OUTUBRO 2013 SEGUROS EM PORTUGAL 2012 / 2013 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 12/13

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1 2012 / 2013 OUTUBRO 2013 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 12/13

2 02 03 Ainda que a um ritmo mais moderado do que no ano anterior, o volume total da produção de seguro direto (prémios e contribuições para produtos de capitalização) voltou, assim, a decrescer em 2012 (-6,5%). No ramo Vida, a captação de poupanças ressentiu-se número de companhias 79 Portugal viveu o ano de 2012 mergulhado numa crise macroeconómica sem precedentes e com significativas repercussões sociais. Se era já, por si, um contexto difícil para a atividade empresarial em da queda do rendimento disponível das famílias, da progressiva perda de incentivos fiscais de alguns dos seus produtos (sobretudo os PPR) e da concorrência de outros produtos financeiros. Para o segmento Não número de EMPREGADOS geral, mais difícil ficou, ainda, para o setor segurador Vida, foi igualmente um ano de assinalável redução com a adoção de algumas medidas especialmente de índole fiscal. No entanto, do ponto de vista puramente económi- da produção, em especial nos ramos mais sensíveis a variáveis macroeconómicas, como os de Acidentes de Trabalho e Automóvel. número de MEDIADORES co, 2012 não foi um ano negativo para o setor. Pelo contrário, foi um exercício de resultados líquidos elevados (estimados em 539 milhões de euros), suportados pela recuperação dos mercados de capitais, em particular no segmento da dívida, e por uma operação extraordinária de cedência da carteira de vida risco de uma das seguradoras a operar no mercado português. Mais sensível à volatilidade dos mercados, o ramo Vida foi o principal motor desta performance (com um saldo da conta técnica de 741 milhões de euros), ainda que o conjunto dos ramos Não Vida tenha contribuído também para a melhoria do resultado global, igualmente por efeito de um incremento da componente financeira do seu saldo (que totalizou 100 milhões de euros). Todavia, o contexto macroeconómico e o contexto regulatório permaneceram, em 2012, pouco favoráveis ao desenvolvimento da atividade seguradora, seja na área da gestão de poupanças, seja na da proteção de riscos. RESULTADO DO EXERCÍCIO 539 milhões de euros ATIVO LÍQUIDO Milhões de euros Milhões de euros prémios DE SEGURO DIRETO Milhões de euros RAMO NÃO VIDA Milhões de euros RAMO VIDA

3 04 05 / GRANDES AGREGADOS /10 +12/11 Nº de Companhias ,8% 0,0% Nº de Empregados ,2% -0,6% Nº de Mediadores ,9% -3,0% Ativo Líquido ,8% -1,5% Ativos de Investimento ,5% -0,4% Capitais Próprios (S.Líq.) ,9% 44,2% Prémios de Seguro Direto ,6% -6,5% Ramo Vida ,1% -8,1% Ramos Não Vida ,9% -3,5% Resultados do Exercício ,6% > 1000% Conta Técnica Vida ,2% <-1000% Conta Técnica Não Vida ,4% 48,1% Conta Não Técnica ,0% <-1000% Capitais Próprios / Ativo Líquido 6,6% 6,4% 9,4% -0,2 p.p. 3,0 p.p. Resultados / Capitais Próprios 10,2% 0,3% 10,4% -9,9 p.p. 10,1 p.p. U: Milhões de euros Fontes: APS ISP - Instituto de Seguros de Portugal BdP - Banco de Portugal INE - Instituto Nacional de Estatística / PRODUÇÃO VIDA E NÃO VIDA /10 +12/11 TOTAL (VIDA E NÃO VIDA) ,6% -6,5% TOTAL VIDA ,1% -8,1% Seguros de Vida ,6% -12,5% Seguros ligados a Fundos Investimento ,9% -3,7% Operações de Capitalização ,9% > 1000% TOTAL NÃO VIDA ,9% -3,5% Acidentes e Doença ,6% -4,5% Acidentes de Trabalho ,7% -10,6% Doença ,6% 2,2% Incêndio e Outros Danos ,5% -0,2% Automóvel ,8% -5,4% Transportes, RC Geral e Diversos ,3% 1,2% U: Milhões de euros Fontes: APS, ISP, BdP, INE

