Prof. Anderson Coser Gaudio Departamento de Física Centro de Ciências Exatas Universidade Federal do Espírito Santo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Prof. Anderson Coser Gaudio Departamento de Física Centro de Ciências Exatas Universidade Federal do Espírito Santo"

Transcrição

1 PROBLEMAS RESOLIDOS DE FÍSIA Prof. Anerson oser Gauio Departamento e Física entro e iências Exatas Universiae Feeral o Espírito Santo anerson@np.ufes.br Última atualização: 8//6 4:5 H - apacitância Funamentos e Física Halliay, Resnick, Walker 4ª Eição, LT, 996 ap. 7 - apacitância Física Resnick, Halliay, Krane 4ª Eição, LT, 996 ap. - apacitores e Dielétricos Física Resnick, Halliay, Krane 5ª Eição, LT, ap. - apacitância Prof. Anerson (Itacaré, BA - Fev/6)

2 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES HALLIDAY, RESNIK, WALKER, FÍSIA, 4.ED., LT, RIO DE JANEIRO, 996. FUNDAMENTOS DE FÍSIA APÍTULO 7 - APAITÂNIA EXERÍIOS E PROBLEMAS Halliay, Resnick, Walker - Física - 4 a E. - LT ap. 7 apacitância

3 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES RESNIK, HALLIDAY, KRANE, FÍSIA, 4.ED., LT, RIO DE JANEIRO, 996. FÍSIA APÍTULO - APAITORES E DIELÉTRIOS PROBLEMAS Um eletrômetro é um aparelho usao para meir cargas estáticas. Uma carga esconhecia é colocaa nas armauras e um capacitor e após isto meimos a iferença e potencial entre elas. Qual é a menor carga ue poe ser meia por um eletrômetro cuja capacitância vale 5 pf e tem sensibiliae à voltagem e,5? (Pág. 9) A carga a ser meia pelo eletrômetro é acumulaa num capacitor, e capacitância, o instrumento e eve satisfazer à relação funamental e capacitância: ( )( ) 7,5 p F,5 7,5 4. Um capacitor e armauras paralelas é construío com placas circulares e raio 8, cm e, mm e separação entre elas. (a) alcule a capacitância. (b) Qual a carga ue aparecerá nas armauras, se aplicarmos uma iferença e potencial e 6 entre elas? (Pág. 9) r + (a) A capacitância e um capacitor e placas paralelas, não importano a forma geométrica e suas placas, é aa por: Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos

4 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES ( 8,85 F/m)(, 8 m) εa επr π, 44 F 4 pf (b) A carga vale: (, m) ( )( ) 7, n 8,44 F,78. Ache a capacitância euivalente à combinação na Fig. 5. Suponha ue, μf, 4,8 μf e,9 μf. (Pág. 9) Em primeiro lugar, vamos resolver a associação em série e e, cuja capacitância euivalente chamaremos e e, em seguia, resolveremos a associação em paralelo entre e, cuja capacitância euivalente chamaremos e. + + (, μf)( 4,8 μf) (, μf) ( 4,8 μf) + + A capacitância euivalente final vale: ( ) ( ), 74 μf +, 74 μf +,9 μf 7,74 μf 7,7 μf 7. (a) Três capacitores estão ligaos em paralelo. aa um eles tem armauras e área A, com espaçamento entre elas. Qual eve ser a istância entre as armauras placas e um único capacitor, caa uma com área também igual a A, e moo ue a sua capacitância seja igual à a associação em paralelo? (b) Repita o cálculo supono ue a associação seja em série. (Pág. 9) (a) A capacitância a associação em paralelo ( assoc ) é igual à capacitância o capacitor isolao ( isol ). Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos 4

5 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES A, A, l A, A, Logo: assoc isol ε + + l εa l εa εa l A l (b) A capacitância a associação em série ( assoc ) é igual à capacitância o capacitor isolao ( isol ). l Logo: A, assoc A, isol A,, A εa + + l εa l εa εa l l. Imagine ue você isponha e vários capacitores e, μf, capazes e suportar, sem ruptura ielétrica,. omo seria possível combinar esses capacitores, e moo a obter um sistema capaz e resistir à iferença e potencial e. e com uma capacitância e (a),4 μf e (b), μf? (Pág. 9) (a) É possível satisfazer a conição o enunciao por meio e uma associação em série e cinco capacitores e, μf. Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos 5

6 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES e e e ( μ ), F 5 5, 4 μf Associano-se em série cinco capacitores ue suportam iniviualmente uma tensão e, a tensão total ue a associação poerá suportar é: ( ) e. e (b) No item anterior, a associação em série e cinco capacitores e, μf prouziu uma capacitância euivalente e,4 μf. Para prouzir uma capacitância euivalente e, μf seria necessário associar em série cinco capacitores e: 5 e ( ) 5e 5, μf 6, μf É possível construir um capacitor euivalente a 6, μf associano-se três capacitores e, μf em paralelo. / , μf 6, μf e ( ) É preciso lembrar ue toos os capacitores ue participam e uma associação em paralelo estão sujeitos à mesma iferença e potencial o capacitor euivalente. Isto faz com ue a limitação a voltagem total também seja satisfeita. A associação total é representaa no esuema abaixo, one toos os uinze capacitores têm capacitância, μf: 4. Quano giramos a chave S a Fig. para a esuera, as armauras o capacitor e capacitância auirem uma iferença e potencial. Inicialmente, e estão escarregaos. A chave S é agora giraa para a ireita. Quais os valores as cargas finais,, e sobre os capacitores corresponentes? Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos 6

7 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES onsiere a seüência e operações no circuito mostraas no esuema abaixo: (Pág. 94), +++, +++, +++, , A B D No circuito B, a chave S é giraa para a esuera. O capacitor auire iferençca e potencial igual à a bateria ( ) e carga igual a: No circuito D, a chave S é giraa para a ireita. A carga é istribuía entre os três capacitores. A iferença e potencial e,, iminui enuanto ue a e (capacitor euivalente a e ),,, aumenta até ficarem iguais. Poemos esenvolver o seguinte cálculo: omo é uma associação em série e capacitores, teremos: + e Portanto, a istribuição e carga entre os capacitores fica a seguinte forma: + + Substituino-se (4) em (): (6) Substituino-se (5) em (6): ( ) () () () (4) (5) Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos 7

8 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES (7) Substituino-se () em (7): + (8) Substituino-se () em (8): Da E. (5), temos: + + omo : Um capacitor e armauras planas, mas não paralelas, é constituío por uas placas uaraas ue formam entre si um ângulo θ, conforme na Fig.. O lao o uarao é igual a a. Mostre ue a capacitância este capacitor, para valores e θ muito peuenos, é εa aθ (Sugestão: O capacitor poe ser iviio em faixas infinitesimais ue estejam efetivamente em paralelo.) Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos 8

9 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES onsiere o esuema abaixo: a (Pág. 94) θ y x x Tomano-se ois elementos e placas e comprimento x e largura a, o conjunto representa um capacitor e placas paralelas e capacitância ue possui área A e istância e separação entre as placas l. apacitância : εa εax εax l + y + xtanθ O capacitor a figura poe ser consierao como seno uma associação em paralelo e capacitores e, neste caso, somam-se (integram-se) as capacitâncias: a εax + xtanθ εa a tanθ ln + tanθ () No Apênice H este livro vê-se ue a função ln (+x) poe ser expania em série e Taylor, seno o resultao: ln ( + x) x x + x ( x < ) onsierano-se a tanθ x e tomano-se apenas os ois primeiros termos a série: a a a a a ln + tanθ tanθ tan θ tanθ tan onsierano-se θ, isto implica em tan θ θ. Logo: atanθ aθ aθ ln + Substituino-se () em (): θ () Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos 9

10 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES εa aθ aθ θ εa aθ 7. A iferença e potencial fornecia pela bateria B a Fig. é igual a. (a) alcule a carga em caa capacitor após ter sio fechaa a chave S. (b) Iem, uano também estiver fechaa a chave S. Suponha ue μf, μf, μf e 4 4 μf. (a) onsiere o esuema a seguir: (Pág. 94) 4 4 Os capacitores e estão associaos em série. Isto significa ue: + O mesmo é veraeiro para os capacitores e 4 : omo a p entre as placas e e 4 é igual a, temos: Tomano-se: Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos

11 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES μ De forma semelhante: μ (b) onsiere o esuema a seguir: One, por se tratar e uma associação e capacitores em série: Logo: omo e 4 são associações e capacitores em paralelo, temos: Mas: Logo: ( + )( + 4) ( + ) + ( + ) , μ 8, 4 μ 6,8 μ De forma semelhante: 8, 4 μ Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos

12 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES,8 μ 4,4 μ. As tentativas e construção e um reator e fusão termonuclear controlaa ue, se bemsuceias, poeriam fornecer uma enorme uantiae e energia a partir o hirogênio pesao existente na água o mar, envolvem usualmente a passagem e correntes elétricas muito intensas por peuenos períoos e tempo em bobinas ue prouzem campos magnéticos. Por exemplo, o reator ZT-4, o Laboratório Nacional e Los Alamos (EUA), tem salas cheias e capacitores. Um os bancos e capacitores tem capacitância e 6, mf a, k. alcular a energia armazenaa, (a) em joules e (b) em kw.h. (Pág. 95) (a) A energia potencial acumulaa num capacitor carregao, e capacitância sujeito à uma iferença e potencial, é aa por: ( 6, U F )(, ),5 6 J U, 5 MJ (b) Lembrano-se ue: kw h 7 J W s,777 kw h W.6 s Teremos: 6 7 ( )( ) U, 5 J, 777 kw h,847 kw h U,847 kw h. Dois capacitores, um e, μf e outro e,88 μf são ligaos em série, com uma iferença e potencial e 8 entre os terminais a associação. alcular a energia total armazenaa nos capacitores. (Pág. 95) Poemos representar a associação em série os capacitores e pelo capacitor euivalente : + A energia potencial acumulaa no capacitor sujeito à iferença e potencial vale: U Logo: Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos

13 U Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES 6 6 (, F)(,88 F) ( ) ( ) ( ) 6 6 +, F +,88 F U 7,7 mj 8,7745 J 4. Um banco e capacitores ligaos em paralelo, conteno. capacitores e 5, μf caa, é usao para armazenar energia elétrica. Quanto custa carregar este banco até a iferença e potencial nos terminais a associação atingir 55 k, supono um custo e centavos por kw.h? (Pág. 95) onsiere o seguinte esuema: } U U U U. A tarifa total T a ser paga pelo carregamento os N capacitores é o prouto a tarifa t pela energia acumulaa nos N capacitores ( N ). T t UN NtU Na expressão acima, U é a energia acumulaa em caa um os capacitores a associação. T Nt Nt cents 7 kw.h 6 T (.),, 78 ( 5, F)( 55. ), 449 cents kw.h J T cents [Início] 6. Na Fig. 4 calcule (a) a carga, (b) a iferença e potencial e (c) a energia armazenaa em caa capacitor. Suponha os mesmos valores numéricos o Problema, com. Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos

14 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES (Pág. 95) 8. Seja um capacitor cilínrico e raios iguais a a e b, respectivamente como ilustra a Fig. 4. Mostre ue a metae a sua energia potencial elétrica está acumulaa no interior e um cilinro e raio igual a r ab. onsiere o esuema a seguir: (Pág. 95) a + + b + r + + apacitância e um capacitor cilínrico: Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos 4

15 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES L πε ln ( ba) Energia potencial elétrica acumulaa num capacitor cilínrico: ( b a) ln U 4πε L () Densiae e energia (u) entre as placas e um capacitor cilínrico: U u ε U u E. L. r. r ( π ) () ampo elétrico entre as placas e um capacitor cilínrico: E πε Lr () Substituino-se () em (): U ε πlrr 4πε Lr r U 4πε Lr (4) onição ue resolve o presente problema: r U U (5) a Substituino-se () e (4) em (5): ( b a) r r r ln 4πε a Lr r 4πεL r b ln ln a a r b ln ln a a r b a a r a r b a ab 4. Mostre ue as armauras e um capacitor plano e placas se atraem mutuamente com uma força igual a Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos 5

16 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES F ε A Obtenha este resultao calculano o trabalho necessário para aumentar a separação entre as armauras x para x + x. (Pág. 95) onsiere o seguinte esuema, em ue temos um capacitor e placas planas e paralelas, separaas por uma istância x e carregao com carga F F s x x A placa a ireita é movia para a ireita através e uma istância x. O trabalho W realizao pela força F poe ser calculao a seguinte forma: W F s Fx cosπ W Fx () O mesmo trabalho é euivalente à variação e energia potencial o sistema: W U ( U U) U U x x+ x W x x x εa εa εa x ( ) W () ε A omparano-se () e (): F ε A 44. É ao um capacitor e 7,4 pf com ar entre as armauras. ocê é solicitao a projetar um capacitor ue armazene até 6,6 μj com uma iferença e potencial máxima e 6. Qual os ielétricos a Tabela você usará para preencher o espaço entre as armauras o capacitor, supono ue toos os aos são exatos, isto é, a margem e erro é zero? (Pág. 95) Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos 6

17 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES Se a capacitância o capacitor com vácuo entre as placas for, com ar entre as placas for e com outro ielétrico for, valem as seguintes relações: κ κ κ κ κ () κ A energia potencial acumulaa no capacitor vale: U () Substituino-se () em (): κ U κ Resolveno-se para κ : 6 ( )( ) κ U, 6,6 J κ 4,599 κ 4,5 ( 7, 4 F)( 6 ) De acoro com a Tabela (Pág. 86), o material com κ 4,5 correspone ao ÓLEO DE TRANSFORMADOR. 46. Um capacitor e armauras, cujo ielétrico é o ar, tem capacitância igual a 5, pf. (a) Se as armauras têm área e,5 m, ual é a sua separação? (b) Se a região entre as armauras for preenchia agora com material e constante ielétrica igual a 5,6, ual é a nova capacitância? (Pág. 95) (a) Um capacitor com placas planas e paralelas e área A e separação possui capacitância aa por: ε A Logo: ε A ( 8,85 F/m)(,5 m ) ( 5, F) 6,4 cm,68 m (b) Preencheno-se o espaço entre as placas com ielétrico κ, a nova capacitância será: κ ( )( ) 5,6 5, F,878 F 87 pf Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos 7

18 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES 48. Uma certa substância tem constante ielétrica,8 e sua rigiez ielétrica é 8, M/m. Se é usaa como ielétrico em um capacitor e armauras paralelas, ual a área mínima as armauras para ue a capacitância seja 68,4 nf e o capacitor possa resistir a uma iferença e potencial e 4, k? (Pág. 95) A capacitância e um capacitor e placas planas e paralelas com material ielétrico κ entre as placas é aa por: κ Na euação acima, é a capacitância o mesmo capacitor sem o material ielétrico entre as placas. Esta capacitância é aa pela euação a seguir, em ue A é a área as placas e é a istância e separação entre elas. εa Logo: ε A κ A κε Multiplicano-se e iviino-se a euação acima por max, teremos: max max A κε κε E A κε E max max 9 ( 68, 4 F)( 4, ) 6 (,8)( 8,85 F/m)( 8, /m) max max A,66 m, 667 m 5. ocê foi encarregao e projetar um capacitor portátil ue possa armazenar 5 kj e energia e escolhe um capacitor e armauras paralelas com ielétrico. (a) Qual o menor valor possível para o volume o capacitor, se for usao um ielétrico selecionao entre aueles listaos na Tabela e para os uais é ao o valor a rigiez ielétrica? (b) apacitores moernos e alto esempenho e ue poem armazenar 5 kj têm volumes iguais a,87 m. Supono ue o ielétrico usao tenha a mesma rigiez ielétrica o item (a), ual eve ser a sua constante ielétrica? (Pág. 95) (a) O campo elétrico entre as placas e um capacitor, carregao com carga e preenchio com ielétrico κ, vale: Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos 8

19 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES σ E κε κε A Na expressão acima, σ é a ensiae e carga em caa placa o capacitor. Resolveno-se a euação acima para A e multiplicano-se ambos os membros por, a istância e separação as placas, teremos: A κε E κε E E κε E Reconheceno-se ue A é o volume entre as placas e ue é o prouto a capacitância pela iferença e potencial entre as placas, teremos: ( ) A κε E κε E () A energia potencial acumulaa no capacitor é aa por: U Logo: U () Substituino-se () em (): U A κε E () Na conição-limite apresentaa pelo problema (volume mínimo), o campo elétrico E correspone à rigiez ielétrica suportaa pelo material ielétrico. omo o volume A é inversamente proporcional à constante ielétrica e à rigiez ielétrica, o capacitor e menor volume everá ser construío pelo ielétrico ue possua maior prouto κ E. Na Tabela (Pág. 86) citaa no enunciao, a substância e maior prouto κ E é a mica (κ 5,4, E 6 k/mm). Logo: ( ) 5 J A, 4868 m k.. mm ( 5, 4)( 8,85 F/m) 6 mm k m A, 4 m (b) Resolveno-se () para a constante ielétrica: U κ Aε E ( ) 5 J κ 5,669 F k.. mm (,87 m )( 8,85 F/m) 6 mm k m κ 5 F 5. Uma chapa e cobre e espessura b é introuzia exatamente no meio as armauras e um capacitor plano, ue estão separaas pela istância (veja a Fig. 5). (a) Qual o valor a capacitância, epois a introução a placa? (b) Se a carga nas armauras mantém o valor Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos 9

