Rodada #1 Direito Administrativo

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1 Rodada #1 Direito Administrativo Professor Fabiano Pereira Assuntos da Rodada DIREITO ADMINISTRATIVO: Ato administrativo: conceito, elementos, atributos, classificação, espécies, revogação, anulação e convalidação. Administração direta e indireta. Órgãos públicos. Princípios do Direito Administrativo. Poderes e deveres dos administradores públicos: uso e abuso do poder, poderes vinculado, discricionário, hierárquico, disciplinar e regulamentar, poder de polícia, deveres dos administradores públicos. Agentes Públicos. Regime Jurídico dos Servidores Públicos Federais: Lei nº 8.112/1990. Responsabilidade Civil do Estado: aplicação da responsabilidade objetiva. Intervenção do Estado na propriedade: modalidades. Controle da administração pública: administrativo, legislativo e judicial. Processo Administrativo: Lei n 9.784/1999. Improbidade Administrativa: Lei nº 8.429/92. Bens públicos: regime jurídico. Serviços públicos: princípios, classificação e competência: federais, estaduais, distritais e municipais. Licitação e contratos administrativos: Lei nº 8.666/93, Lei n /2002. Decreto nº 7.892/2013 (Sistema de Registro de Preço). Decreto nº 6.170/2007. Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU nº 507/2011. Código de Conduta dos Servidores da Justiça Federal Resolução nº 147/2011, do Conselho da Justiça Federal.

2 a. Teoria em Tópicos 1. A Administração Pública edita dois tipos de atos jurídicos: a) atos que são regidos pelo Direito Público e, consequentemente, denominados de atos administrativos e b) atos regidos pelo Direito Privado. 2. Não existe uma unanimidade doutrinária sobre a quantidade e as características de cada requisito ou elemento do ato administrativo. Entretanto, como o nosso objetivo é ser aprovado no concurso, iremos adotar o posicionamento do professor Hely Lopes Meirelles, que entende serem cinco os elementos dos atos administrativos: competência, finalidade, forma, motivo e objeto Competência ou Sujeito: o ato administrativo não cai do céu. É necessário que alguém o edite para que possa produzir efeitos jurídicos. Esse alguém é o agente público (também chamado por alguns autores de sujeito ), que recebe essa competência expressamente do texto constitucional ou por meio de lei. Podemos considerar como características da competência o fato de ser irrenunciável, inderrogável, improrrogável, intransferível e imprescritível Finalidade: trata-se de requisito sempre vinculado (previsto em lei) que impõe a necessidade de respeito ao interesse público no momento da edição do ato administrativo. Pode ser entendido como o efeito jurídico mediato (secundário) que o ato produz Forma: também é requisito vinculado do ato administrativo, a exemplo dos requisitos da competência e finalidade, podendo ser compreendida em sentido estrito e em sentido amplo. Em sentido estrito, a forma pode ser entendida como a exteriorização do ato administrativo, o modelo do ato, o modo pelo qual ele se apresenta ao mundo jurídico (uma portaria, ordem de serviço, instrução normativa etc.). Em sentido amplo, a forma pode ser entendida como a formalidade ou procedimento a ser observado para a 2

3 produção do ato administrativo. Em outras palavras, entenda que a lei pode determinar expressamente outras exigências formais que não fazem parte do próprio ato administrativo, mas que lhe são anteriores ou posteriores (exigência de várias publicações do mesmo ato no Diário Oficial, por exemplo, para que possa produzir efeitos) Motivo: que também é chamado de causa, é o pressuposto de fato (acontecimento) e de direito (dispositivo legal) que servem de fundamento para a edição do ato administrativo. O motivo se manifesta através de ações ou omissões dos agentes públicos, dos administrados ou, ainda, de necessidades da própria Administração, que justificam ou impõem a edição de um ato administrativo É necessário que você tenha muita atenção ao responder às questões de prova para não confundir motivo e motivação, que possuem significados diferentes. O motivo pode ser entendido como o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento para a edição do ato administrativo. Por outro lado, a motivação nada mais é que exposição dos motivos, por escrito, no corpo do ato administrativo Segundo a teoria dos motivos determinantes, o motivo alegado pelo agente público, no momento da edição do ato, deve corresponder à realidade, tem que ser verdadeiro. Caso contrário, comprovando o interessado que o motivo informado não guarda qualquer relação com a edição do ato ou que sequer existiu, o ato deverá ser anulado pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário Objeto: o quinto requisito do ato administrativo, que pode ser discricionário ou vinculado, é o objeto (também denominado de conteúdo por alguns autores), entendido como a coisa ou a relação jurídica sobre a qual 3

4 recai o ato. Trata-se do efeito jurídico imediato (primário) que o ato administrativo produz. 3. Não existe um consenso doutrinário sobre a quantidade de atributos - que nada mais são do que características inerentes aos atos administrativos -, mas, para responder às questões de provas, é necessário que estudemos a presunção de legitimidade ou veracidade, a imperatividade, a autoexecutoriedade e a tipicidade Presunção de Legitimidade: todo e qualquer ato administrativo é presumivelmente legítimo, ou seja, considera-se editado em conformidade com o direito (leis e princípios). Essa presunção é relativa (juris tantum), consequência da confiança depositada no agente público, pois se deve partir do pressuposto de que todos os parâmetros e requisitos legais foram respeitados pelo agente no momento da edição do ato Imperatividade: é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância ou aquiescência. Todavia, não está presente em todos os atos administrativos, a exemplo dos atos enunciativos Autoexecutoriedade: é o atributo que garante ao Poder Público a possibilidade de obrigar terceiros ao cumprimento dos atos administrativos editados, sem a necessidade de recorrer ao Poder Judiciário. Nem sempre os atos administrativos irão gozar de autoexecutoriedade e, para fins de concursos públicos, a multa (ato administrativo) é o exemplo mais cobrado em relação à ausência de autoexecutoriedade. Nesse caso, apesar de a aplicação da multa ser decorrente do atributo da imperatividade, se o particular não efetuar o seu pagamento a Administração somente poderá recebê-la se recorrer ao Poder Judiciário. 4

