28/10/2013. HORMÔNIOS VEGETAIS ou FITORMÔNIOS

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1 HORMÔNIOS VEGETAIS ou FITORMÔNIOS Vegetais são capazes de controlar seu desenvolvimento e crescimento de acordo com as condições ambientais, e de reagir a estímulos ambientais; Essas atividades são controladas pelos hormônios vegetais ou fitormônios; DIVIDIDOS EM 5 CLASSES: AUXINAS/AIA : ácido indolilacético Produzido pelas células meristemáticas principalmente na ponta do caule; Promove alongamento das células nos caules e raízes jovens; Raízes e caules reagem diferentemente ao hormônio auxina; Estimula desenvolvimento dos frutos (partenocárpicos); Dominância apical; Estimula formação de raízes adventícias; Estimula diferenciação do câmbio em vasos condutores; CITOCININAS produzidas nas raízes e transportadas através do xilema para todas as partes da planta; Estimulam divisões celulares (citocinese) Agem na germinação da semente (estimulando a mitose); Retardam o envelhecimento (senescência); GIBERELINAS produzidos principalmente pelas raízes e folhas jovens; Estimulam com intensidade e rapidez o crescimento de caules e folhas, mas não tem muito efeito no desenvolvimento das raízes; Promovem germinação da semente desenvolvimento dos frutos (partenocárpico); Promovem germinação da semente, estão em alta concentração no embrião; ÁCIDO ABSCÍSICO encontrado em todas as partes da planta; retarda o crescimento; Inibe o desenvolvimento de sementes (Outono e inverno= dormência/ primavera= germina) Promove fechamento dos estômatos; 1

2 ETILENO Substância gasosa incolor produzida por vários órgãos vegetais, e que se espalha pelos espaços intercelulares; Promove o amadurecimento e abscisão ( queda) dos frutos; Promove queda das folhas; Quanto mais madura a fruta, maior a produção desse hormônio, que se espalha pelo ar, provocando o amadurecimento de frutos vizinhos; CO2 antagoniza os efeitos do etileno; Frutas cítricas = alta produção de etileno; Uso de jornal para enrolar frutos; MOVIMENTOS VEGETAIS Reagem a certos estímulos ambientais por meio de movimentos de partes do seu corpo; TROPISMOS: mudança na direção do crescimento, orientados, reagem a estímulos; NASTISMOS ou NASTIAS: não envolvem crescimento, são sempre os mesmos, não são orientados, não importa a direção do estímulo; TROPISMOS Crescimento no sentido do estímulo tropismo POSITIVO Crescimento se afastando do estímulo tropismo NEGATIVO Fototropismo ( estímulo = luz) Luz provoca migração das auxinas para o lado mais escuro, que fica com células maiores, promovendo uma curvatura do caule; Estiolamento = caule alonga-se/pouca luz/muita auxina; 2

3 Gravitropismo ou Geotropismo (estímulo=gravidade) Raiz gravitropismo POSITIVO Caule gravitropismo NEGATIVO Auxina Tigmotropismo (estímulo=contato com um suporte) Plantas trepadeiras caule ou as gavinhas enroscam no suporte; NASTISMOS ou NASTIAS Sensitiva (Mimosa pudica) : quando tocada seus folíolos se fecham e as folhas inclinam-se; Dioneia (insentívora) : pouso do inseto provoca fechamento das folhas; Toque impulso elétrico perda de água 3

4 Tactismo ou taxia Movimento de deslocamento. Ex: anterozoide até oosfera ( atração química = quimiotactismo); Fototactismo Movimento dos cloroplastos em relação a luz; FOTOPERIODISMO Reação da planta à duração do dia em relação à noite (período de 24 horas =fotoperíodo); Floração: influenciada pelo fotoperíodo; Indicador das estações do ano; Plantas de dia curto Plantas de dia curto são aquelas que florescem quando a duração da noite (período escuro) é igual ou maior do que determinado valor, denominado fotoperíodo crítico. Plantas de dia curto florescem no fim do verão, no outono ou no inverno. Plantas de dia longo Plantas de dia longo são as que florescem quando submetidas a períodos de escuridão inferiores ao fotoperíodo crítico. Plantas desse tipo das quais a alface é um exemplo, florescem no fim da primavera ou no verão. FITOCROMOS Pigmentos responsáveis pela absorção de luz; Envolvidos com a floração e com a germinação de sementes; O fotorreceptor envolvido no fotoperiodismo, bem como em muitos outros tipos de resposta à luz, é o fitocromo, uma proteína de cor azul-esverdeada; Duas formas de fitocromos: uma inativa, chamada fitocromo R(vermelho), e outra ativa, chamada fitocromo F(vermelholongo); Fitocromo R : transforma-se em fitocromo F ao absorver luz vermelha de comprimento de onda na faixa dos 660 nanômetros; Fitocromo F :transforma-se em fitocromo R ao absorver luz vermelha de comprimento de onda na faixa dos 730 nanômetros (vermelho de onda mais longa); A luz solar contém ambos os comprimentos de onda (vermelho e vermelho-longo). Por isso durante o dia as plantas apresentam as duas formas de fitocromos (R e F), com predominância do fitocromo F. À noite, o fitocromo F, mais instável, converte-se espontaneamente em fitocromo R. Dependendo da duração do período de escuridão, essa conversão pode ser total, de modo que a planta ao fim de um longo período de escuridão, pode apresentar apenas fitocromo R. 4

