Pneumopatia e Exercício. Milena Fogagnoli

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Pneumopatia e Exercício. Milena Fogagnoli"

Transcrição

1 Pneumopatia e Exercício Milena Fogagnoli

2 Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica () Sexta causa de morte no mundo; 600 milhões de pessoas já sofreram; atinge cerca de 7 milhões de brasileiros (5% da população); mata 30 mil por ano (3 por hora) no Brasil, 15% dos fumantes desenvolvem a doença; 85% das mortes por tem como causa o tabaco. Ministério da Saúde 2000

3 Enfisema Pulmonar e Bronquite Crônica Bronquite Crônica Inflamação dos Brônquios: Tosse; Expectoração; Infecções Freqüentes.

4 Enfisema Pulmonar Enfisema em grego = Insulflar Destruição alveolar Fumo: atividade fagocitária; hiperplasia do epitélio respiratório; alterações vasculares; ruptura dos septos alveolares; proliferação fibrótica e espessamento das paredes das arteriolas.

5 Enfisema Pulmonar Deficiência genética da alfa-1-antripsina (alfa-1-at): principal inibidor das proteases (elastase); Protease > Antiprotease Destruição alveolar Agravada pelo Fumo

6 Enfisema Pulmonar

7 Alterações Mecânicas Retificação do diafragma; do raio de curvatura; da zona de aposição do diafragma; da força do musc. diafragma; da fadiga; do tempo expiratório; da velocidade de contração dos musc. inspiratórios; da resistência das vias aéreas; da compressão dinâmica (peep intrínseco) Bethlem N. 1995

8 Alterações Ventilatórias da relação V/Q; Hipoventilação; Hipercapnia; Hipoxemia. Alterações Hemodinâmicas da resistência vascular pulmonar; corpulmonale; Bethlem N. 1995

9 Diagnóstico História: Tosse com expectoração, pp pela manhã; falta de ar (dispnéia) e cansaço aos esforços; chiado no peito (sibilos); dificuldade em realizar tarefas do dia-a-dia; depressão, ansiedade e falta de esperança. Projeto Diretrizes 2000

10 Diagnóstico Exame Físico: Tórax hiperinsuflado; tempo expiratório prolongado; respiração com lábios semicerrados; utilização da musculatura acessória do pescoço; ausculta: - diminuição dos sons respiratórios; - sibilos; - raros estertores crepitantes. Projeto Diretrizes 2000

11 Diagnóstico Rx = hiperinsuflação (infiltrado inflamatório) Prova de Função Pulmonar Projeto Diretrizes 2000

12 Diagnóstico Prova de Função Pulmonar Capacidade Vital Forçada (CVF); Volume Expirado no primeiro segundo (VEF1); VEF1/CVF. VEF1/CVF < 70% do previsto: leve = VEF1 > 80%; Moderada Grau IIA = 50% <VEF1 < 80%; Moderada Grau IIB = 30% < VEF1 < 50%; Severa = VEF1 < 30%. GOLD 2001

13 Prevalência de Doença pulmonar Obstrutiva Crônica e Fatores Associados: Estudo Platino em São Paulo, Brasil. 963 indivíduos avaliados ( 55,2 anos de idade); maioria brancos; 24% fumantes e 33,1% ex fumantes; 15,8% VEF1 < 70%. Menezes A.M.B et. Al, 2005 Cad. Saúde Publica, Rio de Janeiro,21(15): , 2005

14 Tratamento Broncodilatadores: - nebulizadores; - nebulímetros (sprays ou bombinhas); - turbohaler (spray de pó seco); - comprimidos; - xaropes; - cápsula de inalar. Oxigenoterapia Domiciliar: - PaO 2 55 mm Hg ou SO 2 88%; - PaO mm Hg ou SO 2 = 89%, na presença de corpulmonale, ICC ou eritrocitose (HT > 56%). Projeto Diretrizes 2000

15 Reabilitação Pulmonar Intolerância ao exercício hipoxemia; hipercapnia; Dispnéia hiperinsuflação pulmonar; disfunção muscular esquelética. Torres JP et. Al 2002

16 Reabilitação Pulmonar Benefícios: melhora da capacidade funcional; melhora da qualidade de vida; reduz a dispnéia; reduz a freqüência e duração das internações; reduz a freqüência de exacerbações. não melhora da função pulmonar; Multiprofissional Torres JP et. Al 2002

17 Reabilitação Pulmonar Exercícios aeróbios a concentração das enzimas oxidativas mitocondriais; a capilarização dos músculos treinados; o limiar anaeróbio; o VO 2 ; o tempo de recuperação da CP Dourado VZ, 2004 Consumo de Oxigênio = 17,37 ± 4,04 ml/kg/min Cesar MC, 2001

18 Reabilitação Pulmonar Exercícios aeróbios Os exercícios podem ser realizados em esteira, bicicleta ergométrica ou caminhadas (60%- 80% da carga máxima, 20 a 45 min de duração 3 5 vezes/sem, 8 sem). Indicadores: melhora no teste de caminhada de 6 minutos (TC6); melhora da Pressão Inspiratória máxima (Pimax); melhora da sensação de dispnéia; melhora no desempenho nos questionários de qualidade de vida. Dourado VZ, 2004

19 Reabilitação Pulmonar Exercícios aeróbios Treino com MMSS, aumentam a sensação de dispnéia. Treinamento específico para músculos respiratórios (40% da Pimax). - melhora a Pimax porém não tem efeito sobre o TC6. Ineficiente para melhora da tolerância ao exercício. Dourado VZ, 2004

20 Reabilitação Pulmonar Treino de Força: 2 3 vezes/sem; 1 3 séries de repetição para cada grupo musc.; 8 12 repetições; intervalo entre as séries de 2 3 min; intensidade de 50% - 85% de 1 RM. Dourado VZ, 2004

