A PSICOLOGIA DO COMPORTAMENTO (BEHAVIORISMO)

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1 A PSICOLOGIA DO COMPORTAMENTO (BEHAVIORISMO) Aula 04 Introdução Olá! Nesta aula, vamos abordar os fundamentos da Psicologia do Comportamento. Essa abordagem tem por objetivo explicar os mecanismos e os processos fundamentais da aprendizagem. Essa abordagem é muito ampla e tem um excelente respaldo científico. Objetivos de aprendizagem Ao término desta unidade, você será capaz de: compreender a proposta da Psicologia do Comportamento; diferenciar condicionamento clássico de condicionamento operante; identificar as contribuições para a educação desta abordagem

2 A psicologia do comportamento tem por objetivos estudar a conduta dos seres vivos e, principalmente, do ser humano para estabelecer a relação funcional entre o comportamento manifesto e observável e o ambiente. Segundo essa abordagem, todo comportamento pode ser explicado por sua relação com o ambiente e, dessa forma, a conduta é inseparável do contexto no qual é produzida. Essa abordagem foi muito influenciada pelo Empirismo (explicado na Aula Inaugural), teoria segundo a qual todo conhecimento humano é resultado da experiência (a ação do sujeito), e o meio ambiente (família, amigos, sociedade) determina (condiciona) as características de cada pessoa. A experiência (a ação do sujeito) não é o único elemento envolvido na mudança de comportamento (aprendizagem). Aspectos como o estado geral do sujeito (saúde física e psíquica), a motivação e a maturação também estão presentes no processo (aprendizagem). O estado geral do sujeito, ou seja, sua saúde (física e psíquica) interfere na capacidade da pessoa aprender. Vamos exemplificar: imagine um aluno (Pedro) de 14 anos que trabalha o dia todo e estuda a noite. O fato de trabalhar não impede nosso aluno de aprender, porém, vai diminuir a sua capacidade de envolvimento com as atividades propostas, sua concentração também poderá ficar comprometida e seu desempenho provavelmente será abaixo do esperado. A aprendizagem depende de vários fatores. Vamos abordar, agora, a motivação, tendo Pedro como exemplo. Apesar de ele trabalhar o dia inteiro, Pedro acredita que a educação pode mudar a sua vida: ele gosta muito de ir à escola, considera essa atividade (estudar) como muito importante e, portanto é muito motivado para o estudo. O fato de estar motivado pode permitir que o sujeito supere suas dificuldades e, dessa forma, apesar de ter trabalhado o dia inteiro, Pedro ainda pode ter um bom desempenho em suas atividades escolares. A motivação representa o desejo, a vontade de realizar e a necessidade do sujeito. Por exemplo, um sujeito com sede está muito motivado para beber água. 66

3 A ocorrência da aprendizagem depende da motivação (o que o sujeito quer) e é muito influenciada pela conseqüência da resposta emitida, ou seja, quando uma resposta produz um resultado positivo (reforçada) a sua ocorrência tem uma possibilidade maior de acontecer. O termo motivação pode ser descrito como uma força que impulsiona o sujeito na realização de um determinado objetivo ou tarefa. A Psicologia do Comportamento afirma que a motivação essencial do ser humano é a satisfação dos impulsos primários: fome, sede e sono. A associação entre satisfação dos impulsos primários e pessoas, situações e objetos transforma os últimos em elementos de motivação. A criança aprende a desejar a presença da mãe, deseja ser aceita e aprovada por esse adulto significativo e, portanto, ser aceita por esse adulto também será um evento motivador. O último aspecto de que iremos tratar é a maturação. A aprendizagem segundo essa abordagem é caracterizada pela mudança de comportamento. E para que certos comportamentos possam ocorrer dependemos da ação do sujeito, ou seja, o crescimento do corpo e do sistema nervoso central também interfere na possibilidade de aprendizagem. A aprendizagem depende da capacidade do sujeito de emitir uma resposta. Se ele não possuir essa capacidade, a aprendizagem não irá ocorrer. Por exemplo, uma criança de 3 anos ainda não possui a capacidade de abstração e, dessa forma, não poderá aprender a resolver uma equação de 1º grau. Assim, as condições mínimas para a ocorrência da aprendizagem envolvem o estado geral (físico e psicológico), as capacidades e as habilidades do sujeito e a motivação. Como foi afirmado no início da aula, a abordagem Comportamentalista apresenta um excelente respaldo científico. Vamos conhecer, então, um pouco do Método Experimental. Uma das características principais dessa abordagem é a busca das razões do comportamento humano e sua principal estratégia para atingir este objetivo é pelo uso do Método Experimental. A única fonte de dados válidos para essa abordagem é o comportamento observável, ou seja, o que o sujeito faz (não considerando os aspectos subjetivos). A Psicologia da Aprendizagem tem no Método de Pesquisa Experimental a sua principal fonte de dados. A experimentação é um processo de observação (coleta de dados), realizado em uma situação especificamente produzida para esse propósito. 67

