Sensorial. I - Mecanorreceptores

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sensorial. I - Mecanorreceptores"

Transcrição

1 Sensorial 35 Tipos de receptores: 1. mecanorreceptores compressão, estiramento 2. termorreceptores frio ou calor 3. nociceptores dor (lesão tecidual, física ou química) 4. eletromagnéticos luz 5. quimiorreceptores sabor, odor, nível de O 2, de CO 2 I - Mecanorreceptores Sensibilidade da epiderme e derme 1. terminações nervosas livres 2. receptore de extremidade expandidas 3. disco de Merckel 4. terminações em inflorescência 5. terminações de ruffini 6. terminações encapsuladas 7. corpúsculos de Meissner 8. corpúsculo de Krause 9. órgãos terminais dos pelos Tecidos profundos 1. terminações nervosas livres 2. terminações de extremidade expandida 3. terminações em influrescência 4. terminações de Ruffini 5. terminações encapsuladas 6. corpúsculos de Pacini 7. terminações musculares 8. fuso neuromuscular 9. receptor tendinoso de Golgi Audição receptores de som da cóclea Equilíbrio receptores vestibulares Pressão arterial barorreceptores dos seios carotídeos e aórticos II - Termorreceptores receptores de frio e de calor III - Nociceptores terminações nervosas livres IV - Receptores eletromagnéticos visão (bastonetes)

2 36 V - Quimiorreceptores Gustação receptores dos corpúsculos gustativos Olfação receptores do epitélio olfatório O 2 arterial receptores dos corpúsculos aórticos e carotídeos Osmolalidade neurônios próximos ou no interior dos núcleos supraópticos CO 2 sangüíneo dentro ou na superfície do bulbo e nos corpúsculos aórticos e carotídeos Receptores hipotalâmicos glicose e ácidos graxos Sensibilidades diferenciais cada receptor é sensível a um tipo de estímulo e praticamente não responde a outro estímulo. Modalidade da sensação tipo: dor, tato, frio etc. Cada feixe termina em um ponto específico do SNC e é esse ponto que determina a sensação. Se a fibra for de dor, sentirá dor; se for de tato sentirá tato, essa especificidade é chamada "princípio da linha rotulada". Transdução dos estímulos sensoriais em impulsos nervosos alteração do potencial elétrico da membrana do receptor Potenciais do receptor podem ser excitados por: deformação mecânica, substância química, alteração na temperatura ou radiação eletromagnética e ocorrerá abertura dos canis iônicos. Potencial do receptor X Potencial de ação Quando o potencial do receptor ultrapassa o limiar para o potencial na fibra ocorre o potencial de ação na fibra nervosa. Quanto mais o potencial do receptor subir acima do limiar, maior será a freqüência dos disparos.

3 37 Intensidade do Estímulo X Potencial do receptor A freqüência de disparos dos potenciais de ação repetitivos aumenta com o aumento do potencial do receptor. Porém se esse aumento no potencial do receptor for muito intenso haverá progressivamente um menor aumento no número de potenciais de ação. Isso permite que o receptor seja sensível a estímulos fracos e que não dispare uma freqüência muito alta se o estímulo for muito forte. Adaptação Ocorre adaptação parcial ou total dos receptores se o estímulo for constante. Corpúsculo de Pacini adaptação muito rápida, até parar. Receptores articulares e fusos musculares demoram para adaptar-se Existem receptores que podem levar horas ou dias para se adaptarem não adaptáveis, os quimiorreceptores e os nociceptores nunca se adaptam. Mecanismo de adaptação depende do receptor Bastonetes alteram as concentrações de substâncias sensíveis a luz. Pacini estrutura viscoelástica Acomodação dos receptores inativação dos canais de sódio Receptores tônicos ou de adaptação lenta continuam a transmitir impulsos para o SNC (fuso neuromuscular) Receptores fásicos ou de adaptação rápida detectam alterações na força do estímulo e não transmitem continuamente, são transmissores de movimento ou velocidade. Eles são muito importantes porque auxiliam a prever uma mudança. Ex: receptores dos canais semicirculares do aparelho vestibular. Eles detectam a velocidade do giro da cabeça e podem prever quanto irá girar nos próximos segundos, assim haverá um ajuste dos membros para que não ocorra queda. Receptores articulares Detectam a velocidade de movimento do corpo. Assim podemos prever a posição dos pés durante uma corrida e os músculos serão acionados antecipadamente para não haver queda.

4 38 Tipos de fibras Tipo A grandes mielínicas, alta velocidade Tipo C pequenas, amielínicas, baixa velocidade Grupo IA fuso neuromuscular Aα diâmetro de 17µm Grupo IB órgão tendinoso de golgi Aα diâmetro de 16 µm Grupo II receptores táteis cutâneos Aβ e γ diâmetro de 8 µm Grupo III temperatura, tato grosseiro, dor em picada A γ e δ diâmetro de 3 µm Grupo IV amielínicas, dor coceira, temperatura e tato grosseiro C 0,5 a 2 µm Somação Espacial Campo receptivo conjunto de terminações de uma fibra. O número de fibras é maior no centro que na periferia e podem se sobrepor. Estímulo fraco uma só fibra estimulada fortemente as adjacentes são estimuladas fracamente. Estímulo moderado e forte um número progressivamente amior de fibras é fortemente estimulada. Somação temporal Ocorre um aumento na freqüência de impulsos. Vias de transmissão somato-sensorial As informações sensoriais chegam à medula espinhal pelas raízes dorsais dos nervos espinhais e depois são conduzidas para o cérebro por uma das duas vias: sistema das colunas dorsais-lemnisco medial ou sistema ântero-lateral. Na via das colunas dorsais-lemnisco medial as fibras são grandes mielinizadas, com v= 30 a 110 m/s e dão maior grau de orientação. O sistema antero-lateral as fibras são mielinizadas pequenas v= 40m/s dão pouca orientação espacial quanto a origem dos estímulos, transmitem dor, calor, frio e tato grosseiro.

