BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE DIREITO TRIBUTÁRIO. Thiago P. P. A. Villela

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1 BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE DIREITO TRIBUTÁRIO Thiago P. P. A. Villela

2 THIAGO PERANDRE PACHECO DE ANDRADE VILLELA BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE DIREITO TRIBUTÁRIO SÃO PAULO 2016

3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO O DIREITO TRIBUTÁRIO NA HISTÓRIA Histórico dos Tributos Evolução Legislativa do Direito Tributário no Brasil CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS Imposto Taxa Empréstimo Compulsório Contribuição de Melhoria Contribuições Sociais CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 23

4 1. INTRODUÇÃO. O complexo sistema tributário nacional requer especial atenção, seja por parte dos estudiosos do Direito Tributário, dos acadêmicos de Direito, dos profissionais da área tributária ou mesmo do cidadão/contribuinte. A correta compreensão das espécies tributárias, do seu fato gerador e das obrigações contraprestacionais do Estado são o primeiro passo para um conhecimento mais aprofundado sobre os tributos e um melhor entendimento acerca da matéria. O que são os tributos? Por que pagamos tributos? O que recebemos em troca? Essa breve análise sobre o Direito Tributário visa esclarecer, de forma resumida e objetiva, algumas dessas questões que pairam sobre o cotidiano de todos os cidadãos brasileiros, pautado na legislação e doutrina predominante e tendo como objetivo introduzir o leitor a esse universo complexo e fascinante.

5 2. O DIREITO TRIBUTÁRIO NA HISTÓRIA Histórico dos Tributos. A história dos tributos remete-se às eras mais antigas da humanidade. No início, os tributos eram cobrados somente dos inimigos vencidos em guerra, como forma de demonstração de superioridade e prevenção de novos conflitos. Porém, com o desenvolvimento da sociedade, o que antes era uma cobrança entre diferentes povos, passou a existir dentro de uma mesma nação, entre diferentes classes: as classes dominantes começavam a se sustentar com o trabalho das classes tidas como "inferiores". A nobreza, geralmente por intermédio da figura do rei, passava a cobrar impostos de seus próprios súditos. A primeira grande evolução legislativa no que concerne aos tributos surgiu em 1215, na Inglaterra, com a publicação.

6 da Carta Magna, segundo se verifica nas palavras de Sergio Pinto Martins: "Na Inglaterra, ficou célebre a luta dos barões contra João Sem Terra, que deu origem à Carta Magna, de 1215, em que foi determinado que nenhum tributo poderia ser cobrado sem o consentimento do conselho do reino". Ainda, as classes menos favorecidas começaram a ter consciência do abuso que sofriam por parte de seus líderes, clamando por leis escritas e mais justas, inspiradas, principalmente, na filosofia iluminista que tomava conta da Europa no final do século XVII e início do século XVIII. Na França, a insatisfação de camponeses e burguesia com a isenção de tributos oferecida à nobreza e ao clero fez eclodir, em 1789, a Revolução Francesa, marco inicial da Idade Contemporânea, que culminou com a aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, colocando todos os homens em igualdade de direitos e deveres, inclusive quanto à matéria tributária.

7 2.2. Evolução do Direito Tributário no Brasil. Enquanto isso, no início da história do Brasil, por ocasião do descobrimento, aplicava-se as leis tributárias vigentes em Portugal. O primeiro grande ciclo econômico brasileiro foi o da exploração do do Pau-Brasil. A árvore era tida como monopólio real, podendo o particular explorá-la apenas mediante contrato firmado perante a Coroa Portuguesa, onde se estabelecia o pagamento de um quinto do produto da venda. Surgia, neste momento, a primeira ideia de tributação em terras nacionais. A Coroa Portuguesa cobrava, ainda, nas palavras de Sergio Pinto Martins, "10% sobre as mercadorias importadas e exportadas. Quinto era a quinta parte cobrada dos metais e pedras preciosas, como ouro, prata, etc. Dízimo era a cobrança da décima parte do pescado e das colheitas de todos os produtos da terra. Sisa era a cobrança por cabeça de índio tornado escravo". Passado o período colonial, a primeira Constituição do Brasil Império, promulgada em 1824, assim estabelecia