5 3.4. Tipicidade: segundo Maria Silvia Zanella di Pietro, podemos entender a tipicidade como o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Resumidamente falando, a professora entende que, para cada finalidade que a Administração deseja alcançar, existe uma espécie distinta de ato administrativo e, portanto, é inadmissível que sejam editados atos administrativos inominados. 4. Em relação à classificação dos atos administrativos, penso que o mais sensato é focarmos a classificação do professor Hely Lopes Meirelles, que tem sido adotada pelas principais bancas examinadoras do país ATOS GERAIS E INDIVIDUAIS - Os atos administrativos gerais ou regulamentares são aqueles que possuem destinatários indeterminados, com finalidade normativa, tais como os decretos regulamentares, as instruções normativas etc. Por sua vez, atos administrativos individuais são aqueles que possuem destinatários determinados ou determináveis, podendo alcançar um ou vários sujeitos, sendo possível citar como exemplos os decretos de desapropriação, a nomeação de servidores, uma autorização ou permissão etc ATOS INTERNOS E EXTERNOS - são aqueles que produzem efeitos somente no interior da Administração Pública, e, portanto, não têm o objetivo de atingir os administrados, sendo possível citar como exemplos uma ordem de serviço, uma portaria de remoção de servidor etc. Por outro lado, atos administrativos externos ou de efeitos externos são aqueles que afetam os administrados, produzindo efeitos fora da Administração, e, por isso, necessitam de publicação no diário oficial. Como exemplos, podemos citar um decreto, um regulamento, uma portaria de nomeação de candidato aprovado em concurso público etc. 5

6 4.3. ATOS DE IMPÉRIO, DE GESTÃO E DE EXPEDIENTE (classificação quanto ao objeto) Atos de império ou de autoridade são aqueles praticados pela Administração no gozo de sua supremacia sobre o administrado. São aqueles através dos quais a Administração cria deveres aos particulares independentemente de concordância ou aquiescência, tal como acontece na aplicação de uma multa de trânsito, na edição de um decreto de desapropriação, na apreensão de mercadorias etc Atos de gestão são aqueles editados pela Administração sem fazer uso de sua supremacia sobre o administrado, estabelecendo-se uma relação horizontal (igualdade) e assemelhando-se aos atos de Direito privado, sendo possível citar como exemplo a aquisição de bens pela Administração, o aluguel de equipamentos etc Atos de expediente são os atos rotineiros praticados pelos agentes administrativos no interior da Administração, sem caráter vinculante e sem forma especial, que têm por objetivo organizar e operacionalizar as atividades exercidas pelos órgãos e pelas entidades públicas. Para exemplificar, podemos citar o preenchimento de um documento, a expedição de um ofício a um particular, a rubrica nas páginas de um processo administrativo etc ATOS VINCULADOS E DISCRICIONÁRIOS - Nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles, atos vinculados ou regrados são aqueles para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização, ao passo que discricionários são os que a Administração pode praticar com liberdade de escolha de seu conteúdo, de seu destinatário, de sua conveniência, de sua oportunidade e de seu modo de realização ATO SIMPLES, COMPLEXO E COMPOSTO. 6

7 Ato administrativo simples é aquele que resulta da manifestação de vontade de um único órgão, unipessoal ou colegiado, sendo irrelevante o número de agentes que participarão da edição do ato. A edição do ato simples depende da vontade de um único órgão e independe de aprovações ou homologações posteriores (parecer, despacho de um servidor etc.) Ato administrativo complexo é aquele que depende da manifestação de vontade de dois ou mais órgãos para que seja editado. Apesar de ser um único ato, é necessário que exista um consenso entre diferentes órgãos para que possa produzir os efeitos desejados. É possível citar como exemplos os atos normativos editados conjuntamente, por dois ou mais órgãos, tais como as Portarias Conjuntas editadas pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Receita Federal do Brasil (a exemplo da Portaria Conjunta nº 01, de 10 de março de 2009, que dispõe sobre parcelamento de débitos para com a Fazenda Nacional); editadas pelos órgãos do Poder Judiciário (a exemplo da Portaria Conjunta 01, de 07 de março de 2007, que regulamenta adicionais e gratificações no âmbito do Judiciário), entre outras Ato administrativo composto é aquele em que apenas um órgão manifesta a sua vontade, todavia, para que se torne exequível, é necessário que outro órgão também se manifeste com o objetivo de ratificar, aprovar, autorizar ou homologar o ato. Como exemplo de ato composto, podemos citar a nomeação dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. Nesse caso, nas palavras da professora Maria Sylvia Zanela Di Pietro, teríamos um ato principal (nomeação efetuada pelo Presidente da República) e outro ato acessório ou secundário (aprovação do Senado Federal). 5. Espécies de atos administrativos 5.1. Atos normativos - são aqueles editados com o objetivo de facilitar a fiel execução das leis, possuindo comandos gerais e abstratos, tais como os decretos regulamentares, as instruções normativas, os regimentos, entre outros. 7

