Audição do Presidente da ASF na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa José Figueiredo Almaça
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1 Audição do Presidente da ASF na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa José Figueiredo Almaça 11 de julho de 2017
2 ÍNDICE 1. Principais indicadores de mercado 2. Principais desafios para Principais iniciativas regulatórias para
3 3
4 Número de empresas no mercado Empresas de seguros Direito Português Vida Não Vida Mistas 5 5 Mútuas 1 1 Resseguro 1 1 Sucursais da UE Vida 5 4 Não Vida Mistas 7 7 Livre Prestação de Serviços Fusão das empresas do grupo Apollo Açoreana, Tranquilidade, T-Vida e Logo em dezembro de 2016 Aquisição da Finibanco Vida pela Real Vida, em dezembro de
5 Evolução da produção de seguro direto Produção global, em 2016, das empresas sob supervisão prudencial da ASF: milhões euros A produção total diminuiu 14,6%, face a 2015 No ramo Vida decresceu 23,7% Nos ramos Não Vida aumentou 7,2% milhões de EUR Total Vida Não Vida 5
6 Ramo Vida Quota de mercado (2016) CA Vida Zurich Vida 3% 3% Allianz 5% Santander Totta Vida 6% Outros 20% BPI Vida e Pensões 7% Ocidental Vida 21% Fidelidade 35% 30 empresas de seguros exploram o ramo Vida, sendo 19 supervisionadas pela ASF Em 2016, a produção do seguro de Vida da totalidade do mercado (6,6 mil milhões de euros) representava cerca de 61% do total da atividade seguradora 6
7 Ramos Não Vida Quota de mercado (2016) 55 empresas de seguros exploram os ramos Não Vida, sendo 29 supervisionadas pela ASF Generali 3% Lusitania Seguros 4% Outros 17% Fidelidade 26% Em 2016, a produção da totalidade do mercado (4,2 mil milhões de euros) representava cerca de 39% do total da atividade seguradora Zurich Insurance 5% Ageas Seguros 6% Liberty 7% Seguradoras Unidas 15% Ocidental Seguros 7% Allianz 9% 7
8 Ramos Não Vida Equilíbrio técnico Sustentabilidade da atividade seguradora Enquadramento (Desde 1988) Definição de preços livre Cada empresa de seguros estabelece a sua tarifa - > conjunto de critérios e condições de subscrição que, atentos à estrutura de custos e experiência de sinistralidade, permite o cálculo do prémio do seguro Legislação (artigo 88.º do RJASR Lei n.º 147/2015, 9/9) Empresas de seguros têm que assegurar que os prémios que praticam são, segundo critérios atuariais razoáveis e tendo presente os riscos concretos que subscrevem, suficientes para garantir o equilíbrio técnico dos seguros que exploram Responsabilidades longo prazo Supervisão Apreciação dos prémios praticados pelas empresas de seguros no sentido de assegurar que não põem em causa a sua situação financeira Assegurar que todos os operadores cumprem os requisitos de solvência Objetivos Proteção dos tomadores e beneficiários de seguros Estabilidade do setor segurador 8
9 Ramos Não Vida Acidentes de Trabalho Insuficiência de prémios Enquadramento de mercado Crise económica contração massa salarial Forte pressão concorrencial do mercado Maior poder negocial dos tomadores pressão intermediários Exploração da modalidade de acidentes de trabalho Decréscimo significativo da produção Aumento da sinistralidade Resultados negativos bastante gravosos Processo de Supervisão ASF Análise transversal Inspeções on-site Carta Recomendações Plano de reequilíbrio Monitorização mensal Acompanhamento apólices de maior dimensão Situação Atual Perceção de melhorias nas práticas de tarifação Evolução aquém do esperado Continuação da monitorização rigorosa da evolução da exploração Resultados negativos acumulados desde M 9
