UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

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1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Aline Souza de Jesus Rio de Janeiro, fev

2 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Objetivos: Este trabalho atende a complementação didático-pedagógica de metodologia da pesquisa e a produção e desenvolvimento de monografia para o curso de pós-graduação em Auditoria e Controladoria. Aline Souza de Jesus.

3 AGRADECIMENTOS A Deus, por se fazer sempre presente em todos os momentos da minha vida. Sou imensamente grata. Ao corpo docente do Projeto A Vez do Mestre, que contribuíram através de seus conhecimentos, para o meu aperfeiçoamento e atualização.

4 DEDICATÓRIA A minha família, pelo apoio recebido. A todos os profissionais da área, e interessados, de forma que o mesmo, possa servir de incentivo e esclarecimentos em nossa jornada.

5 RESUMO As empresas com ações negociadas em bolsa, denominadas Companhias Abertas, são obrigadas a apresentar, a cada trimestre, um relatório com seus principais resultados. Convém ressaltar que as empresas de capital fechado utilizam metodologia similar para avaliação de seus resultados, de forma a poderem se comparar com aquelas cujas informações são publicadas. A terminologia utilizada nos relatórios e a própria definição dos indicadores varia de empresa para empresa, o que obriga a qualquer pessoa que queira analisá-los a entender os critérios utilizados pela companhia, em especial se o objetivo é fazer uma análise mais aprofundada de diversos períodos da mesma empresa ou uma comparação entre duas empresas do mesmo segmento. Existem algumas informações dos relatórios cuja apresentação é exigida das empresas pela CVM. Quanto a estas, os órgãos fiscalizadores procuram uniformizar os critérios e as definições. O objeto deste trabalho é apresentar o método de equivalência patrimonial, com o objetivo de demonstrar sua aplicação nas empresas, e como isso irá influenciar nos resultados da mesma. O trabalho estará dividido em 5 partes: O capítulo introdutório, no qual será apresentado as definições para o tema. O capítulo 2, voltado a especificar os requisitos para a aplicação do método. O capítulo 3 define a contabilização no método abordado. O capítulo 4, apresenta a forma de determinação da equivalência patrimonial nos investimentos, e o capítulo 5, voltado a analisar a equivalência quando ocorrer ágio, deságio e suas amortizações. O capítulo 6 apresentará a conclusão.

6 SUMÁRIO SUMÁRIO INTRODUÇÃO INVESTIMENTOS COMPARAÇÃO DA AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS DEFINIÇÃO DE COLIGADAS E CONTROLADAS Coligada Controlada CONTROLE DIRETO OU INDIRETO PARTICIPAÇÃO RECÍPROCA DETERMINAÇÃO DA RELEVÂNCIA DOS INVESTIMENTOS CONTABILIZAÇÃO NO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL ASPECTO TRIBUTÁRIO DIVIDENDOS DISTRIBUÍDOS PELA COLIGADA OU CONTROLADA INTEGRALIZAÇÃO DE CAPITAL Variação na Porcentagem de Participação Contabilização AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES REAVALIAÇÃO DE BENS RESULTADOS NÃO REALIZADOS DE OPERAÇÕES INTERCOMPANHIAS DETERMINAÇÃO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL DO INVESTIMENTO APURAÇÃO DO VALOR DOS RESULTADOS NÃO REALIZADOS Lucros nos Estoques Resultados não Realizados Imobilizado ÁGIOS OU DESÁGIOS E AMORTIZAÇÕES NATUREZA DO ÁGIO OU DESÁGIO Ágio por Diferença do Valor de Mercado de Bens Ágio por valor de Rentabilidade Futura CRITÉRIOS DE AMORTIZAÇÃO DE ÁGIOS/ DESÁGIOS POR DIFERENÇA DE VALOR DE MERCADO DE BENS TRATAMENTO FISCAL REAVALIAÇÃO PELA COLIGADA OU CONTROLADA DE BENS QUE GERARAM ÁGIO AMORTIZAÇÃO DO ÁGIO (DESÁGIO) POR VALOR DE RENTABILIDADE FUTURA INVESTIMENTO EM CONTROLADA E COLIGADA COM PATRIMÔNIO LÍQUIDO NEGATIVO Investimento adquirido de Investida com Patrimônio Líquido Negativo INVESTIMENTOS NO EXTERIOR E APLICAÇÃO E GENERALIDADES CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 53

7 1. INTRODUÇÃO A Equivalência Patrimonial é um método de avaliação de investimentos introduzido pela Lei 6.404/76, que objetiva reconhecer nos investimentos, de maior porte efetuados pela empresas, o resultado econômico auferidos por essas investidas no decorrer do ciclo operacional. Portanto, em função da sua característica de apuração, o método de Equivalência Patrimonial acompanha o fato econômico, que é a geração dos resultados e não a formalidade da distribuição dos resultados, que é característica fundamental da avaliação dos investimentos pelo método do custo. No método de equivalência Patrimonial, se concentram as maiores complexibilidades e dificuldades de aplicação prática. Entretanto, apresenta resultados significativamente mais adequados. Esse critério traz reflexos relevantes nas demonstrações financeiras de muitas empresas, com repercussões positivas, particularmente no mercado de capitais, pois as empresas reconhecem os resultados de seus investimentos relevantes em controladas e coligadas, o qual será abordado no decorrer deste trabalho, no momento em que tais resultados são gerados naquelas empresas, e não somente no momento em que são distribuídos na forma de dividendos, como ocorre no método de custo. Desta forma, o método de equivalência patrimonial acompanha o fato econômico, que é a geração dos resultados e não a formalidade da distribuição de tais resultados. Veremos adiante os principais aspectos necessários na apuração do resultado na Equivalência Patrimonial.

