ROSANA DE FÁTIMA ISSAKOWICZ CONTROLE DE QUALIDADE FARMACOBOTÂNICO E LEGAL DE FITOTERÁPICOS MAIO / 2005 PONTA GROSSA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ROSANA DE FÁTIMA ISSAKOWICZ CONTROLE DE QUALIDADE FARMACOBOTÂNICO E LEGAL DE FITOTERÁPICOS MAIO / 2005 PONTA GROSSA"

Transcrição

1 ROSANA DE FÁTIMA ISSAKOWICZ CONTROLE DE QUALIDADE FARMACOBOTÂNICO E LEGAL DE FITOTERÁPICOS MAIO / 2005 PONTA GROSSA

2 país. 1 O mercado brasileiro de medicamentos fitoterápicos apresenta-se com poucas CONTROLE DE QUALIDADE FARMACOBOTÂNICO E LEGAL DE FITOTERÁPICOS O homem sempre procurou na natureza a cura de seus problemas de saúde, e sua busca, neste fim de século, de hábitos mais saudáveis trouxe a revalorização da natureza e de terapias à base de plantas medicinais. Essa tendência mundialmente manifestada tem levado a um aumento progressivo na produção e no consumo de medicamentos fitoterápicos e produtos afins, como plantas destinadas a chás, complementos alimentares e "produtos naturais em geral. 1 Em vista disso, aumentaram também as preocupações com a qualidade de tais produtos, pois são conhecidas as características desse segmento no sentido de apresentarem adulterações e falsificações freqüentes. Esses problemas vem se mantendo ao longo dos anos e envolvem diversos segmentos em várias regiões do espécies vegetais nativas, sendo predominante a utilização de plantas européias e asiáticas. Isso se deve ao desenvolvimento embrionário do segmento no Brasil, com poucas pesquisas clínicas e investimentos na área para comprovar a eficácia do medicamento. 2 Esse mercado vem se mantendo estável nos últimos 5 anos, com valores estimados tanto em dólares como em unidades, predominando ainda às associações. Entre as especialidades farmacêuticas que se destacam no mercado brasileiro, encontram-se o Tebonim e o Tanakan produtos consagrados e de sucesso. Sucesso este que pode ser atribuído em grande parte ao número de estudos e publicações médico-científicas. 2 Dentre os principais laboratórios no Brasil que vendem fitoterápicos, destacam- se os alemães BYK e Boehringer Ingelheim, que apresentam em seu país de origem - Alemanha - forte tradição no desenvolvimento desta área. 2

3 Em relação às principais classes terapêuticas presentes no mercado brasileiro que apresentam em suas linhas, produtos fitoterápicos podemos citar: vasocirculação cerebral, antivaricosos/antihemorroidários, auxiliares digestivos/hepáticos, antiespasmódicos, psicolépticos, tônicos, laxantes, descongestionantes e anti-gripais. 2 No entanto, o consumo de medicamentos éticos por habitante no Brasil é relativamente baixo se comparado ao dos países desenvolvidos; apenas a China e a Índia ficam atrás do Brasil. Além disso, a concentração do consumo de medicamentos é restrita a uma pequena parcela da sociedade brasileira. 2 A regulamentação do registro de medicamentos fitoterápicos, normatizada pela RDC 17 e posteriormente pela RDC 48 poderá propiciar ao setor um desenvolvimento que seja sustentável pelo domínio da tecnologia e da produção em larga escala (industrial). Empresas brasileiras em parcerias com os centros de pesquisas e as universidades brasileiras, interessadas em desenvolver e agregar valor às nossas riquezas naturais, devem mudar este cenário em poucos anos. Novas plantas brasileiras devem ser pesquisadas e introduzidas no mercado brasileiro, com respaldo científico, propiciando o acesso a medicamentos eficazes e seguros a um número maior de brasileiros. 2 Há estabilidade nesse segmento do mercado, tanto em dólares como em unidades nos últimos 5 anos. 2 No que se refere à composição dos medicamentos fitoterápicos, existe uma tendência à substituição das associações por monossubstâncias. 2 Mercado de Fitomedicamentos Participação (dólares) Monossubstância 33,61% 32,10% 31,69% Associações 66,38% 67,89% 68,21% Os principais medicamentos fitoterápicos em volume de vendas no Brasil movimentam um total ele 56 milhões de dólares por ano.

4 Os principais laboratórios em volume de vendas de medicamentos fitoterápicos são de origem européia, seguidos por algumas indústrias brasileiras. O consumo de medicamentos per capita no Brasil é um dos mais baixos do mundo, o que possibilita vislumbrar um potencial de crescimento neste setor. Quase metade do consumo de medicamentos no Brasil (48%) está restrito à apenas 15% da população, denotando uma concentração deste consumo por parte de uma pequena parcela da população brasileira. 1 Legislação no Brasil BREVE HISTÓRICO Decreto oficializou a profissão farmacêutica e implantou as primeiras regras nacionais para medicamentos PortariaSNMF n 22 - atenção especial aos fitoterápicos Lei Federal n reorganizou o setor de medicamentos no Brasil e revogou as normas anteriores. Não fez alusão aos fitoterápicos. Port. nº6/95 - da SNVS/MS - normatização do registro de fitoterápicos (conceito, padronização, avaliação de segurança e eficácia). Ministério da Saúde - Secretaria da Vigilância Sanitária - Portaria SVS n06 de 31/01/95. Diário Oficial da União (D.a.U) 06/02/ RDC 17 - mantém rígido o esquema para fitoterápicos novos e cria a classe tradicional com possibilidades amplas. Ministério da Saúde - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Resolução RDC-17de 24/02/00. D.O.U., 25/02/ RDC 48 regulamenta atualmente o mercado fitoterápico 2 Em paralelo ao mercado formal de produtos registrados, o mercado das farmácias com manipulação constitui-se noutra faceta do segmento farmacêutico a merecer atenção sanitária. É o que representa a igualmente recente Resolução RDC

5 n o 33de 19 de abril de 2000 (BRASIL, 2000), a qual estabelece uma série de exigências de Boas Práticas de Fabricação e controle de qualidade para todos os ingredientes manipulados ou fracionados nesses estabelecimentos. 1 Faz-se necessária, portanto, uma reavaliação periódica do mercado de fitoterápicos para verificar a real contribuição e impacto que a edição das normas legais trouxe a esses produtos, tendo-se como hipótese de que a qualidade de tais produtos deva ter melhorado em função da existência de normas explícitas e rígidas, as quais permitem inclusive a aplicação de penalidades, caso ocorram fiscalizações. Pode, ainda, servir como espelho da situação atual das farmácias fracionadoras de fitoterápicos e apontar aspectos técnicos a serem abordados, de modo a auxiliar a implantação de normas sanitárias. 1 O estabelecimento e a manutenção da qualidade de produtos farmacêuticos de origem vegetal apresentam grandes problemas ligados à insuficiência de dados fitoquímicos sobre muitas matérias-primas vegetais, bem como o desconhecimento das substâncias responsáveis pelas atividades terapêuticas relatadas. Por outro lado, existem determinadas limitações nas metodologias e nos equipamentos, que dificultam o controle de qualidade de produtos constituídos por extratos vegetais. Para garantir a qualidade no desenvolvimento de um produto é necessário o monitoramento da constituição química para que se possa garantir a ação farmacológica, durante todo o processamento. 4 Para tanto, freqüentemente se utiliza a substância ou o grupo de substâncias responsáveis pela atividade farmacológica. Podem ainda ser utilizadas substâncias referência, ou grupo delas, que sejam as mais típicas possíveis (majoritárias) para a droga vegetal, providas ou não de ação farmacológica e que sejam extraídas no extrato primário. Neste caso, a identidade da matéria-prima vegetal deve ser inequivocamente assegurada. 3 Dentre as técnicas de controle do processo extrativo encontram-se as técnicas cromatográficas, com as quais torna-se possível realizar avaliações tanto qualitativa quanto quantitativas. A análise da composição da droga vegetal e de preparações

