficiente local de transferência de calor por convecção h coeficiente médio de transferência de calor por convecção para toda a superfície \CONVECÇÃO FORÇADA EXTERNA " Fluxo térmico: q h(tsup T ) h coeficiente local de transferência de calor por convecção Taxa de transferência de calor q ha sup (T sup T ) h coeficiente médio de transferência

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Calor e trabalho (cont.) Exemplo 1: Conforme mostrado na Fig. o sistema consiste de uma mola e uma força F aplicada na direção do eixo da mola. Assume-se que o produto forçadeslocamento é uma relação linear

Leia mais

Transferência de Energia

Transferência de Energia APLICAÇÃO DO FRIO NA CADEIA ALIMENTAR CTeSP em GASTRONOMIA, TURISMO E BEM-ESTAR Definição é a passagem/transmissão de energia, na forma de calor, de um ponto para outro. A transferência de calor efectua-se

Leia mais

Coletores solares planos

Coletores solares planos Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica Coletores solares planos 2 º. semestre, 2015 Coletores planos 1 Coletores solares 3 Coletores solares 4 2

Leia mais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia. 3º ano

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia. 3º ano UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia Tranmião de calor 3º ano 8. Ecoamento Interno Velocidade e Temperatura Média; Região de Entrada; Análie Térmica no Geral; Fluxo Laminare em Tubo; Fluxo

Leia mais

Física I. Oscilações - Resolução

Física I. Oscilações - Resolução Quetõe: Fíica I Ocilaçõe - Reolução Q1 - Será que a amplitude eacontantenafae de um ocilador, podem er determinada, e apena for epecificada a poição no intante =0? Explique. Q2 - Uma maa ligada a uma mola

Leia mais

Introdução a radiação Térmica (Parte 2)

Introdução a radiação Térmica (Parte 2) Fenômenos de Transporte Capitulo 9 cont. Introdução a radiação Térmica (Parte 2) Prof. Dr. Christian J. Coronado Rodriguez IEM - UNIFEI Seassuperfíciesforemcorposnegros,entãoε 1 =ε 2 = 1 ; α 1 = α 2 =

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DA INFLUÊNCIA DA CONVECÇÃO FORÇADA E USO DE ALETAS PARA TROCA DE CALOR CONVECTIVA

ESTUDO NUMÉRICO DA INFLUÊNCIA DA CONVECÇÃO FORÇADA E USO DE ALETAS PARA TROCA DE CALOR CONVECTIVA ESTUDO NUMÉRICO DA INFLUÊNCIA DA CONVECÇÃO FORÇADA E USO DE ALETAS PARA TROCA DE CALOR CONVECTIVA Luciano Wotikoski Sartori (luciano16sartori@hotmail.com). Aluno de graduação do curso Engenharia Mecânica.

Leia mais

Geração de calor em sólidos

Geração de calor em sólidos 3/09/06 ranferência de calr Geraçã de calr em ólid º. emetre, 06 Geraçã de calr em ólid Divera aplicaçõe prática de tranferência de calr envlvem a cnverã de aluma frma de eneria em eneria térmica n mei.

Leia mais

h coeficiente local de transferência de calor por convecção h coeficiente médio de transferência de calor por convecção para toda a superfície

h coeficiente local de transferência de calor por convecção h coeficiente médio de transferência de calor por convecção para toda a superfície CONVECÇÃO FORÇADA EXTERNA " Fluo térmico: q h(tsup T ) h coeficiente local de transferência de calor por convecção Taa de transferência de calor q ha sup (T sup T ) h coeficiente médio de transferência

Leia mais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia. Transmissão de calor. 3º ano

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia. Transmissão de calor. 3º ano UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia Tranmião de calor 3º ano 8. Ecoamento Interno Velocidade e Temperatura Média; Região de Entrada; Análie Térmica no Geral; Fluxo Laminare em Tubo; Fluxo

Leia mais

CONDUÇÃO DE CALOR UNIDIMENSIONAL EXERCÍCIOS EM SALA

CONDUÇÃO DE CALOR UNIDIMENSIONAL EXERCÍCIOS EM SALA CONDUÇÃO DE CALOR UNIDIMENSIONAL EXERCÍCIOS EM SALA 1) Uma casa possui uma parede composta com camadas de madeira, isolamento à base de fibra de vidro e gesso, conforme indicado na figura. Em um dia frio

Leia mais

Transmissão de calor

Transmissão de calor UNIVESIDADE EDUADO MONDLANE Faculdade de Engenharia Transmissão de calor 3º Ano 1 Aula 6 Aula Prática- Condução em regime permanente Problema -6.1 (I) Uma janela tem dois vidros de 5 mm de espessura e

