Super Polícia Federal 2013 Raciocínio Lógico Apostila Pedro Evaristo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Super Polícia Federal 2013 Raciocínio Lógico Apostila Pedro Evaristo"

Transcrição

1 Super Polícia Federal 2013 Raciocínio Lógico Apostila Pedro Evaristo 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

2 CAPÍTULO 1 ESTRUTURA LÓGICA: INVESTIGAÇÃO Somos o que fazemos, mas somos principalmente, o que fazemos para mudar o que somos EDUARDO GALEANO INVESTIGANDO As questões de estrutura lógica, também chamadas de investigações, estão presentes na maioria das provas de raciocínio lógico, mas cada edital descreve esse tipo de questão de maneira diferente. Podemos dizer que essas questões tratam do entendimento da estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios, deduzindo novas informações a partir de relações fornecidas e avaliação das condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações. Uma investigação é um processo de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhecimentos e/ou confirmar ou refutar algum conhecimento pré-existente. A investigação, no sentido de pesquisa, pode ser definida como o conjunto de atividades orientadas e planejadas pela busca de um conhecimento. As questões de investigação são muito interessantes e prazerosas de se fazer. No enunciado, são dadas pistas que associadas a hipóteses nos fazem concluir a resposta correta ou ainda nos levam a conclusões diretas, sem precisar supor. O primeiro passo então, é perceber se precisaremos ou não supor alguma coisa, ou seja, se todas as informações são verdadeiras ou existem mentiras. Quando todas as informações forem verdadeiras, não haverá necessidade de hipóteses, mas quando existirem verdades e mentiras envolvidas, devemos fazer suposisções para chegarmos as conclusões. HIPÓTESE Uma hipótese é uma teoria provável, mas não demonstrada, uma suposição admissível. Na matemática, é o conjunto de condições para poder iniciar uma demonstração. Surge no pensamento científico após a coleta de dados observados e na conseqüência da necessidade de explicação dos fenômenos associados a esses dados. É normalmente seguida de experimentação, que pode levar à verificação (aceitação) ou refutação (rejeição) da hipótese. Assim que comprovada, a hipótese passa a se chamar teoria, lei ou postulado. Podemos então dizer que é uma afirmação sujeita a comprovação. Prof. Pedro Evaristo 2

3 IDENTIFICANDO CADA CASO Existem basicamente três casos de questões de investigações. Todos eles procuram deduzir novas informações, com base nas informações fornecidas no enunciado. Para resolver questões de investigação, devemos inicialmente identificar o caso (ordenação, associação ou suposição) e seguir os procedimentos peculiares a cada um deles. 1º CASO - Somente Verdades: ORDENAÇÃO. Esse tipo de questão dá apenas informações verdadeiras, que nos permite colocar em ordem pessoas, objetos, datas, idades, cores, figuras ou qualquer outra coisa, mediante pistas que devem ser seguidas. O fato de colocar os dados fornecidos na ordem desejada permitirá identificar o item correto a ser marcado. EXEMPLO: Aline é mais velha que Bruna, que é mais nova que Carol, mas esta não é a mais velha de todas. Sejam A, B e C as respectivas idades de Aline, Bruna e Carol, defina a ordem das idades. CONCLUSÕES: Sejam A, B e C as respectivas idades de Aline, Bruna e Carol, então A > B (Aline é mais velha que Bruna) e C > B (Bruna é mais nova que Carol) Como Carol não é a mais velha, podemos ordenar as idades das meninas da seguinte forma: A > C > B 2º CASO - Somente Verdades: ASSOCIAÇÃO. Como todas as informações dadas são verdadeiras, o que será importante é saber organizar as informações em uma tabela para cruzar os dados. Por exemplo, cada coluna trata das informações de uma determinada pessoa e as linhas tratam das características dessas pessoas. O que devemos fazer é preencher a tabela cruzando as informações de cada uma das pessoas, iniciando pelas informações diretas e posteriormente deduzindo as outras. EXEMPLO: Aline, Bruna e Carol fazem aniversário no mesmo dia, mas não têm a mesma idade, pois nasceram em três anos consecutivos. Uma delas é Psicóloga, a outra é Fonoaudióloga e a mais nova é Terapeuta. Bruna é a mais nova e têm 25 anos. Carol é a mais velha e não é Psicóloga. Prof. Pedro Evaristo 3

4 CONCLUSÕES: Do enunciado, podemos construir a tabela a seguir. A B C Profissão Idade Como Bruna é a mais nova e têm 25 anos, e que a mais nova é Terapeuta, deduzimos que Bruna é Terapeuta. Logo podemos preencher os seguintes dados na tabela. A B C Profissão T Idade 25 Como Carol é a mais velha e não é Psicóloga, deduzimos que Carol é Fonoaudióloga e têm 27 anos, já que as três nasceram em anos consecutivos e a mais nova tem 25 anos. Logo podemos acrescentar as seguintes informações na tabela. A B C Profissão T F Idade Por exclusão, deduz-se que Aline tem 26 anos e é Psicóloga. Assim, temos a tabela totalmente preenchida. A B C Profissão P T F Idade º CASO - Verdades e Mentiras: SUPOSIÇÃO. Esse último caso requer maior atenção, pois existem verdades e mentiras envolvidas no enunciado e através da análise das hipóteses chegaremos às devidas conclusões. Por exemplo, quando um delegado procurar descobrir quem é o verdadeiro culpado entre três suspeitos, ele lança mão de hipóteses, ou seja, ele vai supondo que cada um deles seja o culpado e vai analisando a veracidade de informação que ele possui, a fim de confirmar ou rejeitar a hipótese. Prof. Pedro Evaristo 4

5 EXEMPLO: Aline, Bruna e Carol são suspeitas de ter comido a ultima fatia do bolo da vovó. Quando perguntadas sobre o fato, declararam o seguinte: ALINE: Foi a Bruna que comeu BRUNA: Aline está mentindo CAROL: Não fui eu Sabendo que apenas uma delas está dizendo a verdade e que apenas uma delas comeu o bolo, descubra quem comeu o bolo. CONCLUSÕES: 1º PASSO: (identificar que existem verdades e mentiras) No enunciado, foi dito que apenas uma delas está dizendo a verdade, portanto duas delas mentem e outra fala a verdade, tratando-se de uma questão do 3º caso, ou seja, teremos que fazer suposições. 2º PASSO: (construir a tabela e lançar as hipóteses) Do enunciado, podemos construir a tabela a seguir. ANÁLISE DAS AFIRMAÇÕES HIPÓTESES A B C Se A foi quem comeu Se B foi quem comeu Se C foi quem comeu 3º PASSO: (julgar a veracidade, ou não, das afirmações, mediante cada uma das hipóteses) Como Aline disse que Foi a Bruna que comeu, ela só estará dizendo a verdade caso (na hipótese de) Bruna realmente tenha comido o bolo, caso contrário estará mentindo, logo temos: A comeu F B comeu A B C V C comeu F Prof. Pedro Evaristo 5

6 Como Bruna disse que Aline está mentindo, temos que Bruna só mente no caso (na hipótese de) de Aline falar a verdade, caso Aline realmente esteja mentindo então Bruna estará falando a verdade, ou seja, as colunas A e B terão valores lógicos contrários, logo temos: A B C A comeu F B comeu V F C comeu F V V Finalmente, como Carol disse não fui eu, ela só estará mentindo caso (na hipótese de) ela tenha comido o bolo, caso contrário estará falando a verdade, logo analisando essa afirmação, temos: A B C A comeu F V V B comeu V F V C comeu F V F 4º PASSO: (aceitar ou rejeitar as hipóteses, de acordo com o proposto no enunciado) Foi dito no enunciado que apenas uma das meninas diz a verdade, então com base nisso devemos identificar a única linha que tem apenas uma afirmação verdadeira. Observe que apenas na terceira linha, ou seja, apenas no caso de Carol ter comido o bolo, teremos duas garotas mentindo e apenas uma dizendo a verdade. Portanto, podemos afirmar que a 3ª hipótese foi aceita e as outras duas foram rejeitadas. Conclusão, Carol comeu a última fatia do bolo. EXEMPLO DO 1º CASO - VERDADES: ORDENAÇÕES 01. Em um prédio de 4 andares moram Erick, Fred, Giles e Heitor, cada um em um andar diferente. Sabe-se que Heitor não mora no 1º andar, Erick mora acima de Todos, Giles mora mediatamente abaixo de Fred e este acima de Heitor, Determine quem mora no 2º andar. a) Heitor a) Erick d) Fred e) Giles Prof. Pedro Evaristo 6

7 SOLUÇÃO: Com base nas informações fornecidas no enunciado, vamos ordenar os moradores. Inicialmente como Erick mora acima de todos, então ele mora no 4º andar. Como Fred mora acima de Heitor e Heitor não mora no 1º andar, então Heitor tem que morar no 2º andar e Fred no 3º andar, para satisfazer essas condições. Por exclusão, Giles mora no 1º andar, o que satisfaz a condição de morar mediatamente abaixo de Fred, ou seja, existe exatamente uma pessoa entre ele Fred. LINK: É importante diferenciar em cima, acima, em baixo e abaixo. Por exemplo, se Pedro mora no 8º andar de um prédio e Milena mora: ACIMA, então Milena mora em um andar superior ao dele, não necessariamente em cima. EM CIMA, então Milena mora no andar IMEDIATAMENTE acima, ou seja, no 9º andar. MEDIATAMENTE ACIMA, então Milena mora duas posições acima, com exatamente um andar entre eles, ou seja, no 10º andar. ABAIXO, então Milena mora em um andar inferior ao dele, não necessariamente em baixo. EM BAIXO, então Milena mora no andar IMEDIATAMENTE abaixo, ou seja, no 7º andar. MEDIATAMENTE ABAIXO, então Milena mora duas posições abaixo, com exatamente um andar entre eles, ou seja, no 6º andar. EXEMPLOS DO 2º CASO - VERDADES: ASSOCIAÇÃO 02. (IPAD) Luciano, Cláudio e Fernanda são três estudantes de Filosofia. Sabe-se que um deles estuda Frege, o outro Kant e o terceiro Wittgenstein. Sabe-se ainda que: 1) Cláudio ou Fernanda estuda Frege, mas não ambos; 2) Luciano ou Fernanda estuda Kant, mas não ambos; 3) Luciano estuda Frege ou Cláudio estuda Wittgenstein, mas não ocorrem as duas opções simultaneamente; 4) Fernanda ou Cláudio estuda Wittgenstein, mas não ambos. Luciano, Cláudio e Fernanda estudam respectivamente: a) Kant, Wittgenstein e Frege. b) Kant, Frege e Wittgenstein. c) Wittgenstein, Kant e Frege. d) Frege, Kant e Wittgenstein. e) Frege, Wittgenstein e Kant. Prof. Pedro Evaristo 7

8 SOLUÇÃO: Do enunciado, podemos organizar as informações na tabela a seguir: Frege Kant Wittgenstein Luciano Cláudio Fernanda De acordo com cada premissa podemos eliminar (X) os cruzamentos incorretos: 1) Se Cláudio ou Fernanda estuda Frege, mas não ambos, então Luciano não estuda Frege Frege Kant Wittgenstein Luciano Cláudio Fernanda F 2) Se Luciano ou Fernanda estuda Kant, mas não ambos, então Cláudio não estuda Kant Frege Kant Wittgenstein Luciano Cláudio Fernanda F F 3) Se Luciano estuda Frege ou Cláudio estuda Wittgenstein, mas não ambos, então Cláudio estuda Wittgenstein pois já tínhamos concluído que Luciano não estuda Frege Luciano Cláudio Fernanda Frege F Kant F Wittgenstein F VERDADE F Como Luciano não estuda nem Frege, nem Wittgenstein então por exclusão ele estuda Kant. Nesse caso resta apenas que Fernanda estuda Frege Luciano Cláudio Fernanda Frege F VERDADE Kant VERDADE F Wittgenstein F VERDADE F Prof. Pedro Evaristo 8

