A Psicomotricidade no Processo de Aprendizagem

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A Psicomotricidade no Processo de Aprendizagem"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A Psicomotricidade no Processo de Aprendizagem Por: Micheline de Lima Tavares Orientador Prof. Celso Sanchez Rio de Janeiro 2007

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A Psicomotricidade no Processo de Aprendizagem Apresentação de monografia à Universidade Cândido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Psicomotricidade. Por: Micheline de Lima Tavares.

3 3 AGRADECIMENTOS A Deus, ao orientador professor Celso Sanchez, à professora Cristie Campello, aos colegas de turma e aqueles pacientes que pensam que aprendem, mas me ensinam muito.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho a Deus, agradecendo por todas as graças alcançadas em minha vida. Também a Ione, minha mãe, a quem minha dívida é eterna; e meu marido Cláudio, companheiro de todos os momentos. Micheline de Lima Tavares

5 5 RESUMO Os profissionais da área educacional demonstram um certo despreparo para trabalhar com o desenvolvimento psicomotor da criança, quando esta inicia sua vida escolar e também no decorrer da mesma. Na maioria das vezes, encontramos os educadores dividindo os educandos; como por exemplo, afirmando que uma criança é estabanada ou desastrada e por isso deve ser encaminhada ao professor de Educação Física, pois o seu problema é físico ou corporal; e quando uma criança apresenta distúrbios em seu comportamento ou dificuldade de aprendizagem costuma-se dizer que o seu problema é emocional, encaminhando-a ao psicólogo da escola. Mas, é possível separar mente e corpo? Atualmente, é mais raro, mas ainda encontramos profissionais com este pensamento e também que consideram que as aulas de Educação Física são apenas para brincar, pois não percebem o lúdico e nem o trabalho corporal como fundamentais para o processo de aprendizagem.

6 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 07 ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO MOTOR 09 A RELAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE COM O PROCESSO DE APRENDIZAGEM 18 A ESCOLA COMO ESPAÇO LÚDICO 26 CONCLUSÃO 39 BIBLIOGRAFIA 41 ANEXOS 42

7 7 INTRODUÇÃO O presente trabalho apresenta os benefícios da Psicomotricidade para aprendizagem. O mesmo não pretende solucionar todos os problemas, mas suscitar questionamentos, debates e discussões, visto que nenhum estudo por mais profundo que seja, dá conta de um assunto tão amplo; pensar dessa forma seria utópico demais, por se tratar de um tema extenso que abrange as áreas clínica e educacional. Esse estudo visa mostrar a importância de um especialista em Psicomotricidade nas escolas, pois através de sua atuação percebemos que é possível contribuir para que qualquer educando seja capaz de aprender, mesmo com suas dificuldades psicomotoras. O psicomotricista, assim como todo educador, deve respeitar as potencialidades e limitações do educando. Embora pareça idealista, a autora dessa obra pretende experienciar um trabalho interdisciplinar no sistema educacional brasileiro, podendo vivenciar o que algumas escolas abordam apenas na teoria; com o objetivo de proporcionar ao ser humano através do conhecimento de seu corpo, uma facilitação no processo de ensino-aprendizagem, elevando sua auto-estima. A mesma apresenta como hipótese dessa pesquisa: a capacitação dos profissionais da educação, pois alunos mal-trabalhados ou não estimulados adequadamente nos aspectos do desenvolvimento motor apresentam dificuldades de aprendizagem. O procedimento metodológico será desenvolvido através de referências bibliográficas das áreas de Psicologia, Psicomotricidade, Pedagogia e Educação Física; tendo como público alvo crianças de zero à doze anos, da rede particular de ensino, sem que haja exposições das pessoas e dos

8 8 estabelecimentos de ensino, não havendo identificações se houver exemplo citado. O trabalho foi realizado com os livros: Psicomotricidade: Corpo, Ação e Emoção ; Como aplicar a Psicomotricidade ; Teoria e Prática em Psicomotricidade ; A Alegria do Movimento na Pré-Escola ; Psicomotricidade: Educação e Reeducação num Enfoque Psicopedagógico ; entre outros. Pois vale ressaltar que autores como: FÁTIMA ALVES, GERALDO PEÇANHA DE ALMEIDA, SANDRA CURTSS, GISLENE DE CAMPOS OLIVEIRA, etc., abordam brilhantemente o assunto. No capítulo I, falamos dos Aspectos do Desenvolvimento Motor, explicando sucintamente o esquema corporal, a imagem corporal, o equilíbrio e a lateralidade. No segundo capítulo, abordamos A Relação da Psicomotricidade com o Processo de Aprendizagem, enfocando a aprendizagem na leitura e na escrita. O capítulo seguinte trata da Escola como Espaço Lúdico, mostrando a capacidade da criança em fantasiar e criar através de suas brincadeiras, como ações vitais e fundamentais para o processo de aprendizagem. Com esses três capítulos, buscamos enfatizar as contribuições positivas da Psicomotricidade para aprendizagem.

9 9 ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO MOTOR Um dos aspectos do desenvolvimento motor humano é o esquema corporal, pois sua compreensão é de grande valia para o trabalho na área da psicomotricidade. Existem inúmeras definições que retratam basicamente que quando o individuo descobre, utiliza e controla o seu corpo, o esquema corporal é estruturado, através da discriminação do próprio corpo e da capacidade de exercer um controle sobre as partes do mesmo, vivenciando estímulos sensoriais implica: na percepção do corpo, no equilíbrio, na lateralidade, na independência dos membros em relação ao tronco e entre si, no controle muscular e no controle de respiração. O corpo não pode ser visto apenas como biológico e orgânico, já que expressa emoções e está repleto de significados que são adquiridos através da relação da criança com o meio, de sentimentos e valores muito pessoais que influenciarão na formação do esquema corporal e mais ainda da imagem corporal, pois essa segunda é a impressão que temos de nós mesmos, subjetivamente. O esquema corporal resulta das experiências que possuímos provenientes do corpo e das sensações que experimentamos. Por exemplo: andar, sentar-se, segurar o lápis e a caneta de modo correto, com equilíbrio e com movimentos coordenados depende de uma noção adequada do esquema corporal. O esquema corporal, portanto, regula a postura e o equilíbrio. MORAIS (1998) e SANTOS (1987). O corpo é o ponto de referência que o ser humano possui para conhecer e interagir com o mundo. Ele servirá de base para o desenvolvimento cognitivo, para a aquisição de conceitos referentes ao espaço e ao tempo, para um maior domínio de seus gestos e harmonia de movimentos.

10 10 A noção de esquema corporal é de âmbito fisiológico e o desenvolvimento do mesmo é a representação que cada pessoa tem de seu corpo. Essa representação forma-se a partir de dados sensoriais múltiplos proprioceptivos, exteroceptivos e interceptivos. O desenvolvimento do esquema corporal pode ser dividido em três etapas: corpo vivido (até três anos de idade), corpo percebido ou descoberto (três a sete anos) e corpo representado (sete a doze anos). A primeira etapa corresponde à fase da inteligência sensóriomotora de PIAGET. É denominada pela experiência vivida pela criança através da exploração do meio, as descobertas são intensas, seus primeiros movimentos são através dos movimentos dos outros por imitação. Isso ocorre porque o bebê até o seu primeiro ano de vida aprende a eliminar os comportamentos que não lhe são proveitosos, estabelecendo ligações entre seus movimentos e suas sensibilidades. Conforme a criança vai se diferenciando do meio, fala-se em imagem do corpo, pois o eu torna-se unificado e individualizado, partindo de um estado de indiferenciação para um estado de diferenciação. Na etapa do corpo percebido ou descoberto fica evidente a organização do esquema corporal devido à função de interiorização, que é segundo LE BOULCH: a possibilidade de deslocar sua atenção do meio ambiente para seu corpo próprio a fim de levar à tomada de consciência. Com isso, a criança aperfeiçoa seus movimentos, adquirindo maior coordenação dentro de um espaço e tempo determinado, obtendo a representação mental dos elementos do espaço, descobre sua dominância e com ela seu eixo corporal, vendo seu corpo como ponto de referência para se situar e situar os objetos em seu espaço e tempo; assimila conceitos como embaixo, acima, direita e esquerda, além de noções temporais, como o que vem antes, depois, qual é o primeiro e o último. Essa etapa pode ser caracterizada como préoperatória, por estar submetida à percepção num espaço em parte representado, mas ainda centralizado sobre o próprio corpo. Na terceira etapa, a do corpo representado, o esquema corporal já está estruturado, apresenta a noção do todo e das partes do corpo, conhece as posições e mantém um domínio corporal, ampliando e organizando seu esquema corporal. No início dessa fase, a imagem do corpo é estática e

11 11 reprodutora; por volta dos dez ou doze anos a criança dispõe de uma imagem mental do corpo em movimento, pode ser considerada imagem de corpo operatório, representando uma grande evolução das funções cognitivas, ocorrendo a descentralização do corpo que deixa de ser visto como ponto de referência. A imagem corporal está relacionada aos sentimentos do indivíduo no que tange à estrutura de seu corpo como a bilateralidade, lateralidade, dinâmica e equilíbrio corporal. (...) a criança é o seu corpo, pois é através dele que a criança elabora todas as suas experiências vitais e organiza toda a sua personalidade. A imagem de si mesmo se constrói igual à forma que as demais estruturas mentais (pela associação dos elementos cada vez mais coordenados e complexos). AJURIAGUERRA (1972) Paralelo a esse fato, a criança começa a delinear as primeiras noções espaciais, pela distância percebida entre ela e os objetos; e partindo do seu próprio corpo a criança esboça as primeiras noções de profundidade através das flexões do seu tronco. Por meio de sua imagem, a criança percebe-se como um eixo central (que se volta para um lado e para o outro) com seus dois demídios laterais: direito e esquerdo, sentindo o domínio de um desses demídios e o estabelecimento correto da lateralidade. É partindo deles que a criança estabelece a primeira noção de volume, quando realiza movimentos para frente, para trás, para os lados. O nosso corpo não é um acúmulo de órgãos justapostos, mas sim uma autoposse indivisível da nossa existência completa; quer dizer, a autodescoberta não é mais que um sentir-se corporalmente no espaço e no tempo.

