Cirurgia Descompressiva do Nervo Facial Via Transmatoidea. Critérios de Indicação e

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cirurgia Descompressiva do Nervo Facial Via Transmatoidea. Critérios de Indicação e"

Transcrição

1 1 Cirurgia Descompressiva do Nervo Facial Via Transmatoidea. Critérios de Indicação e Técnica Operatória Empregada em 17 Casos. Decompressive Surgery of the Facial Nerve by the Transmastoid Way. Indication Criterions and Operative Technic Used in 17 cases. Gustavo G. Pacheco - Preceptor do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital da Lagoa, Rubem A. Lamar - Médico Staff do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital da Lagoa, Everton S. Ameno - Chefe do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital da Lagoa, Hospital da Lagoa, Rio de Janeiro

2 2 Cirurgia Descompressiva do Nervo Facial Via Transmastóidea: Indicações e Técnica Operatória Empregada em 17 casos Gustavo Guagliardi Pacheco, Rubem Amazonas Lamar, Everton Ameno RESUMO INTRODUÇÃO: Os autores fazem estudo da anatomia cirúrgica do nervo facial, assim como da etiologia das paralisias faciais otogênicas. OBJETIVO: Demonstrar o valor da indicação da cirurgia descompressiva pela via transmastóidea. MATERIAL E MÉTODO: Estudo de dezessete casos, de variada natureza, operados de descompressão cirúrgica do nervo facial pela via transmastóidea nestes últimos 5 anos: paralisia de Bell - idiopática (5), trauma craniano (3), trauma cirúrgico (4) e otite média crônica colesteatomatosa (5). RESULTADO: No período de cinco anos, ocorreram dezessete casos de paralisia facial periférica operados em nosso serviço. A indicação cirúrgica se deu baseada em critérios clínicos com o complemento do teste de Hilger, sendo a via utilizada a transmastóidea, com resultado favorável em onze dos dezessete casos. CONCLUSÃO: Ao final, enfatizam o valor da indicação precoce de cirurgia descompressiva transmastóidea nos casos previamente selecionados clinicamente, único recurso capaz de evitar seqüelas tão antiestéticas, como contraturas e sincinésias faciais.

3 3 SUMMARY INTRODUCTION: The authors study the surgical anatomy of the facial nerve, as well as the etiology of the otogenic facial paralysis. OBJECTIVE: To demonstrate the value of the indication of the decompressive surgery by the transmastoid way. MATERIAL AND METHOD: Study of seventeen different cases, operated on by surgical decompression of the facial nerve by the transmastoid way, during the last five years: Bell s palcy - idiopathic (5), skull trauma (3), surgical trauma (4) and chronic otites media colesteatoma (5). RESULT: In the period of five years, there were seventeen cases of peripheric facial paralysis operated in our department. The surgical indication was based on clinical criteries with the complement of the Hilger s test, being the transmastoid, the way applaid, and favorable result obtained in eleven among seventeen cases. CONCLUSION: In the end, they emphasize the value of the premature indication for the transmastoid decompressive surgery in previously clinicaly selected cases, as the only way to avoid such anti-aesthetic sequels, as contractures and sincinesis. Unitermos: teste de Hilger, descompressão cirúrgica, nervo facial, transmastóidea, paralisia de Bell, otite média crônica colesteatomatosa. Uniterms: Hilger s test, surgical decompression, facial nerve, transmastoid, Bell s palcy, chronic otites media colesteatoma.

4 4 Médico Staff do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital da Lagoa; Chefe do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital da Lagoa Hospital da Lagoa, Rio de Janeiro INTRODUÇÃO A expressão e estética facial, verdadeiros marcos de nossa individualidade, estão revestidos de importância cada vez maior para a sociedade atual. A falta de movimentos de um dos lados da face, as alterações do modo de falar e a impossibilidade de usar a mímica facial, constituem, desde os primórdios da humanidade, um dos desfiguramentos mais flagrantes. Todo esse envolvimento acha-se diretamente ligado à psique do indivíduo, já que qualquer alteração na mímica e na aparência da face causa problemas psíquicos de extrema importância no homem, que, na grande maioria das vezes, altera o seu comportamento social em prejuízo do trabalho e da coexistência com aqueles que o rodeiam. Essa interação psicossocial só se torna possível através da integridade do nervo facial com a musculatura cutânea da face. A paralisia facial otogênica decorre de interrupção do influxo nervoso no nervo facial em seu trajeto pelo interior do osso temporal, em conseqüência de diferentes e variados fatores etiológicos. Apreciemos alguns dados sobre anatomia cirúrgica e fisiopatologia. ANATOMIA CIRÚRGICA O nervo facial, VII par craniano, é um nervo misto, embora essencialmente motor. Embriologicamente, pertence ao segundo arco branquial, de onde também se origina e desenvolve a musculatura mímica da face. Tem seu núcleo de origem no soalho do IV

5 5 ventículo, de onde faz um trajeto circular em torno do núcleo do abducente, emerge do eixo nervoso e atravessa o ângulo pontocerebelar para penetrar no meato acústico interno, trajeto em que é destituído de bainha, em companhia do intermédio (Wrisberg) e do acústico. Está situado acima do n. coclear e adiante do n. vestibular. No fundo do meato acústico interno, o nervo facial penetra em seu canal ósseo, o aqueduto de Falópio, e atravessa todo o osso temporal, emergindo no crânio pelo forâmen estilomastóideo. São quatro os segmentos do nervo facial em seu trajeto intratemporal:. Segmento Labiríntico Quase perpendicular ao eixo do rochedo, com 4 à 6mm de comprimento, do fundo do meato até o primeiro joelho, onde o canal de Falópio se alarga para alojar o gânglio geniculado. A partir deste ponto, o facial curva-se posteriormente, formando um ângulo de aproximadamente 80 e constituindo, assim, o primeiro joelho do facial.. Segmento Timpânico Tem cerca de 13mm de comprimento, sendo quase paralelo ao canal semicircular lateral, dele se afastando 10 à proporção que se dirige no sentido caudal. Pode-se dividi-lo em uma porção proximal ou cocleariforme e uma porção distal ou estapediana, intimamente relacionada com o estribo. Em certos casos há falha na formação óssea que envolve o canal de Falópio, constituindo o que é denominado deiscência do facial.. Segmento Mastóideo Também chamado vertical, mede aproximadamente 15mm e inicia-se junto ao processo piramidal, tão logo se encurva em mais ou menos 100, constituindo o segundo joelho do facial. Este segmento está em um plano inferior ao canal semicircular lateral e, em mastóides ebúrneas está envolto em osso compacto neste segmento. Ramos do facial; Intrapétreos:. Nervo Petroso Superficial Maior;

6 6. Nervo Estapédico;. Nervo Corda do Tímpano. FATORES ETIOLÓGICOS Cerca de 90% das paralisias faciais periféricas decorrem de comprometimento do nervo em seu segmento intratemporal. Nada mais justo, portanto, que as paralisias faciais otogênicas sejam enviadas ao otorrinolaringologista. Vejamos os seguintes fatores etiológicos e as suas respectivas indicações cirúrgicas - PARALISIA DE BELL (5 casos) A cirurgia descompressiva do nervo facial via transmastóidea tem excelente indicação nos casos selecionados de paralisia de Bell. Entretanto, a oportunidade da indicação cirúrgica é ainda bastante controvertida, o que sem dúvida, concorre para aumentar a percentagem de casos com seqüelas, ou porque não são operados, ou porque o fazem tardiamente. A indicação de cirurgia descompressiva precoce não deve ser feita nunca sem as provas de excitabilidade elétrica, pois pode tratar-se de neuropraxia, em que o prognóstico de recuperação total é bom, se não excelente. Utilizamos o teste de Hilger de rotina. Quando há uma diferença de 3,5 ma entre o lado paralisado e o lado normal, a cirurgia descompressiva está indicada. O segmento a ser descomprimido é indicado pelo topodiagnóstico. Desta forma, nas paralisias isoladas ou associadas a distúrbios do paladar, acompanhadas ou não de paralisia do músculo estapédio, basta descomprimir o segmento vertical ou mastóideo do nervo até o segundo joelho. Quando, além disso, há diminuição do lacrimejamento (mais comum na