8 5.2. Atos ordinatórios - decorrem do poder hierárquico e têm o objetivo de disciplinar o funcionamento da Administração, orientando os agentes públicos subordinados no exercício das funções que desempenham. Os atos ordinatórios restringem-se ao interior da Administração e somente alcançam os servidores que estão subordinados à chefia que os expediu Atos negociais - são aqueles pelos quais a Administração faculta aos particulares o exercício de determinada atividade, desde que atendidas as condições estabelecidas pelo próprio Poder Público. Para exemplificar, podemos citar as licenças, as autorizações, as permissões, as aprovações, as dispensas etc Atos enunciativos - Segundo o professor Hely Lopes Meirelles, atos administrativos enunciativos são todos aqueles em que a Administração se limita a certificar ou atestar um fato, ou emitir uma opinião sobre determinado assunto, sem se vincular ao seu enunciado. Dentre os atos mais comuns dessa espécie, merecem atenção as certidões, os atestados e os pareceres administrativos Atos punitivos - Os atos punitivos são aqueles que contêm uma sanção imposta pela Administração aos seus agentes públicos ou particulares que praticarem atos ou condutas irregulares, violando os preceitos administrativos. 6. Extinção dos atos administrativos 6.1. Anulação ou invalidação - Quando o ato administrativo é praticado em desacordo com o ordenamento jurídico vigente, é considerado ilegal. Assim, deve ser anulado pelo Poder Judiciário (quando provocado) ou pela própria Administração (de ofício ou mediante provocação). A anulação de um ato administrativo opera-se com efeitos retroativos (ex tunc), isto é, o ato perde os seus efeitos desde o momento de sua edição (como se nunca tivesse existido), pois não origina direitos. 8

9 A partir do momento que o ato ilegal é praticado, passa a ser contado o prazo de cinco anos para que a Administração Pública possa promover a sua anulação. Ultrapassado o prazo de cinco anos sem a respectiva anulação, o ato administrativo será automaticamente convalidado (não poderá mais ser anulado), desde que o seu destinatário esteja de boa-fé Revogação - ocorre sempre que a Administração Pública decide retirar, parcial ou integramente do ordenamento jurídico, um ato administrativo válido, mas que deixou de atender ao interesse público em razão de não ser mais conveniente ou oportuno. A revogação de um ato administrativo é consequência direta do juízo de valor (mérito administrativo) emitido pela Administração Pública, que é a responsável por definir o que é bom ou ruim para coletividade, naquele momento. Assim, é vedado ao Poder Judiciário revogar ato administrativo editado pela Administração Ao contrário do que ocorre na anulação, que produz efeitos ex tunc, na revogação os efeitos serão sempre ex nunc (proativos). Isso significa dizer que a revogação somente produz efeitos prospectivos, ou seja, para frente, conservando-se todos os efeitos que já haviam sido produzidos Existem alguns atos administrativos que não podem ser revogados, são eles: 1º) os atos já consumados, que exauriram seus efeitos; 2º) os atos vinculados; 3º) os atos que já geraram direitos adquiridos para os particulares; 4º) os atos que integram um procedimento; 5º) os denominados meros atos administrativos A cassação é o desfazimento de um ato válido em virtude do seu destinatário ter descumprido os requisitos necessários para a sua manutenção em vigor. Nesse caso, deve ficar bem claro que o particular, destinatário do ato, é o único responsável pela sua extinção. Exemplo: se a Administração concedeu uma licença para o particular construir um prédio de 03 9

10 (três) andares, mas este construiu um prédio com 05 (cinco) andares, desrespeitou os requisitos inicialmente estabelecidos e, portanto, o ato será cassado. 7. Convalidação de atos administrativos - Segundo a professora Maria Sylvia Zanella di Pietro, convalidação é o ato administrativo através do qual é suprido o vício existente em um ato ilegal, com efeitos retroativos à data em que este foi praticado. Na verdade, a convalidação nada mais é que a correção do ato administrativo portador de defeito sanável de legalidade, com efeitos retroativos (ex tunc). Em regra, é promovida por iniciativa da Administração, mas também pode ocorrer mediante ato praticado pelo administrado Para responder às questões de prova, lembre-se de que a convalidação de um ato administrativo somente pode ocorrer em relação aos vícios sanáveis (hipótese em que o ato administrativo será considerado anulável), isto é, aqueles detectados nos requisitos competência e forma. 10

11 Revisão 1 (questões) QUESTÃO 1 - CONSULPLAN TITULAR DE CARTÓRIO TJMG Acerca do ato administrativo, assinale a opção correta. a) A presunção de legitimidade implica reconhecer como absolutamente verdadeiros os fundamentos fáticos motivadores do ato. b) O ato administrativo coletivo se verifica quando há manifestação da vontade de mais de um órgão da Administração Pública. c) O silêncio da Administração Pública, em face da presunção de legalidade, exigibilidade e imperatividade, não gera efeitos jurídicos. d) É nulo e de impossível convalidação o ato administrativo com objeto ilícito, ainda que praticado de boa-fé e sem desvio de poder. QUESTÃO 2 - CONSULPLAN TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/MG No âmbito da administração pública existe a prática de vários atos que são objetos de classificação pelos estudiosos. Nesse âmbito constam os denominados atos de império que compõem a classificação de acordo com o seu a) objeto. b) alcance. c) destinatário. d) regramento. 11

12 QUESTÃO 3 - CONSULPLAN TITULAR DE CARTÓRIO TJMG A presunção de legitimidade é uma das características do ato administrativo e produz como efeitos a) a presunção absoluta de validade e inversão ônus da prova. b) a presunção relativa de validade e discricionariedade. c) a autoexecutoriedade e inversão do ônus da prova. d) a autoexecutoriedade e presunção absoluta de validade. QUESTÃO 4 - CONSULPLAN TITULAR DE CARTÓRIO TJMG O Município de Belo Horizonte, em razão de ampliação de avenida, retirou a permissão para estabelecimento de uma banca de jornais lá fixada, sob o fundamento de que a avenida passaria no local. Quanto ao mencionado ato administrativo, só NÃO é hipótese de a) cassação. b) revogação. c) conveniência e oportunidade. d) extinção. QUESTÃO 5 - CONSULPLAN TÉCNICO JUDICIÁRIO TSE No que tange à revogação e à anulação do ato administrativo, é correto afirmar que a) a revogação produz efeito retroativo e a anulação não. 12

