RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE SEGURADORA

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1 SUMÁRIO No primeiro trimestre de a produção de seguro direto, relativa à atividade em Portugal, das empresas de seguros sob a supervisão do ISP observou-se, em termos globais, uma quebra de 11,5% face ao trimestre homólogo de 211. No período em referência, os custos de seguro direto apresentaram uma diminuição de 6,5%, explicada pelo ramo Vida. Nos ramos Não Vida assistiu-se a um ligeiro aumento desta rubrica de menos de,5%. Durante o primeiro trimestre de verificou-se um pequeno incremento do valor das carteiras de das empresas de seguros de,4%. O rácio de cobertura das nos ramos Vida e Não Vida foram de 13,2% e 111,2%, respetivamente, valores superiores aos observados em dezembro de 211. Os resultados líquidos apurados neste período atingiram o valor de 56 milhões de euros. A taxa de cobertura da margem de das empresas supervisionadas pelo ISP situou-se, em março de, na ordem dos 28%. Em termos globais verificou-se uma quebra significativa ao nível da produção de seguro direto. De facto, esta apresentou uma diminuição na ordem dos 11,5% face ao trimestre homólogo de 211, situando-se em cerca de 2,7 mil milhões de euros. Tal situação deveu-se à produção observada, quer no ramo Vida, cujo decréscimo ultrapassou os 15%, quer nos ramos Não Vida, embora de forma menos acentuada (-3%), conforme se constata no quadro abaixo. Produção de seguro direto em Portugal Valores em 1 3 Euro Mar-1 Mar-11 Mar-12 Total Ramo Vida Ramos Não Vida A evolução registada no ramo Vida conduziu a uma redução do seu peso no total da carteira de 3 pontos percentuais face ao trimestre homólogo do ano anterior. Ramos Não Vida 36,9% Estrutura da carteira (1.º trimestre de ) Ramo Vida 63,1% 1

2 Ao longo dos trimestres verificou-se uma produção tipicamente constante nos ramos Não Vida cerca de 1 milhar de milhões de euros pelo que o valor global da produção é ditado pelo ramo Vida. Evolução da produção de seguro direto Mar-1 Jun-1 Set-1 Dez-1 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11 Mar-12 Ramo Vida Ramos Não Vida Total Os custos de seguro direto apresentaram um decréscimo de 6,5% face ao trimestre homólogo, situação justificada exclusivamente pelo ramo Vida (-7,7%), tendo os ramos Não Vida crescido menos de,5%. Custos de seguro direto em Portugal Valores em 1 3 Euro Mar-1 Mar-11 Mar-12 Total Ramo Vida Ramos Não Vida Tal como na produção, é o ramo Vida que condiciona os custos, sendo que, para o conjunto dos ramos Não Vida, o seu valor ronda, ao longo dos trimestres, valores estáveis na ordem dos 6 a 7 milhões de euros. Evolução dos custos de seguro direto em Portugal Mar-1 Jun-1 Set-1 Dez-1 Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11 Mar-12 Ramo Vida Ramos Não Vida Total 2

3 A produção de seguro direto do ramo Vida registou uma redução significativa, apresentando, pelo segundo ano consecutivo, um valor inferior a 2 mil milhões de euros. Esta quebra, na ordem dos 315 milhões de euros, resultou, da variação negativa ocorrida em todas as modalidades, com exceção das operações de capitalização. Em particular, as modalidades contratos de seguro de vida não ligados a fundos de e contratos de ligados a fundos de foram as que mais contribuíram para esta evolução. Produção de seguro direto em Portugal Valores em 1 3 Euro Mar-1 Mar-11 Mar-12 Total Contratos de Seguro Vida Não Ligados Vida Ligados Operações de Capitalização Contratos de Investimento Vida Não Ligados Vida Ligados Operações de Capitalização Ramo Vida -Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos)

4 Os gráficos seguintes, que comparam trimestres homólogos, evidenciam a evolução já mencionada Vida Não Ligados - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) Vida Ligados - Produção de seguro direto (períodos homólogos) Operações de Capitalização - Produção de seguro direto (períodos homólogos)

