SENSIBILIDADE SOMÁTICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SENSIBILIDADE SOMÁTICA"

Transcrição

1 SENSIBILIDADE SOMÁTICA Sensibilidade é a capacidade de detectar e processar a informação sensorial que é gerada por um estímulo proveniente do ambiente interno ou externo ao corpo. Profa. Cláudia Herrera Tambeli

2 Para que são utilizadas as diferentes informações sensoriais no nosso organismo? Percepção Controle motor Regulação da função dos órgãos internos Manutenção do estado de vigília

3 Importância do estudo da sensibilidade Razões práticas: Identificar e se proteger em ambientes de perigo Desenvolver instrumentos que optimizam a percepção (ex: trânsito) Desenvolver instrumentos para as pessoas com déficits sensoriais (ex: cego usa sinais auditivos)

4 Tipos de sensibilidade Sensibilidade especial: Visão Audição, Olfação, Gustação Equilíbrio Sensibilidade somática: Tato, Temperatura, Dor, Propriocepção

5 Receptores somatossensoriais Classificação funcional Mecanoceptores (detectam estímulo mecânico) Termoceptores (detectam estímulo térmico) Nociceptores (detectam estímulo doloroso) Proprioceptores (detectam o comprimento da fibra muscular e a tensão muscular)

6 Receptores somatossensoriais Proprioceptores Fuso Muscular Órgão Tendinoso de Golgi Não há miofibrilas Fuso muscular Fibras musculares extrafusais Órgão tendinoso de golgi Fibras musculares extrafusais Cápsula Neurônio sensitivo Motoneurônio gama Fibra extrafusal Fibra intrafusal Neurônio sensitivo Fuso detecta o comprimento das fibras musculares. O centro das fibras intrafusais não tem actina e miosina e é inervado por neurônio sensitivo Ógão Tendinoso de Golgi- detecta aumento de pressão no músculo. O reflexo desencadeado evita o rompimento das fibras musculares

7 Fibras aferentes primárias Aβ (tátil) Aδ (informação nociceptiva) C (informação nociceptiva e térmica) Fibras aferentes Aδ e C são nociceptivas

8 Os estímulos são formas de energia que são transformadas em energia elétrica

9 Receptor- Mecanismo de Transdução Diferentes tipos de estímulo são convertidos em resposta elétrica Fora NA + Dentro Potencial de Membrana Intra-celular

10 Receptor Potencial Gerador e Potencial de Ação Potencial de ação Potencial de membrana de repouso Potencial gerador Estímulo Limiar

11 Os estímulos são convertidos em potencial de ação nos neurônios sensitivos primários, e todos os potenciais de ação são iguais. Portanto, como o corpo distingui os diferentes tipos de estímulos? Preservando os atributos do estímulo através do código neural

12 Quais são os atributos do estímulo? Modalidade tátil, proprioceptiva, térmica, dolorosa Intensidade fraco, forte Duração curta, longa Localização qualquer região do corpo

13 Modalidade Como são codificadas as diferentes modalidades somatosensoriais? Lei das energias específicas (Muller, 1826) -Os receptores em geral são específicos para determinados tipo de estímulo (com exceção do Nociceptor temperatura alta pode gerar dor)

14 Localização Como é codificada a localização de um estímulo? Pela ativação dos campos receptivos das fibras neurais (Cada fibra periférica tem um campo receptivo, mas esses campos se interpõem) CAMPO RECEPTIVO DE UM NEURÔNIO SENSITIVO PRIMÁRIO NEURÔNIO SENSITIVO PRIMÁRIO NEURÔNIO SENSITIVO SECUNDÁRIO CAMPO RECEPTIVO DE UM NEURÔNIO SENSITIVO SECUNDÁRIO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

15 Localização O tamanho do campo receptivo é um fator importante na determinação da resolução espacial (Quanto menor o campo, maior é a definição da resolução espacial) (Campo pequeno) (Campo grande) Ponta do dedo Mecanoceptor C Mecanoceptor B Mecanoceptor A Antebraço Mecanoceptor B Mecanoceptor A

16 Localização O campo receptivo do neurônio secundário corresponde a soma dos campos receptivos dos neurônios primários que convergem para ele Quanto menor o campo receptivo e menor o grau de convergência, maior é o grau de discriminação entre dois pontos.

17 Localização Língua Dedo Indicador Lábio Palma da mão Testa Dorso da mão Pescoço Costas LIMIAR DE 2 PONTOS (mm)

18 Localização As regiões sensitivas do cérebro são altamente organizadas quanto a procedência do estímulo Cada região do corpo é representada numa área específica do cérebro

19 Localização A discriminação entre estímulos é acentuada pela inibição lateral que corresponde ao mecanismo pelo qual os neurônios mais ativos limitam a atividade de neurônios adjacentes (Inibição lateral por neurotransmissores)

20 Intensidade Como é codificada a intensidade de um estímulo? 1) Frequência 2) Número de receptores estimulados

21 Intensidade A intensidade do estímulo é codificada pela frequência dos potenciais de ação em cada fibra estimulada (Código de Freqüência). Potenciais de ação Estímulo Fraco Estímulo Estímulo Forte (desencadeia maior número de potenciais de Estímulo ação em um Forte mesmo período de tempo que um estímulo fraco) Potenciais de ação Estímulo Tempo

22 Intensidade A intensidade do estímulo é codificada pelo número de receptores que são estimulados (Código de População). (Muitos receptores estimulados)

23 Duração Como é codificada a duração de um estímulo? Pela duração de descarga dos neurônios Pela duração de descarga dos neurônios sensoriais.