12 12 A comunicação não verbal é de grande importância para compreendermos a problemática da comunicação humana. A linguagem verbal apóia-se numa linguagem corporal que é observada na criança ao comunicarse com gestos, gritos e sacudindo algumas partes do corpo antes de dominar o vocabulário, como também nos povos primitivos. As emoções se expressam no campo mínimo corporal, e o corpo é um emissor de sinais de significado sociocultural, por esse motivo temos um livro denominado O Corpo Fala. Após a imagem corporal da criança passar por várias fases ou períodos de maturação, a mesma constrói-se como um ser que atua sozinha. A criança descobre a manipulação do seu próprio corpo, que até então é apenas boca e ânus, superfície cutânea de contatos, atividades interoceptivas e alguns movimentos, após libertar-se da manipulação dos outros, na alimentação, no banho e na higiene. A ação da criança e a ação do outro são como atitudes que se interpenetram e interjustificam simultaneamente estímulo e resposta. Na criança, a imagem do corpo depende, compreende e completa-se na imagem do corpo do outro e dos outros que a rodeiam e a envolvem. O outro é para a criança o centro de suas atenções e motivações. É para ele que a criança canaliza toda sua afetividade. O objeto está para a estruturação sensóriomotora assim como os outros estão para estruturação afetiva. A criança aprende a conhecer e a nomear as diferentes partes do seu corpo, através de diversas modalidades e levando em consideração: a identificação da cabeça, das partes do rosto, do pescoço, do tronco, dos membros inferiores e dos membros superiores em si, nos outros, em objetos e em gravuras; representação mental e repetição verbal e mental, que seria a introjeção; conhecimento e consciência dos órgãos dos sentidos, com suas respectivas funções; conhecimento, consciência e educação da respiração; etc.

13 13 A capacidade de coordenação incorpora as atividades que incluem duas ou mais capacidades e padrões motores. O desenvolvimento de todas as capacidades perceptivas é essencial para a evolução das potencialidades do indivíduo na aprendizagem cognitiva, psicomotora e afetiva. A coordenação geral pode ser: estática ou dinâmica. Existem cinco tipos de coordenação motora: coordenação motora-fina, coordenação motora-ampla, coordenação visomotora, coordenação audiomotora e coordenação facial. Falhas na coordenação motora podem ser causadas pela deficiência de movimentos na primeira infância, por isso devemos oferecer o máximo de experiências de movimentos coordenados à criança. A contração voluntária da musculatura facial tem muita importância, pois é o começo da expressão de estados abstratos como o medo, a negação e a ansiedade. Com o enriquecimento da mímica, aparecem os primeiros rudimentos de uma comunicação ao nível simbólico. Muitos autores, conhecendo os pré-requisitos fisiológicos, têm assinalado a necessidade de exercitar os movimentos primários pré-lingüísticos de sucção, mastigação e deglutição como precursores da fala. Todos os movimentos se apóiam num estado de tensão que é o meio pelo qual se torna possível o equilíbrio mecânico indispensável para que possa acontecer a coordenação entre os movimentos dos vários segmentos corporais. Sendo assim, não pode haver movimento sem atitude, também não pode haver coordenação de movimento sem um bom equilíbrio, permitindo o ajustamento do homem ao meio. É um dos sentidos mais nobres do corpo humano. Quando a coordenação da criança aprimora-se e ela está pronta para correr, saltar, girar, trepar e executar tantos outros movimentos sofisticados, o equilíbrio passa a ser a base primordial de toda coordenação geral, assim como de toda ação diferenciada dos membros superiores; é a sustentação do corpo sobre uma base. Segundo o professor AURÉLIO, equilíbrio é a

14 14 manutenção de um corpo na posição normal, sem oscilações ou desvios; igualmente entre forças opostas. É a estabilidade mental e emocional. Ele pode ser classificado em estático ou dinâmico; o primeiro são os movimentos não locomotores como: ficar em pé com a ponta dos pés tocando o solo com os mesmos unidos e elevação dos calcanhares. Já o equilíbrio dinâmico são os movimentos locomotores como: andar em marcha normal sobre uma linha prédelimitada. A lateralidade é vista por alguns autores como a dominância funcional de um lado do corpo que é determinada não só pela educação, mas pela predominância de um hemisfério cerebral sobre o outro, é a dominância cerebral. Sabemos que a metade esquerda do corpo é controlada pelo hemisfério direito, ao passo que a metade direita é controlada pelo hemisfério esquerdo. Quando há dominância do hemisfério esquerdo, temos o indivíduo destro; e quando ocorre a dominância do hemisfério direito, temos o indivíduo canhoto. É legítimo admitir que haja colaboração dos dois hemisférios na elaboração da inteligência. Assim, um dano ou lesão que afete a somestésica direita provocará uma alteração ou perda da sensibilidade no lado esquerdo do corpo ou vice-versa. Para QUIERÓS e SCHAGER, o termo lateralidade se refere à prevalência motora de um lado do corpo. Esta lateralização motora coincide com a predominância sensorial do mesmo lado e com as possibilidades simbólicas do hemisfério cerebelar oposto. Desta maneira, é possível aceitar a idéia de que a lateralidade não somente se manifesta por meio das atividades motoras, mas também por meio de aferências sensoriais e sensitivas e pela diferenciação funcional de ambas as metades do cérebro. Os termos lateralidade e dominância cerebral se aplicam para designar as condições de: destro, sinistro ou canhoto e ambidestro. A lateralização está presente em todos os níveis de desenvolvimento da criança, mas somente será definitiva à medida que esta criança atravessar todas as fases de seu desenvolvimento. A coordenação visomotora, a organização das percepções táteis e visuais, através de experiências que desenvolvam sua estruturação espacial da qual dependerá a lateralização são de grande importância no desenvolvimento infantil. O conhecimento frente-atrás adquirido nos primeiros

15 15 deslocamentos da criança, como rastejar e quadrupedismo, antecipa o de direita e esquerda. As crianças necessitam fazer experiências com a utilização de ambos os lados do corpo; a partir dos sete anos, a criança será capaz de perceber que direita e esquerda não dependem somente uma da outra, mas também da posição de outras pessoas em relação a ela e de seus deslocamentos, havendo uma descentralização de seus pontos de referência. As crianças a partir desta idade que não apresentam uma lateralidade definida encontrarão dificuldades na aprendizagem escolar. Podemos dizer que quando o indivíduo apresenta transtornos na lateralidade e na estruturação do esquema corporal ele terá grandes possibilidades de adquirir a dislexia. Quando as alterações psicomotoras se manifestam, interferem nas tarefas escolares refletindo-se mais diretamente na escrita; entre elas citaremos: - Falta de maturidade motora: manifesta-se através de uma debilidade motora na realização de movimentos gráficos e lentidão. - Tonicidade alterada, por carência ou por excesso: nas crianças hipotônicas, o traçado é débil e as letras mal acabadas ou incompletas. As crianças hipertônicas realizam o traçado com demasiada pressão, sendo freqüentes as sincinesias e os movimentos espasmódicos. - Incoordenação psicomotora: sozinha ou junto com as alterações neurológicas ou emocionais se manifesta através de dificuldades para segurar o lápis e controlar os movimentos, tornando-se evidente a disgrafia. Para adquirir um bom desenvolvimento das capacidades motoras, devemos estar atentos a alguns indícios que podem revelar deficiências perceptivo-motoras, tais como:

16 16 A. Falta de habilidade para as atividades cotidianas; B. Falta de vontade de participar nos jogos; C. Falta de predominância lateral; D. Dificuldade em associar símbolos e formas; E. Constante desconcentração; F. Dificuldades em interpretar direções laterais; G. Incapacidade de citar nominalmente partes do corpo; H. Dificuldades em colorir símbolos grandes; I. Incapacidade de reproduzir corretamente letras, números e símbolos. A lateralidade é examinada ao nível do olho, mão e pé, através de gestos e atividades da vida diária, permitindo assim um diagnóstico confiável. Não podemos confundir lateralidade, que é a dominância de um lado em relação ao outro, ao nível da força e da precisão, como sendo apenas o conhecimento de esquerda e direita, pois este significa o domínio dos termos esquerda e direita, visto que o conhecimento das mesmas decorre da noção de dominância lateral. A lateralidade demonstra ser um fator necessário para a aquisição da estabilidade e do equilíbrio, com relação à linha vertical que divide o corpo, e também para a aquisição de uma boa postura. Quando chega à idade escolar, a maioria das crianças já atingiu um estágio em que através de brincadeiras e atividades envolvendo movimentos amplos, já têm noção de direita e esquerda e dos dois lados do seu corpo. Entretanto, várias crianças possuem problemas de aprendizado e precisam de assistência específica no treinamento da lateralidade e da identificação dos lados direito e esquerdo, para que se possa prevenir e eliminar sintomas tais como reversão, palavras fora de ordem e

17 17 escrita espelhada. Sem esta ajuda, elas terão problemas não só com a formação do esquema corporal, mas também com as relações espaciais. Na lateralidade homogênea, a criança é destra ou canhota dos olhos, mãos, pés e ouvidos; na lateralidade cruzada a criança pode ser destra da mão e do olho e canhota de pés e ouvidos, ou outra combinação; já que, na ambidestria, a criança é tão forte e destra do lado direito quanto do esquerdo. Aconselha-se a não empregar os termos esquerda e direita sem que a lateralização esteja bem definida.

18 18 A RELAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE COM O PROCESSO DE APRENDIZAGEM A psicomotricidade tem o objetivo de trabalhar e indivíduo com toda sua história de vida; social, política e econômica. Essa história se retrata no seu corpo. Trabalha também o afeto e desafeto do corpo, desenvolve o seu aspecto comunicativo, dando-lhe a possibilidade de dominá-lo, economizar sua energia de pensar seus gestos, a fim de trabalhar a estética, de aperfeiçoar o seu equilíbrio. Psicomotricidade é o corpo em movimento, considerando o ser em sua totalidade. Engloba várias outras áreas: educacionais, pedagógicas e da saúde, por ter o homem como objeto de estudo. O desenvolvimento é crescente nos aspectos físico, intelectual e afetivo e tudo depende de influências comuns. As fases do desenvolvimento são habituais a todas as crianças, mas as diferenças de ambiente familiar e meio social em que vivem, vão definir o seu comportamento. Por isso, observamos crianças com a mesma idade e comportamentos diferentes, o que vem provar que cada criança é única e deve ser respeitada. Os primeiros anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento psicomotor infantil. É preciso estar atento para que nenhuma perturbação passe despercebida e seja tratada a tempo, para que a capacidade futura da criança não seja afetada e prejudique a aprendizagem da leitura e da escrita. O trabalho psicomotor se iniciado desde cedo apresenta resultados surpreendentes, e para que haja intercâmbio entre professor-alunoaprendizagem, o trabalho da psicomotricidade é da mais valiosa função, principalmente a partir do maternal como na pré-escola e alfabetização, por haver um estreito paralelismo entre o desenvolvimento das funções psíquicas, físicas e socioculturais.