7 7 síndrome de Ramsey-Hunt), está indicada a descompressão simultânea do segmento timpânico até a área do gânglio geniculado, eventualmente completada pela descompressão do segmento labiríntico. Um outro critério clínico de indicação cirúrgica é a instalação de paralisia súbita e total, acompanhada de dor acentuada e perda do tônus da musculatura mímica facial. Do mesmo modo, a cirurgia se impõe quando a recuperação espontânea de uma paralisia se iniciou, mas cessou antes de obter cura completa. Quando a descompressão é realizada dentro das duas primeiras semanas, os resultados são excelentes. Antes dos três meses, a descompressão ainda pode proporcionar resultados favoráveis; após os três meses, os resultados são decepcionantes. A cirurgia descompressiva tem a vantagem de, mesmo quando realizada tardiamente (quando já há axônios degenerados), criar as melhores condições possíveis de regeneração das neurofibrilas degeneradas, melhorando o aporte sangüíneo do nervo e evitando que ocorra invasão de tecido fibroso cicatricial ou que haja colapso dos tubos de mielina vazios, o uqe impossibilitaria a regeneração dos axônios. È importante que o cirurgião esclareça ao paciente que a cirurgia descompressiva não pode proporcionar, quando feita tardiamente, uma cura completa, mais que é a única possibilidade de se conseguir uma maior ou menor recuperação. - OTITE MÉDIA CRÔNICA (5 casos) Em geral, instala-se no decurso de otite média crônica colesteatomatosa em fase de exacerbação infecciosa aguda. Era verificada também como complicação de otite média tuberculosa, absolutamente excepcional na atualidade. A indicação terapêutica é de cirurgia imediata, visando, tão logo, a descompressão do nervo (geralmente lesado no segmento timpânico) e facilitar, assim, a recuperação, que quase sempre é boa.

8 8 - PÓS-TRAUMA CIRÚRGICO (4 casos) Quando a paralisia é imediata, isto é, comprovada logo após o ato operatório, o paciente deve ser prontamente assistido, para localização do ponto lesado. O reparo cirúrgico da lesão é tanto mais fácil quanto mais precocemente é realizado, retardá-lo é permitir que o nervo fique recoberto de tecido de granulação ou cicatricial, o que deve ser evitado. Se a paralisia não é imediata, mas tardia, surgindo horas ou dias depois, o prognóstico é muito melhor e a recuperação espontânea é, em geral, boa. Pode decorrer de edema, compressão por curativo ou hemorragia. Se possível, acompanhar a evolução com as provas de excitabilidade elétrica, feitas em dias alternados; no caso de redução progressiva da capacidade condutora do nervo, avaliar a cirurgia descompressiva, para evitar a degeneração waleriana. - PÓS-TRAUMA CRANIANO (3 casos) Quando a paralisia surge dias após o trauma, isto quase sempre significa que é conseqüente de derrame sangüíneo ou edema; a recuperação espontânea é a regra. A paralisia que se instala logo após o trauma, por sua vez, geralmente decorre de lesão maior, cuja magnitude não é possível avaliar. A tomografia computadorizada do osso temporal é o exame de escolha, nela podemos evidenciar traços de fratura ou deiscências. Há muita controvérsia em torno do momento da cirurgia descompressiva no caso de paralisia imediata pós-trauma craniano. Alguns autores recomendam a cirurgia tão logo se faça o diagnóstico, opinião que nos parece lógica, pois além de se cuidar do nervo, reconstitui-se simultaneamente as roturas da cadeia ossicular, quase sempre presentes.

9 9 A indicação de cirurgia descompressiva deve ficar, contudo, na dependência da evolução, monitorada pelas provas de excitabilidade do nervo, tal como na paralisia de Bell. Advogamos a incisão da bainha neural em todos os casos, mesmo na ausência de solução de continuidade no nervo, pois o mesmo pode estar sofrendo compressão extrínseca. Em casos de compressão excessiva do nervo, a cirurgia descompressiva pode não ser suficiente, obrigando-nos, em um segundo tempo, a ressecção do segmento lesado com substituição por enxerto autólogo de nervo (sural). O topodiagnóstico será importante guia, visto que, em muitos destes casos, se fará necessária a descompressão do segmento labiríntico (além do mastóideo e timpânico) via fossa média. TÉCNICA OPERATÓRIA A intervenção é realizada sob narcose, completada com infiltração local das partes moles retroauriculares com 10ml de solução de lidocaína à 1% e epinefrina 1:100000, de modo a se obter um campo cirúrgico mais exsangue possível. Todo o ato é realizado sob microscopia óptica binocular, com aumento variável de 6, 10 e 16 vezes. A incisão é levemente arqueada e acompanha a linha do sulco retroauricular, cerca de 5mm para trás do mesmo. Em seguida, realiza-se afastamento das partes moles e colocação de afastador autostático c/ desperiostização da cortical externa da mastóide e exposição da mesma. Hemostasia é realizada com eletrocoagulação. O início da trepanação mastóidea é realizado com broca cortante, redonda e grande, desbastando a cortical externa, tendo como referência a espinha suprameatal de Henle.

10 10 À medida que a trepanação progride, surgem as primeiras células mastóideas préantrais. Ao ser aberto o antro, surge, no seu soalho, saliência óssea compacta, esbranquiçada, correspondendo ao canal semicircular lateral. A parede óssea posterior do meato acústico externo deve ser adelgaçada, preservando-se a sua integridade. Delineia-se, para trás, o ângulo sinodural de Citelli. Tendo por guia o canal semicircular lateral, procede-se ao alargamento do ádito, seguido da aticotomia, que nos possibilitará a exposição da curta apófise da bigorna, referência para o trajeto vertical ou mastóideo do nervo facial. O segmento vertical do nervo facial se projeta numa linha que vai da extremidade posterior do canal semicircular lateral à extremidade anterior da ranhura digástrica, ao nível da ponta da mastóide. Com a progressão da trepanação com broca diamantada e irrigação e aspiração contínuas, de modo a se evitar o superaquecimento do nervo, o canal de Falópio vai aos poucos se individualizando como cordão róseo de osso compacto. Em ângulo delimitado pelo tronco do nervo e o trajeto da corda do tímpano, logo atrás da curta apófise da bigorna, localiza-se a área correspondente ao recesso do facial. A abertura deste, é praticada com broca de diamante, capaz de cortar tecido ósseo, poupando as partes moles, como a bainha do nervo. Deve ser feita de modo a não permitir que a broca toque a bigorna, pelo risco de transmissão secundária de vibrações traumáticas ao estribo e à cóclea (com possível lesão neurossensorial) ou mesmo desarticular a bigorna. È prudente conservar delgada ponte óssea protetora da bigorna. O segmento horizontal é recoberto normalmente por fina camada de osso (por vezes ausente deiscência congênita), facilmente removível para a devida descompressão do nervo,