4 Segundo essa abordagem, existem dois mecanismos responsáveis pela modificação do comportamento (aprendizagem): o condicionamento e a imitação. São esses mecanismos que permitem compreender ou explicar a aquisição de novos comportamentos, ou seja, como aprendemos coisas novas. Vamos conhecer agora um pouco dos principais teóricos dessa abordagem. A Psicologia do Comportamento foi muito influenciada pela teoria conexionista de Edward Lee Thorndike. Segundo essa abordagem, a conexão resultante da associação entre as impressões dos sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar) e os impulsos para a ação (comportamento) resultaria em uma relação entre um estímulo (S) e uma resposta (R). Um estímulo pode ser descrito como qualquer evento que influencie o sujeito, e a resposta pode ser considerada como a ação do sujeito. Todo comportamento, segundo a proposta elaborada por Thorndike, pode ser descrito pela associação entre um estímulo e uma resposta. A aprendizagem, para Thorndike, segue algumas leis fundamentais, que serão apresentadas a seguir. A primeira lei: quanto mais uma pessoa executa uma ação (exercita), mais a associação é consolidada, ou seja, o exercício e a repetição são fundamentais para a aprendizagem. A segunda lei: a conexão entre estímulo e resposta é fortalecida diante de resultados positivos e enfraquecida com resultados negativos. Dessa forma, quanto mais o aluno acerta ou obtém resultados positivos maior é a probabilidade de manutenção entre estímulo e resposta. A terceira lei: a predisposição ou prontidão do sujeito para realizar a ação. A expectativa do sujeito em relação ao resultado da ação e a sua capacidade de realizar uma determinada atividade vão determinar a sua resposta. Assim, a aprendizagem, segundo a teoria elaborada por Thorndike, é resultado da formação de conexões entre estímulos e respostas. O aprimoramento, a modificação dessas conexões e o fortalecimento das associações só são possíveis pelo exercício realizado pelo sujeito, ou seja, a aprendizagem depende do treino e da repetição. A Psicologia do Comportamento também foi muito influenciada pelo psicólogo estadunidense John Watson. A sua principal contribuição foi a integração de três grandes correntes do pensamento filosófico (empirismo, determinismo e reducionismo) que forneceram a base para a construção de uma Psicologia Científica. 68

5 O objeto de estudo, segundo Watson, não poderia ser a consciência humana ou qualquer outro aspecto subjetivo e não passível de mensuração. Para esse autor, uma Psicologia Científica só poderia ser construída tendo-se como referência o comportamento manifesto, pois esse pode ser observável diretamente e pode ser explicado como resposta do organismo (sujeito) a estímulos ambientais. A Psicologia do Comportamento (Behaviorismo) poderia, segundo Watson, contribuir para o planejamento das relações sociais, do controle do comportamento das pessoas e até para a manipulação das escolhas e das opções da população. Uma das ideias mais citadas e polêmicas de Watson: Dêem-me uns dez bebês saudáveis e bem formados, e um mundo especificado por mim para criá-los, e garanto escolher um deles ao acaso e treiná-lo para ser qualquer tipo de especialista que eu selecione - médico, advogado, artista, chefe de empresa e até mendigo e ladrão, pouco importando os seus talentos, inclinações, tendências, aptidões, vocações e a raça dos seus ancestrais (1930, p. 104). A citação resume alguns dos ideais da teoria elaborada por Watson: o ser humano é determinado pelo ambiente e não existe nenhuma tendência inata. Tudo é resultado da experiência do sujeito. Dessa forma, ainda segundo essa abordagem, seria possível planejar e prever o comportamento humano. A TEORIA DO CONDICIONAMENTO CLÁSSICO Agora vamos conhecer a proposta da Teoria do Condicionamento Clássico elaborada pelo fisiologista russo Ivan Pavlov. Como todos os teóricos dessa abordagem, Pavlov realizou suas pesquisas em uma situação experimental, ou seja, em um laboratório. 69

