SETEMBRO 2015 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES 2014 / 2015 SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 14/15

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SETEMBRO 2015 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES 2014 / 2015 SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 14/15"

Transcrição

1 2014 / 2015 SETEMBRO 2015 SEGUROS EM PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 14/15

2 02 03 Rua Rodrigo da Fonseca, Lisboa Portugal T F /04 SEGUROS E A SOCIEDADE /08 MERCADO SEGURADOR EUROPEU /12 aps@apseguradores.pt Conceção e paginação /Zincodesign Impressão e acabamentos /Ondagrafe Depósito Legal nº /301861/09 Nº de exemplares /500 SETEMBRO 2015 ESTRUTURA DO SETOR /15 DIMENSÃO FINANCEIRA E RESULTADOS /16 SEGUROS EM PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 14/15 INVESTIMENTOS /20 CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO /24 FISCALIDADE /27 SOBRE A A APS é uma Associação de empregadores fundada em 1982, sem fins lucrativos, que reúne companhias de seguros e resseguros que operam no mercado nacional, independentemente da sua natureza jurídica ou da sua nacionalidade. O conjunto das Associadas da APS representa atualmente mais de 99% do mercado segurador, quer em volume de negócios, quer em efetivos totais empregados. Para mais informações visite CUSTOS DE GESTÃO /28 RAMO VIDA /30 RAMO NÃO VIDA /34

3 04 05 SEGUROS EM No contexto da gestão da crise orçamental e financeira portuguesa iniciado em 2011, 2014 foi um ano marcante. Por um lado, com o fim do programa de assistência financeira das instituições financeiras internacionais (em maio) e o surgimento dos primeiros sinais claros de recuperação da economia, nomeadamente o crescimento do PIB (depois de 3 anos de contração) e a redução das yields da dívida pública nacional. Por outro, com o eclodir da crise do Banco Espírito Santo (BES) que, por intervenção do Banco de Portugal, conduziu à sua profunda reestruturação, mas que teve repercussões bem mais amplas no setor financeiro e na imagem do país. Mas o impacto daquela conjuntura estendeu-se também ao volume de negócios do setor e ao seu desempenho económico e financeiro, ainda que registando evoluções de sentidos diversos. Com mais um impulso positivo do ramo Vida (+12,9%), a produção total de seguro direto cresceu novamente a um ritmo elevado em 2014 (+9,1%, para 14,3 mil milhões de euros), recuperando, assim, uma boa parte do volume perdido no período mais complexo da crise financeira (2011 e 2012). Ora, tal como em 2013, este crescimento foi alimentado pela expansão dos produtos de poupança do ramo Vida, com destaque para os PPR (+58,5%), que beneficiaram de um quadro de reforço global das poupanças individuais mas, simultaneamente, de grande instabilidade e incerteza dos mercados financeiros. E no segmento Não Vida, muito dependente da atividade económica, foi já muito ligeiro o decréscimo do volume de prémios em 2014 (-0,2%), tendo a sua evolução sido até marginalmente positiva em termos reais (deflacionados), o que aconteceu pela primeira vez nos últimos 10 anos e anunciou a inversão da longa fase descendente do seu ciclo da produção. Simultaneamente, contudo, a referida conjuntura impulsionou também a sinistralidade nalguns ramos mais expostos à dinâmica da atividade económica, entre os quais o de Acidentes de Trabalho e o de Automóvel. Ambos enfrentaram agravamentos muito expressivos da taxa de sinistralidade e do rácio combinado, afetando no mesmo sentido o conjunto do segmento Não Vida, mesmo sem eventos climatéricos com a gravidade dos testemunhados no ano anterior. Numa perspetiva financeira, a tendência de contenção das yields da dívida pública portuguesa (e não só), ao valorizar a carteira existente, influenciou positivamente os resultados e os capitais próprios do setor. Em sentido contrário, porém, a crise do BES determinou o registo de imparidades nas contas de algumas seguradoras que, sem abalar a solidez financeira do setor, não deixaram de condicionar os seus resultados. No cômputo geral, esta conjuntura ditou uma redução significativa do resultado líquido do setor em No segmento Vida, o resultado terá caído para cerca de metade do ano anterior, enquanto no segmento Não Vida se manteve em níveis manifestamente insuficientes, penalizado pelo reconhecido desequilíbrio das condições de exploração dos seguros de Acidentes de Trabalho e, em menor escala, de Automóvel. São, aliás, sobre estes dois ramos que incidem as maiores preocupações atuais do setor segurador no segmento Não Vida. Ramos onde predominam seguros obrigatórios altamente regulados, mas de forma manifestamente desajustada e desequilibrada nalgumas matérias. E ramos de massa de grande penetração no mercado, onde a concorrência conduziu a uma erosão expressiva das tarifas médias, que ficaram ainda mais exposta com o relançamento da atividade económica e o consequente agravamento da sinistralidade. RESULTADO DO EXERCÍCIO 12 milhões de Euros ATIVO LÍQUIDO Milhões de Euros

4 06 07 / GRANDES AGREGADOS /12 +14/13 Nº de Companhias ,5% 2,6% Nº de Empregados ,4% 0,3% Nº de Mediadores ,1% -0,6% Ativo Líquido ,8% 3,5% Número de companhias 79 Ativos de Investimento ,5% 3,7% Capitais Próprios (S.Líq.) ,6% -3,4% Prémios de Seguro Direto ,1% 9,1% Ramo Vida ,5% 12,9% Ramos Não Vida ,2% -0,2% NÚMERO DE EMPREGADOS Resultados do Exercício ,1% -98,3% Conta Técnica Vida ,5% -52,0% Conta Técnica Não Vida ,1% -56,9% Conta Não Técnica ,0% 130,3% Capitais Próprios / Ativo Líquido 9,4% 9,2% 8,6% -0,2 p.p. -0,6 p.p. NÚMERO de mediadores Resultados / Capitais Próprios 10,4% 13,6% 0,2% 3,1 p.p. -13,3 p.p. U: Milhões de Euros Fontes: APS - Associação Portuguesa de Seguradores ASF - Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões BdP - Banco de Portugal INE - Instituto Nacional de Estatística / PRODUÇÃO VIDA E NÃO VIDA /12 +14/13 Milhões de Euros TOTAL PRODUÇÃO ,1% 9,1% TOTAL VIDA ,5% 12,9% Seguros de Vida ,7% 14,9% Seguros ligados a Fundos Investimento ,3% 5,3% Operações de Capitalização % 59,7% TOTAL NÃO VIDA ,2% -0,2% Acidentes e Doença ,4% 2,2% ,1% ,2% ,9% Acidentes de Trabalho ,0% 0,9% Doença ,2% 3,3% Incêndio e Outros Danos ,9% -1,2% Automóvel ,8% -2,0% prémios DE SEGURO DIRETO RAMO NÃO VIDA RAMO VIDA Transportes, RC Geral e Diversos ,2% 1,6% U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ASF (Valores Provisórios)

