O ESPÍRITO MISSIONÁRIO DA CATEQUESE

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1 1 O ESPÍRITO MISSIONÁRIO DA CATEQUESE Catequistas e Comunidades com ardor missionário PONTIFÍCIAS OBRAS MISSIONÁRIAS DA COLÔMBIA Trad.: Pontifícias Obras Missionárias do Brasil

2 2 TABELA DE CONTEÚDO APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO ORGANIZAÇÃO TEMÁTICA DO MÓDULO CAPÍTULO 1 I. A IDENTIDADE DA CATEQUESE 1. DEFINIÇÕES OU DESCRIÇÕES DA CATEQUESE 1. Definições - descrições de documentos do Magistério 2. Definições ou descrições da catequese segundo alguns autores II. ELEMENTOS ESSENCIAIS DA CATEQUESE 1. A catequese é um ministério da Palavra 1.1. Funções e formas do ministério da Palavra 1.2. Relação entre a catequese e outras formas do ministério da Palavra A. Catequese e primeiro anúncio B. Catequese e pregação litúrgica (homilia) C. Catequese e teologia 2. A catequese, ministério eclesial 2.1. A catequese é uma ação eclesial 2.2. Opção comunitária da catequese A. Dimensão comunitária da catequese B. Comunidade eclesial e catequese 3. A catequese, etapa privilegiada no processo evangelizador 3.1 Evangelização e catequese através da história 3.2. A catequese na ação evangelizadora A. A catequese "momento" essencial do processo da evangelização B. A catequese na ação missionária C. A catequese, instrumento vivo ao serviço da nova evangelização 4. A catequese, educação na fé 5. A catequese, iluminação e interpretação da vida e da história III CONCLUSÃO: A catequese, ação pluridimensional e multiforme CAPÍTULO 2 A FINALIDADE E AS TAREFAS DA CATEQUESE 1. FINALIDADE DA CATEQUESE: FORMAR PESSOAS E COMUNIDADES MADURAS NA FÉ 1. Nível individual: perfil do fiel maduro 1.1. Uma personalidade equilibrada e harmônica 1.2. Uma pessoa que assume o estilo de vida e a causa de Jesus Cristo 1.3. Uma pessoa com sentido eclesial 1.4. Um agente de mudança social 2. Nível comunitário-eclesial: traços fundamentais de uma comunidade cristã madura 2.1.Vida fraterna 2.2.Comunhão eclesial 2.3 Corresponsabilidade ministerial 2.4. Compromisso evangelizador missionário

3 3 2.5 Práxis libertadora na sociedade II. AS TAREFAS FUNDAMENTAIS DA CATEQUESE 1. Promover á pessoa em sua plenitude humana 2. Conhecer a mensagem cristã 3. Educar á celebração da fé e á oração 4. Educar aos valores, atitudes e comportamentos evangélicos 5. Educar á vida comunitária e á corresponsabilidade eclesial 6. Educar ao compromisso social libertador III. COMENTÁRIOS CONCLUSIVOS SOBRE A FINALIDADE E AS TAREFAS DA CATEQUESE CAPÍTULO 3 I. O CATEQUISTA EM TERRITÓRIOS DE MISSÃO 1. O CATEQUISTA, UM APÓSTOLO SEMPRE ATUAL 1. O catequista para uma Igreja Missionária 2. Linhas de espiritualidade do catequista 3. Atitudes do catequista frente a determinadas situações atuais II. ELEIÇÃO E FORMAÇÃO DO CATEQUISTA 1. Eleição prudente 2. Caminho de formação III. A RESPONSABILIDADE DO CATEQUISTA 1. Remuneração do catequista 2. Responsabilidade do povo de Deus CONCLUSÃO ABREVIATURAS BIBLIOGRAFIA

4 4 APRESENTAÇÃO Com alegria e satisfação entregamos a nossos leitores cristãos o novo módulo de formação, intitulado "O Espírito Missionário da Catequese". Quando se terminou o primeiro módulo começamos uma busca, que nos resultou um pouco prolongada, com a pretensão de por em dia os temas de sempre e determinar com maior clareza a alma missionária da catequese. Conseguimo-lo em grande parte e por isso valeu a pena a espera. Nessa busca muitos nos ajudaram e nos ofereceram sua doutrina, suas reflexões e seu trabalho. Mencionamos especialmente a Congregação para a Evangelização dos Povos com seu documento sobre a vocação, a formação e a promoção dos catequistas nos territórios de missão (1993), ao Padre Gustavo Vélez, mxy que nos elaborou o primeiro texto e ao Padre mexicano Javier González Ramírez com seu livro "Ser e Agir da catequese", editado pelo Celam (1999) do qual se tomaram abundantes textos. Fundamentada nestes documentos dos quais tomou importante doutrina, complementada com uma seleta bibliografia, a senhorita Sonia Fabiola Patiño Ortíz ofereceu sua experiência missionária e pastoral como catequista e catequeta, para oferecer-nos este documento que tem amplos, claros e ricos acréscimos doutrinais, espirituais e pastorais sobre um tema tão amplo como é o da Catequese. Sonia é atualmente, não só ex-aluna do Curso de Formação Missionária mas a Delegada Diocesana da Catequese e a Diretora das Pontifícias Obras Missionárias da Diocese de Socorro e San Gil (Santander, Colômbia). Nossos leitores podem estar seguros de que este texto lhes trará muita riqueza e abundantes elementos para que sejam "discípulos de Jesus e façam muitos discípulos para Jesus." Cordialmente: Pontifícias Obras Missionárias da Colômbia e Curso de Formação Missionária.

