A armadilha da renda média TEXTO LUCIANA RODRIGUES, ENVIADA ESPECIAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A armadilha da renda média TEXTO LUCIANA RODRIGUES, ENVIADA ESPECIAL"

Transcrição

1 DIVULGAÇÃO Entrevista Carlos Primo Braga O BRASIL TEM CONDIÇÕES DE CRESCER NA FAIXA DE 2,5% A 3,5% NOS PRÓXIMOS ANOS A armadilha da renda média TEXTO LUCIANA RODRIGUES, ENVIADA ESPECIAL

2 PROFESSOR BRASILEIRO RADICADO NA EUROPA DIZ QUE PAÍS CHEGOU AO LIMITE DO POTENCIAL DE CRESCIMENTO E PRECISA APOSTAR EM INOVAÇÃO, PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Radicado há mais de 20 anos fora do Brasil, o economista Carlos Primo Braga, professor de Política Internacional do IMD, uma das melhores escolas de gestão da Europa, vê a economia brasileira atolada na armadilha da renda média. O país, afirma, já chegou aos limites de seu potencial de crescimento pelo modelo atual. A China, por sua vez, parece estar apta a saltar de um país de renda média para uma economia desenvolvida e escapar desta armadilha. Braga, que até setembro do ano passado era diretor do Banco Mundial na Europa, vê porém um excesso de pessimismo com a economia brasileira a curto prazo e acredita que o país poderá crescer entre 2,5% e 3,5% nos próximos anos. Como um economista brasileiro radicado há tantos tempo fora do Brasil, como o senhor vê a percepção sobre o país no exterior nos últimos anos? A atenção ao Brasil tem aumentado desde a estabilização, desde o Plano Real, e com a administração Lula também. Houve a percepção ao redor do mundo de que alguma coisa importante estava acontecendo em termos de diminuição de desigualdades sociais. Mas o problema com o Brasil, que é um problema nosso e também do resto do mundo, é que tipicamente as pessoas superestimam o sucesso e o fracasso do país. Por volta de 2010, o futuro parecia já ter chegado ao Brasil, tudo ia dar certo, o país foi escolhido para sediar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, descobriu o pré-sal, tudo isso recebeu muita atenção na imprensa internacional. Naquela época, era difícil alertar que havia problemas, o otimismo era muito forte. Agora, o clima está em outra direção. Nos últimos dois anos, o crescimento foi medíocre. Mas ARRASTE QUEM É? QUEM É? PhD em Economia pela Universidade de Illinois (EUA), Carlos Primo Braga foi diretor do Banco Mundial na Europa até setembro do ano passado, quando entrou no corpo docente do IMD, uma das melhores escolas de gestão da Europa. Ele trabalhou no Bird por 21 anos e, atualmente, além de professor do IMD, Braga é diretor do Evian Group, uma coalização internacional que reúne executivos, autoridades governamentais e formadores de opinião com o objetivo de promover uma economia global de mercado inclusiva e justa.

3 qualquer pessoa acostumada à economia brasileira não ficaria surpresa, porque o nível de crescimento observado em 2010 (naquele ano, o PIB avançou 7,5%) não era sustentável com o nível de poupança e investimento que temos. Então, que o crescimento tenha diminuído, eu não diria que foi uma surpresa. Talvez a surpresa foi que tenha diminuído tanto, o 0,9% do ano passado foi aquém das expectativas mais pessimistas. Mas eu considero que o Brasil tem condições de crescer na faixa de 2,5% a 3,5% nos próximos anos. Mas, a percepção sobre o Brasil é muito cíclica. Há momentos em que as pessoas têm perspectivas muito otimistas sobre o Brasil, que são descoladas da realidade. E há momentos em que as pessoas ficam muito pessimistas, como agora. Eu argumentaria que a realidade está mais ou menos no meio. Como as manifestações sociais no Brasil estão sendo avaliadas no exterior? As manifestações estão chamando muita atenção. E tem dois tipos de interpretação. Tem aqueles que veem isso, e o governo está tentando passar essa mensagem, como um exemplo da pujança da democracia brasileira. E há outros que veem isso como uma demonstração dos problemas da economia. E, para variar, a verdade está mais ou menos no meio. De um lado, sem dúvida alguma, o fato de ser um país democrático, com todos os problemas que têm, explica a possibilidade de termos manifestações. Por outro lado, está no DNA dessas manifestações as mesmas questões vistas nos Indignados na Espanha, no Occupy Wall Street, pois refletem a insatisfação da população com uma série de coisas difusas, certamente não foram os 20 centavos da tarifa de ônibus que levaram 1 milhão de pessoas às ruas. É muito claro que a sociedade, e isso no meu entender deveria ser uma grande preocupação na administração do PT, não se vê refletida nos partidos políticos de maneira geral. HÁ PERSPECTIVAS MUITO OTIMISTAS SOBRE O BRASIL, QUE SÃO DESCOLADAS DA REALIDADE. E HÁ MOMENTOS EM QUE AS PESSOAS FICAM MUITO PESSIMISTAS, COMO AGORA Uma das muitas interpretações sobre as manifestações no Brasil é que seriam fruto da prosperidade. O país cresceu, a desigualdade diminuiu e agora as pessoas querem mais do que somente acesso ao consumo, querem serviços pú-