9 03. Três crianças Astolfo, Belarmino e Cleosvaldo brincavam, cada qual, com um único tipo de brinquedo. Considere as seguintes informações: Os brinquedos são: Falcon, Playmobil e Atari; As idades dos três são: 11, 8 e 6; Astolfo não brincava com um Falcon e nem com o Atari; A criança que tem 11 anos, brincava de Atari; Cleosvaldo tem menos de 8 anos. Com base na informações dadas, é correto afirmar que a) Belarmino tem 11 anos. b) Astolfo tem 11 anos. c) Belarmino brincava com um Falcon. d) Cleosvaldo brincava com um Atari. e) Astolfo não tem 8 anos. SOLUÇÃO: Do enunciado, podemos organizar a tabela a seguir: IDADE BRINQUEDO ASTOLFO BELARMIN O CLEOSVALD O Sabendo que Astolfo brincava com um Playmobil e que Cleosvaldo tem 6 anos, temos: ASTOLFO BELARMIN O CLEOSVALD O IDADE 6 BRINQUEDO Play Como A criança que tem 11 anos, brincava de Atari, apenas Belarmino se encaixa, logo ASTOLFO BELARMIN O CLEOSVALD O IDADE 11 6 BRINQUEDO Play Atari Por exclusão, temos ASTOLFO BELARMIN O CLEOSVALD O IDADE BRINQUEDO Play Atari Falcon Prof. Pedro Evaristo 9

10 04. Três amigas, Anna, Bruna e Camila, encontram-se em uma festa. O vestido de uma delas é azul, o de outra é preto, e o de outra é branco. Elas calçam pares de sapatos destas mesmas três cores, mas somente Anna está com vestido e sapatos de mesma cor. Nem o vestido nem os sapatos de Bruna são brancos. Camila está com sapatos azuis. Desse modo, a) o vestido de Bruna é azul e o de Anna é preto. b) o vestido de Bruna é branco e seus sapatos são pretos. c) os sapatos de Bruna são pretos e os de Anna são brancos. d) os sapatos de Anna são pretos e o vestido de Camila é branco. e) o vestido de Anna é preto e os sapatos de Camila são azuis. SOLUÇÃO: Do enunciado, podemos organizar a tabela a seguir: VESTIDO SAPATOS ANNA BRUNA CAMILA Sabendo que Camila está com sapatos azuis, temos: VESTIDO SAPATOS ANNA BRUNA CAMILA Az Sabendo que Nem o vestido nem os sapatos de Bruna são brancos, então Anna tem que ter sapatos brancos ANNA BRUNA CAMILA VESTIDO SAPATOS Br Az Como Anna está com vestido e sapatos de mesma cor, temos ANNA BRUNA CAMILA VESTIDO Br SAPATOS Br Az Por exclusão, deduz-se que Bruna está com sapatos pretos e sabendo que somente Anna está com vestido e sapatos de mesma cor, temos ANNA BRUNA CAMILA VESTIDO Br Az Pr SAPATOS Br Pr Az Prof. Pedro Evaristo 10

11 EXEMPLOS DO 3º CASO VERDADES E MENTIRAS: SUPOSIÇÃO 05. Quando a mãe de Alysson, Bosco, Carlos e Daniel, chega em casa, verifica que seu vaso preferido havia sido quebrado. Interrogados pela mãe, eles fazem as seguintes declarações: "Mãe, o Bosco foi quem quebrou" disse Alysson "Como sempre, o Daniel foi culpado" disse Bosco "Mãe, sou inocente" disse Cleber Claro que o Bosco está mentindo" disse Daniel Sabendo que apenas um dos quatro disse a verdade, diga quem quebrou o vaso. a) Alysson b) Bosco c) Cleber d) Daniel SOLUÇÃO: Do enunciado, podemos construir a tabela a seguir, onde serão analisadas as declarações mediante as hipóteses: ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES HIPÓTESES ALYSSON BOSCO CLEBER DANIEL ALYSSON BOSCO CLEBER DANIEL Analisaremos as declarações de cada criança, de acordo com as hipóteses dos culpados. Por exemplo, Alysson declara que Bosco foi quem quebrou, então ele estará falando a verdade somente no caso de Bosco realmente ser o culpado, ou seja, ele mente (F) na hipótese de outra pessoa ser o culpado, logo: ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES HIPÓTESES ALYSSON BOSCO CLEBER DANIEL ALYSSON F BOSCO V CLEBER F DANIEL F Como Bosco disse que Daniel foi o culpado, nota-se que apenas no caso de Daniel ser o culpado ele estará dizendo a verdade, então para qualquer outra hipótese de culpado ele mente (F), logo temos: ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES HIPÓTESES ALYSSON BOSCO CLEBER DANIEL ALYSSON F F BOSCO V F Prof. Pedro Evaristo 11

12 CLEBER F F DANIEL F V Como Cleber se declara inocente, apenas na hipótese dele ser o culpado, sua declaração é dita como falsa (F), em todas as demais hipóteses ele realmente será considerado inocente, logo: ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES HIPÓTESES ALYSSON BOSCO CLEBER DANIEL ALYSSON F F V BOSCO V F V CLEBER F F F DANIEL F V V Como Daniel disse que Bosco está mentindo", então nesse caso, sempre a declaração de Daniel terá valor lógico contrário ao de Bel, pois eles se contradizem, então Daniel só irá mentir no caso dele ser o culpado, ou seja: ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES HIPÓTESES ALYSSON BOSCO CLEBER DANIEL ALYSSON F F V V BOSCO V F V V CLEBER F F F V DANIEL F V V F Análise das hipóteses: 1ª Hipótese: Alysson culpado (REJEITADA) Dois mentiram (F) e dois falaram a verdade (V) 2ª Hipótese: Bosco culpado (REJEITADA) Somente um mentiu (F) 3ª Hipótese: Cleber culpado (ACEITA) Somente um falou a verdade (V) 4ª Hipótese: Daniel culpado (REJEITADA) Dois mentiram (F) e dois falaram a verdade (V) Observe que somente na hipótese de Cleber ser o culpado é que apenas uma das declarações se torna verdadeira (V), sendo então três falsas (F). Como somente Daniel diz a verdade, a terceira hipótese é a única aceita, logo Cleber é declarado culpado. 06. Cinco jovens encontram-se diante de três portas na Caverna do Dragão, buscando um caminho para voltar para casa. Diante das portas estão três guardiões. As portas levam: ao castelo do Vingador, a um labirinto e finalmente uma passagem para seu mundo, mas não nessa ordem. Cada um dos guardiões declara: 1º Guardião: O castelo do seu inimigo não está na porta da direita 2º Guardião: A porta do meio é a passagem para seu mundo Prof. Pedro Evaristo 12

13 3º Guardião: A porta do centro leva a um labirinto e a da direita ao Castelo do Vingador Quando o Mestre dos Magos aparece, avisa aos garotos de que apenas dois dos guardiões estava falando a verdade. Logo, eles concluíram que: a) o labirinto está na porta da esquerda b) a passagem está na porta da esquerda c) a passagem está na porta do centro d) o castelo do Vingador está na porta do centro e) o castelo do Vingador está na porta da direita SOLUÇÃO: Do enunciado, podemos construir a tabela a seguir, que mostra as possibilidades para cada porta: ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES HIPÓTESES 1º GUARDIÃO 2º GUARDIÃO 3º GUARDIÃO C L P C P L P C L P L C L P C L C P O 1º guardião declarou que O castelo não está na porta da direita, então ele só estará mentindo (F) no caso do castelo está na porta da direita, ou seja, o que ocorre na 4ª e na 5ª hipótese, logo temos: ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES HIPÓTESES 1º GUARDIÃO 2º GUARDIÃO 3º GUARDIÃO C L P V C P L V P C L V P L C F L P C F L C P V Prof. Pedro Evaristo 13

14 Já o 2º guardião declarou que A porta do meio é a passagem para seu mundo, então na 2ª e na 5ª hipótese ele só estará mentindo (F), pois nestas hipóteses supõe-se que a passagem (P) está no meio, logo: ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES HIPÓTESES 1º GUARDIÃO 2º GUARDIÃO 3º GUARDIÃO C L P V F C P L V V P C L V F P L C F F L P C F V L C P V F O 3º guardião fez duas declarações, que a porta do centro leva a um labirinto e que a porta da direita leva ao Castelo do Vingador, então ele só estará falando a verdade (V) no caso das duas afirmações ocorrerem, ou seja, apenas na 4ª hipótese, logo temos: ANÁLISE DAS DECLARAÇÕES HIPÓTESES 1º GUARDIÃO 2º GUARDIÃO 3º GUARDIÃO C L P V F F C P L V V F P C L V F F P L C F F V L P C F V F L C P V F F Observe que apenas na 2ª hipótese, dois dos guardiões falam a verdade e um mente, o que satisfaz a condição imposta no enunciado da questão, então a ordem será: Castelo (C), Passagem (P) e Labirinto (L) Portanto, a passagem está na porta do centro. Prof. Pedro Evaristo 14

15 A matemática é o mais maravilhoso instrumento criado pelo gênio do homem para a descoberta da verdade EXERCÍCIOS Certo dia, três técnicos distraídos, André, Bruno e Carlos, saíram do trabalho e cada um foi a um local antes de voltar para casa. Mais tarde, ao regressarem para casa, cada um percebeu que havia esquecido um objeto no local em que havia estado. Sabe-se que: Um deles esqueceu o guarda-chuva no bar e outro, a agenda na pizzaria; André esqueceu um objeto na casa da namorada; Bruno não esqueceu a agenda e nem a chave de casa. Com base nessas informações, julgue os itens. 01. Carlos foi quem esqueceu a agenda na pizzaria. 02. André não foi quem esqueceu guarda-chuva. Quatro empresas (Maccorte, Mactex, Macval, Macmais) participam de uma concorrência para compra de certo tipo de máquina. Cada empresa apresentou um modelo diferente do das outras (Thor, Hércules, Netuno, Zeus) e os prazos de entrega variavam de 8 a 14 dias. Sabe-se que: Sobre os prazos de entrega, Macval apresentou o menor e Mactex o maior. O modelo Zeus foi apresentado pela Maccorte, com prazo de entrega de 2 dias a menos do que a Mactex. O modelo Hércules seria entregue em 10 dias. Macval não apresentou o modelo Netuno. Nessas condições, julgue os itens a seguir. 03. Macval entregará em 8 dias o modelo Thor. 04. Mactex entregará em 14 dias o modelo Netuno. (CESPE) Na última corrida do campeonato anual de motocicleta, participaram 8 pilotos, numerados de 1 a 8. As cores dos capacetes dos pilotos são todas diferentes. De acordo com a acumulação de pontos nas corridas anteriores, se o piloto 8 terminasse essa corrida em pelo menos duas posições à frente do piloto 3, o piloto 8 seria o campeão do ano. Encerrada a corrida, observou-se que I. o piloto 1 chegou imediatamente depois do piloto de capacete prata e a seguir chegou o de capacete vermelho; II. o piloto 4 venceu a corrida; III. o piloto 3 terminou a corrida duas posições atrás do piloto 1 e uma posição à frente do piloto de capacete azul; Prof. Pedro Evaristo 15

16 IV. o piloto de capacete prata cruzou a linha de chegada imediatamente após o piloto 2; V. o piloto de capacete preto terminou a corrida em segundo lugar; VI. o piloto de capacete verde, penúltimo colocado na corrida, chegou imediatamente após o piloto 6; VII. o piloto de capacete amarelo chegou imediatamente depois do piloto de capacete preto; VIII. o último piloto a terminar a corrida foi o de número 5; IX. o piloto 2 terminou a corrida duas posições à frente do piloto de capacete branco e duas depois do piloto de capacete laranja; X. o piloto 7 terminou a corrida duas posições atrás do piloto 8. Com base nessas informações é correto afirmar que 05. o piloto 1 ficou em sétimo lugar nessa corrida. 06. o piloto de capacete laranja venceu a corrida. 07. o último colocado nessa corrida foi o piloto de capacete azul. 08. o piloto 7 é o de capacete preto. 09. o piloto 8 venceu o campeonato. Três bolas A, B e C foram pintadas: uma de vermelho, uma de preto e uma de azul, não necessariamente nessa ordem. Leia atentamente as declarações abaixo: A é azul B não é azul C não é preta Sabendo-se que apenas uma das declarações acima é verdadeira, julgue os itens. 10. A bola A é preta e a bola B é azul. 11. A bola A não é azul e a bola C não é preta. (CESPE) Marcos e Newton carregam fichas nas cores branca ou preta. Quando Marcos carrega a ficha branca, ele fala somente a verdade, mas, quando carrega a ficha preta, ele fala somente mentiras. Por outro lado, quando Newton carrega a ficha branca, ele fala somente mentira, mas, quando carrega a ficha preta, fala somente verdades. Cada um deles deu a seguinte declaração: MARCOS: "Nossas fichas são iguais" NEWTON: Nossas fichas são diferentes" Com base nessas informações, julgue os itens a seguir. Prof. Pedro Evaristo 16