5 39 Córtex somato - sensorial A metade anterior do córtex cerebral recebe sinais somato-sensoriais e a metade posterior recebe com níveis superiores de interpretação. Sinais viscerais lobo occipital Sinais auditivos lobo temporal Metade posterior do lobo frontal contração muscular e movimento corporal. A área somato- sensorial I tem grande grau de localização das diferentes partes do corpo.

6 Orientação espacial 40 O tamanho da área é diretamente proporcional ao número de receptores epecializados na área periférica. Funções da área somato-sensorial I localização das diferentes sensações de partes diferentes do corpo avaliação do grau de pressão avaliação do peso dos objetos avaliação da forma dos objetos (astereognosia) avaliação da textura com a perda bilateral dessa área não serão perdidas as sensações de dor e temperatura, apenas serão mal localizadas. Áreas somato-sensoriais de associação Recebe neurônios provenientes de vários pontos da área somato-sensorial I, dos núcleos ventro basais do tálamo, de outras áreas do tálamo, do córtex visual e auditivo. Assim poderá reconhecer a forma de objetos complexos, reconhece o próprio corpo ou parte dele se esquecer amorfossíntese.

Fisiologia Sensorial

Fisiologia Sensorial Fisiologia Sensorial Sensibilidade: É a capacidade de detectar e processar a informação sensorial que é gerada por um estímulo proveniente do ambiente interno ou externo ao corpo Para que são utilizadas

Leia mais

SENSIBILIDADE SOMÁTICA

SENSIBILIDADE SOMÁTICA SENSIBILIDADE SOMÁTICA Sensibilidade é a capacidade de detectar e processar a informação sensorial que é gerada por um estímulo proveniente do ambiente interno ou externo ao corpo. Profa. Cláudia Herrera

Leia mais

Sensibilidade. Profa. Daniela Carrogi Vianna

Sensibilidade. Profa. Daniela Carrogi Vianna Sensibilidade Profa. Daniela Carrogi Vianna SENSIBILIDADE Terminações Nervosas: modificações das extremidades das fibras nervosas dos nervos. Sensitivas / Aferentes (RECEPTORES) Motoras / Eferentes RECEPTORES:

Leia mais

SISTEMA NERVOSO MOTOR

SISTEMA NERVOSO MOTOR SISTEMA NERVOSO MOTOR REFLEXOS MEDULARES A medula possui autonomia para controlar respostas simples a estímulos específicos. 1 REFLEXOS MEDULARES ARCO REFLEXO Arco monossináptico Arco polissináptico REFLEXOS

Leia mais

Sistema nervoso: estrutura e função

Sistema nervoso: estrutura e função Sistema nervoso: estrutura e função Prof. Gabriel Dias Rodrigues Doutorando em Fisiologia UFF Laboratório de Fisiologia do Exercício Experimental e Aplicada Objetivos da aula 1. Discutir a organização

Leia mais

Sistema sensorial. Sistema motor

Sistema sensorial. Sistema motor Estímulos ambientais Sistema sensorial Sistema nervoso Resposta Sistema motor Divisão funcional do Sistema Nervoso Sensorial CATEGORIA ORIGEM ORGANIZAÇÃO SENSIBILIDADE Geral (SOMESTESIA) Calor e Frio Dor

Leia mais

Organização e Estrutura do Sistema Nervoso. Dr. Flávio Aimbire

Organização e Estrutura do Sistema Nervoso. Dr. Flávio Aimbire Organização e Estrutura do Sistema Nervoso Dr. Flávio Aimbire Introdução O sistema nervoso é o mais complexo Tem função de receber informações sobre variações internas e externas e produzir respostas a

Leia mais

Desenho das fibras musculares 3

Desenho das fibras musculares 3 1 Manipulação Profunda Sensoperceptiva MPS (1984) Dr. Eduardo D. Marchevisky 2 Preconiza o deslizamento nas fibras musculares seguindo o sentido do desenho do musculo. Dra. Adriana Tessitore Doutora em

Leia mais

Sentidos Humanos. Revisão

Sentidos Humanos. Revisão Sentidos Humanos Revisão Introdução Nós, seres humanos, temos cinco sentidos fundamentais, são eles: audição olfato, paladar, tato e visão. São eles que propiciam o nosso relacionamento com o ambiente.

Leia mais

Órgão de revestimento externo do corpo. Responsável pela proteção do organismo. Protege contra a radiação. Metabólicas, como a produção da vitamina D.

Órgão de revestimento externo do corpo. Responsável pela proteção do organismo. Protege contra a radiação. Metabólicas, como a produção da vitamina D. TATO Pele (ou cútis): Órgão de revestimento externo do corpo. O maior órgão do corpo humano e o mais pesado. Responsável pela proteção do organismo. Principal órgão da regulação do calor. Protege contra

Leia mais

Aula 7: Sistema nervoso

Aula 7: Sistema nervoso Aula 7: Sistema nervoso Sistema nervoso As funções orgânicas, bem como a integração do animal no meio ambiente dependem de um sistema especial denominado sistema nervoso. Sistema nervoso O sistema nervoso

Leia mais

Sensibilidade 1. Organização geral, receptores, padrões de inervação Vias ascendentes e córtex somatossensorial. Luiza da Silva Lopes

Sensibilidade 1. Organização geral, receptores, padrões de inervação Vias ascendentes e córtex somatossensorial. Luiza da Silva Lopes Sensibilidade 1 Organização geral, receptores, padrões de inervação Vias ascendentes e córtex somatossensorial Luiza da Silva Lopes Sensibilidade As informações sensitivas sobre os meios interno e externo

Leia mais

Material de Aperfeiçoamento de Estudos MAE 7ª série 1º Bimestre. Os sentidos. Tato. Professora. MaristelA Borges

Material de Aperfeiçoamento de Estudos MAE 7ª série 1º Bimestre. Os sentidos. Tato. Professora. MaristelA Borges Material de Aperfeiçoamento de Estudos MAE 7ª série 1º Bimestre Professora MaristelA Borges Os sentidos Os sentidos permitem que o corpo receba informações vindas do meio ambiente, como calor, luz e sons.