Leia mais

No escoamento sobre uma superfície, os perfis de velocidade e de temperatura têm as formas traduzidas pelas equações:

No escoamento sobre uma superfície, os perfis de velocidade e de temperatura têm as formas traduzidas pelas equações: Enunciados de problemas de condução do livro: Fundamentals of Heat and Mass Transfer, F.P. Incropera e D.P. DeWitt, Ed. Wiley (numeros de acordo com a 5ª Edição). Introdução à Convecção 6.10 - No escoamento

Leia mais

TRANSMISSÃO DE CALOR

TRANSMISSÃO DE CALOR INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA TRANSMISSÃO DE CALOR Guia do Laboratório: Estudo Experimental da Relação entre os Números de Nusselt, Reynolds e Prandtl Mário Manuel Gonçalves

Leia mais

Convecção Forçada Externa

Convecção Forçada Externa Convecção Forçada Externa Força de arrasto e sustentação Arrasto: força que o escoamento exerce na sua própria direção. Corpos submetidos a escoamento de fluidos são classificados: Região separada: Uma

Leia mais

TRANSMISSÃO DE CALOR resumo

TRANSMISSÃO DE CALOR resumo TRANSMISSÃO DE CALOR resumo convecção forçada abordagem experimental ou empírica Lei do arrefecimento de Newton Taxa de Transferência de Calor por Convecção 𝑞"#$ ℎ𝐴 𝑇 𝑇 ℎ 1 𝐴 ℎ - Coeficiente Convectivo

Leia mais

Lista de exercícios Caps. 7 e 8 TMEC-030 Transferência de Calor e Massa Período especial 2017/2

Lista de exercícios Caps. 7 e 8 TMEC-030 Transferência de Calor e Massa Período especial 2017/2 Lista de exercícios Caps. 7 e 8 TMEC-030 Transferência de Calor e Massa Período especial 2017/2 1. (Incropera et al., 6 ed., 7.2) Óleo de motor a 100ºC e a uma velocidade de 0,1 m/s escoa sobre as duas

Leia mais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia. Transmissão de calor. 3º ano

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia. Transmissão de calor. 3º ano UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia Transmissão de calor 3º ano Aula 3 Equação diferencial de condução de calor Condições iniciais e condições de fronteira; Geração de Calor num Sólido;

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II. Lista 8 - Exercícios/ Resumo da Teoria

Cálculo Diferencial e Integral II. Lista 8 - Exercícios/ Resumo da Teoria Cálculo Diferencial e Integral II Lita 8 - Exercício/ Reumo da Teoria Derivada Direcionai Definição Derivada Direcional. A derivada da função f x, no ponto P x, na direção do veror u u 1, u é o número

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Escoamento Sobre uma Placa Plana Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais

GERAÇÃO DE CALOR UNIFORME EM SÓLIDOS. Conversão de uma forma de energia em energia térmica, ou seja, estes meios sólidos têm geração de calor interna.

GERAÇÃO DE CALOR UNIFORME EM SÓLIDOS. Conversão de uma forma de energia em energia térmica, ou seja, estes meios sólidos têm geração de calor interna. GEAÇÃO DE CALO UNIFOME EM SÓLIDOS Conversão de uma forma de energia em energia térmica, ou seja, estes meios sólidos têm geração de calor interna. Se manifesta como um aumento da temperatura do meio. Exemplos:

Leia mais

Coletores solares planos

Coletores solares planos Coletores solares planos Coletores solares planos desempenho instantâneo x longo prazo Comportamento instantâneo: curvas de desempenho do equipamento função de dados meteorológicos e dados operacionais

Leia mais

Convecção Natural. Profa. Mônica F. Naccache PUC- Rio. Professora Mônica F. Naccache Rio

Convecção Natural. Profa. Mônica F. Naccache PUC- Rio. Professora Mônica F. Naccache Rio Convecção Natural Profa. Mônica F. Naccache PUC- Rio Professora Mônica F. Naccache Rio PUC- 1 Escoamento ocorre devido ao empuxo Eqs. de conservação são acopladas Equações da CL: parede verfcal ( ρu) x

Leia mais

EM34B Transferência de Calor 2

EM34B Transferência de Calor 2 EM34B Transferência de Calor 2 Prof. Dr. André Damiani Rocha arocha@utfpr.edu.br Aula 08 Convecção Forçada Escoamento Interno Parte III 2 Laminar Região Plenamente Desenvolvida Região plenamente desenvolvida;

Leia mais

(c) Figura 4.33: Isote rmicas (a), campo vetorial (b) e linhas de corrente (c) para Ra = 105 e. η = 2, 0.