17 12. Marcos e Newton carregam fichas brancas. 13. Marcos e Newton mentem. (CESPE) Um líder criminoso foi morto por um de seus quatro asseclas: A, B, C e D. Durante o interrogatório, esses indivíduos fizeram as seguintes declarações. A afirmou que C matou o líder. B afirmou que D não matou o líder. C disse que D estava jogando dardos com A quando o líder foi morto e, por isso, não tiveram participação no crime. D disse que C não matou o líder. Considerando a situação hipotética apresentada acima e sabendo que três dos comparsas mentiram em suas declarações, enquanto um deles falou a verdade, julgue os itens seguintes. 14. A declaração de C não pode ser verdadeira. 15. D matou o líder. (CESPE) Durante blitz de rotina, um agente de trânsito notou um veículo que havia parado a distância, no qual o condutor trocou de lugar com um dos passageiros. Diante dessa situação, o agente resolveu parar o veículo para inspeção. Ao observar o interior do veículo e constatar que havia uma garrafa de bebida no console, indagou aos quatro ocupantes sobre quem teria bebido a cachaça e obteve as seguintes respostas: Não fui eu, disse André, o motorista. Foi o Carlos, disse Bruno. Foi o Daniel, disse Carlos. Bruno está mentindo, disse Daniel. Considerando a situação hipotética acima, bem como o fato de que apenas um dos ocupantes do veículo ingeriu bebida alcoólica e que apenas um dos ocupantes do carro estivesse mentindo, julgue o item subsequente. 16. É correto afirmar que Daniel foi quem estava alcoolizado. 17. O único mentiroso é Bruno. (CESPE) Considere que, em um pequeno grupo de pessoas G envolvidas em um acidente, haja apenas dois tipos de indivíduos: aqueles que sempre falam a verdade e os que sempre mentem. Se, do conjunto G, o indivíduo P afirmar que o indivíduo Q fala a verdade, e Q afirmar que P e ele são tipos opostos de indivíduos, então, julgue os itens a seguir. 18. Nesse caso, é correto concluir que P e Q mentem. 19. P e Q são indivíduos do mesmo tipo. Prof. Pedro Evaristo 17

18 (CESPE) Sobre uma mesa tem-se três caixas, uma redonda, uma quadrada e uma triangular. Apenas uma das caixas contém um diamante. As outras duas contêm apenas algodão. Em cada caixa há uma inscrição. Na caixa redonda está escrito: esta caixa contém um diamante. Na caixa quadrada está escrito: nesta caixa não há um diamante. Por fim, na caixa triangular está escrito: a caixa redonda contém um diamante. Sabendo-se que pelo menos uma das inscrições é verdadeira e que, pelo menos, uma das inscrições é falsa. Com base no texto, julgue os itens a seguir. 20. A inscrição da caixa redonda é falsa. 21. O diamante está na caixa triangular. 22. A caixa triangular contém um algodão. ILUSÃO DE ÓTICA Na figura a seguir, procure onde está a imagem do filho do casal. RESPOSTA O filho do casal é um bebê em posição fetal que pode ser visto nas linhas delimitadas pelos galhos da árvore, rochas e chão onde eles estão. Prof. Pedro Evaristo 18

19 CAPÍTULO 2 DIAGRAMAS LÓGICOS TEORIA DOS CONJUNTOS Podemos dizer que um conjunto é sem dúvida um dos conceitos mais básicos da matemática, sendo dessa forma o elemento principal da teoria dos conjuntos. Basicamente, um conjunto é uma coleção de elementos, ou seja, dados agrupados que não levam em conspiração a ordem. A relação básica entre um objeto e o conjunto é a relação de pertinência: quando um objeto x é um dos elementos de um conjunto A, podemos dizer que x pertence ao conjunto A. Como veremos a segui, além de relacionarmos elemento e conjunto, também é fundamental relacionar conjuntos entre si. NOMENCLATURA BÁSICA Æ - conjunto vazio; È - símbolo de união entre dois conjuntos; Ç - símbolo de intersecção entre dois conjuntos; Î - símbolo de pertinência entre elemento e conjunto Ì - símbolo de inclusão entre dois conjuntos; " - para todo ou qualquer que seja; $ - existe pelo menos um. R - conjunto dos números reais; Q - conjunto dos números racionais; Z - conjunto dos números inteiros; N - conjunto dos números naturais; QUANTIFICADORES São elementos que transformam as sentenças abertas em proposições. Eles são utilizados para indicar a quantidade de valores que a variável de uma sentença precisa assumir para que esta sentença torne-se verdadeira ou falsa e assim gere uma proposição. TIPOS DE QUANTIFICADORES a) Quantificador existencial: Prof. Pedro Evaristo 19

20 É o quantificador que indica a necessidade de existir pelo menos um elemento satisfazendo a proposição dada para que esta seja considerada verdadeira. É indicado pelo símbolo $, que se lê existe, existe um ou existe pelo menos um. EXEMPLO: (p) $xîr / x ³ 3 (q) Existe dia em que não chove. b) Quantificador universal: É o quantificador que indica a necessidade de termos todos os elementos satisfazendo a proposição dada para que esta seja considerada verdadeira. É indicado pelo símbolo ", que se lê para todo ou qualquer que seja. EXEMPLO: (m) "xîr x ³ 5 (Lê-se: para todo x pertencente aos reais, tal que x é maior ou igual a 5 ) (n) Qualquer que seja o dia, não choverá. UNIÃO ( È ) União de dois conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que pertencem ao conjunto A, ou ao conjunto B ou a ambos. LINK: A B EX.: Pessoas que são atletas 1 o. A È B = B È A (A) ou baianos (B) 2 o A È Æ = A (o ou não é excludente, 3 o A È A = A portanto isso significa que o 4 o (A È B) È C = A È (B È C) conjunto união abrange os A È B elementos que fazem parte de pelo menos um dos conjuntos) 5 o n(a È B) = n(a) + n(b) n(a Ç B) INTERSEÇÃO ( Ç ) Interseção de dois conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que pertencem ao mesmo tempo a ambos os conjuntos dados. A A Ç B B EX.: Pessoas que são atletas (A) e são baianos (B) LINK: 1 o A Ç B = B Ç A 2 o A Ç Æ = Æ 3 o A Ç A = A 4 o (A Ç B) Ç C = A Ç (B Ç C) Prof. Pedro Evaristo 20

21 DIFERENÇA ( ) ou COMPLEMENTAR Diferença entre os conjuntos A e B, nesta ordem, é o conjunto formado pelos elementos que pertencem a A, porém, não pertencem a B. O conjunto A B também é chamado de complementar de B e em A, pois é o que falta para B completar o conjunto A. A B EX.: Pessoas que são atletas (A), mas não são baianos (B) A B COMPLEMENTAR EM RELAÇÃO AO UNIVERSO O complementar de A, é o conjunto de todos os elementos do conjunto universo que não pertencem ao conjunto A. A B EX.: Pessoas que não são atletas (A) (Dentre todos os envolvidos, podendo ser, ou não, baianos) C A = A DIFERENÇA ENTRE UNIÃO E INTERSEÇÃO A diferença o conjunto união e o conjunto interseção de A e B, resulta nos elemento que pertencem a somente um desses conjuntos, ou seja, pertencem somente ao conjunto A, ou somente ao conjunto B. A B EX.: Pessoas que ou são atletas (A), ou são baianos (B) (O ou...ou é excludente) (AÈB) - (AÇB) Prof. Pedro Evaristo 21

22 LINK: Observe como representar em três diagramas, alguns termos muito usados em provas: SENTENÇA É uma frase declarativa (afirmativa ou negativa), podendo ser classificada como sentença aberta ou sentença fechada. Quando a sentença for fechada, ganhará o nome de proposição. SENTENÇA ABERTA: É aquela frase declarativa na qual não é possível atribuir valor lógico (V ou F), por não termos informações suficientes para defini-la como sendo verdadeira ou falsa. EXEMPLO: X é um número par (Pode ser VERDADEIRO ou FALSO) O irmão do meu irmão é meu irmão (Pode ser VERDADEIRO ou FALSO) SENTENÇA FECHADA: É aquela frase declarativa que é possível atribuir a ela um valor lógico (V ou F), pois temos informações suficientes para defini-la como sendo verdadeira ou falsa. Prof. Pedro Evaristo 22

23 EXEMPLO: 4 é um número par (VERDADEIRO) Pelé jogou futebol no Flamengo (FALSO) LINK: No Português existem vários tipos de frases cuja entoação é mais ou menos previsível, de acordo com o sentido que transmitem. Embora só nos interessem para o raciocínio lógico apenas as frases declarativas, vale a pena distingui-las. DECLARATIVA Esse tipo de frase informa ou declara alguma coisa, podendo ser afirmativas ou negativas. Fortaleza é uma cidade grande. (AFIRMATIVA) Salvador não é a capital do Brasil. (NEGATIVA) INTERROGATIVA São aquelas que exprimem uma pergunta, podendo ser divididas em direta ou indireta. Quantos anos você tem? (DIRETA) Diga qual é a sua idade. (INDIRETA) EXCLAMATIVA São frases que exprimem uma emoção, apresentando entoação ligeiramente prolongada. Que prova difícil! (ADMIRAÇÃO) Você aqui na cidade?! (SURPRESA) IMPERATIVA Contém uma ordem, um conselho ou faz um pedido, utilizando o verbo no modo imperativo. Vá estudar agora! (ORDEM) Por favor, vá estudar. (PEDIDO) OPTATIVA Essa classificação menos conhecida, ocorre quando se exprime um bom desejo. Vá com Deus! Tenha um dia feliz. IMPRECATIVA Ainda menos conhecida que a optativa, esse tipo de frase exprime um mau desejo. Vai te lascar! Eu quero mais é que ela morra! Prof. Pedro Evaristo 23

24 PROPOSIÇÃO SIMPLES É uma sentença fechada, pois a ela pode ser atribuído um valor lógico: verdadeiro (V) ou falso (F). EXEMPLO: A: Fortaleza é a capital do Ceará (VERDADE) B: O Brasil é um país da Europa (FALSO) EQUIVALÊNCIA Duas proposições são ditas equivalentes, quando possuem sempre o mesmo valor lógico, ou seja, dizemos que A equivale a B, no caso de A ser verdade, B também é verdade, assim como se A é falso, B também é falso. Além disso, temos que A implica em B e que B implica em A ao mesmo tempo. EXEMPLO: A: João é culpado B: João não é inocente NEGAÇÃO Uma proposição é a negação de outra, quando sempre possui valor lógico contrário, ou seja, dizemos que A é negação de B, se A é verdade, então B é falso e se A é falso, então B é verdade. EXEMPLO: AFIRMAÇÕES: NEGAÇÕES: A: Fortaleza é a capital do Ceará (VERDADE) ~A: Fortaleza não é a capital do Ceará (FALSO) B: O Brasil é um país da Europa (FALSO) ~B: O Brasil não é um país da Europa (VERDADE) TAUTOLOGIA Dizemos que uma proposição composta é uma tautologia quando é inevitavelmente verdadeira, ou seja, quando tem sempre o valor lógico verdadeiro independentemente dos valores lógicos das proposições simples usadas na sua elaboração. EXEMPLO: Ou Daniel é culpado, ou ele é inocente (Obrigatoriamente VERDADEIRO) CONTRADIÇÃO Dizemos que uma proposição composta é uma contradição quando é inevitavelmente falsa, ou seja, quando tem sempre o valor lógico falso independentemente dos valores lógicos das proposições simples usadas na sua elaboração. Prof. Pedro Evaristo 24

25 EXEMPLO: Maria é culpada, mas é inocente (Obrigatoriamente FALSO) CONTINGÊNCIA Dizemos que uma proposição composta é uma contingência quando depende do contingente de proposições simples para poder ser V ou F, ou seja, a contingência pode ter os valores lógico verdadeiro ou falso. EXEMPLO: Renato nasceu em Fortaleza ou nasceu em Natal (Pode ser VERDADEIRO ou FALSO) LINK: CUIDADO! Existe uma tênue diferença entre Algum e Nem todos, por isso é bom prestar atenção. ALGUM Significa que pelo menos um, mas pode até ser que todos. NEM TODOS Significa que pelo menos um, mas não todos. DIAGRAMAS LÓGICOS Devemos representar proposições simples através de diagramas, sobretudo aquelas que apresentam pronomes indefinidos, tais como: Nenhum, Algum ou Todo. NENHUM (~$) Não existe interseção entre os conjuntos. Por exemplo, ao dizer que nenhum A é B, garante-se que não existe um elemento de A que também esteja em B. Sendo a recíproca verdadeira, ou seja, nenhum B é A. Prof. Pedro Evaristo 25