21 Reabilitação Pulmonar Novas Tendências: Administração de andrógenos; Estimulação Elétrica Funcional; Suplementação de creatina. Dourado VZ, 2004

22 Cuidados Importantes monitorizar o paciente com oxímetro de pulso, no caso de queda da SO 2 para valores inferiores a 89%, deve reduzir a intensidade, ou para a atividade ou se disponível administrar oxigênio via cateter até a SO 2 voltar a normalidade. A hipoxemia é mecanismo patofisiológico da hipertensão arterial pulmonar (HAP). Outro mecanismo discutido atualmente é a acidose metabólica. Christensen CC, 2005

23 Cuidados Importantes nunca deixe o paciente treinando sozinho; examine extremidades e lábios (cianose). A hipoxemia (SO 2 < 88%), é um importante desencadeador de arritimias cardíacas. Christensen CC, 2005

24 Obrigada Milena Fogagnoli

Condutas em Insuficiência Respiratória Aguda. Fernando Klein PET Medicina UFC Abril/2012

Condutas em Insuficiência Respiratória Aguda. Fernando Klein PET Medicina UFC Abril/2012 Condutas em Insuficiência Respiratória Aguda Fernando Klein PET Medicina UFC Abril/2012 Definição Insuficiência respiratória é a incapacidade dos pulmões de executarem a sua função básica: a troca gasosa

Leia mais

Respostas Fisiológicas do sistema cardiovascular durante a Atividade Física

Respostas Fisiológicas do sistema cardiovascular durante a Atividade Física Respostas Fisiológicas do sistema cardiovascular durante a Atividade Física 1 1) ATP: Adenosina trifosfato É um composto que armazena e libera energia para todos os processos celulares, inclusive para

Leia mais

Prof. Claudio Pavanelli

Prof. Claudio Pavanelli Exercício e Altitude Prof. Claudio Pavanelli CEMAFE Universidade Federal de São Paulo - EPM Fisiologia das Altitudes Elevadas La Paz 3.600 m 490 mmhg Mar São Paulo 760 m Rio de Janeiro 0 m 760 mmhg Fisiologia

Leia mais

Teste de Caminhada de 6 minutos

Teste de Caminhada de 6 minutos Nome: Idade: Altura: F.C. máx prev, = Teste de Caminhada de 6 minutos Sexo: Peso: F.C. sub. máx prev.= Opção de teste: ( ) esteira ( ) terreno plano Glicemia: Teste Ergométrico Data: Tempo (min) Repouso

Leia mais

A Importância da Prática de Exercícios Físicos no Condicionamento em Pessoas Portadoras de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

A Importância da Prática de Exercícios Físicos no Condicionamento em Pessoas Portadoras de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica A Importância da Prática de Exercícios Físicos no Condicionamento em Pessoas Portadoras de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Liège Gautério Flávia Meyer Resumo A doença pulmonar obstrutiva crônica ( DPOC)

Leia mais

Treinamento de Força

Treinamento de Força Treinamento de Força O B J E T I V O Possibilitar aos alunos de educação física uma experiência teórica e prática no estudo generalizado da ciência dos exercícios contra-resistência. Apresentar em linhas

Leia mais

RESOLUÇÃO SS nº 278, de 26 de julho de 2007

RESOLUÇÃO SS nº 278, de 26 de julho de 2007 RESOLUÇÃO SS nº 78, de 6 de julho de 007 Aprova o Protocolo para Tratamento dos portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica DPOC, atendidos pelo Sistema Único de Saúde SUS, do Estado de São Paulo.

Leia mais

Ventilação Pulmonar. Vol. Ar Corrente (L) Pressão intrapleural (cm H 2 O) Fluxo de Ar (L/s) pleura parietal. pleura visceral.

Ventilação Pulmonar. Vol. Ar Corrente (L) Pressão intrapleural (cm H 2 O) Fluxo de Ar (L/s) pleura parietal. pleura visceral. Difusão de O 2 e nos alvéolos e transporte de gases no sangue: dos pulmões aos tecidos e dos tecidos aos pulmões Efeitos do exercício Lisete Compagno Michelini Ventilação Pulmonar Pressão intrapleural

Leia mais

Quantificação do Treinamento

Quantificação do Treinamento Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Unidade III Quantificação do Treinamento Prof. Esp. Jorge Duarte Quantificação do Treinamento Nesta unidade tentaremos quantificar o treinamento. Iremos analisar

Leia mais

EFEITOS DO TREINO DE ENDURANCE E DE FORÇA EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: UM ESTUDO DE REVISÃO

EFEITOS DO TREINO DE ENDURANCE E DE FORÇA EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: UM ESTUDO DE REVISÃO ARTIGOS EFEITOS DO TREINO DE ENDURANCE E DE FORÇA EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: UM ESTUDO DE REVISÃO Alana Oliveira Mangabeira Luciana BilitárioMacedo Fisioterapeuta graduada pela

Leia mais

Sistema Respiratório Humano

Sistema Respiratório Humano Sistema Respiratório Humano Sistema Respiratório Os alimentos contêm a energia necessária para nossas atividades. Essa energia é liberada por meio de uma transformação química conhecida como respiração

Leia mais

Metabolismo do Exercício -1ª parte

Metabolismo do Exercício -1ª parte Metabolismo do Exercício -1ª parte INTRODUÇÃO Nenhum outro estresse a que o corpo é normalmente exposto, sequer se aproxima dos estresses extremos decorrente do exercício vigoroso. INTRODUÇÃO De fato,

Leia mais

Fisiologia do Sistema Respiratório. Prof. Camila Aragão Almeida

Fisiologia do Sistema Respiratório. Prof. Camila Aragão Almeida Fisiologia do Sistema Respiratório Prof. Camila Aragão Almeida Funções do Sistema Respiratório Função principal: realizar as trocas gasosas entre O 2 e CO 2 Manutenção do equilíbrio ácido-básico Regulação