13 b) a revogação e a anulação podem ser realizadas pela administração ou pelo judiciário. c) na revogação, há análise do mérito do ato administrativo, já na anulação há juízo de legalidade. d) a revogação é ato vinculado, enquanto a anulação é discricionário. QUESTÃO 6 - CONSULPLAN TÉCNICO JUDICIÁRIO TSE Sobre o tema ato administrativo, analise. I. Toda revogação pressupõe um ato legal e perfeito, mas inconveniente ao interesse público. Como a revogação atinge um ato que foi editado em conformidade com a lei, ela não retroage (seus efeitos são ex nunc). II. O ato administrativo a que falte um dos elementos essenciais de validade será considerado inexistente, independente de qualquer decisão administrativa ou mesmo judicial. III. A permissão é ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular o uso de bens públicos a título gratuito ou oneroso, nas condições estabelecidas pela Administração. Assinale a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. d) se todas as afirmativas estiverem corretas. 13

14 QUESTÃO 7 - CONSULPLAN TÉCNICO JUDICIÁRIO TSE Os atos administrativos possuem como atributos, EXCETO: a) Imperatividade. b) Coercibilidade. c) Atipicidade. d) Autoexecutoriedade. QUESTÃO 8 - CONSULPLAN ADVOGADO PREF. SANTA MARIA MADALENA/RJ Sobre Atos Administrativos, marque a alternativa INCORRETA: a) A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. b) A autorização é um ato administrativo, discricionário e precário, pelo qual a Administração consente que o particular exerça atividade ou utilize bem público no seu próprio interesse. c) A licença é um ato discricionário. d) Atos vinculados são aqueles que o agente pratica reproduzindo os elementos que a lei previamente estabelece. e) Imperatividade significa que os atos administrativos são cogentes. QUESTÃO 9 - CONSULPLAN ANALISTA JUDICIÁRIO TRE/RS

15 É requisito do ato administrativo, EXCETO: a) Objeto. b) Competência. c) Tempestividade. d) Motivo. e) Finalidade. QUESTÃO 10 - CONSULPLAN TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/RS Por motivos de conveniência e oportunidade, a Administração poderá: a) Revogar seus próprios atos. b) Anular seus próprios atos. c) Deixar de aferir a legalidade do ato. d) Reconsiderar os atos que já tenham exaurido seus efeitos. e) Desobedecer aos direitos adquiridos. 15

16 b. Revisão 2 (questões) QUESTÃO 11 - FCC ADMINISTRADOR DPE RR Os atos administrativos podem ser vinculados ou discricionários, residindo o cerne da diferenciação entre ambos a) no controle judicial de mérito aplicável apenas aos segundos. b) na obrigatoriedade da motivação existente apenas nos primeiros. c) no controle de legalidade aplicável apenas aos primeiros. d) no juízo de conveniência e oportunidade próprio dos segundos, que constituem o seu mérito. e) na faculdade de revogação atribuída à Administração apenas em relação aos primeiros. QUESTÃO 12 - FCC TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE PB A extinção do ato administrativo pode se dar por diversos fundamentos, sendo que a extinção dos atos discricionários a) pode se dar somente por meio de revogação, pois desconstrói elementos de conveniência e oportunidade. b) pode se dar pela própria Administração, em razão do poder de revisão de seus próprios atos, por meio de anulação dos atos ilegais e dos atos inconvenientes e inoportunos. c) depende de decisão judicial, por motivo de ilegalidade, tendo em vista que impacta na esfera jurídica dos administrados e de terceiros. d) pode se dar por vício de legalidade, caso de anulação, ou por conveniência e oportunidade fundada em motivos de interesse público, caso de revogação. 16

17 e) depende de decisão judicial, tendo em vista que o administrador não pode rever os motivos de conveniência e oportunidade que o levaram à prática do ato. QUESTÃO 13 - FCC TÉCNICO JUDICIÁRIO TRT 9ª REGIÃO O atributo do ato administrativo que permite que ele seja posto em execução pela própria Administração pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário" (PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo. 28. ed., São Paulo:Atlas, p. 243), é a: a) imperatividade, porque cria obrigações e se impõe independentemente da concordância do destinatário do ato ou de terceiros. b) autoexecutoriedade, que deve estar prevista em lei, como a autorização para apreensão de mercadorias e interdição de estabelecimentos. c) autoexecutoriedade, sempre que a discricionariedade administrativa entender mais útil ou pertinente agir desde logo, sem aguardar a conclusão das diligências em curso. d) imperatividade, que autoriza o emprego de meios próprios de execução dos próprios atos, indiretamente, como a imposição de multas, ou diretamente, com a demolição de construções. e) exigibilidade, que trata apenas de meios diretos de coercibilidade, inclusive materiais, como interdição de estabelecimentos, apreensão de mercadorias e demolição de construções. QUESTÃO 14 - FCC TÉCNICO JUDICIÁRIO TRT 9ª REGIÃO

18 Os atos emanados no exercício da função administrativa possuem atributos que os distinguem dos demais atos jurídicos. Nesse sentido, a Administração edita atos que constituem terceiros em obrigações, independentemente da vontade destes. Referido atributo é chamado de a) imperatividade, que após a constitucionalização do direito administrativo, que mitigou o poder extroverso da Administração, exige para produção de efeitos a participação do Poder Judiciário. b) imperatividade, que não está presente em todos os atos emanados pela Administração, mas apenas naqueles que impõem obrigações. c) autoexecutoriedade que está presente em todos os atos emanados pela Administração, em razão do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado. d) autoexecutoriedade, que não está presente em todos os atos emanados pela Administração, mas apenas nos que conferem direitos aos administrados, como, por exemplo, as licenças e autorizações. e) presunção de legitimidade ou de veracidade, que encontra seu fundamento último na submissão da Administração ao princípio da legalidade, o qual autoriza a produção de efeitos sem a participação do Poder Judiciário. QUESTÃO 15 - FCC TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE AP Clodoaldo, servidor público e chefe de determinada repartição pública, decidiu anular ato administrativo, pois detectou vício em um de seus requisitos. Esmeralda, atingida pela anulação do ato, questionou o ocorrido, alegando ser hipótese de convalidação e não de anulação do ato administrativo. Posteriormente, constatou-se que Esmeralda tinha razão. No caso narrado, o ato administrativo em questão continha vício de a) objeto, por ser diverso do previsto na lei para o caso. 18

