Viabilidade econômica da atividade pecuária em propriedade de ciclo completo: uma simulação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Viabilidade econômica da atividade pecuária em propriedade de ciclo completo: uma simulação"

Transcrição

1 Viabilidade econômica da atividade pecuária em propriedade de ciclo completo: uma simulação Lissandro B. Da Costa Paulo Sergio Ceretta Maria Beatriz F. Gonçalves Claudia M. Sonaglio Carlos Otávio Zamberlan Resumo: Devido às mudanças no ambiente de negócios faz-se necessário aplicar conceitos empresariais às atividades agropecuárias, com a finalidade de tornar a produção primária economicamente viável. Diante disso, a análise de viabilidade econômica é necessária para que os produtores possam tomar decisões frente à sua atividade econômica. Aplicado à pecuária de corte, como a qualquer outra atividade, torna-se uma ferramenta útil, não só para conhecimento acerca da propriedade em si, mas como ferramenta de apoio às decisões. Este estudo tem como objetivo estimar a viabilidade econômica da pecuária de corte em uma propriedade de ciclo completo (cria, recria e terminação), que representa um sistema de produção típico do Rio Grande do Sul, através de uma simulação baseada em dados bibliográficos e preços atuais. Foi utilizado, como base, uma área de 1000 hectares (ha) e índices produtivos acima da média nacional. A atividade de pecuária foi considerada isoladamente, ou seja, sem associação a outras, como exemplo a lavoura de soja. Concluiu-se que a atividade de pecuária de corte, ciclo completo, seguindo as características da propriedade, não é economicamente viável, sendo tratada isoladamente, portanto, investir, ou continuar investindo, nessa atividade requer o estudo de alternativas de produção consorciada. Área temática: Gestão de Custos nas Empresas Agropecuárias e Agronegócios

2 Viabilidade econômica da atividade pecuária em propriedade de ciclo completo: uma simulação Lissandro B. da Costa (Universidade Federal de Santa Maria Brasil) Paulo S. Ceretta (Universidade Federal de Santa Maria Brasil) Mª Beatriz F. Gonçalves (Universidade Federal. de Santa Maria Brasil) Claudia M. Sonaglio (Universidade Federal de Santa Maria Brasil) Carlos O. Zamberlan (Universidade Federal de Santa Maria Brasil) Resumo Devido às mudanças no ambiente de negócios faz-se necessário aplicar conceitos empresariais às atividades agropecuárias, com a finalidade de tornar a produção primária economicamente viável. Diante disso, a análise de viabilidade econômica é necessária para que os produtores possam tomar decisões frente à sua atividade econômica. Aplicado à pecuária de corte, como a qualquer outra atividade, torna-se uma ferramenta útil, não só para conhecimento acerca da propriedade em si, mas como ferramenta de apoio às decisões. Este estudo tem como objetivo estimar a viabilidade econômica da pecuária de corte em uma propriedade de ciclo completo (cria, recria e terminação), que representa um sistema de produção típico do Rio Grande do Sul, através de uma simulação baseada em dados bibliográficos e preços atuais. Foi utilizado, como base, uma área de 1000 hectares (ha) e índices produtivos acima da média nacional. A atividade de pecuária foi considerada isoladamente, ou seja, sem associação a outras, como exemplo a lavoura de soja. Concluiuse que a atividade de pecuária de corte, ciclo completo, seguindo as características da propriedade, não é economicamente viável, sendo tratada isoladamente, portanto, investir, ou continuar investindo, nessa atividade requer o estudo de alternativas de produção consorciada. Palavras-Chave: Viabilidade Econômica Pecuária, Ciclo Completo. Área Temática: Gestão de Custos nas Empresas Agropecuárias e Agronegócios. 1. Introdução No Rio Grande do Sul, a pecuária já foi responsável por 60% do Produto Interno Bruto (PIB), atualmente colabora em torno de 6%, isto é praticamente irrisório para uma atividade que ocupa cerca de 37% da área do Estado, segundo dados do Ministério da Agricultura (1996). Enquanto o rebanho bovino brasileiro aumentou 7,5% de 1994 a 2003, o gaúcho diminuiu 4,1%, ficando abaixo de 13,0 milhões de cabeças, segundo dados do Anuário da Pecuária Brasileira - ANUALPEC (2003). Conforme Buvinich (1989), devido ao esgotamento da fronteira agrícola, a pecuária se vê envolvida num processo de estagnação e, enquanto novos caminhos não são encontrados para o aumento da produtividade com utilização de tecnologias economicamente viáveis, esta se torna como um freio no crescimento econômico do Rio Grande do Sul, pois ao não aumentar a renda e a produção, deixa de provocar efeitos diretos e indiretos na economia, impedindo que os setores que com ela se relacionam possam expandir suas necessidades. O aumento da produtividade, com o uso de tecnologias como desmame precoce, confinamento, suplementação, etc., pode ser uma saída para aumentar a receita bruta de uma

3 propriedade, mas isto nem sempre significa aumento na lucratividade. A integração, através de parcerias ou de forma particular, lavoura-pecuária pode ser outra alternativa para viabilizar a pecuária, entretanto, esta opção as vezes não é possível. Aumentar a quantidade e a qualidade de carne produzida, por unidade de área, a um custo compensador é o grande desafio da pecuária de corte atual. Contudo, para alcançar este objetivo, além do melhoramento genético, é necessário intensificar o ciclo de produção através do aumento da taxa de natalidade, redução da idade de abate e primeiro parto. Normalmente estas práticas, necessitam de manejos especiais e geralmente envolvem custos adicionais. Encontrar o ponto de equilíbrio, dentro de um sistema de produção, é de fundamental importância, pois assim pode-se ajustar o manejo conforme a realidade da propriedade a fim de maximizar os resultados e lucros. A pecuária de corte possui diversas pesquisas referentes à geração de tecnologias, entretanto, dispõe de poucos trabalhos relativos à gestão e a sua economicidade. A utilização de programas que realizam simulações de diferentes manejos pode vir à auxiliar o empresário na escolha da estratégia de melhor produtividade e lucratividade, pois a maioria das experimentações com aplicações reais nas propriedades possuem alto custo, difícil execução e resultados a longo prazo. Baseando-se na realidade atual da pecuária, este trabalho tem por objetivo simular a rentabilidade de uma propriedade com ciclo completo (cria, recria e terminação), como uma atividade isolada, verificando assim sua viabilidade econômica. Os dados de produtividade e manejo, utilizados na simulação, são baseados em dados de pesquisas disponíveis na literatura e que correspondem aos praticados em muitas propriedades rurais, e os valores dos insumos foram atualizados com base nos preços praticados na região da depressão central no estado do Rio Grande do Sul no período de fevereiro a setembro de Reflexões sobre Temas que Cercam a Pesquisa Conforme Schwaninger (1998), à medida que o meio ambiente se torna mais complexo, a inteligência organizacional no sentido de previsão, adaptabilidade e aprendizagem, torna-se cada vez mais crítica para que um sistema social possa sobreviver e desenvolver-se. Nenhum negócio, em longo prazo, é capaz de sobreviver se não for lucrativo. O lucro é um prérequisito para manter o investimento e a essência de uma empresa. As alterações no ambiente socioeconômico e institucional vêm impondo às cadeias produtivas agroindustriais significativas transformações. Nesse contexto, os empreendimentos rurais precisam assumir características empresariais (NANTES & SCARPELLI, 2001). Tendo consciência de que a pecuária de corte brasileira é caracterizada pela produção quase que exclusiva em sistemas baseados em pastagens, podendo ser dividida nos períodos de primavera/verão, com elevada produção forrageira e desempenho animal, e, outono/inverno, quando a produção limitada de pastagem retarda o crescimento animal (Prado et al., 2003), é necessário buscar formas de suprir os períodos de baixa produção forrageira, para reduzir ou eliminar perdas de peso e de produtividade animal. Porém, algumas alternativas já têm sido desenvolvidas para esse período, como a suplementação em pastagens, uso estratégico do confinamento ou o uso de pastagens anuais de inverno. Assim, perdas ocorridas no período de baixa produção forrageira poderiam ser minimizadas e a eficiência de produção animal ampliada (CANTO et al., 1997; NUSSIO et al., 2001; BÜRGI, 2001). Nas pastagens pode-se reduzir os custos de produção da atividade pecuária ao consorciar lavouras de leguminosas, a exemplo da soja, que, conforme Costa (1996), apresenta a capacidade de obter nitrogênio do ar através do processo de fixação simbiótica, sendo esse 2

4 nitrogênio aproveitado, também pelas pastagens de gramíneas que seriam cultivadas na mesma área de soja. Corroborando com a alternativa, Machado (1999), afirma que essas plantações, quando introduzidas no campo nativo, deixam nitrogênio no sistema liberando-o para as gramíneas pela morte de folhas e nódulos, e através das fezes e urina dos animais que retornam à pastagem. Dessa forma, diminuem a necessidade de adubação química com base nitrogenada, a exemplo da uréia, que além de aumentar o custo de pastagens é muito volátil, necessitando ser aplicada mais de uma vez. Essa preocupação com a fixação de nitrogênio no solo faz sentido, ao se observar que este é o principal responsável pelo aumento de massa seca nas gramíneas, propiciando produtividade de pasto, aumentando a disponibilidade de alimento e, conseqüentemente, a qualidade e quantidade de carne nos animais. Para Moraes (1995), as gramíneas e outras espécies são beneficiadas pela propriedade nitrificadora das leguminosas e, portanto, ha uma maior produção das pastagens que se utilizam da técnica de mesclas de leguminosas Importância da pecuária no Brasil A pecuária constitui-se em uma atividade importante para o Brasil, visto que o país detém, em termos mundiais, o maior rebanho comercial de bovinos (Estanislau & Júnior, 2000). A cadeia agroindustrial da carne bovina é muito diversificada, gerando empregos tanto na produção, industrialização e comercialização, quanto em outros elos como o plantio de grãos, armazenamento, transporte, etc. Conforme Cezar et al. (1996), o setor da pecuária de corte ocupa um lugar de destaque na economia do país, faturando, aproximadamente, cerca de 13 bilhões de dólares e a ocupação de 7 milhões de pessoas, no ano Segundo ANUALPEC (2000), a criação de bovinos para corte no Brasil ocorre nas diversas regiões do país, sob variadas condições de solo, clima, vegetação e raças, costumes e tecnologias. Estes fatores influenciam no uso e desempenho produtivo. Com um rebanho estimado de mais de 170 milhões de cabeças (ANUALPEC, 2003), os índices de produtividade são considerados baixos, se comparado com os Estados Unidos e Austrália que apresentam taxa de abate de 39 e 33%, respectivamente, enquanto o Brasil registra uma taxa de apenas 20%. Na tabela 01, Zimmer & Euclides Filho (1997), demonstram os índices de produtividade do rebanho nacional. Parâmetros Média Nacional Natalidade (%) 60 Mortalidade até a desmama (%) 8 Taxa de desmama (%) 54 Mortalidade pós-desmama (%) 4 Idade na primeira cria (meses) 48 Intervalo entre partos (meses) 21 Idade no abate (meses) 48 Taxa de desfrute (%) 17 Peso de carcaça (Kg) 200 Rendimento de Carcaça (%) 53 Lotação de pastagem (UA/ha) 0,9 Produção de carne (Kg/ha/ano) 30 FONTE: (Zimmer & Euclides Filho (1997)). Tabela 01 - Índices de produtividade do rebanho nacional Embora os índices de produtividade sejam baixos, situações como a desvalorização do real frente ao dólar, a maior sanidade do rebanho nacional, a organização da distribuição e o 3