4 blicos de qualidade. O senhor concorda? O Brasil é um país que tem nível de impostos de países industrializados e serviços de Terceiro Mundo. De certa forma, é o sucesso da economia brasileira em aumentar sua classe média que gera esse tipo de questionamento. É um processo que vamos ver também em países como China e Índia que têm, porém, sistemas políticos muito diferentes. Não acredito que na China você vá ver manifestações como a que vimos no Brasil, simplesmente porque elas seriam reprimidas. No caso da Índia, é um outro tipo de estrutura social, que também não permitiria esse tipo de manifestação. Mas, inevitavelmente, quando o processo de desenvolvimento avança, você começa a ter demandas que colocam pressão no sistema político. Na China, é a questão do meio ambiente; na Índia, a discriminação (discriminação social do sistema de castas). E, no caso brasileiro, a qualidade dos serviços públicos foi a fagulha que iniciou o fogo. O SUCESSO DA ECONOMIA BRASILEIRA EM AUMENTAR SUA CLASSE MÉDIA GEROU O QUESTIONA- MENTO DE AGORA Na China, há uma grande discussão atualmente sobre o risco de o país cair na armadilha da renda média, ou seja, passar a crescer menos e continuar apenas como uma economia emergente, sem virar uma nação desenvolvida. E o Brasil? Na sua opinião, o Brasil poderá fugir dessa armadilha? O Brasil está atolado na armadilha da renda média há duas décadas. O Brasil já chegou aos limites do potencial de crescimento associado ao modelo anterior. A dificuldade de escapar dessa armadilha está na necessidade de ter uma economia mais baseada na inovação, em investimentos em pesquisa e desenvolvimento. São problemas que a economia brasileira vem enfrentando há vários anos. Dos mais de cem países que eram de renda média por volta de 1960, nem 10% viraram países de alta renda. Países como Coreia do Sul, Taiwan, Cingapura e Hong Kong são alguns dos poucos que conseguiram quebrar essa armadilha. Esse debate vem crescendo sobre a China agora simplesmente pelo fato de que, para a economia mundial, o crescimento da China é extremamente importante. A questão que se põe é: pode a economia chinesa continuar a crescer no mesmo ritmo dos últimos 10 anos? A resposta é não. Mas acho que (a

5 China) pode continuar a crescer por volta de 6% ou 7% ao ano. E se continuar a crescer por volta de 6% a 7%, vai ultrapassar a armadilha da renda média, em 15 anos vai se transformar numa economia de alta renda. Está havendo uma proliferação de acordos preferenciais de comércio no mundo e o Brasil tem sido muito criticado por apostar todas as suas fichas no multilateralismo, ou seja, em negociações via Organização Mundial do Comércio (OMC). Esta estratégia não é arriscada? O Brasil tem apostado suas fichas nos acordos preferenciais equivocados. Deu muita ênfase ao Mercosul nos anos 90 e deu no que deu. Eu sou um convicto fã do sistema multilateral mas, ao mesmo tempo, reconheço que a possibilidade de se concluir as negociações de Doha são muito limitadas neste momento. Então vários países, particularmente os EUA, têm adotado uma estratégia que é baseada em acordos preferenciais. Essa estratégia não apenas é econômica, como também é geopolítica, no sentido de que um país que está sempre faltando nesses acordos é a China. Mas todo mundo está se engajando em acordos preferenciais. Países como Chile e México fizeram como estratégia uma procura signigicativa por acordos bilaterais nos últimos 15 ou 20 anos. Mas é preciso levar em conta que, quando você entra num acordo preferencial, as vantagens da liberalização comercial vão ser significativamente afetadas se você tem uma proteção relativamente alta. E o Brasil ainda tem uma proteção significativamente alta na área de manufaturados. Então, nessa situação, um acordo preferencial pode levar a desvio de comércio, em vez de criação de comércio. Nesse sentido, México e Chile estavam numa posição muito melhor do que o Brasil para perseguir esses acordos preferenciais porque, em termos de níveis de proteção, são economias mais liberalizadas do que o Brasil. O BRASIL TEM APOSTADO SUAS FICHAS NOS ACORDOS PREFERENCIAIS EQUIVOCADOS luciana.rodrigues@oglobo.com.br A jornalista viajou a convite do IMD

O Brasil e os acordos comerciais: Hora de repensar a estratégia? Fórum Estadão Brasil Competitivo Comércio Exterior São Paulo, 15 de outubro de 2013

O Brasil e os acordos comerciais: Hora de repensar a estratégia? Fórum Estadão Brasil Competitivo Comércio Exterior São Paulo, 15 de outubro de 2013 O Brasil e os acordos comerciais: Hora de repensar a estratégia? Fórum Estadão Brasil Competitivo Comércio Exterior São Paulo, 15 de outubro de 2013 O cenário internacional na primeira década do século

Leia mais

MADEIRA 2016 O Brasil e as negociações internacionais de comércio. Camila Sande Especialista em Negociações CNA

MADEIRA 2016 O Brasil e as negociações internacionais de comércio. Camila Sande Especialista em Negociações CNA MADEIRA 2016 O Brasil e as negociações internacionais de comércio Camila Sande Especialista em Negociações CNA 16 de junho de 2016 Agronegócio consumo doméstico e exportação Exportação Consumo Doméstico

Leia mais

Crescimento no longo prazo

Crescimento no longo prazo Crescimento no longo prazo Roberto Guena de Oliveira 16 de agosto de 2016 USP Sumário 1 Introdução Produtividade e seus determinantes 2 Crescimento econômico e políticas públicas 3 Exercícios 2 Introdução

Leia mais

ECO Economia Brasileira

ECO Economia Brasileira Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January, 2012 ECO 112 - Economia Brasileira Eloi Martins Senhoras Available at: http://works.bepress.com/eloi/124/

Leia mais

Para o economista francês Thomas Piketty, o Brasil precisa ampliar os impostos sobre

Para o economista francês Thomas Piketty, o Brasil precisa ampliar os impostos sobre \'Brasil precisa taxar ricos para investir no ensino público\', diz Piketty Para crítico-sensação do capitalismo, políticas para combater desigualdade são essenciais para impulsionar crescimento do país

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 88 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 88 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 88 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Lucros dos bancos: pequena síntese comparativa com três governos 1 Governo Dilma foi o que mais

Leia mais

Novas áreas de influência do século XXI. Prof. Gonzaga

Novas áreas de influência do século XXI. Prof. Gonzaga Novas áreas de influência do século XXI Prof. Gonzaga BRICS - Criado em 2009 pelos principais países emergentes - BRIC - 40% da população mundial - O termo BRIC foi criado pelo economista Jim O Neill -

Leia mais

Luciano Coutinho Presidente

Luciano Coutinho Presidente A economia brasileira e o financiamento do investimento 24 de Maio 2012 Luciano Coutinho Presidente 1 Mundo: Incertezas continuam Brasil: Indústria afeta expectativa de crescimento em 2012 Europa: risco

Leia mais

Uma análise crítica do acordo de associação estratégica entre a União Européia e a América Latina e o Caribe A Cúpula de Viena