10 Composição da carteira de investimentos Ramo Vida 50% 45% 44% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 37% 35% 38% 36% 31% 7% 6% 10% 10% 11% 11% 11% 8% O valor da carteira do ramo Vida decresceu cerca de 6%, totalizando 40,8 mil milhões de euros 5% 0% Dívida pública Obrigações privadas 3% Ações Fundos de investimento Depósitos bancários 1% 1% 0% Outros dez-14 dez-15 dez-16 10
11 Composição da carteira de investimentos Ramos Não Vida 45% 40% 39% 35% O valor da carteira dos ramos Não Vida cresceu cerca de 4,3%, atingindo 6,6 mil milhões de euros 30% 25% 20% 15% 10% 5% 25% 27% 30% 30% 23% 14% 13% 9% 7% 6% 10% 5% 5% 6% 12% 11% 11% 8% 8% 1% 0% Dívida pública Obrigações privadas Ações Fundos de investimento Depósitos bancários Terrenos e Edifícios Outros dez-14 dez-15 dez-16 11
12 Rácio de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) 200% 180% 160% 140% 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 185% 153% 156% 145% 154% 136% 128% 108% Vida Não Vida Mistas Total O rácio de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) do conjunto das empresas supervisionadas pela ASF, no final de 2016, foi de 154%, o que representa um aumento de 26 pontos percentuais face à posição de abertura ( ). day-1 dez-16 12
13 Rácio de cobertura do Requisito de Capital Mínimo (MCR) 500% 450% 400% 350% 300% 250% 200% 150% 100% 50% 0% 450% 428% 436% 428% 380% 387% 358% 324% Vida Não Vida Mistas Total O rácio de cobertura do Requisito de Capital Mínimo (MCR) conjunto das empresas supervisionadas pela ASF, no final de 2016, foi de 428%, o que representa um aumento de 41 pontos percentuais face à posição de abertura ( ). day-1 dez-16 13
14 Montantes geridos pelos fundos de pensões mil milhões EUR ,2 18,5 17,5 14,5 15, % 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% Os montantes geridos no final de 2016 cresceram cerca de 2%, atingindo 18,5 mil milhões de euros Em 2016, registaram-se 916 milhões de euros de contribuições e 724 milhões de euros de benefícios pagos Montantes geridos Taxa de crescimento 14
15 Composição da carteira de investimentos 35% Fundos de Pensões 31% 30% 28% 29% 25% 27% 25% 25% 20% 18% 18% 15% 15% 10% 9% 10% 8% 8% 7% 9% 9% 8% 8% 6% 5% 4% 0% Dívida pública Obrigações privadas Ações Fundos de investimento Depósitos bancários Terrenos e edifícios Outros 0% dez-14 dez-15 dez-16 15
16 1.º trimestre de 2017 A produção de seguro direto das empresas de seguros sob a supervisão da ASF apresentou um aumento de 8,2% face ao trimestre homólogo de 2016 Crescimento de 8% no ramo Vida (sendo que os PPR aumentaram 57,2% no mesmo período e representam cerca de 33% da produção total deste ramo) Acréscimo de 8,5% nos ramos Não Vida, impulsionado pelo aumento de 16,4% na modalidade de Acidentes de Trabalho Os custos com sinistros diminuíram 30,9% Diminuição de 38,8% no ramo Vida Crescimento de 6% nos ramos Não Vida 16
17 1.º trimestre de 2017 Rácio de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) Em março de 2017, o rácio de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) do conjunto das empresas supervisionadas pela ASF foi de 157%, o que representa um aumento de 3 pontos percentuais face ao final de % 180% 160% 140% 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 185% 189% 156% 158% 154% 157% 136% 138% Vida Não Vida Mistas Total 31/12/ /03/
18 1.º trimestre de 2017 Rácio de cobertura do Requisito de Capital Mínimo (MCR) 600% 500% 450% 489% 436% 445% 446% 428% 400% 300% 200% 100% 358% 361% Em março de 2017, o rácio de cobertura do Requisito de Capital Mínimo (MCR) do conjunto das empresas supervisionadas pela ASF foi de 446% 0% Vida Não Vida Mistas Total 31/12/ /03/
19 2. Principais desafios para
