IMPACTO DO FOGO SOBRE A MICROBIOTA EDÁFICA EM DIFERENTES FITOFISIONOMIAS DO PANTANAL EM MATO GROSSO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA Progrm de Pós-grdução em Agricultur Tropicl IMPACTO DO FOGO SOBRE A MICROBIOTA EDÁFICA EM DIFERENTES FITOFISIONOMIAS DO PANTANAL EM MATO GROSSO JAMES MORAES DE MOURA CUIABÁ MT 2007

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3 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA Progrm de Pós-grdução em Agricultur Tropicl IMPACTO DO FOGO SOBRE A MICROBIOTA EDÁFICA EM DIFERENTES FITOFISIONOMIAS DO PANTANAL EM MATO GROSSO JAMES MORAES DE MOURA CUIABÁ MT 2007

4 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA Progrm de Pós-grdução em Agricultur Tropicl IMPACTO DO FOGO SOBRE A MICROBIOTA EDÁFICA EM DIFERENTES FITOFISIONOMIAS DO PANTANAL EM MATO GROSSO JAMES MORAES DE MOURA Biólogo Orientdor: Prof.ª Dr. MARIA DE FÁTIMA LOUREIRO Co-orientdor: Prof. Dr. MARIANO MARTÍNEZ ESPINOSA Dissertção presentd à Fculdde de Agronomi e Medicin Veterinári d Universidde Federl de Mto Grosso, pr obtenção do título de Mestre em Agricultur Tropicl.

5 3 DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA FONTE M929i. Mour, Jmes Mores de Impcto do fogo sobre microbiot edáfic em diferentes fitofisionomis do Pntnl em Mto Grosso / por Jmes Mores de Mour p.; il. color. Dissertção (mestrdo) - Universidde Federl de Mto Grosso, Fculdde de Agronomi e Medicin Veterinári, Pós-grdução em Agricultur Tropicl, Orientção: Prof.ª Dr. Mri de Fátim Loureiro. Co-orientção: Prof. Dr. Mrino Mrtínez Espinos 1. Microbiot do solo Fogo- Pntnl 2. Bctéris Pntnl Mto Grosso 3. Fungos Pntnl - Mto Grosso 4. Fogo Vegetção - Pntnl CDD : Permitid reprodução totl ou prcil desde que citd fonte

6 4 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA Progrm de Pós-grdução em Agricultur Tropicl CERTIFICADO DE APROVAÇÃO Título: IMPACTO DO FOGO SOBRE A MICROBIOTA EDÁFICA EM DIFERENTES FITOFISIONOMIAS DO PANTANAL EM MATO GROSSO Autor: JAMES MORAES DE MOURA Orientdor: Prof.ª Dr. Mri de Fátim Loureiro Co-orientdor: Prof. Dr. Mrino Mrtínez Espinos Comissão Exmindor: Aprovd em 22 de Agosto de Prof.ª Dr. Mri de Fátim Loureiro (FAMEV/UFMT - Orientdor) Prof. Dr. Mrino Mrtínez Espinos (ICET/UFMT Co-orientdor) Prof. Dr. Aluísio Brígido Borb Filho (FAMEV/UFMT) Prof. Dr. Dniel Cssetri Neto (FAMEV/UFMT)

7 5 Não há sonho mis bonito que o d Grnde Frternidde Humn. Qundo dois homens se encontrrem, sejm povos, rçs ou de clsses diferentes, que eles possm sempre pertr s mãos como migos. Se s nosss mãos se encontrrem, podemos fzer com els, um corrente pr trnsformr o mundo. E se cd um de nós for semente que o vento esplh, este sonho poderá ser relidde um di. Não há nd de novo entre o céu e terr. Tudo já foi dito, ms pouco compreendido... Não é possível dr sltos sem que hj prejuízos. A seprção só existe pr quem vive n ilusão d limitção dos sentidos físicos. Tempo e espço não existem, procure sentir isso. Mestre K

8 6 DEDICO A DEUS Por ser sombr fresc, descnso e pz que me cobriu durnte todos estes dis. À MINHA FAMÍLIA... Jurndir Dis de Mour Adele Inês de Mores Mour Argemiro Verlngieri de Mores Inês Mri Figueiredo de Mores Jimmy Mores de Mour Jéssic Mores de Mour Eline Frncisc d Silv Jimmy Mores de Mour Filho Vyd Mri Silv de Mour... por ser meu licerce e exemplo de mor e grr. AMO VOCÊS! À ORDEM DEMOLAY Minh Grnde Amizde! AOS GRANDES E NUMEROSOS AMIGOS CONQUISTADOS NESTA JORNADA Meus sinceros brços!

9 7 AGRADECIMENTOS A Universidde Federl de Mto Grosso, em especil à coordenção e professores do Progrm de Pós-grdução em Agricultur Tropicl, pel oportunidde, conhecimento e discernimento. Ao SESC Pntnl pelo poio, finncimento e utorizção pr tução e relizção dest pesquis; A CAPES, pel bols e poio finnceiro e desenvolvimento d pesquis; A Prof.ª Dr. Mri de Fátim de Loureiro pels grndes virtudes de orientção, pciênci e cim de tudo mizde; Ao Prof. Dr. Mrino Mrtínez Espinos pel tenção prestd e pelo grnde suporte nest co-orientção; Às secretáris Denise Alves e Mri Minervin que nunc se indispuserm colborr com ótimos tendimentos e pensmentos. Às técnics Lizbeth e Norcy do lbortório de Microbiologi do Solo, que derm suporte ns nálises microbiológics e ouvidos pr minhs lmentções e conquists. Aos compnheiros do Lbortório de Microbiologi do Solo Inlv, Lízi, Márci, Nicolu, Ptríci, Ttine e Vléri que tornrm-se prceiros ns nálises. A todos os colegs do Progrm d Pós-grdução em Agricultur Tropicl UFMT, em especil, os grndes migos conquistdos: Roseyne, Frnk, Sndr, Silvni, Mrcelo Leite, Rent, Srh, Mrcelo, Therez, Crl Vlentini, Lineuz e Léo; Aos professores deste Progrm de Pós-grdução em Agricultur Tropicl pelos conhecimentos trnsmitidos; A Nilce, que n urgênci, prontificou-se em elborr e tulizr ctlogção deste trblho; Aos professores dest bnc pelos esclrecimentos neste trblho; A todos que de lgum form contribuírm no desenvolvimento e conclusão deste trblho.