6 extrativas derivadas pode ser direta, através de cromatografia líquida de alta eficiência ou cromatografia gasosa, ou indireta, com o emprego de cromatografia em camada delgada ou cromatografia em papel, seguidas de extração do componente e determinação por análise química quantitativa ou físico-química tais como térmicas, volumetria, espectrofotometria, fotocolorimetria ou densitometria. 3 Pode-se, ainda, encontrar na literatura metodologias físico-químicas, que permitem a quantificação de grupos de substâncias diretamente em soluções extrativas vegetais, que constituem metodologias menos complexas e que normalmente, empregam menor aparato instrumental. Entretanto, muitas destas metodologias não têm apresentado resultados coerentes quando empregadas a diferentes famílias, gêneros e até espécies de plantas, que apresentam em sua composição os mesmos grupos de substâncias. Assim, a realização de estudos para validação destas técnicas para cada espécie vegetal é necessária para garantir a confiabilidade nos resultados obtidos 3. Outra etapa importante na preparação de um medicamento de origem vegetal é a operação de extração. Freqüentemente são empregadas misturas de solventes, tais como etanol, metanol ou acetona com água, com o objetivo de aumentar o rendimento na extração das substâncias de interesse, baseando-se, principalmente, na sua solubilidade e estabilidade. 3 A ultima Resolução Diretiva Colegiada, número 48, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária prevê a necessidade da utilização de produtos que atendam aos itens de segurança, eficácia e qualidade do medicamento. Exigindo dos pesquisadores e profissionais, com atuação nas áreas de produção, controle e distribuição de fitoterápicos a coragem de enfrentar o desafio de se criar um modelo que garanta o bem estar da população. 2 Qualidade do Material Vegetal As plantas medicinais são produtos naturais. A natureza não fornece seus produtos com uma composição definida e padronizada. Sabemos pela experiência

7 cotidiana que há diferentes safras de vinhos e diferentes qualidades de chás pretos, há cafés mais ácidos e menos ácidos e há tipos amargos e doces de funcho. Da mesma forma, os constituintes das plantas medicinais podem variar grandemente em razão de fatores genéticos, clima, qualidade do solo e outros fatores externos. O material obtido das plantas medicinais cultivadas apresenta variações menores do que o material conseguido de plantas que crescem livremente. Outra vantagem do cultivo é que o aumento dos constituintes pode ser monitorado durante o crescimento da planta, tornando possível determinar o momento ideal para a colheita. 4 As irregularidades da qualidade causadas pelas condições variáveis de crescimento podem ser controladas em parte pela eliminação de materiais que não satisfaçam padrões estritos de qualidade. Isso garante que o processamento seja feito com material limitado a materiais vegetais e suficientemente padronizado quanto a seus constituintes ativos. Dessa forma, a padronização do extrato começa com a seleção e mistura dos materiais fitoterápicos brutos. 2 Ajuste da Qualidade Outra maneira de se alcançar qualidade farmacêutica compatível é misturar lotes pré-selecionados dos extratos de forma a garantir uma concentração definida dos ingredientes específicos ou grupos de compostos. Os princípios ativos selecionados para esse processo de "ajuste de qualidade" devem ser aqueles que são importantes para as ações e eficácia do produto, até onde tais constituintes são conhecidos. 2 Se a eficácia terapêutica for extremamente influenciada por um único grupo de compostos (por exemplo, antraquinóides nos laxantes antraquinóides), o ajuste da qualidade pode ser conseguido com excipientes terapeuticamente inertes. 2 Na maioria dos fitomedicamentos, no entanto, a contribuição de compostos químicos específicos para a eficácia terapêutica é especulativa ou desconhecida. Nesses casos, os extratos são ajustados para certos compostos marcadores a fim de

8 garantir a qualidade farmacêutica. Com freqüência, esses marcadores são simplesmente compostos químicos presentes na droga vegetal em questão. Em muitos casos essas substâncias não foram testadas quanto a suas ações ou à sua eficácia terapêutica em testes farmacológicos ou em estudos clínicos. 2 Uma vez que cada espécie vegetal é determinada geneticamente, num certo nível sua composição química também o é. É razoável assumir, então, que existem correlações entre a ocorrência dos compostos marcadores das plantas e outros constituintes terapeuticamente relevantes que ocorrem nos extratos integrais. No entanto, o real valor dessas correlações é desconhecido para muitos dos fitomedicamentos, e assim o ajuste da qualidade de extratos integrais baseados em constituintes marcadores selecionados permanece questionável do ponto de vista terapêutico. Meios tecnológicos são necessários para compensar a variabilidade biológica dos medicamentos fitoterápicos. 2 Controle Analítico de Qualidade Além do cultivo controlado de plantas medicinais e do uso de métodos de produção padronizados, a análise química é necessária para garantir a homogeneidade ideal dos extratos vegetais. Isto se aplica tanto às próprias matériasprimas (drogas vegetais e extratos) como aos produtos finais. Ao contrário do que ocorre com os constituintes químicos bem definidos dos medicamentos sintéticos, que podem ser medidos quantitativamente, a falta de conhecimento sobre os constituintes químicos específicos dos fitomedicamentos nos força a confiar em métodos qualitativos e métodos cromatográficos semiquantitativos de separação e análise. 2 Na cromatografia líquida de alta eficácia (CLAE), dependendo da tecnologia e do solvente usado, esta técnica pode gerar espectros químicos que caracterizam o princípio ativo multicomponente de modo tão único quanto uma impressão digital. Cobrindo uma ampla faixa de constituintes, este "cromatograma de impressão digital" pode não apenas estabelecer a identidade dos constituintes ativos da planta,

9 mas também testar se sua composição é constante pela verificação da "impressão digital" de um lote de teste contra o registro eletrônico do cromatograma de uma amostra padrão. 2 - Análises Farmacognósticas Básicas As análises farmacognósticas básicas englobam a avaliação da presença de matéria orgânica estranha, sujidades e insetos, bem como as características organolépticas, macro e microscópicas das drogas. Tais análises, por sua simplicidade, podem ser aplicadas em qualquer tipo de estabelecimento, fator importante quando se trata de exigência legal relativa a diferentes padrões de empresas em todo o país. 4 É necessário o emprego de microscópios estereoscópio (lupa) e binocular, lâminas, lamínulas, blocos de isopor como suporte e giletes; os cortes devem ser clarificados com hipoclorito de sódio comercial e receber coloração do sistema Safranina-Azul de Astra. Lâminas semi-permanentes devem ser confeccionadas com os melhores cortes histológicos das respectivas drogas vegetais. A observação microscópica deve proceder por comparação com as descrições farmacopéicas, com literatura de microscopia de drogas ou com padrões botanicamente identificados. 3,4,5 Complementarmente, deve-se analisar as apresentações dos produtos, sua rotulagem e dados de ordem legal, de acordo com a legislação. - Alterações mais freqüentes Destacam-se, num primeiro bloco e representando mais de um terço das reprovações em pesquisas, os problemas referentes à presença de matéria orgânica estranha em quantidades acima dos valores estabelecidos e os referentes aos casos de adulterações, intencionais ou não. Num segundo bloco de problemas, encontramse a presença de insetos, de produtos sem especificações farmacopéicas ou não disponíveis na literatura especializada, e produtos com características organolépticas