19 19 Encontramos a seguir as 53 capacidades básicas de desenvolvimento de programas educacionais, da obra de ROBERT E. VALETT (1997); são elas: 1. Rolar; 2. Sentar; 3. Engatinhar; 4. Andar; 5. Correr; 6. Arremessar; 7. Pular; 8. Saltitar; 9. Dançar; 10. Auto-identificação; 11. Localização do corpo; 12. Abstração do corpo; 13. Força muscular; 14. Saúde física geral; 15. Equilíbrio e ritmo; 16. Organização do corpo no espaço; 17. Habilidades para reações rápidas e destreza; 18. Discriminação tátil; 19. Sentido de direção; 20. Lateralidade; 21. Orientação no tempo; 22. Acuidade auditiva; 23. Decodificação auditiva;

20 Associação audioverbal; 25. Memória auditiva; 26. Seqüência auditiva; 27. Acuidade visual; 28. Coordenação e acompanhamento visuais; 29. Discriminação visual de formas; 30. Diferenciação visual figura-fundo; 31. Memória visual; 32. Memória visomotora; 33. Coordenação muscular visomotora fina; 34. Manipulação visomotora de forma-espaço; 35. Velocidade da aprendizagem visomotora; 36. Integração viso-motora; 37. Vocabulário; 38. Fluência e codificação; 39. Articulação; 40. Habilidade para lidar com palavras; 41. Compreensão de leitura; 42. Escrita; 43. Soletração; 44. Conceitos de números; 45. Processos aritméticos; 46. Raciocínio aritmético; 47. Informação geral; 48. Classificação; 49. Compreensão;

21 Aceitação social; 51. Resposta antecipatória; 52. Julgamento de valor; 53. Maturidade social. De acordo com o diagnóstico apresentado, o psicomotricista, avaliará em quais destas capacidades deverá trabalhar e utilizar as técnicas apropriadas para facilitar o processo de aprendizagem e conseguir iluminar um ser que tem o direito de brilhar. Aprender a ler e escrever é como aprender um jogo: é preciso conhecer as combinações, as regras, ter vontade e treinar bastante. Aprendendo o jogo da escrita é possível conhecer e escrever histórias, poesias, cartas, bilhetes, reportagens, pesquisas, e se deslocar para chegar a um ponto, portanto, podemos conhecer o mundo e suas coisas. A escrita é constituída de uma atividade psicomotora extremamente complexa, na qual participam os aspectos da maturação do sistema nervoso, expressado pelo conjunto de atividades motoras; pelo desenvolvimento psicomotor geral, especialmente no que se refere à tonicidade e coordenação dos movimentos e pelo desenvolvimento da motricidade fina, ao nível dos dedos e da mão. Do ponto de vista da linguagem, a escrita implica, para a criança, uma reformulação de sua linguagem falada, com o propósito de ser lida. O aprendizado da escrita, como modalidade da linguagem, pode ver-se afetado de forma específica, conservando intactas as outras condutas verbais. Uma criança pode ter dificuldade para executar o traçado de letras, números ou palavras, apesar de ter um bom nível de linguagem oral e ser um bom leitor. O aprendizado da escrita, como modalidade da linguagem expressiva, requer que a criança não só tenha alcançado um determinado desenvolvimento da linguagem e do pensamento, como também tenha desenvolvido sua afetividade. A criança para escrever necessita de sua mão, de sua orientação espacial (lateralidade), de um ritmo motor (relaxamento-contração), de sua

22 22 postura (eixo postural) e de seu reconhecimento no referido ato (função imaginária). Uma graduação progressiva de atividades envolve desde a coordenação motora global, o equilíbrio, a relaxação, a dissociação de movimentos, o esquema corporal, lateralização, a estruturação espacial até a motricidade fina. Na Educação Infantil, todos os aspectos da percepção devem ser trabalhados: o visual, o auditivo, o tátil, o olfativo e o gustativo. A imagem corporal, que é a impressão que a criança tem de seu corpo, pode ser medida a partir de desenhos da figura humana que ela realiza. Quando falamos em compreensão de tempo, podemos afirmar que a criança irá adquirir condições de dominar determinados conceitos, como ontem, hoje, amanhã, dias da semana, meses, anos, horas, estações do ano, etc., ao perceber o tempo vivido. A coordenação fina envolve habilidades manuais, como a preensão, que são essenciais para o desenvolvimento do grafismo e da escrita. A falta de habilidade rítmica pode causar uma leitura lenta, silabada, com pontuação e entonação inadequadas. A escrita é uma linguagem e requer que a pessoa seja capaz de conservar a idéia que tem a mente, ordenando, numa determinada seqüência, a relação. Escrever significa relacionar o signo verbal a um signo gráfico. Características comuns aparecem nas representações gráficas de todas as crianças, dando origem a diversas classificações, por diferentes autores, dos estágios de desenvolvimento gráfico. Destacamos a classificação por AJURIAGUERRA, seguindo o quadro em anexo. A princípio, a criança não possui maturidade para a leitura e a escrita, apenas tendo uma rabiscação descontínua, ou seja, o puro prazer na manipulação do instrumento (lápis, caneta ou pincel) e nenhuma intenção de comunicação do pensamento; revela ausência de qualquer coordenação de movimentos. Os lápis batem na superfície do papel e escorregam ao acaso. Quando passa para a fase de rabiscação de linhas contínuas, a criança desvela prazer na manipulação do material e nenhuma intenção de expressão

23 23 de pensamento. Contudo, o nível de coordenação de movimentos aperfeiçoouse um pouquinho. Há mais facilidade na manipulação do lápis. A má coordenação motora, a rigidez ou crispação dos dedos, os problemas psicológicos, a instabilidade da criança, o fato da mesma querer terminar a atividade depressa, são causas das perturbações do grafismo. Respeitando cada fase do desenvolvimento e a individualidade de cada ser, fica mais fácil evitarmos problemas futuros. Os movimentos de preensão ocorrem em forma de pinça, mas não há ainda a dissociação manual. Esses movimentos são alcançados através de tarefas onde os dedos são mais valorizados. Essas tarefas são bem exercitadas na pré-escola, onde ocorre a maturação intelectual e motora, na qual se apóiam as duas funções esboçadas nos três primeiros anos. Quando as dissociações manuais e digitais já se afirmaram, a criança possui flexibilidade dos músculos da mão juntamente com a dissociação manual, permitindo o manejo simultâneo e correto do lápis e do caderno. Durante o esforço muscular que é feito através da pressão excessiva do lápis, aparecem as sincinesias, isto é, o comprometimento de alguns músculos, sem necessidade, durante a execução de outros movimentos envolvidos em determinada ação; é involuntária e inconsciente. Quando isso ocorre surgem problemas no ato motor da escrita como a letra ilegível que não se aperfeiçoa, apesar dos exercícios diários, visto que é aos seis anos que a escrita representa um trabalho de atividade intensa, pois a criança percebe que existem mecanismos psicomotores diversos, onde inclui novos movimentos de manejar o lápis fazendo com que a reprodução de traçados seja diferente e essas tarefas são do tipo visomotor, onde elas irão combinar com a fixação de conhecimento do significado das sílabas, letras ou palavras que põem em jogo, basicamente, as capacidades de atenção e de memória infantil. Esses mecanismos são desenvolvidos com a integração da coordenação visomotora, da dinâmica manual e da atenção estabilizada ao nível suficientemente para poder fixar e sustentar a aprendizagem, permitindo à criança realizar complicadas aquisições, naturalmente, e desenvolvendo os aspectos

24 24 intelectuais e motor. A capacidade social e a intelectual da criança estão situadas entre nove e dezoito meses, acontecendo uma carência nesta fase pode acarretar um déficit intelectual muito grande. Devemos sinalizar e observar a importância do jogo, pois é através dele que a criança também poderá se desenvolver, ele é um meio de exploração e de aprendizagem, não é somente um brinquedo. Precisamos saber também, que o desenvolvimento da criança é muito mais rápido no período do nascimento aos seis anos de idade, tanto psicologicamente como fisicamente. Por isso, é fundamental o profissional conhecer a história familiar da criança neste período de vida, pois o compreenderá melhor quando ocorrer sua entrada na escola. A psicomotricidade tem uma enorme relação com o processo de aprendizagem, podemos dizer que são intimamente ligadas, visto que, o movimento influencia a maturação do sistema nervoso da criança que é, na sua formação individual, função das relações e correlações entre a ação e a sua representação. Por isso o papel do professor de pré-escola é ao mesmo tempo difícil e importante, pois esse educador lida com a criança no processo inicial do desenvolvimento, em uma etapa básica da formação de sua personalidade; a existência de muitos educadores permite selecionar algumas recomendações que podem favorecer o processo de aprendizagem dos pré-escolares. O professor poderá enriquecer as sugestões oferecidas a partir da consideração de sua realidade e da utilização de sua criatividade. A psicomotricidade existe nos menores gestos e em todas as atividades que desenvolve a motricidade da criança, visando ao conhecimento e ao domínio do seu próprio corpo. Por esta razão, dizemos que a mesma é um fator essencial e indispensável ao desenvolvimento global e uniforme da criança. A estrutura da educação psicomotora é a base fundamental para o processo intelectivo e de aprendizagem da criança. O desenvolvimento evolui do geral para o específico; quando uma criança apresenta dificuldades de

25 25 aprendizagem, o fundo do problema geralmente está no nível das bases de desenvolvimento psicomotor. Durante o processo de aprendizagem, os elementos básicos da psicomotricidade são utilizados com freqüência. O desenvolvimento do Esquema Corporal, Lateralidade, Estruturação Espacial, Orientação Temporal e Pré-Escrita são fundamentais na aprendizagem; um problema em um destes elementos irá prejudicar uma boa aprendizagem. A criança, cujo desenvolvimento psicomotor é mal constituído, poderá apresentar problemas na escrita, na leitura, na direção gráfica, na distinção de letras, na ordenação de sílabas, na abstração (matemática), na análise gramatical, entre outras. Nesse sentido, torna-se necessário citar um trecho do livro Psicomotricidade: Educação e Reeducação : Para a maioria das crianças que passam por dificuldades de escolaridade, a causa do problema não está no nível da classe a que chegaram, mas bem antes, no nível das bases.