5 Ao contrário do ocorrido em trimestres anteriores, as alterações verificadas na produção do ramo Vida não tiveram impacto significativo na estrutura do mesmo. Estrutura da carteira do Ramo Vida (1.º trimestre de ) Operações de Capitalização,% Seg. Ligados a F. Inves mento,7% C. Inves mento 64,1% Seguros de Vida 35,1% Tal como atrás referido, os custos de seguro direto do ramo Vida reduziram face ao trimestre homólogo, conforme se constata no próximo quadro: Custos de seguro direto em Portugal Valores em 1 3 Euro Mar-1 Mar-11 Mar-12 Total Contratos de Seguro Montantes pagos Vida Não Ligados Vida Ligados Operações de Capitalização Variação da provisão para sinistros Vida Não Ligados Vida Ligados Operações de Capitalização Contratos de Investimento Vida Não Ligados Vida Ligados Operações de Capitalização

6 Esta evolução é explicada pela diminuição dos resgates, que representaram cerca de 63,1% dos custos dos três meses em análise (67,2% em 211). Refira-se ainda que o valor dos resgates decresceu em todas as modalidades resgatáveis do ramo Vida face ao período homólogo. O gráfico seguinte evidencia o desenvolvimento trimestral do peso relativo de cada modalidade nos custos do ramo Vida. 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% % Evolução da estrutura de custos de seguro direto do Ramo Vida Mar - 1 Jun- 1 Set- 1 Dez - 1 Mar - 11 Jun- 11 Set- 11 Dez - 11 Mar - 12 Não Ligados Ligados Operações de Capitalização A produção dos ramos Não Vida apresentou uma quebra face ao trimestre homólogo, retomando a tendência anterior a 21. Refira-se que, no período em estudo, o crescimento dos ramos Doença (2,3%) e Incêndio e (2,3%), por contraposição da modalidade Acidentes de (-8,5%) e seguro Automóvel (-5,8%). Produção de seguro direto em Portugal Valores em 1 3 Euro Mar-1 Mar-11 Mar-12 Total Acidentes de Doença Incêndio e Automóvel Restantes Ramos Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas Transportes e Mercadorias Transportadas Responsabilidade Civil Geral Diversos Contratos de Prestação de Serviços

7 Ramos Não Vida - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) A estrutura de prémios dos ramos Não Vida manteve-se estável, à semelhança do que tem vindo a registar-se nos três primeiros meses dos últimos anos. De salientar, contudo, a perda de peso da modalidade Acidentes de (15,7%%, 15,2% e 14,3% no primeiro trimestre de 21, 211 e, respetivamente) e o aumento do ramo Incêndio e (19,1%, 19,3% e 2,3% no mesmo período). Estrutura da carteira dos Ramos Não Vida (1.º trimestre de ) Marí mo e Transportes,6% Merc. Transportadas,6% Resp. Civil Geral 3,3% C. Prestação Serviços,% Incêndio e Outros Danos 2,3% Diversos 3,9% Acidentes e Doença 35,8% Automóvel 35,3% Aéreo,2% Os custos de seguro direto, atividade em Portugal, apresentaram um ligeiro crescimento inferior a,5%. Este fator resulta da conjugação das variações opostas dos ramos de maior expressão no cômputo dos ramos Não Vida: Acidentes de 17,9%, Incêndio e 14,1% e Automóvel -9,2%. 7

8 Custos de seguro direto em Portugal Valores em 1 3 Euro Mar-1 Mar-11 Mar-12 Total Montantes pagos Acidentes de Doença Incêndio e Automóvel Restantes Ramos Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas Transportes e Mercadorias Transportadas Responsabilidade Civil Geral Diversos Contratos de Prestação de Serviços Variação da provisão para sinistros Acidentes de Doença Incêndio e Automóvel Restantes Ramos Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas Transportes e Mercadorias Transportadas Responsabilidade Civil Geral Diversos A estrutura dos custos de seguro direto dos ramos Não Vida tem sido idêntica ao longo dos trimestres. Refira-se, contudo, que nos primeiros meses de os ramos / modalidades Acidentes de e Incêndio e ganharam peso no conjunto dos custos com sinistros dos ramos Não Vida de cerca de 3,2 e 1,6 pontos percentuais, respetivamente. Por oposição o ramo Automóvel regista uma redução na ordem de 4,4 pontos percentuais. 8

9 Evolução da estrutura de custos de seguro direto dos Ramos Não Vida 1% 8% 6% 4% 2% % Mar -1 Jun-1 Set-1 Dez -1 Mar -11 Jun-11 Set-11 Dez -11 Mar -12-2% AT Doença Incêndio Automóvel Restantes Ramos C. Prestação Serviços A diminuição que se assistiu na produção, conjugada com o aumento dos custos, resultou num agravamento do rácio de sinistralidade (custos / prémios brutos emitidos) de cerca de 3 pontos percentuais face ao trimestre homólogo. 82% 77% 72% 67% 62% 57% 52% Ramos Não Vida - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 7% 63% 6% 72% 7% 7% 72% % 65% 9