4 06 E A SOCIEDADE 07 DEVOLUÇÃO À SOCIEDADE E a sociedade A atividade seguradora destaca-se de outras pela sua forte intervenção em áreas de evidente interesse social, como são a proteção de pessoas e bens e a gestão das poupanças dos aforradores. Acresce que é ainda um setor de considerável relevo na promoção do desenvolvimento económico, por via do papel que desempenha no financiamento do Estado e do setor empresarial privado. Uma evidência da presença e importância da atividade seguradora para a economia como um todo é o rácio da produção de seguro direto face ao PIB que, em 2012, se situou nos 6,4%. Como seria de esperar, a evolução deste indicador não é imune à conjuntura económica e à significativa quebra do volume de prémios observada em 2011 e 2012 tendo, quando comparado com 2010, registado um decréscimo de mais de 3 pontos percentuais imputável, quase que integralmente, à evolução da produção do ramo Vida. Um outro aspeto a destacar é o papel do setor segurador enquanto investidor institucional. Em final de 2012, o volume total da carteira de investimentos do setor segurador ascendia a mais de 52,7 mil milhões de euros (cerca de 30,8% do PIB) o que coloca, mais uma vez, o setor segurador no topo dos investidores institucionais em Portugal. E é sobretudo a gestão eficiente da sua carteira de investimentos e dos resultados por ela gerados que confere ao setor segurador a capacidade para devolver anualmente à sociedade a totalidade ou até mesmo mais do volume de prémios que recebe dos tomadores de seguros. Assim, se acrescermos ao valor dos prémios emitidos o montante correspondente ao imposto do selo das apólices e a carga parafiscal associada aos prémios de seguro, chegamos à conclusão que o custo total suportado pelos tomadores com contratos de seguro no mercado Português, ascendeu, em 2012, a 11,4 mil milhões de euros. Em contrapartida, em 2012, o setor segurador acabou por devolver à sociedade cerca de 11,9 mil milhões de euros (decompostos entre custos com sinistros e provisões, remunerações de mediadores, impostos e taxas, custos com o pessoal e valores imputados aos acionistas), ou seja, um valor superior à verba global que recebeu dos tomadores de seguros como prémios e respetiva carga fiscal e parafiscal. / INDICADORES PRÉMIOS RECEBIDOS DOS TOMADORES 11,4 Mil milhões de euros 11,9 Mil milhões de euros /10 +12/11 Ativos de Investimento / PIB 34,2% 32,0% 30,8% -2,2 p.p. -1,2 p.p. Prémios S.D. / PIB 9,5% 7,1% 6,4% -2,4 p.p. -0,7 p.p. Ramo Vida 7,0% 4,6% 4,0% -2,5 p.p. -0,5 p.p. Ramos Não Vida 2,4% 2,5% 2,3% 0,1 p.p. -0,2 p.p. Prémios S.D. / Nº Habitantes (Euros) ,1% -6,8% Ramo Vida ,6% -8,4% Ramos Não Vida ,1% -3,8% Fonte: APS, BdP, INE / CARTEIRA DOS INVESTIDORES INSTITUCIONAIS ESTRUTURA Fundos de invest, mobiliário e merc, monet, ,5% 12,2% 13,4% Fundos de investimento imobiliário ,6% 13,4% 13,3% Fundos de Pensões ,7% 14,9% 15,7% Empresas de seguro ,1% 59,5% 57,6% TOTAL % 100% 100% U: Milhões de euros Fonte: APS, BdP, INE, APFIPP e CMVM.

5 08 E A SOCIEDADE 09 PRÉMIOS RECEBIDOS DOS TOMADORES 11,4 DEVOLUÇÃO À SOCIEDADE 11,9 Valores imputados aos acionistas IMPOSTOS E TAXAS Custos com pessoal 0,5 0,8 4,0 2,8 0,5 Prémios Não Vida Custos com sinistros e Provisões NÃO Vida 0,5 Custos com sinistros e Provisões Vida 0,6 Impostos e taxas Prémios Vida 6,9 / DEVOLUÇÃO À SOCIEDADE U: Mil milhões de euros 6,7 COMISSÕES A MEDIADORES

6 10 MERCADO SEGURADOR EUROPEU 11 o volume de prémios dos 27 países membros da União Europeia (UE) sofreu quebra de cerca de -6,4%, para um valor total muito perto dos MIL MILHÕES de USD. MERCADO SEGURADOR EUROPEU intermédio entre os 27 mercados da UE mas reduziu a sua quota para 1,0% (1,1% em 2011) muito por força do novo decréscimo da produção segmento Vida o que, naturalmente, reduziu o peso relativo do mercado português neste segmento (1,0%, em 2012, contra os 1,2%, em 2011) Em 2012, o volume de prémios dos 27 países mem- Por outro lado, assistiu-se também a um novo de- bros da União Europeia (UE) sofreu quebra de cerca de -6,4%, para um valor total muito perto dos mil milhões de USD, tendo o decréscimo sido mais créscimo ao nível do rácio prémios sobre PIB para o mercado português. Ainda assim, com um rácio de 6,3%, Portugal apresenta neste indicador um valor acentuado no segmento Vida (-6,8%) do que no seg- ligeiramente abaixo ao de outros grandes mercados mento Não Vida (-6,0%). europeus (Itália e Alemanha) mas um valor que conti- Com segmentos de Vida particularmente desen- nua a ser superior ao de Espanha (5,1%). VIDA NÃO VIDA volvidos, os mercados seguradores inglês e francês continuam a ser os de maior dimensão no espaço da União Europeia, com quotas de 22,2% e de 18,2%, respetivamente. Segue-se o mercado alemão, o terceiro maior em termos globais (com uma quota de 16,5%) mas o maior no que respeita ao segmento Não Vida onde representa mais de 21,6% do mercado europeu. Neste ranking, Portugal continua a ocupar um lugar U: TOTAL UE (27) PRÉMIOS BRUTOS EMITIDOS Mil milhões USD TOTAL UE (27) PRÉMIOS PER CAPITA U: USD