Uma análise crítica do acordo de associação estratégica entre a União Européia e a América Latina e o Caribe A Cúpula de Viena UFPE - CFCH - DCP Processo de Integração Regional Prof. Marcelo Medeiros Uma análise crítica do acordo de associação estratégica entre a União Européia e a América Latina e o Caribe A Cúpula de Viena FRANKLIN

Leia mais

Caminhos para melhorar o acesso a mercado das exportações brasileiras

Caminhos para melhorar o acesso a mercado das exportações brasileiras Caminhos para melhorar o acesso a mercado das exportações brasileiras Fórum Estadão de Competitividade Carlos Eduardo Abijaodi Diretor de Desenvolvimento Industrial Confederação Nacional da Indústria 1

Leia mais

Perspectivas do Comércio Exterior Brasileiro

Perspectivas do Comércio Exterior Brasileiro Reunião de Diretoria e Conselhos da Associação de Comércio Exterior do Brasil - AEB Perspectivas do Comércio Exterior Brasileiro Secretária de Comércio Exterior Ministério da Indústria, Comércio Exterior

Leia mais

Noticiário internacional sobre o Brasil cai 15% e cobertura negativa sobe 22% nos primeiros três trimestres do ano. Caro(a),

Noticiário internacional sobre o Brasil cai 15% e cobertura negativa sobe 22% nos primeiros três trimestres do ano. Caro(a), Caro(a), Você está recebendo a 19ª edição do Boletim Brasil, levantamento trimestral produzido periodicamente pela agência de comunicação Imagem Corporativa desde 2009 com base no monitoramento de 15 importantes

Leia mais

POR QUE FICAMOS PARA TRÁS?

POR QUE FICAMOS PARA TRÁS? POR QUE FICAMOS PARA TRÁS? Um apanhado de minhas pesquisas EDMAR BACHA São Paulo: Fundação FHC, 04/04/2018 1950 1952 1954 1956 1958 1960 1962 1964 1966 1968 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986

Leia mais

Abertura comercial e tarifas de importação no Brasil

Abertura comercial e tarifas de importação no Brasil 70 Agosto 2010 Abertura comercial e tarifas de importação no Brasil Lia Valls Pereira Em 1990, o governo brasileiro anunciou uma ampla reforma tarifária que deveria ser completada em 1994. A tarifa máxima

Leia mais

AMCHAM BRASIL SÃO PAULO OBJETIVOS E METAS DO GOVERNO TEMER PARA O COMÉRCIO EXTERIOR

AMCHAM BRASIL SÃO PAULO OBJETIVOS E METAS DO GOVERNO TEMER PARA O COMÉRCIO EXTERIOR AMCHAM BRASIL SÃO PAULO PALESTRA OBJETIVOS E METAS DO GOVERNO TEMER PARA O COMÉRCIO EXTERIOR JOSÉ AUGUSTO DE CASTRO São Paulo, 30 de agosto de 2016 2 EXPORTAÇÕES POR FATOR AGREGADO, EM TONELADAS Em milhões

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2012

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2012 COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2012 1 Krugman & Obtstfeld (2005) Cap. 10 2 1. Industrialização como Meio para Superação do Subdesenvolvimento 2. Política de Substituição

Leia mais

Comércio e negociações internacionais. Reinaldo Gonçalves

Comércio e negociações internacionais. Reinaldo Gonçalves Comércio e negociações internacionais Reinaldo Gonçalves Negociações comerciais internacionais: impasses e perspectivas Tese Os acordos comerciais reduzem o grau de autonomia de políticas orientadas para

Leia mais

ATUALIDADES. Atualidades do Ano de Conhecimentos Sobre o Brasil Parte 3. Prof. Marcelo Saraiva

ATUALIDADES. Atualidades do Ano de Conhecimentos Sobre o Brasil Parte 3. Prof. Marcelo Saraiva ATUALIDADES Atualidades do Ano de 2017 Parte 3 Prof. Marcelo Saraiva Brasil - Era Vargas 1930/54 Projeto de Industrialização liderado pelo Estado, baseado na indústria de base, com perfil autônomo e nacionalista.

Leia mais

TRANSNACIONAIS Origens e evolução H I N O N A C I O N A L D A P R O P A G A N D A

TRANSNACIONAIS Origens e evolução H I N O N A C I O N A L D A P R O P A G A N D A TRANSNACIONAIS Origens e evolução H I N O N A C I O N A L D A P R O P A G A N D A 1 O QUE É DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO >> Forma como a produção e comercialização de bens e serviços se organiza mundialmente,

Leia mais

2º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Política Comercial no Novo Governo

2º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Política Comercial no Novo Governo 2º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Política Comercial no Novo Governo André Alvim de Paula Rizzo Secretário Executivo da CAMEX Confederação Nacional da Indústria - CNI Brasília, 12 de

Leia mais

Os principais parceiros do Brasil e a agenda de acordos. Lia Valls Pereira. Pesquisadora e economista da Economia Aplicada do IBRE/FGV

Os principais parceiros do Brasil e a agenda de acordos. Lia Valls Pereira. Pesquisadora e economista da Economia Aplicada do IBRE/FGV TEXTO PARA DISCUSSÃO Os principais parceiros do Brasil e a agenda de acordos Lia Valls Pereira Pesquisadora e economista da Economia Aplicada do IBRE/FGV Outubro de 2012 Os principais parceiros do Brasil

Leia mais

A pesquisa foi realizada em 65 países. Foram entrevistas, representando mais de 75% da população adulta global.

A pesquisa foi realizada em 65 países. Foram entrevistas, representando mais de 75% da população adulta global. A WIN é uma associação que reúne as maiores empresas independentes de Pesquisa de Mercado do mundo. É uma plataforma global para intercâmbio de negócios internacionais entre mais de 70 países, presentes

Leia mais

A GLOBALIZAÇÃO. Esse processo se torna mais forte a partir de 1989 com o fim do socialismo na URSS.

