A. Cardiopatia Isquêmica B. Cardiopatia Hipertensiva C. Cardiopatia Valvular. 2 Letícia C. L. Moura

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A. Cardiopatia Isquêmica B. Cardiopatia Hipertensiva C. Cardiopatia Valvular. 2 Letícia C. L. Moura"

Transcrição

1 Cardiopatias Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura

2 Tópicos da aula A. Cardiopatia Isquêmica B. Cardiopatia Hipertensiva C. Cardiopatia Valvular 2

3 B. Cardiopatia Hipertensiva Cardiopatia Hipertensiva Cardiopatia Hipertensiva Esquerda Cardiopatia Hipertensiva Pulmonar (Direita) 3

4 Cardiopatia Hipertensiva Miócitoscardíacos incapacidade de divisão hipertrofia em resposta ao estímulo nocivo Ventrículos sobrecarregados por pressão (ex. hipertensão ou estenose da valva aórtica) ou por volume (ex. insuficiência da valva aórtica) Hipertrofia compensatória, inicialmente-ventrículo esquerdo (hipertensão sistêmica) ou ventrículo direito (hipertensão pulmonar cor pulmonale) Hipertrofia prolongada ou excessiva insuficiência contrátil dos miócitos Massa muscular cardíaca aumentada maior demanda metabólica aumento do consumo de oxigênio descompensação cardíaca 4

5 Cardiopatia Hipertensiva 5

6 Cardiopatia Hipertensiva Esquerda Hipertrofia ventricular esquerda sem dilatação (ex. estenose valvular) Sobrecarga por pressão disfunção miocárdio, dilatação cardíaca, insuficiência cardíaca congestiva, morte súbita cardíaca Hipertensão prolongada hipertrofia ventricular Espessura da parede ventricular aumenta (rigidez) impede enchimento diastólico induz dilatação átrio esquerdo Diâmetro transversal dos miócitos aumenta Fase avançada - fibrose intersticial Aumento tamanho e peso coração Diagnóstico hipertrofia ventrículo esquerdo (geralmente concêntrico); história de evidência patológica de hipertensão 6

7 Cardiopatia Hipertensiva Esquerda 7

8 Cardiopatia Hipertensiva Pulmonar Sobrecarga pressão ventrículo direito hipertrofia, dilatação e insuficiência secundária hipertensão pulmonar Desordens nos pulmões doenças respiratórias crônicas (enfisema e hipertensão pulmonar) Cor pulmonaleagudo embolia pulmonar maciça (obstrução mais de 50% leito vascular pulmonar) -ventrículo direito dilatado (sem hipertrofia) Cor pulmonalecrônico secundária a sobrecarga prolongada de pressão (ex. doenças pulmonares crônicas) hipertrofia (e dilatação) ventrículo direito 8

9 9 Cardiopatia Hipertensiva Pulmonar Distúrbios que Predispõem ao Cor Pulmonale Doenças do Parênquima Pumonar Doença pulmonar obstrutiva crônica Fibrose intersticial pulmonar dufusa Pneumoconioses Fibrose cística Bronquiectasias Doenças de Vasos Pulmonares Tromboembolismo pulmonar recorrente Hipertensão pulmonar primária Arterite pulmonar extensa Obstrução vascular induzida por drogas, toxina ou radiação Microembolia extensa por tumor pulmonar Distúrbios que Afetam os Movimentos Torácicos Cifoescoliose Obesidade acentuada Doenças neuromusculares Distúrbios que Causam Constrição Arterial Pulmonar Acidose metabólica Hipoxemia Doença crônica da altitude Obstrução das vias aéreas principais Hipoventilção alveolar idiopática

10 Cardiopatia Hipertensiva Pulmonar 10

11 C. Cardiopatia Valvular Cardiopatia Valvular Estenose Aórtica Calcificada Valva Mitral Mixomatosa Doença Valvular Reumática Endocardite Infecciosa 11

12 Cardiopatia Valvular Resulta em estenose ou insuficiência (regurgitação ou incompetência ou ambas) Isoladas ou coletivas -uma ou mais valva Fluxo anormal através das valvas doentes sopros Consequênciasclínicas valva envolvida, velocidade e qualidade mecanismos compensatórios, rapidez de desenvolvimento Estenose sobrecarga de pressão Insuficiência sobrecarga de volume Anormalidades valvulares distúrbios congênitos ou adquiridos 12

13 Estenose Aórtica Calcificada Lesões cumulativas processo de envelhecimento (estresses mecânicos repetitivos durante a vida toda) calcificação distrófica Doença valvular degenerativa mais comum (uso e desgaste) Presença de massas calcificadas e amontoadas ao lado das cúspides onde há saída do fluxo protrusão mecanicamente impedem a abertura da valva Cúspides secundariamente fibrosadas e espessadas Estenose aórtica calcificada obstrução fluxo de saída sobrecarga de pressão no ventrículo esquerdo (hipertrofia concêntrica) Valvas bicúspides mais pressão do que as tricúspides 13

14 Estenose Aórtica Calcificada Degeneração valvular calcificada: A -Massas nodulares de cálcio agrupadas seios Valsalva(seta) B -Valva bicúspide origem congênita -uma cúspide apresenta fusão parcial no centro (rafe seta) C D Calcificação do anel mitral nódulos calcificados na base do folheto mitral anterior (setas) C Átrio esquerdo D Corte transversal do miocárdio setas: folheto e calcificação anulares 14