7 12 MERCADO SEGURADOR EUROPEU 13 / MERCADOS DE NA UNIÃO EUROPEIA - PRODUÇÃO PRÉMIOS BRUTOS EMITIDOS ESTRUTURA VIDA NÃO VIDA TOTAL VIDA NÃO VIDA TOTAL (a) (a) (a) (a) (a) (a) Reino Unido Reino Unido 23,9% 25,1% 17,7% 18,2% 21,3% 22,2% França França 19,8% 18,2% 15,9% 16,0% 18,2% 17,3% Alemanha Alemanha 12,9% 13,0% 21,2% 21,6% 16,4% 16,5% Itália Itália 11,9% 11,4% 9,0% 8,8% 10,7% 10,3% Holanda Holanda 3,5% 3,6% 12,9% 12,2% 7,4% 7,2% Espanha Espanha 4,5% 4,1% 6,6% 6,6% 5,3% 5,1% Portugal Portugal 1,2% 1,0% 0,9% 0,9% 1,1% 1,0% TOTAL UE (27) TOTAL UE (27) 100% 100% 100% 100% 100% 100% U: Mil milhões de USD Fonte: Sigma - Swiss Re (a): Dados provisórios / MERCADOS DE NA UNIÃO EUROPEIA - PENETRAÇÃO PRÉMIOS PER CAPITA PRÉMIOS / PIB VIDA NÃO VIDA TOTAL VIDA NÃO VIDA TOTAL (a) (a) (a) (a) (a) (a) Reino Unido Reino Unido 8,7% 8,4% 3,1% 2,8% 11,8% 11,3% França França 6,2% 5,6% 3,3% 3,3% 9,5% 8,9% Alemanha Alemanha 3,2% 3,1% 3,6% 3,6% 6,8% 6,7% Itália Itália 4,7% 4,5% 2,3% 2,3% 7,0% 6,7% Holanda Holanda 3,7% 3,8% 9,5% 9,2% 13,2% 13,0% Espanha Espanha 2,6% 2,5% 2,7% 2,8% 5,4% 5,3% Portugal Portugal 4,4% 3,9% 2,4% 2,4% 6,8% 6,3% TOTAL UE (27) TOTAL 4,7% 4,6% 3,2% 3,1% 7,9% 7,7% U: Mil milhões de USD Fonte: Sigma - Swiss Re (a): Dados provisórios

8 14 ESTRUTURA DO SETOR ESTRUTURA DO SETOR Apesar do clima económico desfavorável, a estrutura global do setor segurador português manteve-se estável durante o ano de Efetivamente, não houve qualquer alteração no número total de companhias a operar diretamente em Portugal (79) e a redução do número de trabalhadores foi marginal (-0,6%). Ainda assim, muito por força de fusões/aquisições e de / COMPOSIÇÃO DO MERCADO operações de reorganização de grupos financeiros nacionais e internacionais, foram observadas alterações ao nível das estruturas de capital de algumas seguradoras e observadas deslocalizações geográficas dos centros de decisão de outras, neste último caso contribuindo para o aumento do número de agências gerais a operar em Portugal (36, em 2011, contra 34, em 2011). No entanto, e apesar do acréscimo em número, o volume da produção das agências gerais registou uma quebra superior à do mercado (-10% face a 2011) o que resultou numa redução do seu peso relativo na produção total do setor para 7,8% (8,7%, em 2011) Sociedades Anónimas Nacionais Estrangeiras (a) Mútuas Agências Gerais Comunitárias Não Comunitárias TOTAL Comunitárias em LPS (b) número de companhias A OPERAR DIRETAMENTE Fonte: ISP e APS (a) Detidas direta e maioritariamente por entidades estrangeiras; (b) Sedes ou sucursais de empresas sedeadas noutros Estados-membros que notificaram para o exercício em LPS em Portugal. / COMPOSIÇÃO DO MERCADO Montante % Montante % Montante % Sociedades Anónimas ,5% ,2% ,1% Mútuas 10 0,1% 9 0,1% 9 0,1% Agências Gerais ,4% ,7% 853 7,8% TOTAL % % % U:Milhões de euros Fonte: Mapa ISP ( Valores Provisórios_ES)

9 16 DIMENSÃO FINANCEIRA E RESULTADOS 17 DIMENSÃO FINANCEIRA E RESULTADOS O resultado antes de impostos do exercício de 2012 ascendeu, para o setor segurador como um todo, a cerca de 870 milhões de euros, sobre o qual incidiu uma carga fiscal (impostos correntes e diferidos) de perto de 331 milhões de euros (correspondendo a uma taxa efetiva de mais de 38%), resultando daí um resultado líquido global perto dos 539 milhões de euros. Sem surpresas, foi o ramo Vida, mais sensível à volatilidade dos mercados financeiros, o principal beneficiado pela evolução favorável destes. O resultado da conta técnica Vida, quando comparado com período homólogo de 2011, aumentou mais de 805 milhões de euros (para cerca de 741 milhões de euros), com a sua componente financeira a atingir os 776 milhões (uma variação positiva de mais de 310% face a 2011). Já no que respeita ao segmento Não Vida, com crescimento absoluto de cerca de 32 milhões de euros no resultado da conta técnica, deu também o seu contributo para evolução positiva dos resultados de Contudo, e analisando os resultados em detalhe, verificamos que também neste segmento a evolução da componente financeira do resultado (+250 milhões de euros, em 2012, contra os +114 milhões de euros, em 2011) foi preponderante tendo compensado a forte quebra na componente técnica do mesmo (de -47 milhões de euros, em 2011, para -150 milhões de euros, em 2012). Por outro lado, o valor total do balanço do setor segurador sofreu, em 2012, um decréscimo de 1,5% (cerca de 851 milhões de euros) para os 55,2 mil milhões de euros. Esta variação do balanço está fortemente relacionada com a evolução do montante das responsabilidades Vida (Provisões Técnicas e Passivos Financeiros resultantes de contratos de seguro) que caiu cerca de 1,8 mil milhões de euros (-3,8%), com particular destaque para a quebra no valor das provisões matemáticas (-15%), resultado do ainda elevado volume de reembolsos e resgates observado em Assim, a evolução do total do balanço apenas não foi mais desfavorável graças à já mencionada melhoria da performance dos mercados financeiros que permitiu, em 2012, uma recuperação parcial do valor dos investimentos em carteira. A conjunção dos dois efeitos acima mencionados resultou numa evolução bastante favorável ao nível dos capitais próprios (+1,6 mil milhões, ou seja, +44,2% face aos valores observados em final de 2011) e, reflexamente, no rácio de solvência do setor segurador que atingiu, em dezembro de 2012, os 233% (+ 57 p.p. face ao valor deste indicador em finais de 2011). / BALANÇO DA ATIVIDADE SEGURADORA -1,5% Ativo Passivo Capitais Próprios Var % -1,5% -4,6% 44,2% U: Milhões de euros Fonte: Mapas ISP (Contas_ES) / RESULTADO DAS CONTAS TÉCNICAS -4,6% TOTAL CT VIDA CT NÃO VIDA RESULTADOS NÃO TÉCNICOS U: Milhões de euros Fonte: Mapas ISP (Contas_ES) 44,2%