11 11 através da abertura do recesso e da cavidade atical, quase sempre sem a necessidade de desarticular a bigorna. Desbasta-se lentamente o segmento vertical do canal ósseo de Falópio, de modo a colocar o nervo em posição saliente. A segurança proporcionada pela broca de diamante permite o adelgaçamento progressivo da camada óssea compacta ao longo do segmento vertical, intensificando-se pequenos pontos hemorrágicos, que denunciam a proximidade da bainha vascularizada do nervo. Próximo ao orifício estilomastóideo e ranhura digástrica, o periósteo se abre em forma de funil, o bico correspondendo a bainha fibrosa e esbranquiçada da extremidade inferior do segmento vertical do nervo. Removem-se pequenas esquírolas que eventualmente cobrem ou contornam o nervo, de sorte a deixá-lo individualizado e totalmente exposto, envolvido apenas por sua bainha. A abertura desta será feita com bisturi de lâmina levemente encurvada, pontiaguda e extremamente afiada, introduzida desde o orifício estilomastóideo, com a lâmina voltada para o cirurgião, de forma a abrir a bainha poupando o nervo. Depois de totalmente aberta a bainha do nervo, desde o orifício estilomastóideo até o segundo joelho ou o gânglio geniculado, a cavidade cirúrgica é devidamente fechada por dois planos de sutura; o primeiro, das partes moles subcutâneas, com catgut 3.0, e o segundo, da pele, com mononylon 4.0. A cavidade mastóidea pode ser drenada para o exterior durante 48 horas, com dreno de Penrose saindo pela extremidade inferior de incisão. Segue-se curativo compressivo com gaze e atadura de crepom. Por vezes, quando o tegmen timpani está procidente, a simples abertura do recesso suprapiramidal do facial não proporciona espaço suficiente para a devida descompressão do

12 12 segmento timpânico do nervo, quando necessária. Nesta eventualidade, é preciso remover a ponte óssea protetora da bigorna, juntamente com esta última, depois de sua cuidadosa desarticulação do estribo e do martelo. Com isto, o acesso à porção timpânica do nervo tornase amplo até o primeiro joelho e área do gânglio geniculado, também descomprimida quando indicado. Por fim, após a devida descompressão, a bigorna é recolocada em sua posição natural e aí mantida por pequenos fragmentos de esponja absorvível. Nos casos em que tivemos a necessidade de recorrer a esta manobra, não foram observadas perdas auditivas adicionais. Nas paralisias faciais resultantes de fraturas do crânio e de trauma cirúrgico, o ponto lesado será individualizado e possíveis esquírolas e afundamentos do canal de Falópio sobre o nervo devem ser devidamente removidos. Em seguida o nervo deve ser exposto acima e abaixo do ponto lesado, até surgir área de aspecto normal. Se o nervo estiver íntegro, mas comprimido por hematoma ou esquírola óssea, ou se houver suspeita de edema, é necessário incisar a bainha para descomprimi-lo. Na paralisia facial decorrente de otite média colesteatomatosa, seria aconselhável evitar a incisão da bainha, pelo risco de infecção do nervo. Ponderamos, no entanto, que a completa remoção do colesteatoma e exenteração de todo o sistema celular infectado, completadas por intensiva cobertura antibiótica pós-operatória, permite a abertura da bainha. Pensamos que o incisar ou não a bainha é decisão muito pessoal do cirurgião. Em princípio, o fazemos, mas, se acaso houver dúvida sobre a persistência de possível infecção residual após a mastoidectomia, é preferível ficar na expectativa e não abrir a bainha. CONCLUSÃO

13 13 No período de cinco anos foram realizadas dezessete cirurgias descompressivas do nervo facial pela via transmastóidea em nosso serviço. As indicações foram feitas baseadas em critérios clínicos com o complemento do teste de excitabilidade do nervo facial (teste de Hilger). A via empregada foi a transmastóidea, com a qual obtivemos resultados satisfatórios tanto do ponto de vista estético quanto funcional em onze do total de casos operados. É importante ressaltar, que dos seis casos em que se conseguiu pouca ou nenhuma recuperação, nada menos do que cinco encontravam-se já entre a 10 a e a 15 a semana de instalação da paralisia. Concluímos, com isto, que de fato, os resultados da cirurgia são decepcionantes após o 3 mês do início do quadro. A descompressão cirúrgica do nervo facial, quando realizada no tempo oportuno, nos casos selecionados, dá excelentes resultados. Acreditamos ser a via transmastóidea de extremo valor na maioria dos casos, estando, como se não bastasse, mais afeita à formação anátomocirúrgica da maioria dos otologistas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BASEK, M. Anomalies of the facial nerve in normal temporal bones. Ann Otol (St. Louis). 71: , 1962.

14 14 2. BOSSY, J. Atlas of Neuroanatomy and Special Sense Organs. Philadelphia, W. B. Saunders, BOTMAN, J. W.; JONGKESS, L. B. W. - The results of intratemporal treatment of facial palsy. Pract Otorrhinolaringol.17: , DUVAL, P.; REDON Traitée de Technique Chirurgicale. Paris, Editeurs Libraires de L Academie de Medicine. Masson, 120, , FISCH, U. Current surgical teatment of intratemporal facial palsy. Clin Plast Surg. 6: , HOUSE, W. F. Surgery of the petrous portion of the VII nerve. Ann Otol. 72: 802, HUNGRIA, H. H. Cirurgia descompressiva do nervo facial. A Folha Médica. 67: MAY, M.; BLUMENTHAL, F.; TAYLOR, F. H. Bell s Palcy: surgery based upon prognostic indicators and results. Laryngoscope. 91: , MIEHLKE, A.; NEUMANN, H.; PÖLLMAN, - Arch Otor Usw. HK. (1958) 340, PAPARELLA, M. M.; DONALD, A.; SCHUMRICH, D. A. Otolaryngology. Philadelphia, W. B. Saunders, vol. II, p. 3-23, 1973.

15 PULEK, J. L. Total decompression of the facial nerve. Laryngoscope , SALAVERRY, M. A. Transcanal aproach a technique variation for total nerve decompression of the facial nerve. Ver Bras ORL. 40: , 1974.

Mastoidectomia Pediátrica. E3 Eduardo Lopes El Sarraf Hospital Cruz Vermelha Paraná Set/2013

Mastoidectomia Pediátrica. E3 Eduardo Lopes El Sarraf Hospital Cruz Vermelha Paraná Set/2013 Mastoidectomia Pediátrica E3 Eduardo Lopes El Sarraf Hospital Cruz Vermelha Paraná Set/2013 Histórico Louis Petit foi creditado como o primeiro a descrever o procedimento em 1736 com um trocater Schwartze

Leia mais

VIII Curso de Anatomia e Dissecção do Osso Temporal. Programação 16/10/2013 QUARTA FEIRA

VIII Curso de Anatomia e Dissecção do Osso Temporal. Programação 16/10/2013 QUARTA FEIRA 16/10/2013 QUARTA FEIRA ANFITEATRO DO COMPLEXO HOSPITALAR EDMUNDO VASCONCELOS 07:45 8:00 hs Recepção dos Participantes / Entrega de Material Dr Aldo Stamm 8:15 8:45 hs 9:00 9:20 hs 9:20 12:00 hs Aula Teórica

Leia mais

ÓRGÃO DA VISÃO. Constituição do Bulbo Ocular: Túnica Fibrosa: Túnica Vascular: Túnica nervosa: Túnica Nervosa. Túnica Vascular.