Leia mais

Sistema Somestésico. Submodalidades: Tato. Subsistema epicrítico. Propriocepção. Termocepção. Subsistema protopático. Dor

Sistema Somestésico. Submodalidades: Tato. Subsistema epicrítico. Propriocepção. Termocepção. Subsistema protopático. Dor SOMESTESIA E DOR Sistema Somestésico Submodalidades: Tato Propriocepção Termocepção Dor Subsistema epicrítico Subsistema protopático Estímulo Receptores Fibras Sensoriais SNC Toque Pressão Temperatura

Leia mais

Para compreender tudo isso melhor é importante determinar alguns conceitos:

Para compreender tudo isso melhor é importante determinar alguns conceitos: A DIVISÃO SENSORIAL DO SISTEMA NERVOSO A nossa percepção começa quando uma forma qualquer de energia incide sobre as interfaces existentes entre o nosso corpo e o ambiente, sejam estas interfaces externas

Leia mais

Neurofisiologia. Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP

Neurofisiologia. Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP Neurofisiologia Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP ROTEIRO DE AULA TEÓRICA: SENSIBILIDADE SOMÁTICA 1. Codificação da informação sensorial: a. transdução, modalidade sensorial, receptores

Leia mais

TECIDO NERVOSO. Profa. Daniela Carrogi Vianna

TECIDO NERVOSO. Profa. Daniela Carrogi Vianna TECIDO NERVOSO Profa. Daniela Carrogi Vianna TECIDO NERVOSO Neurônio: unidade fundamental do tecido nervoso. Função: Dendrito = receber informações/impulso nervoso Corpo Celular/Núcleo = processar informações

Leia mais

INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL

INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL INTRODUÇÃO -COR -SABOR -SOM CONCEITOS - Sensação: capacidade de alguns seres vivos codificarem energia química e física do ambiente na forma de impulsos nervosos. - Percepção:

Leia mais

8ª série / 9º ano U. E. 15. O sistema nervoso e os órgãos dos sentidos

8ª série / 9º ano U. E. 15. O sistema nervoso e os órgãos dos sentidos 8ª série / 9º ano U. E. 15 O sistema nervoso e os órgãos dos sentidos Os sentidos mais desenvolvidos na espécie humana são a visão e a audição, os que mais utilizamos como fontes de informações. O paladar

Leia mais

INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL

INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL INTRODUÇÃO -COR -SABOR -SOM CONCEITOS - Sensação: capacidade de alguns seres vivos codificarem energia química e física do ambiente na forma de impulsos nervosos. - Percepção:

Leia mais

FISIOLOGIA NERVOSA. 03. Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta após realizar as associações entre as colunas:

FISIOLOGIA NERVOSA. 03. Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta após realizar as associações entre as colunas: EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM FISIOLOGIA NERVOSA 01. Qual das seguintes atividades envolve maior número de órgãos do sistema nervoso? a) Salivar ao sentir o aroma da comida gostosa b) Levantar a perna quando

Leia mais

Potencial de Membrana e Potencial de Ação. Células Neurais e Morfologia do Neurônio. Sinapse Excitatória e Inibitória

Potencial de Membrana e Potencial de Ação. Células Neurais e Morfologia do Neurônio. Sinapse Excitatória e Inibitória Potencial de Ação, Sinapse, Transmissão Neuromuscular Potencial de Membrana e Potencial de Ação Células Neurais e Morfologia do Neurônio Impulso Nervoso Sinapse Química e Elétrica Sinapse Excitatória e

Leia mais

Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA

Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Zonas de Condução e Respiração Mecânica respiratória Contração muscular; Elasticidade e distensibilidade

Leia mais

SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS

SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS Características Sistema epicrítico Sistema protopático Submodalidades Tato fino, propriocepção consciente Tato grosseiro, termossensibilidade,

Leia mais

SISTEMA NERVOSO SENSORIAL

SISTEMA NERVOSO SENSORIAL SISTEMA NERVOSO SENSORIAL AULA 5 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Sistema Sensorial Conjunto de estruturas e processos que podem captar e interpretar certos aspectos físicos

Leia mais

Regulação nervosa. Todos os seres vivos são sistemas abertos que estabelecem constantes interações com o seu ambiente.

Regulação nervosa. Todos os seres vivos são sistemas abertos que estabelecem constantes interações com o seu ambiente. Regulação nervosa Plantas e animais respondem a variações externas, permitindo manter favoráveis as condições essenciais ao equilíbrio do seu meio interno. Todos os seres vivos são sistemas abertos que

Leia mais

INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL

INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL INTRODUÇÃO -COR -SABOR -SOM CONCEITOS - Sensação: capacidade de alguns seres vivos codificarem energia química e física do ambiente na forma de impulsos nervosos. - Percepção:

Leia mais

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc.

