Formulário de Referência LIGHT SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

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1 Índice 1. Responsáveis pelo formulário Declaração e Identificação dos responsáveis Declaração do Diretor Presidente/Relações com Investidores 2 2. Auditores independentes 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores Outras informações relevantes 4 3. Informações financ. selecionadas Informações Financeiras Medições não contábeis Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras Política de destinação dos resultados Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas Nível de endividamento Obrigações Outras informações relevantes Fatores de risco Descrição dos fatores de risco Descrição dos principais riscos de mercado Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores Processos sigilosos relevantes Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Outras contingências relevantes Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 114

2 Índice 5. Gerenciamento de riscos e controles internos Política de gerenciamento de riscos Política de gerenciamento de riscos de mercado Descrição dos controles internos Alterações significativas Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos Histórico do emissor 6.1 / 6.2 / Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM Breve histórico Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial Outras informações relevantes Atividades do emissor Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas Informações sobre segmentos operacionais Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Receitas relevantes provenientes do exterior Efeitos da regulação estrangeira nas atividades Políticas socioambientais Outras informações relevantes Negócios extraordinários Negócios extraordinários Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais Outras inf. Relev. - Negócios extraord. 188

3 Índice 9. Ativos relevantes Bens do ativo não-circulante relevantes - outros Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Ativos intangíveis Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades Outras informações relevantes Comentários dos diretores Condições financeiras e patrimoniais gerais Resultado operacional e financeiro Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor Políticas contábeis críticas Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Plano de Negócios Outros fatores com influência relevante Projeções Projeções divulgadas e premissas Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas Assembleia e administração Descrição da estrutura administrativa Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem /6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal /8 - Composição dos comitês Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores 314

4 Índice Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores Práticas de Governança Corporativa Outras informações relevantes Remuneração dos administradores Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatuária Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a Método de precificação do valor das ações e das opções Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor Outras informações relevantes Recursos humanos Descrição dos recursos humanos Alterações relevantes - Recursos humanos 358

5 Índice Descrição da política de remuneração dos empregados Descrição das relações entre o emissor e sindicatos Outras informações relevantes Controle e grupo econômico 15.1 / Posição acionária Distribuição de capital Organograma dos acionistas e do grupo econômico Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor Principais operações societárias Outras informações relevantes Transações partes relacionadas Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas Informações sobre as transações com partes relacionadas Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado Outras informações relevantes Capital social Informações sobre o capital social Aumentos do capital social Informações sobre desdobramentos, grupamentos e bonificações de ações Informações sobre reduções do capital social Outras informações relevantes Valores mobiliários Direitos das ações Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública 417

6 Índice Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados Outros valores mobiliários emitidos no Brasil Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros Títulos emitidos no exterior Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros Outras infomações relevantes Planos de recompra/tesouraria Informações sobre planos de recompra de ações do emissor Movimentação dos valores mobiliários mantidos em tesouraria Outras inf. relev. - recompra/tesouraria Política de negociação Informações sobre a política de negociação de valores mobiliários Outras informações relevantes Política de divulgação Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações Outras informações relevantes 438

7 1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis Nome do responsável pelo conteúdo do formulário Cargo do responsável Ana Marta Horta Veloso Diretor Presidente/Relações com Investidores Os diretores acima qualificados, declaram que: a. reviram o formulário de referência b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19 c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos PÁGINA: 1 de 438

8 1.3 - Declaração do Diretor Presidente/Relações com Investidores PÁGINA: 2 de 438

9 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores Possui auditor? SIM Código CVM Tipo auditor Nome/Razão social Nacional DELOITTE TOUCHE TOHMATSU AUDITORES INDEPENDENTES CPF/CNPJ / Período de prestação de serviço 18/07/2012 Descrição do serviço contratado Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço Justificativa da substituição Auditoria das Demonstrações Financeiras e revisão das Informações Trimestrais, além de outros serviços relacionados à auditoria para o órgão regulador (Aneel), RCP (Relatório de Controle Patrimonal) e Demonstrações Contábeis Regulatórias. A renumeração total da DELOITTE TOUCHE TOHMATSU AUDITORES INDEPENDENTES pelos serviços de auditoria referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015 foi de R$ ,45. Não ocorreu substituição do auditor. Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor Nome responsável técnico Não ocorreu substituição do auditor. Antonio Carlos Brandão de Sousa 18/07/2012 a 08/08/ John Alexander Harold Auton 11/01/ Marcelo Salvador 15/03/2014 a 10/01/ Maurício Pires de Andrade Resende 09/08/2013 a 14/03/ Período de prestação de serviço CPF Endereço Av. Presidente Wilson, 231, 8º e 22º andares, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP , Telefone (021) , Fax (5521) , antoniobrand@deloitte.com Avenida Presidente Wilson, 231, 22º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP , Telefone (021) , auton@deloitte.com Rua Paraíba, 1.122, 20º andar, Funcionários, Belo Horizonte, MG, Brasil, CEP , Telefone (031) , Fax (031) , msalvador@deloitte.com Av. Presidente Wilson, 231, 8º e 22º andares, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP , Telefone (021) , Fax (5521) , mresende@deloitte.com PÁGINA: 3 de 438

10 2.3 - Outras informações relevantes 2.3. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Não existem outras informações relevantes a serem divulgadas. PÁGINA: 4 de 438

11 3.1 - Informações Financeiras Rec. Liq./Rec. Intermed. Fin./Prem. Seg. Ganhos (Reais) Exercício social (31/12/2015) Exercício social (31/12/2014) Exercício social (31/12/2013) Patrimônio Líquido , , ,00 Ativo Total , , ,00 Resultado Bruto , , ,00 Resultado Líquido , , ,00 Número de Ações, Ex-Tesouraria (Unidades) Valor Patrimonial da Ação (Reais Unidade) , , , , , , Resultado Básico por Ação 0, , , Resultado Diluído por Ação 2,08 3,25 2,88 PÁGINA: 5 de 438

12 3.2 - Medições não contábeis 3.2. Caso o emissor tenha divulgado, no decorrer do último exercício social, ou deseje divulgar neste formulário medições não contábeis, como Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ou Lajir (lucro antes de juros e imposto de renda), o emissor deve: a. informar o valor das medições não contábeis Exercícios encerrados em 31 de R$ dezembro ** 2013 EBITDA ou LAJIDA* * EBITDA calculado de acordo com a Instrução CVM 527/2012, e representa: lucro líquido + imposto de renda e contribuição social + despesas financeiras líquidas + depreciação e amortização. ** Reclassificado b. fazer as conciliações entre os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras auditadas Exercícios encerrados em 31 de R$ dezembro ** 2013 Lucro Líquido (+) IR / CSLL (+) Resultado Financeiro (+) Depreciação e Amortização EBITDA / LAJIDA* * EBITDA calculado de acordo com a Instrução CVM 527/2012, e representa: lucro líquido + imposto de renda e contribuição social + despesas financeiras líquidas + depreciação e amortização. ** Reclassificado c. explicar o motivo pelo qual entende que tal medição é mais apropriada para a correta compreensão da sua condição financeira e do resultado de suas operações O EBITDA/LAJIDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization ou Lucro Antes de Juros e despesas financeiras líquidas, Impostos, Depreciação e PÁGINA: 6 de 438

13 3.2 - Medições não contábeis Amortização) é o indicador financeiro utilizado para estimar o fluxo de caixa operacional de empresas sem influência de sua estrutura de capital, de efeitos tributários e outros impactos contábeis sem reflexo direto no caixa ou no resultado operacional da empresa, de modo que tal indicador se torna mais apropriado para a correta compreensão da condição financeira e operacional da companhia. Frise-se que o EBITDA é uma informação adicional às demonstrações financeiras da Companhia e não deve ser utilizado em substituição aos resultados auditados. PÁGINA: 7 de 438

14 3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 3.3. Identificar e comentar qualquer evento subsequente às últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social que as altere substancialmente. A autorização para conclusão das demonstrações financeiras foi dada pela Administração da Companhia em 28 de março de Seguem abaixo os eventos subsequentes das Demonstrações Financeiras Consolidadas: a) Não adesão por partes da controlada Light Energia e da controlada em conjunto Lightger à proposta de repactuação do risco hidrológico Em janeiro de 2016, após a avaliação dos vários cenários do Preço de Liquidação das Diferenças ( PLD ) conjugados com as obrigações e os direitos definidos pela Resolução Normativa da Aneel 684/2015, a Companhia decidiu por não aderir à proposta de repactuação do risco hidrológico no Ambiente de Contratação Livre ( ACL ), conforme condições estabelecidas. b) Rolagem do empréstimo junto ao Santander Em 02 de fevereiro de 2016, foi realizada a rolagem da Operação 4131 da controlada Light SESA com o Santander, no montante de R$ A dívida vence no dia 1º de fevereiro de 2017 e tem taxa de juros de CDI + 4,01 a.a. c) Aumento de Capital na controlada em conjunto Renova Energia Em 02 de fevereiro de 2016, a Administração da Renova aprovou aumento de capital no valor de R$ mediante a emissão de até de novas ações ordinárias e de até de novas ações preferencias. A Cemig Geração e Transmissão S.A - Cemig GT aprovou o aporte de até R$ , sendo R$ subscritos e integralizados em 03 de fevereiro de 2016, R$ a serem subscritos e integralizados em março de 2016, e até R$ a serem subscritos e integralizados na rodada de sobras, no caso de existência. Será dada preferência aos atuais acionistas da Companhia de participarem do aumento de capital na proporção de suas participações sociais. A controlada Light Energia ainda está avaliando se exercerá seu direito de preferencia para realizar algum aporte de capital considerando sua atual gestão de liquidez mencionada na nota explicativa 35. O Aumento de Capital é uma das ações para dar sequência ao plano de negócios da Renova após o cancelamento da Fase II da transação com a TerraForm e servirá para reforçar o caixa da Companhia e fazer frente à implantação dos projetos já em construção e em fase de desenvolvimento, bem como para honrar com PÁGINA: 8 de 438

15 3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras as despesas e dívidas da holding. d) Solicitação de Revisão Tarifária Extraordinária Em 05 de fevereiro de 2016, a controlada Light SESA protocolou requerimento solicitando à Diretoria Colegiada da Aneel a Revisão Tarifária Extraordinária de suas tarifas, conforme prevê a Subcláusula Nona da Cláusula Sétima de seu Contrato de Concessão, em razão de comprovado desequilíbrio econômico-financeiro de sua concessão. Tal desequilíbrio foi causado por questões alheias à gestão da controlada Light SESA, principalmente: (i) a redução de sua margem (Parcela B) causada pelo aumento relevante dos itens da Parcela A, que majorou significativamente os prejuízos causados pela inadimplência e pelo furto de energia, além das perdas financeiras causadas pelo saldo expressivo da CVA; e (ii) a obrigação de realizar investimentos vultosos extraordinários direta e indiretamente relacionados aos Jogos Olímpicos Rio 2016, cuja remuneração só ocorreria a partir da próxima Revisão Tarifária Periódica, prevista para novembro de e) Rolagem do empréstimo junto ao Tokyo Em 11 de março de 2016, foi realizada a rolagem parcial da Operação 4131 da controlada Light SESA com o Tokyo, no montante de R$ A dívida vence no dia 11 de março de 2017 e tem taxa de juros de CDI + 4,28 a.a. PÁGINA: 9 de 438

16 3.4 - Política de destinação dos resultados 3.4 Descrever a política de destinação dos resultados dos 3 últimos exercícios sociais, indicando: a. regras sobre retenção de lucros Reserva de Retenção de Lucros foi constituída com base no Lucro Líquido de cada um dos exercícios após as destinações, acrescidos da realização de ajuste de avaliação patrimonial e de eventual saldo em lucros acumulados, com base em orçamento de capital aprovado pelo Conselho de Administração, e aprovado pela Assembleia Geral de cada um dos exercícios. Não existe reserva além daquelas obrigatórias, previstas na Legislação. a.1) Valor da Retenção de Lucros Segue valor da retenção de lucros com base em orçamento de capital: Exercícios encerrados em 31 de dezembro R$ Retenção de lucros com base em orçamento de capital , , ,49 b. regras sobre distribuição de dividendos A distribuição de dividendos para os acionistas é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas. O Estatuto define como dividendo mínimo obrigatório o montante equivalente a 25% do lucro líquido anual ajustado. c. periodicidade das distribuições de dividendos Os dividendos deverão ser propostos para apreciação da Assembleia Geral de Acionistas da Sociedade uma vez por ano. d. eventuais restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável ao emissor, assim como contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais A Companhia não possui restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação, regulamentação ou questão específica. PÁGINA: 10 de 438

17 3.5 - Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido (Reais) Exercício social 31/12/2015 Exercício social 31/12/2014 Exercício social 31/12/2013 Lucro líquido ajustado , , ,00 Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 25, , , Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor 1, , , Dividendo distribuído total , , ,00 Lucro líquido retido , , ,00 Data da aprovação da retenção 28/03/ /04/ /04/2014 Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Dividendo Obrigatório Ordinária , ,00 Outros Ordinária ,00 PÁGINA: 11 de 438

18 3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 3.6. Informar se, nos 3 últimos exercícios sociais, foram declarados dividendos a conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores. Em Assembleia Geral Ordinária (AGO) de acionistas de 28 de abril de 2015 não foram declarados dividendos aos acionistas a conta de Reserva de Lucros existente no balanço patrimonial de 31 de dezembro de Em Assembleia Geral Ordinária (AGO) de acionistas de 10 de abril de 2015 não foram declarados dividendos aos acionistas a conta de Reserva de Lucros existente no balanço patrimonial de 31 de dezembro de Em Assembleia Geral Ordinária (AGO) de acionistas de 24 de abril de 2014 não foram declarados dividendos aos acionistas a conta de Reserva de Lucros existente no balanço patrimonial de 31 de dezembro de PÁGINA: 12 de 438

19 3.7 - Nível de endividamento Exercício Social Soma do Passivo Circulante e Não Circulante Tipo de índice Índice de endividamento 31/12/ ,00 Índice de Endividamento 3, Descrição e motivo da utilização de outro índice 0,00 Outros índices 2, Relação EBITDA/despesa de juros para covenants A Companhia possui cláusulas que podem gerar antecipação do vencimento de dívidas em determinados contratos de empréstimos e financiamentos, inclusive vencimento cruzado (cross default). O vencimento antecipado só ocorre quando do não atendimento do indicador EBITDA/despesa de juros para covenants, em dois trimestres consecutivos ou quatro trimestres intercalados. 0,00 Outros índices 4, Relação dívida líquida/ebitda para covenants A Companhia possui cláusulas que podem gerar antecipação do vencimento de dívidas em determinados contratos de empréstimos e financiamentos, inclusive vencimento cruzado (cross default). O vencimento antecipado só ocorre quando do não atendimento do indicador Dívida líquida/ebitda ajustado para covenants, em dois trimestres consecutivos ou quatro trimestres intercalados. PÁGINA: 13 de 438

20 3.8 - Obrigações Exercício social (31/12/2015) Tipo de Obrigação Tipo de Garantia Outras garantias ou privilégios Financiamento Garantia Flutuante , , , , ,85 Empréstimo Quirografárias , , , , ,55 Total , , , , ,40 Observação Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total PÁGINA: 14 de 438

21 3.9 - Outras informações relevantes 3.9. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes A Companhia é parte de determinados contratos de empréstimos e financiamentos, incluindo escrituras de emissão de debêntures, que possuem cláusulas que permitem a antecipação do vencimento de dívidas, inclusive em razão de cross default (cláusulas de inadimplemento cruzado comuns em instrumentos de financiamento em geral, cujo descumprimento pelo devedor pode resultar na declaração de vencimento antecipado do saldo em aberto de determinada dívida, que, por sua vez, poderá constituir hipótese de vencimento antecipado de outras dívidas). Na hipótese de vencimento antecipado das dívidas da Companhia, os seus ativos e fluxo de caixa poderão ser insuficientes para quitar o saldo devedor dos respectivos contratos vigentes à época. Devido a uma inconsistência no item 3.8 do Empresas net, onde não permite que sejam imputados dois tipos de obrigação iguais para tipos de garantias diferentes, segue abaixo o valor que complementa a tabela do item 3.8. Tipo de Obrigação Empréstimo Tipo de Garantia Garantia Real Prazo de vencimento Superior a cinco anos Valor R$ ,72 O Valor total do item 3.8, contemplando o valor mencionado acima é de R$ ,00 PÁGINA: 15 de 438

22 4.1 - Descrição dos fatores de risco 4.1. Descrever fatores de risco que possam influenciar a decisão de investimento, em especial, aqueles relacionados: Os riscos descritos neste Formulário de Referência constituem aqueles que, à luz do entendimento da Companhia, podem afetar substancial e adversamente seus negócios, sua condição financeira e seus resultados operacionais, influenciando, deste modo, eventuais decisões de investimento relacionadas à Companhia ou às suas controladas Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e Light Energia S.A. ( Light Energia ). a. ao emissor 1. Caso a Light SESA não consiga controlar com sucesso as perdas de energia 1, os negócios da Companhia, sua condição financeira e seus resultados podem ser substancial e adversamente afetados. A Light SESA está sujeita a dois tipos de perda de eletricidade: perdas técnicas e perdas não-técnicas. Perdas técnicas ocorrem no curso ordinário da distribuição de energia elétrica. Perdas não-técnicas resultam do furto de energia, bem como de fraude, medição errada e erros na emissão de contas. No último trimestre do ano de 2015, a perda foi impactada, principalmente, pelo aumento da temperatura, 0,7 C superior ao mesmo período de Adicionalmente a este fato, o impacto dos aumentos tarifários desde novembro de 2014 (aproximadamente 86%), aliados ao atual momento econômico, provocaram maior resistência às ações de combate às perdas, havendo ainda o aumento do número de fraudadores. Em 2015, o Programa de Perdas combateu 726,5 GWh, aumento de 27,3% em relação a 2014, dos quais 344,6 GWh foram referentes à incorporação de energia, 255,8 GWh à recuperação de energia e 126,1 GWh à redução de carga. Entretanto, no mesmo período, os novos fraudadores furtaram 698,0 GWh, de forma que o resultado líquido do Programa de Perdas em 2015 foi de 28,5 GWh. As perdas totais dos últimos 12 meses encerrados em dez/15 somaram GWh, representando 23,2% sobre a carga fio, redução de 0,5 p.p em relação ao ano anterior. Para potencializar a redução das perdas não-técnicas, a Light SESA vem investindo continuadamente em ações, dentre as quais destacam-se: Normalizações de unidades consumidoras Instalação de medidores eletrônicos com tele medição APZ (Área de Perda Zero): Atualmente o projeto abrange 799 mil clientes, com 42 APZs em operação, das quais 27 áreas possuem resultados apurados. Adicionalmente, existem 15 APZ's abrangendo 267 mil clientes, em fase de implementação. A Agência Nacional de Energia Elétrica ( ANEEL ) define os valores de perdas que serão repassados à tarifa. Caso a concessionária verifique valores de perdas superiores aos limites estabelecidos pelo regulador para repasse à tarifa, parte 1 A partir do 4T15, a Companhia passa a apresentar os dados de perdas desconsiderando a variação da energia não faturada e os clientes de baixa tensão no mercado livre, a fim de aproximar-se da metodologia utilizada pela Aneel para apuração dos dados. As informações históricas foram reapresentadas a fim de refletir esta alteração. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO LIGHT S.A PÁGINA: 16 de 438

23 4.1 - Descrição dos fatores de risco das despesas com compra de energia não são repassadas aos consumidores, gerando um efeito adverso nas margens operacionais da Companhia. Em 27 de fevereiro de 2015, devido ao desequilíbrio econômico-financeiro nos contratos, resultante de alterações nos custos não gerenciáveis, foi aprovado pela Aneel um índice médio de reajuste extraordinário de 22,48%. As novas tarifas entraram em vigor a partir de 02 de março de Influência de medidas governamentais e risco de instabilidade das taxas de inflação e de juros poderá afetar adversamente nossos resultados econômicos e situação financeira. O governo brasileiro exerce influência significativa sobre a economia do País. Essa influência, bem como a conjuntura econômica e política nacional, poderá vir a causar um efeito adverso relevante nas atividades da Companhia. A política macroeconômica adotada pelo governo pode contribuir para incerteza econômica no Brasil e causar flutuações nas taxas de juros e inflação nacionais, que poderão afetar adversamente a Companhia em função da existência de Ativos e Passivos indexados à variação das taxas SELIC, CDI e dos índices IPCA e IGP-M. Por outro lado, uma redução representativa da CDI ou da inflação pode afetar negativamente a receita gerada dos nossos investimentos financeiros e correção do saldo relativo aos ativos financeiros da concessão Os contratos de financiamento incluem restrições importantes, algumas das quais objetivam manter os índices financeiros (covenants). A inadimplência gerada a partir de violação destes contratos pode ter efeitos materiais adversos sobre a Companhia. A Companhia possui cláusulas que podem gerar antecipação do vencimento de dívidas em determinados contratos de empréstimos e financiamentos, inclusive vencimento cruzado (cross default). O vencimento antecipado só ocorre quando do não atendimento a um dos indicadores em dois trimestres consecutivos ou quatro trimestres intercalados. As notas promissórias junto ao Bradesco, Caixa e Itaú, a cédula de crédito bancário do Bradesco, os empréstimos com o Merrill Lynch, BNP, Citibank, Bank Tokyo, Itaú, Santander e com o BNDES preveem a manutenção de indicadores de dívida líquida/ebitda e cobertura de juros (covenants). Em 30 de junho de 2015, a Companhia não havia atendido aos indicadores de endividamento e cobertura de juros requeridos contratualmente. Como não tinha ocorrido descumprimento dos indicadores em nenhum dos trimestres anteriores a 30 de junho de 2015 para os empréstimos e financiamentos que naquela data estavam em abertos, este descumprimento refletia a primeira vez em que ocorreu este fato. Em 11 de novembro de 2015, a Companhia concluiu negociações com todos os credores e obteve os respectivos waivers, alterando o limite dos indicadores inclusive para a data de 30 de setembro de 2015 ou obtendo waiver até o final do referido contrato. Com base nesta negociação, não ficou caracterizado um descumprimento dos indicadores de dívida líquida/ebitda e cobertura de juros requeridos contratualmente em 30 de setembro de 2015, o que de fato não gerou o direito de antecipação de vencimento para 2 Referem-se à infraestrutura investida que será objeto de indenização do Poder Concedente, durante o período e ao final das concessões, conforme previsto no marco regulatório do setor elétrico e nos contratos de concessão de transmissão e distribuição assinados entre a Companhia e suas controladas com a ANEEL. PÁGINA: 17 de 438

24 4.1 - Descrição dos fatores de risco nenhum dos contratos. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia estava atendendo a todos os indicadores requeridos contratualmente. 4. A qualidade do abastecimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro depende da atividade de geração da Companhia. Os sistemas de abastecimento de água e de energia elétrica da Região Metropolitana do Rio de Janeiro são interligados. Pelas usinas hidrelétricas do Complexo de Lajes, cuja concessão pertence à Light Energia, passa hoje cerca de 96% da água que abastece a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O elevado grau de complexidade do sistema de adução de água nesse complexo exige coordenação entre as diversas entidades envolvidas, mesmo para operações de manutenção, que em outras usinas seriam simples. Na hipótese da ocorrência de um acidente no percurso hidráulico, há risco de comprometimento da disponibilidade ou da potabilidade da água disponível para a população da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. 5. Disputas e contingências judiciais e administrativas podem afetar de forma adversa os resultados da Companhia. Em 31 de dezembro de 2015, a Light S.A. e suas controladas eram parte em aproximadamente ações judiciais e processos administrativos relacionados a matérias cíveis, fiscais, trabalhistas, ambientais e regulatórias. As contingências estimadas em 31 de dezembro de 2015 eram de R$ 7.965,6 milhões (o que não inclui processos não quantificáveis ou com pedidos não-pecuniários). Nessa mesma data, estava provisionado no balanço da Light S.A. o valor de aproximadamente R$ 541,4 milhões para fazer face às perdas prováveis oriundas de processos administrativos e judiciais de natureza tributária, cível, trabalhista, previdenciária, ambiental e regulatória. Decisões ou acordos desfavoráveis com relação a esses processos ou disputas judiciais ou administrativas poderão resultar em desembolsos de caixa relevantes para a Companhia, o que poderá afetar significativamente a sua condição financeira de forma negativa. Adicionalmente, decisões ou acordos desfavoráveis em montante superior ao provisionado pela Companhia poderão ter um efeito adverso nos resultados. Além dos custos com honorários advocatícios para a defesa da Companhia nas causas em que ela é parte, a Companhia poderá se ver obrigada a oferecer garantias em juízo relacionadas a essas ações, o que poderia afetar sua capacidade financeira. O risco de contingências judiciais é, também, descrito no item 4.3 deste Formulário e considera os prejuízos com ações judiciais, gerados, principalmente, por resultados desfavoráveis em processos envolvendo a Companhia. 6. A situação financeira da Companhia poderá ser adversamente afetada caso não prosperem as medidas administrativas e judiciais adotadas pela Companhia a respeito do momento da tributação de lucros apurados por Subsidiária no exterior, dentre outros assuntos conexos. PÁGINA: 18 de 438

25 4.1 - Descrição dos fatores de risco Em 1997 e 1998, a Companhia, através da sua subsidiária Light SESA, emitiu títulos no exterior ( fixed rate notes ) adquiridos pelas subsidiárias desta última, à época, Light Overseas Investments ( LOI ) e LIR Energy Limited ( LIR ), com a finalidade de obter parte dos recursos necessários à aquisição do controle acionário da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. ( Eletropaulo ). O empréstimo com a LOI foi integralmente quitado em 9 de março de 2008 e, em 29 de janeiro de 2010, a Light SESA quitou integralmente o empréstimo com a LIR no valor de US$ ,22 (principal + juros). Referidas operações com as subsidiárias da Light SESA, LIR e LOI, são objeto de discussão em 7 processos administrativos e 2 processos judiciais e merecem destaque em razão do valor envolvido. No Processo Administrativo nº / , a Receita Federal do Brasil lançou o IR Fonte devido sobre os juros remetidos à LIR e à LOI, no valor histórico de R$481,8 milhões, por entender que os fixed rate notes foram resgatados antes do prazo para fazer jus ao benefício de redução a zero da alíquota do IR Fonte. O lançamento foi julgado procedente em primeira instância administrativa e, posteriormente, a 4ª Câmara do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) deu provimento ao recurso da Light SESA. Houve recurso especial interposto pela União Federal, exclusivamente para discutir o principal (multa ficou definitivamente reduzida para 75%), sendo que, em agosto de 2012, a Câmara Superior de Recursos Fiscais negou provimento a este recurso e anulou em definitivo o lançamento tributário, no valor, à época, de R$ ,00. Com o encerramento deste processo administrativo, Fernanda Soratto Uliano Rangel ajuizou uma Ação Popular em face da Light SESA e da União Federal visando à anulação da decisão final favorável proferida no referido processo administrativo. Foi apresentada contestação pela Light SESA, tendo sido proferida sentença julgando extinta a ação, mantendo a decisão do processo administrativo que cancelou a cobrança do tributo. Atualmente, aguarda-se julgamento do Recurso de Apelação da autora. Em outros três processos administrativos, a Receita Federal do Brasil exige diferenças de IRPJ e CSLL decorrentes da indevida apropriação de despesas financeiras e compensações levadas a efeito em 2001 e Em um destes casos, a Light SESA obteve decisão favorável no CARF, em 08 de maio de 2013, tendo a União interposto Recurso Especial em face desta decisão, o qual aguarda julgamento. Os demais também aguardam julgamento do Recurso da Light SESA. Considerando que as novas autuações tiveram por fundamento os mesmos argumentos utilizados na primeira autuação, adicionado ao fato de o Banco Central e o CARF já haverem prolatado decisões no sentido de que as operações realizadas pela Light SESA não envolviam qualquer irregularidade cambial ou fiscal, os advogados da Light SESA entendem ser remoto o risco de perda. O valor atualizado do débito em 31 de dezembro de 2015 era de R$ ,00 e não foi constituída provisão contábil. O quinto processo administrativo teve origem no recebimento, em 10 de novembro de 2008, de despacho não homologatório de compensações de créditos de IR Fonte sobre aplicações financeiras e IR Fonte de pagamentos de PÁGINA: 19 de 438