6 O Condicionamento Clássico envolve o estabelecimento de uma associação entre um estímulo externo e uma resposta do sujeito em uma situação na qual, antes do treinamento, não existia a resposta. O Condicionamento Clássico envolve sempre uma resposta reflexa, ou seja, uma resposta inata (por exemplo, uma pessoa com fome salivar diante de um alimento) associada a um estímulo neutro (por exemplo, o som da campainha avisando a hora do recreio). A resposta emitida pelo sujeito deve ser observável (um comportamento ou uma reação fisiológica - salivar, alterar o batimento cardíaco). A pesquisa elaborada por Pavlov era muito simples e ao mesmo tempo muito objetiva. Em um primeiro momento, Pavlov apresentava a um cão faminto um estímulo, por exemplo, o som de uma campainha. O pesquisador constatava que o cão não emitia nenhuma resposta de salivação. Em outro momento, era apresentado ao cão um novo estímulo: comida. O cão, faminto, diante desse estímulo (comida) emitia a resposta esperada (salivava). No cartoon, o cachorro diz ao outro: Veja o que eu posso fazer com o Dr. Pavlov. Assim que eu babar, ele vai sorrir e escrever em seu pequeno livro. O próximo passo da pesquisa foi apresentar ao cão faminto os dois estímulos ao mesmo tempo (emparelhados): a campainha e o alimento. Depois de várias repetições da apresentação simultânea da campainha e do alimento, o cão salivava tanto na presença da campainha como do alimento. Dessa forma houve uma 70

7 associação entre os dois estímulos e Pavlov concluiu que era possível condicionar uma resposta. O CONDICIONAMENTO CLÁSSICO DE PAVLOV Esse tipo de condicionamento está muito presente no nosso cotidiano. Por exemplo, a criança que chora quando vê a mãe pegando a bolsa (sabe que a mãe está indo trabalhar e que ficará sem a figura materna). Uma criança vai a um hospital e recebe de uma enfermeira, vestida toda de branca, uma injeção muito dolorosa. O que acontecerá na próxima vez que ela encontrar uma pessoa vestida toda de branco? Provavelmente, ela irá realizar a associação: pessoa vestida de branco = injeção dolorosa. E, provavelmente, irá chorar antes mesmo de tomar outra injeção. Uma Resposta Condicionada pode deixar de ter a sua atuação, ou seja, pode ser extinta. Para que isso aconteça basta que o Estímulo Não Condicionado deixe de ser apresentado. Utilizando-se o experimento de Pavlov, como exemplo: o cão associou o som da campainha com o alimento; para extinguir essa associação é só apresentar o som da campainha (Estímulo Neutro) e não apresentar o alimento (Estímulo Não Condicionado). Dessa forma, a associação deixará de existir. Após essa breve apresentação dos principais teóricos do condicionamento clássico, vamos conhecer um pouco sobre a aplicação dessa teoria em situações do cotidiano. Inicialmente, vamos abordar dois conceitos relacionados com o condicionamento: a Generalização e a Discriminação. A Generalização, como o próprio nome nos remete, refere-se à capacidade do sujeito de atribuir a estímulos semelhantes ao que foi originalmente condicionado produzirem a mesma resposta. Por exemplo, uma criança de 3 anos que tem um cão chamado Thor e acredita que todos os cães devam ser chamados por esse nome. O princípio da generalização de estímulos ocorre quando o sujeito aprendeu a emitir uma resposta a um determinado estímulo e essa resposta se amplia para estímulos semelhantes. Quanto maior o grau de semelhança entre o estímulo 71