26 EX.: A: Nenhum advogado é bancário EQUIVALÊNCIAS: A: Não existe advogado que seja bancário A: Todo advogado não é bancário A: Se ele é advogado, então não é bancário ADVOGADOS BANCÁRIOS NEGAÇÕES: ~A: Não é verdade que nenhum advogado é bancário ~A: Existe pelo menos um advogado que é bancário ~A: Algum advogado é bancário ALGUM ($) Existe pelo menos um elemento na interseção entre os conjuntos, mas não necessariamente todos. Por exemplo, ao dizer que algum A é B, garante-se que existe pelo menos um elemento de A que também esteja em B. Sendo a recíproca verdadeira, ou seja, algum B é A. EX.: B: Algum advogado é bancário EQUIVALÊNCIAS: B: Pelo menos um advogado é bancário B: Existe advogado que é bancário B: Há um advogado que seja bancário ADVOGADOS BANCÁRIOS NEGAÇÕES: ~B: Não é verdade que algum advogado é bancário ~B: Não existe um advogado que seja bancário ~B: Nenhum advogado é bancário TODO (") Um dos conjuntos é subconjunto do outro. Por exemplo, ao dizer que todo A é B, garante-se que se um elemento está em A, então ele também está em B, mas não necessariamente se está em B também estará em A. EX.: C: Todo advogado e bancário EQUIVALÊNCIAS: C: Nenhum advogado não é bancário C: Não existe advogado que não seja bancário C: Se ele é advogado, então é bancário ADVOGADOS BANCÁRIOS Prof. Pedro Evaristo 26

27 NEGAÇÕES: ~C: Não é verdade que todo advogado é bancário ~C: Existe pelo menos um advogado que não é bancário ~C: Algum advogado não é bancário EXEMPLOS 01. Considere que os argumentos são verdadeiros: Todo comilão é gordinho; Todo guloso é comilão; Com base nesses argumentos, é correto afirmar que: a) Todo gordinho é guloso. b) Todo comilão não é guloso. c) Pode existir gordinho que não é guloso. d) Existem gulosos que não são comilões. e) Pode existir guloso que não é gordinho. SOLUÇÃO: Do enunciado temos os conjuntos: GULOSO COMILÃO GORDINHO Portanto, podemos concluir que pode existir gordinho que não seja guloso. 02. (IPAD) Supondo que todos os cientistas são objetivos e que alguns filósofos também o são, podemos logicamente concluir que: a) não pode haver cientista filósofo. b) algum filósofo é cientista. c) se algum filósofo é cientista, então ele é objetivo. d) alguns cientistas não são filósofos. e) nenhum filósofo é objetivo. Prof. Pedro Evaristo 27

28 SOLUÇÃO: Dadas as premissas: A: todos os cientistas são objetivos B: alguns filósofos são objetivos Sejam O Objetivos C Cientistas F Filósofos Do enunciado, para satisfazer as premissas A e B, temos os seguintes diagramas possíveis: 1 o F C 2 o F C 3 o F C O O O Dessa forma, temos que se algum filósofo é cientista ele fica de acordo com o 2º ou 3º diagrama, o que implica necessariamente que esse filósofo será objetivo, pois todo cientista é objetivo. Resposta: C 03. (IPAD) Supondo que cronópios e famas existem e que nem todos os cronópios são famas, podemos concluir logicamente que: a) nenhum cronópio é fama. b) não existe cronópio que seja fama. c) todos os cronópios são famas. d) nenhum fama é cronópio. e) algum cronópio não é fama. SOLUÇÃO: Dada a premissa: A: Nem todos os cronópios são famas Sejam C Cronópios F Famas Do enunciado, para satisfazer a premissa A, temos os seguintes diagramas possíveis: 1 o F C 2 o F C Prof. Pedro Evaristo 28

29 Podemos concluir que Se nem todo cronópio é fama, então necessariamente existe pelo menos um cronópio que não é fama. Resposta: E 04. É verdade que "Alguns A são R" e que "nenhum G é R" então é necessariamente verdade que: a) Alguns A não é G. b) Algum A é G. c) Nenhum A é G. d) Algum G é A. e) Nenhum G é A. SOLUÇÃO: Sabe-se que todos os A que também são R, não podem ser G, pois nenhum G é R, então existem alguns A que nunca serão G. Resposta: A OBS.: Os outros itens estão errados por que podem ser verdade ou não, dependendo de como for o diagrama. Mas como não se pode garantir que G e A têm interseção ou não, nada se pode afirmar. 05. Através de uma pesquisa, descobriu-se que nenhum politico é honesto e que alguns advogados são honestos. Dessa forma, aponte o único item errado. a) É possível que alguns politicos sejam advogados. b) Alguns advogados não são politicos. c) É impossível que algum advogado seja político. d) Há possibilidade de que nenhum politico seja advogado. e) Pode ou não haver advogado político. SOLUÇÃO: Do enunciado temos os possíveis diagramas, que satisfazem as condições impostas: P H 1 o 2 o P H A A Cuidado! Não podemos afirmar que existe A que é P, nem tão pouco dizer que não existe A que é P. O fato é que pode ou não existir A que seja P, ou seja, podemos até afirmar que é possível existir um A que seja P, ou ainda, é possível que não exista A que seja P. Então, será errado dizer que é impossível que um A seja P. Prof. Pedro Evaristo 29

30 Resposta: C LINK: CERTEZA 100% de chance de acontecer o fato. PROVÁVEL Possível e com grande chance de acontecer. POSSÍVEL Existe alguma chance de acontecer, seja pequena, média ou grande. IMPROVÁVEL Possível, mas com pequena chance de acontecer. IMPOSSÍVEL 0% de chance de acontecer o fato. LINK: CUIDADO! Existe uma tênue diferença entre Algum e Nem todos, por isso é bom prestar atenção. ALGUM Significa que pelo menos um, mas pode até ser que todos. NEM TODOS Significa que pelo menos um, mas não todos. Prof. Pedro Evaristo 30

31 EXERCÍCIOS (CESPE) Na lógica sentencial, denomina-se proposição uma frase que pode ser julgada como verdadeira (V) ou falsa (F), mas não, como ambas. Assim, frases como Como está o tempo hoje? e Esta frase é falsa não são proposições porque a primeira é pergunta e a segunda não pode ser nem V nem F. As proposições são representadas simbolicamente por letras maiúsculas do alfabeto A, B, C etc. Uma proposição da forma A ou B é F se A e B forem F, caso contrário é V; e uma proposição da forma Se A então B é F se A for V e B for F, caso contrário é V. Um raciocínio lógico considerado correto é formado por uma sequência de proposições tais que a última proposição é verdadeira sempre que as proposições anteriores na sequência forem verdadeiras. Considerando as informações contidas no texto acima, julgue os itens subsequentes. 23. Nas sentenças abaixo, apenas A e D são proposições. A: 12 é menor que 6. B: Para qual time você torce? C: x + 3 > 10. D: Existe vida após a morte. 24. Na lista de frases apresentadas a seguir, há exatamente pelo menos duas proposições. A frase dentro destas aspas é uma mentira. X+Y é uma expressão positiva. O valor de = 7. Que horas são?. O inimigo do meu inimigo é meu amigo. 25. A frase João e Maria são Advogados é uma proposição simples. 26. Toda proposição lógica pode assumir no mínimo dois valores lógicos. 27. A negação da proposição Pedro é mais novo que Carlos é a proposição Pedro é mais velho que Carlos. (CESPE) Proposições também são definidas por predicados que dependem de variáveis e, nesse caso, avaliar uma proposição como V ou F vai depender do conjunto onde essas variáveis assumem valores. Por exemplo, a proposição Todos os advogados são homens, que pode ser simbolizada por ("x)(a(x) H(x)), em que A(x) representa x é advogado e H(x) representa x é homem, será V se x pertencer a um conjunto de pessoas que torne a implicação V; caso contrário, será F. Para expressar simbolicamente a proposição Algum advogado é homem, escreve-se ($x)(a(x) Ù H(x)). Nesse caso, considerando que x pertença ao conjunto de todas as pessoas do mundo, essa proposição é V. Na tabela abaixo, em que A e B simbolizam predicados, estão simbolizadas algumas formas de proposições. Prof. Pedro Evaristo 31

32 A partir das informações do texto, julgue os itens subsequentes. 28. A proposição Nenhum pavão é misterioso está corretamente simbolizada por ($x)(p(x) Ù M(x)), se P(x) representa x é um pavão e M(x) representa x é misterioso. 29. Considerando que ("x)a(x) e ($x)a(x) são proposições, é correto afirmar que a proposição ("x)a(x) ($x)a(x) é avaliada como V em qualquer conjunto em que x assuma valores. 30. A proposição ("x) ((x > 0) (x + 2) é par) é V se x é um número inteiro. 31. Podemos afirmar que a proposição ("x) ((x é primo) (x termina em 1, 3, 7 ou 9)) é V se x é um número natural maior que 10. (CESPE) Com relação à lógica formal, julgue os itens subsequentes. 32. A negação da proposição Nenhum aluno é policial é a proposição Algum aluno é policial. 33. Se a afirmativa Todos os beija-flores voam rapidamente for considerada falsa, então a afirmativa Algum beija-flor não voa rapidamente tem de ser considerada verdadeira. 34. A negação da proposição Algum turista é argentino é a proposição Nenhum turista é argentino. 35. A negação de Algum restaurante tem comida italiana é a sentença Nenhum restaurante italiano tem comida. 36. A negação de Nenhum país da América Latina é independente é a sentença Todos os países da América Latina são independentes. 37. Se a afirmativa todas as janelas estão fechadas for considerada falsa, então a afirmativa pelo menos uma janela está aberta tem de ser considerada verdadeira. (CESPE) Com relação à lógica argumentativa, julgue os itens subsequentes. Prof. Pedro Evaristo 32

33 38. Considere que as proposições Todo funcionário público sabe lógica e Todo policial é funcionário público são premissas de uma argumentação cuja conclusão é Todo policial sabe lógica. Então essa argumentação é válida. 39. Considere que as proposições Todo advogado sabe lógica e Todo funcionário do fórum é advogado são premissas de uma argumentação cuja conclusão é Todo funcionário do fórum sabe lógica. Então essa argumentação é válida. 40. Considere que as proposições Todo A é B e Algum B é C são premissas de uma argumentação cuja conclusão é Algum A é C. Então essa argumentação é válida. 41. Supondo que Todo A é B e que Nem todo C é B, podemos logicamente concluir que Algum A é C. 42. Das premissas Nenhum A é B e Algum C é B, segue, necessariamente, que Algum C é A. 43. Considere uma argumentação em que duas premissas são da forma 1. Nenhum A é B. 2. Todo C é A. e a conclusão é da forma Nenhum C é B. Essa argumentação não pode ser considerada válida. (CESPE) Um argumento constituído por uma sequência de três proposições P1, P2 e P3, em que P1 e P2 são as premissas e P3 é a conclusão é considerado válido se, a partir das premissas P1 e P2, assumidas como verdadeiras, obtém-se a conclusão P3, também verdadeira por consequência lógica das premissas. A respeito das formas válidas de argumentos, julgue os próximos itens. 44. Considere a seguinte sequência de proposições: P1 Existem policiais que são médicos. P2 Nenhum policial é infalível. P3 Nenhum médico é infalível. Nessas condições, é correto concluir que o argumento de premissas P1 e P2 e conclusão P3 é válido. 45. Se as premissas P1 e P2 de um argumento forem dadas, respectivamente, por Todos os leões são pardos e Existem gatos que são pardos, e a sua conclusão P3 for dada por Existem gatos que são leões, então essa sequência de proposições constituirá um argumento válido. Prof. Pedro Evaristo 33

34 VISÃO ALÉM DO ALCANCE Consegue achar 10 faces nesta árvore? INTRODUÇÃO CAPÍTULO 3 LÓGICA PROPOSICIONAL A Lógica Matemática, em síntese, pode ser considerada como a ciência do raciocínio e da demonstração. Este importante ramo da Matemática desenvolveu-se no século XIX, sobretudo através das idéias de George Boole, matemático inglês ( ), criador da Álgebra Booleana, que utiliza símbolos e operações algébricas para representar proposições e suas inter-relações. As idéias de Boole tornaram-se a base da Lógica Simbólica, cuja aplicação estendese por alguns ramos da eletricidade, da computação e da eletrônica. LÓGICA MATEMÁTICA A lógica matemática (ou lógica simbólica), trata do estudo das sentenças declarativas também conhecidas como proposições, as quais devem satisfazer aos dois princípios fundamentais seguintes: PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: uma proposição só pode ser verdadeira ou falsa, não havendo alternativa. PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma proposição não pode ser ao mesmo tempo verdadeira e falsa. Prof. Pedro Evaristo 34

