TEORIA GERAL DOS ATOS ADMINISTRATIVOS TSE 2012 APENAS PARA NÍVEL MÉDIO. Prof. Rodrigo Cardoso. Prof. Rodrigo Cardoso

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1 1 TEORIA GERAL DOS ATOS ADMINISTRATIVOS TSE 2012 APENAS PARA NÍVEL MÉDIO 2012

2 2 Este material tem o objetivo de auxiliar o seu estudo para sua aprovação em concursos. Pensando em sua aprovação, elaborei esse material que vai ser de extrema importância para você gabaritar a sua prova. Se você, nobre aluno (a), quiser aprofundar um pouco mais sobre o tema, já saiu a 3ª edição do meu livro em conjunto com o Prof. J. Wilson Granjeiro. A obra é extremamente completa. Contudo, se não der para adquirir o livro, espero que o material a seguir seja essencial para sua aprovação. O meu sucesso como professor depende de sua aprovação. Força sempre!!!!!!!! É proibida a reprodução, salvo pequenos trechos, mencionando-se a fonte. A violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610/90) é crime (art. 174 do Código Penal). Nota sobre o autor: Rodrigo Cardoso é formado em Direito pela Universidade Católica de Brasília e Pós-Graduado em Direito Administrativo e Constitucional. Ministra aulas de Direito Administrativo no Gran Cursos. Servidor do Tribunal do Trabalho da 10ª Região, exercendo função de assistente na Egrégia 1ª VT de Taguatinga. Co-autor do livro DIREITO ADMINISTRATIVO SIMPLIFICADO. rodrigotrt10@gmail.com Mantenha seu pensamento positivo, confie em você. Confie em sua aprovação, você sabe o quanto é merecedor. Nunca desista, sua capacidade é extrema, não tem limites. Força sempre!!!!!!!!!!!!! ATOS ADMINISTRATIVOS 1. CONCEITO: Toda declaração do Estado ou de particulares investidos em funções públicas (concessionários e os permissionários de serviços públicos), que tenha por fim a produção de efeitos jurídicos, com a observância da lei, sob o regime jurídico de direito público e com a finalidade de atender ao interesse público. 2. REQUISITOS OU ELEMENTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 2.1 COMPETÊNCIA Conceito: é o poder atribuído ao agente público para o desempenho de suas funções.

3 3 OBS: Se a competência for exercida além dos limites legais, tem-se o abuso de poder na modalidade excesso de poder (ou de competência). Características da competência: a) é inderrogável: o agente público não pode abrir de mão de parte de sua competência; b) é imprescritível: pois agente público não deixa de ser competente por deixar de agir no momento adequado, podendo agir posteriormente. O não exercício da competência no momento adequado, não importa a perda dessa; c) é improrrogável: pois se um órgão ou um agente não é competente para praticar determinado ato, e se assim praticar, essa prática não faz com que ele passe a ser considerado competente, salvo disposição legal expressa que assim estabelecer; d) é Irrenunciável: logo o agente público não pode abrir mão de sua competência. A Lei nº 9.784/99 estabelece as características da inderrogabilidade e da possibilidade de delegação nos seguintes termos: Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. Delegação de competência OBS: em regra, os atos podem ser delegados. Somente não será admitida a delegação se houver impedimento legal. O artigo 13 da lei n 9784/99, disc iplina os atos que não podem ser delegados, são os transcritos abaixo: Características da delegção: Art.13 - Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. a) A delegação poderá ocorrer ainda que os órgãos ou agentes não sejam subordinados. Não há necessidade de haver hierarquia entre os órgãos para haver a delegação. A delegação poderá ocorrer entre órgãos do mesmo nível, ainda que não estejam na mesma organização administrativa; b) A delegação deve ser feita por prazo determinado; c) O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial (art. 14 da Lei nº 9.784/99); d) O ato de delegação poderá ser revogado a qualquer momento pelo delegante; e) A responsabilidade do ato recai ao delegado, ou seja, quem praticou o ato. Avocação (art. 15 da Lei n 9.784/99). Art Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. Avocação: é o ato pelo qual o superior hierárquico traz para si o exercício temporário de parte da competência atribuída originalmente a um subordinado. Por fim, vimos que o excesso de poder é um vício relacionado a competência, no entanto temos outros vícios, como: a usurpação de função e a função de fato. A usurpação de função ocorre quando uma pessoa se faz passar por agente, sem que de qualquer modo seja investido em cargo, emprego ou função pública. Nesse caso o infrator se faz passar por agente sem ter essa qualidade. O usurpador comete crime definido no Art. 328 do CP.