Ana Maria da Silva Curado Lins, M.Sc. A pele é constituída por inúmeras estruturas que dotam os indivíduos com a sensação do tacto, da pressão, do calor, do frio e da dor. Estes receptores encontram-se por toda a superfície da pele, em concentrações

Leia mais

Introdução aos Sistemas Sensoriais

Introdução aos Sistemas Sensoriais Introdução aos Sistemas Sensoriais Transdução: tradução da energia incidente em potenciais receptores Codificação: conversão de potenciais receptores em potenciais de ação Sensação: capacidade de codificar

Leia mais

BIOLOGIA IV - Cap. 25 Profa. Marcela Matteuzzo. Sistema Nervoso

BIOLOGIA IV - Cap. 25 Profa. Marcela Matteuzzo. Sistema Nervoso Sistema Nervoso Dispões de mensagens elétricas que caminham por nervos; Coordena diversas funções do organismo; Reação rápida aos estímulos; Equilíbrio e movimento. Sistema Nervoso Central - SNC Medula

Leia mais

Sistema Nervoso Periférico. Anatomofisiologia do Sistema Nervoso Central. Sistema Nervoso Central. Medula espinhal.

Sistema Nervoso Periférico. Anatomofisiologia do Sistema Nervoso Central. Sistema Nervoso Central. Medula espinhal. Sistema Nervoso Periférico Anatomofisiologia do Sistema Nervoso Central Profa Geanne Matos Cunha Departamento de Fisiologia e Farmacologia Interface entre o SNC e o ambiente Receptores sensoriais Neurônios

Leia mais

MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO. Tato- muito preciso Dor- pouco preciso

MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO. Tato- muito preciso Dor- pouco preciso MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO Tato- muito preciso Dor- pouco preciso MAPAS SOMATOTÓPICOS EM OUTROS ANIMAIS COELHO GATO MACACO Porém os mapas são dinâmicos!

Leia mais

FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR

FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc Enfermeiro Intensivista, mestre e doutorando em Neuropsiquiatria- CCS- UFPE Docente da UPE, FUNESO, FG Plantonista da Unidade de Suporte Avançado

Leia mais

SOMESTESIA. Professor Alfred Sholl Programa de Neurobiologia IBCCF

SOMESTESIA. Professor Alfred Sholl  Programa de Neurobiologia IBCCF SOMESTESIA Professor Alfred Sholl neurofisiologia@ufrj.br http://ltc.nutes.ufrj.br/constructore/ Programa de Neurobiologia IBCCF RECEPTORES SENSORIAIS LOCALIZAÇÕES, CLASIFICAÇÃO E FUNÇÕES Tipo morfológico

Leia mais

Divisões do Sistema Nervoso

Divisões do Sistema Nervoso SISTEMA NERVOSO Divisões do Sistema Nervoso A divisão motora do sistema nervoso divide-se em sistema nervoso somático e sistema nervoso autónomo (SNA). Sistema Nervoso Somático: Transmite os potenciais

Leia mais

Lição 01 O CORPO HUMANO

Lição 01 O CORPO HUMANO Lição 01 O CORPO HUMANO OBJETIVOS: Ao final desta lição, os participantes serão capazes de: 1. Explicar o conceito de posição anatômica. 2. Citar a localização de uma lesão utilizando referências anatômicas.

Leia mais

Tecido Nervoso. Sistema nervoso central (SNC): Vesículas Primordiais 04/11/2014

Tecido Nervoso. Sistema nervoso central (SNC): Vesículas Primordiais 04/11/2014 Tecido Nervoso Sistema nervoso central (SNC): Vesículas Primordiais Prosencéfalo (telencéfalo e diencéfalo); Mesenséfalo; Rombencéfalo (metencéfalo e mielencéfalo). 1 Sistema nervoso central Telencéfalo/Diencéfalo:

Leia mais

RECEPTORES SENSORIAIS

RECEPTORES SENSORIAIS RECEPTORES SENSORIAIS Elio Waichert Júnior Sistema Sensorial Um dos principais desafios do organismo é adaptar-se continuamente ao ambiente em que vive A organização de tais respostas exige um fluxo de

Leia mais

Estrutura e Função dos Nervos Periféricos

Estrutura e Função dos Nervos Periféricos FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Estrutura e Função dos Nervos Periféricos Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Objetivos

Leia mais

SOMESTESIA. Ed. Física

SOMESTESIA. Ed. Física SOMESTESIA DOR Ed. Física SOMESTESIA CONCEITOS Somestesia: capacidade que as pessoas e animais têm de receber informações sobre as diferentes partes do corpo. Do latim soma = corpo; aesthesia = sensibilidade.

Leia mais

02)(FATEC) O gráfico a seguir mostra a variação do potencial da membrana do neurônio quando estimulado.

02)(FATEC) O gráfico a seguir mostra a variação do potencial da membrana do neurônio quando estimulado. 01)(UFRR/2008) O ecstasy é uma das drogas ilegais mais utilizadas atualmente, conhecida como a píula-do-amor, possui uma substância chamada MDMA - metilenodioximetanfetamina- que atua sobre três neurotransmissores:

Leia mais

BIOLOGIA. Identidade do Seres Vivos. Sistema Nervoso Humano Parte 1. Prof. ª Daniele Duó

BIOLOGIA. Identidade do Seres Vivos. Sistema Nervoso Humano Parte 1. Prof. ª Daniele Duó BIOLOGIA Identidade do Seres Vivos Parte 1 Prof. ª Daniele Duó O sistema nervoso é o mais complexo e diferenciado do organismo, sendo o primeiro a se diferenciar embriologicamente e o último a completar

Leia mais

Fisiologia do Sistema Motor Somático

Fisiologia do Sistema Motor Somático Fisiologia do Sistema Motor Somático Controle Motor Efetores executam o trabalho (músculos); Ordenadores transmitem aos efetores o comando para a ação (ME, TE e CC); Controladores garantem a execução adequada

Leia mais

SISTEMA NERVOSO INTRODUCÃO. dela recebem as diversas sensações que, com percurso inverso, são conduzidas ao sistema nervoso central.

