AGOSTO 2014 SEGUROS EM PORTUGAL 2013 / 2014 ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES SEGUROS EM PORTUGAL PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 13/14

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1 2013 / 2014 DE SEGURADORES AGOSTO 2014 PANORAMA DO MERCADO SEGURADOR 13/14

2 02 DE SEGURADORES 03 um conjunto de circunstâncias favoráveis, se assumiu como o principal motor da evolução positiva registada em 2013 pelo setor segurador português. Num contexto de quebra progressiva da confiança no número de COMPANhIAS 77 Apesar de alguns indícios de recuperação, Portugal viveu setor bancário, combinada com uma relativa redução ainda em crise macroeconómica durante o ano de 2013 e no período dos três últimos anos acumulou uma contração real do Produto Interno Bruto (PIB) da ordem dos 6%. das necessidades de liquidez das instituições bancárias e a consequente diminuição da sua agressividade comercial na captação de fundos, o segmento Vida regis- número de EMPREGADOS tou uma significativa expansão da produção (+33,5%), Esta conjuntura e todo o processo de ajustamento fundamentalmente sustentada em seguros de pou- da economia que lhe está associado, teve evidentes reflexos na atividade empresarial e significativas repercussões sociais, a que o setor segurador, naturalmente, não ficou imune. pança, nomeadamente produtos PPR. Já no segmento Não Vida, o quadro evolutivo de 2012 transitou para 2013 praticamente sem alterações. número de MEDIADORES Em 2013 a produção de seguro direto apresentou va- Mais sensível a variáveis macroeconómicas e sujeito a lores muito próximos dos observados em 2006 e cerca fortes pressões concorrenciais, este segmento [Não de 20% abaixo dos montantes registados em 2010, ano Vida] viu o seu volume de produção cair mais de 3%, que antecedeu o agudizar da crise da dívida soberana confirmando uma tendência, apenas interrompida europeia. Ainda assim, e apesar do contexto macroe- em 2010, que vem sendo observada desde conómico, após dois anos em que a quebra acumulada da produção de seguro direto atingiu quase um terço dos prémios, o ano de 2013 registou um crescimento significativo do seu volume (+20%). RESULTADO DO EXERCÍCIO Por outro lado, em termos globais e do ponto de vista puramente económico, 2013 não foi também um ano negativo para o setor. Pelo contrário, foi um exercício em que se assistiu a um novo crescimento dos seus resultados líquidos (+28%), ascendendo estes a quase 700 milhões de euros. No entanto, apesar deste panorama geral, o perfil evolutivo da atividade é substancialmente diferente entre o segmento Vida e o segmento Não Vida. Por um lado, temos o segmento Vida que, por força de 692 milhões de euros ATIVO LÍQUIDO Milhões de euros Milhões de euros prémios DE SEGURO DIRETO Milhões de euros RAMO NÃO VIDA Milhões de euros RAMO VIDA

3 04 DE SEGURADORES 05 / PRODUÇÃO VIDA E NÃO VIDA /11 +13/12 TOTAL (VIDA E NÃO VIDA) ,5% 20,1% TOTAL VIDA ,1% 33,5% Seguros de Vida ,5% 51,7% Seguros ligados a Fundos Investimento ,7% -1,3% Operações de Capitalização % -97,0% / GRANDES AGREGADOS /11 +13/12 Nº de Companhias ,0% -2,5% Nº de Empregados ,6% -0,4% Nº de Mediadores ,0% -1,1% Ativo Líquido ,5% 0,8% Ativos de Investimento ,4% 0,4% TOTAL NÃO VIDA ,5% -3,2% Acidentes e Doença ,5% -2,4% Acidentes de Trabalho ,6% -8,0% Doença ,2% 3,2% Incêndio e Outros Danos ,2% -0,9% Automóvel ,4% -5,8% Transportes, RC Geral e Diversos ,2% -0,2% U: Milhões de euros Fonte: Mapa ISP Capitais Próprios (S.Líq.) ,2% -2,5% Prémios de Seguro Direto ,5% 20,1% Ramo Vida ,1% 33,5% Ramos Não Vida ,5% -3,2% Resultados do Exercício ,7% 28,1% Conta Técnica Vida ,3% 13,5% Conta Técnica Não Vida ,1% -76,9% Conta Não Técnica ,9% -42,5% Capitais Próprios / Ativo Líquido 6,4% 9,4% 9,1% 3,0 p.p. -0,3 p.p. Resultados / Capitais Próprios 0,3% 10,4% 13,7% 10,2 p.p. 3,3 p.p. U: Milhões de euros Fontes: APS ISP - Instituto de Seguros de Portugal BdP - Banco de Portugal INE - Instituto Nacional de Estatística / INDICADORES /11 +13/12 Ativos de Investimento / PIB 30,9% 31,9% 31,9% 1,0 p.p. 0,0 p.p. Prémios S.D. / PIB 6,8% 6,6% 7,9% -0,2 p.p. 1,3 p.p. Ramo Vida 4,4% 4,2% 5,6% -0,2 p.p. 1,4 p.p. Ramos Não Vida 2,4% 2,4% 2,3% 0,0 p.p. -0,1 p.p. Prémios S.D. / Nº Habitantes (Euros) 1, ,8% 21,5% Ramo Vida ,4% 35,0% Ramos Não Vida ,8% -2,1% Fonte: APS, BdP, INE