4 4 Já a função de fato ocorre quando a pessoa que praticou o ato está irregularmente investida no cargo, emprego ou função, mas a sua situação tem aparências de legalidade. Ocorre quando, por exemplo, um servidor está suspenso do cargo, ou exerce função depois de vencido o prazo de sua contratação, ou continua em exercício após a idade-limite para aposentadoria compulsória (DI PIETRO, 2009, p. 239). 2.2 FINALIDADE Conceito: É o objetivo que a administração pretende atingir com a prática do ato. Todo ato administrativo deve ter como finalidade a persecução do interesse público. OBS: Se a finalidade for viciada, teremos então, abuso de poder na modalidade desvio de finalidade. EXEMPLIFICANDO O TEMA: considere que um supermercado esteja vendendo alimentos vencidos, ou seja, impróprio para o consumo. Nessa situação hipotética, imaginemos que o comércio foi interditado pelos agentes de fiscalização. A finalidade dessa interdição é a preservação da saúde pública. Considere outra situação, só que nessa o supermercado foi interditado de maneira abusiva, pois o chefe de fiscalização também é proprietário de um supermercado na mesma localidade e queria prejudicar o concorrente. Nessa situação o ato deverá ser anulado (desvio de finalidade), pois não ocorreu a tutela do interesse público, e sim do interesse pessoal do agente público (violação ao princípio da impessoalidade) FORMA CONCEITO: A forma é o elemento exteriorizador do ato administrativo. Para Di Pietro a forma tem duas acepções: a) Exteriorização: é a maneira que o ato se apresenta b) Formalidades: são requisitos prévios exigidos pela lei para a prática do ato administrativo. OBS: Todo ato administrativo é, em princípio, formal (formalidades estabelecidas em lei) e a forma exigida pela lei quase sempre é escrita. Excepcionalmente admitem-se ordens não-escritas, como: ordens verbais do superior ao seu subordinado, gestos, apitos, sinais luminosos na condução do trânsito, placas que expressem uma ordem da Administração Pública, como as que proíbem estacionar, proíbem fumar, etc. OBS: O art. 22 da Lei n 9.784/99, estabeleceu como regra (no âmbito do processo administrativo), o princípio do informalismo, ao disciplinar que: Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir. Prossegue o 1 o estabelecendo que Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável MOTIVO CONCEITO: Motivo é o pressuposto fático (corresponde ao conjunto de circunstâncias, de acontecimentos que leva a Administração a praticar o ato) e de Direito (o dispositivo legal que se baseia o ato) que determina ou autoriza a prática do ato Motivo e motivação Motivo: são os pressupostos de fato e de Direito que autorizam ou determinam a prática do ato. Motivação: é a exposição dos motivos, ou seja, é a justificativa por escrito do motivo (pressuposto fático e de direito) que levou a administração a praticar o ato. Di Pietro (2004:362) entende que, em regra, os atos devem ser motivados, tantos os vinculados quanto os discricionários, pois a motivação constitui garantia de legalidade para o administrado e para Administração. Bandeira de Mello (2009: ) assevera que a motivação dos atos, há de ser tida como regra geral. Por fim, Hely Lopes Meirelles (2008: ) leciona que em regra os atos devem ser motivados. Só não será quando a lei a dispensar ou se a natureza do ato for com ela incompatível. Considerações finais:

5 5 a) todo ato tem motivo, mas nem todo ato tem motivação; b) a motivação deve ser anterior ou concomitante à prática do ato; c) pareceres, laudos e relatórios são formas de motivação; d) motivo e motivação não são sinônimos Teoria dos motivos determinantes Quando um agente pratica um ato discricionário, e faz a motivação deste ato, mesmo quando não necessária, importa-se ai a teoria dos motivos determinantes. Nesse caso, a validade do ato administrativo ficará vinculada á veracidade da motivação expendida, 2.5. Objeto Conceito: é o resultado que a administração pretende atingir imediatamente com a prática do ato administrativo. Objeto é aquilo que o ato determina, é o resultado instantâneo do ato administrativo. DISPOSIÇÕES FINAIS SOBRE O TEMA: REQISITOS OU ELEMETOS 3. ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS São verdadeiras prerrogativas conferidas ao Poder Público dentre das várias admitidas para que possa exercer a supremacia do interesse público sobre o particular PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE Presume-se que todos os atos praticados pelo Poder Público nascem em conformidade com a lei. Os atos administrativos produzem efeitos desde a sua edição, mesmo que sejam declarados ilegais posteriormente. Características a) O ônus de provar (o ônus de agir) que o ato é ilegal é do particular que a ele se opõe; b) Se o ato for ilegal, até que seja decretada a sua invalidação, produzirá efeitos como se válidos fosse; c) Os atos ilegais podem sofrer controle judicial se o interessado provocar o Poder Judiciário (mandado de segurança, hábeas corpus etc); d) Esse atributo está presente em todos os atos administrativos AUTO-EXECUTORIEDADE Conceito: É a satisfação direta da pretensão da Administração sem a necessidade de recorrer ao judiciário. OBS: Esse atributo não está presente em todos os atos administrativo, como a cobrança de multa IMPERATIVIDADE Conceito: é caracterizada como a possibilidade que tem a Administração de impor obrigações ou restrições a terceiros. Se a vontade da Administração não for cumprida poderá ser usada força física para o seu atendimento. Ex: uma ordem ou determinação. Não são todos os atos que possuem esse atributo: as permissões, as autorizações e emissão de certidões Presunção de veracidade É a qualidade, que reveste tais atos, de se presumirem verdadeiros e conformes ao Direito, até prova em contrário (BANDEIRA DE MELLO, 2008, p. 413). Essa presunção é relativa TIPICIDADE (proposto por Maria Sylvia Zanella DI Pietro). Conceito: é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei. Obs: a tipicidade afasta a possibilidade de ser praticado ato totalmente discricionário, pois a lei, ao prever o ato, já define os limites em que a discricionariedade poderá ser exercida.