SISTEMA NERVOSO INTRODUCÃO. dela recebem as diversas sensações que, com percurso inverso, são conduzidas ao sistema nervoso central. INTRODUCÃO O Sistema Nervoso tem a capacidade de receber, transmitir, elaborar e armazenar informações. Recebe informações sobre mudanças que ocorrem no meio externo, isto é, relaciona o indivíduo com

Leia mais

Células da Glia Funções das células da Glia

Células da Glia Funções das células da Glia Estrutura e Função do Sistema Nervoso Controle Nervoso do Movimento Células do Sistema Nervoso Células da glia (gliais ou neuróglias) Células neurais (neurônios) 2 Células da Glia Funções das células da

Leia mais

4. Sistema Nervoso Autonômico

4. Sistema Nervoso Autonômico 4. Sistema Nervoso Autonômico Organização anatômica do Sistema Nervoso Autonômico Responsável pelo controle e regulação das funções dos órgãos internos Regulação da musculatura lisa de diversos órgãos,

Leia mais

A Aventura Cerebral do Sam

A Aventura Cerebral do Sam A Aventura Cerebral do Sam Por Eric H. Chudler e Sam Chudler O Sam estava a estudar para O Sam adormeceu a pensar e começou a sonhar. um teste sobre o cérebro. sobre o sistema nervoso Eram tantas as palavras

Leia mais

Módulo interação com o Ambiente - Sentidos I: sentidos somáticos: dor, temperatura, tato

Módulo interação com o Ambiente - Sentidos I: sentidos somáticos: dor, temperatura, tato ACH 4106 - Biologia do Corpo Humano Módulo interação com o Ambiente - Sentidos I: sentidos somáticos: dor, temperatura, tato Profa Dra Patricia Targon Campana 2016 Sentidos Especiais: olfato, gustação,

Leia mais

SISTEMA TEGUMENTAR. Pele e anexos. Pele e anexos 14/04/2015

SISTEMA TEGUMENTAR. Pele e anexos. Pele e anexos 14/04/2015 SISTEMA TEGUMENTAR SISTEMA TEGUMENTAR Pele e anexos Origem: Ectodérmica Epiderme Mesodérmica Derme Hipoderme Pele e anexos Pele: epiderme, derme e hipoderme Anexos: pêlos; unhas, cascos e garras; glândulas

Leia mais

SOM PRODUÇÃO E PROPAGAÇÃO DE UM SINAL SONORO

SOM PRODUÇÃO E PROPAGAÇÃO DE UM SINAL SONORO SOM Os sons são ondas mecânicas, vulgarmente utilizadas na comunicação. Podem ser produzidas de diversas maneiras, como, por exemplo, a fala, que resulta da vibração das cordas vocais, ou a música produzida

Leia mais

Neurofisiologia Básica. Dr. Fábio Agertt

Neurofisiologia Básica. Dr. Fábio Agertt Neurofisiologia Básica Dr. Fábio Agertt Membrana celular Líquido extracelular rico em sódio Líquido intracelular rico em potássio Líquido intracelular rico em fosfatos e proteínas Barreira lipídica e proteínas

Leia mais

Mecanismos Fisiológicos de Controle da Pressão Arterial. Fernanda Burle de Aguiar - Profª de Fisiologia Humana DFP - CCS - UFPB

Mecanismos Fisiológicos de Controle da Pressão Arterial. Fernanda Burle de Aguiar - Profª de Fisiologia Humana DFP - CCS - UFPB Mecanismos Fisiológicos de Controle da Pressão Arterial Fernanda Burle de Aguiar - Profª de Fisiologia Humana DFP - CCS - UFPB , O QUE É PRESSÃO ARTERIAL? Débito Cardíaco Pressão Arterial Média Resistência

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA HORMÔNIOS E REGULAÇÃO METABÓLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA HORMÔNIOS E REGULAÇÃO METABÓLICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA HORMÔNIOS E REGULAÇÃO METABÓLICA Prof a. Dr a. Nereide Magalhães Recife, fevereiro de 2005 HORMÔNIOS Sinais hormonais

Leia mais

Objetivo: Como o fluxo de informação sensorial e a hierarquia do controle motor controlam os diversos tipos de movimento?

Objetivo: Como o fluxo de informação sensorial e a hierarquia do controle motor controlam os diversos tipos de movimento? Objetivo: Como o fluxo de informação sensorial e a hierarquia do controle motor controlam os diversos tipos de movimento? Roteiro da aula: 1. Tipos de movimentos gerados pelo sistema motor 2. Funções do

Leia mais

Proprioceptores. Proprioceptores

Proprioceptores. Proprioceptores Proprioceptores São órgãos sensoriais encontrados nos músculos e articulações. Sua função é conduzir informações sensoriais para o SNC a partir dos músculos, tendões,articulações e ligamentos. Estão relacionados

Leia mais

ANATOMIA DO OUVIDO HUMANO. O ouvido possui três partes principais: o ouvido externo, o ouvido médio e o ouvido interno.

ANATOMIA DO OUVIDO HUMANO. O ouvido possui três partes principais: o ouvido externo, o ouvido médio e o ouvido interno. ANATOMIA DO OUVIDO HUMANO O ouvido possui três partes principais: o ouvido externo, o ouvido médio e o ouvido interno. Ouvido Externo: > Pavilhão auricular (orelha) coleta e encaminha o som para dentro

Leia mais

Estrutura dos músculos e tecidos anexos. Prof. Sandra R. S. T. de Carvalho Departamento de Zootecnia - UFSC

Estrutura dos músculos e tecidos anexos. Prof. Sandra R. S. T. de Carvalho Departamento de Zootecnia - UFSC Estrutura dos músculos e tecidos anexos Prof. Sandra R. S. T. de Carvalho Departamento de Zootecnia - UFSC CARNE tecido muscular tecido conjuntivo tecido epitelial tecido nervoso Tecido muscular células