19 b) motivo, haja vista conter situação fática que não ocorreu. c) finalidade, pois desviou-se da finalidade pública. d) competência, pois não se tratava de competência outorgada com exclusividade. e) forma, por ser indispensável à existência do aludido ato. QUESTÃO 16 - FCC TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE AP Considere a seguinte situação hipotética: o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá emitiu certidão a Ariovaldo, atestando a inexistência de registro de inscrição (título de eleitor) em nome do interessado perante a Justiça Eleitoral. No dia seguinte à emissão da certidão e antes de entregá-la a Ariovaldo, o Tribunal decidiu revogá-la por razões de conveniência e oportunidade. No caso narrado, a revogação a) é possível, desde que o Tribunal tenha constatado algum equívoco na citada certidão. b) é possível, mas deve ser feita pelo Judiciário e não pelo próprio Tribunal Regional Eleitoral. c) é possível, por ter ocorrido antes que a certidão produzisse seus efeitos. d) não é possível, pois a certidão já produziu seus efeitos. e) não é possível, pois a certidão é ato administrativo que não comporta revogação. QUESTÃO 17 - FCC ANALISTA JUDICIÁRIO TRE AP

20 Joelma, servidora pública do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, praticou ato administrativo com vício de motivo. Francisco, particular e atingido pelo ato, pleiteou sua anulação perante o Poder Judiciário. No caso narrado, é a) cabível a convalidação do ato, que pode ser feita pela própria Administração pública ou pelo Poder Judiciário. b) vedada a anulação pelo Judiciário, vez que o motivo circunda-se na esfera da discricionariedade do ato, cabendo apenas à Administração pública anulá-lo. c) vedada a anulação, já que o vício de motivo comporta a revogação do ato administrativo, por se tratar de mérito do ato (razões de conveniência e oportunidade). d) cabível a anulação, que pode ser feita pelo Poder Judiciário, ou pela própria Administração pública. e) cabível a convalidação do ato, que pode ser feita apenas pela Administração pública. QUESTÃO 18 - FCC TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE SE Considere as seguintes assertivas concernentes ao instituto da convalidação: I. Na convalidação é suprido vício existente em um ato ilegal, com efeitos retroativos à data em que este foi praticado. II. Não se admite, ainda que excepcionalmente, que a convalidação seja feita pelo administrado. III. Em situações excepcionais, admite-se a convalidação de ato administrativo com vício de motivo. Está correto o que se afirma em 20

21 a) II e III, apenas. b) I e II, apenas. c) II, apenas. d) I, apenas. e) I, II e III. QUESTÃO 19 - FCC TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE SE Bernardo, chefe de determinada repartição pública, concedeu licença ao seu subordinado, o servidor Joaquim, pelo período de um mês. Transcorrido tal período, Bernardo decidiu revogar o aludido ato administrativo por razões de conveniência e oportunidade. No caso narrado, a revogação a) não é possível, em razão da incompetência de Bernardo. b) é possível, desde que seja com efeitos ex nunc. c) não é possível, tendo em vista que ela não retroage. d) é possível, desde que seja com efeitos ex tunc. e) é possível, desde que seja motivada por ilegalidade no ato de licença QUESTÃO 20 - FCC TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE SE A revogação dos atos administrativos a) destina-se a atos válidos. b) atinge atos discricionários e vinculados. c) compete ao administrador público e ao Judiciário. 21

22 d) é ato discricionário, podendo, excepcionalmente, classificar-se como ato vinculado. e) tem efeitos retroativos. 22

23 c. Revisão 3 (mapa mental) 23

24 d. Normas (apenas o que mais cai) Lei 9.784/99. Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. 1º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-seá da percepção do primeiro pagamento. 2º Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato. Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração. Súmula 473, STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. 24

25 e. Gabarito D A C A C B C C C A D D B B D E D D C A 25

26 f. Breves comentários às questões QUESTÃO 1 - CONSULPLAN TITULAR DE CARTÓRIO TJMG Acerca do ato administrativo, assinale a opção correta. a) A presunção de legitimidade implica reconhecer como absolutamente verdadeiros os fundamentos fáticos motivadores do ato. b) O ato administrativo coletivo se verifica quando há manifestação da vontade de mais de um órgão da Administração Pública. c) O silêncio da Administração Pública, em face da presunção de legalidade, exigibilidade e imperatividade, não gera efeitos jurídicos. d) É nulo e de impossível convalidação o ato administrativo com objeto ilícito, ainda que praticado de boa-fé e sem desvio de poder. Comentários a) Não é correto afirmar que a presunção de legitimidade dos atos administrativos seja juris et de jure (absoluta), pois o terceiro que se sentir prejudicado pode provar a ilegalidade do ato para que não seja obrigado a cumpri-lo. Desse modo, deve ficar claro que a presunção de legitimidade será sempre juris tantum (relativa), pois é assegurado ao interessado recorrer à Administração, ou mesmo ao Poder Judiciário, para que não seja obrigado a submeter-se aos efeitos do ato (que considera ilegítimo ou ilegal). Assertiva incorreta. b) Ocorrendo a manifestação de vontade de mais de um órgão, o ato administrativo será classificado como complexo ou composto. Assertiva incorreta. c) Maria Sylvia Zanella Di Pietro afirma que até mesmo o silêncio pode significar forma de manifestação da vontade, quando a lei assim o prevê; normalmente ocorre quando a lei fixa um prazo, findo o qual o silêncio da Administração significa concordância ou discordância. Nesse caso, não restam dúvidas de que o silêncio irá gerar efeitos jurídicos. Assertiva incorreta. 26