5 08 09 SEGUROS E a sociedade O crescimento da produção de seguro direto em 2014 gerou uma nova evolução positiva no indicador que mede a penetração do setor na economia (rácio de prémios sobre Produto Interno Bruto), que ascendeu 8,3% (+0,4 pp do que em 2013). Uma vez mais, esta evolução é integralmente alcançada pelo ramo Vida, onde o rácio equivale a 6,1%. Quanto à importância do setor segurador enquanto investidor institucional, ela pode ser aferida pela dimensão absoluta e relativa da carteira de investimentos que gere, nomeadamente em relação a outros intervenientes do setor financeiro. E daí decorre que os quase 55 mil milhões de ativos em gestão nas seguradoras representam 32% do PIB e quase 57% da carteira global dos investidos institucionais em Portugal. No entanto, mais do que a dimensão do negócio, a atividade seguradora destaca-se das demais atividades económicas pela sua forte intervenção em áreas de evidente interesse social, como são a proteção de pessoas e bens e a gestão das poupanças dos aforradores. A isto acresce ainda o relevante papel desempenhado pelo setor na promoção do desenvolvimento económico, em particular através de financiamentos de médio e longo prazo ao Estado e do setor empresarial privado. E é graças a uma gestão cuidada e eficiente da sua carteira de investimentos e dos resultados por ela gerados que o setor segurador tem a capacidade de devolver anualmente à sociedade a totalidade ou até mesmo mais do volume de prémios que recebe dos tomadores de seguros. Se acrescermos ao valor dos prémios emitidos o montante correspondente ao imposto do selo das apólices e a carga parafiscal associada aos prémios de seguro, chegamos à conclusão que o custo total suportado pelos tomadores com contratos de seguro no mercado português, ascendeu, em 2014, a cerca de 14,8 mil milhões de euros. Uma parte substancial destes prémios - 13,1 mil milhões de euros - foi, desde logo, devolvida aos segurados e outros beneficiários através: / De pagamentos de indemnizações, nomeadamente sob a forma de pagamentos imediatos de custos com a saúde, de indemnizações por morte, para recuperação de património e outras compensações por danos materiais e corporais. / Da constituição de provisões para pagamentos futuros relacionados com as eventualidades acima referidas. / Da constituição e reforço de responsabilidades associadas às poupanças de longo prazo dos portugueses. Adicionalmente, e ignorando, quer o IVA suportado com bens e serviços, quer o IRS retido nos rendimentos das poupanças e nos salários dos empregos, o setor entregou ao Estado ou a instituições sob a sua tutela (como, por exemplo, a Autoridade Nacional de Proteção Civil, o Instituto Nacional de Emergência Médica, o Fundo de Garantia Automóvel e o Fundo de Acidentes de Trabalho) um valor da ordem dos 800 milhões de euros correspondente a impostos sobre o rendimento, taxas parafiscais a cargo das seguradoras e impostos e taxas parafiscais a cargo do segurado. Por outro lado, em custos com os cerca de 11 mil empregados e comissões pagas aos mais de 24 mil mediadores de seguros, foram ainda despendidos mais mil milhões de euros, que são a base ou um importante suporte do rendimento desta parte da população portuguesa. Em conclusão, o setor segurador acabou por devolver à sociedade cerca de 14,9 mil milhões de euros em 2014, ou seja, um valor superior à verba global que recebeu dos tomadores de seguros como prémios e respetiva carga fiscal e parafiscal. Refira-se que aos acionistas, a título de resultados gerados pela atividade e como forma de remuneração do capital investido, foi alocado em 2014 um valor de pequena dimensão, bastante inferior aos padrões habituais. / INDICADORES /12 +14/13 Ativos de Investimento / PIB 31,9% 32,0% 32,0% 0,1 p.p. 0,0 p.p. Prémios S.D. / PIB 6,6% 7,9% 8,3% 1,3 p.p. 0,4 p.p. Ramo Vida 4,2% 5,6% 6,1% 1,4 p.p. 0,5 p.p. Ramos Não Vida 2,4% 2,3% 2,2% -0,1 p.p. -0,1 p.p. Prémios S.D. / Nº Habitantes (Euros) ,5% 10,2% Ramo Vida ,0% 14,1% Ramos Não Vida ,1% 0,9% Fonte: APS, BdP, INE / CARTEIRA DOS INVESTIDORES INSTITUCIONAIS FIM - Fundos de invest. mobiliário e merc. monet ,5% 13,4% 12,2% FII - Fundos de investimento imobiliário ,5% 13,3% 12,0% Fundos de Pensões ,9% 16,2% 18,0% Empresas de seguro ,1% 57,2% 57,8% TOTAL % 100% 100% U: Milhões de Euros Fonte: APS. BdP. ASF. APFIPP e CMVM.

6 ,5 / PRÉMIOS RECEBIDOS DOS TOMADORES U: Mil milhões de Euros 3,9 NÃO VIDA /Não Vida 3,9 / Vida 10,4 /Impostos e taxas 0,5 14,8 Mil milhões de Euros PRÉMIOS RECEBIDOS DOS TOMADORES Mil milhões 14,9 de Euros DEVOLUÇÃO À SOCIEDADE 10,4 VIDA 2,7 Custos com sinistros e Provisões NÃO VIDA 0,5 0,8 / DEVOLUÇÃO À SOCIEDADE U: Mil milhões de Euros 0,5 0,0 / Custos com sinistros e Prov. Não Vida 2,7 /Custos com sinistros e Prov. Vida 10,4 / Valores imputados aos Acionistas 0,0 / Comissões a mediadores 0,5 / Impostos e taxas 0,8 / Custos com pessoal 0,5 10,4 Custos com sinistros e Provisões VIDA

7 12 13 MERCADO SEGURADOR EUROPEU Em 2014, o volume de prémios dos países membros da União Europeia (UE) registou novo crescimento (4,5%), acendendo a quase 1,6 biliões (milhões de milhões) de USD. Este aumento de produção foi mais acentuado no segmento Vida (6,0%) do que no segmento Não Vida (2,2%). Com segmentos de Vida particularmente desenvolvidos, os mercados seguradores inglês e francês continuam a ser os de maior dimensão no espaço da / MERCADO SEGURADOR NA UNIÃO EUROPEIA PRODUÇÃO / PENETRAÇÃO / /Prémios Brutos Emitidos Total U: Mil milhões de USD / / Prémios Per Capita Total U: USD União Europeia, com quotas de 22,5% e de 17,3%, respetivamente. Segue-se o mercado alemão, o terceiro maior em termos globais (com uma quota de 16,3%) mas que continua a ser o maior no que respeita ao segmento Não Vida onde representa mais de 22,1% do mercado europeu. Neste ranking, Portugal continua a ocupar um lugar intermédio entre os mercados da UE tendo, no entanto, reduzido a sua quota para 1,2% (era de 1,3% em 2013). No mesmo sentido, assistiu-se também a um decréscimo do rácio prémios sobre PIB para o mercado português (8,2%, em 2014, contra 8,7%, em 2013). Ainda assim, para este indicador, Portugal apresenta um valor acima da média da UE (7,7%) e superior ao observado em grandes mercados europeus como a Alemanha (6,5%) e Espanha (5,1%). VIDA / MERCADOS DE SEGUROS NA UNIÃO EUROPEIA - PRODUÇÃO PRÉMIOS BRUTOS EMITIDOS ESTRUTURA (a) VIDA NÃO VIDA TOTAL Reino Unido ,9% ,8% ,5% França ,3% 98 15,9% ,3% Alemanha ,5% ,1% ,3% Itália ,4% 49 8,0% ,5% Holanda 22 2,3% 74 12,0% 96 6,1% Espanha 33 3,5% 38 6,2% 71 4,6% Portugal 14 1,5% 5 0,8% 19 1,2% TOTAL UE % % % U: Mil milhões de USD Fonte: Sigma - Swiss Re (a): Dados provisórios / MERCADOS DE SEGUROS NA UNIÃO EUROPEIA - PENETRAÇÃO VIDA 945 NÃO VIDA 617 NÃO-VIDA PRÉMIOS PER CAPITA PRÉMIOS PIB (a) VIDA NÃO VIDA TOTAL Reino Unido ,0% ,6% ,0% França ,9% ,1% ,1% Alemanha ,1% ,4% ,5% Itália ,5% 746 2,1% ,6% Holanda ,5% ,5% ,0% Espanha 708 2,3% 825 2,7% ,1% Portugal ,0% 491 2,2% ,2% TOTAL UE ,7% ,0% ,7% U: USD Fonte: Sigma - Swiss Re (a): Dados provisórios

8 SOCIEDADES ANÓNIMAS 34 AGÊNCIAS GERAIS ESTRUTURA DO SETOR Em 2014, o setor segurador português assistiu a uma mudança de controlo acionista em entidades que representam, em termos de quota de mercado, mais de 30% do mercado e que reforçou o universo de seguradoras sob controlo acionista estrangeiro, que é agora claramente predominante no nosso mercado. Desde logo, a propriedade (prevalecente) de dois dos seus maiores operadores, foi transferida de instituições bancárias nacionais para grandes investidores estrangeiros: o grupo Caixa Seguros e Saúde, que o Estado, através da Caixa Geral de Depósitos, alienou à empresa chinesa Fosun (numa operação concluída em maio de 2014); e a Tranquilidade, que o Novo Banco (decorrente da reestruturação do BES) alienou à empresa norte-americana Apollo (num acordo concluído já em janeiro de 2015). Em sentido inverso, assistiu-se a uma outra operação de dimensão mais pequena (a seguradora Macif, adquirida por um grupo português). Apesar do contexto, o número de companhias a operar diretamente no mercado nacional acabou por registar uma subida para as 79 companhias (mais duas que em finais de 2013), integralmente devida ao acréscimo do número de sociedades anónimas detidas maioritariamente por entidades estrangeiras. / COMPOSIÇÃO DO MERCADO Sociedades Anónimas Nacionais Estrangeiras (a) Mútuas Agências Gerais Comunitárias Não Comunitárias TOTAL Comunitárias em LPS (b) Fonte: ASF e APS (a) Detidas direta e maioritariamente por entidades estrangeiras; (b) Sedes ou sucursais de empresas sedeadas noutros Estados-membros que notificaram para o exercício em LPS em Portugal. / COMPOSIÇÃO DO MERCADO MÚTUAS Montante % Montante % Montante % 01 Sociedades Anónimas ,1% ,6% ,2% Mútuas 9 0,1% 8 0,1% 8 0,1% Agências Gerais 853 7,8% 830 6,3% 827 5,8% TOTAL % % % U:Milhões de Euros Fonte: Mapa ASF ( Valores Provisórios_ES)