4 06 DE SEGURADORES 07 E a SOCIEDADE A atividade seguradora destaca-se das demais atividades económicas pela sua forte intervenção em áreas de evidente interesse social, como são a proteção de pessoas e bens e a gestão das poupanças dos aforradores. A isto acresce ainda o relevante papel desempenhado pelo setor na promoção do desenvolvimento económico, em particular através de financiamentos de médio e longo prazo ao Estado e do setor empresarial privado. O forte crescimento da produção de seguro direto gerou uma evolução positiva no indicador que mede a penetração do setor na economia (rácio de prémios sobre Produto Interno Bruto) de cerca de 1,3 p.p., situando-se este, em finais de 2013, nos 7,9%. Como seria de esperar, esta evolução é integralmente justificada pelo acréscimo observado na penetração do ramo Vida (5,6%, em 2013, contra 4,2%, em 2012). Uma outra evidência da presença e importância da atividade seguradora para a economia é o papel assumido pelo setor segurador enquanto investidor institucional. No final de 2013, o volume total da carteira de investi- mentos do setor ascendia a quase 53 mil milhões de euros (perto de 32% do PIB) o que coloca, mais uma vez, o setor segurador no topo dos investidores institucionais em Portugal. E é sobretudo a gestão eficiente da sua carteira de investimentos e dos resultados por ela gerados que confere ao setor segurador a capacidade para devolver anualmente à sociedade a totalidade ou até mesmo mais do volume de prémios que recebe dos tomadores de seguros. Assim, se acrescermos ao valor dos prémios emitidos o montante correspondente ao imposto do selo das apólices e a carga parafiscal associada aos prémios de seguro, chegamos à conclusão que o custo total suportado pelos tomadores com contratos de seguro no mercado Português, ascendeu, em 2013, a 13,6 mil milhões de euros. Em contrapartida, em 2013, setor segurador acabou por devolver à sociedade cerca de 14,4 mil milhões de euros (decompostos entre custos com sinistros e provisões, remunerações de mediadores, impostos e taxas, custos com o pessoal e valores imputados aos acionistas), ou seja, um valor superior à verba global que recebeu dos tomadores de seguros como prémios e respetiva carga fiscal e parafiscal. / CARTEIRA DOS INVESTIDORES INSTITUCIONAIS ESTRUTURA Fundos de investimento mobiliário e mercado monetário ,2% 13,4% 13,3% Fundos de investimento imobiliário ,4% 13,3% 14,0% Fundos de Pensões ,9% 15,7% 16,0% Empresas de seguro ,5% 57,6% 56,7% TOTAL % 100% 100% U: Milhões de euros Fonte: APS, BdP, INE, APFIPP e CMVM.

5 08 DE SEGURADORES 09 DEVOLUÇÃO À SOCIEDADE 14,4 Mil milhões de euros 0,5 3,9 NÃO VIDA / DEVOLUÇÃO À SOCIEDADE Mil milhões de Euros / Custos com sinistros e Provisões Não Vida 2,8 / Custos com sinistros e Provisões Vida 9,1 / Valores imputados aos Acionistas 0,7 / Custos com pessoal 0,5 / Impostos e taxas 0,8 / Comissões a mediadores 0,6 9,2 VIDA 0,7 0,5 0,8 / PRÉMIOS RECEBIDOS DOS TOMADORES Mil milhões de Euros PRÉMIOS RECEBIDOS DOS TOMADORES 13,6 Mil milhões de euros 9,1 Custos com sinistros e Provisões VIDA 0,6 2,8 Custos com sinistros e Provisões NÃO VIDA / Não Vida 3,9 / Impostos e taxas 0,5 / Vida 9,2

6 10 DE SEGURADORES 11 MERCADO SEGURADOR EUROPEU Em 2013, o volume de prémios dos países membros da União Europeia (UE) registou um crescimento de 6,0%, acendendo a quase 1,5 biliões (milhões de milhões) de USD. Este aumento de produção foi mais acentuado no segmento Vida (7,8%) do que no segmento Não Vida (3,5%). Em 2013, o VOLUME DE PRéMIOS DOS PAíSES MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA (UE) REGISTOU UM CRESCIMENTO DE 6%, ACENDENDO a quase 1,5 BILIõES (MILhõES DE MILhõES) DE USD. ESTE AUMENTO DE PRODUÇÃO FOI MAIS ACENTUADO NO SEGMENTO VIDA (7,8%) DO que NO SEGMENTO NÃO VIDA (3,5%) Com segmentos de Vida particularmente desenvolvidos, os mercados seguradores inglês e francês continuam a ser os de maior dimensão no espaço da União Europeia, com quotas de 22,1% e de 17,0%, respetivamente Segue-se o mercado alemão, o terceiro maior em termos globais (com uma quota de 16,5%) mas que continua a ser o maior no que respeita ao segmento Não Vida onde representa mais de 22,0% do mercado europeu. Neste ranking, Portugal continua a ocupar um lugar intermédio entre os mercados da UE tendo aumentado a sua quota para 1,3% (1,0% em 2012) muito por força do forte crescimento observado na produção segmento Vida que teve como impacto direto o acréscimo do peso relativo do mercado português neste segmento (1,6%, em 2013, contra os 1,1%, em 2012). VIDA NÃO VIDA Adicionalmente, invertendo a tendência observada nos dois anos anteriores, assistiu-se também a um crescimento do rácio prémios sobre PIB para o mercado português. Com isto, Portugal registou um rácio de 8,7%, ou seja, um valor acima da média da EU (7,8%) e superior ao observado em grandes mercados europeus com a Itália (7,6%), a Alemanha (6,7%) e Espanha (5,3%) TOTAL UE PRÉMIOS BRUTOS EMITIDOS Mil milhões USD TOTAL UE PRÉMIOS PER CAPITA USD