27 d) Se o ato administrativo apresentar vícios insanáveis (a exemplo daqueles encontrados nos requisitos finalidade, motivo e objeto ), deverá ser necessariamente anulado. Nesse caso, o ato não pode ser convalidado por ser considerado nulo. Sei que José dos Santos Carvalho Filho afirma que também é possível convalidar atos com vício no objeto ou conteúdo, quando se tratar de conteúdo plúrimo. Todavia, conforme você pode perceber, esse não é o entendimento da banca. Assertiva correta. Gabarito: D QUESTÃO 2 - CONSULPLAN TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/MG No âmbito da administração pública existe a prática de vários atos que são objetos de classificação pelos estudiosos. Nesse âmbito constam os denominados atos de império que compõem a classificação de acordo com o seu a) objeto. b) alcance. c) destinatário. d) regramento. Comentários Atos de império ou de autoridade são aqueles praticados pela Administração no gozo de sua supremacia sobre o administrado. São aqueles através dos quais a Administração cria deveres aos particulares independentemente de concordância ou aquiescência, tal como acontece na aplicação de uma multa de trânsito, na edição de um decreto de desapropriação, na apreensão de mercadorias etc. Apesar de não ser unânime na doutrina, a banca adota o entendimento de que, quanto ao objeto, os atos administrativos podem ser classificados em atos de império, atos de gestão e atos de expediente. 27

28 Gabarito: A QUESTÃO 3 - CONSULPLAN TITULAR DE CARTÓRIO TJMG A presunção de legitimidade é uma das características do ato administrativo e produz como efeitos a) a presunção absoluta de validade e inversão ônus da prova. b) a presunção relativa de validade e discricionariedade. c) a autoexecutoriedade e inversão do ônus da prova. d) a autoexecutoriedade e presunção absoluta de validade. Comentários A presunção de legitimidade dos atos administrativos é relativa (juris tantum), isto é, impõe a inversão do ônus da prova, incumbindo a quem alegar que o ato administrativo é ilegal fazer prova disso. Ademais, destaca-se que como consequência da presunção de legitimidade temos também a autoexecutoriedade, que permite que o ato administrativo seja executado de imediato, independentemente de autorização do Poder Judiciário. Gabarito: C QUESTÃO 4 - CONSULPLAN TITULAR DE CARTÓRIO TJMG O Município de Belo Horizonte, em razão de ampliação de avenida, retirou a permissão para estabelecimento de uma banca de jornais lá fixada, sob o fundamento de que a avenida passaria no local. Quanto ao mencionado ato administrativo, só NÃO é hipótese de a) cassação. b) revogação. 28

29 c) conveniência e oportunidade. d) extinção. Comentários A cassação é o desfazimento de um ato válido em virtude do seu destinatário ter descumprido os requisitos necessários para a sua manutenção em vigor. Nesse caso, deve ficar bem claro que o particular, destinatário do ato, é o único responsável pela sua extinção. Todavia, não foi o que ocorreu no caso apresentado pelo enunciado da questão, pois ficou bem claro que a permissão foi retirada em razão da ampliação da avenida. Gabarito: A QUESTÃO 5 - CONSULPLAN TÉCNICO JUDICIÁRIO TSE No que tange à revogação e à anulação do ato administrativo, é correto afirmar que a) a revogação produz efeito retroativo e a anulação não. b) a revogação e a anulação podem ser realizadas pela administração ou pelo judiciário. c) na revogação, há análise do mérito do ato administrativo, já na anulação há juízo de legalidade. d) a revogação é ato vinculado, enquanto a anulação é discricionário. Comentários 29

30 a) Ao contrário do que ocorre na anulação, que produz efeitos ex tunc, na revogação os efeitos serão sempre ex nunc (proativos). Isso significa dizer que a revogação somente produz efeitos prospectivos, ou seja, para frente, conservando-se todos os efeitos que já haviam sido produzidos. Assertiva incorreta. b) A revogação só pode ser realizada pela própria Administração Pública, enquanto a anulação pode ser promovida pelo Poder Judiciário e pela Administração Pública. Assertiva incorreta. c) Pode ser revogado o ato administrativo legal, mas que não seja mais conveniente e oportuno para o interesse público. Por sua vez, é suscetível de anulação o ato administrativo ilegal ou ilegítimo, isto é, editado em desconformidade com a legislação e/ou princípios da Administração Pública. Assertiva correta. d) A revogação é ato discricionário, enquanto a anulação é ato vinculado (pelo menos esse parece ser o entendimento da banca). Assertiva incorreta. Gabarito: C QUESTÃO 6 - CONSULPLAN TÉCNICO JUDICIÁRIO TSE Sobre o tema ato administrativo, analise. I. Toda revogação pressupõe um ato legal e perfeito, mas inconveniente ao interesse público. Como a revogação atinge um ato que foi editado em conformidade com a lei, ela não retroage (seus efeitos são ex nunc). II. O ato administrativo a que falte um dos elementos essenciais de validade será considerado inexistente, independente de qualquer decisão administrativa ou mesmo judicial. III. A permissão é ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular o uso de bens públicos a título gratuito ou oneroso, nas condições estabelecidas pela Administração. 30

