Direito Administrativo
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- Gonçalo Galvão
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1 Direito Administrativo facebook.com/professoratatianamarcello
2 REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA Trata-se de uma das modalidades de Intervenção do Estado na Propriedade: Servidão Administrativa (passagem de redes elétricas; placas com nomes de rua na casa); Requisição (em uma emergência, a polícia requisita meu veículo para uma perseguição); Ocupação Temporária (utilização de espaços privados para maquinários de obras); Limitações Administrativas (ex.: limpeza de terreno, limite ao desmatamento...); Tombamento (para proteger o patrimônio cultural); Desapropriação.
3 CONCEITO DE REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA Maria Sylvia Zanella di Piettro: ato administrativo unilateral, auto-executório e oneroso, consistente na utilização de bens ou de serviços particulares pela Administração, para atender a necessidades coletivas em tempo de guerra ou em caso de perigo público iminente. Celso Antônio Bandeira de Mello: é o ato pelo qual o Estado, em proveito de um interesse público, constitui alguém, de modo unilateral e auto-executório, na obrigação de prestar-lhe um serviço ou ceder-lhe transitoriamente o uso de uma coisa in natura obrigando-se a indenizar os prejuízos que tal medida efetivamente acarretar ao obrigado. Hely Lopes Meirelles: requisição é a utilização coativa de bens ou serviços particulares, pelo Poder Público, por ato de execução imediata e direta da autoridade requisitante e indenização ulterior, para atendimento de necessidades coletivas urgentes e transitórias.
4 Determina o art. 5º, XXV da CF que no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano. Ex.: em uma calamidade pública, a o Poder público pode requisitar o uso das instalações e dos serviços de um imóvel particular e de equipamentos e serviços médicos de um hospital privado. A requisição administrativa poderá ser civil ou militar. A requisicão civil visa a evitar danos, à vida, à saúde e aos bens da coletividade; a requisição militar objetiva o resguardo da segurança interna e a manutenção da Soberania Nacional.
5 Características da requisição: Seu pressuposto é o perigo público iminente; Incide sobre bens móveis, imóveis e serviços; Caracteriza-se pela transitoriedade; A indenização será devida posteriormente, se houver dano.
6 ATOS ADMINISTRATIVOS CONCEITO Segundo Hely Lopes Meirelles, ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro: declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeito a controle pelo Poder Judiciário. Em suma, é uma manifestação de vontade do Estado ou de quem lhe faça as vezes, que tem por finalidade o interesse público.
7 Detalhes: A lei deve obedecer a CF, e o ato administrativo deve obedecer a lei (norma infra legal está abaixo da lei). Ao praticar o ato administrativo, o Estado age com prerrogativas especiais/privilégios (Estado está acima do privado relação de verticalidade), exceto se praticar atos típicos de direito privado (ex.: locação de um imóvel), em que será um ato da administração. Ato da administração (gênero): Atos administrativos propriamente ditos; Atos típicos de direito privado; Contratos Administrativos.
8 Quem emite atos administrativos? Poder Executivo como função típica; Poder Judiciário como função atípica (ex.: conceder férias aos servidores); Poder Legislativo como função atípica (ex.: fazer um regimento interno); Particulares que façam as vezes de Estado (ex.: concessionária).
9 REQUISITOS ou ELEMENTOS Segundo a corrente clássica, defendida por Hely Lopes Meirelles e mais aplicada em concursos públicos, os requisitos (também chamados de elementos ) são trazidos pela Lei n /65 (Lei de Ação Popular), art. 2º, segundo o qual, são nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de: a) incompetência; b) vício de forma; c) ilegalidade do objeto; d) inexistência dos motivos; e) desvio de finalidade.
10 Portanto, os requisitos do ato administrativo são: COM FIN FOR MOB COMPETÊNCIA (quem?) FINALIDADE (para quê) FORMA (como?) MOTIVO (por que?) OBJETO (o que?) Faltando 1 desses requisitos de validade, o ato não é válido, pois terá um vício/defeito.
11 Competência (quem?) O agente que pratica o ato deve ter poder legal para tal. A competência é irrenunciável (se a lei deu, não posso abrir mão), imodificável (se a lei determinou, só a lei modifica), imprescritível (não se perde com a passagem do tempo), intransferível (mesmo quando se delega ou avoca, se trata de transferência de exercício daquela atribuição, mas não da competência). Delegação regra é que posso delegar. Exceção: Não podem ser objeto de delegação (Lei 9784/99): I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. Se extrapolar a competência, ocorre o excesso de poder (ex.: tinha poder para aplicar suspensão, mas demitiu a demissão não será válida por vício de competência). Obs.: O vício de competência pode ser convalidado, não sendo necessária anulação.