24 Duração Adaptação dos receptores: Diminuição no potencial gerador em resposta a uma estimulação mantida Receptor adaptado: Não é mais ativado apesar do estímulo estar presente) Causa?? Inativação de canais da Na + e de Ca 2+ Ativação de canais de K +

25 Transmissão da informação somatosensorial

26 Cérebro Córtex Somatosensorial Primário Dor Temperatura Tato Grosseiro Campos receptivos grande Baixa discriminação espacial Mesencéfalo Tracto Espino- talâmico Ponte Núcleo Ventral Póstero Lateral do Tálamo Fibra periférica entra na medula. Estímulo aplicado do lado direito é processado do lado esquerdo do cérebro e vice-versa. Bulbo Bulbo Via ântero- Lateral Medula espinhal Dor e temperatura da porção superior do corpo (exceto da Face) Dor e temperatura da porção inferior do corpo

27 Cérebro Córtex Somatosensorial Primário Mesencéfalo Núcleo Ventral Póstero Lateral do Tálamo Tato fino Propriocepção Lemnisco medial Ponte Campos receptivos pequenos Alta discriminação espacial Lemnisco medial A fibra periférica não cruza na região da Medula e sim na região do núcleo Grácil e Cuneiforme. Devido ao cruzamento de fibras, o estímulo aplicado do lado direito é processado no lado esquerdo do cérebro e vice-versa. Bulbo Núcleo Grácil (porção inferior do corpo) Núcleo Cuneiforme (porção superior do corpo) Tracto Grácil Tracto Cuneiforme Mecanoceptores da porção superior do corpo (exceto face) Medula espinhal Mecanoceptores da porção inferior do corpo

28 Córtex Somatosensorial Tálamo Sinais sensoriais provenientes da medula

29 Transmissão da informação somatosensorial Regiões somatosensoriais do tálamo e seus alvos corticais correspondentes Córtex Somatosensorial Primário - SI Córtex Posterior Parietal (Córtex de Associação) Córtex Somatosensorial Primário - SI Sulco Central Giro Pós-Central Núcleo Ventral Póstero Medial do Tálamo Tálamo Córtex Somatosensorial SII (recebe informação de SI) Núcleo Ventral Póstero Lateral do Tálamo Complexo Ventroposterior

30 Papel do Córtex de Associação Córtex de Associação Importante na interpretação do significado final dos diferentes tipos de informação sensorial Percepção É o processo através do qual as informações sensoriais são interpretadas, ou seja, passam a ter um significado, através do uso do conhecimento e da compreensão do mundo.

31

32

Fisiologia Sensorial

Fisiologia Sensorial Fisiologia Sensorial Sensibilidade: É a capacidade de detectar e processar a informação sensorial que é gerada por um estímulo proveniente do ambiente interno ou externo ao corpo Para que são utilizadas

Leia mais

Sensorial. I - Mecanorreceptores

Sensorial. I - Mecanorreceptores Sensorial 35 Tipos de receptores: 1. mecanorreceptores compressão, estiramento 2. termorreceptores frio ou calor 3. nociceptores dor (lesão tecidual, física ou química) 4. eletromagnéticos luz 5. quimiorreceptores

Leia mais

Organização e Estrutura do Sistema Nervoso. Dr. Flávio Aimbire

Organização e Estrutura do Sistema Nervoso. Dr. Flávio Aimbire Organização e Estrutura do Sistema Nervoso Dr. Flávio Aimbire Introdução O sistema nervoso é o mais complexo Tem função de receber informações sobre variações internas e externas e produzir respostas a

Leia mais

Sensibilidade. Profa. Daniela Carrogi Vianna

Sensibilidade. Profa. Daniela Carrogi Vianna Sensibilidade Profa. Daniela Carrogi Vianna SENSIBILIDADE Terminações Nervosas: modificações das extremidades das fibras nervosas dos nervos. Sensitivas / Aferentes (RECEPTORES) Motoras / Eferentes RECEPTORES:

Leia mais

SISTEMA NERVOSO MOTOR

SISTEMA NERVOSO MOTOR SISTEMA NERVOSO MOTOR REFLEXOS MEDULARES A medula possui autonomia para controlar respostas simples a estímulos específicos. 1 REFLEXOS MEDULARES ARCO REFLEXO Arco monossináptico Arco polissináptico REFLEXOS

Leia mais

Objetivo: Como o fluxo de informação sensorial e a hierarquia do controle motor controlam os diversos tipos de movimento?

Objetivo: Como o fluxo de informação sensorial e a hierarquia do controle motor controlam os diversos tipos de movimento? Objetivo: Como o fluxo de informação sensorial e a hierarquia do controle motor controlam os diversos tipos de movimento? Roteiro da aula: 1. Tipos de movimentos gerados pelo sistema motor 2. Funções do

Leia mais

Sistema nervoso: estrutura e função

Sistema nervoso: estrutura e função Sistema nervoso: estrutura e função Prof. Gabriel Dias Rodrigues Doutorando em Fisiologia UFF Laboratório de Fisiologia do Exercício Experimental e Aplicada Objetivos da aula 1. Discutir a organização

Leia mais

Neurofisiologia. Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP

Neurofisiologia. Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP Neurofisiologia Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP ROTEIRO DE AULA TEÓRICA: SENSIBILIDADE SOMÁTICA 1. Codificação da informação sensorial: a. transdução, modalidade sensorial, receptores

Leia mais

Aula 7: Sistema nervoso

Aula 7: Sistema nervoso Aula 7: Sistema nervoso Sistema nervoso As funções orgânicas, bem como a integração do animal no meio ambiente dependem de um sistema especial denominado sistema nervoso. Sistema nervoso O sistema nervoso

Leia mais

Divisões do Sistema Nervoso

Divisões do Sistema Nervoso SISTEMA NERVOSO Divisões do Sistema Nervoso A divisão motora do sistema nervoso divide-se em sistema nervoso somático e sistema nervoso autónomo (SNA). Sistema Nervoso Somático: Transmite os potenciais

Leia mais

Sensibilidade 1. Organização geral, receptores, padrões de inervação Vias ascendentes e córtex somatossensorial. Luiza da Silva Lopes

