UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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- Luciana Aragão Rocha
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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PAULO R. C. CASTRO ESALQ/USP CANA-DE-AÇÚCAR: HORMÔNIOS E REGULADORES
2 HORMÔNIOS VEGETAIS Flor AX, BR Meristema AX, GA, BR Folha jovem AX, GA Caule jovem - GA Semente imatura AX, GA, ABA, BR, JA Frutos ABA, ET, JA Folha adulta ABA, ET, JA Raiz CK, ABA
3 HORMÔNIOS E REGULADORES VEGETAIS Auxinas Dominância apical Giberelinas Promove crescimento do entrenó Citocininas Promove divisão celular Retardantes (Moddus, Curavial, Ethrel) Restringem florescimento Promovem maturação Síntese de etileno
4 OUTRAS SUBSTÂNCIAS HORMONAIS Brassinoesteróides Proteção contra patógenos e condições de estresse Envolvido com alongamento e divisão celular Florescimento? Florígeno? Jasmonatos Promove senescência Poliaminas Proteção contra estresses Sinalizadoras de senescência Salicilatos (ácido salicílico) Estimula florescimento Aumenta resistência à doenças Inibe produção de etileno
5 HORMÔNIOS TÊM MECANISMOS DE AÇÃO SEMELHANTES citoplasma Síntese Percepção Transdução do sinal Indução gênica Hormônio Mensageiros secundários Genes responsivos ao hormônio Receptor Ação Membrana Plasmática
6 ALONGAMENTO CELULAR ATIVAÇÃO DE EXPANSINAS Hipótese da ativação Mensageiro 2 ário RER C.G. Hipótese de síntese Processamento de proteína Vesícula H + -ATPase
7 AUXINAS EFEITOS FISIOLÓGICOS Crescimento e alongamento celular Divisão celular em cultura de tecido (c/ citocinina ) Rizogênese estaca caulinar Tropismo Dominância apical Inibe a abscisão folhas e frutos Em altas concentrações tem efeito herbicida Retarda o amadurecimento dos frutos Induz frutos partenocárpicos (tomate, pepino, morango)
8 AUXINAS Auxinas naturais IAA: ácido indolil-3-acético 4 CI-IAA: ácido 4-cloroindol-3-acético IBA: ácido indol-3-butírico (mostarda e milho) Auxinas sintéticas 2,4 D: ácido 2,4 - diclorofenoxiacético Dicamba: ácido 2-metóxi-3,6-diclorobenzóico
9 TRANSPORTE DE AUXINAS Transporte polar: ápice base Também tem transporte não polar, no floema, por exemplo, alcançando a ponta da raiz Inibidores do transporte de auxinas NPA: ácido 1-N-naftilftalâmico TIBA: ácido 2,3,5-triiodobenzóico
10 GIBERELINAS EFEITOS FISIOLÓGICOS Hiperalongamento do caule (divisão e alongamento celular) Alongamento do caule em plantas em roseta Substitui a luz ou o frio (floração/germinação) Induz síntese de enzimas em sementes ex. -amilase Quebra da dormência (antagonismo ABA)
11 GIBERELINA ALONGAMENTO CELULAR
12 GIBERELINA EM CANA-DE-AÇÚCAR (INVERNO) Com GA Sem GA
13 ÁCIDO GIBERÉLICO ALTURA DAS PLANTAS (cm)
14 ÁCIDO GIBERÉLICO PRODUÇÃO
15 CITOCININAS EFEITOS FISIOLÓGICOS Divisão celular Morfogênese (em meio cultura gemas caulinares) Induz gemas laterais (quebra dominância apical) Retarda senescência foliar, ao estimular a movimentação de nutrientes e promover a síntese de clorofila e evitar sua degradação
16 Cinetina (mg L -1 ) AUXINA E CINETINA EM CULTURA DE TECIDO IAA (mg L -1 )
17 ETILENO EFEITOS FISIOLÓGICOS Amadurecimento de frutos Epinastia foliar Formação de gancho plumular Quebra de dormência de gemas e sementes de algumas espécies Promove alongamento de espécies vegetais aquáticas submersas Formação de raízes e pêlos radiculares Indução à floração em abacaxi Reversão sexual em pepino Senescência foliar Mecanismos de defesa
18 ETHEPHON ETILENO LÍQUIDO É o regulador mais utilizado na agricultura - ácido 2-cloroetilfosfônico Nome comercial Ethrel
19 ETILENO E ETHEPHON
20 FORMAÇÃO DE ETILENO