35 Diz-se então que uma proposição verdadeira possui valor lógico V (verdade) e uma proposição falsa possui valor lógico F (falso). Os valores lógicos também costumam ser representados por 0 (zero) para proposições falsas ( 0 ou F) e 1 (um) para proposições verdadeiras ( 1 ou V ). As proposições são geralmente, mas não obrigatoriamente, representadas por letras maiúsculas. De acordo com as considerações acima, expressões do tipo, "O dia está bonito!", Que horas são?, x é um número par e x + 2 = 7, não são proposições lógicas, uma vez que não poderemos associar a ela um valor lógico definido (verdadeiro ou falso). Exemplificamos a seguir algumas proposições, onde escreveremos ao lado de cada uma delas, o seu valor lógico V ou F. Poderia ser também 1 ou 0. A: "Fortaleza é a capital do Ceará (V) B: O Brasil é um país da Europa (F) C: "3 + 5 = 2" (F) D: "7 + 5 = 12" (V) E: "O Sol é um planeta" (F) F: "Um pentágono é um polígono de dez lados" (F) SENTENÇA ABERTA: Não pode ser atribuído um valor lógico EX.: X é um número par Pode ser Verdadeiro (V) ou Falso (F), não se pode afirmar. SENTENÇA FECHADA: Pode ser atribuído um valor lógico V ou F. EX.: O professor Pedro Evaristo ensina Matemática Sentença Verdadeira (V) A soma é igual a 5 Sentença Falsa (F) SÍMBOLOS UTILIZADOS NA LÓGICA (CONECTIVOS E QUALIFICADORES) CONECTIVOS E QUALIFICADORES NÃO E OU OU... OU SE... ENTÃO SE E SOMENTE SE TAL QUE IMPLICA EQUIVALENTE Prof. Pedro Evaristo 35

36 EXISTE NÃO EXISTE EXISTE UM E SOMENTE UM QUALQUER QUE SEJA O MODIFICADOR NEGAÇÃO Dada a proposição p, indicaremos a sua negação por ~p ou Øp. (Lê-se "não p" ). LINK: EXEMPLOS: p: 2 pontos distintos determinam uma única reta (V) ~p: 2 pontos distintos não determinam uma única reta (F) q: João é magro ~q: João não é magro IMPORTANTE: Afirmação e negação sempre possuem valores lógicos contrários! Se A é V, então ~A é F Se A é F, então ~A é V A ~A V F F V ~q: Não é verdade que João é magro s: Fernando é honesto Øs: Fernando não é honesto Øs: Não é verdade que Fernando é honesto Øs: Fernando é desonesto OBS.: Duas negações equivalem a uma afirmação, ou seja, em termos simbólicos: ~(~p) = p. p: Diego dirige bem ~p: Diego não dirige bem ~(~p): Não é verdade que Diego não dirige bem Prof. Pedro Evaristo 36

37 ESTRUTURAS E OPERAÇÕES LÓGICAS As proposições lógicas podem ser combinadas através dos operadores lógicos,, e, dando origem ao que conhecemos como proposições compostas. Assim, sendo p e q duas proposições simples, poderemos então formar as seguintes proposições compostas:,,,. Estas proposições compostas recebem designações particulares, conforme veremos a seguir: CONJUNÇÃO: -se "p e q" ) DISJUNÇÃO NÃO EXCLUDENTE: -se "p ou q") DISJUNÇÃO EXCLUDENTE: p -se "ou p, ou q") CONDICIONAL: -se "se p então q") BI-CONDICIONAL: -se "p se e somente se q") Conhecendo-se os valores lógicos de duas proposições simples p e q, como determinaremos os valores lógicos das proposições compostas acima? Isto é conseguido através do uso da tabela a seguir, também conhecida pelo sugestivo nome de TABELA VERDADE. TABELA VERDADE A tabela verdade mostra o valor lógico de proposições compostas, com base em todas as possíveis combinações dos valores lógicos para as proposições simples que a formam. Ou seja, devemos julgar a veracidade (ou não) da proposição composta, mediante todas combinações de V e F das proposições simples envolvidas. O número de linhas da tabela verdade depende do número de proposições, como cada proposição simples pode assumir duas possíveis valorações (V ou F), temos então: LINK: FÓRMULA n o (nº de proposições simples) de linhas da tabela = 2 Prof. Pedro Evaristo 37

38 CONJUNÇÃO (E) A Ù B (lê-se Premissa A e premissa B ) A conjunção só será verdadeira em apenas um caso, se a premissa A for verdadeira e a premissa B também for verdadeira, ou seja, caso uma delas seja falsa a conjunção toda torna-se falsa. EXEMPLO: Analise a afirmação: Pedro vai à Argentina e à Bolívia. A: Pedro vai à Argentina B: Pedro vai à Bolívia TABELA VERDADE A B A Ù B V V V V F F F V F F F F CONCLUSÕES: Só existe uma possibilidade de essa proposição composta ser verdadeira, que é no caso de Pedro realmente ir aos dois países. Observe que a afirmação é falsa, se pelo menos uma das premissas forem falsas. LINK: A Ù B Premissa A e premissa B Prof. Pedro Evaristo 38

39 DISJUNÇÃO NÃO-EXCLUDENTE (OU) A Ú B (lê-se Premissa A ou premissa B ) PREMISSAS NÃO EXCLUDENTES: são aquelas que podem ocorrer simultaneamente. Portanto, nesse caso o ou significa dizer que pelo menos uma das premissas deverá ser verdadeira. Nesse caso o ou significa que pelo menos uma das premissas é verdadeira. EXEMPLO: Analise a afirmação: Pedro vai à Argentina ou à Bolívia. A: Pedro vai à Argentina B: Pedro vai à Bolívia TABELA VERDADE A B A Ú B V V V V F V F V V F F F CONCLUSÕES: Sabendo que Pedro foi à Argentina, conclui-se que ele pode ter ido ou não à Bolívia. Sabendo que ele não foi à Argentina, conclui-se que certamente foi à Bolívia. Sabendo que ele foi à Bolívia, conclui-se que ele pode ter ido ou não à Argentina. Sabendo que ele não foi à Bolívia, conclui-se que certamente foi à Argentina. Observe que, nesse caso, o ou significa que Pedro vai a pelo menos um desses lugares (nada impede que ele vá aos dois países). Prof. Pedro Evaristo 39

Modulares Raciocínio Lógico Apostila Pedro Evaristo

Modulares Raciocínio Lógico Apostila Pedro Evaristo 0 Modulares Raciocínio Lógico Apostila Pedro Evaristo 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. INVESTIGANDO CAPÍTULO 1 ESTRUTURA LÓGICA: INVESTIGAÇÃO Somos o que fazemos,

Leia mais

Bases Matemáticas. Daniel Miranda 1. 23 de maio de 2011. sala 819 - Bloco B página: daniel.miranda

Bases Matemáticas. Daniel Miranda 1. 23 de maio de 2011. sala 819 - Bloco B página:  daniel.miranda Daniel 1 1 email: daniel.miranda@ufabc.edu.br sala 819 - Bloco B página: http://hostel.ufabc.edu.br/ daniel.miranda 23 de maio de 2011 Elementos de Lógica e Linguagem Matemática Definição Uma proposição

Leia mais

1. À primeira coluna (P), atribui-se uma quantidade de valores V igual à metade do total de linhas

1. À primeira coluna (P), atribui-se uma quantidade de valores V igual à metade do total de linhas LÓGICA MATEMÁTICA Walter Sousa Resumo teórico 1) PROPOSIÇÕES LÓGICAS SIMPLES Uma proposição é uma sentença declarativa que pode ser classificada em verdadeira (V) ou falsa (F), mas não ambas as interpretações.

Leia mais

VEJA O CONTEÚDO DO ÚLTIMO EDITAL (2011/2012, ORGANIZADO PELA FCC)

VEJA O CONTEÚDO DO ÚLTIMO EDITAL (2011/2012, ORGANIZADO PELA FCC) AULA 01 CONCEITOS BÁSICOS DE LÓGICA E PRINCÍPIOS Olá amigos, meu nome é Adeilson de Melo. Fui convidado para ministrar aulas dessa apaixonante matéria que é o Raciocínio Lógico Matemático. ESPERO QUE TODOS

Leia mais

6 - PROVAS CESGRANRIO(CONCURSOS BANCO CENTRAL E OUROS)

6 - PROVAS CESGRANRIO(CONCURSOS BANCO CENTRAL E OUROS) 1 6 - PROVAS CESGRANRIO(CONCURSOS BANCO CENTRAL E OUROS) 01 - Em uma rua há 10 casas do lado direito e outras 10 do lado esquerdo. Todas as casas são numeradas de tal forma que, de um lado da rua, ficam

Leia mais

RACIOCÍNIO LÓGICO Simplificado

RACIOCÍNIO LÓGICO Simplificado Sérgio Carvalho Weber Campos RCIOCÍNIO LÓGICO Simplificado Volume 1 2ª edição Revista, atualizada e ampliada Material Complementar PRINCIPIS CONCEITOS, REGRS E FÓRMULS DO LIVRO RCIOCÍNIO LÓGICO SIMPLIFICDO

Leia mais

PROPOSIÇÕES (SIMPLES E COMPOSTAS)/ CONECTIVOS/TAUTOLOGIA/TABELA VERDADE

PROPOSIÇÕES (SIMPLES E COMPOSTAS)/ CONECTIVOS/TAUTOLOGIA/TABELA VERDADE PROPOSIÇÕES (SIMPLES E COMPOSTAS)/ CONECTIVOS/TAUTOLOGIA/TABELA VERDADE Ser síndico não é fácil. Além das cobranças de uns e da inadimplência de outros, ele está sujeito a passar por desonesto. A esse

Leia mais

RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO ATIVIDADE DO BLOCO 1 20 QUESTÕES

RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO ATIVIDADE DO BLOCO 1 20 QUESTÕES RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO ATIVIDADE DO BLOCO 1 20 QUESTÕES As questões foram elaboradas pelo prof. Sérgio Faro e valerão apenas como exercício para o seu conhecimento. São 20 questões de múltipla escolha.

Leia mais

Notas de aula de Lógica para Ciência da Computação. Aula 11, 2012/2

Notas de aula de Lógica para Ciência da Computação. Aula 11, 2012/2 Notas de aula de Lógica para Ciência da Computação Aula 11, 2012/2 Renata de Freitas e Petrucio Viana Departamento de Análise, IME UFF 21 de fevereiro de 2013 Sumário 1 Ineficiência das tabelas de verdade

Leia mais

Mentiras & Verdades. Introdução. Introdução. Introdução. Lógica Aplicada

Mentiras & Verdades. Introdução. Introdução. Introdução. Lógica Aplicada s & s Marco Vaz Sérgio Rodrigues Envolve enunciados com uma série de declarações entrelaçadas entre si, e que, a princípio, não sabemos são verdadeiras ou falsas (mentiras). Trata de questões em que alguns

Leia mais

RACIOCÍNIO LÓGICO

RACIOCÍNIO LÓGICO RACIOCÍNIO LÓGICO 01. Três crianças Astolfo, Belarmino e Cleosvaldo brincavam, cada qual com um único tipo de brinquedo. Considere ainda as seguintes informações: - Os brinquedos são: Falcon, Playmobil

Leia mais

(Equivalência e Implicação lógica aula 10

(Equivalência e Implicação lógica aula 10 Aula 2 (Equivalência e Implicação lógica aula 10 Professor: Renê Furtado Felix - Faculdade: UNIP E-mail: rffelix70@yahoo.com.br - Site: renecomputer.net Equivalência em Lógica Logica - Professor Renê F

Leia mais

Noções básicas de Lógica

Noções básicas de Lógica Noções básicas de Lógica Consideremos uma linguagem, com certos símbolos. Chamamos expressão a uma sequências de símbolos. uma expressão com significado Uma expressão pode ser expressão sem significado

Leia mais

Resolução da Prova de Raciocínio Lógico do TRE/MT, aplicada em 13/12/2015.