Sensibilidade 1. Organização geral, receptores, padrões de inervação Vias ascendentes e córtex somatossensorial. Luiza da Silva Lopes Sensibilidade 1 Organização geral, receptores, padrões de inervação Vias ascendentes e córtex somatossensorial Luiza da Silva Lopes Sensibilidade As informações sensitivas sobre os meios interno e externo

Leia mais

TECIDO NERVOSO. Profa. Daniela Carrogi Vianna

TECIDO NERVOSO. Profa. Daniela Carrogi Vianna TECIDO NERVOSO Profa. Daniela Carrogi Vianna TECIDO NERVOSO Neurônio: unidade fundamental do tecido nervoso. Função: Dendrito = receber informações/impulso nervoso Corpo Celular/Núcleo = processar informações

Leia mais

Desenho das fibras musculares 3

Desenho das fibras musculares 3 1 Manipulação Profunda Sensoperceptiva MPS (1984) Dr. Eduardo D. Marchevisky 2 Preconiza o deslizamento nas fibras musculares seguindo o sentido do desenho do musculo. Dra. Adriana Tessitore Doutora em

Leia mais

FISIOLOGIA NERVOSA. 03. Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta após realizar as associações entre as colunas:

FISIOLOGIA NERVOSA. 03. Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta após realizar as associações entre as colunas: EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM FISIOLOGIA NERVOSA 01. Qual das seguintes atividades envolve maior número de órgãos do sistema nervoso? a) Salivar ao sentir o aroma da comida gostosa b) Levantar a perna quando

Leia mais

Curso de Neuroanatomia Descritiva e Funcional - Aula VIII. Transcrição da Aula VIII Grandes Vias Eferentes (Sistema Motor)

Curso de Neuroanatomia Descritiva e Funcional - Aula VIII. Transcrição da Aula VIII Grandes Vias Eferentes (Sistema Motor) Transcrição da Aula VIII Grandes Vias Eferentes (Sistema Motor) Olá! Nós hoje vamos falar sobre as grandes vias eferentes do tronco encefálico e da medula espinhal. Então nós estamos considerando o sistema

Leia mais

Para compreender tudo isso melhor é importante determinar alguns conceitos:

Para compreender tudo isso melhor é importante determinar alguns conceitos: A DIVISÃO SENSORIAL DO SISTEMA NERVOSO A nossa percepção começa quando uma forma qualquer de energia incide sobre as interfaces existentes entre o nosso corpo e o ambiente, sejam estas interfaces externas

Leia mais

Sistema Somestésico. Submodalidades: Tato. Subsistema epicrítico. Propriocepção. Termocepção. Subsistema protopático. Dor

Sistema Somestésico. Submodalidades: Tato. Subsistema epicrítico. Propriocepção. Termocepção. Subsistema protopático. Dor SOMESTESIA E DOR Sistema Somestésico Submodalidades: Tato Propriocepção Termocepção Dor Subsistema epicrítico Subsistema protopático Estímulo Receptores Fibras Sensoriais SNC Toque Pressão Temperatura

Leia mais

MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO. Tato- muito preciso Dor- pouco preciso

MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO. Tato- muito preciso Dor- pouco preciso MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO Tato- muito preciso Dor- pouco preciso MAPAS SOMATOTÓPICOS EM OUTROS ANIMAIS COELHO GATO MACACO Porém os mapas são dinâmicos!

Leia mais

4. Sistema Nervoso Autonômico

4. Sistema Nervoso Autonômico 4. Sistema Nervoso Autonômico Organização anatômica do Sistema Nervoso Autonômico Responsável pelo controle e regulação das funções dos órgãos internos Regulação da musculatura lisa de diversos órgãos,

Leia mais

Material de Aperfeiçoamento de Estudos MAE 7ª série 1º Bimestre. Os sentidos. Tato. Professora. MaristelA Borges

Material de Aperfeiçoamento de Estudos MAE 7ª série 1º Bimestre. Os sentidos. Tato. Professora. MaristelA Borges Material de Aperfeiçoamento de Estudos MAE 7ª série 1º Bimestre Professora MaristelA Borges Os sentidos Os sentidos permitem que o corpo receba informações vindas do meio ambiente, como calor, luz e sons.

Leia mais

Regulação nervosa. Todos os seres vivos são sistemas abertos que estabelecem constantes interações com o seu ambiente.

Regulação nervosa. Todos os seres vivos são sistemas abertos que estabelecem constantes interações com o seu ambiente. Regulação nervosa Plantas e animais respondem a variações externas, permitindo manter favoráveis as condições essenciais ao equilíbrio do seu meio interno. Todos os seres vivos são sistemas abertos que

Leia mais

SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS

SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS Características Sistema epicrítico Sistema protopático Submodalidades Tato fino, propriocepção consciente Tato grosseiro, termossensibilidade,

Leia mais

O encéfalo é o centro da razão e da inteligência: cognição, percepção, atenção, memória e emoção. Também é responsável pelo.

O encéfalo é o centro da razão e da inteligência: cognição, percepção, atenção, memória e emoção. Também é responsável pelo. Sistemanervoso O encéfalo é o centro da razão e da inteligência: cognição, percepção, atenção, memória e emoção Também é responsável pelo controle da postura e movimentos Permite o aprendizado cognitivo,

Leia mais

Neurofisiologia Básica. Dr. Fábio Agertt

Neurofisiologia Básica. Dr. Fábio Agertt Neurofisiologia Básica Dr. Fábio Agertt Membrana celular Líquido extracelular rico em sódio Líquido intracelular rico em potássio Líquido intracelular rico em fosfatos e proteínas Barreira lipídica e proteínas

Leia mais

Sistema sensorial. Sistema motor

Sistema sensorial. Sistema motor Estímulos ambientais Sistema sensorial Sistema nervoso Resposta Sistema motor Divisão funcional do Sistema Nervoso Sensorial CATEGORIA ORIGEM ORGANIZAÇÃO SENSIBILIDADE Geral (SOMESTESIA) Calor e Frio Dor