8 original e os similares, maior a probabilidade de ocorrência da resposta. A Discriminação refere-se à capacidade de o sujeito discriminar estímulos diferentes, mesmo que parecidos. Voltando ao exemplo anterior, a criança que generalizou que todos os cães deveriam ser chamados de Thor, com a Discriminação, será capaz de concluir que apenas o cão da sua família tem esse nome e, posteriormente, será capaz de discriminar até um cão pela sua raça. O aprimoramento de um comportamento qualquer é sempre baseado na ampliação da capacidade de diferenciação de respostas e de discriminação de estímulos. Isso significa que o sujeito amplia a sua capacidade de estabelecer relações funcionais com estímulos do meio ambiente e assim emitir respostas diferenciadas para estímulos mais específicos. A capacidade de diferenciar respostas e discriminar estímulos representa maior habilidade em selecionar estímulos e coordenar respostas segundo um contexto específico. Assim, de uma forma esquematizada, é possível afirmar que um estímulo diferenciado corresponde a uma ação discriminada que vai resultar em uma conseqüência mais eficiente. Após essa breve apresentação do Condicionamento Clássico de Pavlov, vamos abordar o Condicionamento Operante. A TEORIA DO CONDICIONAMENTO OPERANTE A principal diferença entre o Condicionamento Clássico e o Condicionamento Operante é que, no primeiro, a resposta é inata e no segundo a resposta depende da operação (realização) do próprio sujeito. Por exemplo, o treino que é realizado com animais de circo ou mesmo a capacidade de ler este texto. A base de realização do Condicionamento Operante é a conseqüência do comportamento do sujeito. Toda vez que ocorre a resposta desejada, o sujeito é reforçado, ou seja, ele é recompensado. O termo Condicionamento Operante referese ao fato de o sujeito realizar algo (operação) para receber o reforço. Um exemplo de condicionamento operante: a birra. 72

9 O que aconteceu? A criança foi reforçada pelo comportamento de chorar (birra). Esse reforço tem uma ação imediata: a criança aprendeu que o seu comportamento (chorar) pode produzir uma conseqüência (conseguir algo). Esse aprendizado aumenta a possibilidade de a criança utilizar o mesmo comportamento (chorar) toda vez que desejar algo. O reforço pode ser dividido em reforçadores primários (relacionado com impulsos biológicos: fome, sede) e reforçadores secundários (pessoas ou objetos relacionados com a satisfação dos impulsos primários). O dinheiro, por exemplo, é um reforçador secundário. Com o dinheiro podemos adquirir alimentos e assim satisfazer um impulso primário (fome). O reforço aumenta a probabilidade de recorrência da resposta instrumental condicionada em um contexto específico. Quando um reforço reduz um impulso biológico (fome ou sede) é intitulado reforçador primário e todos os objetos ou pessoas que tenham estado presentes quando esse impulso biológico primário foi saciado podem adquirir valor de reforço, sendo chamados, portanto, de reforçadores secundários. O principal representante teórico do Condicionamento Operante foi o psicólogo estadunidense F. B. Skinner. Entre as contribuições desse importante teórico para a comprovação de sua teoria, temos um objeto intitulado Caixa de Skinner. A Caixa de Skinner é um instrumento muito utilizado em situações de laboratório para realizar o condicionamento de animais (ratos e pombos). O aparato pode ser descrito como uma pequena caixa contendo uma barra e um recipiente para o fornecimento de alimento. Vamos exemplificar: um rato albino (deixado em privação de alimentos por 24 horas) é colocado na Caixa de Skinner. O animal, após explorar o ambiente, pressiona a barra. Ao pressionar a barra, certa quantidade de alimento é liberada. Após pressionar a barra várias vezes e receber o alimento como recompensa, o comportamento de pressionar a barra estará condicionado. Espero que tenha ficado claro que para o animal receber o alimento (o reforço), ele tem que assumir um comportamento muito específico (pressionar a barra) e que essa resposta depende do animal. 73