9 16 17 DIMENSÃO FINANCEIRA E RESULTADOS Mesmo assim, esta variação não deixa de ser significativa e é, em grande medida, justificada por uma inferior performance, embora bastante positiva, da componente financeira desta conta técnica (740 milhões de euros em 2014, contra os 867 registados em 2013). As contas do setor segurador em 2014 apresentam um resultado agregado próximo dos 12 milhões de euros 1, valor muito abaixo do observado em 2013 (692 milhões de euros). No entanto, este resultado em 2014 está fortemente influenciado por fatores conjunturais que conduziram ao registo excecionalmente elevado de imparidades e outras perdas num número muito limitado de operadores. Detalhando um pouco mais a análise do resultado do setor, rapidamente se constata que a sua evolução desfavorável é, em termos absolutos, quase integralmente justificada pela substancial deterioração dos resultados da conta técnica Vida e da conta não técnica que, em 2014 e no seu conjunto, apresentam uma quebra de mais de 645 milhões de euros. No caso da conta não técnica, onde se registou uma quebra de mais de 223 milhões de euros, uma parte significativa desta evolução é devida aos fatores conjunturais anteriormente referidos. Já na conta técnica Vida foi registada uma quebra de quase 422 milhões de euros. No entanto, ao contrário do exercício anterior, não foram observadas em 2014 operações extraordinárias de cedência de carteiras de seguros Vida-Risco. Expurgando o efeito destas operações extraordinárias em 2013, a quebra homóloga absoluta do resultado da conta técnica Vida seria de cerca de 182 milhões de euros. Embora com uma variação absoluta menos relevante para o resultado agregado do setor, o resultado da conta técnica Não Vida sofreu nova deterioração significativa (-56,9%), situando-se em valores muito próximos de zero (cerca de 11 milhões de euros). Já no que respeita à posição financeira, o ativo líquido agregado do setor segurador deverá ascender, em dezembro de 2014, a mais de 57,5 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 3,5% (+1,9 mil milhões de euros) face a período homólogo de No entanto, registou-se uma evolução ainda mais significativa (+2,1 mil milhões de euros) do valor do passivo, passando este de pouco mais de 50,5 mil milhões de euros em 2013, para mais de 52,6 mil milhões de euros em finais de Assim, face à conjunção das evoluções observadas do lado do ativo e do lado do passivo, o total capital próprio do setor registou, sem surpresa, um decréscimo de -171 milhões de euros (-3,4%). Com isto, em finais de 2014, o rácio de solvência agregado do setor sofreu também uma quebra para os 206%, um decréscimo de 7 p.p. face ao nível observado no período homólogo de 2013 (213%). / BALANÇO DA ATIVIDADE SEGURADORA ATIVO 2013 Variação ATIVO 2014 PASSIVO 2013 Variação PASSIVO 2014 CAPITAL PRÓPRIO Variação -3,4% CAPITAL PRÓPRIO ,5% ,2% 1 Este valor pode não coincidir exatamente aos divulgados pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, por força das metodologias de extrapolação utilizadas pela APS. U: Milhões de Euros Nota: Valores extrapolados com base em amostra.

10 18 19 / EVOLUÇÃO DOS GANHOS E PERDAS TOTAL % % % CT VIDA CT NÃO VIDA RESULTADOS NÃO TÉCNICOS U: Milhões de Euros Nota: Valores extrapolados com base em amostra. / 2012 / 2013 / 2014 / RÁCIO DE SOLVÊNCIA Fonte: Mapas ASF (Solvencia_ES)

11 20 21 INVESTIMENTOS Em dezembro de 2014, o valor total da carteira de investimentos do setor observou um assinalável crescimento (2,5 mil milhões de euros) face a período homólogo de 2013, ascendendo a cerca de 55,5 mil milhões de euros. Desde logo, tal evolução muito se deveu à performance positiva que o segmento Vida registou ao nível das suas variáveis técnicas durante 2014, com destaque para o significativo crescimento da produção (12,1% em termos homólogos), em particular de PPR (58,5%) e de produtos de capitalização (4,3%), que contribuiu decisivamente para o aumento das responsabilidades do segmento (5,4%) e, consequentemente, para um aumento do volume de ativos afetos às mesmas / EVOLUÇÃO DOS ATIVOS SOB GESTÃO Por outro lado, este crescimento justifica-se também pela evolução favorável dos mercados financeiros observada durante Particularmente relevante foi a manutenção da tendência de queda nas taxas médias da rentabilidade da dívida pública portuguesa que, em dezembro de 2014, se continuaram a situar em valores comparativamente baixos. VALOR TOTAL DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS 55,5 Mil milhões de Euros TAXA DE COBERTURA TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 106% Em termos globais (Vida e Não Vida), a taxa de cobertura das responsabilidades registou uma subida (0,7 p.p.), situando-se, em dezembro de 2014, nos 106%. Se adicionarmos os ativos não afetos (que diminuíram 8%), a taxa de cobertura total passa para os 110,1% (109,9% em 2013). Por fim, no que respeita ao tipo de ativos, os montantes investidos em obrigações continuam a assumir a maior fatia da carteira de investimentos (69,7% do total) tendo mantido praticamente o seu peso global face ao observado no período homólogo. Assim, o valor contabilístico total dos investimentos em obrigações no final de 2014 ascendia a perto de 38,5 mil milhões de euros, dos quais 19 mil milhões investidos em dívida pública (portuguesa e outra) U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ASF (Investimestos_ES) Nota: Dados com base em amostra / TOTAL / Vida /Não Vida /Não Afetos

12 ,8% 1,1% 9,8% UP s 4,7% Obrigações Outras 4,9% Ações / ESTRUTURA DA CARTEIRA TOTAL Fonte: Mapas ASF (Investimentos_ES) 30,6% Obrigações Privadas 10,6% Depósitos / Ações 4,9% / Depósitos 10,6% / Obrigações Públicas 34,5% / Obrigações Privadas 30,6% / Obrigações Outras 4,7% / Produtos Estruturados 1,8% / UP s 9,8% / Outros Ativos 1,1% 34,5% Obrigações Públicas 1,1% 0,7% / TAXA DE COBERTURA DOS PASSIVOS COM CONTRATOS 5,0% RAMO VIDA TOTAL RAMO NÃO VIDA TOTAL TOTAL (Com ativos não afetos) 105% 103,8% 104,3% 111,9% 109,9% 110,1% 114,8% 115,2% 117,9% 43,8% Entidades Privadas /Dívida Estado 47,9 % /Dívida Mun. / Reg. 1,5% /Entidades Privadas 43,8% /Papel Comercial 1,1% /Outras 5,0% /Obr. Conv. em Ações 0,7% /Obr. C./Warr. Conv. Ac. 0,0% 47,9% Dívida Estado / ESTRUTURA DA CARTEIRA DE OBRIGAÇÕES EM 2014 Fonte: Mapas ASF (Investimentos_ES) Fonte Mapas ASF (Investimentos_ES) / 2012 / 2013 / ,5% 0,0%

13 ,5% 90,1% 3,3% 9,1% 0,2% 0,8% Canais de distribuição Dada a sua relevância em termos de volume de produção e as particularidades que apresenta em termos da sua estrutura de distribuição, o significativo crescimento da produção do segmento Vida não poderia deixar de ter repercussões ao nível da estrutura de canais de distribuição do setor segurador como um todo. Neste contexto, analisando conjuntamente o ramo Vida e os ramos Não Vida, o peso relativo do canal Bancos (tradicionalmente mais forte no segmento Vida) voltou a cresceu em 2014, assumindo uma quota de 63,1% na estrutura de distribuição do setor, ou seja, mais 4 p.p. do que o observado em finais de 2013 (e quase mais 11 p.p. quando comparado com o seu peso em 2012). No sentido inverso evoluiu novamente o canal Agentes (tradicionalmente como maior presença no segmento Não Vida) que, em 2014, representou cerca de 26% do volume distribuído, uma quebra de mais de 2 p.p. quando comparado com o peso que assumia em 2013 (e quase menos 5 p.p. em relação a 2012). Analisando exclusivamente o segmento Vida, o canal bancário continua a ser, com larga vantagem, o canal com maior peso, representando, em 2014, mais de 80% das vendas. Neste segmento, de realçar que o canal Agentes continuou a assistir a um crescimento do volume distribuído (+2,6%, para os 1,63 mil milhões de euros), crescimento que não foi suficiente para impedir uma quebra do seu peso estrutural na distribuição do segmento (15,6%, em 2014, contra os 17,2% em 2013). Já no que respeita ao segmento Não Vida, a distribuição dos seguros continua a assentar essencialmente no canal Agentes que em 2014 foi responsável por 53,6% das vendas, percentagem ligeiramente acima da registada em período homólogo (53,3%). Neste segmento, a penetração do canal bancário é tradicionalmente bastante mais baixa mas tem vindo a crescer de forma sustentada atingindo, em 2014, os 16,6% do volume total de vendas (+0,5 p.p. do que em 2013). OUTROS VIDA NÃO VIDA / ESTRUTURA dos canais DE DISTRIBUIÇÃO VENDA DIRETA VIDA NÃO VIDA MEDIADORES VIDA NÃO VIDA Vida Não Vida TOTAL Mediadores 95,3% 96,5% 89,0% 90,1% 93,4% 94,8% Ligados - Tipo I 59,2% 51,5% 16,0% 16,2% 46,4% 41,9% Ligados - Tipo II 17,8% 28,5% 2,2% 2,3% 13,2% 21,4% Corretores de seguros 1,1% 1,0% 17,5% 17,9% 6,0% 5,6% Agentes 17,2% 15,6% 53,3% 53,6% 27,9% 25,9% Resseguro 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Dos quais: Bancos 76,4% 80,4% 16,1% 16,6% 58,5% 63,1% Dos quais: CTT 8,2% 6,0% 0,0% 0,0% 5,8% 4,4% Venda Direta 4,5% 3,3% 10,5% 9,1% 6,3% 4,9% Balcões 4,5% 3,3% 8,0% 6,9% 5,5% 4,2% Internet 0,0% 0,0% 0,3% 0,3% 0,1% 0,1% Telefone 0,0% 0,0% 2,2% 1,9% 0,7% 0,5% Outros 0,2% 0,2% 0,5% 0,8% 0,3% 0,3% TOTAL 100% 100% 100% 100% 100% 100%

