Coloque, de imediato, o seu número de inscrição e o número de sua sala, nos retângulos abaixo.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Coloque, de imediato, o seu número de inscrição e o número de sua sala, nos retângulos abaixo."

Transcrição

1 &$5*2 "!$#&%')(+*,("!.-/!$("!$#$*,01(32543!6*,#$7 Y[ZF\]+^O_&Òa5bcd^,ec$\:fOc.]"c.g=cMf'hiZjkf^Kclb3Zmon+Ze$^ C$DFE,G?DHI JKE"C.L+CMHONFLP+Q PSR3NT,J"DQ P U VOWX u+vxwzyk{+{} Ov5uv vx~+"? &,3vx~$ K3v ƒ, /{} &y) ˆ Š,~ u+u&ƒ p qsrt[r &21&856 3Ò%/,& 3$5 3529,0(17 ' È5( 7e&1,&2$'0,1,675$7,9$ ' (',7$ &$'(51 ' 3529$ &$5*2 ² 0pGLFR&DUGLRORJL (FRFDUGLRJUDILD 'DWD G VHWHPEU G 'XUDomR KRUDV Coloque, de imediato, o seu número de inscrição e o número de sua sala, nos retângulos abaixo.,qvfulomr 6DOD

2 01. Em relação às propriedades físicas do ultra-som, é correto afirmar que: A) ultra-som é o som com freqüência superior a ciclos/segundo. B) a penetração do feixe de ultra-som aumenta à medida que aumenta a freqüência do transdutor. C) quanto mais homogêneo é o meio, maior a dificuldade de penetração do ultra-som. D) o ultra-som se propaga mal em meio gasoso. E) a combinação de duas compressões e uma rarefação representa um ciclo. 02. Em relação à avaliação ecocardiográfica das câmaras cardíacas, é correto afirmar que: A) a principal limitação da determinação da massa do ventrículo esquerdo pelo modo M é a imprecisão de uma medida em uma só dimensão para medir volumes. B) a medida da massa do ventrículo esquerdo representa o volume desta cavidade excluindo suas paredes. C) a melhor descrição de hipertrofia ventricular esquerda é dada pelo aumento da espessura das paredes. D) o stress de parede é representado pela fórmula: P x R/E, onde P = pressão arterial sistólica; R = raio do ventrículo esquerdo; E = espessura do septo. E) não existe boa correlação entre as medidas angiográficas quantitativas e as dimensões do ventrículo esquerdo pelo modo-m. 03. Em relação ao ecocardiograma na vigência de arritmias ventriculares, é correto afirmar que: A) com extra-sístoles ventriculares pode-se observar alteração na mobilidade do septo interventricular ou da parede posterior. B) na vigência de taquicardia ventricular, a função sistólica do ventrículo esquerdo não costuma se alterar. C) o enchimento diastólico do ventrículo esquerdo, expresso pelo fluxo da valva mitral, está aumentado após uma extra-sístole ventricular. D) a dimensão do ventrículo esquerdo diminui após uma extra-sístole ventricular. E) no batimento pós extra-sistólico há redução da mobilidade do septo e da parede posterior. 04. Em relação às informações obtidas pelo ecocardiograma quanto à pressão no átrio direito, é correto afirmar que: A) a dilatação da veia cava inferior é sinal pouco específico para aumento da pressão em átrio direito. B) a posição do paciente não tem relação com a avaliação do diâmetro da veia cava inferior. C) um achado importante que corrobora com o aumento da pressão do átrio direito é a ausência de colabamento inspiratório da veia cava inferior. D) a ausência de colabamento da veia cava inferior indica que a pressão do átrio direito é superior a 20mmHg. E) mesmo em um paciente recebendo ventilação mecânica, a dilatação da veia cava inferior significa aumento da pressão em átrio direito. 05. Sobre o ecocardiograma no prolapso da valva mitral (PVM), é correto afirmar que: A) o primeiro método diagnóstico na história a se reportar ao PVM foi o ecocardiograma. B) a existência do PVM está relacionada a uma maior incidência de acidente vascular cerebral, fibrilação atrial e insuficiência cardíaca. C) o valor do eco transesofágico em seu diagnóstico não está bem estabelecido. D) quando o PVM é causado por ruptura de cordoalha, o eco transesofágico apresenta acurácia superior ao eco transtorácico. E) a cúspide anterior da valva mitral está freqüentemente envolvida em casos de ruptura de cordoalha. Concurso UFC 2003 Médico/Cardiologia Ecocardiografia Página 2 de 11

3 06. A respeito do ecocardiograma na estenose mitral, pode-se afirmar que: A) no modo-m, o fechamento diastólico precoce ocorre numa velocidade maior que a habitual. B) a velocidade de fechamento mesodiastólico da valva mitral ou rampa E-F está aumentada. C) a formação de cúpula, observada no eco bidimensional, indica que a valva não pode acomodar todo o sangue disponível para entrar no ventrículo esquerdo. D) a medida da valva mitral pelo eco bidimensional se constitui provavelmente no método de quantificação menos acurado da estenose mitral. E) paciente submetido a dilatação de estenose mitral por catéter-balão não se constitui em limitação para planimetria. 07. Assinale a alternativa correta a respeito do ecocardiograma na avaliação de pacientes portadores de estenose mitral que são candidatos à dilatação por catéter-balão. A) Pode-se utilizar modo-m para analisar a mobilidade do folheto anterior. B) O eco transesofágico sempre deve ser realizado antes do procedimento para melhor se analisar o aparelho valvar mitral. C) Logo depois da dilatação, a área valvar mitral deve ser calculada pelo PHT. D) Complicações do procedimento, como insuficiência mitral, são difíceis de serem detectadas pelo ecocardiograma. E) Muito raramente se detecta comunicação inter-atrial após o procedimento. 08. Quanto à insuficiência mitral, pode-se afirmar que: A) o eco bidimensional e o modo M não têm utilidade na avaliação de pacientes com insuficiência mitral. B) na avaliação da severidade da insuficiência mitral pelo color-doppler, a medida do fluxo de baixa velocidade que circunda o fluxo turbulento em mosaico é mais precisa que a área de fluxo turbulento. C) o tamanho do jato regurgitante ao eco transtorácico quase sempre é o mesmo ao eco transesofágico. D) o Doppler espectral atualmente não tem mais importância na sua quantificação. E) na febre reumática aguda o jato regurgitante caracteristicamente se dirige à parede pósterolateral do átrio esquerdo. 09. Assinale a alternativa que contém a afirmativa correta sobre o eco transesofágico na valvopatia mitral. A) Apresenta sensibilidade e especificidade semelhantes ao eco transtorácico na identificação da lesão de folhetos, detecção de perfurações e lacerações. B) A medida do gradiente da estenose mitral é melhor realizada pelo eco transesofágico do que pelo eco transtorácico. C) A análise da área valvar mitral pela planimetria é mais facilmente realizada pelo eco transtorácico do que pelo transesofágico. D) A análise do aparelho valvar mitral na estenose mitral é melhor realizada pelo eco transesofágico. E) A sensibilidade do eco transtorácico na identificação de trombos no interior do átrio esquerdo antes da dilatação por catéter-balão é semelhante à do eco transesofágico. 10. Quanto a estenose aórtica, assinale a alternativa correta. A) Eco transtorácico é insuficiente para caracterizar morfologicamente a lesão. B) Ao modo-m, os ecos dos folhetos permanecem paralelos à aorta. C) Ocasionalmente, apenas um dos folhetos aórticos, geralmente a cúspide coronariana direita, é bem visibilizada na sístole. D) O achado de uma cúspide em cúpula não é suficiente para o diagnóstico qualitativo da estenose aórtica. E) Para a quantificação da estenose aórtica em pacientes com baixo débito cardíaco, a determinação do gradiente através da valva é suficiente. Concurso UFC 2003 Médico/Cardiologia Ecocardiografia Página 3 de 11