Leia mais

ANATOMIA DOS. Sistema Nervoso Periférico. Nervos Espinhais PROF. MUSSE JEREISSATI

ANATOMIA DOS. Sistema Nervoso Periférico. Nervos Espinhais PROF. MUSSE JEREISSATI SISTEMAS ANATOMIA DOS Sistema Nervoso Periférico Nervos Espinhais PROF. MUSSE JEREISSATI mussejereissati@hotmail.com website: www.mussejereissati.com Feito com Apple Keynote AGORA, NÃO! 3 Sistema Nervoso

Leia mais

Neuroanatomia. UBM 4 Anatomia Dentária 15 de Dezembro de 2009 Octávio Ribeiro

Neuroanatomia. UBM 4 Anatomia Dentária 15 de Dezembro de 2009 Octávio Ribeiro Neuroanatomia UBM 4 Anatomia Dentária 15 de Dezembro de 2009 Octávio Ribeiro UBM 4 Anatomia Dentária ANATOMIA E FUNÇÃO DO SISTEMA NEUROMUSCULAR Músculos unidade motora Músculos unidade motora O componente

Leia mais

O encéfalo é o centro da razão e da inteligência: cognição, percepção, atenção, memória e emoção. Também é responsável pelo.

O encéfalo é o centro da razão e da inteligência: cognição, percepção, atenção, memória e emoção. Também é responsável pelo. Sistemanervoso O encéfalo é o centro da razão e da inteligência: cognição, percepção, atenção, memória e emoção Também é responsável pelo controle da postura e movimentos Permite o aprendizado cognitivo,

Leia mais

Fisiologia do Sistema Respiratório. Prof. Camila Aragão Almeida

Fisiologia do Sistema Respiratório. Prof. Camila Aragão Almeida Fisiologia do Sistema Respiratório Prof. Camila Aragão Almeida Funções do Sistema Respiratório Função principal: realizar as trocas gasosas entre O 2 e CO 2 Manutenção do equilíbrio ácido-básico Regulação

Leia mais

Metabolismo do Exercício -1ª parte

Metabolismo do Exercício -1ª parte Metabolismo do Exercício -1ª parte INTRODUÇÃO Nenhum outro estresse a que o corpo é normalmente exposto, sequer se aproxima dos estresses extremos decorrente do exercício vigoroso. INTRODUÇÃO De fato,

Leia mais

Encéfalo. Cerebelo Tronco encefálico Istmo. Medula Espinhal TECIDO E SISTEMA NERVOSO. Telencéfalo

Encéfalo. Cerebelo Tronco encefálico Istmo. Medula Espinhal TECIDO E SISTEMA NERVOSO. Telencéfalo TECIDO E SISTEMA NERVOSO 1 Divisão Anatômica e Funcional do Sistema Nervoso O sistema nervoso do ser humano é muito complexo a fim de realizar todas as funções de integração corporal e resposta ao ambiente.

Leia mais

O que ele faz? Responsável pela captação de odores. Qual órgão é responsável pelo olfato? O nariz.

O que ele faz? Responsável pela captação de odores. Qual órgão é responsável pelo olfato? O nariz. O que ele faz? Responsável pela captação de odores. Qual órgão é responsável pelo olfato? O nariz. Como ele faz? Células quimiorreceptoras do epitélio olfatório; As moléculas de odor são dissolvidas no

Leia mais

RECEPTORES SENSORIAIS DA PELE

RECEPTORES SENSORIAIS DA PELE SISTEMA SENSORIAL DOR FANTASMA TATO RECEPTORES SENSORIAIS DA PELE Disco de Merkel Terminal de Ruffini Corpúsculo de Paccini Corpúsculo de Meissner Terminações nervosas livres Receptor do Folículo Piloso

Leia mais

Introdução ao estudo de neurofisiologia

Introdução ao estudo de neurofisiologia Introdução ao estudo de neurofisiologia Introdução ao estudo de neurofisiologia Peixe Réptil Ave Boi Humano Por que os cérebros são diferentes entre as espécies? Introdução ao estudo de neurofisiologia

Leia mais

Sistema Somatossensorial

Sistema Somatossensorial CURSO DE EXTENSÃO Sistema Somatossensorial Prof. Patrick Türck Sistema Sensorial Porção do SN diretamente relacionada com a recepção, transdução, transmissão e processamento inicial das informações originárias

Leia mais

FÍSICA RADIOLOGICA. Prof. Emerson Siraqui

FÍSICA RADIOLOGICA. Prof. Emerson Siraqui FÍSICA RADIOLOGICA Prof. Emerson Siraqui RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA Para concluirmos o que é radiações de forma bem simples é um transporte de energia que se propaga a partir de uma fonte em todas direções.

Leia mais

Sistema Nervoso PROFESSOR ÉDER

Sistema Nervoso PROFESSOR ÉDER Sistema Nervoso PROFESSOR ÉDER Sistema Nervoso 1) Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas,

Leia mais

3. Fisiologia do Sistema Nervoso: sinapse e transmissão sináptica

3. Fisiologia do Sistema Nervoso: sinapse e transmissão sináptica 3. Fisiologia do Sistema Nervoso: sinapse e transmissão sináptica Organização anatômica do Sistema Nervoso Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Encéfalo Medula

Leia mais

Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA. Ondas Sonoras. Prof. Luis Gomez

Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA. Ondas Sonoras. Prof. Luis Gomez Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA Ondas Sonoras Prof. Luis Gomez SUMÁRIO Introdução Ondas sonoras. Características de som Velocidade do som Ondas sonoras em propagação Interferência Potencia, intensidade

Leia mais

Como sentimos o mundo?