7 12 DE SEGURADORES 13 / MERCADOS DE NA UNIÃO EUROPEIA - PRODUÇÃO PRÉMIOS BRUTOS EMITIDOS ESTRUTURA VIDA NÃO VIDA TOTAL VIDA NÃO VIDA TOTAL (a) (a) (a) (a) (a) (a) Reino Unido Reino Unido 26,0% 25,0% 18,4% 17,7% 22,8% 22,1% França França 17,9% 18,0% 18,4% 15,7% 16,9% 17,0% Alemanha Alemanha 12,9% 12,8% 21,6% 22,0% 16,5% 16,5% Itália Itália 11,3% 13,2% 8,7% 8,4% 10,2% 11,3% Holanda Holanda 3,0% 2,9% 12,3% 12,5% 6,8% 6,8% Espanha Espanha 4,1% 3,8% 6,6% 6,4% 5,1% 4,9% Portugal Portugal 1,1% 1,6% 0,9% 0,8% 1,0% 1,3% TOTAL UE TOTAL UE 100% 100% 100% 100% 100% 100% U: Mil milhões de USD Fonte: Sigma - Swiss Re (a): Dados provisórios / MERCADOS DE NA UNIÃO EUROPEIA - PENETRAÇÃO PRÉMIOS PER CAPITA PRÉMIOS / PIB VIDA NÃO VIDA TOTAL VIDA NÃO VIDA TOTAL (a) (a) (a) (a) (a) (a) Reino Unido Reino Unido 8,4% 8,8% 2,8% 2,8% 11,3% 11,5% França França 5,6% 5,7% 3,3% 3,2% 8,9% 9,0% Alemanha Alemanha 3,1% 3,1% 3,6% 3,6% 6,7% 6,7% Itália Itália 4,5% 5,5% 2,3% 2,2% 6,7% 7,6% Holanda Holanda 3,8% 3,2% 9,2% 9,4% 13,0% 12,6% Espanha Espanha 2,5% 2,5% 2,8% 2,8% 5,3% 5,3% Portugal Portugal 3,9% 6,4% 2,4% 2,3% 6,3% 8,7% TOTAL UE TOTAL UE 4,6% 4,7% 3,1% 3,1% 7,7% 7,8% U: USD Fonte: Sigma - Swiss Re (a): Dados provisórios

8 14 DE SEGURADORES 15 ESTRUTURA DO SETOR O setor segurador português não ficou imune ao clima económico desfavorável que se viveu em 2013 tendo a sua estrutura global sofrido algumas alterações. Ainda assim, foram relativamente marginais as reduções observadas, quer ao nível do número de trabalhadores (-0,6%), quer ao nível do número de mediadores (-1,1%). Já no que respeita ao número de companhias a operar diretamente no mercado nacional, registou-se uma quebra para as 77 companhias (menos duas que em finais de 2012). Este decréscimo foi exclusivamente devido à redução do número de agências gerais a operar em Portugal (35, em 2013, contra 37, em 2012) que estará relacionado com fusões e com operações de reorganização de grupos financeiros internacionais. De notar também que, embora não diretamente relacionado com a sua redução em número, o volume da produção das agências gerais registou uma quebra de -2,8% o que contribuiu para uma nova redução do seu peso relativo na produção total do setor para os 6,3% (7,8%, em 2012). 77 número DE COMPANhIAS A OPERAR DIRETAMENTE / COMPOSIÇÃO DO MERCADO Sociedades Anónimas Nacionais Estrangeiras (a) Mútuas Agências Gerais Comunitárias Não Comunitárias TOTAL Comunitárias em LPS (b) Fonte: ISP e APS (a) Detidas direta e maioritariamente por entidades estrangeiras; (b) Sedes ou sucursais de empresas sedeadas noutros Estados-membros que notificaram para o exercício em LPS em Portugal. / COMPOSIÇÃO DO MERCADO Montante % Montante % Montante % Sociedades Anónimas 10,648 91,2% ,1% ,6% Mútuas 9 0,1% 9 0,1% 8 0,1% Agências Gerais 1,012 8,7% 853 7,8% 830 6,3% TOTAL % % % U:Milhões de euros Fonte: Mapa ISP ( Valores Provisórios_ES)