4 11. Assinale a alternativa correta sobre insuficiência aórtica. A) O tamanho do jato regurgitante pode diferenciar entre os vários graus de insuficiência aórtica: leve, moderado ou severo. B) Eco modo-m desempenha papel fundamental na avaliação da insuficiência aórtica. C) O fechamento prematuro da valva mitral é um sinal compatível com insuficiência aórtica leve. D) Um sinal indireto da insuficiência aórtica ao eco bidimensional é a formação de cúpula reversa da valva mitral. E) O melhor momento para se operar um paciente com insuficiência aórtica é quando o diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo for maior que 55 mm. 12. Marque a afirmativa verdadeira sobre as doenças da valva tricúspide. A) O melhor corte para se observar a formação da cúpula da estenose tricúspide é no corte para esternal, eixo menor. B) A formação da cúpula da valva tricúspide, junto com o espessamento do folheto e a restrição de sua mobilidade têm sensibilidade de 100% para o diagnóstico de estenose tricúspide. C) A melhor maneira de se estimar a pressão na artéria pulmonar através do refluxo tricúspide é usando o Doppler pulsátil. D) Não existe relação entre o formato do jato regurgitante da insuficiência tricúspide e o seu grau de severidade. E) O modo-m identifica causas específicas de insuficiência tricúspide. 13. Assinale a alternativa que indica o que é verdadeiro sobre as doenças da valva pulmonar. A) A etiologia mais comum é a febre reumática. B) Quando se trata de doenças adquiridas, a forma mais comum é a estenose. C) Na insuficiência pulmonar causada por hipertensão pulmonar, observa-se tempo de aceleração prolongado ao Doppler. D) Ao Doppler, pode-se confundir o fluxo tricuspídeo normal com a insuficiência pulmonar. E) Se detectada ao Doppler, a insuficiência pulmonar é clinicamente significativa. 14. Sobre o estudo ecocardiográfico das próteses valvares, é possível afirmar que: A) o eco modo-m não tem utilidade na distinção entre prótese mecânica normal e anormal. B) qualquer regurgitação em prótese detectada pelo eco transesofágico é anormal. C) um jato que não seja central encontrado em uma prótese mecânica de duplo folheto, como a prótese de Saint Jude, é sempre anormal. D) a abordagem transesofágica é melhor que a transtorácica para a detecção de regurgitação em prótese aórtica. E) complicações ocorridas com as próteses, como pseudo-aneurismas ou fístulas, dificilmente são detectadas pelo ecocardiograma. 15. Em relação ao ecocardiograma na endocardite infecciosa, pode-se afirmar que: A) o diagnóstico de endocardite infecciosa na valva mitral é mais fácil que na valva aórtica porque os ecos na valva mitral não são tão comuns quanto o são na valva aórtica não infectada. B) o ecocardiograma transesofágico é indispensável para a avaliação de vegetação em próteses. C) o encontro de uma vegetação pelo ecocardiograma significa que o paciente tem infecção ativa. D) a sensibilidade do eco transesofágico para o diagnóstico de endocardite é 100%. E) se o eco transtorácico já mostra vegetação não há nenhuma necessidade de se solicitar eco transesofágico. Concurso UFC 2003 Médico/Cardiologia Ecocardiografia Página 4 de 11

5 16. Sobre achados ecocardiográficos de remanescentes embrionários, assinale a alternativa correta. A) A valva de Eustáquio e a rede de Chiari são dois remanescentes embriológicos que se encontram no átrio esquerdo. B) A rede de Chiari situa-se na porção inferior do átrio. C) A valva de Eustáquio é um remanescente da valva do seio coronário. D) A valva de Eustáquio e a rede de Chiari são ocasionalmente confundidas com trombos, vegetações ou tumores. E) A rede de Chiari pode ser registrada em múltiplos cortes. 17. Sobre a anomalia de Ebstein, assinale a alternativa correta. A) O melhor corte ecocardiográfico para sua avaliação é o paraesternal, eixo menor. B) Uma distância entre a inserção da valva tricúspide e da valva mitral superior a 2mm/m 2 é indicativa de anomalia de Ebstein. C) Na anomalia de Ebstein, se a área funcional do ventrículo direito for inferior a 50% da área total, o prognóstico é ruim. D) A anomalia de Ebstein pode estar associada a comunicação inter-atrial, prolapso da valva mitral e disfunção sistólica do ventrículo esquerdo. E) A disfunção do ventrículo esquerdo na anomalia de Ebstein não tem relação com o prognóstico. 18. Sobre a atresia tricúspide (AT), é correto afirmar que: A) é a causa mais comum de cardiopatia congênita cianótica. B) é a causa mais comum de cianose com hipertrofia do ventrículo esquerdo. C) na maioria das vezes, os grandes vasos estão normo-posicionados. D) a presença de comunicação inter-atrial ocorre em alguns casos de AT. E) a presença de comunicação inter-ventricular ocorre em alguns casos de AT. 19. Sobre a estenose pulmonar, assinale a alternativa correta. A) O sinal clínico mais óbvio para o diagnóstico de estenose pulmonar é a presença de sopro sistólico ejetivo no segundo espaço intercostal direito. B) Mesmo quando em grau severo, a pressão do ventrículo direito nunca supera a do ventrículo esquerdo. C) Na estenose pulmonar grave pode haver hipertrofia do septo e obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo. D) A maioria dos pacientes com estenose pulmonar são sintomáticos. E) A cirurgia é o tratamento de escolha para a estenose pulmonar. 20. Sobre a estenose aórtica valvar congênita, assinale a alternativa correta. A) A valva aórtica bicúspide ocorre em 1 a 2% da população em geral e representa a cardiopatia congênita mais freqüente. B) Uma das situações mais encontradas na estenose aórtica congênita é a valva quadricúspide. C) Durante a sístole, as cúspides de uma valva aórtica normal formam um y. D) As cúspides de um valva aórtica bicúspide geralmente têm tamanho diferente uma da outra. E) Obrigatoriamente encontra-se uma rafe na valva aórtica bicúspide, o que pode criar a ilusão da presença de três cúspides. 21. Sobre a coarctação da aorta, é correto afirmar que: A) normalmente localiza-se proximal à origem da artéria subclávia esquerda. B) raramente se associa a outras cardiopatias congênitas. C) a melhor janela para abordagem é a paraesternal. D) a ausência de evidência de aceleração e turbulência ao Doppler deve alertar o examinador para a possibilidade de diagnóstico falso-positivo. E) raramente se observa dilatação do arco aórtico proximal na coarctação da aorta. Concurso UFC 2003 Médico/Cardiologia Ecocardiografia Página 5 de 11

6 22. Sobre a comunicação inter-atrial (CIA) assinale a alternativa correta. A) Defeitos na septação entre as câmaras cardíacas, entre os quais inclui-se a CIA, constituem-se no maior grupo de cardiopatias congênitas. B) Geralmente o diagnóstico de CIA é precoce, feito no recém-nascido. C) O tipo de CIA mais comum é o ostium primum. D) O tipo de CIA ostium secundum envolve a porção mais baixa do septo interatrial. E) O tipo de CIA ostium primum localiza-se perto da junção da veia cava superior. 23. Ainda sobre a CIA, é correto afirmar: A) Defeitos do septo interatrial geralmente são múltiplos. B) Movimento anormal do septo interventricular na CIA é um sinal de dilatação do ventrículo esquerdo. C) Através do modo-m é possível não só observar sinais de sobrecarga ventricular como também observar o defeito anatômico. D) No corte apical de quatro câmaras, o diagnóstico de CIA tipo ostium primum pode quase sempre ser feito com confiança. E) O corte subcostal de quatro câmaras é o único corte transtorácico onde se consegue visibilizar defeitos do septo primum. 24. O diagnóstico presuntivo da embolia paradoxal baseia-se nos seguintes achados, com exceção de um deles: A) Trombose venosa profunda comprovada. B) Comunicação entre coração direito e esquerdo. C) Embolia pulmonar. D) Aumento transitório da pressão em átrio direito maior que em átrio esquerdo, diante de forame oval permeável. E) Ausência de possíveis focos de embolia no coração esquerdo. 25. Sobre a comunicação interventricular (CIV), é correto afirmar que: A) sua detecção costuma ser tardia, geralmente na vida adulta. B) é impossível haver fechamento espontâneo. C) a CIV muscular é o tipo mais encontrado. D) geralmente os diagnósticos falso-positivos são mais freqüentes que os falso-negativos. E) a sensibilidade do ecocardiograma para o diagnóstico de CIV é maior nos defeitos de via de entrada e via de saída. 26. Ainda sobre a CIV, pode-se afirmar que: A) os defeitos peri-membranosos são vistos tanto em cortes paraesternais como no corte apical de quatro câmaras. B) os defeitos localizados na porção basal do septo costumam ser múltiplos e constituem na chamada CIV em queijo suíço. C) o gradiente de pressão entre os ventrículos pode ser estimado utilizando-se a equação de Bernoulli modificada. D) uma lesão que pode se associar ao CIV é o aneurisma do septo interventricular, que dificilmente é detectado pelo ecocardiograma. E) na maioria dos casos de endocardite relacionada à CIV, a vegetação se forma pelo lado do ventrículo esquerdo. Concurso UFC 2003 Médico/Cardiologia Ecocardiografia Página 6 de 11

