SISTEMA LINFÁTICO DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL. Prof. Bianca

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SISTEMA LINFÁTICO DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL. Prof. Bianca"

Transcrição

1 SISTEMA LINFÁTICO DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL Prof. Bianca

2 M A S C O T E L I N F A T I C O

3 FUNÇÃO DO SISTEMA LINFÁTICO: >> defesa >> resposta imune >> transporte

4 SISTEMA LINFATICO Via secundária de acesso por onde líquidos, proteínas e pequenas células provenientes do interstício são devolvidas ao sistema venoso Paralelamente ao sistema venoso Ausente no SN, ossos e cartilagem

5

6 ESPAÇO INTERSTICIAL

7 Espaço Intersticial

8 Vaso linfático CAPILAR LINFÁTICO

9 B7 Vasos Linfáticos Superficiais L I N F O N O D O S cervicais axilares inguinais DUCTO LINFATICO DIREITO tronco subclavio tronco broncomediastinal tronco intercostal vasos MMII Vasos Linfáticos Profundos tronco jugular DUCTO TORACICO cisterna do quilo tronco lombar tronco intestinal vasos da pelve

10 Slide 9 B7 CISTERNA DO QUILO: localização: posterior a origem da artéria renal direita / entre os pilares do diafragma direito / na frente da 12 vertebra, atrás e a direita à aorta Sist Linf. termina: ângulo de união entre a jugular interna e subclávia Bianca; 23/5/2008

11

12 ANATOMIA DO SISTEMA LINFÁTICO Espaço intersticial capilares vasos pré - coletores e coletores linfonodos troncos ductos (tronco)veias subclávia e jugular coração sistema urinário (rim) bexiga

13 Supra-umbilical Infra-umbilical

14

15 Linfonodos axilares

16

17 Linfonodos inguinais

18 Anatomia do sistema linfático da face

19 ANATOMIA DO LINFONODO

20

21 LINFA Formada por água e substâncias extracelulares Sistema linfático drena de 2 a 4 litros de linfa a cada 24h Fatores externos que auxiliam o fluxo da linfa Contração muscular Pulsação arterial Movimentos respiratórios e peristálticos Nova linfa que empurra a antiga Compressão dos tecidos

22

23

24 INERVAÇÃO Autônoma no linfangion Nervo esplênio e vago linfangion unidade funcional do sistema linfático (unidade motora) Linfangion possui estruturas receptoras que regulam o tônus muscular ou pressão do sistema linfático Receptores Vater-Pacini DLM aumenta a motricidade do linfangion B5

25 Slide 23 B5 camargo pg 75 Bianca; 27/4/2006

26 B2 FISIOPATOLOGIA DO SISTEMA Definições: EDEMA LINFEDEMA LINFÁTICO Líquido intersticial acumulado modifica-se rico em proteínas Comprometimento do sistema linfático Valvular, invasão bacteriana Linfagite vaso Linfadenites linfonodo

27 Slide 24 B2 Edema ocorre sempre qdo há o desequilibrio entre a filtração e a absorção. É a coleção anormal de liquidos nos espaços teciduais(compartimento extravascular) fluido com características de filtrado capilar denominado de transudato. Acúmulo de líquido com pouca concentração de proteínas. Linfedema:acumulo de liquido intersitical com grande concentração de proteínas Bianca; 14/7/2001

28 CAUSAS DO EDEMA Vasculares Venoso Linfático Sistêmicas Cardíaca Renal Hormonal Cíclico menstrual Corticóides, estrógeneo, progesterona

29 CAUSAS DO EDEMA -Vasculares Edema venoso elevação Edema linfático pressão Edema generalizado causado pelo Plasmodium falciparum - Malária

30 CLASSIFICAÇÃO LINFEDEMA PRIMÁRIO Congênito por hipoplasia linfática com insuficiência valvular ou mal formação dç Milory

31

32 Linfedema Primário Linfedema primário rio iniciado na adolescência somado a surtos infecciosos Síndrome de Turner: Linfedema em extremidades

33 B3 CLASSIFICAÇÃO LINFEDEMA SECUNDÁRIO Lesões teciduais queimaduras, pós traumaticas, cortes profundos

34 Slide 30 B3 Linfedema secundário é decorrente de causas externas. Toda vez que ocorre destruição da integridade do endotélio capilar, os capilares ficam excessivamente permeáveis. O aumento da permeabilidade capilar ocorre devido a um edema. A queimadura é uma causa do aumento da permeabilidade pois os capilares aquecidos tornam-se friáveis e os poros aumentam de diâmetro. Bianca; 14/7/2001

35 CLASSIFICAÇÃO LINFEDEMA SECUNDÁRIO Filariose (Elefantíase) parasita inoculado por mosquito infectado atingindo os vasos linfaticos

36 Elefantíase

37 CUIDADOS ESPECIAIS PARA DLM No caso de linfedema com fibrose Aumentar a pressão da mão durante as manobras Motricidade e capacidade de condução do conteúdo linfático insuficiente e incapaz Este tipo de edema linfático não apresenta cacifo

38 Elefantíase ase

39 CLASSIFICAÇÃO LINFEDEMA SECUNDÁRIA Erisipela infecção causada por estreptococo

40 CLASSIFICAÇÃO LINFEDEMA SECUNDÁRIA Tumores Linfoma de Hodgkin e Não-Hodgkin Afecção maligna no tecido linfóide Tumores sólidos Obstrução tumoral do sistema linfátaico TROMBOSE VENOSA PROFUNDA Linfangiossarcoma

41 CLASSIFICAÇÃO LINFEDEMA SECUNDÁRIA Fibrose pós radioterapia esclerose e fibrose subcutânea Retirada de linfonodos câncer de mama Presente em MMSS Insuficiência venosa crônica anormalidade do sistema venoso com comprometimento valvular Insuficiência cardíaca Presente em MMII pés Apresenta cacifo ou sinal de Godet

42 Linfedema pós cirugico/radioterapia

43 CLASSIFICAÇÃO LINFEDEMA SECUNDÁRIA Retenção de líquido pelos rins leva a extenso edema. O rim deixa de excretar a urina e a quantidade de líquido extracelular aumenta Doenças de origem renal Acumulo de sódio(sal) Alterações cutâneas

44 CARACTERÍSTICAS DO LINFEDEMA Fase inicial é mole, depressível, indolor e regride com DLM = com cacifo Fase tardia duro, não depressível, frio, dolorido e não regride com o repouso = sem cacifo Obs: alterações venosas apresentam cacifo + calor local Linfedema tardio não apresenta cacifo + frio local Adenomegalia = íngua por reação inflamatória o linfonodo torna-se intumescido e doloroso.