10 8 IMPACTO DO FOGO SOBRE A MICROBIOTA EDÁFICA EM DIFERENTES FITOFISIONOMIAS DO PANTANAL EM MATO GROSSO RESUMO A diversidde microbin tem sido estudd no Pntnl mtogrossense e tem-se observdo o efeito intertivo dest com o meio mbiente, tornndo est microbiot como excelente bioindicdor pr vlir sustentbilidde deste ecossistem. Devido o restrito conhecimento sobre influênci do ftor fogo sobre populção microbin n vegetção pntneir, objetivou-se neste trblho estudr e vlir quntittivmente dinâmic de bctéris e fungos existentes em solos em cinco fitofisionomis impctds ou não pel ção do fogo no SESC Pntnl de Mto Grosso. As colets de mostrs form relizds em cinco diferentes fitofisionomis n RPPN SESC Pntnl, MT. Tods s áres form dividids em dus prcels (ocorrênci de fogo ou não), sendo tis queimds ocorrids entre o período de 30 de gosto 11 de setembro de Em setembro de 2005, form coletds, pr cd prcel de 20 m 2, cinco mostrs de solo n profundidde de 0 10 cm. Pr nálise microbiológic, utilizou-se de triplicts pr técnic de tubos múltiplos seguido de contgem de colônis fúngics e bcterins, com diluições 10-3 e 10-5, respectivmente, com leiturs de 24, 48 e 72 h. Pr os fungos micorrízicos rbusculres (FMA), os esporos form extrídos do solo pelo método de peneirmento por vi úmid combind com técnic de centrifugção em scrose, quntificndo-se o número de esporos em 50mL de solo por mostr. O número de unidde formdor de colônis (UFC) bcterins e fúngics foi mior ns prcels com fogo (162,52 UFC bcterins e 24,95 UFC fúngics/g de solo, respectivmente; e 106,64 UFC bcterins e 10,88 UFC fúngics, respectivmente em áres sem queim). Inversmente pr os FMA, obteve-se 9,44 esporos/50 ml de solo em condições nturis contr 5,04 ds áres queimds. O impcto do fogo foi significtivo pr populção bcterin n fitofisionomi espinheir bix (ESB) e pr populção de FMA n vegetção cmpo berto (CAP). A ção do fogo não interferiu significtivmente sobre populção fúngic

11 9 totl ns fitofisionomis estudds. A ção do fogo é mis intens sobre vegetção cmbrzl (CAM) e ESB, mbs considerds vegetções secundáris. Embor o fogo tenh pouco cusdo vrição sobre os ftores físicos e químicos ds vegetções CAP, cerrdo (CEC) e mt decídu com bmbu (MDB), concluiu-se que ção indiret d queim contribuiu positivmente pr populção microbin ns prcels queimds. Plvrs-chves: Pntnl, microbiot edáfic, queimd, fitofiosionomi pntneir.

12 10 IMPACT OF FIRE ON SOIL MICROORGANISMS IN DIFFERENT PHYTOPHYSIOGNOMIES OF PANTANAL IN MATO GROSSO ABSTRACT Microbil diversity hs been studied in Pntnl Mtogrossense nd the effect of this interctive with the environment hs been studied, wht mkes these microorgnisms s n excellent bioindictor to ssess the sustinbility of the ecosystem. Due to limited knowledge bout the fctor fire influence on microbil popultion in vegettion of pntnl, the objective of this work ws study nd evlute quntittively the dynmics of bcteri nd fungi in soil in five existing impcted phytophysiognomies or not by the ction of fire on SESC Pntnl, Mto Grosso. The collections of smples were performed in five different phytophysiognomies in RPPN SESC Pntnl, MT. The whole re ws divided into two trnches (occurrence of fire or not), nd such fire occurred between August 30 nd September 11, In September 2005, were collected for ech prcel of 20m 2, five smples of soil in the depth of 0 10 cm. For microbiologicl nlysis, triplictes ws used for technicl tube followed by multiple counting of fungl nd bcteril colonies, with dilutions 10-3 nd 10-5, respectively, with redings of 24, 48 nd 72 h. For rbusculr mycorrhizl fungi (AMF), the spores were extrcted from soil by the sifting method of through wet combined with the centrifuge technique s sucrose, is quntifying the number of spores in 50mL of soil per smple. The number of colony-forming units (CFU) bcteril nd fungl infections ws higher in the plots with fire ( CFU bcteril nd fungl CFU / g of soil, respectively, nd CFU bcteril nd fungl CFU respectively in res without burning). Conversely for the FMA, got up 9.44 spores/50ml of soil under nturl conditions ginst 5.04 of the res burned. The impct of fire ws significnt for the bcteril popultion in espinheir bix phytophysiognomy (ESB) nd the popultion of FMA in the open cerrdo vegettion or grsses (CAP). The ction of fire did not interfere significntly on the totl popultion in fungl phytophysiognomies studied. The ction of fire is more intense on the cmbrzl vegettion (CAM) nd ESB, both considered s secondry

13 11 vegettion. Although fire hs cused little vrition on the physicl nd chemicl fctors of vegettion CAP, cerrdo (CEC) nd decidul forest with bmboo (MDB), it ws concluded tht indirect ction of burning contributed positively to the microbil popultion in the plots burned. Keywords: Pntnl, soil bcteri, soil fungl, burn, phytophysiognomy of pntnl.

14 12 LISTA DE FIGURAS Págin 1 Loclizção geográfic d RPPN SESC Pntnl, MT Distribuição florístic n RPPN SESC Pntnl - MT, em Loclizção geográfic ds fitofisionomis n áre de estudo Disposição ds prcels sob ocorrênci ou não de fogo ns fitofisionomis estudds Esquem de colet de mostrs de solo em cd prcel ds fitofisionomis estudds Médis dos vlores de bundânci de bctéris (UFC/g de solo), fungos (UFC/g de solo) e FMA (esporos/50ml), em áres com ocorrênci ou não de fogo, n RPPN SESC Pntnl MT Boxplot desvios pdrões e comprção de médi dos ddos dos teores ds crcterístics químics ns prcels ds fitofisionomis d RPPN SESC Pntnl, MT A - ph em águ (ph H 2 O) B - Alumínio (Al) C - Zinco (Zn) D - Cobre (Cu) E - Ferro (Fe) F - Boro (B) G - Crbono orgânico (C) H - Mtéri orgânic (MO) I - I - Nitrogênio (N) J - Alumínio sturdo (Al 3+ St)... 56

15 13 7.K - Mngnês (Mn) L - Fósforo (P) M - Hidrogênio (H) N - Enxofre (S) O - Sturção de Bses (St. Bses) P - Cpcidde de troc ctiônic (CTC) Q - Mgnésio (Mg) R - Potássio (K) S - Som de Bses (S. Bses) T - Cálcio (C) Boxplot, desvios pdrões e comprção de médi dos ddos de UFC bcterins ns prcels ds fitofisionomis d RPPN SESC Pntnl, MT Colônis bcterins d fitofisionomi ESB tingid pelo fogo Colônis bcterins d fitofisionomi ESB n usênci do fogo Crcterizção de colônis bcterins n prcel ESB tingid pelo fogo Crcterizção de colônis bcterins n prcel ESB não tingid pelo fogo Boxplot, desvios pdrões e comprção de médi dos ddos de UFC fúngics ns prcels ds fitofisionomis d RPPN SESC Pntnl, MT Colônis fúngics em CEC com fogo Colônis fúngics em MDB com fogo Colônis fúngics em CAP com fogo Colônis fúngics em CAP sem fogo... 65

16 14 18 Boxplot, desvios pdrões e comprção de médi dos ddos de esporos de FMA ns prcels ds fitofisionomis d RPPN SESC Pntnl, MT Esporos de FMA em CAM com fogo Esporos de FMA em CAM sem fogo Esporos de FMA em CAP com fogo Esporos de FMA em CAP sem fogo Esporos de FMA em CEC com fogo Esporos de FMA em CEC sem fogo Gráfico de dispersão dos ddos mostris ds prcels por fitofisionomis, segundo os primeiro e segundo ftores d Análise Ftoril... 78