(c) Figura 4.33: Isote rmicas (a), campo vetorial (b) e linhas de corrente (c) para Ra = 105 e. η = 2, 0. 99 (c) Figura 4.33: Isote rmicas, campo vetorial e linhas de corrente (c) para Ra = 105 e η = 2, 0. para os pontos lagrangianos que definem a geometria dos cilindros. Esse ca lculo e feito apenas como po

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Trocadores de Calor Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de Juiz

Leia mais

ESZO Fenômenos de Transporte

ESZO Fenômenos de Transporte Universidade Federal do ABC ESZO 001-15 Fenômenos de Transporte Profa. Dra. Ana Maria Pereira Neto ana.neto@ufabc.edu.br Bloco A, torre 1, sala 637 Mecanismos de Transferência de Calor Calor Calor pode

Leia mais

29/11/2010 DEFINIÇÃO:

29/11/2010 DEFINIÇÃO: Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-056 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 DEFINIÇÃO: Trocadores de calor são dispositivo utilizados

Leia mais

FENÔMENOS DE TRANSPORTES AULA 12 E 13 INTRODUÇÃO À CONVECÇÃO E CONDUÇÃO

FENÔMENOS DE TRANSPORTES AULA 12 E 13 INTRODUÇÃO À CONVECÇÃO E CONDUÇÃO FENÔMENOS DE TRANSPORTES AULA 12 E 13 INTRODUÇÃO À CONVECÇÃO E CONDUÇÃO PROF.: KAIO DUTRA Convecção Térmica O modo de transferência de calor por convecção é composto por dois mecanismos. Além da transferência

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL LOM3083 e LOM3213 Fenômenos de Transporte Prof. Luiz T. F. Eleno Lista de exercícios 2 1. Considere uma parede aquecida por convecção de um

Leia mais

Energia cinética de rotação:

Energia cinética de rotação: 2 comenta a) Energia cinética de translação: Energia cinética de rotação: Todos os pontos que constituem o aro têm a mesma velocidade tangencial em relação ao seu centro. Por isso, sua energia cinética

Leia mais

Capítulo 1 Vapor d água e seus efeitos termodinâmicos. Energia livre de Gibbs e Helmholtz Equação de Clausius Clapeyron Derivação das equações

Capítulo 1 Vapor d água e seus efeitos termodinâmicos. Energia livre de Gibbs e Helmholtz Equação de Clausius Clapeyron Derivação das equações Capítulo 1 Vapor d água e eu efeito termodinâmico Energia lire de Gibb e Helmholtz Equação de Clauiu Clapeyron Deriação da equaçõe Energia Lire de Helmholtz - F A energia lire de Helmholtz, F, de um corpo

Leia mais

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenharia Transmissão de calor 3º Ano 1 Aula Prática 4 Regime transiente 2 Problema -10.1 Placas de latão de 20 mm de espessura são aquecidas durante 15 minutos

Leia mais

Projeto do compensador PID no lugar das raízes

Projeto do compensador PID no lugar das raízes Projeto do compenador PID no lugar da raíze 0 Introdução DAELN - UTFPR - Controle I Paulo Roberto Brero de Campo Neta apotila erão etudado o projeto do compenadore PI, PD e PID atravé do lugar da raíze

Leia mais

MOVIMENTOS VERTICAIS NO VÁCUO

MOVIMENTOS VERTICAIS NO VÁCUO Diciplina de Fíica Aplicada A 1/ Curo de Tecnólogo em Getão Ambiental Profeora M. Valéria Epíndola Lea MOVIMENTOS VERTICAIS NO VÁCUO Agora etudaremo o movimento na direção verticai e etaremo deprezando

Leia mais

Operações Unitárias II Lista de Exercícios 1 Profa. Dra. Milena Martelli Tosi

Operações Unitárias II Lista de Exercícios 1 Profa. Dra. Milena Martelli Tosi 1. Vapor d água condensado sobre a superfície externa de um tubo circular de parede fina, com diâmetro interno igual a 50 mm e comprimento igual a 6 m, mantém uma temperatura na superfície externa uniforme

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Escoamento Cruzado Sobre Matrizes Tubulares Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais

QUESTÃO 21 ITAIPU/UFPR/2015

QUESTÃO 21 ITAIPU/UFPR/2015 QUTÃO TAPU/UFPR/5. Um gerador com conexão etrela-aterrado etá prete a er conectado a um itema elétrico atravé de um tranformador elevador ligado com conexão delta-etrela aterrado, tal como repreentado

Leia mais

Transferência de Calor em Geradores de Vapor

Transferência de Calor em Geradores de Vapor ransferência de Calor em Geradores de Vapor Considerações gerais O dimensionamento térmico das paredes d água e dos feixes de tubos deve: Minimizar investimentos em material Otimizar o aproveitamento da

Leia mais

Cinemática Exercícios

Cinemática Exercícios Cinemática Exercício Aceleração e MUV. 1- Um anúncio de um certo tipo de automóvel proclama que o veículo, partindo do repouo, atinge a velocidade de 180 km/h em 8. Qual a aceleração média dee automóvel?