45

46

47 Graus do linfedema Grau 1: regride espontaneamente ou com auxilio da DLM Grau 2: não regride, fibrose intersticial, aumento consistência da pele Grau 3: mais grave, grande volume, fibrose e estagnação linfa nos vasos e capilares. Pele ressecada, coloração escura, aspecto casca de laranja Grau 4: elefantíase, falência vasos linfáticos pela distenção, estase e insuficiência valvular refluxo + extravasamento pela pele B4

48 Slide 43 B4 Camargo pg 79 Bianca; 27/4/2006

49 TRATAMENTO DO LINFEDEMA Terapia Medicamentosa Tratamento cirúrgico Ressecção Microcirurgia Linfática Pressoterapia (bombas de compressão) Fisioterapia

50 PRESSOTERAPIA

51 Pressoterapia Sequencial Pneumática

52 Pressoterapia Sequencial Pneumática

53 DST

54

55

56 DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL OBJETIVOS DLM Aumentar a motricidade do linfangion Deslocamento da linfa Drenar o excesso de líquido acumulado no interstício MANOBRAS evacuação e captação pressão

57 DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL EFEITOS (DLM) Sistema venoso e linfático: auxilia a contração reflexa da musculatura vascular mantendo ou estimulando sua tonicidade Sistema arterial: a vascularização capilar ocorre liberação de histamina, acetilcolina (vasodilatadoras) Sistema urinário: efeito diurético Pele e camada subcutânea: eliminação ou amolecimento de aderências e retrações cicatriciais B6

58 Slide 52 B6 a pele: Aumento temperatura local devido ao efeito mecânico auxiliando a eliminação ou amolecimento de aderências e retrações cicatriciais Bianca; 1/5/2006

59 Drenagem Linfática através de contração sequencial + posição de drenagem

60 DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL CONTRA-INDICAÇÃO Inflamações e infecções agudas Arritmias cardíacas graves Edemas sistêmicos de origem cardíaca ou renal Hipertensão

61 FLUXO DA LINFA

62 FLUXO DA LINFA

63 FLUXO DA LINFA

64

Apostila de Anatomia e Fisiologia Humana Prof. Raphael Garcia CREF1 24109 G/RJ. Sistema Linfático

Apostila de Anatomia e Fisiologia Humana Prof. Raphael Garcia CREF1 24109 G/RJ. Sistema Linfático Sistema Linfático Introdução O sistema linfático é um sistema vascular - a parte - por onde circula a linfa. É um sistema auxiliar de drenagem, ou seja, auxilia o sistema venoso fazendo retornar para a

Leia mais

Sistema circulatório: morfologia externa conceitos gerais

Sistema circulatório: morfologia externa conceitos gerais Sistema circulatório: morfologia externa conceitos gerais Manuscritos de Da Vinci (entre 1477 a 1519) Conceito e divisões do sistema circulatório Sistema circulatório Sistema fechado constituído de tubos

Leia mais

Sistema Circulatório. rio

Sistema Circulatório. rio Sistema Circulatório rio Sistema cardiovascular - Transporte de sangue: coração tecidos (bidirecional) Sistema vascular linfático - Transporte de linfa: tecidos coração (unidirecional) Sistema Cardiovascular

Leia mais

08/10/2008. ventrículo direito - pulmões - átrio esquerdo. ventrículo esquerdo - artérias - capilares - veias -

08/10/2008. ventrículo direito - pulmões - átrio esquerdo. ventrículo esquerdo - artérias - capilares - veias - VÁLVULAS CARDÍACAS DURANTE A SÍSTOLE Sistema Circulatório Semilunares (aórtica e pulmonar) Lado Direito Válvula Tricúpide Lado Esquerdo Válvula Bicúspide ou mitral VÁLVULAS CARDÍACAS DURANTE A DIÁSTOLE

Leia mais

Linfedema e outras sequelas físicas pós câncer da mama. Fisioterapeuta Dra. Mirella Dias

Linfedema e outras sequelas físicas pós câncer da mama. Fisioterapeuta Dra. Mirella Dias Linfedema e outras sequelas físicas pós câncer da mama Fisioterapeuta Dra. Mirella Dias Sequelas câncer de mama Linfedema Síndrome da Rede Axilar Diminuição da ADM Alterações de sensibilidade Alterações

Leia mais

Fisiologia da Circulação Venosa nos Membros Inferiores

Fisiologia da Circulação Venosa nos Membros Inferiores Fisiologia da Circulação Venosa nos Membros Inferiores Por Luiz Marcelo Aiello Viarengo O sistema venoso é considerado o grande reservatório de sangue do organismo, pois, devido a sua grande capacidade

Leia mais

Glândulas. Paratireóides

Glândulas. Paratireóides Glândulas Paratireóides Paratôrmonio (PTH) Essencial para a vida Regulação da [Ca +2 ] plasmática. Baixa [Ca 2+ ] no plasma Células da Paratireóide Retroalimentação Negativa Hormônio da Paratireóide Controle

Leia mais

Distúrbios Circulatórios

Distúrbios Circulatórios UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA DE PATOLOGIA VETERINÁRIA Distúrbios Circulatórios Parte 1 Prof. Raimundo Tostes Distúrbios Circulatórios HIPEREMIA/CONGESTÃO

Leia mais

Filariose Linfática. - Esses vermes, chamados de filarídeos, não são geo-helmintos. Eles precisam de um vetor (mosquito) para completar seu ciclo.