10 A produção de seguro direto de Acidentes de, atividade em Portugal, teve, no primeiro trimestre de, o valor mais baixo dos últimos anos, com uma quebra de cerca de 8,5% face ao trimestre homólogo de 211, traduzindo claramente a degradação da atividade económica Acidentes de - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) Na sequência da redução verificada na produção e no aumento registado nos custos, o rácio de sinistralidade agravou-se cerca de 21 pontos percentuais, situando-se nos 94%. 12% 11% 1% 9% 8% 7% 6% 5% Acidentes de - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 94% 73% 67% 91% 95% 91% 8% % 94% 1

11 A produção de seguro direto do ramo Doença tem vindo a apresentar, nos últimos anos, uma evolução positiva, observando-se, no entanto, um abrandamento no crescimento. No primeiro trimestre de, constatou-se um aumento de 2,3% face ao trimestre homólogo do ano anterior Doença - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) O facto de os custos de seguro direto do ramo em análise se apresentarem idênticos aos do ano transato, associado ao já referido crescimento da produção, resultou numa diminuição do rácio de sinistralidade trimestral em cerca de 1 ponto percentual, situando-se nos 59%. 11% 1% 9% 8% 7% 6% 5% Doença - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 6% 59% 58% 8% 86% 92% 95% % 96% 11

12 A produção de seguro direto do ramo Incêndio e registou um acréscimo na ordem dos 2,3% Incêndio e - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) Considerando que este é um ramo composto por diversas modalidades, torna-se conveniente analisar o impacto que algumas delas têm na variação global. Assim, em termos relativos, apesar de mais de metade das modalidades apresentarem um decréscimo nos prémios brutos emitidos, este foi compensado pelo crescimento verificado nas modalidades de Riscos Múltiplos (5%) com um peso de 88% no cômputo do ramo. Estrutura do ramo Incêndio e (1.º trimestre de ) Riscos Múlt. Outros 1,4% Riscos Múlt. Industrial 16,3% Roubo,7% Agrícola - Incêndio,% Agrícola - Colheitas,8% Inc. Elem. Natureza 2,1% Avaria Máquinas 3,3% Pecuário,% Cristais,1% Det. Bens Refrigerados,% Outros Danos 4,8% Riscos Múlt. Habitação 48,6% Riscos Múlt. Comerciantes 21,9% 12

13 O rácio de sinistralidade do primeiro trimestre, apresentou um valor superior em cerca de 4 pontos percentuais, em consequência do aumento de 14,1% dos custos. É de notar que, como seria de esperar, a sinistralidade deste ramo tem um comportamento volátil, conforme se observa no gráfico seguinte: 1% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% Incêndio e - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 41% 37% 93% 58% 56% 57% 44% % 61% O ramo Automóvel registou uma variação negativa dos prémios brutos emitidos de seguro direto, tendo-se verificado, no primeiro trimestre de, uma quebra de 5,8%. 6 Automóvel - Produção de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) Tal como a produção, os custos do ramo Automóvel também decresceram, neste caso cerca de 9,2% face a março de 211. Como consequência, o rácio de sinistralidade apresentou uma diminuição aproximadamente de 2 pontos percentuais. 13

14 Automóvel - Rácio de sinistralidade de seguro direto em Portugal (períodos homólogos) 85% 8% 75% 7% 65% 6% 55% 77% 8% 77% 75% 71% 75% 74% 68% 61% Evolução trimestral da cobertura das Durante o primeiro trimestre de assistiu-se a um ligeiro acréscimo do valor das empresas de seguros de,4%, face aos montantes sob gestão no final de 211. Para esta variação contribuíram as aplicações alocadas às carteiras dos ramos Não Vida (3%). O rácio de cobertura das registou um incremento de 1,7 pontos percentuais face a dezembro de 211, provocado pelo aumento no ramo Vida e nos ramos Não Vida, conforme se constata nos quadros seguintes: Provisões técnicas do ramo Vida Valores em 1 3 Euros Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11 Mar-12 Total Ativos Total PT Vida excluindo ligados e PPR PPR Ligados Cobertura das PT Vida 11,5% 11,9% 11,6% 11,4% 13,2% 14

