ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE ÓLEOS ESSENCIAIS SOBRE MICRORGANISMOS VEICULADOS POR ALIMENTOS

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1 ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE ÓLEOS ESSENCIAIS SOBRE MICRORGANISMOS VEICULADOS POR ALIMENTOS Rent Mrtins Ferreir MAGALHÃES ; Roson Mi GERALDINE, Mirim Fontes Arujo SILVEIRA c, Mri Céli Lopes TORRES d. Escol de Agronomi e de Engenhri de Alimentos (UFG). E-mil: rentmfm@hotmil.com; roson.gro.ufg@gmil.com; c mirimfs.ufg@gmil.com; d celilopes.ufg@gmil.com Plvrs-chve: óleo essencil; tividde ntimicroin; 1 INTRODUÇÃO O uso de conservntes nturis em limentos tem umentdo muito, devido preocupção com segurnç dos consumidores. Com propgção ds moderns prátics de preservção, s pesquiss sore tividde ntimicroin de plnts tem se difundido, podendo oservr um grnde interesse sore tividde conservdor dos condimentos (BEDIN; GUTKOSKI; WIEST, 1999). Os óleos essenciis têm sido muito utilizdos no prepro de limentos em virtude do sor e rom diferencido, conservção, proporcionndo o umento d vid de prteleir do produto, iniindo o crescimento de microrgnismo indesejável e consequente deteriorção dos limentos (TRAJANO et l.,2009). Estes possuem tividde nticterin e ntifúngic sendo extrídos de plnts romátics e medicinis. Podem ser otidos de diverss prtes ds plnts como: folhs, flores, sementes, rízes, cscs e tuérculos (BIZZO; HOVELL; REZENDE, 2009). Defini-se como óleo essencil misturs complexs de sustâncis voláteis, lipofílics cujos componentes incluem hidrocronetos terpênicos, lcoóis simples, ldeídos, cetons, fenóis, ésteres, ácidos orgânicos fixos, etc, em diferentes concentrções, nos quis um composto frmcologicmente tivo é mjoritário (SANTURIO et l., 2007). Assim, no coentro os compostos fenólicos e crotenóides são os responsáveis pel tividde ntimicroin e ntioxidnte (TRAJANO et l., 2009; MELO et l., 2003), no crvo, o eugenol é responsável pel tividde nticterin e ntifúngic (ZAGO et l., 2009), no funcho doce, tem-se o netol e fenchon (TINOCO; MARTINS; CRUZ-MORAIS, 2007), n mnjeron, o linlol (BLANK et l., 2004), n melleuc, os terpenos conferem proprieddes ntifúngics e nticterins (VIEIRA et l., 2004), n noz moscd, os compostos fenólicos

2 são responsáveis pels proprieddes ntioxidnte e ntimicroin (OLIVEIRA et l., 2009), e no orégno, o crvcrol, é o responsável pel tividde nticterin e ntifúngic desse óleo (SANTURIO et l., 2007; OLIVEIRA et l., 2009). O presente trlho ojetivou vlir tividde ntimicroin in vitro dos óleos essenciis de coentro, crvo, funcho doce, mnjeron, melleuc, noz moscd e orégno sore s ceps de Stphylococcus ureus, Slmonell choleresuis, Escherichi coli e Aspergillus niger. 2 MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido no lortório do Setor de Engenhri de Alimentos d Escol de Agronomi e Engenhri de Alimentos d Universidde Federl de Goiás (EA/UFG). Os óleos essenciis de crvo, coentro, funcho doce, mnjeron, melleuc, noz moscd e orégno, de gru limentício, form dquiridos d empres Petite Mrie (Itququecetu-SP). As linhgens de Stphylococcus ureus ATCC 1352, Slmonell choleresuis ATCC 10708, Escherichi coli ATCC 8937 e Aspergillus niger ATCC form dquirids d Fundção André Tosello (Cmpins-SP). 2.1 Teste do hlo A eficiênci ntimicroin dos óleos essenciis foi vlid medinte teste do hlo. As culturs tivs ds ctéris form plqueds em Plte Count Ágr (PCA - Merck) e incuds 35 C por 48 hors e do fungo em Ágr Btt Dextrose (BDA - Himedi) cidificdo e incuds 25 C por 5 dis. Em cd plc (15 cm de diâmetro) form colocdos três discos de ppel filtro, com 1 cm de diâmetro, contendo 0, 10 e 20 µl de óleo essencil. 2.2 Esttístic O experimento foi conduzido em delinemento inteirmente csulizdo, com três repetições, sendo os resultdos sumetidos à nálise de vriânci, teste F, com uxilio do progrm Sttisticl Anlysis System 6.0 (SAS, 1996). 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultdos indicm que dos sete óleos estuddos, o crvo, o funcho doce, melleuc e o orégno presentrm tividde ntimicroin ns concentrções utilizds (Figur 1). Oservou-se, tmém, que o umento d concentrção de óleo essencil provocou um umento no hlo de iniição, sendo os melhores resultdos oservdos com o crvo e o orégno, presentndo espectro de ção mior e hlos de iniição de té 50 mm de diâmetro.