20 2. Principais desafios para 2017 Participação ativa nas estruturas de cooperação e coordenação no domínio da regulação e supervisão ao nível nacional e internacional Consolidação do processo de supervisão contínua das condições financeiras dos operadores, a nível individual e de grupo, agindo preferencialmente de forma preventiva Reforço da proteção dos consumidores através da consolidação dos sistemas e ferramentas de supervisão comportamental 20
21 2. Principais desafios para 2017 Acompanhamento dos trabalhos legislativos a nível europeu com impacto no âmbito das atribuições da ASF, e consolidação da regulamentação nas várias áreas de intervenção Reforço dos mecanismos de monitorização macroprudencial para a identificação atempada de riscos emergentes com potencial para afetar a estabilidade financeira do setor, em particular na área da digitalização e da utilização das novas tecnologias Participação ativa na implementação do Plano Nacional de Formação Financeira, no quadro dos objetivos definidos pelo Conselho Nacional de Supervisores Financeiros 21
22 3. Principais iniciativas regulatórias do setor previstas para
23 3. Iniciativas regulatórias do setor Iniciativas legislativas europeias Iniciativas regulatórias da Comissão Europeia, da EIOPA e do Comité Conjunto das Autoridades Europeias de Supervisão, designadamente em matéria de proteção do consumidor: Atos delegados a adotar pela Comissão Europeia no âmbito da Diretiva relativa à distribuição de seguros, referentes às matérias de políticas de supervisão e governação de produtos de seguros, conflitos de interesses, pagamentos a terceiros ou por parte de terceiros (inducements) e apreciação da adequação e do caráter apropriado e prestação de informação aos clientes Proposta de Norma Técnica de Execução relativa ao documento de informação sobre produtos de seguros não vida, previsto na Diretiva relativa à distribuição de seguros Proposta de regulamento relativo a Produtos Individuais de Reforma Pan- Europeus (Pan-European Personal Pension Product PEPP) 23
24 3. Iniciativas regulatórias do setor Iniciativas legislativas nacionais Transposição da Diretiva (UE) n.º 2016/97, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de janeiro de 2016, sobre a distribuição de seguros Publicação a 2 de fevereiro de 2016 Prazo de transposição: 23 de fevereiro de 2018 Transposição da Diretiva (UE) n.º 2016/2341, do Parlamento Europeu e do Conselho de 14 de dezembro de 2016, relativa às atividades e à supervisão das instituições de realização de planos de pensões profissionais Publicação a 23 de dezembro de 2016 Prazo de transposição: 13 de janeiro de
25 3. Iniciativas regulatórias do setor Iniciativas legislativas nacionais Transposição da Diretiva (UE) n.º 2014/50, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014, relativa aos requisitos mínimos para uma maior mobilidade dos trabalhadores entre os Estados-Membros, mediante a melhoria da aquisição e manutenção dos direitos a pensão complementar Publicação a 30 de abril de 2014 Prazo de transposição: 21 de maio de
26 3. Iniciativas regulatórias do setor Iniciativas legislativas nacionais Extenso plano regulamentar da ASF ao abrigo da Lei n.º 147/2015, de 9 de setembro, que aprova o novo regime jurídico de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora (RJASR) Adaptação da regulamentação e recomendações vigentes ao novo regime Necessidade de assegurar o cumprimento das Orientações emitidas pela EIOPA ao abrigo do regime Solvência II (sujeitas a um regime de comply or explain) Revisão do Decreto-Lei n.º 291/2007, de 21 de agosto, que rege o sistema do seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel Anteprojeto de diploma legislativo destinado a assegurar a execução do Regulamento PRIIPs na ordem jurídica interna Grupo de Trabalho no âmbito do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) 26
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