Leia mais

Potencial de Membrana e Potencial de Ação. Células Neurais e Morfologia do Neurônio. Sinapse Excitatória e Inibitória

Potencial de Membrana e Potencial de Ação. Células Neurais e Morfologia do Neurônio. Sinapse Excitatória e Inibitória Potencial de Ação, Sinapse, Transmissão Neuromuscular Potencial de Membrana e Potencial de Ação Células Neurais e Morfologia do Neurônio Impulso Nervoso Sinapse Química e Elétrica Sinapse Excitatória e

Leia mais

ANATOMIA DOS. Sistema Nervoso Periférico. Nervos Espinhais PROF. MUSSE JEREISSATI

ANATOMIA DOS. Sistema Nervoso Periférico. Nervos Espinhais PROF. MUSSE JEREISSATI SISTEMAS ANATOMIA DOS Sistema Nervoso Periférico Nervos Espinhais PROF. MUSSE JEREISSATI mussejereissati@hotmail.com website: www.mussejereissati.com Feito com Apple Keynote AGORA, NÃO! 3 Sistema Nervoso

Leia mais

Tecido Nervoso. Sistema nervoso central (SNC): Vesículas Primordiais 04/11/2014

Tecido Nervoso. Sistema nervoso central (SNC): Vesículas Primordiais 04/11/2014 Tecido Nervoso Sistema nervoso central (SNC): Vesículas Primordiais Prosencéfalo (telencéfalo e diencéfalo); Mesenséfalo; Rombencéfalo (metencéfalo e mielencéfalo). 1 Sistema nervoso central Telencéfalo/Diencéfalo:

Leia mais

Coordenação do organismo

Coordenação do organismo Coordenação do organismo Sistema Nervoso Sistema hormonal Sistema responsável pela transmissão de estímulos de uma zona do corpo para outra. Sistema responsável responsável pela síntese de substâncias

Leia mais

SOMESTESIA. Ed. Física

SOMESTESIA. Ed. Física SOMESTESIA DOR Ed. Física SOMESTESIA CONCEITOS Somestesia: capacidade que as pessoas e animais têm de receber informações sobre as diferentes partes do corpo. Do latim soma = corpo; aesthesia = sensibilidade.

Leia mais

Sentidos Humanos. Revisão

Sentidos Humanos. Revisão Sentidos Humanos Revisão Introdução Nós, seres humanos, temos cinco sentidos fundamentais, são eles: audição olfato, paladar, tato e visão. São eles que propiciam o nosso relacionamento com o ambiente.

Leia mais

Proprioceptores. Proprioceptores

Proprioceptores. Proprioceptores Proprioceptores São órgãos sensoriais encontrados nos músculos e articulações. Sua função é conduzir informações sensoriais para o SNC a partir dos músculos, tendões,articulações e ligamentos. Estão relacionados

Leia mais

Tecido Nervoso Considerações Gerais:

Tecido Nervoso Considerações Gerais: Sistema Nervoso Tecido Nervoso Considerações Gerais: - Tipos celulares: Neurônio Células da Glia ou Neuroglia - Classificação macroscópica: Substância Branca Substância Cinzenta Neurônios 1. Dendritos

Leia mais

Estrutura e Função dos Nervos Periféricos

Estrutura e Função dos Nervos Periféricos FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Estrutura e Função dos Nervos Periféricos Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos

Leia mais

SISTEMA NERVOSO INTRODUCÃO. dela recebem as diversas sensações que, com percurso inverso, são conduzidas ao sistema nervoso central.

SISTEMA NERVOSO INTRODUCÃO. dela recebem as diversas sensações que, com percurso inverso, são conduzidas ao sistema nervoso central. INTRODUCÃO O Sistema Nervoso tem a capacidade de receber, transmitir, elaborar e armazenar informações. Recebe informações sobre mudanças que ocorrem no meio externo, isto é, relaciona o indivíduo com

Leia mais

8ª série / 9º ano U. E. 15. O sistema nervoso e os órgãos dos sentidos

8ª série / 9º ano U. E. 15. O sistema nervoso e os órgãos dos sentidos 8ª série / 9º ano U. E. 15 O sistema nervoso e os órgãos dos sentidos Os sentidos mais desenvolvidos na espécie humana são a visão e a audição, os que mais utilizamos como fontes de informações. O paladar

Leia mais

Introdução aos Sistemas Sensoriais

Introdução aos Sistemas Sensoriais Introdução aos Sistemas Sensoriais Transdução: tradução da energia incidente em potenciais receptores Codificação: conversão de potenciais receptores em potenciais de ação Sensação: capacidade de codificar

Leia mais

17/05/2017 PAPEL DOS SISTEMAS SENSORIAIS NO CONTROLE MOTOR SOMÁTICO PAPEL DOS SISTEMAS SENSORIAIS NO CONTROLE MOTOR SOMÁTICO

17/05/2017 PAPEL DOS SISTEMAS SENSORIAIS NO CONTROLE MOTOR SOMÁTICO PAPEL DOS SISTEMAS SENSORIAIS NO CONTROLE MOTOR SOMÁTICO PAPEL DOS SISTEMAS SENSORIAIS NO CONTROLE MOTOR SOMÁTICO Desencadear movimentos reflexos Regular movimentos em execução Facilitar a alternância de movimentos Coordenar a atividade de músculos individuais

Leia mais

31/10/2017. Fisiologia neuromuscular

31/10/2017. Fisiologia neuromuscular Fisiologia neuromuscular 1 Junção neuromuscular TERMINAÇÕES NERVOSAS Ramificações nervosas na extremidade distal do axônio PLACAS MOTORAS TERMINAIS Extremidades das terminações nervosas FENDA SINAPTICA

Leia mais

Glossário de Aprendizagem Motora

Glossário de Aprendizagem Motora Glossário de Aprendizagem Motora Prof. Dr. Luciano Basso Lacom_EEFE 1. Ação: a descrição da ação é feita com base na intenção e no objetivo que se pretende alcançar. Ela é identificada pela meta à qual

Leia mais

Sistema Nervoso Periférico. Anatomofisiologia do Sistema Nervoso Central. Sistema Nervoso Central. Medula espinhal.