31 Assinale a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. d) se todas as afirmativas estiverem corretas. Comentários Item I - A revogação ocorre sempre que a Administração Pública decide retirar, parcial ou integramente do ordenamento jurídico, um ato administrativo válido e legal, mas que deixou de atender ao interesse público em razão de não ser mais conveniente ou oportuno. Assertiva correta. Item II Nesse caso, o ato administrativo será considerado ilegal, sujeito, portanto, à respectiva anulação. Assertiva incorreta. Item III - Segundo o professor Hely Lopes Meirelles, trata-se de ato discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular a execução de serviços de interesse coletivo, ou o uso especial de bens públicos, a título gratuito ou remunerado, nas condições estabelecidas pela Administração. Assertiva correta. Gabarito: B QUESTÃO 7 - CONSULPLAN TÉCNICO JUDICIÁRIO TSE Os atos administrativos possuem como atributos, EXCETO: a) Imperatividade. b) Coercibilidade. c) Atipicidade. d) Autoexecutoriedade. 31

32 Comentários Não existe um consenso doutrinário sobre a quantidade de atributos inerentes aos atos administrativos, mas, para responder às questões de provas, é necessário que estudemos a presunção de legitimidade ou veracidade, a imperatividade, a autoexecutoriedade e a tipicidade. Gabarito: C QUESTÃO 8 - CONSULPLAN ADVOGADO PREF. SANTA MARIA MADALENA/RJ Sobre Atos Administrativos, marque a alternativa INCORRETA: a) A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. b) A autorização é um ato administrativo, discricionário e precário, pelo qual a Administração consente que o particular exerça atividade ou utilize bem público no seu próprio interesse. c) A licença é um ato discricionário. d) Atos vinculados são aqueles que o agente pratica reproduzindo os elementos que a lei previamente estabelece. e) Imperatividade significa que os atos administrativos são cogentes. Comentários A licença é ato vinculado e que será editado em caráter definitivo, pois, enquanto o destinatário estiver cumprindo as condições estabelecidas na lei, o ato deverá ser mantido. Após cumpridos os requisitos legais, o particular possui direito subjetivo à sua edição. 32

33 Como exemplos, podemos citar a licença para o exercício de uma determinada profissão, a licença para construir, a licença para dirigir, etc. Gabarito: C QUESTÃO 9 - CONSULPLAN ANALISTA JUDICIÁRIO TRE/RS É requisito do ato administrativo, EXCETO: a) Objeto. b) Competência. c) Tempestividade. d) Motivo. e) Finalidade. Comentários Não existe uma unanimidade doutrinária sobre a quantidade e as características de cada requisito ou elemento do ato administrativo. Entretanto, como o nosso objetivo é ser aprovado na prova da Consulplan, iremos adotar o posicionamento do professor Hely Lopes Meirelles, que entende serem cinco os elementos dos atos administrativos: competência, finalidade, forma, motivo e objeto. Gabarito: C. QUESTÃO 10 - CONSULPLAN TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/RS Por motivos de conveniência e oportunidade, a Administração poderá: a) Revogar seus próprios atos. b) Anular seus próprios atos. c) Deixar de aferir a legalidade do ato. d) Reconsiderar os atos que já tenham exaurido seus efeitos. 33

34 e) Desobedecer aos direitos adquiridos. Comentários A revogação ocorre sempre que a Administração Pública decide retirar, parcial ou integramente do ordenamento jurídico, um ato administrativo válido, mas que deixou de atender ao interesse público em razão de não ser mais conveniente ou oportuno. A revogação de um ato administrativo é consequência direta do juízo de valor (mérito administrativo) emitido pela Administração Pública, que é a responsável por definir o que é bom ou ruim para coletividade, naquele momento. Assim, é vedado ao Poder Judiciário revogar ato administrativo editado pela Administração. Ao contrário do que ocorre na anulação, que produz efeitos ex tunc, na revogação os efeitos serão sempre ex nunc (proativos). Isso significa dizer que a revogação somente produz efeitos prospectivos, ou seja, para frente, conservando-se todos os efeitos que já haviam sido produzidos. Gabarito: A QUESTÃO 11 - FCC ADMINISTRADOR DPE RR Os atos administrativos podem ser vinculados ou discricionários, residindo o cerne da diferenciação entre ambos a) no controle judicial de mérito aplicável apenas aos segundos. b) na obrigatoriedade da motivação existente apenas nos primeiros. c) no controle de legalidade aplicável apenas aos primeiros. d) no juízo de conveniência e oportunidade próprio dos segundos, que constituem o seu mérito. 34

35 e) na faculdade de revogação atribuída à Administração apenas em relação aos primeiros. Comentários a) O controle dos atos administrativos, exercido pelo Poder Judiciário, não abrange o respectivo mérito, pois se trata de campo de atuação reservado ao administrador público. Assertiva incorreta. b) Em regra, tanto os atos administrativos vinculados quanto os discricionários devem ser motivados. Uma das raras exceções de dispensa de motivação é a nomeação e exoneração para cargos de confiança. Assertiva incorreta. c) Todos os atos administrativos estão sujeitos ao controle de legalidade, sejam eles discricionários ou vinculados. Assertiva incorreta. d) No ato discricionário a Administração possui alternativas ou opções, e, dentre elas, irá escolher a que seja mais oportuna e conveniente ao interesse público. Assertiva correta. e) A prerrogativa assegurada à Administração Pública de revogar os seus próprios atos administrativos somente alcança os discricionários, pois os atos vinculados possuem todos os seus requisitos previstos expressamente no texto legal. Assertiva incorreta. Gabarito: D. QUESTÃO 12 - FCC TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE PB A extinção do ato administrativo pode se dar por diversos fundamentos, sendo que a extinção dos atos discricionários a) pode se dar somente por meio de revogação, pois desconstrói elementos de conveniência e oportunidade. 35