26 4.1 - Descrição dos fatores de risco contas de energia feitos por órgãos públicos, créditos esses decorrentes da apuração de Saldo Negativo de IRPJ no anobase A não homologação teve por principal fundamento a ausência de liquidez e certeza dos créditos, visto que o processo administrativo nº / ainda está pendente de julgamento. O valor envolvido em 31 de dezembro de 2015 era de R$ ,00, e não há provisão com base no entendimento dos advogados da Light SESA de risco remoto de perda. Existem ainda mais três processos administrativos e uma execução fiscal que estão vinculados a uma discussão que existia no mandado de segurança nº , no qual a Light SESA discutia a exigência do IRPJ e da CSLL sobre os lucros auferidos pela LIR e LOI desde 1996, mas não disponibilizados, bem como a exigência da inclusão dos resultados de equivalência patrimonial na apuração do IRPJ e da CSLL, para os períodos-base até 2002 e posteriores. A Light SESA tentou desistir parcialmente deste mandado de segurança para incluir os débitos no parcelamento da Lei nº /09 e continuar discutindo a aplicação do método de equivalência patrimonial. No entanto, a Fazenda não concordou com a desistência parcial, tendo sido corroborada pelo juízo do processo. Assim, a Light SESA efetuou a desistência integral deste mandado de segurança e, por conta disso, alterou o procedimento que vinha adotando para a tributação do IRPJ/CSLL, que antes era feito pelo lucro, mas com a desistência da discussão, passou a ser feito pela equivalência patrimonial. O Fisco discordou da adoção de tal procedimento e autuou a Companhia em relação ao exercício de 2005, tendo sido apresentada impugnação em face desta autuação, a qual foi julgada improcedente. Foi interposto Recurso Voluntário, ao qual foi dado provimento. Interposto Recurso Especial pela União que aguarda julgamento. Quanto ao exercício de 2004, o Fisco desconsiderou as informações constantes da DIPJ e, com base na DCTF não retificada, enviou carta cobrança dos tributos. A Companhia ajuizou Cautelar Antecipatória de Execução Fiscal para garantir o juízo com carta de fiança e está discutindo o mérito da questão nos autos da execução fiscal respectiva, por meio dos embargos à execução já apresentado. No último trimestre de 2011, a Companhia também foi autuada com relação aos exercícios de 2006 a 2008, tendo sido apresentada impugnação, a qual foi julgada improcedente. Interposto Recurso Voluntário, ao qual foi dado provimento. Em abril de 2014 a Companhia também foi autuada com relação ao exercício de 2009, tendo sido apresentada impugnação, a qual foi julgada improcedente. Interposto Recurso Voluntário que aguarda julgamento. O montante envolvido na autuação de 2005 em 31 de dezembro de 2015 é de R$ ,00, na autuação de 2006 a 2008 é de R$ ,00, no processo de 2004 é de R$ ,00 e na autuação de 2009 é de R$ , Caso a Companhia não consiga cumprir seu programa de investimentos nos prazos adequados, a operação e o desenvolvimento dos seus negócios podem ser substancial e adversamente afetados. A capacidade da Companhia de concluir o seu programa de investimento depende de uma série de fatores, inclusive de sua capacidade de obter e manter suas licenças ambientais (principalmente com relação às atividades de geração), de PÁGINA: 20 de 438

27 4.1 - Descrição dos fatores de risco cobrar tarifas adequadas por seus serviços e seu acesso aos mercados de capitais nacional e internacional, além de várias outras circunstâncias operacionais e regulatórias. Na distribuidora, de acordo com a metodologia de revisões tarifárias, os investimentos em redes elétricas realizados pelas concessionárias são avaliados e fiscalizados pela ANEEL para fins de determinação da Base de Remuneração Regulatória. Não há certeza de que a Companhia disporá de recursos financeiros para concluir seu programa de investimentos proposto, sendo que a impossibilidade de fazê-lo poderá afetar de maneira adversa e relevante a sua operação e o desenvolvimento dos seus negócios. Em empreendimentos de geração, a construção, implantação e operação dos projetos de controladas e coligadas da Companhia, tais como UHE Belo Monte, PCH Dores de Guanhães, PCH Senhora do Porto, PCH Jacaré, PCH Fortuna II, PCH Lajes e UHE Itaocara I estão sujeitos a eventos que não podem ser antecipados neste momento e que poderão acarretar atrasos no cronograma estabelecido para operacionalização da usina e aumento dos custos de desenvolvimento, interferindo também em nosso fluxo de caixa. São exemplos desses eventos: - indisponibilidade e desempenho de equipamentos; - condições geológicas e hidrológicas; - interrupções no trabalho, greves e outras disputas trabalhistas; - problemas inesperados de engenharia; - problemas de natureza ambiental. A ocorrência de algum dos eventos descritos acima poderá causar efeitos adversos relevantes nos negócios e resultados da Companhia. 8. As atividades da Companha estão expostas a riscos de acidentes de trabalho e com a população. A operação e os processos de manutenção das redes de distribuição de energia e das unidades de geração envolvem grandes riscos de acidentes, com potenciais elevados de gravidade e fatalidade. Esses riscos, que poderão afetar adversamente os resultados operacionais da Companhia, dizem respeito aos acidentes relacionados à operação da empresa, envolvendo a força de trabalho empregados e terceirizados e/ou a população da área de concessão. 9. Demais riscos operacionais A construção, ampliação, operação e manutenção de instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica envolvem riscos significativos, incluindo, mas não se limitando a: PÁGINA: 21 de 438

28 4.1 - Descrição dos fatores de risco incapacidade de obter permissões e aprovações governamentais; indisponibilidade, quebra e perda de equipamentos; indisponibilidade dos sistemas de distribuição e/ou transmissão; interrupção do fornecimento; interrupções no trabalho; greves e outras disputas trabalhistas; ocorrência de explosões e incêndios; indisponibilidade de mão de obra ou de empreiteiras; insolvência de empreiteiras ou prestadores de serviço; atraso ou indisponibilidade de matérias e equipamentos; vandalismo e furtos; agitações sociais; riscos ambientais; riscos cibernéticos; riscos políticos; riscos de imagem; exposição dos executivos; ações judiciais que impeçam ou prejudiquem as operações; interferências hidrológicas e meteorológicas; problemas inesperados de engenharia e de natureza ambiental; atrasos na construção e na operação, ou custos excedentes não previstos; e mudanças nos subsídios atualmente existentes. A ocorrência de um ou mais destes eventos poderá afetar adversamente a capacidade da Companhia de gerar e/ou distribuir energia em quantidade compatível com suas projeções ou com suas obrigações perante seus clientes, acarretando impacto no resultado financeiro e operacional. Os demais riscos operacionais estão relacionados aos processos da empresa, incluindo eventos inesperados, como erro humano, falha de equipamentos e sistemas e ação de agentes externos. Esses eventos podem provocar perdas substanciais no valor econômico e na imagem da Companhia, afetando os nossos clientes e até mesmo o desempenho em longo prazo da Light. 10. A implementação da estratégia de negócios da Companhia, bem como seu crescimento futuro, exigirão capital adicional, que talvez não esteja disponível ou, caso disponível, poderá não estar em condições favoráveis. A implementação da estratégia de negócios da Companhia, bem como seu crescimento futuro, exige quantidade significativa de investimento em capital fixo. Poderá vir a ser necessário à Companhia buscar capital adicional, quer mediante a emissão de títulos de dívida ou tomada de empréstimos ou emissão de valores mobiliários no mercado de capitais. A capacidade futura de captação de capital da Companhia dependerá de sua rentabilidade futura, bem como da PÁGINA: 22 de 438

29 4.1 - Descrição dos fatores de risco conjuntura política e econômica mundial, incluindo a brasileira, que são afetadas por fatores fora do controle da Companhia. Necessitando de capital adicional, talvez o mesmo não se encontre disponível no mercado de crédito ou esteja disponível, mas em condições não favoráveis. Caso a Companhia incorra em endividamento adicional, os riscos associados à sua alavancagem financeira poderão aumentar, tais como a possibilidade da Companhia não conseguir gerar caixa suficiente para pagar o principal, juros e outros encargos relativos à dívida, causando um efeito adverso relevante sobre a Companhia. 11. A Companhia é responsável por quaisquer perdas resultantes da provisão inadequada de serviços de eletricidade e os Seguros e respectivas Coberturas podem não garantir inteiramente tais danos e prejuízos. Nos termos da legislação brasileira, a Companhia tem responsabilidade objetiva, solidária e subsidiária por perdas e danos, diretos e indiretos, decorrentes de prestação inadequada de serviços de energia elétrica. Além disso, suas instalações de distribuição podem, juntamente a suas instalações de transmissão, geração e comercialização, serem responsabilizadas por perdas e danos causados a terceiros em decorrência de interrupções ou distúrbios nesses sistemas, sempre que essas interrupções ou distúrbios não forem atribuíveis a um integrante identificado do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, independentemente de culpa. As contingências resultantes dessas interrupções ou distúrbios, que não estejam amparadas e possam ser mitigadas pelas Apólices de Seguros da Companhia ou que ultrapassem os valores garantidos, podem resultar em custos adicionais e afetar substancial e adversamente seus negócios, condição financeira, resultados operacionais e imagem. Não há como garantir que os Seguros contratados possam ser suficientes para indenizar integralmente quaisquer responsabilidades incorridas de fato no curso dos nossos negócios ou estarão disponíveis no futuro. A ocorrência de Sinistros que ultrapassem a Importância Segurada ou não tenham Cobertura Securitária nos Seguros contratados, poderá gerar custos adicionais inesperados e significativos e, consequentemente, poderão acarretar efeitos adversos em nossos negócios, resultados operacionais e condição financeira. Além disso, a Companhia não possui Cobertura de Seguro para caso fortuito como terrorismo, riscos políticos, invasão e força maior geradores de catástrofes que possam afetar nossas instalações, tais como terremotos, furacões e inundações. b. a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle A Companhia é controlada por poucos acionistas, que agem de forma coordenada, e seus interesses podem conflitar com os interesses dos potenciais investidores nas Ações. A composição acionária da Companhia em 31 de dezembro de 2015 era: Grupo de Controle com 52,13%, e free float com 47,87%, sendo 9,39% do BNDESPar e 39,49% sob o controle de acionistas minoritários. O Grupo de Controle é, por sua PÁGINA: 23 de 438

30 4.1 - Descrição dos fatores de risco vez, constituído pelas empresas: Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), com 26,06%, Luce Empreendimentos e Participações S.A (LEPSA), com 13,03% e Rio Minas Energia S.A (RME), com 13,03%. Os interesses dos nossos acionistas controladores podem entrar em conflito com os interesses dos investidores. Os acionistas controladores têm poderes para, entre outras coisas, eleger a maioria dos membros do nosso Conselho de Administração e determinar o resultado de qualquer deliberação que exija aprovação de acionistas, inclusive nas operações com partes relacionadas, reorganizações societárias, alienações, parcerias, e a definição do montante do pagamento de quaisquer dividendos futuros, observadas as exigências de pagamento do dividendo obrigatório impostas pela Lei das Sociedades por Ações. Os acionistas controladores poderão ter interesse em realizar aquisições, alienações, parcerias, buscar financiamentos ou operações similares que podem entrar em conflito com os interesses dos investidores. Atualmente, a CEMIG detém diretamente 26,06% das ações da Companhia e, consequentemente, tem 50% das ações vinculadas ao Acordo de Acionista da Companhia, o que lhe confere, juntamente com os demais acionistas controladores, o direito à maioria dos votos nas deliberações tomadas nas assembleias gerais, podendo: (i) eleger a maioria dos membros do Conselho de Administração; (ii) destituir os membros da Diretoria; e (ii) aprovar as matérias que não exijam quórum qualificado dos nossos acionistas. A CEMIG é controlada pelo Governo Estadual de Minas Gerais, o qual poderá ter interesses diversos dos interesses dos demais investidores. c. a seus acionistas A capacidade da Companhia de distribuir dividendos está sujeita a limitações. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o dividendo mínimo obrigatório foi fixado, no parágrafo 2 do artigo 24 do nosso Estatuto Social, no valor de 25% do lucro líquido anual ajustado na forma da lei. Conforme deliberação do nosso Conselho de Administração, todavia, a Light S.A. adotou uma política indicativa de distribuição de dividendos de, no mínimo, 50% do lucro líquido ajustado na forma de dividendos ou juros sobre o capital próprio com base em suas demonstrações financeiras anuais ou semestrais. A política de dividendos da Companhia, contudo, não a impede de, em determinadas circunstâncias, declarar dividendos inferiores a 50% do lucro líquido ajustado. Assim, a critério do Conselho de Administração, a distribuição de dividendos superiores ao mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado estará sujeita a verificação de compatibilidade com os seguintes fatores: condições financeiras da Companhia; condições macroeconômicas; revisões e reajustes tarifários; mudanças regulatórias; estratégia de crescimento ou planos de investimento; e demais fatores considerados relevantes. A respeito da exigência do pagamento do dividendo obrigatório, 25% do lucro líquido anual ajustado, nossa Administração pode optar por não pagar dividendos aos acionistas se ficar determinado que distribuições não seriam PÁGINA: 24 de 438

31 4.1 - Descrição dos fatores de risco aconselháveis em vista de condição financeira da Companhia. O Conselho de Administração e a Assembleia Geral poderão alterar, respectivamente, a Política de Dividendos da Companhia e o parágrafo 2 do artigo 25 do Estatuto Social da Companhia. d. a suas controladas e coligadas Tendo em vista que a Companhia é uma sociedade holding, os fatores de risco de suas controladas e coligadas são descritos no item 4.1 a. e. a seus fornecedores A terceirização de parte substancial das atividades da Companhia pode trazer consequências adversas relevantes na sua gestão. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia tinha em vigor contratos com 194 empresas terceirizadas, prestadoras de serviços, que, por sua vez, empregavam cerca de pessoas para prestação de serviços à Companhia, tanto em atividades fim quanto nas atividades meio, tais como de corte e religamento de energia elétrica; e segurança, limpeza e vigilância, respectivamente, representando atualmente um custo médio mensal para a Companhia de R$ 89,3 milhões. Na hipótese de uma ou mais empresas terceirizadas, contratadas para atuarem na atividade-meio da Companhia, não cumprirem suas obrigações trabalhistas e previdenciárias, a Companhia poderá ser condenada subsidiariamente em eventuais reclamações trabalhistas propostas. Em caso de ações judiciais trabalhistas relativas às empresas contratadas para prestar serviços na atividade fim da Companhia, não sendo respeitado o art. 3º da CLT que estabelece os requisitos de empregado (pessoa física; subordinação; trabalho não eventual), existirá o risco de caracterização de vínculo empregatício entre os trabalhadores terceirizados e a Companhia. Em quaisquer dessas hipóteses, o resultado da Companhia poderá ser impactado adversamente. Eventuais atrasos ou falhas na prestação de serviços pelas construtoras contratadas pela Companhia e no fornecimento de máquinas e equipamentos podem ter um efeito adverso em sua imagem e em seus negócios. PÁGINA: 25 de 438

32 4.1 - Descrição dos fatores de risco A Companhia, bem como suas subsidiárias, terceiriza os serviços de construção de que necessita para desenvolver seus empreendimentos e adquire de terceiros as máquinas e equipamentos necessários. Deste modo, o prazo e a qualidade dos empreendimentos dos quais a Companhia participa dependem certas vezes de fatores que estão fora do seu controle. A terceirização da construção pode influenciar na identificação de atrasos e falhas, e, consequentemente, na sua correção. Eventuais falhas, atrasos ou defeitos na prestação dos serviços pelas construtoras contratadas pela Companhia bem como no fornecimento das máquinas ou equipamentos adquiridos podem ter um efeito negativo em sua imagem e impactar negativamente os negócios e as operações da Companhia. Ele se torna mais crítico a partir do momento em que grande parte das ações de expansão, emergência, manutenção e operação de campo é realizada por terceiros. f. a seus clientes 1. Consumidores usuários da rede da Companhia podem deixar de utilizá-la. Parte significativa da receita operacional líquida da Companhia, 4,7% em 2015, é proveniente do pagamento da TUSD 3 pela utilização de sua rede por Consumidores Livres 4 na área de concessão, que em 31 de dezembro de 2015 eram 188. Se tais Consumidores Livres conectarem-se diretamente à Rede Básica 5, a Companhia sofrerá uma perda de arrecadação. A Companhia não pode assegurar que seus maiores clientes Consumidores Livres não estejam avaliando atualmente a possibilidade de conectarem-se diretamente à Rede Básica ou de implantar projetos de autogeração, o que, em qualquer caso, poderá afetar substancial e adversamente os resultados operacionais da Companhia. Adicionalmente, a TUSD é uma tarifa estabelecida pela Aneel com base na inflação e nos investimentos de expansão, manutenção e operação da rede verificados no ano anterior, de modo que os resultados operacionais da Companhia poderão ser adversamente afetados na medida em que a TUSD não seja adequadamente reajustada pela Aneel. 2. Os resultados da Companhia podem ser afetados em decorrência do aumento nos atrasos e inadimplência de seus consumidores. 3 Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição, devida pelos usuários (Geradoras e Consumidores Livres) às Distribuidoras pelo uso de sua rede de distribuição (tensão inferior a 230 kv). 4 Consumidores que podem negociar a aquisição de energia elétrica livremente com quaisquer fornecedores de energia que atuam no mercado, por meio da celebração de Contratos Bilaterais no ACL. De acordo com a legislação vigente, são considerados Consumidores Livres (a) aqueles em cuja Unidade Consumidora a demanda contratada mínima seja de 3 MW, atendidos em tensão igual ou superior a 69 kv; e (b) os que tenham uma demanda contratada mínima de 3 MW em qualquer segmento horossazonal, atendidos em qualquer tensão, porém, que tenham sido ligados após 7 de julho de Conjunto de linhas de transmissão, barramentos, transformadores de potência e equipamentos com tensão igual ou superior a 230 kv, ou instalações em tensão inferior definidas pela Aneel. PÁGINA: 26 de 438

33 4.1 - Descrição dos fatores de risco A inadimplência está associada a variáveis como renda, emprego, taxa de juros e preço da energia, ou seja, elementos que afetam a capacidade de pagamento dos clientes. Esse risco se torna crítico em face da situação econômica brasileira atual, caracterizado por baixo crescimento econômico e recrudescimento inflacionário. Soma-se a isso o valor adicional da tarifa de energia em virtude do Sistema de Bandeiras Tarifárias, que passou a vigorar a partir de 01 de janeiro de A Companhia possui como critério para reconhecimento de provisão para créditos de liquidação duvidosa, em linha com a regulamentação da ANEEL, o provisionamento das faturas vencidas de acordo com a categoria do consumidor em questão: (i) 90 dias para os consumidores residenciais; (ii) 180 dias para os consumidores comerciais; (iii) 360 dias para os consumidores industriais e do setor público; e (iv) análise individual para Grandes Clientes. Nos últimos anos, a Companhia tem enfrentado dificuldades para cobrar o valor devido por consumidores que não pagam, nos respectivos vencimentos, as faturas referentes à energia elétrica fornecida, incluindo clientes prestadores de serviços essenciais, tais como hospitais privados. Em 31 de dezembro de 2015, o saldo total das faturas de consumo de energia elétrica vencidas totalizou R$1.408,3 milhões, dos quais R$705,3 milhões tinham provisão para créditos de liquidação duvidosa reconhecida e R$703 milhões não estavam provisionados pelo critério de estimativa da Companhia. A Companhia não pode assegurar que conseguirá implementar todas as medidas necessárias à redução da inadimplência, ou tampouco que, se implementadas, tais medidas garantirão a redução da inadimplência. Caso a inadimplência aumente, as condições financeiras e resultados operacionais da Companhia poderão ser adversamente afetados. g. aos setores da economia nos quais o emissor atue Os resultados da Companhia podem ser afetados negativamente por condições hidrológicas desfavoráveis, risco de escassez de energia elétrica, e possibilidade de racionamento no país. A matriz energética brasileira é predominantemente hídrica, segundo dados do ONS, aproximadamente 68% do suprimento de energia do Sistema Interligado Nacional ( SIN ), é gerado por usinas hidrelétricas. Como o SIN opera em sistema de despacho otimizado e centralizado pelo ONS, cada usina hidrelétrica, incluindo as usinas hidrelétricas da Companhia, estão sujeitas a variações nas condições hidrológicas verificadas tanto na região geográfica em que a Companhia opera como em outras regiões do país. A região em que suas usinas hidrelétricas operam está sujeita a condições hidrológicas imprevisíveis, com desvios não cíclicos da média de chuvas. Para diversificar a matriz e reduzir a dependência de fontes hídricas, o sistema brasileiro possui um parque térmico complementar com cerca de 20% da sua capacidade total de produção de energia elétrica. Possui também reservatórios de acumulação com o objetivo de transferir água do período úmido para o período seco, e de um ano para outro. No entanto, estes mecanismos não são capazes de absorver todas as consequências adversas de uma escassez hídrica prolongada, como a que vem sendo observada desde PÁGINA: 27 de 438

34 4.1 - Descrição dos fatores de risco A redução do consumo na área de concessão da Light poderá afetar adversamente os indicadores operacionais da empresa, assim como seu equilíbrio econômico-financeiro. Como não podemos repassar aos nossos clientes a totalidade dos custos com perdas por meio de aumentos de tarifa, o crescimento do nosso percentual de perdas pode afetar negativamente a nossa situação financeira e os nossos resultados operacionais. O contrato de concessão da Light SESA garante o direito ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato. Os desequilíbrios gerados por reduções de consumo de energia decorrentes de eventos diretamente originados por atos governamentais poderão ou não ser reconhecidos através da solicitação por parte da Companhia, de uma Revisão Tarifária Extraordinária. No que tange a Light Energia, um eventual racionamento de energia elétrica poderá gerar uma redução dos contratos de venda de energia no mesmo percentual estabelecido para o racionamento, ocasionando uma consequente redução no faturamento da Light Energia. Com a diminuição da carga devido ao racionamento, haverá uma redução na geração de energia elétrica em todo o SIN. Caso esta redução seja feita apenas nas usinas hidroelétricas, com o intuito de se preencher os reservatórios, a contabilização das geradoras hidráulicas na CCEE será afetada por dois efeitos de sentidos contrários. Se por um lado a redução da geração hidráulica tende a diminuir o GSF, a redução dos contratos tende a reduzir o nível de exposição das geradoras hidráulicas ao PLD. A Companhia depende em grande parte da economia do Estado do Rio de Janeiro. Mesmo que seja esperado um aumento do consumo de clientes fora do Estado do Rio de Janeiro, o negócio da Companhia depende e a Companhia acredita que continuará a depender em grande medida das condições econômicas do Estado do Rio de Janeiro, o qual, por sua vez, é impactado pelas condições econômicas do Brasil. A Companhia não pode assegurar que as condições econômicas no Estado do Rio de Janeiro lhe sejam favoráveis no futuro, assim como não pode assegurar que o aumento de população na sua área de concessão resulte em crescimento correspondente da Companhia. h. à regulação dos setores em que o emissor atue 1. As regras para a venda de energia elétrica e as condições de mercado podem expor a Companhia à volatilidade dos preços no mercado spot. De acordo com as regras estabelecidas pela Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, a Geradora pertencente a um grupo de empresas do setor de energia não pode vender energia diretamente para a Distribuidora desse mesmo grupo. PÁGINA: 28 de 438

35 4.1 - Descrição dos fatores de risco Como resultado, a Geradora tem que vender a eletricidade produzida em mercado regulado por meio de leilões públicos conduzidos pela ANEEL ou no ACL [4]. A legislação permite que Distribuidoras que contratem energia das Geradoras no ACR [5] possam reduzir a quantidade de energia contratada até certo limite, expondo as Geradoras ao risco de não alcançar preços adequados pela energia. Contratos firmados no ACL com consumidores que são permitidos comprar energia diretamente de Geradoras ou de comercializadores de energia (os Consumidores Livres) também preveem a possibilidade de redução da energia originalmente contratada (aproximadamente 10%), o que pode afetar substancial e adversamente os negócios da Companhia, sua condição financeira e resultados operacionais. Nos leilões iniciais realizados em 2004, a Companhia contratou 95% de sua Energia Assegurada, sendo que, deste total, 23% tem prazo de vencimento que se dará em A Companhia não pode assegurar que o volume total de energia será recontratado até a data de vencimento de seus contratos, ficando a Companhia vulnerável aos preços vigentes no mercado spot. Caso a Companhia fique impossibilitada de vender toda sua capacidade energética nos leilões ou no ACL, ela pode ser forçada a vendê-la no mercado spot, onde os preços são voláteis. Caso tal situação ocorra em momentos de baixa nos preços do mercado spot, a receita e resultados operacionais da Companhia podem ser substancial e adversamente afetados. Caso a Companhia se veja na situação de não ter energia suficiente para honrar seus compromissos, terá que adquirir no mercado spot energia adicional para fazer face às suas necessidades de fornecimento e poderá vir a pagar um preço superior ao que obterá com o fornecimento a seus clientes, o que pode afetar substancial e adversamente os negócios da Companhia, sua condição financeira e resultados operacionais. 2. A Companhia pode ser penalizada pela ANEEL pelo descumprimento dos termos do Contrato de Concessão, o que poderia resultar em multas, penalidades e, dependendo da gravidade do descumprimento, no término da concessão. A Companhia desenvolve suas atividades de geração e distribuição de acordo com o Contrato de Concessão celebrado com a União, de modo que a ANEEL, por sua vez, pode impor penalidades caso a Companhia descumpra qualquer disposição de tal contrato, incluindo os padrões mínimos de qualidade determinados pela ANEEL para a geração e distribuição de energia elétrica, assim como para o aperfeiçoamento dos serviços. Dependendo da gravidade do descumprimento, essas penalidades incluem desde advertências e multas até a extinção da concessão. [4] Ambiente de Contratação Livre. No ACL são efetuadas operações de compra e venda de energia elétrica a preços livremente negociados entre Geradoras, Consumidores Livres e empresas comercializadoras de energia elétrica. [5] Ambiente de Contratação Regulado. No ACR são efetuadas operações de compra e venda de energia elétrica a preços obtidos por meio de leilões públicos para atendimento ao mercado de Consumidores Cativos das Distribuidoras. PÁGINA: 29 de 438

36 4.1 - Descrição dos fatores de risco Adicionalmente, a ANEEL tem o poder de pôr fim às concessões da Companhia antes de seus prazos estipulados nos contratos de concessão nos casos de falência ou dissolução, ou por meio de expropriação em decorrência de interesse público. A Companhia não pode assegurar que não será penalizada pela ANEEL. O ressarcimento a que a Companhia fará jus com a revogação da concessão poderá não ser suficiente para a reversão do valor integral de certos ativos. Caso o Contrato de Concessão seja rescindido por culpa da Companhia, o valor efetivo do ressarcimento pela ANEEL poderá ser substancialmente reduzido por meio da imposição de multas ou penalidades. Da mesma forma, a imposição de multas ou penalidades para a Companhia ou a revogação da concessão pode afetar substancial e materialmente seus negócios, condição financeira e resultados operacionais. 3. A Companhia está sujeita a uma abrangente legislação e regulamentação impostas pelo governo federal e pela ANEEL, e não tem como prever o efeito de eventuais alterações na legislação ou na regulamentação ora em vigor sobre seus negócios e resultados operacionais. A principal atividade da Companhia é a distribuição de energia elétrica, que é amplamente regulada e supervisionada pelo governo federal, especialmente por meio do MME, bem como pela ANEEL e, eventualmente, por outras agências reguladoras estaduais. O governo federal, especialmente por meio do MME e da ANEEL, exerce, historicamente, um importante grau de autoridade e influência sobre os negócios das companhias que atuam no setor elétrico brasileiro. A ANEEL regulamenta diversos aspectos dos negócios das companhias que atuam no setor elétrico brasileiro, inclusive com relação à necessidade de investimentos, à realização de despesas e à determinação da receita, além da definição das tarifas, visando garantir a regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na prestação do serviço, bem como a modicidade tarifária. Essas atividades são intensamente reguladas por meio de leis, decretos, medidas provisórias, portarias, resoluções, entre outros atos legislativos e regulamentares. Alterações na legislação ou na regulamentação relativas ao setor elétrico podem afetar adversamente a Companhia. 4. Alterações nas leis e regulamentos ambientais e de segurança do trabalho podem afetar de maneira adversa os negócios das empresas do setor de energia elétrica, inclusive a Companhia. A Companhia está sujeita a uma rigorosa legislação ambiental nas esferas federal, estadual e municipal no tocante, dentre outros, às emissões atmosféricas e às intervenções em áreas especialmente protegidas. A Companhia necessita de PÁGINA: 30 de 438