8 em seu artigo 15, inciso X: Art. 15. E da atribuição da Assembléia Geral:... X. Fixar annualmente as despezas publicas, e repartir a contribuição directa. Assim, caberia ao Poder Legislativo fixar anualmente todas as despesas públicas, repartindo a contribuição direta sem isentar qualquer pessoa quanto à contribuição para as despesas do Estado. Já a Constituição de 1891, segundo Sergio Pinto Martins, "estabeleceu a divisão tributária entre os tributos da União e dos Estados-Membros. Competia a estes estabelecer os tributos dos Municípios. Os tributos somente poderiam ser exigidos por lei ( 30 do art. 72). O imposto Federal era uniforme no território nacional ( 2 do art. 7). A União não poderia estabelecer distinções e preferências em relação a um Estado ou a um Município (Art. 8). Havia imunidade recíproca de bens, serviços e rendas públicas (Art. 10)". A grande inovação da Constituição de 1934 era a estipulação de três esferas tributantes: a União, os Estados e os Municípios, que agora passavam a ter impostos próprios.

9 Já a Constituição seguinte, promulgada em 1937, mantinha o sistema tributário anterior, apenas suprimindo alguns impostos de Estados e Municípios. A partir daí, o que se viu foi uma série de inovações quanto à distribuição dos tributos entre as entidades tributantes, através da Constituição de 1946, da Emenda Constitucional n. 18, de 1 de dezembro de 1965, da Constituição de 1967 e da Emenda Constitucional n. 1, de 17 de outubro de Por fim, a atual Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988, aproveitou em parte o sistema tributário anterior, estabelecendo algumas questões novas acerca, principalmente, da possibilidade das entidades tributantes em instituir impostos, taxas e contribuições sociais e de melhoria (Art. 145), da possibilidade de a União instituir empréstimos compulsórios (Art. 148) e das limitações constitucionais do poder de tributar dos Estados (Arts. 150 a 152).

10 3. CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO Atualmente, no ordenamento jurídico brasileiro, existem duas correntes predominantes quanto à classificação dos tributos: uma primeira, que leva em consideração apenas o artigo 145 da Constituição Federal; e a segunda, que entende ser relevantes, também, para fins de classificação das espécies tributárias, os artigos 148, 149, 167, IV e 195 da Carta Magna. Levando-se em consideração apenas o artigo 145 da Constituição Federal conclui-se pela existência de três espécies de tributos: imposto, taxa e contribuição de melhoria. Esta corrente é seguida por importantes doutrinadores, dentre os quais pode-se destacar Geraldo Ataliba, Rubens Gomes de Souza e Paulo de Barros Carvalho. Já a segunda corrente, seguida por nomes consagrados como Ives Gandra Martins, Hugo de Brito Machado e Paulo Ayres Barreto entende que, na verdade, existem no ordenamento jurídico brasileiro cinco espécies tributárias, levando-se em consideração, conforme anteriormente

11 demonstrado, além do artigo 145, os artigos 148, 149, 167, IV e 195, todos da Constituição Federal. São elas: imposto, taxa, contribuição de melhoria, contribuição social e empréstimo compulsório. Para fins de prosseguimento das presentes considerações adotar-se-á a segunda corrente, ou seja, a existência de cinco espécies tributárias que serão devidamente detalhadas na sequência Imposto. O conceito de imposto encontra-se esculpido no artigo 16 do Código Tributário Nacional, que dispõe que "imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação específica, relativa ao contribuinte". Assim, a obrigação do pagamento do imposto não se vincula a nenhuma atividade, ou seja, não possui destinação específica. Nas palavras de Hugo de Brito Machado: "O fato gerador do dever jurídico de pagar imposto é uma situação de vida do contribuinte, relacionada a seu patrimônio, independente do agir do Estado.

