SEGUROS EM EM PORTUGAL ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 15/16

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1 EM / 2016 / 2015 DE NOVEMBRO SETEMBRO SEGUROS EM PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 15/16

2 02 03 Rua Rodrigo da Fonseca, Lisboa Portugal T F /04 SEGUROS E A SOCIEDADE /08 MERCADO SEGURADOR EUROPEU /12 aps@apseguradores.pt Conceção e paginação /Zincodesign Impressão e acabamentos /Tuttifrutti Depósito Legal nº /301861/09 Nº de exemplares /300 NOVEMBRO 2016 ESTRUTURA DO SETOR /15 DIMENSÃO FINANCEIRA E RESULTADOS /16 INVESTIMENTOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO FISCALIDADE SEGUROS EM PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 15/16 /19 /24 /27 SOBRE A A APS é uma Associação de empregadores fundada em 1982, sem fins lucrativos, que reúne companhias de seguros e resseguros que operam no mercado nacional, independentemente da sua natureza jurídica ou da sua nacionalidade. O conjunto das Associadas da APS representa atualmente mais de 99% do mercado segurador, quer em volume de negócios, quer em efetivos totais empregados. Para mais informações visite CUSTOS DE GESTÃO /28 RAMO VIDA /30 RAMO NÃO VIDA /33

3 04 05 SEGUROS EM O ano de 2015 foi mais um ano crítico para a atividade seguradora, coincidindo com um período muito complexo para a sociedade e para a economia portuguesa em geral. A atividade económica em Portugal manteve, em 2015, o caminho de recuperação gradual que havia iniciado em 2013, registando-se um crescimento do produto interno bruto (PIB) de 1,5%, em termos reais, após um aumento de 0,9% em A recuperação da atividade económica esteve alicerçada em diversos fatores, entre os quais o aumento do investimento e a aceleração do consumo privado, esta última refletindo um maior crescimento do rendimento disponível, fruto da melhoria das condições no mercado de trabalho. Em todo o caso, o consumo privado cresceu acima do rendimento disponível, levando a reduções na taxa poupança das famílias que, no final de 2015, se encontrava em níveis historicamente baixos. Por outro lado, o ano de 2015 ficou também marcado pela implementação de novas medidas não convencionais de política monetária por parte do Banco Central Europeu, que contribuíram genericamente para uma subida da cotação dos ativos. Este facto, conjugado com a orientação de manter as taxas de juro de referência em níveis muito baixos durante um período alargado de tempo, teve como consequência direta uma descida das taxas de remuneração dos ativos, levando a uma necessidade de reequilíbrio das carteiras dos investidores. Naturalmente, o setor segurador não ficou imune a esta evolução da conjuntura económico-financeira nacional e internacional. Desde logo, num contexto pouco favorável para os produtos financeiros do ramo Vida, o volume global da produção de seguro direto caiu 11,4% em 2015 para o valor de 12,7 mil milhões de euros, o equivalente a 7,1% do PIB português. Apesar dos inúmeros progressos que setor segurador alcançou nos últimos anos, seja na qualidade dos seus serviços, seja na diversidade dos seus produtos, este nível de produção e de penetração na economia compara negativamente com o registado há 10 anos atrás, o que é válido simultaneamente para o segmento Vida e para o segmento Não Vida e revela bem a dificuldade em potenciar este negócio num clima de instabilidade financeira e de escasso desenvolvimento macroeconómico. Os ramos Não Vida, tradicionalmente mais dependentes da evolução da atividade económica e do mercado de trabalho, tiveram uma evolução positiva, quer ao nível da produção de seguro direto (+3,8%), quer ao nível dos resultados da conta técnica (que passaram de 11 milhões de euros em 2014 para 107 milhões de euros em 2015). Já o ramo Vida registou uma forte redução de produção de seguro direto (-17,0%), com particular destaque para a quebra em produtos de poupança não ligados a fundos de investimento, consequência direta, não só do decréscimo da taxa de poupança das famílias, mas também do clima de baixas taxas de juro. Ainda assim, os resultados da conta técnica Vida evoluíram de forma favorável (+25,6%), muito por efeito de uma estratégia de gestão de investimentos conducente à realização antecipada de mais-valias, tirando partido da subida dos preços dos ativos em consequência da descida das taxas de juro. O ano de 2015 teve também evoluções marcantes na estrutura empresarial do setor segurador português, prolongando a tendência de concentração do mercado já traçada nos anos anteriores, e em boa medida associada ao novo contexto de exigências prudenciais da atividade seguradora. RESULTADO DO EXERCÍCIO 344 Milhões de Euros ATIVO LÍQUIDO Milhões de Euros

4 06 07 / GRANDES AGREGADOS /13 +15/14 Nº de Companhias ,6% 0,0% Nº de Empregados ,3% -2,0% Nº de Mediadores ,6% -1,6% Ativo Líquido ,5% -1,9% Ativos de Investimento ,7% -1,9% Capitais Próprios (S.Líq.) ,4% 4,9% Prémios de Seguro Direto ,0% -11,4% Ramo Vida ,9% -17,0% Ramos Não Vida ,2% 3,8% Resultados do Exercício ,2% 2722,5% Conta Técnica Vida ,0% 25,6% Conta Técnica Não Vida ,8% 896,0% Conta Não Técnica ,2% -32,8% Capitais Próprios / Ativo Líquido 9,2% 8,6% 9,1% -0,6 p.p. 0,6 p.p. Resultados / Capitais Próprios 13,6% 0,2% 6,7% -13,3 p.p. 6,4 p.p. U: Milhões de Euros Fontes: APS - Associação Portuguesa de Seguradores ASF - Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões BdP - Banco de Portugal INE - Instituto Nacional de Estatística NÚMERO de mediadores NÚMERO DE EMPREGADOS Número de companhias 79 / PRODUÇÃO VIDA E NÃO VIDA /13 +15/14 TOTAL PRODUÇÃO ,0% -11,4% TOTAL VIDA ,9% -17,0% Seguros de Vida ,9% -22,6% Seguros ligados a Fundos Investimento ,3% 6,9% Operações de Capitalização % -90,3% TOTAL NÃO VIDA ,2% 3,8% Acidentes e Doença ,2% 7,3% ,4% ,8% ,0% Acidentes de Trabalho ,9% 7,8% Doença ,3% 7,5% Incêndio e Outros Danos ,3% 2,0% Automóvel ,0% 1,5% prémios DE SEGURO DIRETO RAMO NÃO VIDA RAMO VIDA Transportes, RC Geral e Diversos ,4% 4,0% U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ASF (Valores Provisórios) Milhões de Euros