7 27. Sobre a transposição das grandes artérias (TGA), assinale a alternativa correta. A) A D-TGA é uma condição em que existe uma conexão discordante em dois níveis. B) Anormalidades da valva tricúspide ocorrem raramente na TGA. C) Na vigência de TGA, pode haver ou não a presença de CIA ou forame oval permeável sem CIV. D) Na L-TGA tanto a conexão átrio-ventricular como a ventrículo-arterial são discordantes. E) Na D-TGA a aorta tem posição posterior. 28. A respeito do eco transesofágico intra-operatório é correto afirmar que: A) sua principal aplicação é nas cirurgias valvares. B) a detecção de novos achados ao eco transesofágico pode alterar o planejamento cirúrgico em até 50% dos casos de valvopatia. C) mesmo em crianças de baixo peso, o eco transesofágico é preferível ao eco epicárdico. D) o eco transesofágico permite explorar um maior número de planos tomográficos que o eco epicárdico. E) o eco transesofágico permite a obtenção de melhores imagens de estruturas anteriores do coração que a modalidade epicárdica. 29. Com relação ao tamponamento cardíaco, assinale a alternativa correta. A) O colapso diastólico atrial direito é tão específico para o diagnóstico como o colapso diastólico do ventrículo direito. B) O colapso diastólico do ventrículo direito será melhor percebido quando a cavidade ventricular for mais dilatada. C) Os sinais ecocardiográficos de tamponamento podem preceder as manifestações clínicas. D) O derrame pleural não determina colapso das paredes ventriculares. E) A hipertrofia ventricular não impede o colapso diastólico ventricular. 30. Com relação à avaliação da doença coronária, assinale a alternativa correta. A) A hipercinesia compensatória não afasta doença multiarterial. B) Na cascata isquêmica a seqüência de eventos é heterogeneidade de perfusão, disfunção diastólica, alteração metabólica e dissinergia regional. C) A parede do ventrículo se torna acinética quando o comprometimento transmural pelo infarto é de 20%. D) O colo do aneurisma e o do pseudo-aneurisma são semelhantes. E) No infarto agudo do miocárdio um tempo de desaceleração do fluxo mitral >130 ms é predictivo de pressão capilar pulmonar > 20 mmhg. 31. Com relação à avaliação do pericárdio, assinale a alternativa correta. A) A gordura epicárdica anterior é facilmente distinguida de um derrame. B) Um derrame circundando todo o coração e tendo largura < 1cm pode ser considerado moderado. C) Na pericardite aguda encontramos anormalidades mesmo na ausência de derrame. D) A parede lateral do pericárdio é tão expansiva quanto a anterior. E) A verificação de disfunção diastólica favorece o diagnóstico de pericardite aguda. Concurso UFC 2003 Médico/Cardiologia Ecocardiografia Página 7 de 11

8 32. Sobre o derrame pericárdico, é correto afirmar que: A) localizado posterior à aorta descendente, permite a distinção para o derrame pleural. B) mesmo quando ausente, não é difícil a verificação de espessamento pericárdico. C) volumes menores que 200 ml não modificam significativamente a análise pelo doppler. D) a avaliação por via subcostal não é importante no contexto da estimativa da importância do derrame. E) pode forçar a abertura do forame oval e o surgimento de shunt da direita para a esquerda. 33. Na análise da contração segmentar, é correto afirmar que: A) a expansão do infarto agudo do miocárdio determina dilatação, piora funcional e aumento no percentual de músculo comprometido. B) a discinesia que ocorre durante o ecocardiograma de estresse é determinada por isquemia miocárdica. C) uma das vantagens do eco bidimensional sobre o modo-m é a maior resolução temporal. D) os pacientes com aneurisma apical têm melhor avaliação prognóstica com a quantificação da fração de ejeção a nível do eixo menor que com a fração de ejeção global. E) os pacientes com discinesia não apresentam melhora do padrão contrátil. 34. Quanto à isquemia miocárdica, é correto afirmar que: A) o espessamento sistólico é menos específico que o movimento. B) uma hipocinesia apical da parede inferior não se relaciona a lesão da coronária descendente anterior. C) a vantagem do movimento é evitar a subestimação da área isquêmica. D) a hipocinesia é um defeito fixo. E) paciente cardiopata isquêmico pode desenvolver congestão pulmonar concomitante à melhora na fração de ejeção. 35. Sobre o Doppler tecidual, uma importante forma de avaliação ecocardiográfica, assinale a alternativa correta. A) É útil para a avaliação do padrão diastólico ventricular pseudonormal e sua medida sofre pouca influência da pré-carga. B) Permite avaliar a função ventricular diastólica mas não a sistólica. C) Detecta sinais de baixa amplitude. D) Considerando-se a onda E do doppler pulsátil e onda Em do doppler tecidual, a relação Em/E > 10 indica pressão capilar pulmonar > 15 mmhg. E) O valor de (Em)² relaciona-se a hipertensão pulmonar. 36. Com relação ao mixoma, é correto afirmar que: A) não ocorre nos ventrículos. B) pode ser múltiplo ou bi-atrial. C) é o terceiro tumor primário mais comum no coração. D) a hemorragia tumoral é facilmente visualizada. E) não determina disfunção do ventrículo direito. 37. Com relação às estruturas cardíacas, é correto afirmar que: A) o fibroelastoma é maligno e pedunculado. B) a rede de Chiari é visualizada no ventrículo direito. C) o átrio direito é mais trabeculado que o esquerdo. D) a hipertrofia lipomatosa do septo interatrial é emboligênica. E) a banda moderadora do ventrículo direito é facilmente distinguível de um trombo. Concurso UFC 2003 Médico/Cardiologia Ecocardiografia Página 8 de 11

9 38. Na dissecção da aorta, é correto afirmar que: A) o eco transesofágico tem sensibilidade e especificidade de 80%. B) no tipo A da classificação da Stanford o estudo carotídeo é dispensável. C) não se encontram duas dissecções diferentes no mesmo paciente. D) a luz verdadeira aumenta na sístole. E) o fluxo na entrada da dissecção não pode ser bidirecional. 39. A avaliação de viabilidade miocárdica: A) é necessária para o miocárdio hibernante ou para o atordoado. B) fica prejudicada na hipertrofia ventricular ou no bloqueio completo de ramo esquerdo. C) de uma parede acinética pode demonstrar até 70% de músculo viável. D) de um músculo com resposta bifásica tem o mesmo prognóstico de um miocárdio que melhora a contratilidade com dose elevada de dobutamina. E) é aconselhável quando a fração de ejeção é maior que 40%. 40. Com relação à hipertrofia septal assimétrica obstrutiva, assinale a alternativa correta. A) A disfunção diastólica e a insuficiência mitral determinam congestão pulmonar. B) O verdadeiro movimento anterior sistólico da valva mitral retorna a linha de base com o início da diástole. C) A valva aórtica apresenta fechamento protossistólico. D) Os pontos hiperecogênicos no septo têm confirmada correlação com o desarranjo das fibras miocárdicas. E) A manobra de valsava diminui a obstrução dinâmica. 41. Na avaliação da dissecção aórtica pelo eco transesofágico: A) a trombose verificada na luz falsa não tem valor prognóstico. B) a luz verdadeira geralmente é maior que a luz falsa. C) o sítio de entrada é de fácil localização e em 30% dos casos está a 3 cm do óstio coronariano. D) nas grandes entradas proximais os fluxos da luz falsa e da luz verdadeira são menos similares. E) múltiplas saídas distais descomprimindo a luz falsa são freqüentes. 42. Sabendo que fontes embólicas estão relacionadas ao septo interatrial, assinale a alternativa correta. A) Quando septo interatrial desloca-se 6 mm de sua base forma-se um aneurisma. B) O aneurisma do septo interatrial ocorre em menos de 10% dos ecos transesofágicos. C) A manobra de valsalva não é útil para verificar um forame oval patente. D) Pelo menos 10 (dez) microbolhas por ciclo cardíaco são necessárias para verificar a patência do forame oval. E) O abaulamento do septo interatrial (sem aneurisma) está relacionado a fenômenos embólicos. 43. Em um paciente não idoso verificou-se que a pressão sistólica na artéria pulmonar media 50 mmhg. Assinale a alternativa que indica qual das patologias abaixo estaria mais correlacionada. A) Pericardite constrictiva. B) Anemia falciforme. C) Estenose aórtica moderada. D) Tetralogia de Fallot com boa anatomia. E) Hipotireoidismo. Concurso UFC 2003 Médico/Cardiologia Ecocardiografia Página 9 de 11