9 16 DE SEGURADORES 17 DIMENSÃO FINANCEIRA E RESULTADOS Os dados recolhidos pela APS com informação sobre as contas provisórias do setor segurador para 2013 apontam para um resultado agregado próximo dos 692 milhões de euros, acima do valor de 2012 (cerca de 540 milhões). A evolução deste indicador é justificada, não só por uma evolução favorável dos resultados técnicos Vida (+100 milhões de euros), mas também por uma significativa melhoria dos resultados Não Técnicos (+130 milhões de euros). Vida caiu cerca de 75% para pouco mais de 20 milhões de euros, o que representa apenas 0,7% dos prémios. Por outro lado, em dezembro de 2013, o ativo líquido agregado do setor segurador ascendeu a perto de 55,7 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 0,8% (+465 milhões de euros) face ao período homólogo de Em contrapartida, o passivo e o capital próprio registaram, em 2013, uma evolução de +1,2% (+596 milhões de euros) e de -2,5% (-131 milhões de euros), respetivamente. Esta variação positiva do valor total do balanço pode ser, mais uma vez, fundamentalmente atribuída à evolução muito positiva registada no ramo Vida, não só fruto do crescimento da sua produção, mas também da boa performance observada nos mercados financeiros. Para além de impulsionados pela recuperação dos mercados de capitais, em especial a do segmento da dívida, os resultados de Vida foram fortemente influenciados por duas operações extraordinárias de cedência de carteira que, em termos líquidos, contribuíram em cerca de 180 milhões de euros para este resultado (este valor fica, ainda assim, aquém do impacto líquido registado em 2012 em operações de idêntica natureza, da ordem dos 240 milhões de euros). Já o segmento Não Vida sofreu uma forte contração do seu resultado, penalizado pelos custos do temporal de janeiro, pelo desequilíbrio económico do ramo Acidentes de Trabalho e pelas condições de exploração igualmente adversas de outros ramos ou modalidades de menor dimensão. O saldo do segmento Não Efetivamente, as responsabilidades técnicas Vida (que englobam Provisões Técnicas e Passivos Financeiros) cresceram perto de mil milhões de euros, ou seja, cerca de 2,4% quando comparadas com os valores registados em final de Esta evolução não foi, contudo, integralmente acompanhada do lado do ativo, onde os investimentos e disponibilidades (Caixa e Depósitos à Ordem) evoluíram apenas 0,4%, fruto de alguns movimentos de recomposição dos capitais próprios e dos restantes passivos observados durante o ano de Por fim, e apesar do decréscimo observado, em dezembro de 2013 os capitais próprios eram ainda superiores a 5 mil milhões de euros e o rácio de solvência agregado do setor ascendia a cerca 218%. / BALANÇO DA ATIVIDADE SEGURADORA 1,2% 0,8% -2,5% ATIVO PASSIVO Capital Próprio Var % 0,8% 1,2% -2,5% U: Milhões de euros Nota: Valores extrapolados com base em amostra.

10 18 DE SEGURADORES MILHÕES DE EUROS Resultado antes de impostos / EVOLUÇÃO DOS GANHOS E PERDAS 233% MILHÕES DE EUROS Resultado líquido global TOTAL CT VIDA CT NÃO VIDA RESULTADOS NÃO TÉCNICOS 176% % MILHÕES DE EUROS Carga fiscal (taxa efetiva de 28%) U: Milhões de euros Nota: Valores extrapolados com base em amostra. RÁCIO DE SOLVÊNCIA U: Percentagem Fonte: Mapas ISA (Solvencia_ES)

11 20 DE SEGURADORES 21 INVESTIMENTOS Em final de 2013, o valor total da carteira de investimentos do setor segurador ascendia a 52,9 mil milhões de euros o que representa um ligeiro acréscimo (+0,4%) quando comparado com período homólogo de Este aumento de volume registado em 2013 justifica-se em grande medida pela boa performance dos mercados financeiros, em particular, por força das evoluções observadas nos mercados de dívida, com destaque para nova descida das taxas médias da rentabilidade da dívida pública portuguesa. Esta taxa média, para o prazo de 10 anos, ascendeu, no final de dezembro de 2013, a 6%, ou seja, menos 130 basis points do que o observado no final de 2012 (e 710 basis points abaixo do pico registado em dezembro de 2011). ponsabilidades assumidas e as estratégias de investimento adotadas, fazem com que o setor invista mais de 36,8 mil milhões de euros (69,5% da carteira de ativos) em títulos de dívida (pública e privada, 28,8% e 35,0% do total da carteira, respetivamente) dando assim um contributo decisivo para o financiamento e estabilidade da nossa economia. A título de exemplo, estima-se que, em finais de 2013, só em dívida pública portuguesa estariam em carteira nas seguradoras quase 10 mil milhões de euros em títulos. AÇÕES 2,6% DEPÓSITOS (BANCOS) 11,9% DERIVADOS 0,5% IMÓVEIS 1,7% Por outro lado, também a evolução positiva que o segmento Vida registou ao nível das suas variáveis técnicas (o crescimento da produção, em particular PPR e produtos de capitalização, e uma significativa diminuição nos cus- VALOR TOTAL DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS PRODUTOS ESTRUTURADOS 2,5% tos com sinistros) contribuiu para o aumento das responsabilidades deste segmento e, consequentemente, para um aumento do volume de ativos afetos às mesmas. 52,9 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO EM FI 9,5% Apesar disto, muito por força de alguns movimentos de recomposição dos capitais próprios observados durante o ano de 2013, em termos globais (Vida, Não Vida e considerando ativos não afetos) a taxa de cobertura das responsabilidades registou uma quebra de -2,4 p.p. situando-se, em dezembro de 2013, nos 109,5% (111,9%, em 2012). Ainda neste âmbito, de notar que as volumosas responsabilidades que o setor segurador é obrigado a provisio- Mil milhões de euros taxa DE COBERTURA TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 109,5% OBRIGAÇÕES OUTROS ATIVOS 1,4% 69,8% nar por força das normas prudenciais a que está sujeito, conjuntamente com as características intrínsecas das res-