Filariose Linfática. - Esses vermes, chamados de filarídeos, não são geo-helmintos. Eles precisam de um vetor (mosquito) para completar seu ciclo. Filariose Linfática Parasito Reino: Animalia Filo: Nemathelminthes Classe: Nematoda Família: Onchocercidae Gênero: Wuchereria Espécies: Wuchereria bancrofti - Esses vermes, chamados de filarídeos, não

Leia mais

DISCIPLINA DE ANATOMIA E FISIOLOGIA ANIMAL SISTEMA URINÁRIO. Prof. Dra. Camila da Silva Frade

DISCIPLINA DE ANATOMIA E FISIOLOGIA ANIMAL SISTEMA URINÁRIO. Prof. Dra. Camila da Silva Frade DISCIPLINA DE ANATOMIA E FISIOLOGIA ANIMAL SISTEMA URINÁRIO Prof. Dra. Camila da Silva Frade Qual é a função do sistema urinário? Excreção de produtos e dejetos metabólicos Regulação do volume e composição

Leia mais

Definição. Patogênese. Patogênese. Patogênese 8/3/2010

Definição. Patogênese. Patogênese. Patogênese 8/3/2010 Definição Edema (grego oidema tumefação) Caracteriza-se pela expansão do volume do componente extravascular (intersticial) pelo líquido extra-celular. Caio Abner V G Leite UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Leia mais

A. Ossos B. Articulações. 2 Letícia C. L. Moura

A. Ossos B. Articulações. 2 Letícia C. L. Moura Ossos e Articulações Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da aula A. Ossos B. Articulações 2 A. Ossos Modelagem, Remodelagem Óssea Crescimento e Desenvolvimento Ósseos Anormalidades de Desenvolvimento

Leia mais

O PACIENTE COM EDEMA

O PACIENTE COM EDEMA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE MEDICINA DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA O PACIENTE COM EDEMA FISIOPATOLOGIA E IMPORTÂNCIA CLÍNICA JORGE STROGOFF CONCEITO EDEMA Do grego Oidema = inchação Acúmulo

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira SISTEMA CIRCULATÓRIO 2 A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material nutritivo e oxigênio às células. O sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído

Leia mais

Fraturas Pro r f Mo M isé s s é Me M n e d n e d s e

Fraturas Pro r f Mo M isé s s é Me M n e d n e d s e Fraturas Prof Moisés Mendes Fraturas - definição CONCEITO Corresponde a divisão brusca e violenta de um osso ou cartilagem. A incidência é maior no sexo masculino, devido a uma exposição maior aos traumas,

Leia mais

Relação entre a velocidade de circulação e o diâmetro dos vasos? Constância dos fluxos

Relação entre a velocidade de circulação e o diâmetro dos vasos? Constância dos fluxos Relação entre a velocidade de circulação e o diâmetro dos vasos? Constância dos fluxos Área dos segmentos vasculares é muito variável, fluxo é obrigatoriamente constante - velocidade de circulação varia...

Leia mais

IMPORTANTE: Manter as vias aéreas desobstruídas. Divisão:

IMPORTANTE: Manter as vias aéreas desobstruídas. Divisão: SISTEMA RESPIRATÓRIO É uma característica dos seres vivos, pois o O² O é importante para energia celular. Obtemos o O² O do ar que respiramos. FUNÇÃO: Responsável pela respiração, isto é: Fornecimento

Leia mais

Sistema Respiratório Humano

Sistema Respiratório Humano Sistema Respiratório Humano Sistema Respiratório Os alimentos contêm a energia necessária para nossas atividades. Essa energia é liberada por meio de uma transformação química conhecida como respiração

Leia mais

Introdução. Importância. Demais componentes 4/1/2013 SISTEMA LINFÁTICO. Componentes do Sistema Linfático CONDUTOS LINFÁTICOS LINFONODOS BAÇO TIMO

Introdução. Importância. Demais componentes 4/1/2013 SISTEMA LINFÁTICO. Componentes do Sistema Linfático CONDUTOS LINFÁTICOS LINFONODOS BAÇO TIMO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS CURITIBANOS Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Anatomia Veterinária I Introdução SISTEMA LINFÁTICO (SPURGEON; KAINER; MCCRAKEN; 2004) Prof. Dr. Marcello

Leia mais

Faculdade de Medicina de Lisboa Instituto de Anatomia Humana Normal Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Sistema Linfático

Faculdade de Medicina de Lisboa Instituto de Anatomia Humana Normal Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Sistema Linfático Faculdade de Medicina de Lisboa Instituto de Anatomia Humana Normal Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica Sistema Linfático Lisboa, 21 de Outubro de 2015 Introdução ao Sistema Linfático Conjunto de

Leia mais

Trabalhar em pé dá dor nas pernas?

Trabalhar em pé dá dor nas pernas? A U A UL LA Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Trabalhar em pé dá dor nas pernas? Muitos trabalhadores e estudantes são obrigados a permanecer na mesma posição por longos períodos. Alguns ficam sentados,

Leia mais

Sistema Circulatório: O Sangue

Sistema Circulatório: O Sangue Sistema Circulatório: O Sangue A composição do sangue Embora o sangue tenha uma aparência homogênea, se observado ao microscópio, logo se notará sua composição heterogênea. Isto significa que o sangue

Leia mais

Infecção da Área Queimada:

Infecção da Área Queimada: Infecção da Área Queimada: Mudança da coloração da lesão. Edema de bordas das feridas Aprofundamento das lesões. Mudança do odor Separação rápida da escara, escara úmida. Coloração hemorrágica sob a escara.