10 18 DIMENSÃO FINANCEIRA E RESULTADOS % MILHÕES DE EUROS Resultado antes de impostos / ELEMENTOS ELEGIVEIS VS. ELEMENTOS EXIGÍVEIS CAPITAL EXIGIDO % % MILHÕES DE EUROS Carga fiscal taxa efetiva de mais de 38% ELEMENTOS ELEGÍVEIS U: Milhões de euros Fonte: Mapas ISP (Contas_ES) Nota: Dados extrapolados para 100% do mercado 539 MILHÕES DE EUROS Resultado líquido global / DECOMPOSIÇÃO DOS ELEMENTOS EM 2012 ATIVOS INTANGÍVEIS DIVERSOS A AGREGAR / DEDUZIR RLE (LÍQUIDO DE DISTRÍBUIÇÕES) ATIVOS INTANGÍVEIS ATIVOS INTANGÍVEIS Reservas / RÁCIO DE SOLVÊNCIA CAPITAL SOCIAL REALIZADO U: Percentagem U: Milhões de euros Fonte: Mapas ISP (Contas_ES) Nota: Dados extrapolados para 100% do mercado

11 20 INVESTIMENTOS 21 INVESTIMENTOS Em final de 2012, o valor total da carteira de investimentos representando mais de 71,3% do total desta dos quais do setor segurador ascendia a 52,7 mil milhões de euros quase 27% correspondem a dúvida pública e os restantes 44,5% a dívida privada e outra. o que representa um ligeiro decréscimo (-0,4%) quando comparado com período homólogo de DEPÓSITOS (BANCOS) AÇÕES 2,2% 12,2% Este decréscimo é em grande medida justificado pela diminuição das responsabilidades no ramo vida por força dos significativos resgates e reembolsos que se continuaram a observar em 2012, não só resultado da queda do rendimento disponível dos particulares, mas também, e sobretudo, da profunda necessidade de financiamento dos bancos, que levou os respetivos grupos financeiros a privilegiar a comercialização de produtos que captassem poupanças para os seus balanços (sobretudo depósitos a prazo). Neste contexto, a quebra no valor da carteira apenas não foi maior graças ao comportamento favorável dos mercados financeiros que foi observado no ano de 2012 de onde se destaca, desde logo, a quebra progressiva das yields da dívida pública portuguesa. Da conjugação destes dois efeitos resultou um crescimento da taxa de cobertura total das responsabilidades do setor segurador para 106.3% (valor que supera largamente o verificado no período homólogo: 102,1%) ou, se considerarmos ativos não afetos, para 111,9% (valor que compara com os 106,8% observados em período homólogo). VALOR TOTAL DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS 52,7 Mil milhões de euros taxa DE COBERTURA TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 106% PRODUTOS ESTRUTURADOS OUTROS ATIVOS DERIVADOS IMÓVEIS UP S 0% 3,4% 0,7% 1,8% 8,4% Por fim, no que respeita à estrutura das carteiras de investimentos, e sem quaisquer surpresas, as obrigações continuam a ser o ativo mais significativo em carteira OBRIGAÇÕES 71,3%

12 22 INVESTIMENTOS 23 / EVOLUÇÃO DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS / ESTRUTURA DA CARTEIRA DE OBRIGAÇÕES TOTAL DA CARTEIRA VIDA OUTRAS PAPEL COMERCIAL OBG. conv. em ações 4,3% 0,1% 3,4% DÍVIDA ESTADO 35,5% 2,1% dívida mun./reg. ENTIDADES PRIVADAS 0,0% obrigações c/ WARR. CONV. AC NÃO VIDA NÃO AFETOS ,7% U: Milhões de euros Fonte: Mapas ISP (INVESTIMENTOS_ES) e Mapas ISP (CONTAS_ES) Nota: Dados extrapolados - Amostra em 2010: 96,53%; 2011: 95,26%; 2012: 96,85%; / TAXA DE COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS / EVOLUÇÃO DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS ESTRUTURA VARIAÇÃO /10 +12/11 Ações 3,3% 2,5% 2,2% -23,8% -12,1% Depósitos (Bancos) 8,1% 10,7% 12,2% 31,4% 14,3% Derivados 0,6% 0,5% 0,7% -18,1% 38,1% Imóveis 1,8% 2,0% 1,8% 10,5% -6,9% Obrigações 68,2% 71,0% 71,3% 4,1% 0,3% VIDA NÃO VIDA TOTAL CARTEIRA TOTAL CARTEIRA (C/ NÃO AFETOS) ,7% 111,7% 103% 106,3% ,9% 109,7% 102,1% 106,8% % 114,8% 106,3% 111,9% U: Percentagem Fonte: Mapas ISP (INVESTIMENTOS_ES) Outros Ativos 0,6% 0,1% 0,0% -87,0% -143,8% Prod. Estruturados 9,4% 4,7% 3,4% -50,3% -26,7% UP s 8,0% 8,6% 8,4% 7,7% -1,8% TOTAL 100% 100% 100% U: Percentagem Fonte: Mapas ISP (Investimentos_ES)