5 08 09 SEGUROS E a sociedade A quebra da produção de seguro direto gerou um natural decréscimo do indicador que mede a penetração do setor na economia (rácio de prémios sobre PIB) de cerca de -1,3 p.p., situando-se este, em finais de 2015, nos 7,1%. Como seria de esperar, esta evolução é integralmente justificada pelo decréscimo observado na penetração do ramo Vida (4,8%, em 2015, contra os 6,1%, observados em 2014). Mesmo num contexto de quebra da produção, uma evidência adicional da presença e importância da atividade seguradora para a economia é o papel assumido pelo setor segurador enquanto investidor institucional. No final de 2015, o volume total da sua carteira de investimentos equivalia a quase 54 mil milhões de euros (perto de 30% do PIB) o que coloca, mais uma vez, o setor segurador no topo dos investidores institucionais em Portugal. No entanto, mais do que a dimensão do negócio, a atividade seguradora destaca-se das demais atividades económicas pela sua forte intervenção em áreas de evidente interesse social, como são a proteção de pessoas e bens e a gestão das poupanças dos aforradores. A isto acresce ainda o relevante papel desempenhado pelo setor na promoção do desenvolvimento económico, em particular através de financiamentos de médio e longo prazo ao Estado e do setor empresarial privado. E é graças a uma gestão cuidada e eficiente da sua carteira de investimentos e dos resultados por ela gerados que o setor segurador tem a capacidade de devolver anualmente à sociedade a totalidade ou até mesmo mais do volume de prémios que recebe dos tomadores de seguros. Assim, se acrescermos ao valor dos prémios emitidos o montante correspondente ao imposto do selo das apólices e a carga parafiscal associada aos prémios de seguro, chegamos à conclusão que o custo total suportado pelos tomadores com contratos de seguro no mercado português ascendeu, em 2015, a cerca de 13,2 mil milhões de euros. Uma parte substancial destes prémios 11,2 mil milhões de euros foi, desde logo, devolvida aos segurados e outros beneficiários através de pagamentos de indemnizações, da constituição de provisões para pagamentos futuros relacionados com os eventos seguros e da constituição e reforço de responsabilidades associadas às poupanças de longo prazo dos portugueses. Adicionalmente, e ignorando, quer o IVA suportado com bens e serviços, incluindo na reparação de sinistros, quer o IRS retido nos rendimentos das poupanças e nos salários dos empregos, o setor entregou ao Estado ou a instituições sob a sua tutela (como, por exemplo, a Autoridade Nacional de Proteção Civil, o Instituto Nacional de Emergência Médica, o Fundo de Garantia Automóvel e o Fundo de Acidentes de Trabalho) quase 800 milhões de euros correspondente a impostos sobre o rendimento, taxas parafiscais a cargo das seguradoras e impostos e taxas parafiscais a cargo do segurado. Por outro lado, em custos com os cerca de 11 mil empregados e com as comissões pagas aos mais de 23 mil mediadores de seguros, foram ainda despendidos mais 1,1 mil milhões de euros, que são a base ou um importante suporte do rendimento desta parte da população portuguesa. Por fim, aos acionistas foram alocados cerca de 300 milhões de euros correspondentes aos resultados gerados pela atividade e como forma de remuneração do capital investido. Em conclusão, no seu conjunto, o setor segurador acabou por devolver à sociedade cerca de 13,4 mil milhões de euros em 2015, ou seja, um valor superior à verba global que recebeu dos tomadores de seguros como prémios e respetiva carga fiscal e parafiscal. / INDICADORES /13 +15/14 Ativos de Investimento / PIB 32,0% 32,0% 30,0% 0,0 p.p. -2,0 p.p. Prémios S.D. / PIB 7,9% 8,3% 7,1% 0,4 p.p. -1,3 p.p. Ramo Vida 5,6% 6,1% 4,8% 0,5 p.p. -1,3 p.p. Ramos Não Vida 2,3% 2,2% 2,2% -0,1 p.p. 0,0 p.p. Prémios S.D. / Nº Habitantes (Euros) ,7% -11,0% Ramo Vida ,6% -16,6% Ramos Não Vida ,4% 4,3% Fonte: APS, BdP, INE / CARTEIRA DOS INVESTIDORES INSTITUCIONAIS FIM - Fundos de invest. mobiliário e mercado monetário ,2% 12,0% 12,6% FII - Fundos de investimento imobiliário ,0% 12,7% 11,8% Fundos de pensões ,2% 18,2% 19,0% Empresas de seguro ,6% 57,1% 56,7% TOTAL % 100% 100% U: Milhões de Euros Fonte: APS. BdP. ASF. APFIPP e CMVM.

