Sensorial. I - Mecanorreceptores
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- Luiz Felipe Lopes Amado
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1 Sensorial 35 Tipos de receptores: 1. mecanorreceptores compressão, estiramento 2. termorreceptores frio ou calor 3. nociceptores dor (lesão tecidual, física ou química) 4. eletromagnéticos luz 5. quimiorreceptores sabor, odor, nível de O 2, de CO 2 I - Mecanorreceptores Sensibilidade da epiderme e derme 1. terminações nervosas livres 2. receptore de extremidade expandidas 3. disco de Merckel 4. terminações em inflorescência 5. terminações de ruffini 6. terminações encapsuladas 7. corpúsculos de Meissner 8. corpúsculo de Krause 9. órgãos terminais dos pelos Tecidos profundos 1. terminações nervosas livres 2. terminações de extremidade expandida 3. terminações em influrescência 4. terminações de Ruffini 5. terminações encapsuladas 6. corpúsculos de Pacini 7. terminações musculares 8. fuso neuromuscular 9. receptor tendinoso de Golgi Audição receptores de som da cóclea Equilíbrio receptores vestibulares Pressão arterial barorreceptores dos seios carotídeos e aórticos II - Termorreceptores receptores de frio e de calor III - Nociceptores terminações nervosas livres IV - Receptores eletromagnéticos visão (bastonetes)
2 36 V - Quimiorreceptores Gustação receptores dos corpúsculos gustativos Olfação receptores do epitélio olfatório O 2 arterial receptores dos corpúsculos aórticos e carotídeos Osmolalidade neurônios próximos ou no interior dos núcleos supraópticos CO 2 sangüíneo dentro ou na superfície do bulbo e nos corpúsculos aórticos e carotídeos Receptores hipotalâmicos glicose e ácidos graxos Sensibilidades diferenciais cada receptor é sensível a um tipo de estímulo e praticamente não responde a outro estímulo. Modalidade da sensação tipo: dor, tato, frio etc. Cada feixe termina em um ponto específico do SNC e é esse ponto que determina a sensação. Se a fibra for de dor, sentirá dor; se for de tato sentirá tato, essa especificidade é chamada "princípio da linha rotulada". Transdução dos estímulos sensoriais em impulsos nervosos alteração do potencial elétrico da membrana do receptor Potenciais do receptor podem ser excitados por: deformação mecânica, substância química, alteração na temperatura ou radiação eletromagnética e ocorrerá abertura dos canis iônicos. Potencial do receptor X Potencial de ação Quando o potencial do receptor ultrapassa o limiar para o potencial na fibra ocorre o potencial de ação na fibra nervosa. Quanto mais o potencial do receptor subir acima do limiar, maior será a freqüência dos disparos.
3 37 Intensidade do Estímulo X Potencial do receptor A freqüência de disparos dos potenciais de ação repetitivos aumenta com o aumento do potencial do receptor. Porém se esse aumento no potencial do receptor for muito intenso haverá progressivamente um menor aumento no número de potenciais de ação. Isso permite que o receptor seja sensível a estímulos fracos e que não dispare uma freqüência muito alta se o estímulo for muito forte. Adaptação Ocorre adaptação parcial ou total dos receptores se o estímulo for constante. Corpúsculo de Pacini adaptação muito rápida, até parar. Receptores articulares e fusos musculares demoram para adaptar-se Existem receptores que podem levar horas ou dias para se adaptarem não adaptáveis, os quimiorreceptores e os nociceptores nunca se adaptam. Mecanismo de adaptação depende do receptor Bastonetes alteram as concentrações de substâncias sensíveis a luz. Pacini estrutura viscoelástica Acomodação dos receptores inativação dos canais de sódio Receptores tônicos ou de adaptação lenta continuam a transmitir impulsos para o SNC (fuso neuromuscular) Receptores fásicos ou de adaptação rápida detectam alterações na força do estímulo e não transmitem continuamente, são transmissores de movimento ou velocidade. Eles são muito importantes porque auxiliam a prever uma mudança. Ex: receptores dos canais semicirculares do aparelho vestibular. Eles detectam a velocidade do giro da cabeça e podem prever quanto irá girar nos próximos segundos, assim haverá um ajuste dos membros para que não ocorra queda. Receptores articulares Detectam a velocidade de movimento do corpo. Assim podemos prever a posição dos pés durante uma corrida e os músculos serão acionados antecipadamente para não haver queda.
4 38 Tipos de fibras Tipo A grandes mielínicas, alta velocidade Tipo C pequenas, amielínicas, baixa velocidade Grupo IA fuso neuromuscular Aα diâmetro de 17µm Grupo IB órgão tendinoso de golgi Aα diâmetro de 16 µm Grupo II receptores táteis cutâneos Aβ e γ diâmetro de 8 µm Grupo III temperatura, tato grosseiro, dor em picada A γ e δ diâmetro de 3 µm Grupo IV amielínicas, dor coceira, temperatura e tato grosseiro C 0,5 a 2 µm Somação Espacial Campo receptivo conjunto de terminações de uma fibra. O número de fibras é maior no centro que na periferia e podem se sobrepor. Estímulo fraco uma só fibra estimulada fortemente as adjacentes são estimuladas fracamente. Estímulo moderado e forte um número progressivamente amior de fibras é fortemente estimulada. Somação temporal Ocorre um aumento na freqüência de impulsos. Vias de transmissão somato-sensorial As informações sensoriais chegam à medula espinhal pelas raízes dorsais dos nervos espinhais e depois são conduzidas para o cérebro por uma das duas vias: sistema das colunas dorsais-lemnisco medial ou sistema ântero-lateral. Na via das colunas dorsais-lemnisco medial as fibras são grandes mielinizadas, com v= 30 a 110 m/s e dão maior grau de orientação. O sistema antero-lateral as fibras são mielinizadas pequenas v= 40m/s dão pouca orientação espacial quanto a origem dos estímulos, transmitem dor, calor, frio e tato grosseiro.
5 39 Córtex somato - sensorial A metade anterior do córtex cerebral recebe sinais somato-sensoriais e a metade posterior recebe com níveis superiores de interpretação. Sinais viscerais lobo occipital Sinais auditivos lobo temporal Metade posterior do lobo frontal contração muscular e movimento corporal. A área somato- sensorial I tem grande grau de localização das diferentes partes do corpo.
6 Orientação espacial 40 O tamanho da área é diretamente proporcional ao número de receptores epecializados na área periférica. Funções da área somato-sensorial I localização das diferentes sensações de partes diferentes do corpo avaliação do grau de pressão avaliação do peso dos objetos avaliação da forma dos objetos (astereognosia) avaliação da textura com a perda bilateral dessa área não serão perdidas as sensações de dor e temperatura, apenas serão mal localizadas. Áreas somato-sensoriais de associação Recebe neurônios provenientes de vários pontos da área somato-sensorial I, dos núcleos ventro basais do tálamo, de outras áreas do tálamo, do córtex visual e auditivo. Assim poderá reconhecer a forma de objetos complexos, reconhece o próprio corpo ou parte dele se esquecer amorfossíntese.
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