I Curso de Férias em Fisiologia - UECE

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1 I Curso de Férias em Fisiologia - UECE Realização: Instituto Superior de Ciências Biomédicas Mestrado Acadêmico em Ciências Biológicas Apoio:

2 1 SISTEMA CARDIOVASCULAR Laboratório de Farmacologia Cardio-Renal 1. Introdução A história da importância e mensuração da pressão arterial teve origem, de acordo com Décourt, no antigo Egito onde a atenção dos médicos já se voltava para a significação das pulsações sangüíneas, porque, como expressivamente informa o papiro de Ebers, colocando-se os dedos sobre várias partes do corpo verificava-se que o coração fala através dos vasos. A pressão arterial (PA) foi mensurada pela primeira vez por um reverendo inglês e cientista, Stephen Hale em 1733, quando ele utilizou um método direto, canulando a artéria femoral de uma égua. Em 1896, Scipione Riva-Rocci (Torino - Itália) idealizou o primeiro esfigmomanômetro de coluna de mercúrio com 4-5 cm de largura. E, em 1905, Nicolas Sergievic Korotkoff associou ao esfigmomanômetro de Riva-Rocci a possibilidade de auscultar os sons, culminando com o método utilizado até hoje. Ao passar dos anos, outros cientistas, por meio de vários estudos, aperfeiçoaram os métodos de mensuração da PA e foram dando significado a este processo, demonstrando a sua importância no sistema cardiovascular. A pressão arterial sistêmica (PA) é dependente de uma série de fatores que regulam o sistema cardiovascular. Ela depende do inotropismo, cronotropismo e batmotropismo cardíaco, dos fatores inerentes aos vasos sanguíneos, tais como a elasticidade, o diâmetro, a integridade e da resistência que eles podem ocasionar a passagem do sangue e, finalmente, de sistemas outros que regulam o tônus vascular e as funções cardíacas através da liberação de neurotransmissores e hormônios. A PA é a força exercida pelo sangue em cada unidade de superfície da parede dos vasos sanguíneos. Sendo o gerador de energia deste fluxo o Ventrículo esquerdo. (MERCIER,2001).

3 2 A PA é necessária para a propulsão do sangue através dos leitos vasculares de alta resistência tais como cérebro, coração e rins. (CHETBOUL,1998). Quaisquer distúrbios capazes de atuar impedindo a permanência do controle da PA, causam doenças secundárias que irão agir diretamente na perfusão de nutrientes e oxigênio adequados as necessidades daquele órgão ou de uma forma sistêmica, culminando em complicações que cronicamente ou agudamente podem ser fatais. As doenças cardiovasculares (DCV) constituem um grave problema de saúde pública, visto que representam uma das principais causas de morb-mortalidade do grupo das doenças e agravos não transmissíveis (DANTs). Sua incidência aumentou nos últimos anos devido às mudanças no estilo de vida da população ocorridas em diversos países (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2005). Sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS), um dos principais fatores de risco para complicações cardiovasculares. Pois, não só atua diretamente na parede das artérias causando lesões, como, também, nos chamados órgãos alvo (coração, rins, cérebro e olhos). Tornando-se a principal causa de acidentes vasculares cerebrais (AVC), isquemia coronariana, doença renal crônica (DRC), insuficiência cardíaca congestiva (ICC), aneurisma de aorta e doença arterial periférica. A tradicional definição de hipertensão arterial tem evoluído ao longo dos últimos 30 anos. Os limites inferiores determinantes mudaram durante este período, pois de 160/95 mmhg passou-se a 140/90 mmhg (55). Abrangendo, assim, um maior número de indivíduos. De forma que as pessoas afetadas mundialmente pela doença somam-se em 1 bilhão de indivíduos, onde, 7,5 milhões morrem (12,8% do total de óbitos) todos os anos. Contudo, no Brasil, 28,9% da população é afetada, totalizando 7,5 milhões de pessoas (54). Salientando que em 90-95% dos pacientes com hipertensão a causa é desconhecida, denominando-se o que conhecemos por hipertensão essencial (HE) ou primária. Atualmente, existem muitas teorias acerca das possíveis causas da HE, dentre as quais podemos citar: gênica, neuro-psicogenética, endócrina, excesso de sódio na dieta, resistência insulínica, e, finalmente, a disfunção endotelial. A HTA é fundamentalmente resultante do desequilíbrio dos sistemas de controle da PA onde os fatores vasoconstritores e pró-mitogênicos onde o sistema renina angiotensina (SRA), endotelinas e sistema simpático passam a predominar sobre os vasodilatadores e anti-mitogênicos ( sistema NO, peptídeo natriurético atrial - ANP e prostaciclinas) (KRIEGER,1997).

4 3 2. Mecanismos de Regulação da Pressão Arterial O controle da circulação está na dependência de diferentes sistemas controladores que garantem, a todo momento, ajustes apropriados da freqüência e da contratilidade cardíacas, e do estado contrátil dos vasos de capacitância e de resistência (KRIEGER et al, 2001). A manutenção dos níveis pressóricos dentro de uma faixa de normalidade depende de variações ou do débito cardíaco (DC) ou da resistência vascular periférica (RVP) ou de ambos (KRIEGER et al, 2001). A regulação da PA depende de uma série de fatores, derivando em um complexo processo que visa mantê-la dentro de uma faixa de normalidade, a fim de que as funções do organismo se mantenham independentemente de suas necessidades. Há a uma determinante influência do sistema nervoso central, do sistema nervoso autônomo e de mecanismos neuro-hormonais advindos de outros órgãos, que têm sensibilidade para mudanças sensíveis na pressão de perfusão. A perfusão tecidual é ajustada de acordo com as necessidades de cada órgão através de mecanismos de controle imediato, de médio e longo prazo. O controle imediato (em menos de 1 minuto) é realizado através de receptores periféricos (barorreceptores e quimioreceptores) que são responsáveis pelos reflexos cardiovasculares e pelo tônus dos vasos sanguíneos. O controle em médio prazo é realizado quando a resposta de regulação imediata incapaz de normalizar a PA. Como mecanismos a serem utilizados temos o SRA e as prostaciclinas. O controle a longo prazo é realizado para manter um controle mais sustentado da PA. Para tanto,o ADH, os fatores desencadeantes do mecanismo de sede e a aldosterona (mecanismos a longo prazo) são ativados muito depois dos fatores envolvidos na resposta de curto e de médio prazo.

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