5 cenário internacional favorável fizeram com que as exportações, em 2002, chegassem ao volume recorde de 928 mil toneladas (equivalente carcaça), tendo como destino 101 mercados. O crescimento das vendas externas é consistente e o cenário mais provável é de que em 2005 o Brasil se converta efetivamente no maior exportador de carne bovina do mundo (FERRAZ & LOPES, 2003). 3. Manejo de ciclo completo e lotação A cria é à parte do ciclo em que é produzido os bezerros(as) até o ponto de desmama, hora que estes deixam a companhia da vaca e passam a ser recriados. Assim a recria vai desde a desmama dos bezerros(as) até o ponto em que estes animais, já na categoria de garrotes e novilhas, passam para a fase de engorde que é chamada de terminação ou para a fase de cria, respectivamente. No quadro 01, são apresentados os parâmetros utilizados na mensuração da eficiência do manejo: Parâmetro Taxa de natalidade Descrição Indica a quantidade de bezerros(as) nascidos em relação à quantidade total de vacas aptas à reprodução, expressa-se em porcentagem e é obtido dividindo a quantidade de bezerros(as) nascidos no ano pela quantidade total de vacas usadas na cria na temporada passada. Taxa Natalidade (%) = n o bezerros(as) nascidos x 100 n o total de vacas na cria Taxa de desmame Taxa de desfrute Produção de peso vivo por hectare Fonte: adaptação do autor Indica a quantidade de bezerros(as) desmamados em relação à quantidade total de vacas aptas à reprodução, expressa-se em porcentagem e é obtido dividindo a quantidade de bezerros(as) desmamados no ano pela quantidade total de vacas usadas na cria na temporada passada. Taxa Desmame (%) = n o bezerros(as) desmamados x 100 n o total de vacas na cria Indica a quantidade vendida anualmente em relação à quantidade total do rebanho, se expressa em porcentagem, é obtido dividindo a produção comercializada pela quantidade total do rebanho, ambos expressos em cabeças. Taxa de Desfrute (%) = n o cabeças comercializadas x 100 n o cabeças total do rebanho Determina-se a produção de peso vivo por hectare multiplicandose o número de animais comercializados pelo peso médio de venda e dividindo pela área útil da propriedade usada com bovinos de corte. Produção de peso vivo/ha = (n o cabeças comercializadas * peso médio de venda) / área utilizada com bovinos de corte Quadro 1 Parâmetros utilizados para mensuração da eficiência do manejo Em relação a lotação, temos que a carga animal é um índice que expressa a quantidade de quilogramas de Peso Vivo (PV) por unidade de superfície, sendo um fator determinante da produção por animal e por área na pecuária em pastoreio (Mott, 1980). A carga animal é expressa em Unidade Animal (U.A.), que é igual a 450 Kg de peso vivo por hectare. 4

6 Sabe-se que mudanças na carga animal têm reflexos sobre o desempenho reprodutivo. No Rio Grande do Sul, como a exploração e a produtividade dos rebanhos de cria são feitas, na maioria, sobre campos nativos, trabalhos têm sido conduzidos com o objetivo de identificar as cargas animais que possibilitem melhores desempenhos reprodutivos. Quadros & Lobato (1996) observaram, para carga animal de 320 e 240 kg PV/ha, ou seja, 0,71 e 0,53 Unidade Animal/ hectare (U.A./ha), determinaram taxas de prenhez de 84,2 e 96,8%, respectivamente. Simeone & Lobato (1996) obtiveram repetições de prenhez de 25 e 50% para cargas de 340 e 240 kg PV/ha, respectivamente. Magalhães & Lobato (1991), trabalhando com 180 e 315 Kg PV/ha, obtiveram, na carga mais baixa, melhor resposta reprodutiva (74% de prenhez) do que na carga mais alta (59%). Com base nos dados pesquisados, confrontados com a realidade no estado do Rio Grande do Sul, utilizou-se uma taxa de lotação média de 0,7 U.A./ha, isto é, a propriedade possui uma carga animal média de 315 kg de PV/ha, um pouco abaixo da média nacional, apresentada na tabela 01. Entretanto, a taxa de natalidade média utilizada foi de 70%, contra 60% da média nacional, e a taxa de mortalidade geral de 1%. Considerando a taxa de lotação de 0,7 U.A./ha é possível garantir uma maior produtividade, pois com menor número de animais por hectare, a quantidade de alimento disponível aumenta, melhorando a taxa de natalidade e minimizando a mortalidade dos animais. 4. Metodologia do estudo Utilizou-se para a realização desta simulação, planilhas elaboradas no Microsoft Office Excel 2003, com dados fundamentados e pré-estabelecidos, obtidos com auxilio da revisão bibliográfica realizada, criando assim uma propriedade exemplo. Como fonte de dados dos valores dos insumos e preços de venda dos animais, utilizados na simulação, optou-se pelos valores praticados na Região da Depressão Central do Rio Grande do Sul durante o ano de Em situações onde os valores resultantes de operações matemáticas não fecharem exatamente é explicado pelo fato dos cálculos terem sido feitos em planilhas eletrônicas e estarem interligados entre si, dando diferenças mínimas que são questões de arredondamento que a própria planilha faz. 4.1 Caracterização Geral da Propriedade Simulada Considerou-se para a realização dos cálculos, uma propriedade com área útil de 1000 hectares, totalmente ocupada com pecuária de corte no sistema ciclo completo (cria, recria e terminação), baseado em pastagens, modo característico da pecuária de corte nacional, conforme citado anteriormente. Neste estudo, considerou-se como a base da alimentação dos bovinos o campo nativo do Rio Grande do Sul, com características de produção em dois períodos: o período de primavera/verão e outono/inverno. Estipulou-se o número de três funcionários fixos, de acordo com estudos realizados por Pötter & Silva apud Pötter (1997), este número foi considerado como suficiente para uma propriedade de 1000 ha. Como remuneração dos trabalhadores, tomou-se como base o salário rural praticado na cidade de Mata (Depressão Central do RS), em agosto de 2004, que corresponde a R$ 364,00/mês, adicionados os encargos. 5

7 4.2 Manejo Geral do Rebanho - Manejo das vacas Estipulou-se que as vacas são entouradas no período de 15 de novembro a 15 de fevereiro (90 dias) com uma proporção de 4% de touros, ou seja, a cada 100 vacas na cria foram utilizados 4 touros. Após o período de entoure, as vacas prenhas são direcionadas para os piquetes com melhor oferta de forragem enquanto as vazias são comercializadas. - Manejo dos bezerros(as) O período de nascimento dos bezerros(as) estimado foi de final do mês de agosto até o início de dezembro. Estes permaneceram ao lado das vacas até o final de março quando foram desmamados. No momento da desmama, os machos são castrados, pois, a castração desde ha muito tempo, tem se constituído em uma prática comum na pecuária de corte gaúcha, a qual tem como principais vantagens a maior facilidade de manejo, uma vez que torna os animais mais dóceis e, a melhoria da qualidade da carcaça, o que contribui para sua maior aceitação no mercado, especialmente no tocante à indústria frigorífica. Nesse aspecto, a principal contribuição da castração tem sido o seu efeito sobre a cobertura de gordura necessária para a proteção da carcaça contra o frio durante o processo de armazenamento. A castração na desmama ou aos 12 meses de idade, segundo Euclides Filho et al. (2001), não tem interferência no tempo de confinamento dos garrotes, sendo assim esta normalmente é realizada na desmama pois facilita o manejo além da provável diminuição do estresse. Após o desmame, tanto os bezerros como as bezerras, recebem suplementação de 1 Kg de ração/bezerro(a)/dia por um período de 5 meses, sendo que o custo da ração, estipulado na simulação, foi de R$ 0,34/Kg. No início da primavera considerou-se encerrada a suplementação e os bezerros e bezerras passam à categoria de garrotes e novilhas, respectivamente. - Manejo dos garrotes e novilhas (recria) Foi considerado que ambos permaneceram durante todo o período em campo nativo. Já no segundo inverno, os garrotes são deslocados para pastagem cultivada de estação fria, representada por azevém e aveia, onde serão terminados e levados ao abate. - Idade e Manejo para o Abate A pastagem cultivada de estação fria a base de aveia preta (Avena strigosa) + azevém (Lolium multiflorum), conforme Restle, et al. (2001), é a principal alternativa de alimentação utilizada na região sul do país para a terminação de bovinos na entressafra. Além disso, é a cultura mais utilizada em rotação com as lavouras de soja e de milho. Resultados de pesquisa (Lesama, 1997; Restle et al., 1998; e Roso, 1998) demonstram que a mistura de aveia preta e azevém, como pastagem, apresenta elevado potencial de produção animal, quando se utiliza manejo adequado e elevada adubação nitrogenada. Considerando-se que os custos de implantação destas pastagens são altos e, dependendo do nível de adubação nitrogenada, a exigência de investimentos pelo produtor é ainda maior, torna-se imprescindível que os recursos sejam usados da maneira mais eficiente e racional possível. Os dados obtidos por Restle et al. (1993) demonstram bom retorno econômico da adubação nitrogenada nestas espécies. No entanto, o manejo, a dose recomendada e a fonte de nitrogênio a ser utilizada têm grande importância no sucesso do investimento da adubação nitrogenada. 6

