Uma das características básicas da vida é a capacidade de responder a estímulos do meio

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1 Hormonas vegetais

2 Uma das características básicas da vida é a capacidade de responder a estímulos do meio Em resposta a factores externos, as plantas produzem mensageiros químicos, as hormonas vegetais ou fitohormonas, que actuam em células-alvo, desencadeando respostas anatómicas, fisiológicas e comportamentais.

3 Charles Darwin e o seu filho, Francis Darwin, desenvolveram um trabalho de investigação para perceber por que razão as plantas apresentam fototropismo, isto é, movimento condicionado pela luz. Outros investigadores contribuíram para esclarecer esta questão, como por exemplo Boysen-Jensen.

4 Porque ocorre o fototropismo? Resolva o Doc. 9 da página 175 do manual Sugestão de resposta ao Doc. 9

5 Verifica-se nestas experiências que os coleóptilos são influenciados pela luz: Quando a luz é uniforme, crescem verticalmente; Quando a luz é lateral, crescem inclinados para ela.

6 Conclui-se que o ápice do coleóptilo é influenciado pela luz, enviando uma mensagem para a parte inferior do coleóptilo que o leva a encurvar-se. Trinta anos depois, Boysen-Jensen esclareceu qual a natureza da mensagem que era transmitida do ápice para a base do coleóptilo. Este investigador pôs em evidência a natureza química da mensagem, uma vez que ela atravessava uma substância porosa, a gelatina, mas não atravessava uma barreira intransponível, a placa de mica.

7 Resumindo O ápice do coleóptilo é influenciado pela luz; A partir do ápice do coleóptilo é enviada uma mensagem química, uma hormona vegetal, que, por difusão, chega à região inferior do coleóptilo; O encurvamento resulta de um crescimento desigual das células. As que estão mais afastadas da luz recebem maior quantidade de hormona e ficam mais longas do que as que ficam mais próximas da luz. O coleóptilo fica mais longo de um lado do que do outro, daí a inclinação.

8 Assim se encontrou a primeira hormona vegetal, que se chama auxina (auxein = crescer). Posteriormente foram encontradas outras hormonas vegetais. As hormonas vegetais são menos específicas do que as hormonas dos animais, quer ao nível das células onde actuam, quer nos efeitos que provocam. Cada hormona pode ter diferentes efeitos dependendo da sua concentração, do local onde actua, do estado de desenvolvimento da planta e do equilíbrio que se estabelece entre diferentes tipos de hormonas. São produzidas ao nível dos tecidos com células em franca divisão e são transportadas pelo floema.

9 Podem considerar-se cinco tipos de hormonas, e cada tipo inclui várias hormonas: Auxinas, Giberelinas, Citocininas, Etileno, Ácido abcísico.

10 Hormona Acções Origem Alvo Aplicações na agricultura Auxinas Em baixas concentrações, estimulam o desenvolvimento de raízes; Promovem o alongamento dos caules; Estão envolvidas em fenómenos de tropismo. Meristemas de raízes e gomos Células de raízes, caules e folhas Antecipa a floração, controla a queda precoce dos frutos, a fim de obter maior crescimento, estimula o enraizamento de estacas, promove o desenvolvimento de frutos sem semente, herbicida selectivo, impede a formação das gemas nas batatas. Giberelinas Estimulam o alongamento das células e a divisão celular, provocando o alongamento do caule; Participam na germinação; Afectam a floração e a formação dos frutos. Cloroplastos e tecidos das folhas Células do caule Interrompe a dormência das sementes, promove o desenvolvimento do ovário e a formação de frutos sem semente, substitui a acção da luz na floração em plantas que necessitam de muitas horas de luz para florir. Citocininas Estimulam a divisão celular; Em conjugação com as auxinas são responsáveis pelo aparecimento dos órgãos nas plantas e retardam a sua degradação. Em vários tecidos das plantas Tecidos em crescimento de raízes, caules e folhas Retarda a senescência e o amarelecimento das folhas. Etileno Influencia sobretudo o amadurecimento dos frutos e a queda das folhas. Folhas Tecidos de caules e gomos Acelera a queda da folha, promove o amadurecimento dos frutos. Ácido abcísico Inibe o crescimento e promove a dormência nas plantas, bloqueando a germinação de sementes; Interfere com a permeabilidade das células estomáticas, provocando o fecho dos estomas. Tecidos de raízes e folhas envelhecidas Frutos e flores Provoca a dormência de algumas sementes que estariam em condições de germinar.

11 Tendo em conta a variabilidade de hormonas, de um modo geral, pode afirmar-se que: As auxinas, as giberelinas e as citocininas estimulam a divisão celular e o alongamento das células; O ácido abcísico é um inibidor do crescimento, induzindo ou mantendo a dormência; O etileno é um gás que afecta o amadurecimento dos frutos e a queda das folhas.

12 O desenvolvimento das plantas e os sinais de luz Apesar da explosão floral típica da Primavera, embora de forma mais discreta, vamos tendo flores o ano todo.

13 Quando florescem as plantas? Resolva o Doc. 10 da página 181 do manual Sugestão de resposta ao Doc. 10

14 A floração é, por vezes, uma resposta das plantas ao fotoperíodo. Assim, as plantas podem classificar-se em: Plantas de dia longo; Plantas de dia curto; Plantas de dia intermédio; Plantas indiferentes.

15 Dados experimentais vieram demonstrar que é a duração do período de obscuridade que condiciona a floração, daí que, em rigor, as plantas de dia longo deveriam chamar-se plantas de noite curta e as de dia curto, plantas de noite longa. A duração mínima ou máxima de obscuridade capaz de provocar a floração chama-se período crítico de obscuridade.

16 As plantas de dia curto florescem quando a duração da noite é igual ou maior do que o período crítico de obscuridade. As plantas de dia longo florescem quando a duração da noite é igual ao menor que o período crítico de obscuridade. As plantas indiferentes devem responder a outros estímulos para florir.

17 Hormonas vegetais: uma evolução agrícola a que preço? Como já vimos, as fito-hormonas podem ter inúmeras aplicações na agricultura, no entanto, levantam-se algumas reservas no que diz respeito não só à saúde humana mas também ao equilíbrio do ambiente. A comercialização e a dosagem na aplicação de fitohormonas não são objecto de um controlo rigoroso. Os frutos amadurecidos artificialmente e as plantas forçadas a crescer podem não ter o mesmo valor nutricional e, seguramente, não têm o mesmo sabor. Esta revolução agrícola precisa de ser controlada. É preciso equacionar as vantagens e os riscos e valorizar uma prática agrícola com sentido ético.

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