Leia mais

MÉTODOS de Treinamento

MÉTODOS de Treinamento Metodologia do TREINAMENTO FÍSICO AULA 7 MÉTODOS de Treinamento MÉTODOS de Treinamento Métodos CONTÍNUOS Métodos INTERVALADOS Métodos FRACIONADOS Métodos em CIRCUITO Métodos ADAPTATIVOS São as DIFERENTES

Leia mais

TESTE DE ESFORÇO E CÁLCULOS DE AUXILIO PARA O PLANEJAMENTO E PRESCRIÇÀO DE EXERCICIOS FÍSICOS. Capacidade cardiorrespiratória

TESTE DE ESFORÇO E CÁLCULOS DE AUXILIO PARA O PLANEJAMENTO E PRESCRIÇÀO DE EXERCICIOS FÍSICOS. Capacidade cardiorrespiratória TESTE DE ESFORÇO E CÁLCULOS DE AUXILIO PARA O PLANEJAMENTO E PRESCRIÇÀO DE EXERCICIOS FÍSICOS Luiz Antônio Domingues Filho O treinamento aeróbio é um dos mais importantes componentes de um programa de

Leia mais

Nesse caso, responda aos itens a seguir:

Nesse caso, responda aos itens a seguir: 01 Uma mulher de 39 anos de idade, obesa mórbida, foi submetida à gastroplastia redutora. Evoluiu, no pós-operatório imediato, com dor abdominal intensa, hipotensão arterial, queda da saturação de oxigênio

Leia mais

PNEUMOLOGIA LINHA DE CUIDADO GERAL EM ASMA E DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)

PNEUMOLOGIA LINHA DE CUIDADO GERAL EM ASMA E DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) LINHA DE CUIDADO GERAL EM ASMA E DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) Nível de Atenção Ações em Saúde Ações e Procedimentos Específicos Atenção Básica Atenção Especializada de Média Complexidade (Ambulatorial,

Leia mais

TEMA: Broncoscopia com lavado broncoalveolar + biópsia

TEMA: Broncoscopia com lavado broncoalveolar + biópsia NTRR 30/2013 Solicitante: Juiz Napoleão da Silva Chaves Número do processo: 0043850.93.2013.8.13.0525 Reu: Estado de Minas Gerais Data: 23/03/2013 Medicamento Material Procedimento X Cobertura TEMA: Broncoscopia

Leia mais

Capítulo 11. Dispneia. Capítulo 11. Dispneia 1. OBJETIVOS

Capítulo 11. Dispneia. Capítulo 11. Dispneia 1. OBJETIVOS Capítulo 11 Dispneia 1. OBJETIVOS No final da sessão os formandos deverão ser capazes de: Listar e descrever os principais sinais e sintomas de insuficiência respiratória. Caracterizar dispneia. Listar

Leia mais

Funções vitais. Circulação. Circulação Respiração

Funções vitais. Circulação. Circulação Respiração Funções vitais Circulação Respiração Vias aéreas Alvéolo pulmonar Circulação pulmonar Circulação sistêmica Troca I Atmosfera para os pulmões Troca II Pulmões para o sangue Transporte de gases no sangue

Leia mais

Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2010

Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2010 Programa de Reabilitação Cardiovascular Fase Ambulatorial para paciente com Insuficiência Coronariana Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2010 Responsáveis pela Elaboração Dra. Luciana Diniz Nagem

Leia mais

Centro Universitário Feevale Programa de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental Mestrado em Qualidade Ambiental. Débora Sperb

Centro Universitário Feevale Programa de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental Mestrado em Qualidade Ambiental. Débora Sperb Centro Universitário Feevale Programa de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental Mestrado em Qualidade Ambiental Débora Sperb EFEITO DA REABILITAÇÃO PULMONAR ATRAVÉS DO EXERCÍCIO FÍSICO NA RESPOSTA INFLAMATÓRIA

Leia mais

A importância do treinamento muscular respiratório no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca: revisão bibliográfica

A importância do treinamento muscular respiratório no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca: revisão bibliográfica A importância do treinamento muscular respiratório no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca: revisão bibliográfica 43 Pauline Adéle CALEGARI 1 Jacqueline Rodrigues de Freitas VIANNA 2 Resumo: Pacientes

Leia mais

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE FISIOTERAPIA NATALIA CROCETTA NIERO

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE FISIOTERAPIA NATALIA CROCETTA NIERO 1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE FISIOTERAPIA NATALIA CROCETTA NIERO AVALIAÇÃO DOS EFEITOS E ANÁLISE BIOMECÂNICA DA MUSCULATURA INSPIRATÓRIA ACESSÓRIA DE PACIENTES COM DOENÇA

Leia mais

ASPECTOS LITERÁRIOS REFERENTES À UTILIZAÇÃO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA EXACERBADA

ASPECTOS LITERÁRIOS REFERENTES À UTILIZAÇÃO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA EXACERBADA UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Fisioterapia Hospitalar FÁTIMA DE MORAIS PAULI DE CÓL ASPECTOS LITERÁRIOS REFERENTES À UTILIZAÇÃO DA VENTILAÇÃO

Leia mais

SECRETARIA DE SAÚDE DE PERNAMBUCO PROCESSO SELETIVO À RESIDÊNCIA EM FISIOTERAPIA FISIOTERAPIA ATENÇÃO

SECRETARIA DE SAÚDE DE PERNAMBUCO PROCESSO SELETIVO À RESIDÊNCIA EM FISIOTERAPIA FISIOTERAPIA ATENÇÃO SECRETARIA DE SAÚDE DE PERNAMBUCO PROCESSO SELETIVO À RESIDÊNCIA EM FISIOTERAPIA Não deixe de preencher as informações a seguir. Prédio DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO Sala Nome do Candidato Nº de

Leia mais

Introdução à Anestesia Inalatória

Introdução à Anestesia Inalatória Introdução à Anestesia Inalatória Vantagens (em relação à anestesia injetável) maior controle do plano anestésico biotransformação e eliminação rápida recuperação rápida administração de O2 maior segurança

Leia mais

Programação. Sistema Respiratório e Exercício. Unidade Funcional. Sistema Respiratório: Fisiologia. Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório

Programação. Sistema Respiratório e Exercício. Unidade Funcional. Sistema Respiratório: Fisiologia. Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório Sistema Respiratório e Exercício Programação Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório Volumes e Capacidades Pulmonares ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE Asma BIE DPOC Aula Prática (Peak Flow) Profa.