13 24 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO 25 88,7% 93,1% CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO 0,6% 0,3% 10,7% 6,6% Dada a sua relevância em termos de volume de produção e as particularidades que apresenta em termos da sua estrutura de distribuição, uma quebra acumulada, entre 2010 e 2012, de cerca de 42% na produção do segmento Vida não poderia deixar de ter repercussões ao nível da estrutura de canais de distribuição do setor segurador como um todo. Efetivamente, em termos globais, o peso relativo do canal Agentes (tradicionalmente mais forte no segmento Não Vida) voltou a crescer em 2012, assumindo uma quota de quase 31% na estrutura de distribuição do setor, ou seja, mais 10 p.p. do que o observado em finais de No sentido inverso evoluiu o canal Bancos (tradicionalmente como maior presença no segmento Vida) que, em 2012, representou cerca de 53% do volume distribuído, uma quebra de mais de 12 p.p. quando comparado com o peso que assumia em 2010 (quase 65% do volume de vendas global). Ainda assim, analisando apenas o segmento Vida, o canal bancário continua a ser, com larga vantagem, o canal com maior peso, representando, em 2012, perto de 74% das vendas. No entanto, nos últimos 2 anos a venda de produtos de Vida através deste canal diminuiu de forma mais acentuada do que a produção do segmento o que, naturalmente, teve impactos na sua quota na estrutura da distribuição (-10 p.p. do que em 2010). No sentido inverso tem evoluído o canal Agentes onde foram observados crescimentos assinaláveis, quer em volume, quer no seu peso relativo na distribuição. Assim, o canal Agentes representa já cerca de 17% na distribuição de produtos Vida o que compara com um peso ligeiramente inferior a 9% registado em Já no que respeita ao segmento Não Vida, a distribuição dos seguros continua a assentar essencialmente no canal Agentes que em 2012 foi responsável por 54% das vendas, percentagem muito idêntica à registada em período homólogo. Neste segmento, a penetração do canal bancário é tradicionalmente bastante mais baixa mas tem vindo a crescer de forma sustentada atingindo, em 2012, perto de 15% do volume total de vendas. / ESTRUTURA dos canais DE DISTRIBUIÇÃO Não Vida Vida TOTAL Mediadores 88,6% 88,7% 94,6% 93,1% 92,4% 91,5% Ligados - Tipo I 15,1% 15,5% 52,9% 57,1% 39,5% 41,8% Ligados - Tipo II 1,9% 2,1% 25,8% 17,6% 17,3% 11,9% Corretores de seguros 17,2% 17,1% 1,2% 1,3% 6,9% 7,1% Agentes 54,4% 54,0% 14,6% 17,1% 28,7% 30,6% Resseguro 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Dos quais: Bancos 13,7% 15,3% 76,0% 74,1% 53,9% 52,5% Dos quais: CTT 0,0% 0,0% 6,0% 7,5% 3,9% 4,8% Venda Direta 10,4% 10,7% 5,2% 6,6% 7,1% 8,1% Balcões 8,1% 8,3% 5,2% 6,6% 6,2% 7,2% Internet 0,2% 0,3% 0,0% 0,0% 0,1% 0,1% Telefone 2,1% 2,1% 0,0% 0,0% 0,7% 0,8% Outros 1,0% 0,6% 0,2% 0,3% 0,5% 0,5% TOTAL 100% 100% 100% 100% 100% 100% U: Percentagem OUTROS NÃO VIDA VIDA VENDA DIRETA NÃO VIDA VIDA MEDIADORES NÃO VIDA VIDA

14 26 FISCALIDADE 27 / CARGA FISCAL E PARAFISCAL (e) +11/10 +12/11 FISCALIDADE Os impostos suportados pelo setor segurador, ou arrecadados através da sua atividade, assumem também um papel de relevo para as finanças públicas nacionais. Considerando apenas o imposto do selo das apólices (suportado pelos tomadores), o IRC suportado pelas seguradoras e as diversas taxas parafiscais a cargo de tomadores e seguradoras, a receita fiscal e parafiscal gerada por esta atividade ascende a cerca de 795 milhões de euros anuais (valores de 2012), o equivalente a 7,3% do total da produção de seguro direto, ou a 19,9% se considerados apenas os prémios Não Vida, sobre os quais incide a maior parte desta carga. Por fim, de referir apenas que com uma taxa efetiva acima dos 30%, e ao contrário do observado em 2011, o valor do imposto sobre o rendimento suportado pelas empresas de seguros situou-se em valores muito próximos daqueles que decorreriam da aplicação das suas taxas máximas - IRC (25%), derrama municipal (1,5%) e derrama estadual (5%). Ainda assim, nunca é demais referir que, face à volatilidade observada neste indicador nos últimos anos e tendo em conta a intensidade dos ciclos económicos na atividade seguradora, só mesmo uma análise temporal alargada pode produzir uma taxa efetiva de IRC (e derrama) coerente, nomeadamente anulando o efeito do reporte de prejuízos fiscais acumulado em anos economicamente deficitários. A CARGO DOS TOMADORES Selo da Apólice ,6% -3,2% Fundo de Garantia Automóvel ,3% -5,8% Fundo de Acidentes de Trabalho ,4% -3,4% Autoridade Nacional de Bombeiros e Proteção Civil ,3% 0,7% Instituto Nacional de Emergência Médica ,8% -4,3% SUB-TOTAL ,7% -3,3% A CARGO DAS SEGURADORAS Certificado RC (apólices de Automóvel) ,8% -1,1% Instituto de Seguros de Portugal ,4% -8,8% Fundo de Acidentes de Trabalho ,5% 3,9% IRC e Derrama ,5% 156,9% SUB-TOTAL ,5% 120,7% TOTAL ,8% 22,1% / rácios (e) +11/10 +12/11 Taxa IRC (IRC e Derrama/Res. bruto do ex.) (*) 16,4% 324,8% 30,5% 308,4 p.p. -294,3 p.p. Carga Fiscal e Parafiscal / Prémios s.d. 3,9% 5,6% 7,3% 166% 171% Tomadores de seguros 3,2% 4,4% 4,6% 125% 15% Seguradoras 0,7% 1,1% 2,7% 42% 156% Carga Fiscal e Paraf. / Prémios s.d. N.V. 15,4% 15,8% 19,9% 40% 419% U: Milhões de euros (e) Estes valores são estimativas da APS, exceto os do FAT (total) e FGA, retirados dos seus relatórios. Não incluem os montantes correspondentes ao IRC, IVA ou IRS retido.