14 26 27 FISCALIDADE Os impostos suportados pelo setor segurador, ou arrecadados através da sua atividade, assumem também um papel de relevo para as finanças públicas nacionais. Considerando apenas o imposto do selo das apólices (suportado pelos tomadores), o IRC suportado pelas seguradoras e as diversas taxas parafiscais a cargo de tomadores e seguradoras, a receita fiscal e parafiscal gerada por esta atividade ascendeu, em 2014, a cerca de 760 milhões de euros. Este montante é equivalente a quase 7% do total da produção de seguro direto, ou a 19% se considerados apenas os prémios Não Vida, sobre os quais incide a maior parte desta carga. Para finalizar, referir apenas que face aos números aqui apresentados, e embora não se conheçam ainda os valores agregados da receita fiscal nacional dos últimos anos, estima-se que setor segurador (incluindo a retenções na fonte de IRS) seja responsável por cerca de 3% do total da receita fiscal nacional (impostos diretos e indiretos) e de 10% da receita do IRC. / CARGA FISCAL E PARAFISCAL (e) +13/12 +14/13 A CARGO DOS TOMADORES Selo da Apólice ,2% -0,3% Fundo de Garantia Automóvel ,2% -6,2% Fundo de Acidentes de Trabalho ,0% -3,0% Autoridade Nacional de Proteção Civil ,8% -1,6% Instituto Nacional de Emergência Médica ,4% -0,2% Sub-Total ,2% -1,0% A CARGO DAS SEGURADORAS Certificado RC (apólices de Automóvel) ,4% 0,4% Aut. de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões ,3% 0,0% Fundo de Acidentes de Trabalho ,9% -2,6% IRC e Derrama ,5% -12,7% Sub-Total ,3% -11,6% TOTAL ,7% -5,2% RÁCIOS Taxa IRC (IRC e Derrama/Result. bruto do ex.) 30,5% 29,8% 112,2% -0,7 p.p. 82,5 p.p. Carga Fiscal e Parafiscal / Prémios s.d. 4,8% 6,8% 6,9% 2,0 p.p. 0,1 p.p. Tomadores de seguros 3,1% 4,1% 4,4% 1,1 p.p. 0,2 p.p. Seguradoras 1,8% 2,7% 2,5% 0,9 p.p. -0,1 p.p. Carga Fiscal e Paraf. / Prémios s.d. N.V 18,9% 19,2% 18,9% 0,3 p.p. -0,3 p.p. U: Milhões de Euros Nota: Estes valores são estimativas da APS, exceto os do FAT (total) e FGA, retirados dos seus relatórios. Não incluem os montantes correspondentes ao IRC, IVA ou IRS retido. (e) Valores totalmente estimados pela APS.

15 28 29 CUSTOS DE GESTÃO O total dos gastos por natureza a imputar ascendeu, em 2014, a cerca de milhões de euros o que representa um acréscimo de +1,4% face aos valores observados em finais de 2013 (1.088 milhões). Apesar destas variações, a estrutura dos gastos por natureza a imputar para o total do mercado não se alterou significativamente quando comparada com os valores obtidos em Neste contexto, é a rubrica Gastos com pessoal que, com um ligeiro aumento de +1% no seu valor absoluto (de 504, em 2013, para 509 milhões de euros, em 2014), continua a apresentar o maior peso nos gastos por natureza a imputar representando 46,2% do total. A rubrica Fornecimentos e serviços externos mantem, em 2014, o segundo lugar na estrutura de gastos por natureza a imputar representando, para o total do mercado, 38,6% destes. Ainda assim, esta rubrica registou um assinalável decréscimo absoluto face ao ano anterior (cerca de -9,6 milhões de euros) o que contribuiu para uma redução de -1,4 p.p. no seu peso relativo no total de gastos a imputar (40%, em 2013). Por fim, no que respeita à imputação de gastos por ramos, observou-se que, em termos globais, continua a ser o ramo Automóvel que domina em termos de peso relativo (30,8%), seguido pelo ramo Vida (22,6%) e pelo ramo Acidentes e Doença (22,2%). / CUSTOS DE GESTÃO - POR NATUREZA MONTANTES VARIAÇÃO ESTRUTURA / Gastos com pessoal ,1% 46,3% 46,2% Fornecimentos e serviços externos ,2% 40,0% 38,6% Impostos e taxas ,8% 3,2% 3,1% Depreciações e amortizações do exercício ,0% 5,2% 5,3% Outras provisões ,1% 0,4% 1,8% Juros suportados ,3% 1,0% 1,2% Comissões ,5% 3,8% 3,8% TOTAL ,4% 100% 100% U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ASF (CRIT_IMPUT) Nota: Dados extrapolados. / CUSTOS DE GESTÃO - POR RAMO MONTANTES VARIAÇÃO ESTRUTURA / Segmento Vida ,9% 21,4% 22,6% Segmento Não Vida ,8% 78,0% 76,3% Acidentes e Doença ,3% 22,6% 22,2% Incêndio e Outros Danos ,1% 14,9% 14,2% Automóvel ,5% 32,1% 30,8% Marítimo e Transportes 5 4-6,6% 0,4% 0,4% Aéreo ,9% 0,0% 0,0% Mercadorias Transportadas 4 5 4,1% 0,4% 0,4% R. C. Geral ,1% 2,4% 2,3% Diversos ,4% 5,3% 6,0% Não Técnico ,9% 0,5% 1,1% TOTAL ,4% 100% 100% U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ASF (CRIT_IMPUT) Nota:Dados extrapolados.

16 30 31 ramo VIDA Em 2014, o volume total de prémios e contribuições captados no ramo Vida voltou a superar os 10 mil milhões de euros (10,4 mil milhões, um crescimento de 12,9% face a 2013), sendo, para este segmento, o terceiro melhor ano de sempre em volume absoluto de produção. Numa outra perspetiva, refira-se que os produtos não ligados a fundos de investimento, que normalmente incorporam garantias de capital e/ ou rendimento, evoluíram de forma mais dinâmica do que os denominados Unit-Linked (14,9% e 5,3%, respetivamente), o que reflete uma compreensível preocupação dos aforradores com a estabilidade dos seus investimentos, num clima algo conturbado para o sistema financeiro português. Tal como em 2013, este crescimento foi alimentado pela expansão dos produtos de poupança, que permanecem no topo das preferências dos aforradores individuais. Num quadro de reforço global das poupanças individuais mas, simultaneamente, de grande instabilidade e incerteza dos mercados financeiros (sobretudo em Portugal), destacou-se, acima de qualquer outro produto, a expansão dos PPR. Cresceram 58,5%, depois de, no ano anterior, terem já crescido 37,9%, o que elevou o volume de contribuições em 2014 para 2,5 mil milhões de euros (um acréscimo de cerca de 900 milhões de euros face a 2013). Num segundo plano surgem os restantes seguros de capitalização, que cresceram em 2014 de forma relativamente moderada (+4,3%, de acordo com outras fontes estatísticas da APS), bem como as operações de capitalização, que perderam expressão na carteira a partir de Ligeiramente negativa foi a evolução dos prémios dos produtos de risco (-0,5%), numa fase em que abrandou a concessão de crédito às famílias para compra de habitação e outros bens duradouros, vulgarmente acompanhada por um seguro temporário de vida. Já uma análise das causas dos montantes pagos revela um aumento significativo dos resgates e reembolsos (+20,6%) para valores acima dos 4 mil milhões de euros/ano. Em sentido inverso, revela também uma redução, embora muito menos significativa em termos relativos, dos montantes pagos por vencimento (-3,9%). Em termos globais, os montantes pagos em 2014 evoluíram +6,0%, ascendendo a um valor próximo dos 9 mil milhões de euros. Neste contexto, é sem surpresa que, em 2014, se observou uma diminuição no número de pessoas seguras (-4,4% face a finais de 2013) muito por força da quebra registada nos seguros temporários (-3,9%) e nos seguros de capitais diferidos que não PPR (-6,6%). / PESSOAS SEGURAS NO RAMO VIDA (a) Número Variação Prémio Médio por pessoa segura ( ) /12 +14/ Seguros de Rendas ,5% 1,3% Rendas Vitalícias ,1% 1,1% Temporários ,3% -3,9% PPR ,7% 1,2% Capitais Diferidos (excluindo PPR) ,4% -6,6% Outros cont. de capitais (excluindo PPR) ,8% -10,1% Operações de Capitalização ,9% 16,7% TOTAL ,6% -4,4% CONTRATOS INDIVIDUAIS ,3% -7,5% CONTRATOS DE GRUPO ,2% -0,5% Amostra: 96,0% 97,2% 97,5% U: Milhões de Euros (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada.