17 15 LISTA DE TABELAS Págin 1 Equivlênci entre o sistem fisionômico-ecológico do IBGE e s denominções regionis Áre ocupd pelo biom Cerrdo, sus trnsições e inclusões Focos de clor considerndo o período crítico de julho outubro de no Pntnl (Stélite NOAA, INPE) Coeficiente de correlção d microbiot edáfic com os tributos químicos significtivos(*/**) em áres sob condições de queim n RPPN SESC Pntnl MT... 53

18 16 SUMÁRIO Págin 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Crcterizção do Pntnl Vegetção Cmbrzl Cmpos Cerrdo Mt decídu A RPPN SESC Pntnl Estudos sobre os microrgnismos do solo Grupos funcionis Bctéris Fungos Fungos micorrízicos rbusculres (FMA) Perfil dos estudos microbiológicos no Brsil e Mto Grosso Fogo As queimds no Brsil e Mto Grosso MATERIAL E MÉTODOS Áre de estudo Método de mostrgem Análise químic dos solos Avlição d populção microbin... 50

19 Contgem de colônis de bctéris e fungos Extrção de esporos de FMA no solo Procedimentos esttísticos experimentis RESULTADOS E DISCUSSÃO Populção bcterin Populção fúngic Fungos micorrízicos rbusculres (FMA) Análise ftoril CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 81

20 18 1. INTRODUÇÃO O Pntnl é um dos miores ecossistems de áres úmids do mundo. As cheis e vzntes periódics, que constituem peculiridde desss plnícies lgáveis, cumprem um ppel fundmentl e complexo de mnutenção e uto-reconstituição d biodiversidde locl, lém de regulr o fluxo ds águs oriunds de Mto Grosso (Bucher et l., 1994). Não se conhece tod riquez de su biodiversidde, podendo-se pens estimá-l pel grnde extensão do território e pelo número de espécies í encontrds (Odli-Rímoli et l., 2000). O solo é o hbitt nturl pr um grnde vriedde de orgnismos, tnto microrgnismos qunto nimis invertebrdos, conhecidos como biot do solo, e importânci deles reside no ppel ecológico chve que desempenhm no funcionmento dos ecossistems, destcndo-se, entre outrs, s tividdes microbins de decomposição. Atulmente, estudos de biodiversidde concentrm tenção n conservção d diversidde de microrgnismos, pois est microbiot é essencil pr sobrevivênci ds forms de vid n Terr. Segundo Cnhos e Mnfio (2006), estim-se que menos de 10% dos microrgnismos existentes no plnet tenhm sido crcterizdos e descritos (menos de 1% ds bctéris e vírus e menos que 5% dos fungos). A escssez de informções em relção à microbiot do Pntnl é muito grnde, e torn-se ind mis preocupnte à medid que s lterções imedits, em nível de ecossistem em gerl, estão sendo cusds por tividdes ntrópics gressivs, principlmente

21 19 contminção por defensivos grícols, desmtmento e queimds rtificiis, modificndo mt locl e morfologi dos solos e rios que formm est plnície (Embrp/CPAP, 1991). A queim de áres pr fins de plntio ou colheit podem ter efeitos negtivos drásticos sobre populção microbin do solo. Seus efeitos sobre s comuniddes são ind pouco conhecidos, ms pode-se prtir d premiss que o fogo, lém de cusr morte, expõe su biot à predção e reduz disponibilidde de nutrientes. Sem nutrientes e hbitt, recolonizção qundo ocorre é lent e restrit poucos grupos (Klink et l., 2002). Alguns desses efeitos são imeditos e de curt durção, enqunto outros durm muitos meses pós pssgem do fogo. Os efeitos de longo przo sobre dinâmic ds populções e estrutur ds comuniddes são desconhecidos. Devido o restrito conhecimento d influênci do ftor fogo sobre populção microbin no solo pntneiro, objetivou-se nesse trblho estudr e vlir quntittivmente dinâmic de bctéris e fungos existentes em solos sob cinco fitofisionomis do Pntnl em Mto Grosso impctds ou não pel ção do fogo.

22 20 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. Crcterizção do Pntnl O Pntnl fz prte do mior conjunto de áres úmids do mundo. Segundo Colizão Rios Vivos (2006), este "sistem" com cerc de 400 mil km 2, está loclizdo do vle centrl que corre de norte sul dentro d "Grnde Depressão d Améric do Sul" ou "Depressão Sub-ndin" d bci do Prt. Este sistem se estrutur o longo de mis de km dos rios Prgui e Prná (médio e inferior). O pntnl brsileiro está loclizdo n região Centro Oeste do Brsil, sudoeste do Estdo de Mto Grosso e noroeste do estdo de Mto Grosso do Sul, e constitui-se num extens plnície sedimentr inundável de proximdmente 139 mil km 2, crcterizd por enchentes cíclics (SUDECO, 1978; Comstri Filho e Pott, 1995; Conservtion Interntionl Brsil, 2005), com ltitudes inferiores 200m cim do nível do mr. Nel corre, de norte sul, o rio Prgui e, de leste oeste, seus tributários do ldo brsileiro destcndo-se os rios São Lourenço, Cuibá, Tquri, Negro, Aquidun e Mirnd. O Pntnl foi subdivido em sub-regiões de cordo com s crcterístics ecológics locis (Adámoli, 1982; Alvreng et l.,1984). Porém Silv et l. (1998) clssific est grnde áre em 11 pntnis, cd um com crcterístics própris de solo, vegetção e clim: Cáceres,

23 21 Poconé, Brão de Melgço, Prgui, Piguás, Nhecolândi, Abobrl, Aquidun, Mirnd, Nbileque e Porto Murtinho. A pequen declividde ssocid o tipo de relevo e à vrição n distribuição ds chuvs, o nível do lençol freático (muito elevdo) e à textur renos do solo, condicionm o regime ds cheis no Pntnl (Mores et l., 2000). e, por conseguinte, resultm num grnde heterogeneidde d pisgem com co-ocorrênci de grnde vriedde de plnts e nimis com diferentes níveis de tolerânci períodos de sec e inundção (Nunes d Cunh e Junk, 2001; Nunes d Cunh e Junk, 2004). Dest form tod biot responde com um reção definid o pulso d enchente do tipo monomodl e previsível (Junk, 1993), que é considerdo como principl forç de mnutenção do sistem pntneiro. O pulso de inundção tmbém é um forç reguldor dos processos ecológicos que ocorrem no Pntnl mto-grossense forçndo biot responder com dptções morfológics, ntômics, fisiológics e etológics e crim estruturs crcterístics d comunidde (Junk et l., 1989). Além do estresse gerdo pels mudnçs nuis do regime hidrológico, s plnts tmbém estão submetids mudnçs plurinuis deste regime, com s ocorrêncis de períodos de grndes cheis e grndes secs no Pntnl (Junk e D Silv, 1996). Com o pulso de inundção, os rios não somente trnsportm águ pr dentro ds áres lgds, ms tmbém, substâncis dissolvids e sedimentos em suspensão. A quntidde e qulidde dests substâncis vrim entre rios e resultm em grnde diferenç n fertilidde d águ e dos solos ns plnícies lgáveis e n su produção nturl. Diversos estudos citdos por Ferrz (2003) indicrm que biomss se cumul no solo durnte sec e que águ d inundção promove decomposição d mtéri orgânic cumuld. A inundção está ligd diretmente szonlidde do clim e tempertur locl lternndo-se com períodos nuis de chuv (início em outubro) e estigem coincidindo ou não com os períodos de chei (início de fevereiro o fim de mio) e sec (em julho e gosto)( Mores et l., 2000).

