ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 2: Cálculo de fluxo de carga
|
|
- Catarina di Castro Guterres
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ET720 Sistemas de Energia Elétrica I Capítulo 2: Cálculo de fluxo de carga 2.1 Estrutura geral dos sistemas de potência Centro de Supervisão e Controle controle aquisição de dados unidade terminal remota (UTR) ~ Geração c.a. Transmissão c.a. c.a. Distribuição disjuntor medidor Carga Conversor (inversor) c.c. Conversor (retificador) transformador ~ gerador 1
2 2.2 Definição do problema Fluxo de carga (FC): obtenção das condições de operação (tensões, fluxos de potência) de uma rede elétrica em função da sua topologia e dos níveis de demanda e geração de potência. SISTEMA ELÉTRICO USINA Sfrag replacements 42,7 MW 15,9 kv SUBESTAÇÃO 72,2 MW 138,4 kv 12,1 Mvar 15,4 Mvar 3,3 MW 1,0 Mvar 13,4 kv INDÚSTRIA Fluxo de carga: Modelagem dos componentes obtenção do sistema de equações e inequações algébricas métodos de solução estado de operação da rede em regime permanente. ET720 2
3 Modelagem é estática rede representada por um conjunto de equações e inequações algébricas. Análise estática: obtém-se o estado de operação da rede em regime permanente comportamento dinâmico não é considerado. 2.3 Aplicações FC é utilizado tanto no planejamento como na operação de redes elétricas. Em geral é parte de um procedimento mais complexo. Alguns exemplos: Operação análise de segurança: várias contingências (acidentes, distúrbios) são simuladas e o estado de operação da rede após a contingência deve ser obtido. Eventuais violações dos limites de operação são detectados e ações de controle corretivo e/ou preventivo são determinadas. Planejamento planejamento da expansão: novas configurações da rede são determinadas para atender ao aumento da demanda e o estado de operação da rede para a nova configuração deve ser obtido. ET720 3
4 Ao longo dos anos, vários métodos de solução do FC foram propostos. Para cada aplicação existem os métodos mais apropriados. Os fatores considerados na escolha são mostrados nas tabelas a seguir. Tipos de solução Precisa Aproximada Sem controle de limites Com controle de limites Off-line On-line Caso simples Casos múltiplos Propriedades dos métodos de solução do FC Alta velocidade especialmente para: redes de grandes dimensões aplicações em tempo real casos múltiplos Pequeno espaço de armazenamento Confiabilidade Versatilidade Simplicidade especialmente para: especialmente para: aplicações interativas redes de grandes dimensões computadores com pequena memória problemas mal-condicionados análise de contingências aplicações em tempo real habilidade para incorporação de características especiais (controle de limites operacionais, representação de diversos equipamentos etc.); facilidade de ser usado como parte de processos mais complexos facilidade de manutenção e melhoramento do algoritmo e do programa ET720 4
5 Em geral uma aplicação requer várias características. Exemplo: na análise de segurança pode-se necessitar de um método de solução aproximado, sem controle de limites operacionais, on-line, com solução de casos múltiplos. 2.4 História Network analyzer painéis em que os equipamentos do sistema eram emulados através de conjuntos de fontes, resistores, capacitores e indutores variáveis. Para redes reais, network analyzers eram enormes (ocupando várias salas), consumiam muita energia e modificações na rede exigiam alterações na fiação e ajustes nos valores dos componentes. Network analyzers foram utilizados antes e também algum tempo depois da utilização de computadores digitais. Primeiro método prático de solução do problema do FC através de um computador digital Ward e Hale, 1956 (método baseado na matriz Y) Métodos baseados na matriz Y : espaço de armazenamento pequeno (adequado aos computadores da época), convergência lenta. Começo da década de 60: métodos baseados na matriz Z (Gupta e Davies,1961). Convergência mais confiável, requerem mais espaço de armazenamento, mais lentos. Na mesma época: método de Newton (Van Ness, 1959). Características de convergência excelentes. Computacionalmente não era competitivo. ET720 5
6 Meados da década de 60: técnicas de armazenamento compacto e ordenamento da fatoração (Tinney e Walker, 1967) tornaram o método de Newton muito mais rápido e exigindo pequeno espaço de memória, mantendo a característica de ótima convergência método de Newton passou a ser considerado como o melhor método e foi adotado pela maioria das empresas de energia elétrica. Década de 70: métodos desacoplados (Stott e Alsaç, 1974) baseados no método de Newton foram propostos ainda mais rápidos, mantendo precisão e convergência. Somente em 1990 foi apresentado um estudo teórico aprofundado das características dos métodos desacoplados. Foram propostos ainda: variações dos métodos desacoplados básicos, métodos para redes mal-condicionadas, métodos para redes de distribuição (média e baixa tensões), fluxo de carga da continuação, fluxo de carga ótimo, etc. ET720 6
7 2.5 Motivação e idéias gerais Considerar o seguinte sistema de potência: fechado Região em operação ~ Geração Transmissão Distribuição aberto Carga ~ ET720 7
8 Considerar que: a função do sistema de geração é produzir a energia elétrica que será consumida modelado como uma injeção de potência no barramento a linha de transmissão é modelada como um circuito RL série, representando as perdas ôhmicas de potência e a presença de campo magnético em torno dos condutores o sistema de distribuição consome a energia transportada pelo sistema de transmissão modelado como uma injeção de potência no barramento Diagrama unifilar correspondente: Região em operação ~ Distribuição Transmissão Geração g replacements 1 2 P 1 + j Q 1 r + j x P 2 + j Q 2 E 1 = V 1 θ 1 P 12 + j Q 12 E 2 = V 2 θ 2 Geração Transmissão Distribuição ET720 8
9 PSfrag replacements Circuito por fase: 1 r j x 2 + E 1 P 1 Q 1 I P 2 Q 2 + E 2 Geração Transmissão Distribuição Dados: V 2 = E 2 = 500 kv (tensão de linha) S 2 = P 2 + j Q 2 = j 0 = MVA r = 25 Ω/fase x = 125 Ω/fase (100 MW, 0 Mvar) Pede-se: V 1 S 1 = P 1 + j Q 1 Conhecendo essas grandezas, pode-se dizer que o estado de operação da rede é totalmente conhecido. A partir daí outras análises podem ser realizadas. Os cálculos serão feitos em pu (por unidade), cuja idéia é muito importante no caso de circuitos com vários níveis de tensão. Valores de base: S b = 100 MVA V b = 500 kv ET720 9
10 Conversão dos dados para pu: E 2 = 1 0 pu S 2 = 1 0 pu 25 r = (Vb 2/S b) x = 125 (Vb 2/S b) = 0,01 pu = 0,05 pu (referência angular) Corrente pelo circuito: I = ( S2 E 2 ) ( ) 1 0 = = 1 0 pu 1 0 Tensão na fonte: E 1 = E 2 + I (r + j x) Potência fornecida pela fonte: = (0,01 + j 0,05) = 1,0112 2,8 pu S 1 = E 1 I = 1,0112 2,8 = 1,01 + j 0,05 pu Sfrag replacements (101 MW, 5 Mvar) V 1 = 1,0112 pu V 2 = 1 pu 101 MW 5 Mvar 1 perdas na transmissão 1 MW 5 Mvar MW 0 Mvar ET720 10
11 Na prática, os dados e incógnitas não são os especificados anteriormente. Dados: S 2 = P 2 + j Q 2 = j 0 = MVA (100 MW, 0 Mvar) V 1 = 1,0112 pu (*) (linha) r = 25 Ω/fase x = 125 Ω/fase (*) Tensão na saída do transformador elevador na subestação da usina, mantida constante através de um complexo sistema de controle. Pede-se: V 2 S 1 = P 1 + j Q 1 A resolução anaĺıtica é mais complicada. Pode-se também resolver por tentativa e erro. Resolução anaĺıtica Lei das tensões de Kirchhoff: E 1 = E 2 + ZI = E 2 + Z (S 2 /E 2 ) ( E 2 ) E 1 E 2 = V ZS 2 Considerando E 1 = V 1 0 e E 2 = V 2 θ 2 : Separando as partes real e imaginária: V 1 V 2 θ 2 = V (r + j x) (P 2 j Q 2 ) V 1 V 2 cos θ 2 = V (rp 2 + xq 2 ) V 1 V 2 sen θ 2 = (rq 2 xp 2 ) ET720 11
12 Elevando as duas equações ao quadrado e somando-as, elimina-se θ 2 : V1 2 V2 2 = V2 4 + (rp 2 + xq 2 ) 2 + 2V2 2 (rp 2 + xq 2 ) + (rq 2 xp 2 ) 2 [ ] [ V2 4 + V2 2 2 (rp2 + xq 2 ) V 2 + (rq 2 xp 2 ) 2 + (rp 2 + xq 2 ) 2] = 0 1 que pode ser reescrita como: V2 4 + bv2 2 + c = 0 = b 2 4c ) y 1 = ( b + 1/2 /2 ( y 2 = b 1/2) /2 { } V 2 = ±y 1/2 1, ±y 1/2 2 Para os dados fornecidos: V 2 = {±1, ±0,05} pu. A resposta esperada é V 2 = 1 pu. Então: θ 2 = sen 1 [(rq 2 xp 2 ) /V 1 V 2 ] = 2,8 I = ( S2 E 2 ) = 1 2,8 pu S 1 = E 1 I = 1,0112 2,8 = 1,01 + j 0,05 pu (101 MW, 5 Mvar) Mesma solução anterior. ET720 12