6 10 11 / PRÉMIOS RECEBIDOS DOS TOMADORES U: Mil milhões de Euros 4,0 NÃO VIDA / Vida 8,7 / Não Vida 4,0 / Impostos e taxas 0,5 DEVOLUÇÃO À SOCIEDADE 13,4 Mil milhões de Euros PRÉMIOS RECEBIDOS DOS TOMADORES 13,2 Mil milhões de Euros 8,7 VIDA 0,5 2,8 Custos com sinistros e Provisões NÃO VIDA 0,6 0,8 0,5 / DEVOLUÇÃO À SOCIEDADE U: Mil milhões de Euros / Custos com sinistros e Prov. Vida 8,4 / Custos com sinistros e Prov. Não Vida 2,8 / Comissões a mediadores 0,6 / Impostos e taxas 0,8 / Custos com pessoal 0,5 / Valores imputados aos Acionistas 0,3 0,3 8,4 Custos com sinistros e Provisões VIDA

7 12 13 MERCADO SEGURADOR EUROPEU Em 2015, o volume de prémios dos países membros da União Europeia (UE) sofreu uma quebra (-13,3%), passando para valores abaixo dos 1,4 biliões (milhões de milhões) de USD. Esta quebra de produção foi um pouco mais acentuada no segmento Não Vida (-13,7%) do que no segmento Vida (-13,2%). VIDA / MERCADOS DE SEGUROS NA UNIÃO EUROPEIA - PRODUÇÃO Com segmentos de Vida particularmente desenvolvidos, os mercados seguradores inglês e francês continuam a ser os de maior dimensão no espaço da União Europeia, com quotas de 23,7% e de 17,0%, respetivamente. Segue-se o mercado alemão, o terceiro maior em termos globais (com uma quota de 15,8%) mas que continua a ser o maior no que respeita ao segmento Não Vida onde representa mais de 21,9% do mercado europeu. Neste ranking, Portugal continua a ocupar um lugar intermédio entre os mercados da UE tendo, no entanto, reduzido, novamente, sua quota de 1,2%, em 2014, para 1,1%, em NÃO-VIDA 920 PRÉMIOS BRUTOS EMITIDOS ESTRUTURA (a) VIDA 2015 NÃO VIDA 2015 TOTAL 2015 Reino Unido ,1% ,9% ,7% França ,3% 80 15,1% ,0% Alemanha 97 11,8% ,9% ,8% Itália ,2% 40 7,6% ,2% Holanda 18 2,2% 63 11,8% 81 6,0% Espanha 28 3,5% 33 6,2% 61 4,5% Portugal 10 1,2% 5 0,9% 14 1,1% TOTAL UE % % % U: Mil milhões de USD Fonte: Sigma - Swiss Re (a): Dados Provisórios No mesmo sentido, assistiu-se também a um decréscimo do rácio prémios sobre PIB para o mercado português (7,1%, em 2015, contra 8,2%, em 2014) o que o colocou abaixo da média observada para os países da UE (7,6%). Ainda assim, e apesar desta quebra, Portugal apresenta, para este indicador, um valor acima do observado em grandes mercados europeus como a Alemanha (6,2%) e Espanha (5,1%). / MERCADO SEGURADORNA UNIÃO EUROPEIA PRODUÇÃO / PENETRAÇÃO / / Prémios Brutos Emitidos Total U: Mil milhões de USD / / Prémios Per Capita Total U: USD VIDA 820 NÃO-VIDA 532 / MERCADOS DE SEGUROS NA UNIÃO EUROPEIA - PENETRAÇÃO PRÉMIOS PER CAPITA PRÉMIOS PIB (a) VIDA 2015 NÃO VIDA 2015 TOTAL 2015 Reino Unido ,5% ,4% ,0% França ,2% ,1% ,3% Alemanha ,9% ,4% ,2% Itália ,6% 612 2,1% ,7% Holanda ,4% ,4% ,7% Espanha 612 2,4% 710 2,8% ,1% Portugal 917 4,8% 445 2,3% ,1% TOTAL UE ,7% 920 2,9% ,6% U: USD Fonte: Sigma - Swiss Re (a): Dados Provisórios

8 14 15 / COMPOSIÇÃO DO MERCADO SOCIEDADES ANÓNIMAS AGÊNCIAS GERAIS 33 MUTUAS 01 TOTAL 79 ESTRUTURA DO SETOR O ano de 2015 teve também evoluções marcantes na estrutura empresarial do setor segurador português, prolongando a tendência de concentração do mercado já traçada nos anos anteriores, e em boa medida associada ao novo contexto de exigências prudenciais da atividade seguradora (o regime Solvência II, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2016). O ano começou com a concretização da operação de compra da Tranquilidade (e suas subsidiárias T-Vida / COMPOSIÇÃO DO MERCADO Sociedades Anónimas Nacionais Estrangeiras (a) Mútuas Agências Gerais Comunitárias Não Comunitárias TOTAL Comunitárias em LPS (b) Fonte: ASF e APS (a) Detidas direta e maioritariamente por entidades estrangeiras; (b) Sedes ou sucursais de empresas sedeadas noutros Estados-membros que notificaram para o exercício em LPS em Portugal. / COMPOSIÇÃO DO MERCADO Montante % Montante % Montante % Sociedades Anónimas ,6% ,2% ,2% Mútuas 8 0,1% 8 0,1% 8 0,1% Agências Gerais 828 6,3% 824 5,8% 723 5,7% TOTAL % % % U: Milhões de Euros Fonte: Mapa ASF (Valores Provisórios_ES) e Seguros Logo) pela Apollo Global Management e terminou com um acordo para um outro processo de alienação de uma seguradora nacional, a Açoreana, que sofreu um impulso decisivo com as medidas de resolução aplicadas à instituição bancária a que estava associada. Ainda em 2015, foi anunciado o acordo de aquisição pelo grupo Ageas das filiais portuguesas do grupo AXA, seguradoras com longa presença e tradição no mercado nacional. Tudo indica que estas duas operações se confirmarão e consolidarão agora em Apesar do contexto propício à consolidação do setor, em 2015 o número de companhias a operar diretamente no mercado nacional acabou por se manter inalterado face a 2014 (79 companhias).