6 6 4. CLASIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS (Hely Lopes Meirelles) 4.1. QUANTO AOS DESTINATÁRIOS ATOS GERAIS: Não possuem destinatários determinados. São caracterizados por conterem comandos gerais e abstratos. Tem finalidade normativa, alcançando todos os administrados que se encontrem na mesma situação. Tais atos se assemelham às leis. Exemplos: os decretos regulamentares, as instruções normativas, as circulares etc. Características dos atos gerais: 1) Comandos gerais e abstratos; 2) Não possuem destinatários específicos; 3) Exige publicação para produzir efeitos; ATOS INDIVIDUAIS: Possuem destinatários determinados ou determináveis. Exemplos: nomeação de servidor, exoneração, decreto de desapropriação, permissão, autorização, etc. OBS: Quando for produzir efeitos externos necessitam se publicados na imprensa oficial; 4.2. QUANTO AOS EFEITOS ATOS INTERNOS: produzem efeitos somente no âmbito da Administração, logo, atingem os órgão e Agentes da Administração que os expediram. Atos internos: atinge seus órgão e agentes. Exemplo: portaria de remoção de servidor, suspensão de servidor, ordens de serviço etc. ATOS EXTERNOS (OU DE EFEITOS EXTERNOS): são aqueles que produzem efeitos fora da Administração Pública, atingem os administrados em geral, os contratantes e, em certos casos, os próprios servidores. Exemplo: decretos, regulamentos a nomeação de um novo servidor etc. 4.3 QUANTO AO OBJETO ATOS DE IMPÉRIO: são aqueles que a Administração pratica usando de sua supremacia sobre os administrados. Tem caráter coercitivo. Exemplo: de atos de império: as desapropriações, interdições, multas e apreensão de mercadorias etc. ATOS DE GESTÃO: são os que a Administração pratica sem usar de sua supremacia sobre os destinatários. São atos puramente de administração dos bens e serviços públicos. Exemplo: a doação de bens, o aluguel de um imóvel pela Administração, a compra de objetos pela Administração etc. ATOS DE EXPEDIENTE: são todos aqueles que se destinam a dar andamento aos processos e papeis que tramitam pelas repartições públicas, preparando-os para a decisão de mérito a ser proferida pela autoridade competente. São atos de rotina interna, sem caráter decisório, sem caráter vinculante e sem forma especial, geralmente praticados por servidores subalternos, sem competência decisória. Exemplo: o recebimento de um processo, o cadastramento de uma petição no sistema administrativo do órgão etc QUANTO AO REGRAMENTO ATOS VINCULADOS: são aqueles nos quais a Administração age nos estritos limites da lei, simplesmente porque a lei não deixou opções. OBS: Ao praticar ato denominado vinculado o administrador tem que observar todos os requisitos ou elementos dispostos na lei. Característica dos atos vinculados: a) A lei estabelece todos os requisitos do ato;

7 7 b) Não cabe o juízo de conveniência e oportunidade; c) Todos os elementos (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) do ato estão vinculados ao disposto na lei; d) O Poder Judiciário pode realizar controle em todos os elementos dos atos vinculados (competência, finalidade, forma, motivo e objeto). ATOS DISCRICIONÁRIOS: são aqueles em que permite o administrador optar por uma ou outra solução, segundo critérios de oportunidade, conveniência. EXEMPLIFICANDO O TEMA: está disposto no art. 91 da Lei nº 8.112/90 que a critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração. A licença para trato de assuntos particulares poderá ser concedida a servidor, desde que não esteja em estágio probatório, pelo prazo de até três anos. Essa licença é exemplo de ato discricionário, pois, só será concedida se for conveniente e oportuno para a Administração e, se concedida o prazo será estipulado pela Administração não podendo ultrapassar a três anos QUANTO À FORMAÇÃO ATOS SIMPLES: são aqueles que resultam da vontade de um único órgão ou agente. Exemplo: a interdição de um estabelecimento comercial, a concessão de férias a um servidor, a demissão de um servidor realizada pelo Plenário do TST. ATOS COMPLEXOS Atos complexos são aqueles que se originam da conjugação de vontades de dois ou mais órgão singulares ou colegiados, e a vontade dos órgãos deverá constituir um único ato. Quando dois órgãos distintos manifestam a vontade em um único ato administrativo temos então a formação de um ato complexo. São exemplos de atos complexos: ato conjunto do Ministério da Saúde e Ministério da Educação para os alunos terem aulas relacionadas à prevenção de doenças, portaria conjunta editado pela Recita Federal e Ministério do Planejamento etc. Atos compostos Ato composto é o que resulta da vontade de um único órgão, mas depende da manifestação de um outro que órgão para se tornar exeqüível. Esse outro ato pode ser: aprovação, autorização, ratificação, visto ou homologação. Uma autorização que dependa da aprovação de uma autoridade superior é exemplo de ato composto. A autorização é o ato principal e a aprovação é o ato acessório (secundário). Para Di Pietro (2004:215), ato composto é o que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a vontade de um é instrumento em relação a de outro, que edita o ato principal. Enquanto no ato complexo fundem-se vontades para praticar um ato só, no ato composto, praticam-se dois atos, um principal e outro acessório; este último pode ser pressuposto ou complementar daquele. Exemplo: a nomeação do Procurador Geral da República depende da prévia aprovação pelo Senado (art.128, 1º, da Constituição); a nomeação é o ato principal, sendo a provação prévia o ato acessório, pressuposto do principal. A dispensa de licitação, em determinadas hipóteses, depende de homologação pela autoridade superior para produzir efeitos; a homologação é ato acessório, complementar do ato principal. 4.7 QUANTO À EFICÁCIA ATO VÁLIDO: é aquele que está em conformidade com as exigências legais, ou seja, o ato válido é aquele que observa todos os requisitos ou elementos exigidos em lei para a prática do ato. ATO NULO: é aquele que nasce com vício de ilegalidade (não pode ser convalidado). O ato nulo contém vício de ilegalidade na competência, finalidade, forma, motivo ou objeto ou na motivação se exigida. ATOS INEXISTENTES: é o que apenas tem aparência de manifestação da Administração, mas não chega a se aperfeiçoar como ato administrativo.

