SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 11 12

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 11 12"

Transcrição

1 SEGUROS PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 11 12

2 02 >APS SEGUROS >03 SEGUROS EM 2011 >GRANDES A conjuntura muito desfavorável que atravessou a economia portuguesa não deixou o setor segurador imune. Em 2011, os traços marcantes do quadro evolutivo da atividade seguradora portuguesa foram o decréscimo do volume de produção e a deterioração dos resultados de exploração, efeitos que, no entanto, não se fizeram sentir de igual forma no segmento Vida e no segmento Não Vida. No segmento Vida, depois da expansão registada no ano anterior, 2011 foi um ano de contração sem paralelo da produção de seguro direto, que recuou mesmo a um volume inferior ao de Relativamente à receita de 2010, os 7,5 mil milhões de euros de prémios e entregas processados em 2011 no ramo Vida representam uma quebra de 4,6 mil milhões de euros (-38,1%). Na base desta evolução estiveram, porém, circunstâncias muito precisas, que afetaram especificamente a comercialização de produtos financeiros, em particular em relações de bancassurance. Na realidade, e apesar de outras condicionantes económicas e políticas, a mais relevante foi, sem dúvida, a profunda necessidade de financiamento dos bancos, que levou os respetivos grupos financeiros a privilegiar a comercialização de produtos que captassem poupanças para os seus balanços (sobretudo depósitos a prazo). Significativamente distinto foi o comportamento dos seguros de risco, incluindo os de Vida e os de Não Vida, que conheceram uma evolução mais alinhada com o desempenho global da atividade económica. No conjunto do segmento Não Vida, o decréscimo da produção de seguro direto foi relativamente marginal (-0,9%), tocando com maior intensidade alguns ramos mais sensíveis a variáveis macroeconómicas, mas não inibindo o crescimento moderado de outros. No ramo Acidentes e Doença (-2,6%), preponderou a queda do volume de prémios de Acidentes de Trabalho (-3,7%), naturalmente induzida pela redução do emprego e a contenção da massa salarial, ainda que também afetada pela pressão concorrencial do mercado. Pela positiva, destaca-se a evolução dos prémios de Doença (+1,5%), demonstrando o crescente interesse dos consumidores por este tipo de proteção, e também a evolução do ramo Incêndio e Outros Danos (+0,4%), onde prevalecem claramente os seguros de Riscos Múltiplos, que mantiveram um ritmo de crescimento consistente com a tendência dos últimos anos. Por fim, o ramo Automóvel, o maior deste segmento Não Vida, manteve quase estagnado o seu volume de prémios (-0,8%), sendo que a tal corresponde uma redução do prémio médio mais ligeira do que nos anos anteriores, já que a evolução do parque automóvel seguro é já muito ténue. Como adiante se desenvolverá, os resultados do setor, afetados fundamentalmente pela adversa conjuntura dos mercados de capitais, conheceram também uma quebra significativa em 2011, mantendo-se, porém, positivos. SEGUROS EM 2011 AGREGADOS /09 +11/10 Número de Companhias ,4% -6,0% Número de Empregados ,4% 0,2% Número de Mediadores ,6% -1,9% Ativo Líquido ,0% -9,8% Ativos de Investimento ,7% -10,5% Capitais Próprios (Sit. Líquida) ,5% -11,9% Prémios de Seguro Direto ,6% -28,6% Ramo Vida ,2% -38,1% Ramos Não Vida ,9% -0,9% Resultados do Exercício ,4% -97,7% Conta Técnica Vida ,5% -116,2% Conta Técnica Não Vida ,1% 16,3% Conta Não Técnica ,0% -117,0% Capitais Próprios / Ativo Líquido 7,1% 6,6% 6,4% -15,7% -641,3% Resultados / Capitais Próprios 6,2% 10,2% 0,3% -992,2% -27,1% U: Montantes em milhões de euros Fonte: APS - Associação Portuguesa de Seguradores, ISP - Instituto de Seguros de Portugal, BdP - Banco de Portugal e INE -Instituto Nacional de Estatística. >PRODUÇÃO VIDA E NÃO VIDA /09 +11/10 TOTAL (VIDA + NÃO VIDA) ,6% -28,6% TOTAL VIDA ,2% -38,1% Seguros de Vida ,4% -42,7% Seguros ligados a Fundos Inv ,2% -12,8% Operações de capitalização ,2% -99,9% TOTAL NÃO VIDA ,9% -0,9% Acidentes e Doença ,2% -2,6% Acidentes de Trabalho ,1% -3,7% Doença ,5% 1,5% Incêndio e Outros Danos ,8% 0,5% Automóvel ,4% -0,8% Transportes, RC Geral e Div ,8% 2,3% U: Milhões de Euros

3 04 >APS SEGUROS >05 SEGUROS E A SOCIEDADE SEGUROS E A SOCIEDADE A atividade seguradora, apesar da sua natureza empresarial, tem uma intervenção extraordinariamente relevante em áreas de evidente interesse social, seja na proteção de pessoas e bens e seja na gestão segura das poupanças dos aforradores. Por outro lado, as garantias prudenciais que envolvem este negócio e que obrigam as empresas do setor a provisionar as volumosas responsabilidades que assumem, contribuem decisivamente, através dos investimentos necessários para representar estas últimas, para o financiamento e estabilidade da economia. Em final de 2011, o volume total das responsabilidades cobertas Vida e Não Vida ascendia a quase 53 mil milhões de euros (cerca de 30,9% do PIB em 2011). Números que colocam, com larga vantagem, o setor no topo dos investidores institucionais em Portugal. E é sobretudo a gestão eficiente da sua carteira de investimentos que confere ao setor segurador, através dos resultados por ela gerados, a capacidade para devolver anualmente à sociedade a totalidade ou até mesmo mais do volume de prémios que recebe dos tomadores de seguros. Em 2011, no seu conjunto, o setor segurador acabou por devolver à sociedade cerca de 13,2 mil milhões de euros, ou seja, um valor superior à verba global que recebeu dos tomadores de seguros como prémios e respetiva carga fiscal e parafiscal (12,2 mil milhões de euros). >INDICADORES /09 +11/10 Ativos de Investimento / PIB 34,5% 34,2% 30,9% -0,3 pp -3,3 pp Prémios S.D. / PIB 8,6% 9,5% 6,8% 0,8 pp -2,6 pp Ramo Vida 6,2% 7,0% 4,4% 0,9 pp -2,6 pp Ramos Não Vida 2,5% 2,4% 2,4% 0,0 pp 0,0 pp Prémios S.D. / Nº Habitantes (Euros) ,7% -28,1% Ramo Vida ,3% -37,7% Ramos Não Vida ,0% -0,1% Fonte: APS, BdP, INE >CARTEIRA DOS INVESTIDORES INSTITUCIONAIS % 2011 Fundos de investimento mobiliário e mercado monetário ,2% Fundos de investimento imobiliário ,5% Fundos de Pensões ,9% Empresas de Seguros ,4% TOTAL % U: Milhões de Euros Fonte: APS, BdP, ISP, APFIPP >DEVOLUÇÃO À SOCIEDADE ,2 13,2 Prémios recebidos dos tomadores 12,2 Devolução à sociedade 13,2 >DEVOLUÇÃO À SOCIEDADE 2011 Prémios Vida 7,5 Prémios Não Vida 4,1 Impostos e Taxas 0,5 Custos com sinistros e provisões Vida 9,1 Custos com sinistros e provisões Não Vida 2,4 Comissões a mediadores 0,6 Impostos e Taxas 0,6 Custos com pessoal 0,5 Valores Imp. Acionistas 0,4 U: Mil Milhões de Euros U: Mil Milhões de Euros