Leia mais

EP34D Fenômenos de Transporte

EP34D Fenômenos de Transporte EP34D Fenômenos de Transporte Prof. Dr. André Damiani Rocha arocha@utfpr.edu.br Aula 01 Apresentação do PE 2 Aula 01 Apresentação do Plano de Ensino Sumário Objetivos Ementa Conteúdo Programático o Introdução

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Tratamento de Água: Decantação DISCIPLINA: SANEAMENTO PROF. CARLOS EDUARDO F MELLO e-mail: cefmello@gmail.com Conceito São unidades

Leia mais

Miloje / Shutterstock. Matemática B. CP_18_GAIA_MB1.indd 1 12/01/ :44

Miloje / Shutterstock. Matemática B. CP_18_GAIA_MB1.indd 1 12/01/ :44 Miloje / Shuttertock Matemática _18_GI_M1.indd 1 1/01/018 14:44 Matemática aula 1 é ietriz de Ô Ô Ô Soma de ângulo adjacente Quanto ao valor, a oma de doi ângulo adjacente pode er claificada em trê categoria:

Leia mais

PROGRAMA DE ENSINO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL/PERÍODO

PROGRAMA DE ENSINO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL/PERÍODO PROGRAMA DE ENSINO UNIDADE UNIVERSITÁRIA: UNESP CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA CURSO: ENGENHARIA MECÂNICA (Resolução UNESP n O 74/2004 - Currículo: 4) HABILITAÇÃO: OPÇÃO: DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Engenharia

Leia mais

CONDUÇÃO TÉRMICA. Condução é o processo de propagação de calor no qual a energia térmica passa de partícula para partícula de um meio.

CONDUÇÃO TÉRMICA. Condução é o processo de propagação de calor no qual a energia térmica passa de partícula para partícula de um meio. PROPAGAÇÃO DE CALOR CONDUÇÃO TÉRMICA Condução é o processo de propagação de calor no qual a energia térmica passa de partícula para partícula de um meio. FLUXO DE CALOR (Φ) LEI DE FOURIER Q t (θ 1 > θ

Leia mais

EN 2411 Aula 8 Escoamento externo. Escoamento através de bancos de tubos

EN 2411 Aula 8 Escoamento externo. Escoamento através de bancos de tubos Universidade Federal do ABC EN 2411 Aula 8 Escoamento externo. Escoamento através de bancos de tubos roca térmica entre um feixe de tubos e um fluido externo: Fluido escoando pelo interior dos tubos; Fluido

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I 14 ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE RESISTÊNCIA À TORÇÃO

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I 14 ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE RESISTÊNCIA À TORÇÃO ESRUURS DE BEÃO RMDO I ESRUURS DE BEÃO RMDO I 14 ESDO LIMIE ÚLIMO DE RESISÊNCI À ORÇÃO 14 ESDO LIMIE ÚLIMO DE RESISÊNCI À ORÇÃO PROGRM 1 Introdução ao betão armado 2 Bae de Projecto e cçõe 3 Propriedade

Leia mais

Expansão Térmica de Sólidos e Líquidos. A maior parte dos sólidos e líquidos sofre uma expansão quando a sua temperatura aumenta:

Expansão Térmica de Sólidos e Líquidos. A maior parte dos sólidos e líquidos sofre uma expansão quando a sua temperatura aumenta: 23/Mar/2018 Aula 8 Expansão Térmica de Sólidos e Líquidos Coeficiente de expansão térmica Expansão Volumétrica Expansão da água Mecanismos de transferência de calor Condução; convecção; radiação 1 Expansão

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 4: - DIMENSIONAMENTO DE TROCADORES DE CALOR A

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 4: - DIMENSIONAMENTO DE TROCADORES DE CALOR A OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 4: - DIMENSIONAMENTO DE TROCADORES DE CALOR A PLACAS - ANÁLISE DE TROCADORES: MLDT E NUT Profa. Dra. Milena Martelli Tosi TROCADOR DE CALOR A PLACAS http://rpaulsingh.com/animations/plateheat

Leia mais