10 44. Sabendo que a cardiomiopatia em fase restritiva tem um amplo espectro de comprometimento cardíaco, assinale a alternativa correta. A) A incidência de derrame pericárdico é rara nos pacientes com endomiocardiofibrose. B) Hipertensão pulmonar importante é mais encontrada quando a etiologia da cardiomiopatia for a doença do depósito de glicogênio. C) A fibrose endocárdica eosinofílica compromete predominantemente a região basal do ventrículo direito. D) A anomalia de Ebstein pode simular a forma avançada da endomiocardiofibrose. E) A síndrome carcinóide denota o padrão restrictivo no ventrículo esquerdo. 45. Sabendo que dentre as cardiomiopatias infiltrativas incluem-se a amiloidose e a sarcoidose, assinale a alternativa correta. A) A amiloidose infiltra basicamente o septo interventricular. B) A disfunção sistólica é precoce na amiloidose. C) Na sarcoidose o afinamento das paredes ocorre usualmente em direção à região basal do ventrículo esquerdo. D) A amiloidose determina espessamento de todas as paredes do coração, mas não das valvas. E) É muito infreqüente o derrame pericárdico na amiloidose. 46. Sabendo que as microbolhas são importantes para avaliar a perfusão miocárdica, assinale a alternativa correta. A) As microbolhas não têm estabilidade porque foram sonificadas com albumina. B) A vantagem das microbolhas é não serem destruídas pelo ultrassom. C) O diâmetro da microbolha não permite que ela ultrapasse a barreira pulmonar. D) A compressão e a rarefação das microbolhas pelo ultrassom determinam um retorno de onda não linear e em harmônica. E) A microbolha só pode ser visualizada com imagem em segunda harmônica. 47. Com relação as fármacos utilizados durante o eco de estresse, assinale a alternativa correta. A) A meia-vida da dobutamina e a da adenosina são semelhantes. B) A dopamina é uma boa alternativa, pois dispensa a necessidade da atropina. C) O dipiridamol pode ser usado em pacientes asmáticos. D) A ação beta-2 da dobutamina é útil na verificação de viabilidade miocárdica. E) A adenosina, o dipiridamol e a dobutamina determinam predominantemente o roubo coronário. 48. A comunicação interventricular após infarto é mais comumente visualizada no: A) septo de via de saída. B) septo de via de entrada. C) septo póstero-apical. D) septo antero-apical. E) septo póstero-basal. 49. É indicação de ecocardiograma fetal: A) Oligohidrâmnio. B) Hipercalcemia. C) Hipotireoidismo materno. D) Tabagismo materno. E) Arritmia cardíaca materna. Concurso UFC 2003 Médico/Cardiologia Ecocardiografia Página 10 de 11

11 50. Assinale a alternativa que indica a localização da comunicação interventricular no defeito do canal atrioventricular na forma total. A) Trabecular perimembranosa. B) Via de entrada. C) Subaórtica perimembranosa. D) Trabecular muscular. E) Subpulmonar. Concurso UFC 2003 Médico/Cardiologia Ecocardiografia Página 11 de 11

ROTINA DO EXAME DE ECODOPPLER COLOR

ROTINA DO EXAME DE ECODOPPLER COLOR ROTINA DO EXAME DE ECODOPPLER COLOR Atualizado em 01/04/2011 Autores: Ronaldo Rodrigues e Luiz Felix 1. Corte Unidimensional da aorta e átrio esquerdo ( colocar linha de corte do M-Mode cortando o maior

Leia mais

Leia estas instruções:

Leia estas instruções: Leia estas instruções: 1 Escreva seu Número de Inscrição neste retângulo: 2 Este Caderno contém 40 questões de múltipla escolha. 3 4 5 6 7 8 9 Quando o Fiscal autorizar, confira se este Caderno está completo

Leia mais

Prof. Adjunto Paulo do Nascimento Junior

Prof. Adjunto Paulo do Nascimento Junior Cardiopatias na Gestação Anestesia Prof. Adjunto Paulo do Nascimento Junior Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu Cardiopatias na Gestação e Anestesia Gravidez e Parto Doença

Leia mais

FUNDAMENTOS DA FISIOLOGIA CARDÍACA. Prof. Ms. Clayton Silva

FUNDAMENTOS DA FISIOLOGIA CARDÍACA. Prof. Ms. Clayton Silva FUNDAMENTOS DA FISIOLOGIA CARDÍACA Prof. Ms. Clayton Silva INTRODUÇÃO O sistema circulatório ou cardiovascular ou formado pelo coração e uma vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, que põe em comunicação

Leia mais

20/08/2011. O funcionamento do sistema circulatório depende da unidirecionalidade do fluxo sangüíneo. Há dois tipos de disfunções:

20/08/2011. O funcionamento do sistema circulatório depende da unidirecionalidade do fluxo sangüíneo. Há dois tipos de disfunções: VALVOPATIAS O funcionamento do sistema circulatório depende da unidirecionalidade do fluxo sangüíneo. Há dois tipos de disfunções: Fechamento ESTENOSE: restrição ao fluxo de sangue Abertura INSUFICIÊNCIA:

Leia mais

EMBRIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

EMBRIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 9/11/2010 EMBRIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR A1, Vista dorsal do embrião Dobramento cefálico Prof. MSc Weverson Pires wlp_cell@yahoo.com.br pirescell@gmail.com Septo transverso, coração primitivo, o

Leia mais

ECOCARDIOGRAMA NO PACIENTE GRAVE

ECOCARDIOGRAMA NO PACIENTE GRAVE ECOCARDIOGRAMA NO PACIENTE GRAVE XIII CURSO INTERNACIONAL DE MEDICINA INTENSIVA SOCIEDAD PERUANA DE MEDICINA INTENSIVA DRA. VIVIANE CORDEIRO VEIGA Hospital Beneficência Portuguesa São Paulo - Brasil Indicações

Leia mais

Relação entre a velocidade de circulação e o diâmetro dos vasos? Constância dos fluxos

Relação entre a velocidade de circulação e o diâmetro dos vasos? Constância dos fluxos Relação entre a velocidade de circulação e o diâmetro dos vasos? Constância dos fluxos Área dos segmentos vasculares é muito variável, fluxo é obrigatoriamente constante - velocidade de circulação varia...

Leia mais

FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR

FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc Enfermeiro Intensivista, mestre e doutorando em Neuropsiquiatria- CCS- UFPE Docente da UPE, FUNESO, FG Plantonista da Unidade de Suporte Avançado

Leia mais

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas

Probabilidade pré-teste de doença arterial coronariana pela idade, sexo e sintomas Pergunta: Quais são as principais indicações do teste ergométrico? Resposta: Há décadas o ECG de esforço vem sendo o principal instrumento no diagnóstico da doença cardíaca isquêmica estável e sua indicação

Leia mais

08/10/2008. ventrículo direito - pulmões - átrio esquerdo. ventrículo esquerdo - artérias - capilares - veias -

08/10/2008. ventrículo direito - pulmões - átrio esquerdo. ventrículo esquerdo - artérias - capilares - veias - VÁLVULAS CARDÍACAS DURANTE A SÍSTOLE Sistema Circulatório Semilunares (aórtica e pulmonar) Lado Direito Válvula Tricúpide Lado Esquerdo Válvula Bicúspide ou mitral VÁLVULAS CARDÍACAS DURANTE A DIÁSTOLE

Leia mais

MÉDICO CARDIOLOGIA ECOCARDIOGRAFIA

MÉDICO CARDIOLOGIA ECOCARDIOGRAFIA MÉDICO CARDIOLOGIA ECOCARDIOGRAFIA CÓDIGO: MCE13 CADERNO: 2 LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES 1 - A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo de preenchimento do cartão de respostas. 2 - O candidato