10 Nesse momento, é importante destacar que a diferença entre o condicionamento clássico e o condicionamento operante. No primeiro uma ação que já é resposta a um estímulo pode ser trazida sob controle de outro estímulo, através da associação de estímulos e, no segundo, qualquer resposta (não é necessário ligação com nenhum estímulo específico) pode ser controlada pelo comportamento (operação) do sujeito. Espero que tenha ficado clara a importância que a recompensa ou o reforço tem para a Psicologia do Comportamento. Um dos pressupostos dessa teoria é que uma recompensa apresentada imediatamente após a emissão pelo sujeito da resposta correta fortalece o vínculo estímulo-resposta e aumenta a probabilidade de ocorrência desta resposta. Como deve ter ficado claro, o reforço ou a recompensa está presente em todas as ações ou comportamentos. Agora iremos abordar formas de manifestação do reforço. O reforço está sempre relacionado a eventos que aumentam a possibilidade de ocorrência de uma resposta, entretanto, não existem reforçadores universais. Cada sujeito determina o que é ou não reforçador. Por exemplo: o elogio de um professor pode ser reforçador para vários alunos e para outros não. O termo reforço ou recompensa não representa algo positivo ou bom, parece complicado? Vamos conhecer o reforçador negativo. Um reforçador negativo também aumenta a probabilidade de ocorrência de uma resposta qualquer. Entretanto, esse fato ocorre pela retirada de conseqüências aversivas para o sujeito. Por exemplo: imagine que na caixa de Skinner, um rato comece a receber choques elétricos. O estímulo aversivo (choque elétrico) cessa quando o rato pressiona a barra, dessa forma, retirar o estímulo aversivo reforçou o comportamento de pressionar a barra. Segundo a Psicologia do Comportamento, é possível eliminar um comportamento do repertório de qualquer sujeito. Esse processo é intitulado extinção e pode ser descrito pela não emissão do reforço após uma determinada resposta. A extinção é um processo gradual que pode gerar ansiedade e agressividade. Por exemplo, a birra. A criança está chorando (deseja novamente o chocolate) e sua mãe - consciente que para extinguir um comportamento basta não emitir o reforço (nesse caso comprar o chocolate) - resiste firmemente à solicitação da criança e não compra o chocolate. O fato de não ter atendido à solicitação da criança nessa situação não implica a extinção do comportamento. O sujeito vai tentar novamente em outras situações, vai tentar convencer outras pessoas (pai, avó, tios) e também pode intensificar o comportamento (vai chorar por mais tempo). Para que a extinção ocorra o sujeito não pode ser reforçado em nenhuma outra situação. 74

11 Após essa breve apresentação das características do reforço, vamos abordar o controle coercitivo. A coerção pode ser descrita como o uso da punição e da ameaça de punição para conseguir a modificação e o controle do comportamento. A recompensa também pode ser coercitiva, principalmente nos casos em que ela tem o papel de evitar uma punição ou uma ameaça. Por exemplo, o aluno que se esforça para tirar nota 7 em um exame e, assim, evitar a reprovação. No exemplo anterior, o que motivou o comportamento do sujeito? O reforço da nota 7 ou a possibilidade de evitar a reprovação na disciplina? Um outro exemplo interessante é o uso do elogio (recompensa) como recurso coercitivo. Um professor pode afirmar ao aluno: Parabéns, você estudou bastante e conseguiu passar de ano. Implicitamente, a fala do professor pode ser entendida como: Continue estudando, senão.... O controle aversivo está muito presente no nosso cotidiano escolar. Controle aversivo pode ser caracterizado como o emprego (ou ameaça) de eventos aversivos para controlar e modificar o comportamento do aluno. Dessa forma, um evento aversivo é algo que o sujeito deseja evitar por ser doloroso, desagradável ou indesejado. Assim, o sujeito tentará evitar o evento aversivo. Exemplos de eventos aversivos eram comuns nas escolas: o castigo físico, as repreensões, a reprovação e, também, os comentários do professor, a falta de atenção e até uma nota ruim. Quando um evento aversivo é apresentado logo após a emissão de um comportamento inadequado, existe grande probabilidade de ocorrer diminuição desse comportamento. Assim, como qualquer comportamento que evite o evento aversivo também terá sua probabilidade aumentada. Por exemplo: um motorista que é multado por excesso de velocidade em um radar eletrônico. A expectativa é que toda vez que ele estiver próximo do ponto que resultou na multa ele diminua a velocidade do carro e, dessa forma, evite a multa. Nesse ponto, é muito importante destacar que, da mesma forma como o evento reforçador é individual, o evento aversivo depende de cada sujeito. Assim, para um aluno tirar uma nota ruim pode ser considerado um evento aversivo e para outro, não. Agora vamos abordar dois eventos relacionados com o controle aversivo: o comportamento de fuga e esquiva. A fuga pode ser caracterizada pela remoção temporária do evento aversivo. Isso significa que o evento aversivo está presente. Porém, a sua ação pode ser removida ou pelo menos diminuir a intensidade da sua ação. Por exemplo: durante uma aula muito cansativa o aluno pode dormir, conversar ou até pensar em outra coisa. Nesse caso, o que aconteceu? O professor continua dando a sua aula. Porém o aluno não está prestando atenção, ou seja, está fugindo da aula. 75