8 O abate, na simulação, ocorre durante os meses de setembro e outubro, aos 36 meses de idade, em média, O peso de abate utilizado foi de 480 Kg de peso vivo, que é o equivalente a aproximadamente 240kg de carcaça, peso padrão do mercado. Consegue-se terminar os garrotes, nesta época, pois no último inverno estes permanecem em pastagem de aveia preta (Avena strigosa) e azevém (Lolium multiflorum). - Idade e Manejo para o Entoure e Descarte Considerou-se que o entoure é feito quando as novilhas estão com 24 meses de idade e peso vivo (PV) de aproximadamente Kg. Sendo que neste estudo não foi considerado nenhum manejo especial para se alcançar este objetivo. Estipulou-se que a sobra das novilhas, isto é, a diferença entre a quantidade de novilhas disponível para o entoure e a quantidade de vacas de descarte (vacas que não estão prenhas), é comercializada. O peso das novilhas comercializadas, na simulação, foi de 270 Kg e o preço de R$ 1,20/Kg. Para as vacas de descarte foi considerado a venda destas com peso médio de 380 Kg e preço médio de R$ 1,10/Kg, no mês de maio de Manejo dos Touros Na simulação, ficou estipulado que os touros permanecem durante o inverno na pastagem de aveia preta + azevém. Os touros são descartados num percentual de 25% ao ano, onde são engordados em pastagem cultivada e vendidos com peso médio de 600 Kg. O preço de venda considerado para os touros foi de R$ 1,40/Kg. Na reposição dos touros, estimou-se um preço de R$ 1.800,00/touro. - Técnicas Sanitárias Considerou-se que os bezerros/as ao nascer recebem 1 ml de vermífugo com ação endoectoparasitário com custo de R$ 300,00/Lt. Além disso, os bezerros(as) são vacinados contra o carbúnculo (R$ 0,15/dose) e as bezerras são vacinadas para a brucelose (R$ 0,78/dose). Para o rebanho geral, estimou-se três (3) dosagens anuais com vermífugos (R$ 90,00/Lt e dose de 1 ml/50 kg PV), cinco (5) banhos carrapaticidas (R$ 31,00/Lt de carrapaticida, considerou apenas a reposição do produto) e uma (1) dose da vacina contra a febre aftosa (R$ 0,95/dose) durante o ano, sendo que esta é repetida para os animais até 2 anos de idade. - Disponibilidade de Minerais Senger et al., 1997, analisando os teores minerais em pastagens naturais do Rio Grande do Sul, concluíram que sódio e zinco mostram-se deficientes para bovinos de corte, em todas as épocas do ano e em quase todas as unidades de mapeamento do estado. Gavillon & Quadros, 1970, estudando o cálcio e o fósforo em pastagens nativas do Rio Grande do Sul, verificaram que o cálcio é raramente deficiente, entretanto, o fósforo é praticamente sempre deficiente em todo o estado, atingindo, no máximo, o valor mínimo suficiente para animais em mantença ou engorde, e nunca o mínimo para animais em crescimento ou em produção. Procurando suprir as deficiências de minerais das pastagens nativas, considerou-se que o rebanho tem disponível, durante o ano todo, uma mistura de 50% de sal comum e 50% de sal mineralizado, sendo que o consumo estimado foi de 0,04 Kg/animal/dia. Utilizou-se como sendo de R$ 11,00 o custo do saco de sal de 25 Kg. - Custo e Lotação da Pastagem de Inverno Restle et al.(1998), analisando a eficiência e desempenho de bovinos de corte em pastagem de aveia preta (Avena strigosa) + azevém (Lolium multiflorum), verificou que a pastagem quando manejada com oferta de forragem de 10% do peso vivo, com adubação nitrogenada de 7

9 200 Kg de nitrogênio (N), na forma de uréia, dividido em três aplicações, manteve uma carga animal de 1526 Kg PV/ha com a categoria garrotes. A lotação da pastagem, utilizada na simulação, foi a mesma conseguida por Restle et al. (1998), sendo que foi considerado um peso médio dos garrotes de 430 kg no decorrer do uso desta e de 550 Kg de PV para os touros. Discriminação Unidade Quantidade/ha R$/Unidade Total (R$)/ha Aveia Kg 80 0,35 28,00 Azevém Kg 25 0,72 18,00 Adubo Kg 200 0,80 160,00 Uréia Kg 445 0,90 400,50 Plantio e adubação Hs 2 40,00 80,00 Aplicação uréia Hs 3 30,00 90,00 Aplicação herbicida Hs 1 30,00 30,00 Herbicida Lt 3 12,00 36,00 TOTAL Ha 842,50 Fonte: cálculos realizados pelo autor Tabela 02 - Custo da formação da pastagem de inverno A tabela 02 apresenta o custo da pastagem de inverno, que é de R$ 842,50/ha. Foram discriminados os gastos para formação de 1 (um) hectare de pastagem de aveia + azevém, todos os valores discriminados nesta tabela são baseados em preços de mercado realizados na região da Depressão Central, Santa Maria RS, ano de No custo discriminado de plantio e adubação, aplicação de uréia e aplicação de herbicida foi considerado o valor do aluguel das máquinas. - Custo do Uso do Campo O custo do uso do campo estimado foi, o mesmo praticado na Região da Depressão Central, no estado do Rio Grande do Sul, de 3500 Kg de animal por quadra de campo por ano (1 quadra de campo é igual a 87 hectares), sendo que o preço do Kg de peso vivo considerado foi de R$ 1,40, isto é, preço médio entre o preço de venda dos garrotes e das vacas. - Composição do Rebanho Utilizando-se uma lotação de 0,7 unidade animal por hectare (U.A./ha), ou seja, 315 Kg de peso vivo/ha, uma propriedade de 1000 ha, de área útil, tem 700 U.A. a disposição. Tendo uma mortalidade geral de 1%, uma taxa de natalidade de 70%, idade de entoure de 24 meses e de abate de 36 meses, a composição do rebanho ficará distribuída como evidenciado na Tabela 03. Categorias U.A. Cabeças TOTAL U.A. Matrizes 0, ,9 Touros 1, ,7 Bezerros 0, ,2 Categorias U.A. Cabeças TOTAL U.A. Terneiras 0, ,1 Novilhas 1-2 anos 0, ,2 Bois 1-2 anos 0, ,7 Bois 2-3 anos 0, ,3 TOTAL ,0 Fonte: cálculos realizados pelo autor Tabela 03: Composição do rebanho da propriedade, número de cabeças por categoria animal, total de unidades animais ocupada por cada categoria e a quantidade de unidade animal por animal em cada categoria. 8

10 Na Tabela 03, observa-se a composição do rebanho e a quantidade de U.A. ocupada por cada categoria animal. Além disso, mostra que a propriedade possui 1079 animais que corresponde a um total de 700 U.A., ou seja, o total disponível. - Receita Bruta Anual Partindo-se do princípio de que a carga animal deve ser mantida de um ano para o outro, ou seja, o produtor não estará se descapitalizando nem mesmo se capitalizando em termos de peso vivo mantidos na propriedade, então, são considerados para a venda somente os animais em excedente na propriedade, isto é, os garrotes com 36 meses, os touros de descarte e as vacas vazias conforme o número de novilhas disponível para o entoure. Assim, neste sistema de produção teremos as seguintes vendas durante o ano, conforme discriminado na Tabela 04. Vendas Peso Médio Número R$/Kg TOTAL % Vacas descarte , ,84 29,25 Touros descarte , ,73 1,96 Novilhas descarte 2 anos , ,74 3,51 Garrotes 3 anos , ,62 65,28 TOTAL ,93 100,00 Tabela 04: Vendas anuais (categorias), peso médio em Kg, número de animais em cabeças, preço de venda em R$/Kg de peso vivo, faturamento em R$ por categoria e o percentual que representa a venda de cada categoria: A Tabela 04 indica a quantidade de cabeças vendidas, por categoria, por ano, bem como, o total das vendas anuais e a porcentagem de importância de cada categoria nas vendas anuais. Com base nos dados da Tabela 04 podem ser calculados alguns índices importantes, referentes à produtividade, que estão expressos na Tabela 05. Índices Unidade Total anual Taxa de desfrute % 25,20 Produção total de peso vivo Kg ,00 Produção de peso vivo / ha Kg 115,48 R$ médio / Kg vendido R$ 1,44 Receita bruta / ha R$ 166,60 Tabela 05: Índices referentes à produtividade A Tabela 05 expressa os índices, referentes a produção e venda, da propriedade em estudo. Nesta é possível observar que a taxa de desfrute na simulação é de 25,20 %, ou seja, 48,20 % superior a média nacional (17 %) citada por Zimmer & Euclides Filho (1997) expressa na Tabela 01. Além disso, a produção de peso vivo por hectare foi 104 % superior a média nacional, isto é, na simulação foram produzidos 115,48 Kg de peso vivo/ha contra 56,6 Kg (30 kg de carne com rendimento de carcaça de 53 %) de peso vivo/ha relatados por Zimmer & Euclides Filho (1997), na Tabela Insumos Necessários para o Ano Pecuário 9

11 Considerando todos os parâmetros fixados na simulação, são necessários os seguintes insumos para manter o processo produtivo, durante o ano pecuário. Produto Unidade Quantidade Ração desmame convencional Kg ,00 Brucelose bezerras (frascos c/ 15 doses) Frasco 9,10 Carbúnculo bezerros/as (frascos c/ 10 doses) Frasco 27,20 Aftosa Doses 1.620,00 Vermífugo bezerros/as ml 272,00 Sal Sacos 409,00 Carrapaticida gado geral Lt 17,50 Vermífugo geral Lt 16,80 Pastagem de inverno Ha 43,10 Tabela 06: Insumos necessários para o ano pecuário - Despesas do Ano Pecuário Considerando todos os parâmetros fixados na simulação e os insumos discriminados na Tabela 06, teremos as seguintes despesas para manter o processo produtivo, durante o ano pecuário. Despesas R$/animal Nº animais Custo total % Custos variáveis: Desmame convencional 51, ,86 9,85 Pastagem touros 5,6 ha 303, ,99 3,34 Pastagem garrotes terminação 37,5 ha 237, ,16 22,46 Brucelose bezerras 0, ,07 0,08 Carbúnculo bezerros/as 0, ,80 0,03 Aftosa 0, ,84 1,09 Ivermecitina bezerros/as 0, ,59 0,06 Vermífugo geral 1, ,00 1,07 Sal 4, ,80 3,19 Carrapaticida gado geral 0, ,50 0,39 Reposição de touros 1.800, ,00 5,11 Sub-total ,61 46,67 Despesas R$/animal Nº animais Custo total % Custos fixos: ITR Imposto territorial rural 2, ,00 2,12 Custo uso do campo 52, ,84 39,99 Mão-de-obra (salário + encargos) 364,00 14, ,56 11,22 Sub-total ,40 53,34 TOTAL (sub-total 1 + sub-total 2) , Tabela 07: Discriminação das despesas do ano pecuário, participação individual em %, número de animais envolvidos em cada discriminação e o custo por animal. 10