4 06 >APS SEGUROS >07 MERCADO SEGURADOR EUROPEU MERCADO SEGURADOR EUROPEU >MERCADOS DE SEGUROS NA UNIÃO EUROPEIA - PRODUÇÃO Prémios Brutos emitidos Estrutura Vida Não Vida TOTAL Vida Não Vida TOTAL Em 2011, o volume de prémios do mercado europeu registou um crescimento de cerca de 1,5%, atingindo valores muito perto dos 1,5 biliões (mil milhões) de USD. No entanto, este crescimento não foi uniforme entre os segmentos Vida e Não Vida, tendo sido registado um decréscimo de cerca de 3% na produção do primeiro e um aumento de mais de 8% na produção do segundo. Ainda assim, o ramo Vida continua a dominar a produção do setor segurador europeu, representando quase 60% da mesma. Com segmentos de Vida particularmente desenvolvidos, os mercados seguradores inglês e francês continuam a ser os de maior dimensão no espaço da União Europeia, com quotas de 21,3% e de 18,2%, respetivamente. Segue-se o mercado alemão, o terceiro maior em termos globais (com uma quota de 16,4%) mas o maior no que respeita ao segmento Não Vida, onde representa mais de 21% do mercado europeu. Neste ranking, Portugal continua a ocupar um lugar intermédio entre os 27 mercados da EU, com uma quota de 1,1%. Maior peso relativo regista o nosso mercado no segmento Vida, onde a quota ascende a 1,2%, enquanto no segmento Não Vida não chega a 1,0%. Por outro lado, o significativo decréscimo da produção observado em 2011 relegou Portugal para uma posição intermédia a nível europeu no que respeita ao rácio prémios sobre PIB, indicador em que, em 2010, era apenas superado por alguns dos principais mercados da europa (a saber: Inglaterra, França e Holanda com o peso deste último fortemente influenciado pelo papel que o setor segurador desempenha no sistema público de saúde). Ainda assim, Portugal, com um rácio de 6,8%, apresenta neste indicador um valor muito idêntico ao de outros grandes mercados europeus (Itália e Alemanha, por exemplo) e superior ao de Espanha (a) (a) (a) (a) (a) (a) Reino Unido ,2% 23,9% 17,5% 17,7% 20,3% 21,3% França ,3% 19,8% 15,8% 15,9% 19,2% 18,2% Alemanha ,6% 12,9% 21.2% 21,2% 15,9% 16,4% Itália ,5% 11,9% 9,2% 9,0% 11,8% 10,7% Holanda ,2% 3,5% 12,9% 12,9% 6,9% 7,4% Espanha ,8% 4,5% 6,8% 6,6% 5,0% 5,3% Portugal ,8% 1,2% 1,0% 0,9% 1,5% 1,1% TOTAL UE (27) % 100% 100% 100% 100% 100% U: Mil milhões de USD Fonte: Sigma - Swiss Re (a) Dados provisórios >MERCADOS DE SEGUROS NA UNIÃO EUROPEIA - PENETRAÇÃO Prémios per capita Prémios / PIB Vida Não Vida TOTAL Vida Não Vida TOTAL (a) (a) (a) (a) (a) (a) Reino Unido ,5% 8,7% 2,9% 3,1% 12,4% 11,8% França ,4% 6,2% 3,1% 3,3% 10,5% 9,5% Alemanha ,5% 3,2% 3,7% 3,6% 7,2% 6,8% Itália ,8% 4,7% 2,3% 2,3% 8,1% 7,0% Holanda ,2% 3,7% 9,2% 9,5% 12,4% 13,2% Espanha ,5% 2,6% 2,9% 2,7% 5,4% 5,4% Portugal ,0% 4,4% 2,4% 2,4% 9,5% 6,8% TOTAL UE (27) ,3% 4,7% 3,2% 3,2% 8,4% 7,9% U: USD Fonte: Sigma - Swiss Re (a) Dados provisórios

5 08 >APS SEGUROS >09 ESTRUTURA DO SETOR ESTRUTURA DO SETOR A deterioração do clima económico em Portugal também não deixou intacta a estrutura do setor segurador que, apesar da estabilidade observada no quadro de pessoal, registou um decréscimo, quer do número de companhias (de 83 para 79), quer do número de mediadores de seguros (-1,9%). Esta evolução em 2011 veio confirmar a tendência de redução do número de companhias já encetada em 2010, tendo um total de 8 operadores abandonado a atividade nestes dois últimos anos. Na base desta recomposição do setor esteve fundamentalmente o encerramento de agências gerais já praticamente sem atividade no nosso mercado (menos 5 desde o final de 2009), mas também alguns processos de fusão entre outras seguradoras. Apesar disto, registe-se o crescimento do volume da produção das agência gerais (+36%, de 726 milhões de euros, em 2010, para 987 milhões de euros, em 2011) e, consequentemente, o reforço do seu peso relativo na produção total do setor para 8,5% (5%, em 2010). >COMPOSIÇÃO DO MERCADO Sociedades Anónimas Nacionais Estrangeiras (a) Mútuas Agências Gerais Comunitárias Não Comunitárias TOTAL Comunitárias em LPS (b) Fonte: ISP e APS (a) Detidas direta e maioritariamente por entidades estrangeiras; (b) Sedes ou sucursais de empresas sedeadas noutros Estados-membros que notificaram para o exercício em LPS em Portugal. >TOTAL (VIDA + NÃO VIDA) Montantes % Montantes % Montantes % Sociedades Anónimas ,7% ,9% ,5% Mútuas 8 0,1% 10 0,1% 9 0,1% Agências Gerais 494 3,2% 726 5,0% 987 8,5% TOTAL % % % U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ISP (Valores provisórios_es)

6 10 >APS SEGUROS >11 DIMENSÃO FINANCEIRA E RESULTADOS DIMENSÃO FINANCEIRA E RESULTADOS Foi com resultados reduzidos, mas ainda assim positivos, que o setor segurador encerrou o difícil exercício de O resultado líquido do exercício (extrapolado para o total do mercado) quedou-se pelos 10 milhões de euros em 2011, que compara com um saldo mais de 40 vezes superior em Tendo como pano de fundo a adversa conjuntura dos mercados de capitais, esta quebra de rentabilidade da atividade seguradora incidiu naturalmente sobre o ramo Vida, onde se concentra uma fatia superior a 80% da carteira de investimentos gerida pelo setor. Neste ramo, o saldo da conta técnica foi mesmo deficitário (-65 milhões de euros), penalizado por significativas menos valias em investimentos afetos, incluindo perdas realizadas, potenciais e imparidades, só parcialmente acomodadas pela redução de responsabilidades. No conjunto dos ramos Não Vida, onde é estruturalmente inferior o peso da componente financeira, o saldo da conta técnica sofreu uma ligeira melhoria face ao do ano anterior, embora permanecendo num patamar relativamente reduzido (+67 milhões de euros, o equivalente a 1,8% dos prémios adquiridos líquidos de resseguro). Já no que respeita à posição financeira, e embora também acompanhada por uma contenção das responsabilidades, a desvalorização da carteira de investimentos do setor não deixou de se refletir numa nova redução dos seus capitais próprios. Do lado do passivo, a contrapartida da queda dos ativos incidiu essencialmente sobre a provisão matemática do ramo Vida e os passivos financeiros de contratos de investimento, ou seja, sobre as responsabilidades mais diretamente associadas aos produtos de capitalização geridos pelo setor. Não obstante, esta evolução conjunta acabou por gerar um decréscimo dos capitais próprios do setor de quase 500 milhões de euros (para 3,6 mil milhões de euros), o que representa uma queda de 12% face ao seu valor no final de Em consonância com todo o contexto descrito, esta queda teve duas origens fundamentais, ambas com especial enfoque no ramo Vida: por um lado, a degradação da reserva de reavaliação por ajustamentos do valor de ativos financeiros; por outro, a quebra do resultado do exercício. Por fim, a margem de solvência exigida para a totalidade do mercado rondava, em finais de 2011, os 2,2 mil milhões de euros e os elementos disponíveis de capital totais ascendiam a quase 3,9 mil milhões de euros. Nestas condições, o rácio de solvência global do setor segurador português atingiu, no final de 2011, os 176%, nível sensivelmente idêntico ao do final de >BALANÇO DA ATIVIDADE SEGURADORA -9,6% -9,8% -11,9% Ativo Passivo Capitais Próprios Var % -9,8% -9,6% -11,9% U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ISP (Contas_ES) Nota: Dados extrapolados para 100% do mercado

7 12 >APS SEGUROS >13 DIMENSÃO FINANCEIRA E RESULTADOS DIMENSÃO FINANCEIRA E RESULTADOS >RESULTADO das contas TÉCNICAS >DECOMPOSIÇÃO DOS ELEMENTOS EM TOTAL CT VIDA CT NÃO VIDA RESULTADOS NÃO TÉCNICOS Diversos a agregar/ deduzir Ativos intangíveis RLE (Líquido de Distribuições) Reservas Ações Preferenciais e empréstimos subordinados RTransitados Capital Social Realizado U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ISP (Contas_ES) Nota: Dados extrapolados para 100% do mercado ( : 94,0%; : 94,7%; : 95,6%) U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ISP (Contas_ES) >ELEMENTOS ELEGÍVEIS VS. ELEMENTOS EXIGÍVEIS >RÁCIO DE SOLVÊNCIA (Total Mercado) % % 176% U: Percentagem Fonte: Mapas ISP (Solvência_ES) Elementos elegíveis Elementos exigíveis U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ISP (Solvência_ES) Nota: Dados extrapolados para 100% do mercado ( : 94,0%; : 94,7%; : 95,6%