26 26 A ESCOLA COMO ESPAÇO LÚDICO A maioria das crianças convive com adultos, que pela vida atribulada quase não têm tempo para elas. Geralmente vivem em apartamentos ou em casas onde os quintais foram substituídos por áreas cimentadas, passam a maior parte do tempo em frente à televisão ao invés de brincar, não com brinquedos eletrônicos nem com outras brincadeiras estáticas, e sim correr, subir em árvore, pular amarelinha, jogar bola, brincar de boneca; brincar se movimentando e com outras crianças para desenvolver a sua capacidade criadora; isto é, colocar em movimento o corpo e a mente. Mas geralmente, em vez de ativas, são passivas, perdendo a oportunidade de explorar as próprias capacidades, de crescer. Na visão de MONTAIGNE, os brinquedos das crianças não são brinquedos, é necessário considerá-los como ações sérias. Na realidade, o que acontece com as nossas crianças é que não foram devidamente estimuladas em suas famílias, que são consideradas como sua primeira escola. Devido à agitação da vida moderna, também muitas vezes por falta de preparo, os pais deixam uma lacuna no desenvolvimento motor, intelectual e afetivo dos filhos. Cabe ao professor suprir essa falha, observando a criança em suas atividades, criando situações de descontração; na brincadeira livre está uma excelente oportunidade para essa observação. O professor organizará atividades individuais e coletivas para fazer uma avaliação psicomotora com suas crianças, detectando as falhas, organizará atividades de reeducação psicomotora com o objetivo de superá-las. O professor precisa ter conhecimento para preparar os exercícios, já que é importante que haja variedade, pois crianças que parecem ter adquirido uma noção, revelam-se incapazes de refazer um mesmo exercício com material diferente. Devem ser empregados quebra-cabeças, jogos, cantigas de roda, desenhos, exercícios físicos e outros. A educação psicomotora deve ter dupla função, preventiva e terapêutica e deve estimular a fantasia, tão importante nessa fase da vida da criança, bom também é solicitar a participação da criança na organização dos exercícios.

27 27 Questionamos porque há tanta dificuldade na aprendizagem da leitura e da escrita, se a maioria das crianças cursa a Educação Infantil pelo período de dois anos que é específico para favorecer o desenvolvimento global da criança e o seu fortalecimento enquanto sujeito, facilitando a construção de sua unidade corporal, a afirmação de sua identidade e a sua autonomia intelectual e afetiva. Por isso, a lei de Diretrizes e Bases 9394/96, art. 9, define como finalidade da Educação Infantil, o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social (...) (REVISTA MOSAICO, 1998). A escola reconhece a necessidade do emprego das condutas psicomotoras na Educação Infantil para a função de preparar a criança para aprendizagens futuras. A forma, porém, de como realizam os exercícios, não permite que os objetivos sejam alcançados. Os mesmos são aplicados para aperfeiçoamento da mecânica motora e as relações entre a construção destes domínios e as dimensões afetiva, relacional e histórica são esquecidas. É no processo de autoconstrução que a criança chega à escola e a função do professor é trabalhar no aluno cada uma das dimensões, para levá-lo à construção da unidade corporal e à afirmação da identidade. O educador não pode continuar investindo apenas em seu intelecto, e em seu corpo como instrumento de aprendizagem; a psicomotricidade tem ação educativa e preventiva. necessita de: Segundo LAPIERRE e AUCOUTURIER, para aprender a criança - uma organização de si, do espaço e do tempo que lhe permita aprender; - uma organização mental que lhe permita compreender; - uma organização psicoafetiva que lhe permita desejar aprender.

28 28 A criança na Educação Infantil tem necessidade de brincar, correr, pular, livremente ou dirigida, mas sempre sob o olhar educador e psicomotor do professor, não devemos levá-la a brincar por brincar. A criança deve ser avaliada através de exercícios que envolvam todos os elementos da psicomotricidade; o ideal é que a cada dia seja observado um elemento básico da psicomotricidade. Através da observação do desenho da criança, o professor começa a conhecer e entender a história de vida da criança, sua relação com o mundo, à relação que ela tem dentro de casa com os pais, os irmãos, a afetividade, os traumas, os problemas emocionais, o estágio de conhecimento de seu próprio corpo, do corpo do outro, se ainda está formando ou já formou sua imagem corporal, muito importante para o desenvolvimento do esquema corporal, o conhecimento das partes do corpo, tudo isso com a ajuda da própria criança. Os desenhos deverão ser guardados e pelo menos de dois em dois meses, pedir à criança o para fazer novo desenho e comparar com o anterior para verificar se houve progresso. Observando o comportamento social, percebemos que ninguém vive sozinho e que a criança precisa se desenvolver, aprender e crescer no meio de outras crianças; por isso é tão importante freqüentar a Educação Infantil, para partilhar a sua vivência. Brincadeiras livres são importantes, mas é hora de introduzir os jogos com regras fáceis para serem obedecidas. Os jogos ajudam a impor limites, respeitar o colega e ter cuidado com ele. É a base do convívio social. A Maratona Psicomotora é a proposta de aplicação de exercícios de educação psicomotora educativa e preventiva, através de brincadeira, jogos, brinquedos cantados, história e atividades em que os alunos e o professor confeccionarão materiais a serem utilizados, com exercícios psicomotores, com crianças de turma de Educação Infantil; tem o objetivo de despertar na criança o interesse pelas atividades propostas, despertar a vontade de fazer

29 29 corretamente os exercícios, cooperar com os colegas nas atividades em grupo e dar oportunidade ao professor de observar e anotar as dificuldades e necessidades de cada criança; pois durante a maratona serão trabalhados todos os elementos básicos da psicomotricidade, que são: esquema corporal, orientação e estruturação espaço-temporal, lateralidade, pré-escrita, e também demonstrar que é possível, aproveitando o ambiente escolar, a realidade da criança, fazer as atividades e ainda promover interação. A maratona envolverá o professor da turma, alunos, coordenador pedagógico e o professor de Educação Física. Também é proposta que aconteça no máximo duas vezes por semana. No último dia, haverá o fechamento da maratona com a atividade especial. A cada dia a criança receberá um adesivo de participação na maratona, que será colado em seu caderno. Ao final da maratona as crianças receberão uma medalha, sem o enfoque competitivo. Detectadas as dificuldades ou falhas nas etapas da educação psicomotora, entra-se com exercícios para reeducação, em caso de perturbações, a criança deve ser encaminhada pela escola para tratamento. A atuação do professor com a noção de psicomotricidade gera melhores condições de aprendizagem e de autoconhecimento, formando na criança a base para uma boa aprendizagem da leitura e da escrita. Olhar, tocar, mexer, encontrar, imaginar e conviver são palavras de ordem em psicomotricidade. Partindo de sua sensibilidade e de técnicas, o profissional psicomotricista poderá ouvir a necessidade de um corpo, de um ser, que grita por desenvolver-se, por comunicar-se com o mundo externo, com tudo ao seu redor. Conteúdos emocionais como amor, admiração, respeito e credibilidade no indivíduo com potencialidades de desenvolver-se nas áreas esportiva, educacional e social sem discriminação, faz parte do perfil do trabalho psicomotor. As escolas, juntamente com os professores, tentam transformar este contato com o novo mundo o menos doloroso possível. Investem num mundo

30 30 de cores e atividades lúdicas para que se torne mais atrativo. Ao ingressar as crianças no mundo, que inicialmente parece de faz de contas, os profissionais da área da educação têm como objetivo principal adequar as crianças ao universo escolar, vislumbrando um apropriado processo de alfabetização para garantir posteriormente uma brilhante carreira estudantil. Trabalhar com a Psicomotricidade nesta fase inicial torna esses processos mais ricos de possibilidades, de experimentações, de vivências, de experiências vivificantes. As atividades lúdicas passam a ter mais funções, deixam de ser somente recreativas e socializadoras para permitir um trabalho entre o pensamento destas crianças e o seu corpo. Os pensamentos, os sentimentos e os desejos destes pequenos seres tomam outra dimensão, passam a comandar e a direcionar seus corpos de forma mais harmônica e equilibrada. Não devemos limitar atividades ou jogos de acordo com as idades, mas sim dar à criança ou qualquer outro indivíduo a possibilidade de nos dizer de onde devemos partir. Tendo esta resposta fica mais confortável para a criança, pois ela não será cobrada a fazer algo que supostamente não daria conta; começar as atividades do mais fácil para o mais difícil possibilita que ela desenvolva uma segurança emocional, abre uma brecha para que o profissional da Psicomotricidade elogie, exalte a resposta dada. Este indivíduo se sentirá mais seguro para fazer as atividades propostas e passa a perceber que também é capaz de acertar. Estes momentos são importantíssimos para se trabalhar a auto-estima, reforçando movimentos corporais, ações e respostas emocionais positivas. Devemos estar atentos para não permitir que as atividades, jogos, dinâmicas sejam utilizadas como objeto de exclusão. Valer-se das atividades para propiciar a competição é uma forma de excluir aquela criança que não vence sempre. As dificuldades psicomotoras podem ser vistas como erro, algo que impede que ela acumule vitórias/acertos. Esta sem dúvida é uma forma de promover a exclusão, a criança fica com baixa estima e quando não é excluída de um grupo pelas outras pessoas, ela mesma pode se excluir. Por isso devemos promover e enfatizar as possibilidades de acerto, deixando que a criança perceba que também é capaz e que também consegue, basta tentar!

31 31 A Educação Física enfatiza junto com a psicomotricidade, jogos e atividades que proporcione a construção de uma ação cidadã. Cada esporte, cada modalidade, cada brincadeira e aspecto cultural abordado e aplicado na prática, estarão sempre levando em conta o aspecto social e o desenvolvimento corporal da criança. O ato de aprender a educação física não se limita apenas à execução mecânica do exercício motor, mas constitui-se em atividade relacionada ao cotidiano da criança, à ludicidade e ao lazer. A escola é uma instituição social onde a criança passa a maior parte do seu dia e ela deve proporcionar para seus alunos a integração de todo conhecimento: em nível corporal, mental, emocional e social, ou seja, trabalhando o aluno como um ser multidimensional, onde a sua motricidade interage de forma complexa com as capacidades cognitivas, sociais e afetivas, e é justamente nas aulas de educação física, onde o lúdico prevalece que são criadas oportunidades para a criança se aperfeiçoar e desenvolver os movimentos naturais e aprendidos. O lúdico vem sendo negado, exatamente pelas suas características, em nome da produtividade da sociedade moderna como um todo; restrito à criança, até mesmo no âmbito infantil começa a ser negado, cada vez mais precocemente, em nome da necessidade de preparação para o futuro, e o mesmo acontece nas salas de aula. Viver o lúdico é viver o momento, o presente, o agora. E esse não representa o passado ou a preparação para o futuro. (HUIZINGA, 1971,p.110) Para WINNICOTT, a relação entre a manifestação lúdica e o potencial criativo, se vê sob o brincar como uma experiência criativa indispensável ao desenvolvimento integral do ser humano. A criança manifesta a sua criatividade através do brincar e busca descobrir o seu eu, usando a imaginação, a criatividade.