15 Vida % 13% 12% 11% Cobertura PT 34 1% Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11 Mar-12 Total a vos Total PT Cobertura das PT Vida Provisões técnicas dos ramos Não Vida Valores em 1 3 Euros Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11 Mar-12 Total Ativos Total PT Acidentes de Outros seguros Não Vida Cobertura das PT Não Vida 19,4% 11,3% 18,2% 19,7% 111,2% Não Vida % % % % Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11 Mar-12 Total a vos Total PT Cobertura das PT Não Vida 2. Evolução trimestral da composição s Cobertura PT A estrutura afetas à cobertura das do ramo Vida e dos ramos Não Vida é semelhante à verificada em dezembro de 211. A 31 de março de os valores de mercado dos instrumentos de dívida representavam 8% em Vida e 59% em Não Vida. 15

16 Composição do ramo Vida Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11 Mar-12 Total ativos (1 3 Euros) Dívida pública 24% 25% 26% 26% 26% Obrigações privadas 56% 55% 55% 54% 54% Ações 1% 2% 1% 1% 1% Fundos de 8% 9% 8% 9% 9% Depósitos bancários 1% 1% 1% 1% 1% Outros % % -1% % % Composição dos ramos Não Vida Mar-11 Jun-11 Set-11 Dez-11 Mar-12 Total ativos (1 3 Euros) Dívida pública 23% 22% 24% 24% 22% Obrigações privadas 37% 38% 38% 38% 37% Ações 4% 4% 4% 4% 4% Fundos de 7% 7% 7% 8% 8% Imóveis 11% 11% 12% 11% 11% Depósitos bancários 9% 9% 9% 9% 1% Outros 9% 8% 6% 7% 8% No final de março de a composição das carteiras dos das provisões técnicas, dividida em carteira Vida Não Ligados, Vida Ligados e Não Vida, era a seguinte: Composição s em Vida Ligados Não Vida Total Total ativos (1 3 Euros) % % % % Dívida Pública % % % % Obrigações Privadas % % % % Ações % % % % Fundos de % % % % Imóveis % 896 % % % Depósitos remunerados % % % % Disponibilidades à vista % % % % Derivados % % % % Empréstimos % % % % Créditos sobre ress % % % % Outros ativos aceites % % % % 16

17 Incluídos na rubrica Obrigações Privadas estão os produtos estruturados que, na mesma data, se decompunham em Asset Backed Securities, Mortgage Backed Securities, Special Purpose Vehicles e Collateralised Debt Obligations: Produtos estruturados em 31-3-, incluídos na rubrica Obrigações Privadas Vida Ligados Não Vida Total Total ativos (1 3 Euros) ,% ,% ,8% ,5% ABS ,6% ,4% 1 892,1% 26 97,9% MBS ,4% ,9% 4 127,2% ,9% SPV ,7% ,7% ,2% ,1% CDO ,3% 33,% ,4% ,6% O maior valor investido em produtos estruturados (SPV) compreende veículos de financiamento que abrangem também operações de securitização de ativos e operações de financiamento clássicas. O valor aplicado em fundos de inclui fundos de s mobiliários não harmonizados por tipo de instrumento financeiro alvo: Fundos de não harmonizados em 31-3-, incluídos na rubrica Fundos de Investimento Vida Ligados Não Vida Total Total ativos (1 3 Euros) % % % % Ações % % % % Obrigações % % % % Hedge Funds % % % % Outros % % % % As aplicações nestes fundos não harmonizados encontram-se sujeitas a limites de dispersão prudencial. Nos montantes aplicados nestes fundos observou-se um ligeiro decréscimo de,3% face aos existentes em dezembro de 211, embora o seu peso relativo nas carteiras seja estável. Os valores mobiliários apresentam uma dispersão geográfica elevada, com os emitentes nacionais a representar 44,4% do total (43,8% em dezembro de 211), enquanto os provenientes da União Europeia, excluindo Portugal, atingem os 47,7% (48% em dezembro de 211). A dispersão do medida em função do setor económico do emitente mantém uma forte predominância pelas aplicações em entidades que operam no setor financeiro, correspondendo a cerca de 71% das aplicações efectuadas através de Obrigações de entidades privadas e Ações. As aplicações em instrumentos financeiros derivados contribuem para a mitigação de riscos financeiros de s existentes nas carteiras. Os derivados predominantes nas carteiras de continuam a ser os swaps de taxa de juro, representando em 31 de março de aproximadamente 85% do total do valor de derivados. 17