5 5 INTRODUÇÃO "A Catequese, tarefa de toda a Igreja dentro de sua missão de Evangelizar,'' tem como fim acompanhar, não só á pessoa, mas ás comunidades no crescimento e amadurecimento da fé que devem proclamar e viver em uma cultura, lugar, e tempo bem concretos e com necessidades próprias ás quais devem responder desde sua condição de membros do Povo de Deus" (A Catequese na Igreja-Vestígios). A catequese é uma tarefa de vital importância para toda a Igreja. Incumbe a todos os cristãos, a cada um segundo as circunstâncias próprias de sua vida e segundo seus dons e carismas particulares. Todos os cristãos, por razão do santo batismo, ratificado pelo sacramento da confirmação, estão chamados a transmitir o Evangelho e a preocupar-se pela fé de seus irmãos em Cristo" (Sínodo dos Bispos 1977, 12). "Quanto mais capaz seja, a escala local ou universal, de dar a prioridade á catequese - acima de outras obras e iniciativas cujos resultados poderiam ser mais espetaculares -, tanto mais a Igreja encontrará na catequese uma consolidação de sua vida interna como comunidade de fiéis e de sua atividade externa como missionária..." (C.T. 15). Este módulo pretende apresentar os elementos constitutivos da catequese, seu papel dentro da evangelização, sua projeção na primeira evangelização, incluindo o rosto do catequista nos territórios de missão, com o fim de dar um conhecimento da catequese em seu ser e agir, para a missão, ao mesmo tempo em que permite ao animador missionário ir amadurecendo em seu compromisso cristão. O ESPÍRITO MISSIONÁRIO DA CATEQUESE, recolhe diferentes reflexões sobre a catequese atual e para isso se utilizou de diferentes documentos, dos quais copiou seu conteúdo, de maneira especial: -> do livro "O Ser e Agir da Catequese" do Padre Javier González Ramírez, publicado pelo Conselho Episcopal Latinoamericano em 1999; -> do documento de Orientação Vocacional, de Formação e Promoção do Catequista nos Territórios de Missão, da Congregação para a Evangelização dos Povos (Cidade do Vaticano 1993). -> do Diretório Geral para a Catequese, da Congregação para Clero (1977).

6 6 CAPÍTULO 1 A IDENTIDADE DA CATEQUESE OBJETIVO: Esclarecer a identidade própria da catequese e os conceitos sobre a mesma. I. DEFINIÇÕES OU DESCRIÇÕES DA CATEQUESE II. OS ELEMENTOS ESSENCIAIS DA CATEQUESE III. CONCLUSÃO: A CATEQUESE, AÇÃO PLURIDIMENSIONAL E MULTIFORME

7 7 A IDENTIDADE DA CATEQUESE O substantivo "Catequese" provém do verbo grego neotestamentário "catequizar" (Katechein), que significa fazer ressoar uma Palavra no ouvido de um ouvinte e suscitar uma resposta. O verbo simples "Echein", que significa ressoar, se une a "Kerusso" que equivale a anúncio ou proclamação (1Cor 14,19; At 18,25; Gl 6,6). O verbo Katechein significa falar a partir de cima. Mais exatamente significa "fazer eco", "ressoar". Na Bíblia, o substantivo "catequese" é uma Palavra tardia e raramente usada no grego profano; em sentido derivado, o verbo Katecheo, no grego, quer dizer informar, contar, comunicar uma notícia (At 21,21-24; Lc 1,4). Em sentido estrito significa dar uma instrução cristã: At 18,25; RMi 2,18; Gl 6,6 1. A catequese existe desde as origens da Igreja 2 como uma das formas da pregação cristã ou do ministério da Palavra. No Novo Testamento a pregação cristã tem dois momentos diferentes e, ás vezes complementares entre si: o primeiro desses é o anúncio ou proclamação da mensagem cristã, com o fim de suscitar a fé e a conversão inicial; o segundo é o da instrução, orientado a compreender o centro da mensagem evangélica e as consequências para a vida. Este último momento é, precisamente, o da catequese. No inicio do "catecumenato" 3, nos finais do séc. II e princípios do séc. III, a pregação aos catecúmenos toma o nome de catequese, a qual é compreendida como ensinamento fundamental da fé e aprendizagem da vida cristã. Já no séc. V o termo catequese desaparece e se introduz o termo "catecismo" e o verbo "catequizar", entendido como ensinamento da doutrina cristã, um tanto nocionista e intelectualista (catequese = ensinamento da doutrina cristã). Nos começos do séc. XX, aparece novamente o termo "catequese". Hoje em dia no conjunto das ações pastorais da comunidade eclesial, a ação catequética é considerada como um ministério fundamental e imprescindível. Sem dúvida, sempre existe o risco de não compreender o específico desta atividade pastoral e de confundi-la com outras ações eclesiais. Prova de isso é que algumas pessoas veem a catequese em todas as partes e frequentemente falam deste ministério referindo-se a atividades eclesiais que não o são. Por isso, trataremos agora de esclarecer a identidade e o caráter específico da catequese tendo em conta que fazer uma descrição definitiva da catequese é difícil, pois existem muitas formas de apresentá-la. Para isso, nos valeremos de algumas definições ou descrições da ação catequizadora, tanto dos documentos oficiais do Magistério da Igreja como de alguns catequetas. Depois explicaremos os elementos que descrevem a essência da catequese, e por último, faremos anotações e precisões sobre este importante ministério pastoral. 1. DEFINIÇÕES OU DESCRIÇÕES DA CATEQUESE 1. Definições - descrições de documentos do Magistério 1 Nuevo Dicionario de Catequesis, Catequesis, pg (Cf. CT 10-13). 3 O catecumenato foi uma instituição eclesial, de caráter catequético litúrgico-moral, a serviço da iniciação cristã dos adultos que se preparavam para receber o batismo. Iniciou no séc II e teve sua decadência no século V e VI. Sua época de esplendor é considerada como a idade de ouro da catequese.

8 8 Dois documentos do Concílio Vaticano II descrevem a catequese como instrução da doutrina cristã: - O decreto sobre o oficio pastoral dos Bispos Christus Dominus (CD), descreve a catequese por sua finalidade. Fala da "instrução catequética", "cujo fim é que a fé, ilustrada pela doutrina, se torne viva, explícita e ativa tanto ás crianças e adolescentes como aos jovens e também aos adultos" (n. 14). - Por outro lado, a declaração sobre a educação cristã da juventude, Gravissimum Educationis (GE), descreve a catequese pelas tarefas que desenvolve. O número 4 do documento conciliar destaca que a catequese é um meio através do qual a Igreja realiza sua função educadora. Depois, acrescenta o seguinte: A instrução catequética, que ilumina e robustece a fé, nutre a vida com o espírito de Cristo, conduz a uma consciente e ativa participação do mistério litúrgico e move á ação apostólica. O Diretório Geral para a Catequese (DGC), aprovado e publicado em 11 de abril de 1971 coloca o tema da identidade da catequese no âmbito do ministério eclesial da Palavra e a entende como crescimento da vida cristã e, por isso, a define em termos de maturidade da fé, destacando o aspecto comunitário: No âmbito da atividade pastoral, a catequese deve ser considerada como a forma de ação eclesial que conduz á maturidade da fé tanto ás comunidades como a cada fiel (DGC 21). O Papa Paulo VI em sua Exortação Apostólica "Evangelii Nuntiandi (EN) ("A Evangelização do Mundo Contemporâneo") de 8 de dezembro de 1975, introduz uma perspectiva nova no modo de conceber a evangelização como a missão essencial da Igreja 4 e como um processo complexo, dinâmico e rico, que está composto de diversos elementos, entre os quais se encontra a catequese. Tal Exortação sinteticamente descreve a catequese como "ensinamento religioso sistemático dos dados fundamentais da fé", assim: "A inteligência, sobretudo tratando-se de crianças e adolescentes, necessita aprender mediante uma instrução religiosa sistemática os dados fundamentais, o conteúdo vivo da verdade que Deus quis transmitir-nos" (EN. 44). Na última Assembleia sinodal convocada por Paulo VI em outubro de 1977 se nos diz que a catequese é aquela atividade "que consiste na educação ordenada e progressiva da fé e que está ligada estreitamente ao permanente processo de amadurecimento da mesma fé" (MPD 1). Também destaca que a catequese é ao mesmo tempo Palavra, Memória e Testemunho 5. A terceira Conferência Geral do Episcopado Latinoamericano em Puebla em 23 de março de 1979, no número 977 cita a Mensagem do Sínodo de Catequese em 1977 No. 1: A catequese "consiste na educação ordenada e progressiva da fé", e no número 984 faz ver que na América Latina se constata uma "maior tomada de consciência de que a catequese é um processo dinâmico, gradual e permanente de educação na fé". Em 12 de outubro de 1979, a Catechesi Tradendae (Catequese de Nosso Tempo) de João Paulo II, não quer dar uma definição rigorosa e formal da catequese mas, sem dúvida, a descrição que dá é sumamente rica e permite delimitar seu caráter próprio. Faz referência a dois conceitos da catequese: 4 Cf. EN 14 5 Cf. MPD 7-10