Sistema Nervoso Periférico. Anatomofisiologia do Sistema Nervoso Central. Sistema Nervoso Central. Medula espinhal. Sistema Nervoso Periférico Anatomofisiologia do Sistema Nervoso Central Profa Geanne Matos Cunha Departamento de Fisiologia e Farmacologia Interface entre o SNC e o ambiente Receptores sensoriais Neurônios

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA HORMÔNIOS E REGULAÇÃO METABÓLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA HORMÔNIOS E REGULAÇÃO METABÓLICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA HORMÔNIOS E REGULAÇÃO METABÓLICA Prof a. Dr a. Nereide Magalhães Recife, fevereiro de 2005 HORMÔNIOS Sinais hormonais

Leia mais

Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC?

Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC? Controle Nervoso do Movimento Muscular Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC? 1 SNC Encéfalo Medula espinhal Encéfalo - Divisão anatômica Cérebro Cerebelo Tronco encefálico 2 Condução: Vias ascendentes

Leia mais

INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL

INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL INTRODUÇÃO -COR -SABOR -SOM CONCEITOS - Sensação: capacidade de alguns seres vivos codificarem energia química e física do ambiente na forma de impulsos nervosos. - Percepção:

Leia mais

Controle sobre os órgãos viscerais HIPOTÁLAMO & SNA

Controle sobre os órgãos viscerais HIPOTÁLAMO & SNA Controle sobre os órgãos viscerais HIPOTÁLAMO & SNA Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia Homeostasia Funções integrativas do Hipotálamo Walter B. Cannon (1871-1945) Tendência permanente do organismo

Leia mais

Fisiologia do Sistema Motor Somático

Fisiologia do Sistema Motor Somático Fisiologia do Sistema Motor Somático Controle Motor Efetores executam o trabalho (músculos); Ordenadores transmitem aos efetores o comando para a ação (ME, TE e CC); Controladores garantem a execução adequada

Leia mais

INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL

INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL INTRODUÇÃO -COR -SABOR -SOM CONCEITOS - Sensação: capacidade de alguns seres vivos codificarem energia química e física do ambiente na forma de impulsos nervosos. - Percepção:

Leia mais

INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL

INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL INTRODUÇÃO -COR -SABOR -SOM CONCEITOS - Sensação: capacidade de alguns seres vivos codificarem energia química e física do ambiente na forma de impulsos nervosos. - Percepção:

Leia mais

Curso de Neuroanatomia Descritiva e Funcional Prof. Norberto Coimbra. (Transcrição da aula vídeo) Hoje nós vamos falar do Sistema Nervoso Somático.

Curso de Neuroanatomia Descritiva e Funcional Prof. Norberto Coimbra. (Transcrição da aula vídeo) Hoje nós vamos falar do Sistema Nervoso Somático. Aula IV Sistema eferente somático (Transcrição da aula vídeo) Hoje nós vamos falar do Sistema Nervoso Somático. É uma continuação da última aula, que seria "classificação do Sistema Nervoso segundo critérios

Leia mais

Células da Glia Funções das células da Glia

Células da Glia Funções das células da Glia Estrutura e Função do Sistema Nervoso Controle Nervoso do Movimento Células do Sistema Nervoso Células da glia (gliais ou neuróglias) Células neurais (neurônios) 2 Células da Glia Funções das células da

Leia mais

Neuroanatomia. UBM 4 Anatomia Dentária 15 de Dezembro de 2009 Octávio Ribeiro

Neuroanatomia. UBM 4 Anatomia Dentária 15 de Dezembro de 2009 Octávio Ribeiro Neuroanatomia UBM 4 Anatomia Dentária 15 de Dezembro de 2009 Octávio Ribeiro UBM 4 Anatomia Dentária ANATOMIA E FUNÇÃO DO SISTEMA NEUROMUSCULAR Músculos unidade motora Músculos unidade motora O componente

Leia mais

Fisiologia do Ligamento Periodontal. Dra. Ana Carolina Issy Profa. Elaine Del Bel

Fisiologia do Ligamento Periodontal. Dra. Ana Carolina Issy Profa. Elaine Del Bel Fisiologia do Ligamento Periodontal Dra. Ana Carolina Issy Profa. Elaine Del Bel Periodonto: osso alveolar, gengiva, ligamento periodontal e o cemento Peri = em torno de Funções do periodonto: proteção

Leia mais

3. Fisiologia do Sistema Nervoso: sinapse e transmissão sináptica

3. Fisiologia do Sistema Nervoso: sinapse e transmissão sináptica 3. Fisiologia do Sistema Nervoso: sinapse e transmissão sináptica Organização anatômica do Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Encéfalo Medula

Leia mais

13/08/2016. Movimento. 1. Receptores sensoriais 2. Engrama motor

13/08/2016. Movimento. 1. Receptores sensoriais 2. Engrama motor Movimento 1. Receptores sensoriais 2. Engrama motor 1 Movimento Componentes Celulares e Funcionamento do Sistema Nervoso 2 O Sistema nervoso desempenha importantes funções, como controlar funções orgânicas

Leia mais

Funções do Córtex Cerebral

Funções do Córtex Cerebral Funções do Córtex Cerebral M.Sc. Profª Viviane Marques Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar UVA Docente do mestrado de HIV/AIDS e Hepatites Virais UNIRIO Tutora da Residência Multiprofissional

