Caracterização das empresas do setor agrícola com base na informação estatística do Banco de Portugal

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1 Caracterização das empresas do setor agrícola com base na informação estatística do Banco de Portugal João Cadete de Matos Diretor Departamento de Estatística junho de 2016

2 I. Estrutura e dinâmica II. III. Indicadores económico-financeiros Conclusões 2 junho de 2016

3 Estrutura e Dinâmica I. ESTRUTURA E DINÂMICA 3 junho de 2016

4 Estudos da Central de Balanços Caracterização das empresas do setor agrícola Estrutura e Dinâmica Estudo 11 4

5 Estrutura e Dinâmica N.º 5 Título do estudo N.º de empresas Peso no total das empresas N.º de pessoas serviço Vol. de negócios 4 Análise setorial das indústrias alimentares, novembro ,5 % 3,2 % 3,8 % 5 Análise setorial do alojamento, restauração e similares, novembro ,4 % 7,9 % 2,5 % 9 Análise setorial da indústria dos têxteis e vestuário, novembro ,7 % 4,8 % 2,1 % 10 Análise setorial da indústria do calçado, novembro ,5 % 1,8 % 0,8 % 11 Análise do setor agrícola, dezembro ,4 % 9,3 % 14,0 % 14 Análise do setor automóvel, dezembro ,7 % 3,9 % 6,5 % 15 Análise do setor da construção, janeiro ,2 % 9,4 % 5,7 % 16 Análise do setor das atividades de informação e comunicação, abril ,6 % 3,1 % 3,7 % 17 Análise do setor do turismo, outubro ,0 % 9,8 % 5,6 % 20 Análise setorial da indústria metalomecânica, março ,4 % 6,0 % 6,6 % 21 Análise das empresas do setor do mar, maio ,7 % 0,9 % 1,1 % 22 Análise das empresas do setor exportador em Portugal, junho ,6 % 24,5 % 36,7 % 24 Análise das empresas dos setores da madeira, da cortiça e do papel, janeiro ,8 % 2,6 % 2,7 % Estudos da CB (setoriais) já publicados cobriram 47,4 % das empresas, 61,7% do volume de negócios e 56,9% do número de pessoas ao serviço

6 Definição do setor Segmentos de atividade económica Setor agrícola Segmentos de atividade económica com base na CAE Rev.3 Agricultura empresas da Divisão 01 Agricultura, produção animal, caça e atividades dos serviços relacionados e da Divisão 02 Silvicultura e exploração florestal Indústria de produtos empresas da Secção C Indústrias transformadoras que possuem uma relação direta com a Agricultura Comércio de produtos empresas que desenvolvem atividades no âmbito da Secção G Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e Motociclos diretamente associadas com a Agricultura 6 junho de 2016

7 Definição do setor Universo de análise Total das empresas (Sociedades não financeiras) Cerca de 390 mil empresas em 2014 Agricultura e pesca 15 mil empresas Indústria 41 mil empresas Comércio 104 mil empresas empresas empresas empresas Setor Agrícola Cerca de 33 mil empresas Classificação Portuguesa das Atividades Económicas, Revisão 3 (CAE-Rev3) 7 junho de

8 Peso no total das empresas (2014) 2014 (face a 2006) Número de empresas Volume de negócios Número de pessoas ao serviço Peso no total das empresas 8,4 % 14,0 % 9,3 % (+0,7 p.p.) (+1,8 p.p.) (-0,1 p.p.) Agricultura 3,4 % 1,2 % 1,9 % Indústria de produtos 2,7 % 6,9 % 5,4 % Comércio de produtos 2,3 % 5,9 % 2,0 % O peso do setor aumentou face a 2006, ao nível do número de empresas e do volume de negócios. 8 junho de 2016

9 Estrutura Dimensão e segmentos de atividade económica (2014) Segmento de atividade / Classe de dimensão Número de empresas Volume de negócios Número de pessoas ao serviço Agricultura 27 % 9 % 22 % 20 % Indústria de produtos 41 % 42 % 49 % Comércio de produto 32 % 58 % Microempresas Pequenas e médias empresas 15 % 0,3 % 13 % 34 % 17 % 26 % Grandes empresas 85 % 53 % 57 % 9 junho de 2016

10 Estrutura Empresa média (2014) Volume de negócios médio Número de pessoas ao serviço médio 2,5 2 2,0 3 2,5 2,6 2,6 1,5 1 0,5 1,1 0,6 0,9 Total das empresas=1 2 1,5 1 0,5 1,7 0,4 Total das empresas=1 0 Agricultura Indústria de produtos Comércio de produtos 0 Agricultura Indústria de produtos Comércio de produtos Setor agrícola Por segmentos de atividade económica Setor agrícola Por segmentos de atividade económica O volume de negócios e o número de pessoas ao serviço do setor agrícola eram, em termos médios, superiores ao do total das empresas. 10 junho de 2016