9 9 - Um conceito restrito: a catequese "é a simples instrução das fórmulas que expressam a fé, sentido ao que, em geral, se atêm as exposições didáticas" (CT. 25). - E um conceito amplo ou pleno: a catequese, "é a educação da fé das crianças, dos jovens e adultos, que compreende especialmente uma instrução da doutrina cristã, dada geralmente de modo orgânico e sistemático, com vistas a iniciá-los na plenitude da vida cristã" (CT. 18). O sentido amplo inclui sentido restrito 6. Segundo o sentido amplo, a catequese abarca os seguintes elementos: > uma ação educativa da fé, > dirigida ás crianças, jovens e adultos, > que compreende um ensinamento da mensagem revelada, > oferecido de modo orgânico e sistemático, para uma iniciação na plenitude da vida cristã. O Papa destaca que a catequese é uma iniciação sistemática, elementar, orgânica e integral 7. A Conferência Nacional dos Bispos de Brasil, em seu livro Catequese Renovada, Orientações e Conteúdo, documento aprovado pelos Bispos de Brasil na 21ª. Assembleia Geral, em 15 de abril de 1983, número 318, amplia o conceito ao agregar elementos novos: A catequese é um processo de educação comunitária, permanente, progressiva, ordenada, orgânica e sistemática da fé. Sua finalidade é a maturidade da fé em um compromisso pessoal e comunitário de libertação integral, que deve acontecer já aqui e culminar na vida eterna feliz. A Catequese da Comunidade, livro da Comissão Episcopal Espanhola de Ensino, promulgado em 1983, define a catequese como: a etapa (ou período intensivo) do processo evangelizador na qual se capacita basicamente aos cristãos para entender, celebrar e viver o Evangelho do Reino, ao qual deram sua adesão, e para participar ativamente na realização da comunidade eclesial e no anúncio e difusão do Evangelho. Esta formação cristã - integral e fundamental - tem como meta a confissão da fé (n. 34). No Anexo do livro se explica o seguinte: "Esta descrição da catequese recolhe, como se vê, seu caráter temporal, de fundamentação da fé e de educação integral da mesma, assim como sua finalidade comunitária e missionária, seu ponto de partida, que é a conversão e sua meta, que é a confissão da fé. A Conferência Episcopal Argentina, em seu livro Juntos para uma evangelização permanente, publicado em 1987, descreve a catequese como itinerário permanente e acrescenta um elemento que não é mencionado explicitamente pelos anteriores documentos: A vida cotidiana e o dar sentido á existência humana. No número 50 afirma este documento: A catequese é um caminho de crescimento e amadurecimento na fé em um contexto comunitário-eclesial que dá sentido á vida. Com efeito, por meio da catequese todos os homens podem captar o plano de Deus Pai - centrado na Pessoa de Jesus Cristo - em sua própria vida cotidiana. Ademais podem descobrir o significado último da existência e da história. O Catecismo da Igreja Católica, publicado em 11 de outubro de 1992, no trigésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, ao referir-se ao que é catequese disse que: 6 Cf. CT 25 7 Cf. CT 21

10 10 "Em um sentido mais específico, pode-se considerar que a catequese é uma educação da fé das crianças, jovens e adultos que compreende especialmente um ensinamento da doutrina cristã, dado geralmente em modo orgânico e sistemático com vistas a iniciá-los na plenitude da doutrina cristã (CT 18, CIC, 1992, Prólogo, pág. 14). O Diretório Geral para a Catequese, publicado em 15 de agosto de 1997, não oferece nenhuma definição da ação catequética 8. Este documento situa a catequese dentro do processo total da evangelização 9 e a vincula ao primeiro anúncio 10 ; depois faz uma distinção entre catequese de iniciação e catequese permanente 11. Ao tratar o tema da identidade da catequese, destaca que sua tarefa é a educação da fé 12 e seu caráter próprio é a iniciação á fé e á vida cristã 13. A catequese, portanto, tem um caráter iniciático, fundante e estruturante, já que específico dela é iniciar á fé, fundamentar a conversão, estruturar a adesão inicial a Jesus Cristo, por as bases do edifício da vida cristã do fiel 14. A Exortação Apostólica Pós-sinodal Ecclesa in América, do Papa João Paulo II, publicada em 22 de janeiro de 1999 apresenta a seguinte definição no número 69: "A catequese é um processo de formação na fé, na esperança e na caridade que informa a mente e toca ao coração, levando a pessoa a abraçar a Cristo de modo pleno e completo. Introduz mais plenamente ao fiel na experiência da vida cristã que inclui a celebração litúrgica do mistério da redenção e o serviço cristão aos outros". 2. Definições ou descrições da catequese segundo alguns autores: Vários catequetas elaboraram suas respectivas definições ou descrições da catequese. Vejamos algumas delas: O catequeta alemão Adolf Exeler elaborou uma descrição ampla da catequese: Entende-se por catequese uma forma de evangelização dos cristãos, uma ação da comunidade eclesial, uma ação da Igreja que acompanha toda a vida e está sempre em relação com a situação concreta dos homens, por meio da qual, seus membros são capazes de captar, celebrar e viver a mensagem evangélica e de participar ativamente na realização desta comunidade e na propagação do Evangelho. A catequese se entende como caminho para o conhecimento da fé e iniciação do seguimento de Cristo. Deve estimular uma consciência crítica para que os cristãos estejam em condições de colaborar na renovação da Igreja e na transformação da sociedade em sentido evangélico. A catequese se apresenta, pois, como ato de educação a uma 8 Sem dúvida, o chamado Instrumento Manual de apoio para a consulta, de fevereiro de 1996 oferecia uma descrição da catequese. Aí se dizia que "a catequese é a etapa do processo total da evangelização que, dirigida aos que, pelo primeiro anúncio, se converteram a Jesus Cristo, propicia, desde o coração da existência humana, a confissão de fé inerente ao batismo, capacitando-os assim, para viver com maturidade a comunhão eclesial e a missão no mundo" (p.55). Este Projeto de Consulta, cujo autor é a Congregação para o Clero, continha um vocabulário básico, no qual se explicava a anterior descrição de catequese: "Nesta descrição, a catequese antes que forma do ministério da Palabra, que também é, aparece como etapa da evangelização. Perfilam-se seus destinatários. Define-se sua meta: a confissão da fé batismal. Entronca-se esta no coração da experiência humana. Apresenta-se á catequese como iniciadora na vida comunitária e missionária. Na descrição há um antes (primeiro anúncio) e um depois (a vida na comunidade cristã)" (p. 12). 9 Cf. DGC Cf. DGC , Cf. DGC Cf. DCG Cf. DCG Cf. DGC 57, 62-64