13 PSfrag replacements Interpretação: As duas soluções negativas não têm significado físico são desprezadas. Supor que a potência ativa da carga no barramento 2 seja variável e que a potência reativa seja nula: V 2 [pu] 1 0,8 0,6 caso base operação estável V cr 2 0,1 0,4 0,2 operação instável P cr P 2 [pu] P cr V cr 2 máximo carregamento da rede para as condições especificadas. 2 tensão para a qual ocorre o máximo carregamento. Exercício (1) Apresentar a curva [V 2 P 2 ] completa para o circuito exemplo, considerando Q 2 = 0. (2) Obter P cr 2 e V cr 2 analiticamente e comparar com os valores obtidos através da análise da curva PV. (3) Apresentar a curva [V 2 Q 2 ] considerando P 2 = 0 no mesmo gráfico de (1). Obter Q cr 2 e V 2 cr analiticamente e comparar com os valores obtidos através da análise da curva PV. ET720 13
14 Os sistemas elétricos de potência são dinâmicos: P 2 rag replacements P2 cr V cr 2 V 2 t processo de instabilidade de tensão que resulta no COLAPSO DE TENSÃO t t Modelagem dos aspectos dinâmicos e métodos de resolução específicos são necessários. Para redes maiores: Resolução por meios anaĺıticos é impossível. Tentativa e erro? ET720 14
15 Resolução por tentativa e erro Uma idéia de um procedimento de cálculo iterativo: (a) Inicializar contador de iterações ν = 0 (b) Escolher E ν 2 = E 0 2 (c) Calcular a corrente pela carga: I ν 2 = ( ) S2 E ν 2 (d) Calcular a queda de tensão na linha de transmissão: (e) Calcular a tensão na barra de carga: E ν = (r + j x) I ν 2 E ν+1 2 = E 1 E ν = E 1 (r + j x) ( ) S2 (f) Incrementar contador de iterações (ν ν + 1) e voltar para o passo (c) E ν 2 Começando com E 2 = 1 0 pu tem-se: Iteração E 2 [pu] j 0 1 1,0012 j 0, ,9987 j 0, ,9987 j 0, ,9987 j 0,0494 Solução: E 2 = 1 2,8 pu Na realidade este método iterativo (Gauss) foi o primeiro a ser proposto para a resolução das equações de fluxo de carga ( 1956). ET720 15
16 Resumo: É necessário o desenvolvimento de técnicas de resolução específicas e eficientes para o problema da determinação do estado de operação de redes elétricas em regime permanente CÁLCULO DE FLUXO DE CARGA Fluxo de carga (load flow) = Fluxo de potência (power flow) É uma ferramenta básica para a análise de redes elétricas 2.6 Representação por fase A rede trifásica equilibrada é representada somente por uma das fases diagrama unifilar: Tanquinho (138 kv) Furnas (Campinas) Taquaral 42 MVA x = 21,24% Tanquinho (69 kv) Barão Geraldo Souzas Nova Aparecida Itatiba r = 1,41% x = 3,68% b = 0,06% Trevo (69 kv) PSfrag replacements x = 24,26% x = 28% Trevo (138 kv) barramento Viracopos ET720 16
17 Barramento (barra) nó do circuito. Ramos linhas de transmissão ou transformadores, que conectam duas barras. Dados dos ramos em % na base 100 MVA e tensão nominal (pu 100%). ET720 17
18 Para as linhas de transmissão utiliza-se o modelo π, em que r é a resistência série, x é a reatância série e b é o carregamento total charging da linha (o dobro da admitância shunt): PSfrag replacements r j x j b/2 j b/2 Para a linha Tanquinho-Trevo: Para a linha do exemplo da Seção 2.5: cements Tanquinho 0,0141 j 0,0368 PSfrag replacements Trevo 1 2 0,01 j 0,05 j 0,0003 j 0,0003 Geração e carga injeções de potência nas barras. ET720 18
19 2.7 Formulação básica do problema de fluxo de carga Rede composta por barras e ramos (linhas de transmissão e/ou transformadores). Barras: 4 grandezas básicas: V magnitude da tensão nodal θ ângulo de fase da tensão nodal P injeção de potência ativa nodal Q injeção de potência reativa nodal 2 grandezas são conhecidas e 2 devem ser calculadas. Para a rede exemplo da Seção 2.5 : Grandezas Grandezas Barra conhecidas a calcular 1 V 1, θ 1 P 1, Q 1 2 P 2, Q 2 V 2, θ 2 As barras são classificadas em: barras de carga (PQ) são conhecidas as potências ativa e reativa consumidas. Deve-se calcular a tensão (magnitude e ângulo de fase) conhece-se P e Q, calcula-se V e θ. barras de geração (PV) são conhecidos a potência ativa gerada e a magnitude da tensão terminal. Deve-se calcular o ângulo da tensão e a potência reativa gerada (ou consumida) conhece-se P e V, calcula-se θ e Q. barra(s) de referência (Vθ, também chamadas de slack) a tensão (magnitude e ângulo de fase) é conhecida. Deve-se calcular as potências ativa e reativa conhece-se V e θ, calcula-se P e Q. ET720 19
20 A barra slack tem duas funções: Exemplo Fornecer uma referência angular para a rede (a referência da magnitude de tensão é o próprio nó terra) PSfrag replacements Calcular a potência ativa consumida pela impedância Z 2 do circuito a seguir. Z 1 = 4 90 Ω + E V + V V + V 2 Z 2 = 3 0 Ω I Utilizando a medição feita pelo voltímetro, define-se a tensão da fonte E como: A corrente pelo circuito é: E = 100 α V I = E (Z 1 + Z 2 ) = 20 (α 53,1 ) A A potência complexa consumida por Z 2 vale: S 2 = V 2 I = (Z 2 I) I = Z 2 I 2 = 1,2 0 kva que resulta em uma potência ativa de 1,2 kw. ET720 20
21 Comentários: os fasores de tensão e corrente dependem de α. as defasagens entre os fasores não dependem de α. determinou-se a potência consumida sem que se conhecesse o valor de α. as potências não dependem dos ângulos de fase das tensões e correntes e sim das diferenças angulares entre as grandezas. α pode ser escolhido livremente pois não altera os resultados finais. x Fechar o balanço de potência da rede, levando em conta as perdas de transmissão. As perdas de transmissão não são conhecidas a priori, e devem ser supridas pelas unidades geradoras. Em geral, especifica-se uma barra da rede que suprirá as perdas. Exemplo Considerar a rede de 3 barras e 3 ramos mostrada a seguir. PSfrag replacements 20 MW + i perdas i perdas 1 (slack) MW perdas 2 perdas MW ET720 21
22 Comentários: a barra slack deve fornecer 20 MW adicionais para satisfazer a demanda na barra 2, pois o gerador da barra 3 entrega somente 80 MW. a barra slack deve fornecer ainda uma quantidade adicional de potência para suprir as perdas de potência nos ramos. Exemplo rag replacements Relembrando a solução da rede exemplo da Seção 2.5 : V 1 = 1,0112 pu V 2 = 1 pu 101 MW 5 Mvar 1 perdas na transmissão 1 MW 5 Mvar MW 0 Mvar Outros tipos de barras podem ser definidos, em função de situações de operação particulares. ET720 22
23 Exemplo Considere a rede a seguir. PSfrag replacements Barras 3 e 4: barras de carga (PQ) P e Q são conhecidos e deve-se calcular V e θ Barras 2 e 6: não têm carga nem geração associados são consideradas como barras de carga (PQ) com P = Q = 0 Barras 1, 5 e 7: conectadas a geradores barras de geração em geral P e V são conhecidos e deve-se calcular θ e Q Uma das barras deve desempenhar o papel especial de: ser a referência angular da rede (θ especificado) permitir o balanço de potência da rede Pode-se escolher, por exemplo, a barra 1 como a slack, atribuindo um valor para θ 1. Logo, P 1 passa a ser desconhecido. As barras 5 e 7 continuam a ser PV. ET720 23
24 2.7.1 Formulação nodal equações de corrente Considerar a rede de três barras e três linhas mostrada a seguir. P g1, Q g1 P g2, Q g2 1 V P 12, Q 12 1, θ 1 V 2, θ 2 2 P c1, Q c1 r 12, x 12 b sh 12 r 13, x 13 r 23, x 23 b sh 13 b sh 23 P 13, Q 13 P 23, Q 23 P c2, Q c2 3 V 3, θ 3 P c3, Q c3 Barras 1 e 2 (gerador e carga) e 3 (carga) Define-se a injeção ĺıquida de potência ativa: P gk PSfrag replacements k P 1 = P g1 P c1 P 2 = P g2 P c2 P 3 = 0 P c3 P ck P gk P ck = P k potencia transmitida pelas linhas o mesmo vale para potência reativa. ET720 24
25 o mesmo vale para as correntes injeção ĺıquida de corrente: I 1 = I g1 I c1 I 2 = I g2 I c2 I 3 = 0 I c3 Três linhas de transmissão conectando as barras. Linhas representadas pelos seus modelos π nominais. impedância série z 12 = r 12 + jx 12 admitância série: PSfrag replacements y 12 = 1 = g 12 + jb 12 = z 12 admitância shunt jb sh 12 r 12 r x2 12 x 12 + j r x2 12 Levando em conta as definições anteriores tem-se o circuito equivalente da rede por fase em pu: I 1 I 2 1 V 1, θ 1 V 2, θ 2 2 y 12 I 12 I 13 I 23 j b sh 13 j b sh 12 j b sh 12 j b sh 23 y 13 y 23 3 V 3, θ 3 I 3 j b sh 13 j b sh 23 ET720 25
26 Aplicando a lei das correntes de Kirchhoff para o nó 1: a injeção de corrente I 1 entrando na barra se distribui pelas linhas 1-2 e 1-3. as correntes pelas linhas, por sua vez, têm duas componentes, uma pela admitância série e outra pela admitância shunt. I 1 = I 12 + I 13 = y 12 (E 1 E 2 ) + jb sh 12E 1 } {{ } I 12 + y 13 (E 1 E 3 ) + jb sh 13 E 1 } {{ } I 13 I 1 = ( y 12 + y 13 + jb sh 12 + jbsh 13) E1 + ( y 12 ) E 2 + ( y 13 ) E 3 em que E j = V j θ j, j = 1,..., 3. Realizando o mesmo procedimento para as demais barras, obtém-se o seguinte sistema de equações: I 1 = ( y 12 + y 13 + jb sh 12 + jbsh 13) E1 + ( y 12 ) E 2 + ( y 13 ) E 3 I 2 = ( y 12 ) E 1 + ( y 12 + y 23 + jb sh 12 + jbsh 23) E2 + ( y 23 ) E 3 I 3 = ( y 13 ) E 1 + ( y 23 ) E 2 + ( y 13 + y 23 + jb sh 13 + jb sh 23) E3 Na forma matricial: I 1 I 2 I 3 = y 12 + y 13 + jb sh 12 + jb sh 13 y 12 y 13 y 12 y 12 + y 23 + jb sh 12 + jb sh 23 y 23 y 13 y 23 y 13 + y 23 + jb sh 13 + jbsh 23 E 1 E 2 E 3 ET720 26