8 14 >APS SEGUROS >15 INVESTIMENTOS INVESTIMENTOS As desvalorizações registadas nos mercados financeiros não deixaram imune a carteira de investimentos do setor segurador português, avaliada agora em cerca de 52,9 mil milhões de euros. Quando comparado com dezembro de 2010, o valor desta carteira registou um decréscimo absoluto na ordem dos 6,2 mil milhões de euros, ou seja uma quebra de quase 10,5%. Note-se, contudo, que este foi um contexto ditado essencialmente por desequilíbrios macroeconómicos, e cujos impactos não decorreram de políticas de investimento agressivas das seguradoras (pelo contrário) e se revelam sobretudo em perdas potenciais (e não efetivas). A desvalorização foi observada quer nos ativos afetos a produtos do ramo Vida (-12,3%), quer nos afetos do ramo Não Vida (-8,1%), mas, em termos absolutos, foi mais sentida nos primeiros, que continuam a representar acima de 80% do volume total destes ativos. Quanto à estrutura da carteira de investimento, e sem quaisquer surpresas, as obrigações continuam a ser o ativo predominante (71%), com um montante de mais de 37,5 mil milhões de euros. Mais de 35% deste valor (ou, seja, mais de 13 mil milhões de euros) corresponde a dívida pública (estadual, municipal e regional), estimando-se que cerca de metade seja dívida publica portuguesa. De realçar que a gestão de carteiras por parte do setor segurador continua a ser bastante eficiente e estratégica, visto que, apesar da conjuntura desfavorável, a cobertura dos passivos continua em níveis bastante aceitáveis. Ainda assim, quer no segmento Vida, quer no segmento Não Vida, as taxas de cobertura sofreram ligeiros decréscimos face a 2010, situando-se no final de 2011 em 100,9% e 109,7%, respetivamente. Se considerados os ativos não afetos, a cobertura total das provisões técnicas das seguradoras ascendia então a 106,8%. >EVOLUÇÃO DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS TOTAL DA CARTEIRA VIDA NÃO VIDA Não Afetos U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ISP (Investimentos_ES) e Mapas ISP (Contas_ES) Nota: Dados extrapolados - Amostra em : 94,68%; : 96,53%; : 95,29%; >TAXA DE COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS VIDA NÃO VIDA TOTAL CARTEIRA TOTAL CARTEIRA (C/NÃO AFECTOS) ,1% 114,6% 104,6% 107,8% ,7% 111,7% 103,0% 106,3% ,9% 109,7% 102,1% 106,8% U: Percentagem Fonte: Mapas ISP (Investimentos_ES)

9 16 >APS SEGUROS >17 INVESTIMENTOS INVESTIMENTOS >COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA - TIPO ATIVO ESTRUTURA VARIAÇÃO /09 +11/10 Ações 2,9% 3,3% 2,5% 14,2% -23,8% Depósitos (Bancos) 8,3% 8,1% 10,7% -2,4% 31,4% Derivados 0,6% 0,6% 0,5% 8,3% -18,1% Imóveis 1,9% 1,8% 2,0% -4,6% 10,5% Obrigações 65,6% 68,2% 71,0% 4,0% 4,1% Outros Ativos 0,0% 0,6% 0,1% 1221,2% -87,0% Prod. Estruturados 13,2% 9,4% 4,7% -28,6% -50,3% UP s 7,5% 8,0% 8,6% 5,8% 7,7% TOTAL 100% 100% 100% Fonte: Mapas ISP (Investimentos_ES) >ESTRUTURA DA CARTEIRA DE OBRIGAÇÕES Entidades Privadas 59,2% Obg. Conv. em Ações 0,1% Obg. C/Warr. Conv Acc. 0,0% Papel Comercial 2,5% Outras 3,2% Dívida Estado 33,3% Dívida Mun./Reg. 1,8%

10 18 >APS SEGUROS >19 DISTRIBUIÇÃO DISTRIBUIÇÃO Por serem bastante distintos, importa diferenciar claramente a estrutura da distribuição dos segmentos Vida e Não Vida da atividade. tanto, ao contrário do que sucedeu no segmento Vida, a produção escoada por este canal teve uma evolução positiva em 2011, seja em volume, seja em quota. No segmento Vida, o canal bancário, com uma quota de 77%, continua a ter um papel predominante na distribuição dos produtos. No entanto, como reflexo da mudança de estratégia comercial dos principais grupos financeiros, condicionados por necessidades de financiamento e liquidez das suas instituições bancárias, a venda de produtos de Vida por este canal diminuiu significativamente em 2011, com o que diminuiu também, naturalmente, a respetiva quota na estrutura da distribuição. (-7 p.p.). A contrapartida veio essencialmente da venda direta aos balcões das seguradoras, que caiu 10% em volume, arrastando o seu peso relativo para 8%. Entre os canais diretos, há que realçar a expansão das vendas por telefone que, embora de expressão ainda relativamente reduzida (2%) e muito concentrada no ramo Automóvel conheceram, pelo segundo ano consecutivo, uma taxa de crescimento em torno dos 20%. Ainda assim, o peso relativo da totalidade dos mediadores (incluindo bancos) continuou a crescer neste segmento Vida (de 95%, em 2010, para 96%, em 2011). No consequente aumento da importância dos restantes mediadores, o destaque vai para o canal agentes, cujo volume de vendas teve uma expansão de 17% e cujo peso relativo cresceu 7 p.p. (de 9%, em 2010, para 16%, em 2011). Já no que respeita ao segmento Não Vida, a distribuição dos seguros continua a assentar essencialmente neste canal agentes, que em 2011 foi responsável por 55% das vendas, percentagem idêntica à registada no ano anterior. Neste segmento, a penetração do canal bancário é tradicionalmente bastante mais baixa, tendo atingido, em 2011, perto de 14% do volume total de vendas. No en- >ESTRUTURA dos canais Não Vida Vida TOTAL Mediadores 88,3% 88,8% 94,6% 96,0% 93,0% 93,5% Ligados - Tipo I 14,7% 15,1% 61,5% 52,9% 49,4% 39,5% Ligados - Tipo II 1,7% 1,9% 23,7% 25,8% 18,0% 17,3% Corretores de seguros 17,3% 17,2% 0,7% 1,2% 5,0% 6,9% Agentes 54,6% 54,6% 8,7% 16,1% 20,6% 29,7% Resseguro 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Dos quais: Bancos 12,8% 14,0% 84,2% 77,5% 65,7% 55,0% Dos quais: CTT 0,0% 0,0% 3,4% 6,0% 2,5% 3,9% Venda Direta 10,8% 10,2% 5,2% 3,8% 6,7% 6,0% Balcões 8,7% 7,9% 5,2% 3,8% 6,1% 5,2% Internet 0,4% 0,2% 0,0% 0,0% 0,1% 0,1% Telefone 1,7% 2,1% 0,0% 0,0% 0,4% 0,7% Outros 0,9% 1,0% 0,2% 0,2% 0,4% 0,5% TOTAL 100% 100% 100% 100% 100% 100%

11 20 >APS SEGUROS >21 FISCALIDADE E PARAFISCALIDADE FISCALIDADE E PARAFISCALIDADE Para as finanças públicas nacionais não são irrelevantes os impostos suportados pelo setor segurador ou arrecadados através da sua atividade. Considerando apenas o imposto do selo das apólices (suportado pelos tomadores), o IRC suportado pelas seguradoras e as diversas taxas parafiscais a cargo de tomadores e seguradoras, a receita fiscal e parafiscal gerada por esta atividade ascende a quase 650 milhões de euros anuais (valores de 2011). Quase metade deste montante decorre do Referido imposto do selo, mas os tomadores de seguros suportam ainda quase 200 milhões de euros com o financiamento de entidades públicas a que se atribuiu uma relação com a atividade seguradora, como as que gerem a proteção civil, a emergência médica e os fundos de garantia Automóvel e Acidentes de Trabalho. Relativamente ao imposto sobre o rendimento, o valor suportado pelo setor em 2011 superou claramente o que decorreria da aplicação das taxas máximas - IRC (25%), derrama municipal (1,5%) e derrama estadual (2,5%) - ao resultado antes de impostos. A explicação para este facto reside essencialmente na combinação de 2 fatores: > o reduzido valor dos resultados antes de impostos que, por força das correções a efetuar na determinação do lucro tributável, poderá não ter correspondência no resultado fiscal; > o facto de algumas seguradoras do mercado apresentarem resultados contabilísticos, e fiscais, deficitários, os quais concorreram assim negativamente para o resultado global (reduzindo o denominador), enquanto o correspondente imposto terá sido nulo (não afetando o numerador). Neste contexto, nunca é demais referir que, considerando a intensidade dos ciclos económicos na atividade seguradora, só mesmo uma análise temporal alargada pode produzir uma taxa efetiva de IRC (e derrama) coerente, nomeadamente anulando o efeito do reporte de prejuízos fiscais acumulado em anos economicamente deficitários. >CARGA FISCAL E PARAFISCAL (e) +10/09 +11/10 A CARGO DOS TOMADORES Selo da Apólice ,4% -0,6% Fundo de Garantia Automóvel ,5% -0,9% Fundo de Acidentes de Trabalho ,5% -3,7% Autoridade Nacional de Proteção Civil ,0% -0,3% Instituto Nacional de Emergência Médica ,5% 0,1% SUB-TOTAL ,7% -0,9% A CARGO DAS SEGURADORAS Certificado RC (apólices de Automóvel) ,7% 0,0% Instituto de Seguros de Portugal ,3% -6,6% Fundo de Acidentes de Trabalho ,0% -3,7% IRC e Derrama ,1% 12,6% SUB-TOTAL ,5% 8,2% TOTAL ,8% 0,8% >rácios (e) +10/09 +11/10 Taxa IRC (IRC e Derrama/Res. bruto do ex.) (*) 35,2% 16,6% 166,2% -52,8% 902,0% Carga Fiscal e Parafiscal / Prémios s.d. 4,6% 3,9% 5,5% -15,4% 41,2% Tomadores de seguros 3,5% 3,2% 4,4% -9,6% 38,8% Seguradoras 1,1% 0,7% 1,1% -33,9% 51,6% Carga Fiscal e Paraf. / Prémios s.d. N.V. 16,3% 15,4% 15,6% -5,6% 1,6% U: Milhões de Euros (e) Estes valores são estimativas da APS, exceto os do FAT (total) e FGA, retirados dos seus relatórios. Não incluem os montantes correspondentes ao IVA e IRS retido.