A GLOBALIZAÇÃO. Esse processo se torna mais forte a partir de 1989 com o fim do socialismo na URSS. A A A globalização é um fenômeno pelo qual ocorre uma influência estrangeira nos hábitos de consumo, na vida social, econômica, serviços e informações. Esse processo se torna mais forte a partir de 1989

Leia mais

PROVA ESCRITA DE NOÇÕES DE ECONOMIA

PROVA ESCRITA DE NOÇÕES DE ECONOMIA PROVA ESCRITA DE NOÇÕES DE ECONOMIA Na prova a seguir, faça o que se pede, usando, caso julgue necessário, as páginas para rascunho constantes deste caderno. Em seguida, transcreva os textos para as respectivas

Leia mais

2.5 Desenvolvimento de Mercados

2.5 Desenvolvimento de Mercados 2.5 Desenvolvimento de Mercados Por que Desenvolvimento de Mercados? O mercado influencia a competitividade das empresas. A dimensão do mercado doméstico gera escala, permite a existência de uma base industrial

Leia mais

Desafios da política externa

Desafios da política externa Desafios da política externa Roberto Teixeira da Costa Membro do Conselho Curador do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), do Conselho Empresarial da América Latina (Ceal) e do Gacint.

Leia mais

Produção e Crescimento. 24. Produção e Crescimento. Crescimento Econômico no Mundo. Crescimento no Mundo. A Regra dos 70: Exemplo.

Produção e Crescimento. 24. Produção e Crescimento. Crescimento Econômico no Mundo. Crescimento no Mundo. A Regra dos 70: Exemplo. 24. Produção e Crescimento Produção e Crescimento O padrão de vida dos indivíduos de um país depende da habilidade desse país em produzir bens e serviços Em todos os países há muita variação no padrão

Leia mais

Relações Econômicas Brasil-China: Oportunidades de Investimentos na Indústria Brasileira

Relações Econômicas Brasil-China: Oportunidades de Investimentos na Indústria Brasileira Relações Econômicas Brasil-China: Oportunidades de Investimentos na Indústria Brasileira Jorge Arbache Universidade de Brasília Seminário Empresarial 40 Anos de Parceria Brasil-China Brasília, 16 de julho

Leia mais

paixão Respondente variáveis culturais Pesquisador variáveis do cenário de mercado paixão

paixão Respondente variáveis culturais Pesquisador variáveis do cenário de mercado paixão paixão variáveis culturais Respondente paixão Briefing Planej. variáveis Campoculturais Análise Apresent. paixão Pesquisador variáveis do cenário de mercado paixão 1989 a 2014 ÍNDICE DE AVALIAÇÃO 78 105

Leia mais

Tratados de Roma. Comunidade Económica: União Aduaneira - Politica Comercial Externa 6 Estados Membros

Tratados de Roma. Comunidade Económica: União Aduaneira - Politica Comercial Externa 6 Estados Membros Tratados de Roma Comunidade Económica: União Aduaneira - Politica Comercial Externa 6 Estados Membros Aprofundamento e Alargamentos sucessivos: Quatro liberdades: bens, serviços, capitais e pessoas (reconhecimento

Leia mais

2º ENAPA ENCONTRO DE ANÁLISE DE PERFORMANCE ADUANEIRA PERSPECTIVAS PARA O COMÉRCIO EXTERIOR EM 2017

2º ENAPA ENCONTRO DE ANÁLISE DE PERFORMANCE ADUANEIRA PERSPECTIVAS PARA O COMÉRCIO EXTERIOR EM 2017 2º ENAPA ENCONTRO DE ANÁLISE DE PERFORMANCE ADUANEIRA PALESTRA PERSPECTIVAS PARA O COMÉRCIO EXTERIOR EM 2017 JOSÉ AUGUSTO DE CASTRO Rio de Janeiro, 11 de abril de 2017 COMPOSIÇÃO DAS RECEITAS TOTAIS DE

Leia mais

DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA José Rubens De La Rosa Presidente, Marcopolo 30/07/2014 1 O Brasil tem oportunidades, mas para aproveitá-las precisa vencer alguns desafios

Leia mais

Estagnação na evolução do comércio internacional

Estagnação na evolução do comércio internacional Análise do Comércio Externo do Sector Elétrico e Eletrónico Janeiro Setembro 2018 Estagnação na evolução do comércio internacional 1. Análise da Economia Portuguesa Balança Comercial O período de Janeiro

Leia mais

Balança Comercial [Jan. 2009]

Balança Comercial [Jan. 2009] Highlight: Balança Comercial [Jan. 2009] A pós queda de demanda mundial, desde de, a trombose do sistema financeiro (em setembro /08), as exportadores brasileiros vem perdendo dinamismo. Seria ingenuidade

Leia mais

PIB PAÍSES DESENVOLVIDOS (4 trimestres, %)

PIB PAÍSES DESENVOLVIDOS (4 trimestres, %) PIB PIB PAÍSES DESENVOLVIDOS (4 trimestres, %) dez/92 jun/93 dez/93 jun/94 dez/94 jun/95 dez/95 jun/96 dez/96 jun/97 dez/97 jun/98 dez/98 jun/99 dez/99 jun/00 dez/00 jun/01 dez/01 jun/02 dez/02 jun/03

Leia mais

distribuicão O futuro do lixo

distribuicão O futuro do lixo Distribuição 231 abril 2012 A revista de negócios dos atacadistas distribuidores distribuicão Edição 231 abril 2012 ano 20 R$ 13,90 www.revistadistribuicao.com.br Entrevista A educação de qualidade dará

Leia mais

COMÉRCIO EXTERIOR GLOBAL BRASIL: janeiro-dezembro 2015

COMÉRCIO EXTERIOR GLOBAL BRASIL: janeiro-dezembro 2015 Secretaria-Geral ALADI/SEC/di 2668 12 de janeiro de 2016 COMÉRCIO EXTERIOR GLOBAL BRASIL: janeiro-dezembro 2015 Os fluxos globais do comércio exterior brasileiro contraíram-se significativamente em 2015

Leia mais

EVOLUÇÃO RECENTE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS E PAÍSES DE DESTINO Julho / 2004

EVOLUÇÃO RECENTE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS E PAÍSES DE DESTINO Julho / 2004 EVOLUÇÃO RECENTE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS E PAÍSES DE DESTINO 2002-2004 Julho / 2004 EVOLUÇÃO RECENTE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS COMENTÁRIOS A - EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES

Leia mais

29/11/2009. Entrevista do Presidente da República

29/11/2009. Entrevista do Presidente da República Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na chegada ao hotel Villa Itália Cascais-Portugal, 29 de novembro de 2009 Jornalista: (incompreensível) Presidente:

Leia mais

Brasil no comando da OMC Os rumos do comércio internacional

Brasil no comando da OMC Os rumos do comércio internacional Os rumos do comércio internacional Thaís Alvim e Thaís Vizioli PET - Economia - UnB 10 de maio de 2013 Vantagens do comércio Teoria das vantagens comparativas Especialização Comércio como setor responsável

Leia mais

ÍNDICE DE AVALIAÇÃO. Média geral = 124

ÍNDICE DE AVALIAÇÃO. Média geral = 124 1989 a 2014 ÍNDICE DE AVALIAÇÃO 78 105 134 81 139 183 146 Fernando Collor Itamar Franco FHC - 1º mandato FHC - 2º mandato Lula - 1º mandato Lula - 2º mandato Dilma Média geral = 124 Cada índice é calculado

Leia mais

Comércio e desenvolvimento

Comércio e desenvolvimento Comércio e desenvolvimento Globalização comercial e vulnerabilidade externa 1 Sumário 1. Exportação de commodities 2. Substituição de importações 3. Integração regional 4. Globalização comercial e vulnerabilidade

Leia mais

03/01/ :00 'Crescimento do Brasil pode ser uma das surpresas agradáveis'

03/01/ :00 'Crescimento do Brasil pode ser uma das surpresas agradáveis' Imprimir () 03/01/2019-05:00 'Crescimento do Brasil pode ser uma das surpresas agradáveis' Por Sergio Lamucci O crescimento brasileiro poderá estar entre as principais "surpresas agradáveis" da economia

Leia mais

AULA ESPECIAL- A China do século XXI. Professores João Felipe e Márcio Branco

AULA ESPECIAL- A China do século XXI. Professores João Felipe e Márcio Branco AULA ESPECIAL- A China do século XXI Professores João Felipe e Márcio Branco A ascensão de Deng Xiao-ping: 1976-1997 Morte de Mao Tsé-tung abre espaço às reformas do regime chinês que se afastaria do maoísmo;

Leia mais

Audiência Pública. Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Alexandre Tombini Presidente do Banco Central do Brasil.

Audiência Pública. Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Alexandre Tombini Presidente do Banco Central do Brasil. Audiência Pública Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal Alexandre Tombini Presidente do Banco Central do Brasil Abril de 2013 Sumário executivo A perspectiva para o cenário externo continua

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor: 2,0 Nota: Data: / /2017 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 8º 1º bim Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente as questões

Leia mais

PERSPECTIVAS DO SETOR EXTERNO CATARINENSE DIANTE DA CRISE ECONÔMICA INTERNACIONAL

PERSPECTIVAS DO SETOR EXTERNO CATARINENSE DIANTE DA CRISE ECONÔMICA INTERNACIONAL PERSPECTIVAS DO SETOR EXTERNO CATARINENSE DIANTE DA CRISE ECONÔMICA INTERNACIONAL Mohamed Amal 1 INTRODUÇÃO O setor exportador de Santa Catarina apresentou um desempenho relativamente linear durante o

Leia mais

O Brasil e os gigantes

O Brasil e os gigantes ESPECIAL NEGÓCIOS INTERNACIONAIS O Brasil e os gigantes IMAGEM: KIPPER Fazendo eco à onda recente de euforia nos mercados internacionais, o Brasil vem fi rmando importantes conquistas, sobretudo em termos

Leia mais

Impactos do atual modelo de desenvolvimento econômico sobre as empresas

Impactos do atual modelo de desenvolvimento econômico sobre as empresas Impactos do atual modelo de desenvolvimento econômico sobre as empresas Ilan Goldfajn Economista-chefe e Sócio Itaú Unibanco Dezembro, 2015 1 Roteiro sofre de diversos desequilíbrios e problemas de competitividade.

Leia mais

Aprovada, capitalização da Petrobras vai testar o mercado

Aprovada, capitalização da Petrobras vai testar o mercado Data: sexta-feira, 11 de junho de 2010 Site: DCI - Comércio Indústria & Serviços (SP) Seção: PETROLEO E GAS Aprovada, capitalização da Petrobras vai testar o mercado SÃO PAULO - O Senado aprovou na madrugada

Leia mais

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DIPLOMÁTICO REPERTÓRIO DE POLÍTICA EXTERNA: POSIÇÕES DO BRASIL

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DIPLOMÁTICO REPERTÓRIO DE POLÍTICA EXTERNA: POSIÇÕES DO BRASIL MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DIPLOMÁTICO REPERTÓRIO DE POLÍTICA EXTERNA: POSIÇÕES DO BRASIL BRASÍLIA, 2007 Copyright Ministério das Relações Exteriores Brasil. Ministério

Leia mais

Data: domingo, 13 de junho de 2010 Site: InteLog Seção: Economia

Data: domingo, 13 de junho de 2010 Site: InteLog Seção: Economia Data: domingo, 13 de junho de 2010 Site: InteLog Seção: Economia Petrobras festeja aprovação da oferta que balizará Bolsa O Senado aprovou na madrugada de terça para quarta-feira o projeto de capitalização

Leia mais

Os desafios da economia. Economista Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Outubro/2014

Os desafios da economia. Economista Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Outubro/2014 Os desafios da economia Economista Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Outubro/2014 Os desafios da economia Correção dos rumos da política econômica. Muito mais do que necessidade: É inevitável. Sem ajustes:

Leia mais

O novo ciclo tecnológico global é movido pelos smartphones, mas será que a demanda atingiu o pico?