12 A Tabela 07 discrimina o total e a participação de cada despesa no decorrer do ano pecuário, bem como mostra o gasto por animal de cada item. 5. Viabilidade Econômica da Atividade Pecuária de Ciclo Completo A partir dos dados simulados de receita bruta anual e custos anuais, o resultado financeiro do ano pecuário fica expresso na Tabela 8. Receita Bruta Anual (R$) ,93 Custo Anual (R$) ,01 Lucro Anual (R$) ,92 R$ Líquido / ha 25,75 R$ Gasto / Kg produzido 1,22 R$ Líquido / Kg produzido 0,22 Tabela 08: Receita bruta anual, custo anual, lucro anual, receita líquida por hectare, despesa por kilograma de peso vivo produzido e receita líquida por kilograma de peso vivo produzido. A Tabela 08 demonstra o lucro anual da propriedade, bem como, o lucro por hectare da atividade, o gasto em reais para vender um quilograma de peso vivo e a rentabilidade por quilograma de peso vivo vendido. 5.1 Ponto de Equilíbrio Econômico Conforme Bruni (2002), o conceito de ponto de equilíbrio econômico apresenta a quantidade de vendas (faturamento) que a empresa deveria obter para poder cobrir a remuneração mínima do capital próprio nela investido, considerando valores de mercado. Considerando os valores de mercado, praticados na região da Depressão Central, o valor de um hectare de terra tem sido comercializado pelo mínimo de R$ 3.000,00, ou seja, uma propriedade de 1000 ha, igual a da simulação, vale no mínimo R$ ,00 ; com uma rentabilidade de 15 % ao ano, esta teria uma remuneração sobre o capital de R$ ,00 ano. Então, considerando os custos fixos e variáveis bem como o valor acima, descontando o valor do uso do campo, para se alcançar o ponto de equilíbrio econômico, a propriedade simulada deveria produzir Kg, teria que ter um descarte de 100,37 % e um faturamento anual de R$ ,59, ou seja, 408,90 % a mais do que fatura e produz, e 398,2 % a mais do que descarta (vende). Verifica-se que a propriedade em questão, mesmo produzindo, em quilogramas por hectare, 104% acima da média nacional, não conseguiu alcançar o ponto de equilíbrio econômico, ou seja, se o produtor vendesse a propriedade e aplicasse o dinheiro com uma remuneração de 15% ao ano ele ganharia 81,76% a mais do que ele ganha. 6. Considerações Finais De acordo com o trabalho, constatou-se que a atividade da pecuária de corte sistema ciclo completo, mesmo com produtividade bem acima da média nacional e gaúcha, não se mostrou viável, considerando os valores usados na simulação. 11

13 Sabendo-se que o produtor dificilmente consegue influenciar no preço de comercialização, restam alternativas de diminuição de custos e diversificação das atividades para poder viabilizar a propriedade. Dentre as alternativas de diminuição de custos, sem dúvida a parceria com a lavoura, quando possível, é uma das formas mais fáceis de baratear a alimentação dos animais, além de gerar uma fonte de receita alternativa para o produtor. Como verificado, o maior custo em relação ao cultivo de pastagem de inverno, refere-se à adubação química nitrogenada de uréia, que pode ser reduzido com o uso das lavouras de leguminosas, a exemplo da soja, e até mesmo, a formação de pastagem consorciada de gramíneas e leguminosas, pois haverá nitrogenação do solo em função das propriedades nitrificantes das últimas. Atividades como psicultura, apicultura, fruticultura, reflorestamento, vitinicultura entre outras são algumas possibilidades para diversificação e aumento da receita de uma propriedade, sem necessidade de ocupação de grandes áreas podendo ser estabelecidas sem interferir na atividade principal. É plausível considerar a possibilidade de trocar a atividade principal das propriedades de pecuária de corte para agricultura, passando a pecuária a configurar como uma atividade secundária, no entanto, afirmar isso exige outro estudo de viabilidade, mas nada impede de acenar a possibilidade de fazê-lo. Sem dúvida, nenhum negócio pode sobreviver sem gerar lucro e bem estar para o proprietário, desta forma, alternativas devem ser estudadas e aplicadas para que o produtor de pecuária de corte ciclo completo não permaneça na situação de um rico pobre. Logicamente, não se pode inferir os resultados obtidos nesse trabalho a todos os empreendimentos rurais, pois, custos relacionados, principalmente, com adubação e produtividade do solo, serão diferentes em função de vários fatores, como a matéria orgânica, alumínio, cálcio e outros micronutrientes encontrados, ou não, no solo, que podem ser verificados por análise laboratorial. Mas o modelo de análise de viabilidade econômica utilizado nesse artigo pode ser adaptado às características de cada empreendimento. Referências ANUALPEC (2000) - Anuário da Pecuária Brasileira. São Paulo: FNP Consultoria & Comércio. ANUALPEC (2003) - Anuário da Pecuária Brasileira. São Paulo: FNP Consultoria & Comércio. BRUNI, A.L.; FAMÁ, R. (2002) - Gestão de custos e formação de preços: com aplicações na calculadora HP12C e Excel. São Paulo: Atlas. BÜRGI, R. (2001) - Confinamento estratégico. In: Anais da Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, Vol. 38, p Piracicaba. CANTO, M.W.; RESTLE, J.; QUADROS, F.L.F. et al. (1997) - Produção animal em pastagens de aveia (Avena strigosa Schreb) adubada com nitrogênio ou em mistura com ervilhaca (Vicia sativa L.). Revista Brasileira de Zootecnia, Vol. 26, n. 2, p CEZAR, I.M.; EUCLIDES FILHO, K. (1996) - Novilho precoce: reflexos na eficiência e economicidade do sistema de produção. In: EMBRAPA-CNPGC, 31p. Campo Grande. COSTA, J. A.(1996) Cultura da soja. Porto Alegre: I. Manica, ESTANISLAU, M. L. L.; JÚNIOR, F. L. C. (2000) - Aspectos econômicos da pecuária de corte. Informe Agropecuário, Vol 21 nº 205, p 5-16, jul/ago Belo Horizonte. EUCLIDES FILHO, K.; FEIJÓ, G.L.D.; FIGUEIREDO, G.R. (2001) - Efeito de idade à castração e de grupos genéticos sobre o desempenho em confinamento e característica da carcaça. Revista Brasileira de Zootecnia, v.30, n.1, p FERRAZ, J.V.; LOPES, P.P. (2003) - Mais perto da liderança mundial nas exportações. In: Anuário da Pecuária Brasileira - ANUALPEC, 10 a edição. p

14 GAVILLON, O.; QUADROS, A.T.; (1970) O cálcio e o fósforo em pastagens nativas do Rio Grande do Sul: constatação de deficiências na primavera e no verão. Boletim técnico, n. 17, Porto Alegre, agosto. LESAMA, M.F.;(1997) Produção animal em gramíneas de estação fria com fertilização nitrogenada ou associadas com leguminosa, com ou sem fertilização nitrogenada. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) Universidade Federal de Santa Maria. 129p. MACHADO, L.A. Z. (1999) - Manejo de pastagem nativa. Guaíba: Agropecuária. MAGALHÃES, F.R.; LOBATO, J.F.P. (1991) - Efeitos da utilização de pastagem e da idade ao primeiro parto nodesempenho reprodutivo de novilhas de corte. In: Anais da Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, Vol 28, João Pessoa, p.424. MOTT, G.O. (1980) Grazing pressure and the measure of pasture production. In: International Grassland Congress, 8., Pensylvania. State College Press,. p MORAES, Y.J.B( 1995) - Forrageiras: conceitos, formação e manejo. Guaíba: Agropecuária. NANTES, J.F.D.; SCARPELLI, M. (2001) - Gestão da produção rural no agronegócios. In: Gestão Agroindustrial, 10 ed., Atlas. São Paulo. p NUSSIO, L.G.; CAMPOS, F.P.; MNZANO, R.P. (2001) - Volumosos suplementares na produção de bovinos de corte em pastagens. In: Anais da Reunião Anual dda Sociedade Brasileira de Zootecnia, Vol. 38., Piracicaba. p PRADO, I.N.; MOREIRA, F.B; CECATO, U.; WADA, F.Y. et al. (2003) -Sistemas para crescimento e terminação de bovinos de corte a pasto: avaliação do desempenho animal e características da forragem. Revista Brasileira de Zootecnia, Vol 32, nº.4. QUADROS, S.A.F.; LOBATO, J.F.P.(1996) - Efeitos da lotação no comportamento reprodutivo de vacas de corte primíparas. Revista Brasileira de Zootecnia, Vol 25, nº.1, p RESTLE, J., LUPATINI, G.C., VALENTE, A.V. et al. (1993) Avaliação da mistura de aveia preta (Avena strigosa) e azevém (Lolium multiflorum) sob pastejo submetida a níveis de nitrogênio. I- Produção animal. In: Anais da Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, Vol. 30, Viçosa: SBZ,. p.71. RESTLE, J., LUPATINI, G.C., ROSO, C. et al. (1998ª) - Eficiência e desempenho de diferentes categorias de bovinos de corte em pastagem cultivada. In Revista Brasileira de Zootecnia, Vol 27 (2), p RESTLE, J., VAZ, F.N., ROSO, C. et al. (2001) - Desempenho e característica da carcaça de vacas de diferentes grupos genéticos em pastagem cultivada com suplementação energética. In Revista Brasileira de Zootecnia, Vol. 30(6), p ROSO, C. (1998) - Produção animal em misturas de gramíneas anuais de estação fria. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) Universidade Federal de Santa Maria. 104p. SCHWANINGER, M. (1998) - Vencendo a complexidade: um conceito de fitness organizacional. In: ERA Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v.38, n.3, p.6-15, jul/set,. SENGER, C.C.D.; SANCHEZ, L.M.B.; PIRES, M.B.G.; KAMINSKI, J. (1997) - Teores minerais em pastagens do Rio Grande do Sul. II. Sódio, enxofre, zinco, cobre, ferro e manganês. In: Pesquisa Agropecuária Brasileira, Vol.32, n.1, p , jan. SIMEONE, A.; LOBATO, J.F.P. (1996) - Efeitos da lotação animal em campo nativo e do controle da amamentação no comportamento reprodutivo de vacas de corte primíparas. Revista Brasileira de Zootecnia, Vol..25, nº 6, p ZIMMER, A.H.; EUCLIDES FILHO, K. (1997) - As pastagens e a pecuária de corte brasileira. In: Anais do Simpósio Internacional Sobre Produção Animal em Pastejo, Viçosa. p

II SIMPAGRO da UNIPAMPA

II SIMPAGRO da UNIPAMPA II SIMPAGRO da UNIPAMPA Empreendedorismo na Campanha gaúcha Dom Pedrito, RS. 24 e 25 de agosto de 2017. Eixo Zootecnia e áreas afins Modalidade ensino técnico Simulação Econômica de Pastagem de Inverno

Leia mais

Valor das vendas dos principais produtos Agropecuários em 2008

Valor das vendas dos principais produtos Agropecuários em 2008 MANEJO E EVOLUÇÃO DE REBANHO DE BOVINOS DE CORTE Prof. Dr. Cássio C. Brauner Prof. Dr. Marcelo A. Pimentel Departamento de Zootecnia FAEM -UFPel Valor das vendas dos principais produtos Agropecuários em

Leia mais

TAXA DE DESFRUTE NA PECUÁRIA DE CORTE SUA INFLUÊNCIA NO AGRONEGÓCIO

TAXA DE DESFRUTE NA PECUÁRIA DE CORTE SUA INFLUÊNCIA NO AGRONEGÓCIO TAXA DE DESFRUTE NA PECUÁRIA DE CORTE SUA INFLUÊNCIA NO AGRONEGÓCIO José Augusto Porte 1, Geraldo de Nardi Junior 2 1 Aluno do curso de Tecnologia em Agronegócio da Faculdade de Tecnologia de Botucatu

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICA: ESTUDO DE CASO DE QUATRO SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE NO MATO GROSSO DO SUL

ANÁLISE ECONÔMICA: ESTUDO DE CASO DE QUATRO SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE NO MATO GROSSO DO SUL ANÁLISE ECONÔMICA: ESTUDO DE CASO DE QUATRO SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE NO MATO GROSSO DO SUL 25 Cid Isidoro Demarco Martins* Armindo Neivo Kichel** 1 - INTRODUÇÃO A pesquisa tem, como objetivo,