12 A esquiva pode ser descrita como um comportamento do sujeito que evita o evento aversivo, assim o objetivo da esquiva não é remover um evento aversivo, mas evitar que isso ocorra. Por exemplo: faltar a uma prova considerada muito difícil. Copiar um trabalho da internet ou colar (o aluno evita o evento aversivo a reprovação ou a nota ruim). Agora vamos abordar de uma forma um pouco mais profunda a questão do uso do evento aversivo. Se um aluno desenvolveu uma boa estratégia de estudo (consegue tirar boas notas) e assim evita o evento aversivo (reprovação ou nota ruim) o que aconteceria se não existisse a possibilidade de reprovação? Merece destaque uma das principais características de um evento aversivo: a punição. A punição é a estratégia mais utilizada por pessoas e instituições para evitar comportamentos indesejáveis. São as leis, as regras, a possibilidade de ser preso, de ser demitido do emprego. A punição pode ser descrita brevemente como qualquer conseqüência aversiva que se manifesta como resultado de um comportamento inadequado. O objetivo da punição, naturalmente, é a diminuição ou a não ocorrência de um determinado comportamento considerado inadequado. Segundo Skinner, apesar do beneficio aparente do controle aversivo (produzir modificação no comportamento em curto prazo), em médio e longo prazos, suas conseqüências são muito negativas. Dentre as conseqüências do uso do controle aversivo, duas se destacam: a ansiedade e o desamparo aprendido. A ansiedade ocorre quando um evento aversivo é inevitável. Por exemplo: ter de falar em público para apresentar um seminário. Mas o que é ansiedade? A ansiedade pode ser descrita como a antecipação de um evento negativo que irá resultar em uma forte perturbação emocional que, obviamente, irá interferir no comportamento do sujeito. A caracterização da ansiedade também se dá por alterações fisiológicas: suor excessivo, aumento no ritmo de batimento cardíaco (coração disparado), tremores e palidez. O desamparo aprendido ocorre quando o sujeito conclui que o seu comportamento não altera a possibilidade de ocorrência do evento aversivo, ou seja, o sujeito desiste de tentar mudar o seu comportamento e, assim, evitar o evento aversivo. Por exemplo, o aluno que desiste de estudar, pois, nunca teve sucesso nas atividades escolares. Para que ocorra o desamparo aprendido são necessários vários eventos aversivos. Após essa breve exposição sobre o papel do reforço e o uso do controle aversivo vamos voltar a abordar a aprendizagem. A aprendizagem, segundo a Psicologia do Comportamento, é um processo 76

13 e ocorre quando o sujeito, em virtude de determinadas experiências, que incluem necessariamente inter-relações com o contexto (ambiente), produz respostas novas, modifica as existentes ou realiza novas relações entre seu comportamento e o ambiente. As respostas novas surgem, dessa forma, em decorrência da reestruturação de respostas antigas mediante modificações gradativas das características das respostas iniciais, influenciadas pelo efeito dos processos de reforçamento ou extinção e da imitação. O principal teórico da psicologia do comportamento, Skinner, tinha uma preocupação muito grande com a educação e com todo o processo de aprendizagem. Inicialmente, Skinner foi um crítico da passividade imposta pela metodologia da escola tradicional. Inconformado com esse fato, esse importante teórico dedicou-se à elaboração de programas educativos baseados em sua teoria. A contribuição de Skinner para a educação pode ser apresentada em duas grandes áreas de aplicação: elaboração de processos de programas educativos e as Técnicas de Modificação de Conduta. O processo de programação educativa, segundo Skinner, é baseado no reforço positivo, na estruturação dos conteúdos em unidades de aprendizagem e na individualização do ensino. Os aspectos principais dessa proposta são a consideração do desempenho do aluno - ou seja, é o aluno que determina o ritmo da aprendizagem - a definição clara dos objetivos da disciplina, a definição da seqüência dos conteúdos e dos critérios de análise da tarefa (o que se espera que o estudante consiga fazer). Fases do processo de programação educativa: 1) Avaliar o conhecimento prévio do aluno (o que ele já sabe fazer) 2) Determinar os objetivos da tarefa 3) Elaborar a seqüência dos conteúdos ou tarefas (unidades de aprendizagem) 4) Critérios claros de avaliação de desempenho (atingir os objetivos da tarefa) As Técnicas de Modificação de Conduta foram elaboradas inicialmente para o ambiente terapêutico e, posteriormente, para o ambiente educacional (usadas com muito sucesso com alunos que são portadores de necessidades especiais). Antes de abordar as Técnicas de Modificação de Conduta, vamos, primeiramente, conhecer alguns dos princípios básicos necessários para o uso adequado desse referencial. O primeiro passo é a fase de identificação do problema. Nesse ponto é feita uma observação preliminar tanto do aluno (desempenho e habilidades) como do contexto (ambiente) em que a técnica será utilizada. 77