Leia mais

Atividade Física e Cardiopatias

Atividade Física e Cardiopatias Faculdade de Ciências e Tecnologia-Câmpus de Presidente Prudente Atividade Física e Cardiopatias Prof. Mdo. Fabrício Eduardo Rossi Programa de Pós Graduação em Fisioterapia Presidente Prudente 2012 Mortalidade

Leia mais

METABOLISMO E FONTES ENERGÉTICAS NO EXERCÍCIO

METABOLISMO E FONTES ENERGÉTICAS NO EXERCÍCIO METABOLISMO E FONTES ENERGÉTICAS NO EXERCÍCIO PARTE 2 Dra. Flávia Cristina Goulart CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Marília flaviagoulart@marilia.unesp.br Déficit de Oxigênio

Leia mais

USO DA VNI DURANTE O EXERCÍCIO NO PACIENTE DPOC NIV USE DURING EXERCISE IN PATIENT COPD

USO DA VNI DURANTE O EXERCÍCIO NO PACIENTE DPOC NIV USE DURING EXERCISE IN PATIENT COPD USO DA VNI DURANTE O EXERCÍCIO NO PACIENTE DPOC NIV USE DURING EXERCISE IN PATIENT COPD Fernanda Martins de Carvalho 1, Fabíola Maria Ferreira da Silva 2 1 Fisioterapeuta pela Universidade Estadual de

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO - UNIFMU CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

CENTRO UNIVERSITÁRIO - UNIFMU CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA CENTRO UNIVERSITÁRIO - UNIFMU CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA RELAÇÃO ENTRE A FORÇA MUSCULAR DE MEMBROS INFERIORES E A POTÊNCIA AERÓBICA EM UNIVERSITÁRIOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA FÁBIO VALEJO N.º 22 4º ANO - TURMA

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Pneumológicas

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Pneumológicas Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Pneumológicas Mariane Borba Monteiro EFEITOS DA PRESSÃO EXPIRATÓRIA POSITIVA NA HIPERINSUFLAÇÃO

Leia mais

C A D E R N O D E P R O V A S

C A D E R N O D E P R O V A S CONCURSO PÚBLICO Edital 001/2014 C A D E R N O D E P R O V A S CADERNO 4 ESPECIALIDADE: FISIOTERAPIA HOSPITALAR COM ÊNFASE EM TERAPIA INTENSIVA PROVA: FISIOLOGIA PULMONAR, FISIOPATOLOGIA PULMONAR E RECURSOS

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA MÓDULO DE INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA AGUDA CHOQUE Prof.: ALESSANDRO MÁRCIO TEIXEIRA CAVALCANTE

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA MÓDULO DE INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA AGUDA CHOQUE Prof.: ALESSANDRO MÁRCIO TEIXEIRA CAVALCANTE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA MÓDULO DE INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA AGUDA CHOQUE Prof.: ALESSANDRO MÁRCIO TEIXEIRA CAVALCANTE Choque Hipovolêmico Choque hipovolêmico - Definição Distúrbio

Leia mais

GINÁSTICA LOCALIZADA

GINÁSTICA LOCALIZADA GINÁSTICA LOCALIZADA CONCEITO Método de condicionamento físico, que visa desenvolver a resistência muscular localizada de um músculo ou de um grupamento muscular, tornando-o mais tonificado sem com tudo

Leia mais

INICIATIVA GLOBAL PARA A DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

INICIATIVA GLOBAL PARA A DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA INICIATIVA GLOBAL PARA A DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA GUIA DE BOLSO PARA O DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E PREVENÇÃO DA DPOC UM GUIA PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE REVISADO EM DEZEMBRO DE 2006 1 Iniciativa

Leia mais

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Anatomia Funcional do Sistema Cardio-respiratório dos Répteis Anatomia Funcional do Sistema Cardio-respiratório dos Répteis Especialização Anclivepa-SP Anclivepa-SP Cristina Fotin Sistema Circulatório

Leia mais

Síndrome de Guillain-Barré

Síndrome de Guillain-Barré Enfermagem em Clínica Médica Síndrome de Guillain-Barré Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com Síndrome de Guillain-Barré É uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico

Leia mais

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTUVA CRÔNICA ESTÁVEL

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTUVA CRÔNICA ESTÁVEL GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE COMISSÃO PERMANENTE DE PROTOCOLOS DE ATENÇÃO À SAÚDE Protocolo de Atenção à Saúde TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA

Leia mais

02/05/2016. Prova de função pulmonar na criança. Prova de função pulmonar na criança

02/05/2016. Prova de função pulmonar na criança. Prova de função pulmonar na criança Marina Buarque de Almeida Pneumologia Pediátrica Instituto da Criança - FMUSP De acordo com a Resolução 1931/2009 do CFM e com a RDC 96/2008 da ANVISA declaro que nos últimos 5 anos, participei como: Investigador