11 11 fé madura 15. O francês J. Audinet nos oferece uma breve definição na qual destaca a dimensão experiencial e antropológica da ação catequética: a catequese é "a ação pela qual um grupo humano interpreta sua situação, a vive e a expressa á luz do Evangelho" 16. J. Ma. Maideu ensaia uma descrição da catequese, tomando como referência sua etimologia e suas tarefas: Catequese é fazer ressoar a fé do cristão, a partir da comunidade, para que esta conheça sua fé, celebre-a gozosamente, manifeste-a solidariamente no amor, e viva-a profundamente em esperança 17. O catequeta espanhol Emilio Alberich, tomando em conta os dados do Novo Testamento e os documentos eclesiais, afirma que: pode-se chamar catequese a toda forma de serviço eclesial da Palavra de Deus orientada a aprofundar e a fazer amadurecer a fé das pessoas e das comunidades 18 No conceito de catequese alguns autores apontam a distinguir três níveis: * Sentido próprio do conceito: Catequese é uma instrução elementar no ser, fé e conduta dos cristãos, dada pelos pais e/ou por um catequista (Adolf Exeler). * Sentido mais estrito: Catequese: educação ordenada e progressiva da fé. O Concílio Vaticano II, no número 14 de Christus Dominus diz que a catequese é mais que um simples ensinamento, é a ilustração da fé pela doutrina para que se torne viva, explícita e ativa e que está intimamente ligada ás tarefas mais essenciais da Igreja. * Sentido amplo: Por catequese se entende uma forma de evangelização dos cristãos, uma ação da comunidade eclesial, uma ação da Igreja que acompanha toda a vida do homem. Entende-se também como caminho que leva ao conhecimento da fé e como exercitação no seguimento de Cristo. É um ato de educação para uma fé madura (cf. Peter EICHER, Diccionario de conceptos Teológicos, Ed. Herder, Barcelona, 1989, Tomo 1, Pág ). ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM Com os elementos que haja encontrado nas anteriores definições sobre catequese: a) Defina com suas próprias palavras quê é a catequese. b) Faça um quadro comparativo entre a definição de catequese que dá: a Catechesi Tradendae, a Catequese Renovada (da CNBB), e o catequeta alemão Adolf Exeler. Observando cada uma das definições anotadas anteriormente, embora manifestem aspectos e acentos diferentes da natureza e da finalidade da catequese, expressam também uns elementos essenciais da ação catequética, que se podem sintetizar da seguinte maneira: - A catequese é um ministério da Palavra. -A catequese é um ministério eclesial. - A catequese é uma etapa do processo evangelizador 15 Citado por E. Alberich, Catequese em J. Gevaert (Coord..), Diccionario de Catequética, Madrid, CCS, 1987, p Ibid. 17 J. Ma. Maideu, Fazer ressoar La,fe. um pentagrama catequético para catequistas, Madrid, CCS, 1988, p E. Alberich, La catequesis em la Iglesia, Madrid, CCS, 191, p. 48

12 12 - A catequese é educação na fé - A catequese é iluminação e interpretação crítica da vida e da história. Agora vamos descrever um por um estes elementos. 1. A Catequese é um ministério da Palavra A missão fundamental da Igreja consiste em anunciar e fazer presente o Reino (reinado) de Deus nas situações concretas da vida das pessoas e das comunidades. Nesta Missão de estabelecer o reinado de Deus no mundo, a Igreja aparece como o "gérmen" e o "princípio" desse Reino, como seu sinal visível, como "sacramento universal de salvação". Isto quer dizer que a Igreja não se identifica com o reino de Deus, mas que sua tarefa consiste em estar a serviço do projeto do reinado de Deus. A Igreja exerce sua sacramentalidade, enquanto sacramento do reino, através das quatro mediações, funções ou ministérios eclesiais: a Palavra ou Pastoral Profética, a Liturgia o Pastoral Litúrgica, o Compromisso Libertador ou Pastoral Social e a Comunhão ou Pastoral Comunitária, assim: Como reino realizado no amor e no serviço fraterno. PASTORAL SOCIAL Como reino vivido na fraternidade e na comunhão PASTORAL COMUNITÁRIA Como reino proclamado e testemunhado no anúncio confessante e libertador do Evangelho. PASTORAL PROFÉTICA Como reino celebrado nos ritos festivos e libertadores da liturgia. PASTORAL LITÚRGICA Sinal da DIACONIA Amor Caridade Serviço Promoção Solidariedade Libertação Educação Sinal da KOINONIA Comunhão Fraternidade Comunicação Reconciliação Unidade Comunidade Sinal da MARTIRIA (Testemunho - Testificação) Anúncio Testemunho Profecia Primeira Evangelização Catequese Pregação Sinal da LITURGIA Eucaristia Sacramentos Oração Celebrações Festas Devoções