9 16 17 DIMENSÃO FINANCEIRA E RESULTADOS Em 2015, as contas do setor segurador apresentaram um resultado agregado, apurado por extrapolação a partir de uma amostra de 94%, de cerca de 344 milhões de euros. Embora com impactos negativos inferiores aos observados em 2014, o resultado do exercício de 2015 está também influenciado por fatores conjunturais que conduziram ao registo excecionalmente elevado de imparidades e outras perdas num número muito limitado de operadores. Já na conta de resultados de Vida foi registado um crescimento de mais de 100 milhões de euros, quase integralmente justificado pela evolução favorável da componente financeira do resultado que, por sua vez, beneficiou também da quebra no valor das perdas de imparidade (223 milhões de euros em 2015, contra os quase 294 milhões de euros em 2014). Por fim, também a conta não técnica registou uma evolução positiva mais de 130 milhões de euros. No entanto, esta evolução estará sobretudo relacionada com a inexistência de fatores conjunturais com a dimensão dos observados em Já no que respeita ao balanço, o ativo líquido agregado do setor segurador terá atingido, no final de 2015, quase 56,5 mil milhões de euros, o que representa um decréscimo de -1,9% (menos cerca de 1,1 mil milhões de euros) face ao período homólogo de / BALANÇO DA ATIVIDADE SEGURADORA ATIVO 2014 VARIAÇÃO ATIVO 2015 PASSIVO 2014 VARIAÇÃO PASSIVO 2015 CAPITAL PRÓPRIO 2014 VARIAÇÃO CAPITAL PRÓPRIO ,9% -2,6% U: Milhões de Euros Nota: Valores extrapolados com base em amostra ,9% Neste contexto, a grande maioria das companhias de seguros da amostra (37 em 46, ou seja, 80%) apresenta resultados positivos no exercício de 2015 e metade das companhias da amostra (23) apresenta mesmo uma evolução positiva no valor do seu resultado líquido face a período homólogo. Detalhando um pouco mais a análise ao resultado do setor, constata-se que a evolução positiva face ao exercício de 2014 ocorreu quer ao nível das contas Vida e Não Vida quer ao nível da conta não técnica, e decorreu de um progresso simultâneo das componentes técnica e financeira da conta de exploração. Neste âmbito, destaque-se o crescimento observado na conta técnica Não Vida, que passou de um resultado muito próximo de zero (11 milhões de euros em 2014) para um valor próximo dos 107 milhões de euros. Por outro lado, registou-se um decréscimo ainda mais significativo (-1,3 mil milhões de euros) do valor do passivo, passando este de mais de 52,6 mil milhões de euros em 2014, para menos de 51,3 mil milhões de euros em finais de Face à conjunção das evoluções observadas do lado do ativo e do lado do passivo, o total capital próprio do setor registou, sem surpresa, um crescimento de mais de 240 milhões de euros (+4,9%). Esta evolução dos capitais próprios contribuiu, por sua vez, para o crescimento do rácio de solvência agregado do setor que, em final de 2015, era de 228%, o que significa que os capitais disponíveis para cobrir os requisitos de capital eram mais de duas vezes os exigidos legalmente para efeitos do (anterior) regime Solvência I, registando assim um crescimento 22 pontos percentuais face ao valor observado em final de 2014 (206%). / EVOLUÇÃO DOS GANHOS E PERDAS TOTAL CT VIDA CT NÃO VIDA RESULTADOS NÃO TÉCNICOS U: Milhões de Euros Nota: Valores extrapolados com base em amostra. / 2013 / 2014 / 2015

10 18 19 / RÁCIO DE SOLVÊNCIA Fonte: Mapas ASF (Solvencia_ES) 213% % % 2015 INVESTIMENTOS Em 2015 interrompeu-se uma tendência de crescimento do valor total da carteira de investimentos que se verificava desde Efetivamente, em dezembro de 2015, o valor total da carteira do setor segurador rondava os 53,9 mil milhões de euros, ou seja, -1,9% face ao período homólogo de Esta evolução deveu-se, essencialmente, à contração da produção do segmento Vida que contribuiu para a quebra no volume das responsabilidades Vida (-2,8%) e, consequentemente, para diminuição do volume de ativos afetos às mesmas. Esta quebra da produção (e das responsabilidades) Vida pode justificar-se por fatores conjunturais como são a manutenção das taxas de juro de longo prazo em níveis muito baixos, diminuindo assim a atratividade dos novos produtos financeiros com taxas garantidas, e a redução da taxa de poupança das famílias. De notar, no entanto, que o decréscimo nos valores das taxas de juro a que temos assistido nos últimos anos permite, do lado do ativo e pelo menos para a carteira mais antiga, mitigar parcialmente os impactos da redução da produção do segmento Vida. Assim, em termos globais (Vida e Não Vida), a taxa de cobertura das responsabilidades manteve-se estável situando-se, em dezembro de 2015, nos 106,1% (um ligeiro aumento de +0,1 p.p. face a dezembro de 2014). Se adicionarmos os ativos não afetos, a taxa de cobertura das responsabilidades cresceu +0,4 p.p. passando para os 110,5% (110,1%, em 2014). Já no que respeita ao tipo de ativos em carteira, constata-se, sem surpresas, que a maior fatia dos investimentos do setor continua a ser aplicada em obrigações (67,9%). Assim, o valor total dos investimentos em obrigações ascendia, em final de 2015, a 36,6 mil milhões de euros, dos quais 18,3 mil milhões investidos em dívida pública (portuguesa e outra). TAXA DE COBERTURA TOTAL DAS RESPONSABILIDADES VALOR TOTAL DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS 106,1% 53,9 Mil milhões de Euros