ÓRGÃO DA VISÃO. Constituição do Bulbo Ocular: Túnica Fibrosa: Túnica Vascular: Túnica nervosa: Túnica Nervosa. Túnica Vascular. ÓRGÃO DA VISÃO Constituição do Bulbo Ocular: Túnica Fibrosa: Túnica Vascular: Túnica nervosa: Túnica Nervosa Túnica Vascular Túnica Fibrosa ÓRGÃO DA VISÃO Constituição do Bulbo Ocular: Túnica Fibrosa:

Leia mais

Gustavo Guagliardi. Pacheco - Staff do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital da

Gustavo Guagliardi. Pacheco - Staff do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital da 1 Meatoplastia. Nova Técnica Simplificada. Estudo Comparativo Meatoplasty. New Simplified Technique. Comparative Study Gustavo Guagliardi. Pacheco - Staff do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital

Leia mais

CIRURGIA DE TIMPANOMASTOIDECTOMIA. Termo de ciência e consentimento

CIRURGIA DE TIMPANOMASTOIDECTOMIA. Termo de ciência e consentimento CIRURGIA DE TIMPANOMASTOIDECTOMIA Termo de ciência e consentimento Por este instrumento particular o (a) paciente ou seu responsável, Sr. (a), declara, para todos os fins legais, que dá plena autorização

Leia mais

Nervo Facial Profa. Elaine Del Bel. Dra. Ana Carolina Issy

Nervo Facial Profa. Elaine Del Bel. Dra. Ana Carolina Issy Nervo Facial 2017 Profa. Elaine Del Bel Dra. Ana Carolina Issy Habilidade vocal Expressão Facial Musculatura da mímica facial Semiologia da mímica facial 1 - Levantar as sobrancelhas 2 - Franzir as sobrancelhas

Leia mais

TOPODIAGNÓSTICO NA PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA

TOPODIAGNÓSTICO NA PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA TOPODIAGNÓSTICO NA PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA RICARDO E. BENTO * EDUARDO A. S. VELLUTINI *** FELIX H. PAHL *** A. J. TEDESCO-MARCHESE ** GILBERTO S. FORMIGONI **** HECTOR C. NAVARRO *** A. MINITI* O topodiagnóstico

Leia mais

A Propósito dos Critérios de Indicação da Cirurgia Descompressiva do Nervo Facial a

A Propósito dos Critérios de Indicação da Cirurgia Descompressiva do Nervo Facial a 1 A Propósito dos Critérios de Indicação da Cirurgia Descompressiva do Nervo Facial a partir do Topodiagnóstico da Paralisia Facial Periférica. The Study of Indication Criterions for the Decompressive

Leia mais

DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU

DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU TRAQUEOTOMIA Profa Livre Docente Regina H. Garcia Martins DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU Unesp TRAQUEOTOMIA X TRAQUEOSTOMIA INDICAÇÕES DE TRAQUEOTOMIA DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

Leia mais

Algumas Reflexões sobre o Colesteatoma em Pacientes Pediátricos em Países em Desenvolvimento

Algumas Reflexões sobre o Colesteatoma em Pacientes Pediátricos em Países em Desenvolvimento Algumas Reflexões sobre o Colesteatoma em Pacientes Pediátricos em Países em Desenvolvimento Chris Prescott Quando se fala dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, é importante ter em mente que todos

Leia mais

Casos MRI. Dr. Jorge Cueter Dr. Ênio Setogu5

Casos MRI. Dr. Jorge Cueter Dr. Ênio Setogu5 Casos MRI Dr. Jorge Cueter Dr. Ênio Setogu5 Paciente de 69 anos, lesão no ouvido direito evidenciada na Otoscopia, cor vermelha, sintomas de barulho em cachoeira Lesões mais frequentes na orelha media

Leia mais

TÍTULO: COLESTEATOMA DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PATOLOGIAS DA ORELHA EXTERNA

TÍTULO: COLESTEATOMA DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PATOLOGIAS DA ORELHA EXTERNA TÍTULO: COLESTEATOMA DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PATOLOGIAS DA ORELHA EXTERNA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

TC Protocolo de Mastoide. José Pedro Gonçalves TN Esp. em Radiologia

TC Protocolo de Mastoide. José Pedro Gonçalves TN Esp. em Radiologia TC Protocolo de Mastoide Gonçalves TN Esp. em Radiologia das Mastoides e Face Gonçalves Tecnólogo Especialista do Instituto de Infectologia Emilio Ribas - HC - Pós Graduado em Ressonância Magnética e Computadorizada

Leia mais

Anatomia da orelha media e interna

Anatomia da orelha media e interna otoscopia Anatomia da orelha media e interna Lesões inflamatorias otite media aguda diagnostico clinico Enrique é um garoto de dois anos de idade, que apresenta infecções das vias aéreas superiores (IVAS)

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE

ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA TRAUMÁTICA: AVALIAÇÃO CLÍNICA E CIRÚRGICA TRAUMATIC FACIAL PALSY: CLINICAL AND SURGICAL EVALUATION 1 2 2 Julia Stabenow Jorge, Godofredo Campos

Leia mais

ANEXO A: TÉCNICA CIRÚRGICA

ANEXO A: TÉCNICA CIRÚRGICA ANEXO A: TÉCNICA CIRÚRGICA A técnica cirúrgica utilizada em nossos pacientes, para correção do lagoftalmo, foi idealizada por GILLIES em 1934 e descrita com detalhes por ANDERSEN (1961) e ANTIA (1966).

Leia mais

Nervos Cranianos 24/04/2018

Nervos Cranianos 24/04/2018 Nervos Cranianos M.Sc. Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar UVA Os nervos cranianos são os nervos que são ligados ao encéfalo. A maior parte deles são ligados ao tronco encefálico,

Leia mais

área acadêmica Anatomia Anatomia radiológica do crânio e face

área acadêmica Anatomia Anatomia radiológica do crânio e face WWW.cedav.com.br área acadêmica Anatomia Anatomia radiológica do crânio e face Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia FEPAR Diretor Centro

Leia mais

6/18/2015 ANATOMIA DO OLHO ANATOMIA DO OLHO CÓRNEA CRISTALINO RETINA EPITÉLIO PIGMENTAR NERVO ÓPTICO

6/18/2015 ANATOMIA DO OLHO ANATOMIA DO OLHO CÓRNEA CRISTALINO RETINA EPITÉLIO PIGMENTAR NERVO ÓPTICO ANATOMIA DO OLHO CÓRNEA CRISTALINO RETINA EPITÉLIO PIGMENTAR NERVO ÓPTICO CÂMARA ANTERIOR IRIS CORPO CILIAR ANATOMIA DO OLHO CÓRNEA CRISTALINO RETINA EPITÉLIO PIGMENTAR NERVO ÓPTICO CÂMARA ANTERIOR IRIS

Leia mais

área acadêmica Anatomia Anatomia radiológica do crânio e face

área acadêmica Anatomia Anatomia radiológica do crânio e face WWW.cedav.com.br área acadêmica Anatomia Anatomia radiológica do crânio e face Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia FEPAR Diretor Centro

Leia mais

Nervos VII, IX e XII. Miguel A. Xavier de Lima

Nervos VII, IX e XII. Miguel A. Xavier de Lima Nervos VII, IX e XII Miguel A. Xavier de Lima Nervo facial-intermédio VII par craniano Organização geral do sistema nervoso autônomo Nervo misto Nervo facial: Raiz motora Nervo intermédio: Raiz sensitiva