20 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES constante, ache a razão entre a energia armazenaa antes e epois a introução a placa. (c) Qual o trabalho realizao sobre a placa para inseri-la? A placa é puxaa para entro o capacitor ou você tem e empurrá-la? onsiere o seguinte esuema:, E, E E (Pág. 95) b (a) A introução e um material conutor entre as placas e um capacitor carregao causa separação e cargas no conutor. omo o campo elétrico no interior o conutor eve ser zero (euilíbrio eletrostático), euz-se ue a separação e cargas no conutor gerou um campo elétrico ue neutralizou o campo prouzio pelas cargas nas placas. Para ue isso seja possível, as cargas inuzias no conutor evem ser iguais, em móulo, às cargas nas placas. O efeito líuio a introução o material conutor é a criação e ois capacitores em série, e carga, área A, separação as placas ( b)/ e capacitância. hamano-se a capacitância a associação em série, ou seja, o capacitor original mais a placa e cobre introuzia, teremos: ' + ' ' εa b ε A ' b ε A b ( ) ε A b (b) A razão entre a energia armazenaa antes (U ) e epois (U) a introução a placa, vale: Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos

21 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES εa ( ) E U U εa E ( b) b U U b A introução a lâmina faz com ue a energia potencial o sistema iminua. (c) Por efinição, o trabalho realizao pela força elétrica vale: ( ) W Δ U U U U U εa εa W E E b b ( ) ( ) W εae εae ( b) εae W E ( b) εae W Eb () hamano-se e σ a ensiae e cargas em caa placa o capacitor, o campo elétrico E valerá: E σ ε ε A () ε AE () Substituino-se () e () em (): W b ε A b W ε A O trabalho realizao por uma força externa é o negativo esse trabalho: W ext b W ε A Quano a lâmina e cobre começa a ser introuzia no espaço entre as placas o capacitor, as cargas já existentes na s placas polarizam a extremiae a lâmina e as cargas inuzias são atraías para entro o capacitor. omo as cargas inuzias estão presas na lâmina, esta também é atraía para entro o capacitor. Logo, a força externa precisa puxar a lâmina para fora as placas para neutralizar a força e atração e manter constante a velociae e entraa a placa e cobre. A atração a lâmina pelas placas e sua aproximação, fazem com ue a energia potencial o sistema iminua, como revelou o resultao o item (b). 54. Um capacitor e armauras paralelas contém ois ielétricos iferentes, como mostra a Fig. 6. Mostre ue o valor e sua capacitância é ao por Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos

22 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES εa κe+ κe erifiue a correção este resultao em toos os casos particulares ue você for capaz e imaginar. (Sugestão: ocê poe justificar a iéia e ue este sistema é euivalente a ois capacitores ligaos em paralelo?) (Pág. 96) Quano o capacitor acima for carregao, toa a superfície e caa placa eve estar no mesmo potencial, uma vez ue caa placa estará conectaa iretamente à fonte e potencial. Isto implica em ue a área as placas ue envolverem o ielétrico κ terá carga e capacitância e a área as placas ue envolverem o ielétrico κ terá carga e capacitância Note ue a expressão acima correspone a uma associação e capacitores em paralelo. κ + κ ( κ+ κ ) Na expressão acima, é a capacitância o capacitor sem os ielétricos presentes. ε A ( κ κ ) Um capacitor e armauras paralelas contém ois ielétricos, como mostra a Fig. 7. Mostre ue o valor e sua capacitância é ao por εa κe κ e κe+ κe erifiue a correção este resultao para toos os casos particulares ue for capaz e imaginar. (Sugestão: ocê poe justificar a iéia e ue este sistema é euivalente a ois capacitores ligaos em série?) (Pág. 96) Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos

23 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES O cálculo a capacitância é feito por meio a euação funamental a capacitância, em ue é a carga nas placas o capacitor e é a iferença e potencial entre as placas: () Ao longo o ielétrico κ, a iferença e potencial é e o campo elétrico é E. Ao longo e κ, e E. Logo, a iferença e potencial vale: E E E + E + E + + κ κ κ κ Na euação acima, E é o campo elétrico entre as placas sem os ielétricos. κ + κ κκ () Substituino-se () em (): κκ κκ κ+ κ κ+ κ Nas euações acima, é a capacitância o capacitor sem as camaas e ielétrico e é a iferença e potencial entre suas placas. Logo: ε A κκ κ+ κ Esta expressão é a mesma ue será obtia se consierarmos ue o capacitor o problema é uma associação em série e capacitores e, ue possuem ielétricos κ e κ, respectivamente. 56. Qual é a capacitância o capacitor a Fig. 8? A área e armaura é A. (Pág. 96) onsierano-se o resultao os Problemas 54 e 55, poemos consierar o capacitor acima como uma associação e capacitores, e, seno ue e estão em série e está em paralelo com, ue é o capacitor euivalente à associação e e. Logo: + A capacitância vale: () Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos

24 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES A κε κε A 4 A capacitância a associação vale: () κε A κε A εa κκ κε A κε A () + + κ + κ Substituino-se () e () em (): κε A εa κκ εa κ κκ κ + κ κ + κ εa κκ κ + 4 κ + κ 59. Duas placas paralelas e área igual a cm possuem cargas e sinais opostos e móulo igual a 8,9 7. A intensiae o campo elétrico no interior o material ielétrico ue preenche o espaço entre elas é e,4 6 /m. (a) alcule o valor a constante ielétrica o material. (b) Determine o valor a carga inuzia em caa superfície o ielétrico. (Pág. 96) (a) A constante ielétrica κ é aa pela razão entre o campo elétrico entre as placas sem a presença o ielétrico, E, e o campo no interior o ielétrico, E: E κ E O campo sem o ielétrico vale: σ E ε ε A Logo: κ ε AE 7 ( 8,9 ) 4 6 ( 8,85 F/m)( m )(, 4 /m) κ 6,5 6,5 (b) onsiere a aplicação a lei e Gauss ao capacitor com o ielétrico, e acoro com o esuema abaixo: Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos 4

25 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES + + E κ ε E A ' ε EA ' 7 6 ' ε EA 8,9 8,85 F/m,4 /m 4 m 7 ' 7,57 ',75 μ ( ) ( )( )( ) 6. Um capacitor tem armauras paralelas cuja área é e,8 m e estão separaas por, cm. Uma bateria carrega as armauras até ue a iferença e potencial entre elas seja, seno então esligaa. Uma placa e ielétrico, e espessura e 4, mm e constante ielétrica 4,8, é então colocaa simetricamente entre as armauras o capacitor. (a) Ache a capacitância antes a introução o ielétrico. (b) Qual a capacitância após introuzirmos o ielétrico? (c) Qual o valor a carga livre antes e epois a introução o ielétrico? () Qual o campo elétrico no espaço entre as armauras e o ielétrico? (e) Qual o campo elétrico no interior o ielétrico? (f) om o ielétrico colocao, ual a iferença e potencial entre as armauras? (g) Qual o trabalho externo realizao no processo e inserir o ielétrico? (Pág. 96) (a) A capacitância antes a introução o ielétrico vale: ε ( )( ) A 8,85 F/m,8 m 8,5598 F (, m) 85,6 pf (b) er aiante. (c) A carga livre nas placas, antes a introução o ielétrico, vale: 8 ( 8,5598 F)( ), 7, n omo o capacitor estava esconectao a bateria uano o ielétrico foi introuzio, não há muança na uantiae e carga nas placas o capacitor. Seja a carga após a introução o ielétrico. Logo:, n () onsiere o esuema abaixo, one uma superfície gaussiana envolve uma as placas o capacitor: Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos 5

26 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES E E + E E κ b Aplicano-se a lei e Gauss: ε κ E A ε EA 8 (, 7 ) E 9.86,655 /m ε A 8,85 F/m,8 m ( )( ) E 9,84 k/m (e) O campo elétrico no interior o ielétrico, E, vale: E ( 9.86,655 /m ) E.49,8 /m κ ( 4,8) E,5 k/m (f) onsiere o esuema abaixo: + E E E s κ b A iferença e potencial entre as armauras o capacitor com o ielétrico vale: + b b E s E s+ Es ( ) E b + Eb ( 9.86, 655 /m) (, m) ( 4, m) ( )( ) ,8 /m 4, m 86,56 Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos 6