Resolução da Prova de Raciocínio Lógico do TRE/MT, aplicada em 13/12/2015. de Raciocínio Lógico do TRE/MT, aplicada em 13/12/2015. Raciocínio Lógico p/ TRE-MT Analista Judiciário QUESTÃO 19 Um grupo de 300 soldados deve ser vacinado contra febre amarela e malária. Sabendo-se

Leia mais

Fundamentos de Lógica Matemática

Fundamentos de Lógica Matemática Webconferência 4-08/03/2012 Técnicas dedutivas Prof. L. M. Levada http://www.dc.ufscar.br/ alexandre Departamento de Computação (DC) Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) 2012/1 Objetivos Maneiras

Leia mais

Raciocínio Lógico Matemático

Raciocínio Lógico Matemático Raciocínio Lógico Matemático Cap. 5 - Equivalência Lógica Equivalência Lógica Caro aluno, no último capítulo estudamos as implicações lógicas e foi enfatizado que o ponto fundamental da implicação lógica

Leia mais

NÚCLEO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS CURSO DELEGADO FEDERAL

NÚCLEO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS CURSO DELEGADO FEDERAL RACIOCÍNIO LÓGICO II Professor Ademir Bispo AULAS 3 e 4 PROPOSIÇÕES CONDICIONAIS As proposições condicionais relacionam causa com efeito ou hipótese com tese. p: O mês de maio tem 31 dias. q: O sol é uma

Leia mais

Matemática - Módulo 1

Matemática - Módulo 1 1. Considerações iniciais Matemática - Módulo 1 TEORIA DOS CONJUNTOS O capítulo que se inicia trata de um assunto que, via-de-regra, é abordado em um plano secundário dentro dos temas que norteiam o ensino

Leia mais

Resolução da Prova de Raciocínio Lógico do STJ de 2015, aplicada em 27/09/2015.

Resolução da Prova de Raciocínio Lógico do STJ de 2015, aplicada em 27/09/2015. de Raciocínio Lógico do STJ de 20, aplicada em 27/09/20. Raciocínio Lógico p/ STJ Mariana é uma estudante que tem grande apreço pela matemática, apesar de achar essa uma área muito difícil. Sempre que

Leia mais

SOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO DO INSS - 2008 TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL PROVA BRANCA.

SOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO DO INSS - 2008 TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL PROVA BRANCA. SOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO DO INSS - 2008 TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL PROVA BRANCA. Professor Joselias www.concurseiros.org Março de 2008. Um dos indicadores de saúde comumente utilizados

Leia mais

www.souvestibulando.com.br CURSO PRÉ-VESTIBULAR MATEMÁTICA AULA 2 TEORIA DOS CONJUNTOS

www.souvestibulando.com.br CURSO PRÉ-VESTIBULAR MATEMÁTICA AULA 2 TEORIA DOS CONJUNTOS 1 CURSO PRÉ-VESTIULR MTEMÁTIC UL 02 SSUNTO: TEORI DOS CONJUNTOS Esta aula é composta pelo texto da apostila abaixo e por um link de acesso à UL VIRTUL gravada. Estude com atenção o texto antes de acessar

Leia mais

RACIOCÍNIO LÓGICO Simplif icado

RACIOCÍNIO LÓGICO Simplif icado Sérgio Carvalho Weber Campos RACIOCÍNIO LÓGICO Simplif icado Volume 1 2ª edição Revista, atualizada e ampliada Inclui Gráficos, tabelas e outros elementos visuais para melhor aprendizado Exercícios resolvidos

Leia mais

1 Teoria de conjuntos e lógica

1 Teoria de conjuntos e lógica 1 Teoria de conjuntos e lógica Estes breves apontamentos dizem respeito à parte do programa dedicada à teoria de conjuntos e à lógica matemática. Embora concebidos sem grandes formalismos e com poucas

Leia mais

Resolução da Prova de Raciocínio Lógico do MPOG/ENAP de 2015, aplicada em 30/08/2015.

Resolução da Prova de Raciocínio Lógico do MPOG/ENAP de 2015, aplicada em 30/08/2015. de Raciocínio Lógico do MPOG/ENAP de 2015, aplicada em 30/08/2015. Considerando a proposição P: Se João se esforçar o bastante, então João conseguirá o que desejar, julgue os itens a seguir. 43 A proposição

Leia mais

Silogística Aristotélica

Silogística Aristotélica Silogística Aristotélica Prof. Paulo Margutti Com base na possibilidade de padronizar todas as sentenças de conformidade com os tipos A, E, I e O, Aristóteles considerava que todos os argumentos poderiam

Leia mais

Aula 1 Conjuntos Numéricos

Aula 1 Conjuntos Numéricos 1 Tecnólogo em Construção de Edifícios Aula 1 Conjuntos Numéricos Professor Luciano Nóbrega 2 SONDAGEM Inicialmente, façamos uma revisão: 1 Calcule o valor das expressões abaixo. Dê as respostas de todas

Leia mais

RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO

RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO AULA 1 ESTUDO DA LÓGICA O estudo da lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio correto do incorreto. A lógica tem sido freqüentemente

Leia mais

Lógica para computação Professor Marlon Marcon

Lógica para computação Professor Marlon Marcon Lógica para computação Professor Marlon Marcon INTRODUÇÃO O objetivo geral da logica formal é a mecanização do raciocnio, ou seja, A obtenção de informação a partir de informações prévias por meio de recursos

Leia mais

Afirmação verdadeira: frase, falada ou escrita, que declara um facto que é aceite no momento em que é ouvido ou lido.

Afirmação verdadeira: frase, falada ou escrita, que declara um facto que é aceite no momento em que é ouvido ou lido. Matemática Discreta ESTiG\IPB 2012/13 Cap1 Lógica pg 1 I- Lógica Informal Afirmação verdadeira: frase, falada ou escrita, que declara um facto que é aceite no momento em que é ouvido ou lido. Afirmação

Leia mais

Ficha de Exercícios nº 2

Ficha de Exercícios nº 2 Nova School of Business and Economics Álgebra Linear Ficha de Exercícios nº 2 Matrizes, Determinantes e Sistemas de Equações Lineares 1 O produto de duas matrizes, A e B, é a matriz nula (mxn). O que pode

Leia mais

PROPOSIÇÕES. Proposições Simples e Proposições Compostas. Conceito de Proposição

PROPOSIÇÕES. Proposições Simples e Proposições Compostas. Conceito de Proposição PROPOSIÇÕES Conceito de Proposição Definição: chama-se proposição todo o conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo. As proposições transmitem pensamentos, isto é,

Leia mais

Árvores de Decisão Matemática Discreta

Árvores de Decisão Matemática Discreta Bruno Duarte Eduardo Germano Isolino Ferreira Vagner Gon Árvores de Decisão Matemática Discreta 28/04/2011 Serra IFES Definição de Árvores de Decisão: Arvore de Decisão é uma árvore em que seus nós internos

Leia mais

Unidade 10 Análise combinatória. Introdução Princípio Fundamental da contagem Fatorial

Unidade 10 Análise combinatória. Introdução Princípio Fundamental da contagem Fatorial Unidade 10 Análise combinatória Introdução Princípio Fundamental da contagem Fatorial Introdução A escolha do presente que você deseja ganhar em seu aniversário, a decisão de uma grande empresa quando

Leia mais

FOLHA 1 - Raciocínio Lógico

FOLHA 1 - Raciocínio Lógico FOLHA 1 - Raciocínio Lógico 1) Considerando com o verdades que ALGUMAS PESSOAS SÃO PACÍFICAS e que NENHUM HOMEM É PACÍFICO. então é necessariamente verdadeiro que: a) Nenhum homem é pessoa b) Alguma pessoa

Leia mais

Solução da prova da 2a fase OBMEP 2014 Nível 2. Questão 1. item a)

Solução da prova da 2a fase OBMEP 2014 Nível 2. Questão 1. item a) Questão 1 Cada nova pilha tem dois cubinhos a mais em sua base. Assim, como a terceira pilha tem 5 cubinhos em sua base, a quarta pilha tem 5 + 2 = 7 cubinhos e a quinta pilha tem 7 + 2 = 9 cubinhos em

Leia mais

Lógica - Insper. 3. (Insper 2012) Uma pessoa dispõe dos seis adesivos numerados reproduzidos a seguir, devendo colar um em cada face de um cubo.

Lógica - Insper. 3. (Insper 2012) Uma pessoa dispõe dos seis adesivos numerados reproduzidos a seguir, devendo colar um em cada face de um cubo. Lógica - Insper 1. (Insper 2012) As duas afirmações a seguir foram retiradas de um livro cuja finalidade era revelar o segredo das pessoas bem sucedidas. I. Se uma pessoa possui muita força de vontade,

Leia mais

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público

Questões de Concursos Tudo para você conquistar o seu cargo público Comentadas pelo professor: Gabriel Rampini Raciocínio Lógico-Quantitativo 1) Q264165 Raciocínio Lógico Raciocínio Lógico-Psicotécnico Ano: 2012 Banca: ESAF Órgão: Receita Federal Prova: Auditor Fiscal

Leia mais

38 a OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁ TICA

38 a OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁ TICA 38 a OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁ TICA Primeira Fase Nível 2 (8 o ou 9 o ano) Sexta-feira, 17 de junho de 2016. Caro(a) aluno(a): A duração da prova é de 3 horas. Você poderá, se necessário, solicitar

Leia mais

01. Mario, ao chegar a uma cidade com princípios lógicos, viu na placa de Bem Vindo! o ( ) x Px Bx Vx. Mais adiante, em outra placa, havia a

01. Mario, ao chegar a uma cidade com princípios lógicos, viu na placa de Bem Vindo! o ( ) x Px Bx Vx. Mais adiante, em outra placa, havia a PROVA DE RACIOCÍNIO LÓGICO EDIÇÃO JUNHO 2009 01. Mario, ao chegar a uma cidade com princípios lógicos, viu na placa de Bem Vindo! o ( ) seguinte escrito: ( ) x Px Bx Vx. Mais adiante, em outra placa, havia

Leia mais

Aula 00. Raciocínio Lógico Quantitativo para IBGE. Raciocínio Lógico Quantitativo Professor: Guilherme Neves

Aula 00. Raciocínio Lógico Quantitativo para IBGE. Raciocínio Lógico Quantitativo Professor: Guilherme Neves Aula 00 Raciocínio Lógico Quantitativo Professor: Guilherme Neves www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 00 Aula Demonstrativa Raciocínio Lógico Quantitativo Apresentação... 3 Modelos de questões resolvidas

Leia mais

Cálculo proposicional

Cálculo proposicional Cálculo proposicional Proposição Proposições são sentenças afirmativas declarativas que não sejam ambígüas e que possuem a propriedade de serem ou verdadeiras ou falsas, mas não ambas. Exemplos:. Gatos

Leia mais

Álge g bra b B ooleana n Bernardo Gonçalves

Álge g bra b B ooleana n Bernardo Gonçalves Álgebra Booleana Bernardo Gonçalves Sumário Histórico Álgebra de Boole Axiomas da Álgebra de Boole Álgebra de Boole de dois valores literais Teoremas da Álgebra de Boole Simplificação de expressões booleanas

Leia mais

LÓGICA FORMAL Tabelas Verdade

LÓGICA FORMAL Tabelas Verdade LÓGICA FORMAL Tabelas Verdade Prof. Evanivaldo C. Silva Jr. Seção 1 Expressões: exclamações, interrogações, afirmações... Aquele aluno deve ser inteligente. Você já almoçou hoje? Um elefante é maior do

Leia mais

Noções de Lógica Matemática

Noções de Lógica Matemática Notas de aulas 2009 Noções de Lógica Matemática Lógica é... A Lógica é a ciência que visa estudar e estabelecer leis formais que bem dirijam as operações da mente. A Lógica é a ciência que trata das formas

Leia mais

Lista de Exercícios 5: Soluções Teoria dos Conjuntos

Lista de Exercícios 5: Soluções Teoria dos Conjuntos UFMG/ICEx/DCC DCC Matemática Discreta Lista de Exercícios 5: Soluções Teoria dos Conjuntos Ciências Exatas & Engenharias 2 o Semestre de 206. Escreva uma negação para a seguinte afirmação: conjuntos A,

Leia mais

Raciocínio Lógico para o INSS Resolução de questões Prof. Adeilson de Melo Revisão 3 Lógica das Proposições

Raciocínio Lógico para o INSS Resolução de questões Prof. Adeilson de Melo Revisão 3 Lógica das Proposições Professor Adeilson de Melo www.profranciscojunior.com.br p. 1 de 7 Olá galera! Estou de volta! Agora iniciaremos o estudo de lógica das proposições. Esse assunto é muito importante para seu concurso. Pois,

Leia mais

SOLUÇÕES N2 2015. item a) O maior dos quatro retângulos tem lados de medida 30 4 = 26 cm e 20 7 = 13 cm. Logo, sua área é 26 x 13= 338 cm 2.