Leia mais

Trabalho de Biologia. Sumário

Trabalho de Biologia. Sumário Trabalho de Biologia Sumário I Introdução II Desenvolvimento 2.1. Trombose 2.2. Acidente Vascular Cerebral - AVC 2.3. Aneurisma III Conclusão IV Bibliografia I Introdução Tentar-se-á mostrar neste trabalho

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira SISTEMA CIRCULATÓRIO 2 A função básica do sistema cardiovascular é a de levar material nutritivo e oxigênio às células. O sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO DIA - 20/12/2009 CARGO: ECOCARDIOGRAFISTA ADULTO C O N C U R S O P Ú B L I C O - H U A C / 2 0 0 9 Comissão

Leia mais

CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL

CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL PROLAPSO VALVAR MITRAL VARIAÇÕES SOBRE O TEMA 1. E.A.P, Fem, 26 Anos. História: Ansiedade, fobia social H.A, sopro cardíaco Exame: S.S. 2/4+FM

Leia mais

PEC em Radiologia Básca. Acad. José Gomes da Rocha Filho

PEC em Radiologia Básca. Acad. José Gomes da Rocha Filho PEC em Radiologia Básca Acad. José Gomes da Rocha Filho Diagnóstico Acompanhamento evolutivo da doença renal O que é? É um exame que demonstra todo o trato urinário através da injeção endovenosa de uma

Leia mais

Teste de Caminhada de 6 minutos

Teste de Caminhada de 6 minutos Nome: Idade: Altura: F.C. máx prev, = Teste de Caminhada de 6 minutos Sexo: Peso: F.C. sub. máx prev.= Opção de teste: ( ) esteira ( ) terreno plano Glicemia: Teste Ergométrico Data: Tempo (min) Repouso

Leia mais

FISIOLOGIA 18/02/2014. 2. Sistema Cardiovascular. Sistema Cardiovascular. Anatomia e Fisiologia do Sistema Cardiovascular

FISIOLOGIA 18/02/2014. 2. Sistema Cardiovascular. Sistema Cardiovascular. Anatomia e Fisiologia do Sistema Cardiovascular FISIOLOGIA 2. Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Anatomia e Fisiologia do Sistema Cardiovascular Localização Função Sistema de condução elétrica Ciclo cardíaco: sístole e diástole Circulação:

Leia mais

PULSOS Fisiologia. Sistema Circulatório. Aorta Artérias Arteríolas Capilares Vénulas Veias Cavas

PULSOS Fisiologia. Sistema Circulatório. Aorta Artérias Arteríolas Capilares Vénulas Veias Cavas PULSOS Fisiologia Sistema Circulatório Aorta Artérias Arteríolas Capilares Vénulas Veias Cavas 1 PULSO Definições: movimento vibratório rítmico; expansão e retracção regulares e repetidas de uma artéria,

Leia mais

Semiologia Cardiivascular. Pulso Jugular Venoso. por Cássio Martins

Semiologia Cardiivascular. Pulso Jugular Venoso. por Cássio Martins Semiologia Cardiivascular Pulso Jugular Venoso por Cássio Martins Introdução Pulso venoso é a onda de volume, expressa clinicamente na veia jugular, que representa o retorno venoso para o coração direito.

Leia mais

A. Cardiopatia Isquêmica B. Cardiopatia Hipertensiva C. Cardiopatia Valvular. 2 Letícia C. L. Moura

A. Cardiopatia Isquêmica B. Cardiopatia Hipertensiva C. Cardiopatia Valvular. 2 Letícia C. L. Moura Cardiopatias Profa. Letícia Coutinho Lopes Moura Tópicos da aula A. Cardiopatia Isquêmica B. Cardiopatia Hipertensiva C. Cardiopatia Valvular 2 B. Cardiopatia Hipertensiva Cardiopatia Hipertensiva Cardiopatia

Leia mais

DIAGNÓSTICOS PARA ENCAMINHAMENTO VIA CROSS PARA TRIAGEM NO INSTITUTO DO CORAÇÃO

DIAGNÓSTICOS PARA ENCAMINHAMENTO VIA CROSS PARA TRIAGEM NO INSTITUTO DO CORAÇÃO DIAGNÓSTICOS PARA ENCAMINHAMENTO VIA CROSS PARA TRIAGEM NO INSTITUTO DO CORAÇÃO AMBULATÓRIO GERAL CID B570 B572 D151 E059 E260 E783 E784 E785 E786 E788 E789 E853 I050 I051 I058 I059 I060 I061 I062 I068

Leia mais

Diretriz para Indicações e Utilização da Ecocardiografia na Prática Clínica

Diretriz para Indicações e Utilização da Ecocardiografia na Prática Clínica Diretriz para ndicações e Utilização da Ecocardiografia na Prática Clínica 11 Diretriz para ndicações e Utilização da Ecocardiografia na Prática Clínica Editor Orlando Campos Filho Co-editores Paulo Zielinsky,

Leia mais

ARTERIOSCLEROSE X ATEROSCLEROSE

ARTERIOSCLEROSE X ATEROSCLEROSE Enf. Alberto César ARTERIOSCLEROSE X ATEROSCLEROSE A arteriosclerose é uma doença da parede arterial que perde a elasticidade e apresenta-se endurecida. É normal no envelhecimento. Ocorre de maneira uniforme

Leia mais

Normatização dos Equipamentos e Técnicas de Exame para Realização de Exames Ecocardiográficos

Normatização dos Equipamentos e Técnicas de Exame para Realização de Exames Ecocardiográficos Normatização dos Equipamentos e Técnicas de Exame para Realização de Exames Ecocardiográficos 1 Normatização dos Equipamentos e Técnicas de Exame para Realização de Exames Ecocardiográficos Editor Carlos

Leia mais

Uso de Inotrópicos em Cirurgia Cardíaca. Paulo do Nascimento Jr

Uso de Inotrópicos em Cirurgia Cardíaca. Paulo do Nascimento Jr Uso de Inotrópicos em Cirurgia Cardíaca Paulo do Nascimento Jr O problema cirurgia cardíaca e síndrome do DC mortalidade Síndrome do DC pós cirurgia cardíaca e CEC PAS < 90 mmhg IC < 2,2 L.min -1.m -2

Leia mais

Átrio direito Átrio esquerdo Ventrículo direito Ventrículo esquerdo

Átrio direito Átrio esquerdo Ventrículo direito Ventrículo esquerdo INTRODUCÃO O circulatório é um sistema formado por uma rede de tubos fechados (artérias e veias) cuja função é levar oxigênio e nutrientes para todas as células do nosso corpo e ainda remover resíduos

Leia mais

O coração como fonte embolígena: não basta realizar ecocardiograma transesofágico. É preciso ser bem feito

O coração como fonte embolígena: não basta realizar ecocardiograma transesofágico. É preciso ser bem feito O coração como fonte embolígena: não basta realizar ecocardiograma transesofágico. É preciso ser bem feito Lueneberg ME, Monaco CG, Ferreira LDC, Silva CES, Gil MA, Peixoto LB, Ortiz J. Rev.Bras.Ecocard

Leia mais

Pressão Arterial. Profª. Claudia Witzel

Pressão Arterial. Profª. Claudia Witzel Pressão Arterial Profª. Claudia Witzel Pressão do sangue Quando o volume de sangue que sai do coração é maior do que o determinado pela Organização Mundial de Saúde, ou seja, acima de 130 x 85 mmhg. A

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO DIA - 20/12/2009 CARGO: ECOCARDIOGRAFISTA INFANTIL C O N C U R S O P Ú B L I C O - H U A C / 2 0 0 9 Comissão

Leia mais

Índice Remissivo do Volume 31 - Por assunto

Índice Remissivo do Volume 31 - Por assunto Palavra-chave A Ablação por Cateter Acidentes por Quedas Acreditação/ ecocardiografia Nome e página do artigo Mensagem do Presidente, 1 Mensagem da Editora, 3, 82 Amilóide Amiloidose de Cadeia Leve de

Leia mais

SISTEMA CARDIO- RESPIRATÓRIO. Manuela Nunes

SISTEMA CARDIO- RESPIRATÓRIO. Manuela Nunes SISTEMA CARDIO- RESPIRATÓRIO Manuela Nunes COMPETÊNCIAS Conhecer a composição do sangue Relacionar as células sanguíneas com a função por elas desempenhada Conhecer a estrutura dos vasos sanguíneos Conhecer