13 13 CONCLUINDO: Por sua natureza, A CATEQUESE é parte integrante do sinal da "MARTYRIA", quer dizer, do Ministério ou Serviço Profético da Palavra. Está ao serviço da Palavra de Deus. É por isso que é no âmbito deste ministério onde a catequese anuncia Jesus Cristo, a Palavra viva do Pai e comunica a mensagem evangélica. É antes de tudo, anúncio da Boa Nova do Reino. A Igreja realiza sua missão, em primeiro lugar, com a pregação viva da Palavra de Deus. Este ministério da Palavra é elemento fundamental da evangelização. A presença cristã em meio dos diferentes grupos humanos e o testemunho de vida necessitam ser esclarecidos e justificados pelo anúncio explícito de Jesus Cristo, o Senhor. "Não há evangelização verdadeira enquanto não se anuncie o nome, a doutrina, a vida, as promessas, o reino, o mistério de Jesus de Nazaré, Filho de Deus" 19. O ministério da Palavra, no interior da evangelização, transmite a Revelação por meio da Igreja, valendo-se de "palavras" humanas. Mas estas sempre estão referidas ás "obras"; as que Deus realizou e continua realizando. Esta palavra humana da Igreja é o meio de que se serve o Espírito Santo para continuar o diálogo com a humanidade. Ele é, efetivamente, o agente principal do ministério da Palavra e por quem "a voz do Evangelho ressoa na Igreja, e por ela no mundo" (DV. 8c). O ministério da Palavra se exerce "de forma múltipla" 20. A Igreja, desde a época apostólica, em seu desejo de oferecer a Palavra de Deus da maneira mais conveniente, realizou este ministério através de formas muito variadas. Todas elas servem para canalizar aquelas funções básicas que o ministério da Palavra está chamado a prestar 21. Este ministério tem a finalidade de proclamar a mensagem libertadora e transformadora do Evangelho, "despertar a fé, aflorar o sentido de Deus e revelar o horizonte cristão do projeto humano" 22. Na vida pastoral da Igreja, a Palavra de Deus é anúncio libertador e chave de interpretação da vida e da história. 1.1 Funções e formas do ministério da Palavra As principais funções do ministério da Palavra são as seguintes: Convocar e chamar á fé: "É a função que mais imediatamente se depreende do mandato missionário de Jesus. Realiza-se mediante o "primeiro anúncio", dirigido aos não fiéis: aqueles que fizeram uma opção de não crença, aos batizados que vivem á margem da vida cristã, aos que pertencem a outras religiões O despertar religioso das crianças nas famílias cristãs, é também uma forma eminente desta função". (DGC 51). A função de iniciação: "Aquele que, movido pela graça, decide seguir a Jesus Cristo é "introduzido na vida da fé, da liturgia e da caridade do Povo de Deus" 24. A Igreja realiza esta função especialmente, por meio da catequese, em íntima relação com os sacramentos da iniciação, tanto se vão ser recebidos como se já o foram. Formas importantes são: a catequese 19 EN 22; cf EN PO 4b; cf. CD 13c 21 cf. DGC Ibid. p cf. EN AG 14

14 14 de adultos não batizados, no catecumenato; a catequese de adultos batizados que desejam voltar á fé, ou dos que necessitam completar sua iniciação; a catequese de crianças e jovens, que tem de por si um caráter iniciatório. Também a educação cristã familiar e ensino religioso escolar exercem uma função de iniciação" (DGC 51). A educação permanente da fé: Em diversas regiões é chamada também "catequese permanente". Dirige-se aos cristãos iniciados nos elementos básicos, que necessitam alimentar e amadurecer constantemente sua fé ao longo de toda a vida. É uma função que se realiza através de formas muito variadas: "sistemáticas e ocasionais, individuais e comunitárias, organizadas e espontâneas, etc." 25. A função Litúrgica: Tem a função de alimentar e fazer crescer a fé das pessoas e das comunidades. Isto o realiza nas celebrações litúrgicas através da proclamação da Palavra de Deus, a homilia, as exortações, etc. 26 ". "Há que referir-se também á preparação imediata aos diversos sacramentos e ás celebrações sacramentais, sobretudo á participação dos fiéis na Eucaristia, que é a forma frontal da educação da fé" 27. A função teológica: A teologia para cumprir sua função se encarrega de fazer um estudo sistemático e adiantar investigações científicas sobre as verdades da fé. A teologia esclarece os conceitos religiosos fundamentais, emprega o raciocínio científico para explicar os fundamentos da fé, estimula uma relação crítica entre o avanço científico e tecnológico do mundo e a mensagem do cristianismo, determina o papel da fé no mundo da ciência, mostra se a opção de fé é libertadora e alienante na vida prática do homem e da comunidade. Formas do ministério da Palavra A Igreja desde seus inícios realizou este ministério profético através de formas muito variadas. Hoje os documentos catequéticos sustentam que as formas mais importantes do ministério da Palavra são as seguintes: * O primeiro anúncio ou pregação missionária: está dirigido aos não fiéis e aos que vivem na indiferença religiosa. Tem a função de anunciar o Evangelho e chamar á fé. * A catequese pré e pós batismal: está dirigida aos que já receberam o primeiro anúncio. Tem a função de fundamentar e aprofundar a fé, iniciando integralmente á vida cristã e gerando processos de crescimento e maturidade na fé. * A forma litúrgica. * A forma teológica, tem a função de desenvolver a inteligência da fé. Como podemos notar, a catequese forma parte do ministério da Palavra. É um ministério profético 28 e como tal, é parte de sua essência o anunciar a Jesus Cristo, - a Palavra viva do Pai - e comunicar a mensagem evangélica. A catequese está ao serviço da Palavra de Deus. É, antes de tudo, anúncio da Boa Nova do Reino para a pessoa em formação. 25 DCG (1971) 19d; DGC Javier González Ramírez, Pbro., Ser y Quehacer de la Catequesis pág CELAM. 27 DGC cf. CAL 92,95; DSD 33