Leia mais

Inervação sensitiva do músculo esquelético e regulação medular do movimento

Inervação sensitiva do músculo esquelético e regulação medular do movimento CINESIOLOGIA Jan Cabri / Raul Oliveira 2º ano 2008/2009 Inervação sensitiva do músculo esquelético e regulação medular do movimento Estímulo sensitivo Medula Resposta Aula 4 1 ESTRUTURA FUNCIONAL DO SISTEMA

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA DE VARIÁVEIS QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS DISCRETAS (TABELAS E GRÁFICOS)

DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA DE VARIÁVEIS QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS DISCRETAS (TABELAS E GRÁFICOS) DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA DE VARIÁVEIS QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS DISCRETAS (TABELAS E GRÁFICOS) O QUE É ESTATÍSTICA Estatística é a ciência de obter conclusões a partir de dados. Envolve métodos para

Leia mais

Sensações Somáticas e Nocicepção

Sensações Somáticas e Nocicepção Universidade Federal do Maranhão Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS Departamento de Ciências Fisiológicas - DCF Sensações Somáticas e Nocicepção Discentes: Ana Beatriz Campos Carolina Falcão

Leia mais

Treinamento de Força

Treinamento de Força Treinamento de Força O B J E T I V O Possibilitar aos alunos de educação física uma experiência teórica e prática no estudo generalizado da ciência dos exercícios contra-resistência. Apresentar em linhas

Leia mais

Sistema Nervoso Central - SNC Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC?

Sistema Nervoso Central - SNC Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC? Sistema Nervoso Central - SNC Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC? 1 Divisão funcional do SN SNC Encéfalo Medula espinhal 2 Composição do sistema nervoso central HEMISFÉRIOS CEREBRAIS O Encéfalo

Leia mais

Prof. Daniel Oliveira

Prof. Daniel Oliveira A camada física Prof. Daniel Oliveira Base teórica da comunicação de dados As informações podem ser transmitidas por fios, fazendo-se variar alguma propriedade física: voltagem (tensão elétrica) ou corrente

Leia mais

DISCIPLINA DE ANATOMIA E FISIOLOGIA ANIMAL SISTEMA URINÁRIO. Prof. Dra. Camila da Silva Frade

DISCIPLINA DE ANATOMIA E FISIOLOGIA ANIMAL SISTEMA URINÁRIO. Prof. Dra. Camila da Silva Frade DISCIPLINA DE ANATOMIA E FISIOLOGIA ANIMAL SISTEMA URINÁRIO Prof. Dra. Camila da Silva Frade Qual é a função do sistema urinário? Excreção de produtos e dejetos metabólicos Regulação do volume e composição

Leia mais

Lesão do plexo braquial

Lesão do plexo braquial FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Lesão do plexo braquial Acd. Eliziânio Cavalcante w w w. s c n s. c o m. b r Relato do Caso Paciente M.S.J., 36 anos, sexo

Leia mais

A Aventura Cerebral do Sam

A Aventura Cerebral do Sam A Aventura Cerebral do Sam Por Eric H. Chudler e Sam Chudler O Sam estava a estudar para O Sam adormeceu a pensar e começou a sonhar. um teste sobre o cérebro. sobre o sistema nervoso Eram tantas as palavras

Leia mais

- MÉTODO KABAT - FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA

- MÉTODO KABAT - FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA - MÉTODO KABAT - FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA 1 KABAT BASES DO MÉTODO KABAT 1. Padrão de Facilitação -Movimentos nas diagonais (cabeça, MMSS/MMII, cintura escapular, cintura pélvica); -Movimento

Leia mais

SOM PRODUÇÃO E PROPAGAÇÃO DE UM SINAL SONORO

SOM PRODUÇÃO E PROPAGAÇÃO DE UM SINAL SONORO SOM Os sons são ondas mecânicas, vulgarmente utilizadas na comunicação. Podem ser produzidas de diversas maneiras, como, por exemplo, a fala, que resulta da vibração das cordas vocais, ou a música produzida

Leia mais

Organização Geral do Sistema Motor

Organização Geral do Sistema Motor SISTEMA MOTOR II Organização Geral do Sistema Motor Músculos Elementos neurais Medula espinhal Tronco encefálico Córtex motor Cerebelo Gânglios da base GERADORES DE MOVIMENTO CONTROLADORES DE MOVIMENTO

Leia mais

Órgão de revestimento externo do corpo. Responsável pela proteção do organismo. Protege contra a radiação. Metabólicas, como a produção da vitamina D.

Órgão de revestimento externo do corpo. Responsável pela proteção do organismo. Protege contra a radiação. Metabólicas, como a produção da vitamina D. TATO Pele (ou cútis): Órgão de revestimento externo do corpo. O maior órgão do corpo humano e o mais pesado. Responsável pela proteção do organismo. Principal órgão da regulação do calor. Protege contra

Leia mais

Capítulo 15: CIRCUITOS DO NEURÓNIO MOTOR INFERIOR E CONTROLO MOTOR

Capítulo 15: CIRCUITOS DO NEURÓNIO MOTOR INFERIOR E CONTROLO MOTOR BSN UP4 Autor: Francisco Cubal Capítulo 15: CIRCUITOS DO NEURÓNIO MOTOR INFERIOR E CONTROLO MOTOR Os neurónios motores inferiores de: medula espinal + tronco cerebral são neurónios motores α. Estes neurónios

Leia mais

Glândulas e hormônios. Profª Talita Silva Pereira

Glândulas e hormônios. Profª Talita Silva Pereira Glândulas e hormônios Profª Talita Silva Pereira O sistema endócrino É formado pelo conjunto de glândulas endócrinas, as quais são responsáveis pela secreção de substância denominadas hormônios. As glândulas

Leia mais

Sistema Nervoso. Profª Ana Grabner. Ana Grabner

Sistema Nervoso. Profª Ana Grabner. Ana Grabner Universidade Paulista UNIP Anatomia dos Sistemas dos Animais Domésticos São José dos Campos, outubro de 2013 Sistema Nervoso Profª Sistema Nervoso Conceitos introdutórios Sistema Nervoso Central Encéfalo