15 28 CUSTOS DE GESTÃO 29 / CUSTOS DE GESTÃO - POR NATUREZA MONTANTES VARIAÇÃO ESTRUTURA / Gastos com pessoal ,5% 43,4% 46,2% Fornecimentos e serviços externos ,6% 40,0% 42,3% Impostos e taxas ,3% 2,9% 3,1% Depreciações e amortizações do exercício ,7% 5,1% 5,0% CUSTOS DE GESTãO Outras provisões ,9% 2,5% -2,0% Juros suportados ,2% 1,8% 1,9% Comissões ,5% 4,2% 3,6% TOTAL ,7% 100% 100% U: Milhões de euros Fonte: Mapas ISP (CRIT_IMPUT) Nota: Dados extrapolados - Amostra em 2011: 92,14%; 2012: 92,86% O total dos gastos por natureza a imputar ascendeu, em 2012, a cerca de milhões de euros o que representa um decréscimo significativo (-4,7%) ao seu valor total face a 2011 (1.158 milhões). Este decréscimo global apenas não se verificou nas companhias Não Vida (aumentou 5,6% face ao período homólogo), enquanto que as companhias Vida e Mistas diminuíram 7,6% e 13,6%, respetivamente. Para o total do mercado, a estrutura dos gastos por natureza a imputar não se alterou significativamente quando comparada com os valores obtidos em Neste contexto, é a rubrica Gastos com Pessoal que, representando 46% do total, continua a apresentar o maior peso nos gastos por natureza a imputar. Adicionalmente, o valor absoluto desta rubrica cresceu 1,5% (de 503, em 2011, para 510 milhões de euros, em 2012) o que contribuiu também para uma pequeno aumento no seu peso relativo (+2,8 p.p. face ao 43% registados em 2011). A rubrica Fornecimentos e Serviços Externos mantem, em 2012, o segundo lugar na estrutura de gastos por natureza a imputar representando, para o total do mercado, 42%. Já no que respeita à imputação de gastos por ramos, observou-se que, em termos globais, continua a ser o ramo Automóvel que domina em termos de peso relativo (cerca de 33%), seguido agora pelo ramo Acidentes e Doença (22% em 2012) e pelo ramo Vida (que desceu de segundo para terceiro: 21%, em 2012, face aos 26%, registados em 2011). / CUSTOS DE GESTÃO - POR RAMO MONTANTES VARIAÇÃO ESTRUTURA / Segmento Vida ,6% 25,7% 21,4% Segmento Não Vida ,2% 73,4% 78,0% Acidentes e Doença ,2% 22,3% 22,0% Incêndio e Outros Danos ,9% 14,1% 14,2% Automóvel ,1% 31,2% 33,1% Marítimo e Transportes ,3% 0,4% 0,4% Aéreo ,3% 0,0% 0,0% Mercadorias Transportada 6 5-9,4% 0,5% 0,5% R. C. Geral ,9% 1,9% 2,3% Diversos ,5% 3,0% 5,5% Não Técnico ,2% 0,9% 0,6% TOTAL ,7% 100% 100% U: Milhões de euros Fonte: Mapas ISP (CRIT_IMPUT) Nota:Dados extrapolados - Amostra em 2011: 92,14%; 2012: 92,86%