10 distintas das esperadas. Por fim, citam-se alguns casos de presença de sujidades e com peso abaixo do especificado. 4 Os casos de matéria orgânica estranha(mo), evidenciam um problema de simples solução. Na verdade, os fornecedores primários (coletores) acrescentam partes indesejáveis à droga ou como forma de se ganhar no peso ou como facilidade de coleta, arrancando-se toda a planta sem os procedimentos de triagem das partes indesejáveis. Esse problema é marcante para o maracujá, espinheira-santa, guaco e eucalipto, dentre outras, com adição de caules e gavinhas às folhas ricas em princípios ativos, o que promove a diluição dos compostos responsáveis pela ação terapêutica e prejudica a efetividade terapêutica. 4 O segundo grupo de fatores de reprovação representa problema mais grave, com potencial risco aos usuários. Em alguns desses casos, ocorreram adulterações ocasionais e sem maiores conseqüências (ex: endro junto com anis; capim com canado-brejo); noutros, porém, há trocas de espécies sem explicitação na rotulagem (ex.: angélica importada - Angelica archangelica por angélica nacional Hedychium coronarium; nó-de-cachorro falso e com potencial t6xico Vernonia cognata no lugar de Heteropteris aphrodisiaca; dentre outros). Mantém-se ainda a comercialização de produtos à base de cascas de caule de Trichilia catigua (Meliaceae) rotuladas como contendo raízes de Anemopaegna arvense (Bignoniaceae) ou da espécie inexistente Erythoxylum catuaba, confusões já relatadas e publicadas a nível nacional, constituindo-se em casos fraudulentos e passíveis de punição legal e evidenciando novamente a falta de controle farmacogn6stico nas indústrias e farmácias. Ainda neste grupo situam-se os casos de plantas sem especificações oficiais ou comercializadas sem nomes botânicos, o que impossibilita qualquer avaliação (ex.: alecrim do mato, arnica nacional, assa-peixe, carquejas não-oficiais, pedra-hume-caa, salsaparrilha nacional, jaborandi não-oficial, jambolão, maracujá não-oficial, ginseng nacional). Tais casos deveriam servir de roteiro à Comissão da Farmacopéia para elaboração de monografias,tendo em vista estarem sendo comercializados sem qualquer informação farmacognóstica. 4

11 Os outros fatores de reprovação envolvem presença de insetos, sujidades e baixo peso, representando um menor conjunto de problemas mas igualmente inaceitáveis para medicamentos. 3 - Controle de Qualidade Completo O controle de qualidade completo envolve dados botânicos, de pureza, físicoquímicos, fitoquímicos e cromatográficos. Contudo geralmente, opta-se apenas pelas partes farmacobotânica e de pureza (parcialmente), em vista da sua facilidade e aplicabilidade, prescindindo de reagentes ou equipamentos sofisticados, à exceção dos microscópios. Isso porque o mercado geralmente alega que a implantação do controle de qualidade é inviável por ser atividade de alto custo. Esse argumento é derrubado com a execução do controle através das análises farmacognósticas básicas. Vale lembrar que, por tratar-se de MEDICAMENTOS, não se espera nenhum percentual de inadequação.

12 REFERÊNCIAS 1- ALONSO, J.R. Tratado de fitomedicina Bases Clínicas y Farmacológicas. Argentina: Indugraf, SCHULZ, V., HÄNSEL, R., V.E., TYLER. Fitoterapia Racional. Editora Manole: 4ª edição. São Paulo, OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE, M.K. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, COSTA, A.F. Farmacognosia. Vol II. 4 ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Farmacopéia Brasileira. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 1988.

CONTROLE DE QUALIDADE DE FÁRMACOS VEGETAIS

CONTROLE DE QUALIDADE DE FÁRMACOS VEGETAIS 26 Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências da Saúde Departamento de Farmácia Laboratório de Farmacognosia Manual Prático - Farmacognosia II Márcia do Rocio Duarte Nilce Nazareno da Fonte Cid Aimbiré

Leia mais

CONTROLE DE QUALIDADE DE FÁRMACOS VEGETAIS

CONTROLE DE QUALIDADE DE FÁRMACOS VEGETAIS 27 CONTROLE DE QUALIDADE DE FÁRMACOS VEGETAIS O controle de qualidade de fármacos vegetais deve ser realizado em todas as etapas que envolvem a produção de drogas, como seleção da espécie, cultivo racional

Leia mais

PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA Matriz Curricular Generalista Resolução Unesp 14/2010

PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA Matriz Curricular Generalista Resolução Unesp 14/2010 PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA Matriz Curricular Generalista Resolução Unesp 14/2010 Unidade Universitária: Curso: Farmácia-Bioquímica Departamento Responsável: Princípios Ativos Naturais e Toxicologia

Leia mais

PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA Matriz Curricular Generalista Resolução Unesp 14/2010, alterada pela Resolução Unesp 02/2013.

PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA Matriz Curricular Generalista Resolução Unesp 14/2010, alterada pela Resolução Unesp 02/2013. PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA Matriz Curricular Generalista Resolução Unesp 14/2010, alterada pela Resolução Unesp 02/2013. Unidade Universitária: Curso: Farmácia-Bioquímica Departamento Responsável:

Leia mais

Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP - 1 semestre de 2019 Integral

Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP - 1 semestre de 2019 Integral Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP - 1 semestre de 2019 Integral ome da Disciplina ou Módulo: Farmacognosia Código da Disciplina ou Módulo: 6022009 CARGA HORÁRIA TOTAL DE CADA PROFESSOR: iege

Leia mais

RESOLUÇÃO-RE Nº 91, DE 16 DE MARÇO DE 2004.

RESOLUÇÃO-RE Nº 91, DE 16 DE MARÇO DE 2004. RESOLUÇÃO-RE Nº 91, DE 16 DE MARÇO DE 2004. O Adjunto da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição, que lhe confere a Portaria n.º 13, de 16 de janeiro de 2004,

Leia mais

FARMACOGNOSIA 1ª PROVA: 04 de maio (T1)

FARMACOGNOSIA 1ª PROVA: 04 de maio (T1) FARMACOBOTÂNICA FBF 0343 http://www.youtube.com/watch?v=mn_ah6drfpe Política nacional de plantas medicinais (2006) programa de PLANTAS MEDICINAIS (2008) Profas: Edna T. M. Kato; Dominique C. H. Fischer.

Leia mais

MEDICAMENTOS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa. Assunto: Análise de resíduos de agrotóxicos em fitoterápicos

MEDICAMENTOS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa. Assunto: Análise de resíduos de agrotóxicos em fitoterápicos MEDICAMENTOS Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa Assunto: Análise de resíduos de agrotóxicos em fitoterápicos 2ª edição Brasília, 18 de setembro de 2017 Gerência de Medicamentos Específicos,

Leia mais

Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP - 1 semestre de 2019 Integral

Cronograma das Atividades Didáticas FCFRP/USP - 1 semestre de 2019 Integral Cronograma das tividades Didáticas FCFRP/USP - 1 semestre de 2019 Integral Nome da Disciplina ou Módulo: Farmacognosia Código da Disciplina ou Módulo: 6022009 CRG HORÁRI TOTL DE CD PROFESSOR: Niege raçari

Leia mais

Caracterização da amostra (confirmar identidade)

Caracterização da amostra (confirmar identidade) CONTROLE DE QUALIDADE DE DROGAS VEGETAIS Etapas da Análise Farmacognóstica caracterização da amostra pesquisa de marcadores químicos / princípios ativos pesquisa de impurezas e falsificações Caracterização

Leia mais

Qualidade de fitoterápicos para o registro sanitário. Ivan da Gama Teixeira Vice Presidente Anfarmag

Qualidade de fitoterápicos para o registro sanitário. Ivan da Gama Teixeira Vice Presidente Anfarmag Qualidade de fitoterápicos para o registro sanitário Ivan da Gama Teixeira Vice Presidente Anfarmag Processo magistral Conjunto de operações e procedimentos realizados em condições de qualidade e rastreabilidade

Leia mais

Especificações técnicas de MP e PT. Controle de qualidade de fitoterápicos

Especificações técnicas de MP e PT. Controle de qualidade de fitoterápicos Especificações técnicas de MP e PT Controle de qualidade de fitoterápicos Fluxo de entrada de MP Recebimento Código interno Lote interno Identificação de quarentena Almoxarifado de Quarentena Amostragem

Leia mais

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 58, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013.