Leia mais

Sistema Nervoso Periférico

Sistema Nervoso Periférico Sistema Nervoso Periférico Divisão anatômica do SN Cérebro SNC Encéfalo Cerebelo Tronco encefálico Mesencéfalo Ponte Medula espinal Bulbo SNP Nervos Gânglios Cranianos Espinais Terminações nervosas Consideração

Leia mais

Conjunto de instrumentos para Cirurgia Endoscópica do Ouvido Médio ORL /2018-PT

Conjunto de instrumentos para Cirurgia Endoscópica do Ouvido Médio ORL /2018-PT Conjunto de instrumentos para Cirurgia Endoscópica do Ouvido Médio ORL 137 2.2 02/2018-PT Cirurgia Endoscópica do Ouvido Médio Devido ao desenvolvimento de instrumentos e ao aperfeiçoamento de tecnologias

Leia mais

Lesões inflamatorias otite media aguda

Lesões inflamatorias otite media aguda Lesões inflamatorias otite media aguda Enrique é um garoto de dois anos de idade, que apresenta infecções das vias aéreas superiores (IVAS) recorrentes. Foi trazido à consulta pediátrica por uma história

Leia mais

Anatomia nasal: sustentação óssea

Anatomia nasal: sustentação óssea CAPÍTULO 1 Anatomia nasal: sustentação óssea A estrutura óssea do nariz é composta de dois ossos semirretangulares oblíquos que se estendem aproximadamente ao longo de um terço do dorso nasal (Figuras

Leia mais

Facial paralysis caused by cholesteatoma is uncommon.

Facial paralysis caused by cholesteatoma is uncommon. Rev Bras Otorrinolaringol. V.69, n.5, 657-62, set./out. 2003 ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE Colesteatoma causando paralisia facial Cholesteatoma causing facial paralysis José Ricardo Gurgel Testa 1,

Leia mais

Traumatologia Infantil. O Esqueleto da Criança Não É O Esqueleto do Adulto em Miniatura

Traumatologia Infantil. O Esqueleto da Criança Não É O Esqueleto do Adulto em Miniatura O Esqueleto da Criança Não É O Esqueleto do Adulto em Miniatura Formação do Osso e Ossificação Esboço Cartilaginoso Pontos de Ossificação Primária Pontos de Ossificação Secundária Formação da Epífise

Leia mais

Traumatologia. Distúrbios do Aparelho Locomotor tendo como Etiologia Sempre o TRAUMA, não importando a sua Magnitude.

Traumatologia. Distúrbios do Aparelho Locomotor tendo como Etiologia Sempre o TRAUMA, não importando a sua Magnitude. André Montillo UVA Definição: Traumatologia Distúrbios do Aparelho Locomotor tendo como Etiologia Sempre o TRAUMA, não importando a sua Magnitude. Propedêutica do Trauma: Tripé Propedêutico Anamnese Exame

Leia mais

Acidentes e Complicações das Exodontias

Acidentes e Complicações das Exodontias Acidentes e Complicações das Exodontias Grupo 2 : Camila Fernandes Camila Torres Carlos Shimokawa Carolina Domingues Celso Handa Cintia Fukuoka Daniel Fujimura Daniela Gaino Danielle Carvalho Danielle

Leia mais

HASTE PROXIMAL FEMORAL TÉCNICA CIRÚRGICA

HASTE PROXIMAL FEMORAL TÉCNICA CIRÚRGICA TÉCNICA CIRÚRGICA TÉCNICA CIRÚRGICA PFN Obs.: A técnica deve ser aplicada com o auxílio do intensificador de imagens. DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO E POSICIONAMENTO DA HASTE Coloque o Gabarito Visual sobre

Leia mais

radiologia do TCE

radiologia do TCE WWW.cedav.com.br radiologia do TCE Para aprender a tratar uma doença, primeiro é preciso aprender a reconhece-la. Jean Martin Charcot 1825-1893 Densidade em UH Substancia HU Ar 1000 Gordura 100 to 50

Leia mais

ANATOMIA FUNCIONAL DA ORELHA. (a nova nomenclatura substitui o termo ouvido por orelha)

ANATOMIA FUNCIONAL DA ORELHA. (a nova nomenclatura substitui o termo ouvido por orelha) ANATOMIA DA ORELHA ANATOMIA FUNCIONAL DA ORELHA (a nova nomenclatura substitui o termo ouvido por orelha) O aparelho auditivo humano e dos demais mamíferos é formado pela orelha externa, a orelha média

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão Fratura Distal do Úmero Fratura da Cabeça do Rádio Fratura do Olecrâneo

Leia mais

CIRURGIA DE ADENOAMIGDALECTOMIA. Informações sobre a cirurgia

CIRURGIA DE ADENOAMIGDALECTOMIA. Informações sobre a cirurgia CIRURGIA DE ADENOAMIGDALECTOMIA Informações sobre a cirurgia É a retirada em um mesmo ato cirúrgico das amigdalas e da adenoide. A amigdalectomia é ainda uma das cirurgias mais efetuadas, sendo que nos

Leia mais

ANATOMOFISIOLOGIA GERAL NERVO TRIGÊMIO

ANATOMOFISIOLOGIA GERAL NERVO TRIGÊMIO ANATOMOFISIOLOGIA GERAL NERVO TRIGÊMIO Prof. Álvaro Benevides ANATOMOFISIOLOGIA GERAL NERVO TRIGÊMIO Generalidades NERVO TRIGÊMIO Em anatomia, chama-se sistema nervoso central, ou neuroeixo, ao conjunto

Leia mais

FUNDAMENTOS E CLÍNICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA I. Profº Ms. Marcos Antonio P. Brito 6ºTermo UniSalesiano Araçatuba

FUNDAMENTOS E CLÍNICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA I. Profº Ms. Marcos Antonio P. Brito 6ºTermo UniSalesiano Araçatuba FUNDAMENTOS E CLÍNICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA I Profº Ms. Marcos Antonio P. Brito 6ºTermo UniSalesiano Araçatuba - 2017 Processo de avaliação em reabilitação Avaliação em Fisioterapia A avaliação

Leia mais

INSTRUÇÃO DE USO. Descrição Geral

INSTRUÇÃO DE USO. Descrição Geral INSTRUÇÃO DE USO Descrição Geral O Parafuso de Compressão HBS é constituído por uma família de dois modelos de parafusos, sendo um modelo de alta compressão na cor azul, e outro de compressão padrão na

Leia mais

Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta?

Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta? Lesão neurológica pós-bloqueio periférico: qual a conduta? Profa Dra Eliana Marisa Ganem CET/SBA do Depto. de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP BNP - 50.233 lesão neurológica - 12

Leia mais

CIRURGIAS PERIODONTAIS

CIRURGIAS PERIODONTAIS CIRURGIAS PERIODONTAIS Classificação das Técnicas Cirúrgicas empregadas em Periodontia I Quanto à área a ser atingida: - Gengivais - Periodontais - Mucogengivais II Quanto à intenção: - eliminação de bolsas

Leia mais

Prof. Sérvulo Luiz Borges. Profº da Disciplina Anatomia Aplicada à Medicina III e Disciplina Anatomia Aplicada à Medicina IV

Prof. Sérvulo Luiz Borges. Profº da Disciplina Anatomia Aplicada à Medicina III e Disciplina Anatomia Aplicada à Medicina IV Prof. Sérvulo Luiz Borges Profº da Disciplina Anatomia Aplicada à Medicina III e Disciplina Anatomia Aplicada à Medicina IV Couro Cabeludo/Escalpo: - Camadas - Irrigação/Inervação - Músculos - Correlações

Leia mais

MANUAL RESUMIDO DE DISSECÇÃO VIRTUAL DO OSSO TEMPORAL

MANUAL RESUMIDO DE DISSECÇÃO VIRTUAL DO OSSO TEMPORAL MANUAL RESUMIDO DE DISSECÇÃO VIRTUAL DO OSSO TEMPORAL João Flávio Nogueira Centro de Excelência em Otorrinolaringologia Fortaleza, Brasil Para este manual utilizamos o programa de dissecção virtual do

Leia mais

I N S T R U M E N T A I S

I N S T R U M E N T A I S INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS Operação ou intervenção cirúrgica é o conjunto de gestos manuais ou instrumentais que o cirurgião executa para a integral realização de ato cruento com finalidade diagnóstica,

Leia mais

Exérese Percutânea de Lesões Benignas de Mama Assistida à Vácuo

Exérese Percutânea de Lesões Benignas de Mama Assistida à Vácuo Exérese Percutânea de Lesões Benignas de Mama Assistida à Vácuo Lucio De Carli Médico Radiologista Centro de Diagnóstico por Imagem da Mama Sistema de Saúde Mãe de Deus Hospital Mãe de Deus Porto Alegre/RS

Leia mais

Residência Médica 2018

Residência Médica 2018 1ª FASE: PROVA OBJETIVA DE MÚLTIPLA ESCOLHA - GABARITO QUESTÃO ALTERNATIVA QUESTÃO ALTERNATIVA 01 A 51 C 02 D 52 A 03 D 53 C 04 B 54 D 05 B 55 B 06 A 56 D 07 B 57 D 08 C 58 A 09 C 59 B 10 A 60 D 11 B 61

Leia mais

Afastador de AL HAGR ORL /2018-PT

Afastador de AL HAGR ORL /2018-PT Afastador de AL HAGR ORL 142 1.1 02/2018-PT A cirurgia auricular é uma proeza mecânica e técnica. Visão geral abrangente sobre a área de cirurgia, bem como um elevado grau de precisão e sensibilidade são

Leia mais

Controla funções orgânicas e é responsável pela interação do animal com o meio ambiente.

Controla funções orgânicas e é responsável pela interação do animal com o meio ambiente. Sistema Nervoso Controla funções orgânicas e é responsável pela interação do animal com o meio ambiente. Muitas funções dependem da vontade e muitas são inconscientes. Divisão Sistema Nervoso Central constituído

Leia mais

CIRURGIAS RESPIRATÓRIO CICATRIZAÇÃO RESPIRATORIO CRIPTORQUIDECTOMIA

CIRURGIAS RESPIRATÓRIO CICATRIZAÇÃO RESPIRATORIO CRIPTORQUIDECTOMIA CIRURGIAS RESPIRATÓRIO CICATRIZAÇÃO RESPIRATORIO CRIPTORQUIDECTOMIA Prof. Esp. Walderson Zuza 1 CIRURGIA DO TRATO RESPIRATÓRIO EM EQUINOS 2 TRAQUEOSTOMIA Pode ser realizada de urgência ou eletiva. As situações

Leia mais

A EQUIPE CLÍNICA APOSTILA 13

A EQUIPE CLÍNICA APOSTILA 13 A EQUIPE CLÍNICA APOSTILA 13 METAS DA REABILITAÇÃO Precocidade para evitar: contraturas articulares, debilitação geral e estado psicológico deprimido. Fase pré-protética (entre a cirurgia e aplicação de

Leia mais

Radiologia do crânio e face

Radiologia do crânio e face Radiologia do crânio e face WWW.CEDAV.COM.BR ricardoferreiractba@hotmail.com Radiologia do crânio e face Estruturas ósseas Seios da face Cavidade oral Órbitas Articulações temporo mandibulares (ATM) OSSOS

Leia mais

OSSOS TEMPORAIS(OUVIDO)

OSSOS TEMPORAIS(OUVIDO) OSSOS TEMPORAIS(OUVIDO) A avaliação de perda auditiva ou tiníto quase sempre inclui a investigação do osso temporal através de imagens. Há uma grande variedade de processos de doenças congênitas e adquiridas

Leia mais

Segundo MEEKER et al (1997), o posicionamento do paciente para uma intervenção cirúrgica é uma arte, uma ciência e também um fator-chave no

Segundo MEEKER et al (1997), o posicionamento do paciente para uma intervenção cirúrgica é uma arte, uma ciência e também um fator-chave no Segundo MEEKER et al (1997), o posicionamento do paciente para uma intervenção cirúrgica é uma arte, uma ciência e também um fator-chave no desempenho do procedimento seguro e eficiente, por meio da aplicação

Leia mais

INTRODUÇÃO AO SISTEMA ESQUELÉTICO

INTRODUÇÃO AO SISTEMA ESQUELÉTICO INTRODUÇÃO AO SISTEMA ESQUELÉTICO O QUE É O OSSO? É um órgão composto por diversos tecidos diferentes funcionando em conjunto: tecido ósseo, cartilagem, tecido conjuntivo denso, epitélio, tecido adiposo

Leia mais

PULS. Placa Radio Distal. Sistema de Placas para o Rádio Distal com ângulo fixo

PULS. Placa Radio Distal. Sistema de Placas para o Rádio Distal com ângulo fixo PULS Placa Radio Distal Sistema de Placas para o Rádio Distal com ângulo fixo Introdução Ao contrário dos implantes tradicionais, as placas de angulação fixa permitem um tratamento funcional precoce, desejado

Leia mais

NEURORRADIOLOGIA DO TRAMA CRANIO- ENCEFÁLICO (TCE)

NEURORRADIOLOGIA DO TRAMA CRANIO- ENCEFÁLICO (TCE) NEURORRADIOLOGIA DO TRAMA CRANIO- ENCEFÁLICO (TCE) ARNOLFO DE CARVALHO NETO (arnolfo@ufpr.br) Os TCEs podem ser inicialmente divididos em abertos e fechados. Os abertos são causados principalmente por

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão Lesões do Ombro e Braço Fratura da Escápula Fratura da Clavícula Luxação

Leia mais

Reparo de Lesão do Manguito Rotador

Reparo de Lesão do Manguito Rotador Reparo de Lesão do Manguito Rotador Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo A cirurgia para reparo de uma lesão do manguito rotador geralmente envolve a reinserção do tendão

Leia mais

Nervos Cranianos. Prof. Gerardo Cristino. Nervios Craneanos - Anatomía y clínica - Pauwels, Akesson, Stewart

Nervos Cranianos. Prof. Gerardo Cristino.  Nervios Craneanos - Anatomía y clínica - Pauwels, Akesson, Stewart Nervos Cranianos Prof. Gerardo Cristino www.gerardocristino.com.br Classificação das fibras dos Nervos Cranianos AFERENTES Fibras aferentes somáticas Dor, temperatura, tato, pressão, propriocepção Fibras

Leia mais

DIAS REGINA H. G. MARTINS

DIAS REGINA H. G. MARTINS OTITES MÉDIAS REGINA H. G. MARTINS DISCIPLINA DE OTORRINOLARINGOLOGIA FACULDADE DE MEDICINA -UNESP - BOTUCATU OTITES MÉDIAS OTITES MÉDIAS AGUDAS (VIRAIS OU BACTERIANAS) OTITES MÉDIAS CRÔNICAS (SIMPLES,

Leia mais

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO I - Duração: 3 anos II - Número de vagas: 12 por ano III - Objetivo Geral: Formação de médicos para a atividade profissional

Leia mais

Fraturas e Luxações Prof Fabio Azevedo Definição Fratura é a ruptura total ou parcial da estrutura óssea 1 Fraturas Raramente representam causa de morte, quando isoladas. Porém quando combinadas a outras

Leia mais

O Fixador Verona Fix Dinâmico Axial é um sistema monolateral e um método de correção onde é realizada uma osteotomia de abertura gradual da tíbia OAG.