Leia mais

EFUSÃO PERICÁRDICA E TAMPONAMENTO CARDÍACO

EFUSÃO PERICÁRDICA E TAMPONAMENTO CARDÍACO Curso de emergências em cardiologia de cães e gatos Goldfeder e dos Santos Cardiologia Veterinária EFUSÃO PERICÁRDICA E TAMPONAMENTO CARDÍACO Alexandre Bendas, MSc Doutorando Universidade Federal Fluminense

Leia mais

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Anatomia Funcional do Sistema Cardio-respiratório dos Répteis Anatomia Funcional do Sistema Cardio-respiratório dos Répteis Especialização Anclivepa-SP Anclivepa-SP Cristina Fotin Sistema Circulatório

Leia mais

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis Jamil Mattar Valente

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis Jamil Mattar Valente Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis 2006 Jamil Mattar Valente jamil@cardiol.br Ecodopplercardiografia nas Pericardiopatias, Cardiomiopatias e Insuficiência Cardíaca

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO CLÍNICA MÉDICA DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO Patrícia Dupim Universo ENDOCARDITE INFECCIOSA Também conhecida como endocardite bacteriana. É a infecção das valvas e superfície do endocárdio, causada pela

Leia mais

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul. Florianópolis de 2006

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul. Florianópolis de 2006 Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis 20-24 de 2006 Ecocardiograma na a HAS, na a Doença a Arterial O Coronariana e no Infarto Agudo do Miocárdio O Ecocardiograma na Hipertensão

Leia mais

Átrio direito. Átrio esquerdo. Ventrículo esquerdo. Ventrículo direito. Impulso apical

Átrio direito. Átrio esquerdo. Ventrículo esquerdo. Ventrículo direito. Impulso apical LOCALIZAÇÃO Átrio direito Átrio esquerdo Ventrículo direito Ventrículo esquerdo Impulso apical Veia cava superior Aorta Artéria pulmonar esquerda Artéria pulmonar direita Sintomas Cardiovasculares Dor

Leia mais

DOENÇAS CARDIO VASCULARES. O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate. Provérbios 15:13

DOENÇAS CARDIO VASCULARES. O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate. Provérbios 15:13 DOENÇAS CARDIO VASCULARES O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate. Provérbios 15:13 INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) INTRODUÇÃO EPIDEMIOLOGIA FATORES DE RISCO COMPLICAÇÕES

Leia mais

Cinco anos de experiência com a operação de Ross: o que aprendemos?

Cinco anos de experiência com a operação de Ross: o que aprendemos? Rev Bras Cir Cardiovasc 2000; 15(2): 109-28. Costa F D A, Poffo R, Matte E, Sardeto E A, Schneider R A, Adam E P, Faraco D L, Sallum F, Costa I A - Cinco anos de experiência Cinco anos de experiência com

Leia mais

Estudo Anatômico do Coração SISTEMA CIRCULATÓRIO. Estudo Anatômico do Aparelho Circulatório. Estudo Anatômico do Aparelho Circulatório

Estudo Anatômico do Coração SISTEMA CIRCULATÓRIO. Estudo Anatômico do Aparelho Circulatório. Estudo Anatômico do Aparelho Circulatório Universidade Federal da Paraíba SISTEMA CIRCULATÓRIO Considerações Gerais Funções Bomba Contrátil - O coração bombeia sangue ao longo de100.000 km de Vasos Sanguíneos. - 14.000 litros de sangue por dia.

Leia mais

Fraturas Pro r f Mo M isé s s é Me M n e d n e d s e

Fraturas Pro r f Mo M isé s s é Me M n e d n e d s e Fraturas Prof Moisés Mendes Fraturas - definição CONCEITO Corresponde a divisão brusca e violenta de um osso ou cartilagem. A incidência é maior no sexo masculino, devido a uma exposição maior aos traumas,

Leia mais

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Sistema Circulatório Sistema Circulatório Uma das funções desse sistema é bombear o sangue oxigenado (arterial) proveniente dos pulmões para todo o corpo e direcionar o sangue desoxigenado (venoso), que

Leia mais

O CORAÇÃO COMO BOMBA: CONTROLE E REGULAÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO

O CORAÇÃO COMO BOMBA: CONTROLE E REGULAÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO O CORAÇÃO COMO BOMBA: CONTROLE E REGULAÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO Bombeamento do coração Simplicidade de desempenho Grande atividade Trabalho exaustivo e contínuo Vida Todos os eventos associados a um batimento

Leia mais

Classificação hemodinâmica no infarto agudo do miocárdio e avaliação angiográfica de reperfusão coronária. Renato Sanchez Antonio

Classificação hemodinâmica no infarto agudo do miocárdio e avaliação angiográfica de reperfusão coronária. Renato Sanchez Antonio Classificação hemodinâmica no infarto agudo do miocárdio e avaliação angiográfica de reperfusão coronária Renato Sanchez Antonio ANGIOGRAFIA QUALITATIVA Função Cardíaca na Cardiopatia Isquêmica DC=FCx(VDF-VSF)

Leia mais

Medidas Antropométricas em crianças

Medidas Antropométricas em crianças Medidas Antropométricas em crianças Prof a Raquel Simões A. Nutricional Profa. Raquel Simões 1 Medidas Antropométricas - crianças Peso Estatura / Comprimento Perímetro cefálico Perímetro Torácico Perímetro

Leia mais

SERVIÇO DE CARDIOLOGIA - IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP

SERVIÇO DE CARDIOLOGIA - IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP SERVIÇO DE CARDIOLOGIA - IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP EDITAL/ REGULAMENTO INTERNO ESTÁGIO MÉDICO EM CARDIOLOGIA CLÍNICA - 2015 A Coordenadora da Comissão de Ensino e

Leia mais

Sistema circulatório: morfologia externa conceitos gerais

Sistema circulatório: morfologia externa conceitos gerais Sistema circulatório: morfologia externa conceitos gerais Manuscritos de Da Vinci (entre 1477 a 1519) Conceito e divisões do sistema circulatório Sistema circulatório Sistema fechado constituído de tubos

Leia mais

ESTADO DO CEARÁ CONSÓRCIO PÚBLICO DA MICRORREGIÃO DE SAUDE DE

ESTADO DO CEARÁ CONSÓRCIO PÚBLICO DA MICRORREGIÃO DE SAUDE DE ESTADO DO CEARÁ CONSÓRCIO PÚBLICO DA MICRORREGIÃO DE SAUDE DE PROCESSO SELETIVO PÚBLICO SIMPLIFICADO PARA O PREENCHIMENTO DE EMPREGOS PÚBLICOS PARA A POLICLÍNICA DE CARDIOLOGIA/ERGOMETRIA LEIA COM ATENÇÃO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Comissão de Exames de Residência Médica Processo Seletivo para Residência Médica 2010 10. Prova Escrita Área de atuação em Cardiologia INSTRUÇÕES Você está recebendo uma

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES OCUPACIONAIS

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES OCUPACIONAIS CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES OCUPACIONAIS (existe analogia entre esta classificação e a das atividades recreativas) CATEGORIA I TRABALHO MUITO PESADO atividades que gastam 6 a 7 cal/min ou um pouco mais.

Leia mais

Hipertensão Arterial. Promoção para a saúde Prevenção da doença. Trabalho elabora do por: Dr.ª Rosa Marques Enf. Lucinda Salvador

Hipertensão Arterial. Promoção para a saúde Prevenção da doença. Trabalho elabora do por: Dr.ª Rosa Marques Enf. Lucinda Salvador Hipertensão Arterial Promoção para a saúde Prevenção da doença Trabalho elabora do por: Dr.ª Rosa Marques Enf. Lucinda Salvador O que é a Pressão Arterial? É a pressão que o sangue exerce nas paredes das

Leia mais

Como abordar um cardiopata

Como abordar um cardiopata Como abordar um cardiopata Ivan C. Barros Pedro Gemal DESAFIO!!??????? Considerações gerais Doença mais prevalente dos países industrializados 35% de todas as mortes 1 milhão de mortes por ano 25% súbitas

Leia mais

Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA

Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Prof. Dr. Paulo Evora Ft. Luciana Garros Ferreira DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA CLÍNICA E CIRÚRGICA Zonas de Condução e Respiração Mecânica respiratória Contração muscular; Elasticidade e distensibilidade

Leia mais

Constituição do sangue e o sistema circulatório

Constituição do sangue e o sistema circulatório Constituição do sangue e o sistema circulatório I O sangue é um líquido viscoso, opaco e de cor vermelha, que assegura o equilíbrio fundamental para a nossa sobrevivência 1. Quais as funções do sangue?

