Noticiário internacional sobre o Brasil cai 15% e cobertura negativa sobe 22% nos primeiros três trimestres do ano. Caro(a),

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1 Caro(a), Você está recebendo a 19ª edição do Boletim Brasil, levantamento trimestral produzido periodicamente pela agência de comunicação Imagem Corporativa desde 2009 com base no monitoramento de 15 importantes veículos internacionais. O trabalho reúne e analisa referências ao Brasil em reportagens e matérias de política e economia, sempre com o objetivo de apontar a percepção da mídia internacional sobre o País. Nesta edição, o Boletim Brasil mostra uma redução de quase 15% do número de menções sobre o país nos primeiros três trimestres de 2013 em relação ao mesmo período de Ao todo foram publicadas notícias sobre o país de janeiro a setembro deste ano, sendo que o noticiário com tom negativo cresceu 22% no período. No terceiro trimestre, a visita do papa Francisco, em julho, foi o assunto com mais citações, quase 12% (ok 11,98%) do total. Uma boa leitura, Ciro Dias Reis Diretor-presidente Imagem Corporativa Terceiro trimestre de 2013 Edição 15/12/2013 O Boletim Brasil é produzido pela agência de comunicação Imagem Corporativa com base no monitoramento de 15 veículos internacionais: Nikkei (Japão), China Daily (China), Clarín (Argentina), El Mercurio (Chile), El País (Espanha), Financial Times (Reino Unido), The New York Times (EUA), Le Monde (França), The Globe and Mail (Canadá), RIA Novosti (Rússia), The Economist (Reino Unido), The Times of India (Índia), The Economic Times of India (Índia), Wall Street Journal (EUA) e Washington Post (EUA). O levantamento reúne e analisa referências à política e economia do Brasil com o objetivo de apontar a percepção da mídia internacional sobre o País. Noticiário internacional sobre o Brasil cai 15% e cobertura negativa sobe 22% nos primeiros três trimestres do ano Comparativo do total de matérias publicadas entre Janeiro e Setembro (2012 x 2013) A cobertura da imprensa internacional sobre o Brasil caiu 14,74% nos três primeiros trimestres do ano de 2013, em comparação com o mesmo período do ano passado. No

2 sentido contrário, o número de notícias negativas cresceu 22,34% no comparativo. Nos últimos nove meses, os 15 veículos acompanhados pela pesquisa publicaram um total de matérias sobre o país. Desse total, cerca de 35% foi de noticiário negativo, a maior participação desde O especial de 14 páginas da revista The Economist com a imagem do Cristo Redentor em queda e a pergunta O Brasil estragou tudo é a reportagem símbolo do ano até agora. Terceiro Trimestre Após um crescimento de 9,16% no segundo trimestre com Copa das Confederações e protestos de rua em relação ao primeiro trimestre, a cobertura da imprensa internacional sobre o Brasil diminuiu 5,65% no período de julho a setembro no comparativo de abril a junho. No terceiro trimestre, os 15 veículos acompanhados pela pesquisa publicaram um total de notícias sobre o país. O noticiário negativo sobre o Brasil continuou a crescer no último trimestre, com alta de 9,64% sobre o período anterior. Com isso, a participação das notícias negativas sobre o total do noticiário alcançou 42%, a maior desde o início da pesquisa, em É o segundo trimestre consecutivo que a representatividade das negativas bate recorde. No período anterior, a participação foi de 36,41%. Destaques do período: > 42% das citações ao Brasil no trimestre foram negativas, o maior percentual desde o início da pesquisa, em Uma tendência consolidada de notícias críticas sobre o país, que abrange desde a política econômica à infraestrutura para a Copa do Mundo, foi confirmada no trimestre. > O assunto que mais repercutiu na imprensa internacional foi a visita do papa Francisco ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude. A cobertura sobre o papa somou 132 matérias, ou 12% do total, sendo que apenas 19 delas foram negativas.

3 > O noticiário sobre protestos de rua e a espionagem dos Estados Unidos a presidente Dilma Rousseff e o governo vieram em seguida com 103 notícias cada assunto, com mais de 70% das reportagens com teor negativo no caso da espionagem americana. O francês Le Monde afirmou que as manifestações, que se tornaram mais violentas, são uma demonstração do desencanto dos brasileiros com o governo da presidente. O espanhol El País apontou a sombra da candidatura do ex-presidente Lula para as eleições do próximo ano. > Reportagens relacionadas à Copa do Mundo somaram 21 menções, sendo 12 negativas. A falta de infraestrutura continua a ser o centro das críticas, com o Times of India mostrando que os aeroportos estão numa corrida contra o tempo para O início das vendas de ingressos para os jogos foi noticiado como um sucesso e os ingressos serão os mais baratos da história, segundo El Mercurio. > A cobertura negativa sobre a Copa do Mundo deverá crescer ainda mais na cobertura do último trimestre do ano, depois do acidente na Arena Corinthians, estádio que deve sediar o jogo de abertura da Copa, em São Paulo. > O Boletim Brasil é dividido em diferentes categorias para analisar os diferentes temas que transformam o país em notícia nos 15 veículos monitorados, e na categoria Player Internacional, que reúne informações que

4 retratam a relevância mundial do Brasil, foi a que somou mais reportagens, com um total de 300 notícias, embora tenha registrado queda em números absolutos, com cobertura 11,50% menor. > Vulnerabilidade, a categoria que soma as notícias que abordam as deficiências do país, teve alta de quase 3% no número de notícias, mas cresceu num ritmo bem mais lento do que no segundo trimestre, quando registrou um salto por conta das manifestações de junho. O chileno El Mercúrio apontou que a queda do empresário Eike Batista e a desaceleração da economia são sinais do mesmo fenômeno, o fim do boom dos emergentes. > Os pedidos de recuperação judicial de empresas de Eike Batista também aumentarão a cobertura negativa sobre o Brasil no último trimestre do ano. > Protagonismo na América Latina, categoria que funciona como termômetro da influência do país na região, teve a maior alta do período, 115,68%. A visita do papa, com ampla cobertura dos jornais sul-americanos Clarin e El Mercúrio, com matérias mostrando a influência do país na igreja da região foi o responsável pelo crescimento. OS VEÍCULOS QUE MAIS ABORDARAM O BRASIL NO 3T 2013 (EM%)

5 > Pelo nono trimestre consecutivo, o El Mercurio, do Chile, foi o jornal que mais mencionou o Brasil na imprensa internacional: 236 matérias e reportagens. > O americano The Wall Street Journal foi o veículo que mais ampliou a cobertura sobre o Brasil, com alta de 41,25% em relação ao segundo trimestre, com 113 reportagens de julho a setembro. > O argentino Clarín teve o segundo trimestre seguido de elevação do noticiário sobre o Brasil, com alta de 24,11%. A cobertura da visita do papa Francisco, o argentino que se tornou o primeiro papa latino-americano, foi o principal fator.