SOLUÇÕES N2 2015. item a) O maior dos quatro retângulos tem lados de medida 30 4 = 26 cm e 20 7 = 13 cm. Logo, sua área é 26 x 13= 338 cm 2. Solução da prova da 1 a fase OBMEP 2015 Nível 1 1 SOLUÇÕES N2 2015 N2Q1 Solução O maior dos quatro retângulos tem lados de medida 30 4 = 26 cm e 20 7 = 13 cm. Logo, sua área é 26 x 13= 338 cm 2. Com um

Leia mais

Sumário. OS ENIGMAS DE SHERAZADE... 13 I Ele fala a verdade ou mente?... 13 I I Um truque com os números... 14

Sumário. OS ENIGMAS DE SHERAZADE... 13 I Ele fala a verdade ou mente?... 13 I I Um truque com os números... 14 Sumário OS ENIGMAS DE SHERAZADE... 13 I Ele fala a verdade ou mente?... 13 I I Um truque com os números... 14 CAPÍTULO 1 LÓGICA DE PRIMEIRA ORDEM-PROPOSICIONAL... 15 Estruturas Lógicas... 15 I Sentenças...

Leia mais

Resolução de Questões!!!

Resolução de Questões!!! 1) Considere a seguinte proposição: Raciocínio Lógico Se João está na praia, então João não usa camiseta. Resolução de Questões!!! A negação da proposição acima é logicamente equivalente à proposição:

Leia mais

Aula 03 Proposições e Conectivos. Disciplina: Fundamentos de Lógica e Algoritmos Prof. Bruno Gomes

Aula 03 Proposições e Conectivos. Disciplina: Fundamentos de Lógica e Algoritmos Prof. Bruno Gomes Aula 03 Proposições e Conectivos Disciplina: Fundamentos de Lógica e Algoritmos Prof. Bruno Gomes Agenda da Aula Proposições: Valores Lógicos; Tipos (simples e compostas). Conectivos. Revisando O que é

Leia mais

TEORIA DOS CONJUNTOS

TEORIA DOS CONJUNTOS Matemática Prof.: Joaquim Rodrigues 1 TEORI DOS CONJUNTOS INTRODUÇÃO O conceito de classe ou conjunto de objetos é um dos mais fundamentais em toda a matemática. Podemos pensar num conjunto como sendo

Leia mais

O QUE É A FILOSOFIA? A filosofia no Ensino Médio

O QUE É A FILOSOFIA? A filosofia no Ensino Médio O QUE É A FILOSOFIA? A filosofia no Ensino Médio Gustavo Bertoche Quando a filosofia é apresentada no ensino médio, a primeira dificuldade que os alunos têm é relativa à compreensão do que é a filosofia.

Leia mais

Exercícios de Matemática para Concurso Público. Lógica Matemática

Exercícios de Matemática para Concurso Público. Lógica Matemática Exercícios de Matemática para Concurso Público Lógica Matemática TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Um jogo é disputado por duas pessoas em um tabuleiro quadrado 5 5. Cada jogador, de maneira alternada, escolhe

Leia mais

21- EXERCÍCIOS FUNÇÕES DO SEGUNDO GRAU

21- EXERCÍCIOS FUNÇÕES DO SEGUNDO GRAU 1 21- EXERCÍCIOS FUNÇÕES DO SEGUNDO GRAU 1. O gráfico do trinômio y = ax 2 + bx + c. Qual a afirmativa errada? a) se a > 0 a parábola possui concavidade para cima b) se b 2 4ac > 0 o trinômio possui duas

Leia mais

Análise e Resolução da prova do ICMS-PE Disciplinas: Matemática Financeira e Raciocínio Lógico Professor: Custódio Nascimento

Análise e Resolução da prova do ICMS-PE Disciplinas: Matemática Financeira e Raciocínio Lógico Professor: Custódio Nascimento Disciplinas: Matemática Financeira e Raciocínio Lógico Professor: Custódio Nascimento 1- Análise da prova Análise e Resolução da prova do ICMS-PE Neste artigo, farei a análise das questões de Matemática

Leia mais

Num caso como no outro, o filosofar apresenta-se como uma actividade que consiste

Num caso como no outro, o filosofar apresenta-se como uma actividade que consiste 1.3.A Dimensão Discursiva do Trabalho Filosófico 1.3.1.Os Instrumentos do Trabalho Discursivo a) O trabalho filosófico Disse-se atrás que mais importante do que a filosofia é o filosofar, o trabalho que

Leia mais

http://geocities.yahoo.com.br/logicaemconcursos Prof. Leonardo Barroso http://geocities.yahoo.com.br/logicaemconcursos Prof.

http://geocities.yahoo.com.br/logicaemconcursos Prof. Leonardo Barroso http://geocities.yahoo.com.br/logicaemconcursos Prof. PROVA DE RACIOCÍNIO LÓGICO-QUANTITATIVO ANEEL - Técnico Administrativo Aplicada em 07//2004pela ESAF 3- Surfo ou estudo. Fumo ou não surfo. Velejo ou não estudo. Ora, não velejo. Assim, a) estudo e fumo.

Leia mais

PREPARATÓRIO PROFMAT/ AULA 3

PREPARATÓRIO PROFMAT/ AULA 3 PREPARATÓRIO PROFMAT/ AULA 3 Números, Progressões e Lógica Prof. Ronaldo Busse Números Uma questão presente nos exames de seleção até aqui foi a comparação entre grandezas numéricas. O procedimento indicado

Leia mais

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 6. Curso de Combinatória - Nível 2. Jogos. 1. Simetria. Prof. Bruno Holanda

Polos Olímpicos de Treinamento. Aula 6. Curso de Combinatória - Nível 2. Jogos. 1. Simetria. Prof. Bruno Holanda Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Combinatória - Nível 2 Prof. Bruno Holanda Aula 6 Jogos Quando falamos em jogos, pensamos em vários conhecidos como: xadrez, as damas e os jogos com baralho. Porém,

Leia mais

Análise Combinatória. Quantos números de três algarismos distintos existem no sistema decimal?

Análise Combinatória. Quantos números de três algarismos distintos existem no sistema decimal? 1. Questão Análise Combinatória Numa promoção feita por uma conhecida empresa fabricante de refrigerantes, em cada tampinha vinha um prognóstico com relação ao primeiro, segundo e terceiro colocados, respectivamente,

Leia mais

Oficina: Jogar para gostar e aprender matemática. Profa. Dra. Adriana M. Corder Molinari dri.molinari@uol.com.br

Oficina: Jogar para gostar e aprender matemática. Profa. Dra. Adriana M. Corder Molinari dri.molinari@uol.com.br Oficina: Jogar para gostar e aprender matemática Profa. Dra. Adriana M. Corder Molinari dri.molinari@uol.com.br 1 Implicações do Jogo Quatro Cores: Para jogar bem, é preciso economia de cores e consideração

Leia mais

Lógica e Raciocínio. Raciocínio Dedutivo. Universidade da Madeira. http://dme.uma.pt/edu/ler/

Lógica e Raciocínio. Raciocínio Dedutivo. Universidade da Madeira. http://dme.uma.pt/edu/ler/ Lógica e Raciocínio Universidade da Madeira http://dme.uma.pt/edu/ler/ Raciocínio Dedutivo 1 O presente powerpoint foi inspirado na aula do Professor Fernando Martínez Manrique da Universidade de Granada,

Leia mais

Problemas de Raciocínio Lógico Matemático

Problemas de Raciocínio Lógico Matemático Problemas de Raciocínio Lógico Matemático I Verão Matemático na UESC 25 de Janeiro de 2011 Problema 1 Identifique as proposições verdadeiras na seguinte coleção de proposições. 1. Exatamente uma das proposições

Leia mais

CAMPEONATOS José Armando Barbosa Filho

CAMPEONATOS José Armando Barbosa Filho CAMPEONATOS José Armando Barbosa Filho Nível Iniciante Há uma grande variedade de problemas de olimpíadas que envolvem campeonatos. A principio, para simplificar o problema, vamos analisar casos onde cada

Leia mais

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc.

alocação de custo têm que ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como o aluguel, a supervisão, as chefias, etc. Professor José Alves Aula pocii Aula 3,4 Custeio por Absorção Custeio significa apropriação de custos. Métodos de Custeio é a forma como são apropriados os custos aos produtos. Assim, existe Custeio por

Leia mais

Unidade 5. A letra como incógnita equações do segundo grau

Unidade 5. A letra como incógnita equações do segundo grau Unidade 5 A letra como incógnita equações do segundo grau Para início de conversa... Vamos avançar um pouco mais nas resoluções de equações. Desta vez, vamos nos focar nas equações do segundo grau. Esses

Leia mais

MATEMÁTICA ENSINO FUNDAMENTAL

MATEMÁTICA ENSINO FUNDAMENTAL CEEJA MAX DADÁ GALLIZZI PRAIA GRANDE - SP PARABÉNS!!! VOCÊ JÁ É UM VENCEDOR! Voltar a estudar é uma vitória que poucos podem dizer que conseguiram. É para você, caro aluno, que desenvolvemos esse material.

Leia mais

Métodos Formais. Agenda. Relações Binárias Relações e Banco de Dados Operações nas Relações Resumo Relações Funções. Relações e Funções

Métodos Formais. Agenda. Relações Binárias Relações e Banco de Dados Operações nas Relações Resumo Relações Funções. Relações e Funções Métodos Formais Relações e Funções por Mauro Silva Agenda Relações Binárias Relações e Banco de Dados Operações nas Relações Resumo Relações Funções MF - Relações e Funções 2 1 Relações Binárias Definição

Leia mais

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1.

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. INTRODUÇÃO... 2 DEFINIÇÃO... 2 DESCRIÇÃO... 2 APRESENTAÇÃO... 2 RELAÇÃO DE PERTINÊNCIA... 3 CONJUNTOS IGUAIS... 4 SUBCONJUNTOS E RELAÇÃO DE INCLUSÃO... 7 QUANTIFICADORES... 10 IMPLICAÇAO E EQUIVALÊNCIA...

Leia mais

ÁLGEBRA. Aula 1 _ Função Polinomial do 2º Grau Professor Luciano Nóbrega. Maria Auxiliadora

ÁLGEBRA. Aula 1 _ Função Polinomial do 2º Grau Professor Luciano Nóbrega. Maria Auxiliadora 1 ÁLGEBRA Aula 1 _ Função Polinomial do 2º Grau Professor Luciano Nóbrega Maria Auxiliadora FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU 2 Uma função polinomial do 2º grau (ou simplesmente, função do 2º grau) é uma relação

Leia mais

Solução Comentada Prova de Matemática

Solução Comentada Prova de Matemática 18. Se x e y são números inteiros maiores do que 1, tais que x é um divisor de 0 e y é um divisor de 35, então o menor valor possível para y x é: A) B) C) D) E) 4 35 4 7 5 5 7 35 Questão 18, alternativa

Leia mais

Escola E.B. 2, 3 de Quarteira nº2 Teste de avaliação - Matemática

Escola E.B. 2, 3 de Quarteira nº2 Teste de avaliação - Matemática http://web.educom.pt/spedromar/moodle/ Escola E.B. 2, 3 de Quarteira nº2 Teste de avaliação - Matemática 9º Ano Turma Versão 2 Data: Jan09 Nome:. Nº:. Prof: Enc. de Educação: Classificação:. 1ª Parte:

Leia mais

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA

PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA Docente: FABIO LUIS BACCARIN Telefones: (43) 3422-0725 / 9116-4048 E-mail: fbaccarin@fecea.br Nome da Disciplina: Álgebra Elementar Curso: Licenciatura em Matemática Carga

Leia mais

C Curso destinado à preparação para Concursos Públicos e Aprimoramento Profissional via INTERNET www.concursosecursos.com.br RACIOCÍNIO LÓGICO AULA 2

C Curso destinado à preparação para Concursos Públicos e Aprimoramento Profissional via INTERNET www.concursosecursos.com.br RACIOCÍNIO LÓGICO AULA 2 Descrição: RACIOCÍNIO LÓGICO AULA 2 O RACIOCÍNIO LÓGICO O exame de lógica é preparado para avaliar as sua habilidade em relacionar elementos e sua capacidade de raciocínio lógico e de resolução de problemas

Leia mais

2) Escreva um algoritmo que leia um conjunto de 10 notas, armazene-as em uma variável composta chamada NOTA e calcule e imprima a sua média.