15 Valva Mitral Mixomatosa 15 Um ou ambos folhetos mitrais frouxos e prolapso balão (abaulamento) de volta para o átrio esquerdo durante a sístole Folhetos afetados aumentados, espessos e elásticos cordas tendíneas alongadas, adelgaçadas e rompidas Desordens hereditárias do tecido conjuntivo (ex. síndrome de Marfan mutações na fibrilina-1) Mais frequente em mulheres Maioria pacientes assintomáticos (descoberta casual ao exame físico) Minoria pacientes dor torácica, palpitações e dispnéia Pode ou não existir uma associação com sopro de regurgitação

16 Valva Mitral Mixomatosa Degeneração mixomatosa da valva mitral: Balonizaçãocom prolapso do folheto mitral posterior em direção ao átrio esquerdo (seta) 16

17 17 Doença Valvular Reumática Febre reumática doença inflamatória, multissistêmica, imonologicamentemediada poucas semanas após faringite por estreptococos grupo A (inflamação das valvas, do miocárdio e pericárdio) Deformidades valvulares crônicas cicatrização difusa e densa das valvas disfunção permanente doença valvular fibrótica deformante Incidência diminuiu melhoria das condições sócioeconômicas, melhoria do diagnóstico (rápido) e menor virulência dos estreptococos Patogenia: reação cruzada tecidos do hospedeiro anticorpos contra proteína M estreptococos reação cruzada auto-antígenos coração e TCD4+ reagem com ptnscoração (também ativam macrófagos acentua inflamação e lesão)

18 Doença Valvular Reumática Cardiopatia reumática aguda e crônica: A necrose no centro (infiltrado inflamatório macrófagos com nucléolos proeminentes) B -Valvulitemitral reumática aguda superposta a uma cardiopatia reumática crônica (verrugas ao longo da linha de fechamento do folheto da valva mitral setas) 18

19 Endocardite Infecciosa Infecção séria diagnóstico e intervenção rápidos Invasão microbiana das valvas cardíacas ou do endocárdio mural Causados por alguns fungos, riquétsiase clamídias, mas principalmente por bactérias extracelulares Classificada em formas agudas e subagudas Endocardite aguda infecção destrutiva e turbulenta (organismo extremamente virulento ataca valva previamente normal e causa morte dentro de dias a semanas 50% dos pacientes) Endocardite subaguda infecções por organismos de baixa virulência colonizam coração previamente anormal (valvas deformadas) aparecem de forma insidiosa recuperação com antibioticoterapia apropiada 19

20 Endocardite Infecciosa Endocardite Infecciosa (bacteriana): A Endocardite da valva mitral (subaguda Strepetococus viridans) vegetações grandes e friáveis (setas) B edocarditeaguda da valva aórtica congenitamente bicúspide (Staphylococcusaureus) destruição extensa das cúspides e presença de abscessos anular (seta) 20

21 Referências Bibliográficas KUMAR, Vinay; ABBAS Abul k.; FAUSTO Nelson; ASTER Jon C., Robbins & Cotran Patologia Bases Patológicas das Doenças. 8 ed. São Paulo: Elsevier, KUMAR, Vinay; ABBAS Abul k.; FAUSTO Nelson; MITCHELL Richard, Robbins Patologia Básica. 8 ed. São Paulo: Elsevier, RUBIN, Emanuel; Rubin Patologia: Bases Clinicopatológicas da Medicina. 4 ed. São Paulo: Guanabara Koogan, Imagens- 21

Letícia Coutinho Lopes 1

Letícia Coutinho Lopes 1 Cardiopatias Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da aula A. Cardiopatia Isquêmica B. Cardiopatia Hipertensiva 2 A. Cardiopatia Isquêmica Manifestações Clínicas Patogenia Angina Pectoris Síndromes

Leia mais

A. Alterações celulares B. Acúmulos intracelulares C. Matriz extracelular. 2 PhD Letícia C. L. Moura

A. Alterações celulares B. Acúmulos intracelulares C. Matriz extracelular. 2 PhD Letícia C. L. Moura Degenerações Celulares Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da Aula A. Alterações celulares B. Acúmulos intracelulares C. Matriz extracelular 2 A. Alterações Celulares Adaptação fisiológica Metabolismo

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO CLÍNICA MÉDICA DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO Patrícia Dupim Universo ENDOCARDITE INFECCIOSA Também conhecida como endocardite bacteriana. É a infecção das valvas e superfície do endocárdio, causada pela

Leia mais

20/08/2011. O funcionamento do sistema circulatório depende da unidirecionalidade do fluxo sangüíneo. Há dois tipos de disfunções:

20/08/2011. O funcionamento do sistema circulatório depende da unidirecionalidade do fluxo sangüíneo. Há dois tipos de disfunções: VALVOPATIAS O funcionamento do sistema circulatório depende da unidirecionalidade do fluxo sangüíneo. Há dois tipos de disfunções: Fechamento ESTENOSE: restrição ao fluxo de sangue Abertura INSUFICIÊNCIA:

Leia mais

Alterações Circulatórias Trombose, Embolia, Isquemia, Infarto e Arterosclerose

Alterações Circulatórias Trombose, Embolia, Isquemia, Infarto e Arterosclerose Alterações Circulatórias Trombose, Embolia, Isquemia, Infarto e Arterosclerose PhD Tópicos da Aula A. Patologias vasculares B. Patologias circulatórias C. Arterosclerose 2 Patogenia Trombose A. Patologias

Leia mais

CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL

CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL PROLAPSO VALVAR MITRAL VARIAÇÕES SOBRE O TEMA 1. E.A.P, Fem, 26 Anos. História: Ansiedade, fobia social H.A, sopro cardíaco Exame: S.S. 2/4+FM

Leia mais

Processos Inflamatórios Agudo e Crônico

Processos Inflamatórios Agudo e Crônico Processos Inflamatórios Agudo e Crônico PhD Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da aula Inflamação Resposta inflamatória aguda Resposta inflamatória crônica Resposta inflamatória inespecífica Resposta