Leia mais

Sensibilidade somática e visceral

Sensibilidade somática e visceral Sensibilidade somática e visceral Por que esta aula é importante para o curso de Medicina? Sistema Nervoso Somático x Visceral Critério funcional Sistema Nervoso Somático Aferente Eferente Aferentes sensoriais

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Biomédica Ana Rita Peralta 18.Março.2009. Medicão da actividade eléctrica cortical

Licenciatura em Engenharia Biomédica Ana Rita Peralta 18.Março.2009. Medicão da actividade eléctrica cortical Licenciatura em Engenharia Biomédica Ana Rita Peralta 18.Março.2009 Medicão da actividade eléctrica cortical Objecto de estudo: Córtex Medição da actividade cortical Métodos neurofisiológicos EEG Potenciais

Leia mais

Generalidades e Classificação do Sistema Nervoso

Generalidades e Classificação do Sistema Nervoso FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Generalidades e Classificação do Sistema Nervoso Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos

Leia mais

Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA

Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Zonas de Condução e Respiração Mecânica respiratória Contração muscular; Elasticidade e distensibilidade

Leia mais

Profa. Cláudia Herrera Tambeli

Profa. Cláudia Herrera Tambeli Profa. Cláudia Herrera Tambeli Tipos de Músculos Estriado Liso Cardíaco Involuntário Esquelético Voluntário Involuntário Funções do músculo esquelético Relação Movimento/Força O músculo se contrai e encurta.

Leia mais

SOMESTESIA. Professor Alfred Sholl Programa de Neurobiologia IBCCF

SOMESTESIA. Professor Alfred Sholl  Programa de Neurobiologia IBCCF SOMESTESIA Professor Alfred Sholl neurofisiologia@ufrj.br http://ltc.nutes.ufrj.br/constructore/ Programa de Neurobiologia IBCCF RECEPTORES SENSORIAIS LOCALIZAÇÕES, CLASIFICAÇÃO E FUNÇÕES Tipo morfológico

Leia mais

DA intuição À AutoSSABotAgem: A PeSQuiSA. NeuroFiSiolÓgiCoS Do ProCeSSo PerCePtiVo-CogNitiVo Do empreendedor

DA intuição À AutoSSABotAgem: A PeSQuiSA. NeuroFiSiolÓgiCoS Do ProCeSSo PerCePtiVo-CogNitiVo Do empreendedor Segundo capítulo DA intuição À AutoSSABotAgem: A PeSQuiSA ontopsicológica NoS CorrelAtoS NeuroFiSiolÓgiCoS Do ProCeSSo PerCePtiVo-CogNitiVo Do empreendedor Horácio Chikota Roberta Pozza 1 Introdução A

Leia mais

TRATOS ASCENDENTES E DESCENDENTES DA MEDULA ESPINAL

TRATOS ASCENDENTES E DESCENDENTES DA MEDULA ESPINAL TRATOS ASCENDENTES E DESCENDENTES DA MEDULA ESPINAL DEFINIÇÕES: FUNÍCULO: regiões da substância branca da medula espinal que formam tratos por onde trafegam informações ascendentes (da periferia para o

Leia mais

ANATOMIA MACROSCÓPICA DO DIENCÉFALO

ANATOMIA MACROSCÓPICA DO DIENCÉFALO ANATOMIA MACROSCÓPICA DO DIENCÉFALO DIENCÉFALO HIPO: onde se localizam os corpos mamilares, o túber cinéreo, o infundíbulo da hipófise, a neurohipófise e o quiasma óptico EPI: onde se localiza o corpo

Leia mais

Fisiologia do Movimento Humano

Fisiologia do Movimento Humano Fisiologia do Movimento Humano (2 a edição) Marcus Vinícius C. Baldo SUMÁRIO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MOTRICIDADE... 1 FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR... 3 Miastenia Gravis...5 ORGANIZAÇÃO HIERÁRQUICA

Leia mais

Sistema Nervoso Somático ou voluntário

Sistema Nervoso Somático ou voluntário Sistema Nervoso periférico Divisão e organização Constituintes Função Prof. A.Carlos Centro de Imagens e Física Médica - FMRP Aferente Nervos, raízes e gânglios da raiz dorsal SNP Somático Sistema nervoso

Leia mais

Sistema Nervoso. Sergio Ibañez Nunes

Sistema Nervoso. Sergio Ibañez Nunes Sistema Nervoso Sergio Ibañez Nunes Conceito Conjunto de estruturas que permite que o corpo reaja à modificações contínuas do ambiente interno e externo Unidade do Sistema Nervoso Neurônio Corpo Axônio

Leia mais

COORDENAÇÃO MOTORA. 13% dos idosos têm dificuldade com várias tarefas que exigem coordenação óculo-manual (ex. inserir uma chave na fechadura).

COORDENAÇÃO MOTORA. 13% dos idosos têm dificuldade com várias tarefas que exigem coordenação óculo-manual (ex. inserir uma chave na fechadura). COORDENAÇÃO MOTORA coordenação motora é a ação sinérgica do SNC e da musculatura esquelética dentro de uma determinada seqüência de movimentos. O envelhecimento provoca uma diminuição da velocidades de

Leia mais

Plano de Aula Medula espinal Diagnóstico topográfico

Plano de Aula Medula espinal Diagnóstico topográfico Plano de Aula Medula espinal Diagnóstico topográfico Prof. Dr. José Carlos B. Galego 1-Introdução: A medula espinal estende-se da base do crânio até o nível da segunda vértebra lombar, por onde cursam

Leia mais

Síndrome de Brown-Séquard

Síndrome de Brown-Séquard FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Síndrome de Brown-Séquard Acd. Rafael Hesley w w w. s c n s. c o m. b r Relato do Caso Paciente D.A.B., 23 anos, sexo masculino,