3 Hlo de Iniição (mm) Hlo de Iniição (mm) Hlo de Iniição (mm) Hlo de Iniição (mm) O óleo essencil de funcho doce teve pequen iniição sore s ctéris testds (Figur 1A, 1B e 1C) e o de melleuc pr cep de Slmonell choleresuis (Figur 1B) B Óleo Essencil Óleo Essencil 4 35,0 3 25,0 2 15,0 1 5,0 C D Óleo Essencil Óleo Essencil Figur 1- Hlo de iniição dos óleos essenciis de coentro, crvo, funcho doce, mnjeron, melleuc, noz moscd e orégno sore Stphylococcus ureus (A), Slmonell choleresuis (B), Escherichi coli (C) e Aspergillus niger (D). Brrs seguids de mesm letr, pr cd óleo essencil, não diferem entre si (p<5). Busst et l. (2007), em estudo d ção nticterin do óleo de orégno, oservrm su efetividde contr S. ureus, S. choleresuis e E. coli. Botre et l. (2010) e Pereir et l. (2006) reltrm eficiênci nticterin e ntifúngic do óleo de orégno, respectivmente. Os óleos de crvo e funcho doce não presentrm diferenç significtiv entre s concentrções testds, qunto o hlo de iniição pr S. ureus e E. coli. Oservou-se mior efetividde do óleo de orégno nos discos com 20µL (Figur 1A e 1C). O óleo de orégno foi o mis efetivo n iniição d S. choleresuis, presentndo diferenç significtiv em relção s concentrções utilizds (Figur 1B). Oservou-se que os óleos de crvo e orégno form efetivos n iniição de A. niger, sendo mis efetivo o óleo de crvo (Figur 1 D). Tmém, López et l. (2005)

4 oservrm que o óleo essencil de crvo presentou excelente ção nticterin e ntifúngic, tendo mior potencil sore os fungos. 4 CONCLUSÕES - Os óleos essenciis de crvo e orégno, ns concentrções utilizds, form efetivos sore os microrgnismos testdos. - A não efetividde dos óleos essenciis de funcho doce e melleuc pode ser triuíd às ixs concentrções utilizds. Agrdecimentos Os utores grdecem CAPES pelo poio finnceiro o projeto e à ols de estudo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BEDIN, C.; GUTKOSKI, S. B.; WIEST, J. M. Atividde ntimicroin ds especiris. Higiene Alimentr, São Pulo, v. 13, n. 65, p , BIZZO, H. R.; HVELL, A. M. C.; REZENDE, C. M. Óleos essenciis no Brsil: spectos geris, desenvolvimento e perspectivs. Químic Nov, Rio de Jneiro, v. 32, n. 3, p , BLANK, A. F.; CARVALHO FILHO, J. L. S.; SANTOS NETO, A. L.; ALVES, P. B.; ARRIGONI-BLANK, M. F.; SILVA-MANN, R.; MENDONÇA, M. C. Crcterizção morfológic e gronômic de cessos de mnjericão e lfvc. Horticultur Brsileir, Brsíli, v.22, n.1, p , BOTRE, D. A.; SOARES, N. F. F.; ESPITIA, P. J. P.; SOUSA, S.; RENHE, I. R. T. Avlição de filme incorpordo com óleo essencil de orégno pr conservção de pizz pront. Revist Ceres, Viços, v. 57, n. 3, p , BUSATTA, C.; MOSSI, A. J.; RODRIGUES, M. R. A.; CASSIAN, R. L.; Evlution of Orignum vulgre essentil oil s ntimicroil gent in susge. Brzilin Journl of Microiologgy, v.38, n.4, p ,2007. LÓPEZ, P.; SANCHEZ, C.; BATLLE, R.; NERIN, C. Solid- nd vpor-phse ntimicroil ctivities of six essentil oils: susceptiility of selected foodorne cteril nd fungl strins. Journl of Agriculturl nd Food Chemistry, v. 53, n.17, p , MELO, E. de A.; FILHO, J. M.; GUERRA, N.B.; MACIEL, G. R. Atividde ntioxidnte de extrtos de coentro (Corindrum stivum L.). Ciênci e Tecnologi de Alimentos, Cmpins, v. 23, p , 2003.

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