15 Relação entre a catequese e as outras formas do ministério da Palavra A catequese como educação da fé e como atividade da Igreja está ligada ás diferentes formas do ministério da Palavra. Isto faz com que, para poder precisar a identidade da ação catequética, seja importante que conheçamos a relação que existe entre a catequese e as outras formas do ministério profético. A. Catequese e primeiro anúncio PRIMEIRO ANÚNCIO O primeiro anúncio se dirige aos não fieis e aos que, de fato, vivem na indiferença religiosa. Assume a função de anunciar o Evangelho e chamar á conversão; CATEQUESE A catequese, distinta do primeiro anúncio do Evangelho 29, promove e faz amadurecer esta conversão inicial, educando na fé ao convertido e incorporando-o á comunidade cristã. A relação entre ambas as formas do ministério da Palavra é, portanto, uma relação de distinção na complementaridade. O primeiro anúncio, que todo cristão está chamado a realizar, participa do "ide" 30, mandato que Jesus propôs a seus discípulos: implica, portanto, sair, adiantar-se, propor. A catequese, ao contrário, parte da condição que o próprio Jesus indicou, "quem crer", (Mc 16,16) que se converta, que se decida. As duas ações são essenciais e se reclamam mutuamente: ir e acolher, anunciar e educar, chamar e incorporar" 31 A pregação missionária anuncia o Kerigma evangélico; O primeiro anúncio convoca e chama á fé; A catequese aprofunda e desenvolve o anúncio Kerigmático 32 A catequese fundamenta e estrutura a vida cristã 33 A catequese, por conseguinte, educa a adesão dada ao primeiro anúncio. Neste sentido, a ação catequética pressupõe a ação missionária 34 e é, consequentemente, um momento sucessivo ao primeiro anúncio. "Por isso pode-se dizer que nestas duas formas do ministério 29 CT Mc 16,15 e Mt 28,19 31 DGC cf. CT cf. DGC Alguns documentos catequéticos destacam que a ação missionária tem dois momentos prévios á catequese: o primeiro anúncio e a "precatequese". O primeiro anúncio busca semear a inquietude religiosa e o interesse por Jesus Cristo; a precatequese, acolhendo esse interesse, busca a conversão, que logicamente será inicial. A "precatequese" segue ao primeiro anúncio e se inspira na etapa do "precatecumenato" que estabelece a Igreja para os adultos não-batizados (cf. RICA 9-13). O DGC insinua estes dois momentos prévios á catequese e ademais, identifica a "precatequese no "precatecumenato" e a "catequese kerigmática (cf nn 62 e 117). O livro Catequese de Adultos, Orientações Pastorais, da Comissão Episcopal Espanhola de Ensino e Catequese, distingue explicitamente estes dois momentos, os quais - segundo o documento são diferentes pelo fim que buscam, pelo tempo que necessitam e pelos agentes que os realizam (cf. nn ). Na atualidade o termo "precatequese" está superado. Por isso a maioria dos pastoralistas e catequetas mencionan somente a pregação missionária (primeiro anúncio) como momento prévio á catequese.

16 16 da Palavra existe uma relação de distinção na complementaridade (DGC 62)". Na prática pastoral, os limites de ambas as ações eclesiais não são muito claros. Sucede com frequência que muitas pessoas que estão participando na catequese não receberam o primeiro anúncio. Esta situação pastoral, que é comum á maioria das comunidades cristãs, convida a catequese a assumir a tarefa missionária de suscitar a fé e estimular a renovar a conversão a Jesus Cristo. João Paulo II expressava esta função missionária da catequese com as seguintes palavras: A 'catequese' deve sempre preocupar-se não só de alimentar e ensinar a fé, mas de suscitá-la continuamente com a ajuda da graça, de abrir o coração, de converter, de preparar uma adesão global a Jesus Cristo naqueles que estão ainda no umbral da fé (CT 19). A catequese, portanto, dada a situação concreta de muitos batizados não-evangelizados e nãoconvertidos, tem uma tarefa missionária 35 O Diretório Geral para a Catequese destaca que "o fato de que a catequese, em um primeiro momento, assuma essas tarefas missionárias, não dispensa a uma Igreja particular de promover uma intervenção institucionalizada do primeiro anúncio, como a atuação mais direta do mandato missionário de Jesus" (DGC 62). ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM Segundo você, quê deveria vir primeiro: a Catequese ou o Primeiro anúncio? Por quê? Quê fazer para recobrar o primeiro anúncio e integrá-lo no processo de crescimento cristão? B. Catequese e pregação litúrgica (homilia) Outra forma de proclamar a mensagem é a "homilia", na qual se expõem durante o ciclo do ano litúrgico, a partir das textos sagrados, os mistérios da fé e as normas da vida cristã" (SC 52). Os documentos do Magistério da Igreja destacam a importância que tem a homilia como forma do ministério da Palavra 36. Na homilia estão presentes, de uma maneira simultânea, três elementos básicos: a Palavra de Deus, a celebração litúrgica e a vida das pessoas que formam a comunidade celebrante. Em primeiro lugar, a homilia está ao serviço da Palavra de Deus que se proclama. Ajuda á assembleia a compreender, acolher e viver a Palavra proclamada. Neste sentido, a homilia, como ministério da Palavra, tem uma dimensão Kerigmática (já que anuncia a Boa Nova do Reino e exorta á conversão) e uma dimensão catequética (porque educa e faz crescer a fé das pessoas e da assembleia como comunidade). 35 cf DGC 62. Alguns catequetas falam de catequese missionária. Esta expressão é ambígua, já que pode significar várias coisas: o primeiro anúncio, a precatequese, a catequese para os não convertidos, a catequese nas terras ou regiões de missão, a catequese nos países descristanizados de antiga tradição cristã, a catequese destinada a formar a consciência missionária, etc. Para evitar confusões é preferível falar de "pregador missionário", catequese com acento missionário", ou simplemente da "tarefa missionária" da catequese. 36 cf. EN 43; CT 48; DGC 51,57 e 70