11 Estrutura Localização de sedes por distrito (2014) Estrutura do setor agrícola Número de empresas Volume de negócios Número de pessoas ao serviço Restantes distritos 64 % Lisboa 14 % Porto 12 % Restantes distritos 48 % Lisboa 27 % Restantes distritos 57 % Lisboa 19 % Porto 12 % Aveiro 9% Reg. Aut. Açores 2 % Reg. Aut. Açores 3 % Santarém 8 % Porto 13 % Reg. Aut. Açores 2 % Aveiro 9 % Concentração das sedes sociais das empresas nos principais centros urbanos. 11 junho de 2016

12 Estrutura Localização de sedes por distrito (2014) Relevância do setor agrícola (peso no volume de negócios das empresas de cada distrito) Setor agrícola Agricultura Indústria de produtos Comércio de produtos Legenda: [0 %; 10 %] ]10 %; 20 %] ]20 %; 30 %] ]30 %; 50 %] O peso do setor agrícola no volume de negócios das empresas com sede em cada um dos distritos nacionais variou entre 9 % (em Lisboa ou Funchal) e 49 % (em Portalegre). 12 junho de 2016

13 Estrutura Localização de sedes por distrito (2014) Relevância do setor agrícola (peso no volume de negócios das empresas de cada distrito) Região Autónoma dos Açores Setor agrícola representava 30 % do volume de negócios da Região Autónoma dos Açores Angra do Heroísmo Horta Ponta Delgada 36 % 19 % 29 % Indústria de produtos representava 15% do volume de negócios da Região Autónoma dos Açores Angra do Heroísmo Horta Ponta Delgada 15 % 8 % 16 % Comércio de produtos representava 13% do volume de negócios da Região Autónoma dos Açores Angra do Heroísmo Horta Ponta Delgada 20% 11 % 11 % Legenda: [0 %; 10 %] ]10 %; 20 %] ]20 %; 30 %] ]30 %; 50 %] 13 junho de 2016

14 Estrutura Classes de maturidade (2014) Cerca de 59 % do volume de negócios do setor agrícola foi gerado por empresas com mais de 20 anos. 100 % 80 % 60 % 40 % 20 % 0 % 54 % 59 % 25 % 24 % 13 % 10 % 8 % 7 % 37 % 28 % 18 % 17 % Agricultura 69 % 53 % 30 % 18 % 8 % 10 % 5 % 7 % Indústria de produtos Comércio de produtos Total das empresas Setor agrícola Por segmentos de atividade económica Até 5 anos De 5 a 10 anos De 10 a 20 anos Mais de 20 anos Na agricultura, 64 % do volume de negócios era gerado por empresas com menos de 20 anos. 14 junho de 2016

15 Concentração Distribuição do volume de negócios (2014) 88 % do volume de negócios do setor concentrava-se em 10 % das empresas do setor, uma concentração similar à do total das empresas. 100 % 80 % 60 % 64 % 89 % 88 % 56 % 74 % 54 % 89 % 49 % 84 % 40 % 38 % 20 % 0 % Agricultura Indústria de produtos Comércio de produtos Total das empresasa Setor agrícola Por segmentos de atividade económica Percentagem de volume de negócios gerada por 1 % das empresas Percentagem de volume de negócios gerada por 10 % das empresas A concentração era menos notória na agricultura. 15 junho de 2016

16 Dinâmica Indicadores demográficos O crescimento do número de empresas ativas no setor foi superior ao verificado para o total das empresas desde % 5 % 0 % -5 % Taxa de natalidade - Setor agrícola Tx. Variação do número de empresas - Setor agrícola Taxa de mortalidade - Setor agrícola Tx. Variação do número de empresas - Total das empresas No período , o número de empresas em atividade no setor agrícola aumentou 15 % (5 % no total das empresas). Destaque para o contributo da agricultura, com rácios natalidade/mortalidade superiores a 3, desde junho de 2016

17 Dinâmica N.º de empresas atendendo à taxa média de crescimento anual do VN Em 2014, cerca de 9 % das empresas do setor em estudo atingiram o estatuto de Empresas de Elevado Crescimento (EEC), -2 p.p. face a % 8 % 8 % 7 % 9 % 15 % 6 % 7 % 80 % 60 % 37 % 35 % 39 % 42 % 48 % 41 % 38 % 40 % 20 % 55 % 57 % 54 % 49 % 38 % 53 % 55 % 0 % Total das empresas Setor agrícola Agricultura Ind. de produtos Comerc. de produtos TMCA < 0 % 0 % TMCA 20 % TMCA > 20 % EEC: Taxa média de crescimento anual (TMCA) do volume de negócios, em três anos consecutivos, superior a 20 % 17 junho de 2016