12 22 >APS SEGUROS >23 PESSOAL E CUSTOS DE GESTÃO PESSOAL E CUSTOS DE GESTÃO >CUSTOS DE GESTÃO - POR NATUREZA Montantes Variação Estrutura / Gastos com pessoal ,6% 43,4% 43,0% Fornecimentos e serviços externos ,4% 41,2% 40,5% Impostos e taxas ,9% 3,0% 2,9% Depreciações e amortizações do exercício ,6% 5,3% 5,1% Outras provisões ,4% 1,7% 2,5% Juros suportados ,7% 1,3% 1,8% Comissões ,2% 4,2% 4,1% TOTAL ,8% 100% 100% U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ISP (CRIT_IMPUT) Nota: Dados extrapolados - Amostra em 2010: 94,04%; 2011: 92,17% O total dos gastos por natureza a imputar ascendeu, em 2011, a cerca de milhões de euros o que representa um ligeiro decréscimo (-0,8%) face a 2010 (1.181 milhões). A rubrica Gastos com pessoal, representando 43% do total, continua a apresentar o maior peso nos gastos por natureza a imputar. No entanto, o seu valor absoluto decresceu 1,6% em 2011 (de 512, em 2010, para 504 milhões de euros), reduzindo ligeiramente no seu peso relativo (-0,4 pontos percentuais). A rubrica Fornecimentos e serviços externos mantem, em 2011, o segundo lugar na estrutura de gastos por natureza a imputar, representando, para o total do mercado, 41%. Embora com menor expressão, impediram progressos mais expressivos na contenção destes custos de estrutura as rubricas de Outras provisões e Juros suportados, as duas únicas com crescimentos em 2011, e a taxas muito elevadas. No que respeita à imputação de gastos por ramos, observa-se que, em termos globais, continua a ser o ramo Automóvel que, embora registando um ligeiro decréscimo face a 2010, absorve a maior fatia destes custos (cerca de 32%), seguido agora pelo ramo Vida (25%, em 2011, contra 23%, em 2010) e pelo ramo Acidentes e Doença (22%, em 2011, face aos 24%, registados em 2010). > CUSTOS DE GESTÃO - POR RAMO Montantes Variação Estrutura / Segmento Vida ,2% 22,7% 25,4% Segmento Não Vida ,6% 76,7% 73,7% Acidentes e Doença ,1% 24,1% 22,1% Incêndio e Outros Danos ,9% 14,0% 13,9% Automóvel ,4% 32,4% 31,9% Marítimo e Transportes ,0% 0,4% 0,4% Aéreo ,0% 0,0% 0,0% Mercadorias Transportada ,8% 0,7% 0,5% R. C. Geral ,0% 2,3% 1,9% Diversos ,1% 2,8% 3,0% Não Técnico ,1% 0,6% 0,9% TOTAL ,8% 100% 100% U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ISP (CRIT_IMPUT) Nota: Dados extrapolados - Amostra em 2010: 94,04%; 2011: 92,17%

13 24 >APS SEGUROS >25 SEGMENTO VIDA SEGMENTO VIDA A adversa conjuntura económica e financeira que marcou o ano de 2011 teve reflexos na captação de poupanças privadas por parte do setor segurador, área onde vinha conquistando sistematicamente quota de mercado. As novas circunstâncias ditaram, porém, uma radical inversão deste perfil evolutivo, com o reencaminhamento de poupanças para produtos bancários, ao mesmo tempo que se assistia à abolição de parte dos incentivos fiscais dos PPR e à queda do rendimento disponível dos particulares e da respetiva poupança em termos absolutos. Foi neste quadro que se assistiu a uma singular quebra da produção do ramo Vida em 2011 (-38%), incidindo naturalmente sobre os produtos de cariz financeiro. Os PPR, por exemplo, tiveram uma queda das contribuições da ordem dos 60%, mesmo que a realidade venha demonstrando terem eles o modelo de remuneração mais adequado quando a preocupação é, de facto, o aforro de longo prazo, o que mais evidente se torna em períodos de maior incerteza e volatilidade. A análise comparada da rentabilidade dos vários instrumentos de poupança de particulares destaca exatamente os PPR das seguradoras em horizontes temporais mais alargados, superioridade que se explica pelo modelo de garantias de rendimento e de participação nos resultados que é típico da maioria destes produtos e cujo valor bem se tem evidenciado nestes anos conturbados. Mas a queda estendeu-se também aos restantes seguros de capitais diferidos e às operações de capitalização (e sem negócio novo em 2011), afetados basicamente pelas mesmas circunstâncias. Só os seguros temporários, onde predomina a componente de risco, tiveram um perfil evolutivo relativamente estável, mais alinhado com a evolução da economia e dos seguros do segmento Não Vida. Na sua maioria, são seguros associados a empréstimos bancários para compra de imóveis e outros bens duradouros, cujo stock se mantém relativamente estável, não obstante as conhecidas restrições da conceção de novos créditos. A evolução do número de pessoas seguras associadas a seguros temporários reflete exatamente a maior estabilidade desta linha de produtos, onde se registou até um ligeiro incremento deste agregado. Já no total do ramo Vida o número de pessoas seguras diminuiu ligeiramente face a 2010 (-1,8%, ou -0,5% se equiparadas as amostras), afetando sobretudo os produtos de poupança. Em todo o caso, este número mantém-se em torno dos 10 milhões, continuando acima do registado em Também em queda estiveram as provisões matemáticas e passivos financeiros do ramo Vida (-16%, ou -15% se equiparadas as amostras), que representam basicamente as responsabilidades das seguradoras com as poupanças sob sua gestão. É o reflexo do já referido contexto em que o setor segurador se viu envolvido em 2011, gerando volumes de resgates e vencimentos bem acima das novas contribuições. A análise das causas dos montantes pagos revela o significativo incremento dos resgates e reembolsos, que terão superado os 8 mil milhões de euros em Assim como revela um maior volume de vencimentos, confirmando uma tendência já com alguns anos e que se associa à maturidade de produtos lançados em períodos de maior expansão do ramo, como a primeira metade da década passada. >DESAGREGAÇÃO DO RAMO VIDA (a) Produção de Seguro Direto Variação Estrutura /09 +11/ Seguro de Vida ,4% -42,7% 69,3% 78,9% 73,0% Excluindo PPR, PPE, PPR/E ,0% -34,6% 43,1% 54,0% 57,0% PPR, PPE, PPR/E ,0% -60,2% 26,3% 24,9% 16,0% Seguros ligados a fundos de investimento ,2% -12,8% 30,4% 19,2% 27,0% Excluindo PPR, PPE, PPR/E ,2% -8,2% 26,4% 17,3% 25,7% PPR, PPE, PPR/E ,5% -55,9% 4,0% 1,8% 1,3% Operações de capitalização ,2% -99,9% 0,2% 2,0% 0,0% TOTAL DO RAMO VIDA ,2% -38,1% 100% 100% 100% dos quais PPR ,4% -59,9% 30,3% 26,7% 17,3% U: Milhões de Euros (a) Incluindo entregas para contratos de investimento. >CARTEIRA DO RAMO VIDA (a) Produção de Seguro Direto Variação Estrutura /09 +11/ Seguros de Rendas ,4% -41,1% 0,3% 0,3% 0,3% Rendas Vitalícias ,6% -52,6% 0,3% 0,2% 0,2% PPR ,8% -59,9% 30,8% 27,3% 18,0% Capitais diferidos (excluindo PPR) ,0% -34,0% 59,4% 62,7% 68,3% Temporários ,1% 0,0% 8,4% 7,1% 11,7% Outros contratos de capitais (excluindo PPR) ,5% 56,5% 0,8% 0,7% 1,7% Operações de capitalização ,3% -100% 0,2% 2,0% 0,0% TOTAL GLOBAL ,5% -39,4% 100% 100% 100% CONTRATOS INDIVIDUAIS % -36,7% 83.4% 81.6% 85.2% CONTRATOS DE GRUPO % -50,8% 16.6% 18.2% 14.8% Amostra: 96,6% 96,6% 95,3% U: Milhões de Euros (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada.