Como sentimos o mundo? Profa Silvia Mitiko Nishida Depto de Fisiologia Como sentimos o mundo? Introdução à Fisiologia Sensorial Qual mundo é o verdadeiro? - Cada um percebe uma obra musical de maneira diferente - Diferenças

Leia mais

Grandes Vias Aferentes

Grandes Vias Aferentes Grandes Vias Aferentes M.Sc. Profª Viviane Marques Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar UVA Docente do mestrado de HIV/AIDS e Hepatites Virais UNIRIO Tutora da Residência Multiprofissional

Leia mais

Relatório das aulas práticas de fisiologia Temas: Sensações somáticas e dor

Relatório das aulas práticas de fisiologia Temas: Sensações somáticas e dor Universidade Federal do Maranhão Medicina 1 Período Departamento de Patologia Cadeira: História da Medicina Acadêmicas: Mariana Neves de Moraes e Sousa Lorrana Carvalho Cech Professor: Antonio Marcus Paes

Leia mais

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 16 HISTOLOGIA ANIMAL: TECIDO NERVOSO

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 16 HISTOLOGIA ANIMAL: TECIDO NERVOSO BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 16 HISTOLOGIA ANIMAL: TECIDO NERVOSO Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Encéfalo Medula espinhal Nervoso Gânglios nervoso (Pequenos

Leia mais

relatam sentir somente a dor irradiada, não percebendo que sua origem está na coluna. Portanto, todo indivíduo com queixa de dor irradiada

relatam sentir somente a dor irradiada, não percebendo que sua origem está na coluna. Portanto, todo indivíduo com queixa de dor irradiada FISIOTERAPIA Coluna e Dores Irradiadas Dores musculoesqueléticas localizadas em pontos distantes da coluna podem ser causadas por distúrbios da própria coluna. Márcia Maria Cruz Problemas da coluna se

Leia mais

Pressão INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE. Unidades usuais de pressão. Conversão de Unidades de Pressão. Tipos de pressão. Quanto a referência utilizada

Pressão INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE. Unidades usuais de pressão. Conversão de Unidades de Pressão. Tipos de pressão. Quanto a referência utilizada Pressão É a razão entre a força exercida sobre uma superfície e a área desta superfície. INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE Medidores de pressão Unidades SI P: pressão em N/m 2 = Pa = Pascal F: força normal (ortogonal)

Leia mais

Sensações Somáticas e Nocicepção

Sensações Somáticas e Nocicepção Universidade Federal do Maranhão Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS Departamento de Ciências Fisiológicas - DCF Sensações Somáticas e Nocicepção Discentes: Ana Beatriz Campos Carolina Falcão

Leia mais

COORDENAÇÃO MOTORA. 13% dos idosos têm dificuldade com várias tarefas que exigem coordenação óculo-manual (ex. inserir uma chave na fechadura).

COORDENAÇÃO MOTORA. 13% dos idosos têm dificuldade com várias tarefas que exigem coordenação óculo-manual (ex. inserir uma chave na fechadura). COORDENAÇÃO MOTORA coordenação motora é a ação sinérgica do SNC e da musculatura esquelética dentro de uma determinada seqüência de movimentos. O envelhecimento provoca uma diminuição da velocidades de

Leia mais

Trabalhar em pé dá dor nas pernas?

Trabalhar em pé dá dor nas pernas? A U A UL LA Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Trabalhar em pé dá dor nas pernas? Muitos trabalhadores e estudantes são obrigados a permanecer na mesma posição por longos períodos. Alguns ficam sentados,

Leia mais

FLEXIBILIDADE É A AMPLITUDE DE MOVIMENTO DISPONÍVEL AO REDOR DE UMA ARTICULAÇÃO OU DE UMA SÉRIE DE ARTICULAÇÕES. A FLEXIBILIDADE É IMPORTANTE NÃO

FLEXIBILIDADE É A AMPLITUDE DE MOVIMENTO DISPONÍVEL AO REDOR DE UMA ARTICULAÇÃO OU DE UMA SÉRIE DE ARTICULAÇÕES. A FLEXIBILIDADE É IMPORTANTE NÃO FLEXIBILIDADE É A AMPLITUDE DE MOVIMENTO DISPONÍVEL AO REDOR DE UMA ARTICULAÇÃO OU DE UMA SÉRIE DE ARTICULAÇÕES. A FLEXIBILIDADE É IMPORTANTE NÃO APENAS PARA O SUCESSO NO DESEMPENHO FÍSICO, MAS TAMBÉM

Leia mais

Sistema Respiratório

Sistema Respiratório Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Tópicos Especiais para Biotecnologia Tema 04: Aparelho Respiratório Função - Condução e trocas Gasosas; 1 - Fonação; 2 - Olfação; 3 - Regulação

Leia mais

TECIDO NERVOSO (parte 2)

TECIDO NERVOSO (parte 2) TECIDO NERVOSO (parte 2) Profª Patrícia Mendes Disciplina: Histologia Geral e Embriologia Curso: Medicina Veterinária www.faculdadevertice.com.br Propagação do impulso nervoso A membrana do axônio permite

Leia mais

Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC?

Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC? Controle Nervoso do Movimento Muscular Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC? 1 SNC Encéfalo Medula espinhal Encéfalo - Divisão anatômica Cérebro Cerebelo Tronco encefálico 2 Condução: Vias ascendentes

Leia mais

Universidade Federal do Maranhão Medicina 1 Período Cadeira: Fisiologia Acadêmicos: Carla Virginia Vieira Rollemberg Luiz Antônio Feitosa Bueno

Universidade Federal do Maranhão Medicina 1 Período Cadeira: Fisiologia Acadêmicos: Carla Virginia Vieira Rollemberg Luiz Antônio Feitosa Bueno Universidade Federal do Maranhão Medicina 1 Período Cadeira: Fisiologia Acadêmicos: Carla Virginia Vieira Rollemberg Luiz Antônio Feitosa Bueno Relatório de Fisiologia Temas: Aula Prática: Sensações Somáticas

Leia mais

Sistema Tegumentar Humano. Sistema tegumentar. Funções da pele. Pele. https://www.youtube.com/watch?v=zr 0h1sNwY-s (2-6:30 min.)