8 8 Exemplo: atos praticados por um usurpador de função pública, ou seja, alguém que não tem vínculo com a Administração Pública e se faz passar por agente público (Ex: multa de trânsito realizada por uma pessoa que não tenha qualquer vínculo com o Estado). 5. ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS 5.1. ATOS NORMATIVOS São aqueles que contêm um comando geral, objetivando a correta aplicação da lei. OBS: O objetivo desses atos é explicitar a norma legal para o seu fiel cumprimento pela Administração e pelos administrados. OBS: Não são leis em sentido formal, são leis apenas em sentido material, no entanto não podem inovar o ordenamento jurídico criando direitos ou deveres não disciplinados em lei. Exemplo: os decretos regulamentares, os regimentos, as resoluções, as deliberações etc. Principais atos administrativos normativos a) Decretos: são atos de competência dos Chefes de Executivo, o que os torna resultantes de competência administrativa específica. A Constituição em seu art. 84, IV, faz referência a eles como forma pela qual o Presidente da República explica a lei para facilitar a sua execução (decreto regulamentar ou de execução). Vale dizer que, o art. 84, VI, da Constituição Federal disciplina o decreto autônomo, esses tem fulcro no próprio texto constitucional, não são editados em função de lei como o decreto regulamentar, mas sim autorizados da pela própria Constituição. Os Chefes do Executivo podem dispor mediante decreto autônomo sobre a organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos, e extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. Os decretos autônomos podem ser delegados a outras autoridades administrativas, como por exemplo, para os Ministros de Estado ( único do art. 84, da CF/88). b) Regimentos: são atos que se destinam a reger o funcionamento de órgãos colegiados. c) Resoluções: são atos expedidos pelas autoridades do Executivo, ou pelos presidentes de tribunais, órgão legislativos e colegiados administrativos para disciplinar matéria de sua competência específica ATOS ORDINATÓRIOS: emanam do poder hierárquico e que visam disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. Exemplo: as instruções, as circulares, os avisos, as portarias, as ordens de Serviços, os ofícios etc ATOS NEGOCIAIS: são os praticados pela Administração, nos quais há uma declaração de vontade do Poder Público coincidente com a pretensão do particular. Exemplo: a licença, a autorização, a permissão, o visto, a aprovação, a homologação, a dispensa, a renúncia e protocolo a administrativo. Principais atos administrativos negociais a) Licença: é ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual a Administração verifica se o interessado atende a todas as exigências legais. Exemplo: a licença para dirigir, a concessão de um alvará para construir uma obra, a licença para exercer uma profissão. b) Autorização: é o ato administrativo discricionário e precário no qual a Administração torna possível a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens particulares ou públicos, de seu exclusivo ou predominante interesse. Exemplo: a autorização para o porte de arma (art. 6º da Lei nº 9.437/97), a autorização para a instalação de uma banca de jornal, a autorização para a prestação de condutor autônomo de passageiros (táxi). OBS: na autorização o interesse predominante é do particular, como por exemplo, a autorização para portar arma de fogo.

9 ATOS ENUNCIATIVOS: são aqueles que a Administração se limita a certificar ou atestar um fato ou a emitir uma opinião sobre determinado assunto sem se vincular ao enunciado. Exemplo: as certidões, os atestados e os pareceres administrativos ATOS PUNITIVOS: são os que visam punir e reprimir as infrações administrativas ou a conduta irregular dos servidores ou dos administrados perante a Administração. Exemplo: a multa, a interdição de atividade, a destruição de coisas (atos punitivos externos), advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria etc. 6. EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 6.1. ANULAÇÃO: ocorre quando a Administração pratica ato administrativo com vício de legalidade. Principais características da anulação a) seus efeitos retroagem ao momento da prática do ato (ex tunc). Isso quer dizer que os efeitos produzidos pelo ato devem ser desfeitos, ressalvados os interesses do terceiro de boa fé; b) os atos anulados não geram direitos ou obrigações para as partes. (pelo princípio da boa-fé e a presunção de legitimidade dos atos deve ser resguardado os efeitos já produzidos aos terceiros de boa-fé. EX: certidão expedida por servidor investido de forma irregular); c) A anulação do ato administrativo pode ser realizada pela própria Administração (se provocada ou de ofício) ou pelo Poder Judiciário se provocado A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. E) Prazo para anulação do ato na esfera federal: (art.54 da Lei n 9.784/99) 1) é de 5 anos, se o ato for favorável ao administrado e se este estiver de boa-fé; 2) não há prazo: se for desfavorável ao administrado ou se em ato favorável o administrado estava de má-fé. OBS: no caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento. (5 anos) OBS: o prazo inicia-se da data da prática do ato CONVALIDAÇÃO: Sem embargo nas divergências doutrinárias, defendemos que os atos podem ter vícios que os tornem nulos ou anuláveis. Os atos nulos, ou seja, os que tem nulidade absoluta não admite a convalidação, já os atos anuláveis comportam a convalidação por terem uma nulidade relativa. Convalidação é a correção, o aperfeiçoamento de um ato administrativo que apresenta vícios sanáveis. A convalidação é defendida pela denominada teoria dualista, na qual, os que a defendem, entendem que os atos administrativos podem se nulos ou anuláveis, de acordo com a gravidade do vício apresentado na formação do ato. Nesse sentido leciona Celso Antônio Bandeira de Mello (2009:461), acompanhando Oswaldo Aranha Bandeira de Mello, cujas lições admitem os atos nulos e anuláveis. Conforme Di Pietro (2009:245) a convalidação ou saneamento é ato administrativo pelo qual é suprido o vício existente em um ato ilegal, com efeitos retroativos à data em que este foi praticado. O tema está positivado na Lei nº 9.784/99 em seu art. 55: Art Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração. A referida Lei dispôs a convalidação como faculdade da Administração (ato discricionário), desde que motivada e que não acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.