Leia mais

TERMINAÇÃO. Sistemas de produção de carne no Brasil Sistema de 2010 (x 1000) 2010 (%) Sistemas de Produção 11/03/2015

TERMINAÇÃO. Sistemas de produção de carne no Brasil Sistema de 2010 (x 1000) 2010 (%) Sistemas de Produção 11/03/2015 TERMINAÇÃO Sistemas de produção de carne no Brasil Sistema de 2010 (x 1000) 2010 (%) produção Confinamento 3.047 7,39 Semiconfinamento Pastagens inverno 2.583 6,27 822 1,99 Pastagem sem 34.748 84,35 definição

Leia mais

Exigências e desafios para a pecuária de corte

Exigências e desafios para a pecuária de corte Cultivando Soluções Exigências e desafios para a pecuária de corte Maurício Palma Nogueira engenheiro agrônomo 17/06/2009 São Paulo - SP Realidade atual da Pecuária Perda constante de margens na pecuária

Leia mais

Curso de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão

Curso de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão Curso de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão Módulo I PRODUÇÃO DE BOVINOS EM PASTAGENS NO BRASIL Prof. Dr. Gelci Carlos Lupatini Zootecnia UNESP/Dracena

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM CASCAVEL/PR

CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM CASCAVEL/PR CUSTO DE PRODUÇÃO DE BOVINOCULTURA DE CORTE EM CASCAVEL/PR Com a iniciativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAR) e o Centro

Leia mais

Aspectos econômicos da aplicação de técnicas reprodutivas: MN, IA e IATF. Thaís Basso Amaral Fernando Paim Costa

Aspectos econômicos da aplicação de técnicas reprodutivas: MN, IA e IATF. Thaís Basso Amaral Fernando Paim Costa Aspectos econômicos da aplicação de técnicas reprodutivas: MN, IA e IATF Thaís Basso Amaral Fernando Paim Costa INTRODUÇÃO Questionamentos ligados à reprodução: O que é O que é mais economicamente viável,

Leia mais

Gerenciamento da Ovinocultura

Gerenciamento da Ovinocultura Gerenciamento da Ovinocultura Base da apresentação... 6 anos de coleta de dados a campo sobre sistemas de produção no LAPOC; Produção de uma dissert. Mestrado sobre análise do resultado econômico dos sistemas;

Leia mais

Avaliação econômica da produção de cordeiros cruza de carneiros Texel com ovelhas Corriedale em três sistemas

Avaliação econômica da produção de cordeiros cruza de carneiros Texel com ovelhas Corriedale em três sistemas Avaliação econômica da produção de cordeiros cruza de carneiros Texel com ovelhas Corriedale em três sistemas Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição: COSTA, Juliano;OSÓRIO,

Leia mais

OBJETIVOS PASTAGENS NA RECRIA DE TERNEIROS REDUÇÃO NA IDADE DE ABATE. Luís Fernando G. de Menezes

OBJETIVOS PASTAGENS NA RECRIA DE TERNEIROS REDUÇÃO NA IDADE DE ABATE. Luís Fernando G. de Menezes OBJETIVOS PASTAGENS NA RECRIA DE TERNEIROS IDADE DE ABATE IDADE DE ENTOURE Luís Fernando G. de Menezes Zootecnista, Dr. UTFPR luismenezes@utfpr.edu.br REDUÇÃO NA IDADE DE ABATE OBJETIVOS: Aumentar a taxa

Leia mais

Gestão da empresa pecuária

Gestão da empresa pecuária Gado de Corte Gestão da empresa pecuária Princípios para uma exploração lucrativa Daniel Suzigan Mano C A P Í T U L O 2 2. Índices zootécnicos Visão da fazenda através dos números = O fim do achismo! Informações

Leia mais

ESTRATÉGIAS ECONÔMICAS EM MANEJO DE PASTAGENS

ESTRATÉGIAS ECONÔMICAS EM MANEJO DE PASTAGENS ESTRATÉGIAS ECONÔMICAS EM MANEJO DE PASTAGENS II SIMPÓSIO DE ADUBAÇÃO E MANEJO DE PASTAGENS. UNESP/DRACENA, 18 DE MAIO DE 2013. JOÃO MANETTI FILHO (FEIS/UNESP). a) PRODUÇÃO DE FORRAGEM b) AQUISIÇÃO DE

Leia mais

TECNOLOGIAS APLICADAS PARA INTENSIFICAR O SISTEMA DE PRODUÇÃO

TECNOLOGIAS APLICADAS PARA INTENSIFICAR O SISTEMA DE PRODUÇÃO Interiorização da VI Jornada NESPRO TECNOLOGIAS APLICADAS PARA INTENSIFICAR O SISTEMA DE PRODUÇÃO Leonardo Canali Canellas Médico Veterinário, MSc em Zootecnia Doutorando em Zootecnia - UFRGS Itaqui, 03

Leia mais

MANEJO DA NOVILHA EM GADO DE CRIA

MANEJO DA NOVILHA EM GADO DE CRIA MANEJO DA NOVILHA EM GADO DE CRIA Prof. Júlio O. J. Barcellos, Med.Vet., Dep. Zootecnia Fac. Agronomia e- mail: julio.barcellos@ufrgs.br http://www.ufrgs.br 1 ESTRUTURA DO TEMA A novilha e o sistema de

Leia mais

Custos de produção e Planejamento do rebanho

Custos de produção e Planejamento do rebanho Custos de produção e Planejamento do rebanho A estimativa dos custos de produção permite avaliar a viabilidade do negócio. Custo Operacional (CO) Despesas de custeio / produção de leite. Custo Operacional

Leia mais

Boa noite, seja bem vindo ao Webinar!!! Você deve estar escutando som, se não estiver entre em contato conosco: Iniciaremos as 19:00.

Boa noite, seja bem vindo ao Webinar!!! Você deve estar escutando som, se não estiver entre em contato conosco: Iniciaremos as 19:00. Boa noite, seja bem vindo ao Webinar!!! Você deve estar escutando som, se não estiver entre em contato conosco: 35-38225174 Iniciaremos as 19:00. Intensificação na cria, aumentado a taxa de lotação das

Leia mais

SUPLEMENTAÇÃO ENERGÉTICA DE NOVILHOS DE CORTE SOBPASTEJO NO RIO GRANDE DO SUL

SUPLEMENTAÇÃO ENERGÉTICA DE NOVILHOS DE CORTE SOBPASTEJO NO RIO GRANDE DO SUL SUPLEMENTAÇÃO ENERGÉTICA DE NOVILHOS DE CORTE SOBPASTEJO NO RIO GRANDE DO SUL PULCINELLI, Bruno 1 ; WOLKMER, Patricia 2 ; SIQUEIRA, Lucas Carvalho 2 Palavras-Chave: Bovinos. Terminação. Integração. Lavoura.

Leia mais

ESTRATEGIAS DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA (ILP) NA REGIÃO SUL DO BRASIL. IVONEI SANDRO LIBRELOTTO

ESTRATEGIAS DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA (ILP) NA REGIÃO SUL DO BRASIL. IVONEI SANDRO LIBRELOTTO ESTRATEGIAS DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA (ILP) NA REGIÃO SUL DO BRASIL IVONEI SANDRO LIBRELOTTO ivoneilibrelotto@yahoo.com.br 55-99487921 A integração lavoura pecuária vem alcançando bons resultados,

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA 1.INTRODUÇÃO

VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA 1.INTRODUÇÃO VIABILIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO SOJA- MILHO SAFRINHA Alceu Richetti 1 1.INTRODUÇÃO No cenário nacional, o Estado de Mato Grosso do Sul é o terceiro maior produtor de milho safrinha e o quinto

Leia mais

Produtividade: Interação entre Adubação Fosfatada de Pastagens e Suplementação Mineral

Produtividade: Interação entre Adubação Fosfatada de Pastagens e Suplementação Mineral 0 Produtividade: Interação entre Adubação Fosfatada de Pastagens e Suplementação Mineral Paulo Rodrigo Santos de Souza Zootecnista, Msc. Produção Animal 1 Pecuária Brasileira no Mundo Brasil é o maior

Leia mais

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO DA

RESPONSABILIDADE AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO DA RESPONSABILIDADE AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO DA PECUÁRIA Dr. Celso Eduardo da Silva Diretor Administrativo e de Projetos Coordenador de Agronegócios - Instituto Aequitas CONCEITOS DIFERENTES e COMPLEMENTARES

Leia mais

NA PRÁTICA MUNICÍPIO: SANTA CARMEM (MT)

NA PRÁTICA MUNICÍPIO: SANTA CARMEM (MT) SUCESSO NA PRÁTICA UMA PUBLICAÇÃO DA TROUW NUTRITION BRASIL EDIÇÃO 4 - FEVEREIRO 2018 FAZENDA PLATINA MUNICÍPIO: SANTA CARMEM (MT) INTRODUÇÃO A Fazenda Platina está localizada no município de Santa Carmem

Leia mais

Prof. Júlio Barcellos e equipe do NESPRO

Prof. Júlio Barcellos e equipe do NESPRO Prof. Júlio Barcellos e equipe do NESPRO Julio.barcellos@ufrgs.br Uruguaiana, 04/10/2012 Economia estável. O agronegócio é atraente. Terra é ativo imobiliário. Valorização dos ativos. Múltiplos negócios

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO MISTOS: GRÃOS, CULTURA DE COBERTURA E PECUÁRIA,

ANÁLISE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO MISTOS: GRÃOS, CULTURA DE COBERTURA E PECUÁRIA, ANÁLISE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO MISTOS: GRÃOS, CULTURA DE COBERTURA E PECUÁRIA, 2003-2012 Claudia De Mori¹, Henrique Pereira dos Santos¹, Renato Serena Fontaneli¹ e Evandro Ademir Lampert 2 ¹Pesquisador,

Leia mais

INFORMATIVO MENSAL LAPBOV

INFORMATIVO MENSAL LAPBOV É necessário aumentar a produtividade do rebanho e promover a carne brasileira no mercado internacional Neste ano, haverá um aumento do faturamento "dentro da porteira", devido aos bons preços das principais

Leia mais

Modelagem e simulação de sistemas de produção animal

Modelagem e simulação de sistemas de produção animal 1. Introdução Os sistemas de produção agropecuários são extremamente complexos, sujeitos a riscos e administrados pelo homem visando, quase sempre, benefícios de natureza econômica. Estimar com precisão

Leia mais

MERCADO DE TERNEIROS NO RIO GRANDE DO SUL

MERCADO DE TERNEIROS NO RIO GRANDE DO SUL MERCADO DE TERNEIROS NO RIO GRANDE DO SUL EXIGÊNCIAS DO TERMINADOR Méd. Vet. Luciana Christofari PPG - Zootecnia CADEIA PRODUTIVA DA CARNE BOVINA PRODUÇÃO BOVINOS FRIGORÍFICOS FICOS DISTRIBUIÇÃO ATACADO