24 22 No período de inundção, mtéri orgânic produzid n fse terrestre é trnsferid pr fse quátic, tnto n form diret pelo consumo dest mtéri, qunto n form indiret pelo proveitmento de nutrientes recicldos durnte decomposição de mtéri orgânic (Junk, 1998). Depois d síd d águ d inundção, decomposição ds mcrófits quátics é rápid e influenci n disponibilidde de mtéri orgânic no solo (Ferrz, 2003). Segundo Mores et l. (2000), 92% dos solos do Pntnl Mto- Grossense são predominntemente Podzol Hidromórfico e Areis Qurtzozs Hidromórfics (Sntos et l., 1997), com bix fertilidde e textur predominntemente renos (65,8%) n áre centrl e rgilos n áre sul pntneir (Elis Neto, 2004). De cordo com Clheiros e Fonsec Júnior (1996), o Pntnl Norte é constituído por solos de textur rgilos com lterit hidromórfic, plnossolo, solonetz solodizdo, vertissolo, podzólico vermelho-mrelo, glei pouco húmico e solos luviis. As temperturs n região do Pntnl oscilm no verão entre 26 C ns porções mis elevds e 29 C ns porções mis bixs, o centro e no extremo sul do Pntnl, vrindo entre 20 e 23 C no inverno (Hsenck et l., 2003). A grnde vribilidde de ftores climáticos e edáficos, que result d posição geográfic do Pntnl e que regul distribuição de espécies, prece fvorecer ocorrênci desss espécies vegetis lenhoss o longo do grdiente de inundção (Nunes d Cunh e Junk, 1999) Vegetção O Pntnl mto-grossense é denomindo Svn Hiperszonl presentndo um complexo de tipos de vegetção onde grndes áres são inundds cd no (Eitten, 1982; Srmiento,1983 citdo por Cezrine, 2004). A plnície pntneir está loclizd num áre de confluênci ds principis províncis fitogeográfics d Améric do Sul: o norte e noroeste, sofre influênci d florest tropicl mzônic (21% d áre), comportndo

25 23 pdrões de florests decídus e semidecídus; sudeste, influênci ds florests meridionis (Mt Atlântic); leste, dos Cerrdos; o sul, ds Florests Meridionis; e oeste do Chco Bolivino e Prguio (Mores et l., 2000). Ess loclizção, lid ftores como o regime hídrico e topogrfi originrm um grnde diversidde de hábitts, possibilitndo um combinção de formções hidrófils, higrófils e xerófits, lém de trnsições entre ests (Brros e Pul, 2005). As pstgens nturis são formds por grmínes ntivs e leguminoss, principlmente e interclmse com densos espinheiros, plmeirs e mts decídus (SESC Pntnl, 2007). O sistem de clssificção d vegetção fundment-se em spectos fisionômicos, florísticos, ecológicos e n combinção destes, utilizndo-se denominções regionis. D Silv et l. (2000) quntificrm e determinrm distribuição d vegetção do Pntnl, dividindo- em 16 clsses fitofisionômics. Dests, s mis bundntes form cmpo, cobrindo 31,1% do Pntnl, cerrdão (22,0%), cerrdo (14,3%), brejos (7,4%), mt semidecídu (4,0%) e mt de gleri e vegetção flutunte (2,4% cd). Em D Silv et l., (2000), estbeleceu-se um prlelo pr clssificção d vegetção (Tbel 1) entre o sistem fisionômico-ecológico do Instituto Brsileiro de Geogrfi e Esttístic - IBGE (1992), e s denominções regionis utilizds: TABELA 1. Equivlênci entre o sistem fisionômico-ecológico do IBGE e s denominções regionis. Sistem fisionômico-ecológico Florest Estcionl Semidecidul Aluvil Florest Estcionl Semidecidul Terrs Bixs Svn Florestd Svn Arborizd Svn Prque Svn grmíneo-lenhos Svn Estépic Florestd Svn Estépic Prque Sistem Edáfico de Primeir Ocupção, Formções pioneirs Vegetção com influênci fluvil e/ou lcustre Fonte: D Silv et l.(2000). Denominção regionl mt de gleri mt semidecídu cerrdão, bbçul cerrdo prtudl, cnjiqueirl cmpo inunddo, cmpo seco chco crndzl buritizl, cmbrzl, pirizl, cetezl, bceiro ou btume, brejo

26 24 Mores et l. (2000) explicm que o mplo espectro vegetcionl do Pntnl, com sus fitofisionomis e sus formções, muits vezes bem próxims ums ds outrs, form um mosico decorrente d posição geográfic, condições de fertilidde de solo, profundidde do lençol freático, regime hidrológico e regime pluviométrico. Assim, o se estudr determindo specto ecológico e/ou econômico, relciondo, por exemplo, com gropecuári ou o proveitmento d fun silvestre, deve-se ter em mente que determindo resultdo pode não ser extrpoldo pr outr áre do Pntnl. Dí importânci d divisão deste em sub-regiões e do estudo de cd um dels como áre com crcterístics própris Cmbrzl O Cmbrá, denomindo por Vochysi divergens Pohl, que é um espécie mzônic, é considerdo um formção invsor ns áres de solos rgilosos, tolerndo bem s inundções. É um plnt perenifóli, heliófit, seletiv hidrófil, pioneir, crcterístic e exclusiv ds mts cilires do Pntnl mto-grossense e do rio Argui (Frnco e Pinheiro, 1982). Grndes áres de pstgens ntivs form invdids por espécies lenhoss, entre ests, V. divergens com enchente de 1974 (Nunes d Cunh e Cost, 2000) n confluênci ds vzntes dos rios São Lourenço e Cuibá, comprovndo o ressecmento do Pntnl nquele período ntes d inundção (D Silv et l., 2000). Pott (1989) considerou s comuniddes de cmbrá como sucessors que permnecem em estádios iniciis, em função de inundção periódic e do lençol freático superficil. Atulmente observ-se que s miores comuniddes de cmbrá estão nos pntnis de Brão de Melgço (9,3%), Poconé (6,4%) e Prgui (5,7%), perfzendo 3,1% d vegetção do Pntnl. A su distribuição e invsão dest espécie em áres de pstgens nturis são tribuíds o excesso de pstejo por gdo bovino (Allem e Vlls, 1987) e precem evoluir