Leia mais

COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÃO A CURTAS DISTÂNCIAS

COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÃO A CURTAS DISTÂNCIAS LOGO FQA COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÃO A CURTAS DISTÂNCIAS Propagação de um sinal Energia e velocidade de propagação (modelo ondulatório) Transmissão de sinais Sinal - é qualquer espécie de perturbação que

Leia mais

Metabolismo do Exercício -1ª parte

Metabolismo do Exercício -1ª parte Metabolismo do Exercício -1ª parte INTRODUÇÃO Nenhum outro estresse a que o corpo é normalmente exposto, sequer se aproxima dos estresses extremos decorrente do exercício vigoroso. INTRODUÇÃO De fato,

Leia mais

28/02/2012. Fisiopatologia e Farmacoterapia do Sistema Cardiovascular. .:Farmacologia do ritmo cardíaco:. .:Fisiologia Elétrica do Coração:.

28/02/2012. Fisiopatologia e Farmacoterapia do Sistema Cardiovascular. .:Farmacologia do ritmo cardíaco:. .:Fisiologia Elétrica do Coração:. Fisiopatologia e Farmacoterapia do Sistema Cardiovascular 1. Farmacologia do ritmo cardíaco 2. Farmacologia da contratilidade cardíaca 3. Farmacologia da regulação do volume 4. Farmacologia do tônus vascular

Leia mais

Relatório das aulas práticas de fisiologia Temas: Sensações somáticas e dor

Relatório das aulas práticas de fisiologia Temas: Sensações somáticas e dor Universidade Federal do Maranhão Medicina 1 Período Departamento de Patologia Cadeira: História da Medicina Acadêmicas: Mariana Neves de Moraes e Sousa Lorrana Carvalho Cech Professor: Antonio Marcus Paes

Leia mais

Classe de isolamento

Classe de isolamento Aspectos e propriedades industriais das máquinas eléctricas Classe de isolamento Classe de isolamento Temperatura máxima ºC Y 90 A 05 E 20 B 0 F 55 H 80 200 200 220 220 250 250 Temperatura máxima que o

Leia mais

SISTEMA MOTOR. Organização e controlo

SISTEMA MOTOR. Organização e controlo SISTEMA MOTOR Organização e controlo Sistema motor: Todas as estruturas (fibras musculares e neurónios) envolvidas na motricidade (somática e visceral) Sistema motor somático: divisão do sistema nervoso

Leia mais

SISTEMA NEUROMUSCULAR. Prof.ª Ana Laura A. Dias

SISTEMA NEUROMUSCULAR. Prof.ª Ana Laura A. Dias SISTEMA NEUROMUSCULAR Prof.ª Ana Laura A. Dias Composição Química Água 75% Proteína 20% Sais, fosfatos de alta energia, uréia, lactato, minerais, aminoácidos, gorduras e carboidratos 5% Tipos de proteínas:

Leia mais

psicologia da percepção visual

psicologia da percepção visual psicologia da percepção visual 1º Ano, Design de Comunicação 1º Ano, Imagem Animada Formas e conteúdos perceptivos Percepção da cor Aspectos introdutórios Espectro visível Classificação das sensações cromáticas

Leia mais

Universidade Federal do Maranhão Medicina 1 Período Cadeira: Fisiologia Acadêmicos: Carla Virginia Vieira Rollemberg Luiz Antônio Feitosa Bueno

Universidade Federal do Maranhão Medicina 1 Período Cadeira: Fisiologia Acadêmicos: Carla Virginia Vieira Rollemberg Luiz Antônio Feitosa Bueno Universidade Federal do Maranhão Medicina 1 Período Cadeira: Fisiologia Acadêmicos: Carla Virginia Vieira Rollemberg Luiz Antônio Feitosa Bueno Relatório de Fisiologia Temas: Aula Prática: Sensações Somáticas

Leia mais

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força 1 - INTRODUÇÃO A Mecânica é uma ciência física aplicada que trata dos estudos das forças e dos movimentos. A Mecânica descreve e prediz as condições

Leia mais

Fisiologia dos Músculos Esqueléticos

Fisiologia dos Músculos Esqueléticos Universidade Federal do Espírito Santo Curso de Psicologia Fisiologia Fisiologia dos Músculos Esqueléticos Élio Waichert júnior Fisiologia do Músculo Estriado Esquelético 1 - 40% do corpo são formados

Leia mais

Avaliação da Visão Funcional em Baixa Visão. Autores: Carla Costa, Manuel Oliveira e Emília Mouga.

Avaliação da Visão Funcional em Baixa Visão. Autores: Carla Costa, Manuel Oliveira e Emília Mouga. Avaliação da Visão Funcional em Baixa Visão Autores: Carla Costa, Manuel Oliveira e Emília Mouga. 1 Função Visual e Visão Funcional Funções visuais: dão informação sobre o funcionamento do olho; Visão

Leia mais

Introdução as doenças Ortopédicas

Introdução as doenças Ortopédicas Introdução as doenças Ortopédicas 1 Estrutura Neuromuscular Fuso: É o principal órgão sensitivo exitatório do músculo e é composto de fibras intrafusais microscópicas, que ficam paralelas as fibras extrafusais

Leia mais

15/05/2014 1.QUAL A ORIGEM DOS MÚSCULOS E OSSOS? A maioria do mesoderma paraxial (somitos)

15/05/2014 1.QUAL A ORIGEM DOS MÚSCULOS E OSSOS? A maioria do mesoderma paraxial (somitos) 1.QUAL A ORIGEM DOS MÚSCULOS E OSSOS? A maioria do mesoderma paraxial (somitos) Mesoderma Intermediário Notocord a Rins e Gônadas Mesoderm a Paraxial Músculo Mesoderma Lateral Sistema Vascular e Hematopoiético

Leia mais