32 32 (...) é no brincar que a criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral e, é somente sendo criativo, que o indivíduo descobre o seu eu. (WINNICOTT, 1975,p.80). É importante que o ambiente favoreça a manifestação lúdica na criança, no sentido de não limitar, não castrar, não dominá-la evitando-se que se torne um adulto frustrado e infeliz, sem garra para romper a mesmice, com padrões preestabelecidos. A criatividade, assim como a brincadeira e o jogo, é a manifestação lúdica, justamente pelo compromisso direto com o novo, com a ruptura de padrões e posturas reacionárias ultrapassadas e cristalizadas de mentes fechadas às mudanças, às transformações que poderiam levar o ser humano a atingir seu grau máximo de educação. É através da percepção criativa, mais do que qualquer outra coisa, que o indivíduo sente que a vida é digna de ser vivida. Em contraste, existe um relacionamento de submissão com a realidade externa, onde o mundo em todos seus pormenores é reconhecido apenas como algo a se ajustar ou a exigir a adaptação. O nosso sistema educacional está voltado ainda para a reprodução de movimentos e conhecimentos. Ao invés de preparar o aluno para a produção de novas idéias e de conhecimentos. Mesmo sabendo que a prioridade deve ser dada ao espaço para a fantasia, para a imaginação e criatividade, isso não vem ocorrendo. Diante das pressões sociais, as crianças vêm sendo trabalhadas e orientadas a aprender e repetir conteúdos tradicionais embora tenhamos comprovação científica de que situações de aprendizagem desafiadoras geram no indivíduo a necessidade interna básica de romper com seus próprios limites, enquanto movimentam-se em busca do novo. O grande desafio da psicomotricidade é propiciar ao educando o conhecimento do seu corpo, usando-o como instrumento de expressão e satisfação de suas necessidades, respeitando suas experiências anteriores e dando-lhe condições de adquirir e criar novas formas de movimento. Fazer um

33 33 elo da Educação Física com a psicomotricidade no cotidiano escolar atenderá às exigências de um corpo que pertence a uma cultura, a um momento histórico, político e socioeconômico, que está em constante desenvolvimento. Quanto mais numerosas e mais ricas forem às situações vividas pela criança, maior será o número de esquemas por ela adquirida. A educação tem como objetivo estimular o desenvolvimento psicomotor e, como princípio fundamental, despertar a criatividade, além de contribuir para a formação integral do educando. Desse modo, a Educação Física junto com a psicomotricidade e todo o sistema educacional no cotidiano escolar, visa melhorar e oportunizar o sujeito ao movimento conscientizando-o do seu próprio corpo, da consciência do esquema corporal, domínio do equilíbrio, construção e controle das coordenações global e parcial, organização das estruturas espaço-temporal, melhoria das possibilidades de adaptação ao mundo externo e estruturação das percepções. Os benefícios serão notados ao longo da vida desse sujeito, pois seja na dança, na ginástica, nos jogos, nos esportes, na família ou na escola, um ser bem resolvido em suas questões internas, podendo a cada dia se libertar para as questões externas. A relação da educação Física com a psicomotricidade desponta como prática enriquecedora e que dever ser reconhecida e valorizada por todos os profissionais da instituição escolar. Em outras palavras, é necessário que todos participem conscientemente do processo de desenvolvimento da criança, sabendo como agir para garantir a ela, um lugar com liberdade de expressão, escolha e criação, tendo segurança e acolhimento necessários para vivenciar todas as possibilidades e experiências oferecidas no dia-a-dia. Procuramos mostrar aos profissionais envolvidos diretamente com a criança, que as atividades corporais oferecidas nas aulas de Educação Física são de extrema importância para o seu crescimento e desenvolvimento, logo, para que isso aconteça, devemos dar-lhe a possibilidade de existir, de tornarse uma pessoa única, diferente dos outros em sua maneira de pensar, se comunicar, agir e sentir. Assim, cada criança é única, com seus limites, desejos e experiências, onde a consciência e a cultura corporal são influenciadas pela sociedade e pelo momento histórico, que é inerente a cada sujeito.

34 34 A psicomotricidade deixou de ser usada isoladamente e foi enriquecida com os estudos de outras áreas numa rede interdisciplinar, incluindo os profissionais da educação. Existem escolas que ainda mantêm o caráter mecanicista instalado na Educação Infantil, ignorando a psicomotricidade nas séries inicias do ensino Fundamental. Os professores, preocupados com a leitura e a escrita, muitas vezes não sabem como resolver as dificuldades apresentadas por alguns alunos, rotulando-os como portadores de distúrbios de aprendizagem. Na realidade, muitas dessas dificuldades poderiam ser resolvidas na própria escola. O período de três a oito anos é considerado de aprendizagens essenciais e de integração progressiva no plano social. Trata-se do período escolar, onde a psicomotricidade deve ser desenvolvida em atividades enriquecidas e onde a criança de aprendizagem lenta terá que ter ao seu lado, adultos que interpretem o significado de seus movimentos e expressões, auxiliando-a na satisfação de suas necessidades, pois a criança precisa se sentir segura para que possa ter a possibilidade de se arriscar. O movimento e sua aprendizagem abrem um espaço para: - Facilitar a comunicação e a expressão das idéias; - Possibilitar a exploração do mundo físico e o conhecimento do espaço; - Apropriação da imagem corporal; - Percepção rítmica, através de jogos corporais e danças; - Habilidades motoras finas, através de diversas atividades que facilitem a escrita, etc. Os materiais que colaboram para as experiências motoras podem incluir: - Túneis para as crianças percorrerem; - Caixas de madeira;

Desenvolvimento Corporal

Desenvolvimento Corporal Desenvolvimento Corporal Esquema Corporal Esquema corporal é a representação que cada um faz de si mesmo e que lhe permite orientar-se no espaço. Baseado em vários dados sensoriais proprioceptivos e exteroceptivos,

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

CENTRO DE CONVIVÊNCIA ESCOLA BAIRRO

CENTRO DE CONVIVÊNCIA ESCOLA BAIRRO CENTRO DE CONVIVÊNCIA ESCOLA BAIRRO ESTRUTURA DE TRABALHO Os CCEB atendem a comunidade escolar no contra turno com oficinas diversificadas que atendem os alunos da faixa etária de 6 à 12 anos que estudam

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES INFANTIL III, IV e V EDUCAÇÃO FÍSICA

DIRETRIZES CURRICULARES INFANTIL III, IV e V EDUCAÇÃO FÍSICA CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN ENSINO INFANTIL 2015 DIRETRIZES CURRICULARES INFANTIL III, IV e V EDUCAÇÃO FÍSICA OBJETIVOS GERAIS Favorecer o desenvolvimento corporal e mental harmônicos, a melhoria

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Ives Alves de Jesus¹ ¹ Estudante do curso de licenciatura plena em pedagogia, Campus Crixás. yves-alves@outlook.com

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL 1º Período

EDUCAÇÃO INFANTIL 1º Período EDUCAÇÃO INFANTIL 1º Período Objetivo Geral Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações; Descobrir

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL 2018

PLANEJAMENTO ANUAL 2018 PLANEJAMENTO ANUAL 2018 EDUCAÇÃO INFANTIL MATERNAL II DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO (BNCC) Conviver Brincar Participar Explorar Expressar Conhecer-se OBJETIVOS GERAIS: Promover a interação

Leia mais

CURSOS LIVRES Ballet e Ballet Baby. Futebol O futebol desenvolve: Taekwondo

CURSOS LIVRES Ballet e Ballet Baby. Futebol O futebol desenvolve: Taekwondo CURSOS LIVRES 2019 Ballet e Ballet Baby O ballet clássico consiste em unir a técnica, a música e a atuação nos movimentos. São habilidades que as crianças vão adquirindo pouco a pouco por meio de exercícios

Leia mais

Desenvolvimento Motor de 5 a 10 anos ACADÊMICOS: FERNANDO FÁBIO F. DE OLIVEIRA CARLOS ALEXANDRE DA SILVA ALEXIA REGINA KURSCHNER

Desenvolvimento Motor de 5 a 10 anos ACADÊMICOS: FERNANDO FÁBIO F. DE OLIVEIRA CARLOS ALEXANDRE DA SILVA ALEXIA REGINA KURSCHNER Desenvolvimento Motor de 5 a 10 anos ACADÊMICOS: FERNANDO FÁBIO F. DE OLIVEIRA CARLOS ALEXANDRE DA SILVA ALEXIA REGINA KURSCHNER Introdução Para Gallahue (2003), O Desenvolvimento é o processo continuo

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL 2018

PLANEJAMENTO ANUAL 2018 PLANEJAMENTO ANUAL 2018 EDUCAÇÃO INFANTIL PRÉ-ESCOLA II DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO (BNCC) Conviver Brincar Participar Explorar Expressar Conhecer-se OBJETIVOS GERAIS: Promover a interação

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES 1º ao 5º ANO EDUCAÇÃO FÍSICA

DIRETRIZES CURRICULARES 1º ao 5º ANO EDUCAÇÃO FÍSICA CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN ENSINO FUNDAMENTAL 2015 DIRETRIZES CURRICULARES 1º ao 5º ANO EDUCAÇÃO FÍSICA OBJETIVO GERAL Favorecer o desenvolvimento corporal e mental harmônicos, consolidar hábitos

Leia mais

PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Aisi Anne F. SILVEIRA 1 ; Sindynara FERREIRA 2 ; Gabriely FERREIRA 3 RESUMO Visto a relevância deste tema nos dias atuais, objetivou-se com este trabalho, um levantamento

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL 2018

PLANEJAMENTO ANUAL 2018 PLANEJAMENTO ANUAL 2018 EDUCAÇÃO INFANTIL PRÉ-ESCOLA I DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO (BNCC) Conviver Brincar Participar Explorar Expressar Conhecer-se OBJETIVOS GERAIS: Promover a interação

Leia mais

Fundamentos e Práticas de Braille II

Fundamentos e Práticas de Braille II Fundamentos e Práticas de Braille II Aula 13 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

Psicomotricidade e os componentes psicomotores

Psicomotricidade e os componentes psicomotores Psicomotricidade e os componentes psicomotores Psicomotricidade aplicada à Terapia Ocupacional Luzia Iara Pfeifer - 2016 https://www.youtube.com/watch?v=fsbs3mr_ngk O que é preciso para executar isto?