17 32 33 / PROVISÕES MATEMÁTICAS E PASSIVOS FINANCEIROS DO RAMO VIDA (a) MONTANTES Variação ESTRUTURA /12 +14/ Seguros de Rendas ,5% 4,2% 1,5% 1,5% 1,5% Rendas Vitalícias ,8% 1,3% 1,4% 1,4% 1,3% Temporários ,5% 8,7% 31,4% 30,6% 31,3% PPR ,6% 7,5% 59,9% 62,1% 62,8% Capitais Diferidos (excluindo PPR) ,0% 14,0% 0,2% 0,2% 0,2% Outros cont. de capitais (excluindo PPR) ,8% -7,2% 1,7% 1,6% 1,4% Operações de Capitalização ,7% -24,7% 5,2% 3,9% 2,8% TOTAL ,9% 6,3% 100% 100% 100% CONTRATOS INDIVIDUAIS ,0% 1,2% 87,4% 86,6% 82,5% CONTRATOS DE GRUPO ,0% 39,0% 12,6% 13,4% 17,5% Amostra: 96,0% 97,2% 97,5% U: Milhões de Euros (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada. / CAUSAS DOS CUSTOS COM SINISTROS NO RAMO VIDA (a) Montantes Pagos (b) Variação Estrutura /12 +14/ Por vencimento ,0% -3,9% 36,2% 52,1% 47,2% Por morte ,9% -1,1% 6,0% 4,3% 4,0% Por resgates / reembolsos ,1% 20,6% 55,6% 40,2% 45,8% Por rendas pagas ,6% 2,3% 0,5% 0,6% 0,6% Por transferências ,2% 109,2% 0,8% 0,5% 1,0% Por invalidez e outros complementares ,3% 25,6% 0,7% 0,9% 1,1% Por outras causas ,5% -70,3% 0,1% 1,4% 0,4% TOTAL ,2% 6,0% 100% 100% 100% Amostra: 96,0% 97,2% 97,5% U: Milhões de Euros (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada. (b) Com exclusão dos custos de gestão de sinistros imputados. Inclui montantes pagos em Contratos de Investimento.

18 34 35 ramo não VIDA O segmento Não Vida permaneceu em decréscimo em 2014 (-0,2%), numa tendência que decorre quase ininterruptamente desde o ano 2008 e que contraiu, desde então, o respetivo volume anual de prémios em mais de 500 milhões de euros (para 3,9 mil milhões). Não obstante, importa realçar que o decréscimo foi já muito ligeiro em 2014 e que, em termos reais, a evolução foi mesmo marginalmente positiva, pela primeira vez nos últimos 10 anos, anunciando uma inversão desta longa fase descendente do ciclo da produção, que estará realmente a concretizar-se em No ramo Acidentes e Doença, aliás, a inversão ocorreu já em 2014 (+2,2%), com contribuições positivas das suas duas principais linhas de negócio. O sub-ramo Doença (+3,3%) mantendo o padrão de crescimento sustentado que vem revelando há muito anos e que é bem a expressão da crescente implantação deste seguro na sociedade portuguesa. E o sub-ramo Acidentes de Trabalho (+0,9%) que viu, pela primeira vez nos últimos 9 anos, o seu volume de prémios crescer, provavelmente abaixo da evolução da massa salarial global da economia, mas já sem uma erosão expressiva das tarifas médias, como sucedeu no passado recente. No ramo Incêndio e Outros Danos, em contraste, acentuou-se a queda do volume de prémios (-1,2%), com a contração de todos os seus sub-ramos principais. E aqui inclui-se naturalmente o sub-ramo de Multirriscos (-0,3%), cujo decréscimo, ainda que relativamente marginal, é um prolongamento não surpreendente de uma tendência de abrandamento instalada desde E inclui-se também o seguro Agrícola (-13,7%) que, de forma igualmente expectável, vem perdendo volume de receitas com os constrangimentos inerentes ao sistema de seguro de colheitas. No ramo Automóvel o volume de prémios permaneceu também em contração em 2014 (-2,0%), embora a um ritmo mais moderado do que nos dois anos anteriores. Com o parque automóvel seguro já em recuperação (estima-se que tenha crescido perto de 1,5%), esta contração da produção, que foi mais acentuada na cobertura de Responsabilidade Civil (-2,9%), tem subjacente uma nova degradação do prémio médio por veículo, numa altura em que a sinistralidade rodoviária está já a acompanhar em alta o relançamento geral da atividade económica. Em todos os ramos de Transportes (Marítimo e Transportes, Aéreo e Mercadorias Transportadas) a evolução dos prémios permaneceu fortemente negativa (-10,3%, -18,5% e -4,6%, respetivamente), mais negativa ainda do que em Estes ramos não estarão, assim, a aproveitar a recuperação da economia, que tem até um importante polo dinamizador no comércio externo. O resultado da conta técnica Não Vida sofreu nova deterioração significativa (-56,9%), situando-se em valores muito próximos de zero (cerca de 11 milhões de euros). Trata-se de um facto particularmente preocupante num ano em que, ao contrário de 2013, não foram observados fenómenos climáticos extremos que dessem origem a perdas técnicas de montante materialmente relevante. Neste âmbito, cabe destacar, pela negativa, o resultado técnico observado no ramo Incêndio e Outros Danos que, embora registando um resultado positivo, apresenta um saldo muito próximo de zero (perto de 4 milhões de euros). Mais preocupantes, porém, foram os resultados técnicos das modalidades de Acidentes de Trabalho (-80 milhões de euros) e Veículos Terrestres (-54 milhões de euros), ambos profundamente desequilibrados e praticamente inalterados face a Com isto, foi também observada uma deterioração no valor do rácio combinado global deste segmento, calculado sobre prémios adquiridos e líquido de resseguro, que, em dezembro de 2014, subiu para os 105,1%, ou seja, +1 p.p. face ao valor registado em período homólogo de / RÁCIOS COMBINADOS - SEGURO DIRETO (a) Acidentes e Doença Acidentes de Trabalho Doença Incêndio e Outros Danos Automóvel Marítimo e Transportes Aéreo Mercadorias Transportadas Responsab. Civil Geral Diversos TOTAL DE SEGURO DIRETO Prémios Emitidos Taxa de Sinistralidade CARGA DE EXPLORAÇÃO Rácio Combinado ,7% 24,1% 115,9% ,0% 24,2% 113,3% ,6% 24,7% 116,3% ,3% 26,5% 141,8% ,4% 26,4% 132,9% ,8% 26,8% 139,7% ,2% 19,5% 99,7% ,5% 19,8% 102,3% ,0% 20,0% 102,0% ,3% 38,0% 102,2% ,8% 39,5% 112,4% ,0% 38,8% 97,8% ,3% 30,2% 100,4% ,7% 29,9% 97,6% ,8% 29,7% 100,5% ,3% 13,5% 164,8% ,4% 15,4% 166,9% ,0% 20,5% 111,5% ,7% 15,1% 31,8% ,2% 27,4% 183,6% ,8% -2,4% 13,4% ,9% 26,0% 78,9% ,4% 29,9% 82,3% ,0% 26,7% 89,7% ,8% 39,7% 80,5% ,2% 39,9% 81,1% ,1% 38,8% 81,9% ,6% 25,1% 84,7% ,1% 21,2% 79,3% ,0% 23,0% 88,1% ,1% 29,0% 105,1% ,1% 29,0% 104,1% ,6% 29,0% 104,6% U: Milhões de Euros (a) Os rácios apresentados são calculados sobre prémios adquiridos e líquidos de resseguro.