37 4.1 - Descrição dos fatores de risco licenças e autorizações de agências governamentais para a condução de suas atividades. Na hipótese de violação ou não cumprimento de tais leis, regulamentos, licenças e autorizações, a Companhia pode sofrer sanções administrativas, tais como multas, interdição de atividades, cancelamento de licenças e revogação de autorizações, ou estar sujeita a sanções criminais (inclusive seus administradores). O Ministério Público poderá instaurar inquérito civil e/ou, desde logo, promover ação civil pública visando o ressarcimento de eventuais danos ao meio ambiente e terceiros. As agências governamentais ou outras autoridades podem também editar novas regras mais rigorosas ou buscar interpretações mais restritivas das leis e regulamentos existentes, que podem obrigar a Companhia a gastar recursos adicionais na adequação ambiental, inclusive obtenção de licenças ambientais para instalações e equipamentos que não necessitavam anteriormente dessas licenças ambientais. As agências governamentais ou outras autoridades podem, ainda, atrasar de maneira significativa a emissão das licenças e autorizações necessárias para o desenvolvimento dos negócios da Companhia, causando atrasos em cronogramas de implantação de projetos e gerando, consequentemente, efeitos adversos nos negócios e resultados da Companhia. Qualquer ação neste sentido por parte das agências governamentais poderá afetar de maneira negativa os negócios do setor de energia elétrica e ter um efeito adverso para os negócios e resultados da Companhia. A demora ou indeferimento, por parte dos órgãos ambientais licenciadores, na emissão ou na renovação de licenças, assim como eventual impossibilidade da Companhia em atender às exigências estabelecidas por tais órgãos ambientais no curso do processo de licenciamento ambiental, poderão prejudicar, ou mesmo impedir, conforme o caso, a instalação e a operação dos empreendimentos, bem como o desenvolvimento das atividades da Companhia (principalmente com relação às atividades de geração), podendo afetar adversamente os seus resultados operacionais. A inobservância da legislação ambiental ou das obrigações assumidas pela Companhia por meio da celebração de termos de ajustamento de conduta ou acordos judiciais poderá causar impacto adverso relevante na imagem, receitas e resultados operacionais da Companhia. PÁGINA: 31 de 438

38 4.1 - Descrição dos fatores de risco 5. Estimativas pouco precisas da demanda de energia para a área de concessão da Companhia poderão afetar adversamente os seus resultados operacionais. A Companhia pode não conseguir repassar integralmente, por intermédio de suas tarifas, os custos de compras de energia, além de estar sujeita a penalidades no âmbito da ANEEL. A Companhia não pode garantir que sua previsão de demanda de energia será assertiva. Caso haja variações significativas entre as previsões de demanda de energia e o volume de energia adquirida, os resultados de suas operações poderão ser afetados adversamente. A regulamentação atual do Setor Elétrico estabelece que as Distribuidoras devem garantir o atendimento da totalidade de seus mercados, tendo a obrigação de informar ao MME sobre suas demandas de energia previstas para suas áreas de concessão para os 5 anos subsequentes. Caso a demanda prevista se situe em patamar substancialmente inferior ao da realizada e a Distribuidora adquira energia elétrica em quantidade menor do que a necessária, esta deve buscar a aquisição de energia para o ano em curso por meio dos leilões de ajustes e dos MCSDs [1]. Caso a Distribuidora não participe dos leilões e mecanismos de ajustes citados anteriormente, ou não haja oferta nos mesmos, a energia faltante será comprada no mercado spot da CCEE [2], a um preço que se caracteriza por grande volatilidade e que pode apresentar valores muito superiores aos negociados nos leilões. Nesta situação, a Distribuidora pagará uma penalidade na CCEE (em caso de apuração anual de subcontratação) e poderá não conseguir repassar aos consumidores todos os custos adicionais resultantes dessas compras. Além disso, caso a contratação da Distribuidora exceda a real demanda de energia elétrica em mais de 5,0%, os ônus ou bônus do que excede àquele limite em relação ao preço do mercado spot da CCEE passam a ser da Distribuidora, ou seja, não são transferidos aos consumidores. Em suma, a regulamentação do setor elétrico limita a capacidade de repassar aos consumidores o custo da energia elétrica adquirida pelas Distribuidoras, havendo uma penalidade adicional, que poderá ser aplicada caso a energia contratada no ano seja insuficiente para cobrir 100% de sua carga verificada. 6. A Garantia Física (Energia Assegurada) das usinas das controladas ou coligadas da Companhia pode sofrer redução. [1] Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits. [2] Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, fiscalizada pela Aneel, cuja principal função é viabilizar a comercialização de energia elétrica no SIN, sendo responsável por registrar os CCEARs, os contratos resultantes de ajustes de mercado e o volume de energia contratado no ACL, bem como pela contabilização e liquidação das transações de curto prazo no âmbito do SIN e das diferenças referentes aos Contratos Bilaterais registrados. PÁGINA: 32 de 438

39 4.1 - Descrição dos fatores de risco O Decreto nº 2.655/1998 estabeleceu que a cada usina hidrelétrica corresponderá um montante de Energia Assegurada [1], mediante mecanismo de compensação da energia efetivamente gerada. A Energia Assegurada relativa a cada usina participante do MRE [2] constituirá o limite de contratação para os geradores hidrelétricos do sistema. O valor de Energia Assegurada alocado a cada usina hidrelétrica será revisto a cada cinco anos (revisão ordinária), ou na ocorrência de eventos relevantes (revisão extraordinária). De acordo com o Decreto, as revisões não poderão implicar redução superior a 5% do valor estabelecido na última revisão, limitadas as reduções, em seu todo, a 10% do valor de base, constante do respectivo contrato de concessão, durante a vigência deste. Em , o Ministério de Minas e Energia ( MME ) publicou a Portaria Nº 303 que resolveu que a Garantia Física dos empreendimentos de geração hidrelétrica, exceto Itaipu Binacional, será o valor vigente na data de publicação da portaria, estabelecido pela ANEEL, a título de Energia Assegurada, até Em , o MME publicou a Portaria Nº 681 que determinou que os atuais valores de Garantia Física permanecerão válidos até Em , o MME publicou a Portaria Nº 537 que estabeleceu que os atuais valores de Garantia Física de Energia das Usinas Hidrelétricas Despachadas [faltou uma parte do texto para concluir a informação] 7. As tarifas cobradas pela Companhia pela venda de eletricidade a Consumidores Cativos são determinadas pela ANEEL, de acordo com o Contrato de Concessão, e as receitas operacionais da Companhia poderão ser substancial e adversamente afetadas se a ANEEL tomar decisões relacionadas às tarifas da Companhia que não lhe sejam favoráveis. As tarifas da Light SESA são determinadas de acordo com o Contrato de Concessão, regulamentação e decisões da ANEEL, que possui discricionariedade no exercício de suas atividades regulatórias. Os contratos de concessão das Distribuidoras e a lei brasileira determinam um mecanismo de teto tarifário que permite três tipos de ajustes tarifários: (1) reajuste anual; (2) revisão periódica; e (3) revisão extraordinária. [1] Considera-se Energia Assegurada de cada usina hidrelétrica, a fração, a ela alocada, da Energia Assegurada do sistema que é a máxima produção de energia que pode ser mantida quase que continuamente pelas usinas hidrelétricas ao longo dos anos. Atualmente, o termo Energia Assegurada referido no Decreto nº 2.655/1998 é designado como Garantia Física, em razão do Decreto nº 5.163/2004. [2] O Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) é um mecanismo financeiro que visa o compartilhamento dos riscos hidrológicos que afetam os agentes de geração, buscando garantir a otimização dos recursos hidrelétricos do Sistema Interligado Nacional (SIN). PÁGINA: 33 de 438

40 4.1 - Descrição dos fatores de risco O reajuste anual é realizado para repassar parte dos ganhos de produtividade, compensar efeitos da inflação e repassar aos consumidores certas mudanças nos custos estruturais das Distribuidoras que excedam seu controle, tais como o custo de compra da eletricidade pelas Distribuidoras e encargos regulatórios. Adicionalmente, a ANEEL realiza uma revisão tarifária a cada cinco anos, com o objetivo de analisar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. Na revisão tarifária são determinadas a receita necessária para cobertura dos custos operacionais eficientes e a remuneração adequada sobre os investimentos realizados, com prudência. As Distribuidoras também podem requerer uma revisão extraordinária de suas tarifas se custos imprevisíveis alterarem significativamente seus custos estruturais. Apresenta-se a seguir tabela com os reajustes e revisões homologados pela ANEEL para a Light a partir da 3ª Revisão Tarifária Periódica. Ano Ato Regulatório Efeito médio percebido pelo consumidor (%) Tipo de Reajuste 2013 REH nº ,86% Revisão Tarifária Extraordinária 2013 REH nº ,65% 3ª Revisão Tarifária Periódica 2014 REH nº ,23% Reajuste Tarifário 2015 REH nº ,48% Revisão Tarifária Extraordinária Vale ressaltar que as decisões da ANEEL acerca das tarifas praticadas pela Companhia podem ser objeto de contestações judiciais por parte do Ministério Público, na defesa dos interesses difusos dos consumidores da área de concessão da Companhia, de órgãos de defesa dos consumidores ou dos próprios consumidores, dada a natureza de serviço público da atividade exercida pela Companhia. Nesse sentido, eventuais decisões desfavoráveis à Companhia nos questionamentos relacionados a revisões e reajustes tarifários concedidos pela Aneel podem afetar negativamente os negócios, as condições financeiras e as receitas operacionais da Companhia. 8. A Companhia não pode assegurar a renovação do Contrato de Concessão. A Companhia desenvolve suas atividades de geração e de distribuição de acordo com o Contrato de Concessão celebrado com a União, que tem prazo até junho de A Constituição Federal determina que qualquer concessão relativa a serviços públicos seja outorgada por meio de processo licitatório. Em 1995, esforçando-se para implementar essas disposições constitucionais, o governo brasileiro editou certas leis e regulamentos, conhecidos em conjunto como Lei de Concessões, regulando os procedimentos licitatórios para outorga de concessão. Conforme determina a Lei de Concessões, após modificações da Lei do Novo PÁGINA: 34 de 438

41 4.1 - Descrição dos fatores de risco Modelo do Setor Elétrico [2], mediante requisição da concessionária, as concessões existentes podem ter seus prazos estendidos pelo governo brasileiro por períodos adicionais de até 30 anos sem que precisem sujeitar-se a novo procedimento licitatório, desde que tal concessionária tenha atingido padrões mínimos de performance e que a proposta seja aceitável pelo governo brasileiro. Tendo em vista o vencimento dos contratos de diversas concessionárias entre os anos de 2015 e 2017, sem previsão contratual de cláusula de renovação, o governo brasileiro editou a Medida Provisória nº 579 ( MP579 ) em setembro de 2012, com o objetivo de estabelecer regras no processo de renovação dos contratos. Em função do grau de discricionariedade concedido à ANEEL pela Lei de Concessões e pelos contratos de concessão com relação à renovação do prazo das concessões existentes, e dada a falta de precedentes duradouros com relação ao exercício pela ANEEL de tal discricionariedade além da edição recente da MP579, a Companhia não pode assegurar que obterá novas concessões ou que suas concessões serão estendidas em termos favoráveis. i. aos países estrangeiros onde o emissor atue A Companhia não atua em outros países. j. a questões socioambientais A Companhia está sujeita a multas, embargos de empreendimentos, acidentes, ações judiciais e danos à imagem caso a Qualidade Ambiental em suas atividades de distribuição e geração de energia elétrica seja impactada. As boas práticas na Gestão Ambiental permeiam as atividades de diferentes áreas da Companhia. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da Companhia, baseado na norma internacional ISO foi implantado em 2001, com o objetivo de estabelecer padrões de qualidade ambiental em suas atividades de distribuição e geração de energia elétrica. Atendendo aos requisitos de gestão ambiental, o sistema permite evitar multas, embargos de empreendimentos, acidentes, ações judiciais e danos à imagem da Companhia. Além da certificação na ISO 14001, as usinas hidrelétricas da Companhia possuem certificação nas normas de segurança e saúde ocupacional da OHSAS e na ISO 9001 de qualidade, formando um Sistema de Gestão Integrado (SGI). Em 2015, este Sistema de Gestão Integrado (SGI), completou 12 anos e tem garantido a excelência das atividades de manutenção e operação de geração de energia elétrica. [2] Lei nº , de 15 de março de 2004, regulamentada pelo Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004, pelo Decreto nº 5.175, de 9 de agosto de 2004, e pelo Decreto nº 5.184, de 16 de agosto de PÁGINA: 35 de 438

42 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado 4.2. Descrever, quantitativa e qualitativamente, os principais riscos de mercado a que o emissor está exposto, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de juros. No curso normal de seus negócios, a Companhia e suas controladas estão expostas a riscos de mercado relacionados a variações cambiais e taxas de juros, conforme pode ser evidenciado no quadro abaixo: Composição da dívida (não inclui encargos financeiros): * Valores da tabela acima em R$ mil. Em 31 de dezembro de 2015, de acordo com o quadro acima, o montante de dívida denominada em moeda estrangeira é de R$ milhões, ou 30,6% do principal da dívida (R$ milhões, equivalente a 22,5% em 31 de dezembro de 2014). Para o montante de serviço da dívida em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses, foram contratados instrumentos de derivativos financeiros, na modalidade de swap. Dessa forma, considerando os swaps, a exposição cambial passa a 0,38% do total da dívida (0,45% em 31 de dezembro de 2014). A seguir, destacam-se algumas considerações e análises acerca dos fatores de riscos que impactam o negócio das empresas do Grupo Light: Risco de taxa de juros Este risco deriva do impacto das oscilações nas taxas de juros não só sobre a despesa financeira associada aos empréstimos, financiamentos e debêntures da Companhia, como também sobre as receitas financeiras PÁGINA: 36 de 438

43 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado oriundas de suas aplicações financeiras. A política para utilização de derivativos aprovada pelo Conselho de Administração não compreende a contratação de instrumentos contra esse risco. No entanto, a Companhia monitora continuamente as taxas de juros de forma a avaliar a eventual necessidade de contratar derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas, sendo que, para estes casos, é solicitada aprovação prévia ao Conselho de Administração. Em 31 de dezembro de 2015, a operação de swap de taxa de juros associada ao vencimento de CCB Bradesco com o valor nocional de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2014), devidamente aprovada pelo Conselho de Administração, apresentou valor líquido, considerando o valor justo, o montante negativo de R$720 (positivo de R$346 em 31 de dezembro de 2014), conforme quadro abaixo: * Valores da tabela acima em R$ mil. A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para oscilações das taxas de juros, demonstrando os possíveis impactos no resultado antes dos impostos. A metodologia utilizada para o Cenário Provável considerou a melhor estimativa da taxa de juros em 31 de dezembro de Vale lembrar que por se tratar de uma análise de sensibilidade do impacto no resultado financeiro nos próximos doze meses, consideraram-se os saldos da dívida e das aplicações financeiras em 31 de dezembro de É importante salientar que o comportamento dos saldos de dívida e derivativos respeitará seus respectivos contratos, bem como o saldo das aplicações financeiras oscilará de acordo com a necessidade ou disponibilidade de caixa da Companhia. Análise de sensibilidade das taxas de juros, com apresentação dos efeitos no resultado antes dos impostos, utilizando as taxas e as projeções das seguintes fontes: BM&FBOVESPA (em 17 de fevereiro de 2016), BNDES (em 18 de fevereiro de 2016), FOCUS (em 12 de fevereiro de 2016) e Bloomberg (em 18 de fevereiro de 2016). PÁGINA: 37 de 438

44 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado * Valores da tabela acima em R$ mil. PÁGINA: 38 de 438

45 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado Risco de crédito Decorre da possibilidade da Companhia sofrer perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para mitigar esses riscos, a Companhia utiliza de todas as ferramentas de cobrança permitidas pelo órgão regulador, tais como corte por inadimplência, negativação de débitos e acompanhamento e negociação permanente das posições em aberto. O risco de crédito das contas a receber encontra-se pulverizado considerando a base de clientes da Companhia. Apresentamos no item a desta nota, um quadro resumo dos instrumentos financeiros por categoria, cuja informação contempla o risco de crédito máximo da Companhia. No que tange às instituições financeiras, a Companhia somente realiza operações de baixo risco, avaliadas por agências de rating. A Companhia possui uma política de não manter a carteira concentrada em uma determinada instituição financeira. Desta forma, a política tem como princípio controlar a concentração da carteira através de limites impostos aos Grupos e acompanhar as instituições financeiras através do seu patrimônio líquido e de seus ratings. Por meio de sua política a Companhia poderá aplicar os recursos em produtos de renda fixa, pós-fixados indexados ao CDI e Títulos públicos pós-fixados. Risco de liquidez O risco de liquidez evidencia a capacidade da Companhia em liquidar as obrigações assumidas. Para determinar a capacidade financeira em cumprir adequadamente os compromissos assumidos, os fluxos de vencimentos dos recursos captados e de outras obrigações fazem parte das divulgações. A Companhia tem obtido recursos a partir da sua atividade comercial, do mercado financeiro e de empresas ligadas, destinando-os principalmente ao seu programa de investimentos e à administração de seu caixa para capital de giro e compromissos financeiros. Risco de taxa de câmbio Considerando que parte dos empréstimos e financiamentos é denominada em moeda estrangeira, a Companhia se utiliza de instrumentos financeiros derivativos (operações de swap ) para proteção do serviço PÁGINA: 39 de 438

46 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado associado a tais dívidas (principal mais juros e comissões) a vencer em até 24 meses além do swap de taxas anteriormente mencionado. As captações realizadas através da Resolução BACEN 4.131, junto ao Merrill Lynch, BNP, Citibank, Itaú, Santander e Bank Tokyo, já foram contratadas com swap para todo o prazo da dívida, devidamente pré-aprovadas pelo Conselho de Administração. As operações de derivativos, compreendendo os swaps de moedas e juros, este último demonstrado mais abaixo no relatório, apresentaram um ganho de R$ no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (ganho de R$ no exercício findo em 31 de dezembro de 2014). O valor líquido das operações de swap vigentes em 31 de dezembro de 2015, considerando o valor justo, é positivo em R$ (positivo em R$ em 31 de dezembro de 2014), conforme demonstrado nos quadros a seguir de swap de moeda e taxas: * Valores da tabela acima em R$ mil. PÁGINA: 40 de 438

47 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado O valor contabilizado encontra-se mensurado pelo seu valor justo em 31 de dezembro de Todas as operações com instrumentos financeiros derivativos encontram-se registradas em câmaras de liquidação e custódia e não existe nenhuma margem depositada em garantia. As operações não possuem custo inicial. A metodologia utilizada para o Cenário Provável considerou a melhor estimativa da taxa de câmbio em 31 de dezembro de Vale lembrar que por se tratar de uma análise de sensibilidade do impacto no resultado financeiro nos próximos doze meses, consideraram-se os saldos da dívida em 31 de dezembro de É importante salientar que o saldo das aplicações financeiras oscilará de acordo com a necessidade ou disponibilidade de caixa da Companhia, bem como o comportamento dos saldos de dívida e derivativos respeitará seus respectivos contratos. Análise de sensibilidade da Taxa de Câmbio, com apresentação dos efeitos no resultado antes dos impostos, utilizando as taxas e as projeções das seguintes fontes: Top 5 Bacen, Itaú, HSBC, Bradesco e Blommberg. *Valores da tabela acima em R$ mil. PÁGINA: 41 de 438

48 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado Diante do quadro acima, é possível identificar proteção para toda a dívida em moeda estrangeira (considerando os próximos 24 meses), sem considerar os saldos de depósito caução. No entanto, considerando os saldos de depósito caução, a Companhia apresenta um saldo de dívida inferior ao montante atrelado aos derivativos, tendo impacto negativo no seu resultado quando a cotação R$/US$ apresenta queda. PÁGINA: 42 de 438

49 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 4.3 Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros: (i) que não estejam sob sigilo, e (ii) que sejam relevantes para os negócios do emissor ou de suas controladas, indicando: a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos f. principais fatos g. se a chance de perda é: i. provável ii. iii. possível remota h. análise do impacto em caso de perda do processo Como critério de relevância, foram selecionados os processos pela natureza da causa e pela materialidade. No aspecto materialidade, foram considerados processos com valor superior a 1% do patrimônio líquido da Companhia, que em 31 de dezembro de 2015 era de R$ ,23 (ou seja, materialidade superior a R$ ,37). Em 31 de dezembro de 2015, a Light S.A. e suas controladas eram parte em aproximadamente (trinta e quatro mil, novecentos e setenta e sete) ações judiciais e processos administrativos relacionados a matérias cíveis, fiscais, trabalhistas, ambientais e regulatórias. As contingências estimadas em 31 de dezembro de 2015 eram de R$ ,00 (sete bilhões, novecentos e sessenta e cinco milhões e seiscentos e cinco mil reais) (o que não inclui processos não quantificáveis ou com pedidos não pecuniários). Nessa mesma data, estava provisionado no balanço da Light S.A. o valor de aproximadamente R$ ,00 (quinhentos e quarenta e um milhões e quatrocentos e trinta e um mil reais) para fazer face às perdas prováveis, sem prejuízo das ações e processos cujas perdas prováveis não são possíveis de estimativa em valor. Assim, em 31 de dezembro de 2015, a provisão para contingências oriundas de processos administrativos e judiciais de natureza tributária, cível, trabalhista, previdenciária, ambiental e regulatória totalizava aproximadamente R$ ,00 (quinhentos e quarenta e um milhões e quatrocentos e trinta e um mil reais), e sua composição pode ser resumidamente demonstrada como segue: PÁGINA: 43 de 438

50 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Decisões ou acordos desfavoráveis com relação a esses processos ou disputas judiciais ou administrativas poderão resultar em desembolsos de caixa relevantes para a Companhia, o que poderá afetar significativamente a sua condição financeira de forma negativa. Adicionalmente, decisões ou acordos desfavoráveis em montante superior ao provisionado pela Companhia poderão ter um efeito adverso nos resultados. Conforme será demonstrado a seguir. Processos Ambientais Em 31 de dezembro de 2015, havia duas ações civis públicas relacionadas à matéria ambiental, que por envolver interesses difusos (aqueles que pertencem a um grupo, classe ou categoria indeterminável de pessoas, que são reunidas entre si pela mesma situação de fato) e interesses coletivos (aqueles que podem ser exercidos apenas comunitariamente, decorrendo de um vínculo que une a todos), foram julgadas relevantes pela Light Energia S.A., ainda que o valor não tenha sido provisionado, conforme informações abaixo, em virtude da natureza de tais ações. Juízo: Instância: Ação Civil Pública ª Vara da Comarca de Barra do Piraí, Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 24 de novembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Município de Barra do Piraí ( Município ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Pleiteia a reparação e a recomposição de supostos danos ambientais ocasionados pelas construções das barragens de Santa Cecília e Santana, como parte integrante do sistema de transposição de águas da Bacia do Rio Paraíba do Sul para a Bacia do Rio Guandu, alimentando as usinas de Fontes, Nilo Peçanha e Pereira Passos. PÁGINA: 44 de 438

51 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Em fevereiro de 2010 foi homologado em juízo o acordo para celebração de um Termo de Ajuste de Conduta ( TAC ) junto ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que previa o pagamento de R$ ,00 (quatorze milhões e duzentos mil reais) pela Light SESA e a realização da dragagem do Rio Piraí pelo Município. A Light SESA já cumpriu a sua obrigação e após o cumprimento da obrigação do município a ação será arquivada. Possível Impacto financeiro. Ressalte-se que apesar de a ação ter sido proposta em face da Light SESA, o impacto se dará na Light Energia S.A. ( Light Energia ), uma vez que os ativos de geração foram transferidos para Light Energia de acordo com a Resolução Autorizativa da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) nº 307/20050 (Desverticalização). Juízo: Instância: Data de Instauração: 17 de fevereiro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Ação Civil Pública nº 042/00 Vara Única da Comarca de Santa Branca, Estado de São Paulo. 1ª Instância. Ministério Público do Estado de São Paulo ( MP/SP ) em face de Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). O MP requer: (i) execução integral do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas ( PRAD ) referente às áreas que foram degradadas quando da construção da barragem de Santa Branca e (ii) obrigação de não fazer, no sentido de abster-se de dar outra destinação que não seja a inequívoca recuperação ambiental. A sentença foi transitada em julgado e determinou: (i) execução integral do PRAD e (ii) obrigação de não fazer, no sentido de abster-se de dar outra destinação que não seja a inequívoca recuperação ambiental. Para fins de cumprimento da decisão judicial, a Light SESA apresentou Plano de Ação a ser cumprido em 5 anos que fora aceito pela CETESB e pelo MP/SP, tendo o juízo homologado o referido plano no início de Cumpre informar que a Light Energia iniciou a execução do programa antes da homologação do mesmo. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Provável. Ressalte-se que apesar de a ação ter sido proposta em face da Light SESA, impacto se dará na Light Energia S.A. ( Light Energia ), uma vez que os ativos de geração foram transferidos para Light Energia de acordo com a Resolução Autorizativa da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) nº 307/2005 (Desverticalização). O real impacto financeiro só poderá ser avaliado após a apreciação de todas as etapas do Plano de Ação pela CETESB. PÁGINA: 45 de 438

52 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Processos Administrativos Regulatórios: Auto de Infração nº 009/2005 SFF/ANEEL Juízo: Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) - Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira ( SFF ). Instância: Administrativa. Data de Instauração: 15 de maio de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). O Auto de Infração foi lavrado sob o argumento de ter a Light SESA: (i) constituído sem a anuência prévia da Aneel as empresas controladas LIR Energy Limited ( LIR ) e Light Overseas Investments ( LOI ); (ii) realizadas com essas empresas operações financeiras sem a anuência da Aneel; e (iii) descumprido a determinação da Aneel de cancelamento das operações e encerramento das atividades das empresas. As discussões referentes aos itens (ii) e (iii) encontram-se encerradas em razão do pagamento da penalidade aplicada ao item (ii) e cancelamento da penalidade aplicada ao item (iii). Incialmente, a multa total aplicada pela SFF/Aneel, considerando, portanto, os itens (i), (ii) e (iii), foi de R$ ,82 (seis milhões, oitocentos e sessenta e dois mil e oitenta e cinco reais e oitenta e dois centavos). Posteriormente, conforme Despacho Aneel nº 2.324/2007, o valor da multa foi reduzido pela Agência Reguladora para R$ ,88 (três milhões, quatrocentos e trinta e um mil e quarenta e dois reais e oitenta e oito centavos). De acordo com esta decisão, a parcela da penalidade referente ao item (iii) foi cancelada pela ANEEL. A Light SESA então promoveu o pagamento da parcela da penalidade aplicada ao item (ii), restando, assim, apenas a discussão acerca da parcela da penalidade relacionada ao item (i), no valor de R$ ,00 (um milhão e cento e quarenta e quatro mil reais), tendo sido impetrado Mandado de Segurança ( MS ), com depósito judicial. Quanto a este aspecto, podem ser verificadas mais informações no processo judicial nº Possível. Impacto financeiro. Processos Trabalhistas: PÁGINA: 46 de 438

53 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes As controladas da Light S.A. que possuíam demandas trabalhistas até 31 de dezembro de 2015 são a Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e a Light Energia S.A. ( Light Energia ), sendo que, contra esta última, estão em curso 26 (vinte e seis) reclamações trabalhistas. A Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) possuía, até 31 de dezembro de 2015, cerca de (dois mil trezentos e sessenta e uma) ações trabalhistas em andamento, no montante quantificado nessa mesma data na ordem de R$ ,00 (quatrocentos e noventa e um milhões, cento e vinte e seis mil reais). Como regra para o provisionamento de valores desses processos, a Light S.A. e suas controladas utilizam o prognóstico de perda por pedido, sendo considerado para a provisão aqueles classificados como perda provável, que no montante quantificado até 31 de dezembro de 2015 era de R$ ,00 (cento e vinte e seis milhões e trezentos e sessenta e nove mil reais), sem prejuízo das ações e processos cujas perdas prováveis não são possíveis de estimativa em valor. A Light S.A. considera as ações a seguir relevantes considerando a matéria discutida e o fato de estar o Sindicato da categoria ( SINTERGIA ) atuando como substituto processual dos reclamantes. Juízo: Instância: Diferença - Adicional de Periculosidade Processo nº ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 21 de junho de Partes do Processo: O SINTERGIA atua como substituto processual de aproximadamente 764 (setecentos e sessenta e quatro) empregados e ex-empregados, em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: A matéria versada neste processo é a diferença do adicional de periculosidade, considerando como base de cálculo a remuneração, ao invés do salário base. A Light SESA alega que, apesar de o enunciado 191 do Tribunal Superior do Trabalho ( TST ) ter sofrido revisão, estabelecendo como base de cálculo a remuneração e não o salário, no seu caso específico, esta base está prevista em acordo coletivo. O valor envolvido é R$ ,95 (cinquenta e seis milhões, setecentos e quarenta e dois mil, setecentos e noventa e quatro reais e noventa e cinco centavos). A sentença de 1º grau julgou a reclamação procedente em parte, entendendo ser devido o adicional de periculosidade com sua integração em todas as parcelas. A Light SESA e reclamante interpuseram Recurso Ordinário. Foram feitos alguns acordos extrajudiciais no valor total de R$ ,07. Em 14/01/2013, estes acordos foram homologados no Núcleo de Centralização de Execução e Conciliação pelo desembargador Cesar Marques Carvalho. Em junho/2013 foi dado parcial provimento ao RO limitando as parcelas vincendas à revogação da Lei nº 7369/85 e PÁGINA: 47 de 438