Leia mais

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo (gravewild@yahoo.com.br) APRESENTAÇÃO Fabiano Silva Cruz Graduado em composição e arranjo

Leia mais

Partir á descoberta!

Partir á descoberta! Partir á descoberta! TEMA:Partir á descoberta! EDUCADORA DE INFÂNCIA: Deolinda Alves AUXILIARES DE AÇÃO EDUCATIVA: Paula Santos e Ondina Gomes ANO ESCOLAR 2018/2019 Página 1 de 7 AREAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO OBJETIVOS: Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das diferentes manifestações artísticas e expressivas no campo da Educação. Oferecer possibilidades de formação sensível, reflexiva

Leia mais

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU PLANO ANUAL DE ATIVIDADES SALA 1 AREAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RECURSOS MATERIAS/HUMANOS

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU PLANO ANUAL DE ATIVIDADES SALA 1 AREAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RECURSOS MATERIAS/HUMANOS AREAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RECURSOS MATERIAS/HUMANOS SOCIO-AFETIVO PSICO-MOTOR Estabelecer uma relação afetiva com base no seu desenvolvimento global; Favorecer a compreensão da sua relação com os outros;

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

ENSINO FUNDAMENTAL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS ENSINO FUNDAMENTAL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS ENTÃO, VAMOS REFLETIR E TOMAR DECISÕES SOBRE: PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS QUAIS OS OBJETIVOS = O QUE

Leia mais

CORPO E MOVIMENTO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

CORPO E MOVIMENTO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM PSICOMOTRICIDADE CORPO E MOVIMENTO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM PROF. MS. GUSTAVO ROBERTO DE GODOY Introdução Séc XIX Neurologia Dupré (1920) Psicomotricidade Desenvolvimento motor e intelectual Importanterecurso

Leia mais

MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond (92) /

MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond (92) / MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS. Autora : Simone Helen Drumond simone_drumond@hotmail.com (92) 8808-2372 / 8813-9525 MODELO DE PARECER DE UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS.

Leia mais

Diretrizes Curriculares de Aula Extra

Diretrizes Curriculares de Aula Extra Diretrizes Curriculares de Aula Extra Música Infantil 3 Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais; Brincar com músicas, imitar, inventar e reproduzir criações

Leia mais

Educação Infantil. A importância do lúdico ligado às habilidades motoras. Entendendo o Princípio da aprendizagem por meio do lúdico.

Educação Infantil. A importância do lúdico ligado às habilidades motoras. Entendendo o Princípio da aprendizagem por meio do lúdico. Educação Infantil A importância do lúdico ligado às habilidades motoras Entendendo o Princípio da aprendizagem por meio do lúdico. O Ser humano em suas relações sociais e de vida, está sempre em movimento.

Leia mais

PROGRAMA DE CONTEÚDOS 2014

PROGRAMA DE CONTEÚDOS 2014 C O L É G I O L A S A L L E Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Guarani, 2000 - Fone (045) 3252-1336 - Fax (045) 3379-5822 http://www.lasalle.edu.br/toledo/ PROGRAMA DE CONTEÚDOS 2014 DISCIPLINA:

Leia mais

Influência da educação psicomotora na educação infantil

Influência da educação psicomotora na educação infantil Influência da educação psicomotora na educação infantil Carina Barbosa Bússolo 1 INTRODUÇÃO As atividades lúdicas facultam à criança a possibilidade de expressar-se verdadeiramente, o brincar da forma

Leia mais

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU PLANO ANUAL DE SALA SALA 1. Crescer a brincar ANO ESCOLAR 2016/2017

CENTRO SOCIAL DA PARÓQUIA DE S. SALVADOR - VISEU PLANO ANUAL DE SALA SALA 1. Crescer a brincar ANO ESCOLAR 2016/2017 Crescer a brincar Educadora de Infância: Daniela Caiado Auxiliares de Ação Educativa: Fátima Soares e Marlene Esteves ANO ESCOLAR 2016/2017 Página 1 de 5 Áreas Objetivos Estratégias Recursos Humanos e

Leia mais

Centro de Assistência Paroquial de Caria Jardim-de-Infância Girassol À Descoberta

Centro de Assistência Paroquial de Caria Jardim-de-Infância Girassol À Descoberta Centro de Assistência Paroquial de Caria Jardim-de-Infância Girassol À Descoberta Elaborado pela Educadora de Infância Helena Rodrigues Plano Anual de Atividades Introdução O Plano Anual de Atividades

Leia mais

Atividades rítmicas e expressão corporal

Atividades rítmicas e expressão corporal Atividades rítmicas e expressão corporal LADAINHAS CANTIGAS BRINQUEDOS CANTADOS FOLCLORE MOVIMENTOS COMBINADOS DE RÍTMOS DIFERENTES RODAS Estas atividades estão relacionados com o folclore brasileiro,

Leia mais

OS EFEITOS DA DANÇA NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS

OS EFEITOS DA DANÇA NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS OS EFEITOS DA DANÇA NO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS SILVA, Thayssa Lorrane Falce da 1 LEITE, Regina Aparecida de Almeida 2 1 Acadêmica do curso de Graduação em Educação Física da Faculdade de Ciências

Leia mais

As descobertas da primeira infância

As descobertas da primeira infância As descobertas da primeira infância Uma característica natural dos seres humanos é o prazer pela descoberta. Ao nos depararmos com o novo, imediatamente sentimos o desejo de nos apropriarmos da novidade,

Leia mais

Creche Mundo das Crianças 2013/ /15

Creche Mundo das Crianças 2013/ /15 A Creche é uma Instituição onde se desenvolve vários serviços, como a alimentação, higiene, repouso e a concretização de várias atividades, sempre com a colaboração dos Pais/Encarregados de Educação. As

Leia mais

PROJETO 3º PERÍODO DE 2018

PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 Que a arte me aponte uma resposta mesmo que ela mesma não saiba E que ninguém a tente complicar, pois é preciso simplicidade pra fazê-la florescer. Oswaldo Montenegro TURMA:

Leia mais

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS D 4.º ANO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO EDUCAÇÃO FÍSICA INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO As Aprendizagens Essenciais de Educação Física

Leia mais

CURSO O JOGO COMO ESPAÇO DE ALFABETIZAÇÃO CORPORAL II FORMAÇÃO INTERNACIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR. Prof. Fabio D Angelo Novembro 2017

CURSO O JOGO COMO ESPAÇO DE ALFABETIZAÇÃO CORPORAL II FORMAÇÃO INTERNACIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR. Prof. Fabio D Angelo Novembro 2017 II FORMAÇÃO INTERNACIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR MÓDULO 4 EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL CURSO O JOGO COMO ESPAÇO DE ALFABETIZAÇÃO CORPORAL Prof. Fabio D Angelo Novembro 2017 O JOGO

Leia mais

O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO MARISA BELMUDES MARTINEZ Falar do processo de desenvolvimento cognitivo do homem é nos fazer refletir sobre nossa própria maneira de construir o conhecimento. Esse

Leia mais

PROJETO 3º PERÍODO DE 2018

PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 TURMA: 4B NOME DO PROJETO: A matemática no nosso dia a dia. PERÍODO DO PROJETO: Setembro/2018 a Dezembro/2018 JUSTIFICATIVA: O projeto surgiu da necessidade da turma em aprender

Leia mais

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS F U T U R O T E N D Ê N C I A S I N O V A Ç Ã O Uma instituição do grupo CURSO 2 CURSO OBJETIVOS Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das

Leia mais

Planejamento Anual Maternal I

Planejamento Anual Maternal I Planejamento Anual Maternal I ÁREAS DE CONHECIMENTO: LINGUAGEM ORAL E ESCRITA Coordenação Motora Ampla. Coordenação Motora Fina. Discriminação Auditiva e Visual. Expressão Oral (histórias, contos, músicas,

Leia mais

LUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

LUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 LUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Silvana de Oliveira Pinto Silvia Maria Barreto dos Santos Ulbra Cachoeira do Sul silvanaopg@gmail.com RESUMO O presente trabalho trata do relato

Leia mais

PROJETO 3 PERÍODO DE 2018

PROJETO 3 PERÍODO DE 2018 PROJETO 3 PERÍODO DE 2018 Turma: 3A Nome da professora: Maria Morais Nome do Projeto: O Mordisco mordeu o livro que eu li. Período do Projeto: Setembro a Novembro de 2018 A partir do interesse da turma

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL 2º Período

EDUCAÇÃO INFANTIL 2º Período EDUCAÇÃO INFANTIL 2º Período Objetivo Geral Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações; Descobrir

Leia mais

PROJETO 3 PERÍODO DE 2018

PROJETO 3 PERÍODO DE 2018 PROJETO 3 PERÍODO DE 2018 Turma: 4A Nome da professora: Nariane Rocha de Deus Oliveira Nome do Projeto: A lona das artes. Período do Projeto: Setembro a Novembro de 2018 O circo é um mundo mágico no qual

Leia mais

DANÇA PARA ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

DANÇA PARA ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL DANÇA PARA ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Kamila Pimentel dos Santos Leila Márcia Azevedo Nunes Lionela da Silva Corrêa Universidade Federal do Amazonas - UFAM Práticas Pedagógicas inclusivas

Leia mais

INSTRUMENTAL PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

INSTRUMENTAL PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO I Identificação ASSOCIAÇÃO DE REABILITAÇÃO INFANTIL LIMEIRENSE ARIL INSTRUMENTAL PARA MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Entidade Executora: Associação de Reabilitação Infantil Limeirense - ARIL Endereço: Rua Dr.