14 26>APS SEGUROS >27 SEGMENTO VIDA SEGMENTO VIDA >PROVISÕES MATEMÁTICAS E PASSIVOS FINANCEIROS DO RAMO VIDA (a) Número Variação Estrutura /09 +11/ Seguros de Rendas ,6% -1,0% 1,5% 1,3% 1,6% Rendas Vitalícias ,2% -0,1% 1,4% 1,3% 1,5% PPR ,1% -16,9% 31,1% 33,6% 33,4% Capitais diferidos (excluindo PPR) ,3% -17,0% 60,4% 58,0% 57,6% Temporários ,9% 0,2% 0,3% 0,2% 0,2% Outros contratos de capitais ,4% 31,7% 1,6% 1,4% 2,2% Operações de capitalização ,3% -23,5% 5,1% 5,5% 5,0% TOTAL GLOBAL ,7% -16,4% 100% 100% 100% CONTRATOS INDIVIDUAIS ,5% -15,8% 86,3% 85,3% 85,9% CONTRATOS DE GRUPO ,9% -17,3% 13,7% 14,2% 14,1% Amostra: 96,6% 96,6% 95,3% >PESSOAS SEGURAS NO RAMO VIDA (a) Prémio Médio Número Variação por pessoa segura ( ) /09 +11/ U: Milhares de Euros (a) Valores retirados de Estatísticas do ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com representatividade indicada. Exclui operações de capitalização >CAUSAS DOS CUSTOS COM SINISTROS NO RAMO VIDA (a) Montantes Pagos (b) Variação Estrutura Seguros de Rendas ,5% -3,2% Rendas Vitalícias ,9% -1,0% PPR ,5% -5,6% Capitais diferidos (excluindo PPR) ,6% -7,3% Temporários ,8% 1,4% Outros cont. de capitais (excluindo PPR) ,9% 21,2% TOTAL GLOBAL ,9% -1,8% CONTRATOS INDIVIDUAIS ,9% 8,0% CONTRATOS DE GRUPO ,3% -10,8% Amostra: 96,6% 96,6% 95,3% U: Milhares de Euros (a) Valores retirados de Estatísticas do ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com representatividade indicada. Exclui operações de capitalização /09 +11/ Por vencimento ,0% 17,0% 39,0% 38,8% 33,3% Por morte ,1% -4,4% 4,4% 4,4% 3,1% Por resgates / reembolsos ,5% 56,3% 51,0% 53,6% 61,5% Por rendas pagas ,3% -5,5% 0,7% 0,6% 0,4% Por transferências ,0% -12,1% 2,5% 1,0% 0,7% Por invalidez e outros complementares ,1% 17,4% 0,8% 0,7% 0,6% Por outras causas ,4% -19,6% 1,7% 0,9% 0,5% TOTAL GLOBAL ,5% 36,4% 100% 100% 100% Amostra: 96,6% 96,6% 95,3% (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada. (b) Com exclusão dos custos de gestão de sinistros imputados. Inclui montantes pagos em Contratos de Investimento.

15 28 >APS SEGUROS >29 SEGMENTO NÃO VIDA >RÁCIOS COMBINADOS - SEGURO DIRETO (a) SEGMENTO NÃO VIDA Como já se viu, 2011 não foi um ano de expansão do volume de prémios do segmento Não Vida, que segue uma correlação positiva com o desempenho macroeconómico, seja por via da atividade empresarial, seja do rendimento dos particulares. Com menos emprego, menos rendimento, menos consumo e menos investimento, não surpreenderam os cortes na procura de seguros, individuais ou empresariais, e de coberturas facultativas ou mesmo obrigatórias. Acresce o efeito da redução de prémios médios nalguns destes ramos, em parte acomodando progressos na sinistralidade, noutra refletindo a pressão concorrencial do mercado. Ainda assim, a queda do volume de prémios Não Vida não excedeu 1%, com os principais ramos e modalidades basicamente estagnados, exceto os de Acidentes. Por outro lado, esta conjuntura recessiva tende a condicionar também em baixa a sinistralidade, tendo mesmo gerado em 2011 uma contenção da respetiva taxa, depois de alguns anos de agravamento. De facto, a taxa de sinistralidade Não Vida (líquida de resseguro e sobre prémios adquiridos) caiu mais de 1 ponto percentual em 2011, quedando-se pelos 73,3%. O maior contributo para esta evolução veio, porém, do ramo Incêndio e Outros Danos, e por não ter enfrentado, em 2011, eventos especialmente severos, ao contrário do sucedido no ano anterior, com a ocorrência daquele que terá sido o maior sinistro jamais assumido pelo setor segurador Português (as tempestades na ilha da Madeira). Em Automóvel, foi relativamente marginal a contenção da taxa de sinistralidade (para 74,4%) mas, num contexto de contração do volume de prémios, tal envolve uma contração mais expressiva ainda dos custos com sinistros. Foi sobretudo o resultado da queda da frequência de sinistros, em especial de responsabilidade civil, que estará a acompanhar a redução global da circulação rodoviária. Já em Acidentes de Trabalho e Doença, a tendência foi de agravamento da taxa de sinistralidade (para 91,5% e 88,0%, respetivamente), o que não pode deixar de merecer preocupação, considerando os elevados níveis que este indicador já trazia do ano anterior. Em Acidentes de Trabalho assistiu-se, em especial, a um reforço significativo das responsabilidades e despesas com pensões, em paralelo com a referida queda do volume de prémios. Em Doença, a uma maior utilização das coberturas dos contratos, com o consequente aumento do custo médio por pessoa segura. Pelo segundo ano consecutivo, atenuou-se também a carga de exploração do segmento Não Vida (0,2 pontos percentuais, para 30,2%), o que resulta de um esforço de racionalização administrativa que o setor estará a empreender para responder também à atual conjuntura. Conjugadas, as contenções da taxa de sinistralidade e da carga de exploração resultaram então num decréscimo de 1,3 pontos percentuais do rácio combinado Não Vida, que atingiu 103,5%. Prémios Emitidos Taxa de Sinistral. Carga de Exploração Rácio Combinado Acidentes e Doença ,1% 27,6% 110,7% ,9% 26,6% 104,5% ,4% 27,2% 105,6% Acidentes de Trabalho ,5% 26,8% 118,3% ,3% 25,6% 108,9% ,1% 25,4% 107,5% Doença ,0% 24,4% 112,4% ,1% 22,6% 106,7% ,4% 29,6% 116,1% Incêndio e Outros Danos ,5% 38,3% 99,8% ,4% 39,8% 115,3% ,3% 41,5% 103,9% Automóvel ,4% 28,8% 103,3% ,5% 29,1% 103,6% ,1% 29,3% 100,3% Marítimo e Transportes ,9% 18,0% 88,9% ,9% 28,2% 88,1% ,4% 31,3% 79,7% Aéreo ,9% 31,2% -84,7% ,5% 3,7% 124,2% ,8% -18,6% -126,4% Mercadorias Transportadas ,0% 26,3% 64,3% ,4% 43,6% 73,9% ,5% 41,8% 112,3% Responsab. Civil Geral ,9% 35,4% 77,3% ,5% 40,5% 95,0% ,9% 40,6% 105,5% Diversos ,5% 39,5% 77,0% ,4% 42,5% 85,8% ,4% 49,0% 117,4% TOTAL DE SEGURO DIRETO ,3% 30,2% 103,5% ,4% 30,4% 104,8% ,7% 31,0% 102,7% U: Milhões de Euros (a) Os rácios apresentados são calculados sobre prémios emitidos

16 SEGUROS A Associação Portuguesa de Seguradores é uma Associação Patronal fundada em 1982, sem fins lucrativos, que reúne companhias de seguros e resseguros que operam no mercado nacional, independentemente da sua natureza jurídica ou da sua nacionalidade. O conjunto das Associadas da APS representa atualmente mais de 99% do mercado segurador, quer em volume de negócios, quer em efetivos totais empregados. Para mais informações visite Rua Rodrigo da Fonseca, Lisboa Portugal t f apseguradores@apseguradores.pt Concepção e paginação > Zincodesign Impressão e acabamentos >Ondagrafe Depósito Legal nº >301861/09 Nº de exemplares > 4000 SETEMBRO 2012 O PANORAMA 11/12 ESTÁ DISPONÍVEL EM FORMATO DIGITAL NO SITE DA APS:

OUTUBRO 2013 SEGUROS EM PORTUGAL 2012 / 2013 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 12/13

OUTUBRO 2013 SEGUROS EM PORTUGAL 2012 / 2013 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 12/13 2012 / 2013 OUTUBRO 2013 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 12/13 02 03 Ainda que a um ritmo mais moderado do que no ano anterior, o volume total da produção de seguro direto (prémios e contribuições para produtos

Leia mais

AGOSTO 2014 SEGUROS EM PORTUGAL 2013 / 2014 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 13/14

AGOSTO 2014 SEGUROS EM PORTUGAL 2013 / 2014 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 13/14 2013 / 2014 DE SEGURADORES AGOSTO 2014 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 13/14 02 DE SEGURADORES 03 um conjunto de circunstâncias favoráveis, se assumiu como o principal motor da evolução positiva registada

Leia mais

SEGUROS EM PORTUGAL 2016 / 2017 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES OUTUBRO 2017 SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 16/17

SEGUROS EM PORTUGAL 2016 / 2017 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES OUTUBRO 2017 SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 16/17 2016 2017 DE SEGURADORES OUTUBRO 2017 SEGUROS EM PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 1617 2 DE SEGURADORES 3 ÍNDICE 4 SEGUROS EM Rua Rodrigo da Fonseca, 41 1250-190 Lisboa Portugal T. 213 848 100 F. 213 831