Leia mais

Conteúdo ONLINE. Temas. Duração. Professor: Wilson Mathias Jr. Professor: Wilson Mathias Jr. Professor: Wilson Mathias Jr.

Conteúdo ONLINE. Temas. Duração. Professor: Wilson Mathias Jr. Professor: Wilson Mathias Jr. Professor: Wilson Mathias Jr. Conteúdo ONLINE Módulo I: Princípios do US, Função Sistólica e Diastólica Princípios físicos do ultrassom I Princípios físicos do ultrassom II Princípios físicos do ultrassom III Princípios físicos do

Leia mais

Paulo Donato, Henrique Rodrigues

Paulo Donato, Henrique Rodrigues Paulo Donato, Henrique Rodrigues Serviço o de Imagiologia Hospitais da Universidade de Coimbra Director: Professor Doutor Filipe Caseiro Alves Janeiro 2007 1ª linha Doença cardíaca congénita Grandes vasos

Leia mais

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES

Doença de base 2. CARACTERIZAÇÃO DAS LESÕES Doença de base As patologias de base dos pacientes corresponderam ao grupo ao qual pertenciam. Assim, o diabetes mellitus e a insuficiência venosa crônica, isolados ou associados a outras patologias, como

Leia mais

Respostas Fisiológicas do sistema cardiovascular durante a Atividade Física

Respostas Fisiológicas do sistema cardiovascular durante a Atividade Física Respostas Fisiológicas do sistema cardiovascular durante a Atividade Física 1 1) ATP: Adenosina trifosfato É um composto que armazena e libera energia para todos os processos celulares, inclusive para

Leia mais

Sistema Cardiovascular. Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí

Sistema Cardiovascular. Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí Sistema Cardiovascular Prof. Dr. Valcinir Aloisio Scalla Vulcani Medicina Veterinária Universidade Federal de Goiás Regional Jataí SISTEMA CARDIOVASCULAR Introdução Componentes: - sistema vascular sanguíneo,

Leia mais

PARECER CREMEC Nº 29/2012 23/11/2012

PARECER CREMEC Nº 29/2012 23/11/2012 PARECER CREMEC Nº 29/2012 23/11/2012 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC nº 7321/2012 Assunto: Hipertensão Arterial e MAPA Interessado: Sr. Francisco Romário Ferreira Gomes PARECERISTA: Câmara Técnica de

Leia mais

Protocolo de Insuficiência Cardíaca

Protocolo de Insuficiência Cardíaca Protocolo de Insuficiência Cardíaca I. CONSIDERAÇÕES GERAIS E DADOS EPIDEMIOLÓGICOS O envelhecimento da população e o aumento da incidência das doenças cardiovasculares (principalmente a doença aterosclerótica

Leia mais

Protocolos para tórax. Profº Claudio Souza

Protocolos para tórax. Profº Claudio Souza Protocolos para tórax Profº Claudio Souza Indicações Quando falamos em tomografia computadorizada para o tórax temos uma grande variedade de protocolos para estudos diversos, como por exemplo: estudo vascular

Leia mais

Dr. Ricardo Casalino

Dr. Ricardo Casalino Dr. Ricardo Casalino Interpretando o ECG O ECG Normal O Eletrocardiograma O Registro Eletrocardiográfico Interpretação do Eletrocardiograma III Morfologia ONDA P Duração ( D II) Arredondada monofásica

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 1 ASPECTO MORFOLÓGICO VALVAR NA DEGENERAÇÃO CRÔNICA MITRAL EM CÃES SUBMETIDOS À ECOCARDIOGRAFIA ROSANE MARQUES DE RESENDE 1 ; RUTHNÉA APARECIDA LÁZARO MUZZI 2 ; RODRIGO BERNARDES NOGUEIRA 3 ; ADRIANA CRISTINA

Leia mais

SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR:

SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR: Medicina, Ribeirão Preto, Simpósio SEMIOLOGIA 37: 227-239, jul./dez. 2004 Capítulo IV SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR: INSPEÇÃO, PALPAÇÃO E PERCUSSÃO CARDIOVASCULAR EXAMINATION: INSPECTION, PALPATION AND PERCUSSION

Leia mais

Reabilitação e Reforço de Estruturas

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 06: Métodos de inspecção e diagnóstico. 6.1. Ensaios in situ. Eduardo S. Júlio 2011/2012 1/31 1/9 AVALIAÇÃO IN SITU DA

Leia mais

COMO MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL

COMO MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL COMO MEDIR A PRESSÃO ARTERIAL REQUISITOS BÁSICOS PARA ADEQUADA AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Elaboração: Edênia Santos Garcia Oliveira Colaboração: Equipe Tele-educação da Rede de Teleassistência de Minas

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA DISCIPLINA - EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS INFECCIOSAS 2006 Avaliando a Validade do Diagnóstico e de Testes de triagem Introdução

Leia mais

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO DE CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO DE CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO DE CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA 1. JUSTIFICATIVA PARA SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO DE CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA A cardiologia

Leia mais

ANEXO III ALTERAÇÕES AO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E FOLHETO INFORMATIVO

ANEXO III ALTERAÇÕES AO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E FOLHETO INFORMATIVO ANEXO III ALTERAÇÕES AO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E FOLHETO INFORMATIVO 25 ALTERAÇÕES A SEREM INCLUÍDAS NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO PARA MEDICAMENTOS

Leia mais

Boletim Informativo 8-2006

Boletim Informativo 8-2006 PPEETT IMAGEEM I DDI IAGNÓSSTTI ICOSS VVEETTEERRI INÁRRI IOSS NNOVVI IIDDAADDEESS NNO SSI IITTEE Estamos constantemente disponibilizando em nosso site novidades em serviços, dowloads e notícias, visite-o

Leia mais

Atlas de Eletrocardiograma

Atlas de Eletrocardiograma Ary L. Goldberger Os eletrocardiogramas (ECG) neste atlas suplementam aqueles ilustrados no Cap. 228. As interpretações buscam enfatizar os achados específicos que tenham valor pedagógico. Todas as figuras

Leia mais

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UNICAMP 2012 1ª fase www.planetabio.com

PlanetaBio Resolução de Vestibulares UNICAMP 2012 1ª fase www.planetabio.com 1- Hemácias de um animal foram colocadas em meio de cultura em vários frascos com diferentes concentrações das substâncias A e B, marcadas com isótopo de hidrogênio. Dessa forma os pesquisadores puderam

Leia mais

Princípios físicos de Ultrasonografia

Princípios físicos de Ultrasonografia Princípios físicos de Ultrasonografia PTC - 5750 6/15/2006 1 O que sabemos? Tipo de energia? Tipo de interação com o corpo humano? Alguma semelhança com radar? Invasivo? Ionizante? Projeção? Vantagens/Desvantagens/Limitações?

Leia mais

Dilemas Éticos em Ecocardiografia Fetal

Dilemas Éticos em Ecocardiografia Fetal Dilemas Éticos em Ecocardiografia Fetal JOSÉ MONTERROSO CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA PORTO Dilemas 2 Problemas sem solução consensual Todas as alternativas têm argumentos a favor e contra Deve-se escolher o

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES OCUPACIONAIS

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES OCUPACIONAIS DAS ATIDADES OCUPACIONAIS (existe analogia entre esta classificação e a das atividades recreativas) TRABALHO MUITO PESADO atividades que gastam 6 a 7 cal/min ou um pouco mais. Ex.: levantar objetos com

Leia mais

Para que serve o Sistema Cardiovascular?