8 2. Investimentos Os investimentos permanentes são as aplicações de recursos em participações em outras sociedades e em direitos de qualquer natureza, não classificáveis no Ativo Realizável (não destinados a realização por venda) e que não se destinam a manutenção da atividade da empresa. O caráter que se distingue dos investimentos temporários é exatamente a intenção de permanência. Essa intenção é normalmente manifestada no momento da aquisição do direito, mas pode também ocorrer posteriormente, materializando-se através de seu registro no ativo permanente. Os principais problemas contábeis referentes ao assunto, situam-se na contabilização dos investimentos relevantes, e dizem respeito à determinação do valor do patrimônio líquido da investida, no caso da existência de resultados não realizados, e/ou divergências de critérios contábeis; á amortização de ágio ou deságio; á determinação do percentual de participação quando da existência de diversas espécies e classes de ações; á determinação dos valor pelo qual investimento deverá ser contabilizado; á determinação dos investimentos em cuja administração a investidora tenha significativa influência; ao reconhecimento do lucro ou prejuízo á classificação nas demonstrações financeiras; e às divulgações em notas explicativas Comparação da Avaliação de Investimentos A grande distinção entre o método de equivalência patrimonial e o método de custo pode ser vista a seguir: Método de Custo: No método de custo, os investimentos são avaliados ao preço do custo mais correção monetária menos provisão para perdas permanentes. Em resumo, este método baseia-se no fato de que a empresa investidora registra somente operações de transações baseadas em atos formais, pois, de fato os

9 dividendos são registrados como receita no momento em que são declarados e distribuídos, ou provisionados pela empresa investida. Dessa forma, no método de custo não importa a geração efetiva dos lucros ou reservas, mas, sim, as datas e os atos formais de sua distribuição. Assim, deixa-se de reconhecer na Empresa investidora, os lucros e reservas gerados e não distribuídos pela coligada ou controlada. Método da Equivalência Patrimonial: O conceito do método da equivalência patrimonial é baseado no fato de que os resultados e quaisquer variações patrimoniais de uma controlada ou coligada devem ser reconhecidos (contabilizados) no momento de sua geração, independente de serem ou não distribuídos. O artigo 248 da Lei nº estabelece para as S.A. a obrigatoriedade da adoção do método de equivalência patrimonial de avaliação dos investimentos. Esse mesmo método é aceito pela legislação fiscal, que o estendeu também a outras pessoas jurídicas, como consta dos arts. 330 a 334 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto n , de ). Esse método será aplicado, todavia, para os investimentos relevantes em sociedades coligadas, sobre cuja administração tenha in fluência ou de que participe com 20% do capital social, e em sociedades controladas. Dessa forma, o método de equivalência patrimonial se aplicará em todos os investimentos, desde que relevantes, em empresas de se participe com 20% ou mais do capital social, o que abrange todas as controladas e todas as coligadas de que se tenha mais de 20%. É de se notar que os 20% de participação no capital, segundo o texto da lei, independe do tipo de ação e de direito a voto. Fica, portanto, a decisão sobre investimentos em coligadas das quais se tenha menos de 20%, do capital, ou seja, aquelas em que se tenha entre 10% e 20% o capital. A lei define que tais coligadas também serão avaliadas pelo

10 método patrimonial nos casos em que sobre cuja administração tenha influência. Essa influência na administração pode ser de diversas formas Definição de Coligadas e Controladas Para entendermos o assunto em questão, é necessário o conhecimento do conceito estabelecido pela Lei das S.A sobre a divisão feita nos investimentos em função da participação acionária. O artigo 243 da Lei estabelece, em seus parágrafos 1º e 2º: 1º São coligadas as sociedades quando uma participa, com 10% (dez por cento) ou mais do capital da outra, sem controlá-la. 2º Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores Coligada Uma empresa é coligada da outra sempre que tenha participação de, no mínimo, 10% no capital da outra, mas desde que não seja uma participação acionária grande, a ponto de controlá-la. No que se refere a definição de coligada, alei não faz qualquer referência a tipos de ações de que se constitui a participação, podendo ser ações ordinárias com direito a voto ou mesmo preferenciais, sem ou com esse direito, ou mesmo com outras restrições. Cabe ainda notar que a menção da lei é genérica em termos de participação, abrangendo as sociedades em sua totalidade, podendo, portanto, ser Sociedades por Ações ou Limitadas. A Lei não faz menção sobre participações indiretas, concluindo-se que as empresas são coligadas somente por participação direta.

11 Já a CVM, em sua Instrução nº 247/96, introduz o conceito de sociedade equiparada a coligada, a qual estende todas as disposições definidas para as coligadas. Equipara-se à coligada a sociedade que participa, direta ou indiretamente com 10% ou mais do capital votante da investida, sem controlála, independentemente da participação no capital total da investida Controlada No que se refere à controlada, vale também a referência de que pode ser uma limitada. Não há também menção a tipo de ações ou quotas; todavia, há a clara referência quanto à qualidade dos títulos representativos do investimento (ações ou quotas), no sentido de que tenham direitos de sócios que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. Não há dúvida de que esses direitos são conferidos às ações com direito a voto, ou seja, às ações ordinárias e, em casos especiais, a certos tipos de ações preferenciais, quando assim definidos no estatuto da empresa. Deve-se, portanto, verificar qual o tipo de ações ou quotas que a empresa possui e seus direitos ou restrições. Além da definição constante da Lei nº 6.604/76, a CVM, através da sua Instrução nº 247/96, inclui mais duas definições de sociedades controladas: A filial, agência sucursal, dependência ou escritório de representação no exterior, sempre que os respectivos ativos e passivos, por determinação de normatização específica, não estejam incluídos ma contabilidade investidora; Investidas que estejam sob controle comum, ou seja, mediante acordo de votos, independente de seu percentual de participação no capital votante. 1 - Controladas Participação maior que 50% do capital votante.