Leia mais

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO

COLÉGIO NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO COLÉGIO NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO PLANEJAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2016 Professores Responsáveis Prof. Ana Paula da Costa Ricart Prof. Danielle Naegele Fernandes Prof. Eduardo Henrique Leal Prof. Idalina

Leia mais

ACTIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA ORIENTAÇÕES PROGRAMÁTICAS ANO DE ESCOLARIDADE 4º ANO 1º ANO 3º ANO 2º ANO

ACTIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA ORIENTAÇÕES PROGRAMÁTICAS ANO DE ESCOLARIDADE 4º ANO 1º ANO 3º ANO 2º ANO ACTIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA ORIENTAÇÕES PROGRAMÁTICAS DE ESCOLARIDADE ÁREA FÍSICAS DESPORTIVAS AVALIAÇÃO MATÉRIAS 1 - Exploração da Natureza Descoberta do meio ambiente, através da sua exploração. 2

Leia mais

PSICOMOTRICIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO, AFETIVO E SOCIAL DA CRIANÇA

PSICOMOTRICIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO, AFETIVO E SOCIAL DA CRIANÇA PSICOMOTRICIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO, AFETIVO E SOCIAL DA CRIANÇA Leila Maria de Souza Cavalcanti RESUMO: Com base em estudos sobre a temática, o presente artigo busca dissertar

Leia mais

A CONTRIBUIÇÃO DA LUDICIDADE NO ENSINO DA PRÉ-HISTÓRIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

A CONTRIBUIÇÃO DA LUDICIDADE NO ENSINO DA PRÉ-HISTÓRIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL A CONTRIBUIÇÃO DA LUDICIDADE NO ENSINO DA PRÉ-HISTÓRIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Sergio Celio Klamt * Lilian Kelly Brizolla Isquierdo Gonçalves** 1 Eduarda Oliveira *** 1 RESUMO O presente

Leia mais

PROJETO 3 PERÍODO DE 2018

PROJETO 3 PERÍODO DE 2018 PROJETO 3 PERÍODO DE 2018 Turma: 4B Nome da professora: Jamile Silva de Sá Nome do Projeto: Quando eu crescer, quero ser? Período do Projeto: Setembro a Novembro de 2018 Todos quando crianças sonham em

Leia mais

Perfil do Aluno Final do 1.º Ciclo Ano letivo 2016/2017

Perfil do Aluno Final do 1.º Ciclo Ano letivo 2016/2017 Perfil do Aluno Final do 1.º Ciclo Ano letivo 2016/2017 Perfil de aprendizagens específicas do aluno à saída 1.º Ciclo do Ensino Básico Tendo em atenção as características estruturais e humanas das Escolas

Leia mais

CONTEÚDO OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RECURSOS AVALIAÇÃO. - Roda de música. cantadas - Momentos

CONTEÚDO OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RECURSOS AVALIAÇÃO. - Roda de música. cantadas - Momentos CUIDAR DE I, DO OUTRO E DO AMBIENTE. CONTEÚDO OBJETIVO ETRATÉGIA RECURO Higiene e cuidado pessoal Reconhecimento do próprio corpo Respeito às características pessoais relacionadas ao gênero, etnia, peso,

Leia mais

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE FACCAT

Leia mais

ESQUEMA CORPORAL: Noção e Imagem corporal. Aspectos Psicomotores de Base

ESQUEMA CORPORAL: Noção e Imagem corporal. Aspectos Psicomotores de Base ESQUEMA CORPORAL: Noção e Imagem corporal Aspectos Psicomotores de Base Definição É a representação global que a criança tem do próprio corpo É elemento básico e indispensável para a formação da personalidade

Leia mais

Fundamentos do Movimento Humano

Fundamentos do Movimento Humano Fundamentos do Movimento Humano CORPOREIDADE Corporeidade é a maneira pela qual o cérebro reconhece e utiliza o corpo como instrumento relacional com o mundo. manifesta-se através do corpo, que interage

Leia mais

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação infantil Creche e pré escolas

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação infantil Creche e pré escolas PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS Educação infantil Creche e pré escolas O QUE É? Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - são referências de qualidade para os Ensinos Fundamental e Médio do país,

Leia mais

PANLEXIA COMO RECURSO PEDAGÓGICO DENTRO DO PROGRAMA TEACCH NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO E COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

PANLEXIA COMO RECURSO PEDAGÓGICO DENTRO DO PROGRAMA TEACCH NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO E COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL PANLEXIA COMO RECURSO PEDAGÓGICO DENTRO DO PROGRAMA TEACCH NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO E COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Elisama de Souza Morais (1); Sandra Beltrão Tavares Costa (2); Raqueliane

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL 2018

PLANEJAMENTO ANUAL 2018 LUCIANA DE SALES ANTIQUEIRA PLANEJAMENTO ANUAL 2018 ILHA SOLTEIRA SP PLANEJAMENTO ANUAL Objetivos do CCI para 2018: Valorizar na criança o desenvolvimento de sua identidade e aceitação das diferenças (étnicas,

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL. DIRETRIZES CURRICULARES Infantil ao 5º ANO MÚSICA

ENSINO FUNDAMENTAL. DIRETRIZES CURRICULARES Infantil ao 5º ANO MÚSICA CENTRO EDUCACIONAL CHARLES DARWIN ENSINO FUNDAMENTAL 2013 DIRETRIZES CURRICULARES Infantil ao 5º ANO MÚSICA OBJETIVOS GERAIS Explorar e identificar elementos da música para se expressar e interagir com

Leia mais

Atena Cursos - Curso de Capacitação - AEE PROJETO DEFICIÊNCIA DA LEITURA NA APRENDIZAGEM INFANTIL

Atena Cursos - Curso de Capacitação - AEE PROJETO DEFICIÊNCIA DA LEITURA NA APRENDIZAGEM INFANTIL Atena Cursos - Curso de Capacitação - AEE PROJETO DEFICIÊNCIA DA LEITURA NA APRENDIZAGEM INFANTIL Aluna: Iara Escandiel Colussi Data: 12/06/2015 Introdução Este projeto apresenta algumas situações de dificuldade

Leia mais

A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO E SEU BRINCAR - 0 a 2 anos. OHRT-IV - Brincar Luzia Iara Pfeifer

A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO E SEU BRINCAR - 0 a 2 anos. OHRT-IV - Brincar Luzia Iara Pfeifer A CRIANÇA EM DESENVOLVIMENTO E SEU BRINCAR - 0 a 2 anos OHRT-IV - Brincar Luzia Iara Pfeifer Período sensório motor Desde o nascimento até os 2 anos de idade Ocorre uma grande evolução neste período Ações

Leia mais

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS JULHO DE 2018 4.º ANO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO EDUCAÇÃO FÍSICA INTRODUÇÃO As Aprendizagens Essenciais de Educação Física para o 1.º Ciclo do Ensino

Leia mais

ÁREA DE INFÂNCIA E JUVENTUDE. OFICINA DE LUDICIDADE

ÁREA DE INFÂNCIA E JUVENTUDE.  OFICINA DE LUDICIDADE OFICINA DE LUDICIDADE O QUE É LÚDICO?? O lúdico tem sua origem na palavra "ludus" que quer dizer jogo, a palavra evoluiu levando em consideração as pesquisas em psicomotricidade, de modo que deixou de

Leia mais

Natação para Bebés. Nas aulas de B6 (dos 6 aos 11 meses) o seu bebé é desafiado a

Natação para Bebés. Nas aulas de B6 (dos 6 aos 11 meses) o seu bebé é desafiado a segurança, a independência e melhora a capacidade relacional da criança mesmo nesta idade precoce. O seu bebé está a aprender sobre o mundo de diferentes maneiras, usando a sua crescente capacidade de

Leia mais

Planificações 1º PERÍODO - 3/4 anos Educação Pré-escolar Ano lectivo 2016/2017

Planificações 1º PERÍODO - 3/4 anos Educação Pré-escolar Ano lectivo 2016/2017 Planificações 1º PERÍODO - 3/4 anos Educação Pré-escolar Ano lectivo 2016/2017 ÁREAS COMPONENTES OBJETIVOS ATIVIDADES/ESTRATÉGIAS ÁREA DA FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIA Construção da identidade e da auto estima

Leia mais

P.p RONEIDE VALERIANO SILVA Sou Goiana/ moro em Quirinópolis-Go /Diretora de Mobilização Municipal Sindical. Formada em Pedagogia Pela Universidades

P.p RONEIDE VALERIANO SILVA Sou Goiana/ moro em Quirinópolis-Go /Diretora de Mobilização Municipal Sindical. Formada em Pedagogia Pela Universidades P.p RONEIDE VALERIANO SILVA Sou Goiana/ moro em Quirinópolis-Go /Diretora de Mobilização Municipal Sindical. Formada em Pedagogia Pela Universidades Estadual de Goiás. Especialista em Psicopedagogia pela

Leia mais

V Encontro de Pesquisa em Educação Física 1ª Parte LINGUAGEM, CORPO E ESCOLA: A INSERÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO ATRAVÉS DAS VIVÊNCIAS CORPORAIS

V Encontro de Pesquisa em Educação Física 1ª Parte LINGUAGEM, CORPO E ESCOLA: A INSERÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO ATRAVÉS DAS VIVÊNCIAS CORPORAIS ESTUDOS E REFLEXÕES V 5 - Nº 9 PÁGS. 103 A 107 V Encontro de Pesquisa em Educação Física 1ª Parte LINGUAGEM, CORPO E ESCOLA: A INSERÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO ATRAVÉS DAS VIVÊNCIAS CORPORAIS Sandra Salete

Leia mais

Educação Infantil Proposta Pedagógica H H H

Educação Infantil Proposta Pedagógica H H H Educação Infantil Proposta Pedagógica H H H Em 2006, a Escola Alemã Corcovado iniciou o processo de construção do Currículo por Competências. A Educação Infantil acompanha este processo através da reelaboração

Leia mais

PROJETO 3º PERÍODO DE 2018

PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 TURMA: FASE 4 A NOME DO PROJETO: Aprendendo com a literatura de Tatiana Belinky PERÍODO DO PROJETO: Setembro/2018 a Dezembro/2018 JUSTIFICATIVA: Nesta faixa etária, as crianças

Leia mais

Cristina Almeida Psicóloga escolar 18 e 19 de outubro

Cristina Almeida Psicóloga escolar 18 e 19 de outubro Cristina Almeida Psicóloga escolar 18 e 19 de outubro Aula anterior Desenvolvimento motor da linguagem, da inteligência e afetivo: dos 0 aos 3 anos de idade. Aula 2 Desenvolvimento motor Linguagem Identidade

Leia mais

A PSICOMOTRICIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL

A PSICOMOTRICIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL A PSICOMOTRICIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL Fabrício Borges, George Luiz Gomes de Oliveira, Daniella Pereira dos Santos, Maria de Fatima de Matos Maia, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa INTRODUÇÃO Conceituando