27 25 pr formção de mt semidecídu, cso s condições fvoráveis o processo sucessório continuem tur (Pott, 1988). As populções de indivíduos juvenis de V. divergens sofrem influênci do período de sec do Pntnl, e, ind ssim, precem dptds o mbiente pntneiro, já que pesr d mortlidde verificd, os cmbrzis encontrm-se em expnsão, crcterizndo-se como importntes modificdores de pisgem (Nunes d Cunh e Oliveir, 2000) Cmpos Como prte d fitofisionomi de trnsição do Cerrdo, os cmpos são um vegetção bix, formd por um estrto herbáceo-rbustivo contínuo, composto, sobretudo por grmínes. Conforme Klink et l. (2002) presentm-se sob s forms de cmpo limpo (vegetção herbáce) que ocorrem, gerlmente, ns bixds, e de cmpo sujo (vegetção herbáce mescld por rbustos e pequens árvores). Os cmpos nturis representrm 31,0% d vegetção no Pntnl, sendo um ds principis fitofisionomis ns sub-regiões do Piguás, Nhecolândi, Abobrl e Nbileque. O cmpo inunddo restringiu-se à porção oeste do Pntnl, próximo o rio Prgui. As proporções entre cmpo seco e cmpo inunddo lternm-se em função d precipitção locl e/ou do porte de águ por rios intermitentes ou não e époc do no. D Silv et l. (2000) considerou tis áres como svns hiperszonis, onde biomss subterrâne ds grmínes está sujeit um período prolongdo de sturção hídric do solo, e que resistem o estresse provocdo pelo período seco. No Pntnl, conforme D Silv et l. (2000), distribuição ds áres de cmpo está mis ssocid o ftor drengem do que à fertilidde do solo. Porém, fertilidde tem influênci prepondernte sobre s espécies que integrrão um determindo tipo de cmpo inundável. Um exemplo dest firmção são s grmínes mimoso (Axonopus purpusii (Mez) Chse), relcionds solos pobres, e mimoso-de-tlo (Hemrthri ltissim (Poir)

28 26 Stpf & Hub.) e Psplum lmum Chse, relcionds solos considervelmente férteis (Allem e Vlls 1987) Cerrdo O Cerrdo constitui o segundo mior biom do Brsil com mis de 200 milhões de h (Klink et l., 2002) ocupndo, com sus diferentes fisionomis e em trnsição com outrs formções, cerc de km² (Azevedo, 1981), conforme Tbel 2. A região exibe enorme heterogeneidde espcil, estendendo-se por mis de 20 grus de ltitude, com ltitudes vrindo de quse m, ocupndo diferentes bcis hidrográfics (Amzons, Tocntins, Prná, Prgui, São Frncisco e Prníb). TABELA 2. Áre ocupd pelo biom Cerrdo, sus trnsições e inclusões. Fonte: Azevedo (1981). O cerrdo é um svn tropicl n qul um vegetção rsteir, formd principlmente por grmínes, coexiste com árvores e rbustos esprsos. Os solos do Cerrdo são ntigos, profundos e bem drendos, ácidos e de bix fertilidde, com níveis elevdos de ferro e lumínio. Os

29 27 clims são tropicis úmidos e subúmidos de mrcd estcionlidde cuj precipitção médi nul é de mm, com grndes vrições intrregionis. Os cerrdos são um vegetção de porte mior, xeromorf, semidecídu. A principl crcterístic fisionômic e estruturl do Cerrdo é coexistênci de dois tipos de form de vid contrstntes: lenhoss (árvores e rbustos) e herbáces (prticulrmente grmínes) (Klink et l., 2002), podendo vrir drsticmente em respost dois principis determinntes: disponibilidde de águ e fogo. Devido ests rics crcterístics, este biom brig um rico ptrimônio de recursos nturis renováveis dptdos às condições climátics, edáfics e mbientis que determinm su existênci (Klink et l., 2002), bem como um grnde ssimildor e cumuldor de crbono (Klink, 1999; Mirnd e Mirnd, 2000). O uso indevido de sus terrs têm levdo modificções profunds n estrutur e funcionmento dos ecossistems (Dvidson et l., 1995; Klink et l., 1995; Klink et l., 2002). O cerrdo é fitofisionomi mis representtiv (36,0%) d vegetção do Pntnl (D Silv et l., 2000). O cerrdão (ocup áres mis elevds) com 22%, e cerrdo sensu stricto (áres mis bixs, tendendo pr cmpo à medid que ument o gru de inundção) com 14,0% (Adámoli 1986), diferencindo os entre si pel ltur ds árvores e presenç de determinds espécies (como Mgoni pubescens A. St. Hil. e Cllisthene fscicult (Spr.) Mrt.) que são crcterístics de solos mis férteis (Rtter et l., 1988). Su biodiversidde é considerd mis ric dentre s svns do mundo. Estim-se que flor do cerrdo poss lcnçr entre 8 e 10 mil espécies de plnts vsculres (com espécies de plnts vsculres pertencentes 597 gêneros e 153 fmílis) e 332 espécies exótics e ruderis (Klink et l., 2002). Segundo Azevedo (1995), flor present um relção muito estreit com flor mzônic e com d Florest Atlântic, com qul vincul um grnde número de sus espécies, indicndo pr

30 28 flor do Cerrdo 44,0% como espécies peculires e 56,0% como espécies cessóris. Este último utor ind cit que em áres de Cerrdo protegids de fogo por longos períodos de tempo, há um umento significtivo n bundânci do componente lenhoso, inclusive com ocorrênci de espécies intolerntes o fogo (Coutinho, 1990; Hoffmnn, 1996; Moreir, 2000). Por outro ldo, o fogo fz com que s grmínes e outrs espécies herbáces que possuem meristems subterrâneos sejm fvorecids, o que confere um fisionomi grminos às áres queimds (Kuffmn et l., 1994) Mt decídu A florest semidecídu tmbém está ssocid solos mis férteis com melhor drengem e mior erção (Allem e Vlls, 1987). Ocorre em mior porcentgem ns áres com solos rgilosos ds sub-regiões de Poconé e Mirnd, onde represent respectivmente 12,0% e 14,4%. Segundo Adámoli (1986), prtes dests dus sub-regiões presentm crcterístics edáfics muito semelhntes. No Pntnl, s áres de florest semidecídu totlizrm 4,0% d vegetção. D Silv et l. (2000) citm que distribuição de florest semidecídu e de cerrdão estão relcionds com os níveis de nutrientes. Pr Rtter et l. (1977), s florests semidecídus situm-se sobre solos com níveis de cálcio mis elevdos nos horizontes superficiis do que em cerrdão fcies mesotrófico. Apesr disso, est relção não se present estátic, existindo indicção de invsão de florests em vegetção de cerrdo, mesmo em áres onde águ é o ftor limitnte que preponder (Rtter, 1992) A RPPN SESC Pntnl Grndes esforços têm sido feito pr crir reservs privds. Hoje, já existem treze Reservs Prticulres de Ptrimônio Nturl (RPPN) no

