Mecanismos Fisiológicos de Controle da Pressão Arterial. Fernanda Burle de Aguiar - Profª de Fisiologia Humana DFP - CCS - UFPB
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- Aurélia Rijo Rodrigues
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1 Mecanismos Fisiológicos de Controle da Pressão Arterial Fernanda Burle de Aguiar - Profª de Fisiologia Humana DFP - CCS - UFPB
2 , O QUE É PRESSÃO ARTERIAL? Débito Cardíaco Pressão Arterial Média Resistência Periférica Total Ventrículo Esquerdo Grandes Artérias Arteríolas é a pressão existente dentro das grandes artérias. Do que depende a Pressão Arterial? PAM = DC. RPT
3 PAM = DC. RPT Fatores DC DC = FC. VES Volume de LEC Freqüência Cardíaca Contratilidade Cardíaca Fatores RPT RPT: constricção/dilatação SN simpático: 1 - ß 2 Humoral: SRAA*, ADH* catecolaminas, - Prostaglandinas, cininas Local: Auto-regulação
4 Qual a importância do controle da PA para a função cardiovascular? Para manter a perfusão nos diferentes territórios da circulação. Músculos
5 Sistemas de Regulação da Pressão Arterial A PA é regulada por diversos sistemas inter-relacionados Hemorragia Aguda 2 problemas: Retorno Imediato da PA mecanismos rápidos (Nervosos) Recuperação do Volume Sanguíneo Mecanismos lentos (Ligados aos Rins)
6 Mecanismos Rápidos X Lentos Mecanismos Rápidos Começam a atuar seg a min após a alteração da PA Tendem a se ADAPTAR Nenhum mecanismo rápido devolve a PA ao seu valor inteiramente normal Mecanismos Lentos Início demorado Eficácia > c/ o passar do tempo Pode devolver completamente a PA ao valor normal
7 Mecanismos de Ação Rápida Nervosos Sistema de controle barorreceptor (pressorreceptor) sistema de controle quimiorreceptor reflexos atriais e da Artéria Pulmonar resposta isquêmica do SNC
8 Mecanismos Humorais Agentes Vasoconstrictores: NOR ADR ( 1 ) estim nervosa simpática Angiotensina Vasopressina (ADH) Endotelina Agentes Vasodilatadores: ADR ( 2 ) estimulação nervosa simpática Bradicinina (dilat arteriolar - permeab. capilar inflamação) Histamina (dilat arteriolar - permeab. capilar Edema - alergia) Serotonina Prostaglandinas
9 Mecanismos de Ação Lenta Sistema Rins- Líquidos corporais Sistema Renina Angiotensina-Aldosterona Hormônio Atrial Natriurético
10 Sistema de Controle Barorreceptor Arterial (Reflexo Pressorreceptor) Anatomia Fisiológica dos Barorreceptores Sensores: Sistema Arterial: Seios Carotídeos e Aórticos Via aferente: - S. Carotídeos: IX par (glossofaríngeo) - S. Aórticos: X par (vago) Centro Integrador: CVM ( Bulbo) Via Eferente: Simpático Parassimpático
11 Eferente Simpático Libera NOR/ ADR Inerva: coração; vasos arteriais e venosos Receptores: 1 (vasoconstricção: arteriolar e venosa) 1 ( FC, força contrátil) ( SRAA) 2 (vasodilatação) (músculo esquelético) Ação Global venoconstricção= RV; FC, força contrátil DC vasoconstricção arteriolar = RPT PA
12 Eferente Parassimpático Libera ACh Inerva: coração: (Vago D: Nodo SA) (vago E: Nodo AV) Receptores: Muscarínicos Ação Global FC, força contrátil DC PA
13 Reflexo Desencadeado pelos Barorreceptores (Pressorreceptores) Barorreceptores = Mecanoceptores sensíveis PA Resposta: Inibição do CVM do simpático: vasoconstricção RPT FC e força contrátil DC Excitação do centro vagal FC PA
14 Reflexo Barorreceptor (Pressorreceptor) Funções A principal função do sistema barorreceptor arterial é reduzir a variação da PA, momento a momento. Função TAMPÃO durante as alterações da postura Tem pequena importância para a regulação a LONGO PRAZO da PA sofre ADAPTAÇÃO
15 Os Rins e a Regulação a longo prazo da PA LEC PA efeito direto nos rins Diurese de Pressão ( excreção de água) Natriurese de Pressão ( excreção de Na + ) PA
16 Determinantes Básicos do nível de PA a longo prazo (1) Grau de deslocamento da curva de excreção renal de H 2 O e sal ao longo do eixo arterial (2) Nível da linha de ingestão de água e sal. É impossível alterar o nível de PA a longo prazo para um novo valor sem alterar um ou outro determinante novo ponto de equilíbrio para a manutenção da PA intersecção das 2 curvas
17 RPT não eleva o nível da PA a longo prazo PA= DC. RPT RPT PA agudamente Se rins funcionam normalmente: Diurese de pressão Natriurese de Pressão O da RPT em qq ponto do corpo além dos rins NÃO altera o ponto de equilíbrio p/ o controle de PA. Se o RPT a Resistência Vascular Renal altera a Função Renal para um nível mais alto de pressão PA
18 O Volume de líquido eleva a PA: Papel da Auto-regulação Volume do LEC Volemia Pressão Média de enchimento Retorno Venoso para o coração Débito Cardíaco Auto-regulação PA RPT
19 Importância do Sal no Esquema Rim- Líquido Corporal para a Regulação da PA O da ingestão de sal é muito mais capaz de a PA que um na ingestão de água principal mecanismo para o volume do LEC Acúmulo de sal no corpo: estimulação do hipotálamo: (1) Aumento da Sede (2) Aumento da produção do ADH volume do LEC
20 Sistema Renina-Angiotensina no controle da PA
21 Análise Quantitativa das Alterações da PA causadas pela Angiotensina Ponto de Ajuste PA = 75 mmhg AII = 0 (Bloq p/ Captopril) Ponto de Ajuste PA = 115 mmhg AII = 2,5 x nível normal (infusão i.v. contínua de AII) Efeito de 2 níveis de Angiotensina II (AII) sobre a curva de débito renal, mostrando a regulação da PA num ponto de equilíbrio
22 Papel do SRAA na manutenção da PA com grandes variações da ingestão de Na A função mais importante do SRAA é permitir a grande variação na ingesta de sal sem alterações no volume do LEC, nem na PA Análise gráfica do feedback do SRAA para impedir o PA quando a ingestão do Na+.
23 Resumo do Sistema Integrado Multifacetado para a Regulação da PA O controle da PA inicia-se com medidas salvadoras da vida p/ controles nervosos de pressão Continua com mecanismos controles intermediários e finalmente É estabilizada no nível de pressão a longo prazo pelo mecanismo Rim- líquidos corporais. Este, apesar de só iniciar após algumas horas do início da alteração da PA, apresenta ganho máximo, trazendo a PA para os níveis inteiramente normais.
24 OBRIGADA!
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