Leia mais

ANEXO I TAI CHI CHUAN

ANEXO I TAI CHI CHUAN ANEXO I TAI CHI CHUAN Página 1 Tai Chi Chuan é destacada por Harvard como atividade física ideal para idosos A prática incorpora movimentos lentos e relaxantes, que promovem uma maior percepção da respiração,

Leia mais

Uma reflexão teórica da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

Uma reflexão teórica da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) Uma reflexão teórica da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) Crhis Netto de Brum * & Tassiane Ferreira Langendorf ** Resumo A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) caracteriza-se pela limitação

Leia mais

CASO CLÍNICO HC 1037110-8. Anderson Napp Rocha R4 REUMATOLOGIA

CASO CLÍNICO HC 1037110-8. Anderson Napp Rocha R4 REUMATOLOGIA CASO CLÍNICO HC 1037110-8 Anderson Napp Rocha R4 REUMATOLOGIA CASO NOVO PNEUMOLOGIA 17/04/2009 ID: BKRPL, 25 anos, feminino, branca, solteira, do lar, natural de Bragança Paulista- SP, residente em Atibaia-SP.

Leia mais

Relação entre a velocidade de circulação e o diâmetro dos vasos? Constância dos fluxos

Relação entre a velocidade de circulação e o diâmetro dos vasos? Constância dos fluxos Relação entre a velocidade de circulação e o diâmetro dos vasos? Constância dos fluxos Área dos segmentos vasculares é muito variável, fluxo é obrigatoriamente constante - velocidade de circulação varia...

Leia mais

VENTILOTERAPIA e OUTROS EQUIPAMENTOS, NO DOMICÍLIO RESUMO DAS INDICAÇÕES DE PRESCRIÇÃO VENTILOTERAPIA

VENTILOTERAPIA e OUTROS EQUIPAMENTOS, NO DOMICÍLIO RESUMO DAS INDICAÇÕES DE PRESCRIÇÃO VENTILOTERAPIA VENTILOTERAPIA e OUTROS EQUIPAMENTOS, NO DOMICÍLIO RESUMO DAS INDICAÇÕES DE PRESCRIÇÃO VENTILOTERAPIA A ventiloterapia está indicada na síndrome de apneia do sono, na síndrome de obesidade/ hipoventilação,

Leia mais

Aspectos Metodológicos da Preparação dos Corredores de Longa Distância

Aspectos Metodológicos da Preparação dos Corredores de Longa Distância Prof. Ricardo Antonio D Angelo -Mestrando em Ciências da Motricidade, UNESP, Rio Claro, 2006 -Treinador Nacional de Fundo, 2004 -Treinador IAAF Nível II, 1999 -Especialização em Atletismo, USP, 1983 -Coordenador

Leia mais

Unidade de Terapia Intensiva Prática Fisioterapêutica

Unidade de Terapia Intensiva Prática Fisioterapêutica Unidade de Terapia Intensiva Prática Fisioterapêutica Histórico Originarias das salas de recuperação pós-anestésica. 1854 Guerra da Crimeia Luiz Alberto Forgiarini Junior Enf. Florence Nightingale Fisioterapeuta

Leia mais

EFEITOS DO TREINAMENTO RESISTIDO EM IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

EFEITOS DO TREINAMENTO RESISTIDO EM IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA EFEITOS DO TREINAMENTO RESISTIDO EM IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA Robison Carlos Silva Costa (1); Pedro Rafael de Souza Macêdo (1); Esdras David Silva de Souza (1) Arones Bruno de Souza (1); Clécio Gabriel

Leia mais

TABAGISMO: TEMPO DE VÍCIO E SUAS RELAÇÕES COM A DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 1

TABAGISMO: TEMPO DE VÍCIO E SUAS RELAÇÕES COM A DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 1 TABAGISMO: TEMPO DE VÍCIO E SUAS RELAÇÕES COM A DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 1 Angélica Dietrich 2, Eliane Roseli Winkelmann 3. 1 Estudo vinculado ao Projeto de Pesquisa Institucional do Departamento

Leia mais

número 17 - março/2016 RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

número 17 - março/2016 RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS número 17 - março/2016 RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida

Leia mais

REPERCUSSÃO SISTÊMICA E TERAPÊUTICA UTILIZADA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

REPERCUSSÃO SISTÊMICA E TERAPÊUTICA UTILIZADA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 81 REPERCUSSÃO SISTÊMICA E TERAPÊUTICA UTILIZADA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Márcia Cardinalle C. Viana 1 Andréa Stopiglia Guedes Braide 2 Dandara do Vale Lopes Machado

Leia mais

GUIA DE BOLSO PARA O DIAGNÓSTICO, TRA

GUIA DE BOLSO PARA O DIAGNÓSTICO, TRA Iniciativa Global para a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica GUIA DE BOLSO PARA O DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E PREVENÇÃO DA DPOC Um Guia para Profissionais de Saúde ATUALIZADO EM 2010 Iniciativa Global para

Leia mais

Sistema Circulatório: O Sangue

Sistema Circulatório: O Sangue Sistema Circulatório: O Sangue A composição do sangue Embora o sangue tenha uma aparência homogênea, se observado ao microscópio, logo se notará sua composição heterogênea. Isto significa que o sangue

Leia mais

Cuidados pré e pós-operatórios em cirurgia cardiotorácica: uma abordagem fisioterapêutica

Cuidados pré e pós-operatórios em cirurgia cardiotorácica: uma abordagem fisioterapêutica ARTIGO DE REVISÃO COM APLICAÇÃO PRÁTICA Cuidados pré e pós-operatórios em cirurgia Pre-and postoperative care in cardiothoracic surgery: a physiotherapeutic approach Lívia ARCÊNCIO 1, Marilize Diniz de

Leia mais

Ergonomia. LER/DORT Como prevenir. Cézar Maurício Pretto

Ergonomia. LER/DORT Como prevenir. Cézar Maurício Pretto Ergonomia LER/DORT Como prevenir Cézar Maurício Pretto Introdução Os DORT se constituem num sério problema humano e econômico, que afeta a qualidade de vida dos trabalhadores O prejuízo para as organizações

Leia mais

"É a máxima velocidade de movimento que pode ser alcançada"(hollmann & Hettinger apud BARBANTI, 1979).