16 30 RAMO VIDA 31 RAMO VIDA A adversa conjuntura económica que se viveu durante o ano de 2012 continuou a ter reflexos na captação de poupanças privadas por parte do setor segurador tendo-se assistido a uma nova quebra, embora muito menos acentuada que em 2011, da produção do ramo Vida (-8,1%). Neste contexto, a quebra de produção incidiu de forma particular sobre os produtos de cariz financeiro. Os PPR, por exemplo, tiveram uma queda das contribuições acima dos 13%, mesmo que a realidade venha demonstrando terem eles o modelo de remuneração mais adequado quando a preocupação é, de facto, o aforro de longo prazo, o que mais evidente se torna em períodos de maior incerteza e volatilidade. Mas a queda estendeu-se também aos restantes seguros de capitais diferidos (-8%), afetados basicamente pelas mesmas circunstâncias. Adicionalmente, também nos seguros temporários, onde predomina a componente de risco e cujo perfil evolutivo é tipicamente mais estável, foi registado um decréscimo da produção superior a 4%. Assim sendo, é sem surpresa que em 2012 se observou um novo decréscimo no número de pessoas seguras para o total do ramo Vida. Em todo o caso, e extrapolando para o total do mercado, este número mantém-se acima dos 9,5 milhões, ou seja, um valor muito próximo do observado em finais de Já uma análise das causas dos montantes pagos revela o significativo decréscimo do volume de resgates e reembolsos (-35%) que voltaram para valores muito próximos dos registados em 2010 (cerca de 5,4 mil milhões) mas, ainda assim, muito superiores aos que registados, por exemplo, em 2009 (ano em que observou um volume de reembolsos e resgates pouco acima dos 4 mil milhões de euros). Por fim, e embora num contexto em que o volume de resgates e vencimentos foi bem acima do volume das novas contribuições, note-se que as provisões matemáticas e passivos financeiros do ramo Vida, que basicamente representam as responsabilidades das seguradoras com as poupanças sob sua gestão, registaram um comportamento estável (apenas com um ligeiro decréscimo de -0,6% se equiparadas as amostras). Tal apenas foi possível graças ao comportamento favorável dos mercados financeiros observado no ano de 2012 que permitiu mitigar este decréscimo. / DESAGREGAÇÃO DO RAMO VIDA (a) Produção de Seguro Direto Variação Estrutura /10 +12/ Seguro de Vida ,6% -12,5% 78,9% 73,1% 69,6% Excluindo PPR, PPE, PPR/E ,6% -12,7% 54,0% 57,1% 54,2% PPR, PPE, PPR/E ,1% -11,7% 24,9% 16,0% 15,4% Seguros ligados a fundos de investimento ,9% -3,7% 19,2% 26,9% 28,2% Excluindo PPR, PPE, PPR/E ,4% -1,8% 17,3% 25,6% 27,4% PPR, PPE, PPR/E ,9% -41,8% 1,8% 1,3% 0,8% Operações de capitalização ,9% >1000% 2,0% 0,0% 2,2% TOTAL RAMO VIDA ,1% -8,1% 100% 100% 100% dos quais PPR ,8% -14,0% 26,7% 17,3% 16,2% U: Milhões de euros (a) Incluindo entregas para contratos de investimento. / CARTEIRA DO RAMO VIDA (a) Produção de Seguro Direto Variação Estrutura /10 +12/ Seguros de Rendas ,1% 132,7% 0,3% 0,3% 0,7% Rendas Vitalícias ,6% 149,4% 0,2% 0,2% 0,5% PPR ,9% -13,1% 27,2% 18,0% 16,7% Capitais diferidos (excluindo PPR) ,9% -8,0% 62,4% 68,3% 66,9% Temporários ,0% -4,8% 7,1% 11,7% 11,8% Outros contratos de capitais (excluindo PPR) ,5% -3,4% 1,1% 1,7% 1,8% Operações de capitalização % >1000% 2,0% 0,0% 2,2% TOTAL GLOBAL ,6% -6,1% 100% 100% 100% CONTRATOS INDIVIDUAIS ,1% -5,4% 81,8% 85,2% 85,8% CONTRATOS DE GRUPO ,8% -11,0% 18,2% 14,8% 14,0% Amostra: 96,4% 94,5% 96,0% U: Milhões de euros (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada.

17 32 RAMO VIDA 33 / PROVISÕES MATEMÁTICAS E PASSIVOS FINANCEIROS DO RAMO VIDA (a) Montantes Variação Estrutura /10 +12/ Seguros de Rendas ,0% 0,4% 1,3% 1,6% 1,6% Rendas Vitalícias ,1% -0,9% 1,3% 1,5% 1,5% PPR ,0% -5,4% 33,4% 33,4% 31,2% Capitais diferidos (excluindo PPR) ,0% 3,9% 57,6% 57,6% 59,2% Temporários ,2% -20,8% 0,2% 0,2% 0,2% Outros contratos de capitais (excluindo PPR) ,9% -9,0% 2,0% 2,2% 2,0% Operações de capitalização ,7% 16,2% 5,5% 5,0% 5,8% TOTAL GLOBAL ,9% 1,0% 100% 100% 100% CONTRATOS INDIVIDUAIS ,9% 1,6% 85,8% 85,9% 86,4% CONTRATOS DE GRUPO ,3% -5,3% 14,2% 14,1% 13,2% Amostra: 96,4% 94,5% 96,0% U: Milhões de euros (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada. / PESSOAS SEGURAS NO RAMO VIDA (a) Número Variação Prémio Médio por pessoa segura ( ) /10 +11/ Seguros de Rendas ,2% -7,0% Rendas Vitalícias ,0% -7,1% PPR ,7% -6,4% Capitais diferidos (excluindo PPR) ,3% -3,2% Temporários ,4% -6,3% Outros cont. de capitais (excluindo PPR) ,8% -8,3% Operações de Capitalização ,9% -46,5% TOTAL GLOBAL ,4% -5,9% CONTRATOS INDIVIDUAIS ,1% -5,0% CONTRATOS DE GRUPO ,7% -8,0% Amostra: 96,4% 94,5% 96,0% (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada. / CAUSAS DOS CUSTOS COM SINISTROS NO RAMO VIDA (a) Montantes Pagos (b) Variação Estrutura /10 +12/ Por vencimento ,2% -23,4% 38,9% 33,3% 35,7% Por morte ,7% 39,5% 4,4% 3,1% 6,0% Por resgates / reembolsos ,5% -35,0% 53,6% 61,5% 55,9% Por rendas pagas ,5% 1,4% 0,6% 0,4% 0,5% Por transferências ,4% -12,8% 1,0% 0,7% 0,8% Por invalidez e outros complementares ,6% -11,1% 0,7% 0,6% 0,7% Por outras causas ,5% -67,5% 0,9% 0,5% 0,2% TOTAL GLOBAL ,6% -28,6% 100% 100% 100% Amostra: 96,4% 94,5% 96,0% U: Milhões de euros (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada. (b) Com exclusão dos custos de gestão de sinistros imputados. Inclui montantes pagos em Contratos de Investimento.