O Fixador Verona Fix Dinâmico Axial é um sistema monolateral e um método de correção onde é realizada uma osteotomia de abertura gradual da tíbia OAG. Vesão 1.1 O Fixador Verona Fix Dinâmico Axial é um sistema monolateral e um método de correção onde é realizada uma osteotomia de abertura gradual da tíbia OAG. Através do uso do Fixador Verona Fix Dinâmico

Leia mais

Lesões Parciais no Segmento Intratemporal do Nervo Facial. Enxerto Total ou Reconstrução Parcial?

Lesões Parciais no Segmento Intratemporal do Nervo Facial. Enxerto Total ou Reconstrução Parcial? Artigo Original Lesões Parciais no Segmento Intratemporal do Nervo Facial. Enxerto Total ou Reconstrução Parcial? Partial Lesions of the Intratemporal Segment of the Facial Nerve. Graft or Partial Reconstruction?

Leia mais

AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO

AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO livro: AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO autor: Nelson De Luccia editora Revinter - 2005, São Paulo CPAM - CENTRO DE PRESERVAÇÃO E APAPTAÇÃO DE MEMBROS AV. SÃO GUALTER,

Leia mais

Estudo por imagem do trauma.

Estudo por imagem do trauma. Estudo por imagem do trauma Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia FEPAR Md radiologista do Centro Diagnostico Água Verde Md radiologista do

Leia mais

3/11/2010 LESÕES DO ESPORTE LESÕES DOS TECIDOS MUSCULOESQUELÉTICOS

3/11/2010 LESÕES DO ESPORTE LESÕES DOS TECIDOS MUSCULOESQUELÉTICOS LESÕES DO ESPORTE CLASSIFICAÇÃO GERAL AGUDA Lesão inicial, ocorre subtamente; Ex: fraturas, cortes, contusões. CRÔNICA Lesão que se desenvolve em um longo período ou perdura por muito tempo; Ex: cotovelo

Leia mais

TÉCNICA CIRÚRGICA FIXADOR

TÉCNICA CIRÚRGICA FIXADOR TÉCNICA CIRÚRGICA FIXADOR TECNICA CIRURGICA CLICKFIX TAIMIN Reduza a fratura o mais anatomicamente possível, enfatizando a correção rotacional. 1 - Inserindo os Pinos de Schanz Insira os parafusos no segmento

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Paciente atropelado em via pública é trazido à sala de atendimento do pronto-socorro com fratura exposta dos ossos da perna. Considerando o caso clínico, responda: a)

Leia mais

Gabarito das questões da Dinâmica S03 e S04O

Gabarito das questões da Dinâmica S03 e S04O Gabarito das questões da Dinâmica S03 e S04O Exemplo a) O periósteo consiste num tecido conjuntivo que reveste a superfície externa dos ossos. b) Correta. c) O tecido ósseo secundário que contém sistemas

Leia mais

PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA : ANATOMIA E FISIOLOGIA

PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA : ANATOMIA E FISIOLOGIA CEFAC CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA MOTRICIDADE ORAL PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA : ANATOMIA E FISIOLOGIA MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO EM MOTRICIDADE ORAL. ORIENTADORA : MIRIAN GOLDENBERG.

Leia mais

Biópsia nos tumores ósseos

Biópsia nos tumores ósseos Biópsia nos tumores ósseos Marcos Hajime Tanaka 1, Noboru Sakabe 2, Kao Chieng 2 RESUMO A biópsia óssea é um dos passos mais importantes na abordagem, diagnóstico e tratamento adequado dos tumores ósseos.

Leia mais

NEUROCIRURGIA o que é neurocirurgia?

NEUROCIRURGIA o que é neurocirurgia? NEUROCIRURGIA o que é neurocirurgia? Neurocirurgia é a especialidade médica que se ocupa do tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico (como tumores, doenças vasculares, degenerativas),

Leia mais

Axônios motores somáticos (eferentes somáticos gerais): Axônios motores branquiais (eferentes viscerais especiais):

Axônios motores somáticos (eferentes somáticos gerais): Axônios motores branquiais (eferentes viscerais especiais): Nervos Cranianos: Função: Axônios motores somáticos (eferentes somáticos gerais): Axônios motores branquiais (eferentes viscerais especiais): Axônios motores viscerais (eferentes viscerais gerais): Fibras

Leia mais

Sistema PARS para tendão de Aquiles Técnica cirúrgica

Sistema PARS para tendão de Aquiles Técnica cirúrgica Sistema PARS para tendão de Aquiles Técnica cirúrgica Sistema PARS para tendão de Aquiles Sistema PARS para tendão de Aquiles As rupturas do tendão de Aquiles são comuns em atletas de elite e recreacionais

Leia mais

Câmara. Hiperbárica Hospital de Base. Serviço de Medicina Hiperbárica

Câmara. Hiperbárica Hospital de Base. Serviço de Medicina Hiperbárica Câmara Hiperbárica Hospital de Base Serviço de Medicina Hiperbárica Sobre nosso serviço: A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) consiste na administração ao paciente de oxigênio puro em um equipamento, chamada

Leia mais

Lifting da Face - Terço Médio

Lifting da Face - Terço Médio Lifting da Face - Terço Médio A identidade humana é determinada primeiramente pelo rosto sua estrutura, aparência e expressões. As alterações determinadas pela idade que afetam a aparência do rosto podem

Leia mais

Reabilitação LESÃO MEDULA ESPINAL. Julia Maria D Andréa Greve Professora Associada FMUSP

Reabilitação LESÃO MEDULA ESPINAL. Julia Maria D Andréa Greve Professora Associada FMUSP Reabilitação LESÃO MEDULA ESPINAL Julia Maria D Andréa Greve Professora Associada FMUSP T.R.M. Coluna cervical Paciente 1 Paciente 2 RESSONÂNCIA TRM Traumas = 85% casos Com lesão medular Estabilização

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão e Braço Fratura da Escápula Fratura da Clavícula Luxação Acrômio-clavicular

Leia mais

Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. ESQUELETO AXIAL

Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. ESQUELETO AXIAL ESQUELETO AXIAL Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. Vamos estudar o esqueleto que forma o eixo do corpo iniciando o estudo da CABEÇA óssea que se divide em

Leia mais

Cirurgia Micrográfica de Mohs

Cirurgia Micrográfica de Mohs Cirurgia Micrográfica de Mohs O câncer de pele está cada vez mais predominante, e estima-se que cerca de 20% da população mundial desenvolverá câncer de pele em sua vida. Felizmente, o câncer de pele tem