36 b) pode se dar pela própria Administração, em razão do poder de revisão de seus próprios atos, por meio de anulação dos atos ilegais e dos atos inconvenientes e inoportunos. c) depende de decisão judicial, por motivo de ilegalidade, tendo em vista que impacta na esfera jurídica dos administrados e de terceiros. d) pode se dar por vício de legalidade, caso de anulação, ou por conveniência e oportunidade fundada em motivos de interesse público, caso de revogação. e) depende de decisão judicial, tendo em vista que o administrador não pode rever os motivos de conveniência e oportunidade que o levaram à prática do ato. Comentários a) A extinção dos atos administrativos discricionários não ocorre apenas por meio da revogação, pois, caso sejam ilegais, também estão sujeitos à anulação. Assertiva incorreta. b) Se o ato é ilegal, jamais pode ser revogado. Nesse caso, deve ser anulado pela própria Administração Pública ou pelo Poder Judiciário. Assertiva incorreta. c) Nos termos da Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal, a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. Assertiva incorreta. d) A anulação de um ato administrativo, por razões de ilegalidade, pode ser realizada pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário, produzindo efeitos ex tunc (retroativos). Por outro lado, a revogação (que ocorre com fundamento na conveniência e oportunidade administrativa) somente pode ser realizada pela própria Administração, produzindo efeitos ex nunc (não retroativos). Assertiva correta. 36

37 e) Se o ato administrativo discricionário não é mais conveniente ou oportuno para o interesse público a própria Administração Pública possui a prerrogativa de revogá-lo, independentemente de intervenção judicial. Assertiva incorreta. Gabarito: D QUESTÃO 13 - FCC TÉCNICO JUDICIÁRIO TRT 9ª REGIÃO O atributo do ato administrativo que permite que ele seja posto em execução pela própria Administração pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário" (PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo. 28. ed., São Paulo:Atlas, p. 243), é a: a) imperatividade, porque cria obrigações e se impõe independentemente da concordância do destinatário do ato ou de terceiros. b) autoexecutoriedade, que deve estar prevista em lei, como a autorização para apreensão de mercadorias e interdição de estabelecimentos. c) autoexecutoriedade, sempre que a discricionariedade administrativa entender mais útil ou pertinente agir desde logo, sem aguardar a conclusão das diligências em curso. d) imperatividade, que autoriza o emprego de meios próprios de execução dos próprios atos, indiretamente, como a imposição de multas, ou diretamente, com a demolição de construções. e) exigibilidade, que trata apenas de meios diretos de coercibilidade, inclusive materiais, como interdição de estabelecimentos, apreensão de mercadorias e demolição de construções. Comentários A autoexecutoriedade é o atributo que garante ao Poder Público a possibilidade de obrigar terceiros ao cumprimento dos atos administrativos editados, sem a necessidade de recorrer ao Poder Judiciário. 37

38 O referido atributo garante à Administração Pública a possibilidade de ir além do que simplesmente impor um dever ao particular (consequência da imperatividade), mas também utilizar força direta e material no sentido de garantir que o ato administrativo seja executado. A autoexecutoriedade não está presente em todos os atos administrativos (atos negociais e enunciativos, por exemplo), ocorrendo somente em duas hipóteses: 1ª) Quando existir expressa previsão legal; 2ª) Em situações emergenciais em que apenas se garantirá a satisfação do interesse público com a utilização da força estatal. Gabarito: B. QUESTÃO 14 - FCC TÉCNICO JUDICIÁRIO TRT 9ª REGIÃO Os atos emanados no exercício da função administrativa possuem atributos que os distinguem dos demais atos jurídicos. Nesse sentido, a Administração edita atos que constituem terceiros em obrigações, independentemente da vontade destes. Referido atributo é chamado de a) imperatividade, que após a constitucionalização do direito administrativo, que mitigou o poder extroverso da Administração, exige para produção de efeitos a participação do Poder Judiciário. b) imperatividade, que não está presente em todos os atos emanados pela Administração, mas apenas naqueles que impõem obrigações. c) autoexecutoriedade que está presente em todos os atos emanados pela Administração, em razão do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado. d) autoexecutoriedade, que não está presente em todos os atos emanados pela Administração, mas apenas nos que conferem direitos aos administrados, como, por exemplo, as licenças e autorizações. 38

39 e) presunção de legitimidade ou de veracidade, que encontra seu fundamento último na submissão da Administração ao princípio da legalidade, o qual autoriza a produção de efeitos sem a participação do Poder Judiciário. Comentários a) A imperatividade produz efeitos diretos, independentemente da atuação do Poder Judiciário. Assertiva incorreta. b) A imperatividade é atributo que não alcança todos os atos administrativos, já que os atos meramente enunciativos ou os que conferem direitos solicitados pelos administrados (a exemplo das licenças e autorizações) não ostentam referido atributo. Assertiva correta. c) Nem sempre os atos administrativos irão gozar de autoexecutoriedade e, para fins de concursos públicos, a multa (ato administrativo) é o exemplo mais cobrado em relação à ausência de autoexecutoriedade. Além disso, não é o atributo a que o enunciado fez referência. Assertiva incorreta. d) A autoexecutoriedade não está presente nas licenças e autorizações, que apenas conferem direitos solicitados pelos administrados. Além disso, não é o atributo a que o enunciado fez referência. Assertiva incorreta. e) O enunciado faz referência ao atributo da imperatividade e não ao da presunção de legitimidade. Assertiva incorreta. Gabarito: B. QUESTÃO 15 - FCC TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE AP Clodoaldo, servidor público e chefe de determinada repartição pública, decidiu anular ato administrativo, pois detectou vício em um de seus requisitos. Esmeralda, atingida pela anulação do ato, questionou o ocorrido, alegando ser hipótese de convalidação e não de anulação do ato administrativo. 39

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