Para que serve o Sistema Cardiovascular? Introdução ao Sistema Cardiovascular Propriedades da Fibra cardíaca Regulação da FC: Efeitos do Exercício Lisete C. Michelini Para que serve o Sistema Cardiovascular? Organismos Unicelulares (não necessitam

Leia mais

IMPORTANTE: Manter as vias aéreas desobstruídas. Divisão:

IMPORTANTE: Manter as vias aéreas desobstruídas. Divisão: SISTEMA RESPIRATÓRIO É uma característica dos seres vivos, pois o O² O é importante para energia celular. Obtemos o O² O do ar que respiramos. FUNÇÃO: Responsável pela respiração, isto é: Fornecimento

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE ENFERMAGEM DATA: 19/03/2014 POP CDC Nº068. Revisão: 00 PÁG: 1

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE ENFERMAGEM DATA: 19/03/2014 POP CDC Nº068. Revisão: 00 PÁG: 1 Revisão: 00 PÁG: 1 CONCEITO É a medida da pressão média do átrio direito (AD) e a pressão final diastólica do ventrículo direito (VD), uma vez que, durante a diástole, a válvula tricúspide está aberta,

Leia mais

I Diretriz. de resonância e tomografia cardiovascular da sociedade brasileira de cardiologia sumário executivo

I Diretriz. de resonância e tomografia cardiovascular da sociedade brasileira de cardiologia sumário executivo Diretriz de resonância e tomografia cardiovascular da sociedade brasileira de cardiologia sumário executivo Realização Grupo de Estudos de Ressonância e Tomografia Cardiovascular (GERT) do Departamento

Leia mais

ÁREA/ESPECIALIDADE: CIRURGIA CARDÍACA

ÁREA/ESPECIALIDADE: CIRURGIA CARDÍACA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Hospital Universitário ÁREA/ESPECIALIDADE: CIRURGIA CARDÍACA

Leia mais

SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR

SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR Yáskara Benevides Guenka Acadêmica do 4º ano de Medicina UFMS Liga de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular Campo Grande MS 27/06/2012 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR ALTERAÇÕES DAS

Leia mais

CONSÓRCIO PÚBLICO DA MICRORREGIÃO DE SAÚDE DE

CONSÓRCIO PÚBLICO DA MICRORREGIÃO DE SAÚDE DE CONSÓRCIO PÚBLICO DA MICRORREGIÃO DE SAÚDE DE PROCESSO SELETIVO PÚBLICO SIMPLIFICADO Nº 01/2012 PARA O PREENCHIMENTO DE EMPREGOS PÚBLICOS PARA A POLICLÍNICA DE EMPREGO PÚBLICO MÉDICO ESPECIALISTA EM CARDIOLOGIA/ECOCARDIOGRAFIA

Leia mais

Correlação Anatomoclínica

Correlação Anatomoclínica Caso 5/2007 - Mulher de 71 Anos de Idade, Portadora de Hipertensão Arterial e Diabete Melito, com Hipertrofia Ventricular Esquerda e Dor Epigástrica Case 5/2007 - A 71 Year-Old Diabetic and Hypertensive

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS FUNDAÇÃO HOSPITALAR DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Caderno de Prova 04, Tipo 001

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS FUNDAÇÃO HOSPITALAR DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Caderno de Prova 04, Tipo 001 GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS FUNDAÇÃO HOSPITALAR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fevereiro/2013 Concurso Público para provimento de cargos de Médico - Nível III (Grau A) - Residência Médica Cirurgia Cardiovascular

Leia mais

MÓDULO 2 ÓPTICA E ONDAS Ronaldo Filho e Rhafael Roger

MÓDULO 2 ÓPTICA E ONDAS Ronaldo Filho e Rhafael Roger ELEMENTOS DOS ESPELHOS Os elementos geométricos que caracterizam um espelho esférico são: CAPÍTULO 03 ESPELHOS ESFÉRICOS Seccionando-se uma esfera por um plano, ela ficará dividida em duas partes ou Calotas

Leia mais

Nódulo de Tireoide. Diagnóstico:

Nódulo de Tireoide. Diagnóstico: Nódulo de Tireoide São lesões comuns à palpação da tireoide em 5% das mulheres e 1% dos homens. Essa prevalência sobe para 19 a 67% quando utilizamos a ecografia. A principal preocupação é a possibilidade

Leia mais

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força

Mecânica Geral. Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força Aula 04 Carregamento, Vínculo e Momento de uma força 1 - INTRODUÇÃO A Mecânica é uma ciência física aplicada que trata dos estudos das forças e dos movimentos. A Mecânica descreve e prediz as condições

Leia mais

CARDIOLOGIA. Marque a alternativa CORRETA:

CARDIOLOGIA. Marque a alternativa CORRETA: CARDIOLOGIA 01. A síndrome de Takotsubo é uma miocardiopatia induzida por stress emocional. Qual das opções descreve as alterações ecocardiográficas desta síndrome? a) Aumento da espessura das paredes

Leia mais

28/02/2012. Fisiopatologia e Farmacoterapia do Sistema Cardiovascular. .:Farmacologia do ritmo cardíaco:. .:Fisiologia Elétrica do Coração:.

28/02/2012. Fisiopatologia e Farmacoterapia do Sistema Cardiovascular. .:Farmacologia do ritmo cardíaco:. .:Fisiologia Elétrica do Coração:. Fisiopatologia e Farmacoterapia do Sistema Cardiovascular 1. Farmacologia do ritmo cardíaco 2. Farmacologia da contratilidade cardíaca 3. Farmacologia da regulação do volume 4. Farmacologia do tônus vascular

Leia mais

PROPEDÊUTICA CARDÍACA RUMY KATAYOSE

PROPEDÊUTICA CARDÍACA RUMY KATAYOSE PROPEDÊUTICA CARDÍACA RUMY KATAYOSE ANAMNESE CARDÍACA ANAMNESE SINTOMAS COMUNS OU PREUCUPANTES: o Dor torácica. o Palpitações. o Falta de ar: Dispneia, ortopnéia ou dispneia paroxística noturna. o Tumefação

Leia mais

Programação Preliminar do 71º Congresso Brasileiro de Cardiologia

Programação Preliminar do 71º Congresso Brasileiro de Cardiologia Programação Preliminar do 71º Congresso Brasileiro de Cardiologia Sexta-Feira, 23 de Setembro de 2016 Auditório 01 (Capacidade 250) (21338) Atualização Ergometria, Reabilitação Cardíaca e Cardiologia Desportiva

Leia mais

09/07/ Tromboembolismo Pulmonar Agudo. - Tromboembolismo Pulmonar Crônico. - Hipertensão Arterial Pulmonar

09/07/ Tromboembolismo Pulmonar Agudo. - Tromboembolismo Pulmonar Crônico. - Hipertensão Arterial Pulmonar - Tromboembolismo Pulmonar Agudo - Tromboembolismo Pulmonar Crônico - Hipertensão Arterial Pulmonar A escolha dos métodos diagnósticos dependem: Probabilidade clínica para o TEP/HAP Disponibilidade dos

Leia mais

e a parcela não linear ser a resposta do sistema não linear com memória finita. Isto é, a

e a parcela não linear ser a resposta do sistema não linear com memória finita. Isto é, a 189 Comparando-se as figuras anteriores, Figura 5.15 a Figura 5.18, nota-se que existe uma correlação entre os valores das funções auto densidade espectrais lineares e não lineares. Esta correlação é devida

Leia mais

Arritmias Cardíacas. Autor: Leandro Luti Gonçalves de Souza. Data: 19/10/2004

Arritmias Cardíacas. Autor: Leandro Luti Gonçalves de Souza. Data: 19/10/2004 1 Arritmias Cardíacas Autor: Leandro Luti Gonçalves de Souza Data: 19/10/2004 Curso de Especialização em Fisioterapia Respiratória em Terapia Intensiva e Ventilação Mecânica Turma TPN-6 2 Introdução As

Leia mais

Gerenciamento de Acesso Vascular PDP

Gerenciamento de Acesso Vascular PDP Gerenciamento de Acesso Vascular PDP Com o gerenciamento de acesso vascular PDP você vai além da inserção de um cateter. O VeinViewer é uma ferramenta excelente no Pré, Durante e Pós acesso. A veia mais

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. Ausculta Normal e Bulhas Fonese e Desdobramentos. por Cássio Martins. Ausculta Normal

Semiologia Cardiovascular. Ausculta Normal e Bulhas Fonese e Desdobramentos. por Cássio Martins. Ausculta Normal Semiologia Cardiovascular Ausculta Normal e Bulhas Fonese e Desdobramentos por Cássio Martins Ausculta Normal Introdução A ausculta cardíaca é parte fundamental não somente do exame cardiovascular, mas

Leia mais