12 Finalidade (para quê) É o objetivo do ato, que deve buscar o interesse público. Se não atender a finalidade, haverá desvio de finalidade, tornando o ato inválido (ex.: sou eleito prefeito e meu primeiro ato é desapropriar imóvel do meu inimigo político; ex.: remoção de ofício como forma de punição). Obs.: desvio de finalidade é vício insanável; obriga a anulação. Finalidade Específica Genérica Definida em lei Interesse Público Princípio da Impessoalidade
13 Forma (como?) É o revestimento do ato, que tem que obedecer a forma prescrita em lei; Em regra, a forma é a escrita, mas excepcionalmente existem outras formas, como por exemplo, forma verbal, sinalização de trânsito, etc. Ex.: auto de infração sem assinatura; aplicação de penalidade ao servidor sem PAD. Obs.: Em aula estudamos que o vício de forma não era sanável. Mas, analisando questões recentes, CESPE baseia-se pela doutrina que admite convalidação de ato com vício de forma, exceto se a lei estabelecer que determinada forma é essencial à validade do ato, caso este em que será nulo o ato (não podendo ser convalidado).
14 Motivo (por que?) Situação de fato ou de direito que determina ou autoriza a realização do ato administrativo. Motivo é diferente de motivação. Ex.: servidora ficou grávida e tenho que conceder licença gestante; o motivo do ato é a gravidez. Ex.: servidor praticou uma conduta que levou à aplicação de pena de demissão; o motivo do ato é a infração. Obs.: o vício quanto ao motivo é insanável; obriga a anulação.
15 Objeto (o que?) É o conteúdo do ato, que tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de situações concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do Poder Público. É aquilo que quero alcançar quando pratico o ato administrativo. Ex.: servidora ficou grávida e tenho que conceder licença gestante; o motivo do ato é a gravidez; o objeto do ato é a licença. Ex.: servidor praticou um ato que levou à aplicação de pena de demissão; o motivo do ato é a infração; o objeto do ato é a pena de demissão. Obs.: o vício do objeto é insanável; obriga a anulação.
16 Ex.: ato de demissão do servidor COMPETÊNCIA (quem pode aplicar a pena de demissão?) FINALIDADE (para quê? Interesse público corrigir) FORMA (como? Através de um processo administrativo) MOTIVO (por que? Praticou infração) OBJETO (o que? demissão)
17 Mérito do Ato Administrativo: É a possibilidade de escolha do administrador, mediante a análise de conveniência e oportunidade. Só existe mérito em ato discricionário (não existe mérito em ato vinculado). Só existe mérito em relação ao motivo e objeto. Judiciário não pode analisar mérito!
18 ATRIBUTOS (PATI) Presunção de Legitimidade/Legalidade - o ato é válido (e legítimo) e deve ser cumprido até que se prove o contrário (presunção relativa); presente em todos os atos. Autoexecutoriedade o Estado pode executar seus atos sem precisar de manifestação prévia do Judiciário (ex.: apreensão de mercadoria, interdição de estabelecimento, aplicação de multa...); mas, posteriormente o Judiciário pode analisar legalidade do ato. Obs.: a Administração pode aplicar multa, mas para cobrar tem que ser no Judiciário (portanto, a multa não tem autoexecutoriedade). Tipicidade respeito às finalidades especificadas em lei; ato não é lei, mas tem por base uma lei, então deve atender a figuras definidas previamente pela lei. Imperatividade o ato cria unilateralmente obrigação ao particular; o Estado impõe coercitivamente o ato e tem que ser respeitado, concordando ou não.