12 2 - Coligadas - Participação igual a ou maior que 10% e igual a ou menor que 50% do capital total. 3 - Outras - Participação menor que 10% do capital total. Graficamente teríamos: Investidora Controlada > 50% Coligada 50% 10% 10% Outras 2.3. Controle direto ou Indireto Outro aspecto mencionado pela lei é que o controle acionário pode ser direto ou indireto, ou seja, por meio de outras controladas. É importante destacar que, para a legislação societária, não existe coligada por participação indireta, o que não ocorre com a CVM, já que esta prevê a figura da empresa equiparada à coligada, quando a participação indireta no capital votante for maior ou igual a 10% ( Instrução CVM nº 247/96). Exemplo 1: A empresa B é uma controlada da empresa A, porque: A -- tem 100% ---- B Se a empresa B tiver um investimento numa Empresa C, digamos detendo 90% de seu capital votante, a Empresa C também será uma controlada da Empresa A, só que agora indiretamente, ou seja, por meio da Empresa B. A -- tem 100% ---- B que tem 90% de C, logo: A também tem 90% de C

13 Exemplo 2: A Empresa A tem diretamente 70% de B; logo, B é controlada. A Empresa A tem diretamente 20% de C; mais 40% indiretamente por meio de B. Logo, C também é controlada de A, apesar de 70% de 40% dar 28%, que somados aos 20% totalizam 48%. De fato, nas assembléias de C, o que predomina é a decisão de A pela soma de seus votos (20%) e dos votos de sai controlada B (40%). O importante é o conceito de controle e não de propriedade. Apenas 48% pertencem a A, já que 40% pertencem a terceiros e 12% pertencem aos minoritários de B (30% de 40%), mas a empresa A controla totalmente C. A tem 70% de B, que tem 40% de C A tem 20% de C, logo A é proprietária de 48%, O percentual de 48% não dá a maioria a A, mas as decisões em C são tomadas por A, em função de seus 2% mais 40% que B possui, logo A exerce um controle sobre C com 60% da participação em seu capital Participação Recíproca Seria o caso de uma Empresa M participar em uma Empresa T, e esta Empresa T participar na Empresa M, havendo um inchamento do capital de ambas. A Lei nº 6.404/76, por seu artigo 244, veda expressamente esse tipo de participação entre a Companhia e suas coligadas e controladas. Todavia, é possível que isso ocorra temporariamente em virtude de fusão ou incorporação, havendo o prazo de um ano, após sua ocorrência, para a eliminação. Entretanto, isso pode ocorrer em uma incorporação. Ex.: A 70% 30% 40% B C

14 Só que, elas têm 1 ano para resolver isso, ou seja, retirar o efeito segundo a Legislação Determinação da Relevância dos Investimentos A determinação da relevância dos investimentos é feita pela relação percentual entre o valor contábil dos investimentos no ativo da investidora e o valor patrimônio líquido da própria investidora, ambos na data do Balanço de encerramento. Essa definição é dada pelo parágrafo único do artigo 247 da Lei nº 6.404/76, reproduzido no artigo 384 do RIR/99, como segue: Considera-se relevante o investimento 1- Em cada sociedade coligada ou controlada, se o valor contábil for igual ou superior a 10% (dez por cento) do valor do patrimônio líquido da pessoa investidora; 2- No conjunto das sociedades coligadas ou controladas, se o valor contábil é igual ou superior a 15% (dez por cento) do valor do patrimônio líquido da pessoa jurídica investidora. Cabe ressaltar que a CVM, em sua Instrução nº 247/96, considera o mesmo critério de relevância estabelecido na Lei nº 6.404/76. Quando o investimento estiver sendo contabilizado pelo método da equivalência patrimonial, seu valor será o saldo inicial mais o resultado da equivalência patrimonial do período. Na hipótese de a empresa ter para tal investimento saldo de ágio ou deságio ainda não amortizado em subcontas na mesma data, esses saldos serão adicionados ou diminuídos da conta de investimento para apurar-se sua relevância, o mesmo ocorrendo com eventual provisão para perdas permanente, constituída sobre tais investimentos. Também os créditos contra

15 coligadas e controladas deverão ser adicionados ao valor dos investimentos, para determinar-se a relevância. Nota: Para as companhias abertas, em face da Instrução CVM nº247/96, o método da equivalência patrimonial aplica-se a todas as controladas, independentemente de serem ou não relevantes esses investimentos. Usa-se a orientação da CVM. Reflexão: A empresa KLM S/A., tem investimentos em cinco outras empresas, e o valor contábil de seus investimentos é o seguinte: Contábil da Participação no Empresa Valor (R$) Investimento Capital A ,00 8% B ,00 15% C ,00 25% D ,00 40% E ,00 90% Total ,00 O Patrimônio Líquido da Industria KLM S/A., é, na mesma data, de $ ,00. Para determinar se os investimentos são relevantes para a adoção do método da equivalência patrimonial, deve-se apurar as percentagens individuais e a coletiva sobre o patrimônio líquido. Isso é feito somente para as coligadas (participação maior que 10%) e controladas, motivo pelo qual a Empresa A é excluída, já que a participação no capital é de somente 8%. Entretanto, se KLM for companhia aberta, a Empresa A poderá ser equiparada à coligada, se tal participação for maior ou igual a 10% do capital votante. Assim temos:

16 Empresa Valor Contábil do Participação no Capital Investimento(R$) B ,00 3,89% C ,00 12,76% D ,00 9,96% E ,00 5,91% Total ,00 35,52 Como constatamos, apesar de termos apenas um caso individual acima do limite de 10% do patrimônio líquido de KLM, em seu total são superiores a 15% e, assim, o método da equivalência patrimonial será aplicado com certeza. No caso de haver contrato de mútuo, soma-se isso para avaliar a equivalência.

17 3. CONTABILIZAÇÃO NO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Pelo já exposto, constatamos que no método da equivalência patrimonial a conta de investimentos será igual ao valor do Patrimônio Líquido da coligada ou controlada, proporcional à participação em seu capital. Assim, se uma investidora tiver, digamos, 30% do capital de uma coligada, a conta de investimento na investidora deverá ser, a cada encerramento de Balanço, igual a 30% do Patrimônio Líquido da coligada nas respectivas datas. Se o valor do Patrimônio Líquido da coligada aumentar ou diminuir, haverá um aumento ou diminuição proporcional correspondente na conta de investimento da investidora. O texto da Lei das Sociedades por Ações, em seu item III do art. 248, estabelece que a diferença entre o valor do investimento, pelo método da equivalência patrimonial, e o custo de aquisição somente será registrada como resultado do exercício se decorrer de lucro ou prejuízo apurados na coligada ou controlada Aspecto Tributário A legislação fiscal não prevê a tributação dos resultados apurados (ganhos ou perdas) na equivalência patrimonial. A autoridade fiscal, para o caso, parte do princípio que os resultados dessa forma lançados na empresa investidora, já foram tributados na empresa Dividendos 1 distribuídos pela Coligada ou Controlada Dentro desse método, os lucros já são reconhecidos no momento de sua geração pela coligada ou controlada; dessa forma, quando se efetivar a distribuição de tais lucros como dividendos, devem ser registrados em caixa ou 1 Dividendo é aquilo que está a disposição depois que você paga todos os impostos.