10 10 De forma contrária a disciplinada pela Lei nº 9.784/99, Di Pietro (2004:236) e Celso Antônio Bandeira de Mello (2009: ), com base na doutrina de Weide Zacaner, lecionam que o ato de convalidação é, às vezes, vinculado, e outras vezes, discricionário. Os autores entendem que se o ato tiver defeitos sanáveis a Administração deve convalidar o ato, nesse sentido para os autores a convalidação é vinculada. Para os autores só há uma hipótese em que a Administração pode optar entre o dever de convalidar e o dever de invalida segundos critérios discricionários: é o caso de ato discricionário praticado por autoridade incompetente. Nesse caso a Administração pode segundo um juízo subjetivo, optar se quer convalidar ou anular o ato, pois não é razoável ser obrigado a convalidar ato administrativo discricionário praticado por agente incompetente, pois pode ser que o agente competente para praticar o ato não o tivesse praticado, ou seja, pode ser que o agente competente para produzir o ato discricionário tome providência diferente ou mesmo nem pratique o ato. No entanto, em se tratando de ato vinculado praticado por autoridade incompetente, a autoridade competente não poderá deixar de convalidá-lo se estiverem presentes os requisitos para a prática do ato, nesse caso a convalidação é obrigatória. Para Bandeira de Mello, apesar da Lei federal 9.784/90 disciplinar a discricionariedade do ato de convalidação, esse não deve ser o entendimento seguido por razões de inconstitucionalidade. O legislador infraconstitucional, ao disciplinar a matéria, não observou dois princípios jurídicos de estatura constitucional que concorrem em prol de uma solução: o da restauração da legalidade - que a convalidação propicia e o da segurança jurídica. Vale dizer que a posição adotada pelos autores não está contemplada pela Lei nº 9.784/99 (Lei que disciplina o processo administrativo federal). Por fim, quando a convalidação for praticada em razão de vício de competência recebe o nome de ratificação. Contudo deve-se registrar que o ato praticado com vício em razão da matéria (Ministro pratica ato de competência se outro ministério) ou de competência exclusiva (autoridade pratica ato de competência exclusiva de outra autoridade, sendo estas indelegáveis) não são passíveis de convalidação. Principais características da convalidação: a) Opera efeitos ex tunc, ou seja, retroagindo seus efeitos ao momento em que foi praticado o ato originário; b) Em regra, a Administração não pode convalidar um ato viciado se este já foi impugnado na esfera administrativa ou judicial; c) Os elementos competência e forma (desde que ela não seja essencial à validade do ato) podem ser convalidados; d) Os atos de competência exclusiva não podem ser convalidados; e) Os elementos finalidade, motivo e objeto não são passíveis de convalidação pelas seguintes razões: a finalidade deve ser sempre o interesse público e se esse não for atendido o ato deverá ser anulado; o motivo- o pressuposto fático - ocorreu ou não ocorreu no momento da prática do ato; e o objeto deve ser sempre legal, objeto ilegal não pode ser convalidado (ex: se o objeto é uma interdição e essa é ilegal, essa não passará a ser legal para ser convalidada) REVOGAÇÃO: é o instrumento jurídico utilizado pela Administração para retirar ato administrativo por razões de conveniência e oportunidade. OBS: na revogação o é legal, mas se tornou inconveniente ou inoportuno. Limites ao poder de revogar Não são todos os atos administrativos que podem ser revogados. Não podem ser revogados os seguintes atos: a) os atos vinculados não podem ser revogados, pois não há aspectos concernentes à oportunidade e conveniência; b) os atos que exauriram os seus efeitos não podem ser revogados. Temos como exemplo, a concessão de férias a um servidor, se essa já foi gozada o ato já se exauriu. c) não podem ser revogados os atos que geram direitos adquiridos, conforme disposto na Súmula nº 473, do STF; Principais características da revogação: a) o ato é válido, legal, mas inoportuno ou inconveniente; b) só a Administração pode revogar seus atos; c) só os atos discricionários podem ser revogados; d) efeitos ex nunc: da prática do ato a sua revogação os seus efeitos do ato serão respeitados; e) respeito aos direitos adquiridos.

11 Cassação: é a extinção do ato administrativo praticado de forma legal, mas que tenha se tornado ilegal na sua execução, por culpa ou dolo do particular. Exemplo: a cassação da licença para dirigir CNH. EXERCÍCIOS - CONSULPLAN 1 (CONSUPLAN 2005/ADVOGADO/PREFEITURA MUNICIPAL DE CARATINGA/MG) Os atos administrativos revestemse das seguintes peculiaridades, EXCETO: A) Trazem em si a presunção de legitimidade. B) Apesar de sua imperatividade, estão à mercê dos interesses privados. C) Efetivam-se pela autoexecutoriedade. D) Constituem-se em exercício da atividade estatal dos agentes públicos, tendo como finalidade a satisfação do interesse público. E) Submetem-se ao regime do Direito Público. 2 (CONSUPLAN 2005/ADVOGADO/CONSELHO REGIONALDE MEDICINA/DF) Assinale a alternativa INCORRETA. A) A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. B) Considera-se mérito administrativo a avaliação da conveniência e da oportunidade relativas ao motivo e à finalidade, inspiradoras da prática do ato discricionário. C) Aplica-se a chamada teoria dos motivos determinantes sempre que o ato, a despeito de discricionário, contiver motivos indicados e a estes passar a ser vinculado. D) São atributos do ato administrativo a presunção de legitimidade, a imperatividade e a autoexecutoriedade. E) A revogação é o instrumento jurídico através do qual a Administração Pública promove a retirada de um ato administrativo por razões de conveniência e oportunidade. 3 (CONSULPLAN 2006/PREFEITURA DE CARATINGA/MG) Dentre outros, são elementos do ato administrativo A) forma e objeto. B) finalidade e local. C) competência e territorialidade. D) forma e tempestividade. E) presunção de legalidade e autoexecutoriedade 4 (CONSULPLAN 2010/ADVOGADO/PREFEITURA DE ITABAIANA Ato administrativo é ato jurídico que decorre do exercício da função administrativa, sob um regime jurídico de direito público. Acerca disso, marque a afirmativa INCORRETA: A) São requisitos do ato administrativo: o sujeito competente, a finalidade, a forma, o motivo e o objeto. B) São atributos do ato administrativo: a presunção de legitimidade, a imperatividade e a autoexecutoriedade. C) O ato administrativo é vinculado quando a lei estabelece que, perante certas condições, a Administração deve agir de tal forma, sem liberdade de escolha. D) O ato administrativo é discricionário quando a lei deixa completamente livre o poder de decisão diante do caso concreto, de modo que a autoridade poderá escolher, independente dos critérios pertinentes, qual o melhor caminho para o interesse público. E) A Teoria dos Motivos Determinantes sustenta que a validade do ato fica atrelada aos motivos indicados como seu fundamento, de tal forma que, se inexistentes ou falsos, implicam em sua nulidade. 5 (CONSUPLAN 2006/ADVOGADO/PEDRO LEOPOLDO MG) Assinale a alternativa que contenha a ordem que expresse a correlação correta: 1. ATO VINCULADO 2. ATO DISCRICIONÁRIO ( ) Aposentadoria compulsória por implemento de idade. ( ) Gradação de penalidade em processo administrativo. ( ) Revogação de processo licitatório. ( ) Exoneração de servidor em estágio probatório. ( ) Concessão de alvará para atividade comercial. A sequência está correta em A) 2, 1, 1, 2, 2 B) 1, 2, 2, 1, 1 C) 2, 2, 2, 1, 1 D) 1, 2, 1, 2, 1 E) 1, 1, 2, 2, 2 6 (CONSULPLAN 2006/INB-INDÚSTRIAS NUCLEARES DO BRASIL) Se um agente administrativo, no uso de sua competência discricionária, pratica ato administrativo declarando o motivo que o justifica: A) Tal ato continua discricionário.