18 Relevância do setor exportador Peso do setor exportador 7 % das empresas, 36 % do volume de negócios (VN) e 29 % do número de pessoas ao serviço do setor agrícola estavam associados ao setor exportador (valores similares ao do total das empresas). 40 % 35 % 37 % 36 % 30 % 29 % 25 % 24 % 20 % 15 % 10 % 5 % 6 % 7 % 0 % Total das empresas Setor agrícola N.º de empresas Volume de negócios Número de pessoas ao serviço Setor exportador: Exportações > 50% VN; ou Exportações > 10% VN e Exportações > 150 mil 18 junho de 2016

19 Relevância do setor exportador Peso do setor exportador (2014) O setor exportador assumia maior destaque nas grandes empresas e na indústria de produtos. 70 % 60 % 50 % 40 % 30 % 20 % 10 % 0 % 4 % 11 % 5 % 21 % 34 % 31 % 54 % 47 % 59 % 3 % 15 % 13 % 55 % 41 % 9 % 8 % Micro PME Grandes empresas Agricultura Indústria de produtos 17 % 13 % Comércio de produtos Por classes de dimensão Por segmentos de atividade económica Número de empresas Volume de Negócios Número de pessoas ao serviço Setor exportador: Exportações > 50% VN; ou Exportações > 10% VN e Exportações > 150 mil 19 junho de 2016

20 Indicadores Económico-Financeiros II. INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROS 20 junho de 2016

21 Volume de negócios Taxa de crescimento anual (%) e contributos (p.p.) Em 2014, o volume de negócios aumentou 1 %, depois de um aumento de 2 % no ano anterior Agricultura Indústria de produtos Comércio de produtos Total das empresas (taxa de cresc.) Setor agrícola (taxa de cresc.) 21 junho de 2016

22 Volume de negócios Contributos do mercado interno e externo (p.p.) Evolução do volume de negócios determinada maioritariamente pela componente interna Total das empresas Setor agrícola Mercado interno Mercado externo Volume de negócios 22 junho de 2016

23 Gastos da atividade operacional Estrutura (2014) A maior relevância do CMVMC na estrutura dos gastos foi transversal a todos os segmentos de atividade económica, mas menos notória na agricultura. 100 % 80 % 60 % 15 % 26 % 9 % 16 % 15 % 12 % 31 % 20 % 5 % 9 % 40 % 20 % 59 % 75 % 54 % 69 % 86 % 0 % Agricultura Indústria de produtos Comércio de produtos Total das empresas Setor agrícola Por segmentos de atividade económica CMVMC FSE Gastos com o pessoal CMVMC - Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas; FSE - Fornecimentos e Serviços Externos 23 junho de 2016

24 EBITDA Taxa de crescimento anual O EBITDA do setor agrícola manteve, em 2014, a tendência de crescimento registada desde 2011, em contraste com o observado no total das empresas. 15 % 10 % 5 % 0 % -5 % % -15 % -20 % -25 % -30 % -35 % Setor agrícola Total das empresas EBITDA: Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization 24 junho de 2016

25 EBITDA Proporção de empresas com valores negativos 32 % das empresas registaram EBITDA negativo. Proporção de empresas com EBITDA negativo Ano Total das empresas Setor agrícola Agricultura Por segmentos de atividade económica Indústria de produtos Comércio de produtos % 31 % 29 % 34 % 32 % % 32 % 29 % 35 % 32 % Maior proporção de empresas com rendibilidade operacional negativa na indústria de produtos. 25 junho de 2016

26 Rendibilidade dos capitais próprios A rendibilidade dos capitais próprios do setor (5 %) foi superior à registada no total das empresas (3 %). 12 % 10 % 8 % 6 % 4 % 2 % 0 % -2 % -4 % Agricultura Indústria de produtos Comércio de produtos Setor agrícola Total das empresas 26 junho de 2016

27 Margem operacional e margem líquida A margem operacional ascendeu a 7 % dos rendimentos (inferior à do total das empresas, que se situou em 8 %), e a margem líquida a 2 % (o que compara favoravelmente com os 1 % registados pelo total das empresas). 14 % 12 % 12 % 10 % 8 % 8 % 7 % 9 % 6 % 4 % 2 % 1 % 2 % 1 % 3 % 3 % 1 % 0 % Agricultura Indústria de produtos Comércio de produtos Total das empresas Setor agrícola Por segmentos de atividade económica EBITDA/Rendimentos RLP/Rendimentos A agricultura registou a margem operacional mais elevada (12 %). O comércio de produtos apresentou as margens mais baixas. EBITDA: Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization; RLP: Resultado Líquido do Período 27 junho de 2016