54 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes determinando que a contribuição previdenciária seja suportada por ambas as partes. Light SESA e reclamante interpuseram Embargos de Declaração ao qual foi negado provimento. Light SESA interpôs Recurso de Revista que não foi admitido. Em março/2014 foi interposto Agravo de Instrumento em Recurso de Revista. Em março/2015 foi distribuído por sorteio para Ministra Kátia Magalhaes Arruda. Aguardando julgamento. Foi iniciada execução provisória em autos suplementares. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Provável Impacto financeiro. Processos Tributários Em 31 de dezembro de 2015, a Light S.A. e suas controladas figuravam como parte em aproximadamente 1217 (um mil, duzentos e dezessete) processos administrativos e judiciais dessa natureza, no valor de R$ ,00 (seis bilhões, novecentos e trinta e sete milhões e oitocentos mil reais) dos quais R$ ,00 (duzentos e vinte e três milhões e trinta e oito mil reais) encontravam-se provisionados em 31 de dezembro de Dentre os processos administrativos e judiciais tributários em que a Light S.A. ou suas controladas figuram no polo passivo ou ativo, destacamos abaixo os de maior relevância para os negócios da Light S.A. ou de suas controladas e que não estão sob sigilo: Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ( ICMS ) Ativo Fixo Processo Administrativo nº E-34/59213/2005 e Mandado de Segurança nº ). Juízo: Processo Administrativo: Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro. Mandado de Segurança: 11ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital RJ. Instância: Processo Administrativo: 2ª Instância. Mandado de Segurança: Supremo Tribunal Federal. Data de Instauração: Processo Administrativo: 25 de novembro de Mandado de Segurança: 27 de janeiro de Partes do Processo: Processo Administrativo: Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Mandado de Segurança: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face do Superintendente Estadual de Fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda. Valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,00 (duzentos e cinquenta e um milhões e oitocentos mil reais). PÁGINA: 48 de 438

55 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Processo Administrativo: Trata-se de impugnação ao auto de infração, o qual autuou a Light SESA por apropriação dos créditos do ICMS oriundos da aquisição de bens destinados ao ativo fixo. Mandado de Segurança: Afastamento da limitação imposta pela Lei n 3.188/99, que, entre outras disposições, em seu artigo 2, limitou o direito dos contribuintes do ICMS de utilizarem os créditos gerados na aquisição de bens destinados a integrar o ativo fixo. Principais fatos: Processo Administrativo: Aguardando julgamento de 2ª instância, tendo em vista que em 1ª instância foi declarado que houve perda do objeto da impugnação da Light SESA, por considerar concomitância da via administrativa com a judicial em razão da impetração do mandado de segurança. Mandado de Segurança: Sentença favorável à Light SESA, concedendo a segurança. Interposto Recurso de Apelação pelo Estado do Rio de Janeiro, ao qual foi dado provimento. Interpostos Recurso Especial ( RESP ) e Extraordinário ( RE ) pela Light SESA, sendo que somente o RE foi admitido. Aguardando julgamento do RE. Chance de perda: Possível. Análise do Impacto em caso Impacto financeiro. de perda do processo: Imposto Sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ( ICMS ) - Subvenção Baixa-Renda Ações Anulatórias nºs , , e Execução Fiscal nº Juízo: 11ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital / RJ Instância: Data de Instauração: Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: 1ª Instância. 10 de agosto de 2015, 19 de agosto de 2015, 29 de janeiro de 2016 e 29 de março de Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face do Estado do Rio de Janeiro. R$ ,00 (cento e sessenta e nove milhões e cem mil reais). Discute-se a incidência de ICMS sobre os valores da subvenção econômica direcionada aos consumidores de energia da subclasse baixa-renda oriundos do Fundo de Reserva Global de Reversão. Processo : Proferida decisão deferindo a antecipação da tutela para suspender a exigibilidade do crédito. Aguarda-se prolação de sentença. Processo : Proferida decisão deferindo a antecipação da tutela para suspender a exigibilidade do crédito. Aguarda-se prolação de sentença. Processo : Proferida decisão indeferindo o pedido de antecipação de tutela. Apresentado seguro para garantia do juízo, o qual foi aceito. Aguarda-se PÁGINA: 49 de 438

56 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: prolação de sentença. Execução Fiscal nº : Execução Fiscal ajuizada para cobrar o débito objeto da Ação Anulatória Apresentada Exceção de Pré-executividade requerendo a extinção da Execução Fiscal, tendo em vista que o débito em questão se encontra com a exigibilidade suspensa por força da antecipação de tutela concedida na Ação Anulatória, razão pela qual esta Execução Fiscal não poderia ter sido ajuizada. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Imposto Sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ( ICMS ) Rheem Embalagens Ltda. Execução Fiscal nº Instância: 11ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital / RJ 1ª Instância. Data de Instauração: 10 de julho de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face do Estado do Rio de Janeiro. Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: R$ ,00 (quinhentos e cinquenta e dois milhões e quinhentos mil reais). Trata-se de discussão decorrente da utilização pela Light SESA de créditos acumulados de ICMS adquiridos da Rheem Embalagens Ltda. para utilização na compra de matérias-primas e insumos dentro do Estado do Rio de Janeiro. Ajuizada Execução Fiscal. Apresentado seguro para garantia do juízo, o qual foi aceito. Aguarda-se prolação de sentença. Remoto para os juros e correção monetária e Provável para o principal. Impacto financeiro. Contribuição Previdenciária Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) E Participação nos Lucros - Execução Fiscal nº Juízo: 8ª Vara Federal de Execuções Fiscais da Comarca da Capital - RJ. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 10 de abril de Partes do Processo: Instituto Nacional de Seguridade Social ( INSS ) / União Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). PÁGINA: 50 de 438

57 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: R$ ,00 (trinta e cinco milhões e oitocentos mil reais). Trata-se da anulação da Notificação Fiscal de Lançamento de Débito ( NFLD ) nº Contribuição Previdenciária sobre SAT e pagamentos efetuados aos empregados sob o título de participação nos lucros ou resultados. A presente Execução Fiscal encontra-se integralmente garantida por fiança bancária. No entanto, a Fazenda requereu e o juiz concedeu a penhora on line da conta da Light SESA em R$ 28 MM. Quanto ao mérito, aguarda-se julgamento em 1ª instância dos Embargos à Execução. Possível. Impacto Financeiro. Contribuição ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público ( PASEP ) - Compensação com Contribuição ao Programa de Integração Social ( PIS ) Ação Ordinária nº , Processo Administrativo nº / , Mandado de Segurança nº , e Execução Fiscal nº e Mandado de Segurança nº Juízo: Ação Ordinária: 18ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Processo Administrativo: Delegacia da Receita Federal do Brasil. Mandado de Segurança: 8ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Execução Fiscal: 7ª Vara Federal de Execuções Fiscais da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Mandado de Segurança: 24ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Instância: Ação Ordinária: 2ª instância. Processo Administrativo: 2ª instância. Mandado de Segurança: Superior Tribunal de Justiça. Execução Fiscal: 1ª instância. Mandado de Segurança: 1ª instância. Data de Instauração: Ação Ordinária: 18 de janeiro de 1995 Processo Administrativo: 30 de abril de Mandado de Segurança: 14 de junho de Execução Fiscal: 06 de julho de Mandado de Segurança: 21 de junho de Partes do Processo: Ação Ordinária: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da União Federal. Processo Administrativo: Delegado da Receita Federal no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Mandado de Segurança: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face do Delegado da Receita Federal no Rio de Janeiro. Execução Fiscal: Fazenda Nacional em face da Light PÁGINA: 51 de 438

58 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Mandado de Segurança: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face do Delegado da Receita Federal no Rio de Janeiro. R$ ,00 (duzentos e noventa e um milhões e duzentos mil reais). Ação ordinária: Visa a declaração de inconstitucionalidade dos Decretos-lei nºs 2.445/88 e 2.449/88 e, como consequencia, o reconhecimento do direito da Light SESA em compensar as quantias pagas indevidamente a título de PASEP. Processo Administrativo: Foi glosada a compensação efetuada pela Light SESA quanto aos créditos de PASEP dos períodos de agosto de 1988 a setembro de Mandado de Segurança: Visa que a manifestação de inconformidade apresentada nos autos do Processo Administrativo seja processada e julgada. Execução Fiscal: Foi ajuizada indevidamente pela Fazenda, já que o processo administrativo ainda se encontra em curso. Mandado de Segurança: Afastamento do ato coator consubstanciado na negativa da autoridade coatora em expedir a Certidão de Regularidade fiscal da Light SESA até o transito em julgado da discussão administrativa. Ação ordinária: Ação Transitada em julgado favoravelmente à Light, no sentido de reconhecer o direito da Light SESA à compensação dos valores de PASEP com débitos de PIS, na medida em que a Light SESA não é mais contribuinte do PASEP. Processo Administrativo: Decisão de 1ª instância administrativa desfavorável à Light SESA. Aguarda-se julgamento do Recurso interposto pela Light SESA em 2ª instância administrativa. Decisão determinando a baixa do processo à 1ª instância para realização de perícia para apuração do crédito. Mandado de Segurança: Proferida sentença julgando extinto o processo por perda do objeto. Interposto Recurso de Apelação pela Light com pedido de efeito suspensivo. Execução Fiscal: Encontra-se suspensa aguardando desfecho do processo administrativo. Mandado de Segurança: Proferida sentença denegando a segurança. Interposto Recurso de Apelação que foi provido para assegurar que o Recurso Administrativo seja julgado. Remota. Impacto Financeiro. Descumprimento de Obrigação Acessória - Instrução Normativa nº 86/01 -Mandado de Segurança nº Juízo: 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. PÁGINA: 52 de 438

59 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Data de Instauração: 01 de junho de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face de Delegacia da Receita Federal do Brasil. R$ ,00 (trezentos e cinquenta e dois milhões e novecentos mil reais). Discussão quanto à cobrança de multa pelo suposto descumprimento de obrigação acessória, relacionada à entrega dos arquivos eletrônicos, no formato previsto na Instrução Normativa nº 86/2001, referentes aos anos-calendário de 2003 a Proferida sentença julgando procedente a ação. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Possível. Impacto financeiro. Glosa de Compensação da Contribuição ao Fundo de Investimento Social ( FINSOCIAL ) com Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social ( COFINS ) - Processo Administrativo nº / e Mandado de Segurança nº Juízo: Processos Administrativos: Delegacia da Receita Federal do Brasil. Mandado de Segurança: 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Instância: Processos Administrativos: 2ª instância. Mandado de Segurança: 2ª instância. Data de Instauração: Processos Administrativos: 18 de novembro de Mandado de Segurança: 24 de novembro de Partes do Processo: Processos Administrativos: Delegado da Receita Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Mandado de Segurança: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face do Delegado da Receita Federal no Rio de Janeiro. Valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,00 (oitenta e dois milhões e quinhentos mil reais). Processos Administrativos: Glosa de compensação efetuada pela Light SESA, na qual se utilizou de créditos decorrentes do recolhimento indevido de FINSOCIAL (créditos estes reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado nos autos de processos judiciais para fins de quitação de débitos de COFINS). Mandado de Segurança: Visa apenas o processamento e julgamento da manifestação de inconformidade apresentada no Processo Administrativo nº / Com relação ao Processo Administrativo nº / , não foi necessária impetração de Mandado de Segurança. PÁGINA: 53 de 438

60 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais fatos: Processos Administrativos: Julgada improcedente a manifestação de Inconformidade apresentada pela Light SESA. Interposto Recurso Voluntário que aguarda julgamento. Mandado de Segurança: Sentença favorável à Light SESA. Interposto Recurso de Apelação pela União Federal, ao qual aguarda julgamento. Chance de perda: Remota Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro. Glosa de Compensação de Saldo Negativo de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL ) Com a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social ( COFINS ) - Processo Administrativo n.º /99-35 e Mandado de Segurança nº Juízo: Processo Administrativo: Receita Federal do Brasil. Mandado de Segurança: 11ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Instância: Processo Administrativo: 2ª instância. Mandado de Segurança: 2ª instância Data de Instauração: Processo Administrativo: 27 de outubro de Mandado de Segurança: 05 de novembro de Partes do Processo: Mandado de Segurança: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face do Delegado da Receita Federal do Brasil. Processo Administrativo: Secretaria da Receita Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,00 (trinta e quatro milhões e setecentos mil reais). Processo Administrativo: Glosa de compensação efetuada pela Light SESA, na qual se utilizou de saldo negativo de CSLL apurado no ano calendário de 1998 para fins de quitação de débitos de COFINS. Mandado de Segurança: Visa apenas o processamento e julgamento da manifestação de inconformidade apresentada pela Light SESA no processo administrativo. Principais fatos: Processo Administrativo: Decisão de 1ª instância administrativa desfavorável. Aguarda-se julgamento do Recurso interposto pela Light SESA. Mandado de Segurança: Sentença favorável à Light SESA. A União interpôs Recurso de Apelação, ao qual foi negado provimento. Aguarda-se julgamento do Recurso da União perante o STJ. Chance de perda: Possível Análise do Impacto em caso Impacto Financeiro. de perda do processo: PÁGINA: 54 de 438

61 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Contribuição ao INCRA Ação Rescisória nº e Processo Administrativo / Juízo: Processo Administrativo: Receita Federal do Brasil. Ação Rescisória: 2ª Seção do Tribunal Regional Federal. Instância: Processo Administrativo:1ª instância. Ação Rescisória: 2ª Instância. Data de Instauração: Processo Administrativo: 14 de maio de 2014 Ação Rescisória: 29 de junho de Partes do Processo: Processo Administrativo: União Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Ação Rescisória: União Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos R$ ,00 (vinte e sete milhões e novecentos mil envolvidos: reais). Ação Rescisória: A União Federal ajuizou a referida ação visando a rescisão da decisão definitiva proferida no Mandado de Segurança nº , que declarou a inexistência de relação jurídica que imponha a obrigação à Light SESA de recolher a Contribuição ao INCRA, bem como consignou o direito à compensação dos valores indevidamente pagos. Processo Administrativo: Em razão da decisão definitiva favorável obtida no Mandado de Segurança , a Light efetuou a compensação do crédito do INCRA com débitos de PIS e COFINS. A União Federal glosou a referida compensação emitindo o respectivo despacho decisório. Principais fatos: Ação Rescisória: apresentada Contestação pela Light SESA. Proferida decisão que indeferiu a liminar pleiteada pela União. Em face desta decisão a União interpôs Agravo Interno, ao qual foi dado provimento. No mérito aguarda-se prolação de sentença. Processo Administrativo: A Light SESA apresentou manifestação de inconformidade em face do despacho decisório, a qual foi julgada improcedente. Interposto Recurso Voluntário que aguarda julgamento. Chance de perda: Remota. Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto Financeiro. Imposto de Renda Retido na Fonte ( IRRF ) Juros Remetidos ao Exterior LIR ENERGY LTD. ( LIR )/LIGHT OVERSEAS INVESTMENTS ( LOI ) Ação Popular nº (referente ao Processo Administrativo nº / ) Juízo: Justiça Federal de Brasília. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 21 de agosto de Partes do Processo: Fernanda Soratto Uliano Rangel em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). PÁGINA: 55 de 438

62 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: A ação popular em questão visa a anulação de uma decisão final favorável à Light SESA proferida nos autos do processo administrativo nº / , que envolvia uma discussão acerca da cobrança de IRRF sobre os juros pagos às suas subsidiárias LIR e LOI, decorrentes de títulos emitidos com benefício de redução a zero da alíquota do IRRF, no valor de R$ ,00 (quinhentos e cinquenta e um milhões e trezentos mil reais). Apresentada contestação pela Light SESA. Proferida sentença julgando extinta a Ação, mantendo-se a decisão do processo administrativo que anulou a cobrança do tributo. Interposto Recurso de Apelação pela Autora, o qual aguarda julgamento. Remota. Impacto Financeiro. Imposto de Renda da Pessoa Jurídica ( IRPJ ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL ) Glosa de Despesas Financeiras LIR ENERGY LTD. ( LIR )/LIGHT OVERSEAS INVESTMENTS ( LOI ) - Processo Administrativo nº / Juízo: Instância: Receita Federal do Brasil. 2ª Instância. Data de Instauração: 22 de dezembro de Partes do Processo: Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: R$ ,00 (cento e um milhões e trezentos mil reais). Autuação visa a cobrança de diferenças de IRPJ e CSLL decorrente da indevida apropriação de despesas financeiras nos anos de 2001 e Julgada procedente a Impugnação da Light SESA. Interposto Recurso de Ofício pela União, ao qual foi negado provimento. A União interpôs Recurso Especial que aguarda julgamento. Remota. Impacto Financeiro. Imposto de Renda da Pessoa Jurídica ( IRPJ ) Glosa de Compensação LIR ENERGY LTD. ( LIR )/LIGHT OVERSEAS INVESTMENTS ( LOI ) Processos Administrativos nºs / e / Juízo: Receita Federal do Brasil. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 14 de abril de Partes do Processo: Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). PÁGINA: 56 de 438

63 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: R$ ,00 (noventa e oito milhões e novecentos mil reais). Não homologação das compensações realizadas pela Light SESA com créditos de IRPJ apurados no exercício de 2001, sob o entendimento de que o resultado da Light SESA neste período não foi de prejuízo e sim de lucro, posto que as despesas financeiras que haviam sido apropriadas são indedutíveis. Julgadas improcedentes as Impugnações da Light SESA. Aguardando julgamento dos Recursos Voluntários interpostos pela Light SESA. Remota. Impacto financeiro. Imposto de Renda Retido na Fonte ( IRRF ) Glosa de Compensação - Processo Administrativo nº / Juízo: Receita Federal do Brasil. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 10 de dezembro de Partes do Processo: Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos R$ ,00 (duzentos e trinta e um milhões e envolvidos: setecentos mil reais). Não homologação das compensações relativas a créditos de IRRF sobre aplicações financeiras e IRRF sobre pagamentos de contas de energia feitos por órgãos públicos, compensados em função de saldo negativo de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica no ano-base Principais fatos: Julgada improcedente a manifestação de inconformidade apresentada pela Light SESA. Aguarda-se julgamento do Recurso Voluntário interposto pela Light SESA. Chance de perda: Remota. Análise do Impacto em Impacto financeiro. caso de perda do processo: Imposto de Renda da Pessoa Jurídica ( IRPJ ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL ) - Lucro X Equivalência Ano de Processo Administrativo nº / Juízo: Receita Federal do Brasil. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 25 de novembro de Partes do Processo: Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,00 (cento e setenta e nove milhões e cem mil reais). O referido processo administrativo está vinculado a uma PÁGINA: 57 de 438

64 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: discussão que existia no mandado de segurança nº , onde a Light SESA discutia: I) o momento da disponibilização dos lucros gerados pelas suas subsidiárias LIR e LOI no exterior, para fins de incidência do IRPJ e da CSL e II) a exigência da inclusão dos resultados de equivalência patrimonial na apuração do IRPJ e da CSL. A Light SESA tentou desistir parcialmente deste mandado de segurança para incluir os débitos relativos à discussão do item I supracitado no parcelamento da Lei nº /09 e continuar discutindo o item II, qual seja, a aplicação do método de equivalência patrimonial. No entanto, a Fazenda não concordou com a desistência parcial, tendo sido corroborada pelo juízo do processo. Assim, a Light SESA efetuou a desistência integral deste mandado de segurança e, por conta disso, alterou o procedimento que vinha adotando para a tributação do IRPJ/CSLL, que antes era feito pelo lucro, mas com a desistência da discussão, passou a ser feito pela equivalência patrimonial. O Fisco discordou da adoção de tal procedimento e autuou a Light SESA. Apresentada Impugnação ao auto de infração pela Light SESA, a qual foi julgada improcedente. Interposto Recurso Voluntário, ao qual foi dado provimento. A União interpôs Recurso Especial que aguarda julgamento. Possível. Impacto financeiro. Imposto de Renda da Pessoa Jurídica ( IRPJ ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL ) - Lucro X Equivalência Ano de Processo Administrativo nº / , Medida Cautelar nº e Execução Fiscal nº Juízo: Processo Administrativo: Receita Federal do Brasil. Medida Cautelar: 22ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Execução Fiscal: 5ª Vara Federal de Execuções Fiscais do Rio de Janeiro Instância: Processo Administrativo: 1ª instância. Medida Cautelar: 1ª instância. Execução Fiscal: 1ª instância. Data de Instauração: Processo Administrativo: N/A Medida Cautelar: 05 de setembro de Execução Fiscal: 28 de setembro de Partes do Processo: Processo Administrativo: Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Medida Cautelar: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da União Federal. Execução Fiscal: União Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,00 (oitenta e seis milhões e duzentos mil reais). Processo Administrativo: O referido processo administrativo está vinculado a uma discussão que existia no mandado de PÁGINA: 58 de 438

65 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: segurança nº , onde a Light SESA discutia: I) o momento da disponibilização dos lucros gerados pelas suas subsidiárias LIR e LOI no exterior, para fins de incidência do IRPJ e da CSL e II) a exigência da inclusão dos resultados de equivalência patrimonial na apuração do IRPJ e da CSL. A Light SESA tentou desistir parcialmente deste mandado de segurança para incluir os débitos relativos à discussão do item I supracitado no parcelamento da Lei nº /09 e continuar discutindo o item II, qual seja, a aplicação do método de equivalência patrimonial. No entanto, a Fazenda não concordou com a desistência parcial, tendo sido corroborada pelo juízo do processo. Assim, a Light SESA efetuou a desistência integral deste mandado de segurança e, por conta disso, alterou o procedimento que vinha adotando para a tributação do IRPJ/CSLL, que antes era feito pelo lucro, mas com a desistência da discussão, passou a ser feito pela equivalência patrimonial. Em razão disso, retificou as declarações dos últimos 5 anos (até 2005), no entanto, não foi possível retificar a DCTF do ano de 2004, somente a DIPJ. O Fisco desconsiderou as informações da DIPJ e, com base na DCTF não retificada, cobrou os tributos declarados. Medida Cautelar: Visava a antecipação de garantia do juízo enquanto a Execução Fiscal não fosse ajuizada. Execução Fiscal: Possui o mesmo objeto do processo administrativo. Processo Administrativo: N/A Medida Cautelar: Perdeu o objeto, tendo em vista que a garantia migrou para a execução fiscal. Execução Fiscal: Opostos embargos à execução que aguarda julgamento. Possível. Impacto financeiro. Imposto de Renda da Pessoa Jurídica ( IRPJ ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL ) - Lucro X Equivalência Anos de 2006 a Processo Administrativo nº / Juízo: Receita Federal do Brasil. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 09 de janeiro de Partes do Processo: Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,00 (duzentos e quarenta e três milhões e seiscentos mil reais). O referido processo administrativo está vinculado a uma discussão que existia no mandado de segurança nº , onde a Light SESA discutia: I) o momento da disponibilização dos lucros gerados pelas suas subsidiárias LIR e LOI no exterior, para fins de incidência do IRPJ e da CSLL e II) a exigência da inclusão dos resultados de PÁGINA: 59 de 438

66 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: equivalência patrimonial na apuração do IRPJ e da CSLL. A Light SESA tentou desistir parcialmente deste mandado de segurança para incluir os débitos relativos à discussão do item I supracitado no parcelamento da Lei nº /09 e continuar discutindo o item II, qual seja, a aplicação do método de equivalência patrimonial. No entanto, a Fazenda não concordou com a desistência parcial, tendo sido corroborada pelo juízo do processo. Assim, a Light SESA efetuou a desistência integral deste mandado de segurança e, por conta disso, alterou o procedimento que vinha adotando para a tributação do IRPJ/CSLL, que antes era feito pelo lucro, mas com a desistência da discussão, passou a ser feito pela equivalência patrimonial. O Fisco discordou da adoção de tal procedimento e autuou a Light SESA. Apresentada Impugnação ao auto de infração pela Light SESA, a qual foi julgada improcedente. Interposto Recurso Voluntário, ao qual foi dado provimento. Possível. Impacto financeiro. Imposto de Renda da Pessoa Jurídica ( IRPJ ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL ) - Lucro X Equivalência Ano de Processo Administrativo nº / Juízo: Receita Federal do Brasil. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 11 de abril de Partes do Processo: Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,00 (noventa e um milhões e novecentos mil reais). O referido processo administrativo está vinculado a uma discussão que existia no mandado de segurança nº , onde a Light SESA discutia: I) o momento da disponibilização dos lucros gerados pelas suas subsidiárias LIR e LOI no exterior, para fins de incidência do IRPJ e da CSLL e II) a exigência da inclusão dos resultados de equivalência patrimonial na apuração do IRPJ e da CSLL. A Light SESA tentou desistir parcialmente deste mandado de segurança para incluir os débitos relativos à discussão do item I supracitado no parcelamento da Lei nº /09 e continuar discutindo o item II, qual seja, a aplicação do método de equivalência patrimonial. No entanto, a Fazenda não concordou com a desistência parcial, tendo sido corroborada pelo juízo do processo. Assim, a Light SESA efetuou a desistência integral deste mandado de segurança e, por conta disso, alterou o procedimento que vinha adotando para a tributação do IRPJ/CSLL, que antes era feito pelo lucro, mas com a desistência da discussão, passou a ser feito pela equivalência patrimonial. O Fisco discordou da adoção de tal PÁGINA: 60 de 438

67 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: procedimento e autuou a Light SESA. Apresentada Impugnação ao auto de infração pela Light SESA, a qual foi julgada improcedente. Interposto Recurso Voluntário que aguarda julgamento. Possível. Impacto financeiro. Descumprimento de Obrigação Acessória - Instrução Normativa nº 86/01 - Processo Administrativo nº / Juízo: Receita Federal do Brasil. Instância: Tribunais Superiores. Data de Instauração: 19 de dezembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Delegacia da Receita Federal do Brasil em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). R$ ,00 (noventa e nove milhões e cem mil reais). Auto de infração lavrado para cobrança de multa pelo suposto descumprimento de obrigação acessória, relacionada à entrega dos arquivos eletrônicos, no formato previsto na Instrução Normativa nº 86/2001, referentes aos anos-calendário de Processo Administrativo encerrado favoravelmente à Light SESA. N/A Impacto financeiro. Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ( ICMS ) e Fundo Estadual de Combate à Pobreza ( FECP ) sobre Perdas Comerciais Processos E-04/ /2011, E-04/ /2011, E-04/ /2011, E- 04/ /2011, E-04/ /2014, E-04/ /2014 e E-04/ /1993. Juízo: Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro. Instância: Data de Instauração: Partes do Processo: 2ª Instância. E-04/ /2011 e E-04/ /2011: 15 de setembro de E-04/ /2011 e E-04/ /2011: 18 de janeiro de E-04/ /2014, E-04/ /2014: 23 de setembro de E-04/ /1993: 29 de setembro de Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). PÁGINA: 61 de 438