27 ou: I = Y E em que I é o vetor de injeções nodais de corrente (n 1), E é o vetor das tensões nodais (n 1) e Y é a matriz admitância nodal (n n). n é o número de barras da rede. De acordo com os resultados obtidos obtém-se uma regra para a formação da matriz Y: elementos fora da diagonal o negativo da admitância série: Y km = y km elementos da diagonal soma das admitâncias conectadas à barra: Y kk = ( ) m Ω ykm k + jb sh km em que Ω k é o conjunto formado pelas barras vizinhas da barra k. A matriz Y pode ser colocada na seguinte forma: Y = R{Y} + ji{y} = G + jb em que G é a matriz condutância nodal e B é a matriz susceptância nodal. Logo: I = (G + jb) E ET720 27
28 em que: e B = G = g 12 + g 13 g 12 g 13 g 12 g 12 + g 23 g 23 g 13 g 23 g 13 + g 23 b 12 + b 13 + b sh 12 + bsh 13 b 12 b 13 b 12 b 12 + b 23 + b sh 12 + bsh 23 b 23 b 13 b 23 b 13 + b 23 + b sh 13 + b sh 23 Exemplo Para a rede da seção 2.5 : PSfrag replacements 1 2 r jx z = r + jx = 0,01 + j0,05 = 0,051 78,69 pu y = z 1 = 1 0,051 78,69 = 19, ,69 = 3,8462 j19,2308 pu = g + jb [ Y = y y y y ] = G = R {Y} = B = I {Y} = [ ] 3,8462 3,8462 3,8462 3,8462 [ ] 19, , , ,2308 ET720 28
29 PSfrag replacements Formulação nodal equações de potência Na prática são especificadas as injeções de potência (P e Q) e não as correntes. Da equação das correntes: I 1 I 2 E 1 E 2 I = Y E. I k = Y k1 Y k2 Y kk Y kn. E k. I n. E n Logo: I k = Y k1 E 1 + Y k2 E Y kk E k + + Y kn E kn = Y kk E k + m Ω k Y km E m = m K Y km E m em que K é o conjunto formado pela barra k e suas vizinhas (K Ω k k). ET720 29
30 Exemplo PSfrag replacements k n De acordo com a regra de formação da matriz admitância: e os demais Y kj = 0. Portanto: Y k1, Y k3, Y k8, Y kn, Y kk 0 I k = Y k1 E 1 + Y k3 E 3 + Y k8 E 8 + Y kn E n + Y kk E kk Para uma barra k: S k = P k + jq k = E k I k Logo: S k = P k jq k = E k I k = E k Y km E m m K ET720 30
31 Lembrando que E k = V k θ k e E m = V m θ m : P k jq k = E k Y km E m m K = V k ( θ k ) (G km + jb km ) V m θ m m K = V k V m (G km + jb km ) e j(θ k θ m ) m K = V k V m (G km + jb km ) e jθ km m K = V k V m (G km + jb km ) (cos θ km j sen θ km ) m K P k = V k V m (G km cos θ km + B km sen θ km ) m K Q k = V k V m (G km sen θ km B km cos θ km ) m K que são as equações das potências nodais 2 equações para cada barra. ET720 31
32 Exemplo Considerar a rede de 2 barras da Seção 2.5 : PSfrag replacements Geração( slack) 1 r jx Carga (PQ) 2 Em princípio tem-se 2 equações para cada barra, ou seja, um total de 4 equações: P 1 = V 1 m K 1 V m (G 1m cos θ 1m + B 1m sen θ 1m ) = V 2 1 G 11 + V 1 m Ω 1 V m (G 1m cos θ 1m + B 1m sen θ 1m ) P 1 = V 2 1 G 11 + V 1 V 2 (G 12 cos θ 12 + B 12 sen θ 12 ) Q 1 = V 1 m K 1 V m (G 1m sen θ 1m B 1m cos θ 1m ) = V 2 1 B 11 + V 1 m Ω 1 V m (G 1m sen θ 1m B 1m cos θ 1m ) Q 1 = V 2 1 B 11 + V 1 V 2 (G 12 sen θ 12 B 12 cos θ 12 ) ET720 32
33 P 2 = V 2 m K 2 V m (G 2m cos θ 2m + B 2m sen θ 2m ) = V 2 2 G 22 + V 2 m Ω 2 V m (G 2m cos θ 2m + B 2m sen θ 2m ) P 2 = V 2 2 G 22 + V 2 V 1 (G 21 cos θ 21 + B 21 sen θ 21 ) Q 2 = V 2 m K 2 V m (G 2m sen θ 2m B 2m cos θ 2m ) = V 2 2 B 22 + V 2 m Ω 2 V m (G 2m sen θ 2m B 2m cos θ 2m ) Q 2 = V 2 2 B 22 + V 2 V 1 (G 21 sen θ 21 B 21 cos θ 21 ) Exemplo Considerar a rede de 3 barras a seguir. Geração (slack) Geração (PV) 1 2 PSfrag replacements 3 Carga (PQ) ET720 33
34 Em princípio tem-se 2 equações para cada barra, ou seja, um total de 6 equações: P 1 = V 1 m K 1 V m (G 1m cos θ 1m + B 1m sen θ 1m ) P 1 = V 2 1 G 11 + V 1 V 2 (G 12 cos θ 12 + B 12 sen θ 12 ) + V 1 V 3 (G 13 cos θ 13 + B 13 sen θ 13 ) Q 1 = V 1 m K 1 V m (G 1m sen θ 1m B 1m cos θ 1m ) Q 1 = V 2 1 B 11 + V 1 V 2 (G 12 sen θ 12 B 12 cos θ 12 ) + V 1 V 3 (G 13 sen θ 13 B 13 cos θ 13 ) Obtenha as equações para P 2, Q 2, P 3 e Q Idéia geral dos métodos de resolução A idéia básica é obter as 4 grandezas (P, Q, V e θ) para todas barras da rede. Supor que sejam conhecidas todas as potências (P e Q) de todas as barras. A idéia é determinar todas as tensões (V e θ) de forma que satisfaçam as equações das potências nodais. Exercício Considerar a rede de 2 barras da Seção 2.5. Verificar que as equações das potências nodais são satisfeitas para a solução encontrada (E 1 = 1, pu, E 2 = 1 2,8 pu, S 1 = j5 MVA, S 2 = j0 MVA). ET720 34
35 Uma idéia para a resolução do problema: Arbitrar tensões e testar se satisfazem as equações das potências nodais. Se satisfizerem solução do problema foi encontrada. Se não satisfizerem alterar as tensões e repetir o processo. Na Seção 2.5 foi mostrado um procedimento que segue esta idéia geral (método de Gauss). Primeiro problema: como alterar as tensões convenientemente a fim de sempre caminhar em direção à solução correta? Segundo problema: não se conhece todas as potências existem diferentes tipos de barras e para cada tipo existem valores fornecidos e valores a serem calculados. Procedimento geral de resolução do problema de fluxo de carga: Tomar as equações de P k para as barras dos tipos PQ (carga) e PV (geração), para as quais existem valores especificados de P k. Tomar as equações de Q k para as barras do tipo PQ (carga), para as quais existem valores especificados de Q k. Supor que existam NPQ barras do tipo PQ e NPV barras do tipo PV. Tem-se (NPQ + NPV) equações de P k e NPQ equações de Q k. O total de equações é (2NPQ + NPV). As incógnitas são V k e θ k para as barras PQ e θ k para as barras PV. O total de incógnitas é também igual a (2NPQ + NPV). Tem-se um sistema de (2NPQ + NPV) equações algébricas não-lineares e mesmo número de incógnitas. ET720 35
36 Obter as incógnitas por algum método (que será mostrado adiante). Calcular P k para a barra de referência e Q k para a barra de referência e barras PV. Exemplo Descreva o procedimento de cálculo de fluxo de carga para a rede de 2 barras da Seção 2.5, mostrada a seguir. PSfrag replacements Geração( slack) 1 r jx Carga (PQ) 2 Equações das potências nodais: P 1 = V 1 m K 1 V m (G 1m cos θ 1m + B 1m sen θ 1m ) Q 1 = V 1 m K 1 V m (G 1m sen θ 1m B 1m cos θ 1m ) P 2 = V 2 m K 2 V m (G 2m cos θ 2m + B 2m sen θ 2m ) Q 2 = V 2 m K 2 V m (G 2m sen θ 2m B 2m cos θ 2m ) Tomar P 2 =..., pois P 2 é especificado. Tomar Q 2 =..., pois Q 2 é especificado. ET720 36
37 NPQ = 1 e NPV = 0 o número de equações é igual a 2 NPQ + NPV = 2. As incógnitas são V 2 e θ 2 2 incógnitas. Equações de fluxo de carga: P 2 = P esp 2 P calc 2 = P esp 2 V 2 Q 2 = Q esp 2 Q calc 2 = Q esp 2 V 2 m K 2 V m (G 2m cos θ 2m + B 2m sen θ 2m ) = 0 m K 2 V m (G 2m sen θ 2m B 2m cos θ 2m ) = 0 Resolver as equações de fluxo de carga, obtendo V 2 e θ 2. Calcular P 1 e Q 1. Exercício Descreva o procedimento de cálculo de fluxo de carga para a rede de 3 barras mostrada a seguir. Geração (slack) Geração (PV) 1 2 PSfrag replacements 3 Carga (PQ) ET720 37
38 2.8 Métodos de solução Através de algum método determina-se as tensões desconhecidas (magnitude e/ou fase). As equações das potências nodais são: P k = V k V m (G km cos θ km + B km sen θ km ) m K Q k = V k V m (G km sen θ km B km cos θ km ) m K k = {barra PQ ou PV} k = {barra PQ} Tem-se portanto (NPQ + NPV) equações de potência ativa e NPQ equações de potência reativa. Supor que sejam arbitrados os valores das tensões desconhecidas (V e θ). A partir das equações das potências nodais pode-se calcular: Pk cal = P k (V, θ) k = {barra PQ ou PV} Q cal k = Q k (V, θ) k = {barra PQ} No entanto, os valores de P k e Q k dessas barras são conhecidos (dados do problema) e valem P esp k e Q esp k. Se os valores de tensão arbitrados estiverem errados (o que é provável), pode-se estimar o erro resultante da escolha desses valores: P k = P esp k Q k = Q esp k P cal k Q cal k k = {barra PQ ou PV} k = {barra PQ} ET720 38
39 em que P k e Q k são chamados de erros de potência, resíduos de potência, ou mismatches de potência (denominação mais comum). Se os valores das tensões arbitrados corresponderem à solução exata do problema tem-se mismatches de potência nulos: P k = 0 Q k = 0 k = {barra PQ ou PV} k = {barra PQ} As chamadas equações de fluxo de carga são: P k = P esp k Pk cal = 0 k = {barra PQ ou PV} Q k = Q esp k Q cal k = 0 k = {barra PQ} que podem ser escritas de maneira geral como: g (x) = 0 em que o vetor g é o vetor dos mismatches de potência e x é o vetor das incógnitas (magnitudes e ângulos de fase das tensões). A solução x s faz as funções g se anularem g (x s ) = 0. Os métodos de solução consistem na obtenção de x s que anula g (mismatches). ET720 39
