A. Cardiopatia Isquêmica B. Cardiopatia Hipertensiva C. Cardiopatia Valvular. 2 Letícia C. L. Moura
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1 Cardiopatias Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura
2 Tópicos da aula A. Cardiopatia Isquêmica B. Cardiopatia Hipertensiva C. Cardiopatia Valvular 2
3 B. Cardiopatia Hipertensiva Cardiopatia Hipertensiva Cardiopatia Hipertensiva Esquerda Cardiopatia Hipertensiva Pulmonar (Direita) 3
4 Cardiopatia Hipertensiva Miócitoscardíacos incapacidade de divisão hipertrofia em resposta ao estímulo nocivo Ventrículos sobrecarregados por pressão (ex. hipertensão ou estenose da valva aórtica) ou por volume (ex. insuficiência da valva aórtica) Hipertrofia compensatória, inicialmente-ventrículo esquerdo (hipertensão sistêmica) ou ventrículo direito (hipertensão pulmonar cor pulmonale) Hipertrofia prolongada ou excessiva insuficiência contrátil dos miócitos Massa muscular cardíaca aumentada maior demanda metabólica aumento do consumo de oxigênio descompensação cardíaca 4
5 Cardiopatia Hipertensiva 5
6 Cardiopatia Hipertensiva Esquerda Hipertrofia ventricular esquerda sem dilatação (ex. estenose valvular) Sobrecarga por pressão disfunção miocárdio, dilatação cardíaca, insuficiência cardíaca congestiva, morte súbita cardíaca Hipertensão prolongada hipertrofia ventricular Espessura da parede ventricular aumenta (rigidez) impede enchimento diastólico induz dilatação átrio esquerdo Diâmetro transversal dos miócitos aumenta Fase avançada - fibrose intersticial Aumento tamanho e peso coração Diagnóstico hipertrofia ventrículo esquerdo (geralmente concêntrico); história de evidência patológica de hipertensão 6
7 Cardiopatia Hipertensiva Esquerda 7
8 Cardiopatia Hipertensiva Pulmonar Sobrecarga pressão ventrículo direito hipertrofia, dilatação e insuficiência secundária hipertensão pulmonar Desordens nos pulmões doenças respiratórias crônicas (enfisema e hipertensão pulmonar) Cor pulmonaleagudo embolia pulmonar maciça (obstrução mais de 50% leito vascular pulmonar) -ventrículo direito dilatado (sem hipertrofia) Cor pulmonalecrônico secundária a sobrecarga prolongada de pressão (ex. doenças pulmonares crônicas) hipertrofia (e dilatação) ventrículo direito 8
9 9 Cardiopatia Hipertensiva Pulmonar Distúrbios que Predispõem ao Cor Pulmonale Doenças do Parênquima Pumonar Doença pulmonar obstrutiva crônica Fibrose intersticial pulmonar dufusa Pneumoconioses Fibrose cística Bronquiectasias Doenças de Vasos Pulmonares Tromboembolismo pulmonar recorrente Hipertensão pulmonar primária Arterite pulmonar extensa Obstrução vascular induzida por drogas, toxina ou radiação Microembolia extensa por tumor pulmonar Distúrbios que Afetam os Movimentos Torácicos Cifoescoliose Obesidade acentuada Doenças neuromusculares Distúrbios que Causam Constrição Arterial Pulmonar Acidose metabólica Hipoxemia Doença crônica da altitude Obstrução das vias aéreas principais Hipoventilção alveolar idiopática
10 Cardiopatia Hipertensiva Pulmonar 10
11 C. Cardiopatia Valvular Cardiopatia Valvular Estenose Aórtica Calcificada Valva Mitral Mixomatosa Doença Valvular Reumática Endocardite Infecciosa 11
12 Cardiopatia Valvular Resulta em estenose ou insuficiência (regurgitação ou incompetência ou ambas) Isoladas ou coletivas -uma ou mais valva Fluxo anormal através das valvas doentes sopros Consequênciasclínicas valva envolvida, velocidade e qualidade mecanismos compensatórios, rapidez de desenvolvimento Estenose sobrecarga de pressão Insuficiência sobrecarga de volume Anormalidades valvulares distúrbios congênitos ou adquiridos 12