31 29 Pntnl, que protegem mis de h (Conservtion Interntionl Brsil, 2005). Um dels, conforme WWF-Brsil (2004) é RPPN do Serviço Socil do Comércio (SESC) Pntnl, que tem como proprietário o SESC crido pelo Título de Reconhecimento trvés ds Portris 71-N de 04 de julho de 1997 e 151-N de 09 de Novembro de 1998 do Instituto Brsileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Nturis Renováveis (IBAMA) publicds em 07 de julho de 1997 e 10 de novembro de 1998 respectivmente, no Diário Oficil d União. A RPPN SESC Pntnl está loclizd em Brão de Melgço, estdo de Mto Grosso, e present um áre totl de ,44 hectres destindos à conservção, pesquis, educção mbientl e recreção (Figur 1). FIGURA 1. Loclizção geográfic d RPPN SESC Pntnl, MT (Fonte: SESC Pntnl, 2007). O cesso por terr é feito prtir de Cuibá pels rodovis BR 364 e MT 060 (pvimentds) té cidde de Poconé, perfzendo distânci de

32 quilômetros. A prtir dí, pel rodovi MT 370 té Porto Cercdo n mrgem direit do Rio Cuibá, percorrendo-se mis 42 quilômetros, onde se cheg o hotel SESC Porto Cercdo, um ds uniddes d Estânci Ecológic SESC Pntnl. O cesso fluvil é feito pelos rios Cuibá e São Lourenço. Sindo de Cuibá pelo rio do mesmo nome té o ncordouro do Hotel SESC Porto Cercdo, são proximdmente qutro seis hors de brco. A RPPN SESC Pntnl, às mrgens do rio Cuibá, foi primeir áre privd do Brsil ser denomind Sítio de RAMSAR d Convenção de Rmsr de proteção ds zons úmids e o segundo locl obter o título em Mto Grosso. A vegetção pntneir d RPPN SESC Pntnl encontr-se distribuíd conforme Figur 2 (Hsenck et l., 2003). Est distribuição é confirmd trvés dos resultdos preliminres d crcterizção fitofisionômic e levntmento florístico feitos por Mrimon e Lim (2001). FIGURA 2 Distribuição florístic n RPPN SESC Pntnl MT em 2002 (Fonte: Hsenck et l.,2003).

33 31 Em estudos preliminres feitos por Negrele et l. (2003), form registrds n RPPN SESC Pntnl cerc de 400 etnoespécies sendo 149 identificds em nível de espécie, 184 em nível de gênero, 81 em nível de fmíli e 22 ind em processo de identificção. Do totl de espécies identificds, 21,0% form detectds como fontes de produtos limentícios, 4,0% de uso pr fbrico de cosmético e 44,0% como de uso populr medicinl. D mesm form, Cezrine (2004) presentou o levntmento florístico no SESC Bí ds Pedrs, Pntnl de Poconé, obtendo o finl distribuição de 736 indivíduos, distribuídos em 23 Fmílis, 30 Gêneros e 35 espécies Estudos sobre os microrgnismos do solo A existênci e diversidde de seres vivos no plnet Terr estão intimmente ligds à diversidde e tividde metbólic de microrgnismos n nturez (Lovelock, 1988; Stolz et l., 1989). O ppel dos microrgnismos n mnutenção dos processos biológicos ind é pouco conhecido e estuddo. Sbe-se, contudo, que os microrgnismos prticipm de processos ecológicos bstnte importntes, tis como fotossíntese oxigênic, ciclgem de mtéri orgânic, ciclos biogeoquímicos, e mnutenção d fertilidde e estrutur de solos (Stolz et l., 1989; Hwksworth, 1991; Mnfio, 2000). Qundo se fl em meio mbiente, é impossível dissocir os mbientes terrestres do solo e dos orgnismos que nele hbitm. Esse conjunto, tnto microrgnismos, qunto nimis invertebrdos, que vive e é responsável por inúmers funções do solo é chmdo de biot do solo, e present um grnde vriedde de tmnhos e metbolismos (Siqueir e Frnco, 1988). De cordo com Lvelle (2000), ecologicmente, o solo é composto por domínios funcionis. Dentro destes domínios há um série de tividdes que envolvem os mcro e microrgnismos responsáveis por inúmeros

34 32 processos biológicos, que podem ser prticulres ou não cd domínio, e pel estruturção do solo (gregdos, mcro e microporos), ms tmbém envolvem complexs interções físics, químics e biológics que dependem do mteril de origem, d topogrfi, do clim e d ção de orgnismos vivos (Andrde e Nogueir, 2005). A interção entre esses ftores físicos e químicos result n diversidde de hbitts que se formm no solo, o que determin composição e tividde d comunidde microbin do solo num determindo locl e tempo com importnte ppel n estbilidde de gregdos do solo e retenção de águ. Além de ser bse de sustentção físic pr s plnts, o solo é fonte dos nutrientes essenciis pr o desenvolvimento vegetl. Com o estbelecimento dos vegetis superiores nesse mbiente, surge um importnte zon o redor de sus rízes chmd rizosfer, onde ocorrem inúmeros processos de interção entre os diferentes grupos quliquntittivos de mcro e microrgnismos e plnt (Andrde e Nogueir, 2005). Pr Lvelle (2000), est microbiot contid n rizosfer é responsável pel reminerlizção dos nutrientes (cerc de 90%) trvés dos ciclos biogeoquímicos, tornndo-os disponíveis n solução do solo. N rizosfer, observ-se um intens tividde microbin, em rzão d presenç de exsudtos e secreções rdiculres que representm s miores fontes de crbono prontmente disponíveis pr os microrgnismos (Gryston e Jones, 1996). Depois d rizosfer, os locis de mior tividde microbin são s superfícies ds prtículs de solo e os microporos, formndo diversos microhbitts (Andrde e Nogueir, 2005). O efeito benéfico ou mléfico destes produtos no meio mbiente pode ser vlido pels lterções que ocorrem ns comuniddes microbins que vivem n rizosfer e, por ests rzões, os microrgnismos rizosféricos são excelentes bioindicdores pr vlir qulquer lterção benéfic ou mléfic que poss ocorrer no solo.

35 33 Rízes de plnts, microrgnismos e nimis que compõem comunidde biológic do solo produzem enzims intr e extrcelulres que têm grnde prticipção nos ciclos biogeoquímicos. Esss enzims podem continur tivs por longo tempo pós terem sido liberds no solo, desempenhndo su tividde de cordo com su especificidde. A rzão pel long vibilidde no mbiente reside no fto de que esss enzims intergem com s superfícies crregds dos colóides do solo, orgânicos e mineris, onde permnecem protegids d ção de proteses, ms ind mntém su cpcidde ctlític (Andrde e Nogueir, 2005). Um modelo mtemático desenvolvido por Loreu (2001) mostr que eficiênci dos decompositores em reciclr nutrientes, oriundos de compostos orgânicos, é um prâmetro-chve que control os processos do ecossistem (produtividde e biomss de grupos funcionis). O modelo tmbém prediz que diversidde microbin tem efeito positivo n eficiênci de ciclgem de nutrientes, contribui pr o incremento de processos ecológicos no ecossistem, mostrndo estr diretmente ligd à qulidde do solo. A busc de métodos de vlição d diversidde de microrgnismos no solo e tmbém de forms de utilizção desses ddos como indicdores do estdo d qulidde do solo tem sido objeto de intens discussão pois ddos de qulidde podem ser obtidos pr o monitormento dos efeitos de produtos químicos ou biológicos e seu impcto mbientl e os eventuis efeitos n ciclgem de nutrientes e n fertilidde do solo. Segundo Zilli et l. (2003), o estudo d diversidde microbin do solo está em fse de desenvolvimento e ind com poucos resultdos práticos, e o cúmulo do conhecimento tem sido o principl benefício d pesquis té então Grupos funcionis É possível predizer s resposts de determindo ecossistem às mudnçs mbientis, trvés do conhecimento do ppel dos grupos funcionis que o compõe. Grupos funcionis são definidos como conjuntos