19 INVALIDAÇÃO/EXTINÇÃO (anulação e revogação) A Lei n /99 (regula o processo administrativo no âmbito Federal) prevê que: Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
20 Anulação e revogação: decorrem do Princípio da Autotutela. Revogação - é a invalidação de ato legal e eficaz, que pode ser realizado apenas pela Administração, quando entender que o mesmo é inconveniente ou inoportuno (mérito), com efeitos não retroativos (ex nunc). Anulação é a invalidação de um ato ilegítimo, que poderá se dar pela Administração ou pelo Poder Judiciário (efeitos retroativos ex tunc). Desses dispositivos conclui-se que, em relação aos atos, a Administração pode ANULAR ou REVOGAR, porém, o Poder Judiciário pode apenas ANULAR. ADMINISTRAÇÃO ANULAR quando ILEGAIS REVOGAR quando INCONVENIENTES OU INOPORTUNOS PODER JUDICIÁRIO ANULAR quando ILEGAIS
21 O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé (princípio da segurança jurídica). O direito de revogar ato administrativo não tem limitação temporal. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis (vício de competência) poderão ser convalidados pela própria Administração. Lei 9784/99 - Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.
22 CLASSIFICAÇÃO São diversas as classificações trazidas pela doutrina, porém vamos analisar as mais pedidas em concursos: I - Quanto a liberdade de ação: a) Ato Vinculado (tem que fazer) quando a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização, não sobrando margem para liberdade do administrador, pois o ato somente será válido se obedecidas as imposições legais (ex.: aposentadoria compulsória; lançamento tributário, anulação de ato ilegal, etc.). b) Ato Discricionário (pode fazer) quando a Administração tem liberdade de escolha quanto ao seu destinatário, seu conteúdo, sua oportunidade e modo de realização (ex.: uma autorização para instalar um circo em area pública, ou mesmo a revogação de ato, que se dá por conveniência ou oportunidade, ou seja, atuação discricionária, que não se confunde com arbitrária, que seria em desacordo com a lei ex.: suspensão).
23 Ato Vinculado Ato Discricionário - Sem margem de liberdade - Com margem de liberdade - Não tem mérito - Tem mérito - Administração pode anular, mas não pode revogar - Administração pode anular ou revogar - Sofre controle Judicial - Sofre controle judicial, exceto quanto ao mérito - Ex.: aposentadoria compulsória; lançamento tributário. - Ex.: Reversão à pedido, Autorização, permissão
24 II Quanto ao alcance dos atos: a) Ato Interno produzem efeitos dentro da própria Administração Pública, atingindo os órgãos e agentes que o expediram, afastando sua incidência em relação a terceiros, não exigindo, portanto, publicação oficial (ex.: os servidores x devem vir uniformizados; os atos devem ser praticados com caneta preta, etc.) b) Ato Externo são os que produzem efeitos também para fora da Administração, repercutindo no interesse da coletividade, ou seja, interessam não apenas a quem trabalha internamente na repartição; devem, portanto, ser publicados em órgão oficial para que tenham vigência (ex.: ato de naturalização de estrangeiro; horário de atendimento em um órgão, etc.)
25 III Quanto ao objeto: a) Atos de Império praticados com supremacia sobre o particular ou o servidor, impondo seu cumprimento (atributo da imperatividade ex.: multa de trânsito, interdição de estabelecimento). b) Atos de Gestão praticados em relação de igualdade com os particulares, sem usar de suas prerrogativas especiais (ex.: alienação de bens públicos, locação de imóvel). c) Atos de Expediente praticados rotineiramente pela Administração, a fim de dar andamento a serviços internos da repartição (ex.: ordem de serviço, circular, numeração dos autos de um processo...).
26 IV Quanto a formação: a) Ato Simples nasce através da manifestação de vontade de um órgão. b) Ato Composto nasce através da manifestação de vontade de um órgão, mas depende da ratificação, visto, aprovação, anuência ou homologação de outro órgão, para que tenha exequibilidade (ex.: auto de infração lavrado por fiscal, mas que precisa ser aprovado pela chefia). c) Ato Complexo é necessária a manifestação de vontade de mais de um órgão para que tenha existência (ex.: investidura de servidor, quando a nomeação é feita pelo chefe do Executivo, mas a posse é dada pelo chefe da repartição).
27 ESPÉCIES DE ATOS I Atos Normativos: são os atos de comando gerais do executivo, que visam explicitar as normas legais. Ex.: decreto; instrução normativa; regimentos; resoluções; deliberações. II Atos Ordinatórios: decorrentes do poder hierárquico da Administração, visam disciplinar o funcionamento em relação aos seus órgãos e agentes. Ex.: instruções; circulares; aviso; portarias; ordens de serviço; provimento; ofícios; despachos.