40 2.8.1 Método de Newton Equação algébrica não-linear Considere a equação algébrica não-linear: g (x) = 0 que é um caso particular (unidimensional) de um sistema de equações algébricas não-lineares (n-dimensional). Pretende-se determinar o valor de x para o qual a função g (x) se anula. Em termos geométricos a solução da equação acima corresponde ao ponto x s em que a curva g(x) corta o eixo horizontal x: g (x) PSfrag replacements x s x 0 x ET720 40
41 A resolução do problema pelo método de Newton resulta em um processo iterativo cujos passos serão detalhados a seguir: (1) Inicializar contador de iterações ν = 0 e escolher um ponto inicial x = x (ν) = x (0). (2) Calcular o valor da função g (x) no ponto x = x (ν) g ( x (ν)). (3) Comparar o valor calculado g ( x (ν)) com uma tolerância especficada ε. Se g ( x (ν)) ε, então x = x (ν) será a solução procurada dentro da faixa de tolerância ±ε. Se g ( x (ν)) > ε, prosseguir com a execução do processo iterativo. g ( x (0)) g (x) PSfrag replacements +ε ε x s x (0) x (4) Linearizar a função g (x) em torno do ponto ( x (ν), g ( x (ν))) por intermédio da série de Taylor desprezando os termos de ordem superior a 2: g ( x (ν) + x (ν)) g (x (ν)) + d ( dt g x (ν)) ( x (ν) = g x (ν)) ( + g x (ν)) x (ν) Este passo se resume de fato ao cálculo da derivada g ( x (ν)). ET720 41
42 (5) Resolver o problema linearizado, ou seja, encontrar x (ν) tal que: ) ) g (x (ν) + g (x (ν) x (ν) = 0 ou: x (ν) = g ( x (ν)) g ( x (ν)) x (ν+1) x (ν) = g ( x (ν)) g ( x (ν)) x (ν+1) = x (ν) g ( x (ν)) g ( x (ν)) g (x) g ( x (0)) PSfrag replacements +ε ε x s x (0) x (1) x (6) Fazer ν + 1 ν e voltar para o passo (2). ET720 42
43 Uma visão geral do procedimento é mostrada a seguir. PSfrag replacements g ( x (0)) g (x) g ( x (1)) g ( x (2)) +ε ε x s x (0) x (3) x (2) solução x (1) x Uma variação do método acima é obtida considerando-se a derivada constante (Von Mises), ou seja, ela é calculada somente uma vez no ponto x (0) e utilizada em todas as iterações: PSfrag replacements g ( x (0)) g (x) g ( x (1)) g ( x (2)) g ( x (3)) +ε ε x s x (0) x (3) x (2) x (1) x ET720 43
44 O número de iterações é maior que no método original. Cada iteração é mais rápida pois a derivada não precisa ser calculada a cada passo (esse fato ficará mais claro quando for tratado o caso multidimensional). Sistema de equações algébricas não-lineares Considere agora o caso de um sistema n-dimensional de equações algébricas não-lineares: g 1 (x 1, x 2,, x n ) = 0 g 2 (x 1, x 2,, x n ) = 0 g 3 (x 1, x 2,, x n ) = 0. g n (x 1, x 2,, x n ) = 0 ou: g (x) = 0 em que g (funções) e x (incógnitas) são vetores (n 1): g (x) = [g 1 (x) g 2 (x) g n (x)] T x = [x 1 x 2 x n ] T Os passos do processo iterativo de resolução para o caso n-dimensional são basicamente os mesmos do caso unidimensional. A diferença está no passo (4) onde, ao invés da derivada de uma função, aparece a matriz Jacobiana. ET720 44
45 A linearização de g (x) em torno de x = x (ν) é dada por: g 1 ( x (ν) + x (ν)) g 1 ( x (ν)) + g 1 / x 1 x (ν) x (ν) 1 + g 1 / x 2 x (ν) x (ν) g 1 / x n x (ν) x (ν) n g 2 ( x (ν) + x (ν) ) g 2 ( x (ν) ) g 2 / x n x (ν) x (ν) n + g 2 / x 1 x (ν) x (ν) 1 + g 2 / x 2 x (ν) x (ν) ( ). ( ) g n x (ν) + x (ν) g n x (ν) + g n / x 1 x (ν) x (ν) 1 + g n / x 2 x (ν) x (ν) g n / x n x (ν) x (ν) n Logo: g ( x (ν) + x (ν)) ( g x (ν)) ( + J x (ν)) x (ν) sendo a matriz Jacobiana J dada por: J ( x (ν)) = x g ( x (ν)) = x 1 g 1 x 1 g 2 x 2 g 1... x n g 1 x 2 g 2... x n g x 1 g n x 2 g n... x n g n x (ν) O vetor de correção das incógnitas x é calculado impondo-se: g ( x (ν)) ( + J x (ν)) x (ν) = 0 ET720 45
46 Caso particular em que n = 2: ( PSfrag replacements g 1 [(x 1 + x 1 ), (x 2 + x 2 )] g 1 e: x (ν) 1, x(ν) 2 g 2 [(x 1 + x 1 ), (x 2 + x 2 )] g 2 ( x (ν) 1, x(ν) 2 ) ) + g 1 x (ν) 1 + g 1 x (ν) 2 x 1 x 2 + g 2 x (ν) 1 + g 2 x (ν) 2 x 1 x 2 ( ) g 1 x (ν) 1, x(ν) 2 ( ) g 2 x (ν) 1, x(ν) 2 x 1 g 1 x 1 g 2 x 2 g 1 x 2 g 2 x (ν) 1 + = 0 x (ν) 2 0 matriz Jacobiana Algoritmo para a resolução do sistema de equações g (x) = 0 pelo método de Newton: (1) Inicializar contador de iterações ν = 0 e escolher um ponto inicial x = x (ν) = x (0). (2) Calcular o valor da função g (x) no ponto x = x (ν) g ( x (ν)). (3) Testar convergência: Se g i ( x (ν) ) ε para i = 1,, n, então x = x (ν) será a solução procurada dentro da faixa de tolerância ±ε e o processo convergiu. Caso contrário, prosseguir com a execução do algoritmo. (4) Calcular a matriz Jacobiana J ( x (ν)). ET720 46
47 (5) Determinar o novo ponto x (ν+1) : x (ν) = J 1 ( x (ν) ) ) g (x (ν) x (ν+1) = x (ν) + x (ν) (6) Fazer ν + 1 ν e voltar para o passo (2). Idéia geral da evolução do processo iterativo (para n = 2): g 1 0 x 1 0 acements g x 2 ET720 47
48 Problema de fluxo de carga No método de Newton para a resolução do sistema de equações g (x) = 0, o ponto central consiste em determinar o vetor de correção x através de: g (x ν ) = J (x ν ) x ν Para o problema de fluxo de carga tem-se: [ P g (x ν ν ) = Q ν ] [ P esp P calc = Q esp Q calc ] ν } NPQ + NPV } NPQ x ν = [ θ ν V ν ] } NPQ + NPV } NPQ ( P ) ( P ) J (x ν ) = θ V ( Q) ( Q) θ V }{{} }{{} NPQ + NPV NPQ (ν) } NPQ + NPV } NPQ Lembrando das equações dos mismatches (cujas derivadas aparecem na matriz Jacobiana) e de que os valores especificados das potências são constantes, pode-se escrever: J (x ν ) = (P ) θ (Q) θ (P ) V (Q) V (ν) ( ) P = P esp }{{} P calc (V, θ) constante derivada nula ET720 48
49 As submatrizes que compõem a matriz Jacobiana são geralmente representadas por: H = (P ) θ M = (Q) θ N = (P ) V L = (Q) V As expressões para os elementos das matrizes H, M, N e L são deduzidas a partir das expressões básicas de fluxo de potência (expressões de P k e Q k ). Finalmente as equações podem ser colocadas na forma: [ P ν Q ν ] = [ H N M L ] (ν) [ θ ν V ν ] Exemplo Considerar a rede de 2 barras da Seção 2.5 : Geração( slack) Carga (PQ) PSfrag replacements 1 2 r jx As equações a serem resolvidas neste caso são: [ P2 Q 2 ] [ H22 N = 22 M 22 L 22 ] [ θ2 V 2 ] ET720 49
50 H 22 = P 2 = [ ] V2 V 1 (G 21 cos θ 21 + B 21 sen θ 21 ) + V2 2 G 22 θ 2 θ 2 = V 2 V 1 (G 21 sen θ 21 B 21 cos θ 21 ) +V2 2 B } {{ 22 V } 2 2 B 22 Q 2 = Q 2 V 2 2 B 22 N 22 = P 2 V 2 = V 1 (G 21 cos θ 21 + B 21 sen θ 21 ) + 2V 2 G 22 (V 2 /V 2 ) = ( P 2 + V2 2 G 22) /V2 M 22 = Q 2 = [ ] V2 V 1 (G 21 sen θ 21 B 21 cos θ 21 ) V2 2 B 22 θ 2 θ 2 = V 2 V 1 (G 21 cos θ 21 + B 21 sen θ 21 ) +V2 2 G } {{ 22 V } 2 2 G 22 P 2 = P 2 V2 2 G 22 L 22 = Q 2 V 2 = V 1 (G 21 sen θ 21 B 21 cos θ 21 ) 2V 2 B 22 (V 2 /V 2 ) = ( Q 2 V2 2 B 22) /V2 Dedução das expressões dos elementos da matriz H: A expressão da potência ativa em uma barra k é: P k = V k V m (G km cos θ km + B km sen θ km ) m K = G kk V 2 kk + V k m Ω k V m (G km cos θ km + B km sen θ km ) ET720 50
51 A segunda equação corresponde a uma separação dos termos correspondentes à própria barra k. Logo, a somatória contém agora somente as barras vizinhas da barra k. Elemento fora da diagonal k-m derivada da potência P k em relação ao ângulo de uma certa barra vizinha m: H km = θ m P k = V k V m (G km sen θ km B km cos θ km ) Elemento fora da diagonal m-k derivada da potência P m em relação ao ângulo de uma certa barra vizinha k basta inverter os índices k e m da expressão de H km : Como: H mk = θ k P m = V m V k (G mk sen θ mk B mk cos θ mk ) G mk = G km B mk = B km θ mk = θ km tem-se finalmente: H mk = V k V m (G km sen θ km + B km cos θ km ) Elemento da diagonal k-k: H kk = P k = V k θ k m Ω k V m (G km sen θ km B km cos θ km ) ET720 51
52 Somando e subtraindo B kk V 2 k : H kk = B kk V 2 k + B kkv 2 k V k = B kk V 2 k V kv k (G kk sen θ kk V k V m (G km sen θ km B km cos θ km ) m Ω k ) } {{ } =0 B kk cos θ kk } {{ } =1 m Ω k V m (G km sen θ km B km cos θ km ) Incluindo a barra k na somatória: H kk = B kk V 2 k V k V m (G km sen θ km B km cos θ km ) m K } {{ } =Q k = B kk Vk 2 Q k A expressão em termos da potência é mais simples mais econômica em termos de cálculo, pois aproveita o valor da potência que já foi calculado anteriormente (este fato ficará mais claro quando for apresentado o algoritmo de solução do fluxo de carga). Resumindo: H kk = θ k P k = B kk Vk 2 V k m K V m (G km sen θ km B km cos θ km ) = B kk Vk 2 Q k H km = θ m P k = V k V m (G km sen θ km B km cos θ km ) H mk = θ k P m = V k V m (G km sen θ km + B km cos θ km ) ET720 52