Leia mais

Christiano Coli Intensivista da Unidade de Terapia Intensiva Hospital Mater Dei

Christiano Coli Intensivista da Unidade de Terapia Intensiva Hospital Mater Dei SIADH, SPS E O PAPEL DA SALINA HIPERTÔNICA Christiano Coli Intensivista da Unidade de Terapia Intensiva Hospital Mater Dei HIPONATREMIA Hiponatremia: Na < 135 meq/l Incidência: Pacientes hospitalizados:

Leia mais

Úlceras de Perna. 2.1. Úlceras Venosas

Úlceras de Perna. 2.1. Úlceras Venosas 6 2 Úlceras de Perna As úlceras de perna estão se tornando feridas crônicas cada vez mais comuns e foram reconhecidas há vários anos. Até pouco tempo atrás, os médicos pouco se interessavam pelo tratamento

Leia mais

Distúrbios da Circulação Edema. - Patologia Geral

Distúrbios da Circulação Edema. - Patologia Geral Distúrbios da Circulação Edema - Patologia Geral Edema Do grego oídema Inchaço, tumefação. Acúmulo de líquido no interstício ou em cavidades do organismo. Localizado EDEMA Sistêmico (Anasarca) Composição

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ 2010 01. A organização

Leia mais

Drenagem Linfática M n a u n a u l

Drenagem Linfática M n a u n a u l Drenagem Linfática Manual É uma massagem suave realizada com uma pressão adequada e com um movimento plástico das mãos, cuja direção concreta leva a vaziar as vias linfáticas. Está acompanhada por movimentos

Leia mais

Sistema Linfático. Profa Juliana Normando Pinheiro Morfofuncional II

Sistema Linfático. Profa Juliana Normando Pinheiro Morfofuncional II Sistema Linfático Profa Juliana Normando Pinheiro Morfofuncional II juliana.pinheiro@kroton.com.br O Sistema Linfático é um sistema paralelo ao sistema circulatório constituído por uma vasta rede de capilares,

Leia mais

HISTOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO

HISTOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO HISTOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO Fernando Abreu 6 Dez 2006 SISTEMA URINÁRIO RINS URETEROS BEXIGA URETRA RIM FUNÇÕES DO RIM DEPURATIVA EXCREÇÃO DE PRODUTOS DO METABOLISMO REGULAÇÃO DO BALANÇO ÁCIDO-BASE E

Leia mais

Sistema Urinário. 2º ano 2013 Profa. Rose Lopes

Sistema Urinário. 2º ano 2013 Profa. Rose Lopes Sistema Urinário 2º ano 2013 Profa. Rose Lopes Considerações iniciais Excretas Produto indesejável do metabolismo celular Excretas nitrogenadas Produtos indesejáveis do metabolismo de proteínas ou ácidos

Leia mais

PEC em Radiologia Básca. Acad. José Gomes da Rocha Filho

PEC em Radiologia Básca. Acad. José Gomes da Rocha Filho PEC em Radiologia Básca Acad. José Gomes da Rocha Filho Diagnóstico Acompanhamento evolutivo da doença renal O que é? É um exame que demonstra todo o trato urinário através da injeção endovenosa de uma

Leia mais

08/11/2010. FUNÇÃO: Equilíbrio Osmótico. Concentração solvente: Água. Equilíbrio Osmótico

08/11/2010. FUNÇÃO: Equilíbrio Osmótico. Concentração solvente: Água. Equilíbrio Osmótico SISTEMA EXCRETOR (URINÁRIO) Regulação osmótica geral Sistema excretor Sistema excretor Regulação hormonal Distúrbios mais comuns FUNÇÃO: Equilíbrio Osmótico Excreção de produtos de degradação metabólica,

Leia mais

Edema OBJECTIVOS. Definir edema. Compreender os principais mecanismos de formação do edema. Compreender a abordagem clínica do edema

Edema OBJECTIVOS. Definir edema. Compreender os principais mecanismos de formação do edema. Compreender a abordagem clínica do edema OBJECTIVOS Definir edema Compreender os principais mecanismos de formação do edema Compreender a abordagem clínica do edema É um sinal que aparece em inúmeras doenças, e que se manifesta como um aumento

Leia mais

EFICÁCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA NO LINFEDEMA PÓS-TRAUMÁTICO DE MEMBROS INFERIORES ESTUDO DE CASO

EFICÁCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA NO LINFEDEMA PÓS-TRAUMÁTICO DE MEMBROS INFERIORES ESTUDO DE CASO EFICÁCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA NO LINFEDEMA PÓS-TRAUMÁTICO DE MEMBROS INFERIORES ESTUDO DE CASO Carolina Teles da Costa 1 João Vitaliano de Carvalho Rocha 2 Estética e Cosmética ISSN IMPRESSO 1980-1769

Leia mais

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA CARDIOVASCULAR Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ANATOMIA. SISTEMA CARDIOVASCULAR Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ANATOMIA SISTEMA CARDIOVASCULAR Aula 5 Profª. Tatiane da Silva Campos Veia porta O sistema venoso hepático é constituído pela veia porta, que penetra no fígado trazendo sangue venoso do estômago

Leia mais

Tratamento de Feridas

Tratamento de Feridas Tratamento de Feridas O Tratamento de feridas se refere a proteção de lesões contra a ação de agentes externos físicos, mecânicos ou biológicos CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS Classificação quanto às causas:

Leia mais

TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA

TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM PROF.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA Segundo o grande filósofo e cientista árabe Avicena (980 1037), o

Leia mais

Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA

Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Zonas de Condução e Respiração Mecânica respiratória Contração muscular; Elasticidade e distensibilidade

Leia mais

Síndrome de Guillain-Barré

Síndrome de Guillain-Barré Enfermagem em Clínica Médica Síndrome de Guillain-Barré Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com Síndrome de Guillain-Barré É uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico

Leia mais

PRESSOTERAPIA. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa

PRESSOTERAPIA. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa PRESSOTERAPIA Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa DEFINIÇÃO Método fisioterapêutico que utiliza uma massagem pneumática na direção do fluxo circulatório, ativa o retorno venoso e é normalmente utilizado em insuficiências

Leia mais

Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e

Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e Papel do Laboratório de Microbiologia no Diagnóstico Laboratorial: Orientações para a Prática e Conduta. QUESTÕES DE PROVAS; CONTEÚDO DAS PRÓXIMAS AULAS; HORÁRIO DE ATENDIMENTO ON-LINE; blog do professor:

Leia mais

ABSORÇÃO CUTÂNEA E PROBLEMAS DE PELE. Professora: Erika Liz

ABSORÇÃO CUTÂNEA E PROBLEMAS DE PELE. Professora: Erika Liz ABSORÇÃO CUTÂNEA E PROBLEMAS DE PELE Professora: Erika Liz Permeabilidade Cutânea É a capacidade que a pele tem de deixar passar, seletivamente, certas substâncias em função da natureza química ou de determinados

Leia mais

Ventilação Pulmonar. Vol. Ar Corrente (L) Pressão intrapleural (cm H 2 O) Fluxo de Ar (L/s) pleura parietal. pleura visceral.

Ventilação Pulmonar. Vol. Ar Corrente (L) Pressão intrapleural (cm H 2 O) Fluxo de Ar (L/s) pleura parietal. pleura visceral. Difusão de O 2 e nos alvéolos e transporte de gases no sangue: dos pulmões aos tecidos e dos tecidos aos pulmões Efeitos do exercício Lisete Compagno Michelini Ventilação Pulmonar Pressão intrapleural

Leia mais

Sistema Circulatório. Prof. Dr.Thiago Cabral

Sistema Circulatório. Prof. Dr.Thiago Cabral Circulação Pulmonar e Sistêmica Passagem do sangue através do coração e dos vasos. Ocorre através de duas correntes sanguíneas que partem ao mesmo tempo do coração: 1 Sai do ventrículo direito através

Leia mais

CURSO ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14

CURSO ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14 CURSO ODONTOLOGIA Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.14 Componente Curricular: Fisiologia Humana Código: ODO-008 Pré-requisito: Anatomia Humana

Leia mais

História. O Tratamento. Taping na Atenção às mulheres com Câncer de mama: Moda ou Nova Possibilidade Terapêutica?

História. O Tratamento. Taping na Atenção às mulheres com Câncer de mama: Moda ou Nova Possibilidade Terapêutica? GOIANIA BREAST CANCER SYMPOSIUM 2016 WORKSHOP FISIOTERAPIA Taping na Atenção às mulheres com Câncer de mama: Moda ou Nova Possibilidade Terapêutica? Erica Fabro Especializada em fisioterapia em oncologia-

Leia mais

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Anatomia Funcional do Sistema Cardio-respiratório dos Répteis Anatomia Funcional do Sistema Cardio-respiratório dos Répteis Especialização Anclivepa-SP Anclivepa-SP Cristina Fotin Sistema Circulatório

Leia mais

Diabetes. Hábitos saudáveis para evitar e conviver com ela.

Diabetes. Hábitos saudáveis para evitar e conviver com ela. Diabetes Hábitos saudáveis para evitar e conviver com ela. diabetes É uma doença crônica, caracterizada por um distúrbio do metabolismo da glicose (açúcar). Consiste no aumento dos níveis de glicose no

Leia mais

U R O L I T Í A S E UNESC - ENFERMAGEM 14/4/2015 CONCEITO. A urolitíase refere-se à presença de pedra (cálculo) no sistema urinário.

U R O L I T Í A S E UNESC - ENFERMAGEM 14/4/2015 CONCEITO. A urolitíase refere-se à presença de pedra (cálculo) no sistema urinário. CONCEITO UNESC - ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª.: FLÁVIA NUNES A urolitíase refere-se à presença de pedra (cálculo) no sistema urinário. U R O L I T Í A S E COMO SÃO FORMADOS OS CÁLCULOS? São formados

Leia mais

DIVISÕES DA FISIOLOGIA

DIVISÕES DA FISIOLOGIA INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA HUMANA CMF-1 Professores: Clarissa, Lillian, Lucinda e Ricardo O QUE É FISIOLOGIA HUMANA? Estudo do funcionamento dos órgãos e sistemas que constituem o organismo humano. ANATOMIA

Leia mais

DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO

DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação Curso de Graduação em Odontologia Disciplina de Periodontia 5 o período DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com

Leia mais

DISTÚRBIOS VENOSOS TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E VEIAS VARICOSAS. Clínica Médica - Universo Patrícia Dupim

DISTÚRBIOS VENOSOS TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E VEIAS VARICOSAS. Clínica Médica - Universo Patrícia Dupim DISTÚRBIOS VENOSOS TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E VEIAS VARICOSAS Clínica Médica - Universo Patrícia Dupim ETIOLOGIA A causa exata da trombose venosa permanece obscura, porém 3 fatores exercem papel significativo:

Leia mais

Trabalho de Biologia. Sumário

Trabalho de Biologia. Sumário Trabalho de Biologia Sumário I Introdução II Desenvolvimento 2.1. Trombose 2.2. Acidente Vascular Cerebral - AVC 2.3. Aneurisma III Conclusão IV Bibliografia I Introdução Tentar-se-á mostrar neste trabalho

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO

SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CIRCULATÓRIO Sistema Circulatório O que é o Sistema Circulatório? É um conjunto de órgãos que tem como função realizar a circulação do sangue por todo o corpo. É constituído pelo coração e vasos

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Texto de apoio ao professor T4 Nesta aula iremos estudar a circulação sanguínea (circulação pulmonar e circulação sistémica), a linfa (constituição e funções) e as doenças cardiovasculares (enfarte do