11 20 21 / EVOLUÇÃO DOS ATIVOS SOB GESTÃO / TAXA DE COBERTURA DOS PASSIVOS COM CONTRATOS RAMO VIDA TOTAL 104,6% 104,3% 103,8% U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ASF (Investimentos_ES) Nota: Dados com base em amostra. / TOTAL / Vida / Não Vida / Não Afetos RAMO NÃO VIDA TOTAL TOTAL (Com ativos não afetos) 116,6% 117,9% 115,1% 110,5% 110,1% 109,9% Fonte: Mapas ASF (Investimentos_ES) / 2015 / 2014 / 2013

12 22 23 / ESTRUTURA DA CARTEIRA TOTAL Fonte: Mapas ASF (Investimentos_ES) / ESTRUTURA DA CARTEIRA DE OBRIGAÇÕES EM 2015 Fonte: Mapas ASF (Investimentos_ES) / Ações 7,6% / Depósitos 10,9% / Obrigações Públicas 33,9% / Obrigações Privadas 28,8% / Obrigações Outras 5,3% / Derivados 0,4% / Imóveis 1,6% / Produtos Estruturados 1,2% / UP s 9,1% / Outros Ativos 1,3% 0,4% 1,2% 1,6% 9,1% UP s 1,3% 7,6% Ações / Dívida Estado 47,8% / Dívida Mun. / Reg. 2,0% / Entidades Privadas 42,4% / Papel Comercial 1,2% / Outras 5,2% / Obr. Conv. em Ações 1,4% / Obr. C./Warr. Conv. Ac. 0,0% 1,2% 5,2% Outras 1,4% 0,0% 5,3% Obrigações Outras 10,9% Depósitos 47,8% Dívida Estado 28,8% Obrigações Privadas 33,9% Obrigações Públicas 42,4% Entidades Privadas 2,0%

13 24 25 Canais de distribuição Dada a sua importância em termos de volume global de produção e as particularidades que apresenta em termos da sua estrutura de distribuição, a quebra da produção do segmento Vida não poderia deixar de ter repercussões ao nível da estrutura de canais de distribuição do setor segurador como um todo. Assim, analisando conjuntamente o segmento Vida e o segmento Não Vida, o peso relativo do canal Bancos (o maior canal de distribuição em termos globais mas, tradicionalmente, com maior presença no segmento Vida) caiu em 2015, assumindo uma quota de 59,7% na estrutura de distribuição do setor, ou seja, apresentando um decréscimo de 3,4 p.p. face ao observado em finais de 2014 (63,1%). Em sentido inverso evoluiu o canal Agentes (tradicionalmente como maior presença no segmento Não Vida) que, em 2015, representou 27,0% do volume global distribuído, uma subida de mais de 1 p.p. quando comparado com o peso que assumia em 2014 (25,9%). Analisando exclusivamente o segmento Vida, o canal bancário continua a ser, com larga vantagem, o canal com maior peso, representando, em 2015, quase 80% das vendas. Ainda assim, face a 2014, o peso deste canal registou um ligeiro decréscimo de -0,7 p.p. justificado por uma quebra acima da do mercado no volume distribuído em Seguros e Operações Ligados a Fundos de Investimento (-35,5% contra os -33,0% observados para o total do mercado neste tipo de produto). Já no que respeita ao segmento Não Vida, a distribuição dos seguros continua a assentar essencialmente no canal Agentes que em 2015 foi responsável por 53,5% das vendas, percentagem praticamente inalterada face à registada em período homólogo (53,6%). Neste segmento, a penetração do canal bancário é tradicionalmente bastante mais baixa mas tem vindo a crescer de forma sustentada atingindo, em 2015, os 16,9% do volume total de distribuído (+0,3 p.p. do que em 2014). Ao contrário do registado no segmento Vida, no segmento Não Vida o canal bancário registou um crescimento das vendas (+5,6%) acima do mercado (+3,8%). 95,4% 90,4% / ESTRUTURA dos canais DE DISTRIBUIÇÃO Vida Não Vida TOTAL Mediadores 96,5% 95,4% 90,1% 90,4% 94,8% 93,8% Ligados - Tipo I 51,5% 53,8% 16,2% 14,0% 41,9% 41,2% 4,4% 8,9% Ligados - Tipo II 28,5% 25,6% 2,3% 4,7% 21,4% 19,0% Corretores de seguros 1,0% 1,3% 17,9% 18,2% 5,6% 6,6% 0,2% 0,6% Agentes 15,6% 14,7% 53,6% 53,5% 25,9% 27,0% Resseguro 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Dos quais: Bancos 80,4% 79,7% 16,6% 16,9% 63,1% 59,7% Dos quais: CTT 6,0% 2,7% 0,0% 0,0% 4,4% 1,9% Venda Direta 3,3% 4,4% 9,1% 8,9% 4,9% 5,8% Balcões 3,3% 4,4% 6,9% 6,7% 4,2% 5,1% Internet 0,0% 0,0% 0,3% 0,4% 0,1% 0,1% Telefone 0,0% 0,0% 1,9% 1,9% 0,5% 0,6% OUTROS VIDA NÃO VIDA VENDA DIRETA VIDA NÃO VIDA MEDIADORES VIDA NÃO VIDA Outros 0,2% 0,2% 0,8% 0,6% 0,3% 0,4% TOTAL 100% 100% 100% 100% 100% 100% Fonte: Mapas ASF (Notas_ES) e Inquérito APS