19 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 14/15

SEGUROS EM EM PORTUGAL ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 15/16

SEGUROS EM EM PORTUGAL ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 15/16 EM 2015 2014 / 2016 / 2015 DE NOVEMBRO SETEMBRO 2016 2015 SEGUROS EM PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 15/16 02 03 Rua Rodrigo da Fonseca, 41 1250-190 Lisboa Portugal T. 213 848 100 F. 213 848 198 /04 SEGUROS

Leia mais

SEGUROS EM PORTUGAL 2017 / 2018 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES OUTUBRO 2018 SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 17/18

SEGUROS EM PORTUGAL 2017 / 2018 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES OUTUBRO 2018 SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 17/18 2017 / 2018 DE SEGURADORES OUTUBRO 2018 SEGUROS EM PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 17/18 2 DE SEGURADORES 3 ÍNDICE 4 seguros em portugal Rua Rodrigo da Fonseca, 41 1250-190 Lisboa Portugal T. 213 848 100

Leia mais

SEGUROS EM PORTUGAL 2016 / 2017 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES OUTUBRO 2017 SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 16/17

SEGUROS EM PORTUGAL 2016 / 2017 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES OUTUBRO 2017 SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 16/17 2016 2017 DE SEGURADORES OUTUBRO 2017 SEGUROS EM PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 1617 2 DE SEGURADORES 3 ÍNDICE 4 SEGUROS EM Rua Rodrigo da Fonseca, 41 1250-190 Lisboa Portugal T. 213 848 100 F. 213 831

Leia mais

AGOSTO 2014 SEGUROS EM PORTUGAL 2013 / 2014 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 13/14

AGOSTO 2014 SEGUROS EM PORTUGAL 2013 / 2014 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 13/14 2013 / 2014 DE SEGURADORES AGOSTO 2014 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 13/14 02 DE SEGURADORES 03 um conjunto de circunstâncias favoráveis, se assumiu como o principal motor da evolução positiva registada

Leia mais

OUTUBRO 2013 SEGUROS EM PORTUGAL 2012 / 2013 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 12/13

OUTUBRO 2013 SEGUROS EM PORTUGAL 2012 / 2013 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 12/13 2012 / 2013 OUTUBRO 2013 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 12/13 02 03 Ainda que a um ritmo mais moderado do que no ano anterior, o volume total da produção de seguro direto (prémios e contribuições para produtos

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO 1.º SEMESTRE 215 RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE SEGURADORA ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões Relatório de evolução da atividade seguradora 1.º Semestre 215 I. Produção e custos

Leia mais

SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 11 12

SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 11 12 SEGUROS PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 11 12 02 >APS SEGUROS >03 SEGUROS EM 2011 >GRANDES A conjuntura muito desfavorável que atravessou a economia portuguesa não deixou o setor segurador imune. Em 2011,

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros Danos d. Automóvel II PROVISÕES TÉCNICAS E ATIVOS REPRESENTATIVOS

Leia mais

SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 10 11

SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 10 11 SEGUROS PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 10 11 02 >APS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SEGUROS EM 2010 Depois da queda registada em 2009 (-5,3%), o sector segurador português recuperou, em 2010, o ritmo

Leia mais

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões 3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões No ano 2008, o volume de produção de seguro directo em Portugal ascendeu a 15.336 milhões de euros, o que traduz um acréscimo de 11,5% face ao valor

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Setembro de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Setembro de Painel de Riscos do Setor Segurador Setembro de 2018 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 30/06/2018 e a 31/08/2018 Sumário No contexto macroeconómico,

Leia mais

Relatório de evolução da atividade seguradora

Relatório de evolução da atividade seguradora Relatório de evolução da atividade seguradora 3.º Trimestre 217 I. Produção e custos com sinistros 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

Relatório de evolução da atividade seguradora

Relatório de evolução da atividade seguradora Relatório de evolução da atividade seguradora 4.º Trimestre 218 I. Produção e custos com sinistros 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

FUNDO DE POUPANÇA EM AÇÕES PPA VALORIS NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

FUNDO DE POUPANÇA EM AÇÕES PPA VALORIS NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 FUNDO DE POUPANÇA EM AÇÕES PPA VALORIS NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Valores expressos em euros) INTRODUÇÃO O Fundo de Poupança em

Leia mais

Relatório de evolução da atividade seguradora

Relatório de evolução da atividade seguradora Relatório de evolução da atividade seguradora 3.º Trimestre 218 I. Produção e custos com sinistros 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO

Informações Fundamentais ao Investidor PRODUTO FINANCEIRO COMPLEXO MAPFRE Investimento Dinâmico Não Normalizado ISIN: ES0138022001 Instrumento de Captação de Aforro Estruturado Contrato de Seguro ligado a Fundo de Investimento Fundo Autónomo (Fundo de Fundos): FondMapfre

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

Relatório de evolução da atividade seguradora

Relatório de evolução da atividade seguradora Relatório de evolução da atividade seguradora 1.º Semestre 218 I. Produção e custos com sinistros 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Março de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Março de Painel de Riscos do Setor Segurador Março de 2018 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 31/12/2017 e a 28/02/2018 Sumário A conjuntura macroeconómica

Leia mais

Projeções para a economia portuguesa em 2016

Projeções para a economia portuguesa em 2016 Projeções para a economia portuguesa em 2016 95 Projeções para a economia portuguesa em 2016 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma desaceleração do PIB, de 1,6 por cento em 2015 para

Leia mais

RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA

RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA JUNHO 2016 Departamento de Supervisão das Instituições Financeiras Avenida Amílcar Cabral Caixa Postal 101 Telefone (+238) 2607000 Fax (+238) 2607000 Praia CABO VERDE

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros

Leia mais

ARTIGOS GPEARI-MFAP. Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000 2001. Clara Synek * Resumo

ARTIGOS GPEARI-MFAP. Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000 2001. Clara Synek * Resumo ARTIGOS GPEARI-MFAP Abril, ART/ Economia dos EUA e Comparação com os períodos de - e Clara Synek * Resumo O actual período de abrandamento da economia dos EUA, iniciado em e previsto acentuar-se no decurso

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Abril de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Abril de Painel de Riscos do Setor Segurador Abril de 2019 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 31/12/2018 e a 31/03/2019 Sumário No contexto macroeconómico,

Leia mais

Comunicado dos resultados

Comunicado dos resultados Comunicado dos resultados 1º Trimestree de 2011 1. Destaques RESULTADOS LÍQUIDOS CRESCERAM 4% Melhoria dos resultados gerados Vendas cresceram 12% relativamente a 2010 A margem bruta caiu 0,9 pontos percentuais

Leia mais

RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA

RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA JUNHO 2018 Departamento de Supervisão das Instituições Financeiras Avenida Amílcar Cabral Caixa Postal 101 Telefone (+238) 2607000 Fax (+238) 2607000 Praia CABO VERDE

Leia mais

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 3.º trimestre 2018

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 3.º trimestre 2018 Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes 3.º trimestre 2018 Lisboa, 2019 www.bportugal.pt Redigido com informação disponível até 19 de dezembro de 2018. Refira-se, adicionalmente, que os indicadores

Leia mais

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo

Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo Contas Regionais 2014 e 2015Pe 16 de dezembro de 2016 Em 2015, o Algarve foi a região com maior crescimento, impulsionado pelo setor do turismo De acordo com os resultados preliminares de 2015, no Algarve

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Junho de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Junho de Painel de Riscos do Setor Segurador Junho de 2018 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 31/03/2018 e a 30/05/2018 Sumário Em termos evolutivos, os

Leia mais

PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR

PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 2016 / 2017 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SETEMBRO 2017 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR APS / Associação Portuguesa de Seguradores Rua Rodrigo da Fonseca, 41 1250-190

Leia mais

II Projeções para a economia portuguesa em 2018

II Projeções para a economia portuguesa em 2018 II Projeções para a economia portuguesa em 2018 Abrandamento do PIB em 2018 As projeções elaboradas pelo Banco de Portugal apontam para a continuação da expansão da economia portuguesa em 2018, embora

Leia mais

Produto Interno Bruto diminuiu 3,5% em volume

Produto Interno Bruto diminuiu 3,5% em volume 1ºT 2001 3ºT 2001 1ºT 2002 3ºT 2002 1ºT 2003 3ºT 2003 1ºT 2004 3ºT 2004 1ºT 2005 3ºT 2005 1ºT 2006 3ºT 2006 1ºT 2007 3ºT 2007 1ºT 2008 3ºT 2008 1ºT 2009 3ºT 2009 1ºT 2010 3ºT 2010 1ºT 2011 3ºT 2011 1ºT

Leia mais

PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR

PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 2015 / 2016 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES JUNHO 2016 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR APS / Associação Portuguesa de Seguradores Rua Rodrigo da Fonseca, 41 1250-190 Lisboa

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Janeiro de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Janeiro de Painel de Riscos do Setor Segurador Janeiro de 2019 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 30/09/2018 e a 30/11/2018 Sumário A avaliação efetuada

Leia mais

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 2.º trimestre de 2016

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 2.º trimestre de 2016 Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes.º trimestre de 1 Redigido com informação disponível até 3 de setembro de 1 Índice Sistema bancário português Avaliação global Indicadores macroeconómicos

Leia mais

3.2 Companhias de seguros

3.2 Companhias de seguros como, por exemplo, do investimento em infra-estruturas de grande envergadura, do papel da RAEM como plataforma de serviços entre o Interior da China e os países de língua portuguesa, assim como da estratégia

Leia mais

REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS. do dia 17 de Junho de 2011

REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS. do dia 17 de Junho de 2011 REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS do dia 17 de Junho de 2011 O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) reuniu no dia 17 de Junho de 2011, sob a presidência do Governador

Leia mais

Caderno de Economia e Negócios AHRESP

Caderno de Economia e Negócios AHRESP Caderno de Economia e Negócios AHRESP Nº6 DEZEMBRO 2017 Av. Duque de Ávila, 75, 1049-011 Lisboa 213 527 060 www.ahresp.com AHRESP A Sua rede de INFORMAÇÃO Nº6_dezembro 2017 ÍNDICE DESTAQUE ESTE MÊS Receitas

Leia mais

OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA

OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA 7 OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA 7 OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA Os Planos Poupança-Reforma (PPR) são esquemas individuais criados com o propósito de incentivar a formação de poupança orientada para a constituição