36 34 de espécies que possuem funções semelhntes ou respondem similrmente às condições mbientis (Archer et l., 1996 citdo por Klink et l., 2002). Pr Andrde e Nogueir (2005) os grupos microbiológicos são populções metbolicmente semelhntes que desempenhm processos fisiológicos complementres de um ddo nutriente no solo e intergem pr formr comuniddes microbins, sendo que um mesm populção de microrgnismo pode prticipr de um etp de um ou mis ciclos biogeoquímicos. A biodiversidde dos fungos, ctinomicetos e bctéris que form este grupo funcionl são prâmetros secundários, qundo o objeto de estudo é vlir funcionlidde do ciclo biogeoquímico (Andrde e Nogueir, 2005). Muitos destes grupos tum diretmente n nutrição d plnt, como os rizóbios e os fungos micorrízicos que são microrgnismos simbióticos. Ns décds nteriores, estes grupos form estuddos extensivmente, ms muito pouco foi feito com relção às interções com outros grupos funcionis de microrgnismos, esquecendo-se que no sistem rizosférico existem muits outrs interções que possuem grnde importânci ecológic pr mnutenção d vid no plnet e conseqüentemente no solo, já que este é prte de um todo. De cordo com Siqueir e Frnco (1988), ecologi do solo tem muito pr contribuir n compreensão dos importntes processos que ocorrem em diferentes níveis do ecossistem que fetm o crescimento d plnt tis como microbiot d rizosfer, dinâmic d mtéri orgânic, ciclgem de nutrientes e estrutur do solo. Orgnismos invertebrdos de solo, como minhocs, térmits e protozoários, têm sido utilizdos como bioindicdores e, com menor ou mior sensibilidde, demonstrm o estdo d qulidde do solo nte s ções ntrópics (Turco e Blume, 1999). Esses orgnismos, de cert form, são fáceis de serem vlidos, pois os métodos de vlição são bsedos n identificção e contgem dos indivíduos. Entretnto, são prâmetros muits vezes frágeis, à medid que s populções de fun do solo sofrem

37 35 grnde influênci szonl e su sobrevivênci é extremmente dependente d presenç de hbitts específicos (Zilli et l, 2003). A orgnizção e funcionmento desss comuniddes microbins é que governm s trnsformções bioquímics que ocorrem no ecossistem solo (Cury, 2002). Por constituir frção viv d mtéri orgânic, biomss microbin, é responsável por diversos processos biológicos e bioquímicos no solo, possuindo relção diret com s condições do solo (Moreir e Siqueir, 2003). Poluentes de origem ntrópic podem lterr estrutur ds comuniddes microbins, e cusm desequilíbrios ecológicos que podem levr à extinção de espécies importntes pr mnutenção do ecossistem (Cury, 2002). Em ultim nálise, esse processo poderá resultr em diminuição d ciclgem de nutrientes e crescimento de plnts (Reber, 1992). As vlições ds densiddes populcionis n comunidde microbin nos solos são importntes, tnto n identificção de ftores que exercem influênci no equilíbrio microbiológico dos solos, como n crcterizção ds relções entre os diferentes grupos e espécies de microrgnismos. Freqüentemente ests vlições são feits com bse em diluições serids d suspensão do solo, com contgens ds Uniddes Formdors de Colônis (UFC) em plcs de Petri. Est técnic tmbém permite distinção de microrgnismos específicos como solubilizdores de fosftos, celulíticos, resistentes ntibióticos, populções de ctinomicetos oriunds de micélios e de esporos, etc (Pereir et. l., 1996) Bctéris Estudos bsedos n nálise diret d diversidde bcterin em mostrs mbientis trvés de métodos moleculres indicm que lguns grupos do Domínio Bcteri presentm distribuição cosmopolit (Ludwig et l., 1997), o psso que outros precem estr restritos mbientes prticulres (Schlegel e Jnnsch, 1992 pud Mnfio, 2000)

38 36 Estudos de diversidde de bctéris em ecossistems brsileiros ind são escssos e principlmente direciondos o emprego de metodologis de isolmento e cultivo (Mnfio, 2000). O número de grupos de pesquis e pesquisdores tuntes em estudos de sistemátic e diversidde de bctéris no Brsil é bstnte restrito, concentrndo-se principlmente n região Sudeste do pís Fungos A miori ds espécies vegetis terrestres, que possibilit s ssocições mutulístics com fungos micorrízicos, reforç ciclgem de nutrientes mineris, tendo freqüente melhor nos resultdos de crescimento e sobrevivênci d plnt (Smith e Red, 1997). Segundo Gehring et l. (2002), vrição n dinâmic dest simbiose pode tmbém fetr proprieddes d comunidde e do ecossistem tnto qunto competição d plnt, diversidde d comunidde vegetl, produtividde do ecossistem e sucessão. Apesr dos ppéis-chves que os fungos micorrízicos desempenhm nos ecossistems, pouco se sbe sobre os ftores bióticos que fetm bundânci e dinâmic d comunidde fúngic micorrízic nos sistems nturis. Estudos plicdos têm sido tmbém direciondos pr áres de reflorestmento pr extrtivismo de mdeir, enfocndo interções entre fungos micorrízicos e plnts (Gichini e Oliveir, 1996), e pr ssocições entre fungos e nimis (Ros et l., 1999), sendo ests últims ind pouco estudds em regiões tropicis. Estim-se que pens 5,0% dos fungos existentes nos solos tenhm sido descritos. Os fungos envolvem-se em inúmers relções mutulists, mensis, comensis e competitivs com outros orgnismos do solo. Muito progresso tem sido feito com relção à ctlogção de fungos superiores, que formm sistems de reprodução mcroscópicos (cogumelos). Já os micorrízicos, que formm relções mutulists com plnts, form muito pouco estuddos. Os fungos micorrízicos rbusculres são comuns em todo