O novo ciclo tecnológico global é movido pelos smartphones, mas será que a demanda atingiu o pico? O novo ciclo tecnológico global é movido pelos smartphones, mas será que a demanda atingiu o pico? Benjamin Carton, Joannes Mongardini e Yiqun Li 8 de fevereiro de 2018 A demanda de smartphones é altamente

Leia mais

Regimes de Negociação Comercial Internacional e a atuação brasileira RNCI Prof. Diego Araujo Azzi

Regimes de Negociação Comercial Internacional e a atuação brasileira RNCI Prof. Diego Araujo Azzi Regimes de Negociação Comercial Internacional e a atuação brasileira RNCI 2018.1 Prof. Diego Araujo Azzi Para além do multilateralismo comercial: outras instâncias de negociações Aula 12 (03.04) Mega-regionalismo

Leia mais

Balança Comercial Brasileira Conselho Superior de Comércio Exterior da FIESP

Balança Comercial Brasileira Conselho Superior de Comércio Exterior da FIESP INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL / MERCOSUL Balança Comercial Brasileira Conselho Superior de Comércio Exterior da FIESP Daniel Marteleto Godinho Secretário de Comércio Exterior Evolução das Exportações 2004

Leia mais

Brasil está quase na lanterna do ranking mundial de crescimento do PIB País ocupa a 31ª posição da lista de 34 nações, que é liderada pela China

Brasil está quase na lanterna do ranking mundial de crescimento do PIB País ocupa a 31ª posição da lista de 34 nações, que é liderada pela China Brasil está quase na lanterna do ranking mundial de crescimento do PIB País ocupa a 31ª posição da lista de 34 nações, que é liderada pela China Matéria publicada em 29 de Novembro de 2014 SÃO PAULO -

Leia mais

SIDERURGIA MUNDIAL: Situação Atual e Perspectivas. Germano Mendes De Paula Novembro de 2010

SIDERURGIA MUNDIAL: Situação Atual e Perspectivas. Germano Mendes De Paula Novembro de 2010 SIDERURGIA MUNDIAL: Situação Atual e Perspectivas Germano Mendes De Paula Novembro de 2010 Agenda 1. Siderurgia mundial 2. Países selecionados EUA, Alemanha, Itália, Espanha e Coréia do Sul China, Índia,

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS Plano TAESA

NOTAS EXPLICATIVAS Plano TAESA Cenário Doméstico Volatilidade. Esta palavra pode descrever fielmente o desempenho dos ativos no mês de maio. O cenário externo volátil e ruídos de comunicação na política, maltrataram o preço dos ativos

Leia mais

O Sistema de Metas de Inflação No Brasil. - Como funciona o sistema de metas e seus resultados no Brasil ( ).

O Sistema de Metas de Inflação No Brasil. - Como funciona o sistema de metas e seus resultados no Brasil ( ). O Sistema de Metas de Inflação No Brasil - Como funciona o sistema de metas e seus resultados no Brasil (1999-2007). - Desempenho recente: a relação juros-câmbio. - Aceleração do crescimento econômico

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO: Julho/2016. Mensuração da Digitalização e Resultados Mundiais PESQUISA SOBRE DIGITALIZAÇÃO

RELATÓRIO TÉCNICO: Julho/2016. Mensuração da Digitalização e Resultados Mundiais PESQUISA SOBRE DIGITALIZAÇÃO RELATÓRIO TÉCNICO: Julho/2016 Mensuração da Digitalização e Resultados Mundiais PESQUISA SOBRE DIGITALIZAÇÃO SOBRE A EQUIPE TÉCNICA DA FUNDAÇÃO DOM CABRAL (FDC) COORDENAÇÃO TÉCNICA DA PESQUISA SOBRE DIGITALIZAÇÃO:

Leia mais

Rumo a novos consensos?

Rumo a novos consensos? 15º Fórum de Economia Fundação Getúlio Vargas (FGV/SP) São Paulo, setembro de 2018 Rumo a novos consensos? PAINEL: O LESTE DA ÁSIA TEM ALGUMA COISA A NOS ENSINAR? Prof. Dr. Roberto Alexandre Zanchetta

Leia mais

Desafios da inovação no contexto brasileiro. Carlos Arruda Núcleo de Inovação

Desafios da inovação no contexto brasileiro. Carlos Arruda Núcleo de Inovação Desafios da inovação no contexto brasileiro Carlos Arruda Núcleo de Inovação Quantos de vocês pensam que inovação é estrategicamente importante para suas empresas? 90-95% Quantos de vocês têm em suas empresas

Leia mais

Mega Acordos: os novos acordos econômicos

Mega Acordos: os novos acordos econômicos Mega Acordos: os novos acordos econômicos Seminário O Comércio Exterior e a Indústria - FIEP Curitiba, 29/10/2015 A rede global de acordos A dimensão geopolítica do TPP When more than 95 percent of our

Leia mais

Estado de Minas MG 15/05/2009 Economia 12 Valor Econômico SP 15/05/2009 Brasil CAPA / A4 UOL Notícias SP 15/05/2009 Economia Online Comércio deverá dominar pauta da visita de Lula à China (Não Assinado)

Leia mais

Quando conquistamos uma namorada (o), no nosso primeiro encontro, o que vendemos para outra pessoa?

Quando conquistamos uma namorada (o), no nosso primeiro encontro, o que vendemos para outra pessoa? Técnicas de vendas O que é uma venda? Venda é um ato de relações humanas entre alguém que possua um produto, presta um serviço, tem uma ideia ou ainda uma imagem que transmite algo e atende às necessidades

Leia mais

Departamento de Negociações Internacionais Secretaria de Comércio Exterior Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Departamento de Negociações Internacionais Secretaria de Comércio Exterior Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Departamento de Negociações Internacionais Secretaria de Comércio Exterior Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Márcio Luiz de Freitas Naves de Lima Diretor do Departamento de Negociações

Leia mais

Cenários Conselho Temático de Economia e Finanç

Cenários Conselho Temático de Economia e Finanç Conselho Temático de Economia e Finanç Panorama Municipal 300 250 Desempenho Economia Caxias do Sul 21,8 ÍNDICE (100 = Jan 2005) VARIAÇÃO % 12 MESES 30,0 20,0 200 150 7,2 6,0 1,7 1,1 10,0 0,0-5,1-2,4-7,4

Leia mais

Evolução da situação económica

Evolução da situação económica #EURoad2Sibiu Maio de 219 Evolução da situação económica PARA UMA UNIÃO MAIS UNIDA, MAIS FORTE E MAIS DEMOCRÁTICA A ambiciosa agenda da UE em matéria de emprego, crescimento e investimento e o seu trabalho

Leia mais

A América Latina e o Brasil na Encruzilhada. 26/06/2012 Monica Baumgarten de Bolle Galanto Consultoria