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 58, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013. ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 58, DE 20 DE DEZEMBRO

Leia mais

RESOLUÇÃO-RDC Nº 48, DE 16 DE MARÇO DE DOU 18 de março de 2004

RESOLUÇÃO-RDC Nº 48, DE 16 DE MARÇO DE DOU 18 de março de 2004 RESOLUÇÃO-RDC Nº 48, DE 16 DE MARÇO DE 2004. DOU 18 de março de 2004 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária no uso de sua atribuição que lhe confere o art. 11, inciso IV, do

Leia mais

Fitoterapia. Atuação do Nutricionista em

Fitoterapia. Atuação do Nutricionista em Fitoterapia Atuação do Nutricionista em TODO NUTRICIONISTA PODE PRESCREVER Método de tratamento caracterizado pela utilização de plantas medicinais em suas diferentes preparações, sem a utilização de substâncias

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE REGISTRO ESCOLAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE REGISTRO ESCOLAR 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS RE nº 899, de 2003 da ANVISA - Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos; Validation of analytical procedures - UNITED STATES PHARMACOPOEIA - última edição;

Leia mais

FARMACOTÉCNICA. Glauce Desmarais

FARMACOTÉCNICA. Glauce Desmarais FARMACOTÉCNICA INTRODUÇÃO À FARMACOTÉCNICA Tópicos abordados: Definições em Farmacotécnica. Classificação dos Medicamentos. Legislação vigente. POSIÇÃO DA FARMACOTÉCNICA ENTRE AS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

Leia mais

Impurezas e Degradação Forçada

Impurezas e Degradação Forçada Impurezas e Degradação Forçada Aspectos regulatórios no Brasil Introdução Aspectos legais Lei n 6.360, de 23 de setembro de 1976: Art. 16. O registro de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos,

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS *PNPMF*

POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS *PNPMF* POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS *PNPMF* Elzo Velani ABIFISA Em torno de 2,8 % do mercado farmacêutico total. Maioria das empresas são de capital nacional. PANORAMA

Leia mais

Análise de Alimentos. Prof. Tânia Maria Leite da Silveira

Análise de Alimentos. Prof. Tânia Maria Leite da Silveira Análise de Alimentos Prof. Tânia Maria Leite da Silveira Análise de alimentos Indústria de alimentos: controle da qualidade, fabricação e armazenamento do produto acabado; Universidades e institutos de

Leia mais

Avaliação de pontos críticos do marco regulatório brasileiro: controle de qualidade e distribuição. Prof. Luis Marques

Avaliação de pontos críticos do marco regulatório brasileiro: controle de qualidade e distribuição. Prof. Luis Marques Avaliação de pontos críticos do marco regulatório brasileiro: controle de qualidade e distribuição Prof. Luis Marques Últimos 20 anos 1. Introdução construção do marco regulatório brasileiro na área de

Leia mais

26/03/2015 VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003. Por que validar? OBJETIVO DA VALIDAÇÃO:

26/03/2015 VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003. Por que validar? OBJETIVO DA VALIDAÇÃO: VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003 VALIDAÇÃO: ato documentado que atesta que qualquer procedimento, processo, equipamento, material, operação ou sistema realmente conduza aos resultados

Leia mais

PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA Matriz Curricular Generalista Resolução Unesp 14/2010

PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA Matriz Curricular Generalista Resolução Unesp 14/2010 PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA Matriz Curricular Generalista Resolução Unesp 14/2010 Unidade Universitária: Curso: Farmácia-Bioquímica Departamento Responsável: Princípios Ativos Naturais e Toxicologia

Leia mais

RESOLUÇÃO-RDC No- 59, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2009

RESOLUÇÃO-RDC No- 59, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2009 RESOLUÇÃO-RDC No- 59, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2009 Dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos e definição dos mecanismos para rastreamento de medicamentos, por meio de tecnologia

Leia mais

LISTA DE TEMAS DA AGENDA REGULATÓRIA DA ANVISA CICLO QUADRIENAL

LISTA DE TEMAS DA AGENDA REGULATÓRIA DA ANVISA CICLO QUADRIENAL LISTA DE TEMAS DA AGENDA REGULATÓRIA DA ANVISA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 TEMAS TRANSVERSAIS PORTOS, AEROPORTOS E FRONTEIRAS AGROTÓXICOS ALIMENTOS COSMÉTICOS INSUMOS FARMACÊUTICOS MEDICAMENTOS

Leia mais

Diário Oficial da União Suplemento DOU 01 de agosto de 2005 [Página 01-02]

Diário Oficial da União Suplemento DOU 01 de agosto de 2005 [Página 01-02] *Este texto não substitui o publicado do Diário Oficial da União* Diário Oficial da União Suplemento DOU 01 de agosto de 2005 [Página 01-02] AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA RESOLUÇÃO - RE N 1,

Leia mais

TÓPICO 2 - Processos de Extração

TÓPICO 2 - Processos de Extração UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Disciplina de Farmacognosia I- (FBF-0428) TÓPICO 2 - Processos de Extração Profa Dra Dominique C H Fischer 2017 CONCEITOS ANVISA- RDC 26/2014

Leia mais

Diário Oficial da União Seção 01 DOU 05 de abril de 2010 Página [85-87]

Diário Oficial da União Seção 01 DOU 05 de abril de 2010 Página [85-87] Diário Oficial da União Seção 01 DOU 05 de abril de 2010 Página [85-87] RESOLUÇÃO-RDC Nº 14, DE 31 DE MARÇO DE 2010 Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. A Diretoria Colegiada da Agência

Leia mais

ANÁLISE CROMATOGRÁFICA DO EXTRATO DE GINKGO BILOBA Kelli Tamiris Pimentel 1, Adriana Maria Patarroyo Vargas 2. Introdução

ANÁLISE CROMATOGRÁFICA DO EXTRATO DE GINKGO BILOBA Kelli Tamiris Pimentel 1, Adriana Maria Patarroyo Vargas 2. Introdução ANÁLISE CROMATOGRÁFICA DO EXTRATO DE GINKGO BILOBA Kelli Tamiris Pimentel 1, Adriana Maria Patarroyo Vargas 2 Resumo: As plantas medicinais são muito conhecidas e utilizadas em todo o mundo. Porém, diferente

Leia mais

O USO DE FITOTERÁPICOS NA ATENÇÃO BÁSICA 1

O USO DE FITOTERÁPICOS NA ATENÇÃO BÁSICA 1 O USO DE FITOTERÁPICOS NA ATENÇÃO BÁSICA 1 Március Jacques Costa 2, Pâmela Fantinel Ferreira 3, Priscila Damaris Da Silva Mesadri 4, Rúbia Fernanda Barbosa Dos Santos 5. 1 TRABALHO REALIZADO NA DISCIPLINA