5 1. Quando uma plântula é iluminada unilateralmente, ela cresce em direção à luz. Esse crescimento deve-se a) ao deslocamento do fitormônio auxina, no lado oposto ao da luz, determinando o alongamento das células desse lado. b) ao deslocamento do fitormônio giberelina, no lado oposto ao da luz, determinando o alongamento das células desse lado. c) à inibição do fitormônio auxina sobre a divisão das células meristemáticas apicais. d) à estimulação das células do meristema apical, que passam a se dividir com maior velocidade. e) à estimulação das células parenquimáticas do lado oposto ao da luz, que passam a se dividir com maior velocidade. 2. Fritz Went, trabalhando com coleóptile de aveia, verificou que este, quando iluminado por uma fonte de luz, apresentava um crescimento em curvatura, provocado pelo acúmulo de uma substância de crescimento no lado oposto à incidência da luz. Essa substância, responsável por essa resposta fototrópica, é: a) Citocinína b) Auxina c) Giberelina d) Etileno e) Ácido Abscísico 3. Na tira abaixo, é mostrado um fenômeno que ocorre de forma acentuada em regiões de clima temperado. No outono, constata-se uma diminuição de 1 nas folhas de determinadas plantas, causando a produção de uma substância gasosa denominada 2, o que leva ao fenômeno mostrado. No trecho, as lacunas 1 e 2 devem ser preenchidas correta e respectivamente por a) giberilina e auxina. b) etileno e auxina. c) etileno e giberilina. d) auxina e giberilina. e) auxina e etileno 4. Quando a planta é podada, geralmente as gemas laterais se desenvolvem porque a) a produção de citocinina aumenta, principalmente nos ramos podados. b) a planta passa a ser estimulada pelo etileno liberado pela região ferida. c) a planta passa a produzir ácido giberélico, para haver abscisão foliar. d) a perda da dominância apical reduz a concentração da auxina. 5. O professor levou para a aula de Biologia seis mamões verdes. Riscou com uma faca três dos mamões e em seguida os embrulhou com jornal (lote A). Os outros três não foram riscados e nem envolvidos com jornal (lote B). Os mamões do lote A amadureceram mais rapidamente que os do lote B. Essa diferença no tempo de amadurecimento se deve a a) maior concentração de etileno no lote A, o que acelera o b) menor concentração de etileno no lote A, o que acelera o c) maior concentração de etileno no lote B, o que retarda o d) maior concentração de auxinas no lote B, o que retarda o e) maior concentração de auxinas no lote A, o que acelera o 5

6 6.Os tropismos observados em plantas superiores são crescimentos induzidos por hormônios vegetais e direcionados por influências do ambiente. A curvatura do caule em direção à luz e da raiz em direção ao solo são exemplos típicos de fototropismo e geotropismo positivos, respectivamente. Tais movimentos ocorrem em decorrência da concentração diferencial de fitormônios como a, nas diferentes estruturas da planta. Altas taxas deste fitormônio, por exemplo, o crescimento celular, o qual a curvatura do caule em direção à luz. a) citocina; promovem; induz b) auxina; induzem; provoca c) giberilina; inibem; impede d) auxina; bloqueiam; inibe e) citocina; impedem; bloqueia 7. Para se obter a ramificação do caule de uma planta, como a azaléia por exemplo, deve-se: a) aplicar adubo com alto teor de fosfato na planta, de modo a estimular a síntese de clorofila e maior produção de ramos. b) aplicar hormônio auxina nas gemas laterais, de modo a estimular o seu desenvolvimento e conseqüente produção de ramos. c) manter a planta por algum tempo no escuro, de modo a estimular a produção de gás etileno, um indutor de crescimento caulinar. d) cortar as pontas das raízes, de modo a evitar seu desenvolvimento e permitir maior crescimento das outras partes da planta. e) cortar as pontas dos ramos, de modo a eliminar as gemas apicais que produzem hormônios inibidores do desenvolvimento das gemas laterais. Gabarito: 1. A 2. B 3. E A queda das folhas em plantas de região temperada é desencadeada pela diminuição do teor do hormônio auxina, que desencadeia a síntese do etileno, substância gasosa de ação hormonal. 4. D 5. A 6. B 7. E As gemas apicais produzem o hormônio AIA (ácido indolilacético), que, em concentração elevada, inibe as gemas laterais, fenômeno conhecido como dominância apical. A remoção dos ápices caulinares (poda) elimina a dominância apical e estimula as gemas laterais a produzirem ramos 6

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