68 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: R$ ,00 (dois bilhões, duzentos e noventa milhões e seiscentos mil reais). Autos de Infração de ICMS, FECP e multa por não recolher o referido tributo diferido em operações anteriores à distribuição de energia elétrica, em razão da ocorrência de perdas comerciais. Processos E-04/ /2011, E-04/ /2011: Foi reconhecido pela fiscalização que as perdas foram integralmente incorporadas na tarifa durante o período da autuação, restando somente o percentual de 15,73%. Aguardase julgamento dos Recursos de Ofício pelo Conselho de Contribuintes. Processos E-04/ /2011, E-04/ /2011: A Fiscalização reconheceu que as perdas incorporadas na tarifa devem ser excluídas da autuação. Aguarda-se julgamento do Recurso Voluntário da Light SESA. Processos E-04/ /2014, E-04/ /2014: Estão em fase de diligência. A Light SESA apresentou petição demonstrando a quantidade de perdas incorporadas na tarifa. Processo E-04/ /1993: Houve a retificação do valor, tendo em vista a exclusão pela fiscalização de elementos estranhos às perdas comerciais da base de cálculo do ICMS. Foi interposto recurso em face do valor remanescente que aguarda julgamento. Possível. Impacto financeiro. Não homologação de compensação de PIS e COFINS com saldo negativo de IRPJ - Processo Administrativo nº / Juízo: Receita Federal do Brasil. Instância: 1ª instância. Data de Instauração: 14 de setembro de Partes do Processo: Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos R$ ,00 (vinte e seis milhões e seiscentos mil envolvidos: reais). Autuação de PIS e COFINS em razão da não homologação pela Receita Federal da compensação efetuada pela Light SESA dos referidos tributos com saldo negativo de IRPJ. Principais fatos: Apresentada Impugnação ao auto de infração pela Light SESA, que foi julgada improcedente. Interposto Recurso Voluntário. Determinada a baixa do processo à 1ª instância para diligência. Chance de perda: Possível. Análise do Impacto em caso Impacto financeiro. de perda do processo: PÁGINA: 62 de 438

69 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Processos Cíveis Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia figurava como parte em ações cíveis que somavam (trinta e um mil e trezentos e setenta e três) processos, dos quais (dezenove mil e setecentos e cinquenta e cinco) processos tramitavam na justiça comum estadual e federal, com pedidos que somavam R$ ,00 (quatrocentos e oitenta e nove milhões, duzentos e cinquenta e oito mil reais), (onze mil, seiscentos e dezoito) processos que tramitavam em juizados especiais cíveis, envolvendo um valor total provisionado de R$ ,23 (quatorze milhões, vinte e quatro mil, setecentos e trinta e sete reais e vinte e três centavos). Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia havia provisionado o total de R$ ,00 (cento e cinquenta e seis milhões, quatrocentos mil reais) em relação aos processos de natureza cível. A Light S.A. considera as ações abaixo descritas relevantes em razão do assunto discutido nas ações e seus respectivos valores. Juízo: Instância: Ação Ordinária Acidente com Dano Físico Processo n.º ª Vara Cível Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 29 de julho de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Valor Provisionado: R$ ,00 David James Mclaughlin e Sarah Nicole Lowry em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Ação indenizatória ajuizada por David James Mclaughlin e Sarah Nicole Lowry, ambos cidadãos americanos, em razão dos danos sofridos com a explosão de um bueiro da LIGHT, situado na Rua República do Peru, esquina com a Avenida Nossa Senhora de Copacabana, ocorrida em 29 de junho de Seguradora Chubb do Brasil Companhia de Seguro incluída no polo passivo da demanda. Aguardando decisão em relação à gratuidade de justiça conferida aos autores. Provável. Impacto financeiro e de mídia Ação Indenizatória Oscilação e Interrupção do fornecimento de energia elétrica. Processo n.º Juízo: 3 a Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância Data de Instauração: 13 de novembro de Partes do Processo: Companhia Siderúrgica Nacional ( CSN ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). PÁGINA: 63 de 438

70 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Visa a indenização por danos eventualmente sofridos e Lucros Cessantes, em razão de oscilações e interrupções no fornecimento de energia elétrica. Decisões de primeira e segunda instâncias desfavoráveis à Light SESA. Atualmente, está iniciando a fase de liquidação. Provável. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Rescisória CSN Processo nº ª Câmara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Tribunais Superiores. Data de Instauração: 25 de janeiro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Companhia Siderúrgica Nacional em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ); Companhia Energética de Minas Gerais ( CEMIG ) e Centrais Elétricas de Santa Catarina ( CELESC ). A ação rescisória tem o objetivo de desconstituir o acórdão proferido nos autos da ação de repetição de indébito nº Decisões de primeira e segunda instâncias favoráveis à Light SESA. Decisão Monocrática no Recurso Especial dando provimento parcial ao recurso da CSN e julgando prejudicado o da CEMIG, para afastar a aplicação da Súmula 343/STF, determinando a devolução dos autos ao Tribunal de origem para prosseguimento da ação rescisória. Interposição de Agravo Regimental pela Light. Possível. Impacto financeiro. Ação Indenizatória Oscilação e Interrupção no fornecimento de energia elétrica Processo nº Juízo: 39ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 09 de dezembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Companhia Siderúrgica Nacional em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Pleiteia obter reparação dos prejuízos que lhe foram causados em decorrência de interrupções no fornecimento de energia elétrica ( Apagões ) ocorridas entre os anos de 2009 a PÁGINA: 64 de 438

71 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Processo em fase de perícia. Após essa fase, será proferida decisão de primeira instância. Possível. Impacto financeiro. Ação Indenizatória Oscilação e Interrupção no fornecimento de energia elétrica Processo n.º Juízo: 5ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 18 de dezembro de Partes do Processo: Companhia Siderúrgica Nacional ( CSN ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos Visa a indenização por danos eventualmente sofridos e Lucros envolvidos: Cessantes, em razão de oscilações e interrupções no fornecimento de energia elétrica ocorridas nos anos de 2012 a Principais fatos: Processo em fase inicial. A Light SESA já apresentou sua defesa e agravou da decisão que considerou que à CSN era aplicável o Código de Defesa do Consumidor. Recurso favorável à Light, declinando o processo da 27ª Câmara Cível Especializada em Direito do Consumidor para uma Câmara Cível Comum. CSN recorreu da decisão. Chance de perda: Possível. Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro. Ação Cautelar e Ação Ordinária Discussão acerca do Contrato de Transporte Processo nº e Processo nº Juízo: 12ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 12 de maio de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Valesul Alumínio S.A. ( Valesul ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Visa à cobrança de valores com base no Contrato de Transporte de Energia Elétrica firmado entre as partes em 1991 e não no Contrato de Transporte regulamentado, anos após, pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ). Em razão da discussão, a Valesul realiza glosas mensais nos pagamentos através de depósitos judiciais. PÁGINA: 65 de 438

72 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Decisão Liminar impedindo a suspensão do fornecimento de energia elétrica pela Light SESA, autorizando-se, ainda, o depósito judicial das quantias glosadas. Decisões de primeira e segunda instâncias favoráveis à Light SESA, todavia, o levantamento dos depósitos está vinculado ao trânsito em julgado da ação (decisão definitiva). O Recurso Especial da Valesul foi inadmitido e o Recurso Extraordinário foi considerado deserto, em razão do equivocado recolhimento de custas. Atualmente, aguardando o julgamento dos recursos interpostos pela Valesul contra a inadmissão do Recurso Especial e da deserção do Recurso Extraordinário. Foi apresentada Carta de Fiança pela Light, que possibilitou o levantamento do valor depositado em juízo, antes do trânsito em julgado. Posteriormente, o Juiz deferiu a substituição da carta de fiança pelo seguro garantia judicial e, em 19/10/15, a Light SESA apresentou a apólice original do seguro no processo e retirou a via original da Carta de Fiança. Os recursos da VALESUL e da Light SESA no STJ encontram-se com o Ministro Relator desde o dia 01/12/15, para julgamento. Remoto. Impacto financeiro. Mandado de Segurança - Ilegalidade de Cobrança do Encargo Perdas comerciais Juízo: Instância: Processo nº ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. 2ª Instância. Data de Instauração: 12 de agosto de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Siderúrgica Barra Mansa S.A. em face do Presidente da Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ) e Superintendente da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ). Visa suspender liminarmente os efeitos da cobrança do encargo intitulado perdas comerciais, bem como a exclusão futura de tais encargos. Decisões de primeira e segunda instâncias julgando extinto o Mandado de Segurança, sem julgamento do mérito, por inadequação da via eleita. Recursos Especial e Extraordinário interpostos pela Siderúrgica Barra Mansa inadmitidos. Aguardamos eventual interposição de recurso contra as decisões de inadmissão. Possível. Impacto financeiro. PÁGINA: 66 de 438

73 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Juízo: Instância: Ação Ordinária Monopólio Postal Processo n.º ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Tribunais Superiores. Data de Instauração: 21 de agosto de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Empresa de Correios e Telégrafos ( ECT ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). O valor envolvido nesta ação é inestimável. O Autor busca impedir que a Light SESA realize a entrega das contas de energia elétrica ao consumidor o que, no seu entender, viola função pública exclusiva da ECT, mediante autorização do Poder Executivo Federal. Decisões de 1ª e 2ª Instâncias desfavoráveis à Light SESA. Recurso Especial interposto pela Light SESA não foi conhecido, por maioria de votos. Aguarda-se o julgamento dos Embargos de Declaração opostos em face da decisão que não conheceu o Recurso Especial, bem como o julgamento do Recurso Extraordinário. Provável. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação de Prestação de Contas Processo nº ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 01 de setembro de Partes do Processo: Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial ( CBEE ) União Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Prestação de contas pela CBEE sob a alegação de que a Light SESA não estaria repassando os valores arrecadados de seus consumidores a título de Encargo de Capacidade Emergencial ( ECE ) estimado pelo autor em R$ ,00 (noventa e quatro milhões de reais). Processo em fase de perícia. Após, será proferida decisão de primeiro grau. Possível. Impacto financeiro. Mandado de Segurança ( MS ) Multa aplicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) Processo n PÁGINA: 67 de 438

74 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Juízo: Instância: 16ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. 2ª Instância. Data de Instauração: 11 de agosto de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ) em face do Diretor da Aneel. Questionamento da multa de R$ ,14 (um milhão, seiscentos e dezessete mil, trezentos e sessenta e cinco reais e quatorze centavos), que foi mantida pelo Diretor-Geral da Aneel através do Despacho Aneel n 2.324, proferido nos autos do Processo Aneel n /04-02 em 31 de julho de 2007, pelo alegado descumprimento da Quinta Subcláusula da Cláusula Primeira do Contrato de Concessão da Light SESA [ Quinta Subcláusula A CONCESSIONÁRIA terá por objeto social a exploração dos serviços de energia elétrica, nas áreas referidas na Cláusula Primeira e nas outras em que, de acordo com a legislação aplicável, for autorizada a atuar sendo-lhe vedadas quaisquer outras atividades de natureza empresarial, salvo aquelas que estiverem associadas a este objeto(...)], em razão da constituição das empresas subsidiárias LIR Energy Limited ( LIR ) e Light Overseas Investments Limited ( LOI ). Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Decisão de primeira instância desfavorável à Light SESA. A Light SESA interpôs recurso de apelação, pendente de julgamento. Sem alterações. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Mandado de Segurança Demanda Coincidente Processo nº ª Vara Federal da Seção Judiciária de Brasília-DF. 1ª Instância. Data de Instauração: 12 de junho de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Supervia Concessionaria de Transporte Ferroviário S.A. em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e do Diretor-Geral da ANEEL. Anular os termos do Despacho ANEEL nº 1.645/2013, determinando-se, em definitivo, o processamento e julgamento, pela Diretoria Colegiada da ANEEL, do pedido de reconsideração interposto pela SUPERVIA em face do Despacho ANEEL nº 1.174/2013, de forma a assegurar a manutenção da contratação integrada (demanda coincidente) PÁGINA: 68 de 438

75 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes até a conclusão da análise de impacto Regulatório realizada pela ANEEL. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Tutela antecipada deferida em segunda instância. A ANEEL entende que não há impacto regulatório e que a contratação deve permanecer como dispõe o Art. 20 da Res. 414/10. Sentença denegou a segurança. Aguarda-se informação sobre interposição de recurso pela Supervia. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Ordinária Opportrans Processo n.º ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 02 de fevereiro de Partes do Processo: Opportrans Concessão Metroviária S.A. em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ), União Federal e Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ). Valores, bens ou direitos Valor inestimável. Requer a desconsideração das variáveis envolvidos: referentes à perdas comerciais ou perdas não-técnicas e transporte Itaipu da Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição ( TUSD ) e a declaração de inconstitucionalidade e ilegalidade do Decreto nº 4.562/2002 e das Resoluções Aneel nº 152/2003 e 166/2005. Principais fatos: Decisões de primeira e segunda instâncias favoráveis à Light SESA. Atualmente, aguarda-se o julgamento do recurso oposto pela Opportrans contra a inadmissão do Recurso Extraordinário e o julgamento do Recurso Especial interposto pela Opportrans. Em maio/2015, a Light SESA requereu execução provisória para levantar os valores depositados, mas a mesma não prosseguiu uma vez que a Opportrans ajuizou a Medida Cautelar no STJ e obteve liminar para atribuir efeito suspensivo ao seu Recurso Especial e determinou, por consequência, que os valores controversos permaneçam depositados judicialmente, até o trânsito em julgado da demanda. Atualmente, está em curso o prazo para a Light SESA contestar tal Medida Cautelar. Chance de perda: Remoto. Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto Financeiro. Ação Cautelar e Ação Ordinária PÁGINA: 69 de 438

76 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Juízo: Discussão sobre energia excedente de Itaipu Processo nº ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 23 de novembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em no caso de perda do processo: Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Eletrobrás ( Eletrobrás ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ), Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) e outras. Visa à declaração de titularidade para a Eletrobrás sobre a chamada energia excedente de Itaipu, bem como lhe seja autorizada a atuar como agente comercializador dessa energia no Mercado Atacadista de Energia Elétrica, e, ainda, que as rés sejam solidariamente condenadas a ressarcir à Autora todas as perdas financeiras sofridas em face da não contabilização e faturamento desta energia. Decisões de primeira e segunda instâncias favoráveis à Light SESA. Atualmente, aguardando o juízo de admissibilidade do Recurso interposto pela Eletrobrás. Possível. Impacto Financeiro. Juízo: Ação Ordinária c/ pedido de Tutela Antecipada Processo n.º ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de São Paulo. Instância: 2º Instância. Data de Instauração: 18 de fevereiro de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. em face do Interventor do Banco Santos S/A e do Banco Central do Brasil ( BACEN ). Valores, bens ou direitos Aplicações financeiras, Compensação do CDB e RDB com envolvidos: débito referente ao Contrato de Swap n.º 04c07730, no valor de R$ ,83 (trinta e um milhões, oitocentos e sessenta e dois mil, quatrocentos e sessenta e um reais e oitenta e três centavos). Principais fatos: Em 02 de dezembro de 2005, foi publicada sentença julgando extinto o processo, em razão da transação efetuada pelas partes que proporcionou a compensação pretendida. Em 15 de setembro de 2006, o BACEN interpôs apelação contra a sentença proferida, visando receber honorários advocatícios no valor de R$ ,00 (três milhões de reais). Em 04 de julho de 2007, os autos foram remetidos ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região São Paulo, para julgamento da apelação interposta pelo BACEN. Aguarda-se a apreciação do feito. PÁGINA: 70 de 438

77 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Remota. Financeiro. Juízo: Instância: Ação Ordinária Danos Materiais Processo n.º ª Vara Cível Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 09 de dezembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: ALTM S.A. Tecnologia e Serviços de Manutenção e ALTM Soluções Tecnologia e Serviços de Energia Saneamento e Telecomunicações Ltda. em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). A Autora requer indenização alegando descumprimentos contratuais por parte da Light SESA. Apresentada contestação pela Light SESA. Atualmente, o processo encontra-se em fase de perícia. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Remota. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Ordinária Faixa de Domínio Processo: ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro. 2ª Instância. Data de Instauração: 28 de julho de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres e MRS Logística S/A. Valores, bens ou direitos Reconhecimento da ilegalidade da cobrança pela utilização da envolvidos: faixa de domínio da concessionária MRS Logística S.A., obrigando-se as Rés ANTT e MRS a não efetuarem tal cobrança, concedendo-se, em definitivo, o direito de utilização gratuita da referida área pela LIGHT, a fim de realizar as obras de expansão ajustadas com a ANEEL. Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Decisões de primeira e segunda instâncias favoráveis à Light SESA. Aguarda-se o exame de admissibilidade do Recurso Especial interposto pela MRS. Possível Impacto financeiro. PÁGINA: 71 de 438

78 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Juízo: Instância: Ação Ordinária Honorários Advocatícios Processo: ª Vara Cível Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 2ª Instância. Data de Instauração: 13 de março de Partes do Processo: Emerenciano Baggio e Associados Advogados em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos O escritório de advocacia pretende o recebimento de envolvidos: honorários advocatícios em razão de acordo de parcelamento de débito entre a Light SESA e a CEDAE na esfera administrativa. Principais fatos: Sentença julgou procedente em parte os pedidos autorais. LIGHT recorreu e a sentença foi totalmente reformada em segunda instância. Aguardando julgamento dos recursos da parte contrária. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Remoto Impacto financeiro. Juízo: Instância: Medida Cautelar Serviço de Atendimento ao Cliente Call Center Processo: ª Vara Cível Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 31 de março de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da A&C Centro de Contato S/A. Valores, bens ou direitos Assegurar a manutenção dos serviços de Call Center da Light envolvidos: SESA no valor da proposta vencedora do Pregão Eletrônico. Principais fatos: Concedida a Liminar para determinar que a A&C Centro de Contato S/A mantenha a prestação do serviço do contrato extraído do pregão eletrônico nas exatas condições propostas e homologadas, sob pena de multa diária de R$ ,00. A A&C Agravou e foi dado provimento ao recurso para cassar a liminar, determinando a continuidade da prestação do serviço, pelo prazo de 120 dias. Recurso Especial interposto pela Light. Apresentada Exceção de Incompetência pela A&C. Decisão declarando o Juízo incompetente e declinando em favor de uma das Varas Cíveis da Comarca de Belo Horizonte. Chance de perda: Possível. Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro e de imagem. PÁGINA: 72 de 438

79 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Juízo: Instância: Ordinária Serviço de Atendimento ao Cliente Call Center Processo: ª Vara Cível Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 30 de abril de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da A&C Centro de Contato S/A. Valores, bens ou direitos Assegurar a manutenção dos serviços de Call Center da Light envolvidos: SESA no valor da proposta vencedora do Pregão Eletrônico. Principais fatos: Visando suprir a manifestação de vontade da A&C no que se refere a celebração de contrato referente ao Pregão Eletrônico MS/CS500-H07804, com a condenação da A&C na celebração do mesmo nas exatas condições inicialmente propostas e homologadas no Pregão Eletrônico. Processo em fase inicial. Chance de perda: Possível. Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro e de imagem. Juízo: Instância: Consignatória Serviço de Atendimento ao Cliente Call Center Processo: ª Vara Cível Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 03 de junho de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da A&C Centro de Contato S/A. Valores, bens ou direitos Assegurar a manutenção dos serviços de Call Center da Light envolvidos: SESA no valor da proposta vencedora do Pregão Eletrônico. Principais fatos: Consignação do valor referente aos serviços prestados, com base no contrato a ser assinado referente ao Pregão Eletrônico MS/CS500-H07804, a partir de abril/2015, visando que seja declarada cumprida a obrigação da Light de pagar a AeC as faturas vencidas e vincendas objeto de depósito judicial. Depósitos realizados pela Light. As partes ajustaram o levantamento dos valores depositados pela Light (R$ ,43) pela A&C e requereram a suspensão do processo visando a possibilidade de acordo. Chance de perda: Possível. Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro e de imagem. Ação Ordinária Faixa de Domínio Processo: PÁGINA: 73 de 438

80 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Juízo: Instância: 45ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. STF Data de Instauração: 28 de janeiro de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S/A ( Dutra ) Valores, bens ou direitos Impedir que a Dutra cobre encargos relativos à análise e envolvidos: andamento do projeto para realização da obra de ampliação da rede, bem como ocupação de faixa de domínio da BR-116, necessária à instalação de postes e passagem de cabos aéreos. Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Light SESA obteve decisões favoráveis em 1ª e 2ª instâncias. No STJ, o Recurso Especial da Dutra também foi desprovido, por maioria de votos, tendo o acórdão entendido que a mesma não poderia cobrar da Light SESA remuneração pelo uso especial da faixa de domínio. Inconformada, a Dutra opôs Embargos de Divergência, sob o argumento de que o julgado divergiu de precedente exarado pela 1ª Seção do STJ, no julgamento do REsp /SP. Embargos de Divergência foram providos. Em razão disso, a Light SESA interpôs Recurso Extraordinário, que foi admitido, determinando-se a remessa do mesmo ao STF para julgamento. STF negou seguimento ao Recurso Extraordinário da Light SESA, que então interpôs recurso de Agravo Regimental. Aguarda-se o julgamento do recurso. Possível Impacto financeiro. Ação Ordinária Compensação CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) Processo: ( ) Juízo: 15ª Vara Cível de Brasília. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 23 de julho de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da Centrais Elétricas Brasileiras ( Eletrobrás ). Valores, bens ou direitos Ação ajuizada em face da Eletrobrás, a fim de que a mesma envolvidos: efetue, imediatamente, todos os pagamentos devidos à Light SESA, a título de CDE - Conta de Desenvolvimento Energético, ou que seja deferida a compensação dos valores a pagar/receber, até o efetivo pagamento de todos os valores devidos pela Eletrobrás. Principais fatos: Juiz concedeu liminar para autorizar a suspensão de todos os pagamentos devidos pela Light SESA à Eletrobrás até que se alcance o valor total dos pagamentos não efetuados pela Eletrobrás à Light SESA, a contar do ajuizamento da ação, visando a compensação entre créditos e débitos decorrentes da cota mensal de CDE. Eletrobrás recorreu de tal decisão, mas o recurso foi desprovido. Sentença condenou a Eletrobrás ao PÁGINA: 74 de 438

81 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Valor Provisionado: pagamento das parcelas vencidas, bem como determinou que não se realize inscrição da Light SESA em cadastro de inadimplentes (ANEEL ou CADIN), sob pena de multa diária de R$ ,00 (dez mil reais). A Sentença ainda concedeu à Light SESA o direito de realizar o pagamento mediante compensação até que esta ocorra integralmente. Aguarda-se o julgamento do recurso de apelação interposto pela Eletrobrás. Remota. Impacto financeiro. Não há. Juízo: Instância: Ação Ordinária Contrato de Prestação de Serviço - Litorânea Processo: ª Vara Cível Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 16 de outubro de Partes do Processo: Litorânea Energia Ltda. em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos A Autora requer pagamentos e ressarcimentos sob a alegação envolvidos: de que teria sofrido diversos prejuízos em razão de descumprimentos contratuais e penalidades excessivas. O valor requerido é de R$ ,21 (Set/2015). Principais fatos: Processo em fase inicial. A Light SESA foi citada e está aguardando prazo para contestação. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Possível. Impacto financeiro e de imagem. Ação Ordinária Contrato de Prestação de Serviço - Consórcio Rio Energia Processo: Juízo: 7ª Vara Cível Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 02 de outubro de Partes do Processo: Consórcio Rio Energia em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos O Autor requer a rescisão do contrato de prestação de serviço, envolvidos: o pagamento da multa contratual no valor de R$ 1 MM por rescisão motivada, o desequilíbrio econômico e financeiro do contrato, lucros cessantes, custo de desmobilização e PÁGINA: 75 de 438

82 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes honorários advocatícios, estimados pelo consórcio em R$ 82.2 MM. Principais fatos: Processo em fase inicial. A Light SESA já contestou e as partes especificaram as provas que pretendem produzir. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Possível. Impacto financeiro.. Juízo: Ação de Suspensão de Execução de Liminar ou Sentença - Jirau Processo: Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 14 de setembro de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e demais Concessionárias em face do Juiz que proferiu a decisão Valores, bens ou direitos Suspensão da sentença proferida pelo Juízo da 5ª Vara Federal envolvidos: Ambiental e Agrária de Rondônia, nos autos dos processos /RO que confirmou a liminar deferida, reconheceu as excludentes de responsabilidade pelos atrasos no cronograma das obras das Usina Hidrelétrica Jirau ; determinou à ANEEL que revisasse o cronograma das obras da usina para adequá-lo; declarou inexigíveis quaisquer obrigações, penalidades e custos impostos à Energia Sustentável do Brasil S.A decorrentes do atraso e anulou o despacho da ANEEL nº 1.732/2013 ; bem como a de sua cautelar de produção antecipada de provas nº Principais fatos: Processo em fase inicial. Foi concedida a liminar, em parte, para que a decisão no processo de Jirau não trouxesse impacto às distribuidoras. Aguarda-se julgamento do feito. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Possível. Impacto financeiro Juízo: Instância: Ação Ordinária - CVA - UTE - Norte Fluminense Processo: ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. 1ª Instância. Data de Instauração: 20 de novembro de PÁGINA: 76 de 438

83 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da Agência Nacional de Energia Elétrica. Controvérsia entre as áreas técnicas da ANEEL e a Light SESA acerca do cálculo dos valores repassados via CVA, relativos à energia comprada pela AUTORA da Usina Termelétrica Norte Fluminense ( UTE Norte Fluminense ), quando do reajuste tarifário de A ANEEL entendeu que teria ocorrido repasse a maior de CVA à Light nos anos de 2006, 2007 e 2008, cabendo restituição retroativa aos consumidores de valores supostamente pagos em excesso. Processo em fase inicial. Foi concedida a liminar, em parte, para que a ANEEL recalcule, em 20 dias, a dívida decorrente do erro nas tarifas praticadas pela Light nos anos de 2006 a 2008, utilizando como índice de correção monetária o IGP-M, até a instauração do processo administrativo, afastando, durante tal período, a aplicação da Selic, sejam excluídos dos novos cálculos qualquer capitalização de juros e que a ANEEL abstenha-se de aplicar o recálculo das tarifas de 2006 e 2008, determinado pelos Despachos n s 1.839/2015 e 3.641/2015, até a apuração dos novos valores a serem compensados pela Light SESA, os quais deverão ser incluídos no próximo reajuste tarifário da concessionária. Possível. Impacto financeiro Ações Civis Públicas, Coletivas e Populares Juízo: Ação ordinária - GSF - Repactuação do Risco Hidrológico Processo nº ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 08 de julho de Partes do Processo: Light Energia S.A., Lightger S.A. e Aliança Geração de Energia S.A em face da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Visa prevenir e reparar danos que, desde janeiro de 2014, as Autoras sofrem, em razão do ajuste do MRE. Foi deferida liminar determinando à ANEEL a não proceder o ajuste do MRE, caso a geração total fosse inferior à garantia física. O valor era de R$ 47 MM (Aporte julho/2015) R$ 90MM (no ano, a partir de junho). Recentemente houve sentença deferindo o pedido de desistência da ALIANÇA, uma vez que a referida geradora anuiu ao acordo proposto PÁGINA: 77 de 438

84 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes pelo Governo, mas o processo terá seguimento para a Light Energia S.A. e Lightger S.A. Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Possível. Impacto financeiro Mandado de Segurança - GSF - Proteção das Liminares dos demais agentes Processo nº Juízo: 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 03 de agosto de Partes do Processo: Light Energia e Lightger em face do Diretor Geral da ANEEL e Presidente do Conselho de Administração da CCEE. Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Visa impedir que as Autoras sejam oneradas pelas liminares dos demais agentes. Foi deferida LIMINAR protegendo as Autoras das demais liminares. As Rés agravaram Possível. Impacto financeiro Juízo: Instância: Ação Civil Pública - Neutralidade da Parcela A Processo nº ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais. 1ª Instância. Data de Instauração: 16 de dezembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e outros. Nulidade da cláusula de reajuste da tarifa de energia no contrato de concessão ( Parcela A ). Devolução dos valores eventualmente cobrados dos consumidores em virtude do reajuste indevido. Valor inestimável. Declinada a competência em favor do Juízo da 3ª Vara Federal de Minas Gerais, em razão de sua prevenção quanto à ACP n MG. A União foi incluída no polo passivo do processo. Apresentada Contestação pela Advocacia Geral da União. Foi indeferido o pedido de antecipação de tutela. Decisão determinando a remessa dos autos ao Juízo da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Minas Gerais, conforme acórdão proferido, pela Primeira Seção do Colendo Superior Tribunal de Justiça, nos autos do Conflito de Competência nº /MG (2013/ ). As partes foram intimadas sobre a PÁGINA: 78 de 438