12 22 DE SEGURADORES 23 0,13% / EVOLUÇÃO DOS ATIVOS SOB GESTÃO TOTAL DA CARTEIRA VIDA ,0% 50,4% Entidades Privadas 3,3% 4,8% 39,8% Dívida Estado / ESTRUTURA DA CARTEIRA DE OBRIGAÇÕES EM 2013 Percentagem / Entidades Privadas 50,4% / Dívida Estado 39,8% / Outras 4,8% / Dívida Mun. / Reg. 1,6% / Papel Comercial 3,3% / Obr. Conv. em Ações 0,13% / Obr. C./Warr. Conv. Ac. 0,0% NÃO VIDA NÃO AFETOS U: Milhões de euros Nota: Dados com base em amostra. 1,6% / TAXA DE COBERTURA DOS PASSIVOS COM CONTRATOS VIDA NÃO VIDA TOTAL (C/ ATIVOS NÃO AFETOS) ,9% 109,7% 106,8% % 114,8% 111,9% ,9% 118,4% 109,5% U: Percentagem / ESTRUTURA DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS Ações 2,5% 2,2% 2,6% Depósitos 10,7% 12,2% 11,9% Obrigações 71,0% 71,3% 69,8% Obrigações de Dívida Pública 24,9% 26,8% 28,8% Obrigações de Entidades Privadas 42,1% 39,0% 35,4% Obrigações (Outras) 4,1% 5,5% 5,6% Derivados 0,5% 0,7% 0,5% Imóveis 2,0% 1,8% 1,7% Produtos Estruturados 4,7% 3,4% 2,5% Unidades de Participação em FI 8,6% 8,4% 9,5% Outros Ativos 0,1% 0,0% 1,4% TOTAL 100% 100% 100% U: Percentagem Fonte: Mapas ISP (Investimentos_ES)

13 24 DE SEGURADORES 25 89,7% 95,3% 9,8% 4,5% CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO 0,5% 0,2% Dada a sua relevância em termos de volume de produção e as particularidades que apresenta em termos da sua estrutura de distribuição, o significativo crescimento da produção do segmento Vida não poderia deixar de ter repercussões ao nível da estrutura de canais de distribuição do setor segurador como um todo. Efetivamente, em termos globais, o peso relativo do canal Bancos (tradicionalmente mais forte no segmento Vida) cresceu em 2013, assumindo uma quota de quase 59% na estrutura de distribuição do setor, ou seja, mais 6 p.p. do que o observado em finais de No sentido inverso evoluiu o canal Agentes (tradicionalmente com maior presença no segmento Não Vida) que, em 2013, representou cerca de 28% do volume distribuído, uma quebra de mais de 2 p.p. quando comparado com o peso que assumia em Analisando exclusivamente o segmento Vida, o canal bancário continua a ser, com larga vantagem, o canal com maior peso, representando, em 2013, perto de 77% das vendas. Com um crescimento estrutural de cerca de 2,6 p.p., o ano de 2013 assistiu a uma inversão da tendência de perda de peso da banca na estrutura da distribuição do segmento Vida que vinha sendo observada desde Ainda no segmento Vida, de realçar que o canal Agentes manteve, face a 2012, o seu peso na estrutura de distribuição do segmento. Assim, depois do forte crescimento registado nos dois anos anteriores, este canal consolidou, em 2013, a sua posição na distribuição de produtos Vida representando já mais de 17% do volume de prémios do segmento (valor que compara com um peso ligeiramente inferior a 9% registado em 2010). Já no que respeita ao segmento Não Vida, a distribuição dos seguros continua a assentar essencialmente no canal Agentes que em 2013 foi responsável por 53,9% das vendas, percentagem ligeiramente abaixo da registada em período homólogo (54,0%). Neste segmento, a penetração do canal bancário é tradicionalmente bastante mais baixa mas tem vindo a crescer de forma sustentada atingindo, em 2013, mais de 16% do volume total de vendas. / ESTRUTURA dos canais DE DISTRIBUIÇÃO Não Vida Vida TOTAL Mediadores 88,7% 89,7% 93,1% 95,3% 91,5% 93,6% Ligados - Tipo I 15,5% 15,9% 57,1% 59,1% 41,8% 46,3% Ligados - Tipo II 2,1% 2,2% 17,6% 17,9% 11,9% 13,3% Corretores de seguros 17,1% 17,6% 1,3% 1,0% 7,1% 5,9% Agentes 54,0% 54,0% 17,1% 17,3% 30,6% 28,2% Resseguro 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Dos quais: Bancos 15,3% 16,1% 74,1% 76,7% 52,5% 58,8% Dos quais: CTT 0,0% 0,0% 7,5% 8,3% 4,8% 5,9% Venda Direta 10,7% 9,8% 6,6% 4,5% 8,1% 6,1% Balcões 8,3% 8,1% 6,6% 4,5% 7,2% 5,6% Internet 0,3% 0,3% 0,0% 0,0% 0,1% 0,1% Telefone 2,1% 1,5% 0,0% 0,0% 0,8% 0,4% Outros 0,6% 0,5% 0,3% 0,2% 0,5% 0,3% TOTAL 100% 100% 100% 100% 100% 100% U: Percentagem OUTROS NÃO VIDA VIDA VENDA DIRETA NÃO VIDA VIDA MEDIADORES NÃO VIDA VIDA