53 Os elementos das demais matrizes são: N kk = V k P k = G kk V k + m K V m (G km cos θ km + B km sen θ km ) ( ) = V 1 k Pk + G kk Vk 2 N km = V m P k = V k (G km cos θ km + B km sen θ km ) N mk = V k P m = V m (G km cos θ km B km sen θ km ) M kk = θ k Q k = G kk Vk 2 + V k m K V m (G km cos θ km + B km sen θ km ) = G kk Vk 2 + P k M km = θ m Q k = V k V m (G km cos θ km + B km sen θ km ) M mk = θ k Q m = V k V m (G km cos θ km B km sen θ km ) L kk = V k Q k = B kk V k + m K V m (G km sen θ km B km cos θ km ) ( ) = V 1 k Qk B kk Vk 2 L km = V m Q k = V k (G km sen θ km B km cos θ km ) L mk = V k Q m = V k (G km sen θ km + B km cos θ km ) As matrizes H, M, N e L têm as mesmas características de esparsidade que a matriz admitância nodal Y. As matrizes H, M, N e L têm dimensões distintas, em função dos dados do problema. A seguinte técnica é normalmente utilizada: 1. Construir as matrizes completas (dimensão [NB NB]). 2. Na matriz H colocar um número muito grande ( ) nas posições das diagonais correspondentes a barras de referência. 3. Na matriz L colocar um número muito grande ( ) nas posições das diagonais correspondentes a barras de referência e PV. ET720 53
54 Quando essas matrizes forem invertidas, os elementos das linhas e colunas correspondentes aos elementos grandes das diagonais serão praticamente iguais a zero, assim como as correspondentes correções das variáveis de estado, ou seja: { θk = 0 k {referência} V k = 0 k {referência,pv} Conhecendo-se os elementos da matriz Jacobiana e a maneira de calcular os mismatches de potência, pode-se aplicar o método de Newton para o problema do fluxo de carga. Exemplo Considerar a rede de 2 barras da Seção 2.5 : ents Geração( slack) 1 r jx Carga (PQ) 2 Barra Dados Incógnitas 1 V 1, θ 1 P 1, Q 1 2 P 2, Q 2 V 2, θ 2 Para se conhecer o modo de operação da rede de forma completa deve-se conhecer as tensões em todas as barras (V k θ k ). Incógnitas de tensão V 2, θ 2 2 incógnitas São necessárias 2 equações P 2, Q 2 P 2 = P esp 2 P 2 (V, θ) = 0 Q 2 = Q esp 2 Q 2 (V, θ) = 0 } SUBSISTEMA 1 (obter os V e θ que faltam) ET720 54
55 Problema iterativo a ser resolvido (fluxo de carga): P 2 Q 2 = H 22 N 22 M 22 L 22 θ 2 V 2 Resolvido o SUBSISTEMA 1, pode-se calcular as potências desconhecidas: P 1 = Q 1 = } SUBSISTEMA 2 (calcular as potências que faltam) Exemplo Considerar a rede de 3 barras a seguir. Geração (slack) Geração (PV) 1 2 PSfrag replacements 3 Carga (PQ) ET720 55
56 Barra Dados Incógnitas 1 V 1, θ 1 P 1, Q 1 2 P 2, V 2 Q 2, θ 2 3 P 3, Q 3 V 3, θ 3 Para se conhecer o modo de operação da rede de forma completa deve-se conhecer as tensões em todas as barras (V k θ k ). Incógnitas de tensão θ 2, V 3, θ 3 3 incógnitas São necessárias 3 equações P 2, P 3, Q 3 P 2 = P esp 2 P 2 (V, θ) = 0 P 3 = P esp 3 P 3 (V, θ) = 0 Q 3 = Q esp 3 Q 3 (V, θ) = 0 SUBSISTEMA 1 (obter os V e θ que faltam) Problema iterativo a ser resolvido (fluxo de carga): P 2 P 3 Q 3 = H 22 H 23 N 23 H 32 H 33 N 33 M 32 M 33 L 33 θ 2 θ 3 V 3 Resolvido o SUBSISTEMA 1, pode-se calcular as potências desconhecidas: P 1 = Q 1 = Q 2 = SUBSISTEMA 2 (calcular as potências que faltam) ET720 56
57 Algoritmo de resolução dos subsistemas 1 (pelo método de Newton) e 2: (1) Fazer contador de iterações ν = 0. Escolher os valores iniciais das tensões (magnitudes para as barras PQ e ângulos de fase para as barras PQ e PV) ( V 0 k, θ0 k). (2) Calcular P k (V ν, θ ν ) para as barras PQ e PV. Calcular Q k (V ν, θ ν ) para as barras PQ. Calcular os resíduos (mismatches) de potência P ν k e Qν k. (3) Testar a convergência: Se max { Pk ν } k=pq,pv ε P o processo iterativo e = convergiu para a solução max { Q ν k } k=pq ε Q (V ν, θ ν ) ir para o passo (7). Caso contrário, prosseguir. (4) Calcular a matriz Jacobiana: J (V ν, θ ν ) = [ H (V ν, θ ν ) N (V ν, θ ν ) M (V ν, θ ν ) L (V ν, θ ν ) ] (5) Determinar a nova solução ( V ν+1, θ ν+1) : θ ν+1 = θ ν + θ ν V ν+1 = V ν + V ν sendo as correções θ ν e V ν determinadas pela resolução do sistema linear: [ P (V ν, θ ν ) Q (V ν, θ ν ) ] = [ H (V ν, θ ν ) N (V ν, θ ν ) M (V ν, θ ν ) L (V ν, θ ν ) ] [ θ ν V ν ] ET720 57
58 (6) Incrementar o contador de iterações (ν + 1 ν) e voltar para o passo (2). (7) Calcular P k para a barra de referência e Q k para as barras de referência e PV (subsistema 2). Exemplo Considerar a rede de 2 barras da Seção 2.5 : PSfrag replacements Geração( slack) 1 r jx Carga (PQ) 2 Dados: S 2 = P 2 + j Q 2 = 1 + j 0 = 1 0 pu (100 MW, 0 Mvar) V 1 θ 1 = 1, pu r = 0,01 pu x = 0,05 pu Passo (1) ν = 0 V 0 2 = 1,0112 pu, θ 2 = 0 (valores arbitrários) Passo (2) P 2 = V 2 V 1 (G 21 cos θ 21 + B 21 sen θ 21 ) + V2 2G 22 [ ] [ 3,8462 3, , ,2308 G = B = 3,8462 3, , ,2308 P 2 = 1,0112V 2 ( 3,8462 cos θ ,2308 sen θ 2 ) + 3,8462V 2 2 para V 0 2 e θ0 2 P 2 = 0 Q 2 = V 2 V 1 (G 21 sen θ 21 B 21 cos θ 21 ) V 2 2 B 22 Q 2 = 1,0112V 2 ( 3,8462 sen θ 2 19,2308 cos θ 2 ) + 19,8462V 2 2 para V 0 2 e θ 0 2 Q 2 = 0 ] ET720 58
59 P 2 = P esp 2 P2 calc = 1 0 = 1 Q 2 = Q esp 2 Q calc 2 = 0 0 = 0 Passo (3) Considerar ε P = ε Q = 0,01 max { P 2, Q 2 } = 1 > 0,01 Passo (4) [ ( V 2 J = 2 B 22 Q 2 ( P2 + V2 2G 22) ) /V2 P 2 V2 2 G 22 Q2 V2 2 B 22 /V2 Passo (5) [ ] 0,0489 0,0098 J 1 = 0,0099 0,0494 [ ] [ ] [ ] θ2 = J 1 P2 1 = J 1 = V 2 Q 2 0 V 2 = 1 0,0099 = 0,9901 pu θ 2 = 0 0,0489 = 0,0489 rad Passo (6) ν = 1 Passo (2) P 2 = 1,0169 pu P 2 = 0,0169 Q 2 = 0,1905 pu Q 2 = 0,1905 Passo (3) max { P 2, Q 2 } = 0,1905 > 0,01 Passo (4) [ ] 19,0424 2,7812 J = 4, ,8480 ] = [ 19,6640 3,8894 3, ,4462 [ 0,0489 0,0099 ] ] ET720 59
60 Passo (5) [ ] 0,0506 0,0075 J 1 = 0,0129 0,0512 [ ] [ ] θ2 0,0006 = V 2 0,0100 V 2 = 0, ,0100 = 1,0001 pu θ 2 = 0,0489 0,0006 = 0,0495 rad Passo (6) ν = 2 Passo (2) P 2 = 1,0002 pu P 2 = 0,0002 Q 2 = 0,0028 pu Q 2 = 0,0028 Passo (3) max { P 2, Q 2 } = 0,0028 < 0,01 convergiu para V 2 = 1,0001 pu θ 2 = 0,0495 rad 2,8 Passo (7) PSfrag replacements P 1 = V1 2G 11 + V 1 V 2 (G 12 cos θ 12 + B 12 sen θ 12 ) = 1,0102 pu 101,02 MW Q 1 = V1 2 B 11 + V 1 V 2 (G 12 sen θ 12 B 12 cos θ 12 ) = 0,0472 pu 4,72 Mvar V 2 1,02 1,00 0,98 P 2 0,02 0,01 0,02 0,01 0,01 0,02 Q 2 0,10 0,05 θ 2 1 ET720 60
61 2.9 Métodos desacoplados Submatrizes da matriz Jacobiana representam sensibilidades entre as potências e a tensão (magnitude e ângulo), por exemplo: H = θ P H P θ uma variação no ângulo da tensão implica em uma variação da potência ativa. O mesmo tipo de análise vale para as outras submatrizes. Nos métodos desacoplados, assume-se que as sensibilidades são maiores que θ P e V Q θ Q e V P ou seja, existe um acoplamento forte entre [P e θ] e [Q e V ] e um acoplamento fraco (desacoplamento) entre [Q e θ] e [P e V ] Este fato é em geral verificado para redes de transmissão de extra e ultra altas tensões (tensões acima de 230 kv). Não se verifica para redes de distribuição em geral (níveis de tensão mais baixos). ET720 61
62 O desacoplamento permite que outros métodos de solução do fluxo de carga (que são derivados do método de Newton) sejam obtidos. Métodos desacoplados simplificação da matriz Jacobiana. modelo da rede é o mesmo utilizado no método de Newton. o processo de convergência (caminho percorrido durante o processo iterativo) é diferente. o resultado final é o mesmo Método de Newton desacoplado Método de Newton: P (V ν, θ ν ) = H (V ν, θ ν ) θ ν + N (V ν, θ ν ) V ν Q (V ν, θ ν ) = M (V ν, θ ν ) θ ν + L (V ν, θ ν ) V ν θ ν+1 = θ ν + θ ν V ν+1 = V ν + V ν Devido ao desacoplamento, as matrizes de sensibilidade entre P e V (N) e entre Q e θ (M) são ignoradas: P (V ν, θ ν ) = H (V ν, θ ν ) θ ν Q (V ν, θ ν ) = L (V ν, θ ν ) V ν θ ν+1 = θ ν + θ ν V ν+1 = V ν + V ν ET720 62
63 Esta é a forma simultânea. Aplica-se agora o esquema de solução alternado: P (V ν, θ ν ) = H (V ν, θ ν ) θ ν θ ν+1 = θ ν + θ ν Q (V ν, θ ν ) = L (V ν, θ ν ) V ν V ν+1 = V ν + V ν Duas primeiras equações meia-iteração ativa Duas últimas equações meia-iteração reativa Aproximações na matriz Jacobiana são parcialmente compensadas pela atualização das variáveis V e θ a cada meia-iteração. Os subproblemas ativo e reativo podem ter velocidade de convergência diferentes. Existem várias formas de implementar os métodos desacoplados. ET720 63
64 0 KP = KQ = 1 p = q = 0 ( V 0, θ 0) Método de Newton Desacoplado Diagrama de Blocos P (V q, θ p ) max { P k } : ε p k = {PQ, PV} KP = 0 cements Meia-iteração ativa > θ p = H (V q, θ p ) 1 P (V q, θ p ) θ p+1 = θ p + θ p p p + 1 KQ = 1 KQ : 0 = Q (V q, θ p ) Solução Meia-iteração reativa max { Q k } : ε q k = {PQ} > V q = L (V q, θ p ) 1 Q (V q, θ p ) KQ = 0 KP : 0 = V q+1 = V q + V q q q + 1 KP = 1 ET720 64