28 III Atos Negociais: visam concretizar negócios públicos ou conceder algum benefício ou direito a um particular, através de uma manifestação de vontade coincidente com a do particular. Ex.: licença; permissão; autorização; aprovação; homologação; admissão; visto; dispensa; renúncia; protocolo administrativo. IV Atos Enunciativos: aqueles que atestam, certificam ou emitem opiniões sobre algum assunto. Ex.: certidões; atestados; pareceres; apostilas. V Atos punitivos: buscam punir ou reprimir infrações administrativas ou condutas irregulares de servidores ou administrados Ex.: advertência, suspensão, demissão, multa de trânsito, interdição de atividades, etc.
29 (CESPE - MPU) Acerca do ato administrativo, julgue os itens seguintes. Dada a imperatividade, atributo do ato administrativo, devem-se presumir verdadeiros os fatos declarados em certidão solicitada por servidor do MPU e emitida por técnico do órgão.
30 (CESPE - MPU) Acerca do ato administrativo, julgue os itens seguintes. A redistribuição, de ofício, de servidor público promovida como punição por algum ato por ele praticado caracteriza vício quanto ao motivo, um dos requisitos do ato administrativo.
31 (CESPE - MPU) Com relação aos poderes, atos e contratos administrativos, julgue os itens a seguir. A legalidade dos atos administrativos vinculados e discricionários está sujeita à apreciação judicial.
32 (CESPE MPU) Com relação aos poderes, atos e contratos administrativos, julgue os itens a seguir. A competência constitui elemento ou requisito do ato administrativo vinculado, cabendo, entretanto, ao próprio órgão público estabelecer as suas atribuições.
33 (CESPE 2014) Julgue os itens a seguir, no que concerne aos atos administrativos e ao controle da administração pública. Anulação de ato administrativo consiste na extinção de um ato ilegal determinada pela administração ou pelo poder judiciário, sem eficácia retroativa.
34 (CESPE 2015) Quanto aos atos administrativos, julgue os próximos itens. O objeto do ato administrativo deve guardar estrita conformação com o que a lei determina.
35 (CESPE 2016) Acerca de ato administrativo e de procedimento de licitação, julgue os itens seguintes. Caso seja necessário, a administração pública poderá revogar ato administrativo válido e legítimo.
36 (CESPE 2016) Acerca de função administrativa e atos administrativos, julgue os itens a seguir. Situação hipotética: Um diretor de tribunal de contas editou ato administrativo com desvio de finalidade. Após correição, o vício foi detectado e comunicado ao presidente do tribunal. Assertiva: Nessa situação, o presidente poderá avocar para si a competência administrativa pertinente e convalidar o ato administrativo.
37 (CESPE 2015) Julgue os itens que se seguem, a respeito de atos administrativos. Os atos da administração que apresentarem vício de legalidade deverão ser anulados pela própria administração. No entanto, se de tais atos decorrerem efeitos favoráveis a seus destinatários, o direito da administração de anular esses atos administrativos decairá em cinco anos, contados da data em que forem praticados, salvo se houver comprovada má-fé.
38 (CESPE 2016) Em relação às formas de anulação de atos ou contratos administrativos e à perda de função pública, julgue os itens a seguir. A revogação aplica-se a atos praticados no exercício da competência discricionária.
39 (CESPE 2016) A respeito do controle da administração pública, do processo administrativo e da licitação, julgue os itens a seguir. Caso o ato administrativo apresente vício, o Poder Judiciário, quando for provocado, poderá anulá-lo, com efeitos ex tunc, ou revogá-lo, com efeitos ex nunc.
40 (CESPE 2016) Julgue os itens subsecutivos, a respeito dos atributos dos atos administrativos. Em decorrência do atributo da tipicidade, quando da prática de ato administrativo, devem-se observar figuras definidas previamente pela lei, o que garante aos administrados maior segurança jurídica.
41 (CESPE 2016) Julgue os itens subsecutivos, a respeito dos atributos dos atos administrativos. A presunção de legitimidade dos atos administrativos está relacionada à sujeição da administração ao princípio da legalidade.
42 (CESPE 2016) Com relação aos atos administrativos e suas classificações, julgue os itens seguintes. Motivação, finalidade, competência, forma e objeto constituem elementos obrigatórios do ato administrativo e requisitos de validade da sua prática, de modo que a ausência de qualquer um desses elementos implica a nulidade do ato praticado.
43 (CESPE 2016) Julgue os próximos itens, relativos à legislação administrativa. São três os requisitos para que um ato administrativo seja dito perfeito: competência, finalidade e objeto.
