1.1.A Lógica como Estudo das Condições de Coerência do Pensamento e do Discurso.

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1 1.A Distinção Validade Verdade Conceitos nucleares específicos: lógica, juízo/proposição vs raciocínio/argumento, validade vs verdade, forma vs conteúdo, inferência válida, dedução, indução. 1.1.A Lógica como Estudo das Condições de Coerência do Pensamento e do Discurso. a) O que é a Lógica? -de logos -palavra, discurso, -razão, pensamento. -A questão da validade ou da correção do pensamento e do discurso. -O discurso como sistema de termos e proposições com sentido e que exprimem o pensamento. A lógica procede à análise da coerência do pensamento/discurso e das condições que a sustentam. O homem normal organiza/estrutura o seu pensar e o seu discurso segundo determinados critérios, regras, leis ou princípios; Há uma lógica natural, implícita no nosso modo de pensar/falar: de espontâneo, falamos/pensamos com "lógica". modo De outro modo, o pensamento, a relação com os outros (a comunicação) seriam impossíveis; São essas leis ou princípios as condições que tornam possível ao ser humano articular, relacionar, organizar o seu pensamento; O discurso (o pensamento discursivo) apresenta-se (ou deve apresentar-se) como sequência de frases/proposições (argumentos) ordenadas de forma coerente. Argumentamos (construindo sequências discursivas) a favor de uma tese ou contra ela, para fundamentar teses (ou mostrar a sua falta de fundamento), para as justificar ou para as refutar. O discurso tem sentido na medida, ao mesmo tempo, exprime um pensamento coerente e mostra a sua relação adequada com a realidade. 4

2 b) As várias dimensões do discurso e o lugar da lógica na sua análise. PENSAMENTO DISCURSO Ato de Pensar: Operações e Comportamentos Validade/Não Validade Correção/Incorreção O que se Pensa? Que realidade? Expressão Psicologia Lógica Epistemologia Ontologia Ciências da Linguagem A lógica não se interessa pela totalidade do sistema pensamento/discurso, mas antes por um seu aspeto específico: a dimensão validade (correção ou coerência). Os outros aspetos, como o esquema mostra, são tratados por outras disciplinas. Uma definição possível de lógica é que ela "é o estudo da razão na linguagem ou o estudo do discurso racional" (G. Hottois) Mas tal definição presta-se a confusões. Com efeito, ela engloba em si tanto o estudo do pensamento, da atividade da razão como o estudo do efeito persuasivo do discurso. Só o primeiro aspeto diz respeito à lógica propriamente dita; o segundo diz respeito à retórica ou à teoria da argumentação. De forma mais rigorosa, poderá dizer-se que à lógica (no sentido moderno de lógica formal) interessa a análise das operações da razão enquanto estruturadoras do pensamento: à lógica interessa o estudo das estruturas lógicas (estruturas formais) que regulam o exercício do pensamento. Deste modo, a lógica analisa as formas ou estruturas do pensamento, independentemente do seu conteúdo, apresentando-se, por isso, como uma disciplina puramente formal. Compete-lhe o "estudo das formas de raciocínio, independentemente do conteúdo do raciocínio" (F. Grégoire). A lógica estuda "as condições formais de verdade" (J. Piaget). c) Validade Formal e Validade Material. Das definições anteriores ressalta como fundamental a distinção entre o plano formal (lógico) do pensamento e o plano material (ou do conteúdo relação pensamento/realidade. 5

3 Na sequência de uma tal distinção, importa distinguir também entre a validade formal e a validade material do pensamento. Validade formal o ponto de vista lógico (ou da validade formal) diz respeito à relação de coerência interna ou de não-contradição do discurso (dos raciocínios ou do encadeamento discursivo dos raciocínios). Um raciocínio é formalmente válido quando nele não há uma impossibilidade lógica (quando não há contradição na sua estrutura discursiva) O raciocínio é (formalmente) válido apenas pela sua forma (estrutura lógica) independentemente do conteúdo (da validade material das proposições que o constituem). Do ponto de vista formal, os elementos constituintes do raciocínio (as proposições) não são nem verdadeiras nem falsas, mas apenas "fórmulas variáveis indeterminadas" às quais se exige que mantenham entre si uma relação de coerência lógico-formal (dedutiva). Validade material A questão da "validade material" não diz respeito ao ráciocínio, mas às proposições/juízos que o constituem. Se, do ponto de vista formal, os raciocínios são corretos ou incorretos, do ponto de vista material, os juízos (as proposições) são verdadeiros ou falsos. A questão da validade material (verdade) diz respeito, não à lógica formal, mas antes à metodologia e à epistemologia. d) Os Princípios Lógicos Ao pensamento exige-se sempre que seja coerente, autoconsistente, não contraditório. Terá, para tal de satisfazer determinadas condições que se apresentam, para todo o pensamento, como critérios de racionalidade ou (é outra forma de dizer a mesma coisa) como leis supremas do pensamento ou leis lógicas fundamentais. Tais leis são os princípios lógicos que se nos apresentam, ao mesmo tempo, como leis do pensamento e do discurso e como tendo um alcance ontológico enquanto referindo-se à natureza última da realidade e do ser. 6

4 São três os princípios lógicos: Princípio de Identidade: -Formulação ontológica: O ser é, o não ser não é; Toda a coisa é idêntica a si mesma, O que é, é; o que não é, não é. Formulação lógica: Todo o A é A A=A p p A pode designar qualquer objeto lógico (indivíduo, conceito, classe, proposição, raciocínio); o seu sentido lógico é o de que, uma vez definido de certa maneira um determinado conceito, essa definição deve permanecer constante ao longo do mesmo raciocínio; do mesmo modo, atribuído um significado a uma proposição, o mesmo deve manter-se constante ao longo do discurso. Princípio de Não-Contradição: Formulação ontológica: É impossível que o mesmo atributo pertença e não pertença, ao mesmo tempo e sob o mesmo aspeto, ao mesmo sujeito"; "A mesma coisa não pode, ao mesmo tempo e sob o mesmo aspeto, ser e não ser"; "É impossível simultaneamente ser e não ser". -Formulação lógica: -"é impossível que a afirmação e a negação sejam verdadeiras ao mesmo tempo"; -"proposições contraditórias não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo"; -"é impossível afirmar e negar ao mesmo tempo"; -"nada pode ser A e não A"; (p p) ou (p p) Princípio do Terceiro Excluído. -Formulação ontológica: -"uma coisa deve ser, ou então não ser, não há terceira possibilidade"; Formulação lógica: -"uma proposição é verdadeira ou falsa, não há ter-ceira possibilidade"; 7

5 p p ou p p. NOTA: Na lógica bivalente (ou binária), que só admite como valores lógicos o verdadeiro e o falso, os três princípios são entre si estreitamente solidários. Nas lógicas polivalentes (por exemplo, na lógica probabilística), os princípios de identidade e de não-contradição dissociam-se do princípio do terceiro excluído (que deixa de ser aplicado). Em qualquer dos casos, são os princípios lógicos a garantia da operacionalidade do pensamento, organizando-o de forma coerente e impedindo-o de se contradizer. 8

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