14 Em relação ao aluno é necessário determinar a sua capacidade de desempenho e as habilidades necessárias para a realização da tarefa proposta. É muito importante registrar a observação inicial e determinar previamente os prérequisitos necessários para a realização da tarefa. Em relação ao ambiente é necessário verificar a adequação do local (ambiente) e do contexto em que acontecerá o treinamento da tarefa, ou seja, analisar o espaço físico, o material utilizado e os recursos humanos (professores). O segundo passo é definir o objetivo da intervenção. Nesse ponto é muito importante que os termos utilizados sejam objetivos, que as tarefas sejam claras e, também, que o comportamento esperado do sujeito possa ser observado. O terceiro passo é referente à determinação da tarefa. Toda unidade de aprendizagem deve ser subdividida em unidades menores e, assim mesmo, diante do erro do sujeito, seja possível retornar até o ponto em que ocorreu o sucesso. Não podemos nos esquecer de que a aprendizagem é um processo gradual, portanto, devemos estruturar o que pretendemos ensinar em seqüência de conteúdo, sempre do menos complexo para o mais complexo. O quarto passo refere-se ao registro do progresso do aluno. Esse aspecto permite avaliar a estratégia utilizada e, também, serve como referência para avaliar o progresso do aluno. Nesse ponto é importante destacar que nem sempre percebemos o nosso progresso e o fato de poder comparar o que o sujeito fazia anteriormente com o seu desempenho atual tem um impacto positivo na motivação e na busca da superação de dificuldades. O quinto passo é a realização de avaliações frequentes e parciais. O objetivo da avaliação constante é permitir que, em caso de desempenho inadequado, a intervenção possa ser realizada imediatamente e, dessa forma, evitar o sentimento de punição que é constantemente associado com o termo avaliação. O papel do professor, segundo essa abordagem, é o de planejar, organizar e elaborar as situações de aprendizagem. O planejamento é fundamental! É necessário elaborar uma seqüência de atividades, partindo-se sempre do mais simples para o mais complexo e fazendo-se uso adequado dos reforçadores. A aprendizagem, segundo essa abordagem, pode acontecer por condicionamento (que acabamos de abordar) ou pela imitação. É impossível negar que a capacidade de observar o comportamento de outro sujeito, e de imitar esse comportamento, represente uma significativa fonte de aprendizagem. 78

15 A TEORIA COGNITIVA SOCIAL DA APRENDIZAGEM A observação do comportamento de outras pessoas, segundo essa abordagem, é uma das principais fontes de aprendizagem. As pessoas podem aprender tanto pela experiência (condicionamento) como pela observação de modelos. O principal representante dessa abordagem foi o psicólogo canadense Albert Bandura. O modelo elaborado por Bandura destaca a importância da motivação para a ação e que as conseqüências associadas a um comportamento observado - as recompensas ou as punições que ele parece acarretar. Dessa forma, segundo Bandura, acontece um reforço vicário ou punição vicária, porque as conseqüências não são sentidas diretamente pela pessoa que aprende, e sim, por meio de outras pessoas. Esse teórico estava interessado em provar que as crianças tinham grande possibilidade de imitar um comportamento agressivo que foi reforçado. Para comprovar sua hipótese, Bandura elaborou um experimento no qual crianças assistiam a um filme. O seu experimento (1965) era bem simples: era exibido um filme a três grupos de crianças em idade pré-escolar, no qual um sujeito adulto andava em direção a um boneco inflado (tipo João Bobo, você bate e ele sempre volta a sua posição original) e ordenava que ele saísse do caminho. Vendo que o boneco não o obedecia, o adulto ficava agressivo, batia no boneco, dava-lhe soco no nariz, batia com um taco de borracha, chutava. Entretanto, cada grupo de crianças assistiu ao mesmo filme, porém com finais diferentes. O primeiro grupo de crianças presenciou a condição de recompensa do modelo, ou seja, viram o agressor ser recompensado após sua ação com doces e refrigerantes e era elogiado (reforço) pelo seu comportamento por outro adulto (reforço vicário). O segundo grupo presenciou a condição de punição do modelo, dessa forma assistiram a um segundo adulto apontando o dedo para o agressor, repreendendo-o e batendo nele (punição vicária). As crianças do terceiro grupo presenciaram uma condição de conseqüência zero, ou seja, não viram nada acontecer com o modelo como resultado de seu comportamento agressivo. Imediatamente após assistirem ao filme, as crianças foram levadas individualmente para outra sala, onde encontraram o mesmo boneco grande e inflável, bolas e tacos de borracha, bem como muitos outros brinquedos. Cada criança brincou sozinha durante dez minutos, enquanto observadores posicionados atrás de um espelho de visão unilateral registravam a quantidade de comportamentos 79