É a máxima velocidade de movimento que pode ser alcançada(hollmann & Hettinger apud BARBANTI, 1979). VELOCIDADE * Prof. Francisco Tavares 1 INTRODUÇÃO A velocidade é uma característica neuromuscular que está presente em todas as situações nos vários esportes. Popularmente, diz-se que a velocidade é uma

Leia mais

O Sedentarismo e suas consequências

O Sedentarismo e suas consequências O Sedentarismo e suas consequências O sedentarismo é caracterizado, pela falta, ausência ou O sedentarismo é caracterizado, pela falta, ausência ou diminuição de atividades físicas. O indivíduo sedentário

Leia mais

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC CELSON RICARDO DE SOUSA

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC CELSON RICARDO DE SOUSA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC CELSON RICARDO DE SOUSA DEFINIÇÃO SINDROME CARACTERIZADA PELA OBSTRUÇÃO CRÔNICA DIFUSA DAS VIAS AÉREAS INFERIORES, DE CARÁTER IRREVERSIVEL, COM DESTRUÇÃO PROGRESSIVA

Leia mais

MULHERES E TABAGISMO NO BRASIL, O QUE AS PESQUISAS REVELAM MICHELINE GOMES CAMPOS DA LUZ SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE

MULHERES E TABAGISMO NO BRASIL, O QUE AS PESQUISAS REVELAM MICHELINE GOMES CAMPOS DA LUZ SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE MULHERES E TABAGISMO NO BRASIL, O QUE AS PESQUISAS REVELAM MICHELINE GOMES CAMPOS DA LUZ SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE Como podemos monitorar o tabagismo nas mulheres no Brasil

Leia mais

Exercício físico como meio de prevenção e tratamento da hipertensão arterial

Exercício físico como meio de prevenção e tratamento da hipertensão arterial Exercício físico como meio de prevenção e tratamento da hipertensão arterial RESUMO Alisson Gomes da SILVA 1 Leonardo Ferreira MACHADO 2 Vinícius Dias RODRIGUES 3 agsnot123@yahoo.com.br A prevalência de

Leia mais

Recomendações sobre o uso dos testes de exercício na prática clínica. Recommendations on the use of exercise testing in clinical practice

Recomendações sobre o uso dos testes de exercício na prática clínica. Recommendations on the use of exercise testing in clinical practice P Palange SA Ward K-H Carlsen R Casaburi CG Gallagher R Gosselink DE O Donnell L Puente-Maestu AM Schols S Singh BJ Whipp Recomendações sobre o uso dos testes de exercício na prática clínica Recommendations

Leia mais

Influência das alterações extrapulmonares na capacidade física do indivíduo portador de DPOC: uma revisão

Influência das alterações extrapulmonares na capacidade física do indivíduo portador de DPOC: uma revisão 1 Influência das alterações extrapulmonares na capacidade física do indivíduo portador de DPOC: uma revisão Influence of extrapulmonary changes in physical capacity of individual with COPD: a review Lívia

Leia mais

DIRETRIZ DE REABILITAÇÃO CARDÍACA

DIRETRIZ DE REABILITAÇÃO CARDÍACA DIRETRIZ DE REABILITAÇÃO CARDÍACA Editor Ruy Silveira Moraes Co-editor Antonio Claudio Lucas da Nóbrega Colaboradores Renata Rodrigues Teixeira de Castro, Carlos Eduardo Negrão, Ricardo Stein, Salvador

Leia mais

Testes utilizados para avaliação respiratória nas doenças neuromusculares

Testes utilizados para avaliação respiratória nas doenças neuromusculares 60 Artigo de Revisão Testes utilizados para avaliação respiratória nas doenças neuromusculares Tests used to evaluate respiratory function in neuromuscular diseases Natasha Nicholson de Santa Maria 1,

Leia mais

Instruções para a realização da Avaliação Física

Instruções para a realização da Avaliação Física Instruções para a realização da Avaliação Física É imprescindível o preenchimento correto da ficha de anamnese para o andamento adequado de sua Avaliação Física. O objetivo desta avaliação é fornecer dados

Leia mais

18/9/2010. Prof. Mst. Sandro de Souza consultoriass@gmail.com sandrodesouza.wordpress.com

18/9/2010. Prof. Mst. Sandro de Souza consultoriass@gmail.com sandrodesouza.wordpress.com Distribuição das Áreas de conhecimento sobre Fisiologia do Exercício BIOENERGÉTICA SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO TREINAMENT DESPORTIVO SISTEMA MUSCULAR SISTEMA NERVOSO Fisiologia do Exercício Prof. Mst.

Leia mais

08/10/2008. ventrículo direito - pulmões - átrio esquerdo. ventrículo esquerdo - artérias - capilares - veias -

08/10/2008. ventrículo direito - pulmões - átrio esquerdo. ventrículo esquerdo - artérias - capilares - veias - VÁLVULAS CARDÍACAS DURANTE A SÍSTOLE Sistema Circulatório Semilunares (aórtica e pulmonar) Lado Direito Válvula Tricúpide Lado Esquerdo Válvula Bicúspide ou mitral VÁLVULAS CARDÍACAS DURANTE A DIÁSTOLE

Leia mais

Informativo. Edição de 02/02/2016

Informativo. Edição de 02/02/2016 1 O Informativo do Instituto de Medicina Avançada Amato, em artigo do Dr. Marcos Galan Morillo em esclarecedoras informações, correlacionou fatos fundamentais para as pessoas idosas e, consequentemente

Leia mais

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profa Dra Carolina Fu Depto de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional FMUSP

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profa Dra Carolina Fu Depto de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional FMUSP AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Profa Dra Carolina Fu Depto de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional FMUSP RESPIRAÇÃO História Clinica Identificação do paciente Anamnese

Leia mais

Ritmos respiratórios No ritmo respiratório normal, os movimentos são regulares, e não existe pausa entre eles.