Leia mais

A. Ossos B. Articulações. 2 Letícia C. L. Moura

A. Ossos B. Articulações. 2 Letícia C. L. Moura Ossos e Articulações Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da aula A. Ossos B. Articulações 2 A. Ossos Modelagem, Remodelagem Óssea Crescimento e Desenvolvimento Ósseos Anormalidades de Desenvolvimento

Leia mais

Prof. Adjunto Paulo do Nascimento Junior

Prof. Adjunto Paulo do Nascimento Junior Cardiopatias na Gestação Anestesia Prof. Adjunto Paulo do Nascimento Junior Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu Cardiopatias na Gestação e Anestesia Gravidez e Parto Doença

Leia mais

14/03/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Características Alterações Celulares Adaptativas Mecanismos Bioquímicos

14/03/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Características Alterações Celulares Adaptativas Mecanismos Bioquímicos Alterações do Crescimento Celular Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da Aula A. Adaptações do Crescimento B. Alterações do Crescimento I C. Alterações do Crescimento II D. Alterações de Adaptação

Leia mais

07/12/2015. Letícia Coutinho Lopes 1. Ossos e Articulações

07/12/2015. Letícia Coutinho Lopes 1. Ossos e Articulações Ossos e Articulações Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da Aula A. Ossos B. Articulações 2 A. Ossos Modelagem, Remodelagem Óssea Microscopia da Modelagem Óssea Anormalidades de Desenvolvimento

Leia mais

A. Ossos B. Articulações. 2 Letícia C. L. Moura

A. Ossos B. Articulações. 2 Letícia C. L. Moura Ossos e Articulações Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da aula A. Ossos B. Articulações 2 B. Articulações Artrites 3 Osteoartrite Doença articular degenerativa mais comum Degeneração cartilagem

Leia mais

Endocardite infecciosa

Endocardite infecciosa Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Endocardite infecciosa Manual Merck Capítulo 21 A endocardite infecciosa é uma infecção do endocárdio

Leia mais

Alterações do Crescimento Celular

Alterações do Crescimento Celular Alterações do Crescimento Celular Profa. Tópicos da Aula A. Adaptações do Crescimento e Diferenciação Celulares B. Alterações do Crescimento I C. Alterações do Crescimento II D. Alterações de Adaptação

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira SISTEMA CIRCULATÓRIO 2 A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material nutritivo e oxigênio às células. O sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído

Leia mais

SISTEMA CARDIO- RESPIRATÓRIO. Manuela Nunes

SISTEMA CARDIO- RESPIRATÓRIO. Manuela Nunes SISTEMA CARDIO- RESPIRATÓRIO Manuela Nunes COMPETÊNCIAS Conhecer a composição do sangue Relacionar as células sanguíneas com a função por elas desempenhada Conhecer a estrutura dos vasos sanguíneos Conhecer

Leia mais

Alterações do Crescimento Celular

Alterações do Crescimento Celular Alterações do Crescimento Celular Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da Aula A. Adaptações do Crescimento B. Alterações do Crescimento I C. Alterações do Crescimento II D. Alterações de Adaptação

Leia mais

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas Pergunta: Quais são as principais indicações do teste ergométrico? Resposta: Há décadas o ECG de esforço vem sendo o principal instrumento no diagnóstico da doença cardíaca isquêmica estável e sua indicação

Leia mais

Sistema Respiratório Humano

Sistema Respiratório Humano Sistema Respiratório Humano Sistema Respiratório Os alimentos contêm a energia necessária para nossas atividades. Essa energia é liberada por meio de uma transformação química conhecida como respiração

Leia mais

ANEXO III ALTERAÇÕES AO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E FOLHETO INFORMATIVO

ANEXO III ALTERAÇÕES AO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E FOLHETO INFORMATIVO ANEXO III ALTERAÇÕES AO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E FOLHETO INFORMATIVO 25 ALTERAÇÕES A SEREM INCLUÍDAS NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO PARA MEDICAMENTOS

Leia mais

EFUSÃO PERICÁRDICA E TAMPONAMENTO CARDÍACO

EFUSÃO PERICÁRDICA E TAMPONAMENTO CARDÍACO Curso de emergências em cardiologia de cães e gatos Goldfeder e dos Santos Cardiologia Veterinária EFUSÃO PERICÁRDICA E TAMPONAMENTO CARDÍACO Alexandre Bendas, MSc Doutorando Universidade Federal Fluminense

Leia mais

FUNDAMENTOS DA FISIOLOGIA CARDÍACA. Prof. Ms. Clayton Silva

FUNDAMENTOS DA FISIOLOGIA CARDÍACA. Prof. Ms. Clayton Silva FUNDAMENTOS DA FISIOLOGIA CARDÍACA Prof. Ms. Clayton Silva INTRODUÇÃO O sistema circulatório ou cardiovascular ou formado pelo coração e uma vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, que põe em comunicação

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA ÁREA DE PATOLOGIA ORAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA ÁREA DE PATOLOGIA ORAL PIRACICABA - SP, de de 1998. RESULTADO DE EXAME ANATOMOPATOLÓGICO N.º 2524 NOME: DES RESID.: CIDADE: FONE: ( ) SEXO M IDADE 53 COR P PROFISSÃO: Lavrador PEDIDO PELO DR.(a) TEL. ( ) MATERIAL, REGIÃO, DADOS

Leia mais

FISIOLOGIA 18/02/2014. 2. Sistema Cardiovascular. Sistema Cardiovascular. Anatomia e Fisiologia do Sistema Cardiovascular

FISIOLOGIA 18/02/2014. 2. Sistema Cardiovascular. Sistema Cardiovascular. Anatomia e Fisiologia do Sistema Cardiovascular FISIOLOGIA 2. Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Anatomia e Fisiologia do Sistema Cardiovascular Localização Função Sistema de condução elétrica Ciclo cardíaco: sístole e diástole Circulação:

Leia mais

Átrio direito Átrio esquerdo Ventrículo direito Ventrículo esquerdo

Átrio direito Átrio esquerdo Ventrículo direito Ventrículo esquerdo INTRODUCÃO O circulatório é um sistema formado por uma rede de tubos fechados (artérias e veias) cuja função é levar oxigênio e nutrientes para todas as células do nosso corpo e ainda remover resíduos

Leia mais

DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO

DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação Curso de Graduação em Odontologia Disciplina de Periodontia 5 o período DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com

Leia mais

Relação entre a velocidade de circulação e o diâmetro dos vasos? Constância dos fluxos

Relação entre a velocidade de circulação e o diâmetro dos vasos? Constância dos fluxos Relação entre a velocidade de circulação e o diâmetro dos vasos? Constância dos fluxos Área dos segmentos vasculares é muito variável, fluxo é obrigatoriamente constante - velocidade de circulação varia...

Leia mais

Teste de Caminhada de 6 minutos

Teste de Caminhada de 6 minutos Nome: Idade: Altura: F.C. máx prev, = Teste de Caminhada de 6 minutos Sexo: Peso: F.C. sub. máx prev.= Opção de teste: ( ) esteira ( ) terreno plano Glicemia: Teste Ergométrico Data: Tempo (min) Repouso

Leia mais

ÁREA/ESPECIALIDADE: CIRURGIA CARDÍACA

ÁREA/ESPECIALIDADE: CIRURGIA CARDÍACA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Hospital Universitário ÁREA/ESPECIALIDADE: CIRURGIA CARDÍACA

Leia mais

EMBRIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

EMBRIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 9/11/2010 EMBRIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR A1, Vista dorsal do embrião Dobramento cefálico Prof. MSc Weverson Pires wlp_cell@yahoo.com.br pirescell@gmail.com Septo transverso, coração primitivo, o

Leia mais

ROTINA DO EXAME DE ECODOPPLER COLOR

ROTINA DO EXAME DE ECODOPPLER COLOR ROTINA DO EXAME DE ECODOPPLER COLOR Atualizado em 01/04/2011 Autores: Ronaldo Rodrigues e Luiz Felix 1. Corte Unidimensional da aorta e átrio esquerdo ( colocar linha de corte do M-Mode cortando o maior

Leia mais

DIAGNÓSTICOS PARA ENCAMINHAMENTO VIA CROSS PARA TRIAGEM NO INSTITUTO DO CORAÇÃO

DIAGNÓSTICOS PARA ENCAMINHAMENTO VIA CROSS PARA TRIAGEM NO INSTITUTO DO CORAÇÃO DIAGNÓSTICOS PARA ENCAMINHAMENTO VIA CROSS PARA TRIAGEM NO INSTITUTO DO CORAÇÃO AMBULATÓRIO GERAL CID B570 B572 D151 E059 E260 E783 E784 E785 E786 E788 E789 E853 I050 I051 I058 I059 I060 I061 I062 I068

Leia mais

IMPORTANTE: Manter as vias aéreas desobstruídas. Divisão:

IMPORTANTE: Manter as vias aéreas desobstruídas. Divisão: SISTEMA RESPIRATÓRIO É uma característica dos seres vivos, pois o O² O é importante para energia celular. Obtemos o O² O do ar que respiramos. FUNÇÃO: Responsável pela respiração, isto é: Fornecimento

Leia mais

ARTERIOSCLEROSE X ATEROSCLEROSE

ARTERIOSCLEROSE X ATEROSCLEROSE Enf. Alberto César ARTERIOSCLEROSE X ATEROSCLEROSE A arteriosclerose é uma doença da parede arterial que perde a elasticidade e apresenta-se endurecida. É normal no envelhecimento. Ocorre de maneira uniforme

Leia mais

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Sistema Circulatório Sistema Circulatório Uma das funções desse sistema é bombear o sangue oxigenado (arterial) proveniente dos pulmões para todo o corpo e direcionar o sangue desoxigenado (venoso), que

Leia mais

Tratamento de Feridas

Tratamento de Feridas Tratamento de Feridas O Tratamento de feridas se refere a proteção de lesões contra a ação de agentes externos físicos, mecânicos ou biológicos CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS Classificação quanto às causas:

Leia mais

Distúrbios Circulatórios

Distúrbios Circulatórios UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA DE PATOLOGIA VETERINÁRIA Distúrbios Circulatórios Parte 1 Prof. Raimundo Tostes Distúrbios Circulatórios HIPEREMIA/CONGESTÃO

Leia mais

Trabalho de Biologia. Sumário

Trabalho de Biologia. Sumário Trabalho de Biologia Sumário I Introdução II Desenvolvimento 2.1. Trombose 2.2. Acidente Vascular Cerebral - AVC 2.3. Aneurisma III Conclusão IV Bibliografia I Introdução Tentar-se-á mostrar neste trabalho

Leia mais

Síndrome de Guillain-Barré

Síndrome de Guillain-Barré Enfermagem em Clínica Médica Síndrome de Guillain-Barré Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com Síndrome de Guillain-Barré É uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico

Leia mais

Apostila de Anatomia e Fisiologia Humana Prof. Raphael Garcia CREF1 24109 G/RJ. Sistema Linfático

Apostila de Anatomia e Fisiologia Humana Prof. Raphael Garcia CREF1 24109 G/RJ. Sistema Linfático Sistema Linfático Introdução O sistema linfático é um sistema vascular - a parte - por onde circula a linfa. É um sistema auxiliar de drenagem, ou seja, auxilia o sistema venoso fazendo retornar para a