Leia mais

SISTEMAS DE APOIO À TOMADA DE DECISÃO NA PECUÁRIA DE CORTE

SISTEMAS DE APOIO À TOMADA DE DECISÃO NA PECUÁRIA DE CORTE SISTEMAS DE APOIO À TOMADA DE DECISÃO NA PECUÁRIA DE CORTE Méd. Vet. Ricardo Pedroso Oaigen PPG Zootecnia QUAL É A NOSSA ESTRATÉGIA? QUAIS AS NOSSAS METAS PARA O FUTURO A CURTO, I Jornada Técnica MÉDIO

Leia mais

RESUMO DA PALESTRA VERTICALIZAÇÃO DA PECUÁRIA. Estadual de Londrina, Paraná, Brasil. *

RESUMO DA PALESTRA VERTICALIZAÇÃO DA PECUÁRIA. Estadual de Londrina, Paraná, Brasil. * 328 RESUMO DA PALESTRA VERTICALIZAÇÃO DA PECUÁRIA Silva, C. B. 1 ; Seneda, M. M. 1* 11 Laboratório de Biotecnologia da Reprodução Animal - REPROA, Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil. *e-mail:

Leia mais

Sistemas de ILPF no Bioma Pampa. Jamir Luís Silva da Silva, Embrapa Clima Temperado

Sistemas de ILPF no Bioma Pampa. Jamir Luís Silva da Silva, Embrapa Clima Temperado Sistemas de ILPF no Bioma Pampa Jamir Luís Silva da Silva, Embrapa Clima Temperado SISTEMAS DE ILPF NO BIOMA PAMPA Parte I Caracterização e modelos de sistemas naturais e em terras altas; Parte II Caracterização

Leia mais

Gestão da Empresa Pecuária Princípios para uma exploração lucrativa

Gestão da Empresa Pecuária Princípios para uma exploração lucrativa Gado de Corte 1/24 Gestão da Empresa Pecuária Princípios para uma exploração lucrativa Daniel Suzigan Mano 2/24 Índices zootécnicos»» Visão da fazenda através dos números;»» O fim do achismo!!! 3/24 Lucro

Leia mais

Oportunidades de Otimização do Sistema com Produção Animal

Oportunidades de Otimização do Sistema com Produção Animal Mosaico do Agronegócio 2016 Painel. Terras baixas: arroz-soja-milho-pecuária Oportunidades de Otimização do Sistema com Produção Animal Jamir Luís Silva da Silva Jamir.silva@embrapa.br Porto Alegre, 9

Leia mais

CONTROLE SANITÁRIO PARA EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO: REBANHOS COMERCIAIS E DE SELEÇÃO. Dra. DANILA FERNANDA R. FRIAS

CONTROLE SANITÁRIO PARA EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO: REBANHOS COMERCIAIS E DE SELEÇÃO. Dra. DANILA FERNANDA R. FRIAS CONTROLE SANITÁRIO PARA EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO: REBANHOS COMERCIAIS E DE SELEÇÃO Dra. DANILA FERNANDA R. FRIAS INTRODUÇÃO BRASIL 5º MAIOR PAÍS EXTENSÃO TERRITORIAL 20% ÁREA PASTAGENS VARIEDADE

Leia mais

FABRICACAO DE SAL MINERAL VISANDO A ADEQUADA NUTRICAO DE BOVINOS

FABRICACAO DE SAL MINERAL VISANDO A ADEQUADA NUTRICAO DE BOVINOS FABRICACAO DE SAL MINERAL VISANDO A ADEQUADA NUTRICAO DE BOVINOS BPF - MANUAL DEFINIÇÃO Normas e procedimentos que garantem a conformidade e inocuidade dos produtos utilizados na pecuária, visando o homem

Leia mais

de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão Modulo I

de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão Modulo I ϙ" ϙ>curso ➐ 頴眖頴蘟眜眜眜 de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão Modulo I MANEJO DE PASTAGENS: Bases e ajuste da taxa de lotação (carga animal) Gelci

Leia mais

Análise da Viabilidade da Implantação do Confinamento de Gado de Corte no Estado de Tocantins

Análise da Viabilidade da Implantação do Confinamento de Gado de Corte no Estado de Tocantins Análise da Viabilidade da Implantação do Confinamento de Gado de Corte no Estado de Tocantins Vinicius Martins Veloso (1) ; Jannaele Aparecida da Silva (1) ; Matheus Alves Maciel (1) ; Daniela Gonçalves

Leia mais

Treinamento: Bovinocultura de corte (manejo e sanidade) Cód. 403

Treinamento: Bovinocultura de corte (manejo e sanidade) Cód. 403 SISTEMAS DE PRODUÇÃO 1. SISTEMA EXTENSIVO: Quando os animais são criados extensivamente, no pasto, só são trazidos para o centro de manejo para a práticas zootécnicas (vacinações, castrações, brincagem).

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Campus Experimental de Dracena PROGRAMA DE ENSINO CURSO DE GRADUAÇÃO EM: ZOOTECNIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Campus Experimental de Dracena PROGRAMA DE ENSINO CURSO DE GRADUAÇÃO EM: ZOOTECNIA PROGRAMA DE ENSINO CURSO DE GRADUAÇÃO EM: ZOOTECNIA DISCIPLINA OBRIGATÓRIA/OPTATIVA BOVINOCULTURA DE CORTE DEPARTAMENTO: ZOOTECNIA PROFESSOR (ES) RESPONSÁVEL(IS): CRISTIANA ANDRIGHETTO OBRIGATÓRIA ANUAL/SEMESTRAL

Leia mais

18 a em 24 MESES: O QUANTO O CONFINAMENTO DEPENDE DO PASTO? César Borges Zootecnista, MSc Gerente de Desenvolvimento e Soluções - Phibro

18 a em 24 MESES: O QUANTO O CONFINAMENTO DEPENDE DO PASTO? César Borges Zootecnista, MSc Gerente de Desenvolvimento e Soluções - Phibro 18 a 21@s em 24 MESES: O QUANTO O CONFINAMENTO DEPENDE DO PASTO? César Borges Zootecnista, MSc Gerente de Desenvolvimento e Soluções - Phibro Introdução Evolução da área plantada e da produção de soja

Leia mais

INTEGRAÇÃO LAVOURA- Prof. Dr. Gelci Carlos Lupatini. UNESP Campus Experimental de Dracena 8200

INTEGRAÇÃO LAVOURA- Prof. Dr. Gelci Carlos Lupatini. UNESP Campus Experimental de Dracena 8200 INTEGRAÇÃO LAVOURA- PECUÁRIA Prof. Dr. Gelci Carlos Lupatini UNESP Campus Experimental de Dracena (18) 3821-8200 8200 lupatini@dracena.unesp.br 1 INTRODUÇÃO Monocultivo de culturas e pastagens; Problemas

Leia mais

Criação de bezerros de corte

Criação de bezerros de corte Criação de bezerros de corte CRIAÇÃO DE BEZEROS DE CORTE 1 - APRESENTAÇÃO A produção de bezerros de corte de qualidade para venda logo após a desmama é um componente importante na pecuária familiar do

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Bovinocultura de Corte e Leite Código da Disciplina: AGR 361 Curso: Agronomia Semestre de oferta da disciplina: 7 p Faculdade responsável: Agronomia Programa em vigência

Leia mais

7,1% SISTEMAS DE ENGORDA LOCALIZAÇÃO DOS MAIORES CONFINAMENTOS DO BRASIL UTILIZAÇÃO DO CONFINAMENTO NA BOVINOCULTURA DE CORTE

7,1% SISTEMAS DE ENGORDA LOCALIZAÇÃO DOS MAIORES CONFINAMENTOS DO BRASIL UTILIZAÇÃO DO CONFINAMENTO NA BOVINOCULTURA DE CORTE UTILIZAÇÃO DO CONFINAMENTO NA BOVINOCULTURA DE CORTE Luís Fernando G. de Menezes Zootecnista, Dr. em Produção Animal luismenezes@utfpr.edu.br REBANHO BOVINO BRASILEIRO Regiões 2009 2010 Norte 35.606.111

Leia mais

MANUAL DE USO DA PLANILHA EVOLUÇÃO DO REBANHO E PLANO ALIMENTAR BIFEQUALITT

MANUAL DE USO DA PLANILHA EVOLUÇÃO DO REBANHO E PLANO ALIMENTAR BIFEQUALITT Evolução do Rebanho e Plano Alimentar Bifequalitt 2013 Página 1 de 17 MANUAL DE USO DA PLANILHA EVOLUÇÃO DO REBANHO E PLANO ALIMENTAR BIFEQUALITT Equipe: Adilson Marcio Malagutti Alexandre Bernt Alexandre

Leia mais

Potencial produtivo das espécies aveia e azevém com diferentes adubações

Potencial produtivo das espécies aveia e azevém com diferentes adubações Eixo: Agronomia, Zootecnia e áreas afins Modalidade: Ensino Técnico Potencial produtivo das espécies aveia e azevém com diferentes adubações Christian Teixeira Flores, Davi Siqueira Nogueira, João Pedro

Leia mais

MELHORES OS LUCROS DA PECUÁRIA UTILIZANDO TÉCNICAS COMPROVADAS DE BAIXO CUSTO

MELHORES OS LUCROS DA PECUÁRIA UTILIZANDO TÉCNICAS COMPROVADAS DE BAIXO CUSTO MELHORES OS LUCROS DA PECUÁRIA UTILIZANDO TÉCNICAS COMPROVADAS DE BAIXO CUSTO SITUAÇÃO ATUAL DAS PASTAGENS DO CENTRO OESTE 95% da nossa produção de carne depende do capim Alto grau de degradação Principais

Leia mais

Rally da Pecuária 2016

Rally da Pecuária 2016 Análise dos dados do Rally da Pecuária 2016 Ênfase na nutrição animal Maurício Palma Nogueira, engenheiro agrônomo São Paulo, SP, 16 de agosto de 2016 Por que a tecnificação é tão importante? Ainda restam

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE COM ALIMENTAÇÃO A BASE DE PASTO E CONFINAMENTO NO SISTEMA COMPOST BARN.

ANÁLISE COMPARATIVA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE COM ALIMENTAÇÃO A BASE DE PASTO E CONFINAMENTO NO SISTEMA COMPOST BARN. ANÁLISE COMPARATIVA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE COM ALIMENTAÇÃO A BASE DE PASTO E CONFINAMENTO NO SISTEMA COMPOST BARN Eliseu Holz Tasso Orientador: Prof. Dr. João Armando Dessimon Machado Co-orientador:

Leia mais

Programa Boi Verde Inovação tecnológica e qualidade para maior eficiência produtiva.