Leia mais

HISTÓRICO Síndrome Facetária

HISTÓRICO Síndrome Facetária HISTÓRICO Síndrome Facetária GOLDTHWAIT 1911: A. Z. A. como fonte de dor. GHORMLEY 1933: Definiu o termo Síndrome Facetária. BADGLEY 1941: 80% das lombociatalgias são Dores Referidas. REES 1971: Descreve

Leia mais

26/06/2013. Sexta passada Aula de HOJE As Estruturas Faciais derivam primariamente dos Arcos Branquiais. Os Arcos Branquiais são separados por Fendas

26/06/2013. Sexta passada Aula de HOJE As Estruturas Faciais derivam primariamente dos Arcos Branquiais. Os Arcos Branquiais são separados por Fendas Sexta passada Aula de HOJE As Estruturas Faciais derivam primariamente dos Arcos Branquiais 6 Os Arcos Branquiais são separados por Fendas O ESTOMODEU (ou boca primitiva) se forma após o rompimento da

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR Definição Entende-se por traumatismo raquimedular lesão de qualquer causa externa na coluna vertebral, incluindo ou não medula ou raízes nervosas, em qualquer dos seus segmentos

Leia mais

FERIMENTOS SIMPLES. Edevard J de Araujo

FERIMENTOS SIMPLES. Edevard J de Araujo UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO CLÍNICA CIRÚRGICA DISCIPLINA DE TÉCNICA OPERATÓRIA E CIRURGIA EXPERIMENTAL FERIMENTOS SIMPLES Edevard J de Araujo eja2536@gmail.com

Leia mais

Radiologia do Esqueleto Apendicular Fraturas e complicações

Radiologia do Esqueleto Apendicular Fraturas e complicações Radiologia do Esqueleto Apendicular Fraturas e complicações Profa. Tilde Rodrigues Froes - UFPR PRINCIPIOS DA TÉCNICA Sempre realize no mínimo duas projeções, com feixes a 90 graus. Inclua articulações

Leia mais

O ser Humano e o Ecossistema

O ser Humano e o Ecossistema SISTEMA SENSORIAL O ser Humano e o Ecossistema Assistir a prática esportiva Ouvir o canto de um pássaro Sentir o vento no rosto Sabor de uma fruta gostosa Sentir o perfume de uma flor Isso ocorre graças

Leia mais

forame parietal túber parietal Vista lateral do crânio (norma lateral) parte escamosa crista supramastóidea fossa temporal sutura escamo- sa

forame parietal túber parietal Vista lateral do crânio (norma lateral) parte escamosa crista supramastóidea fossa temporal sutura escamo- sa Esta condição, de importância obstétrica, permite o toque para determinar a posição da cabeça do feto e também a verificação da pulsação. Antes de seu desaparecimento no segundo ano de vida, o fontículo

Leia mais

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE Reunião do Núcleo de Acessos Vasculares SPACV - 2014 Mª TERESA VIEIRA Cirurgia Vascular CHLN Isquémia distal complicação conhecida da cirurgia dos acessos Incidência varia de 1 a 6% Sintomas variam desde

Leia mais

AMPUTAÇÕES DE MEMBROS INFERIORES Prof: Alan de Souza Araujo

AMPUTAÇÕES DE MEMBROS INFERIORES Prof: Alan de Souza Araujo AMPUTAÇÕES DE MEMBROS INFERIORES Prof: Alan de Souza Araujo Introdução Segundo Carvalho (2003), amputação é uma palavra derivada do latim tendo o significado de ambi = ao redor de/em torno de e putatio

Leia mais

CATARATA. O olho funciona como uma máquina fotográfica

CATARATA. O olho funciona como uma máquina fotográfica CATARATA O Olho O olho funciona como uma câmera fotográfica. A retina corresponde ao filme que, ao ser sensibilizado por raios luminosos, forma a imagem que é interpretada pelo cérebro. Para que a visão

Leia mais

Informações para o paciente referente à prótese de disco intervertebral Prodisc-L para a coluna lombar.

Informações para o paciente referente à prótese de disco intervertebral Prodisc-L para a coluna lombar. Informações para o paciente referente à prótese de disco intervertebral Prodisc-L para a coluna lombar. Tarefas e funções da coluna vertebral Estabilidade A coluna vertebral provê estabilidade para a cabeça

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Clínica Cirúrgica

Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Clínica Cirúrgica Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências da Saúde Departamento de Clínica Cirúrgica AS FASES DA CIRURGIA: DIÉRESE, HEMOSTASIA E SÍNTESE Edevard J de Araujo eja2536@gmail.com http://labtoce.ufsc.br

Leia mais

TRONCO ENCEFÁLICO 25/05/2010

TRONCO ENCEFÁLICO 25/05/2010 TRONCO ENCEFÁLICO Localização: entre diencéfalo e medula, ventralmente ao cerebelo Constituição: Substância cinzenta (núcleos) Substância branca (tratos, fascículos e lemniscos) Formação reticular Divisão:

Leia mais

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Prof André Montillo Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Lesões do Joelho: Lesões Ósseas: Fratura Distal do Fêmur Fratura da Patela Fratura Proximal da Tíbia: Platô Tibial Anatomia: Lesões Traumáticas

Leia mais

Artroscopia do Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Artroscopia do Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo Artroscopia do Ombro A Artroscopia é um procedimento que os ortopedistas usam para inspecionar, diagnosticar e reparar lesões dentro

Leia mais

Foreign bodies of the external ear are very common; the

Foreign bodies of the external ear are very common; the Rev Bras Otorrinolaringol 2008;74(1):137-42. Corpo estranho de tuba auditiva: apresentação de um caso e técnica utilizada para remoção RELATO DE CASO CASE REPORT Foreign body in the Eustachian tube - case

Leia mais

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco. Profª. Leilane Verga

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco. Profª. Leilane Verga MEDICINA LEGAL Traumatologia Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco Profª. Leilane Verga Ferida contusa Fraturas Luxações Entorses Questões Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos FERIDA CONTUSA Trata-se

Leia mais

O PRESENTE ESTUDO É DIRECIONADO AO ALUNO DO SEXTO ANO PARA DAR NOÇÕES MÍNIMAS DE ORTOPEDIA- TRAUMATOLOGIA

O PRESENTE ESTUDO É DIRECIONADO AO ALUNO DO SEXTO ANO PARA DAR NOÇÕES MÍNIMAS DE ORTOPEDIA- TRAUMATOLOGIA O PRESENTE ESTUDO É DIRECIONADO AO ALUNO DO SEXTO ANO PARA DAR NOÇÕES MÍNIMAS DE ORTOPEDIA- TRAUMATOLOGIA PODE SER COPIADO COM A FINALIDADE DE ESTUDO NÃO PODE SER REPRODUZIDO PARA OUTRAS FINALIDADES DISCIPLINA

Leia mais

CELIOTOMIA 2/9/2016 CELIOTOMIA. CELIOTOMIA (laparotomia mediana) DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO:

CELIOTOMIA 2/9/2016 CELIOTOMIA. CELIOTOMIA (laparotomia mediana) DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO: Prof a. Dr a. Aline A. Bolzan DEFINIÇÃO Abertura cirúrgica da cavidade abdominal, em qualquer região. Celio (koilia) = abdome + tomia (tome) = corte (laparotomia mediana) CLASSIFICAÇÃO: de acordo com a

Leia mais

Disseção da Aorta. A entidade esquecida. Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA

Disseção da Aorta. A entidade esquecida. Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA Disseção da Aorta A entidade esquecida Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA Definição Separação das camadas da aorta com formação de Falso Lúmen íntima média adventícia Epidemiologia 5 : 1 10-40 casos

Leia mais