65 No diagrama de blocos tem-se: p,q são os contadores das iterações ativa e reativa. KP e KQ são indicadores de convergência dos subproblemas ativo e reativo. sempre que alguma variável de estado é alterada (p.ex. θ), o indicador de convergência do outro subproblema (p.ex. subproblema reativo) é feito igual a 1, forçando que os mismatches do outro subproblema (p.ex. Q) sejam avaliados, mesmo que este já estivesse convergido. Este procedimento evita afastamentos do ponto de solução. o diagrama de blocos corresponde à solução do subsistema 1. Após a convergência, o subsistema 2 pode ser resolvido. Outras grandezas podem também ser calculadas, como fluxos de potência nos ramos. Método de Newton desacoplado uma versão diferente Esta versão pode apresentar uma convergência mais rápida para alguns sistemas. Considerar a matriz diagonal V: V = V V n As matrizes jacobianas podem ser colocadas na seguinte forma: H = V H L = V L ET720 65
66 Os elementos de H e L são: H kk = Q k /V k V k B kk H km = V m (G km sen θ km B km cos θ km ) H mk = V k (G km sen θ km + B km cos θ km ) L kk = Q k/v 2 k B kk L km = (G km sen θ km B km cos θ km ) L mk = (G km sen θ km + B km cos θ km ) As equações do método de Newton desacoplado ficam: P /V = H θ Q/V = L V Método desacoplado rápido O diagrama de blocos é o mesmo que para o método desacoplado, mas as matrizes utilizadas são diferentes. Considerar as seguintes aproximações: cos θ km 1 (θ km pequeno) válida para sistemas em geral, especialmente para EAT (extra alta tensão) e UAT (ultra alta tensão). B kk G km sen θ km válida para sistemas em geral, especialmente para EAT (extra alta tensão) e UAT (ultra alta tensão) B km /G km 5 para linhas de transmissão acima de 230 kv, podendo chegar a 20 em linhas de 500 kv. ET720 66
67 B kk V 2 k Q k se baseia no fato de que as reatâncias shunt são em geral muito maiores que as reatâncias série. V k 1 (valores em pu). As matrizes H e L ficam: H kk = B kk H km = B km H mk = B km L kk = B kk L km = B km L mk = B km ou: H B L B As matrizes B e B dependem somente dos parâmetros da rede são constantes ao longo do processo iterativo. São semelhantes à matriz B = I{Y} com as seguintes diferenças: linhas e colunas referentes às barras de referência não aparecem em B. linhas e colunas referentes às barras de referência e PV não aparecem em B. As matrizes B e B têm estruturas idênticas às matrizes H e L. Pode-se trabalhar com as matrizes B e B com dimensões (NB NB) e colocar um número grande nas diagonais apropriadas. ET720 67
68 As equações do método desacoplado rápido ficam: P /V = B θ Q/V = B V Melhorias no desempenho do método desacoplado rápido foram observadas alterando-se a matriz B, resultando em: B kk = NB m=1 x 1 km B km = B mk = x 1 km B kk = B kk B km = B mk = B km em que x km é a reatância série do ramo que conecta as barras k e m. Exemplo Considerar a rede de 2 barras da Seção 2.5 : PSfrag replacements Geração( slack) 1 r jx Carga (PQ) 2 Dados: S 2 = P 2 + j Q 2 = 1 + j 0 = 1 0 pu (100 MW, 0 Mvar) V 1 θ 1 = 1, pu r = 0,01 pu x = 0,05 pu ET720 68
69 [ G = (1) 3,8462 3,8462 3,8462 3,8462 KP = KQ = 1 p = q = 0 V 0 2 = 1,0112 pu, θ0 2 = 0 rad ] B = [ 19, , , ,2308 ] (2) P 2 = V 2 V 1 (G 21 cos θ 21 + B 21 sen θ 21 ) + V 2 2 G 22 = 0 P 2 = 1 0 = 1 (3) P 2 = 1 > 0,01 (4) P /V = B θ P 2 /V 2 = B 22 θ 2 (B 22 θ 2 = 0,0494 rad = 1/x = 20) (5) θ 2 = 0 0,0494 = 0,0494 rad (6) p = 1 (7) KQ = 1 (8) Q 2 = V 2 V 1 (G 21 sen θ 21 B 21 cos θ 21 ) V 2 2 B 22 = 0,2182 Q 2 = 0 0,2182 = 0,2182 (9) Q 2 = 0,2182 > 0,01 ET720 69
70 (10) Q/V = B V Q 2 /V 2 = B 22 2 (B 22 V 2 = 0,0112 rad (11) V 2 = 1,0112 0,0112 = 1 pu (12) q = 1 (13) KP = 1 (14) P 2 = 0,9986 P 2 = 1 + 0,9986 = 0,0014 (15) P 2 = 0,0014 < 0,01 (16) KP = 0 (17) KQ 0 (18) Q 2 = 0,0004 Q 2 = 0 0,0004 = 0,0004 (19) Q 2 = 0,0004 < 0,01 (20) KQ = 0 ET720 70
71 (21) KP = 0 convergiu para V 2 = 1 pu θ 2 = 0,0494 rad 2, Controles e limites Os métodos mostrados tratam apenas da determinação do estado de operação da rede (resolução do sistema de equações algébricas não-lineares). Complicações: os equipamentos da rede apresentam limites de operação. certos equipamentos realizam controle de certas grandezas. Limites: injeção de potência reativa em barras PV (relacionado com as curvas de capacidade, que serão vistas adiante). limites de tensão em barras PQ. limites dos taps de transformadores. limites de fluxos em circuitos. ET720 71
72 Controles: controle de magnitude de tensão nodal (local e remota) por injeção de reativos. controle de magnitude de tensão nodal por ajuste de tap de transformadores em fase. controle de fluxo de potência ativa por ajuste do tap de transformadores defasadores. controle de intercâmbio entre áreas Programação por computador Redes elétricas reais em geral são de grande porte, resultando em matrizes grandes e esparsas. Considerar uma rede com 100 barras e 200 ramos. A matriz Y terá dimensão ( ) elementos. Destes, serão não nulos: 100 }{{} diag + 2 } {{ 200} = 500 elementos fora diag. ou seja, um grau de esparsidade de: ( ) GE = 100% = 95% 95% dos elementos são nulos! ET720 72
73 Armazenamento compacto de matrizes Inversão de matrizes fatoração (eliminação de Gauss) método de resolução robusto e eficiente. ET720 73
74 Referências [1] F.L. Alvarado, R.J. Thomas, A Brief history of the power flow, IEEE Spectrum, [2] B. Stott, Review of load-flow calculation methods, Proceedings of the IEEE, vol.62, n.7, [3] A.J. Monticelli, A.V. Garcia, Introdução a sistemas de energia elétrica, Unicamp, [4] C.A. Castro, Material da disciplina IT601 Cálculo de fluxo de potência, disponível em ccastro ET720 74
ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 3: Gerador síncrono. Exercícios
ET720 Sistemas de Energia Elétrica I Capítulo 3: Gerador síncrono Exercícios 3.1 Dois geradores síncronos estão montados no mesmo eixo e devem fornecer tensões em 60 Hz e 50 Hz, respectivamente. Determinar
Leia maisFluxo de Potência em sistemas de distribuição
Fluxo de Potência em sistemas de distribuição Os sistemas de distribuição são radiais, caracterizados por ter um único caminho entre cada consumidor e o alimentador de distribuição. A potência flui da
Leia maisDESTAQUE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA
Capítulo 0 Transformadores DESTAQE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA Os geradores elétricos, que fornecem tensões relativamente baixas (da ordem de 5 a 5 kv), são ligados
Leia maisCÁLCULO DO CURTO CIRCUITO PELO MÉTODO KVA
CÁLCULO DO CURTO CIRCUITO PELO MÉTODO KVA Paulo Eduardo Mota Pellegrino Introdução Este método permite calcular os valores de curto circuito em cada ponto do Sistema de energia elétrica (SEE). Enquanto
Leia mais3 Faltas Desbalanceadas
UFSM Prof. Ghendy Cardoso Junior 2012 1 3 Faltas Desbalanceadas 3.1 Introdução Neste capítulo são estudados os curtos-circuitos do tipo monofásico, bifásico e bifase-terra. Durante o estudo será utilizado
Leia maisCarga dos alimentadores
50 Análise de consumo de energia e aplicações Capítulo V Carga dos alimentadores Por Manuel Luís Barreira Martinez* Em continuidade ao capítulo anterior, Locação de cargas métodos para a locação de carga
Leia maisUniversidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4
Universidade Federal do Rio de Janeiro Princípios de Instrumentação Biomédica Módulo 4 Faraday Lenz Henry Weber Maxwell Oersted Conteúdo 4 - Capacitores e Indutores...1 4.1 - Capacitores...1 4.2 - Capacitor
Leia maisREPRESENTAÇÃO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA
1 REPRESENTAÇÃO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA revisão mar06 1 - Introdução A maioria dos sistemas elétricos de potência é em corrente alternada. As instalações em corrente contínua são raras e tem aplicações
Leia maisMatriz de Admitância e Cálculo de Redes. Joinville, 8 de Abril de 2013
Matriz de Admitância e Cálculo de Redes Matriz de Admitância e Cálculo de Redes Joinville, 8 de Abril de 2013 Escopo dos Tópicos Abordados Matriz de Admitância e Cálculo de Redes Matriz de Admitância;
Leia mais4 Impedância de Transferência entre Geradores e Carga
50 4 Impedância de Transferência entre Geradores e Carga 4.1. O procedimento nesta seção é baseado no cálculo de correntes de curtocircuito, comumente encontrado em livros de análise de sistemas de potência
Leia maisCaracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios.