Leia mais

TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA

TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA Segundo o grande filósofo e cientista árabe Avicena (980 1037), o

Leia mais

Uso de Inotrópicos em Cirurgia Cardíaca. Paulo do Nascimento Jr

Uso de Inotrópicos em Cirurgia Cardíaca. Paulo do Nascimento Jr Uso de Inotrópicos em Cirurgia Cardíaca Paulo do Nascimento Jr O problema cirurgia cardíaca e síndrome do DC mortalidade Síndrome do DC pós cirurgia cardíaca e CEC PAS < 90 mmhg IC < 2,2 L.min -1.m -2

Leia mais

Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e

Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e Conduta. QUESTÕES DE PROVAS; CONTEÚDO DAS PRÓXIMAS AULAS; HORÁRIO DE ATENDIMENTO ON-LINE; blog do professor:

Leia mais

08/10/2008. ventrículo direito - pulmões - átrio esquerdo. ventrículo esquerdo - artérias - capilares - veias -

08/10/2008. ventrículo direito - pulmões - átrio esquerdo. ventrículo esquerdo - artérias - capilares - veias - VÁLVULAS CARDÍACAS DURANTE A SÍSTOLE Sistema Circulatório Semilunares (aórtica e pulmonar) Lado Direito Válvula Tricúpide Lado Esquerdo Válvula Bicúspide ou mitral VÁLVULAS CARDÍACAS DURANTE A DIÁSTOLE

Leia mais

Sistema circulatório: morfologia externa conceitos gerais

Sistema circulatório: morfologia externa conceitos gerais Sistema circulatório: morfologia externa conceitos gerais Manuscritos de Da Vinci (entre 1477 a 1519) Conceito e divisões do sistema circulatório Sistema circulatório Sistema fechado constituído de tubos

Leia mais

Condutas em Insuficiência Respiratória Aguda. Fernando Klein PET Medicina UFC Abril/2012

Condutas em Insuficiência Respiratória Aguda. Fernando Klein PET Medicina UFC Abril/2012 Condutas em Insuficiência Respiratória Aguda Fernando Klein PET Medicina UFC Abril/2012 Definição Insuficiência respiratória é a incapacidade dos pulmões de executarem a sua função básica: a troca gasosa

Leia mais

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO (Prograd) EDITAL N 18/2010 - Prograd SELEÇÃO PÚBLICA DE PESSOAL DOCENTE

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO (Prograd) EDITAL N 18/2010 - Prograd SELEÇÃO PÚBLICA DE PESSOAL DOCENTE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO (Prograd) EDITAL N 18/2010 - Prograd SELEÇÃO PÚBLICA DE PESSOAL DOCENTE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO MED 1410 Clinica II Eixo temático: AMB CR Estudo da semiologia, etiopatogenia, fisiopatologia,

Leia mais

Pneumopatia e Exercício. Milena Fogagnoli

Pneumopatia e Exercício. Milena Fogagnoli Pneumopatia e Exercício Milena Fogagnoli Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica () Sexta causa de morte no mundo; 600 milhões de pessoas já sofreram; atinge cerca de 7 milhões de brasileiros (5% da população);

Leia mais

FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR

FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc Enfermeiro Intensivista, mestre e doutorando em Neuropsiquiatria- CCS- UFPE Docente da UPE, FUNESO, FG Plantonista da Unidade de Suporte Avançado

Leia mais

Febre Reumática. Prof. Orlando A. Pereira Pediatria e Puericultura Faculdade de Ciências Médicas UNIFENAS

Febre Reumática. Prof. Orlando A. Pereira Pediatria e Puericultura Faculdade de Ciências Médicas UNIFENAS Febre Reumática Prof. Orlando A. Pereira Pediatria e Puericultura Faculdade de Ciências Médicas UNIFENAS Febre Reumática Complicação tardia, não supurativa, de uma infecção das vias aéreas superiores,

Leia mais

Sistema Cardiovascular. Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí

Sistema Cardiovascular. Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí Sistema Cardiovascular Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí SISTEMA CARDIOVASCULAR Introdução Componentes: - sistema vascular sanguíneo,

Leia mais

ECOCARDIOGRAMA NO PACIENTE GRAVE

ECOCARDIOGRAMA NO PACIENTE GRAVE ECOCARDIOGRAMA NO PACIENTE GRAVE XIII CURSO INTERNACIONAL DE MEDICINA INTENSIVA SOCIEDAD PERUANA DE MEDICINA INTENSIVA DRA. VIVIANE CORDEIRO VEIGA Hospital Beneficência Portuguesa São Paulo - Brasil Indicações

Leia mais

SISTEMA LINFÁTICO DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL. Prof. Bianca

SISTEMA LINFÁTICO DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL. Prof. Bianca SISTEMA LINFÁTICO DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL Prof. Bianca M A S C O T E L I N F A T I C O FUNÇÃO DO SISTEMA LINFÁTICO: >> defesa >> resposta imune >> transporte SISTEMA LINFATICO Via secundária de acesso

Leia mais

Oclusões Arteriais Agudas

Oclusões Arteriais Agudas Oclusões Arteriais Agudas A integridade trófica dos órgãos e tecidos depende, entre outros fatores, da perfusão sangüínea adequada, mantida pelo fluxo normal através das artérias tronculares pérvias. Nas

Leia mais

DISPNÉIA José Américo de Sousa Júnior

DISPNÉIA José Américo de Sousa Júnior DISPNÉIA José Américo de Sousa Júnior DEFINIÇÃO Dispnéia é definida como uma percepção anormalmente desconfortável da respiração Não consigo puxar ar suficiente, O ar não vai até lá embaixo, Estou sufocando,