12 Em se tratando de imposto, a situação prevista em lei como necessária e suficiente ao nascimento da obrigação tributária não se vincula a nenhuma atividade específica do Estado relativa ao contribuinte. Assim, quando o Estado cobra imposto de renda, por exemplo, toma em consideração, exclusivamente, o fato de que alguém auferiu renda. Não importa que o Estado tenha ou não prestado algum serviço, executado alguma obra ou desenvolvido alguma atividade relacionada com aquele de quem vai cobrar imposto". Em igual sentido leciona Eduardo de Moraes Sabbag: "Trata-se de tributo não vinculado à atividade estatal, mas que se refere à atividade do particular, estando vinculado ao âmbito privado do contribuinte. Para pagamento do imposto, basta a realização, pelo particular, do fato gerador. É conhecido pela doutrina como 'tributo sem causa', ou não contraprestacional". Por fim, quanto à finalidade do imposto, prossegue Sabbag: "O imposto serve para o custeio das despesas gerais ou

13 universais. Abarca, assim, os serviços públicos universais (ut universi) e indivisíveis do Estado". Portanto, entende-se que o pagamento do imposto vinculase única e exclusivamente à atividade do particular, em momento algum havendo correlação entre o seu pagamento e uma contraprestação específica (erro comumente realizado quando da relação direta entre o IPVA, por exemplo, e as ruas esburacadas). Por fim, os impostos classificam-se, atualmente, em Federais, Estaduais e Municipais Taxa. Ao contrário do imposto, que conforme visto anteriormente não se vincula a uma atividade estatal específica, a taxa, por sua vez, vincula-se exatamente a esta atividade. Tal distinção entre imposto e taxa foi brilhantemente aduzida pelo ilustre doutrinador Hugo de Brito Machado, que ainda acrescentou:

14 "A primeira característica da taxa, portanto, é ser um tributo cujo fato gerador é vinculado a uma atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Esta característica a distingue do imposto, entretanto não basta para sua definição específica, porque também a contribuição de melhoria tem seu fato gerador vinculado a uma atividade estatal específica. acrescente-se, pois, que a taxa é vinculada a serviço público, ou ao exercício do poder de polícia". Assim, não se pode caracterizar a taxa exclusivamente por se vincular a uma atividade estatal específica, característica que também pertence à contribuição de melhoria, conforme explicitou o emitente doutrinador, mas também tal atividade deve, necessariamente, se dar através de serviço público ou em decorrência do exercício do poder de polícia. No mesmo sentido, tome-se a palavra de Eduardo de Moraes Sabbag: "É o tributo que tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público e divisível prestado pelo contribuinte ou posto à sua disposição".

15 Apesar de muito difundida a ideia de que a taxa seja uma contraprestação do contribuinte ao Estado pelo serviço prestado ou por qualquer vantagem que o mesmo lhe proporcione, Hugo de Brito Machado não a considera deste modo. Veja-se: "(...) não nos parece que exista necessariamente uma correlação entre o valor da taxa cobrado e o valor do serviço prestado ou posto à disposição do contribuinte, ou ainda vantagem que o Estado lhe proporcione. Entendemos até que a instituição e cobrança de uma taxa não têm como pressuposto essencial um proveito ou vantagem, para o contribuinte, individualmente. O essencial, na taxa, é a referibilidade da atividade estatal ao obrigado. A atuação estatal que constitui o fato gerador da taxa há de ser relativa ao sujeito passivo desta, e não à coletividade em geral". Cabe destacar, ainda, que a fundamentação legal à instituição da taxa encontra-se prescrita no artigo 145, inciso II, da Constituição Federal:

16 Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:... II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição. Por fim, o artigo 77 do Código Tributário Nacional estabelece o fato gerador da taxa como sendo "o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição" Empréstimo Compulsório. O artigo 148 da Constituição Federal estipula que a União poderá instituir, mediante Lei Complementar, empréstimo compulsório visando cobrir despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência (artigo 148, I, CF) ou no caso de investimento público de caráter urgente e relevante interesse social (artigo 148, II, CF).

17 Percebe-se, da leitura do referido artigo, que o caráter emergencial é pré requisito essencial à instituição do empréstimo compulsório. O parágrafo único do referido artigo vincula o empréstimo compulsório à despesa que o fundamentou: Parágrafo único: A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. Portanto, a própria Constituição Federal veda a utilização do empréstimo compulsório para qualquer outra finalidade diversa daquela que fundamentou sua instituição. Em sua obra, Eduardo de Moraes Sabbag define o empréstimo compulsório: "Tal tributo não se respalda em acordo de vontade (contratualidade), mas em algo obrigatório (compulsório), consoante os ditames legais haja vista tal obrigação ser ex lege (e não ex voluntate). Assim, o Empréstimo Compulsório é considerado 'tributo' fruindo total autonomia em relação