18 bancos e deduzidos da conta de Investimentos, apesar de parecer estranho a primeira vista. O Fato é que os dividendos em dinheiro representam praticamente uma troca de investimento por dinheiro no investidor. Na coligada, representam uma redução do patrimônio líquido que deve ser acompanhada por uma redução proporcional do investimento, como as demais variações. O lançamento contábil, portanto é: Débito Disponível Crédito Investimentos Integralização de Capital Outro motivo que causa um aumento no patrimônio da investida e um correspondente aumento nos investimentos da investidora é, a integralização de capital. No caso da integralização de capital ser feita com bens do ativo, que não sejam participações acionárias, pode haver a apuração de lucro na transação. O tratamento contábil desses casos é, fiscalmente, como se houvesse reavaliação. Caso a integralização de capital seja feita mediante a entrega de participações acionárias avaliadas pela equivalência patrimonial, e se houver lucro nessa transação, o art. 36 da Lei nº /02 permite que esse lucro seja contabilizado no resultado do período (como resultado não operacional), mas que não seja tributado imediatamente. Esse lucro deverá ser controlado na parte B do Lalur, para ser tributado em períodos futuros, quando o investimento for integral ou parcialmente baixado, alienado ou liquidado Variação na Porcentagem de Participação No caso de aumento de capital por subscrição, pode ocorrer que o valor do aumento na conta de investimento, que será o da subscrição integralizada,

19 não corresponda ao valor proporcional do aumento de patrimônio da coligada, nos casos em que, por exemplo: A] a empresa investidora tiver subscrito um percentual do aumento do capital maior que o percentual anteriormente detido, ou seja, com diluição na participação dos outros acionistas, pelo fato de elas não terem exercido seu direito de preferência; B] houver situação inversa a da possibilidade anterior, pois a empresa investidora não terá exercido seu direito na totalidade. Nesse caso, ocorrerá, durante o exercício, uma alteração na porcentagem de participação da investidora no capital da coligada ou controlada. Situação similar pode ocorrer quando, entre as ações da coligada ou controlada, houver aços com direito somente a dividendo fixo e com limitações na participação de lucros e, até em outras vantagens patrimoniais, como aumento de capital. Dessa situação decorre o aumento do percentual de participação sobre o capital dos investidores que têm somente ações sem limites e restrições de participação. Nesses casos, o valor da equivalência patrimonial no final do exercício deverá ser computado pela porcentagem de sua nova participação. Todavia, há que se considerar que o aumento ou diminuição da porcentagem gerará um aumento ou diminuição do valor do investimento pela equivalência patrimonial, diferença essa que, na verdade, não é oriunda de lucros ou prejuízos contabilizados no exercício pela coligada ou controlada, mas representa, isto sim, um ganho ou perda na investidora pelo aumento ou diminuição de sua participação nas reservas e lucros anteriores. Essa diferença, portanto, não dever ser creditada na investidora como resultado operacional, mas como receita ou despesa não operacional. Esse aspecto e forma de tratamento são previstos no item II, do art. 16 da Instrução CVM nº 247/96, e constam também no art. 428 do RIR/99, que determina que tal valor não é tributável se ganho, nem dedutível, se perda. Reflexão: Suponha que uma empresa A tenha ações, ou seja, 60% das ações de uma Empresa B e que, em x0, o Patrimônio Líquido

20 da Empresa B seja o valor total de $ 5.500,00. Suponho que a Empresa A avalie seu investimento pelo método da equivalência patrimonial, sua conta de Investimentos, nessa mesma data, estaria com o saldo de $ 3.300,00, ou seja, 60% de $ 5.500,00. Suponha, agora, que durante x1 a Empresa B faça um aumento de capital por subscrição de novas ações, sem ágio, no valor de $1.000,00, e que seja totalmente subscrito pela Empresa A, já que os demais acionistas que detinham os outros 40% não exerceram seu direito de preferência. Assim, o Capital da Empresa B estaria agora com ações, das quais ( ) pertencentes à Empresa A, que passa, agora, a ter 70% do Capital da B, em vez dos 60% anteriores, logo: Quadro Resumo Patrimônio Liquido de B Em 31/12/x0 Aumento em x1 Capital Reservas de Capital Reservas de Lucros Lucros Acumulados Patrimônio Liquido de a Em 31/12/x0 = 60% Em 31/12/x1 = 70% Capital Reservas de Capital

21 Reservas de Lucros Lucros Acumulados Dessa forma, a conta de Investimento na Empresa A, na equivalência patrimonial, passa de um saldo de $ 3.300,00 para $ 4.550, 00. O acréscimo de $ 1.250,00 corresponde a: Aumento de capital subscrito contabilizado diretamente ao custo - $ 1.000,00 Acréscimo nos investimentos pela maior participação (de 60% para 70%) nas reservas e lucros existentes na empresa B na data do aumento de capital, ou seja, 10% de $ 2.500, Contabilização Pela subscrição do aumento de capital: D Investimento Empresa B C Disponibilidade (Caixa ou Banco) - $ 1.000,00 Pela maior participação nas reservas de (60% para 70%) em função dos demais acionistas não exercerem seu direito de preferência no aumento de Capital: D Investimento Empresa B C Ganhos Não Operacionais em Investimentos - $ 250,00

