Requisitos regulatórios para registros de medicamentos
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- Maria Antonieta Belo
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1 Requisitos regulatórios para registros de medicamentos Impactos nas embalagens Rio de Janeiro, 09 de abril de 2018
2 Agenda Panorama registro de medicamentos Requisitos de registro com impacto na embalagem Panorama mudanças pós-registro em medicamentos Regras de pós-registro com impacto na embalagem Questionamentos específicos
3 Agenda Panorama registro de medicamentos Requisitos de registro com impacto na embalagem Panorama mudanças pós-registro em medicamentos Regras de pós-registro com impacto na embalagem Questionamentos específicos
4 Registro de medicamentos Análise técnica da ANVISA baseada em regramentos específicos (RDC s) RDC 200/2017 (sintéticos) RDC 55/2010 (biológicos) RDC 24/2011 (específicos) RDC 26/2014 (fitoterápicos) Outras regras complementares
5 Registro de medicamentos sintéticos GRMED (registro) / GEPRE (pós-registro) GRMED Qualidade GESEF Eficácia GESEF e Segurança REGISTRO CRMEC CRMEC Bula e rotulagem CETER CETER Biodisponibilidade relativa
6 Registro de medicamentos biológicos GPBIO Eficácia, GRMED segurança e qualidade GESEF Eventuais consultas GESEF sobre Eficácia e Segurança REGISTRO CRMEC CRMEC Bula e rotulagem CETER CETER Eventuais consultas (ex. estudos PK comparativos)
7 Registro de medicamentos específicos, fitoterápicos, etc. GMESP Eficácia, GRMED segurança e qualidade GESEF Eventuais consultas GESEF sobre Eficácia e Segurança REGISTRO CRMEC CRMEC Bula e rotulagem CETER CETER Eventuais consultas (ex. estudos PK comparativos)
8 Componentes da análise do registro (sintéticos) REQUISITOS TÉCNICOS 81 requisitos exigidos na submissão Documentos e Certificados IFA Excipientes Material de Embalagem Desenvolvimento da formulação Processo de Fabricação Controle de Qualidade Validações Estabilidade Equivalência Farmacêutica Bioisenção/ Biodisponibilidade Bula e Rotulagem Bula e Rotulagem Controle de Qualidade
9 SINTÉTICOS Componentes da Análise de Registro DOCUMENTOS E CERTIFICADOS IFA EXCIPIENTES CBPF Comprovação de registro no país de origem Declaração sobre EET para excipientes de origem animal Material de partida Rota de síntese Impurezas elementares, orgânicas e produtos de degradação. Solventes residuais Caracterização física (polimorfismo, enantiomerismo, diâmetro de partícula, solubilidade, etc...) Controle de qualidade. Impacto na bioisenção Segurança na via de administração ou no uso inovador Controle de qualidade
10 SINTÉTICOS Componentes da Análise de Registro MATERIAL DE EMBALAGEM DESENVOLVIMENTO DA FORMULAÇÃO PROCESSO DE FABRICAÇÃO Correspondência com o processo produtivo e estudos de estabilidade Controle de qualidade Extraíveis e lixiviáveis Composição qualitativa e quantitativa. Avaliação funcional dos ingredientes. Justificativa das especificações Sistema conservante Desenvolvimento do método de dissolução. Compatibilidade Perfil de degradação Avaliação de cada operação unitária e seus controles vinculados. Instruções de fabricação e embalagem. Certificados de análise para insumos e produtos. Validação de Processo.
11 SINTÉTICOS Componentes da Análise de Registro CONTROLE DE QUALIDADE VALIDAÇÕES ESTABILIDADE Métodos analíticos utilizados para IFAs, excipientes, materiais de embalagem e produtos acabados. Atendimento aos requisitos mínimos das farmacopeias Atendimento às necessidades dos processos vinculados Segurança das especificações (impurezas, faixas de aceitação) Verificação das transferências e validações relacionadas (adequabilidade de todos os métodos analíticos utilizados) Estabilidade do IFA. Estabilidade do Produto Acabado. Fotoestabilidade. Estabilidade pós preparação para uso. Estabilidade em uso.