14 26 27 FISCALIDADE Os impostos suportados pelo setor segurador, ou arrecadados através da sua atividade, assumem também um papel de relevo para as finanças públicas nacionais. Considerando apenas o imposto do selo das apólices (suportado pelos tomadores), o IRC suportado pelas seguradoras e as diversas taxas parafiscais a cargo de tomadores e seguradoras, estima-se que a receita fiscal e parafiscal gerada por esta atividade tenha ascendido, em 2015, a cerca de 785 milhões de euros. Este montante é equivalente a 7,2% do total da produção de seguro direto, ou a 19,5% se considerados apenas os prémios Não Vida, sobre os quais incide a maior parte desta carga. Destaque-se também que, com uma taxa efetiva na ordem dos 43,0%, o valor do imposto sobre o rendimento suportado pelas empresas de seguros situou-se em valores muito acima daqueles que decorreriam da aplicação das suas taxas máximas - IRC (25%), derrama municipal (1,5%) e derrama estadual (5,0%). Para finalizar, referir apenas que face aos números aqui apresentados, e embora não se conheçam ainda os valores finais agregados da receita fiscal nacional para 2015, estima-se que setor segurador seja responsável por cerca de 2% do total da receita fiscal nacional (impostos diretos e indiretos) e de 5% da receita do IRC. / CARGA FISCAL E PARAFISCAL (e) +14/13 +15/14 A CARGO DOS TOMADORES Selo da Apólice ,3% 3,3% Fundo de Garantia Automóvel ,0% -6,2% Fundo de Acidentes de Trabalho ,0% -3,0% Autoridade Nacional de Proteção Civil ,8% 2,1% Instituto Nacional de Emergência Médica ,2% 30,6% Sub-Total ,3% 6,1% A CARGO DAS SEGURADORAS Certificado RC (apólices de Automóvel) ,0% 0,4% Aut. de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões ,0% 0,0% Fundo de Acidentes de Trabalho ,0% -2,6% IRC e Derrama ,7% -2,7% Sub-Total ,5% -2,5% TOTAL ,7% 2,9% RÁCIOS Taxa IRC (IRC e Derrama/Result. bruto do ex.) 32,8% 26,0% 43,0% -6,8 p.p. 17,0 p.p. Carga Fiscal e Parafiscal / Prémios s.d. 4,9% 6,5% 7,2% 1,6 p.p. 0,7 p.p. Tomadores de seguros 3,0% 4,1% 4,7% 1,2 p.p. 0,6 p.p. Seguradoras 1,9% 2,4% 2,5% 0,5 p.p. 0,1 p.p. Carga Fiscal e Paraf. / Prémios s.d. N.V 19,0% 18,3% 19,5% -0,7 p.p. 1,2 p.p. U: Milhões de Euros Nota: Valores de 2015 são estimativas da APS, excepto os do FAT (total) e FGA, retirados dos seus relatórios. Não incluem os montantes correspondentes ao IVA ou IRS retido. (e) Valores totalmente estimados pela APS.

15 28 29 CUSTOS DE GESTÃO O total dos gastos por natureza a imputar ascendeu, em 2015, a cerca de 1,092 milhões de euros o que representa um decréscimo de -1,0% face aos valores observados em finais de 2014 (1,103 milhões). Apesar destas variações, a estrutura dos gastos por natureza a imputar para o total do mercado não se alterou significativamente quando comparada com os valores obtidos em Neste contexto, é a rubrica Gastos com pessoal que, com um ligeiro aumento de +0,8% no seu valor absoluto (de 509, em 2014, para 513 milhões de euros, em 2015), para além de continuar a representar a maior fatia dos gastos por natureza a imputar (47,0% do total), viu também o seu peso estrutural sair reforçado com um crescimento de +0,8 p.p. face a A rubrica Fornecimentos e serviços externos mantem e reforça, em 2015, o segundo lugar na estrutura de gastos por natureza a imputar representando, para o total do mercado, 39,3% destes (+0,7 p.p.). Por fim, no que respeita à imputação de gastos por ramos, observou-se que, em termos globais, continua a ser o ramo Automóvel que domina em termos de peso relativo (30,2%), seguido pelo ramo Vida (22,9%) e pelo ramo Acidentes e Doença (22,7%). / CUSTOS DE GESTÃO - POR NATUREZA MONTANTES VARIAÇÃO ESTRUTURA / Gastos com pessoal ,8% 46,2% 47,0% Fornecimentos e serviços externos ,8% 38,6% 39,3% Impostos e taxas ,1% 3,1% 3,2% Depreciações e amortizações do exercício ,7% 5,3% 6,4% Outras provisões ,2% 1,8% -1,6% Juros suportados ,1% 1,2% 1,5% Comissões ,8% 3,8% 4,1% TOTAL % 100% 100% U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ASF (CRIT_IMPUT) Nota: Dados extrapolados. / CUSTOS DE GESTÃO - POR RAMO MONTANTES VARIAÇÃO ESTRUTURA / Segmento Vida ,3% 22,6% 22,9% Segmento Não Vida ,4% 76,3% 76,8% Acidentes e Doença ,0% 22,2% 22,7% Incêndio e Outros Danos ,4% 14,2% 14,4% Automóvel ,9% 30,8% 30,2% Marítimo e Transportes ,9% 0,4% 0,5% Aéreo ,9% 0,0% 0,0% Mercadorias Transportadas ,7% 0,4% 0,5% R. C. Geral ,9% 2,3% 2,4% Diversos ,6% 6,0% 6,1% Não Técnico ,3% 1,1% 0,4% TOTAL % 100% 100% U: Milhões de Euros Fonte: Mapas ASF (CRIT_IMPUT) Nota: Dados extrapolados.