27 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES 86,5 (b) Agora poemos calcular a capacitância o capacitor após a introução o ielétrico com mais faciliae: 8 ( ),7,87 F 9 pf ( 86,56 ) (g) O trabalho realizao pelo agente externo, W ext, ao introuzir o ielétrico vale: Wext Wint ( Δ U) Δ U U U Wext,87 F 86,56 8,5598 F ( )( ) ( )( ) 7 W ext, 796 J W ext,7 μj Este resultao inica ue após a introução o ielétrico a energia potencial o ielétrico iminuiu (W ext < W int > ΔU < ). Isto significa ue o ielétrico é puxao para a região entre as placas pelas forças elétricas, ue realizam trabalho positivo sobre o ielétrico. A força externa (representaa pela mão ue segura o ielétrico) realiza trabalho negativo sobre o ielétrico para ue o mesmo possa ser introuzio com velociae constante. 6. Uma placa ielétrica e espessura b é introuzia entre as armauras e um capacitor plano, ue estão separaas pela istância. Mostre ue a capacitância é aa por κε e A κ b κ e ( ) e (Sugestão: Siga o proceimento usao no Exemplo 9.) Esta fórmula prevê corretamente o resultao numérico o Exemplo 9? Serão razoáveis os resultaos previstos para os casos particulares em ue b, κ e e b. (Pág. 96) onsiere o esuema abaixo, em ue à esuera temos um capacitor e placas planas paralelas sem ielétrico e à ireita o mesmo capacitor com ielétrico, o ue moifica sua capacitância para. Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos 7

28 + E , Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES E, + E s κ E b O cálculo a capacitância é feito por meio a euação funamental a capacitância: () Precisamos agora calcular a iferença e potencial o capacitor com ielétrico. + b b E s E s+ Es ( ) E b + Eb () Também poemos afirmar ue: E ε A () E ε κ A (4) Substituino-se () e (4) em (): b ( ) + + ε A εκa ε A κ b b b ε A ( κ ) (5) κ b κ Substituino-se (5) em (): κε A κ b ( κ ) Resnick, Halliay, Krane - Física - 4 a E. - LT ap. apacitores e Dielétricos 8

29 Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES RESNIK, HALLIDAY, KRANE, FÍSIA, 5.ED., LT, RIO DE JANEIRO,. FÍSIA APÍTULO - APAITÂNIA EXERÍIOS PROBLEMAS Resnick, Halliay, Krane - Física - 5 a E. - LT -. ap. apacitância 9

50 10 F 0,15 V 7,5 10 C

50 10 F 0,15 V 7,5 10 C Prof. Anerson oser Gauio Depto. Física UFES RESNIK, HALLIDAY, KRANE, FÍSIA, 4.ED., LT, RIO DE JANEIRO, 1996. FÍSIA APÍTULO 1 APAITORES E DIELÉTRIOS 1. Um eletrômetro é um aparelho usao para meir cargas

Leia mais

Capítulo 25: Capacitância

Capítulo 25: Capacitância apítulo 5: apacitância ap. 5: apacitância Índice apacitor apacitância alculo da capacitância apacitores em paralelo e em série Energia armazenada em um campo elétrico apacitor com dielétrico Dielétricos:

Leia mais

que Q = 10-6 C e d = 0,3m. O meio é o vácuo. É 9.10 9 2

que Q = 10-6 C e d = 0,3m. O meio é o vácuo. É 9.10 9 2 FÍSI - ELETRIIDDE - TRLH E PTENIL S RESPSTS ESTÃ N FINL DS EXERÍIS. 1. Uma carga elétrica puntiforme = 1µ é transportaa e um ponto até um ponto e um nos casos a e b inicaos. mita, em caa caso, 6. Determine

Leia mais

DIFERENÇA DE POTENCIAL. d figura 1

DIFERENÇA DE POTENCIAL. d figura 1 DIFERENÇ DE POTENCIL 1. Trabalho realizao por uma força. Consieremos uma força ue atua sobre um objeto em repouso sobre uma superfície horizontal como mostrao na figura 1. kx Esta força esloca o objeto

Leia mais

Capacitor: dispositivo que armazena energia potencial elétrica num circuito. Também chamado condensador.

Capacitor: dispositivo que armazena energia potencial elétrica num circuito. Também chamado condensador. Universiae Feeral o Paraná Setor e Ciências Exatas Departamento e Física Física III Prof. Dr. icaro Luiz iana eferências bibliográficas: H. 7-, 7-3, 7-5 S. 5-, 5-4 T. -, -, -4 Aula 8: Capacitância Garrafa

Leia mais

Dielétrico (ou isolante): material que não conduz corrente elétrica mobilidade baixíssima dos portadores de carga

Dielétrico (ou isolante): material que não conduz corrente elétrica mobilidade baixíssima dos portadores de carga Universiae Feeral o Paraná Setor e iências Exatas Departamento e Física Física III Prof. Dr. Ricaro Luiz Viana Referências bibliográficas: H. 7-4, 7-6, 7-7 S. 5-3, 5-5, 5-6 T. -3, -5 ula 8: Dielétricos

Leia mais

Física E Extensivo V. 8

Física E Extensivo V. 8 Extensivo V 8 esolva ula 9 9) 8 ncorreta ncorreta 4 Correta pós o toque, a carga total se conserva () 8 Correta pós o contato, as esferas trocam carga elétrica até que atinjam o mesmo potencial V K Q K

Leia mais

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO P1. apacitâncias o início a e o fim karε0a ε0a a a 1 1 1 kε0a b b 1 ε0a kε0a k 1 omo Q U, vem: ε0au kε0au Qa e Qb k 1 Qb k Qa k 1 SOLUÇÃO P. [] b (com kar 1) : apacitores em série carregam-se com

Leia mais

FGE Eletricidade I

FGE Eletricidade I FGE0270 Eletriciae I 4 a Lista e exercícios 1. Sejam uas placas metálicas planas, caa uma e área 1.0 m 2, com as quais esejamos construir um capacitor e placas paralelas. Para obtermos uma capacitância

Leia mais

Física E Semi-Extensivo V. 4

Física E Semi-Extensivo V. 4 Física E Semi-Extensivo 4 Exercícios 0) B 0) 0 Correto F K Q q 0 Correto F e q E 04 Correto 08 ncorreto O trabalho para mover uma carga elétrica sobre uma superfície equipotencial é nulo 6 ncorreto Os

Leia mais

SOLENÓIDE E INDUTÂNCIA

SOLENÓIDE E INDUTÂNCIA 81 1 SOLENÓDE E NDUTÂNCA 1.1 - O SOLENÓDE Campos magnéticos prouzios por simples conutores, ou por uma única espira são, para efeitos práticos, bastante fracos. Uma forma e se prouzir campos magnéticos

Leia mais

SOLENÓIDE E INDUTÂNCIA

SOLENÓIDE E INDUTÂNCIA EETROMAGNETSMO 105 1 SOENÓDE E NDUTÂNCA 1.1 - O SOENÓDE Campos magnéticos prouzios por simples conutores ou por uma única espira são bastante fracos para efeitos práticos. Assim, uma forma e se conseguir

Leia mais

Indutância / Circuitos RL. Indutância Mútua

Indutância / Circuitos RL. Indutância Mútua Eletriciae e Magnetismo - GC nutância / Circuitos R Oliveira E. asilio Jafet sala 0 crislpo@if.usp.br nutância Mútua Anteriormente consieramos a interação magnética entre ois fios que conuziam correntes

Leia mais

4/10/2015. Física Geral III

4/10/2015. Física Geral III 4/1/15 Física Geral III ula Teórica 11 (ap. 7 parte /): 1) Energia armazenaa num campo elétrico ) Densiae e energia 3) apacitor com um ielétrico 4) Visão atômica e ielétricos 5) Os ielétricos e a Lei e

Leia mais

Física Fascículo 07 Eliana S. de Souza Braga

Física Fascículo 07 Eliana S. de Souza Braga Física Fascículo 7 Eliana S e Souza raga Ínice Eletrostática Resumo Teórico 1 Eercícios Gabarito4 Eletrostática Resumo Teórico Força eletrostática lei e oulomb F K Q = Q 1 Vácuo: 1 K K = = 9 1 N m 4 πε