13 Estenose Aórtica Calcificada Lesões cumulativas processo de envelhecimento (estresses mecânicos repetitivos durante a vida toda) calcificação distrófica Doença valvular degenerativa mais comum (uso e desgaste) Presença de massas calcificadas e amontoadas ao lado das cúspides onde há saída do fluxo protrusão mecanicamente impedem a abertura da valva Cúspides secundariamente fibrosadas e espessadas Estenose aórtica calcificada obstrução fluxo de saída sobrecarga de pressão no ventrículo esquerdo (hipertrofia concêntrica) Valvas bicúspides mais pressão do que as tricúspides 13
14 Estenose Aórtica Calcificada Degeneração valvular calcificada: A -Massas nodulares de cálcio agrupadas seios Valsalva(seta) B -Valva bicúspide origem congênita -uma cúspide apresenta fusão parcial no centro (rafe seta) C D Calcificação do anel mitral nódulos calcificados na base do folheto mitral anterior (setas) C Átrio esquerdo D Corte transversal do miocárdio setas: folheto e calcificação anulares 14
15 Valva Mitral Mixomatosa 15 Um ou ambos folhetos mitrais frouxos e prolapso balão (abaulamento) de volta para o átrio esquerdo durante a sístole Folhetos afetados aumentados, espessos e elásticos cordas tendíneas alongadas, adelgaçadas e rompidas Desordens hereditárias do tecido conjuntivo (ex. síndrome de Marfan mutações na fibrilina-1) Mais frequente em mulheres Maioria pacientes assintomáticos (descoberta casual ao exame físico) Minoria pacientes dor torácica, palpitações e dispnéia Pode ou não existir uma associação com sopro de regurgitação
16 Valva Mitral Mixomatosa Degeneração mixomatosa da valva mitral: Balonizaçãocom prolapso do folheto mitral posterior em direção ao átrio esquerdo (seta) 16
17 17 Doença Valvular Reumática Febre reumática doença inflamatória, multissistêmica, imonologicamentemediada poucas semanas após faringite por estreptococos grupo A (inflamação das valvas, do miocárdio e pericárdio) Deformidades valvulares crônicas cicatrização difusa e densa das valvas disfunção permanente doença valvular fibrótica deformante Incidência diminuiu melhoria das condições sócioeconômicas, melhoria do diagnóstico (rápido) e menor virulência dos estreptococos Patogenia: reação cruzada tecidos do hospedeiro anticorpos contra proteína M estreptococos reação cruzada auto-antígenos coração e TCD4+ reagem com ptnscoração (também ativam macrófagos acentua inflamação e lesão)
18 Doença Valvular Reumática Cardiopatia reumática aguda e crônica: A necrose no centro (infiltrado inflamatório macrófagos com nucléolos proeminentes) B -Valvulitemitral reumática aguda superposta a uma cardiopatia reumática crônica (verrugas ao longo da linha de fechamento do folheto da valva mitral setas) 18
19 Endocardite Infecciosa Infecção séria diagnóstico e intervenção rápidos Invasão microbiana das valvas cardíacas ou do endocárdio mural Causados por alguns fungos, riquétsiase clamídias, mas principalmente por bactérias extracelulares Classificada em formas agudas e subagudas Endocardite aguda infecção destrutiva e turbulenta (organismo extremamente virulento ataca valva previamente normal e causa morte dentro de dias a semanas 50% dos pacientes) Endocardite subaguda infecções por organismos de baixa virulência colonizam coração previamente anormal (valvas deformadas) aparecem de forma insidiosa recuperação com antibioticoterapia apropiada 19
20 Endocardite Infecciosa Endocardite Infecciosa (bacteriana): A Endocardite da valva mitral (subaguda Strepetococus viridans) vegetações grandes e friáveis (setas) B edocarditeaguda da valva aórtica congenitamente bicúspide (Staphylococcusaureus) destruição extensa das cúspides e presença de abscessos anular (seta) 20
21 Referências Bibliográficas KUMAR, Vinay; ABBAS Abul k.; FAUSTO Nelson; ASTER Jon C., Robbins & Cotran Patologia Bases Patológicas das Doenças. 8 ed. São Paulo: Elsevier, KUMAR, Vinay; ABBAS Abul k.; FAUSTO Nelson; MITCHELL Richard, Robbins Patologia Básica. 8 ed. São Paulo: Elsevier, RUBIN, Emanuel; Rubin Patologia: Bases Clinicopatológicas da Medicina. 4 ed. São Paulo: Guanabara Koogan, Imagens- 21
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