22 3.4. Ajustes de Exercícios Anteriores A Lei das Sociedades por Ações determina que serão contabilizados diretamente na conta de Lucros Acumulados, sem transitar pela Demonstração do Resultado do Exercício, os Ajustes de Exercícios Anteriores decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício social, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes Reavaliação de Bens Se a coligada ou controlada efetuar e contabilizar uma reavaliação de seus bens, terá de registrar esse acréscimo no patrimônio em conta específica de Reserva de Reavaliação. Logicamente, a investidora deverá registrar o acréscimo proporcional na conta de Investimentos, valor esse que, todavia, não deve transitar por Receita. O correto e que tal valor seja creditado também na investidora numa conta de Reserva de Reavaliação, em subconta específica que indique tratar-se de reavaliação de coligadas ou controladas. Essa Reserva de Reavaliação deverá ser revertida para Lucros Acumulados na investidora na mesma proporção da baixa dos ativos reavaliados na investida. A contabilização é efetuada da seguinte forma: D Investimentos C Reserva de Reavaliação em coligadas ou controladas 3.6. Resultados não Realizados de Operações Intercompanhias. O item I do art. 248 da Lei das Sociedades por Ações estabelece que, no valor do patrimônio da coligada ou controlada, não serão computados os

23 resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas. O objetivo da eliminação de lucros não realizados do patrimônio líquido da coligada ou controlada deriva do fato de que, realmente, somente se deve reconhecer lucro em operações com terceiros, pois as vendas de uma para outra empresa do mesmo grupo não geram economicamente lucro, em termo de todo o grupo, a não ser quando tais bens forem vendidos a terceiros. A CVM, em sua Inscrição nº 247/96, define que, para efeito de avaliação de investimentos pelo método da equivalência patrimonial, ocorrem lucros não realizados decorrentes de negócios com a investidora ou com outras coligadas e controladas quando ( 1º do art. 9º): a) o lucro estiver incluído no resultado de uma coligada e controlada e correspondido por inclusão no custo de aquisição de ativos de qualquer natureza no balanço patrimonial da investidora; ou. b) o lucro estiver incluído no resultado de uma coligada e controlada e correspondido por inclusão no custo de aquisição de ativos de qualquer natureza no balanço patrimonial de outras coligadas ou controladas. Uma inovação trazida pela Instrução nº 247/96 em relação à determinação anterior (Instrução nº 1/78) é que apenas os lucros não realizados são eliminados. De fato, conforme o 2º referido no art. 9º, os prejuízos decorrentes de transações com a investidora, coligadas e controladas não devem ser eliminados no cálculo da equivalência patrimonial, numa materialização do princípio contábil do conservadorismo. A CVM esclarece, no 3º do referido art. 9º, que os lucros e os prejuízos, assim como as receitas e as despesas decorrentes de negócios que tenham gerado, simultânea e integralmente, efeitos opostos nas contas de resultados das coligadas e controladas, não serão excluídos para fins de cálculo do valor do investimento.

24 4. DETERMINAÇÃO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL DO INVESTIMENTO A Equivalência Patrimonial do Investimento de uma empresa sobre uma controlada ou uma coligada é apurado mediante a aplicação da porcentagem detida de ações ou quotas em relação ao capital total, sobre o Patrimônio Líquido da controlada ou coligada. É realizado quando vende para terceiros. Todavia, a existência, na existência de lucros já reconhecidos pela controlada ou coligada, mas ainda não realizados pelos motivos expostos, tais lucros devem ser eliminados. Os procedimentos para a eliminação desses lucros não realizados, no cálculo do valor da equivalência patrimonial, foram objetos de enganos conceituais por parte da Lei e da CVM, a qual corrigiu tais procedimentos a partir da Instrução nº 247/96. A referência expressa da Lei é de que o valor de tal lucro não realizado é deduzido do Patrimônio Líquido da controlada ou coligada, e sobre seu valor ajustado aplica-se a porcentagem de participação. Exemplo: Digamos que a Controladora A detenha 90% de uma Controlada B, e que o Balanço dessa controlada indique um patrimônio líquido de $ 1.000,00, mas que inclui $ 100 de lucros não realizados. De acordo com a Lei nº 6.404/76, art. 248, I, o cálculo seria: Patrimônio Líquido da Controlada B (-) Lucros não realizados (100) Patrimônio Líquido Ajustado 900 Participação de A 90% Valor da Equivalência Patrimonial do Investimento 810

25 Como se verifica, deduziu-se a totalidade dos lucros não realizados de vendas da Controladora, pois para ambas, como um conjunto, tal lucro não é realizado porque não foi a terceiros. O problema está na forma de dedução desses lucros não realizados, como esclarece a CVM, na Nota Explicativa à referida Instrução nº 247/96: Essa fórmula de cálculo contém um erro conceitual: ao eliminarmos todo o resultado não realizado antes da aplicação do percentual de participação, estaríamos considerando que esse é um resultado não realizado tanto para a empresa investidora/controladora quanto para os demais acionistas. Isso não é verdadeiro, porque só existe a figura de lucro não realizado na relação entre a empresa investidora e as suas controladas/coligadas ou entre essas últimas. Para os demais sócios/acionistas na investida o lucro é efetivo, realizado. seguinte: O cálculo da CVM (Instrução nº 247/96 art.9º, I e II) é o Patrimônio Líquido da Controlada B Participação % de A 90% Valor da Participação de A 900 (-) Lucros não realizados (100) Valor da equivalência Patrimonial do Investimento Apuração do Valor dos Resultados não Realizados Nos casos de vendas de bens de uma para outra empresa, em que o preço de vendo é igual ao preço de custo, não há, logicamente, lucro não realizado a eliminar do patrimônio da coligada ou controlada.