Sistema Tegumentar Humano. Sistema tegumentar. Funções da pele. Pele. https://www.youtube.com/watch?v=zr 0h1sNwY-s (2-6:30 min.) Sistema Tegumentar Humano Pele ERM 0111 e 0104 Biologia Celular, Histologia e Embriologia Profas. Dras. Gabriela Bisson e Milena Flória-Santos https://www.youtube.com/watch?v=zr 0h1sNwY-s (2-6:30 min.)

Leia mais

SISTEMA NEUROMUSCULAR. Prof.ª Ana Laura A. Dias

SISTEMA NEUROMUSCULAR. Prof.ª Ana Laura A. Dias SISTEMA NEUROMUSCULAR Prof.ª Ana Laura A. Dias Composição Química Água 75% Proteína 20% Sais, fosfatos de alta energia, uréia, lactato, minerais, aminoácidos, gorduras e carboidratos 5% Tipos de proteínas:

Leia mais

COMPONENTES DA MASSAGEM

COMPONENTES DA MASSAGEM UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA UNIDADE DE APRENDIZAGEM: PRINCIPIOS DE MASSAGEM TERAPÊUTICA PROF.ª: DANIELLA KOCH DE CARVALHO COMPONENTES DA MASSAGEM COMPONENTES

Leia mais

DIVISÕES DA FISIOLOGIA

DIVISÕES DA FISIOLOGIA INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA HUMANA CMF-1 Professores: Clarissa, Lillian, Lucinda e Ricardo O QUE É FISIOLOGIA HUMANA? Estudo do funcionamento dos órgãos e sistemas que constituem o organismo humano. ANATOMIA

Leia mais

SPI A Score sheet. APENDICE 1: Critérios de Pontuação por ordem de relevância.

SPI A Score sheet. APENDICE 1: Critérios de Pontuação por ordem de relevância. SPI A Score sheet Instrumento de Propensão à Esquizofrenia Versão Adulto (SPI-A) 1 APENDICE 1: Critérios de Pontuação por ordem de relevância. Ausente (0) Raro (1) Leve (2) Moderado (3) Moderadamente grave

Leia mais

Fibrosa - escamosa. Sindesmose. Sínfise Púbica

Fibrosa - escamosa. Sindesmose. Sínfise Púbica Articulações Articulações Definição: O local onde dois ou mais ossos se encontram, existindo ou não movimento é chamado Articulação. Prof. Me. Altair Pereira Júnior Articulações A A união entre os ossos

Leia mais

FUNDAMENTOS DA FISIOLOGIA CARDÍACA. Prof. Ms. Clayton Silva

FUNDAMENTOS DA FISIOLOGIA CARDÍACA. Prof. Ms. Clayton Silva FUNDAMENTOS DA FISIOLOGIA CARDÍACA Prof. Ms. Clayton Silva INTRODUÇÃO O sistema circulatório ou cardiovascular ou formado pelo coração e uma vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, que põe em comunicação

Leia mais

7ª série Ciências Naturais

7ª série Ciências Naturais 7ª série Ciências Naturais Lista de exercícios O homem vive em sociedade e dependem do ambiente para supri todas as suas necessidades. As grandes funções vitais são desempenhadas por sistemas orgânicos,

Leia mais

Sistema Nervoso Parte V. e sensações térmicas. Prof. Jéssica V. S. M.

Sistema Nervoso Parte V. e sensações térmicas. Prof. Jéssica V. S. M. Sistema Nervoso Parte V Sensações somáticas: dor, cefaléia e sensações térmicas Prof. Jéssica V. S. M. Dor Mecanorreceptores Nociceptores(TNL) Não mielinizadas Lesão ou risco de lesão tecidual Dor = sensação

Leia mais

CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO

CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO CAPÍTULO IV SISTEMA DE PROTEÇÃO PROFESSOR: SÉRGIO QUEIROZ DE ALMEIDA 1 O elevado número de acidentes originados no sistema elétrico impõe novos métodos e dispositivos que permitem o uso seguro e adequado

Leia mais

dropropizina Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Xarope 7,5 mg/5 ml e 15 mg/5 ml

dropropizina Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Xarope 7,5 mg/5 ml e 15 mg/5 ml dropropizina Medley Indústria Farmacêutica Ltda. Xarope 7,5 mg/5 ml e 15 mg/5 ml dropropizina Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999 APRESENTAÇÕES Xarope pediátrico de 7,5 mg/5ml: frasco com 120 ml

Leia mais

Sistema Nervoso Central Cerebelo Núcleos da Base Córtex Cerebral

Sistema Nervoso Central Cerebelo Núcleos da Base Córtex Cerebral Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Sistema Nervoso Central Cerebelo Núcleos da Base Córtex Cerebral Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas Faculdade

Leia mais

Avaliação da Visão Funcional em Baixa Visão. Autores: Carla Costa, Manuel Oliveira e Emília Mouga.

Avaliação da Visão Funcional em Baixa Visão. Autores: Carla Costa, Manuel Oliveira e Emília Mouga. Avaliação da Visão Funcional em Baixa Visão Autores: Carla Costa, Manuel Oliveira e Emília Mouga. 1 Função Visual e Visão Funcional Funções visuais: dão informação sobre o funcionamento do olho; Visão

Leia mais

Coordenação do organismo

Coordenação do organismo Coordenação do organismo Sistema Nervoso Sistema hormonal Sistema responsável pela transmissão de estímulos de uma zona do corpo para outra. Sistema responsável responsável pela síntese de substâncias

Leia mais