16 agressivos imitados que a criança desempenhava espontaneamente na ausência de qualquer reforço direto para tais ações. Após dez minutos, um pesquisador entrava na sala e oferecia à criança um presente como recompensa pelo fato de ela ter imitado ações do modelo, mas que ainda não havia demonstrado. Ao final do experimento, observou-se que todas as crianças aprenderam atitudes agressivas ao observar o modelo, embora não tivessem sido abertamente reforçadas para tal aprendizagem. Mais tarde, quando receberam presentes para que imitassem as atitudes do modelo, todas elas o fizeram com bastante precisão. O experimento mostrou que as crianças não imitavam espontaneamente o modelo quando ele era punido (segundo grupo) em virtude da agressão. Aparentemente, a punição vicária forneceu às crianças informações sobre o que poderia acontecer a elas caso imitassem o mau comportamento. 80 Após diversas variações desse experimento, Bandura concluiu que as crianças demonstravam uma probabilidade maior de imitação quando o comportamento observado era reforçado, o sujeito que emitia o comportamento tinha algum prestígio (um herói) e era, de alguma forma parecido com o próprio sujeito que assistia ao filme, ou seja, uma criança tinha uma probabilidade maior de imitar o comportamento de outra criança. A ênfase que a teoria da aprendizagem social dá às expectativas, ao insight e às informações amplia nossa compreensão sobre como as pessoas aprendem. De acordo com essa abordagem, os seres humanos empregam sua capacidade de observação e pensamento para interpretar suas próprias experiências, bem como as de outras pessoas, ao decidirem seu modo de agir (Bandura, 1962). Essa importante perspectiva pode ser a aplicada à aprendizagem de muitas coisas diferentes, desde habilidades e tendências comportamentais até atitudes, valores e ideias. A imitação depende da motivação do sujeito, ou seja, é a motivação que vai determinar em que aspecto um determinado sujeito vai prestar atenção. Além da motivação, é importante destacar como fatores que facilitam a imitação, a experiência do sujeito, o modelo da imitação (o prestígio do modelo) e a possibilidade de reforço do comportamento que será imitado. O papel do professor, segundo essa abordagem, é o de constantemente oferecer modelos de conduta, teóricos, de ação e de relacionamento. O modelo oferecido pelo professor deve ser adequado à competência atual do aluno, ou seja, à sua capacidade de reprodução do modelo. O próprio professor deve ser uma pessoa significativa para o aluno.

17 Uma outra possibilidade é a observação de outros colegas, ou seja, organizar trabalhos em grupo com alunos de séries diferentes, com alunos da mesma série etc. Uma última questão, para finalizar nossa aula: se a observação é uma fonte tão significativa de aprendizagem, o que as pessoas estão aprendendo quando assistem a um filme ou a um programa na televisão? Com certeza estão aprendendo muita coisa. Os meios de comunicação audiovisuais (principalmente a televisão e o cinema) fornecem modelos de conduta, formas de relacionamento interpessoal e até padrões de pensamento (o que deve ou não ser considerado correto ou impróprio). Espero que tenha ficado claro que as teorias apresentadas nesta aula são baseadas em experimentos (alguns realizados em laboratórios), o que representa um excelente respaldo científico, e que sua aplicação em um ambiente educacional possibilita o favorecimento do processo de aprendizagem, principalmente, para os alunos com dificuldade de aprendizagem. Atividade 04 As atividades referentes a esta aula estão disponibilizadas na ferramenta Atividades. Após respondê-las, envie-nas por meio do Portfólio- ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRANET. Em caso de dúvidas, utilize as ferramentas apropriadas para se comunicar com o professor. SESSÃO PIPOCA 81

18 Anotações 82

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