Conteúdo programático: Elementos armazenadores de energia: capacitores e indutores. Revisão de características técnicas e relações V x I. Caracterização de regime permanente. Caracterização temporal de
Leia maisTransformadores trifásicos
Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Por que precisamos usar transformadores trifásicos Os sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica
Leia maisAula 8 Análise de circuitos no domínio da frequência e potência em corrente alternada
ELETRICIDADE Aula 8 Análise de circuitos no domínio da frequência e potência em corrente alternada Prof. Marcio Kimpara Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Associação de impedâncias As impedâncias
Leia maisUFSM Prof. Ghendy Cardoso Junior 2012 1
UFSM Prof. Ghendy Cardoso Junior 2012 1 2 Faltas Balanceadas 2.1 Introdução O problema consiste em determinar as tensões de barra e as correntes nas linhas de transmissão para diferentes tipos de faltas.
Leia maisAula 19. Modelagem de geradores síncronos trifásicos
Aula 19 Modelagem de geradores síncronos trifásicos Geradores Em problemas de fluxo de potência normalmente são especificadas as tensões desejadas para a operação do gerador e calculadas as injeções de
Leia maisGeração de Energia Elétrica
Geração de Energia Elétrica Aspectos Dinâmicos da Geração Hidroelétrica Joinville, 21 de Março de 2012 Escopo dos Tópicos Abordados Controle de Carga-Frequência Regulação Primária Modelo do Sistema de
Leia maisEstabilidade Transitória
Estabilidade Transitória Revisão em janeiro 003. 1 Introdução A geração de energia elétrica dos sistemas de potência é constituída de máquinas síncronas. que operam com uma determinada freqüência. O sistema
Leia maisCircuitos Elétricos Senoides e Fasores
Circuitos Elétricos Senoides e Fasores Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Introdução Corrente contínua x corrente alternada. Ver War of Currentes
Leia maisGABARITO OTM 09 [ ] [ ] ( ) [ ] O que mostra que e, logo o sistema não possui solução. [ ]
GABARITO OTM 09 Questão 1 a) Observe que o, deste modo o sistema não possui única solução ou não possui solução. Como [ ] [ ] [ ] [ ] O que mostra que e, logo o sistema não possui solução. b) Sim. Basta
Leia maisCircuitos Elétricos Análise de Potência em CA
Introdução Circuitos Elétricos Análise de Potência em CA Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Potência é a quantidade de maior importância em
Leia maisTEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA
TEMA DA AULA TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA MEDIÇÃO DE GRANDEZAS ELÉTRICAS Por que medir grandezas elétricas? Quais grandezas elétricas precisamos medir? Como medir
Leia mais[a11 a12 a1n 4. SISTEMAS LINEARES 4.1. CONCEITO. Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo
4. SISTEMAS LINEARES 4.1. CONCEITO Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo a 11 x 1 + a 12 x 2 +... + a 1n x n = b 1 a 11 x 1 + a 12 x 2 +... + a 1n x n = b 2... a n1 x 1 + a
Leia maisDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
LABORATÓRIO 6: Máquina Síncrona em Barramento Infinito Objetivo: Verificar, experimentalmente, como é feita a ligação de um gerador síncrono no barramento infinito. Teoria: As necessidades de energia elétrica
Leia maisFaculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu
1 Programação Não Linear Aula 25: Programação Não-Linear - Funções de Uma única variável Mínimo; Mínimo Global; Mínimo Local; Optimização Irrestrita; Condições Óptimas; Método da Bissecção; Método de Newton.
Leia maisTeoria Princípio do Capacitor
Teoria Princípio do Capacitor Um capacitor consiste de dois pratos eletrodos isolados de cada lado por um dielétrico médio. As características de um capacitor são dependentes da capacitância e da tensão.
Leia mais1 a Lista de Exercícios Exercícios para a Primeira Prova
EE.UFMG - ESCOLA DE ENGENHARIA DA UFMG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA ELE 0 - CIRCUITOS POLIFÁSICOS E MAGNÉTICOS PROF: CLEVER PEREIRA 1 a Lista de Exercícios Exercícios para a Primeira Prova
Leia maisCONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A respeito de sistemas de distribuição de energia elétrica, julgue os itens a seguir. 4 Ao operar em tensão secundária, um sistema de distribuição de energia elétrica funciona
Leia maisModelagem no Domínio do Tempo. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br 1
Carlos Alexandre Mello 1 Modelagem no Domínio da Frequência A equação diferencial de um sistema é convertida em função de transferência, gerando um modelo matemático de um sistema que algebricamente relaciona
Leia maisIBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =
Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo
Leia maisEXERCÍCIOS RESOLVIDOS
ENG JR ELETRON 2005 29 O gráfico mostrado na figura acima ilustra o diagrama do Lugar das Raízes de um sistema de 3ª ordem, com três pólos, nenhum zero finito e com realimentação de saída. Com base nas
Leia maisAULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA
AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA ENE095 Proteção de Sistemas Elétricos de Potência Prof. Luís Henrique Lopes Lima 1 TRANSFORMADORES DE MEDIDAS
Leia maisEstabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006
TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br
Leia maisde Sistemas de Potência Aula 25 Compensação reativa Controles relacionados com a potência reativa disponíveis no sistema
Análise de Sistemas de Potência Aula 25 Compensação Reativa 7/06/2008 Compensação reativa O fluxo da potência reativa nos sistemas elétricos, está fortemente relacionado com a magnitude da tensão as perdas
Leia maisAnalisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100.
Consumo Consumo refere-se à energia consumida num intervalo de tempo, ou seja, o produto da potência (kw) da carga pelo número de horas (h) em que a mesma esteve ligada. Analisando graficamente o exemplo
Leia maisLaboratório de Circuitos Elétricos II
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ ESCOLA POLITÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II NOME DO ALUNO: Laboratório de Circuitos Elétricos II Prof. Alessandro
Leia maisGeração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Existem diversas maneiras de se gerar energia elétrica. No mundo todo, as três formas mais comuns são por queda d água (hidroelétrica), pela queima
Leia maisa 1 x 1 +... + a n x n = b,
Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição
Leia maisAula 3 OS TRANSITÒRIOS DAS REDES ELÉTRICAS
Aula 3 OS TRANSITÒRIOS DAS REDES ELÉTRICAS Prof. José Roberto Marques (direitos reservados) A ENERGIA DAS REDES ELÉTRICAS A transformação da energia de um sistema de uma forma para outra, dificilmente
Leia mais*Circuito proposto para a aula prática. Foram utilizados ao todo, no circuito, seis resistores com as seguintes propriedades:
Técnicas Digitais para Computação Laboratório: AP02 Turma: A Nomes: Miller Biazus 187984 Raphael de Leon Ferreira Lupchinski 191942 INTRODUÇÃO No laboratório 2 foram propostas algumas atividades, como:
Leia maisUNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA. Eletricidade
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Eletricidade Análise de Circuitos alimentados por fontes constantes Prof. Ilha Solteira,
Leia maisREPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS
REPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS Neste capítulo será apresentada uma prática ferramenta gráfica e matemática que permitirá e facilitará as operações algébricas necessárias à aplicação dos métodos
Leia maisSistema de Numeração e Conversão entre Sistemas. Prof. Rômulo Calado Pantaleão Camara. Carga Horária: 60h
Sistema de Numeração e Conversão entre Sistemas. Prof. Rômulo Calado Pantaleão Camara Carga Horária: 60h Representação de grandeza com sinal O bit mais significativo representa o sinal: 0 (indica um número
Leia maisCÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS
15 CÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS Um dos problemas que ocorrem mais frequentemente em trabalhos científicos é calcular as raízes de equações da forma: f() = 0. A função f() pode ser um polinômio em
Leia maisCapítulo 04. Geradores Elétricos. 1. Definição. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador. 3. Resistência interna do gerador
1. Definição Denominamos gerador elétrico todo dispositivo capaz de transformar energia não elétrica em energia elétrica. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador Para os geradores usuais, a potência
Leia mais3 Potência Reativa. 3.1. Definição
Potência Reativa 25 3 Potência Reativa A previsão de potência reativa tem significância técnica e econômica, pois o balanço de reativos em um Sistema de Energia Elétrica muitas vezes exige a instalação
Leia maisCapítulo 8 Fluxo de carga c.a/c.c.
Capítulo 8 Fluxo de carga c.a/c.c. 8.1 Introdução Um sistema de transmissão em corrente contínua (c.c.) que interliga dois sistemas de corrente alternada () é chamado de elo de corrente contínua (elo c.c.,
Leia maisCAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO
CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0. Introdução Por método numérico entende-se um método para calcular a solução de um problema realizando apenas uma sequência finita de operações aritméticas. A obtenção
Leia maisAssociação de resistores
Associação de resistores É comum nos circuitos elétricos a existência de vários resistores, que encontram-se associados. Os objetivos de uma associação de resistores podem ser: a necessidade de dividir
Leia maisExercícios Leis de Kirchhoff
Exercícios Leis de Kirchhoff 1-Sobre o esquema a seguir, sabe-se que i 1 = 2A;U AB = 6V; R 2 = 2 Ω e R 3 = 10 Ω. Então, a tensão entre C e D, em volts, vale: a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50 Os valores medidos
Leia maisCIRCUITOS ELÉTRICOS II
CIRCUITOS ELÉTRICOS II Prof.: Helder Roberto de O. Rocha Engenheiro Eletricista Doutorado em Computação Corrente Elétrica Quantidade de carga elétrica deslocada por unidade de tempo As correntes elétricas
Leia maisModelagem no Domínio da Frequência. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br 1
Modelagem no Domínio da Frequência Carlos Alexandre Mello 1 Transformada de Laplace O que são Transformadas? Quais as mais comuns: Laplace Fourier Cosseno Wavelet... 2 Transformada de Laplace A transf.
Leia maisCapítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução
Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL Esta aula apresenta o princípio de funcionamento dos motores elétricos de corrente contínua, o papel do comutador, as características e relações
Leia maisANÁLISE DE DESEMPENHO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA UTILIZANDO O PROGRAMA ANATEM
ANÁLISE DE DESEMPENHO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA UTILIZANDO O PROGRAMA ANATEM Pedro Henrique Rezende dos Santos Fontes PROJETO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DA ESCOLA POLITÉCNICA
Leia maisCorreção do Fator de Potência e Redução da Distorção Harmônica em planta industrial por meio de Banco de Capacitor Dessintonizado.
Correção do Fator de Potência e Redução da Distorção Harmônica em planta industrial por meio de Banco de Capacitor Dessintonizado. Resumo Este artigo tem como objetivo apresentar resultados obtidos de
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO
34 4.4 Experimento 4: Capacitância, capacitores e circuitos RC 4.4.1 Objetivos Fundamentar o conceito de capacitância e capacitor; Realizar leituras dos valores de capacitância de capacitores; Associar
Leia maisUPS. Unidades de Alimentação Ininterrupta
UPS Uma UPS é um dispositivo que, quando em funcionamento correcto, ajuda a garantir que a alimentação dos equipamentos que estão a ela ligados, não sejam perturbados, fornecendo energia, através de uma
Leia maisAs fases na resolução de um problema real podem, de modo geral, ser colocadas na seguinte ordem:
1 As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia e não têm a intenção de substituir o livro-texto, nem qualquer outra bibliografia. Introdução O Cálculo Numérico
Leia maisDepartamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.
Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.
Leia maisAula 05. Resistores em Série e em Paralelo Leis de Kirchhoff- Parte I
Aula 05 Resistores em Série e em Paralelo Leis de Kirchhoff- Parte I Circuito Elétrico Básico e suas componentes. \ Resistores em Série Em uma associação de resistores em série, a corrente elétrica ( contínua)
Leia maisPartida do Motor de Indução Trifásico
Partida do Motor de Indução Trifásico 1.Introdução Os motores elétricos durante solicitam da rede de alimentação uma corrente elevada na partida. Essa corrente é da ordem de 6 a 10 vezes a sua corrente
Leia maisResposta Transitória de Circuitos com Elementos Armazenadores de Energia
ENG 1403 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Resposta Transitória de Circuitos com Elementos Armazenadores de Energia Guilherme P. Temporão 1. Introdução Nas últimas duas aulas, vimos como circuitos com
Leia maisParticipar do processo de modernização industrial decorrente da Adoção de novas tecnologias, elegendo prioridades em nível nacional.
Sumário Introdução 5 omportamento do capacitor em A 6 Funcionamento do capacitor em A 6 Reatância capacitiva 8 Fatores que influenciam reatância capacitiva 9 Relação entre tensão ca, corrente ca e reatância
Leia maiscomputador-cálculo numérico perfeita. As fases na resolução de um problema real podem, de modo geral, ser colocadas na seguinte ordem:
1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Departamento de Matemática - CCE Cálculo Numérico - MAT 271 Prof.: Valéria Mattos da Rosa As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia
Leia maisO estudo do fluxo de carga
Análise de Sistemas de Potência (ASP) O estudo do fluxo de carga Fluxo de carga ferramenta de análise de redes (regime permanente) Utilização operação em tempo real e planejamento da operação e expansão
Leia maisCONCURSO DE ADMISSÃO CURSO DE FORMAÇÃO
CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO ENGENHARIA ELÉTRICA CADERNO DE QUESTÕES 20 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 Seja um circuito RLC série alimentado por uma fonte de tensão e sem energia inicialmente armazenada.
Leia maisUniversidade Federal do Paraná Departamento de Engenharia Elétrica Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Introdução à Estimação de Estados
Universidade Federal do Paraná Departamento de Engenharia Elétrica Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Introdução à Estimação de Estados Profa. Elizete M. Lourenço Introdução à Operação em Tempo-Real
Leia mais)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR
6LPXODomR GH6LVWHPDV )HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR #5,6. Simulador voltado para análise de risco financeiro 3RQWRV IRUWHV Fácil de usar. Funciona integrado a ferramentas já bastante conhecidas,
Leia maisPotência e Fator de Potência. Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng.
Potência e Fator de Potência, Dr. Eng. Sumário Introdução; Objetivos; Revisão de Conceitos Fundamentais de Potência C.C. Potência Instantânea; Potência Média ou Ativa; Transferência Máxima de Potência
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica Apostila de Automação Industrial Elaborada pelo Professor M.Eng. Rodrigo Cardozo Fuentes Prof. Rodrigo
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório
UNIERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório AULA 03 MEDIDAS DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA 1 INTRODUÇÃO Nas aulas anteriores teve-se como
Leia maisEletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 INTRODUÇÃO
Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM página 1 de 6 Curso Técnico em Eletrônica Eletrônica Industrial Apostila sobre Modulação PWM Prof. Ariovaldo Ghirardello INTRODUÇÃO Os controles de potência,
Leia maisIII Seminário da Pós-graduação em Engenharia Elétrica
ESTUDO SOBRE A EXPANSÃO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA NO BRASIL Tiago Forti da Silva Aluno do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Unesp Bauru Prof. Dr. André Nunes de Souza Orientador
Leia maisI Retificador de meia onda
Circuitos retificadores Introdução A tensão fornecida pela concessionária de energia elétrica é alternada ao passo que os dispositivos eletrônicos operam com tensão contínua. Então é necessário retificá-la
Leia maisIBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3
Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as
Leia maisStrain Gages e Pontes de Wheatstone. Disciplina de Instrumentação e Medição Prof. Felipe Dalla Vecchia e Filipi Vianna
Strain Gages e Pontes de Wheatstone Disciplina de Instrumentação e Medição Prof. Felipe Dalla Vecchia e Filipi Vianna Referência Aula baseada no material dos livros: - Instrumentação e Fundamentos de Medidas
Leia maisSitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA
ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA O QUE É ENERGIA ATIVA E REATIVA? Sim, mas apesar de necessária, a utilização de Energia Reativa deve ser a menor possível. O excesso de Energia Reativa exige condutores
Leia maisFÍSICA 3 Circuitos Elétricos em Corrente Contínua. Circuitos Elétricos em Corrente Contínua
FÍSICA 3 Circuitos Elétricos em Corrente Contínua Prof. Alexandre A. P. Pohl, DAELN, Câmpus Curitiba EMENTA Carga Elétrica Campo Elétrico Lei de Gauss Potencial Elétrico Capacitância Corrente e resistência
Leia mais13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ
Instalações Elétricas Professor Luiz Henrique Alves Pazzini 104 13.1 - Introdução 13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ Existem três configurações básicas para alimentação de motores que operam em condições
Leia mais2 A Derivada. 2.1 Velocidade Média e Velocidade Instantânea
2 O objetivo geral desse curso de Cálculo será o de estudar dois conceitos básicos: a Derivada e a Integral. No decorrer do curso esses dois conceitos, embora motivados de formas distintas, serão por mais
Leia maisSistema de excitação
Sistema de excitação Introdução Introdução A função do sistema de excitação é estabelecer a tensão interna do gerador síncrono; Em consequência,o sistema de excitação é responsável não somente pela tensão
Leia maisCapítulo IV. Aterramento de sistemas elétricos industriais de média tensão com a presença de cogeração. Aterramento do neutro
60 Capítulo IV Aterramento de sistemas elétricos industriais de média tensão com a presença de cogeração Paulo Fernandes Costa* Nos três capítulos anteriores, foram discutidos os aspectos da escolha e
Leia maisCircuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento
Circuitos Elétricos 1º parte Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Introdução Um circuito elétrico é constituido de interconexão de vários
Leia maisINSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL 1. INTRODUÇÃO / DEFINIÇÕES
1 INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL 1. INTRODUÇÃO / DEFINIÇÕES 1.1 - Instrumentação Importância Medições experimentais ou de laboratório. Medições em produtos comerciais com outra finalidade principal. 1.2 - Transdutores
Leia maisPotência ativa (W): é a que realmente produz trabalho, isto é, faz os motores e os transformadores funcionarem.
Fator de Potência e sua correção A energia elétrica consumida em uma instalação industrial é composta basicamente por duas parcelas distintas, que são: BANCO DE CAPACITORES Nota: Energia consumida por
Leia maisEletrodinâmica. Circuito Elétrico
Eletrodinâmica Circuito Elétrico Para entendermos o funcionamento dos aparelhos elétricos, é necessário investigar as cargas elétricas em movimento ordenado, que percorrem os circuitos elétricos. Eletrodinâmica
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Física Experimental III - Medidas Elétricas Objetivo O objetivo desta prática é aprender a fazer medições de resistência, tensão
Leia mais3 - Sistemas em Corrente Alternada. 1 Considerações sobre Potência e Energia. Carlos Marcelo Pedroso. 18 de março de 2010
3 - Sistemas em Corrente Alternada Carlos Marcelo Pedroso 18 de março de 2010 1 Considerações sobre Potência e Energia A potência fornecida a uma carga à qual está aplicada um tensão instantânea u e por
Leia maisO tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]:
4 Tornado de Projeto O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: Tornado do tipo F3-médio; Velocidade máxima de 233km/h = 64,72m/s; Velocidade translacional
Leia mais2. Representação Numérica
2. Representação Numérica 2.1 Introdução A fim se realizarmos de maneira prática qualquer operação com números, nós precisamos representa-los em uma determinada base numérica. O que isso significa? Vamos
Leia maisANÁLISE DE CIRCUITOS RESISTIVO DC (03/12/2013)
Governo do Estado de Pernambuco Secretaria de Educação Secretaria Executiva de Educação Profissional Escola Técnica Estadual Professor Agamemnon Magalhães ETEPAM Aluno: Avaliação do Prof. (N5): ANÁLISE
Leia maisDIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011
DIODO SEMICONDUTOR Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 Conceitos Básicos O diodo semicondutor é um componente que pode comportar-se como condutor ou isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada
Leia maisACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)
ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) 1. Introdução 1.1 Inversor de Frequência A necessidade de aumento de produção e diminuição de custos faz surgir uma grande infinidade de equipamentos desenvolvidos
Leia maisDIAGRAMA DE BLOCOS DE UMA FONTE DE TENSÃO
DIAGRAMA DE BLOCOS DE UMA FONTE DE TENSÃO Essa deficiência presente nos retificadores é resolvida pelo emprego de um filtro Essa deficiência presente nos retificadores é resolvida pelo emprego de um filtro
Leia maisDisciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48)
Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Conversores CA-CC Monofásicos Controlados Prof.: Eduardo Simas eduardo.simas@ufba.br
Leia maisCONCURSO DE ADMISSÃO ENGENHARIA ELÉTRICA CADERNO DE QUESTÕES
CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO ENGENHARIA ELÉTRICA CADERNO DE QUESTÕES 2014 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 A figura acima apresenta o circuito equivalente monofásico de um motor de indução trifásico
Leia maisBoletim Te cnico. Tema: BT002 Fontes para lâmpadas UV
Boletim Te cnico Tema: BT002 Fontes para lâmpadas UV As fontes para lâmpadas ultravioleta são os circuitos de potência responsáveis pela alimentação das lâmpadas de média pressão. São também conhecidas
Leia maisTópico 11. Aula Teórica/Prática: O Método dos Mínimos Quadrados e Linearização de Funções
Tópico 11. Aula Teórica/Prática: O Método dos Mínimos Quadrados e Linearização de Funções 1. INTRODUÇÃO Ao se obter uma sucessão de pontos experimentais que representados em um gráfico apresentam comportamento
Leia maisFunções Lógicas e Portas Lógicas
Funções Lógicas e Portas Lógicas Nesta apresentação será fornecida uma introdução ao sistema matemático de análise de circuitos lógicos, conhecido como Álgebra de oole Serão vistos os blocos básicos e
Leia maisAlternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA
Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Alternadores Um gerador é qualquer máquina que transforma energia mecânica em elétrica por meio da indução magnética. Um gerador de corrente
Leia maisUNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT CURSO DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT CURSO DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO COMPUTER AIDED ENGINEERING - CAE FABIANO RAMOS DOS SANTOS SERGIO DA COSTA FERREIRA
Leia mais