85 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes distribuição do feito e a Autora para falar em réplica. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública - Interrupção de energia Processo nº ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 01 de dezembro de Partes do Processo: Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e outros. Valores, bens ou direitos envolvidos: Impedir a interrupção no fornecimento de energia elétrica salvo em casos de emergência ou quando houver aviso prévio aos consumidores, sob pena de multa pelo descumprimento. Condenação da Agência Nacional de Energia Elétrica a aplicar multa às concessionárias de energia elétrica em virtude das constantes interrupções no fornecimento de energia elétrica. Reparação dos danos materiais e morais causados pelas interrupções ocorridas após 10 de novembro de Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Concluso para sentença. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública - Devolução da taxa mínima Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Tribunais Superiores. Data de Instauração: 13 de novembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e outro. Pedido de devolução da tarifa mínima no período de suspensão do fornecimento de energia elétrica ocorrido em 10 de novembro de Obrigação de reparar produtos danificados com o retorno da energia em virtude de desequilíbrio na voltagem quando do retorno da energia elétrica. Decisão de primeira instância extinguindo o processo sem PÁGINA: 79 de 438

86 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: julgamento do mérito. Em sede de recurso, a decisão de primeira instância foi revertida. Aguardando julgamento do Agravo em Recurso Especial interposto pela Light SESA. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Falha no fornecimento Processo nº Vara Única da Comarca de Rio Claro, Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 23 de setembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Não é possível estimar o valor envolvido. Requer o Ministério Público reparação por danos morais por suposta falha no fornecimento de energia elétrica no bairro Estação de Lídice, no Município de Rio Claro. Sentença proferida condenando a Light SESA e o Município de Rio Claro ao pagamento solidário no valor de R$ ,00 (cem mil reais). A Light SESA e o Município de Rio Claro interpuseram Recurso de Apelação. Foi negado provimento aos recursos da Light SESA e do Município de Rio Claro. A Light SESA opôs Recurso contra a inadmissão do Recurso Especial, mas o mesmo foi desprovido pelo STJ. Aguarda-se o julgamento do Agravo Regimental. Possível. Impacto financeiro. Ação Civil Pública - Fornecimento de energia elétrica a Órgãos Públicos Processo nº Juízo: 15ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 29 de agosto de Partes do Processo: Ministério Público Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Impedir a suspensão do fornecimento de energia elétrica a órgãos públicos federais, estaduais e municipais, e empresas privadas que prestem serviço público. Decisão de primeira e segunda instâncias desfavoráveis à Light SESA. Aguarda-se o juízo de admissibilidade dos Recursos Especial e Extraordinário. PÁGINA: 80 de 438

87 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Provável. Impacto Financeiro Juízo: Instância: Ação Civil Pública Indenizatória por Interrupção Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 14 de setembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: União dos Comerciantes do Mercado Popular da Uruguaiana e Adjacências em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Indenização moral e material pelos supostos prejuízos ocorridos em razão de interrupções do serviço no mês de março de Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Após apresentação da defesa da Light SESA, a ação, antes indenizatória, foi convertida em ação civil pública. Proferida sentença julgando parcialmente procedentes os pedidos. As partes recorreram e aguarda-se prosseguimento do feito. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública - Encargos financeiros do contrato Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 2ª Instância. Data de Instauração: 05 de dezembro de Partes do Processo: Núcleo de Defesa do Consumidor ( NUDECON ) e Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e Telemar Norte Leste S.A. Valores, bens ou direitos Legalidade da cobrança de encargos financeiros pela Light envolvidos: SESA nos contratos de parcelamento de débito. Os autores requerem a abstenção de celebração de contratos ou cobranças oriundas de parcelamento de débito, confissão de dívidas ou sobre outra denominação que tenha por objeto o pagamento parcelado ou imediato de saldo devedor de prestações em atrasos com encargos financeiros de natureza remuneratória ou moratória, que excedam a taxa de juros legal. Principais fatos: Decisão de primeira instância desfavorável à Light SESA, que interpôs recurso. Aguardando o julgamento do recurso. PÁGINA: 81 de 438

88 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública - Débito de Terceiro Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Tribunais Superiores. Data de Instauração: 26 de setembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Abstenção da Light SESA de impor a terceiros qualquer obrigação pelos débitos relativos a anteriores ocupantes do imóvel, e pagamento de indenização por danos materiais e morais que a Light SESA tiver dado causa, inclusive com a devolução em dobro das cobranças efetuadas indevidamente. Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Decisão de primeira instância procedente. A Light SESA interpôs recurso e o mesmo foi negado. A Light SESA interpôs novos recursos. Negado provimento ao Recurso Especial interposto pela Light SESA. Atualmente, aguardando o julgamento do recurso de Agravo do Recurso Extraordinário. Provável. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública - Posto de atendimento Processo nº Vara Única da Comarca de Rio Claro, Estado do Rio de Janeiro. Tribunais Superiores. Data de Instauração: 22 de maio de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Requer a reabertura do posto de atendimento pessoal de Rio Claro. Decisão de primeira instância desfavorável à Light SESA. Houve interposição de recurso, o qual foi negado. Interposto novo recurso (Recurso Especial) que se encontra pendente de julgamento. Cumpre observar, no entanto, que com a entrada em vigor da Resolução ANEEL n 414/2010, as distribuidoras foram obrigadas a abrir postos de atendimento em todas as cidades situadas em sua área de concessão, o que já fora PÁGINA: 82 de 438

89 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes atendido pela Light SESA. Com isso, ainda que a decisão nesta ação seja favorável à Light SESA, o resultado da ação será inócuo. Atualmente, aguarda-se o julgamento do Recurso Especial. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Provável. Não há, considerando que a Light SESA já abriu o posto de atendimento. Ação Popular - Irregularidade na compra da de participação societária na Light S.A. Processo nº ( ) Juízo: 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual da Comarca de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 07 de maio de Partes do Processo: Marco Aurélio Flores Carone em face da Light S.A. ( Light S.A. ); Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ), Light Energia S/A ( Light Energia S.A ) e outros. Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Visa desconstituir a compra de participação societária na Light S.A. pela Companhia Energética de Minas Gerais ( CEMIG ) em consórcio com a Andrade Gutierrez Concessões S.A., JLA Participações S.A. e Pactual Energia Participações S.A que formaram o Grupo Rio Minas Energia Participações S.A ( RME ). Em sede de Agravo de Instrumento, foi negado provimento ao agravo interposto por Marco Aurélio Flores Carone e não houve interposição de recurso. Ainda não foram apresentadas as peças de defesa (contestação) de todos os réus, em razão da ausência de citação de alguns réus. A Light SESA e as outras empresas do grupo, em fev/2014, renovaram o pedido preliminar de ilegitimidade passiva dos réus. O Autor foi intimado, por Oficial de Justiça, a dar regular andamento ao feito, mas manteve-se inerte. Em 22/05/15, juiz determinou a publicação de editais, nos termos do art. 9º da Lei nº 4.717/1965, em razão da reiterada inércia do autor popular. Edital expedido em 21/09/15. Após o transcurso do prazo previsto no Edital, o processo foi encaminhado ao Juiz para decisão. Remota. Alteração da composição societária da Light S.A., gerando impacto na sua imagem perante os investidores. Ação Coletiva - Irregularidade no Fornecimento de Energia Elétrica Processo nº: Juízo: 5ª Vara Empresarial da Comarca da Capital - RJ. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 24 de junho de PÁGINA: 83 de 438

90 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Chances de Perda Principais fatos: Análise do impacto em caso de perda do processo: Associação Fluminense do Consumidor e Trabalhador ( AFCONT ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Impedir o corte de fornecimento de energia elétrica, realizado pela Light SESA a partir da verificação de irregularidade nas unidades consumidoras. Possível. Decisões de primeira e segunda instâncias desfavoráveis à Light SESA. Embargos de Declaração foram providos parcialmente, tão somente para limitar os efeitos da coisa julgada aos consumidores substituídos pela AFCONT. Recurso Especial e Recurso Extraordinário interportos pela Light SESA foram inadmitidos. Atualmente, está em curso o prazo de interposição de recurso contra a decisão que inadmitiu os recursos da Light SESA. Impacto financeiro. Ação Civil Pública Irregularidade no Fornecimento de Energia Elétrica Processo nº: Juízo: 5ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 05 de maio de Partes do Processo: Núcleo de Defesa do Consumidor ( NUDECON ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Pleiteia-se que a Light SESA se abstenha de suspender o fornecimento de energia elétrica para os consumidores com dívidas anteriores a 3 (três) meses da obrigação corrente, bem como as oriundas de Termos de Ocorrência de Irregularidade, sob pena de multa. Decisões de primeira e segunda instâncias desfavoráveis à Light SESA. Embargos de Declaração foram providos parcialmente, tão somente para limitar os efeitos da coisa julgada aos consumidores substituídos pela NUDECON. Recurso Especial e Recurso Extraordinário interportos pela Light SESA foram inadmitidos. Atualmente, está em curso o prazo de interposição de recurso contra a decisão que inadmitiu os recursos da Light SESA. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Ação Civil Pública - Reajuste tarifário DNAE (Plano Cruzado) Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. PÁGINA: 84 de 438

91 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 26 de agosto de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Sociedade de Defesa do Consumidor ( SDC ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Ilegalidade do reajuste tarifário instituído pelas Portarias 38 e 45/86 do DNAEE. Devolução dos valores pagos a maior. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Iniciada a fase de liquidação (perícia contábil). Foi apresentada impugnação ao laudo apresentado. Aguarda-se decisão. Provável. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Reposicionamento Tarifário/2003 Processo nº ª Vara Federal da Secção Judiciária do Rio de Janeiro. 2ª Instância. Data de Instauração: 19 de dezembro de Partes do Processo: Ministério Público Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Questiona o percentual de reposicionamento tarifário da Light estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) através da Resolução Aneel nº 591 de Decisão de primeira instância favorável à Light SESA. Foi interposto recurso pelo Ministério Público, aguarda-se julgamento. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Reposicionamento Tarifário/2003 Processo nº ª Vara Federal da Secção Judiciária do Rio de Janeiro. 2ª Instância. Data de Instauração: 02 de março de Partes do Processo: Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). PÁGINA: 85 de 438

92 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Questiona o percentual de reposicionamento tarifário da Light SESA estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) através da Resolução Aneel nº 591 de 06 de novembro de Decisão de primeira instância favorável à Light SESA. Foi interposto recurso pelo Ministério Público, aguarda-se julgamento. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Reposicionamento Tarifário/2003 Processo nº ª Vara Federal da Secção Judiciária do Rio de Janeiro. 2ª Instância. Data de Instauração: 28 de outubro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Questiona o percentual de reposicionamento tarifário da Light SESA estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) através da Resolução Aneel n.º 591 de 06 de novembro de Decisão de primeira instância favorável à Light SESA. Foi interposto recurso pelo Ministério Público, aguarda-se julgamento. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Data de Instauração: 28 de abril de Partes do Processo: Ação Popular - Anulação de leilão Processo nº ª Vara Federal da Seção Judiciária de São Paulo, Estado de São Paulo. 2ª Instância. Amarildo Bolito e outros em face da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ), Estado de São Paulo, Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização, Secretário Estadual de Energia, Ângelo Andrea Matarazzo, Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e Lightgás Ltda. Valores, bens ou direitos envolvidos: Anulação definitiva do leilão/privatização da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade. PÁGINA: 86 de 438

93 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Ação improcedente. A 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região negou provimento ao recurso de apelação interposto pelos autores. Processo arquivado, em definitivo, em 31/07/15. Possível. Anulação do leilão de privatização da Eletropaulo. Não há valor econômico envolvido. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Neutralidade da Parcela A Processo nº ª Vara Federal da Secção Judiciária do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 17 de novembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Ministério Público Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ), Ampla e Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ). Alteração na fórmula de reajuste do Contrato de Concessão e devolução dos valores pagos a maior pelos consumidores. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Foi proferida decisão de declínio de competência para Minas Gerais. O Ministério Público recorreu. Atualmente em fase de provas. Possível. Impacto financeiro. Ação Civil Pública - Eficiência do Serviço de Atendimento ao Cliente Processo nº Juízo: 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 24 de setembro de Partes do Processo: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Prestação de Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) de forma eficiente, em observância ao disposto no Decreto nº 6.523/08 ao Código de Defesa do Consumidor e da Portaria 2014/08, do Ministério da Justiça. Proferida sentença parcialmente procedente. Recurso de apelação da Light SESA. Foi parcialmente provido, para reduzir de R$ ,00 (dez mil reais) para R$ 1.000,00 (um mil reais) a multa fixada para eventual novo descumprimento ao Decreto nº 6.523/08. Além PÁGINA: 87 de 438

94 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: disso, foi afastada a condenação da Light SESA ao pagamento dos honorários de sucumbência, os quais haviam sido arbitrados em 10% sobre o valor da causa. Aguarda-se a publicação do Acórdão. Possível. Impacto procedimental. Juízo: Ação Coletiva ADIC Processo n.º ª Vara da Seção Judiciária de Minas Gerais. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 20 de outubro de Partes do Processo: Associação de Defesa de Interesses Coletivos ( ADIC ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e outras 44 distribuidoras. Valores, bens ou direitos Reajuste da tarifa de energia no contrato de concessão envolvidos: ( Parcela A ). Valor inestimável. (Autora atribuiu à causa o valor de R$ ,00, que foi objeto de Impugnação ao Valor da Causa ainda não apreciada pelo Juízo). Principais fatos: Declarado competente o Juízo da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais. A fase é de instrução. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Possível. Impacto Financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Reserva Global de Reversão Processo nº ª Vara Federal da Secção Judiciária do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 18 de novembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Associação Brasileira de Assessoria e Planejamento Tributário Fiscal e Proteção aos direitos do Consumidor e Contribuinte ( ABAPLAT ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Questionamento quanto ao percentual e prorrogação da Reserva Global de Reversão. Principais fatos: Chance de perda: Após o declínio de competência na justiça estadual, o processo foi remetido à justiça federal e está em fase inicial. Possível. PÁGINA: 88 de 438

95 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Análise do impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Câmaras Subterrâneas Explosões Processo n.º ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 06 de abril de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e Companhia Distribuidora de Gás do Estado do Rio de Janeiro ( CEG ). Ação Civil Coletiva, discutindo os incidentes ocorridos nas câmaras subterrâneas da Light SESA. Homologada a transação do termo de compromisso firmado entre a Light SESA e o Ministério Público, bem como do termo firmado entre a CEG e o Ministério Público. Atualmente, está em fase de impugnação ao cumprimento de sentença. Processo com remessa ao Ministério Público. Remessa ao MP em 16/12/15. Remoto. Impacto financeiro e procedimental. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Vazamento de óleo na Lagoa Processo nº ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 01 de junho de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Ação Civil Pública discutindo acerca do vazamento de óleo na Lagoa Rodrigo de Freitas por ocasião de uma manutenção em um gerador. O Ministério Público requer indenização por danos morais e ambientais caracterizados, instalação de bacias de contenção de substâncias poluentes e/ou medidas preventivas para impedir eventuais vazamentos. Contestação apresentada pela Light SESA. Agravo de instrumento da decisão que negou o chamamento ao feito da empresa que instalou o gerador. Possível. PÁGINA: 89 de 438

96 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Análise do impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro e procedimental. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Medidores Eletrônicos Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 1º de fevereiro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Obstar a instalação de novos medidores eletrônicos, retirar aqueles já instalados e impedir a suspensão do fornecimento em razão dos registros feitos através da medição digital. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Contestação apresentada. Manifestação das partes sobre as provas que pretendem produzir. Proferida decisão que indeferiu a inversão do ônus da prova, deferiu a produção de prova pericial e determinou a publicação de Edital. Aguardase o prosseguimento do feito. Juiz determinou a intimação do perito para iniciar os trabalhos. Possível. Impacto procedimental e financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Medidores Eletrônicos Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 09 de janeiro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Pleiteia que a Light SESA seja compelida a refaturar todas as faturas dos consumidores que fizerem reclamações sobre erros grosseiros ou que tiverem alterações exorbitantes nas médias de consumo; que informar ao juízo os consumidores mencionados anteriormente que tenham tido seus medidores analógicos substituídos por medidores digitais; que reveja todas as instalações externas da rede de energia elétrica até a residência dos consumidores que receberam o medidor digital; que ressarça em dobro aos consumidores pelos danos causados referente ao valor que ultrapassar a média calculada; e, danos morais e materiais coletivos. PÁGINA: 90 de 438

97 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Declínio de competência para a 4ª Vara Empresarial para apensar ao processo n.º Possível. Impacto financeiro e procedimental. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Medidores Eletrônicos Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 04 de abril de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Município de Nilópolis em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Problemas gerados a consumidores em razão da instalação de medidores eletrônicos de consumo de energia em localidades dentro do Município de Nilópolis. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Declínio de competência para a 4ª Vara Empresarial para apensar ao processo n.º Município apresentou réplica. Aguarda-se a manifestação do Município sobre a promoção do Ministério Público. Possível. Impacto financeiro e procedimental. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Medidores Analógicos Processo: ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª instância. Data de Instauração: 11 de agosto de Partes do Processo: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos O Ministério Público alega que estão ocorrendo cobranças envolvidos: abusivas decorrentes de erros de leituras nos medidores mecânicos. Principais fatos: Pedido de Antecipação de Tutela indeferido. Sentença julgando parcialmente procedentes os pedidos. A Light SESA recorreu. Aguardando julgamento do recurso Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Possível. Impacto financeiro e procedimental. PÁGINA: 91 de 438

98 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Ação Civil Pública Qualidade do Fornecimento no Município de Valença Processo: Juízo: 2ª Vara Cível de Valença. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 15 de maio de Partes do Processo: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos Ação proposta com o objetivo de condenar a Light SESA a envolvidos: apresentar e cumprir planos de reestruturação da rede elétrica do Município de Valença. Principais fatos: Pedido de antecipação de indeferida. Agravo de Instrumento ( AI ) pelo Ministério Público. Decisão no AI declinando da competência para uma das Câmaras Especializadas. Processo na fase inicial de especificação de provas. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Possível Impacto financeiro e procedimental. Ação Civil Pública Qualidade do Fornecimento no Município de Paracambi Processo: Juízo: Vara Única de Paracambi. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 20 de abril de Partes do Processo: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos Ação proposta com o objetivo de condenar a Light SESA a envolvidos: apresentar e cumprir planos de reestruturação da rede elétrica do Município de Paracambi. Principais fatos: Pedido de antecipação deferido, a Light SESA cumpriu a decisão, mas interpôs Agravo de Instrumento, ainda não julgado. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Possível Impacto financeiro e procedimental. Ação Civil Pública Áreas Irregulares Processo nº Juízo: 2ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 28 de setembro de PÁGINA: 92 de 438

99 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Núcleo de Defesa do Consumidor ( NUDECON ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e Companhia Estadual de Água e Esgoto do Rio de Janeiro ( CEDAE ). A autora alegou que a comunidade conhecida como Morada 2001, localizada no bairro Paciência, se ressente da prestação dos serviços essenciais de distribuição de água e esgoto, por parte da CEDAE, bem como de fornecimento de energia elétrica, por parte da Light SESA, empresas responsáveis, exclusivamente, pela exploração destas atividades no Município do Rio de Janeiro. Requer a regularização do fornecimento. Contestação apresentada pela Light SESA. Atualmente, o processo está em fase de provas. Impugnação ao valor da causa ( ), oposta pela Light SESA, foi rejeitada e arquivada em 01/12/15. Possível. Impacto procedimental e financeiro. Ação Civil Pública Qualidade do serviço prestado no Município de Rio Claro Processo nº Juízo: Vara Única da Comarca de Rio Claro Estado do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 22 de julho de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Ação proposta com o objetivo de condenar a Light SESA a apresentar e cumprir planos de reestruturação da rede elétrica do Município de Rio Claro. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Proferida decisão que concedeu em parte a antecipação dos efeitos da tutela e determinou que a Light SESA apresentasse projeto que identificasse as causas e soluções necessárias para sanar em definitivo os problemas existentes na rede elétrica do Município. A Light SESA cumpriu a decisão. Juiz deferiu prova documental superveniente, homologou a desistência da prova pericial pela Light SESA e determinou a expedição dos ofícios requeridos pelo Ministério Público. Aguarda-se resposta de tais ofícios. Possível. Impacto financeiro. Ação Civil Pública Qualidade do serviço prestado no Município de Piraí PÁGINA: 93 de 438

100 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Juízo: Instância: Processo: Vara Única da Comarca de Piraí - RJ 1ª Instância. Data de Instauração: 22 de julho de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Ação proposta com o objetivo de condenar a Light SESA a apresentar e cumprir planos de reestruturação da rede elétrica do Município de Piraí. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Tutela Antecipada concedida determinando que a Light SESA apresente, em prazo não superior a 30 dias, estudo técnico ( plano de ação ) que identifique as causas que ensejam a extrapolação dos limites máximos do DEC/FEC e aponte as ações que deverão ser adotadas para sanar as falhas constatadas, com o respectivo cronograma de implantação, sob pena de multa diária no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais). O Plano de Ação foi apresentado pela Light SESA. Posteriormente, Juíza determinou que fosse especificado, com detalhes, os serviços e intervenções, informando locais, serviços e prazos máximos de atendimento programados para ocorrer. A Light SESA atendeu à determinação judicial e adicionou as informações ao Plano de Ação. Aguarda-se prosseguimento do feito. Possível. Impacto financeiro. Ação Civil Pública Qualidade do serviço prestado no Município de Barra do Piraí Processo nº Juízo: 1ª Vara da Comarca de Barra do Piraí Estado do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 13 de novembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Ação proposta com o objetivo de condenar a Light SESA a apresentar e cumprir planos de reestruturação da rede elétrica do Município de Barra do Piraí. Principais fatos: Antecipação de Tutela indeferida. A Light SESA contestou a ação. Ministério Público recorreu da decisão que indeferiu o pedido de tutela antecipada. Por ocasião do julgamento de tal recurso, o Relator entendeu por bem converter o julgamento em diligência e determinou a expedição de ofício à ANEEL (aguardando resposta). No processo principal, as partes informaram as provas que pretendem produzir e o processo PÁGINA: 94 de 438

101 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: encontra-se com remessa ao Juiz para decisão sobre as provas requeridas. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Falta de água em razão da interrupção de energia Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital RJ. 1ª Instância. Data de Instauração: 02 de abril de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Associação Nacional para Exigência de Cumprimento das Obrigações Legais ANECOL em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Ação proposta em razão de alegada falha na prestação do serviço público de fornecimento de água em razão da interrupção do fornecimento de energia elétrica. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Tutela antecipada indeferida. Aguardando a realização da perícia. Possível. Impacto financeiro e de imagem. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Poda de Árvore Processo nº ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital. 1ª instância. Data de Instauração: 06 de dezembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e outros. Insuficiência e inadequação na prestação do serviço público municipal de poda de árvores em logradouros públicos. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Protocolada contestação da Light SESA e dos demais réus. As partes apresentaram alegações finais. Possível. Impacto financeiro e procedimental. PÁGINA: 95 de 438

102 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Juízo: Instância: Ação Civil Pública Aviso Prévio quando da Interrupção Programada Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital. 1ª Instância. Data de Instauração: 29 de janeiro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado do Rio de Janeiro PROCON em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Falhas nos procedimentos adotados pela Light SESA quando da interrupção programada. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Tutela antecipada não concedida. O Juiz deferiu a produção de prova documental, indeferiu a produção de prova oral e determinou a expedição de ofício à ANEEL para que forneça cópia dos procedimentos administrativos instaurados, bem como relatórios contendo informações sobre as interrupções, suspensão, falta de fornecimento e limites extrapolados no fornecimento de energia elétrica. Atualmente, aguarda-se resposta de tal ofício. Possível. Impacto financeiro e procedimental. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Contribuição de Iluminação Pública Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital. 1ª Instância. Data de Instauração: 25 de fevereiro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Ministério Público Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Emissão das faturas de energia com dois códigos de barra, uma para pagamento relativo ao fornecimento de energia elétrica e outro referente à Contribuição de Iluminação Pública, que só poderá ser cobrada com anuência prévia do consumidor. Decisões de primeiro e segundo graus desfavoráveis à Light SESA. Embargos de Declaração opostos pela Light SESA foram desprovidos. Aguarda-se a apreciação do juízo de admissibilidade do Recurso Especial e do Recurso Extraordinário opostos pela Light SESA. Possível. Impacto procedimental. PÁGINA: 96 de 438

103 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Ações Arguindo a Inconstitucionalidade de Leis Estaduais e Municipais Juízo: Instância: Ação Ordinária - Suspensão dos efeitos da Lei nº 4.724/2006 Processo nº ( ) 7ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 08 de junho de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ), Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro ( Ampla ) e Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo ( CENF ) em face do Estado do Rio de Janeiro ( Estado ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Ação visa a suspensão dos efeitos da Lei Estadual nº 4.724/2006, garantindo-se, assim, a validade das vistorias realizadas e os correlatos laudos de vistoria elaborados pelas autoras, bem como a desoneração das mesmas, em definitivo, de todas e quaisquer sanções, ônus, responsabilidades e cominações em razão das aferições de consumo realizadas. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Decisão de primeira instância favorável às autoras. O Estado recorreu da decisão. Julgado recurso interposto pelo Estado julgando improcedente a apelação e declarando pela inconstitucionalidade. Aguardando julgamento do Agravo em Recurso Extraordinário. Possível. Impacto financeiro. Ação Ordinária - Suspensão dos efeitos da Lei Estadual nº 6.312/2012 Processo nº Juízo: 2ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 06 de maio de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ) em face do Estado do Rio de Janeiro ( Estado ). Pedido de declaração incidental de inconstitucionalidade da Lei Estadual nº 6.312/2012 (que institui o documento de enquadramento urbanístico e ambiental DEUA a ser apresentado ao consumidor pelas prestadoras de serviço público no Estado do Rio de Janeiro). O valor do litígio é inestimável. PÁGINA: 97 de 438

104 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Deferida a antecipação de tutela para desobrigar a Light SESA a cumprir a referida lei e impedir a aplicação de quaisquer sanções em caso de descumprimento. Processo em fase inicial. Remota. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Ordinária Suspensão dos efeitos da Lei Municipal n.º 1.516/2014. Processo: ª Vara Cível da Comarca de Belford Roxo Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 05 de agosto de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ) em face do Município de Nilópolis. Valores, bens ou direitos Anulatória da Lei Municipal nº 1.516/2014, que proíbe a envolvidos: instalação de medidores eletrônicos no Município de Belford Roxo. Principais fatos: Concedida a Antecipação de Tutela para desobrigar a Light SESA de cumprir quaisquer das obrigações previstas na Lei Municipal nº 1.516/2014, bem como para determinar que o Município se abstenha de aplicar à Light SESA quaisquer sanções em face do descumprimento da Lei, sob pena de multa de R$ ,00 (cem mil reais) por ato de desobediência. O Município não recorreu de tal decisão. A Light SESA apresentou réplica à contestação do Município. Aguardando prosseguimento do feito. Chance de perda: Possível. Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro e procedimental. Juízo: Instância: Ação Ordinária Suspensão dos efeitos da Lei Municipal n.º 6.448/2014. Processo: ª Vara Cível da Comarca de Nilópolis Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 07 de outubro de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ) em face do Município de Nilópolis. Valores, bens ou direitos Anulatória da Lei Municipal nº 6.448/2014, que proíbe a envolvidos: instalação de medidores de energia elétrica em locais externos (fora das residências) no Município de Nilópolis. PÁGINA: 98 de 438

105 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Concedida a Antecipação de Tutela pleiteada pela Light SESA, estando suspensos os efeitos da Lei Municipal 6.448/2014 até o julgamento da ação e vedada qualquer penalização à Light SESA com base na mencionada legislação, sob pena de multa de R$ ,00 (dez mil reais) por cada ato descumpridor da presente. O Município apresentou contestação. Aguarda-se o prosseguimento do feito. Possível. Impacto financeiro e procedimental. Juízo: Instância: Ação Ordinária Suspensão dos efeitos da Lei Municipal n.º 1.960/2014. Processo: ª Vara Cível da Comarca de São João de Meriti Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 10 de novembro de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ) em face do Município de São João de Meriti. Valores, bens ou direitos A ação visa anular a Lei Municipal nº 1.960/2014, que proíbe envolvidos: a instalação de medidores eletrônicos no Município de São João de Meriti. Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Concedida a Antecipação de Tutela pleiteada pela Light SESA, suspendendo os efeitos da Lei Municipal nº 1.960/2014, para desobrigar a Light SESA de cumprir quaisquer das obrigações por ela estabelecidas, determinando, ainda, que o Município se abstenha de aplicar quaisquer sanções pelo descumprimento da supradita legislação. Município contestou e Light SESA apresentou réplica à contestação. Aguardando prosseguimento. Possível. Impacto financeiro e procedimental. Ação Ordinária Lei Complementar 011/ Municipal de Aterramento da Rede Processo: Juízo: 14ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital do Rio de Janeiro. Instância: Tribunais Superiores. Data de Instauração: 1º de novembro de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ) em face do Município do Rio de Janeiro Valores, bens ou direitos Remoção de rede, com alteração do padrão aéreo para envolvidos: subterrâneo. Declaração de inconstitucionalidade do art. 326 e seu parágrafo único da Lei Complementar nº 11/2011 (dispões PÁGINA: 99 de 438