14 26 DE SEGURADORES 27 FISCALIDADE Os impostos suportados pelo setor segurador, ou arrecadados através da sua atividade, assumem também um papel de relevo para as finanças públicas nacionais. / CARGA FISCAL E PARAFISCAL (e) +12/11 +13/12 Considerando apenas o imposto do selo das apólices (suportado pelos tomadores), o IRC suportado pelas seguradoras e as diversas taxas parafiscais a cargo de tomadores e seguradoras, a receita fiscal e parafiscal gerada por esta atividade ascendeu, em 2013, a cerca de 771 milhões de euros. Este montante é equivalente a 7,0% do total da produção de seguro direto, ou a 19,1% se considerados apenas os prémios Não Vida, sobre os quais incide a maior parte desta carga. Destaque-se também que, com uma taxa efetiva na ordem dos 28,5%, o valor do imposto sobre o rendimento suportado pelas empresas de seguros situouse em valores muito próximos daqueles que decorreriam da aplicação das suas taxas máximas - IRC (25%), derrama municipal (1,5%) e derrama estadual (5%). Para finalizar, referir apenas que face aos números aqui apresentados, e embora não se conheçam ainda os valores agregados da receita fiscal nacional dos últimos anos, estima-se que setor segurador (incluindo a retenções na fonte de IRS) seja responsável por cerca de 3% do total da receita fiscal nacional (impostos diretos e indiretos) e de 10% da receita do IRC. A CARGO DOS TOMADORES Selo da Apólice ,2% -3,2% Fundo de Garantia Automóvel ,8% -6,2% Fundo de Acidentes de Trabalho ,4% -3,0% Autoridade Nacional de Bombeiros e Proteção Civil ,7% -1,8% Instituto Nacional de Emergência Médica ,0% -4,3% SUB-TOTAL ,4% -3,3% A CARGO DAS SEGURADORAS Certificado RC (apólices de Automóvel) ,1% 0,4% Instituto de Seguros de Portugal ,8% 8,3% Fundo de Acidentes de Trabalho ,9% 3,9% IRC e Derrama ,9% 3,0% SUB-TOTAL ,7% 3,3% TOTAL ,8% -0,8% / rácios (e) +12/11 +13/12 Taxa IRC (IRC e Derrama/Res. bruto do ex.) 324,8% 30,5% 28,5% -294,3 p.p. -2,0 p.p. Carga Fiscal e Parafiscal / Prémios s.d. 3,9% 6,6% 7,0% 2,8 p.p. 0,4 p.p. Tomadores de seguros 3,0% 4,1% 4,3% 1,1 p.p. 0,1 p.p. Seguradoras 0,8% 2,5% 2,8% 1,7 p.p. 0,3 p.p. Carga Fiscal e Paraf. / Prémios s.d. N.V. 15,1% 18,7% 19,1% 3,6 p.p. 0,5 p.p. U: Milhões de euros Nota 1: Valores de 2012 e 2011 são estimativas da APS, excepto os do FAT (total) e FGA, retirados dos seus relatórios. Não incluem os montantes correspondentes ao IVA ou IRS retido. (e): Valores totalmente estimados pela APS

15 28 DE SEGURADORES 29 CUSTOS DE GESTãO O total dos gastos por natureza a imputar ascendeu, em 2013, a cerca de milhões de euros o que representa um decréscimo de -1,5% face aos valores observados em finais de 2012 (1.104 milhões). No entanto, para o total do mercado, a estrutura dos gastos por natureza a imputar não se alterou significativamente quando comparada com os valores obtidos em Neste contexto, é a rubrica Gastos com pessoal que, apesar de uma quebra de -1,3% (de 510, em 2012, para 504 milhões de euros, em 2013) no seu valor absoluto, continua a apresentar o maior peso nos gastos por natureza a imputar representando 46,3% do total. A rubrica Fornecimentos e serviços externos mantem, em 2013, o segundo lugar na estrutura de gastos por natureza a imputar representando, para o total do mercado, 40% destes. Ainda assim, esta rubrica registou um substancial decréscimo absoluto face a 2012 (-31 milhões de euros) o que contribuiu para uma redução de -2,3 p.p. no seu peso relativo no total de gastos a imputar (42,3%, em 2012). Já no que respeita à imputação de gastos por ramos, observou-se que, em termos globais, continua a ser o ramo Automóvel que domina em termos de peso relativo (31,7%), seguido pelo ramo Acidentes e Doença (22,5%) e pelo ramo Vida (21,7%). / CUSTOS DE GESTÃO - POR NATUREZA MONTANTES VARIAÇÃO ESTRUTURA / Gastos com pessoal ,3% 46,2% 46,3% Fornecimentos e serviços externos ,6% 42,3% 40,0% Impostos e taxas ,7% 3,1% 3,2% Depreciações e amortizações do exercício ,5% 5,0% 5,2% Outras provisões ,0% -2,0% 0,4% Juros suportados ,1% 1,9% 1,0% Comissões ,4% 3,6% 3,8% TOTAL ,5% 100% 100% U: Milhões de euros Fonte: Mapas ISP (CRIT_IMPUT) Nota: Dados extrapolados - Amostra em 2012: 92,86%; 2013: 93,73% / CUSTOS DE GESTÃO - POR RAMO MONTANTES VARIAÇÃO ESTRUTURA / Segmento Vida ,5% 21,4% 21,4% Segmento Não Vida ,4% 78,0% 78,0% Acidentes e Doença ,3% 22,0% 22,6% Incêndio e Outros Danos ,1% 14,2% 14,9% Automóvel ,5% 33,1% 32,1% Marítimo e Transportes 5 5-8,9% 0,4% 0,4% Aéreo ,2% 0,0% 0,0% Mercadorias Transportadas ,9% 0,5% 0,4% R. C. Geral ,4% 2,3% 2,4% Diversos ,3% 5,5% 5,3% Não Técnico ,1% 0,6% 0,5% TOTAL ,5% 100% 100% U: Milhões de euros Fonte: Mapas ISP (CRIT_IMPUT) Nota:Dados extrapolados - Amostra em 2012: 92,86%; 2013: 93,73%