44 (CESPE 2016) Acerca dos atos administrativos, julgue os itens subsequentes. O ato administrativo somente poderá ser realizado de forma válida se o agente responsável pela sua elaboração tiver poder legal para praticá-lo.
45 (CESPE 2016) Acerca dos atos administrativos, julgue os itens subsequentes. Atos administrativos ilegítimos ou ilegais podem ser anulados tanto pela própria administração quanto pelo poder judiciário.
46 (CESPE 2016) Julgue os itens a seguir, que tratam da hierarquia e dos poderes da administração pública. A multa, como sanção resultante do exercício do poder de polícia administrativa, não possui a característica da autoexecutoriedade.
47 (CESPE MPU) O servidor responsável pela segurança da portaria de um órgão público desentendeu-se com a autoridade superior desse órgão. Para se vingar do servidor, a autoridade determinou que, a partir daquele dia, ele anotasse os dados completos de todas as pessoas que entrassem e saíssem do imóvel. Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem. O ato praticado pela autoridade superior, como todos os atos da administração pública, está submetido ao princípio da moralidade, entretanto, considerações de cunho ético não são suficientes para invalidar ato que tenha sido praticado de acordo com o princípio da legalidade.
48 (CESPE MPU) O servidor responsável pela segurança da portaria de um órgão público desentendeu-se com a autoridade superior desse órgão. Para se vingar do servidor, a autoridade determinou que, a partir daquele dia, ele anotasse os dados completos de todas as pessoas que entrassem e saíssem do imóvel. Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem. Na situação apresentada, a ordem exarada pela autoridade superior é ilícita, por vício de finalidade.
49 (CESPE MPU) Acerca do regime jurídico dos servidores públicos federais, julgue os itens subsequentes. Os atos praticados pelos servidores do MPU possuem presunção de legitimidade, não sendo possível, por isso, questionar-se, administrativamente, a veracidade dos fatos expostos em declaração por eles exarada.
50 (CESPE 2014) Julgue os itens a seguir, no que concerne aos atos administrativos e ao controle da administração pública. Mérito administrativo é a margem de liberdade conferida por lei aos agentes públicos para escolherem, diante da situação concreta, a melhor maneira de atender ao interesse público.
51 (CESPE 2015) Julgue os itens a seguir, acerca dos atos administrativos e da responsabilidade civil do Estado. A administração pode anular os próprios atos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada a apreciação judicial, bem como pode revogá-los quando eles estiverem eivados de vícios que os tornem ilegais.
52 (CESPE 2015) Acerca da invalidação, da revogação e da convalidação dos atos administrativos, julgue os itens a seguir. Agirá de acordo com a lei o servidor público federal que, ao verificar a ilegalidade de ato administrativo em seu ambiente de trabalho, revogue tal ato, para não prejudicar administrados, que sofreriam efeitos danosos em consequência da aplicação desse ato.
53 (CESPE 2015) Julgue os itens seguintes, relativos aos atos administrativos. É proibido delegar a edição de atos de caráter normativo.
54 (CESPE 2015) Julgue os itens seguintes, relativos aos atos administrativos. Ao delegar a prática de determinado ato administrativo, a autoridade delegante transfere a titularidade para sua prática.
55 (CESPE 2015) Julgue os itens seguintes, relativos aos atos administrativos. Decretos não são considerados atos administrativos.
56 (CESPE 2015) Com relação aos atos administrativos, julgue os itens subsecutivos. Um ato administrativo praticado por pessoa que não tenha competência para tal não poderá ser convalidado, pois, assim como os vícios de motivo e objeto, o vício de competência é insanável.
57 (CESPE 2015) Julgue os itens subsequentes, no que se refere a atos administrativos. Um ato administrativo editado pela administração pública não requer provas de sua validade, visto que a presunção de legitimidade é inerente a esse ato.
58 (CESPE 2015) Julgue os itens subsequentes, no que se refere a atos administrativos. Competência, finalidade, forma, motivo e objeto são requisitos fundamentais do ato administrativo, sem os quais este se torna nulo.
59 (CESPE 2014) No que se refere aos atos administrativos, julgue os itens subsequentes. O ato de exoneração do ocupante de cargo em comissão deve ser fundamentado, sob pena de invalidade por violação do elemento obrigatório a todo ato administrativo: o motivo.
60 (CESPE 2015) Em relação aos requisitos e às espécies de atos administrativos, julgue os itens subsequentes. A competência, finalidade, forma, o motivo, objeto e a legalidade são considerados requisitos dos atos administrativos.
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