106 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: sobre a política urbana e ambiental do Município, institui o plano diretor de desenvolvimento urbano sustentável) e do Decreto nº /2011, bem como que o Município se abstenha de exigir o cumprimento das obrigações previstas nos referidos atos normativos e na Resolução SECONSERVA nº 008/2011. A Light SESA perdeu em Primeira e Segunda Instâncias. Aguardando julgamento do Recurso Extraordinário. Foi distribuída Medida Cautelar AC/3420 junto ao STF onde foi concedida liminar para conferir efeito suspensivo ao Recurso Extraordinário. Possível. Impacto financeiro Provisão de Honorários de Êxitos A Administração reavalia periodicamente os processos que possuem honorários de êxito previstos para os assessores jurídicos e, baseada na opinião de seus assessores legais, para o prognostico de perda dos processos, constitui provisão para os compromissos de honorário de êxito das causas com prognósticos de perdas possíveis e remotas. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia havia provisionado o total de R$ ,00 (sessenta e três milhões e vinte e seis mil reais) em relação aos processos que possuem honorários de êxitos previstos Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.3 Processo Administrativo Regulatório: R$ ,22 (três milhões, novecentos e quarenta mil e seiscentos e quarenta e dois reais e vinte e dois centavos). Processos Cíveis: R$ ,41 (sessenta e nove milhões, oitocentos e oitenta e quatro mil, seiscentos e trinta e cinco reais e quarenta e um centavos). Processos Trabalhistas: R$ ,93 (cinco milhões, duzentos e cinquenta e seis mil, seiscentos e noventa e seis reais e noventa e três centavos). Processos Tributários: R$ ,00 (cento e oitenta e cinco milhões e quatrocentos mil reais). PÁGINA: 100 de 438

107 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores 4.4 Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob sigilo, em que o emissor ou suas controladas sejam parte e cujas partes contrárias sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou investidores do emissor ou de suas controladas, informando: Não aplicável, dado que o emissor ou suas controladas não possui processos judiciais, administrativos ou arbitrais cujas partes contrárias sejam administradores ou ex-administradores, controladores ou ex-controladores ou seus investidores ou os de suas controladas. PÁGINA: 101 de 438

108 4.5 - Processos sigilosos relevantes 4.5 Em relação aos processos sigilosos relevantes em que o emissor ou suas controladas sejam parte e que não tenham sido divulgados nos itens 4.3 e 4.4 acima, analisar o impacto em caso de perda e informar os valores envolvidos. Não aplicável, dado que o emissor ou suas controladas não são parte em processos sigilosos relevantes e que não tenham sido divulgados nos itens 4.3 e 4.4 acima. PÁGINA: 102 de 438

109 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto 4.6 Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes, em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros, e indicando: a. valores envolvidos b. prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência Processos Cíveis A Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ), controlada da Light S.A., possui ações judiciais onde se discute a legalidade e a exigibilidade da Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE e do Encargo de Capacidade Emergencial - ECE. A Recomposição Tarifária Extraordinária foi um instrumento que se destinou à compensação pelas perdas de receita das concessionárias, impostas pelo Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, acumuladas no período de 10 de janeiro a 25 de outubro de 2001, já o Encargo de Capacidade Emergencial foi o encargo cobrado no período de 2002 a 2005 que objetivou equilibrar as finanças públicas, em face de despesas imprevistas no período de racionamento de energia elétrica. Objeto: Valor envolvido: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência Ações Judiciais Legalidade e a exigibilidade da Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE e do Encargo de Capacidade Emergencial - ECE. Não há valor estimado. Arrecadação e cobrança dos respectivos encargos. Ações de Responsabilidade Civil A Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ), controlada da Light S.A., figura como ré em ações propostas por vítimas e/ou por sucessores de vítimas de acidentes envolvendo a sua rede de eletricidade e/ou a prestação do serviço, pelas mais diversas causas. Dentre tais processos, os advogados da Light SESA consideram relevantes 89 (oitenta e nove) ações com prognóstico de perda provável, tendo constituído provisão no valor total de R$ ,52 (dez milhões, seiscentos e setenta e dois mil, seiscentos e setenta e dois reais e cinquenta e dois centavos) em 31 de dezembro de Objeto: Valor envolvido: Ações de Responsabilidade Civil Indenização pleiteada pelas vítimas de acidentes ocorridos na rede de eletricidade e/ou em relação à prestação do serviço, pelas mais diversas causas. R$ ,00 (quarenta e três milhões, oitocentos e sete mil, quinhentos e oitenta e seis reais). PÁGINA: 103 de 438

110 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência Deve ser analisada individualmente, haja vista que os acidentes podem ocorrer por diversos motivos. Os acidentes são ensejados por terceiros, em razão de ações como construções próximas demais à rede transmissão de energia elétrica, condução de objetos como pipas e hastes de ferro e alumínio em local próximo à rede de energia elétrica. Dentre as referidas ações de responsabilidade civil, merecem destaque as ações elencadas no item 4.3. deste Formulário de Referência. Ações discutindo o valor do contrato de compra e venda de energia A Light S.A. considera relevantes as ações da sua controlada Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ) que discutem o valor do Custo Variável Unitário ( CVU ) que, segundo as Centrais Geradoras, foi depreciado pela Superintendência de Estudos de Mercado da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) que reviu os valores do CVU para as térmicas de óleo diesel. Existem 5 (cinco) ações discutindo o valor do CVU das usinas por disponibilidade do primeiro leilão de energia nova. Os advogados responsáveis consideram remoto o risco de perda, vez que caso concedido qualquer recomposição, o valor deverá ser repassado à tarifa. Segue abaixo quadro descritivo. Objeto: Valor envolvido: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência Ações Ordinárias Cobrança do Custo Variável Unitário ( CVU ) diferente ao estipulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ). Não há valor estimado. A Light SESA cobrou o CVU de acordo com o que foi determinado pela Aneel. Plano Cruzado São ações movidas contra a Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ), relativas ao aumento da tarifa de energia elétrica aprovado pelas Portarias n.º 38, de 27 de fevereiro de 1986 e n.º 45, de 04 de março de 1986, publicadas pelo extinto DNAEE, que contrariavam o Decreto-lei n.º 2.283/86 (decreto do Plano Cruzado), o qual previa que todos os preços ficariam congelados. Não é possível à Light SESA apurar o valor total dessas ações. Entre os autores dessas ações existem consumidores industriais, comerciais e residenciais, sendo que a Light SESA classifica como provável a hipótese de perda para as ações movidas por consumidores industriais, e remotas as hipóteses de perda para as ações de consumidores de outras classes. Ações de Plano Cruzado PÁGINA: 104 de 438

111 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Objeto: Restituição dos valores supostamente pagos a maior nas faturas de energia elétrica quando da majoração das tarifas da Light SESA no período em que houve o congelamento dos preços. Ao todo 63 (sessenta e três) ações tramitam na justiça em face da Light SESA, com esse objeto. Valor envolvido: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência Não há valor estimado. Aumento da tarifa de energia elétrica aprovado pelas Portarias n.º 38, de 27 de fevereiro de 1986 e n.º 45, de 04 de março de 1986, publicadas pelo extinto DNAEE, que contrariavam o Decreto-lei n.º 2.283/86 (decreto do Plano Cruzado), o qual previa que todos os preços ficariam congelados. Valor Provisionado: R$ ,60 (doze milhões, quatrocentos e noventa e dois mil, trezentos e nove reais e sessenta centavos). Juizado Especial Cível Em 31 de dezembro de 2015, a Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) possuía cerca de (onze mil e seiscentos e dezoito) ações em trâmite perante os Juizados Especiais Cíveis. Os valores das causas variam até o equivalente a 40 (quarenta) salários mínimos, e os valores pagos aos reclamantes, durante o ano de 2015, totalizaram a quantia de R$ ,00 (quarenta milhões, seiscentos e oitenta mil reais), sendo que grande parte das discussões referem-se a relações de consumo. O provisionamento é feito a partir da separação dos seis principais motivos ofensores para a Companhia que representam 79% das entradas de processos ; um bloco com todos os motivos relacionados a acidentes; bem como um bloco para os Demais Motivos. Para os seis principais ofensores e o bloco de Demais Motivos é utilizada uma média ajustada considerando 95% da amostra, ou seja, desconsiderando os 2,5% dos valores mais altos e mais baixos do valor de condenação nos últimos 12 meses. E, no caso do bloco de acidentes é considerada a média do valor de condenação nos últimos 12 meses. Em 31 de dezembro de 2015, a provisão constituída pela Companhia para essas ações era de aproximadamente R$ ,23 (quatorze milhões, vinte e quatro mil, setecentos e trinta e sete reais e vinte e três centavos). Objeto: Dentre as ações que tramitam no Juizado Especial Cível, são relevantes as seguintes ações em conjunto: Valores envolvidos: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: Ações que versam sobre Recuperação de Energia Cobrança por Irregularidade (11% do total das ações do Juizado Especial Cível). R$ ,98 (hum milhão, sessenta e três mil, quatrocentos e setenta e seis reais e noventa e oito centavos). 1 A Light SESA combate o furto de energia agindo ostensivamente para evitar as perdas, tais práticas geram reações de clientes que não concordam com a cobrança da energia furtada. PÁGINA: 105 de 438

112 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto 1 Os valores informados são baseados nos mesmos critérios utilizados nas notas de ITR do Emissor, que são valores das médias média ajustada considerando 95% da amostra, ou seja, desconsiderando os 2,5% dos valores mais altos e mais baixos do valor de condenação nos últimos 12 meses, conforme informado no texto explicativo acima. Ações que versam sobre Suspensão Indevida Objeto: Suspensão Indevida (7% do total das ações do Juizado Especial Cível). Valores envolvidos: R$ ,44 (hum milhão, cento e sessenta mil, novecentos e setenta e quatro reais e quarenta e quatro centavos). 2 Prática do emissor ou de A Light SESA para combater a inadimplência suspende o sua controlada que causou fornecimento de energia dos clientes inadimplentes e, em tal contingência: alguns casos, o cliente busca medida judicial para manter o fornecimento e negociar a dívida. 2 Os valores informados são baseados nos mesmos critérios utilizados nas notas de ITR do Emissor, que são valores das médias média ajustada considerando 95% da amostra, ou seja, desconsiderando os 2,5% dos valores mais altos e mais baixos do valor de condenação nos últimos 12 meses, conforme informado no texto explicativo acima. Objeto: Valores envolvidos: Ações que versam sobre Faturas Faturas (25% do total das ações do Juizado Especial Cível). R$ ,80 (dois milhões, quatrocentos e quarenta mil, trezentos e oitenta e dois reais e oitenta centavos). 3 Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: A Light SESA visando à diminuição das perdas energéticas ocasionadas pelo furto de energia efetuou a troca dos medidores eletromecânicos para os medidores eletrônicos, todos devidamente certificados pelo INMETRO, o que permite uma maior assertividade na medição. 3 Os valores informados são baseados nos mesmos critérios utilizados nas notas de ITR do Emissor, que são valores das médias média ajustada considerando 95% da amostra, ou seja, desconsiderando os 2,5% dos valores mais altos e mais baixos do valor de condenação nos últimos 12 meses, conforme informado no texto explicativo acima. Processos Tributários Ações que versam sobre Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ( ICMS ) Demanda Contratada e Seletividade Fazenda Estadual 497 (quatrocentos e noventa e sete) Notas de Lançamento e 14 (quatorze) Autos de Infração Objeto: Valor envolvido: Trata-se de notas de lançamento e autos de infração lavrados pelo Estado do Rio de Janeiro para exigir o montante do ICMS que está em discussão em ações judiciais ajuizadas por clientes da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ), questionando: (i) a incidência de ICMS sobre a parcela da fatura de energia elétrica relativa à demanda contratada e/ou (ii) a alíquota de ICMS incidente sobre a energia elétrica, por alegada inobservância ao princípio da seletividade do imposto. R$ ,00 (duzentos e trinta milhões e oitocentos PÁGINA: 106 de 438

113 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: mil reais). Valor histórico. Em cumprimento às ordens judiciais proferidas em ações movidas pelos seus usuários, a Light SESA deixou de recolher ao Estado do Rio de Janeiro o ICMS e/ou o adicional do imposto destinado ao Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza ( FECP ) sobre a parcela da energia elétrica relativa à demanda contratada faturada aos usuários e/ou a parcela superior à alíquota geral de 18% (dezoito por cento) do imposto destacado nas faturas emitidas. Ações que versam sobre Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ( ICMS ) Demanda Contratada / Seletividade e Fundo Estadual de Combate à Pobreza Consumidores 84 (oitenta e quatro) processos. Objeto: A Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) figura como ré em diversos processos cujo objeto é a não incidência do ICMS sobre a parcela de demanda contratada e discussão quanto à seletividade da alíquota e do Fundo de Pobreza. Valor envolvido: Não é possível quantificar os valores em controvérsia, pois em caso de procedência das ações, os valores serão alcançados em sede de liquidação de sentença. Vale ressaltar que a Light SESA é mera arrecadadora do tributo e não o sujeito ativo da relação tributária. Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: A cobrança do ICMS e do adicional do imposto destinado ao Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza ( FECP ) sobre a parcela da energia elétrica relativa à demanda contratada faturada aos usuários, bem como a aplicação das alíquotas legais para cobrança ao cliente. Ações que versam sobre Repasse - Contribuição ao Programa de Integração Social ( PIS ) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social ( COFINS ) 178 (cento e setenta e oito) processos. Objeto: Condenação da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) no sentido de que a mesma deixe de repassar os valores de contribuição ao PIS e de COFINS nas contas de energia elétrica, bem como à restituição daqueles valores que supostamente já teriam sido repassados. Vale ressaltar que em 22 de agosto de 2010 o Superior Tribunal de Justiça julgou um leading case do setor elétrico, considerando o repasse do PIS/COFINS nas faturas de energia elétrica legal. Diante do posicionamento jurisprudencial favorável às distribuidoras, a probabilidade de perda, que era possível, passou a ser considerada remota. Valor envolvido: Não é possível quantificar os valores em controvérsia, pois em caso de procedência das ações, os valores serão alcançados em sede de liquidação de sentença. PÁGINA: 107 de 438

114 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: Inclusão dos custos referentes à contribuição ao PIS e à COFINS nas faturas de energia elétrica. Ações que versam sobre Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana ( IPTU ) 274 (duzentos e setenta e quatro) processos. Objeto: Diversas discussões administrativas e judiciais questionando a incidência de IPTU sobre os imóveis da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) nos municípios pertencentes à sua área de concessão. Valor envolvido: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: O valor total envolvido e provisionado nos processos cujo risco de perda é provável é de R$ ,00 (cinco milhões e setecentos mil reais). Não aceitação da cobrança do IPTU, em razão de diversos motivos, tais como, cobranças sobre imóveis que não são de propriedade da Light SESA, cobranças sobre áreas desapropriadas da Light SESA, cobranças sobre imóveis que foram vendidos ao Estado do Rio de Janeiro e etc. Ações que versam sobre Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana ( IPTU ) e Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural ( ITR ) Município de Rio Claro e Piraí 5 (cinco) processos. Objeto: Cobrança de IPTU e ITR sobre as áreas de concessão da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Ressalte-se que apesar da ação ter sido proposta em face da Light SESA, o impacto se dará na Light Energia S.A ( Light Energia ), uma vez que os ativos de geração foram transferidos para Light Energia de acordo com a Resolução Autorizativa da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) nº 307/20050 (Desverticalização). Valor envolvido: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: R$ ,00 (cinquenta e oito milhões e duzentos mil reais). Discordância e não pagamento da cobrança do IPTU e do ITR. Vale ressaltar, no que toca ao débito de IPTU, que o Município de Rio Claro efetuou o recadastramento dos imóveis pertencentes à Light SESA dentro do seu território e, em razão disso, cancelou as cobranças de IPTU sobre essas áreas. A Light SESA e a Procuradoria Municipal de Rio Claro protocolaram petições informando tal fato nos processos administrativos e judiciais que discutiam essa questão, tendo, inclusive, já sido homologado pelo juiz. Restou apenas discussão quanto aos honorários de sucumbência. Ações que versam sobre Taxa de Ocupação do Uso do Solo - 10 (dez) processos. PÁGINA: 108 de 438

115 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Objeto: Valor envolvido: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência Ações que discutem a cobrança por parte de alguns municípios de taxa pela utilização do solo, subsolo e espaço aéreo pela Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ), em razão da instalação de postes de sustentação da rede elétrica nessas municipalidades.. R$ ,00 (trezentos e setenta e três milhões e seiscentos mil reais) Valor histórico. Não aceitação da cobrança da referida taxa, em razão da inconstitucionalidade e ilegalidade da mesma. Despachos Decisórios da Receita Federal que não homologaram compensações de PIS, COFINS, IRPJ e CSLL 71 (setenta e um) processos. Objeto: Cobrança de PIS, COFINS, IRPJ e CSLL, em razão da não homologação por parte da Receita Federal do Brasil das compensações realizadas pela Light de créditos tributários com os referidos débitos, em diversos exercícios. Valor envolvido: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: R$ ,00 (duzentos e nove milhões e setecentos mil reais). Utilização de créditos tributários para compensações com débitos de PIS, COFINS, IRPJ e CSLL. Processos Trabalhistas: Os principais pedidos objeto das ações trabalhistas em face do Grupo Light, concentram-se especialmente contra a Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ), e envolvem as seguintes matérias: adicional de periculosidade, equiparação salarial, horas extras, indenização prevista na Lei nº 9.029/98, responsabilidade subsidiária/solidária de empregados de empresas terceirizadas e diferença da multa de 40% do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço ( FGTS ) decorrente da correção por expurgos inflacionários. Cumpre ressaltar, conforme já informado anteriormente, que tanto o cálculo quanto o prognóstico de perda nos processos trabalhistas são feitos por pedido, sendo provisionados os valores de pedidos avaliados como de perda provável. Pedido de Equiparação Salarial e reflexos Quanto ao pedido de equiparação salarial e reflexos, a Light SESA possui, 391 (trezentos e noventa e um) reclamações trabalhistas ativas em face dela que envolvem, entre outros, o pedido abaixo. Objeto: Valores envolvidos: Pedido de Equiparação Salarial e reflexos. Equiparação Salarial e Reflexos. R$ ,13 (trinta e três milhões, setecentos e setenta e quatro mil, seiscentos e dois reais e treze centavos). PÁGINA: 109 de 438

116 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Valor Provável: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: R$ ,75 (catorze milhões, quinhentos e noventa e sete mil, setecentos e dezesseis reais e setenta e cinco centavos). Para formular o pedido de Equiparação Salarial, os reclamantes entendem que exercem ou exerceram atividades em igualdade de condições, na mesma localidade, com mesma produtividade e perfeição técnica, a outro empregado ou exempregado que recebia maior salário que o seu. Pedido de Horas Extras e reflexos Quanto ao pedido de horas extras e reflexos, a Light SESA possui (um mil, quinhentos e dezessete) reclamações trabalhistas ativas que envolvem, entre outros, o pedido abaixo. Objeto: Valores envolvidos: Valor Provável: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: Pedido de Horas Extras e reflexos Horas Extras e Reflexos. R$ ,82 (cento e trinta e um milhões, quatrocentos e trinta e nove mil, oitocentos e treze reais e oitenta e dois centavos). R$ ,33 (cinquenta e cinco milhões, seiscentos e noventa e dois mil, duzentos e setenta e cinco reais e trinta e três centavos). Segundo alegações dos reclamantes, eles supostamente teriam realizado suas atividades em jornada extraordinária, sendo que essas horas não teriam sido pagas pela empresa nem compensadas. Isonomia aos expatriados Além das ações citadas anteriormente, havia 9 (nove) processos em que ex-empregados brasileiros da Light SESA pleiteavam equiparação salarial e isonomia de condições (benefícios) a empregados estrangeiros, o que, em tese, pode gerar valores altos de contingência. Objeto: Valores envolvidos: Valor Provável: Isonomia aos Expatriados Isonomia aos Expatriados. R$ ,60(vinte e quatro milhões, novecentos e dezenove mil, trezentos e oitenta e um reais e sessenta centavos). R$ ,55 (três milhões, trezentos e cinquenta e oito mil, seiscentos e cinquenta e sete reais e cinquenta e cinco centavos). PÁGINA: 110 de 438

117 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: Segundo alegações dos reclamantes, supostamente a Light SESA teria trazido estrangeiros para realizar as mesmas atividades que brasileiros, mas oferecendo aqueles condições diferenciadas, além de maiores salários. Responsabilidade Subsidiária Dentre as empresas do Grupo Light, a Light SESA figura como ré em reclamações trabalhistas movidas por prestadores de empresas terceirizadas, que demandam pela responsabilidade subsidiária. Em 31 de dezembro de 2015 existiam (mil duzentos e onze) reclamações trabalhistas com esse pedido envolvendo as empreiteiras. Referidas ações são consideradas relevantes em virtude da matéria, visto que se trata de tema pacificado pela Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, de forma que se a empreiteira não cumprir sua obrigação, a Light SESA será condenada a cumprir. Objeto: Valores envolvidos: Ações de Responsabilidade Subsidiária Responsabilidade subsidiária. Cálculo total de risco igual a R$ ,25 (cento e cinquenta e seis milhões, duzentos e oitenta e dois mil, novecentos e vinte e quatro reais e vinte e cinco centavos). Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: A mera contratação de empresas terceirizadas, em qualquer atividade, possibilita que a Light SESA seja demandada em Juízo quanto a esse pedido. Vínculo Empregatício à Light SESA A Light SESA figura como ré em 112 (cento e doze) reclamações trabalhistas que envolvem o pedido de vínculo empregatício. Tratando-se de pedido que não possui valor calculável, considera-se como risco o cálculo total do processo. Objeto: Valores envolvidos: Vínculo Empregatício Vínculo empregatício à Light SESA. Cálculo total de risco igual a R$ ,05 (vinte e três milhões, oitocentos e dezenove mil, quinhentos e vinte e dois reais e cinco centavos). Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: Segundo alegações dos reclamantes, deve ser considerado seu contrato de trabalho diretamente com a Light SESA, por exercerem função ligada à atividade-fim desta, razão pela qual não caberia a terceirização de seu serviço. PÁGINA: 111 de 438

118 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Pedido de Indenização por Acidente de Trabalho Responsabilidade Civil Quanto ao pedido de indenização por acidente de trabalho responsabilidade civil, a Light SESA possui 83 (oitenta e três) reclamações trabalhistas ativas. Objeto: Valores envolvidos: Valor Provável: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: Acidente de Trabalho Responsabilidade Civil Acidente de Trabalho R$ ,30 (vinte e sete milhões, duzentos e três mil, seiscentos e setenta e dois reais e trinta centavos). R$ ,59 (seis milhões, quinhentos e um mil e quarenta e nove reais e cinquenta e nove centavos). Acidentes de trabalho de empregados/ex-empregados ou prestadores de serviço alegando responsabilidade objetiva da Light SESA, pretendendo indenizações e pensões vitalícias Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.6. Ações de Responsabilidade Civil: R$ ,52 (dez milhões, seiscentos e setenta e dois mil, seiscentos e setenta e um reais e cinquenta e dois centavos). Ações de Plano Cruzado: R$ ,60 (doze milhões, quatrocentos e noventa e dois mil, trezentos e nove reais e sessenta centavos). Juizado Especial Cível: R$ ,22 (quatro milhões, seiscentos e sessenta e quatro mil, oitocentos e trinta e quatro reais e vinte e dois centavos). Processos Tributários: R$ ,00 (cinco milhões e setecentos mil reais). PÁGINA: 112 de 438

119 4.7 - Outras contingências relevantes 4.7 Descrever outras contingências relevantes não abrangidas pelos itens anteriores Processos Tributários Em 26 de novembro de 2009, a Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) aderiu ao parcelamento de débitos federais junto à Receita Federal do Brasil e à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, instituído pela Lei nº /2009, chamado de Refis da crise. A Light SESA optou pelo parcelamento a ser pago em 180 (cento e oitenta) parcelas referentes aos débitos fiscais no montante total de R$ ,00 (setecentos e treze milhões de reais), sendo: (i) R$ ,00 (cento e vinte e oito milhões de reais) através do benefício de redução de multas e juros; (ii) R$ ,00 (duzentos e sessenta e dois milhões de reais) pela utilização de prejuízo fiscal; e, (iii) R$ ,00 (trezentos e vinte e três milhões de reais) através de desembolso de caixa. O ganho da Light SESA com a adesão ao Refis da crise resultou em R$ ,00 (cento e cinquenta e dois milhões de reais). Cumpre ressaltar que a adesão ao referido parcelamento já foi deferida pela Receita Federal do Brasil, nos termos da mensagem eletrônica encaminhada à Light SESA em 12 de dezembro de A Lei que instituiu o referido parcelamento estabelece como condição para adesão ao mesmo a desistência dos processos administrativos e judiciais relativos aos débitos que seriam incluídos no parcelamento. Em razão disso, a Light SESA optou por desistir dos processos judiciais e administrativos que tinha interesse em parcelar o saldo devedor. Já houve a consolidação pela Receita Federal do Brasil quanto aos débitos incluídos no parcelamento e a Light SESA já começou a efetuar o pagamento das parcelas. Procedimentos Administrativos Trabalhistas Em 31 de dezembro de 2015, as empresas do Grupo Light estavam envolvidas em 1 (um) Auto de Infração de natureza relevante lavrado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que versa sobre acidente de trabalho fatal de empregado de empresa terceirizada. PÁGINA: 113 de 438

120 4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 4.8 Em relação às regras do país de origem do emissor estrangeiro e às regras do país no qual os valores mobiliários do emissor estrangeiro estão custodiados, se diferente do país de origem, identificar: a. restrições impostas ao exercício de direitos políticos e econômicos Não aplicável, dado que o emissor é de origem brasileira. b. restrições à circulação e transferência dos valores mobiliários Não aplicável, dado que o emissor é de origem brasileira. c. hipóteses de cancelamento de registro Não aplicável, dado que o emissor é de origem brasileira. d. outras questões do interesse dos investidores Não aplicável, dado que o emissor é de origem brasileira. PÁGINA: 114 de 438

121 5.1 - Política de gerenciamento de riscos 5.1. Em relação aos riscos indicados no item 4.1, informar: a. se o emissor possui uma política formalizada de gerenciamento de riscos, destacando, em caso afirmativo, o órgão que a aprovou e a data de sua aprovação, e, em caso negativo, as razões pelas quais o emissor não adotou uma política A política de Gestão Integrada de Riscos (GIR) da Light está em fase de elaboração, e terá como base a metodologia e as atividades recomendadas pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Comission (COSO) para Enterprise Risk Management (ERM). b. os objetivos e estratégias da política de gerenciamento de riscos, quando houver, incluindo: i. os riscos para os quais se busca proteção A política encontra-se em elaboração. ii. os instrumentos utilizados para proteção A política encontra-se em elaboração. iii. a estrutura organizacional de gerenciamento de riscos O Gerenciamento de Riscos da Light é de responsabilidade da Gerência de Riscos e Compliance, subordinada à Superintendência de Auditoria Interna, Riscos e Compliance, que é funcionalmente ligada à Presidência e se reporta ao Comitê de Auditoria. c. a adequação da estrutura operacional e de controles internos para verificação da efetividade da política adotada A política encontra-se em elaboração. PÁGINA: 115 de 438