16 30 DE SEGURADORES 31 RAMO VIDA No ano de 2013 assistiu-se a uma inversão da tendência descendente que foi observada nos dois anos anteriores, com uma expansão muito significativa do volume total de prémios e contribuições no segmento Vida quase inteiramente determinada pelo acréscimo da procura dos seus produtos de poupança. Esta apetência dos aforradores individuais pelos produtos de poupança das seguradoras vem comprovar a especial atratividade do seu modelo de remuneração em conjunturas mais voláteis. Assim, a produção do ramo Vida cresceu 33,5% para cerca de 9,2 mil milhões de euros. Só em PPR o setor segurador captou perto de milhões de euros de novas contribuições, mais de 38% acima do montante de 2012, destacando-se dentro destes produtos a evolução dos não ligados a fundos de investimento, que registaram um crescimento acima dos 40% (1.501 milhões em 2013, contra milhões em 2012). No entanto, esta expansão da produção estendeuse não só aos restantes seguros de capitais diferidos, afetados basicamente pelas mesmas circunstâncias, mas também aos seguros temporários, onde predomina a componente de risco e cujo perfil evolutivo é tipicamente mais estável, onde foi registado um crescimento da produção superior a 5%. Neste contexto, é sem surpresa que, em 2013, se observou uma inversão da tendência de quebra do número de pessoas seguras registada nos últimos 2 anos. Para o total do segmento Vida, este indicador cresceu 2,3% o que, extrapolando para o total do mercado, significa que este número ascende a mais de 9,7 milhões (valor, ainda assim, inferior ao registado em finais de 2009: quase 10,1 milhões de pessoas). Por fim, uma análise das causas dos montantes pagos continua a revelar o significativo decréscimo do volume de resgates e reembolsos (-35,1%), que voltaram para valores abaixo 4 mil milhões de euros/ano, mas, em contrapartida, revela também um aumento significativo dos montantes pagos por vencimento (+31,1%).

17 32 DE SEGURADORES 33 / PRODUÇÃO SEGURO DIRETO VIDA (a) MONTANTES VARIAÇÃO Estrutura /11 +13/ Seguros de Rendas ,7% 68,7% 0,3% 0,7% 0,8% Rendas Vitalícias ,4% 23,2% 0,2% 0,5% 0,4% Temporários ,8% 5,2% 11,7% 11,8% 9,1% PPR ,1% 49,8% 18,0% 16,7% 18,2% Capitais diferidos (excluindo PPR) ,0% 45,5% 68,3% 66,9% 71,0% Outros contratos de capitais (excluindo PPR) ,4% -34,3% 1,7% 1,8% 0,8% Operações de capitalização > 1000% -97,5% 0,0% 2,2% 0,0% TOTAL GLOBAL ,1% 37,0% 100% 100% 100% CONTRATOS INDIVIDUAIS ,2% 27,1% 85,2% 86,0% 79,7% CONTRATOS DE GRUPO ,9% 96,7% 14,8% 14,0% 20,2% Amostra: 94,5% 96,0% 97,2% U: Milhões de euros (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada. / PESSOAS SEGURAS NO RAMO VIDA (a) Número VARIAÇÃO Prémio Médio por pessoa segura ( ) /11 +13/ Seguros de Rendas ,0% 3,2% Rendas Vitalícias ,1% -13,4% Temporários ,3% 3,5% PPR ,4% 0,6% Capitais Diferidos (excluindo PPR) ,2% 3,3% Outros cont. de capitais (excluindo PPR) ,3% -20,9% Operações de Capitalização ,5% -58,7% TOTAL GLOBAL ,9% 2,3% CONTRATOS INDIVIDUAIS ,4% 9,5% CONTRATOS DE GRUPO ,8% -7,4% Amostra: 94,5% 96,0% 97,2% U: Milhões de euros (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada. / CAUSAS DOS CUSTOS COM SINISTROS NO RAMO VIDA (a) Montantes PAGOS (b) VARIAÇÃO Estrutura /11 +13/ Por vencimento ,4% 31,1% 33,3% 35,7% 51,8% Por morte ,5% -31,9% 3,1% 6,0% 4,5% Por resgates / reembolsos ,0% -35,1% 61,5% 55,9% 40,2% Por rendas pagas ,4% -1,4% 0,4% 0,5% 0,6% Por transferências ,8% -38,2% 0,7% 0,8% 0,6% Por invalidez e outros complementares ,1% 14,7% 0,6% 0,7% 0,9% Por outras causas ,5% 413,6% 0,5% 0,2% 1,4% TOTAL GLOBAL ,6% -9,6% 100% 100% 100% Amostra: 94,5% 96,0% 97,2% U: Milhões de euros (a) Valores retirados de Estatísticas do Ramo Vida - Elementos Técnicos da APS, referentes a uma amostra com a representatividade indicada. (b) Com exclusão dos custos de gestão de sinistros imputados. Inclui montantes pagos em Contratos de Investimento.