Leia mais

Estudo Dirigido Capacitância e Dielétricos

Estudo Dirigido Capacitância e Dielétricos Estuo Dirigio Capacitância e Dielétricos Física III Prof. Lucas Simões () Capacitância Vamos introuzir um novo conceito agora: a capacitância. capacitância C e um objeto é efinia como a razão entre a carga

Leia mais

RESOLUÇÃO ATIVIDADE ESPECIAL

RESOLUÇÃO ATIVIDADE ESPECIAL RESOLUÇÃO ATIVIDADE ESPECIAL Física Prof. Rawlinson SOLUÇÃO AE. 1 Através a figura, observa-se que a relação entre os períoos as coras A, B e C: TC TB T A = = E a relação entre as frequências: f =. f =

Leia mais

a) 330 m/s b) 333 m/s c) 336 m/s d) 340 m/s e) 345 m/s

a) 330 m/s b) 333 m/s c) 336 m/s d) 340 m/s e) 345 m/s Física Lista e Exercícios Nível ITA 1. Qual os conjuntos a seguir contém somente granezas cujas meias estão corretamente expressas em "uniaes SI" (Sistema Internacional e Uniaes)? a) vinte graus Celsius,

Leia mais

INF01 118 Técnicas Digitais para Computação. Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos. Aula 2

INF01 118 Técnicas Digitais para Computação. Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos. Aula 2 INF01 118 Técnicas Digitais para Computação Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos Aula 2 1. Grandezas Elétricas 1.1 Carga A grandeza fundamental em circuitos elétricos é a carga elétrica Q. As cargas

Leia mais

Capacitores. Figura 7.1

Capacitores. Figura 7.1 Capítulo 7 Capacitores 7.1 Introução Capacitor é um ispositivo que armazena energia potencial. Capacitores variam em forma e tamanho, mas a configuração básica consiste e ois conutores e cargas opostas.

Leia mais

FGE Eletricidade I

FGE Eletricidade I FGE0270 - Eletriciae I 3 a Lista e eercícios 1. Duas granes placas conutoras, paralelas entre si e separaas por uma istância e 12 cm, têm cargas iguais e e sinais opostos nas faces ue se efrontam. Um elétron

Leia mais

CONDENSADOR. Capacidade eléctrica O potencial eléctrico de um condutor esférico de raio R, e carga eléctrica Q:

CONDENSADOR. Capacidade eléctrica O potencial eléctrico de um condutor esférico de raio R, e carga eléctrica Q: CONDENSADOR Capaciae eléctrica O potencial eléctrico e um conutor esférico e raio R, e carga eléctrica : 1 4 R cont. 4 R te C A carga e o potencial são granezas irectamente proporcionais. C epene apenas

Leia mais

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COLÉGIO MILITAR DO RECIFE PROVA DE MATEMÁTICA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COLÉGIO MILITAR DO RECIFE PROVA DE MATEMÁTICA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO MINISTÉRIO D DEFES EXÉRCITO BRSILEIRO DEP DEP COLÉGIO MILITR DO RECIFE ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO 3 DE OUTUBRO DE 00 COLÉGIO MILITR DO RECIFE 0/05 ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO Página / ITEM 0 Um pai tem hoje 5

Leia mais

Capacitância. Q e V são proporcionais em capacitor. A constante de proporcionalidade é denominada capacitância.

Capacitância. Q e V são proporcionais em capacitor. A constante de proporcionalidade é denominada capacitância. apacitância Dois condutores (chamados de armaduras) carregados formam um capacitor ue, uando carregado, faz com ue os condutores tenham cargas iguais em módulo e sinais contrários. Q e V são proporcionais

Leia mais

Vestibular Nacional Unicamp 1998. 2 ª Fase - 13 de Janeiro de 1998. Física

Vestibular Nacional Unicamp 1998. 2 ª Fase - 13 de Janeiro de 1998. Física Vestibular Nacional Unicamp 1998 2 ª Fase - 13 de Janeiro de 1998 Física 1 FÍSICA Atenção: Escreva a resolução COMPLETA de cada questão nos espaços reservados para as mesmas. Adote a aceleração da gravidade

Leia mais

= 1 d. = -36 π Pa

= 1 d. = -36 π Pa EO -1-7/5/16 Grupo I R. 1-a) A capaciae e um conensaor plano e área S e separação, cheio e um ielétrico e permitiviae ε é C = ε S. Assim a situação apresentaa equivale a ois conensaores em paralelo, cuja

Leia mais

Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias Disciplina de Física e Química A 10ºAno

Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias Disciplina de Física e Química A 10ºAno grupamento e Escolas João a Silva Correia DEPTMENTO DE CÊNCS NTS E EXPEMENTS Curso Científico-Humanístico e Ciências e Tecnologias Disciplina e Física e Química 0ºno FCH DE TBLHO Energia e fenómenos elétricos.

Leia mais

FACULDADES OSWALDO CRUZ ESCOLA SUPERIOR DE QUIMICA

FACULDADES OSWALDO CRUZ ESCOLA SUPERIOR DE QUIMICA AULDADS OSWALDO RUZ SOLA SUPRIOR D UIMIA letrostática 0 Alternativa É uantizaa porue só aparece em múltiplos inteiros a carga elementar: n e 0 Alternativa c n e, 0 n,6 0 n, 0 n 0 5 elétrons 6 0 omo 0,

Leia mais

Extensivo Física C V. 1

Extensivo Física C V. 1 Extensivo Física V. Exercícios 0) Veraeira. Veraeira. Veraeira. N o e próton N o e elétrons Veraeira. Falsa. Fornecer elétrons Veraeira. Falsa. Possui, porém, a mesma quantiae e cargas positivas e negativas.

Leia mais

DETALHAMENTO DAS ARMADURAS: Resistência Última de Aderência ( f bd )

DETALHAMENTO DAS ARMADURAS: Resistência Última de Aderência ( f bd ) DETLHMENTO DS RMDURS: Resistência Última e erência ( f b ) (NBR-6118/2003-item 9.3) resistência e aerência e cálculo ( f b ) entre armaura e concreto na ancoragem e armauras passivas eve ser obtia pela

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Física. Referências bibliográficas: H S T.

Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Física. Referências bibliográficas: H S T. Universiae eeral o Paraná Setor e Ciências Eatas Departamento e ísica ísica III Prof. Dr. Ricaro Luiz Viana Referências bibliográficas: H. -4 S. -5 T. 18- Aula Lei e Coulomb Charles Augustin e Coulomb

Leia mais

Extensivo Física C V. 1

Extensivo Física C V. 1 Extensivo Física V Exercícios 0) Veraeira Veraeira Veraeira N o e próton N o e elétrons Veraeira Falsa Fornecer elétrons Veraeira Falsa Possui, porém, a mesma quantiae e cargas positivas e negativas Falsa

Leia mais

1 = Pontuação: Os itens A e B valem três pontos cada; o item C vale quatro pontos.

1 = Pontuação: Os itens A e B valem três pontos cada; o item C vale quatro pontos. Física 0. Duas pessoas pegam simultaneamente escadas rolantes, paralelas, de mesmo comprimento l, em uma loja, sendo que uma delas desce e a outra sobe. escada que desce tem velocidade V = m/s e a que

Leia mais

Circuito Elétrico - I

Circuito Elétrico - I 1 1. Um resistor de 32 ohms é ligado em paralelo a outro resistor de 20 ohms e o conjunto é ligado a uma fonte de tensão de 12VDC. a) Qual é a resistência da ligação em paralelo? b) Qual é a corrente total

Leia mais

Resposta Questão 2. a) O N O b) Linear

Resposta Questão 2. a) O N O b) Linear GABARITO DA PROVA DO PROCESSO DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO 1 SEMESTRE DE 2016 FÍSICA E QUÍMICA DE MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI Resposta Questão 1. A amônia apresenta

Leia mais

Eletromagnetismo I. Preparo: Diego Oliveira. Aula 19. A Lei da Indução de Faraday

Eletromagnetismo I. Preparo: Diego Oliveira. Aula 19. A Lei da Indução de Faraday Eletromagnetismo I Prof. Dr. R.M.O Galvão - 2 Semestre 2014 Preparo: Diego Oliveira Aula 19 A Lei a Inução e Faraay Na aula passaa iscutimos a força eletromotriz ε = E l em um circuito e mostramos que

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3 POTENCIAL ELÉTRICO e CAPACITORES

LISTA DE EXERCÍCIOS 3 POTENCIAL ELÉTRICO e CAPACITORES Eletriciae e Magnetismo ET7F - Laboratório LIST DE EXERÍIOS 3 POTENIL ELÉTRIO e PITORES. Determine o potencial no vácuo no ponto P evio às cargas puntiformes = u, =-5u e 3= 8u. =9cm(R: 500kV) -. Determine