Ritmos respiratórios No ritmo respiratório normal, os movimentos são regulares, e não existe pausa entre eles. EXAME FÍSICO DE TÓRAX APARELHO RESPIRATÓRIO Antes do exame físico, podem-se obter informações sobre as condições do aparelho respiratório por meio da anamnese, inquirindo-se sobre a presença de sintomas

Leia mais

Abordagem fisioterapêutica em pacientes no pós-operatório de ressecção de bolha enfisematosa: uma revisão de literatura

Abordagem fisioterapêutica em pacientes no pós-operatório de ressecção de bolha enfisematosa: uma revisão de literatura 1 Abordagem fisioterapêutica em pacientes no pós-operatório de ressecção de bolha enfisematosa: uma revisão de literatura Adrianny Pinheiro da Silva 1 e-mail: adrianny25@gmail.com Dayana Priscila Maia

Leia mais

MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE

MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE Guia Prático MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE Estado de São Paulo 2015 Divisão de Dengue e Chikungunya Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac CCD COORDENADORIA DE

Leia mais

FRANCISCO FERREIRA. Universo. Saude. Desvios Posturais

FRANCISCO FERREIRA. Universo. Saude. Desvios Posturais FRANCISCO FERREIRA Saude Universo Desvios Posturais DESVIOS POSTURAIS E ATIVIDADE FÍSICA Muito se fala em desvios posturais, mas você sabe do que se trata realmente? A coluna vertebral é dividida em região

Leia mais

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO BÁSICA/SAÚDE DA FAMÍLIA

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO BÁSICA/SAÚDE DA FAMÍLIA UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO BÁSICA/SAÚDE DA FAMÍLIA PRISCILA SOARES DE SOUZA AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE CARDIOPULMONAR,

Leia mais

26/11/14 TROCAS GASOSAS NOS PULMÕES TROCAS GASOSAS E TRANSPORTE DE GASES CONTROLE DA FUNÇÃO PULMONAR FISIOPATOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO RESPIRAÇÃO

26/11/14 TROCAS GASOSAS NOS PULMÕES TROCAS GASOSAS E TRANSPORTE DE GASES CONTROLE DA FUNÇÃO PULMONAR FISIOPATOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO RESPIRAÇÃO EN 2319 - BASES BIOLOGICAS PARA ENGENHARIA I TROCAS GASOSAS E TRANSPORTE DE GASES CONTROLE DA FUNÇÃO PULMONAR FISIOPATOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO TROCAS GASOSAS NOS PULMÕES Professores: Patrícia da

Leia mais

Ressuscitação Neonatal

Ressuscitação Neonatal CAPÍTULO 53 Marcelo Teixeira dos Santos* A ressuscitação neonatal é voltada primariamente para os recém-natos no período de transição da vida intra-uterina para a extra-uterina, mas também se aplica aos

Leia mais

Ácidos e Bases. Os ácidos e bases fortes encontram-se completamente ionizados quando em solução aquosa. HCl H + + Cl - NaOH Na + + OH -

Ácidos e Bases. Os ácidos e bases fortes encontram-se completamente ionizados quando em solução aquosa. HCl H + + Cl - NaOH Na + + OH - Ácidos e Bases Os ácidos e bases fortes encontram-se completamente ionizados quando em solução aquosa. HCl H + + Cl - NaOH Na + + OH - Em sistemas biológicos os ácidos e bases fracas são bastante importantes

Leia mais

ACADEMIA DE MOBILIDADE. Maio 2016

ACADEMIA DE MOBILIDADE. Maio 2016 ACADEMIA DE MOBILIDADE Maio 2016 O aumento da esperança de vida acarreta o Paradigma: (+) anos à vida versus(-) vida aos anos! Questões de saúde e bem-estar nas idades mais avançadas; Aumento significativo

Leia mais

COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL E SUAS VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS EM RESPOSTA AO EXERCÍCIO PARA TREINO DE FORÇA DINÂMICA DE MEMBROS INFERIORES

COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL E SUAS VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS EM RESPOSTA AO EXERCÍCIO PARA TREINO DE FORÇA DINÂMICA DE MEMBROS INFERIORES Artigo Original Cinergis ISSN 2177-4005 COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL E SUAS VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS EM RESPOSTA AO EXERCÍCIO PARA TREINO DE FORÇA DINÂMICA DE MEMBROS INFERIORES RESUMO Bruno Gil Aldenucci

Leia mais

BRONQUIOLITE EPIDEMIOLOGIA

BRONQUIOLITE EPIDEMIOLOGIA BRONQUIOLITE O termo bronquiolite designa uma infecção, habitualmente vírica, caracterizada por obstrução inflamatória dos bronquíolos. É a principal causa de doença aguda e de internamento em crianças

Leia mais

Trabalhar em pé dá dor nas pernas?

Trabalhar em pé dá dor nas pernas? A U A UL LA Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Trabalhar em pé dá dor nas pernas? Muitos trabalhadores e estudantes são obrigados a permanecer na mesma posição por longos períodos. Alguns ficam sentados,

Leia mais

A natação enquanto forma de fisioterapia

A natação enquanto forma de fisioterapia Instrumento A natação enquanto forma de fisioterapia respiratória Priscila Gonçalves Soares * José de Fátima Juvêncio ** Resumo Neste trabalho, abordamos a utilização da natação enquanto método auxiliar

Leia mais

Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA

Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Zonas de Condução e Respiração Mecânica respiratória Contração muscular; Elasticidade e distensibilidade

Leia mais

Incontinência Urinária. É possível evitar e tratar.