Leia mais

CONSTRUÇÃO MENOS NEGATIVA ACALENTA OTIMISMO DOS EMPRESÁRIOS

CONSTRUÇÃO MENOS NEGATIVA ACALENTA OTIMISMO DOS EMPRESÁRIOS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 78 dezembro/

Leia mais

Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos

Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos Atividade Turística Junho 2013 14 de agosto de 2013 Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos A hotelaria registou 4,4 milhões de dormidas em junho de 2013, mais 8,6% do que em junho de 2012. Para

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2018 21 de setembro de 2018 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao

Leia mais

VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em 2014

VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em 2014 Empresas em Portugal 2010-28 de setembro de 2015 VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em Os dados preliminares de das estatísticas das empresas reforçam os sinais positivos

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE SEGURADORA

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE SEGURADORA SUMÁRIO No primeiro trimestre de a produção de seguro direto, relativa à atividade em Portugal, das empresas de seguros sob a supervisão do ISP observou-se, em termos globais, uma quebra de 11,5% face

Leia mais

RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA

RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA RELATÓRIO DA ATIVIDADE SEGURADORA JUNHO 2017 Departamento de Supervisão das Instituições Financeiras Avenida Amílcar Cabral Caixa Postal 101 Telefone (+238) 2607000 Fax (+238) 2607000 Praia CABO VERDE

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 2015

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 2015 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 215 Apreciação Global No 4º trimestre de 215 os diversos indicadores do sector da construção apresentaram um comportamento maioritariamente positivo,

Leia mais

INDÚSTRIA DO MOBILIÁRIO

INDÚSTRIA DO MOBILIÁRIO INDÚSTRIA DO MOBILIÁRIO AEP / GABINETE DE ESTUDOS JANEIRO DE 2005 Indústria do Mobiliário A indústria do mobiliário (CAE 361 fabricação de mobiliário e de colchões) reunia, em 2002, 6933 empresas, responsáveis

Leia mais

Produto Interno Bruto diminuiu 3,3% em volume

Produto Interno Bruto diminuiu 3,3% em volume Contas Nacionais Trimestrais (Base 2006) 2º Trimestre de 2012 07 de setembro de 2012 Produto Interno Bruto diminuiu 3,3% em volume O Produto Interno Bruto (PIB) registou uma diminuição de 3,3% em volume

Leia mais

Caderno de Economia e Negócios AHRESP

Caderno de Economia e Negócios AHRESP Caderno de Economia e Negócios AHRESP Nº5 NOVEMBRO 2017 Av. Duque de Ávila, 75, 1049-011 Lisboa 213 527 060 www.ahresp.com AHRESP A Sua rede de INFORMAÇÃO Nº5_NOVEMBRO ÍNDICE DESTAQUE ESTE MÊS Emprego:

Leia mais

O transporte marítimo e a internacionalização da economia portuguesa Uma década perdida?

O transporte marítimo e a internacionalização da economia portuguesa Uma década perdida? 4/10/2012 O transporte marítimo e a internacionalização da economia portuguesa Uma década perdida? 1. Introdução O movimento global de mercadorias registado nos portos portugueses cresceu 24% entre 1999

Leia mais

BOLETIM ANUAL DA ACTIVIDADE SEGURADORA

BOLETIM ANUAL DA ACTIVIDADE SEGURADORA BOLETIM ANUAL DA ACTIVIDADE SEGURADORA 2011 Banco de Cabo Verde INDICE 1. Introdução... 4 2. Seguros e sociedade 6 3 O resseguro cedido 9 4 Sinistralidade. 10 5. Desaceleração do volume de prémios de seguro

Leia mais

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública José Figueiredo Almaça Instituto de Seguros de Portugal 29 de maio de 2013 Índice 1. A função do supervisor 2. Principais indicadores do mercado

Leia mais

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO Observatório D O T U R I S M O D E L I S B O A Dados de março 2019 ANÁLISES DESTA EDIÇÃO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS > Dados da Hotelaria > Cidade de Lisboa > Região de Lisboa INFOGOLFE E CRUZEIROS INDÍCES POR

Leia mais

COMISSÃO EUROPEIA. Auxílio Estatal SA.34160 (2011/N) Portugal Alteração do regime da Zona Franca da Madeira N 421/2006

COMISSÃO EUROPEIA. Auxílio Estatal SA.34160 (2011/N) Portugal Alteração do regime da Zona Franca da Madeira N 421/2006 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 2.7.2013 C(2013) 4043 final VERSÃO PÚBLICA O presente documento é um documento interno da Comissão disponível exclusivamente a título informativo. Assunto: Auxílio Estatal SA.34160

Leia mais

Portugal mostra resiliência face a um contexto global exigente

Portugal mostra resiliência face a um contexto global exigente ECONOMIA PORTUGUESA CONJUNTURA 7 Portugal mostra resiliência face a um contexto global exigente A atividade evolui positivamente. Em maio, o indicador coincidente de atividade elaborado pelo Banco de Portugal

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de outubro de 2013

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de outubro de 2013 Nota de Informação Estatística Lisboa, 1 de outubro de 13 Novas estatísticas das não financeiras da Central de Balanços O Banco de Portugal passa a divulgar no Boletim Estatístico (secção A.19 e Capítulo

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Junho 217 ISEG Síntese de Conjuntura, junho 217 1 SUMÁRIO A aceleração do crescimento do PIB no 1º trimestre (2,8% em termos homólogos) ocorreu num contexto de ligeira desaceleração

Leia mais

PORTOJÓIA AEP / GABINETE DE ESTUDOS

PORTOJÓIA AEP / GABINETE DE ESTUDOS PORTOJÓIA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Abril de 2009 1 1. Variáveis e Indicadores das Empresas CAE 362 Fabricação de joalharia, ourivesaria e artigos similares Como é sabido, em Portugal o sector da ourivesaria

Leia mais

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 06 junho 2016 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA ABRIL 2015

SÍNTESE DE CONJUNTURA ABRIL 2015 SÍNTESE DE CONJUNTURA ABRIL 2015 ISEG Síntese de Conjuntura, Abril 2015 1 1. CONFIANÇA E CLIMA ECONÓMICO - INQUÉRITOS DE CONJUNTURA EM MARÇO Em março, como se pode ver no gráfico abaixo, tanto o indicador

Leia mais

Preçário ABANCA CORPORACIÓN BANCARIA, S.A. - SUCURSAL EM PORTUGAL

Preçário ABANCA CORPORACIÓN BANCARIA, S.A. - SUCURSAL EM PORTUGAL Preçário ABANCA CORPORACIÓN BANCARIA, S.A. - SUCURSAL EM PORTUGAL Sucursal de Instituição de Crédito com sede no estrangeiro (autorizada noutro estado membro da Comunidade Europeia) Consulte o FOLHETO

Leia mais

ORIENTAÇÕES (2014/647/UE)

ORIENTAÇÕES (2014/647/UE) 6.9.2014 L 267/9 ORIENTAÇÕES ORIENTAÇÃO DO BANCO CENTRAL EUROPEU de 3 de junho de 2014 que altera a Orientação BCE/2013/23 relativa às estatísticas das finanças públicas (BCE/2014/21) (2014/647/UE) A COMISSÃO

Leia mais

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE SANTA MARINHA DO ZÊZERE (FUNDADA EM 20 DE OUTUBRO DE 1988) APARTADO 11 4640 SANTA MARINHA DO

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE SANTA MARINHA DO ZÊZERE (FUNDADA EM 20 DE OUTUBRO DE 1988) APARTADO 11 4640 SANTA MARINHA DO ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE SANTA MARINHA DO ZÊZERE (FUNDADA EM 20 DE OUTUBRO DE 1988) APARTADO 11 4640 SANTA MARINHA DO ZÊZERE RELATÓRIO E CONTAS No cumprimento das disposições

Leia mais

Divulgação dos resultados. (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria

Divulgação dos resultados. (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria Divulgação dos resultados 2017 (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria GRUPO RAMADA PERFIL EMPRESARIAL A F. Ramada Investimentos é a sociedade-mãe de um conjunto de empresas (Grupo F. Ramada) que,

Leia mais

Divulgação dos resultados 1º trimestre de (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria

Divulgação dos resultados 1º trimestre de (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria Divulgação dos resultados 1º trimestre de 2017 (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria GRUPO RAMADA PERFIL EMPRESARIAL A F. Ramada Investimentos é a sociedade-mãe de um conjunto de empresas (Grupo

Leia mais

Estagnação na evolução do comércio internacional

Estagnação na evolução do comércio internacional Análise do Comércio Externo do Sector Elétrico e Eletrónico Janeiro Setembro 2018 Estagnação na evolução do comércio internacional 1. Análise da Economia Portuguesa Balança Comercial O período de Janeiro

Leia mais

PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME

PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME CONTAS NACIONAIS PROVISÓRIAS 2003 31 de Janeiro de 2005 PRODUTO INTERNO BRUTO REGISTOU UMA QUEBRA DE 1,1% EM VOLUME Em 2003, o Produto Interno Bruto (PIB) português apresentou uma taxa de variação em volume

Leia mais

Mercados. informação estatística. Mercado Brasil. Empresas Portuguesas Exportadoras de Bens Análise de Exposição a Mercados Externos

Mercados. informação estatística. Mercado Brasil. Empresas Portuguesas Exportadoras de Bens Análise de Exposição a Mercados Externos Mercados informação estatística Empresas Portuguesas Exportadoras de Bens Análise de Exposição a Mercados Externos Mercado Brasil Outubro 2015 Índice 1. Evolução das exportações portuguesas de bens para

Leia mais

Apresenta-se, a seguir, no Quadro n.º III.1, a Evolução da Receita Interna face ao PIB, no período de 2000 a 2005.