18

19 às demais espécies tributárias, com as quais não se confunde (RREE ; ; ADC-1/DF), na medida em que possui traço distintivo genuíno: a restituibilidade". Tal definição destaca outra importante característica do empréstimo compulsório: sempre haverá restituição, que deverá ser efetuada na mesma espécie em que foi recolhida, conforme entendimento jurisprudencial emanado no Recurso Extraordinário n , nas palavras do Ministro Relator Sepúlveda Pertence, ou no Recurso Extraordinário n , de relatoria do Ministro Marco Aurélio Contribuição de Melhoria. Segundo Hugo de Brito Machado, com a leitura do artigo 81 do Código Tributário Nacional, em consonância com o artigo 4 do mesmo diploma legal, verificam-se todos os elementos necessários à definição da contribuição de melhoria:

20 Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. Nestes termos, conceitua o ilustre doutrinador: "A contribuição de melhoria, portanto, é uma espécie de tributo vinculado, vale dizer, tributo cujo fato gerador está ligado à atividade estatal específica relativa ao contribuinte. (...) Por enquanto, para a formulação do conceito de contribuição de melhoria, diremos apenas que esta espécie tributária tem como elemento essencial de seu fato gerador a valorização imobiliária. Em face dessas considerações, podemos dizer que a contribuição de melhoria é um tributo

21 vinculado, cujo fato gerador é a valorização de imóvel do contribuinte decorrente de obra pública". Considerando a finalidade redistributiva da contribuição de melhoria, o próprio Hugo de Brito Machado formula outro conceito, afirmando que "a contribuição de melhoria é o tributo destinado a evitar uma injusta repartição dos benefícios decorrentes de obras públicas". Reunindo os dois conceitos por si estabelecidos, o emitente professor estabelece um novo conceito, agora definitivo, para a contribuição de melhoria: "A contribuição de melhoria é a espécie de tributo cujo fato gerador é a valorização de imóvel do contribuinte, decorrente de obra pública, e tem por finalidade a justa distribuição dos encargos públicos, fazendo retornar ao Tesouro Nacional o valor despendido com a realização das obras públicas, na medida em que destas decorra a valorização de imóveis" Contribuições Sociais. Segundo o artigo 149 da Constituição Federal, "compete à União instituir contribuições sociais, de intervenção de

22 no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas". Valendo-se novamente dos ensinamentos de Hugo de Brito Machado: "Diante da vigente constituição, portanto, pode-se conceituar a contribuição social como espécie de tributo com finalidade constitucionalmente definida a saber, intervenção no domínio econômico, interesse de categorias profissionais ou econômicas e seguridade social". No que tange à sua função, a mesma se configura, nas palavras do ilustre professor: "As contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas, bem como as contribuições de seguridade social, ostentam nítida função parafiscal. Destinam-se a suprir recursos financeiros entidades do Poder Público com atribuições específicas, desvinculadas do Tesouro Nacional, no sentido de que dispõem de orçamento público".

23 4. CONCLUSÃO. Os tributos, em suas variadas formas, possuem suas origens nas eras mais remotas da humanidade, sendo sempre necessários à manutenção da saúde financeira das classes dominantes e, na sequência, dos governos. No Brasil não poderia ser diferente. Desde os tempos de colônia os brasileiros já se viam obrigados à pagar tributos à Corte na forma de parte do produto da venda dos materiais explorados (Pau-Brasil, ouro e pedras preciosas, pescado, colheitas e até sobre os índios escravizados). Atualmente em nosso país admite-se a existência de cinco espécies tributárias, cada qual com suas peculiaridades, mas todas de igual importância na manutenção do Estado. Entender esses tributos é o primeiro passo para uma melhor administração financeira, seja em âmbito pessoal ou em âmbito empresarial. Em uma próxima oportunidade serão discutidos resumidamente os tributos em espécie para, enfim, adentrar-se ao mérito dos benefícios do Planejamento Tributário.

24 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 28 Edição. Editora Malheiros, MARTINS, Sergio Pinto. Manual de Direito Tributário. 5 Edição. São Paulo, Editora Atlas, SABBAG, Eduardo de Moraes. Elementos do Direito: Direito Tributário. 5 Edição. Editora DPJ, 2004.

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