Leia mais

Escola Politécnica FGE GABARITO DA PR 27 de julho de 2007

Escola Politécnica FGE GABARITO DA PR 27 de julho de 2007 PR Física III Escola Politécnica - 2007 FGE 2203 - GABARITO DA PR 27 e julho e 2007 Questão 1 Uma casca esférica isolante e raio interno a e raio externo tem uma ensiae volumétrica e carga igual a ρ, conforme

Leia mais

Através de suas realizações experimentais, mantendo constante a temperatura do condutor, Ohm pôde chegar às seguintes afirmações e conclusões:

Através de suas realizações experimentais, mantendo constante a temperatura do condutor, Ohm pôde chegar às seguintes afirmações e conclusões: 5000 - Leis de Ohm: Primeira de Ohm George Simon Ohm foi um físico alemão que viveu entre os anos de 1789 e 1854 e verificou experimentalmente que existem resistores nos quais a variação da corrente elétrica

Leia mais

INSTITUTO DE APLICAÇÃO FERNANDO RODRIGUES DA SILVEIRA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO PROF. ILYDIO PEREIRA DE SÁ

INSTITUTO DE APLICAÇÃO FERNANDO RODRIGUES DA SILVEIRA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO PROF. ILYDIO PEREIRA DE SÁ INSTITUTO E PLIÇÃO FERNNO RORIGUES SILVEIR 2ª SÉRIE O ENSINO MÉIO PROF. ILYIO PEREIR E SÁ Geometria Espacial: Elementos iniciais de Geometria Espacial Introdução: Geometria espacial (euclidiana) funciona

Leia mais

A magnetostática. A lei de Biot e Savart O potencial escalar magnético. A lei da indução de Faraday.

A magnetostática. A lei de Biot e Savart O potencial escalar magnético. A lei da indução de Faraday. A magnetostática Nesta aula discutiremos algumas leis e conceitos físicos que são muito úteis para o entendimento do eletromagnetismo e se apresentam em várias inovações a aplicações tecnológicas. São

Leia mais

+++++++ - - - - - - -

+++++++ - - - - - - - www.pascal.com.br Prof. Edson Osni Ramos 3. (UEPG - 99) ε = 2 - - - - - - - d = 0,2 cm = 0,002 m Entre as placas do capacitor não há corrente elétrico (existe um dielétrico). Nesse caso, o capacitor está

Leia mais

Capítulo VI. Teoremas de Circuitos Elétricos

Capítulo VI. Teoremas de Circuitos Elétricos apítulo VI Teoremas de ircuitos Elétricos 6.1 Introdução No presente texto serão abordados alguns teoremas de circuitos elétricos empregados freqüentemente em análises de circuitos. Esses teoremas têm

Leia mais

UNIFEI-Campus Itabira Eletromagnetismo Lista de Exercicios #1

UNIFEI-Campus Itabira Eletromagnetismo Lista de Exercicios #1 UNIFEICampus Itabira Eletromagnetismo Lista e Eercicios #1 ** rof. Dr. Miguel Tafur ** Livro e referencia: Física III: Eletromagnetismo. R. Resnick e D. Halliay 1 Carga Elétrica e Lei e Coulomb Questão

Leia mais

Resoluções dos testes propostos

Resoluções dos testes propostos os funamentos a física 3 Uniae Resoluções os testes propostos 1 T.1 Resposta: a viro e lã algoão e enxofre algoão e lã Trecho a série triboelétrica com os materiais aos: viro; lã; algoão; enxofre ortanto,

Leia mais

CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA

CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA CRCUTOS DE CORRENTE ALTERNADA NTRODUÇÃO As correntes e tensões na maioria dos circuitos não são estacionárias, possuindo uma variação com o tempo. A forma mais simples da variação temporal de tensão (corrente)

Leia mais

Força Elétrica. Sabendo que o valor de m 1 é de 30 g e que a aceleraçăo da gravidade local é de 10 m/s 2, determine a massa m 2

Força Elétrica. Sabendo que o valor de m 1 é de 30 g e que a aceleraçăo da gravidade local é de 10 m/s 2, determine a massa m 2 Força Elétrica 1. (Ueg 01) Duas partículas e massas m 1 e m estăo presas a uma haste retilínea que, por sua vez, está presa, a partir e seu ponto méio, a um fio inextensível, formano uma balança em equilíbrio.

Leia mais

Exercícios de Eletrostática Lista 1

Exercícios de Eletrostática Lista 1 Exercícios de Eletrostática Lista 1 1. Se tivermos um balão de borracha com uma carga positiva distribuída sobre sua superfície, podemos afirmar que (A) na região externa ao balão o campo elétrico é nulo.

Leia mais

Exercícios sobre Força de Coulomb

Exercícios sobre Força de Coulomb Exercícios sobre Força de Coulomb 1-Duas cargas elétricas iguais de 10 6 C se repelem no vácuo com uma força de 0,1 N. Sabendo que a constante elétrica do vácuo é de 9 10 9 N m /C, qual a distância entre

Leia mais

Fundamentos da Eletrostática Aula 17 O Campo Elétrico no interior de um Dielétrico

Fundamentos da Eletrostática Aula 17 O Campo Elétrico no interior de um Dielétrico Densidades de cargas polarizadas Fundamentos da Eletrostática Aula 17 O Campo Elétrico no interior de um Dielétrico Prof. Alex G. Dias Prof. Alysson F. Ferrari Na aula passada, mostramos que o potencial

Leia mais

Eletromagnetismo I. Prof. Ricardo Galvão - 2 Semestre Preparo: Diego Oliveira. Aula 24. A Lei da Indução de Faraday

Eletromagnetismo I. Prof. Ricardo Galvão - 2 Semestre Preparo: Diego Oliveira. Aula 24. A Lei da Indução de Faraday Eletromagnetismo I Prof. Ricaro Galvão - 2 emestre 2015 Preparo: Diego Oliveira Aula 24 A Lei a Inução e Faraay Na aula passaa iscutimos a força eletromotriz ε = E l em um circuito e mostramos que se o

Leia mais

Eletrostática e Lei de Coulomb. :: Meta :: :: Objetivos ::

Eletrostática e Lei de Coulomb. :: Meta :: :: Objetivos :: 7 Eletrostática e Lei e Coulomb [ ] :: Meta :: :: Objetivos :: fisica-01b.pf 49 15/5/01 14:59:43 50 :: ÍSICA :: MÓDULO Introução A eletriciae está presente em nosso ia a ia, na luz que nos ilumina após

Leia mais

OLIMPÍADAS DE FÍSICA. Selecção para as provas internacionais. 19 de Maio de Prova Teórica

OLIMPÍADAS DE FÍSICA. Selecção para as provas internacionais. 19 de Maio de Prova Teórica OLIMPÍADAS DE FÍSICA Selecção para as provas internacionais 19 e Maio e 000 Prova Teórica Duração a prova: 3H I. Vários tópicos Este problema é constituío por várias alíneas sem qualquer ligação entre

Leia mais

Física II. Lei de Gauss

Física II. Lei de Gauss Física II 1) Três cargas Q 1 =5µC, Q 2 =-80µC e Q 3 = 10 µc estão ispostas em triângulo. Q 1 está a 50cm e Q 2 (seguno o eixo os xx ) e Q 3 está a 30cm e Q 1 e a 40cm e Q 2 no sentio positivo o eixo yy.

Leia mais

ATIVIDADE DE MATEMÁTICA (PARA CASA) Data de entrega 18/04/2012

ATIVIDADE DE MATEMÁTICA (PARA CASA) Data de entrega 18/04/2012 OSASCO, DE DE 01 NOME: PROF. 8º ANO ATIVIDADE DE MATEMÁTICA (PARA CASA) Data de entrega 18/04/01 1. Deseja-se fixar o comprimento e a largura de uma sala de modo que a sua área seja 36 m. a) Se a largura

Leia mais

Física III Escola Politécnica GABARITO DA PS 13 de julho de 2017

Física III Escola Politécnica GABARITO DA PS 13 de julho de 2017 Física III - 4323203 Escola Politécnica - 2017 GABARITO DA PS 13 e julho e 2017 Questão 1 1) Um capacitor esférico é formao por ois conutores em equilíbrio eletrostático. O conutor interno possui formato

Leia mais

1) Cálculo do tempo de subida do objeto: V y. = V 0y. + γt s 0 = 4 10t s. t s. = 0,4s. 2) Cálculo do tempo total de vôo : t total.