12 SINTÉTICOS Componentes da Análise de Registro EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA (genéricos e similares) Habilitação do centro Correspondência com o biolote Metodologia de teste (Farmacopeia x Desenvolvimento Interno) Comparação dos requisitos de qualidade e administração Perfil de dissolução comparativo. BIOISENÇÃO/ BIODISPONIBILDIADE (genéricos e similares) ou ESTUDOS CLÍNICOS (medicamentos novos) Aprovação do desenho. Avaliação da etapa clínica. Avaliação da etapa analítica. Avaliação da etapa estatística. BULA E ROTULAGEM Correspondência da bula com o referência. Dados próprios de formulação, conservação, locais de fabricação e cuidados ao uso. Layout do rótulo.
13 Agenda Panorama registro de medicamentos Requisitos de registro com impacto na embalagem Panorama mudanças pós-registro em medicamentos Regras de pós-registro com impacto na embalagem Questionamentos específicos
14 SINTÉTICOS Componentes da Análise de Registro MATERIAL DE EMBALAGEM DESENVOLVIMENTO DA FORMULAÇÃO PROCESSO DE FABRICAÇÃO Correspondência com o processo produtivo e estudos de estabilidade Controle de qualidade Extraíveis e lixiviáveis Composição qualitativa e quantitativa. Avaliação funcional dos ingredientes. Justificativa das especificações Sistema conservante Desenvolvimento do método de dissolução. Compatibilidade Perfil de degradação Avaliação de cada operação unitária e seus controles vinculados. Instruções de fabricação e embalagem. Certificados de análise para insumos e produtos. Validação de Processo.
15 Correspondência com estabilidade - embalagens Especificações que constam no processo de produção devem ser iguais às do estudo de estabilidade Atenção para: Gramatura; Composição; Tipo de plástico; Presença de camadas diferentes.
16 Controle de qualidade - embalagens Material de embalagem: geralmente tem especificações definidas em compêndios oficiais (ex. Farmacopeia Brasileira) Todos os requisitos compendiais devem ser cumpridos Laudo de análise deve ser enviado no registro (neste momento não é aceito enviar análise reduzida)
17 Extraíveis e lixiviáveis Extraíveis: condições forçadas Mapear quais os possíveis compostos Desenvolvimento/validação do método de análise Avaliação de risco Lixiviáveis: condições realistas Obtenção dos resultados no estudo de estabilidade Avaliação final sobre possível toxicidade e risco sanitário
18 Extraíveis e lixiviáveis - referências USP <1663> Assessment of Extractables Associated with Pharmaceutical Packaging/Delivery Systems and USP <1664> Assessment of Drug Product Leachables Associated with Pharmaceutical Packaging/Delivery systems.
19 Extraíveis e lixiviáveis avaliação de risco (USP 1664) Probabilidade de interação com a embalagem Alta Média Baixa Grau de risco associado à via de administração Muito alto Alto Aerossoise sprays inalatórios Adesivos transdérmicos, pomadas, cremes tópicos Soluções e suspensões injetáveis; soluções inalatórias Soluções e suspensões oftálmicas; sprays e aerossóis nasais Pós para injeção ou inalação - Baixo Soluções e suspensões tópicas, aerossóis tópicos e linguais, soluções e suspensões orais - Comprimidos e cápsulas orais, pós tópicos, pós orais
20 Agenda Panorama registro de medicamentos Requisitos de registro com impacto na embalagem Panorama mudanças pós-registro em medicamentos Regras de pós-registro com impacto na embalagem Questionamentos específicos
21 Pós-registro de medicamentos Análise técnica da ANVISA baseada em regramentos específicos (Resoluções da Diretoria Colegiada - RDC) RDC 73/2016 (sintéticos) RDC 49/2011 (biológicos) RDC 76/2016 (específicos) RDC 38/2014 (fitoterápicos) Outras regras complementares
22 Pós-registro de medicamentos - classificação Implementação imediata Aguarda análise Mudanças de menor risco Mudanças de maior risco Aplicação imediatamente após finalizar testes e protocolar na ANVISA Aplicação somente após aprovação da ANVISA
23 Pós-registro de medicamentos o que é? CARACTERÍSTICAS AVERBADAS NO REGISTRO Métodos de análise Prazo de validade Local de fabricação Excipientes Processo de produção Etc... Mudança de excipientes Mudança pósregistro
24 Pós-registro de medicamentos requisitos Requisitos de registro para a parte que está sendo modificada Ex. Novo método de análise e sua validação; Ex. Novo dossier de produção Testes comparativos (in vitro ou in vivo) para assegurar que eficácia e segurança são mantidas In vitro: perfil de dissolução comparativo In vivo: estudo de bioequivalência
25 Agenda Panorama registro de medicamentos Requisitos de registro com impacto na embalagem Panorama mudanças pós-registro em medicamentos Regras de pós-registro com impacto na embalagem Questionamentos específicos
26 Pós-registro de embalagem 7.a. Novo tipo de embalagem Aguarda análise 7.b. Menor de composição embalagem primária Impl. Imediata Diferente composição quali/quanti, com equivalência ou melhoria de capacidade protetora e interação com conteúdo Sem alterar tipo, forma/dimensões, quantidade/volume ou descrição da apresentação Não se aplica a medicamentos estéreis 7.c. Maior de composição da embalagem primária Aguarda análise Casos não previsosem 7.b.