Leia mais

PEC em Radiologia Básca. Acad. José Gomes da Rocha Filho

PEC em Radiologia Básca. Acad. José Gomes da Rocha Filho PEC em Radiologia Básca Acad. José Gomes da Rocha Filho Diagnóstico Acompanhamento evolutivo da doença renal O que é? É um exame que demonstra todo o trato urinário através da injeção endovenosa de uma

Leia mais

PROPEDÊUTICA CARDÍACA RUMY KATAYOSE

PROPEDÊUTICA CARDÍACA RUMY KATAYOSE PROPEDÊUTICA CARDÍACA RUMY KATAYOSE ANAMNESE CARDÍACA ANAMNESE SINTOMAS COMUNS OU PREUCUPANTES: o Dor torácica. o Palpitações. o Falta de ar: Dispneia, ortopnéia ou dispneia paroxística noturna. o Tumefação

Leia mais

Letícia Coutinho Lopes 1

Letícia Coutinho Lopes 1 Ossos e Articulações Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da aula A. Ossos B. Articulações 2 A. Ossos Modelagem, Remodelagem Óssea Crescimento e Desenvolvimento Ósseos Anormalidades de Desenvolvimento

Leia mais

Coloque, de imediato, o seu número de inscrição e o número de sua sala, nos retângulos abaixo.

Coloque, de imediato, o seu número de inscrição e o número de sua sala, nos retângulos abaixo. &$5*2 8:9;=@)A&B "!$#&%')(+*,("!.-/!$("!$#$*,01(32543!6*,#$7 Y[ZF\]+^O_&Òa5bcd^,ec$\:fOc.]"c.g=cMf'hiZjkf^Kclb3Zmon+Ze$^ C$DFE,G?DHI JKE"C.L+CMHONFLP+Q PSR3NT,J"DQ P U VOWX u+vxwzyk{+{} Ov5uv vx~+"?

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO MÓDULO 1 - VISÃO GERAL DA ATIVIDADE NO BRASIL E NO MUNDO HISTÓRICO, CONCEITOS, ETC. Apresentação geral do curso Histórico da medicina hiperbárica Situação atual da medicina hiperbárica

Leia mais

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese Neoplasias Tópicos da Aula A. Neoplasia B. Carcinogênese C. Tipos de Neoplasia D. Características das Neoplasias E. Invasão e Metástase 2 Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese A. Neoplasia

Leia mais

GLÂNDULA TIREOIDE NORMAL

GLÂNDULA TIREOIDE NORMAL GLÂNDULA TIREOIDE NORMAL A tireoide é formada por dois lobos laterais volumosos conectados por um istmo relativamente estreito, geralmente localizado abaixo e anterior a laringe. Em um adulto normal a

Leia mais

Fraturas Pro r f Mo M isé s s é Me M n e d n e d s e

Fraturas Pro r f Mo M isé s s é Me M n e d n e d s e Fraturas Prof Moisés Mendes Fraturas - definição CONCEITO Corresponde a divisão brusca e violenta de um osso ou cartilagem. A incidência é maior no sexo masculino, devido a uma exposição maior aos traumas,

Leia mais

TEMA: Broncoscopia com lavado broncoalveolar + biópsia

TEMA: Broncoscopia com lavado broncoalveolar + biópsia NTRR 30/2013 Solicitante: Juiz Napoleão da Silva Chaves Número do processo: 0043850.93.2013.8.13.0525 Reu: Estado de Minas Gerais Data: 23/03/2013 Medicamento Material Procedimento X Cobertura TEMA: Broncoscopia

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 1 ASPECTO MORFOLÓGICO VALVAR NA DEGENERAÇÃO CRÔNICA MITRAL EM CÃES SUBMETIDOS À ECOCARDIOGRAFIA ROSANE MARQUES DE RESENDE 1 ; RUTHNÉA APARECIDA LÁZARO MUZZI 2 ; RODRIGO BERNARDES NOGUEIRA 3 ; ADRIANA CRISTINA

Leia mais

Alterações Circulatórias Edema, Hiperemia e Congestão, Hemorragia, Choque e Hemostasia

Alterações Circulatórias Edema, Hiperemia e Congestão, Hemorragia, Choque e Hemostasia Alterações Circulatórias Edema, Hiperemia e Congestão, Hemorragia, Choque e Hemostasia PhD Tópicos da Aula A. Patologias vasculares B. Choque C. Hemostasia 2 A. Patologias Vasculares Patogenia Edema Fisiopatogenia

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Texto de apoio ao professor T4 Nesta aula iremos estudar a circulação sanguínea (circulação pulmonar e circulação sistémica), a linfa (constituição e funções) e as doenças cardiovasculares (enfarte do

Leia mais

ESTADO DO CEARÁ CONSÓRCIO PÚBLICO DA MICRORREGIÃO DE SAUDE DE

ESTADO DO CEARÁ CONSÓRCIO PÚBLICO DA MICRORREGIÃO DE SAUDE DE ESTADO DO CEARÁ CONSÓRCIO PÚBLICO DA MICRORREGIÃO DE SAUDE DE PROCESSO SELETIVO PÚBLICO SIMPLIFICADO PARA O PREENCHIMENTO DE EMPREGOS PÚBLICOS PARA A POLICLÍNICA DE CARDIOLOGIA/ERGOMETRIA LEIA COM ATENÇÃO

Leia mais

Sistema Circulatório. rio

Sistema Circulatório. rio Sistema Circulatório rio Sistema cardiovascular - Transporte de sangue: coração tecidos (bidirecional) Sistema vascular linfático - Transporte de linfa: tecidos coração (unidirecional) Sistema Cardiovascular