26 A preocupação e a origem do problema estão nessas transações, quando feitas a preços normais, como se fossem a terceiros, incluindo lucros ou prejuízos. Tais transações, como já mencionadas, podem envolver qualquer tipo de bens que representam um ativo na compradora e podem ser: a)estoques (mais comuns) b)imobilizado (menos comuns) c)investimentos (menos comuns ainda) d)outros ativos (raramente) Vamos nos deter nos casos de lucros nos estoques e no imobilizado: Lucros nos Estoques No caso de vendas de mercadorias com lucro ou prejuízo, podem ocorrer duas situações: 1- A empresa que comprou as mercadorias já as vendeu para terceiros, ou seja, não tem na data--base do balanço, nenhum saldo daquelas mercadorias em estoque; 2- A empresa que comprou as mercadorias tem saldo daquelas mercadorias em estoque, na data do balanço. No primeiro caso, em que não há mais estoque, logicamente não haverá lucros nos estoques decorrentes das operações entre as sociedades. Assim, não há eliminação a ser feita. Por exemplo: Reflexão: A controlada B vendeu à Controladora A, por $ ,00, mercadorias cujo custo para a controlada era de $ ,00, logo:

27 Vendas ,00 Custo das Vendas ( ,00) Lucro Bruto ,00 A controlada A, por sua vez, no mesmo exercício vendeu tais mercadorias a terceiros por $ ,00, que lhe haviam custado $ ,00. Logo, registrou: Vendas ,00 Custo das Vendas ( ,00) Lucro Bruto ,00 Nesse caso, não remanesceu lucros nos estoques a eliminar, não havendo, portanto, ser ajustado contra o patrimônio líquido da controlada na aplicação na equivalência patrimonial. Na hipótese do caso anterior, se a Investidora A houvesse vendido a terceiros metade das mercadorias ao preço de ,00, o lucro no estoque seria calculado como se segue: Cálculo de margem de lucro: Preço de venda pela B ,00 Custo das venda na B ( ,00) Lucro Bruto ,00 Margem de Lucro: (Lucro Bruto/Preço de Venda) = 28,57% Cálculo do lucro no Estoque:

28 Estoque total da Controladora A adquirido da empresa controlada ,00 Menos: Vendidos a terceiros ( ,00) Saldo nos Estoques ,00 Lucro não realizado (28,75%) ,00 Como podemos verificar, para apurar, na data do Balanço, o valor do lucro a eliminar, basta aplicar sobre o saldo existente dessa mercadoria, na data do Balanço, na investidora, o percentual de margem de lucro na coligada ou controlada que o vendeu. Obs.: Tratando-se de empresa industrial, cuja compras de mercadorias de outras empresa do grupo são utilizadas como matérias-prima, dever-se-á apurar o valor de tais mercadorias, que estão em conta de matérias primas, bem como o das que já estão como Produtos em Processo em Produtos Acabados Resultados não Realizados Imobilizado Outro caso típico é o lucro remanescente no Ativo Imobilizado, que ocorre quando uma empresa vende bens do Ativo Imobilizado a outra empresa do conjunto com lucro ou prejuízo. O que temos visto na prática é que essas demonstrações são esporádicas e, na maioria dos cacos, feitas aos valores contábeis registrados pela empresa vendedora. Nesse caso, não há lucro no imobilizado a eliminar. Exemplo: A Controlada B vendeu um terreno à Controladora A, por $ Esse terreno estava registrado na Controlada B pelo Custo de $

29 Contabilização: Na Controlada: D: Bancos C: Terrenos C: Lucro Venda de Imobilizado Na Controladora: D: Terrenos C: Bancos Como terrenos não sofrem depreciação, o ajuste ao Patrimônio Líquido da Controlada seria pelo valor total do lucro não realizado de $ Por exemplo, se A detém 70% de B e está com Patrimônio Líquido de $ ,00, o valor do investimento em A, conforme o correto procedimento constante na Instrução CVM nº 247/96, seria: Equivalência ( X 70%) = $ Assim, o lucro não realizado de $ seria eliminado até que houvesse alienação do terreno. Analisando outro caso, o qual houvesse efeito da depreciação, a parte referente a mesma seria considerada como já realizada, e seria excluída do lucro na Equivalência Patrimonial. Exemplo: Supondo que, no final de X4, uma Controlada C tenha vendido um equipamento industrial à Controlada A. O equipamento estava registrado ao custo líquido de $ na Controlada C, que o vendeu então a $ , tendo registrado um lucro de $ Suponha que esteja no fim de X7 e que seja o primeiro ano em que a controladora vai fazer a aplicação do método de equivalência patrimonial. Dessa forma, há de se eliminar no cálculo da equivalência o saldo remanescente do lucro não realizado que está dentro do imobilizado da

30 Controladora A, que registrou o equipamento pelo custo de $ , passou a deprecia-lo a 10% ao ano a partir de janeiro de X5, gerando uma depreciação acumulada de 30%. Tal depreciação inclui também a depreciação relativa ao lucro de $ 3.400,000, dentro do Imobilizado de A, que a Controlada C teve na vem da para a Controlada A e que seria calculada na mesma proporção, ou seja, 30% de $ , que dá $ Valor: $ Lucro na transação: $ Menos: Parte já realizada $ Valor a ser eliminado na equivalência de C: $ Nos anos seguintes, o valor a ser eliminado no cálculo da equivalência deve ser apurado anteriormente, menos a depreciação correspondente a tais anos seguintes.

31 5. ÁGIOS OU DESÁGIOS E AMORTIZAÇÕES Os investimentos, são registrados pelo valor da equivalência patrimonial, e nos casos em que os investimentos foram feitos por meio de subscrições em empresas coligadas ou controladas, formadas pela própria investidora, não surge normalmente qualquer ágio ou deságio. Todavia, no caso de uma empresa adquirir ações de uma empresa já existente, pode surgir esse problema. O conceito de ágio e deságio, não é a diferença entre o valor pago pela ações e seu valor nominal, mas a diferença entre o valor pago e o valor patrimonial das ações, o que ocorre quando adotado o método da equivalência patrimonial. Dessa forma, há ágio quando o preço de custo das ações for maior que seu valor patrimonial e deságio quando for menor. Exemplo: Preço de custo de ações Valor Patrimonial do Investimento Ágio ou (Deságio) ( ) 5.1.Natureza do Ágio ou Deságio O ágio ou deságio podem ocorrer por origens e circunstâncias diversas, podendo o tratamento contábil dos mesmos, particularmente quanto a sua futura amortização, variar em função de seu fundamento e natureza. Por essa razão, a CVM determina que o ágio ou deságio apurado na aquisição ou subscrição de investimentos seja contabilizado com indicação de fundamento econômico que o determinou (Instrução Normativa nº 247/96, art. 14).