17 17 Em segundo lugar, a homilia está ao serviço do mistério litúrgico que se celebra. Realiza-se no interior da celebração litúrgica e forma parte dessa mesma celebração 37. Relaciona a liturgia da Palavra com a liturgia sacramental, destacando como se cumpre sacramentalmente o que a mensagem evangélica anuncia. Neste sentido, a homilia, como ministério litúrgico, tem uma dimensão mistagógica, já que inicia aos mistérios litúrgicos, ajuda a captar a relação dinâmica que existe entre a Palavra e o sinal sacramental e, em geral, ajuda a compreender e a participar melhor na mesma celebração. Por último, a homilia está ao serviço das pessoas que se reúnem para celebrar sua fé. Ajuda a assembleia a que se sinta interpelada pela mensagem evangélica em suas circunstâncias históricas e culturais. Aplica a Palavra proclamada ao "hoje" da comunidade, tendo em conta as aspirações e necessidades reais do povo. Neste sentido, a homilia tem uma dimensão existencial, já que se converte em Palavra viva, pronunciada "hoje e aqui", para iluminar e orientar a vida das pessoas que formam a comunidade celebrante. Hoje se compreende com mais clareza a identidade da homilia e a diferença desta pregação eclesial com os outros ministérios da Palavra. No que diz respeito á relação entre a homilia e a catequese, somente indicamos dois pontos importantes: - A catequese e a pregação litúrgica são dois ministérios diferentes quanto ao âmbito (na homilia é a ação litúrgica e na catequese podem ser distintos lugares, espaços e tempos), os conteúdos (na homilia dependem dos textos bíblicos e das orações presidenciais da celebração; na catequese os conteúdos são mais temáticos, unitários e sistemáticos), os interlocutores (na homilia é a assembleia litúrgica, que é bastante heterogênea; e na catequese é o grupo de catequizandos, que é mais homogêneo em quanto á idade e á situação de fé, o método (na catequese é mais dinâmico, criativo, com ampla liberdade de movimento, de uso de técnicas grupais e de meios massivos de comunicação), etc. A homilia, pois, não é uma catequese 38. Tampouco a catequese é uma pregação homilética. Embora os dois ministérios tenham alguns pontos de contato e a homilia deve ser precedida por uma catequese bíblica e litúrgica, há que afirmar sem ambiguidades que são duas ações eclesiais diferentes. - A homilia, enquanto educadora da fé, tem uma dimensão catequética. A homilia tem uma força educadora 39. Educa-nos a levar a sério a Palavra de Deus, a iluminar nossa vida e nossa história á luz dessa Palavra, a assumir a mensagem de Jesus Cristo como critério de vida, a comprometer-nos com o projeto de vida que Deus nos oferece, a compreender o sentido das celebrações litúrgicas e a participar ativa e conscientemente nelas, a atingir, definitivamente, a unidade entre a fé que professamos, o sacramento que celebramos e a vida que vivemos 40. Consequentemente, a homilia é um meio privilegiado para a educação permanente da vida cristã, e é um dos ministérios mais constantes e eficazes para acompanhar ao povo fiel em seu caminho de crescimento na fé. Quando a homilia é realmente educadora da fé, se converte em luz e alimento para os fiéis. 37 A Constituição sobre a liturgia afirma que a homilia é " parte da própria liturgia, na qual se expõem durante o ciclo do ano litúrgico, a partir dos textos sagrados, os mistérios da fé e as normas da vida cristã" (SC 52) 38 Sem dúvida, em algumas circunstâncias especiais é conveniente que a homilia assuma a função catequética (cf. DCG 52). Mas sempre como algo ocasional e nunca como uma prática quotidiana, já que o ministério da homilia não se reduz á educação da fé. 39 É importante destacar que não somente a homilia, mas toda a celebração litúrgica é educadora da fé: a proclamação da Palavra de Deus, os sinais sacramentais, as orações, os cantos, etc, são também elementos que educam e fazem crescer a fé da Assembleia. 40 Cf. J. Aldazabal, A homilia edcudadora de la fe, em Phase 126 (1981), pp

18 18 ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM Escreva dentro do ( ) V ou F, segundo corresponda, a verdadeiro ou falso. a) A Catequese e a pregação litúrgica são dos ministérios diferentes em quanto ao âmbito, os conteúdos, os interlocutores, o método, etc. ( ) b) A homilia, a Catequese e o primeiro anúncio fazem parte do Ministério da Palavra. ( ) C. Catequese e teologia A teologia, vocábulo grego Theos = Deus e Logos = Palavra, discurso, ciência. A teologia é o conhecimento das coisas divinas em geral. O que concerne propriamente ao estudo de Deus. Na concepção cristã, teologia é a explicação e desenvolvimento científico, isto é, metodológico e sistemático da realidade da revelação divina frente á fé, com o fim de apresentá-la no possível como algo racional para o pensamento humano. Os anteriores termos não expressam suficientemente a riqueza da tarefa teológica. Por isso, nos atrevemos a propor uma definição que inclua outros elementos essenciais que descrevem a natureza desta forma do ministério da Palavra. Por teologia entendemos aquela reflexão crítica sobre a Palavra de Deus acontecida no "hoje" da Igreja no mundo. Daí que a teologia tenha as seguintes características: - É reflexão crítica - É reflexão sobre o Deus revelado em Jesus Cristo - Tem como lugar teológico a existência atual da Igreja - Reflexão sobre a práxis da Igreja. Agora vemos como desde o séc. XVII até as primeiras décadas do séc. XX, a relação entre catequese e teologia foi concebida como uma subordinação da catequese á teologia. Prova disso é que a maioria dos catecismos, que tiveram teólogos como autores, se apresentaram como compêndios ou sínteses da teologia sistemática 41, e, sobretudo, a catequese se entendeu como uma divulgação teológica ou um ensinamento doutrinal. Neste caso, é necessário distinguir sem separar, para unir sem confundir. Nesta relação surgiram tensões, dificuldades, polêmicas, crises, assim como que tentativas de pacificação entre teólogos e catequetas, todo isso em um esforço de aprofundamento e complementaridade que estimula, ainda hoje, a reflexão. Na fase histórica da renovação Kerigmática da catequese ( ), ao distinguir "o anúncio da fé" da "doutrina da fé", se conseguiu libertar um pouco a ação catequética da dependência teológica. Sem dúvida, hoje ainda se continua pensando que a teologia sistemática é a ciência normativa da ação catequizadora, e que a catequese, portanto, é uma 41 A teologia sistemática é aquela especialidade da reflexão teológica que correlaciona os dados da Revelação como um todo, integrando as distintas afirmações de fé no depósito comum e geral. A ela pertenece a teologia dogmática.

19 19 simples aplicação á teologia. Embora ainda nos encontremos com o fato que a relação entre teologia e catequese não tenha sido suficientemente aprofundado pelos últimos documentos do Magistério, a reflexão catequética atual faz suas as seguintes afirmações: A teologia e a catequese são duas ações eclesiais diferentes. A teologia é uma reflexão crítica sobre a fé; a catequese, ao contrário, é uma práxis ao serviço da fé. A teologia é estudo e reflexão da Palavra de Deus; a catequese é atualização e comunicação da Palavra libertadora. A teologia segue uma lógica científica e a catequese uma lógica pedagógica e comunicativa. Metodologicamente a teologia recorre a distintas aproximações (filosofia, história, hermenêutica, etc.) para fundamentar e aprofundar cientificamente os conteúdos da fé; a catequese, por sua parte, emprega métodos das ciências da educação e das ciências da comunicação para a proclamação da mensagem evangélica, preocupando-se tanto de sua ortodoxia como de sua significatividade. A teologia se centra na educação da inteligência da fé, enquanto que a catequese educa em todas as dimensões da vida cristã. Por último, a teologia é uma formação mais elevada e posterior á catequese. A catequese não é um ensinamento teológico. Sua Santidade João Paulo II em sua Exortação apostólica "A Catequese de nosso tempo" falando das características e dificuldades da catequese disse: é "um ensino elementar que não pretende abordar todas as questões disputadas nem transformar-se em investigação teológica ou em exegese científica" (CT 21). A catequese necessita da teologia e a teologia necessita da catequese. Pode-se dizer que as duas ações eclesiais se necessitam, se reclamam e se complementam. A reflexão teológica traz aprofundamento, sistematização e fundamentação das conteúdos da fé; a catequese traz vida e a experiência de fé das comunidades cristãs como lugar de elaboração do discurso teológico. A teologia, portanto, não é amo e senhor, nem a catequese é sua serva. As duas são companheiras de viagem a serviço da Palavra de Deus e do crescimento integral das pessoas humanas. A catequese não se reduz a um ensino doutrinal. Não se pode duvidar que a catequese seja um ensinamento doutrinal 42, os diferentes numerais que traz o Diretório Geral da Catequese assim no-lo demonstra, sem dúvida não se reduz a isso, já que a catequese é, sobretudo, uma educação integral para a vida cristã. "Por ser formação para a vida cristã, transborda - incluindo-o - ao mero ensino" (DGC 68). A catequese educa no conhecimento e na vida de fé. ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM DEFINIÇÃO DE TERMOS A seguir encontram-se uma série de expressões relacionadas com o Ministério da Palavra e logo depois uma lista de definições. No espaço em branco que antecede a cada definição, escreva a expressão correta. 42 DCG 67-68