A América Latina e o Brasil na Encruzilhada. 26/06/2012 Monica Baumgarten de Bolle Galanto Consultoria A América Latina e o Brasil na Encruzilhada 26/06/2012 Monica Baumgarten de Bolle Galanto Consultoria Na Encruzilhada, Sem Direção Galanto Consultoria 2 Roteiro A Economia Global O Ambiente Hostil e a

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Secretaria de Comércio Exterior

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Secretaria de Comércio Exterior Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria de Comércio Exterior O comércio exterior brasileiro e o desempenho do setor industrial Welber Barral Secretário SÃO PAULO (SP), 27

Leia mais

POLITICA INTERNACIONAL CACD Blenda Lara

POLITICA INTERNACIONAL CACD Blenda Lara POLITICA INTERNACIONAL CACD 2016 Blenda Lara A prova de Política Internacional Características da Prova O que efetivamente tem sido cobrado? ATUALIDADES TEORIA POLITICA OU DE RELAÇOES INTERNACIONAIS BANCA

Leia mais

Workshop CINDES Agenda econômica externa do Brasil: Desafios e cenários para o próximo governo. 29 de Novembro de Ricardo Markwald / FUNCEX

Workshop CINDES Agenda econômica externa do Brasil: Desafios e cenários para o próximo governo. 29 de Novembro de Ricardo Markwald / FUNCEX Workshop CINDES Agenda econômica externa do Brasil: Desafios e cenários para o próximo governo 29 de Novembro de 2013 Ricardo Markwald / FUNCEX 2/12/2013 Introdução Comparação segundo quatro dimensões

Leia mais

Enfrentando la Revolución Industrial China

Enfrentando la Revolución Industrial China Instituto de Estrategia Internacional Enfrentando la Revolución Industrial China Rodrigo Tavares Maciel Agosto, 27 1. Alguns fundamentos da economia chinesa (e implicações para o comércio mundial) 8 7

Leia mais

CRESCIMENTO SUSTENTADO, JUROS E CÂMBIO

CRESCIMENTO SUSTENTADO, JUROS E CÂMBIO CRESCIMENTO SUSTENTADO, JUROS E CÂMBIO //3 Preocupação do IEDI com o fato de que o Brasil, que registrou o terceiro maior crescimento econômico no séc. XX (1º lugar entre 19 e 1973), nas duas últimas décadas

Leia mais

PERIGOS DA PERCEPÇÃO 2015 ESTUDO REALIZADO EM 33 PAÍSES

PERIGOS DA PERCEPÇÃO 2015 ESTUDO REALIZADO EM 33 PAÍSES PERIGOS DA PERCEPÇÃO 2015 ESTUDO REALIZADO EM 33 PAÍSES 1 Estas são as recentes descobertas da Ipsos com a pesquisa Perigos da Percepção. Os resultados destacam o quão equivocado o público de 33 países

Leia mais

PROVA DISCURSIVA. < a questão dos tipos de riscos sociais prevalecentes na sociedade e suas metamorfoses;

PROVA DISCURSIVA. < a questão dos tipos de riscos sociais prevalecentes na sociedade e suas metamorfoses; PROVA DISCURSIVA Nesta prova, que vale vinte pontos, sendo dez pontos para cada questão, faça o que se pede, usando os espaços para rascunho indicados no presente caderno. Em seguida, transcreva os textos

Leia mais

40 BRASIL-ÍNDIA. Um olhar sobre a

40 BRASIL-ÍNDIA. Um olhar sobre a 40 BRASIL-ÍNDIA Um olhar sobre a Maio 2010 BRASIL-ÍNDIA 41 A Índia continua praticamente desconhecida dos brasileiros em geral, mesmo depois da novela de sucesso que mostrou um pouco do estilo de vida

Leia mais

Carne de Frango Var. Produção (milhões ton) Exportação (milhões ton) Disponibilidade 12,69 13,146 3,58% 4,03 4,3 5% 8,59 8,84 3,1%

Carne de Frango Var. Produção (milhões ton) Exportação (milhões ton) Disponibilidade 12,69 13,146 3,58% 4,03 4,3 5% 8,59 8,84 3,1% Carne de Frango Produção (milhões ton) Exportação (milhões ton) Disponibilidade (milhões ton) 2014 2015 Var. 12,69 13,146 3,58% 4,03 4,3 5% 8,59 8,84 3,1% Per capita (kg) 42,7 43,25 1,1% 2016 Produção

Leia mais

Unidade IV. Aula 22.1 Conteúdo Os quatro tigres. Natureza-sociedade: Questões ambientais FORTALECENDO SABERES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA

Unidade IV. Aula 22.1 Conteúdo Os quatro tigres. Natureza-sociedade: Questões ambientais FORTALECENDO SABERES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade IV Natureza-sociedade: Questões ambientais Aula 22.1 Conteúdo Os quatro tigres. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO

Leia mais

Indicadores Macro para o Brasil na área de Ciência e Tecnologia

Indicadores Macro para o Brasil na área de Ciência e Tecnologia Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI Academia da Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimentos ACAD Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Inovação Indicadores Macro para

Leia mais

Competitividade global: métodos e experiências

Competitividade global: métodos e experiências Competitividade global: métodos e experiências Nicola Minervini Caxias do Sul, RS 02/10/2013 Competitividade Método Inovação Internacionalização Os desafios da empresa na globalização Custo Brasil X

Leia mais

Comércio e Desenvolvimento. Economia Internacional e Teoria do Desenvolvimento Econômico.