Leia mais

005 - IDENTIFICAÇÃO E USO DA ESPINHEIRA-SANTA

005 - IDENTIFICAÇÃO E USO DA ESPINHEIRA-SANTA Uso e Conservacao dos Recursos Naturais Monferrer 005 - IDENTIFICAÇÃO E USO DA ESPINHEIRA-SANTA (Maytenus Ilicifolia Mart. ex Reiss.) EM QUATRO COMUNIDADES DA UCPEL NO RIO GRANDE DO SUL: PELOTAS; PIRATINI;

Leia mais

AVALIAÇÃO BOTÂNICA DE Passiflora alata Aiton NO CONTOLE DE QUALIDADE DE FITOTERÁPICOS NA CIDADE DE SANTO ÂNGELO-RS

AVALIAÇÃO BOTÂNICA DE Passiflora alata Aiton NO CONTOLE DE QUALIDADE DE FITOTERÁPICOS NA CIDADE DE SANTO ÂNGELO-RS AVALIAÇÃO BOTÂNICA DE Passiflora alata Aiton NO CONTOLE DE QUALIDADE DE FITOTERÁPICOS NA CIDADE DE SANTO ÂNGELO-RS Palavras-chave: Fitoterápicos, Passiflora alata Clarise Prill URI / Santo Ângelo - cpribio@urisan.tche.br

Leia mais

LISTA PRELIMINAR DOS TEMAS DA AGENDA REGULATÓRIA (54 temas/102 subtemas)

LISTA PRELIMINAR DOS TEMAS DA AGENDA REGULATÓRIA (54 temas/102 subtemas) CONTROLE ADMINISTRATIVO ALIMENTOS LISTA PRELIMINAR DOS TEMAS DA AGENDA REGULATÓRIA 2015-2016 (54 temas/102 subtemas) Temas Migrados da AR 2013-2014 Processos em Andamento - Fora da AR 2013/2014 Novos Temas

Leia mais

Informe Técnico n. 65, de 23 de fevereiro de Assunto: Esclarecimentos sobre o uso de enzimas em alimentos e bebidas.

Informe Técnico n. 65, de 23 de fevereiro de Assunto: Esclarecimentos sobre o uso de enzimas em alimentos e bebidas. Informe Técnico n. 65, de 23 de fevereiro de 2015. Assunto: Esclarecimentos sobre o uso de enzimas em alimentos e bebidas. I. Introdução. Recentemente, a ANVISA publicou a Resolução de Diretoria Colegiada

Leia mais

PERFIL DE USO DAS PLANTAS MEDICINAIS PELOS USUÁRIOS DE UMA UNIDADE INTEGRADA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB

PERFIL DE USO DAS PLANTAS MEDICINAIS PELOS USUÁRIOS DE UMA UNIDADE INTEGRADA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB PERFIL DE USO DAS PLANTAS MEDICINAIS PELOS USUÁRIOS DE UMA UNIDADE INTEGRADA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB CAVALCANTE, Nayara Costa 1 ; LEITE, Lays Cristina dos Anjos 1 ; LIMA, Abymaelson

Leia mais

Controlo Analítico em Alimentos para Animais

Controlo Analítico em Alimentos para Animais Controlo Analítico em Alimentos para Animais 01 ANÁLISES E CONTROLO DE QUALIDADE 2 ANÁLISES E CONTROLO DE QUALIDADE Sistemas de Gestão da Qualidade? Qual o objetivo da realização de análises? 3 MATÉRIAS

Leia mais

Química Orgânica Experimental I BAC CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO DOS PRÉ-RELATÓRIOS E RELATÓRIOS

Química Orgânica Experimental I BAC CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO DOS PRÉ-RELATÓRIOS E RELATÓRIOS Química Orgânica Experimental I BAC - 2009 CRITÉRIOS PARA CORREÇÃO DOS PRÉ-RELATÓRIOS E RELATÓRIOS Além do aqui solicitado para os Pré-Relatórios, devem ser apresentados os itens correspondentes a cada

Leia mais

PREPARO DE EXTRATO METANÓLICO DE GINKGO BILOBA PARA VALIDAÇÃO DE MÉTODO DE DOSEAMENTO 1. Introdução

PREPARO DE EXTRATO METANÓLICO DE GINKGO BILOBA PARA VALIDAÇÃO DE MÉTODO DE DOSEAMENTO 1. Introdução 471 PREPARO DE EXTRATO METANÓLICO DE GINKGO BILOBA PARA VALIDAÇÃO DE MÉTODO DE DOSEAMENTO 1 Breno Lima Drumond Castro 2, Adriana Maria Patarroyo Vargas 3. Resumo: O mercado de medicamento fitoterápico

Leia mais

PROGRAMA IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA

PROGRAMA IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA 1 PROGRAMA IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA CARACTERÍSTICA: Disciplina na área de domínio conexo que visa apresentar aos alunos temas atuais e gerais na área de Fitoterapia, apresentando novas perspectivas

Leia mais

HISTÓRIA DA FARMACOTÉCNICA grego phárn, que tanto pode significar veneno/remédio.. substância química conhecida e de estrutura química definida dotada

HISTÓRIA DA FARMACOTÉCNICA grego phárn, que tanto pode significar veneno/remédio.. substância química conhecida e de estrutura química definida dotada FARMACOTÉCNICA AULA 1 PROF: ERIKA LIZ HISTÓRIA DA FARMACOTÉCNICA grego phárn, que tanto pode significar veneno/remédio.. substância química conhecida e de estrutura química definida dotada de propriedade

Leia mais

adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor Presidente, determino a sua publicação:

adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor Presidente, determino a sua publicação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Consulta Pública nº 31, de 26 de maio de 2009. D.O.U de 27/05/09 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das

Leia mais

Formulário para envio de contribuições para Consulta Pública*

Formulário para envio de contribuições para Consulta Pública* Formulário para envio de contribuições para Consulta Pública* FORMULÁRIO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES PARA CONSULTA PÚBLICA Este formulário tem a finalidade de identificar e orientar as contribuições para

Leia mais

TÉCNICAS PARA A VALIDAÇÃO CIENTÍFICA.

TÉCNICAS PARA A VALIDAÇÃO CIENTÍFICA. INTRODUÇÃO Os estudos de validação constituem uma exigência da Resolução Diretiva Colegiada, nº 48, de 16 de março de 2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que visa normatizar o registro

Leia mais

Controle de Qualidade de Fitoterápicos Considerações sobre as propostas do setor produtivo

Controle de Qualidade de Fitoterápicos Considerações sobre as propostas do setor produtivo Controle de Qualidade de Fitoterápicos Considerações sobre as propostas do setor produtivo Gerência de Medicamentos Específicos, Fitoterápicos, Dinamizados, Notificados e Gases Medicinais (GMESP) Brasília,

Leia mais

Cannabis: um olhar do regulador (ANVISA) Fórum sobre Machonha Brasília, 29/03/2019 GMESP/GGMED/ANVISA

Cannabis: um olhar do regulador (ANVISA) Fórum sobre Machonha Brasília, 29/03/2019 GMESP/GGMED/ANVISA Cannabis: um olhar do regulador (ANVISA) Fórum sobre Machonha Brasília, 29/03/2019 GMESP/GGMED/ANVISA Interfaces no registro GGFIS DICOL COPEC COREC GMESP SCMED GGMON GPCON *Priorização GGMED COOPI COREC