18 34 RAMOS NÃO VIDA 35 RAMOS NÃO VIDA O ano de 2012 foi um ano de contração no segmento Não Vida (-3,5%) tocando esta com maior intensidade alguns ramos mais sensíveis a variáveis macroeconómicas, mas não inibindo o crescimento moderado de outros. No ramo Acidentes e Doença (-4,5%), preponderou uma assinalável queda do volume de prémios de Acidentes de Trabalho (-10,6%), naturalmente induzida pela redução do emprego e a contenção da massa salarial da economia, mas também afetada pela forte pressão concorrencial do mercado, que não deixou de se refletir numa nova atenuação dos níveis tarifários médios. Igualmente negativa foi a evolução do ramo Automóvel, o maior do segmento Não Vida, que em 2012 assistiu a uma quebra no volume da produção (-5,4%). Também negativa, embora marginalmente, foi a evolução do ramo Incêndio e Outros Danos (-0,2%), invertendo assim a tendência de crescimento observada nos últimos anos. Em sentido inverso, os prémios de Doença continuaram a evoluir de forma positiva (+2,2%), com um crescimento superior ao observado em 2011 mas, ainda assim, inferior ao crescimento médio observado entre 2005 e 2010 (+7,5%). De qualquer forma, esta evolução demonstra, mais uma vez, o crescente interesse dos consumidores por este tipo de proteção. Em muitas destas linhas de negócio, o contexto de recessão económica ajudou a conter a sinistralidade, seja em volume absoluto de custos, seja em proporção dos prémios. Contudo, a expansão dos custos com sinistros do ramo de Acidentes de Trabalho (incluindo o reforço de provisões), associado à referida erosão do volume de prémios, agravou de tal forma o seu rácio de sinistralidade em 2012 que este acabou mesmo por crescer no conjunto do segmento Não Vida (de 73,3% em 2011, para 75,3%). Esta deterioração do resultado técnico Não Vida é, em grande medida, justificada por uma degradação dos principais indicadores técnicos deste segmento. Em termos globais, o rácio combinado Não Vida aumentou mais de 3 p.p. (com uma evolução de 2 p.p. no rácio sinistralidade e com um aumento ligeiramente inferior a 1 p.p. no rácio de despesas). Neste âmbito, destaque para a variação particularmente gravosa do rácio de sinistralidade da modalidade Acidentes de Trabalho que, quando comparado com o valor observado em finais de 2011, subiu mais de 21 p.p. o que fez com que esta modalidade atingisse um rácio combinado já muito perto dos 140%. / RÁCIOS COMBINADOS - SEGURO DIRETO (a) Prémios Emitidos Taxa de Sinistralidade Carga de Exploração Rácio Combinado ,0% 27,7% 124,7% Acidentes e Doença ,1% 27,6% 110,7% ,9% 26,6% 104,5% ,9% 26,9% 139,8% Acidentes de Trabalho ,5% 26,8% 118,3% ,3% 25,6% 108,9% ,5% 24,2% 111,7% Doença ,0% 24,4% 112,4% ,1% 22,6% 106,7% ,5% 39,2% 98,6% Incêndio e Outros Danos ,5% 38,3% 99,8% ,4% 39,8% 115,3% ,7% 29,7% 100,4% Automóvel ,4% 28,8% 103,3% ,5% 29,1% 103,6% ,3% 20,5% 110,7% Marítimo e Transportes ,9% 18,0% 88,9% ,9% 28,2% 88,1% ,3% -1,8% -0,5% Aéreo ,9% 31,2% -84,7% ,5% 3,7% 124,2% ,5% 26,6% 88,1% Mercadorias Transportadas ,0% 26,3% 64,3% ,4% 43,6% 73,9% ,8% 38,8% 79,6% Responsab. Civil Geral ,9% 35,4% 77,3% ,5% 40,5% 95,0% ,6% 45,0% 94,6% Diversos ,5% 39,5% 77,0% ,4% 42,5% 85,8% ,3% 31,1% 106,5% TOTAL DE SEGURO DIRETO ,3% 30,2% 103,5% ,4% 30,4% 104,8% U: Milhões de euros (a) Os rácios apresentados são calculados sobre prémios adquiridos e líquidos de resseguro.

19 A Associação Portuguesa de Seguradores é uma Associação Patronal fundada em 1982, sem fins lucrativos, que reúne companhias de seguros e resseguros que operam no mercado nacional, independentemente da sua natureza jurídica ou da sua nacionalidade. O conjunto das Associadas da APS representa atualmente mais de 99% do mercado segurador, quer em volumede negócios, quer em efetivos totais empregados. Para mais informações visite Rua Rodrigo da Fonseca, Lisboa Portugal T F apseguradores@apseguradores.pt Conceção e paginação /Zincodesign Impressão e acabamentos /Ondagrafe Depósito Legal nº /301861/09 Nº de exemplares /250 OUTUBRO 2013 O PANORAMA 12/13 ESTÁ DISPONÍVEL EM FORMATO DIGITAL NO SITE DA APS:

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