Leia mais

Sistema Cardiovascular. Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí

Sistema Cardiovascular. Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí Sistema Cardiovascular Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí SISTEMA CARDIOVASCULAR Introdução Componentes: - sistema vascular sanguíneo,

Leia mais

Parede Torácica, Diafragma, Mamas e Mediastino. Anatomia Aplicada à Medicina IV Prof. Sérvulo Luiz Borges

Parede Torácica, Diafragma, Mamas e Mediastino. Anatomia Aplicada à Medicina IV Prof. Sérvulo Luiz Borges Parede Torácica, Diafragma, Mamas e Mediastino Anatomia Aplicada à Medicina IV Prof. Sérvulo Luiz Borges Aberturas da Parede Torácica Movimentos da Parede Torácica Movimentos: Alça de Balde Cabo de Bomba

Leia mais

Lição 01 O CORPO HUMANO

Lição 01 O CORPO HUMANO Lição 01 O CORPO HUMANO OBJETIVOS: Ao final desta lição, os participantes serão capazes de: 1. Explicar o conceito de posição anatômica. 2. Citar a localização de uma lesão utilizando referências anatômicas.

Leia mais

Funções vitais. Circulação. Circulação Respiração

Funções vitais. Circulação. Circulação Respiração Funções vitais Circulação Respiração Vias aéreas Alvéolo pulmonar Circulação pulmonar Circulação sistêmica Troca I Atmosfera para os pulmões Troca II Pulmões para o sangue Transporte de gases no sangue

Leia mais

FISIOLOGIA CIRCULATÓRIA

FISIOLOGIA CIRCULATÓRIA EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM FISIOLOGIA CIRCULATÓRIA 01. Assinale a opção que encerra o dado correto em relação ao coração dos mamíferos: a) O átrio esquerdo recebe sangue oxigenado vindo do organismo através

Leia mais

O PAPEL DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NO PÓS-OPERATÓRIO A ESTETICISTA COMO TÉCNICA DE RECUPERAÇÃO

O PAPEL DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NO PÓS-OPERATÓRIO A ESTETICISTA COMO TÉCNICA DE RECUPERAÇÃO O PAPEL DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL NO PÓS-OPERATÓRIO A ESTETICISTA COMO TÉCNICA DE RECUPERAÇÃO A DLM Desenvolvida por Emil e Estrid Vodder na década de 30. Trabalho experimental que serviu para o desenvolvimento

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 1

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 1 4. Do sangue à urina Olhando por dentro dos rins Coloque as duas mãos a cada lado de suas costas, na altura da última costela. Pronto; você acabou de determinar a posição dos rins. O rim é um órgão par,

Leia mais

Sangue Eritrócitos. Fisiologia Molecular BCT 2S/2011. Universidade Federal de São Paulo EPM/UNIFESP

Sangue Eritrócitos. Fisiologia Molecular BCT 2S/2011. Universidade Federal de São Paulo EPM/UNIFESP Sangue Eritrócitos Fisiologia Molecular BCT 2S/2011 Universidade Federal de São Paulo EPM/UNIFESP FUNÇÕES DO SANGUE 1) Respiratória: transporte dos gases O 2 e CO 2 2) Nutritiva: transporte dos diversos

Leia mais

EFUSÃO PERICÁRDICA E TAMPONAMENTO CARDÍACO

EFUSÃO PERICÁRDICA E TAMPONAMENTO CARDÍACO Curso de emergências em cardiologia de cães e gatos Goldfeder e dos Santos Cardiologia Veterinária EFUSÃO PERICÁRDICA E TAMPONAMENTO CARDÍACO Alexandre Bendas, MSc Doutorando Universidade Federal Fluminense

Leia mais

Introdução à patologia. Profª. Thais de A. Almeida 06/05/13

Introdução à patologia. Profª. Thais de A. Almeida 06/05/13 Introdução à patologia Profª. Thais de A. Almeida 06/05/13 Patologia Definição: Pathos: doença. Logos: estudo. Estudo das alterações estruturais e funcionais nas células, tecidos e órgãos visando explicar

Leia mais

AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS BIOQUÍMICOS NA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL EM MULHERES IDOSAS

AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS BIOQUÍMICOS NA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL EM MULHERES IDOSAS AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS BIOQUÍMICOS NA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL EM MULHERES IDOSAS ANUÁRIO DA PRODUÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE Vol. 13, N. 17, Ano 2010 Fernanda Eduardo Antonio Priscila Silva

Leia mais

Alimentação Saudável A Nutrição & Os Nutrientes. O que são Nutrientes? Quais as funções dos Nutrientes?

Alimentação Saudável A Nutrição & Os Nutrientes. O que são Nutrientes? Quais as funções dos Nutrientes? Alimentação Saudável A Nutrição & Os Nutrientes O que são Nutrientes? Quais as funções dos Nutrientes? Os Nutrientes Os nutrientes são substâncias indispensáveis ao funcionamento do organismo, e que obtemos

Leia mais

ESCOLA ADVENTISTA SANTA EFIGÊNIA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL

ESCOLA ADVENTISTA SANTA EFIGÊNIA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL ESCOLA ADVENTISTA SANTA EFIGÊNIA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL Rua Prof Guilherme Butler, 792 - Barreirinha - CEP 82.700-000 - Curitiba/PR Fone: (41) 3053-8636 - e-mail: ease.acp@adventistas.org.br

Leia mais

SISTEMA CARDIO- RESPIRATÓRIO. Manuela Nunes

SISTEMA CARDIO- RESPIRATÓRIO. Manuela Nunes SISTEMA CARDIO- RESPIRATÓRIO Manuela Nunes COMPETÊNCIAS Conhecer a composição do sangue Relacionar as células sanguíneas com a função por elas desempenhada Conhecer a estrutura dos vasos sanguíneos Conhecer