1) Cálculo do tempo de subida do objeto: V y. = V 0y. + γt s 0 = 4 10t s. t s. = 0,4s. 2) Cálculo do tempo total de vôo : t total. 46 e FÍSICA No interior de um ônibus que trafega em uma estrada retilínea e horizontal, com velocidade constante de 90 km/h, um passageiro sentado lança verticalmente para cima um pequeno objeto com velocidade

Leia mais

3. (Mackenzie 2015) Uma esfera metálica A, eletrizada com carga elétrica igual a 20,0 μc,

3. (Mackenzie 2015) Uma esfera metálica A, eletrizada com carga elétrica igual a 20,0 μc, 1. (Epcar (Afa) 015) Uma peuenina esfera vazaa, no ar, com carga elétrica igual a 1μ C e massa 10 g, é perpassaa por um aro semicircular isolante, e extremiaes A e B, situao num plano vertical. Uma partícula

Leia mais

O trabalho realizado pela força elétrica corresponde a energia recebida pelo elétron. 15 4

O trabalho realizado pela força elétrica corresponde a energia recebida pelo elétron. 15 4 Aprimorano os Conhecimentos e Eletriciae ista 4 Potencial Elétrico Energia Potencial Elétrica Euilíbrio Elétrico os Conutores Prof.: Célio Normano. (.C.SA-BA) Num tubo e TV, os elétrons são aceleraos em

Leia mais

Suponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da massa específica do meio µ, de acordo com a expressão:

Suponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da massa específica do meio µ, de acordo com a expressão: PROVA DE FÍSICA DO VESTIBULAR 96/97 DO INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA (03/12/96) 1 a Questão: Valor : 1,0 Suponha que a velocidade de propagação v de uma onda sonora dependa somente da pressão P e da

Leia mais

_ Q I. d d d. metal III + Q

_ Q I. d d d. metal III + Q ffω Ψ Φ P3 ' F sica $ Escola Politécnica - 2004 & FGE 2203 - GABATO DA P3 % 1 e julho e 2004 ff Ω Ψ Φ uest~ao 1 Consiere um toróie e seοc~ao quaraa e lao a e raio interno, conforme a figura, que possui

Leia mais

Apostila 1 Física. Capítulo 3. A Natureza das Ondas. Página 302. Gnomo

Apostila 1 Física. Capítulo 3. A Natureza das Ondas. Página 302. Gnomo Apostila 1 Física Capítulo 3 Página 302 A Natureza das Ondas Classificação quanto a natureza Ondas Mecânicas São ondas relacionadas à oscilação das partículas do meio. Portanto, exige a presença de meio

Leia mais

O cilindro deitado. Eduardo Colli

O cilindro deitado. Eduardo Colli O cilindro deitado Eduardo Colli São poucas as chamadas funções elementares : potências e raízes, exponenciais, logaritmos, funções trigonométricas e suas inversas, funções trigonométricas hiperbólicas

Leia mais

1 Transformadores de Corrente

1 Transformadores de Corrente 1 Transformadores de Corrente 1.1 Conceito Os transformadores de corrente são equipamentos que permitem aos instrumentos de medição e proteção funcionarem adequadamente sem que seja necessário possuírem

Leia mais

Unidade 3 Função Afim

Unidade 3 Função Afim Unidade 3 Função Afim Definição Gráfico da Função Afim Tipos Especiais de Função Afim Valor e zero da Função Afim Gráfico definidos por uma ou mais sentenças Definição C ( x) = 10. x + Custo fixo 200 Custo

Leia mais

Força elétrica e campo elétrico Prof. Caio

Força elétrica e campo elétrico Prof. Caio 1. (Fuvest) Os centros e quatro esferas iênticas, I, II, III e IV, com istribuições uniformes e carga, formam um quarao. Um feixe e elétrons penetra na região elimitaa por esse quarao, pelo ponto equiistante

Leia mais

Física A figura mostra um gráfico da velocidade em função do tempo para um veículo

Física A figura mostra um gráfico da velocidade em função do tempo para um veículo Física 1 Valores e algumas granezas físicas Aceleração a graviae: 10 m/s 2 Densiae a água: 1,0 g/cm 3 k = 1/4πε 0 = 9,0 10 9 N.m 2 /c 2 1 atm = 1,0 x 10 5 N/m 2 sen = 0,5 01. A figura mostra um gráfico

Leia mais

Programação Básica em Arduino Aula 7

Programação Básica em Arduino Aula 7 Programação Básica em Arduino Aula 7 Execução: Laboratório de Automação e Robótica Móvel Um capacitor ou condensador é um componente eletrônico composto por duas placas condutoras separadas por um material

Leia mais

FÍSICA. a) 0,77 s b) 1,3 s c) 13 s d) 77 s e) 1300 s Resolução V = t = 3,9. 10 8 3,0. 10 8. t = t = 1,3 s

FÍSICA. a) 0,77 s b) 1,3 s c) 13 s d) 77 s e) 1300 s Resolução V = t = 3,9. 10 8 3,0. 10 8. t = t = 1,3 s 46 b FÍSICA A istância méia a Terra à Lua é 3,9.10 8 m. Seno a velociae a luz no vácuo igual a 3,0.10 5 km/s, o tempo méio gasto por ela para percorrer essa istância é e: a) 0,77 s b) 1,3 s c) 13 s ) 77

Leia mais

FÍSICA III Lista de Problemas 10 Momento de dipolo magnético e torque; lei de Faraday

FÍSICA III Lista de Problemas 10 Momento de dipolo magnético e torque; lei de Faraday FÍSICA III Lista de Problemas 10 Momento de dipolo magnético e torque; lei de Faraday A C Tort 5 de Junho de 2008 Problema 1 O campo de um dipolo elétrico é dado por, veja suas notas de aula: E = 1 4πǫ

Leia mais

Questão 1. Questão 3. Questão 2. Resposta. Resposta. Resposta

Questão 1. Questão 3. Questão 2. Resposta. Resposta. Resposta Questão São conhecidos os valores calóricos dos seguintes alimentos: uma fatia de pão integral, 55 kcal; um litro de leite, 550 kcal; 00 g de manteiga,.00 kcal; kg de queijo,.00 kcal; uma banana, 80 kcal.

Leia mais

SUPER FÍSICA (aula 4)

SUPER FÍSICA (aula 4) www.pascal.com.br SUPER FÍSIC (aula 4) Prof. Eson Osni Ramos (Cebola) EXERCÍCIOS 0. (UEL - 96) I. Está correta, a esfera foi eletrizaa por inução. II. Está erraa. III. Está erraa, a esfera ficou eletrizaa

Leia mais

As constantes a e b, que aparecem nas duas questões anteriores, estão ligadas à constante ρ, pelas equações: A) a = ρs e b = ρl.

As constantes a e b, que aparecem nas duas questões anteriores, estão ligadas à constante ρ, pelas equações: A) a = ρs e b = ρl. 9.3. Representando a constante de proporcionalidade por ρ, podemos reunir as equações R = a L e R = b S 1 (vistas nas duas questões anteriores) da seguinte maneira: L R = ρ (segunda lei de Ohm). S As constantes

Leia mais

Matemática. A probabilidade pedida é p =

Matemática. A probabilidade pedida é p = a) Uma urna contém 5 bolinhas numeradas de a 5. Uma bolinha é sorteada, tem observado seu número, e é recolocada na urna. Em seguida, uma segunda bolinha é sorteada e tem observado seu número. Qual a probabilidade

Leia mais

RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS PÁGINA

RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS PÁGINA -6-- www.pascal.com.br EXERCÍCIOS SUPER FÍSICA (aula 4) Prof. Eson Osni Ramos 0. (UEL - 96). e I. Está correta, a esfera foi eletrizaa por inução. II. Está erraa. III. Está erraa, a esfera ficou eletrizaa

Leia mais

Observe que o embutimento com esta ferramenta simples produz rugas na peça.