39 37 o mundo, porém pens s espécies ssocids plnts de interesse grícol form estudds de mneir dequd. Já os fungos ectomicorrízicos presentm um gru de especificidde superior os rbusculres (Cnhos, 1998) Fungos micorrízicos rbusculres (FMA) O estudo d ecologi ds micorrizs tem um trdição long, com forte ênfse históric do ppel dos fungos n fisiologi de plnts. Mis recentemente, influênci de fungos micorrízicos em comuniddes d plnt trnsformou-se em um foco dicionl, e tlvez tendênci seguinte de pesquis vissse n contribuição de quntificção destes fungos pr os processos dos ecossistems. Um importnte função dos fungos micorrízicos n escl ecossistêmic é su contribuição pr estruturção do solo (Rillig e Mummey, 2006). Segundo Oliveir e Oliveir (2005), os fungos micorrízicos rbusculres (FMA) têm sido bstnte estuddos, mostrndo-se importntes pr bsorção de nutrientes pels plnts (Mrschner e Dell, 1994; Siqueir e Sggin-Júnior, 1995). N ssocição micorrízic rbusculr, plnt hospedeir supre o fungo com çúcres derivdos do processo de fotossíntese e, em troc, este ument cpcidde d plnt em bsorver águ e vários nutrientes do solo (Smith e Red, 1997 citdo por Rmos et l., 2005). Stürmer (2004) cit que os estudos reltivos à eficiênci simbiótic dos FMA, os isoldos fúngicos comprdos freqüentemente são origindos de diferentes condições mbientis (por exemplo, tipo de solo, hospedeiro, loclidde) e não pertencem mesm comunidde fúngic, o que não explic certmente proporção reltiv de fungos eficientes e não-eficientes dentro de um mesm comunidde micorrízic. Os FMA e outrs diversiddes do solo se têm mostrdo como um importnte controldor de produtividde ds comuniddes de plnt (Rillig e Mummey, 2006). Dentre os benefícios que os FMA propicim às plnts

40 38 ntivs e cultivds, destc-se o umento no crescimento d prte ére e do potencil reprodutivo (Stürmer, 2004). Esses benefícios são tribuídos primrimente o umento n bsorção e trnsporte de fósforo pels hifs fúngics lém d zon de depleção rdiculr no solo. A plnt hospedeir, por outro ldo, fornece únic fonte de crbono pr o crescimento do fungo e su reprodução. Em ecossistems nturis, s comuniddes vegetis estão ssocids às comumiddes de FMA, podendo estes fungos ser, presumidmente, compreendidos de genótipos tnto mutulists qunto prsits. Est posição prsitismo-mutulismo dependerá d plnt simbionte bem como os ftores edáficos (Johnson, 1993; Klironomos, 1999 citdos por Klironomos et l., 2000). Simultnemente, os produtos d deposição dos FMA podem tmbém conter gentes bcteriostáticos ou fungistáticos, um possibilidde sugerid os resultdos de Rvnskov et l. (1999 citdo por Rillig e Mummey, 2006). Assim, modificção d rizodeposição de produtos dos FMA, quntittiv e qulittivmente, pode resultr n lterção d composição d comunidde microbin. Trblho recente de Rillig e Mummey (2006) mostrou influênci e ção destes fungos micorrízicos sobre gregção e rrnjo do solo, trvés d formção e d estbilizção de mcro e micro-gregdos em diferentes escls. Diferente dos FMA que exercem um influênci forte n escl dos mcro-gregdos, s bctéris e s rques influencim n formção e n estbilizção dos micro-gregdos de mneir mis diret. Assim, lterção dos FMA ns comuniddes procriótics pode influencir indiretmente o processo de gregção em escls menores do que os mcro-gregdos. Six et l. (2004) focrm cinco spectos onde os processos de estruturção do solo ocsiondos pel colonizção dos FMA fetm s rízes ds plnts, sendo eles: forç e penetrção físic d riz, lterção do regime de águ do solo, rizodeposição, decomposição d riz e o entrelçmento ds prtículs do solo n riz. A loclizção d mtriz do solo pode representr um form de controle n estrutur e tributos

41 39 funcionis d comunidde microbin, e lguns estudos tem mostrdo um distribuição contrstnte d biomss microbin, d composição dest comunidde, bem como sus funções, em diferentes clsses de gregdos (Httori, 1988; Mummey et l., 2006). Segundo Gross et l.(2004), plnts d fmíli Leguminose podem formr ssocições simbiótics tnto com bctéris fixdors de nitrogênio, chmds de rizóbio, como com fungos micorrízicos rbusculres, sendo os fungos micorrízicos responsáveis pelo umento d solubilizção e bsorção de fósforo do solo trvés do micélio extr-rdiculr, trnslocndo esse elemento pr o vegetl e o rizóbio, loclizdo em céluls especiis do nódulo, responsável pel fixção do nitrogênio tmosférico, disponibilizndoo sob form de môni pr plnt, qul, em contrprtid, fornece crboidrtos pr mbos os microssimbiontes. N simbiose micorrízic, um movimento bidirecionl de íons oper n interfce fungo-plnt, sugerindo presenç de sistems especilizdos de trnsporte tivo n membrn perirbusculr. Tnto em plnts qunto em fungos, bsorção de nutrientes ocorre, principlmente, vi trnsportdores específicos encontrdos ns membrns de céluls de rízes e hifs. Rmos et l. (2005) explic que estes trnsportdores secundários necessitm de um porte de energi que é fornecido pelos sistems de trnsporte primários, constituídos, essencilmente, pels bombs de prótons. Correlções significtivs entre os nutrientes ns folhs e s percentgens de colonizção por fungos micorrízicos ns rízes são indictivos de lgum contribuição ds micorrizs n bsorção desses nutrientes. No entnto, usênci desss correlções não signific flt de contribuição, pois o specto eficiênci não foi considerdo (Oliveir e Oliveir, 2005) Perfil dos estudos microbiológicos no Brsil e Mto Grosso

42 40 A diversidde de microrgnismos é tão vst qunto desconhecid. Um grm de solo pode conter 10 bilhões de microrgnismos, representndo milhres de espécies (Rosseló-Mor e Amnn, 2001). O número de espécies microbins identificds cresce cd no, sendo descritos mis de 47 mil fungos, 30 mil protozoários, 26 mil lgs, 5 mil bctéris e 1 mil vírus (Wilson, 1988; Rosselló-Mor e Ammn, 2001). Esses números são, no entnto, pequenos dinte do totl de espécies, estimdo em cerc de dois milhões (Rosseló-Mor e Amnn, 2001). Isso signific que form descoberts e nomeds té o presente momento, tlvez, menos de 0,1% e no máximo 10,0% ds espécies microbins, dependendo do hábitt estuddo (Zilli et l., 2003). Atrvés d nálise d cinétic de ressocição de DNA, tem sido estimdo que um grm de solo poss conter mis de 10 mil genoms diferentes (Torskiv et l.,1998 citdo por Cury, 2002). A diversidde de rques, bctéris, levedurs, protozoários e vírus é ind muito pouco conhecid. No Brsil, diversidde txonômic de gêneros/espécies de microrgnismos é mis mplmente conhecid e melhor documentd pr o grupo de fungos filmentosos, com um litertur diversificd, incluindo revisões txonômics e levntmentos de espécies em diverss regiões e ecossistems do pís, contudo limitds um número reduzido de táxons. Além disso, evidêncis de estudos com outros grupos de orgnismos indicm que mbientes tropicis podem presentr regiões de megdiversidde (hot-spots), onde, invrivelmente, um porcentgem ds espécies encontrds é ind desconhecid pr ciênci. Publicções pr estes grupos restringem-se principlmente à crcterizção e estudos de isoldos de interesse médico e fitoptógenos (Mnfio, 2000). O conhecimento d diversidde de microrgnismos no Brsil é ind pouco expressivo. Mnfio (2000) relt que existe um necessidde premente de recursos humnos com formção em txonomi ns diverss áres de estudo, sobretudo em txonomi polifásic, sistemátic moleculr e métodos de estudo de comuniddes microbins no meio mbiente

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