Leia mais

DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DA CRIANÇA

DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DA CRIANÇA Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DA CRIANÇA Maria Edmir Maranhão Padrão motor: é uma série de movimentos

Leia mais

PROJETO Turma: Nome da professora: Nome do projeto: Período do projeto: Justificativa do Projeto Objetivos do Projeto

PROJETO Turma: Nome da professora: Nome do projeto: Período do projeto: Justificativa do Projeto Objetivos do Projeto PROJETO Turma: Fase 4B Nome da professora: Maria Morais Nome do projeto: Fui passear e parei no Pará! Período do projeto: 1º Trimestre - Fevereiro a de Abril/ 2019 Justificativa do Projeto De acordo com

Leia mais

TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA)

TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA) TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA) Estratégias de atendimento educacional para pessoas com Transtorno Global do Desenvolvimento TGD/autistas PARTE 1 Queila Medeiros Veiga 3 Apresentação do professor

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL A Ed. Infantil vem obtendo um espaço importante dentro do contexto educacional desde que passou a ser integrante da Educação Básica. A primeira infância corresponde ao período que vai desde a concepção

Leia mais

A inclusão de alunos com Perturbação do Espetro do Autismo ao longo do percurso escolar

A inclusão de alunos com Perturbação do Espetro do Autismo ao longo do percurso escolar Centro de Formação de Associação das Escolas de Matosinhos RELATÓRIO de REFLEXÃO CRÍTICA A inclusão de alunos com Perturbação do Espetro do Autismo ao longo do percurso escolar Ação: C612 Turma: B Formadora:

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO OBJETIVOS: Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das diferentes manifestações artísticas e expressivas no campo da Educação. Oferecer possibilidade de formação sensível, reflexiva

Leia mais

Colégio Valsassina. Modelo pedagógico do jardim de infância

Colégio Valsassina. Modelo pedagógico do jardim de infância Colégio Valsassina Modelo pedagógico do jardim de infância Educação emocional Aprendizagem pela experimentação Educação para a ciência Fatores múltiplos da inteligência Plano anual de expressão plástica

Leia mais

A ARTE DE CONTAR HISTORIAS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

A ARTE DE CONTAR HISTORIAS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL 5 A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL Eixo: Práticas para Educação Especial BRIGIDO, Elaine Maria Matuchewski 1 GRANDE, Ana Paula de Souza Silva e Tavares 2 LANZONI, Carolina Filus Oleinik

Leia mais

Introdução e Classificação das Habilidades Motoras. Prof.ª Luciana Castilho Weinert

Introdução e Classificação das Habilidades Motoras. Prof.ª Luciana Castilho Weinert Introdução e Classificação das Habilidades Motoras Prof.ª Luciana Castilho Weinert Conceitos Habilidade: tarefa com finalidade específica; Habilidade motora: habilidade que exige movimentos voluntários

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E RECURSOS HUMANOS DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO REFERENCIAÇÃO

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E RECURSOS HUMANOS DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO REFERENCIAÇÃO REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E RECURSOS HUMANOS DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO REFERENCIAÇÃO NÍVEL DE INTERVENÇÃO: ANO LETIVO I - PEDIDO DE AVALIAÇÃO ESPECIALIZADA

Leia mais

Palavras-Chave: Educação Física, Educação Infantil, Desenvolvimento Motor. INTRODUÇÃO

Palavras-Chave: Educação Física, Educação Infantil, Desenvolvimento Motor. INTRODUÇÃO EDUCAÇÃO FÍSICA E DESENVOLVIMENTO MOTOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL Janaina Cantes. Geovana Costa. Juliano Dias. Rogério Cesar Hopf. Universidade Luterana do Brasil ULBRA- Campus Santa Maria RS. Dra. Maria Cristina

Leia mais

COORDENAÇÃO APLICADA AO FUTSAL PROF. RICARDO PACE

COORDENAÇÃO APLICADA AO FUTSAL PROF. RICARDO PACE COORDENAÇÃO APLICADA AO FUTSAL PROF. RICARDO PACE Introdução As capacidades coordenativas servem como base para a execução de qualquer movimento humano, em que é necessária a percepção do próprio corpo,

Leia mais

INTRODUÇÃO 1.º ANO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO EDUCAÇÃO FÍSICA APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS

INTRODUÇÃO 1.º ANO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO EDUCAÇÃO FÍSICA APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS ALUNOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS ARTICULAÇÃO COM O PERFIL DOS 1.º ANO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO EDUCAÇÃO FÍSICA INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO As Aprendizagens Essenciais de Educação Física

Leia mais

INICIAÇÃO DESPORTIVA INICIAÇÃO AO FUTSAL Prof.: Msd.: Ricardo Luiz Pace Jr.

INICIAÇÃO DESPORTIVA INICIAÇÃO AO FUTSAL Prof.: Msd.: Ricardo Luiz Pace Jr. INICIAÇÃO DESPORTIVA INICIAÇÃO AO FUTSAL Prof.: Msd.: Ricardo Luiz Pace Jr. INICIAÇÃO DESPORTIVA Primeiro contato da criança com o esporte de interesse. Suas regras, fundamentos, movimentações vão sendo

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOMOTRICIDADE EDUCACIONAL

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOMOTRICIDADE EDUCACIONAL OBJETIVOS: Oferecer um curso que possibilite ao aluno construir um corpo de discussões e oportunidades de análise para um planejamento de projetos educacionais que incluam elementos atualizados na área

Leia mais

Diagnóstico PPA (Perfil e Potencial de Aprendizagem): como ler e interpretar o relatório do(a) seu(sua) filho(a)

Diagnóstico PPA (Perfil e Potencial de Aprendizagem): como ler e interpretar o relatório do(a) seu(sua) filho(a) Diagnóstico PPA (Perfil e Potencial de Aprendizagem): como ler e interpretar o relatório do(a) seu(sua) filho(a) Como parte integrante das ferramentas de gestão pedagógica disponibilizadas pelo sistema

Leia mais

Plano Anual de AFD Atividade Física - 1º e 2º anos Atividade Desportiva 3º e 4º anos Objetivos comuns a todas as atividades físicas e desportivas:

Plano Anual de AFD Atividade Física - 1º e 2º anos Atividade Desportiva 3º e 4º anos Objetivos comuns a todas as atividades físicas e desportivas: Plano Anual de AFD Atividade Física - 1º e 2º anos Atividade Desportiva 3º e 4º anos Objetivos comuns a todas as atividades físicas e desportivas: 1. Elevar o nível funcional das capacidades condicionais,

Leia mais

Fase do movimento Fundamental e Especializado A base para a utilização motora

Fase do movimento Fundamental e Especializado A base para a utilização motora Fase do movimento Fundamental e Especializado A base para a utilização motora Fase do Movimento Fundamental O Foco da infância deve ser o desenvolvimento da competência motora básica e de mecanismos corporais

Leia mais

A PSICOMOTRICIDADE COMO ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO NO DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANÇAS ENTRE 4 E 5 ANOS

A PSICOMOTRICIDADE COMO ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO NO DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANÇAS ENTRE 4 E 5 ANOS A PSICOMOTRICIDADE COMO ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO NO DESENVOLVIMENTO MOTOR DE CRIANÇAS ENTRE 4 E 5 ANOS Yasmin Dolores Lopes / yasdelopes@gmail.com Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Paraná,

Leia mais

Proposta Pedagógica (ANO) 2 Bimestre

Proposta Pedagógica (ANO) 2 Bimestre Proposta Pedagógica 2017 (ANO) 2 Bimestre Professor: Aisha Coraci maternal III 2º Bimestre / 2017 PROJETO DE TRABALHO OBJETIVOS RECURSOS DIDÁTICOS Projeto Identidade Autonomia (sentidos) Ensinar não é

Leia mais

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS. Profª Drª Renira Appa

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS. Profª Drª Renira Appa INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS Profª Drª Renira Appa OBJETIVO Esclarecer o conceito mais abrangente de inteligência e facilitar uma prática saudável de se autoperceber e estar em estágio de evolução contínua.

Leia mais

Projetos I semestre GA/B e G1/2 O SAPO CURIOSO - SONS E TEXTURAS Professoras Gislaine Esteves e Aline Brasil

Projetos I semestre GA/B e G1/2 O SAPO CURIOSO - SONS E TEXTURAS Professoras Gislaine Esteves e Aline Brasil GA/B e G1/2 O SAPO CURIOSO - SONS E TEXTURAS Professoras Gislaine Esteves e Aline Brasil Usando a literatura como apoio, os grupos 1/2 e A/B adotaram o livro O Sapo Curioso para nortear o Projeto. O objetivo

Leia mais

V Encontro de Pesquisa em Educação Física DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM E REEDUCAÇÃO ESCOLAR ESTUDOS E REFLEXÕES. Lia Cristina Varassin FERREIRA

V Encontro de Pesquisa em Educação Física DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM E REEDUCAÇÃO ESCOLAR ESTUDOS E REFLEXÕES. Lia Cristina Varassin FERREIRA ESTUDOS E REFLEXÕES V 5 - Nº 9 PÁGS. 183 A 188 V Encontro de Pesquisa em Educação Física 2ª ª Parte ARTIGO DE REVISÃO DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM E REEDUCAÇÃO ESCOLAR Lia Cristina Varassin FERREIRA UNIOESTE

Leia mais

Bichinhos na creche, uma aventura extraordinária. Cibele Rodrigues Xavier Martins Creche Henfil

Bichinhos na creche, uma aventura extraordinária. Cibele Rodrigues Xavier Martins Creche Henfil Bichinhos na creche, uma aventura extraordinária Cibele Rodrigues Xavier Martins Creche Henfil Criança Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia,

Leia mais

PLANEJAMENTO Série: 9º ano Professor: Cassio Lima 1ª UNIDADE 28/01/2019 a 10/05/2019 DISCIPLINA: Educação física

PLANEJAMENTO Série: 9º ano Professor: Cassio Lima 1ª UNIDADE 28/01/2019 a 10/05/2019 DISCIPLINA: Educação física PLANEJAMENTO - 209 Série: 9º ano Professor: Cassio Lima ª UNIDADE 28/0/209 a 0/05/209 DISCIPLINA: Educação física PERÍODO 28/0 a 0/02 NÚMEROS DE AULAS CONTEÚDOS HABILIDADE ESTRATÉGIAS Acolhimento sem material

Leia mais