Incontinência Urinária. É possível evitar e tratar. Incontinência Urinária É possível evitar e tratar. incontinência urinária o QuE É incontinência urinária? É a perda de urina em quantidade e frequência suficientes para acarretar problemas sociais ou higiênicos.

Leia mais

4/5/2010. Sistema Glicolítico. Intensidade. Sistema Glicolítico ATP CP. Sistema Oxidativo. Tempo de Duração. 10 2 Acima de 2

4/5/2010. Sistema Glicolítico. Intensidade. Sistema Glicolítico ATP CP. Sistema Oxidativo. Tempo de Duração. 10 2 Acima de 2 Sistema Glicolítico Intensidade 100 80 % 60 ATP CP Sistema Glicolítico Sistema Oxidativo 40 20 0 10 2 Acima de 2 Tempo de Duração 1 Intensidade 100 80 % 60 40 Sistema Glicolítico 20 0 2 Tempo de Duração

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Figura: Radiografia de tórax em sentido ântero-posterior. Enunciado Paciente sexo feminino, 28 anos, instrutora de mergulho e mergulhadora de altas profundidades

Leia mais

Incontinência urinária e estudos urodinâmicos

Incontinência urinária e estudos urodinâmicos Incontinência urinária e estudos urodinâmicos A incontinência urinária de esforço é a perda involuntária de urina que ocorre quando há um aumento da pressão sobre a bexiga durante alguma atividade. A quantidade

Leia mais

Fontes Energéticas. Resintese do ATP. Augusto Gil Pascoal Professor Auxiliar; Fisioterapeuta. Aláctica ATP ADP. do ATP ADENOSINA P P P ADENOSINA P P

Fontes Energéticas. Resintese do ATP. Augusto Gil Pascoal Professor Auxiliar; Fisioterapeuta. Aláctica ATP ADP. do ATP ADENOSINA P P P ADENOSINA P P Cinesiologia Diversidade Muscular Professor Auxiliar; Fisioterapeuta Faculdade de Motricidade Humana Lisboa - Portugal E-mail: gpascoal@fmh.utl.pt Webpage: http://areas.fmh.utl.pt/~gpascoal 3 Fontes Energéticas

Leia mais

UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL PEDE AUTOCONHECIMENTO. PAINEL GENÔMICO DE NUTRIÇÃO E RESPOSTA AO EXERCÍCIO

UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL PEDE AUTOCONHECIMENTO. PAINEL GENÔMICO DE NUTRIÇÃO E RESPOSTA AO EXERCÍCIO Para mais informações sobre preparo e unidades que oferecem este exame, entre em contato com o nosso Atendimento ao Cliente ou acesse nosso site. www.labfa.com.br Atendimento ao Cliente: (41) 4004-0103

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ 2010 01. A organização

Leia mais

DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO

DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação Curso de Graduação em Odontologia Disciplina de Periodontia 5 o período DISTÚRBIOS SISTÊMICOS E O PERIODONTO Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com

Leia mais

A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM SAÚDE MENTAL. Coordenação Estadual de Saúde Mental Março 2014

A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM SAÚDE MENTAL. Coordenação Estadual de Saúde Mental Março 2014 A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM SAÚDE MENTAL Coordenação Estadual de Saúde Mental Março 2014 ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA TRANSTORNOS MENTAIS E DEPENDÊNCIA DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS Em saúde mental nem sempre

Leia mais

Equação de Corrida. I inclinação da corrida em percentual (%)

Equação de Corrida. I inclinação da corrida em percentual (%) Equação de Corrida VO 2 = (0,2 x V) + (0,9 x V x I) + VO 2rep VO 2 consumo de oxigênio em mililitros por quilo por minuto (ml.kg -1.min -1 ) V velocidade da caminhada em metros por minuto (m.min -1 ) I

Leia mais

Opção Mecanismos Respiratórios

Opção Mecanismos Respiratórios ADENDA Opção Mecanismos Respiratórios Introdução Finalidade A opção de Mecanismos Respiratórios (MR) no ventilador 840 faculta manobras respiratórias assistidas, incluindo Força Inspiratória Negativa (NIF),

Leia mais

Aspectos Epidemiológicos do Tabagismo

Aspectos Epidemiológicos do Tabagismo 11 Aspectos Epidemiológicos do Tabagismo Jane Domingues de Faria Oliveira Especialista em Atividade Física e Qualidade de Vida Unicamp TABAGISMO O tabagismo é uma doença crônica que surge devido à dependência

Leia mais

ANEXO III ALTERAÇÕES AO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E FOLHETO INFORMATIVO

ANEXO III ALTERAÇÕES AO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E FOLHETO INFORMATIVO ANEXO III ALTERAÇÕES AO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E FOLHETO INFORMATIVO 25 ALTERAÇÕES A SEREM INCLUÍDAS NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO PARA MEDICAMENTOS

Leia mais

The Physical Activity Guidelines Advisory Committee

The Physical Activity Guidelines Advisory Committee The Physical Activity Guidelines Advisory Committee (U. S. Department of Health & Human Services) www.hhs.gov Revisão da Literatura sobre Actividade Física e Saúde Um dos principais objectivos do PAGAC

Leia mais

PNEUMONIA EM PACIENTE ASMÁTICA.

PNEUMONIA EM PACIENTE ASMÁTICA. PNEUMONIA EM PACIENTE ASMÁTICA. Márcia Telma Guimarães Savioli Pneumologia Escola Paulista de Medicina Luiz Francisco Ribeiro Medici Instituto Clemente Ferreira São Paulo Jorge Barros Afiune Instituto

Leia mais