Leia mais

SEGUROS EM PORTUGAL 2017 / 2018 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES OUTUBRO 2018 SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 17/18

SEGUROS EM PORTUGAL 2017 / 2018 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES OUTUBRO 2018 SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 17/18 2017 / 2018 DE SEGURADORES OUTUBRO 2018 SEGUROS EM PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 17/18 2 DE SEGURADORES 3 ÍNDICE 4 seguros em portugal Rua Rodrigo da Fonseca, 41 1250-190 Lisboa Portugal T. 213 848 100

Leia mais

SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 10 11

SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 10 11 SEGUROS PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 10 11 02 >APS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SEGUROS EM 2010 Depois da queda registada em 2009 (-5,3%), o sector segurador português recuperou, em 2010, o ritmo

Leia mais

SEGUROS EM EM PORTUGAL ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 15/16

SEGUROS EM EM PORTUGAL ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 15/16 EM 2015 2014 / 2016 / 2015 DE NOVEMBRO SETEMBRO 2016 2015 SEGUROS EM PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 15/16 02 03 Rua Rodrigo da Fonseca, 41 1250-190 Lisboa Portugal T. 213 848 100 F. 213 848 198 /04 SEGUROS

Leia mais

SETEMBRO 2015 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES 2014 / 2015 SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 14/15

SETEMBRO 2015 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES 2014 / 2015 SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 14/15 2014 / 2015 SETEMBRO 2015 SEGUROS EM PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 14/15 02 03 Rua Rodrigo da Fonseca, 41 1250-190 Lisboa Portugal T. 213 848 100 F. 213 831 422 /04 SEGUROS E A SOCIEDADE /08 MERCADO SEGURADOR

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO 1.º SEMESTRE 215 RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE SEGURADORA ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões Relatório de evolução da atividade seguradora 1.º Semestre 215 I. Produção e custos

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

Relatório de evolução da atividade seguradora

Relatório de evolução da atividade seguradora Relatório de evolução da atividade seguradora 4.º Trimestre 218 I. Produção e custos com sinistros 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

Relatório de evolução da atividade seguradora

Relatório de evolução da atividade seguradora Relatório de evolução da atividade seguradora 3.º Trimestre 217 I. Produção e custos com sinistros 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

Relatório de evolução da atividade seguradora

Relatório de evolução da atividade seguradora Relatório de evolução da atividade seguradora 3.º Trimestre 218 I. Produção e custos com sinistros 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões 3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões No ano 2008, o volume de produção de seguro directo em Portugal ascendeu a 15.336 milhões de euros, o que traduz um acréscimo de 11,5% face ao valor

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros Danos d. Automóvel II PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS REPRESENTATIVOS

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

Relatório de evolução da atividade seguradora

Relatório de evolução da atividade seguradora Relatório de evolução da atividade seguradora 1.º Semestre 218 I. Produção e custos com sinistros 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA

RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA JUNHO 2018 Departamento de Supervisão das Instituições Financeiras Avenida Amílcar Cabral Caixa Postal 101 Telefone (+238) 2607000 Fax (+238) 2607000 Praia CABO VERDE

Leia mais

RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA

RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA JUNHO 2017 Departamento de Supervisão das Instituições Financeiras Avenida Amílcar Cabral Caixa Postal 101 Telefone (+238) 2607000 Fax (+238) 2607000 Praia CABO VERDE

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA

RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA JUNHO 2016 Departamento de Supervisão das Instituições Financeiras Avenida Amílcar Cabral Caixa Postal 101 Telefone (+238) 2607000 Fax (+238) 2607000 Praia CABO VERDE

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Junho de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Junho de Painel de Riscos do Setor Segurador Junho de 2018 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 31/03/2018 e a 30/05/2018 Sumário Em termos evolutivos, os

Leia mais

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 3.º trimestre 2018

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 3.º trimestre 2018 Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes 3.º trimestre 2018 Lisboa, 2019 www.bportugal.pt Redigido com informação disponível até 19 de dezembro de 2018. Refira-se, adicionalmente, que os indicadores

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Março de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Março de Painel de Riscos do Setor Segurador Março de 2018 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 31/12/2017 e a 28/02/2018 Sumário A conjuntura macroeconómica

Leia mais

APRESENTAÇÃO À COMISSÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS. A crise financeira internacional. Impacto sobre o mercado segurador e de fundos de pensões

APRESENTAÇÃO À COMISSÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS. A crise financeira internacional. Impacto sobre o mercado segurador e de fundos de pensões APRESENTAÇÃO À COMISSÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS A crise financeira internacional Impacto sobre o mercado segurador e de fundos de pensões 4 de Fevereiro de 2009 Fernando Nogueira Presidente do Instituto

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Abril de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Abril de Painel de Riscos do Setor Segurador Abril de 2019 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 31/12/2018 e a 31/03/2019 Sumário No contexto macroeconómico,

Leia mais

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública José Figueiredo Almaça Instituto de Seguros de Portugal 29 de maio de 2013 Índice 1. A função do supervisor 2. Principais indicadores do mercado

Leia mais

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 2.º trimestre de 2016

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 2.º trimestre de 2016 Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes.º trimestre de 1 Redigido com informação disponível até 3 de setembro de 1 Índice Sistema bancário português Avaliação global Indicadores macroeconómicos

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Janeiro de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Janeiro de Painel de Riscos do Setor Segurador Janeiro de 2019 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 30/09/2018 e a 30/11/2018 Sumário A avaliação efetuada

Leia mais

COMUNICADO. O Resultado Líquido Consolidado da CGD em 2002 atingiu 665 milhões de euros, sendo superior ao de 2001 em 1,7%.

COMUNICADO. O Resultado Líquido Consolidado da CGD em 2002 atingiu 665 milhões de euros, sendo superior ao de 2001 em 1,7%. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. Pessoa colectiva nº 500 960 046 Sede: Av. João XXI, nº 63, Lisboa Capital social: EUR 2 450 000 000 Matriculada na C.R.C. de Lisboa sob o nº 2900/930902 COMUNICADO ACTIVIDADE

Leia mais

Receitas Internacionais da Reditus aumentam 22,4% em 2014

Receitas Internacionais da Reditus aumentam 22,4% em 2014 Receitas Internacionais da Reditus aumentam 22,4% em 2014 Proveitos Operacionais de 120 milhões de euros (+ 6,4%) EBITDA de 11,5 milhões de euros (vs. 11,7 milhões de euros) Margem EBITDA 9,5% (vs. 10,4%)

Leia mais

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS)

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) Finibanco-Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 115.000.000 Matriculado na Conservatória

Leia mais

Apresentação à Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública Fernando Nogueira

Apresentação à Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública Fernando Nogueira Apresentação à Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública Fernando Nogueira 16 de maio de 2012 Agenda 1. Principais indicadores de mercado 2. A atividade do ISP 3. Iniciativas legislativas

Leia mais

Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal Vida Não Vida Mistas Total. Empresas de seguros de direito português

Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal Vida Não Vida Mistas Total. Empresas de seguros de direito português Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal 2016 Vida Não Vida Mistas Total Em regime de estabelecimento 18 43 12 73 Empresas de seguros de direito português 14 24 5 43 Empresas de seguros

Leia mais

ACTIVIDADE CONSOLIDADA DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS EM 31 DE MARÇO DE 2007 (1º Trimestre)

ACTIVIDADE CONSOLIDADA DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS EM 31 DE MARÇO DE 2007 (1º Trimestre) ACTIVIDADE CONSOLIDADA DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS EM 31 DE MARÇO DE 2007 (1º Trimestre) Aspectos Mais Relevantes da Actividade Resultados líquidos consolidados cresceram 16,8%, atingindo 224,3 milhões

Leia mais

Caixa Geral de Depósitos, SA

Caixa Geral de Depósitos, SA 164 Relatório e Contas 2011 CGD 1.13. Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Balanços Individuais (*) 31.12.2011 Pro forma 31.12.2010 Pro forma 01.01.2010 ATIVO Notas (a) Ativo bruto Provisões,

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 9,7% nos primeiros nove meses de 2012

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 9,7% nos primeiros nove meses de 2012 Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 9,7% nos primeiros nove meses de 2012 Proveitos Operacionais de 89,1 milhões (+ 9,7%) EBITDA de 8,7 milhões (+ 84,0%) Margem EBITDA de 9,8% (vs. 5,8%) Resultado

Leia mais

BANCO MOÇAMBICANO DE APOIO AOS INVESTIMENTOS, S.A. RELATÓRIO E CONTAS INTERCALAR DE Relatório e Contas Intercalar de 2017

BANCO MOÇAMBICANO DE APOIO AOS INVESTIMENTOS, S.A. RELATÓRIO E CONTAS INTERCALAR DE Relatório e Contas Intercalar de 2017 Relatório e Contas Intercalar de 2017 30 de Junho de 2017 Principais Indicadores Indicadores 30 de Junho de 2017 30 de Junho de 2016 Financeiros (Balanço) Activo Total 1.508.989 1.891.672 Créditos à Clientes(Liquido)