Programa Boi Verde Inovação tecnológica e qualidade para maior eficiência produtiva. Programa Boi Verde Inovação tecnológica e qualidade para maior eficiência produtiva. Um programa tão completo que acompanha sua criação em todas as fases: do nascimento ao abate. A lucratividade na pecuária

Leia mais

Início Atividade Empresarial em 1981 Sede São José dos Campos

Início Atividade Empresarial em 1981 Sede São José dos Campos Histórico Empresarial Início Atividade Empresarial em 1981 Sede São José dos Campos Histórico Empresarial Com sede na cidade de São José dos Campos Estado de São Paulo São Paulo Região Metropolitana do

Leia mais

Moacyr Bernardino Dias-Filho

Moacyr Bernardino Dias-Filho Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br 1 Evolução da pecuária bovina no Brasil Passado No início dos anos 1900, a pecuária bovina era obsoleta, incapaz de abastecer,

Leia mais

Até onde há viabilidade econômica na adubaçãode pastagens? Joel Hillesheim Eng. Agrônomo Somaagro

Até onde há viabilidade econômica na adubaçãode pastagens? Joel Hillesheim Eng. Agrônomo Somaagro Boas Práticas para Uso Eficiente de Fertilizantes em Pastagens Até onde há viabilidade econômica na adubaçãode pastagens? Joel Hillesheim Eng. Agrônomo Somaagro CENÁRIO CENSO AGROPECUÁRIO 2006: 160 MI

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DO MILHO SAFRINHA E DA BRAQUIÁRIA EM SISTEMAS INTEGRADOS. Alceu Richetti (1), Gessí Ceccon (2)

VIABILIDADE ECONÔMICA DO MILHO SAFRINHA E DA BRAQUIÁRIA EM SISTEMAS INTEGRADOS. Alceu Richetti (1), Gessí Ceccon (2) VIABILIDADE ECONÔMICA DO MILHO SAFRINHA E DA BRAQUIÁRIA EM SISTEMAS INTEGRADOS Alceu Richetti (1), Gessí Ceccon (2) Introdução O estudo de sistemas de produção alternativos e diversificados é de fundamental

Leia mais

Vantagens e Benefícios: Vantagens e Benefícios:

Vantagens e Benefícios: Vantagens e Benefícios: Proteinados Independente da época do ano, a suplementação proteica tem se mostrado uma excelente ferramenta para aumentar o ganho de peso dos animais. O fornecimento do Proteinado agpastto melhora o padrão

Leia mais

Planejamento Alimentar na Bovinocultura Leiteira

Planejamento Alimentar na Bovinocultura Leiteira Edwin Baur Planejamento Alimentar na Bovinocultura Leiteira 1O que é. É uma estratégia que o produtor pode utilizar para melhorar o desempenho da atividade leiteira. O planejamento alimentar deverá ser

Leia mais

Ser empresarial independe da grandeza da atividade. O que caracteriza uma atividade como empresarial é a forma como ela é conduzida e o seu objetivo

Ser empresarial independe da grandeza da atividade. O que caracteriza uma atividade como empresarial é a forma como ela é conduzida e o seu objetivo Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br Empresarial Ser empresarial independe da grandeza da atividade O que caracteriza uma atividade como empresarial é a forma como

Leia mais

Criação de Bovinos de Corte no Estado do Paráedc

Criação de Bovinos de Corte no Estado do Paráedc Criação de Bovinos de Corte no Estado do Paráedc Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento J

Leia mais

DEFESA DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

DEFESA DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Faculdade de Veterinária DEFESA DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA RIA Evâneo Alcides Ziguer Formando em Medicina Veterinária

Leia mais

Produção agropecuária sustentável em solos arenosos do oeste paulista Fazenda Campina - maio 2016

Produção agropecuária sustentável em solos arenosos do oeste paulista Fazenda Campina - maio 2016 Produção agropecuária sustentável em solos arenosos do oeste paulista Fazenda Campina - maio 2016 Equipe ILPF Em pé Carlos Viacava João Klutchcousky Agachados Juliano Roberto da Silva Ricardo Viacava

Leia mais

COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA

COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA COMPARATIVO DE LUCRATIVIDADE ENTRE O PLANTIO DE MILHO SEQUEIRO/SOJA E O ARRENDAMENTO DA ÁREA Mariana S. de Proença 1, Leonel J. Ribeiro 2, Maria C. Ferrari 3, Flavia C. Cavalini 4 1 Graduanda em Agronegócio,

Leia mais

COMERCIALIZAÇÃO DE TOUROS TERMINADOS EM SISTEMA DE SEMI- CONFINAMENTO: COMPARAÇÃO ENTRE DOIS CENÁRIOS.

COMERCIALIZAÇÃO DE TOUROS TERMINADOS EM SISTEMA DE SEMI- CONFINAMENTO: COMPARAÇÃO ENTRE DOIS CENÁRIOS. MUNIZ, L. C.; MOTA, R. M.; VELASCO, C. E.; MAGNABOSCO, C. U.; CARVALHO, J.J.; VIU, M. A. O.; FERRAZ. H. T.; FIGUEIREDO, R. S. Comercialização de touros terminados em sistema de semi-confinamento: comparação

Leia mais

III SEMINÁRIO CRUZAMENTO ANGUS

III SEMINÁRIO CRUZAMENTO ANGUS III SEMINÁRIO CRUZAMENTO ANGUS Fazenda Ponte Queimada Proprietário: Eduardo Musa de Freitas Guimarães 08 DE AGOSTO DE 2014 Dados da Propriedade: Localização: Barra do Garças MT; Área total: 2379 hectares;

Leia mais

Plantas forrageiras possuem padrões estacionais de crescimento. Variam com a espécie, práticas agronômicas (adubação e irrigação), local e entre anos

Plantas forrageiras possuem padrões estacionais de crescimento. Variam com a espécie, práticas agronômicas (adubação e irrigação), local e entre anos Recapitulando... Águas Seca Águas Plantas forrageiras possuem padrões estacionais de crescimento Variam com a espécie, práticas agronômicas (adubação e irrigação), local e entre anos Planejamento de ações

Leia mais

INTENSIFICAÇÃO NA RECRIA-ENGORDA Analisando e Projetando o Sistema

INTENSIFICAÇÃO NA RECRIA-ENGORDA Analisando e Projetando o Sistema PAINEL: PECUÁRIA INTENSIVA E/OU AGRICULTURA? INTENSIFICAÇÃO NA RECRIA-ENGORDA Analisando e Projetando o Sistema São Gabriel, 03 de outubro de 2014. Leonardo C. Canellas Médico Veterinário, PhD USO DA TERRA

Leia mais

Avaliação econômica do desmame precoce para o aumento da produtividade em sistemas intensivos de produção

Avaliação econômica do desmame precoce para o aumento da produtividade em sistemas intensivos de produção Avaliação econômica do desmame precoce para o aumento da produtividade em sistemas intensivos de produção Introdução Desempenho reprodutivo no Sul do Brasil Anestro Período - perdas econômicas Fatores

Leia mais

CUSTO DE PRODUÇÃO: UMA FERRAMENTA DE SUPORTE AO PECUARISTA. Prof. Dr. Marcos Aurélio Lopes (DMV)

CUSTO DE PRODUÇÃO: UMA FERRAMENTA DE SUPORTE AO PECUARISTA. Prof. Dr. Marcos Aurélio Lopes (DMV) CUSTO DE PRODUÇÃO: UMA FERRAMENTA DE SUPORTE AO PECUARISTA Prof. Dr. Marcos Aurélio Lopes (DMV) malopes@ufla.br Produzir carne é bom negócio? Dá dinheiro? Vale a pena investir na pecuária de corte? Vocês

Leia mais

PROJETO DE DIVERSIFICAÇÃO PARA UNIDADES DE PRODUÇÃO DO TIPO FAMILIAR LEITE NO MUNICÍPIO DE PEJUÇARA-RS 1

PROJETO DE DIVERSIFICAÇÃO PARA UNIDADES DE PRODUÇÃO DO TIPO FAMILIAR LEITE NO MUNICÍPIO DE PEJUÇARA-RS 1 PROJETO DE DIVERSIFICAÇÃO PARA UNIDADES DE PRODUÇÃO DO TIPO FAMILIAR LEITE NO MUNICÍPIO DE PEJUÇARA-RS 1 Ana Paula Toso 2, Angélica De Oliveira Henriques 3, Felipe Esteves Oliveski 4, Nilvo Basso 5. 1

Leia mais

Gestão da Empresa Pecuária Princípios para uma exploração lucrativa

Gestão da Empresa Pecuária Princípios para uma exploração lucrativa Gado de Corte 1/46 Gestão da Empresa Pecuária Princípios para uma exploração lucrativa Daniel Suzigan Mano 2/46 Obtendo o rumo produtivo Conhecer as condições atuais; Saber onde se quer chegar e como.

Leia mais

Fazenda Triunfo Integração Lavoura-Pecuária Safrinha de Boi. Diversificação da produção em larga escala em clima tropical (Oeste da Bahia)

Fazenda Triunfo Integração Lavoura-Pecuária Safrinha de Boi. Diversificação da produção em larga escala em clima tropical (Oeste da Bahia) Fazenda Triunfo Integração Lavoura-Pecuária Safrinha de Boi Diversificação da produção em larga escala em clima tropical (Oeste da Bahia) Nossa experiência de... Integração lavoura-pecuária ROTEIRO DA

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS INTEGRADOS: COMPARAÇÃO ILP E ILPF. Dra. Mariana de Aragão Pereira

VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS INTEGRADOS: COMPARAÇÃO ILP E ILPF. Dra. Mariana de Aragão Pereira VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS INTEGRADOS: COMPARAÇÃO ILP E ILPF Dra. Mariana de Aragão Pereira ROTEIRO Contexto, benefícios e desafios da ILPF Diretrizes para avaliação econômica de sistemas ILPF Análise

Leia mais

Sistemas de produção de carne extensivos com resultados intensivos ENG. AGR. JULIO TABORDA

Sistemas de produção de carne extensivos com resultados intensivos ENG. AGR. JULIO TABORDA Sistemas de produção de carne extensivos com resultados intensivos ENG. AGR. JULIO TABORDA Sistemas de produção de carne extensivos com resultados intensivos ENG. AGR. JULIO TABORDA Situação geográfica

Leia mais

Carlos Gottschall Professor do curso de Med. Veterinária da ULBRA Mestre em Zootecnia - Consultor em Produção Animal

Carlos Gottschall Professor do curso de Med. Veterinária da ULBRA Mestre em Zootecnia - Consultor em Produção Animal SUPLEMENTAÇÃO DE BOVINOS DE CORTE - As potencialidades da metade norte com base nos subprodutos da região Carlos Gottschall Professor do curso de Med. Veterinária da ULBRA Mestre em Zootecnia - Consultor

Leia mais

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO ATIVIDADES AGRÁRIAS OU PRIMÁRIAS AGRICULTURA: PRODUÇÃO DE GRÃOS E HORTIFRUTIGRANJEIROS. 2 PECUÁRIA CRIAÇÃO DE REBANHOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE, OVOS, LEITE E SEUS DERIVADOS