Leia mais

SISTEMA TEGUMENTAR. Pele e anexos. Pele e anexos 14/04/2015

SISTEMA TEGUMENTAR. Pele e anexos. Pele e anexos 14/04/2015 SISTEMA TEGUMENTAR SISTEMA TEGUMENTAR Pele e anexos Origem: Ectodérmica Epiderme Mesodérmica Derme Hipoderme Pele e anexos Pele: epiderme, derme e hipoderme Anexos: pêlos; unhas, cascos e garras; glândulas

Leia mais

ANATOMIA SISTÊMICA Profa.Ms. Marcelo Lima

ANATOMIA SISTÊMICA Profa.Ms. Marcelo Lima Sistema Cardiovascular ANATOMIA SISTÊMICA Profa.Ms. Marcelo Lima INTRODUÇÃO: CONCEITO: O sistema cardiovascular ou circulatório é formado por uma vasta rede de tubos, que põe em comunicação todas as partes

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA Plano de Ensino Departamento: Morfologia Unidade: Instituto de Ciências Biológicas Curso: Educação Física Disciplina:

Leia mais

Átrio direito Átrio esquerdo Ventrículo direito Ventrículo esquerdo

Átrio direito Átrio esquerdo Ventrículo direito Ventrículo esquerdo INTRODUCÃO O circulatório é um sistema formado por uma rede de tubos fechados (artérias e veias) cuja função é levar oxigênio e nutrientes para todas as células do nosso corpo e ainda remover resíduos

Leia mais

O Nosso Corpo Volume XXVII. Sistema circulatório Parte 3. um Guia de O Portal Saúde. www.oportalsaude.com. Fevereiro 2011. www.oportalsaude.

O Nosso Corpo Volume XXVII. Sistema circulatório Parte 3. um Guia de O Portal Saúde. www.oportalsaude.com. Fevereiro 2011. www.oportalsaude. O Nosso Corpo Volume XXVII Sistema circulatório Parte 3 um Guia de O Portal Saúde Fevereiro 2011 O Portal Saúde Rua Braancamp, 52-4º 1250-051 Lisboa Tel. 212476500 geral@oportalsaude.com Copyright O Portal

Leia mais

300 QUESTÕES DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA O CARGO DE FISIOTERAPEUTA

300 QUESTÕES DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA O CARGO DE FISIOTERAPEUTA Caro Leitor, A equipe técnica do Concurseiro da Saúde empenha-se em desenvolver apostilas e materiais atualizados de acordo com as leis recentemente publicadas a fim de estar sempre em consonância com

Leia mais

FISIOLOGIA ANIMAL - UERJ

FISIOLOGIA ANIMAL - UERJ FISIOLOGIA ANIMAL - UERJ 1) Lipases são enzimas relacionadas à digestão dos lipídios, nutrientes que, em excesso, levam ao aumento da massa corporal. Certos medicamentos para combate à obesidade agem inibindo

Leia mais

O QUE É? O RETINOBLASTOMA

O QUE É? O RETINOBLASTOMA O QUE É? O RETINOBLASTOMA Retina O RETINOBLASTOMA O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O RETINOBLASTOMA? O Retinoblastoma é um tumor que se desenvolve numa zona do olho chamada retina. A retina é uma fina

Leia mais

HPV Vírus Papiloma Humano. Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende

HPV Vírus Papiloma Humano. Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende HPV Vírus Papiloma Humano Nome: Edilene Lopes Marlene Rezende O HPV (papiloma vírus humano) é o agente causador de uma doença sexualmente transmissível (DST). Condiloma Acuminado vulgarmente conhecida

Leia mais

Estudo Anatômico do Coração SISTEMA CIRCULATÓRIO. Estudo Anatômico do Aparelho Circulatório. Estudo Anatômico do Aparelho Circulatório

Estudo Anatômico do Coração SISTEMA CIRCULATÓRIO. Estudo Anatômico do Aparelho Circulatório. Estudo Anatômico do Aparelho Circulatório Universidade Federal da Paraíba SISTEMA CIRCULATÓRIO Considerações Gerais Funções Bomba Contrátil - O coração bombeia sangue ao longo de100.000 km de Vasos Sanguíneos. - 14.000 litros de sangue por dia.

Leia mais

Aparelho Urinário. Função. Regular a concentração e o volume do sangue, removendo e restaurando quantidades seleccionadas de água e solutos.

Aparelho Urinário. Função. Regular a concentração e o volume do sangue, removendo e restaurando quantidades seleccionadas de água e solutos. Aparelho Urinário Função Regular a concentração e o volume do sangue, removendo e restaurando quantidades seleccionadas de água e solutos. Regulação do volume e composição do sangue Regulação da pressão

Leia mais

Do grego, hydton, tecido + logos, estudos. Cada grupo de células reunidas para executar uma função específica é chamado de tecido.

Do grego, hydton, tecido + logos, estudos. Cada grupo de células reunidas para executar uma função específica é chamado de tecido. Do grego, hydton, tecido + logos, estudos. Cada grupo de células reunidas para executar uma função específica é chamado de tecido. Além das células, os tecidos contêm material extracelular ou intercelular

Leia mais

Hospital Exemplo 11/08/2008 a 13/04/2010

Hospital Exemplo 11/08/2008 a 13/04/2010 www.profilaxiadetev.org. Relatório sobre profilaxia de tromboembolismo venoso (TEV).......... Hospital Exemplo 11/08/2008 a 13/04/2010 Autor Dr. Eduardo Emmanoel Médico (CRM/SP 76933), FFM, HC-FMUSP, Residência

Leia mais

Meios de contraste. Profº Cláudio Souza

Meios de contraste. Profº Cláudio Souza Meios de contraste Profº Cláudio Souza O que são meios de Contraste? São substância que pelas características físicoquímicas são capazes de absorver raios-x e quando introduzidas no corpo, permitem a visualização

Leia mais

Mecanismos Fisiológicos de Controle da Pressão Arterial. Fernanda Burle de Aguiar - Profª de Fisiologia Humana DFP - CCS - UFPB