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Setembro de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Setembro de Painel de Riscos do Setor Segurador Setembro de 2018 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 30/06/2018 e a 31/08/2018 Sumário No contexto macroeconómico,

Leia mais

Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal Vida Não Vida Mistas Total. Sucursais de empresas de seguros estrangeiras

Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal Vida Não Vida Mistas Total. Sucursais de empresas de seguros estrangeiras Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal 2017 Vida Não Vida Mistas Total Em regime de estabelecimento 18 43 12 73 Empresas de seguros de direito português 14 24 5 43 Empresas de seguros

Leia mais

RELATÓRIO AGREGADO DO SECTOR SEGURADOR

RELATÓRIO AGREGADO DO SECTOR SEGURADOR RELATÓRIO AGREGADO DO SECTOR SEGURADOR Iº Trimestre 2010 Banco de Cabo Verde Departamento de Supervisão e Estabilidade das Instituições Financeiras Área de Supervisão do Sector Segurador Avenida Amílcar

Leia mais

BOLETIM ANUAL DA ACTIVIDADE SEGURADORA

BOLETIM ANUAL DA ACTIVIDADE SEGURADORA BOLETIM ANUAL DA ACTIVIDADE SEGURADORA 2011 Banco de Cabo Verde INDICE 1. Introdução... 4 2. Seguros e sociedade 6 3 O resseguro cedido 9 4 Sinistralidade. 10 5. Desaceleração do volume de prémios de seguro

Leia mais

Procedimento dos défices excessivos (1ª Notificação de 2019)

Procedimento dos défices excessivos (1ª Notificação de 2019) Procedimento dos Défices Excessivos 1ª Notificação 2019 26 de março de 2019 Procedimento dos défices excessivos (1ª Notificação de 2019) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao Eurostat,

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE SEGURADORA

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE SEGURADORA SUMÁRIO No primeiro trimestre de a produção de seguro direto, relativa à atividade em Portugal, das empresas de seguros sob a supervisão do ISP observou-se, em termos globais, uma quebra de 11,5% face

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2018 21 de setembro de 2018 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao

Leia mais

Relatório sobre a Solvência e a Situação Financeira

Relatório sobre a Solvência e a Situação Financeira Relatório sobre a Solvência e a Situação Financeira ... 5... 7 Actividades... 7... 13 B.1 Informações Gerais sobre o sistema de governação... 13 B.2 Requisitos de qualificação e idoneidade... 16 B.3 Sistema

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 11,0% no 1º semestre de 2012

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 11,0% no 1º semestre de 2012 Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 11,0% no 1º semestre de 2012 Proveitos Operacionais de 61,9 milhões (+ 11,0%) EBITDA de 6,1 milhões (+ 95,8%) Margem EBITDA de 9,8% (vs. 5,6%) Resultado Líquido

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus atingem 88,4 milhões de euros de nos primeiros nove meses de 2015

Proveitos Operacionais da Reditus atingem 88,4 milhões de euros de nos primeiros nove meses de 2015 Proveitos Operacionais da Reditus atingem 88,4 milhões de euros de nos primeiros nove meses de 2015 Proveitos Operacionais de 88,4 milhões de euros (vs. 89,9 milhões de euros) EBITDA de 6,9 milhões de

Leia mais

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 2016

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 2016 Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 16 Redigido com informação disponível até 3 de dezembro de 16 Índice Sistema bancário português Avaliação global Indicadores macroeconómicos

Leia mais

Análise Económica e Financeira

Análise Económica e Financeira A n á l i s e e c o n ó m i Análise Económica e Financeira c a e f i n a n c e i r a Relatório e Contas 2012 Página 90 Síntese de resultados Página 91 Evolução da conta de exploração As demonstrações financeiras

Leia mais

VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em 2014

VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em 2014 Empresas em Portugal 2010-28 de setembro de 2015 VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em Os dados preliminares de das estatísticas das empresas reforçam os sinais positivos

Leia mais

Reditus atinge 60 milhões de euros de Proveitos Operacionais no 1º semestre de 2015

Reditus atinge 60 milhões de euros de Proveitos Operacionais no 1º semestre de 2015 Reditus atinge 60 milhões de euros de Proveitos Operacionais no 1º semestre de 2015 Proveitos Operacionais de 60,0 milhões de euros (vs. 60,8 milhões de euros) EBITDA de 5,0 milhões de euros (vs. 5,6 milhões

Leia mais

4. DÍVIDA DIRETA DO ESTADO E ENCARGOS

4. DÍVIDA DIRETA DO ESTADO E ENCARGOS 4. DÍVIDA DIRETA DO ESTADO E ENCARGOS 4.1. SALDO DA DÍVIDA DIRETA DO ESTADO O saldo da dívida direta do Estado em 31 de dezembro de 2013, numa ótica de contabilidade pública e avaliado aos câmbios dessa

Leia mais

OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA

OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA 7 OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA 7 OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA Os Planos Poupança-Reforma (PPR) são esquemas individuais criados com o propósito de incentivar a formação de poupança orientada para a constituição

Leia mais

Medidas Fiscais: Impostos sobre o Rendimento TITLE. Samuel Fernandes de Almeida

Medidas Fiscais: Impostos sobre o Rendimento TITLE. Samuel Fernandes de Almeida Medidas Fiscais: Impostos sobre o Rendimento TITLE Samuel Fernandes de Almeida 1 ÍNDICE Dados macroeconómicos / Caracterização das receitas fiscais Estrutura das receitas fiscais no Orçamento do Estado

Leia mais

COMUNICADO. - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2012 (NÃO AUDITADOS)

COMUNICADO. - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2012 (NÃO AUDITADOS) COMUNICADO - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 212 (NÃO AUDITADOS) Em sequência da conclusão do apuramento dos resultados relativos ao exercício de 212, a "TEIXEIRA

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus atingem 10,2 milhões de euros no 1º trimestre de 2017

Proveitos Operacionais da Reditus atingem 10,2 milhões de euros no 1º trimestre de 2017 Proveitos Operacionais da Reditus atingem 10,2 milhões de euros no 1º trimestre de 2017 Proveitos Operacionais de 10,2 milhões de euros (vs. 12,1 milhões de euros) EBITDA de 1,3 milhões de euros (vs. 2,0

Leia mais

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 2.º trimestre de 2017

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 2.º trimestre de 2017 Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes.º trimestre de 17 Lisboa, 17 www.bportugal.pt Redigido com informação disponível até de setembro de 17. Sistema Bancário Português: desenvolvimentos

Leia mais

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 3º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS)

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 3º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 3º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) Finibanco-Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 175.000.000 Matriculado na Conservatória

Leia mais

Estes e outros indicadores da Demonstração de Resultados podem observar-se no 1º dos mapas que se seguem.

Estes e outros indicadores da Demonstração de Resultados podem observar-se no 1º dos mapas que se seguem. Estimados Clientes Constituindo um imperativo legal de publicação, no site do Banco, sublinha-se que as contas de fecho do 1º semestre de 2017 mostram que, pela primeira vez nos últimos anos, o Banco apurou

Leia mais

RELATÓRIO AGREGADO Banco de Cabo Verde

RELATÓRIO AGREGADO Banco de Cabo Verde RELATÓRIO AGREGADO 2010 Banco de Cabo Verde Índice 1. Actividade... 3 1.1 - Estrutura das Aplicações... 3 1.2 - Origens dos Recursos... 4 2. Resultados... 5 3. Indicadores Prudenciais... 5 3.1 - Fundos

Leia mais

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º SEMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS)

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º SEMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º SEMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) Finibanco-Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 175.000.000 Matriculado na Conservatória

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS N SEGUROS, S.A.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS N SEGUROS, S.A. N Seguros, S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Exercício de 2010 Notas do anexo DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (valores euros) 2010 2009 27 Resultado

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2015)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2015) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2015 23 de setembro de 2015 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2015) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia para

Leia mais

Quadro 41 - Prémios, custos de exploração, custos com sinistros e provisões técnicas. % no total Não Vida

Quadro 41 - Prémios, custos de exploração, custos com sinistros e provisões técnicas. % no total Não Vida Quadro 41 - Prémios, custos de exploração, custos com sinistros e provisões técnicas 210000 (milhares de euros) 2015 % no total Não Vida 2014 % no total Não Vida 2013 % no total Não Vida Prémios brutos

Leia mais

ANÚNCIO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 2003

ANÚNCIO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 2003 CIMPOR-CIMENTOS DE PORTUGAL, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Alexandre Herculano, 35 1250-009 LISBOA Capital Social: 672.000.000 Euros Registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, sob

Leia mais

II Projeções para a economia portuguesa em 2018

II Projeções para a economia portuguesa em 2018 II Projeções para a economia portuguesa em 2018 Abrandamento do PIB em 2018 As projeções elaboradas pelo Banco de Portugal apontam para a continuação da expansão da economia portuguesa em 2018, embora

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 23 de abril de 2012

Nota de Informação Estatística Lisboa, 23 de abril de 2012 Nota de Informação Estatística Lisboa, de abril de Banco de Portugal divulga estatísticas das contas financeiras das administrações públicas e da dívida pública Principais destaques No final de, a dívida

Leia mais

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º SEMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS)