27 Pós-registro de embalagem 7.d. Menor de forma e dimensões da embalagem primária Impl. Imediata Sem alterar tipo, composição, quantidade/volume ou descrição da apresentação Não se aplica a parte da embalagem que possa afetar administração, uso, segurança e estabilidade Não se aplica a produtos estéreis 7.e. Maior de forma e dimensões da embalagem primária Aguarda análise Casos não enquadrados em 7.d. 7.f. Parte da embalagem primária sem contato com medicamento Impl. Imediata Não se aplica a parte da embalagem que possa afetar administração, uso, segurança e estabilidade
28 Pós-registro de embalagem 7.g. Menor de embalagem secundária ou envoltório intermediário Impl. Imediata Sem alterar descrição da apresentação Não se aplica a embalagens funcionais 7.h. Maior de embalagem secundária ou envoltório intermediário Aguarda análise Casos não enquadrados em 7.g. 7.l. Controle de qualidade da embalagem Impl. Imediata Alteração de testes, limites e métodos de CQ de embalagem (Pelo fabricante do medicamento)
29 Pós-registro de embalagem requisitos técnicos Em princípio, aplicam-se os mesmos requisitos do registro para o que está sendo alterado; Em alguns casos, é possível que: Sejam solicitados dados da embalagem em outras mudanças pós-registro; Sejam feitos questionamentos independente de pós-registro (ex. lixiviáveis em soluções nasais não-conformidade de inspeção)
30 Agenda Panorama registro de medicamentos Requisitos de registro com impacto na embalagem Panorama mudanças pós-registro em medicamentos Regras de pós-registro com impacto na embalagem Questionamentos específicos
31 Questionamentos específicos Enquadramento de mudança do tipo de vidro: Mudança 7.b. ou 7.c. Se houver aumento na característica de proteção poderá ser 7.b. Normal para âmbar não pode (mudança na descrição da apresentação) Mudança no fornecedor de vidro: Se não houver mudança na especificação, não é pós-registro se houver, mudança 7.l. (P&R RDC 73/2016, pergunta ); A empresa fabricante do medicamento deve observar a qualidade do material de embalagem e incluir os controles necessários
32 Questionamentos específicos Enquadramento de mudança do tipo de vidro: Mudança 7.b. ou 7.c. Se houver aumento na característica de proteção poderá ser 7.b. Normal para âmbar não pode (mudança na descrição da apresentação) Observar que pode haver necessidade de protocolar 7.l como mudança paralela Mudança no fornecedor de vidro: Se não houver mudança na especificação, não é pós-registro se houver, mudança 7.l. (P&R RDC 73/2016, pergunta ); A empresa fabricante do medicamento deve observar a qualidade do material de embalagem e incluir os controles necessários
33 Questionamentos específicos Observar ainda que o guia ICH Q3D (elemental impurities) está em fase de implementação no Brasil Diversos conceitos novos para impurezas elementares e moderniza os testes e avaliações a serem realizados Implementação: revisão do capítulo de Metais Pesados da Farmacopeia Brasileira (em andamento) Em alguns casos, o fabricante do medicamento opta por utilizar o Q3D (nesses casos, necessário fazer avaliação completa)
34 Obrigado Raphael Sanches Pereira Gerente de Avaliação de Tecnologia de Registro de Medicamentos Sintéticos GRMED/GGMED/DIRE2/ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa SIA Trecho 5 -Área especial 57 -Lote 200 CEP: Brasília - DF Anvisa Atende: ouvidoria@anvisa.gov.br
vidual. 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 Implementação imediata. Requer protocolo individual.
ANEXO I 1. MUDANÇAS RELACIONADAS AO INSUMO FARMACÊUTICO ATIVO Considera-se fabricante do IFA ou local de fabricação do IFA, a empresa responsável por uma ou mais etapas de fabricação do IFA. Fica facultado
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