Leia mais

LISTA DE GRÁFICOS. Gráfico 1: Preços do boi gordo no mercado físico... 20

LISTA DE GRÁFICOS. Gráfico 1: Preços do boi gordo no mercado físico... 20 7 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Preços do boi gordo no mercado físico... 20 Gráfico 2 - Comportamento de preços (IPA) de alguns insumos relacionados à pecuária de. corte e do boi gordo... 20 Gráfico 3 -

Leia mais

FEDERACITE ESTEIO Propriedade citeana de ponta. Fazenda Palmeira Camaquã Cláudio P.S. Ribeiro e família

FEDERACITE ESTEIO Propriedade citeana de ponta. Fazenda Palmeira Camaquã Cláudio P.S. Ribeiro e família FEDERACITE ESTEIO 2012 Propriedade citeana de ponta Fazenda Palmeira Camaquã Cláudio P.S. Ribeiro e família Histórico da empresa Fundadores: Dorval e Isabel Ribeiro Após atividades diversas: foi funcionário

Leia mais

Forragicultura e Pastagens

Forragicultura e Pastagens Setor de Forragicultura Pastagens, 19,5 ha de Brachiaria brizantha cv. Marandu; Forragicultura e Pastagens Curral de confinamento semi coberto. Ricardo A. Reis Dep. Zootecnia Setor de Forragicultura Setor

Leia mais

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO ATIVIDADES AGRÁRIAS OU PRIMÁRIAS AGRICULTURA: PRODUÇÃO DE GRÃOS E HORTIFRUTIGRANJEIROS. 2 PECUÁRIA CRIAÇÃO DE REBANHOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE, OVOS, LEITE E SEUS DERIVADOS

Leia mais

Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária

Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária NUPEEC Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Apresentação de Estágio Agropecuária Tocando em Frente Apresentadores: José Wilson da Silva Neto Lucas Teixeira Hax Localização ação Ivinhema Naviraí

Leia mais

Manejo de Pastagem na Seca

Manejo de Pastagem na Seca Manejo de Pastagem na Seca O ajuste da lotação de acordo com a quantidade de forragem disponível é uma das grandes dificuldades de manejo dos pecuaristas. Isso ocorre pela oscilação da produção de forragem

Leia mais

Inserção de tecnologias na pecuária de corte para superar os desafios do setor

Inserção de tecnologias na pecuária de corte para superar os desafios do setor Inserção de tecnologias na pecuária de corte para superar os desafios do setor Prof. Júlio Barcellos NESPRO UFRGS julio.barcellos@ufrgs.br www.ufrgs.br/zootecnia/nespro.htm Expointer, 06/09/08 NOVO CENÁRIO

Leia mais

NOVOS CAMINHOS NA ANÁLISE DE RENTABILIDADE DA PECUÁRIA

NOVOS CAMINHOS NA ANÁLISE DE RENTABILIDADE DA PECUÁRIA Resumo da evolução dos custos em Abril/08 NOVOS CAMINHOS NA ANÁLISE DE RENTABILIDADE DA PECUÁRIA Quando o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada Cepea/Esalq-USP) e a CNA (Confederação

Leia mais

Porto Alegre 22 e 23 de setembro de 2011

Porto Alegre 22 e 23 de setembro de 2011 Porto Alegre 22 e 23 de setembro de 2011 Ing.Agr. MBA Catalina Boetto Universidad Católica de Córdoba MBG División Ganadería SAGRA SA Sumário 1. Introdução 2. Intensificação da pecuária bovina: pasto ou

Leia mais

RESULTADOS TÉCNICOS E ECONÔMICOS URT DE COMBINADO FAZENDA PARAISO

RESULTADOS TÉCNICOS E ECONÔMICOS URT DE COMBINADO FAZENDA PARAISO RESULTADOS TÉCNICOS E ECONÔMICOS URT DE COMBINADO FAZENDA PARAISO Equipe Técnica Responsável técnico RURALTINS Carlos Rodrigo Xavier Oliveira Técnico/Tecnólogo em Agropecuária Responsável técnico EMBRAPA

Leia mais

Estratégias de Alimentação Anual de Rebanhos Bovinos Leiteiros e de Corte e Ovinos MAÍRA SCHEID THIAGO LUIS ROCKENBACH

Estratégias de Alimentação Anual de Rebanhos Bovinos Leiteiros e de Corte e Ovinos MAÍRA SCHEID THIAGO LUIS ROCKENBACH Estratégias de Alimentação Anual de Rebanhos Bovinos Leiteiros e de Corte e Ovinos MAÍRA SCHEID THIAGO LUIS ROCKENBACH PELOTAS, 16 DE JUNHO DE 2011 BOVINOS DE LEITE IMPORTÂNCIA - Reduzir custo do alimento

Leia mais

MÁXIMA PERFORMANCE O ANO TODO

MÁXIMA PERFORMANCE O ANO TODO MÁXIMA PERFORMANCE O ANO TODO LINHA LINHA BRANCA PROTEÍNADOS CONCENTRADOS ENERGÉTICOS RAÇÕES NÚCLEOS PRODUTO Tech Sal Reprodução ADE Tech Sal 40 Tech Sal 45 Tech Sal 65 Tech Sal 80 Tech Sal 87 Tech Sal

Leia mais

Nutrição na produção de bovinos de corte. Prof. Giovani Fiorentini

Nutrição na produção de bovinos de corte. Prof. Giovani Fiorentini Nutrição na produção de bovinos de corte Prof. Giovani Fiorentini email: fiorentini.giovani@gmail.com Engorda dos bovinos para o abate As pastagens ocupam dois terços da área agricultável do mundo; Brasil

Leia mais

PRODUÇÃO DE CULTIVARES DE AZEVÉM NO EXTREMO OESTE CATARINENSE. Palavras-chave: Lolium multiflorum L., Produção de leite, Pastagem de inverno.

PRODUÇÃO DE CULTIVARES DE AZEVÉM NO EXTREMO OESTE CATARINENSE. Palavras-chave: Lolium multiflorum L., Produção de leite, Pastagem de inverno. PRODUÇÃO DE CULTIVARES DE AZEVÉM NO EXTREMO OESTE CATARINENSE José Tiago Rambo Hoffmann 1 ; Leandro Werlang 1 ; Rogério Klein 1 ; Marcos Paulo Zambiazi 1 ; Fabiana Raquel Mühl 2 ; Neuri Antônio Feldman

Leia mais

VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO MISTO (LEITE E GRÃOS) COM USO DE TRIGO DUPLO PROPÓSITO, 2010 A 2012

VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO MISTO (LEITE E GRÃOS) COM USO DE TRIGO DUPLO PROPÓSITO, 2010 A 2012 VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO MISTO (LEITE E GRÃOS) COM USO DE TRIGO DUPLO PROPÓSITO, 2010 A 2012 Claudia De Mori 1 ; Vladirene Macedo Vieira 2 ; Renato Serena Fontaneli 1 ; Henrique Pereira

Leia mais

Manejo da vaca de corte

Manejo da vaca de corte Manejo da vaca de corte Ricardo Zambarda Vaz Doutor em Zootecnia Depto Zootecnia - UFPEL Cássio Cassal Brauner Doutor em Zootecnia Depto Zootecnia - UFPEL Eficiência em bovinos de corte Um terneiro/vaca/ano

Leia mais

Capacidade suporte em pastagens fertirrigadas e exemplos de propriedades comerciais em operação

Capacidade suporte em pastagens fertirrigadas e exemplos de propriedades comerciais em operação GAPPI Gestão e Assessoria em Pastagem e Pecuária Intensiva Ltda. Capacidade suporte em pastagens fertirrigadas e exemplos de propriedades comerciais em operação 1. Literatura: Taxa de acúmulo de forragem

Leia mais

'.~ Embrapa Pecuária Sudeste PROCI-FD CPPSE 1999 FD FD Empresa Brasileira de Pesquisa

'.~ Embrapa Pecuária Sudeste PROCI-FD CPPSE 1999 FD FD Empresa Brasileira de Pesquisa PROCI-FD1999.00006 CPPSE 1999 FD-1999.00006 '.~ Embrapa Pecuária Sudeste Empresa Brasileira de Pesquisa 1999 FD-1999.00006 E~a EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA A Embrapa foi criada

Leia mais

A UEPAE de São Carlos, participando do Sistema. Cooperativo de Pesquisa Agropecuária (SCPA), sempre esteve

A UEPAE de São Carlos, participando do Sistema. Cooperativo de Pesquisa Agropecuária (SCPA), sempre esteve 761 1. INTRODUÇÃO A UEPAE de São Carlos, participando do Sistema Cooperativo de Pesquisa Agropecuária (SCPA), sempre esteve preocupada com a questão ambiental, atualmente tão em voga no âmbito da sociedade,

Leia mais

Em 10 anos, produtividade média da pecuária nacional cresce mais de 22%

Em 10 anos, produtividade média da pecuária nacional cresce mais de 22% twitter.com/sistemacna facebook.com/sistemacna instagram.com/sistemacna www.cnabrasil.org.br Em 10 anos, produtividade média da pecuária nacional cresce mais de 22% Por Prof. Dr. Sergio De Zen, Rildo Moreira,

Leia mais

Caracterização do rebanho bovino de corte presente na 61ª Expocrato-2012

Caracterização do rebanho bovino de corte presente na 61ª Expocrato-2012 Caracterização do rebanho bovino de corte presente na 61ª Expocrato-2012 1 Tancredo Ribeiro da Silva 2 Francisco Edson Paulo Ferreira 3 Francisco Samuel de Lacerda 4 Irani Ribeiro Vieira Lopes 5 Fabiano

Leia mais

Gestão da Empresa Pecuária Princípios para uma exploração lucrativa

Gestão da Empresa Pecuária Princípios para uma exploração lucrativa Gado de Corte 1/46 Gestão da Empresa Pecuária Princípios para uma exploração lucrativa Daniel Suzigan Mano 2/46 U$ é correto componentes do custo pecuário? Mão de obra - não; Impostos - não; Medicamentos

Leia mais

NITROGÊNIO NO TECIDO VEGETAL DE PLANTAS HIBERNAIS E ESTIVAIS

NITROGÊNIO NO TECIDO VEGETAL DE PLANTAS HIBERNAIS E ESTIVAIS NITROGÊNIO NO TECIDO VEGETAL DE PLANTAS HIBERNAIS E ESTIVAIS Rodrigo Salvador 1 ; Guilherme Vitória 2 ; Herberto Lopes 3 ; Francieli Steffler Weber 4 ; Romano Roberto Valicheski 5 ; Sidinei Leandro Klöckner

Leia mais

Uso de marcadores moleculares na seleção de fêmeas precoces e seus benefícios

Uso de marcadores moleculares na seleção de fêmeas precoces e seus benefícios UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FMVZ Botucatu Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Botucatu Uso de marcadores moleculares na seleção de fêmeas precoces e seus benefícios

Leia mais

Criação de Novilhas Leiteiras

Criação de Novilhas Leiteiras Criação de Novilhas Leiteiras Introdução Tópicos Objetivos da criação de novilhas Estimativa do número de novilhas no rebanho Manejo da Novilha Considerações Econômicas (Criar ou Terceirizar?) Salvador,

Leia mais