Apresenta-se, a seguir, no Quadro n.º III.1, a Evolução da Receita Interna face ao PIB, no período de 2000 a 2005. III EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÓMICOS 3.1. Considerações Gerais A Lei n.º 4/2005, de 22 de Junho, que aprova o Orçamento do Estado para 2005, estabelece, no seu preâmbulo, que aquele visa garantir

Leia mais

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS)

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) Finibanco-Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 115.000.000 Matriculado na Conservatória

Leia mais

Estimativas de População Residente, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios

Estimativas de População Residente, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios Estimativas de População Residente 09 de Junho 2010 Estimativas de População Residente, Portugal, NUTS II, NUTS III e Municípios A evolução demográfica em caracteriza-se por um ligeiro crescimento da população

Leia mais

Os números do Mercado Imobiliário Residencial em 2017

Os números do Mercado Imobiliário Residencial em 2017 Os números do Mercado Imobiliário Residencial em 217 A AECOPS divulga a sua análise do comportamento do mercado imobiliário residencial em 217, detalhando a evolução das vendas de alojamentos novos e em

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Março 27 ISEG Síntese de Conjuntura, março 27 SUMÁRIO Em janeiro e fevereiro os indicadores de clima e confiança para a economia portuguesa continuaram, genericamente, a subir e,

Leia mais

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Investimento. Variações trimestrais homólogas

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Investimento. Variações trimestrais homólogas Investimento Variações trimestrais homólogas Entre 2013 e o 3º trimestre de 2015, o Investimento em Portugal superou o existente na Zona Euro, devido não só às perspectivas de crescimento económico, mas

Leia mais

Quebras de Produção Intensificam-se

Quebras de Produção Intensificam-se Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES MAIO 2014 SEGURADOR 2013 / 2014 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES MAIO 2014 SEGURADOR 2013 / 2014 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 2013 / 2014 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES MAIO 2014 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR APS / Associação Portuguesa de Seguradores Rua Rodrigo da Fonseca, 41 1250-190 Lisboa

Leia mais

Economia portuguesa apresentou uma capacidade de financiamento de 0,4% em 2012

Economia portuguesa apresentou uma capacidade de financiamento de 0,4% em 2012 Contas Nacionais Trimestrais Por Setor Institucional (Base 2006) 4º Trimestre de 2012 e Ano 2012 28 de março de 2013 Economia portuguesa apresentou uma capacidade de financiamento de 0,4% em 2012 Em 2012,

Leia mais

BPI αlpha O FEI que investe em Produtos Estruturados.

BPI αlpha O FEI que investe em Produtos Estruturados. O FEI que investe em Produtos Estruturados. UMA NOVA FORMA DE INVESTIR O BPI Alpha é o primeiro Fundo Especial de Investimento (FEI) do BPI e tem como objectivo principal dar aos clientes o acesso a uma

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Fevereiro 2016 ISEG Síntese de Conjuntura, fevereiro 2016 1 SUMÁRIO O crescimento em volume da economia portuguesa ao longo de 2015 (1,5%) mostrou sinais de desaceleração na segunda

Leia mais

4. DÍVIDA DIRETA DO ESTADO E ENCARGOS

4. DÍVIDA DIRETA DO ESTADO E ENCARGOS 4. DÍVIDA DIRETA DO ESTADO E ENCARGOS 4.1. SALDO DA DÍVIDA DIRETA DO ESTADO O saldo da dívida direta do Estado em 31 de dezembro de 2013, numa ótica de contabilidade pública e avaliado aos câmbios dessa

Leia mais

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO

ANÁLISES DESTA EDIÇÃO Observatório D O T U R I S M O D E L I S B O A Dados de setembro 2018 ANÁLISES DESTA EDIÇÃO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS > Dados da Hotelaria > Cidade de Lisboa > Região de Lisboa INFOGOLFE E CRUZEIROS EVOLUÇÃO

Leia mais

Dormidas de campistas com tendências distintas entre e 2005 e 2009

Dormidas de campistas com tendências distintas entre e 2005 e 2009 TURISMO EM FOCO Setembro 2010 27 de Setembro de 2010 ACTIVIDADE TURÍSTICA NOS PARQUES DE CAMPISMO PERÍODO 2005 A Dormidas de campistas com tendências distintas entre e 2005 e A actividade turística nos

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DOS FUNDOS DE PENSÕES

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DOS FUNDOS DE PENSÕES SUMÁRIO No primeiro semestre de 2012 o número de fundos voltou a posicionar-se em 229, tal como em dezembro transato. As contribuições para os fundos registaram um aumento de quase 46% face ao período

Leia mais

Mercados. informação estatística. Mercado Brasil Setor Agroalimentar

Mercados. informação estatística. Mercado Brasil Setor Agroalimentar Mercados informação estatística Empresas Portuguesas Exportadoras de Bens Análise de Exposição a Mercados Externos Mercado Brasil Setor Agroalimentar Outubro 2015 Índice 1. Evolução das exportações portuguesas

Leia mais

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 2016

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 2016 Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 16 Redigido com informação disponível até 3 de dezembro de 16 Índice Sistema bancário português Avaliação global Indicadores macroeconómicos

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE SEGURADORA

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE SEGURADORA SUMÁRIO Em termos acumulados, a produção de seguro directo das empresas de seguros sob supervisão do ISP verificou um aumento de 13,7% face a 2009, praticamente explicado pelo ramo Vida. O ramo Automóvel

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017)

Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017) Procedimento dos Défices Excessivos 1ª Notificação 2017 24 de março de 2017 Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao Eurostat,

Leia mais

PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR

PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR PANORAMA DO MERCADO OUTUBRO 2013 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR APS / Associação Portuguesa de Seguradores Rua Rodrigo da Fonseca, 41 1250-190 Lisboa Portugal T. 213 848 100 F. 213 831 422 apseguradores@apseguradores.pt

Leia mais

Mercados. informação estatística. Mercado Espanha. Empresas Portuguesas Exportadoras de Bens Análise de Exposição a Mercados Externos

Mercados. informação estatística. Mercado Espanha. Empresas Portuguesas Exportadoras de Bens Análise de Exposição a Mercados Externos Mercados informação estatística Empresas Portuguesas Exportadoras de Bens Análise de Exposição a Mercados Externos Mercado Espanha Dezembro de 2015 Índice 1. Evolução das trocas comerciais de bens de Portugal

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Fevereiro 19 ISEG Síntese de Conjuntura, fevereiro 19 1 SUMÁRIO Segundo a estimativa rápida do INE, a taxa de crescimento real da economia portuguesa em 18 foi de,1%, uma desaceleração

Leia mais

Produção cresce, mas lucros quase desaparecem

Produção cresce, mas lucros quase desaparecem A1 Exame - Maiores & Melhores Pág: 140 Corte: 1 de 4 Seguros Análise Produção cresce, mas lucros quase desaparecem Resultados líquidos do sector segurador encolheram 98,3%, para 12 milhões de euros, penalizados

Leia mais

indicadores boletim trimestral - n.º 3 - dezembro 2013 algarve conjuntura turística

indicadores boletim trimestral - n.º 3 - dezembro 2013 algarve conjuntura turística boletim trimestral - n.º 3 - dezembro 2013 algarve conjuntura turística indicadores 1. Movimento de passageiros no aeroporto de Faro 1.1. Número total de passageiros 1.2. Movimento de passageiros por país

Leia mais

RESSEGURO. Volume de negócios

RESSEGURO. Volume de negócios 4 O RESSEGURO 4 O RESSEGURO O mercado de resseguro e dos restantes mecanismos de dispersão e cobertura do risco tem um papel fundamental na estabilidade do sector segurador, atendendo à incerteza que

Leia mais

O Conhecimento do tecido empresarial: A relevância da Informação na (boa) gestão do risco comercial. Teresa Lima. Informa D&B.

O Conhecimento do tecido empresarial: A relevância da Informação na (boa) gestão do risco comercial. Teresa Lima. Informa D&B. O Conhecimento do tecido empresarial: A relevância da Informação na (boa) gestão do risco comercial Teresa Lima Informa D&B www.informadb.pt 1 (DADOS DE 2015) 56 mil Milhões de Euros Valor agregado das

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DOS FUNDOS DE PENSÕES

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DOS FUNDOS DE PENSÕES SUMÁRIO No final de 2012, o número de fundos sob gestão era de 228, tendo ocorrido a extinção de cinco fundos e a constituição de quatro. As contribuições para os fundos e o montante dos benefícios pagos

Leia mais