12 12 B) A declaração do motivo constitui manifestação inócua do agente. C) Mesmo demonstrada a inexistência do motivo declarado, tal ato fica imune ao controle do Poder Judiciário. D) A validade deste ato passa a depender da existência do motivo declarado. E) Nenhuma das assertivas supra está correta. 7 (CONSUPLAN 2006/PROCURADOE DO MUN. ITAPIRA/SP) A revogação é a invalidação do ato administrativo: A) Viciado. B) Baixado por autoridade incompetente. C) Desmotivado. D) Que se tornou inconveniente. E) Com desvio de finalidade. 8 (CONSUPLAN 2007/ADVOGADO/COMP. HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO) Caso o agente público explicite a motivação de um ato administrativo discricionário (v.g., a destituição de servidor ocupante de cargo de confiança), os motivos: A) Determinam a vinculação somente quanto aos fundamentos de direito. B) Não vinculam o ato, seja em relação aos fundamentos de fato ou de direito. C) Passarão a ser determinantes no exame da validade e eficácia do ato pelo Poder Judiciário, vinculando a Administração aos motivos declarados no ato. D) Vinculam o ato somente quanto à exposição dos fundamentos de fato. E) N. R. A. 9 (CONSUPLAN 2005/ADVOGADO/PREFEITURA DE SÃO BRÁS/AL) A extinção de um ato administrativo perfeito, por motivo de conveniência e oportunidade, denomina-se: A) anulação B) invalidação C) finalidade D) razoabilidade E) revogação 10 (CONSUPLAN 2010/ADVOGADO/PREFEITURA DE SERTANEJA/PR) Sobre Atos Administrativos, marque a alternativa INCORRETA: A) A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. B) A autorização é um ato administrativo, discricionário e precário, pelo qual a Administração consente que o particular exerça atividade ou utilize bem público no seu próprio interesse. C) A licença é um ato discricionário. D) Atos vinculados são aqueles que o agente pratica reproduzindo os elementos que a lei previamente estabelece. E) Imperatividade significa que os atos administrativos são cogentes. 11 (CONSUPLAN 2006/ADVOGADO/EMATER)10) NÃO é requisito do ato administrativo a(o) A) finalidade. B) motivo. C) competência. D) tempestividade. E) forma. 12 (CONSULPLAN 2010/CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTA) A Administração Pública, por motivo de conveniência ou oportunidade, pode A) revogar seus próprios atos. B) anular seus próprios atos. C) restaurar seus próprios atos. D) perdoar. E) abdicar de seus próprios atos 1. B 2.B 3.A 4.D 5.B 6.D 7.D 8.C 9.E 10.C 11.D 12. A EXERCÍCIOS BANCAS EXAMINADORAS DIVERSAS 1- (CESPE 2008/ABIN/Agente de Inteligência) Suponha que Maurício, servidor público federal, delegue a autoridade hierarquicamente inferior a competência que ele tem para decidir recursos administrativos. Nessa hipótese, não há qualquer ilegalidade no ato de delegação.