Leia mais

Medicina-UFC. VxytÄ t. Thyago Araújo Fernandes

Medicina-UFC. VxytÄ t. Thyago Araújo Fernandes VxytÄ t Thyago Araújo Fernandes Cefaléia X Dor facial Processo doloroso referido em segmento cefálico, oriundo de estruturas faciais ou cranianas Considerações gerais Motivo comum de consulta médica Epidemiologia:

Leia mais

Correlação Anatomoclínica

Correlação Anatomoclínica Caso 5/2007 - Mulher de 71 Anos de Idade, Portadora de Hipertensão Arterial e Diabete Melito, com Hipertrofia Ventricular Esquerda e Dor Epigástrica Case 5/2007 - A 71 Year-Old Diabetic and Hypertensive

Leia mais

Pesquisador em Saúde Pública Prova Discursiva INSTRUÇÕES

Pesquisador em Saúde Pública Prova Discursiva INSTRUÇÕES Pesquisa Clínica em Doenças Febris Agudas Pesquisador em Saúde Pública Prova Discursiva 1. Você recebeu do fiscal o seguinte material: INSTRUÇÕES a) Este Caderno de Questões contendo o enunciado das 2

Leia mais

Informativo. Edição de 02/02/2016

Informativo. Edição de 02/02/2016 1 O Informativo do Instituto de Medicina Avançada Amato, em artigo do Dr. Marcos Galan Morillo em esclarecedoras informações, correlacionou fatos fundamentais para as pessoas idosas e, consequentemente

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ 2010 01. A organização

Leia mais

Artrose na coluna vertebral

Artrose na coluna vertebral 3º Curso CREMERJ / SBOT-RJ Problemas Ortopédicos Comuns no Consultório Artrose na coluna vertebral Flavio Cavallari 19 de julho de 2008 ARTROSE DA COLUNA VERTEBRAL Alterações degenerativas relacionadas

Leia mais

Processo Seletivo Residência Médica 2013

Processo Seletivo Residência Médica 2013 Processo Seletivo Residência Médica 2013 Nome Identidade Órgão Exp.: Assinatura COMISSÃO DE PROCESSOS SELETIVOS E TREINAMENTOS Fone: (81) 3412-0800 Fax: (81) 3412-0808 Cardiologia 01. Mulher de 63 anos

Leia mais

Risco cardiovascular e aterosclerose na

Risco cardiovascular e aterosclerose na Risco cardiovascular e aterosclerose na Doença cardiovascular: principal causa de morte! Taxas de mortalidade (10 5 hab) pelas principais causas de morte Entre os 55 e os 64 anos Acima dos 75 anos Paulo

Leia mais

Estudo Anatômico do Coração SISTEMA CIRCULATÓRIO. Estudo Anatômico do Aparelho Circulatório. Estudo Anatômico do Aparelho Circulatório

Estudo Anatômico do Coração SISTEMA CIRCULATÓRIO. Estudo Anatômico do Aparelho Circulatório. Estudo Anatômico do Aparelho Circulatório Universidade Federal da Paraíba SISTEMA CIRCULATÓRIO Considerações Gerais Funções Bomba Contrátil - O coração bombeia sangue ao longo de100.000 km de Vasos Sanguíneos. - 14.000 litros de sangue por dia.

Leia mais

16/04/2013 PATOLOGIA DAS DOENÇAS GRANULOMATOSAS- BIÓPSIA CIRÚRGICA. Padrão Nódulos DOENÇAS GRANULOMATOSAS PULMONARES CAUSAS

16/04/2013 PATOLOGIA DAS DOENÇAS GRANULOMATOSAS- BIÓPSIA CIRÚRGICA. Padrão Nódulos DOENÇAS GRANULOMATOSAS PULMONARES CAUSAS PATOLOGIA DAS DOENÇAS GRANULOMATOSAS- BIÓPSIA CIRÚRGICA IX CURSO NACIONAL DE DOENÇAS PULMONARES INTERSTICIAIS MARÇO DE 2013 SÃO PAULO-SP Ester N. A. Coletta Professora Adjunta do Departamento de Patologia

Leia mais

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Anatomia Funcional do Sistema Cardio-respiratório dos Répteis Anatomia Funcional do Sistema Cardio-respiratório dos Répteis Especialização Anclivepa-SP Anclivepa-SP Cristina Fotin Sistema Circulatório

Leia mais

MÉDICO CARDIOLOGIA ECOCARDIOGRAFIA

MÉDICO CARDIOLOGIA ECOCARDIOGRAFIA MÉDICO CARDIOLOGIA ECOCARDIOGRAFIA CÓDIGO: MCE13 CADERNO: 2 LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES 1 - A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo de preenchimento do cartão de respostas. 2 - O candidato

Leia mais

Pressão Arterial. Profª. Claudia Witzel

Pressão Arterial. Profª. Claudia Witzel Pressão Arterial Profª. Claudia Witzel Pressão do sangue Quando o volume de sangue que sai do coração é maior do que o determinado pela Organização Mundial de Saúde, ou seja, acima de 130 x 85 mmhg. A

Leia mais

Filariose Linfática. - Esses vermes, chamados de filarídeos, não são geo-helmintos. Eles precisam de um vetor (mosquito) para completar seu ciclo.