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º SEMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º SEMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS) Finibanco-Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 175.000.000 Matriculado na Conservatória

Leia mais

Apresentação de Resultados 1T2019. Informação financeira não auditada

Apresentação de Resultados 1T2019. Informação financeira não auditada Apresentação de Resultados 1T2019 Informação financeira não auditada 17 maio 2019 Destaques NOVO BANCO Recorrente Resultado antes de impostos positivo de 85,4M, valor que evidencia uma recuperação face

Leia mais

Margem de EBITDA atinge 14,5% no 1º trimestre de 2018

Margem de EBITDA atinge 14,5% no 1º trimestre de 2018 Margem de EBITDA atinge 14,5% no 1º trimestre de 2018 Proveitos Operacionais de 8,8 milhões de euros (vs. 10,2 milhões de euros) EBITDA de 1,3 milhões de euros (vs. 1,3 milhões de euros) Margem EBITDA

Leia mais

Audição do Presidente da ASF na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. José Figueiredo Almaça. 1 de abril de 2015

Audição do Presidente da ASF na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. José Figueiredo Almaça. 1 de abril de 2015 Audição do Presidente da ASF na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública José Figueiredo Almaça 1 de abril de 2015 1. Principais indicadores de mercado 2 1. Principais indicadores de mercado

Leia mais

EBITDA da Reditus aumenta 76,9%

EBITDA da Reditus aumenta 76,9% EBITDA da Reditus aumenta 76,9% EBITDA de 4,9 milhões de euros (vs. 2,8 milhões de euros em 2016) Margem EBITDA 11,6% (vs. 6,1% em 2016) Resultado Líquido de 1,6 milhões de euros negativos (vs. 2,9 milhões

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(Texto relevante para efeitos do EEE) 31.12.2015 L 347/1285 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2015/2452 DA COMISSÃO de 2 de dezembro de 2015 que estabelece normas técnicas de execução no que respeita aos procedimentos, formatos e modelos para os

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017)

Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017) Procedimento dos Défices Excessivos 1ª Notificação 2017 24 de março de 2017 Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao Eurostat,

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES MAIO 2014 SEGURADOR 2013 / 2014 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES MAIO 2014 SEGURADOR 2013 / 2014 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 2013 / 2014 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES MAIO 2014 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR APS / Associação Portuguesa de Seguradores Rua Rodrigo da Fonseca, 41 1250-190 Lisboa

Leia mais

PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR

PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR PANORAMA DO MERCADO OUTUBRO 2013 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR APS / Associação Portuguesa de Seguradores Rua Rodrigo da Fonseca, 41 1250-190 Lisboa Portugal T. 213 848 100 F. 213 831 422 apseguradores@apseguradores.pt

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE SEGURADORA

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE SEGURADORA SUMÁRIO Em termos acumulados, a produção de seguro directo das empresas de seguros sob supervisão do ISP verificou um aumento de 13,7% face a 2009, praticamente explicado pelo ramo Vida. O ramo Automóvel

Leia mais

Comunicado dos resultados

Comunicado dos resultados Comunicado dos resultados 1º Trimestree de 2011 1. Destaques RESULTADOS LÍQUIDOS CRESCERAM 4% Melhoria dos resultados gerados Vendas cresceram 12% relativamente a 2010 A margem bruta caiu 0,9 pontos percentuais

Leia mais

PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR

PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 2015 / 2016 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES JUNHO 2016 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR APS / Associação Portuguesa de Seguradores Rua Rodrigo da Fonseca, 41 1250-190 Lisboa

Leia mais

Projeções para a economia portuguesa em 2016

Projeções para a economia portuguesa em 2016 Projeções para a economia portuguesa em 2016 95 Projeções para a economia portuguesa em 2016 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma desaceleração do PIB, de 1,6 por cento em 2015 para

Leia mais

FIBEIRA FUNDOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

FIBEIRA FUNDOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 FIBEIRA FUNDOS - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros ) Rubricas ACTIVO Notas Valores antes de provisões,

Leia mais

Principais Indicadores

Principais Indicadores Relatório e Contas Intercalar 2018 Principais Indicadores 30 de Junho de 2018 30 de Junho de 2017 Financeiros (Balanço) Activo Total 2 712 034 1 508 989 Créditos à Clientes(Liquido) 1 196 189 898 682

Leia mais

COMUNICADO. - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE (Não Auditados)

COMUNICADO. - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE (Não Auditados) COMUNICADO - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2016 (Não Auditados) A "TEIXEIRA DUARTE, S.A." procede à publicação de informação sobre os resultados de 2016 através

Leia mais

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009 (NÃO AUDITADOS)

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009 (NÃO AUDITADOS) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009 (NÃO AUDITADOS) Finibanco-Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 175.000.000 Matriculado na Conservatória

Leia mais

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 3.º trimestre 2017

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 3.º trimestre 2017 } Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes 3.º trimestre 217 Lisboa, 218 www.bportugal.pt Redigido com informação disponível até 18 de dezembro de 217 para indicadores macroeconómicos e relativos

Leia mais

Audição do Presidente da ASF na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa José Figueiredo Almaça

Audição do Presidente da ASF na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa José Figueiredo Almaça Audição do Presidente da ASF na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa José Figueiredo Almaça 11 de julho de 2017 ÍNDICE 1. Principais indicadores de mercado 2. Principais desafios

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus atingem 33,9 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2016

Proveitos Operacionais da Reditus atingem 33,9 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2016 Proveitos Operacionais da Reditus atingem 33,9 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2016 Proveitos Operacionais de 33,9 milhões de euros (vs. 43,1 milhões de euros) EBITDA de 2,6 milhões de euros

Leia mais

PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME

PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME CONTAS NACIONAIS PROVISÓRIAS 2003 31 de Janeiro de 2005 PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME Em 2003, o Produto Interno Bruto (PIB) português apresentou uma taxa de variação em volume

Leia mais

a. Resultados das operações da Companhia, em especial: i. Descrição de quaisquer componentes importantes da receita

a. Resultados das operações da Companhia, em especial: i. Descrição de quaisquer componentes importantes da receita a. Resultados das operações da Companhia, em especial: i. Descrição de quaisquer componentes importantes da receita Comparação entre os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2014 e 2015 Exercício

Leia mais

ATIVIDADE E RESULTADOS CONSOLIDADOS DO GRUPO NOVO BANCO NO PERÍODO DE 4 DE AGOSTO A 31 DE DEZEMBRO DE 2014

ATIVIDADE E RESULTADOS CONSOLIDADOS DO GRUPO NOVO BANCO NO PERÍODO DE 4 DE AGOSTO A 31 DE DEZEMBRO DE 2014 Press Release 09 de março de 2015 ATIVIDADE E RESULTADOS CONSOLIDADOS DO GRUPO NOVO BANCO NO PERÍODO DE 4 DE AGOSTO A 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Informação financeira não auditada elaborada de acordo com

Leia mais

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo Contas Regionais 2014 e 2015Pe 16 de dezembro de 2016 Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo De acordo com os resultados preliminares de 2015, no Algarve

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS MUNDICÂMBIOS Agência de Câmbios, Lda. :: Relatório Anual 2006

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS MUNDICÂMBIOS Agência de Câmbios, Lda. :: Relatório Anual 2006 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS MUNDICÂMBIOS Agência de Câmbios, Lda. :: Relatório Anual 2006 :: NOTA INTRODUTÓRIA A Mundicâmbios Agência de Câmbios, Lda. foi constituída por escritura

Leia mais

EBITDA da Reditus aumenta 23,6% no 1º semestre de 2017

EBITDA da Reditus aumenta 23,6% no 1º semestre de 2017 EBITDA da Reditus aumenta 23,6% no 1º semestre de 2017 Proveitos Operacionais de 20,9 milhões de euros (vs. 22,1 milhões de euros) EBITDA de 2,5 milhões de euros (vs. 2,1 milhões de euros) Margem EBITDA

Leia mais

BPI regista lucro consolidado de 529,1 milhões; Atividade em Portugal gera lucro de 324,4 milhões, dos quais 164,2 milhões recorrentes (+20% yoy)

BPI regista lucro consolidado de 529,1 milhões; Atividade em Portugal gera lucro de 324,4 milhões, dos quais 164,2 milhões recorrentes (+20% yoy) RESULTADOS CONSOLIDADOS DO BANCO BPI NOS PRIMEIROS NOVE MESES DE 2018 Porto, 23 de outubro de 2018 BPI regista lucro consolidado de 529,1 milhões; Atividade em Portugal gera lucro de 324,4 milhões, dos

Leia mais

Nos termos do n.º 3 do artigo 8.º do Código dos Valores Mobiliários informa-se que a presente informação trimestral não foi sujeita a auditoria ou a

Nos termos do n.º 3 do artigo 8.º do Código dos Valores Mobiliários informa-se que a presente informação trimestral não foi sujeita a auditoria ou a 2012 Lisboa, 30 de Novembro de 2012 Nos termos do n.º 3 do artigo 8.º do Código dos Valores Mobiliários informa-se que a presente informação trimestral não foi sujeita a auditoria ou a revisão limitada.

Leia mais