Leia mais

PLANTAS MEDICINAIS MARCOS REGULATÓRIOS DE RECURSOS GENÉTICOS. Marcio Mazzaro Coordenador Geral CGNIS/DIAGRO/SDI Green Rio - RJ, 24 maio 2019

PLANTAS MEDICINAIS MARCOS REGULATÓRIOS DE RECURSOS GENÉTICOS. Marcio Mazzaro Coordenador Geral CGNIS/DIAGRO/SDI Green Rio - RJ, 24 maio 2019 PLANTAS MEDICINAIS MARCOS REGULATÓRIOS DE RECURSOS GENÉTICOS Marcio Mazzaro Coordenador Geral CGNIS/DIAGRO/SDI Green Rio - RJ, 24 maio 2019 Lei nº 13.021, de 8 de agosto de 2014 Dispõe sobre o exercício

Leia mais

Cromatografia em Camada Delgada (CCD) Caio César Furuno Carlos Gabriel Gibelli Fernando José Meira da Silva

Cromatografia em Camada Delgada (CCD) Caio César Furuno Carlos Gabriel Gibelli Fernando José Meira da Silva Cromatografia em Camada Delgada (CCD) Caio César Furuno Carlos Gabriel Gibelli Fernando José Meira da Silva Introdução O que é cromatografia? Método Físico Químico Separação de componentes de uma mistura

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA

CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA CONCEITOS BÁSICOS EM TOXICOLOGIA Conceitos básicos TOXICOLOGIA: Agente tóxico Organismo vivo efeito nocivo 1 Transdisciplinaridade Patologia Saúde Pública Química Física Estatística TOXICOLOGIA Farmacologia

Leia mais

RESOLUÇÃO - RDC Nº 66, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2014

RESOLUÇÃO - RDC Nº 66, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2014 RESOLUÇÃO - RDC Nº 66, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2014 Altera o Anexo IV da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 26, de 13 de maio de 2014, que dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o

Leia mais

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA RDC N 98, DE 1 DE AGOSTO DE 2016 Dispõe sobre os critérios e procedimentos para o enquadramento de medicamentos como isentos de prescrição e o reenquadramento como medicamentos

Leia mais

POR QUE A FARMA JÚNIOR?

POR QUE A FARMA JÚNIOR? POR QUE A FARMA JÚNIOR? A Farma Júnior é a empresa júnior da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF USP). São 25 anos de história em consultorias farmacêuticas, gerando resultados

Leia mais

MÉTODOS CLÁSSICOS DE ANÁLISE QUÍMICA QUANTITATIVA A análise química pode ser definida como o uso de um ou mais processos que fornecem informações

MÉTODOS CLÁSSICOS DE ANÁLISE QUÍMICA QUANTITATIVA A análise química pode ser definida como o uso de um ou mais processos que fornecem informações MÉTODOS CLÁSSICOS DE ANÁLISE QUÍMICA QUANTITATIVA A análise química pode ser definida como o uso de um ou mais processos que fornecem informações sobre a composição de uma amostra. Método: é a aplicação

Leia mais

Técnicas Analíticas. PROFESSORA: Me. Erika Liz

Técnicas Analíticas. PROFESSORA: Me. Erika Liz Técnicas Analíticas PROFESSORA: Me. Erika Liz Normas e ensaios de identidade Tem por objetivo comprovar que a amostra a ser examinada é a da substância que deve ser. Observação visual cor, aspecto (pó

Leia mais

Dr a LAERTE DALL AGNOL Gerente da Qualidade Herbarium 01/10/2007

Dr a LAERTE DALL AGNOL Gerente da Qualidade Herbarium 01/10/2007 Dr a LAERTE DALL AGNOL Gerente da Qualidade Herbarium 01/10/2007 Palestra apresentada no 48 Congresso Brasileiro de Olericultura Maringá (PR) 27 de julho a 01 de agosto de 2008 O que a Indústria Busca?

Leia mais

órgão emissor: ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária alcance do ato: federal - Brasil relacionamento(s):

órgão emissor: ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária alcance do ato: federal - Brasil relacionamento(s): título: Resolução RDC nº 81, de 14 de abril de 2003 ementa: Dispõe sobre a obrigatoriedade de identificação do fabricante do produto palmito em conserva, litografada na parte lateral da tampa metálica

Leia mais

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Faculdade de Imperatriz FACIMP Faculdade de Imperatriz FACIMP Disciplina: Farmacognosia da Silva Ribeiro 3 o Período de Farmácia 1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS UTILIZADAS NA DISCIPLINA SIMÕES, C.M.O.;.; SCENKEL, E.P.;.; GOSMANN,G.; DE

Leia mais

DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO-RDC No- 54, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013 DOU de 11/12/2013 Seção I págs. 76 e 77

DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO-RDC No- 54, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013 DOU de 11/12/2013 Seção I págs. 76 e 77 DIRETORIA COLEGIADA RESOLUÇÃO-RDC No- 54, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013 DOU de 11/12/2013 Seção I págs. 76 e 77 Dispõe sobre a implantação do sistema nacional de controle de medicamentos e os mecanismos e

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Curso: Farmácia Código: Período: 5º Carga Horária Semanal (h/a): 6 Carga Horária Semestral (h/a): 90

PLANO DE ENSINO. Curso: Farmácia Código: Período: 5º Carga Horária Semanal (h/a): 6 Carga Horária Semestral (h/a): 90 Nome da Disciplina: Farmacognosia II PLANO DE ENSINO DADOS DA DISCIPLINA Curso: Farmácia Código: 2512.7 Período: 5º Carga Horária Semanal (h/a): 6 Carga Horária Semestral (h/a): 90 Créditos Teórica: 30

Leia mais

RESOLUÇÃO - RDC N 98, DE 1 DE AGOSTO DE 2016

RESOLUÇÃO - RDC N 98, DE 1 DE AGOSTO DE 2016 RESOLUÇÃO - RDC N 98, DE 1 DE AGOSTO DE 2016 Dispõe sobre os critérios e procedimentos para o enquadramento de medicamentos como isentos de prescrição e o reenquadramento como medicamentos sob prescrição,

Leia mais

AVALIAÇÃO DE CÁPSULAS DE CASTANHA DA ÍNDIA DISPONÍVEIS PARA VENDA NA INTERNET

AVALIAÇÃO DE CÁPSULAS DE CASTANHA DA ÍNDIA DISPONÍVEIS PARA VENDA NA INTERNET AVALIAÇÃO DE CÁPSULAS DE CASTANHA DA ÍNDIA DISPONÍVEIS PARA VENDA NA INTERNET Alan Lauer Farmacêutico Pós Graduando em Ciências Farmacêuticas, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) Resumo

Leia mais

Uso de plantas medicinais: Crendice ou Ciência?