13 13 2- (CESPE 2009/MIN. DA PREV. SOCIAL/ADMINISTRADOR) Quando um banco estatal celebra, com um cliente, um contrato de abertura de conta-corrente, está praticando um ato administrativo. Acerca do conceito de ato administrativo, julgue o item abaixo. 3- (CESPE 2009/ANATEL/Técnico Administrativo) Atos administrativos são aqueles praticados exclusivamente pelos servidores do Poder Executivo, como, por exemplo, um decreto editado por ministro de estado ou uma portaria de secretário de justiça de estado da Federação. No que concerne aos atos administrativos, julgue os itens a seguir. 4- (CESPE 2009/TCU/Auditor Federal de Controle Externo) Uma autoridade poderá, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros titulares de órgãos, desde que esses lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, unicamente em razão de circunstâncias técnicas, sociais e econômicas. 5- (CESPE 2009/TCU/Auditor Federal de Controle Externo) Caso o TCU identifique que uma aposentadoria por ele já registrada tenha sido concedida de forma ilegal, sem que se caracterize má-fé do aposentado, a referida corte poderá anular esse ato, a qualquer tempo. A respeito do direito administrativo, julgue os itens seguintes. 6 (CESPE/AGU/2010) O ato discricionário permite liberdade de atuação administrativa, a qual deve restringir-se, porém, aos limites previstos em lei. 7 (CESPE/AGU/2010) O ato administrativo, uma vez publicado, terá vigência e deverá ser cumprido, ainda que esteja eivado de vícios. 8 (CESPE/AGU/2010) É facultado ao Poder Judiciário, ao exercer o controle de mérito de um ato administrativo, revogar ato praticado pelo Poder Executivo. 9- (CESPE 2009/TCU/ Técnico Federal de Controle Externo) A doutrina majoritária afirma ser a presunção de legitimidade, atributo dos atos administrativos, privilégio típico de um Estado autoritário, por ser absoluta e não admitir prova em contrário. 10 (INSS-ANALISTA-CESPE 2008) A presunção de legitimidade do ato administrativo implica que cabe ao administrado o ônus da prova para desconstituir o referido ato. Com relação aos atos administrativos, julgue os itens subseqüentes. 11-(CESPE /TCU/Técnico de Controle Externo) O excesso de poder, uma das modalidades de abuso de poder, configura-se quando um agente público pratica determinado ato alheio à sua competência. 12- (CESPE/TCU/Técnico de Controle Externo) A finalidade dos atos administrativos é sempre um elemento vinculado, pois o fim desejado por qualquer ato administrativo é o interesse público. 13- (CESPE/TCU/Técnico de Controle Externo) Em regra, os atos administrativos são informais, o que atende à demanda social de desburocratização da administração pública. 14- (CESPE/TCU/Técnico de Controle Externo) Motivo e motivação dos atos administrativos são conceitos coincidentes e significam a situação de fato e de direito que serve de fundamento para a prática do ato administrativo. 15 (AGU-NÍVEL SUPERIOR/CESPE 2010) É facultado ao Poder Judiciário, ao exercer o controle de mérito de um ato administrativo, revogar ato praticado pelo Poder Executivo. 16- (CESPE 2008/TCU/Analista de Controle Externo) Os atos praticados pelo Poder Legislativo e pelo Poder Judiciário devem sempre ser atribuídos à sua função típica, razão pela qual tais poderes não praticam atos administrativos. 17- (CESPE 2008/TCU/Analista de Controle Externo) São exemplos de atos administrativos relacionados com a vida funcional de servidores públicos a nomeação e a exoneração. Já os atos praticados pelos concessionários e permissionários do serviço público não podem ser alçados à categoria de atos administrativos. 18 (OAB-DF/ CESPE/2010) Assinale a opção correta no que se refere à revogação dos atos Administrativos. A A revogação do ato administrativo produz efeitos ex tunc. B Atos vinculados não podem ser objeto de revogação. C A revogação pode atingir certidões e atestados. D Atos que gerarem direitos adquiridos poderão ser revogados. 19 (TRE MA CESPE 2009 ANALISTA JUDICIÁRIO) A obra de construção de um grande centro comercial, em adiantado estágio, foi embargada pelo departamento de obras e posturas do município por invadir área pública. Nesse caso, a administração praticou ato de a) império. b) postura. c) controle. d) gestão. e) polícia. Julgue os itens seguintes, referentes aos atos administrativos. 21- (CESPE 2008/DFTRANS/Analista) No que se refere aos destinatários, o ato administrativo classifica-se em individual, quando é dirigido a destinatário certo e determinado, ou geral, quando atinge toda a coletividade. 22- (CESPE 2008/DFTRANS/Analista) Considerando que um ato administrativo tenha como finalidade única conceder férias a um servidor do DFTRANS, o gozo das férias representa a extinção do ato administrativo, em virtude do pleno cumprimento de seus efeitos. 23- (CESPE 2008/DFTRANS/Analista) Diferentemente da revogação, que pode ser feita pela própria administração pública, a anulação de um ato administrativo somente pode ser decretada pelo Poder Judiciário. 24- (CESPE 2008/ME/Agente Administrativo) A motivação do ato administrativo deve ser sempre prévia ou concomitante à sua edição. 25- (CESPE 2008/ME/Agente Administrativo) A nomeação do presidente do Banco Central, após aprovação pelo Senado Federal por voto secreto, não constitui ato administrativo. Com relação aos atos administrativos, julgue os itens subseqüentes. João, inspetor do trabalho, servidor do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), fiscalizou a empresa Beta e, após detectar diversas irregularidades, lavrou auto de infração, fixando multa. 26 (CESPE 2008/STF/TÉCNICO JUDICIÁRIO) O ato praticado por João goza de presunção de legitimidade e executoriedade. 27 (CESPE 2008/STF/ TÉCNICO JUDICIÁRIO) Caso a administração pública verifique que o ato de João foi ilegal, deve revogá-lo em atenção à conveniência pública.