32 Art O ágio ou deságio computado na ocasião da aquisição ou subscrição do investimento deverá ser contabilizado com indicação do fundamento econômico que o determinou. Parágrafo 1º - O ágio ou deságio decorrente da diferença entre o valor de mercado de parte ou de todos os bens do ativo da coligada e controlada e o respectivo valor contábil, deverá ser amortizado na proporção em que o ativo for sendo realizado na coligada e controlada, por depreciação, amortização, exaustão ou baixa em decorrência de alienação ou perecimento desses bens ou do investimento. Parágrafo 2º - O ágio ou deságio decorrente de expectativa de resultado futuro, deverá ser amortizado no prazo e na extensão das projeções que o determinaram ou pela baixa por alienação ou perecimento do investimento. & Alterado pela Instrução CVM nº 285/98. Parágrafo 3º - No caso do ágio referido no parágrafo anterior, o prazo máximo para amortização não poderá exceder a 10 (dez) anos. & Alterado pela Instrução CVM nº 285/98 Parágrafo 4º - Quando houver deságio não justificado pelos fundamentos econômicos previstos nos parágrafos 1º e 2º, a sua amortização somente poderá ser contabilizada em caso de baixa por alienação ou perecimento do investimento. Parágrafo 5º - O ágio não justificado pelos fundamentos econômicos, previstos nos parágrafos 1º e 2º, deve ser reconhecido imediatamente como perda, no resultado do exercício, esclarecendo-se em nota explicativa as razões da sua existência Nessa instrução a CVM prevê a existência apenas dos seguintes ágios ou deságios com fundamento econômico ( art.14, 1º e 2º, este último com nova redação dada pelos art. 1º e 2º da Instrução Normativa nº 285/98). Art. 1º - O 2º do art. 14 da Instrução CVM nº 247, de 27 de março de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: " 2º - O ágio ou o deságio decorrente da diferença entre o valor pago na aquisição do investimento e o valor de mercado dos ativos e passivos da coligada ou controlada, referido no parágrafo anterior, deverá ser amortizado da seguinte forma: a) - o ágio ou o deságio decorrente de expectativa de resultado futuro no prazo, extensão e proporção dos resultados projetados, ou pela baixa por alienação ou perecimento do investimento, devendo os resultados projetados serem objeto de verificação anual, a fim de que sejam revisados os critérios utilizados para amortização ou registrada a baixa integral do ágio; e b) - o ágio decorrente da aquisição do direito de exploração, concessão ou permissão delegadas pelo Poder Público no prazo estimado ou contratado de utilização, de vigência ou de perda de substância econômica, ou pela baixa por alienação ou perecimento do investimento." Art. 2º - O 3º do art 14 da Instrução CVM nº 247, de 27 de março de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

33 " 3º - O prazo máximo para amortização do ágio previsto na letra "a" do parágrafo anterior não poderá exceder a dez anos." 1 - Diferença entre o valor contábil e o valor de mercado de ativos da investida; 2 - Diferença entre o valor pago e o valor de mercado dos ativos da investida. Tal diferença pode ser proveniente de: a) expectativa de resultado futuro; b) direto de exploração, concessão ou permissão delegados pelo Poder Público. A lei fiscal ainda prevê ainda a existência de um terceiro tipo de ágio, o decorrente de fundo de comércio, intangíveis e outras razões econômicas. O fundo de comércio representa uma gama de fatores, como nome e tradição da empresa no mercado, imagem e qualidade de seus produtos, clientela já formada, qualidade e treinamento de seus funcionários, processos técnicos de fabricação, cartas-patentes, licenças etc., todos por natureza, intangíveis que economicamente podem existir, mas não são registrados na contabilidade como ativos. Assim, para efeitos de fundamentação do ágio, fundo de comércio e intangível, não podem ser considerados duas, mas uma razão. Além disso, o fundo de comércio ou aviamento (conhecido como goodwill, na língua inglesa) e os outros ativos intangíveis da empresa, nada mais são do que uma justificativa para a expectativa de rentabilidade futura da empresa. Por outro lado, a utilização de termos como intangível ou fundo de comércio, como fundamentação de ágio ou deságio é de natureza bastante genérica e abstrata, trazendo grandes dificuldades para determinados critérios e bases objetivas para a sua amortização. Assim, se, teoricamente existir algum tipo de intangível ou fundo de comercio que não puder ser expresso em expectativas de lucros futuros, contra os quais o ágio possa ser amortizado, o mais correto dentro do princípio do conservadorismo contábil seria considera-lo imediatamente como perda. Pelo

34 mesmo motivo, ocorrendo deságio fundamentado por intangível, que não possa ser expresso em termos de expectativa de prejuízos futuros, contra os quais possa ser amortizado, esse deságio não deverá ser amortizado, a não ser por alienação ou perecimento do investimento. A CVM parece ter optado por identificar apenas aqueles tipos de ágio ou deságio que ensejam bases razoáveis para diferimento e amortização Ágio por Diferença do Valor de Mercado de Bens O ágio ou deságio por diferença de valor de mercado de bens refere-se ao valor proporcional da participação acionária da investidora aplicado sobre a diferença entre o valor de mercado dos bens da empresa investida e o valor líquido contábil dos mesmos. A amortização desse tipo de ágio/deságio deverá ser realizada na proporção em que o ativo sendo realizado na pessoa jurídica investida, seja por depreciação, amortização ou exaustão do bem, seja pela sua alienação ou perecimento. Caso a investida proceda a reavaliação desses bens, nenhum ajuste deverá ser efetuado na contabilidade da investidora, tendo em vista que o valor das participações societárias é registrado e avaliado pelo custo de aquisição Se a investida, proceder a reavaliação de bens, o valor de seu patrimônio líquido será aumentado e a investidora deverá reconhecer o referido aumento no seu ativo permanente da seguinte forma: Participações Societárias a Reserva de Reavaliação