18 34 DE SEGURADORES 35 RAMOS NÃO VIDA O ano de 2013 foi, no segmento Não Vida, um ano de contenção, com quedas do volume de prémios na maior parte dos ramos (-3,2%, no total). Efetivamente, a conjuntura macroeconómica adversa condiciona a procura de importantes seguros Não Vida, e tem tido como reflexo suplementar uma maior pressão concorrencial do lado da oferta, com impacto nos preços. Particularmente acentuada foi a queda em Acidentes de Trabalho (-8,0%), onde a conjuntura macroeconómica tem um particular peso por via dos impactos ao nível da massa segurável. No entanto, a intensa pressão concorrencial sentida nos últimos exercícios continuou também a condicionar as tarifas e os prémios médios desta modalidade durante o ano de Preocupante é também o quadro evolutivo do ramo Automóvel, o maior do segmento Não Vida, que em 2013 registou, pelo terceiro ano consecutivo, uma quebra no volume da produção (-5,8%), mais acentuada na sua modalidade de Veículos Terrestres (-9,4%) do que na modalidade de Responsabilidade Civil (-4,2%). Negativa foi ainda a evolução do ramo Incêndio e Outros Danos (-0,9%), acentuando a inversão de tendência de crescimento que vinha a ser registada até Em contraste com a tendência geral observada em Não Vida, os seguros de saúde (ramo Doença) mantiveram uma evolução positiva em 2013 (3,2%) o que demonstra, mais uma vez, o crescente interesse dos consumidores por este tipo de proteção. O resultado técnico do segmento sofreu também uma contração durante o ano de Este indicador foi penalizado pelos custos do temporal de janeiro, pelo desequilíbrio económico do ramo Acidentes de Trabalho e pelas condições de exploração igualmente adversas de outros ramos ou modalidades de menor dimensão. O saldo do segmento Não Vida caiu cerca de 75% para pouco mais de 20 milhões de euros, o que representa apenas 0,7% dos prémios. Pela negativa, o destaque vai, novamente, mesmo para a modalidade Acidentes de Trabalho, deficitária pelo terceiro ano consecutivo (-83 milhões de euros) e com um desequilíbrio económico correspondente a quase 20% dos prémios. Também deficitário, o resultado do ramo Incêndio e Outros Danos foi penalizado pelo impacto invulgarmente elevado do temporal de janeiro (que custou perto de 100 milhões de euros ao setor segurador). Já no ramo Automóvel, o saldo permaneceu positivo, embora com uma redução de cerca de 10% face a 2012 (para 90 milhões de euros). De notar que, apesar desta deterioração do resultado técnico Não Vida, o valor do rácio combinado global deste segmento, calculado sobre prémios adquiridos e líquido de resseguro, registou um ligeiro decréscimo (- 0,4 p.p.). Ainda assim, este indicador manteve-se acima dos 100%, mais concretamente em torno dos 104% / RÁCIOS COMBINADOS - SEGURO DIRETO (a) PRÉMIOS EMITIDOS Taxa DE SINISTRALIDADe CARGA DE ExPLORAÇÃO RáCIO COMBINADO ,0% 24,4% 113,4% Acidentes e Doença ,6% 24,7% 116,3% ,6% 24,4% 107,0% ,7% 26,8% 133,5% Acidentes de Trabalho ,8% 26,8% 139, ,5% 26,8% 118, ,4% 19,8% 102,2% Doença ,0% 20,0% 102,0% ,0% 19,1% 103,1% ,1% 39,7% 112,8% Incêndio e Outros Danos ,0% 38,8% 97,8% ,9% 38,1% 100,0% ,9% 29,7% 97,6% Automóvel ,8% 29,7% 100,5% ,5% 28,8% 103,3% ,8% 17,6% 166,4% Marítimo e Transportes ,0% 20,5% 111,5% ,2% 17,9% 88,1% ,2% 27,5% 183,7% Aéreo ,8% -2,4% 13,4% ,9% 33,0% -62,0% ,7% 31,1% 82,8% Mercadorias Transportadas ,0% 26,7% 89,7% ,5% 26,4% 62,8% ,1% 40,3% 81,3% Responsab. Civil Geral ,1% 38,8% 81,9% ,5% 35,4% 62,9% ,0% 21,3% 79,3% Diversos ,0% 23,0% 88,1% ,6% 23,8% 78,4% ,2% 29,0% 104,2% TOTAL DE SEGURO DIRETO ,6% 29,0% 104,6% ,9% 28,4% 102,3% U: Milhões de euros (a) Os rácios apresentados são calculados sobre prémios adquiridos e líquidos de resseguro.

19 SOBRE A DE SEGURADORES A APS é UMA ASSOCIAÇÃO DE EMPREGADORES FUNDADA EM 1982, SEM FINS LUCRATIVOS, que REúNE COMPANHIAS DE e RES que OPERAM NO MERCADO NACIONAL, INDEPENDENTEMENTE DA SUA NATUREza JURíDICA OU DA SUA NACIONALIDADE. O CONJUNTO DAS ASSOCIADAS DA APS REPRESENTA ATUALMENTE MAIS DE 99% DO MERCADO SEGURADOR, quer EM VOLUME DE NEGóCIOS, quer EM EFETIVOS TOTAIS EMPREGADOS. Para mais informações visite Rua Rodrigo da Fonseca, Lisboa Portugal T F apseguradores@apseguradores.pt Conceção e paginação /Zincodesign Impressão e acabamentos /Ondagrafe Depósito Legal nº /301861/09 Nº de exemplares /500 AGOSTO 2014 O PANORAMA 13/14 ESTÁ DISPONÍVEL EM FORMATO DIGITAL NO SITE DA APS:

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