20 20 Catequese, Kerigma, Teologia, Evangelização. a)... É o estudo sistemático e a investigação científica das verdades da fé (DCG 17). b)... "Educação ordenada e progressiva da fé" (Sínodo 11). c)... Primeiro Anúncio. d)... "Levar a Boa Nova a todos os ambientes, e com seu influxo transformar a partir de dentro a toda a humanidade" (EN 18). 2. A catequese, ministério eclesial 2.1. A catequese, é uma ação eclesial Além da Palavra de Deus, a eclesialidade é também outro elemento que forma parte da essência da ação catequizadora. "A catequese é uma ação essencialmente eclesial" (DGC 78). Com esta afirmação o recente Diretório catequético nos quer dizer, em primeiro lugar, que o sujeito ou agente da catequese é a Igreja animada pelo Espírito; a catequese, portanto, é tarefa e responsabilidade da comunidade eclesial. Em segundo lugar, também nos quer dizer que a ação catequética é um ato vivo de tradição eclesial porque transmite a fé da Igreja, isto é, tudo o que ela crê, celebra, vive e ora. A dimensão eclesial pertence á essência da catequese e configura seus elementos constitutivos: a seleção dos conteúdos, a formação dos agentes, as opções metodológicas, a programação, os horizontes operativos, as modalidades de realização, a avaliação, etc. Daí que a ação catequética não se possa compreender á margem ou fora da realidade eclesial, já que iria contra sua própria identidade. A nível local, a eclesialidade da catequese se manifesta através da comunidade cristã, que é a realização histórica e visível da Igreja e, portanto, um sinal concreto através do qual se realiza a salvação que Deus oferece aos seres humanos em Jesus Cristo. 2.2 Opção Comunitária da Catequese O esquema seguido está baseado em EMILIO ALBERICH, "Catequese e práxis eclesial", Edição Central Catequética Salesiana, Madrid, 1983, páginas 194 e 195. A. Dimensão comunitária da catequese O movimento catequético atual e os documentos eclesiais mais recentes sobre catequese coincidem em destacar a comunidade cristã como origem, lugar, sujeito, objeto, e meta da catequese 43 => A comunidade como condição necessária para a catequese O Diretório Catequético Geral diz no número 35 que "a catequese deve apoiar-se no testemunho da comunidade eclesial, pois a catequese fala com mais eficácia daquilo que realmente existe na vida inclusive externa á comunidade". O Papa João Paulo II na Exortação Apostólica "A Catequese de Nosso Tempo (Catechesi Tradendae), nos diz que a catequese 43 cf. CAL

21 21 tende a esterilizar-se se não está sustentada pela acolhida e testemunho da comunidade (24). Pode-se então concluir que o êxito da transmissão catequética depende, mais que dos catecismos e dos catequistas, das comunidades eclesiais, de sua vitalidade, sua ação e testemunho. => A comunidade como lugar da catequese Iniciemos lendo a ideia claramente afirmada na mensagem final do sínodo de 1977 (nº. 13), "O lugar ou âmbito normal da catequese é a comunidade cristã". Deixemos que outros documentos ilustrem melhor o que queremos dizer. O Diretório Geral para a Catequese, número 253, destaca que a comunidade é "o lugar" da catequese; a comunidade é o ambiente onde os catequizandos podem viver, com a maior plenitude possível, o que aprenderam 44. Também encontramos na CT, número 67 á comunidade paroquial como o lugar privilegiado para a catequese. Depois de refletir estes números nos fica a convicção de considerar á comunidade como a origem, o ponto de partida e o lugar natural para a iniciação e amadurecimento da fé, porque a comunidade é o espaço eclesial concreto onde o cristão nasce e cresce na fé. Da comunidade nasce o anúncio da Boa Nova do Reino que convida os homens e mulheres ao encontro e seguimento de Jesus. E é a mesma comunidade a que acolhe aos que se convertem ao Senhor, os incorpora a seu seio e os acompanha em seu caminhar para a maturidade da fé 45 => A comunidade como sujeito da catequese O Sínodo sobre a catequese, na proposição 25, proclamou que "a comunidade cristã é responsável da catequese (comunidade que catequiza), enquanto que é povo de Deus, corpo e sinal universal de salvação"; o DGC nº. 220 nos diz que "a catequese é uma responsabilidade de toda a comunidade cristã"; portanto, toda a comunidade deve considerar-se agente responsável atividade catequética 46 ; este é o verdadeiro sujeito da catequese, e portanto o primeiro catequista e se serve para cumprir sua missão, de estruturas e pessoas. => A comunidade como destinatária da catequese Nos números 21 e 31 do Diretório Catequético Geral se afirma que a catequese é "a forma de ação eclesial que conduz á maturidade da fé tanto ás comunidades como a cada fiel" e que "está dirigida á comunidade, sem descuidar de cada fiel em particular". A catequese, tendo como sujeito e objeto á comunidade, pode ser definida como o processo de crescimento em uma comunidade eclesial que acolhe a Palavra de Deus e a aprofunda, culminando com a maturidade da fé. => A comunidade como meta da catequese A comunidade cristã é também objetivo e meta da catequese, porque a própria catequese constrói e edifica á comunidade e acompanha o caminho de seu crescimento. Podemos dizer que a catequese faz a Igreja, isto é, constitui a comunidade cristã. O Documento de Puebla o diz com as seguintes Palavras: uma das metas da catequese é precisamente a construção da comunidade (nº. 992); "todo aquele que catequiza sabe... que 44 cf. CT cf. DGC cf. DP 983.

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