Observe que o embutimento com esta ferramenta simples produz rugas na peça. A UU L AL A Repuxo Nesta aula você vai saber o que é o processo e fabricação conhecio pelo nome e repuxo ou embutimento. Por meio ele é que são feitos utensílios omésticos e uso iário como bacias, canecas

Leia mais

UNICAMP - 2005. 2ª Fase MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

UNICAMP - 2005. 2ª Fase MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR UNICAMP - 2005 2ª Fase MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Matemática Questão 01 São conhecidos os valores calóricos dos seguintes alimentos: uma fatia de pão integral, 55 kcal; um litro de leite,

Leia mais

Aula 1- Distâncias Astronômicas

Aula 1- Distâncias Astronômicas Aula - Distâncias Astronômicas Área 2, Aula Alexei Machao Müller, Maria e Fátima Oliveira Saraiva & Kepler e Souza Oliveira Filho Ilustração e uma meição e istância a Terra (à ireita) à Lua (à esquera),

Leia mais

3º ANO 27 FÍSICA 1º Trimestral

3º ANO 27 FÍSICA 1º Trimestral Nome do aluno Turma Nº Questões Disciplina Trimestre Trabalho Data 3º ANO 27 FÍSICA 1º Trimestral 1. (Unicamp-1997) A figura a seguir mostra como se pode dar um banho de prata em objetos, como por exemplo

Leia mais

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 01 Circuitos Magnéticos

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 01 Circuitos Magnéticos SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Aula 01 Circuitos Magnéticos Tópicos a Aula e oje Proução e campo magnético a partir e corrente elétrica Lei circuital e Ampère Intensiae e campo magnético ()

Leia mais

Aula 2 - Revisão. Claudemir Claudino 2014 1 Semestre

Aula 2 - Revisão. Claudemir Claudino 2014 1 Semestre Aula 2 - Revisão I Parte Revisão de Conceitos Básicos da Matemática aplicada à Resistência dos Materiais I: Relações Trigonométricas, Áreas, Volumes, Limite, Derivada, Integral, Vetores. II Parte Revisão

Leia mais

Aula 6 Propagação de erros

Aula 6 Propagação de erros Aula 6 Propagação de erros Conteúdo da aula: Como estimar incertezas de uma medida indireta Como realizar propagação de erros? Exemplo: medimos A e B e suas incertezas. Com calcular a incerteza de C, se

Leia mais

Capítulo 4 Cisalhamento

Capítulo 4 Cisalhamento Capítulo 4 Cisalhamento 4.1 Revisão V dm dx 4.2 A fórmula do cisalhamento A fórmula do cisalhamento é usada para encontrar a tensão de cisalhamento na seção transversal. VQ It onde Q yda y' A' A' Q= momento

Leia mais

Lei de Gauss. 2.1 Fluxo Elétrico. O fluxo Φ E de um campo vetorial E constante perpendicular Φ E = EA (2.1)

Lei de Gauss. 2.1 Fluxo Elétrico. O fluxo Φ E de um campo vetorial E constante perpendicular Φ E = EA (2.1) Capítulo 2 Lei de Gauss 2.1 Fluxo Elétrico O fluxo Φ E de um campo vetorial E constante perpendicular a uma superfície é definido como Φ E = E (2.1) Fluxo mede o quanto o campo atravessa a superfície.

Leia mais

FÍSICA Professor: João Macedo

FÍSICA Professor: João Macedo FÍSICA Professor: João Maceo Aluno(a): 0 08/08/014 01. Duas esferas metálicas iguais, A e B, estão carregaas com cargas QA = + 76μC e QB = + 8μC, respectivamente. Inicialmente, a esfera A é conectaa momentaneamente

Leia mais

MICROFONE E ALTIFALANTE

MICROFONE E ALTIFALANTE MICROFONE E ALTIFALANTE Um microfone é um transdutor que transforma energia mecânica (onda sonora) em energia elétrica (sinal elétrico de corrente alternada). O altifalante é um transdutor que transforma

Leia mais

Os eixo x e y dividem a circunferência em quatro partes congruentes chamadas quadrantes, numeradas de 1 a 4 conforme figura abaixo:

Os eixo x e y dividem a circunferência em quatro partes congruentes chamadas quadrantes, numeradas de 1 a 4 conforme figura abaixo: Circunferência Trigonométrica É uma circunferência de raio unitário orientada de tal forma que o sentido positivo é o sentido anti-horário. Associamos a circunferência (ou ciclo) trigonométrico um sistema

Leia mais

A forma geral de uma equação de estado é: p = f ( T,

A forma geral de uma equação de estado é: p = f ( T, Aula: 01 Temática: O Gás Ideal Em nossa primeira aula, estudaremos o estado mais simples da matéria, o gás, que é capaz de encher qualquer recipiente que o contenha. Iniciaremos por uma descrição idealizada

Leia mais

Professor: José Junio Lopes

Professor: José Junio Lopes Aula 2 - Tensão/Tensão Normal e de Cisalhamento Média; Tensões Admissíveis. A - Tensão Normal Média 1. Exemplo 1.17 - A luminária de 80 kg é sustentada por duas hastes, AB e BC, como mostra a Figura 1.17a.

Leia mais

Ensinando a trigonometria através de materiais concretos

Ensinando a trigonometria através de materiais concretos UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA SEMANA DA MATEMÁTICA 2014 Ensinando a trigonometria através de materiais concretos PIBID MATEMÁTICA 2009 CURITIBA

Leia mais

f (x) = a n x n + a n - 1 x n - 1 +... + a 0 = 0 (a n > 0)

f (x) = a n x n + a n - 1 x n - 1 +... + a 0 = 0 (a n > 0) Lista de Exercícios Resolução de Equações Não Lineares 1) Para a delimitação das raízes reais de uma equação polinomial, além do teorema de Lagrange, existem vários outros como, por exemplo, o apresentado

Leia mais

FÍSICA. Adote a aceleração da gravidade g = 10 m/s 2.

FÍSICA. Adote a aceleração da gravidade g = 10 m/s 2. FÍSICA Adote a aceleração da gravidade g = 10 m/s 2. 1. As faixas de aceleração das auto-estradas devem ser longas o suficiente para permitir que um carro partindo do repouso atinja a velocidade de 100

Leia mais

LEIS DE NEWTON. a) Qual é a tensão no fio? b) Qual é a velocidade angular da massa? Se for necessário, use: sen 60 = 0,87, cos 60 = 0,5.

LEIS DE NEWTON. a) Qual é a tensão no fio? b) Qual é a velocidade angular da massa? Se for necessário, use: sen 60 = 0,87, cos 60 = 0,5. LEIS DE NEWTON 1. Um pêndulo cônico é formado por um fio de massa desprezível e comprimento L = 1,25 m, que suporta uma massa m = 0,5 kg na sua extremidade inferior. A extremidade superior do fio é presa

Leia mais

Tema de Física Eletrostática Força elétrica e campo elétrico Prof. Alex S. Vieira

Tema de Física Eletrostática Força elétrica e campo elétrico Prof. Alex S. Vieira Tema de Física Eletrostática Força elétrica e campo elétrico 1) Se, após o contato e posterior separação, F 2 é o módulo da força coulombiana entre X e Y, podese afirmar corretamente que o quociente F

Leia mais

3. (Uerj 98) a) Calcule o comprimento da corda AB, do círculo original, em função de R e m.

3. (Uerj 98) a) Calcule o comprimento da corda AB, do círculo original, em função de R e m. 1. (Unicamp 91) Uma esfera de raio 1 é apoiada no plano xy de modo que seu pólo sul toque a origem desse plano. Tomando a reta que liga o pólo norte dessa esfera a qualquer outro ponto da esfera, chamamos

Leia mais

EQUILÍBRIO DA PARTÍCULA

EQUILÍBRIO DA PARTÍCULA Questão 1 - As cordas A, B e C mostradas na figura a seguir têm massa desprezível e são inextensíveis. As cordas A e B estão presas no teto horizontal e se unem à corda C no ponto P. A corda C tem preso

Leia mais

Capítulo II. Elementos de Circuitos

Capítulo II. Elementos de Circuitos Capítulo II Elementos de Circuitos.1 Introdução O objetivo da engenharia é projetar e produzir dispositivos que atendam às necessidades humanas. Para tanto, é necessário que se conheçam os componentes

Leia mais

TD DE FÍSICA 2 Resolucões das Questões de Potencial elétrico e Trabalho da Força Elétrica PROF.: João Vitor

TD DE FÍSICA 2 Resolucões das Questões de Potencial elétrico e Trabalho da Força Elétrica PROF.: João Vitor TD DE ÍSICA 2 esolucões as Questões e Potencial elétrico e Trabalho a orça Elétrica PO.: João Vitor esposta a questão 1: [I] Correta. Se não fosse uma superfície equipotencial, haveria movimento e cargas,

Leia mais

Ensino: Médio Professor: Renato Data:, de 2010. Trabalho de Recuperação de Física (1 e 2º Bimestres) Instruções:

Ensino: Médio Professor: Renato Data:, de 2010. Trabalho de Recuperação de Física (1 e 2º Bimestres) Instruções: Uma Escola ensando em Você luno(a): nº Série: 3 ano Disciplina: Física Ensino: Médio rofessor: Renato Data:, de 010 Trabalho de Recuperação de Física (1 e º imestres) Instruções: 1. O trabalho deverá ser

Leia mais