35 Ágio por valor de Rentabilidade Futura Esse ágio (ou deságio) ocorre quando se paga pelas ações um valor maior (ou menor) que o patrimonial, em função de expectativa de rentabilidade futura da coligada ou controlada adquirida. Esse tipo de ágio ocorre com maior freqüência por envolver inúmeras situações e abranger diversas possibilidades Critérios de Amortização de Ágios/ Deságios por diferença de Valor de Mercado de Bens. Conforme abordado, esse valor pago a maior ou menor, pode ser decorrente de qualquer ativo, que na empresa adquirida tenha valor de mercado superior (inferior) a seu valor líquido contábil. Pode-se dizer que esse ágio representa um custo adicional dos bens, com diferença de que está registrado na empresa compradora das ações, em vez de na empresa que possui tais bens. Dessa forma, a amortização ou baixa desse ágio deve acompanhar proporcionalmente a depreciação ou baixa de tais bens na outra empresa. Por esse motivo, a Instrução CVM nº 247/96 define, no 1º do art. 14: O ágio ou deságio decorrente da diferença entre o valor de mercado de parte ou de todos os bens do ativo da coligada e controlada e o respectivo valor contábil, deverá ser amortizado na proporção em que o ativo for sendo realizado na coligada e controlada, por depreciação, amortização, exaustão ou baixa em decorrência de alienação ou perecimento desses bens ou do investimento. No caso de ágio relativo a terrenos (e eventualmente a outros ativos, como obra de arte), não há amortização, já que tais bens não tem depreciação, e o ágio somente deve ser baixado quando os bens forem vendidos pela coligada ou controlada, ou por baixa do investimento.

36 O motivo da amortização do ágio, quando da baixa por venda ou perecimento dos bens, ou de sua depreciação, na coligada ou controlada, é decorrente de que, quando a coligada ou controlada vende tal bem ou o deprecia, contabiliza tal despesa pelo valor contábil do bem. Como parte do resultado apurado pela coligada ou controlada será também reconhecido pela investidora, em face da equivalência patrimonial, no mesmo exercício, ela deverá baixar o ágio correspondente, já que para ela, investidora, o valor real da depreciação do bem ou o valor de sua baixa é maior, pois pagou por ele um preço superior, na compra das ações. Deve, portanto, baixar no mesmo exercício (ou o saldo) do ágio como complementação de depreciação ou do custo do bem baixado. No caso do bem já ter sido totalmente depreciado na empresa investida, ou de a investidora julgar que sua vida econômica é bem maior que a considerada pela investida, deverá a investidora amortizar o ágio pelo prazo que julgar ser o representativo da vida útil do bem. 5.3.Tratamento Fiscal A legislação originalmente determinou (Decreto-lei nº 1.598/77) que a amortização do ágio (ou deságio) por diferença de valor de mercado dos bens fosse dedutível, no caso de ágio, ou tributável, no caso do deságio. Uma alteração posterior naquela legislação, todavia, fez com que tal amortização não tivesse mais reflexos para fins de Imposto de Renda. A amortização do ágio não é dedutível mas, nesse caso, o fisco considera que o lucro ou prejuízo apurados na venda de investimento sejam determinados, considerando-se também, como parte do custo do investimento, o valor do ágio, ainda que contabilmente e amortizado, caso em que passa a ser controlado por meio do Livro de Apuração do Lucro Real., exceto a amortização que tenha sido deduzida em 1978 e (esse assunto consta do art. 391 do RIR/99). Exemplo: Suponhamos que houvesse uma empresa A, um ágio no valor de $ , relativo ao valor de mercado de bens da Empresa B superior ao contábil, correspondente a:

37 Bens do Imobilizado: Terrenos Edifícios Maquinário Total A amortização do ágio seria determinada como segue: Terrenos: sem amortização, mas com baixa total no ano de sua venda pela Empresa A. Edifícios: Supondo que a Empresa B deprecie seus edifícios em 4% ao ano e, que nessa data a vida útil remanescente dos edifícios que deram origem ao ágio seja de 15 anos, a amortização do ágio deve ser proporcional a esse tempo remanescente; o ágio deve ser amortizado em 15 anos, o que implica uma despesa anual de amortização de $ , ou seja, /15 anos = Maquinários: Se a Empresa B depreciasse seu maquinário em 10% ao ano e que nessa data, a vida útil remanescente das máquinas que deram origem ao ágio seja de 6 anos, a amortização do ágio deve ser proporcional a esse tempo; o ágio deve ser amortizado em 6 anos, o que implica uma despesa anual de $ , ou seja, / 6 anos = Todavia, nos três casos apresentados, será fita a baixa do saldo do ágio no exercício em que os bens forem eventualmente baixados pela Empresa B.

38 5.4. Reavaliação pela Coligada ou Controlada de Bens que Geraram Ágio No caso de reavaliação de bens por controlada ou coligada, a investidora registrará esse evento da seguinte maneira: D: Conta de Investimento C: Reavaliação em Coligada ou Controlada, no Patrimônio Líquido. Esse registro será na mesma proporção de seu investimento. Essa reserva será realizada a medida em que os bens que geraram essa reavaliação forem realizados pela investida, em função de sua depreciação, amortização ou baixa. Todavia, pode ocorrer da investidora ter comprado as ações da coligada ou controlada e registrado um ágio do tipo que estamos tratando (por valor de mercado de bens superior ao contábil) e de, posteriormente, a coligada ou controlada contabilizar uma reavaliação. Nesse caso, a parcela proporcional da reavaliação da coligada ou controlada que for adicionada a conta de Investimento pela Equivalência Patrimonial deve ser creditada contra a conta de ágio correspondente, no que tange aos bens a que se refere o ágio e até o limite de seu saldo individualizado por bem. Reflexão: Reavaliação em B Participação em A (80%) Terrenos Edifícios Maquinário Total:

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