18 3. Evolução dos riscos de taxa A exposição ao risco de taxa de juro, quando medida pela duração média dos títulos de dívida (dívida pública, dívida de entidades privadas e produtos estruturados) existentes nas carteiras das empresas de seguros, tem-se mantido relativamente estável ao longo do período de 6 meses. A maturidade média residual das mesmas aplicações segue, no período indicado, idêntica tendência. O rating médio, indicador do risco de crédito das aplicações em instrumentos de dívida, tem vindo a decair no período em análise (nível A em termos médios), atingindo o nível BBB- nos títulos de dívida pública e produtos estruturados que fazem parte s dos seguros ligados. A taxa de rendimento implícita (yield to maturity) das aplicações em dívida pública observa uma tendência decrescente no último trimestre. Dívida pública Obrigações privadas Produtos estruturados Set-11 Dez-11 Mar-12 Set-11 Dez-11 Mar-12 Set-11 Dez-11 Mar-12 Vida (excluindo ligados) Maturidade média 5,16 4,5 4,35 4,62 4,44 4,5 6,2 5,57 6,28 Duração modificada média 3,78 3,13 3,16 2,35 2,3 1,97,44,14,2 Yield média 1,69 12,95 6,9 7,45 7,86 4,85 6,4 6,34 4,44 Rating médio A- A- A- A A A- A A+ A+ Ligados Maturidade média 3,82 3,38 3,26 6,9 3,75 3,45 5,2 3,58 2,98 Duração modificada média 2,95 2,42 2,45 2,69,84 1,21,33,7,6 Yield média 1,17 1,17 8,78 8,17 9,46 6,8 7,73 7,31 7,41 Rating médio BBB BBB BBB- A AA- A- A+ AA+ AA Não Vida Maturidade média 6,88 6,56 6,85 4,65 4,51 4,32 6,16 5,59 4,92 Duração modificada média 4,74 4,2 4,61 2,45 2,25 2,16,24,8,7 Yield média 6,86 7,75 6,75 6,12 5,94 3,89 6,4 7,36 4,37 Rating médio A A A- A A A AA- AA- AA- Os gráficos seguintes identificam a estrutura das aplicações em dívida e o spread médio ponderado, em função da maturidade, onde se verifica o nível dos spreads dos s das empresas de seguros face à yield curve publicada pelo Banco Central Europeu 1. No final de março de observa-se uma distribuição de maturidades das aplicações em instrumentos de dívida semelhante à existente em dezembro de 211, não obstante continuar-se a assistir a uma maior concentração do em aplicações com maturidades entre os 2 e os 5 anos. Verifica-se ainda que os níveis médios dos spreads de crédito a que os s das empresas de seguros se encontram expostos apresentam no último trimestre, nas maturidades até aos 16 anos, uma tendência de diminuição. 1 AAA-rated euro area central government bonds 18

19 6 Aplicações em dívida pb Jun-11 Dez-11 Mar-12 Spread médio Maturidade (anos) Maturidade (anos) Jun-11 Dez-11 Mar-12 Em março de a maturidade média das aplicações em instrumentos de dívida reduziu para os 4,3 anos e a taxa de rendimento médio destes ativos correspondia a 6%, superior à taxa de rendimento do mercado deste tipo de instrumentos com rating A e a mesma maturidade (2,3%) 2. O risco de, medido através da volatilidade anual média da variação dos s apresentou no primeiro trimestre de uma trajetória crescente, exceto no caso das ações alocadas aos ramos Não Vida. 2 Curva Euro Composite (A) BVF Curve [Bloomberg] 19

20 1. Resultados Líquidos Globalmente, em março de, os resultados líquidos das empresas de seguros sob supervisão do ISP foram positivos, na ordem dos 56 milhões de euros (das 45 empresas de seguros, 34 apresentaram resultados positivos). A taxa de cobertura da margem de das empresas supervisionadas pelo ISP situou-se, no primeiro trimestre de, na ordem dos 28%. A análise das empresas de seguros por tipo de negócio explorado revela indicadores de distintos. Assim, como é usual, as entidades especializadas no ramo Vida apresentaram uma taxa de cobertura inferior à dos operadores dos ramos Não Vida (188% e 269% respetivamente). As empresas mistas, cuja taxa se situa habitualmente num valor intermédio, apresentaram um rácio na ordem dos 21%. Margem de das empresas de seguros (e va) 4 3% % 2% 15% 1% 5% Mistas Não Vida Vida Total MSD MSE Taxa de cobertura % 2

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