Uso de plantas medicinais: Crendice ou Ciência? Crendice X Ciência Uso de plantas medicinais: Crendice ou Ciência? Algo no que se crê, sem compromisso com a realidade. Deriva de experiências pessoais ou passada ao longo dos tempos. Sistema de adquirir

Leia mais

Núcleo de Farmácia Viva

Núcleo de Farmácia Viva Núcleo de Farmácia Viva Brasília-DF A FARMÁCIA VIVA NO ÂMBITO O SUS-DF Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal Nilton L. Netto Junior; Farm. M.Sc. OFICIALIZAÇÃO DA FITOTERAPIA NA SES-DF (25 ANOS)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL de SÃO JOÃO DEL-REI UFSJ INSTITUIDA PELA LEI Nº de 19/04/2002 D.O.U. de 22/04/2002 CAMPUS CENTRO-OESTE DONA LINDU CCO

UNIVERSIDADE FEDERAL de SÃO JOÃO DEL-REI UFSJ INSTITUIDA PELA LEI Nº de 19/04/2002 D.O.U. de 22/04/2002 CAMPUS CENTRO-OESTE DONA LINDU CCO MEMO. N o 032/2011/UFSJ/CCO/COORDENADORIA DE FARMÁCIA Em 23 de maio de 2011 O Sr. José Roberto Ribeiro Diretor da Divisão de Controle Acadêmico ASSUNTO: Critérios para transferências para o curso de farmácia

Leia mais

TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS PARA OBTENÇÃO DE SUBSTÂNCIAS BIOATIVAS DE PLANTAS 1 CHROMATOGRAPHIC TECHNIQUES FOR OBTAINING BIOATIVE PLANT SUBSTANCES

TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS PARA OBTENÇÃO DE SUBSTÂNCIAS BIOATIVAS DE PLANTAS 1 CHROMATOGRAPHIC TECHNIQUES FOR OBTAINING BIOATIVE PLANT SUBSTANCES TÉCNICAS CROMATOGRÁFICAS PARA OBTENÇÃO DE SUBSTÂNCIAS BIOATIVAS DE PLANTAS 1 CHROMATOGRAPHIC TECHNIQUES FOR OBTAINING BIOATIVE PLANT SUBSTANCES Bárbara Pezzini Moreira 2, Gabriela Elisa Hirsch 3, Ilaine

Leia mais

CNBB / Regional Sul - 3 Coordenação da Pastoral da Saúde Assembleia Geral Porto Alegre Dezembro de 2017

CNBB / Regional Sul - 3 Coordenação da Pastoral da Saúde Assembleia Geral Porto Alegre Dezembro de 2017 CNBB / Regional Sul - 3 Coordenação da Pastoral da Saúde Assembleia Geral Porto Alegre Dezembro de 2017 O que vem a ser ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE? Qual a sua inserção e a sua relação com as Três DIMENSÕES

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO LIMITE DE DETECÇÃO DE FÁRMACOS PELAS TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO E DE IDENTIFICAÇÃO POR CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO LIMITE DE DETECÇÃO DE FÁRMACOS PELAS TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO E DE IDENTIFICAÇÃO POR CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: AVALIAÇÃO DO LIMITE DE DETECÇÃO DE FÁRMACOS PELAS TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO LÍQUIDO LÍQUIDO E DE

Leia mais

Definição. RDC 17: 16 de abril de Validação de metodologia analítica

Definição. RDC 17: 16 de abril de Validação de metodologia analítica Validação de metodologia analítica Definição RDC 17/2010: Ato documentado que atesta que qualquer procedimento, processo, equipamento, operação, material ou sistema realmente conduza ao resultado esperado.

Leia mais

FITOTERAPIA NA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

FITOTERAPIA NA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL FITOTERAPIA NA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL Roseli Turcatel Motter Centro Popular de Saúde Yanten Rua Maranhão, 1300 Caixa Postal 1005 Tel/fax: (45) 3264-2806 yanten@arnet.com.br CEP: 85.884-000 Medianeira

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO. Plantas Medicinais. Ciências Vegetais EMENTA

IDENTIFICAÇÃO. Plantas Medicinais. Ciências Vegetais EMENTA COORDENADORIA DO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM FITOTECNIA Km 47 da BR 110 Bairro Presidente Costa e Silva CEP: 59625-900 C. postal 137 Telefone (084)3315.1796 Telefax (084)3315.1778 e.mail: ppfsec@ufersa.edu.br

Leia mais

I Simpósio de Rotulagem de Alimentos CRQ-IV. Fiscalização e Monitoramento de Alimentos

I Simpósio de Rotulagem de Alimentos CRQ-IV. Fiscalização e Monitoramento de Alimentos I Simpósio de Rotulagem de Alimentos CRQ-IV Fiscalização e Monitoramento de Alimentos Deise Ap. Pinatti Marsiglia Centro de Alimentos Instituto Adolfo Lutz Laboratório Central de Saúde Pública do Estado

Leia mais

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consulta Pública n 246, de 5 de setembro de 2016 D.O.U de 6/09/2016

Agência Nacional de Vigilância Sanitária.  Consulta Pública n 246, de 5 de setembro de 2016 D.O.U de 6/09/2016 Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Consulta Pública n 246, de 5 de setembro de 2016 D.O.U de 6/09/2016 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA PLANO DE ENSINO Semestre 3º IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITOS EXA-453 Química Orgânica experimental I EXA 448, EXA 455 CURSO DEPARTAMENTO ÁREA Licenciatura em Química Ciências Exatas Química

Leia mais

BIOQUÍMICA DO PESCADO

BIOQUÍMICA DO PESCADO BIOQUÍMICA DO PESCADO Aula 6 Profa. Elaine Cristina Santos BROMATOLOGIA A Bromatologia estuda os alimentos, sua composição química, sua ação no organismo, seu valor alimentício e calórico, suas propriedades

Leia mais

Conceitos legais aplicados à prática farmacêutica

Conceitos legais aplicados à prática farmacêutica Conceitos legais aplicados à prática farmacêutica Conceitos legais LEI No 5.991, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1973: X - Farmácia - estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio

Leia mais

CURSO: FARMÁCIA-BIOQUÍMICA - PERÍODO NOTURNO

CURSO: FARMÁCIA-BIOQUÍMICA - PERÍODO NOTURNO 1º ANO Estrutura Curricular 2017 1º semestre Créditos 407 Anatomia 04 2T 2P 60 638 Biossegurança e Primeiros Socorros 03 2T 1P 45 410 Histologia 05 3T 2P 75 639 Introdução ao Direito Sanitário 02 2T 30

Leia mais

CURSO: FARMÁCIA-BIOQUÍMICA - PERÍODO INTEGRAL

CURSO: FARMÁCIA-BIOQUÍMICA - PERÍODO INTEGRAL 1º ANO Estrutura Curricular 2017 1º semestre Créditos 245 Anatomia 04 2T 2P 60 603 Biossegurança e Primeiros Socorros 03 2T 1P 45 604 Física Aplicada à Farmácia 03 3T 45 248 Histologia 05 3T 2P 75 605

Leia mais

Material desenvolvido de acordo com a RDC Nº 58, DE 10 DE OUTUBRO DE 2014.

Material desenvolvido de acordo com a RDC Nº 58, DE 10 DE OUTUBRO DE 2014. INTERCAMBIALIDADE 1. O que são medicamentos referência, similar e genérico? É todo medicamento originador, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente. Todo medicamento referência

Leia mais

RDC 315/05 ANÁLISES E PROCESSOS x LOCAL DE PRODUÇÃO

RDC 315/05 ANÁLISES E PROCESSOS x LOCAL DE PRODUÇÃO RDC 315/05 ANÁLISES E PROCESSOS x LOCAL DE PRODUÇÃO 1º FÓRUM DE ATUALIZAÇÃO EM MEDICAMENTOS BIOLÓGICOS NÃO NOVOS Dra. Vanda Dolabela de Magalhães, PhD Gerente de Biotecnologia EUROFARMA LABORATÓRIOS ltda

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS TEORES DE ÓLEOS ESSENCIAIS PRESENTES EM PLANTAS AROMÁTICAS FRESCAS E DESIDRATADAS

AVALIAÇÃO DOS TEORES DE ÓLEOS ESSENCIAIS PRESENTES EM PLANTAS AROMÁTICAS FRESCAS E DESIDRATADAS AVALIAÇÃO DOS TEORES DE ÓLEOS ESSENCIAIS PRESENTES EM PLANTAS AROMÁTICAS FRESCAS E DESIDRATADAS Valéria Cristina Ramalho 1 Denise Andreo 2 Priscila Milene Angelo 3 Neuza Jorge 4 RESUMO Óleos essenciais

Leia mais

O ACESSO À ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA: a relação dos setores público e privado de atenção à saúde.