16 30 31 ramo VIDA Com uma queda de 17,0%, o segmento Vida foi o grande responsável pela contração da produção observada no setor segurador em Na origem desta evolução esteve a quebra das contribuições para seguros de poupança, em particular para produtos não ligados a fundos de investimento (-21,1%), os mais afetados por uma conjuntura que aliou a persistência de baixas taxas de juro de longo prazo, a acentuada redução da taxa de poupança dos particulares, a aproximação de um regime de solvência mais sensível aos riscos inerentes a garantias financeiras e os condicionalismos específicos de alguns grupos financeiros com relevância neste mercado. 2014), especialmente influenciada pela performance de dois ou três operadores, enquanto a maioria dos restantes apresentou evoluções positivas ou relativamente estáveis no volume de contribuições recebidas para estes produtos. Ainda assim, a produção de PPR s em 2015 (perto dos 1,9 mil milhões de euros) ficou significativamente acima dos valores observados em Já os seguros ligados a fundos de investimento, sendo bem menos sensíveis ao referido contexto das taxas de juro e do regime de solvência, tiveram um crescimento de 6,9% das respetivas contribuições em Embora não explícita nos quadros apresentados, importa destacar também a evolução positiva dos seguros de risco do ramo Vida (perto de 5%), incluindo os de rendas vitalícias, que apresentaram uma expansão elevada. bolsos (+27,0%) para valores acima dos 5 mil milhões de euros/ano. Em sentido inverso, revela também uma redução, embora muito menos significativa em termos relativos, dos montantes pagos por vencimento (-9,5%). Em termos globais, os montantes pagos em 2015 evoluíram +10,1%, situando-se num valor ligeiramente abaixo dos 10 mil milhões de euros. Num contexto de diminuição da produção e de aumento dos custos com sinistros, é sem surpresa que, em 2015, se observou uma quebra de -3,3% no volume das responsabilidades do segmento Vida. Por fim, face ao acima exposto, é também sem surpresa que o ano de 2015 assistiu a uma diminuição no número de pessoas seguras (-3,8% face a finais de 2014) muito por força da quebra registada nos seguros de capitais diferidos PPR s (-5,9%) e não PPR s (-6,0%). Relativamente aos PPR s, este último terá sido mesmo o fator decisivo para a queda verificada (-22,6% face a Já uma análise das causas dos montantes pagos revela um aumento significativo dos resgates e reem- / CARTEIRA DO RAMO VIDA (a) MONTANTES Variação ESTRUTURA /13 +15/ Seguros de Rendas ,9% 68,1% 0,8% 0,6% 1,3% Rendas Vitalícias ,9% 85,1% 0,4% 0,3% 0,6% Temporários ,3% -4,2% 8,8% 7,7% 9,0% PPR s ,1% -23,1% 17,0% 23,9% 22,4% Capitais Diferidos (excluindo PPR s) ,3% -18,6% 72,4% 67,0% 66,4% Outros contratos de Capitais (excluindo PPR s) ,2% -2,0% 0,9% 0,7% 0,8% Operações de Capitalização ,7% -89,0% 0,0% 0,1% 0,0% TOTAL GLOBAL ,9% -18,0% 100% 100% 100% CONTRATOS INDIVIDUAIS ,9% -22,5% 79,1% 66,1% 62,4% CONTRATOS DE GRUPO ,2% -9,1% 20,9% 33,9% 37,6% Amostra: 97,2% 97,5% 97,4% (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada. / PESSOAS SEGURAS NO RAMO VIDA (a) Número Variação Prémio Médio por pessoa segura ( ) /13 +15/ Seguros de Rendas ,3% 1,2% Rendas Vitalícias ,1% 2,8% Temporários ,6% -1,9% PPR s ,7% -5,9% Capitais Diferidos (excluindo PPR s) ,2% -6,0% Outros contratos de Capitais (excluindo PPR s) ,1% -3,0% Operações de Capitalização ,7% -98,5% TOTAL GLOBAL ,4% -3,8% CONTRATOS INDIVIDUAIS ,5% -6,7% CONTRATOS DE GRUPO ,5% -0,4% Amostra: 97,2% 97,5% 97,4% U: Milhões de Euros (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada.

17 32 33 / PROVISÕES MATEMÁTICAS E PASSIVOS FINANCEIROS DO RAMO VIDA (a) MONTANTES Variação ESTRUTURA /13 +15/ ramo não VIDA Seguros de Rendas ,2% 7,1% 1,5% 1,5% 1,7% Rendas Vitalícias ,3% 3,6% 1,4% 1,3% 1,4% Temporários ,0% -0,5% 0,2% 0,2% 0,2% PPR s ,0% 2,1% 30,6% 31,7% 33,5% Capitais Diferidos (excluindo PPR s) Outros contratos de Capitais (excluindo PPR s) / CAUSAS DOS CUSTOS COM SINISTROS NO RAMO VIDA (a) Montantes Pagos (b) Variação Estrutura /13 +15/ Por vencimento ,9% -9,5% 52,1% 47,2% 38,8% Por morte ,1% 14,5% 4,3% 4,0% 4,2% Por resgates / reembolsos ,6% 27,0% 40,2% 45,8% 52,8% Por rendas pagas ,3% 0,7% 0,6% 0,6% 0,5% Por transferências ,2% 194,1% 0,5% 1,0% 2,6% Por invalidez e outros complementares ,6% -2,9% 0,9% 1,1% 1,0% Por outras causas ,3% -57,8% 1,4% 0,4% 0,1% TOTAL ,0% 10,1% 100% 100% 100% Amostra: 97,2% 97,5% 97,4% ,8% -2,3% 62,1% 62,4% 63,0% ,2% -3,0% 1,6% 1,4% 1,4% Operações de Capitalização ,7% -93,6% 3,9% 2,8% 0,2% TOTAL GLOBAL ,3% -3,3% 100% 100% 100% CONTRATOS INDIVIDUAIS ,2% -6,9% 86,6% 82,5% 79,5% CONTRATOS DE GRUPO ,0% 13,3% 13,4% 17,5% 20,5% Amostra: 97,2% 97,5% 97,4% U: Milhões de Euros (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada. U: Milhões de Euros (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada. (b) Com exclusão dos custos de gestão de sinistros imputados. Inclui montantes pagos em Contratos de Investimento. O segmento Não Vida revelou um progresso assinalável em 2015, com a maior taxa de crescimento anual dos últimos 10 anos (3,8%) e, em termos reais, a segunda maior desde a viragem do século (3,1%). Ainda que muitos outros ramos tenham evoluído positivamente, o maior destaque vai para o de Acidentes e Doença, onde o volume de prémios aumentou 7,3%, e com contributos salutares de todos os seus principais sub-ramos. À cabeça, o de Acidentes de Trabalho cresceu 7,8%, dando um novo impulso a uma recuperação já iniciada em 2014, depois de vários anos de contração do volume de prémios. Depois, o de Acidentes Pessoais, que também já havia crescido no ano anterior, progrediu agora 5,4%, parecendo refletir uma expansão da oferta, a que se atribui ainda um potencial significativo. Por fim, o de Doença, onde a evolução do volume de prémios tem sido sistematicamente positiva, mas que atingiu agora, em 2015, um ritmo mais elevado (7,5%) do que nos anos anteriores. Mais moderadamente evoluiu o ramo de Incêndio e Outros Danos (2,0%), onde assumem preponderância os seguros de Multirriscos. Entre estes últimos, o crescimento foi elevado na área industrial (7,6%), mas relativamente moderado na habitação (2,0%) e negativo na área comercial (-3,1%), não obstante a sucessão de eventos que vêm evidenciando a importância deste tipo de proteção para a gestão do património e dos negócios.