Filariose Linfática. - Esses vermes, chamados de filarídeos, não são geo-helmintos. Eles precisam de um vetor (mosquito) para completar seu ciclo. Filariose Linfática Parasito Reino: Animalia Filo: Nemathelminthes Classe: Nematoda Família: Onchocercidae Gênero: Wuchereria Espécies: Wuchereria bancrofti - Esses vermes, chamados de filarídeos, não

Leia mais

VALVOPATIAS E ENDOCARDITE INFECCIOSA CORRELAÇÕES HEMODINÂMICAS E ANATÔMICAS

VALVOPATIAS E ENDOCARDITE INFECCIOSA CORRELAÇÕES HEMODINÂMICAS E ANATÔMICAS Sociedade Brasileira de Cardiologia/SC Associação Catarinense de Medicina Florianópolis 20 a 24/Setembro/2006 VALVOPATIAS E ENDOCARDITE INFECCIOSA CORRELAÇÕES HEMODINÂMICAS E ANATÔMICAS Dr. Max Berenhauser

Leia mais

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA NÍVEIS DE PREVENÇÃO I - HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA NÍVEIS DE PREVENÇÃO I - HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA NÍVEIS DE PREVENÇÃO 1 I - História Natural da Doença 1 - Padrões de progressão da 2 - Determinação da História Natural da Doença 3 - Fases da história natural da a) Período de

Leia mais

DISTÚRBIOS VENOSOS TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E VEIAS VARICOSAS. Clínica Médica - Universo Patrícia Dupim

DISTÚRBIOS VENOSOS TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E VEIAS VARICOSAS. Clínica Médica - Universo Patrícia Dupim DISTÚRBIOS VENOSOS TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E VEIAS VARICOSAS Clínica Médica - Universo Patrícia Dupim ETIOLOGIA A causa exata da trombose venosa permanece obscura, porém 3 fatores exercem papel significativo:

Leia mais

FISIOLOGIA CIRCULATÓRIA

FISIOLOGIA CIRCULATÓRIA EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM FISIOLOGIA CIRCULATÓRIA 01. Assinale a opção que encerra o dado correto em relação ao coração dos mamíferos: a) O átrio esquerdo recebe sangue oxigenado vindo do organismo através

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PREVENÇÃO e CONTROLE do Clostridium difficile 1 Introdução Clostridium difficile (CD) é uma bactéria Gram-positiva, anaeróbia obrigatória com forma de bacilo, formadora de esporos e produtora de toxinas.

Leia mais

Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA

Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Zonas de Condução e Respiração Mecânica respiratória Contração muscular; Elasticidade e distensibilidade

Leia mais

Meningite: O que você PRECISA SABER

Meningite: O que você PRECISA SABER SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE TRANSMISSÍVEIS E IMONUPREVINÍVEIS GERÊNCIA DE DOENÇAS

Leia mais

Prefeitura Municipal do Bom Jardim PE Concurso Público 2009

Prefeitura Municipal do Bom Jardim PE Concurso Público 2009 TEXTO 1 Português O enriquecimento (ampliação) de uma língua consiste em usar, praticar a língua. As palavras são como peças de um complicado jogo. Jogando a gente aprende. Aprende as regras do jogo. As

Leia mais

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES Doença de base As patologias de base dos pacientes corresponderam ao grupo ao qual pertenciam. Assim, o diabetes mellitus e a insuficiência venosa crônica, isolados ou associados a outras patologias, como

Leia mais

HPV Vírus Papiloma Humano. Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende

HPV Vírus Papiloma Humano. Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende HPV Vírus Papiloma Humano Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende O HPV (papiloma vírus humano) é o agente causador de uma doença sexualmente transmissível (DST). Condiloma Acuminado vulgarmente conhecida

Leia mais

Sangue Eritrócitos. Fisiologia Molecular BCT 2S/2011. Universidade Federal de São Paulo EPM/UNIFESP

Sangue Eritrócitos. Fisiologia Molecular BCT 2S/2011. Universidade Federal de São Paulo EPM/UNIFESP Sangue Eritrócitos Fisiologia Molecular BCT 2S/2011 Universidade Federal de São Paulo EPM/UNIFESP FUNÇÕES DO SANGUE 1) Respiratória: transporte dos gases O 2 e CO 2 2) Nutritiva: transporte dos diversos

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Figura: Radiografia de tórax em sentido ântero-posterior. Enunciado Paciente sexo feminino, 28 anos, instrutora de mergulho e mergulhadora de altas profundidades

Leia mais

Atividade Física e Cardiopatia

Atividade Física e Cardiopatia AF e GR ESPECIAIS Cardiopatia Atividade Física e Cardiopatia Prof. Ivan Wallan Tertuliano E-mail: ivantertuliano@anhanguera.com Cardiopatias Anormalidade da estrutura ou função do coração. Exemplos de

Leia mais

Boletim Informativo 8-2006

Boletim Informativo 8-2006 PPEETT IMAGEEM I DDI IAGNÓSSTTI ICOSS VVEETTEERRI INÁRRI IOSS NNOVVI IIDDAADDEESS NNO SSI IITTEE Estamos constantemente disponibilizando em nosso site novidades em serviços, dowloads e notícias, visite-o

Leia mais

DOENÇAS CARDIO VASCULARES. O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate. Provérbios 15:13

DOENÇAS CARDIO VASCULARES. O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate. Provérbios 15:13 DOENÇAS CARDIO VASCULARES O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate. Provérbios 15:13 INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) INTRODUÇÃO EPIDEMIOLOGIA FATORES DE RISCO COMPLICAÇÕES

Leia mais

Úlceras de Perna. 2.1. Úlceras Venosas

Úlceras de Perna. 2.1. Úlceras Venosas 6 2 Úlceras de Perna As úlceras de perna estão se tornando feridas crônicas cada vez mais comuns e foram reconhecidas há vários anos. Até pouco tempo atrás, os médicos pouco se interessavam pelo tratamento

Leia mais

Constituição do sangue e o sistema circulatório

Constituição do sangue e o sistema circulatório Constituição do sangue e o sistema circulatório I O sangue é um líquido viscoso, opaco e de cor vermelha, que assegura o equilíbrio fundamental para a nossa sobrevivência 1. Quais as funções do sangue?

Leia mais