Mecanismos Fisiológicos de Controle da Pressão Arterial. Fernanda Burle de Aguiar - Profª de Fisiologia Humana DFP - CCS - UFPB Mecanismos Fisiológicos de Controle da Pressão Arterial Fernanda Burle de Aguiar - Profª de Fisiologia Humana DFP - CCS - UFPB , O QUE É PRESSÃO ARTERIAL? Débito Cardíaco Pressão Arterial Média Resistência

Leia mais

Pressão Arterial. Profª. Claudia Witzel

Pressão Arterial. Profª. Claudia Witzel Pressão Arterial Profª. Claudia Witzel Pressão do sangue Quando o volume de sangue que sai do coração é maior do que o determinado pela Organização Mundial de Saúde, ou seja, acima de 130 x 85 mmhg. A

Leia mais

FISIOLOGIA RENAL (Continuação)

FISIOLOGIA RENAL (Continuação) Disciplina de Fisiologia Veterinária FISIOLOGIA RENAL (Continuação) Prof. Fabio Otero Ascoli REGULAÇÃO DA OSMOLARIDADE Definição: Osmolaridade número de partículas osmoticamente ativas de soluto contidas

Leia mais

Urgência e Emergência

Urgência e Emergência Urgência e Emergência CHOQUE Choque Um estado de extrema gravidade que coloca em risco a vida do paciente. Dica: Em TODOS os tipos de choques ocorre a queda da pressão arterial e, consequentemente, um

Leia mais

A. Cardiopatia Isquêmica B. Cardiopatia Hipertensiva C. Cardiopatia Valvular. 2 Letícia C. L. Moura

A. Cardiopatia Isquêmica B. Cardiopatia Hipertensiva C. Cardiopatia Valvular. 2 Letícia C. L. Moura Cardiopatias Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da aula A. Cardiopatia Isquêmica B. Cardiopatia Hipertensiva C. Cardiopatia Valvular 2 B. Cardiopatia Hipertensiva Cardiopatia Hipertensiva Cardiopatia

Leia mais

Estruturas do sistema urinário

Estruturas do sistema urinário Fisiologia do Sistema Urinário Profa. Débora Martinho Morsch FACCAT Estruturas do sistema urinário 1 FUNÇÕES DOS RINS manutenção do meio interno através da: Regulação do balanço de água e íons inorgânicos:

Leia mais

Biologia A - Profª Laís Oya VÍRUS

Biologia A - Profª Laís Oya VÍRUS Biologia A - Profª Laís Oya VÍRUS VÍRUS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ACELULARES AMETABÓLICOS PARASITAS INTRACELULARES OBRIGATÓRIOS ADAPTABILIDADE AO MEIO MUTAÇÕES ESPECÍFICOS HEREDITARIEDADE É UM SER VIVO????

Leia mais

CURSO LIVRE EM TERAPIAS CORPORAIS ESTÉTICAS

CURSO LIVRE EM TERAPIAS CORPORAIS ESTÉTICAS CURSO LIVRE EM TERAPIAS CORPORAIS ESTÉTICAS INSTITUTO LONG TAO Melissa Betel Tathiana Bombonati Sistema Linfático Sistema auxiliar de drenagem que faz a retirada do excesso de líquidos do meio extracelular,

Leia mais

Dr. Ricardo anatomia radiológica vascular. WIKIPEDIA

Dr. Ricardo anatomia radiológica vascular.  WIKIPEDIA WWW.cedav.com.br Dr. Ricardo anatomia radiológica vascular www.kenhub.com WIKIPEDIA WWW.cedav.com.br Dr. Ricardo anatomia radiológica vascular Parede do vaso sanguíneo Túnica intima: Revestimento endotelial

Leia mais

Recapitulando... Localização. Localização. Sistema Linfático. Órgão propulsivo principal; Sistema arterial (distribuição do sangue e

Recapitulando... Localização. Localização. Sistema Linfático. Órgão propulsivo principal; Sistema arterial (distribuição do sangue e Instituto Biomédico Departamento de Fisiologia e Farmacologia Disciplina: Fisiologia Veterinária II Curso: Medicina Veterinária Sistema Linfático Recapitulando... Órgão propulsivo principal; Sistema arterial

Leia mais

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti.

UNIPAC. Universidade Presidente Antônio Carlos. Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL. Prof. Dr. Pietro Mainenti. UNIPAC Universidade Presidente Antônio Carlos Faculdade de Medicina de Juiz de Fora PATOLOGIA GERAL Prof. Dr. Pietro Mainenti ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS 1 Distribuição da água no corpo humano Intracelular

Leia mais

Sistema Circulatório. Aparelho Circulatório Aparelho cárdio-vascular. Sistema Vascular Sistema Cárdio-Vascular. Angiologia

Sistema Circulatório. Aparelho Circulatório Aparelho cárdio-vascular. Sistema Vascular Sistema Cárdio-Vascular. Angiologia Sistema Circulatório Aparelho Circulatório Aparelho cárdio-vascular Sistema Vascular Sistema Cárdio-Vascular Angiologia Sistema Circulatório Funções Meio de transporte Ligação metabólica entre diferentes

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO CLÍNICA MÉDICA DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO Patrícia Dupim Universo ENDOCARDITE INFECCIOSA Também conhecida como endocardite bacteriana. É a infecção das valvas e superfície do endocárdio, causada pela

Leia mais

A circulação de um fluido (sangue ou hemolinfa) acelera a distribuição dos gases respiratórios.

A circulação de um fluido (sangue ou hemolinfa) acelera a distribuição dos gases respiratórios. A circulação de um fluido (sangue ou hemolinfa) acelera a distribuição dos gases respiratórios. Entretanto, os gases, especialmente oxigênio, são pouco solúveis em soluções aquosas. As proteínas respiratórias

Leia mais