18 34 35 Também moderadamente cresceu o ramo Automóvel (1,5%), o maior do segmento Não Vida. Note-se, porém, que este crescimento da receita de prémios foi obtido essencialmente na cobertura de danos próprios (4,5%), enquanto na de responsabilidade civil a evolução foi até marginalmente negativa (-0,1%). Já nos ramos de transportes Marítimo e Transportes, Aéreo e Mercadorias Transportadas foram sentidas, em 2015, evoluções negativas do volume de prémios. Desde logo no ramo Marítimo e Transportes (-11,8%), que caiu em todas as suas modalidades principais, como os cascos, a responsabilidade civil e as mercadorias transportadas (expressamente associadas ao transporte marítimo ou ferroviário). Por fim, destaque-se a recuperação observada em Responsabilidade Civil Geral (4,3%) e o crescimento para o conjunto do ramo Diversos (6,4%), neste último caso muito por força do comportamento de alguns dos seus sub-ramos mais destacados, como os de Perdas Pecuniárias Diversas (13,0%), Proteção Jurídica (14,0%) e Assistência (7,4%). Já para os de Crédito (-1,0%) e, sobretudo, Caução (-8,7%) foi um ano de contração, revelando os constrangimentos de alguns dos seus mercados de atuação. Já no que respeita ao resultado da conta técnica Não Vida, o ano de 2015 assistiu a um assinalável crescimento tendo este passado de um resultado muito próximo de zero (11 milhões de euros em 2014) para um valor próximo dos 107 milhões de euros. Para esta evolução positiva muito contribuiu o ramo Incêndio e Outros Danos, que em 2015 registou resultados de cerca de 78 milhões de euros, um crescimento superior a 70 milhões de euros face a Um merecido destaque também para a modalidade Doença, cujos resultados em 2015 evoluíram favoravelmente em quase 7 milhões de euros, para perto dos 17 milhões de euros. Mais preocupantes foram os resultados técnicos das modalidades de Acidentes de Trabalho (-82 milhões de euros) e Automóvel - Veículos Terrestres (-44 milhões de euros), continuando ambos profundamente desequilibrados, embora no caso desta última com uma evolução positiva face a Em sintonia com a melhoria dos resultados da conta técnica, foi também observada uma evolução favorável no valor do rácio combinado global do segmento Não Vida, calculado sobre prémios adquiridos e líquido de resseguro, que, em dezembro de 2015, ficou-se pelos 103,7%, ou seja, -1,4 p.p. face ao valor registado em período homólogo de / RÁCIOS COMBINADOS - SEGURO DIRETO (a) Acidentes e Doença Acidentes de Trabalho Doença Incêndio e Outros Danos Automóvel Marítimo e Transportes Aéreo Mercadorias Transportadas Responsab. Civil Geral Diversos TOTAL Prémios Emitidos Taxa de Sinistralidade CARGA DE EXPLORAÇÃO Rácio Combinado ,1% 23,1% 113,1% ,7% 24,1% 115,9% ,0% 24,2% 113,3% ,3% 25,2% 133,5% ,3% 26,5% 141,8% ,4% 26,4% 132,9% ,4% 18,0% 98,4% ,2% 19,5% 99,7% ,5% 19,8% 102,3% ,3% 38,2% 87,6% ,3% 38,0% 102,2% ,8% 39,5% 112,4% ,3% 29,6% 105,0% ,3% 30,2% 100,4% ,7% 29,9% 97,6% ,8% 32,0% 155,9% ,3% 13,5% 164,8% ,4% 15,4% 166,9% ,7% 26,8% 63,5% ,7% 15,1% 31,8% ,2% 27,4% 183,6% ,7% 37,9% 82,6% ,9% 26,0% 78,9% ,4% 29,9% 82,3% ,0% 41,8% 74,8% ,8% 39,7% 80,5% ,2% 39,9% 81,1% ,2% 27,4% 84,6% ,6% 25,1% 84,7% ,1% 21,2% 79,3% ,0% 28,7% 103,7% ,1% 29,0% 105,1% ,1% 29,0% 104,1% U: Milhões de Euros (a) Os rácios apresentados são calculados sobre prémios adquiridos e líquidos de resseguro.

19 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 15/16

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