14 14 Um servidor público da ANVISA solicitou a concessão de licença para tratar de interesses particulares, pelo período de seis meses. O servidor, com cinco anos de efetivo exercício e que nunca gozou de qualquer licença, teve seu pedido indeferido sob a alegação de que não havia interesse administrativo na concessão dessa licença. 28 (CESPE/ANVISA) O indeferimento da solicitação do servidor dispensava motivação expressa, por tratar-se de ato administrativo discricionário. A respeito dos atos administrativos, julgue os itens que se seguem. 29 (CESPE 2009/TRT 5º REGIÃO/ANALISTA) Os atos administrativos podem ser anulados pela própria administração pública, sem que seja preciso recorrer ao Poder Judiciário. 30 (CESPE 2009/TRT 5º REGIÃO/ANALISTA) A revogação do ato administrativo ocorre por motivo de conveniência e oportunidade e opera efeitos ex nunc. Acerca da discricionariedade e do controle judicial dos atos da administração pública, julgue os itens subseqüentes. 31 (CESPE/STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO) O motivo do ato administrativo vincula-se ao pressuposto de fato e de direito em que se deve fundamentar o ato administrativo. Com relação aos atos administrativos, julgue os itens a seguir. 32 (CESPE/ANS) Inferiores às leis em hierarquia, todos os atos administrativos emanam do Poder Executivo. 33 (CESPE/ANS) A revogação corresponde à declaração de invalidade de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria administração ou pelo Poder Judiciário. Baseia-se, portanto, em razões de legitimidade ou legalidade. 34 (INSS-ANALISTA-CESPE2008) O Poder Judiciário pode revogar ato administrativo violador do princípio da legalidade administrativa. Acerca do direito administrativo, julgue os itens a seguir. 35 (CESPE 2008/MDS/ANALISTA) Se a administração pública reconhecer que praticou ato administrativo ilegítimo ou ilegal, deverá haver a revogação desse ato, que poderá ser feita pela própria administração ou pelo Poder Judiciário. 36 (CESPE 2008/MDS/ANALISTA) Os atos administrativos gozam de presunção de legitimidade (atributos do ato administrativo). Desse modo, presume-se, até prova em contrário, que os atos administrativos tenham sido emitidos com observância da lei. 37 (CESPE/MMA/ANALISTA) Ato discricionário praticado por diretor de agência reguladora deve observar, obrigatoriamente, o princípio da moralidade pública previsto na Constituição da República. 38 (CESPE/MMA/ANALISTA) Ato administrativo, ainda que válido, poderá ser revogado por conveniência e oportunidade da administração pública. 39 (CESPE 2008/ME/Agente Administrativo) O juiz federal, ao julgar mandado de segurança impetrado contra ato de autoridade de ministério, não poderá revogar o ato administrativo que se imputa ilegal. 40 (CESPE/MMA/ANALISTA) Segundo entendimento da doutrina majoritária do direito administrativo, a auto-executoriedade é caracterizada como elemento do ato administrativo. A respeito de atos administrativos, julgue os itens a seguir. 41 (CESPE /MMA/ANALISTA) O Poder Judiciário pode revogar ato administrativo violador do princípio da legalidade administrativa. 42 (CESPE/MMA/ANALISTA) A presunção de legitimidade do ato administrativo implica que cabe ao administrado o ônus da prova para desconstituir o referido ato. 43 (CESPE/MMA/ANALISTA) O ato discricionário pode ser motivado após a sua edição. Acerca dos requisitos referentes aos atos administrativos, julgue os itens a seguir. 44 (CESPE UNB-2010-MINISÉRIO DA SAÚDE) A competência é delegável, mas não é passível de avocação. 45 (CESPE UNB-2010-MINISÉRIO DA SAÚDE) A edição de atos de caráter normativo é um dos objetos de delegação. 46 (CESPE 2008/MS/Agente Administrativo) Se a administração remover, de ofício, um funcionário público, a fim de puni-lo por ter procedido de forma desidiosa, o ato de remoção será ilegal, por ter sido praticado com finalidade diversa da prevista em lei. Hely Lopes Meirelles, em sua obra Direito Administrativo Brasileiro, diz que a administração pública realiza sua função executiva por meio de atos jurídicos que recebem a denominação especial de atos administrativos. Nessa mesma obra, o autor define ato administrativo como sendo toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. Acerca dos atos administrativos, julgue os seguintes itens. 47 (CESPE/EMBRAPA) Para a prática do ato administrativo, a competência é a condição primeira de sua validade, pois nenhum ato, discricionário ou vinculado, pode ser realizado validamente sem que o agente disponha de poder legal para praticá-lo. 48 (CESPE/EMBRAPA) A auto-executoriedade do ato administrativo consiste na imediata execução pela própria administração, bastando para isso uma simples ordem judicial. 49(CESPE/TST/TÉCNICO JUDICIÁRIO) Apesar de a competência, um dos requisitos essenciais do ato administrativo, ser irrenunciável, ela pode ser delegada ou avocada nas situações que a lei permitir, sendo exercida pelos órgãos a que foi atribuída como própria; entretanto, as decisões proferidas em sede de recursos administrativos não podem ser delegadas. 50 (CESPE /EMBRAPA) Anulação é a supressão de um ato administrativo legítimo e eficaz, realizada pela administração, e somente por ela, por não mais lhe convir sua existência. 51 (CESPE/EMBRAPA) Revogação é a declaração de invalidade de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria administração ou pelo Poder Judiciário. 52 (CESPE/SEGER-ANLALISTA) A licença, ato administrativo vinculado e definitivo, não pode ser negada caso o requerente satisfaça os requisitos legais para sua obtenção. Acerca do conceito de ato administrativo, julgue o item abaixo. 53 (CESPE 2009/MMA-AG. ADMINISTRATIVO) Pelo atributo da presunção de veracidade, presume-se que os atos administrativos estão em conformidade com a lei. 54 (CESPE 2004/STM/TÉCNICO JUDICIÁRIO) Segundo entendimento majoritário da doutrina do direito administrativo brasileiro, os atos administrativos dos servidores da administração pública indireta não são passíveis de controle jurisdicional. 55 (CESPE UNB-2010-MINISÉRIO DA SAÚDE) Os atos administrativos gozam de presunção iuris et de iure de legitimidade. 56 (CESPE UNB-2010-MINISÉRIO DA SAÚDE) Existe liberdade de opção para a autoridade administrativa quanto ao resultado que a administração quer alcançar com a prática do ato.

15 15 57 (CESPE UNB-2010-MINISÉRIO DA SAÚDE) Conforme afirma a doutrina prevalente, o ato administrativo será sempre vinculado com relação à competência e ao motivo do ato. 58- (CESPE UNB-2010-MINISÉRIO DA SAÚDE) No controle dos atos discricionários, os quais legitimam espaço de liberdade para o administrador, o Poder Judiciário deve, em regra, limitar-se ao exame da legalidade do ato, sendo vedada a análise dos critérios de conveniência e oportunidade adotados pela administração. A respeito do direito administrativo, julgue os itens seguintes. 59 (AGU-NÍVEL SUPERIOR/CESPE 2010) O ato discricionário permite liberdade de atuação administrativa, a qual deve restringir-se, porém, aos limites previstos em lei. 60(AGU-NÍVEL SUPERIOR/CESPE 2010) O ato administrativo, uma vez publicado, terá vigência e deverá ser cumprido, ainda que esteja eivado de vícios. GABARITO 1-E 2-E 3-E 4-E 5-E 6-C 7-C 8-E 9-E 10-C 11-C 12-C 13-E 14-E 15-E 16-E 17-E 18- B 19- A 21-C 22-C 23-E 24-C 25-E 26-E 27-E 28-E 29- C 30-C 31-C 32-E 33-E 34-E 35-E 36-C 37- C 38-C 39-C 40-E 41-E 42-C 43-E 44-E 45-E 46-C 47-C 48-E 49-C 50-E 51-E 52-C 53-E 54-E 55-E 56-E 57-E C 60-C

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