21 REGULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ETILENO + síntese de etileno Metionina Metionina S-adenosiltransferase Amadurecimento, injúrias, danos de frio, auxinas, etileno, seca, alagamento Amadurecimento Injúrias SAM ACC ACC sintase ACC oxidase + O 2 Etileno
22 REGULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ETILENO + síntese de etileno Amadurecimento, injúrias, danos de frio, auxinas, etileno, seca, alagamento Amadurecimento Injúrias Metionina SAM ACC Etileno Metionina S-adenosiltransferase ACC sintase ACC oxidase + O 2 - Síntese de etileno Aminoetoxivinilglicina Ácido aminooxiacético Anaerobiose Cobalto (Co +2 ) Ácido salicílico Temperatura > 35 o C CO 2 alto
23 MECANISMO DE AÇÃO DE ETILENO
24 MATURADORES DE CANA-DE-AÇÚCAR: ESTRESSE MODIFICADOR DE PARTIÇÃO DE FOTOASSIMILADOS
25 SÍNTESE DE AMIDO E DE SACAROSE
26 RESPOSTA AO ETHEPHON Eficiente Variável Emergência e perfilhamento SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP RB72454 RB RB RB RB RB RB RB RB RB RB855113
27 PROCESSO DO FLORESCIMENTO Translocação da haste Alta intensidade luminosa (ao menos 12 h) Diferenciação Período crítico de escuro Acumulação e fixação no ápice Translocação da folha para o ápice Translocação da raiz
28 EVENTOS QUE LEVAM AO FLORESCIMENTO Luz / Escuro Temperatura Folhas e cotilédones Alto nível de fitocromo ativo Déficit hídrico Processos metabólicos e níveis hormonais Síntese ou ativação de complexo translocável ao ápice Vernalização Translocação de complexo causador de florescência ao ápice Atividade metabólica no ápice dependente de luz /escuro Iniciação de primórdio floral no ápice Desenvolvimento de botões, flores e frutos Novo DNA em alto nível
29 AUXINAS DOMINÂNCIA APICAL
30 EFEITO DA QUEBRA DA DOMINÂNCIA APICAL Remoção ápice planta Remoção fonte enzima Reduz clivagem xiloglucam Possibilita desenvolvimento brotações laterais Quebra inibição ação auxínica Diminui produção oligosacarina
31 INIBIÇÃO DO FLORESCIMENTO EM CANA DE AÇÚCAR COM APLICAÇÃO DE ETHEPHON Ethrel L/ha
32 AGROQUÍMICOS: ENVOLVIMENTO GÊNICO E FISIOLÓGICOS Clima Alguns agroquímicos Produtividade Solo Cultivar Tolerância/Suscetibilidade Expressão / repressão gênica Bioquímicas Funcionais Estruturais Síntese proteica Alterações Alteração níveis hormonais Novas proteínas Atividade enzimática Transporte iônico Ação hormonal
33 RESUMO TIAMETOXAM MAIOR ATIVAÇÃO ENZIMÁTICA HORMÔNIOS MAIOR GERMINAÇÃO MAIOR DESENVOLVIMENTO RADICULAR E VIGOR MAIOR TEOR DE CITOCININA MAIOR ABSORÇÃO DE ÁGUA E NUTRIENTES MINERAIS MAIOR METABOLISMO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO MAIOR RESISTÊNCIA ESTOMÁTICA MAIOR PRODUTIVIDADE MAIOR RESISTÊNCIA AOS ESTRESSES
34 DESENVOLVIMENTO INICIAL DE CANA-DE-AÇÚCAR EM RIZOTRONS
35 CANA-DE-AÇÚCAR 245 DAP
36 CRESCIMENTO RADICULAR EM RIZOTRON
37 EFEITO DO TIAMETOXAM NO DESENVOLVIMENTO RADICULAR Testemunha Tiametoxam Testemunha
38 EFEITO DO TIAMETOXAM NO METAXILEMA DE RAÍZES DA SOCA CONTROLE TMX 400 g ha -1 TMX 800 g ha -1
39 PRODUTIVIDADE
40 CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS ASSOCIADAS À PRODUTIVIDADE DE CANA-DE-AÇÚCAR Parte da Característica Efeito na fotossíntese planta desejável e na produção Perfilhos Vertical Melhor penetração da luz Alto perfilhamento Substituição de plantas mortas Desenvolvimento rápido do IAF Folha Espessa Hábito mais ereto Curta e pequena Associada a hábito mais ereto Ereta Aumento na área iluminada permite IAF maiores Colmos Alta força de dreno Alta produtividade para sacarose Firme Previne acabamento
41 POL % CANA, SP TRATADA COM MATURADORES (Castro et al., 1996)
42 ISOPORIZAÇÃO, SP TRATADA COM MATURADORES
43 PRODUÇÃO, SP TRATADA COM MATURADORES
44 Prof. M.J.R. Mutton
45 Obrigado!
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