O ACESSO À ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA: a relação dos setores público e privado de atenção à saúde. PAINEL 1 O ACESSO À ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA: a relação dos setores público e privado de atenção à saúde. Dra. Henriqueta Tereza do Sacramento naturezaht@terra.com.br htsacramento@notes.vitoria.es.gov.br

Leia mais

Indicação do uso de Fitoterápicos na Atenção Básica. Francilene Amaral da Silva Universidade Federal de Sergipe

Indicação do uso de Fitoterápicos na Atenção Básica. Francilene Amaral da Silva Universidade Federal de Sergipe Indicação do uso de Fitoterápicos na Atenção Básica Francilene Amaral da Silva Universidade Federal de Sergipe FITOTERAPIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA Medicina Tradicional e Complementar Alternativa no Mundo A

Leia mais

Registro de Água Sanitária e Alvejante

Registro de Água Sanitária e Alvejante Registro de Água Sanitária e Alvejante PORTARIA SVS 89, DE 25 DE AGOSTO DE 1994 O SECRETÁRIO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, do Ministério da Saúde, tendo em vista o disposto no art. 7o do Decreto no 109, de

Leia mais

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Faculdade de Imperatriz FACIMP Faculdade de Imperatriz FACIMP Disciplina: Controle de Qualidade de Medicamentos Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro 5 o Período de Farmácia e Bioquímica 1 o Semestre de 2007 Prof. Dr. Paulo Roberto

Leia mais

Além disso, o Laboratório também trabalha com substâncias anti-hipertensivas, anticonvulsionantes e drogas contra o Mal de Parkinson, entre outras.

Além disso, o Laboratório também trabalha com substâncias anti-hipertensivas, anticonvulsionantes e drogas contra o Mal de Parkinson, entre outras. Laboratórios Laboratórios da Pesquisa Síntese Química Farmanguinhos desenvolve produtos químicos através de síntese orgânica, usando rotas inéditas ou conhecidas, levando em consideração demandas básicas

Leia mais

Requisitos regulatórios para registros de medicamentos

Requisitos regulatórios para registros de medicamentos Requisitos regulatórios para registros de medicamentos Impactos nas embalagens Rio de Janeiro, 09 de abril de 2018 Agenda Panorama registro de medicamentos Requisitos de registro com impacto na embalagem

Leia mais

REGULAMENTAÇÃO BRASILEIRA

REGULAMENTAÇÃO BRASILEIRA REGULAMENTAÇÃO BRASILEIRA LIGIA LINDNER SCHREINER GEARE/GGALI/ANVISA Novo regimento interno da Anvisa RDC n. 61, de 3/2/2016 Diretoria de Autorização e Registro Sanitários - DIARE Diretoria de Controle

Leia mais

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. (Publicada em DOU nº 83, de 03 de maio de 2016)

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. (Publicada em DOU nº 83, de 03 de maio de 2016) RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 76, DE 02 DE MAIO DE 2016 (Publicada em DOU nº 83, de 03 de maio de 2016) Dispõe sobre realização de alteração, inclusão, e cancelamento pós-registro de medicamentos

Leia mais

AVALIAÇÃO DE PUREZA DE MATERIAIS. Principais fontes de impurezas em fármacos e excipientes: São decorrentes do processamento da matéria-prima ou

AVALIAÇÃO DE PUREZA DE MATERIAIS. Principais fontes de impurezas em fármacos e excipientes: São decorrentes do processamento da matéria-prima ou AVALIAÇÃO DE PUREZA DE MATERIAIS Principais fontes de impurezas em fármacos e excipientes: Impurezas inorgânicas Impurezas orgânicas 1) Impurezas inorgânicas São decorrentes do processamento da matéria-prima

Leia mais

PROGRAMA DE FITOTERAPICA E PLANTAS MEDICINAIS NO SUS

PROGRAMA DE FITOTERAPICA E PLANTAS MEDICINAIS NO SUS PROGRAMA DE FITOTERAPICA E PLANTAS MEDICINAIS NO SUS isabieski19@yahoo.com.br Cuiabá-MT/2005 Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais Apoio: Secretaria Municipal de Saúde CUIABA-MT 2005 COORDENAÇÃO

Leia mais

Vantagens do registro de produtos biológicos de controle de pragas. Exigências legais do MAPA. Jaguariúna SP junho de 2009

Vantagens do registro de produtos biológicos de controle de pragas. Exigências legais do MAPA. Jaguariúna SP junho de 2009 Vantagens do registro de produtos biológicos de controle de pragas Exigências legais do MAPA Jaguariúna SP junho de 2009 REGULAMENTAÇÃO Histórico da Legislação 1934: Decreto que aprova o Regulamento de

Leia mais

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA Titulação Procedimento analítico, no qual a quantidade desconhecida de um composto é determinada através da reação deste com um reagente padrão ou padronizado. Titulante

Leia mais

AS PLANTAS MEDICINAIS E A FITOTERAPIA NO SISTEMA OFICIAL DE SAÚDE 1º Seminário Internacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde

AS PLANTAS MEDICINAIS E A FITOTERAPIA NO SISTEMA OFICIAL DE SAÚDE 1º Seminário Internacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E INSUMOS ESTRATÉGICOS AS PLANTAS MEDICINAIS E A FITOTERAPIA NO SISTEMA OFICIAL DE

Leia mais

Monografias para registro de Fitoterápicos

Monografias para registro de Fitoterápicos Monografias para registro de Fitoterápicos São Paulo, 01/11/2013 COFID/GTFAR/GGMED Brasília, 20 de junho de 2013 Monografias oficiais no Brasil Elaboração do Memento fitoterápico Facilitam o registro por

Leia mais

Boas Práticas de Distribuição e Transporte Susie Gonçalves

Boas Práticas de Distribuição e Transporte Susie Gonçalves Boas Práticas de Distribuição e Transporte Susie Gonçalves MARCO REGULATÓRIO CONCEITOS E TERMOS LEI No Brasil, a obrigatoriedade da Lei surge a partir da sua publicação no Diário Oficial, mas a sua vigência

Leia mais

QUÍMICA ANALÍTICA. A análise qualitativa estabelece a identidade química das

QUÍMICA ANALÍTICA. A análise qualitativa estabelece a identidade química das QUÍMICA ANALÍTICA A Analítica é uma ciência de medição que consiste em um conjunto de idéias e métodos poderosos que são úteis em todos os campos da ciência e medicina. Introdução à Analítica Biologia

Leia mais

DRT: Conceitos Procedimentos e Habilidades Atitudes e Valores

DRT: Conceitos Procedimentos e Habilidades Atitudes e Valores Unidade Universitária: Centro de Ciências e Biológicas e da Saúde Curso: Farmácia Disciplina: Controle de Qualidade II Professor(es): Núcleo Temático: DRT: 112.823-9 Código da Disciplina: 061.1819-4 Etapa:

Leia mais

08/11/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE. Amostragem, preparo de amostra e tratamento de dados INTRODUÇÃO

08/11/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE. Amostragem, preparo de amostra e tratamento de dados INTRODUÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Disciplina: Análise de Alimentos INTRODUÇÃO BROMATOLOGIA: Ciência que estuda os alimentos em sua composição química qualitativa e

Leia mais