28 Autonomia financeira O setor agrícola apresentou maior autonomia financeira do que o total das empresas. 60 % 40 % 20 % 0 % Micro PME Grandes Agricultura Indústria de produtos Comércio de produtos Total das empresas Setor agrícola Por classes de dimensão Por segmentos de atividade económica Mediana Média ponderada 26 % das empresas do setor registavam capitais próprios negativos em 2014 (30 % para o total das empresas). 28 junho de 2016

29 Estrutura do passivo (2014) A dívida remunerada representava 50 % do passivo do setor, com destaque para os empréstimos bancários (26 % do passivo). Os créditos comerciais eram particularmente relevantes, representando 25 % do passivo. 100 % 80 % 60 % 40 % 20 % 0 % Micro PME Grandes Agricultura Indústria de produtos Comércio de produtos Total das empresas Setor agrícola Por classes de dimensão Por segmentos de atividade económica Títulos de dívida (A) Financiamentos de empresas do grupo (C) Créditos comerciais Empréstimos bancários (B) Outros financiamentos obtidos (D) Outros passivos (A+B+C+D)= Dívida remunerada O recurso a empréstimos bancários destacou-se na agricultura e na indústria de produtos. No comércio de produtos, assumiam maior relevância os créditos comerciais. 29 junho de 2016

30 Financiamento líquido por dívida comercial em % do volume de negócios O financiamento líquido por dívida comercial, em percentagem do volume de negócios, foi de -3 %. 4 % 2 % 0 % -2 % -4 % -6 % Total das empresas Agricultura Comércio de produtos Setor agrícola Indústria de produtos Na agricultura, no entanto, o financiamento líquido por dívida comercial era positivo e equivalente a 2 % do volume de negócios. 30 junho de 2016

31 Juros suportados Taxa de crescimento anual O setor apresentou variações dos juros suportados menos negativas que as registadas pelo total das empresas. 20 % 0 % -20 % -40 % Micro PME Grandes Agricultura Indústria de produtos Comércio de produtos Total das empresas Setor agrícola Por classes de dimensão Por segmentos de atividade económica Mediana Média ponderada 31 junho de 2016

32 Pressão financeira Peso dos juros suportados no EBITDA O setor apresentou menor pressão financeira e esta sofreu uma redução em 2014, face ao registado em % 35 % 30 % 25 % 20 % 15 % 10 % 5 % 0 % Micro PME Grandes Agricultura Indústria de produtos Comércio de produtos Total das empresas Setor agrícola Por classes de dimensão Por segmentos de atividade económica Maior pressão financeira sobre as empresas de menor dimensão e a agricultura. 32 junho de 2016

33 Crédito obtido junto de instituições de crédito residentes Stock de crédito obtido junto de instituições de crédito residentes (Milhões de euros) I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I Setor agrícola Indústria de produtos Total das empresas (escala da direita) Agricultura Comércio de produtos Diminuição menos acentuada do stock de crédito concedido ao setor agrícola, face ao registado para o total das empresas. 33 junho de 2016

34 Crédito obtido junto de instituições de crédito residentes Rácio de crédito vencido Empresas com crédito vencido 35 % 30 % 25 % 35 % 30 % 25 % 30% 25% 20 % 15 % 17% 20 % 15 % 10 % 11% 10 % 5 % 5 % 0 % I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV 0 % I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV I II III IV Setor agrícola Indústria de prod. Total das empresas Agricultura Comércio de prod. Setor agrícola Indústria de prod. Total das empresas Agricultura Comércio de prod. Menores rácios de crédito vencido (desde segundo trimestre de 2012) e menores percentagens de empresas com crédito vencido no setor, justificados pelo contributo positivo da agricultura. 34 junho de 2016

35 Conclusões III. CONCLUSÕES 35 junho de 2016

36 Conclusões O setor representa 8 % das empresas em Portugal, 9 % das pessoas ao serviço, mas 14 % do volume de negócios O setor representa 30 % do volume de negócios da Região Autónoma dos Açores A empresa média do setor gera mais volume de negócios e tem mais pessoas ao serviço do que a empresa média em Portugal O número de empresas em atividade no setor aumentou 15 % entre 2010 e 2014, comparando positivamente com o total das empresas Evolução do volume de negócios menos favorável que para o total das empresas. No entanto, a evolução do EBITDA foi mais favorável Rendibilidade dos capitais próprios compara positivamente com o total das empresas, apesar da margem operacional ser inferior Maior autonomia financeira, menor proporção de empresas com capitais próprios negativos e menor pressão financeira face ao total das empresas Empréstimos bancários e créditos comerciais são as principais fontes de financiamento alheio Rácio de crédito vencido compara positivamente com o total das empresas Menor proporção de empresas em incumprimento face ao total das empresas 36 junho de 2016

37 Obrigado pela vossa atenção 37 junho de 2016