2) Escreva um algoritmo que leia um conjunto de 10 notas, armazene-as em uma variável composta chamada NOTA e calcule e imprima a sua média. 1) Inicializar um vetor de inteiros com números de 0 a 99 2) Escreva um algoritmo que leia um conjunto de 10 notas, armazene-as em uma variável composta chamada NOTA e calcule e imprima a sua média 3)

Leia mais

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 2013 MATEMÁTICA 3º ANO. Escola: Professora: Aluno:

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 2013 MATEMÁTICA 3º ANO. Escola: Professora: Aluno: AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 2013 MATEMÁTICA 3º ANO Escola: Professora: Aluno: Faça as questões abaixo com atenção e com calma. É uma avaliação que vai mostrar o que você já sabe e o que precisa aprender. Questão

Leia mais

QUESTÃO 3 ALTERNATIVA E 24 é o maior número que aparece na figura. Indicamos abaixo a sequência de operações e seu resultado. 24 2 12 6 144.

QUESTÃO 3 ALTERNATIVA E 24 é o maior número que aparece na figura. Indicamos abaixo a sequência de operações e seu resultado. 24 2 12 6 144. OBMEP 009 Nível 1 1 QUESTÃO 1 Na imagem que aparece no espelho do Benjamim, o ponteiro dos minutos aponta para o algarismo, enquanto que o ponteiro das horas está entre o algarismo 6 e o traço correspondente

Leia mais

RACIOCÍNIO LÓGICO. Quantificadores. Prof. Renato Oliveira

RACIOCÍNIO LÓGICO. Quantificadores. Prof. Renato Oliveira RACIOCÍNIO LÓGICO. Prof. Renato Oliveira Os quantificadores são proposições categóricas que transformam sentenças abertas em proposições lógicas, pela quantificação das variáveis. Exemplo: x + 2 > 4 não

Leia mais

SIMULADO MATEMÁTICA. 3) Com os algarismos 2, 5, 7, e 8, quantos números naturais de três algarismos distintos podem ser escritos?

SIMULADO MATEMÁTICA. 3) Com os algarismos 2, 5, 7, e 8, quantos números naturais de três algarismos distintos podem ser escritos? NOME: DATA DE ENTREGA: / / SIMULADO MATEMÁTICA 1) Uma sorveteria oferece uma taça de sorvete que pode vir coberta com calda de chocolate, ou de morango ou de caramelo. O sorvete pode ser escolhido entre

Leia mais

RLM Material de Apoio Professor Jhoni Zini

RLM Material de Apoio Professor Jhoni Zini 1 - José, Luís e Mário são funcionários públicos nas funções de auditor, analista e técnico, não necessariamente nessa ordem. Sabe-se que José não é analista, que o técnico será o primeiro dos três a se

Leia mais

Organizadores: Denise Maria Rosa dos Santos, Márcia Luísa Tomazzoni, Mateus Rocha da Silva e Mayara de Andrade.

Organizadores: Denise Maria Rosa dos Santos, Márcia Luísa Tomazzoni, Mateus Rocha da Silva e Mayara de Andrade. INTRODUÇÃO À LÓGICA Denise Maria Rosa dos Santos Organizadores: Denise Maria Rosa dos Santos, Márcia Luísa Tomazzoni, Mateus Rocha da Silva e Mayara de Andrade. 1. Duração: 02 horas e 30 minutos. 2. Recursos

Leia mais

Lista de Exercícios Critérios de Divisibilidade

Lista de Exercícios Critérios de Divisibilidade Nota: Os exercícios desta aula são referentes ao seguinte vídeo Matemática Zero 2.0 - Aula 10 - Critérios de - (parte 1 de 2) Endereço: https://www.youtube.com/watch?v=1f1qlke27me Gabaritos nas últimas

Leia mais

7ª série / 8º ano do Ensino Fundamental

7ª série / 8º ano do Ensino Fundamental 7ª série / 8º ano do Ensino Fundamental Instruções: 1. Você deve estar recebendo um caderno com dez questões na 1ª parte da prova, duas questões na 2ª parte e duas questões na 3ª parte. Verifique, portanto,

Leia mais

MANUAL DE CONCEITOS, REGRAS GERAIS E HIPÓTESES EXEMPLIFICATIVAS:

MANUAL DE CONCEITOS, REGRAS GERAIS E HIPÓTESES EXEMPLIFICATIVAS: Anexo Único à Portaria nº 055/11- SMT.GAB que refere-se à Conceitos, regras gerais e hipóteses exemplificativas contidas no Inciso XI do Artigo 4º da Portaria nº 055/11 SMT.GAB. MANUAL DE CONCEITOS, REGRAS

Leia mais

O PENSAMENTO ALGÉBRICO

O PENSAMENTO ALGÉBRICO NOME: ANO: 8º ENSINO: FUNDAMENTAL TURMA: DATA: / / PROF(ª): GREGORIO TOMAS GONZAGA LÓGICA E MATEMÁTICA - APOSTILA (2º BIMESTRE) IMPORTANTE 1 Organize-se, guardando cada lista de exercícios que receber

Leia mais

Centro de gravidade de um corpo é o ponto onde podemos supor que seu peso esteja aplicado.

Centro de gravidade de um corpo é o ponto onde podemos supor que seu peso esteja aplicado. Apostila de Revisão n 4 DISCIPLINA: Física NOME: N O : TURMA: 2M311 PROFESSOR: Glênon Dutra DATA: Mecânica - 4. Corpo Rígido 4.1. Torque análise semiquantitativa, na Primeira Etapa, e quantitativa, na

Leia mais

ICEI Índice de Confiança do Empresário Industrial Julho/07 Interiorização da Sondagem

ICEI Índice de Confiança do Empresário Industrial Julho/07 Interiorização da Sondagem Resultado do ICEI - Índice de Confiança do Empresário Industrial - nas Regionais FIESP Projeto de de Opinião CNI (DEPAR/DEPECON) Introdução A Sondagem Industrial é uma pesquisa qualitativa realizada trimestralmente

Leia mais

TECNÓLOGO EM CONSTRUÇÃO CIVIL. Aula 6 _ Função Polinomial do 2º Grau Professor Luciano Nóbrega

TECNÓLOGO EM CONSTRUÇÃO CIVIL. Aula 6 _ Função Polinomial do 2º Grau Professor Luciano Nóbrega 1 TECNÓLOGO EM CONSTRUÇÃO CIVIL Aula 6 _ Função Polinomial do 2º Grau Professor Luciano Nóbrega FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU 2 Uma função polinomial do 2º grau (ou simplesmente, função do 2º grau) é uma

Leia mais

1 Noções Primitivas MAT175 - GEOMETRIA ESPACIAL MAT175 - GEOMETRIA ESPACIAL

1 Noções Primitivas MAT175 - GEOMETRIA ESPACIAL MAT175 - GEOMETRIA ESPACIAL MAT175 - GEOMETRIA ESPACIAL Bibliografia: [1] Fundamentos de Matemática Elementar, 10: Geometria Espacial, posição e métrica. Osvaldo Dolce e José Nicolau Pompeo. 6. ed., São Paulo, Atual, 2005. [2] A

Leia mais

UM JOGO DE DOMINÓ PARA A LÓGICA PROPOSICIONAL

UM JOGO DE DOMINÓ PARA A LÓGICA PROPOSICIONAL UM JOGO DE DOMINÓ PARA A LÓGICA PROPOSICIONAL Fernanda Pires da Silva 1 e José Ricardo R. Zeni 2, 3 1 Curso de licenciatura em matemática 2 o ano e-mail: nandamiss@ig.com.br 2 DMEC (Departamento de Matemática,

Leia mais

Correção de exercícios do manual. Página 53

Correção de exercícios do manual. Página 53 Correção de exercícios do manual Página 53 Seja P: a pena de morte foi abolida. a) O enunciado diz-nos que É falso que a pena de morte tenha sido abolida é falsa. Como É falso que a pena de morte tenha

Leia mais

1.1.A Lógica como Estudo das Condições de Coerência do Pensamento e do Discurso.

1.1.A Lógica como Estudo das Condições de Coerência do Pensamento e do Discurso. 1.A Distinção Validade Verdade Conceitos nucleares específicos: lógica, juízo/proposição vs raciocínio/argumento, validade vs verdade, forma vs conteúdo, inferência válida, dedução, indução. 1.1.A Lógica

Leia mais

3º Ano do Ensino Médio. Aula nº09 Prof. Paulo Henrique

3º Ano do Ensino Médio. Aula nº09 Prof. Paulo Henrique Nome: Ano: º Ano do E.M. Escola: Data: / / 3º Ano do Ensino Médio Aula nº09 Prof. Paulo Henrique Assunto: Funções do Segundo Grau 1. Conceitos básicos Definição: É uma função que segue a lei: onde, Tipos

Leia mais

Relações. Antonio Alfredo Ferreira Loureiro. loureiro@dcc.ufmg.br http://www.dcc.ufmg.br/~loureiro. UFMG/ICEx/DCC MD Relações 1

Relações. Antonio Alfredo Ferreira Loureiro. loureiro@dcc.ufmg.br http://www.dcc.ufmg.br/~loureiro. UFMG/ICEx/DCC MD Relações 1 Relações Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br http://www.dcc.ufmg.br/~loureiro MD Relações 1 Introdução O mundo está povoado por relações: família, emprego, governo, negócios, etc. Entidades

Leia mais

Nome: N.º: Turma: Classificação: Professor: Enc. Educação:

Nome: N.º: Turma: Classificação: Professor: Enc. Educação: Escola EB, de Ribeirão (Sede) ANO LECTIVO 010/011 Dezembro 010 Nome: Nº: Turma: Classificação: Professor: Enc Educação: Ficha de Avaliação de Matemática Versão Duração do Teste: 90 minutos 6 de Dezembro

Leia mais

Aula 4 Função do 2º Grau

Aula 4 Função do 2º Grau 1 Tecnólogo em Construção de Edifícios Aula 4 Função do 2º Grau Professor Luciano Nóbrega GABARITO 46) f(x) = x 2 + x + 1 www.professorlucianonobrega.wordpress.com 2 FUNÇÃO POLINOMIAL DO 2º GRAU Uma função

Leia mais

Sumário 1. PROBLEMAS DE RACIOCÍNIO INTUITIVO ESPACIAL, NUMÉRICO E VERBAL...1 2. PROBLEMAS DE ARGUMENTAÇÃO LÓGICA INTUITIVA...55

Sumário 1. PROBLEMAS DE RACIOCÍNIO INTUITIVO ESPACIAL, NUMÉRICO E VERBAL...1 2. PROBLEMAS DE ARGUMENTAÇÃO LÓGICA INTUITIVA...55 IX Sumário 1. PROBLEMAS DE RACIOCÍNIO INTUITIVO ESPACIAL, NUMÉRICO E VERBAL...1 Solução dos exercícios... 29 2. PROBLEMAS DE ARGUMENTAÇÃO LÓGICA INTUITIVA...55 Solução dos exercícios... 64 3. conjuntos...77

Leia mais

Escola Secundária c/3º CEB José Macedo Fragateiro. Curso Profissional de Nível Secundário. Componente Técnica. Disciplina de

Escola Secundária c/3º CEB José Macedo Fragateiro. Curso Profissional de Nível Secundário. Componente Técnica. Disciplina de Escola Secundária c/3º CE José Macedo Fragateiro Curso Profissional de Nível Secundário Componente Técnica Disciplina de Sistemas Digitais e Arquitectura de Computadores 2009/2010 Módulo 2: Álgebra e Lógica

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO 2010/2011 PROVA DE MATEMÁTICA 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL CONFERÊNCIA:

CONCURSO DE ADMISSÃO 2010/2011 PROVA DE MATEMÁTICA 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL CONFERÊNCIA: CONCURSO DE ADMISSÃO 2010/2011 PROVA DE MATEMÁTICA 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL CONFERÊNCIA: Chefe da Subcomissão de Matemática Dir Ens CPOR / CMBH PÁGINA 1 RESPONDA AS QUESTÕES DE 01 A 20 E TRANSCREVA

Leia mais

NDMAT Núcleo de Desenvolvimentos Matemáticos

NDMAT Núcleo de Desenvolvimentos Matemáticos 01) Em um edifício residencial com 54 apartamentos, 36 condôminos pagam taxa de condomínio de R$ 180,00; para os demais, essa taxa é de R$ 240,00. Qual é o valor da taxa média de condomínio nesse edifício?

Leia mais