Comércio e Desenvolvimento. Economia Internacional e Teoria do Desenvolvimento Econômico. Comércio e Desenvolvimento Economia Internacional e Teoria do Desenvolvimento Econômico. Comércio e Desenvolvimento Teorias Clássicas e Neoclássicas consideram o comércio Internacional um mecanismo essencial

Leia mais

Movimento Secular versus Bolha Pedro Bastos, CEO HSBC Global Asset Management - Brasil

Movimento Secular versus Bolha Pedro Bastos, CEO HSBC Global Asset Management - Brasil Setembro de 2008 Movimento Secular versus Bolha Pedro Bastos, CEO HSBC Global Asset Management - Brasil Global Asset Management 1 Conteúdo Integração entre Brasil e Ásia Redução do Home Bias e seus efeitos

Leia mais

A Política Macroeconômica Atual

A Política Macroeconômica Atual A Política Macroeconômica Atual Ministrante: Prof. Ms. Alexandre Roberto Lages Especialista em administração pública UEPG/UFPR Mestre em economia industrial - UFSC Crise de 1929 John Maynardes Keynes

Leia mais

MB ASSOCIADOS. A agenda econômica internacional do Brasil. CINDES Rio de Janeiro 10 de junho de 2011

MB ASSOCIADOS. A agenda econômica internacional do Brasil. CINDES Rio de Janeiro 10 de junho de 2011 MB ASSOCIADOS A agenda econômica internacional do Brasil CINDES Rio de Janeiro 10 de junho de 2011 1 Cenário base 2011 2014 Crescimento mundial deverá ser da ordem de 4,0% a.a. Os países do G7 devem crescer

Leia mais

Terceira Revolução Industrial. Início no final da Segunda Guerra mundial Integrou conhecimento científico com produção industrial

Terceira Revolução Industrial. Início no final da Segunda Guerra mundial Integrou conhecimento científico com produção industrial Terceira Revolução Industrial Início no final da Segunda Guerra mundial Integrou conhecimento científico com produção industrial Todos os conhecimentos gerados em pesquisas são repassados quase que simultaneamente

Leia mais

MUNDO A PRODUÇÃO DO ESPAÇO GLOBAL ( NO MATERIAL PÁGINAS 51 A 55

MUNDO A PRODUÇÃO DO ESPAÇO GLOBAL ( NO MATERIAL PÁGINAS 51 A 55 MUNDO A PRODUÇÃO DO ESPAÇO GLOBAL ( NO MATERIAL PÁGINAS 51 A 55 Pós-Segunda Guerra Mundial A regionalização do mundo em países capitalistas e socialistas Critério: organização econômica, social e política

Leia mais

Carta Mensal. Resumo. Janeiro 2019

Carta Mensal. Resumo. Janeiro 2019 Resumo Em 2018, todos os portfolios sob responsabilidade da Loyall tiveram performance acima de seus benchmarks. Tanto a seleção de gestores quanto as posições proprietárias contribuíram para o resultado

Leia mais

Análisis Prospectivo del Comercio Agroalimentario Internacional. Prof. Dra. Susan E. Martins Cesar de Oliveira (Universidade de Brasília - UnB)

Análisis Prospectivo del Comercio Agroalimentario Internacional. Prof. Dra. Susan E. Martins Cesar de Oliveira (Universidade de Brasília - UnB) Análisis Prospectivo del Comercio Agroalimentario Internacional Prof. Dra. Susan E. Martins Cesar de Oliveira (Universidade de Brasília - UnB) ÍNDICE Tendências do mercado global; Perspectivas para o comércio

Leia mais

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à TV Al Jazeera

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à TV Al Jazeera Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à TV Al Jazeera Londres-Inglaterra, 1º de junho de 2007 Jornalista: Senhor Presidente, uma pergunta essencial: Como

Leia mais

O cenário econômico internacional e o. comércio exterior dos produtos. transformados de plástico

O cenário econômico internacional e o. comércio exterior dos produtos. transformados de plástico O cenário econômico internacional e o comércio exterior dos produtos transformados de plástico Agosto/2009 Associação Brasileira da Indústria do Plástico A CRISE MUNDIAL O ano de 2008 foi marcado pelo

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS Plano B

NOTAS EXPLICATIVAS Plano B Cenário Doméstico Volatilidade. Esta palavra pode descrever fielmente o desempenho dos ativos no mês de maio. O cenário externo volátil e ruídos de comunicação na política, maltrataram o preço dos ativos

Leia mais

Pergunte ao Art: por que são poucas as empresas que implementam o lean com sucesso?

Pergunte ao Art: por que são poucas as empresas que implementam o lean com sucesso? Cultura e Liderança Pergunte ao Art: por que são poucas as empresas que implementam o lean com sucesso? ART BYRNE Vamos começar com o fato de que não há estatísticas exatas sobre: Quantas empresas começaram

Leia mais

DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Carlos Fadigas Presidente, Braskem 30/07/2014 O Brasil tem oportunidades, mas para aproveitá-las precisa vencer alguns desafios DETERMINANTES

Leia mais

Fatos estilizados. 7. África está sendo segregada do comércio internacional

Fatos estilizados. 7. África está sendo segregada do comércio internacional Fatos estilizados 7. África está sendo segregada do comércio internacional Média anual de crescimento das exportações em países em desenvolvimento REGIÃO 1973-82 1983-86 1987-90 Economias pobres 0,2 4,7

Leia mais

O papel das negociações comerciais na agenda econômica do futuro governo

O papel das negociações comerciais na agenda econômica do futuro governo O papel das negociações comerciais na agenda econômica do futuro governo Sandra Polônia Rios * Logo após tomar posse, o próximo governo do Brasil deverá enfrentar o desafio de redefinir as estratégias

Leia mais

II FÓRUM DEBATE UFRGS. Luciano D Andrea

II FÓRUM DEBATE UFRGS. Luciano D Andrea II FÓRUM DEBATE UFRGS Luciano D Andrea CENÁRIO ATUAL Cidadania global em alerta? papel dos países do SI para garantir desenvolvimento, integração, segurança, direitos e deveres humanos, clima, e prosperidade

Leia mais

RAZÕES DO CRESCIMENTO DA CHINA: QUAIS AS LIÇÕES PARA O BRASIL?

RAZÕES DO CRESCIMENTO DA CHINA: QUAIS AS LIÇÕES PARA O BRASIL? RAZÕES DO CRESCIMENTO DA CHINA: QUAIS AS LIÇÕES PARA O BRASIL? Marcelo José Braga Nonnenberg IPEA 2 a Conferência Internacional do CEBC Abril de 2007 PLANO DA APRESENTAÇÃO Primeiro: apresentar os fatores

Leia mais

Os desafios do desenvolvimento brasileiro e a inovação

Os desafios do desenvolvimento brasileiro e a inovação Federação das Indústrias do Estado do Ceará Sistema FIEC Fortaleza, 18 de novembro de 2011 Os desafios do desenvolvimento brasileiro e a inovação João Carlos Ferraz Vice-Presidente 1 Mundo 2 Crise de longa

Leia mais