122 5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado 5.2. Em relação aos Riscos de Mercado indicados no item 4.2, informar: a. se o emissor possui uma política formalizada de gerenciamento de riscos de mercado, destacando, em caso afirmativo, o órgão que a aprovou e a data de sua aprovação, e, em caso negativo, as razões pelas quais o emissor não adotou uma política A Light possui uma política de Aplicações Financeiras que atende a todas as empresas do Grupo e foi aprovada pelo Conselho de Administração. Tendo em vista a estratégia de minimizar os Riscos de manter a carteira concentrada em uma determinada Instituição Financeira e uma melhor análise das mesmas, a política tem como princípio controlar a concentração da carteira através de limites impostos aos Grupos e acompanhar as Instituições Financeiras através do seu PL e de seus Ratings, além de limitar a concentração individual da carteira numa determinada Instituição. b. os objetivos e estratégias da política de gerenciamento de riscos de mercado, quando houver, incluindo: i. os riscos de mercado para os quais se busca proteção Riscos financeiros Os riscos financeiros subdividem-se em riscos de crédito, de mercado e de liquidez. O risco de crédito, descrito no item 4.2 está relacionado (i) às perdas comerciais, provocadas pelo furto de energia e a inadimplência de seus clientes e; (ii) às instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. O risco de crédito indicado no item (i) acima tem relação com mudanças não previstas no cenário social, econômico, regulatório ou legal, que impactem ações e projetos da Companhia focados na redução das perdas e na inadimplência. Para mitigar esses riscos, a Companhia se utiliza de todas as ferramentas de cobrança permitidas pelo órgão regulador, tais como corte por inadimplência, negativação de débitos e acompanhamento e negociação permanente das posições em aberto. O risco de crédito de contas a receber encontra-se pulverizado considerando a base de clientes da Companhia. Buscamos mitigar risco das perdas comerciais com fortes investimentos na área comercial e na regularização de clientes. Destaca-se a atuação nas regiões ocupadas pelas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Nesses territórios, atuamos com os projetos Comunidade Eficiente e Light Legal. O nível de inadimplência nas Áreas de Perda Zero, integrantes do projeto Light Legal, caiu vertiginosamente. Além disso, desenvolvemos ações de eficiência energética e educação ambiental para reduzir o desperdício e promover o consumo consciente. Educar o consumidor, alinhando dispêndio em energia com capacidade de pagamento, é um dos principais mecanismos de mitigação desse risco. O risco de crédito indicado no item (ii) acima é mitigado pela Companhia através de uma política de diversificação da carteira, evitando mantê-la concentrada em uma determinada instituição financeira. Desta forma, a política tem como princípio controlar a concentração da carteira através de limites impostos aos Grupos, conforme definidos abaixo, e acompanhar as instituições financeiras através do seu patrimônio líquido e de seus ratings. Por meio de sua política a PÁGINA: 116 de 438

123 5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado Companhia poderá aplicar os recursos em produtos de renda fixa, pós-fixados indexados ao CDI e Títulos públicos pósfixados. A definição dos grupos para alocação dos recursos está descrita conforme abaixo, bem como o percentual de participação atual na carteira da Companhia: Grupo 1 Bancos Federais; Patrimônio Líquido: Não se aplica; Rating Mínimo: Não se aplica. Percentual na carteira: 78,9%. Grupo 2 Instituições Financeiras com Patrimônio Líquido maior ou igual a R$7 bilhões; Rating Mínimo: AA (S&P e Fitch) ou Aaa (Moody s). Percentual na carteira: 12,4%. Grupo 3 Instituições Financeiras com Patrimônio Líquido entre R$1 bilhão e R$7 bilhões; Rating Mínimo: AA (S&P e Fitch) ou Aaa (Moody s). Percentual na carteira: 8,5%. Grupo 4 Instituições Financeiras com Patrimônio Líquido entre R$500 milhões e R$1 bilhão; Rating Mínimo: A (S&P e Fitch) ou A2 (Moody s). Percentual na carteira: 0,2%. Entre os riscos de mercado, descritos no item 4.2, a empresa dedica especial atenção àqueles relacionados às variações bruscas e imprevistas nas taxas de câmbio e juros, às quais a Companhia e suas controladas estão expostas, considerando que parte dos empréstimos e financiamentos é denominada em moeda estrangeira. Para tanto, a Light utiliza instrumentos financeiros derivativos operações de swap para proteção do serviço associado a tais dívidas. Quanto às variações imprevistas nas taxas de juros, a política para utilização de derivativos aprovada pelo Conselho de Administração não compreende a contratação de instrumentos desse tipo. Nesse caso, a companhia monitora continuamente essas taxas para avaliar a eventual necessidade de contratar derivativos e se proteger contra uma inesperada volatilidade. O risco de liquidez, descrito no item 4.2, está relacionado à capacidade da Companhia de liquidar as obrigações assumidas. Nesse caso, a Light gerencia esse risco acompanhando continuamente os fluxos de caixa previstos e reais, bem como por meio da combinação dos perfis de vencimento dos seus passivos financeiros. O fluxo de realização para as obrigações assumidas em suas condições contratuais, as quais incluem juros futuros até a data de vencimento, são apresentadas conforme quadro abaixo: Consolidado Instrumentos a taxas de juros: Até 3 meses De 3 meses a 1 ano De 1 a 5 anos Mais de 5 anos Total Pós Fixadas Empréstimos, Financiamentos e debêntures ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Pré-Fixadas Empréstimos, Financiamentos e debêntures ( ) (47.512) ( ) (83.639) ( ) Fornecedores ( ) ( ) Swap PÁGINA: 117 de 438

124 5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado * Valores da tabela acima em R$ mil. Riscos Operacionais Entre os riscos operacionais críticos, destacamos os riscos de acidentes de trabalho e com a população, descritos no item 4.1. Para mitigar a ocorrência de riscos de acidentes de trabalho ou envolvendo a população, a Light se mantém preparada para eventuais situações de emergência e acidentes por meio dos Planos de Ação de Emergência Locais. Eles traçam estratégias de controle, combate e mitigação de situações de risco em atividades internas ou externas, visando evitar danos materiais, operacionais e pessoais aos empregados, à população e ao meio ambiente. Esses planos de ação estão integrados ao Sistema de Gestão Ambiental da Light. Há também o Plano de Gestão Corporativa da Crise, aplicado a qualquer evento, previsto ou imprevisto, que ameace ou traga danos ao patrimônio, atividades, quadro funcional, imagem da Light ou à população. Em relação aos acidentes com a força de trabalho, tem sido desenvolvido com sucesso, desde 2012, campanha de conscientização interna (Programa Vida!) que reduziu drasticamente o número e a gravidade dos acidentes na companhia. Riscos de Qualidade A qualidade do serviço, descrito no item 4.1 (a) acima principalmente no fornecimento de energia e no atendimento aos clientes, é outro fator de risco para a Light. Esse risco se estende a fornecedores e empresas terceirizadas. Um exemplo é o risco de gestão de fornecedores, que envolve possíveis prejuízos econômicos ou à imagem da Companhia, causados pela atuação imprudente, ineficaz ou omissa dos fornecedores e empresas terceirizadas. Ele se torna mais crítico a partir do momento em que grande parte das ações de expansão, emergência, manutenção e operação de campo é realizada por terceiros. Para amenizar esse risco, empregamos processos avançados de seleção e gestão de fornecedores. Além disso, atualizamos procedimentos e políticas de contratação, assim como exigimos dos fornecedores o cumprimento dos critérios e diretrizes previstos no Acordo de Responsabilidade Social e do Código de Ética da Light. Dessa forma, garantimos que todos estejam de acordo com as diretrizes relacionadas aos direitos humanos, práticas trabalhistas e redução de impactos na sociedade, inclusive ambientais, adotadas pela Light. Assim, desenvolvemos uma cadeia de fornecedores robusta, perene e sustentável. Riscos Legais O risco de contingências judiciais, conforme descrito no item 4.3, considera também os prejuízos não esperados e não contingenciados com ações judiciais, gerados, principalmente, por resultados desfavoráveis em processos envolvendo a PÁGINA: 118 de 438

125 5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado Light. O monitoramento desse risco está incorporado à rotina da área jurídica e da auditoria externa, que utilizam como métricas o perfil das contingências ganho de causa provável, possível, remoto e as entradas de novos processos de valor elevado. Riscos Regulatórios Conforme descrito no item 4.1 (h) do Formulário de Referência, o risco regulatório é oriundo de uma eventual política setorial desfavorável, contribuindo para o aumento da incerteza no setor elétrico e podendo acarretar pesados prejuízos à Companhia. O risco hidrológico é um dos mais críticos, e para mitigação a Light Energia possui limite de contratação de 95% de sua Energia Assegurada, a fim de reduzir a exposição ao mercado spot decorre de um déficit na capacidade de geração das hidrelétricas. ii. a estratégia de proteção patrimonial (hedge) A administração dos instrumentos de derivativos tem como objetivo a proteção do serviço da dívida cambial com vencimento para os próximos 24 meses, visando à liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em fiscalização permanente do cumprimento da política para utilização de derivativos, bem como acompanhamento das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. iii. os instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge) Risco de taxa de câmbio Considerando que parte dos empréstimos e financiamentos foi contratada em moeda estrangeira, a Companhia se utiliza de instrumentos financeiros derivativos (operações de swap ) para proteção do serviço associado a tais dívidas (principal mais juros e comissões) a vencer em até 24 meses, além do swap de taxas anteriormente mencionado. Todas as operações com instrumentos financeiros derivativos encontram-se registradas em câmaras de liquidação e custódia e não existe nenhuma margem depositada em garantia. As operações não possuem custo inicial. PÁGINA: 119 de 438

126 5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado Risco de taxa de juros Este risco deriva do impacto das oscilações nas taxas de juros não só sobre a despesa financeira associada aos empréstimos e financiamentos da Companhia, como também sobre as receitas financeiras oriundas de suas aplicações financeiras. A política para utilização de derivativos aprovada pelo Conselho de Administração não compreende a contratação de instrumentos contra esse risco. No entanto, a Companhia monitora continuamente as taxas de juros de forma a avaliar a eventual necessidade de contratar derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas. iv. os parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos Os parâmetros utilizados para gerenciamento desses riscos estão descritos nos itens 5.2 (a), (b) e (c). v. se o emissor opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos Os instrumentos financeiros operados pela Companhia têm como único objetivo a proteção patrimonial. vi. a estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos de mercado A estrutura organizacional compreende a Gerência de Operações Financeiras e Seguros, que está subordinada à Superintendência de Finanças, que por sua vez responde à Diretoria de Finanças. c. a adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada A política de hedge adotada pela Companhia foi aprovada pelo Conselho de Administração e é monitorada constantemente pela Diretoria e pelo Comitê de Finanças. A Diretoria e o Conselho de Administração acompanham os desdobramentos das ações do Planejamento Estratégico, monitorando os riscos estratégicos avaliados como críticos e seus respectivos planos de ação. PÁGINA: 120 de 438

127 5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado A Superintendência de Auditoria Interna, Riscos e Compliance executa os trabalhos de auditoria, verificando a observância dos processos às políticas da Light, conforme trabalhos definidos no Plano Anual de Auditoria Interna. Em dezembro de 2014 foi criada a Gerência de Riscos e Compliance, ligada à referida Superintendência. Esta nova área possui como atribuição a implantação de um programa de compliance com foco na Lei nº /13, conhecida como Lei Anticorrupção, assumindo também a responsabilidade sobre a Matriz de Riscos Corporativos. PÁGINA: 121 de 438

128 5.3 - Descrição dos controles internos 5.3. Em relação aos controles adotados pelo emissor para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, indicar: a. as principais práticas de controles internos e o grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e as providências adotadas para corrigi-las A Companhia considera seus controles internos suficientes dado o tipo de atividade e o volume de transações que opera. Adicionalmente, face à complexidade das atividades e inovações tecnológicas, a Administração está empenhada no aprofundamento, revisão e melhoria contínua de seus processos, e na implementação de novas ferramentas para revisão e controles internos. b. as estruturas organizacionais envolvidas Diretoria de Finanças, Superintendência de Controladoria e Superintendência de Auditoria Interna, Riscos e Compliance. c. se e como a eficiência dos controles internos é supervisionada pela administração do emissor, indicando o cargo das pessoas responsáveis pelo referido acompanhamento Os controles internos da Light são constantemente avaliados a partir dos trabalhos de Auditoria Interna, que seguem o plano anual de auditoria abordando os principais processos da Companhia. O plano anual de auditoria é aprovado pelo Conselho de Administração e seus resultados são formalizados e apresentados ao longo do ano. A Light utiliza o sistema SAP para atividades de Gestão e Controle, que facilita o fluxo de informações entre todas as atividades da empresa apoiando o ambiente de controles da Companhia. Este sistema utiliza um banco de dados único, operando em uma plataforma comum que interage com um conjunto integrado de aplicações, consolidando as operações do negócio em um ambiente computacional único. Os cargos dos envolvidos na avaliação dos controles internos são: Gerente de Contabilidade, Superintendente de Contabilidade, Gerente de Riscos e Compliance, Gerente de Auditoria Interna e Superintendente de Auditoria Interna, Riscos e Compliance. d. deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório circunstanciado, preparado e encaminhado ao emissor pelo auditor independente, nos termos da regulamentação emitida pela CVM que trata do registro e do exercício da atividade de auditoria independente O último relatório sobre procedimentos contábeis e de controles internos, emitido pelo auditor independente, apresentou uma deficiência que, no julgamento do auditor, é de importância suficiente para merecer a atenção dos responsáveis pela governança, relacionada ao controle dos processos cíveis, trabalhistas, fiscais e de outras naturezas. Essas deficiências foram reportadas à Administração e aos responsáveis pela governança, que acrescentou comentário à deficiência levantada. PÁGINA: 122 de 438

129 5.3 - Descrição dos controles internos e. comentários dos diretores sobre as deficiências apontadas no relatório circunstanciado preparado pelo auditor independente e sobre as medidas corretivas adotadas Para a deficiência levantada sobre o aprimoramento dos controles dos processos cíveis, trabalhistas, fiscais e de outras naturezas, a Administração entende que a principal causa das divergências é decorrente da fragilidade do atual sistema jurídico, denominado GERPRO, onde está inserida a maior parte da base de dados de processos judiciais. Nesse sentido, a Administração também compartilha do entendimento de que se faz necessária a substituição ou melhoria do nosso atual sistema, e de que o novo englobe todos os processos discutidos. A Companhia contratou um novo sistema de mercado para a área jurídica, denominado Elaw, em substituição ao atual, que está em fase de implantação. A expectativa é que o novo processo mitigará os principais riscos existentes. De todo modo, enquanto o sistema não está implantado, a Administração vem adotando medidas preventivas de controle de modo a se evitar eventuais divergências nas demonstrações financeiras, como procedimentos de circularização em datas intermediárias, reuniões juntos aos assessores jurídicos e a extração de relatórios periódicos para se confirmar as informações. PÁGINA: 123 de 438

130 5.4 - Alterações significativas 5.4. Informar se, em relação ao último exercício social, houve alterações significativas nos principais riscos a que o emissor está exposto ou na política de gerenciamento de riscos adotada, comentando, ainda, eventuais expectativas de redução ou aumento na exposição do emissor a tais riscos Em relação ao último exercício social, houve uma manutenção na política de gerenciamento de riscos de mercado adotada, apresentada no item 5.2. No que tange aos riscos de taxa de câmbio e juros, não houve alterações significativas no último exercício. PÁGINA: 124 de 438

131 5.5 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos 5.5. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes. A Companhia possui cláusulas que podem gerar antecipação do vencimento de dívidas em determinados contratos de empréstimos e financiamentos, inclusive vencimento cruzado (cross default). O vencimento antecipado só ocorre quando do não atendimento a um dos indicadores em dois trimestres consecutivos ou quatro trimestres intercalados. As notas promissórias junto ao Bradesco, Caixa e Itaú, a cédula de crédito bancário do Bradesco, os empréstimos com o Merrill Lynch, BNP, Citibank, Bank Tokyo, Itaú, Santander e com o BNDES preveem a manutenção de indicadores de dívida líquida/ebitda e cobertura de juros (covenants). Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia atendeu a todos os indicadores requeridos contratualmente. Em 30 de junho de 2015, a Companhia não havia atendido aos indicadores de endividamento e cobertura de juros requeridos contratualmente. Como não tinha ocorrido descumprimento dos indicadores em nenhum dos trimestres anteriores a 30 de junho de 2015 para os empréstimos e financiamentos que naquela data estavam em abertos, o descumprimento em 30 de junho de 2015 refletia a primeira vez em que ocorreu este fato. Em 11 de novembro de 2015, a Companhia concluiu negociações com todos os credores e obteve os respectivos waivers, alterando o limite dos indicadores inclusive para a data de 30 de setembro de 2015 ou obtendo waiver até o final do referido contrato. Com base nesta negociação, não ficou caracterizado um descumprimento dos indicadores de dívida líquida/ebitda e cobertura de juros requeridos contratualmente em 30 de setembro de 2015, o que de fato não gerou o direito de antecipação de vencimento para nenhum dos contratos. PÁGINA: 125 de 438

132 6.1 / 6.2 / Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM Data de Constituição do Emissor 27/07/1999 Forma de Constituição do Emissor Sociedade Anônima País de Constituição Brasil Prazo de Duração Prazo de Duração Indeterminado Data de Registro CVM 12/12/2005 PÁGINA: 126 de 438

133 6.3 - Breve histórico Breve histórico do emissor 1899: A primeira companhia que deu origem ao grupo Light foi constituída com nome de The São Paulo Tramway e sua autorização para o funcionamento ia além da concessão para transporte público sendo estendida para geração e distribuição de energia elétrica, podendo operar também serviços de iluminação, telegrafia e telefonia. No mesmo ano, foi iniciada a construção da primeira hidrelétrica da empresa, Usina Hidrelétrica Parnaíba, no Rio Tietê. 1901: A UHE Parnaíba foi finalizada sendo a primeira usina de grande porte do Brasil e colocando o país na liderança energética da América Latina. Poucos meses após o término da Usina de Parnaíba, os bondes da Companhia começaram a circular pelas avenidas paulistas. Alguns anos mais tarde, a energia excedente da UHE Parnaíba passou a ser utilizada também para iluminação pública na cidade de São Paulo. 1904: Foi fundada The Rio de Janeiro, Light and Power Co. (Light) em Toronto, pelo mesmo grupo canadense que fundou a The São Paulo Tramway. A Light adquiriu o controle acionário da concessionária de iluminação a gás, a empresa belga Société du Gaz de Rio de Janeiro. A empresa também obteve autorização para a exploração industrial da força hidráulica do Ribeirão das Lajes e do Rio Paraíba do Sul. Em dezembro, iniciou-se a construção da Usina de Fontes em Ribeirão das Lajes, no município de Piraí a 70 quilômetros da capital. Inicialmente, uma unidade provisória de HP foi instalada para o fornecimento de força motriz destinada a atender às necessidades da própria obra e para distribuição de energia elétrica ao então Distrito Federal. 1906: A Light adquiriu o controle acionário das Cias. São Cristóvão, Carris Urbanos e Ferro-Carril de Vila Isabel para o transporte coletivo através dos bondes de tração animal. A empresa adquiriu a concessão da antiga Cia. Ferro Carril e Hotel do Corcovado, se comprometendo com o governo a eletrificar a linha, reduzir as tarifas de transporte, aumentar o número de trens e construir um novo edifício para o Hotel das Paineiras. 1907: A The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. (Light) passou a responder diretamente pelos serviços de iluminação da cidade. Foi concluída a construção da casa de força provisória responsável pelo fornecimento de energia elétrica para as obras da Usina de Fontes. O sistema também produzia a energia elétrica empregada na iluminação pública e residencial da cidade do Rio de Janeiro e na tração dos bondes elétricos de algumas companhias, como a Vila Isabel e a Carioca. Neste processo, a Light adquiriu e unificou diversas companhias de carris urbanos, controlando o serviço até PÁGINA: 127 de 438

134 6.3 - Breve histórico A The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. (Light) também começou a operar o serviço telefônico do então Distrito Federal, adquirindo a concessão da Brasilianishe Elektrizitats Gesellschaft, através da incorporadora The Rio de Janeiro Telephone Company. 1908: Foi inaugurada oficialmente a Usina de Fontes, a primeira unidade do Complexo de Ribeirão das Lajes. Com seis geradores e uma potência nominal de KW, era à época a maior do Brasil e uma das maiores do mundo. Em 1913, mais duas unidades geradoras foram instaladas na usina, cada uma com kW. Por fim, a conclusão da Barragem de Tocos permitiu acionar dois novos grupos geradores. 1910: Em junho, a The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. (Light) adquiriu a maioria das ações da Cia. Jardim Botânico. 1911: Em junho, a Société Anonyme du Gaz de Rio de Janeiro (SAG) inaugurava uma nova fábrica de gás em São Cristóvão, junto ao Canal do Mangue, com um gasômetro de 90 mil metros cúbicos. 1912: As lâmpadas incandescentes foram introduzidas na iluminação pública. A The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. (Light) deixou a Avenida Central, atual Avenida Rio Branco, para ocupar o prédio construído especialmente para abrigar sua sede, na atual Avenida Marechal Floriano, 168. Em julho nasceu a Brazilian Traction Light and Power Co. Ltd. reunindo as empresas do Rio de Janeiro e São Paulo numa só holding. 1916: Em dezembro, as concessões das Cias São Cristóvão, Ferro Carril de Vila Isabel e Carris Urbanos, já operadas pela Light, foram transferidas oficialmente para a empresa, que expandiu o serviço de transporte público com a abertura de novas linhas. O grupo canadense via-se então com o monopólio dos transportes, energia, iluminação, gás e telefone da cidade do Rio de Janeiro 1920: Duas novas usinas foram absorvidas pela Light: a Usina Santa Helena, no município de Paraíba do Sul, que pertencia à Cia. Industrial de Eletricidade, e a Usina Lucas, que com as águas do Ribeirão do Lucas servia às localidades de Paraibuna, Barra Longa, Entre Rios, Valença, Barra do Piraí, Mendes, Vassouras, Ipiranga e Paraíba do Sul. As duas usinas foram desativadas, respectivamente em 1932 e em : Em maio, a Brazilian Hydro Electric Company Limited, empresa ligada à The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. (Light), obteve licença para funcionar no Brasil. Em julho, conseguiu a transferência da concessão para explorar o potencial hidráulico do Rio Paraíba, na altura da Ilha dos Pombos, no município de Carmo, no Estado do Rio de Janeiro. 1924: A Usina de Ilha dos Pombos, no Rio Paraíba, no município de Carmo, foi inaugurada em julho com 22 mil KW de potência. 1926: Em junho, a The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. (Light) criou a Viação Excelsior. PÁGINA: 128 de 438

135 6.3 - Breve histórico 1928: Começava a circular a Revista Light, editada até : Em novembro, a The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. (Light) absorveu a Usina de Salto, pertencente à empresa Força e Luz Floriano, sediada em Barra Mansa, com potência de 103 KW. A unidade, desativada em 1931, utilizava as águas do Rio Paraíba do Sul e servia à de Barra Mansa. 1930: A The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. (Light) adquiriu, da Empresa Fluminense de Força e Luz, uma usina térmica sediada em Barra do Piraí. Foi realizada a primeira interligação entre sistemas elétricos no Brasil, entre a The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. (Light) e a Cia. Brasileira de Energia Elétrica 1932: A The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. (Light) implantou o serviço rádio-telefônico internacional. 1933: A Usina de São João da Barra, em Vassouras, que pertencia à Sociedade Comercial e Industrial Suíça, foi absorvida pela companhia. 1934: A The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. (Light) adquiriu as usinas Chalet e Turvo, que pertenciam à Cia. Fiação e Tecidos São José. Sediadas em Barra Mansa, as unidades utilizavam as águas do Rio Bocaina para servir às localidades de Volta Redonda, Barra Mansa e Quatis. 1938: A The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. (Light) passou a se chamar Companhia de Carris Luz e Força do Rio de Janeiro. 1939: O Rio de Janeiro passou a ser abastecido pela água do reservatório da Usina de Fontes Nova e da Adutora de Ribeirão das Lajes 1947: Entrou em operação o terceiro grupo gerador da Usina Fontes Nova, com 35 mil KW, somando 154 mil KW. 1949: Através do decreto nº , a Brazilian Traction Light and Power Co. Ltd. foi autorizada a adquirir a Usina Flutuante Seapower, denominada Piraquê e desativada em : Entraram em operação as usinas elevatórias de Santa Cecília, no Rio Paraíba do Sul, com KW; e de Vigário, no Rio Piraí, com KW. Foram concluídas as obras para o desvio Paraíba Piraí. 1953: Foi estabelecido cota de consumo pela Comissão de Racionamento. Entrava em operação a Usina Subterrânea de Nilo Peçanha com uma unidade geradora de 35 mil KW de potência. No ano seguinte, a usina ganhou mais quatro unidades geradoras com 65 mil KW cada, somando 330 mil KW. 1955: Tiveram início as obras para a construção da Barragem de Santa Branca, no Estado de São Paulo. O empreendimento, concluído em 1959, represou as águas do Rio Paraíba e formou o Reservatório de Santa Branca. PÁGINA: 129 de 438

136 6.3 - Breve histórico 1959: Companhia Carris Luz e Força do Rio de Janeiro Ltd. (Light) foi nacionalizada pelo decreto nº e assumiu a denominação de Rio Light SA Serviços de Eletricidade e Carris. 1962: Inaugurada a Usina de Ponte Coberta, que completou a utilização das possibilidades hidráulicas do Ribeirão das Lajes, com uma unidade geradora de KW. Em 1966, a unidade passou a se chamar Pereira Passos. No ano seguinte, entrou em operação o seu segundo gerador de potência, de KW, aumentando a sua capacidade instalada para KW. 1963: Com o decreto n 119, o Estado da Guanabara encampou o serviço de bondes, que pertenceu à Light desde 1907 e no ano seguinte a companhia passou a se chamar Rio Light SA Serviços de Eletricidade. 1966: A Societé Anonyme du Gáz do Rio de Janeiro (SAG), operada pela Light desde 1905 passou para o Governo Estadual, que criou a Companhia Estadual do Gás da Guanabara (CEG). No mesmo ano a companhia concluiu a venda de sua empresa no setor de telefonia, a CTB, para o governo federal. 1967: O decreto federal unificou as sete empresas da Rio Light SA Serviços de Eletricidade, mediante incorporação à São Paulo Light, das seguintes concessionárias que atuavam no eixo Rio - São Paulo: Rio Light SA - Serviços de Eletricidade; Companhia Fluminense de Energia Hidrelétrica: São Paulo - Serviços de Eletricidade SA; Cia de Eletricidade São Paulo e Rio; Cidade de Santos - Serviços de Eletricidade e Gás SA; Sociedade Anônima Força e Luz Vera Cruz. A unificação destas empresas formou a Light Serviços de Eletricidade S.A. 1970: Com o fim do prazo de concessão, a Light deixava de operar a Companhia Ferro Carril e Hotel Corcovado. 1971: Começava a circular o Jornal da Light, publicação mensal e de distribuição interna, editado com o objetivo de divulgar as realizações da Light e de seus empregados. 1973: A Usina Hidrelétrica de Fontes foi desativada pela Light. 1979: A Rio Light SA Serviços de Eletricidade teve seu controle acionário adquirido pela Eletrobrás. 1981: Com a criação da Eletropaulo, o Governo do Estado de São Paulo assumiu os serviços prestados pela Light na região. No Rio, a companhia passou a se chamar Light Serviços de Eletricidade S.A. 1988: O prédio da Light na Avenida Marechal Floriano, foi definitivamente tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). 1996: A Light foi privatizada, sendo arrematada por um consórcio de três multinacionais: Eletricité de France EDF; AES Corporation, Reliant Energy e Companhia Siderúrgica Nacional. 1997: a Light passou a participar como acionista majoritária de empresas de distribuição de gás, telecomunicações e co-geração de energia elétrica e voltaria a se focar em geração e distribuição de energia elétrica somente a partir de PÁGINA: 130 de 438

137 6.3 - Breve histórico 1999: Inaugurada a hidrelétrica de Santa Branca, fruto da motorização da barragem. 2002: Foi concluído o processo de reestruturação societária, levando a Eletricité de France - EDF à condição de controladora da Light. Foram concluídas as obras da usina de Ilha dos Pombos, com sua motorização reforma das unidades geradoras, da barragem, do vertedouro e da tomada d água ampliando a capacidade instalada para 183 MW, o que permitiu a instalação do sistema de comando a distância. 2005: A Light ingressou no Novo Mercado da Bovespa, do qual participam apenas as empresas que adotam as melhores práticas de governança corporativa, incluindo os princípios da transparência de informações e decisões. Para cumprimento da legislação vigente, foi finalizado o processo de desverticalização da Light, originando a holding Light S.A, controladora das três operacionais: Light Energia S.A, responsável pela geração e transmissão de energia; Light Serviços de Eletricidade S.A, responsável pela distribuição; e Light Esco Ltda, comercializadora, formando assim o Grupo Light. 2006: celebrada a venda da Light para a RME - Rio Minas Energia Participações S.A., sociedade controlada por Andrade Gutierrez Concessões S.A (Andrade Gutierrez), Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), JLA Participações S.A e Pactual Energia Participações S.A. 2007: Em 2007, o BNDES Participações S.A. tornou-se acionista da Companhia após o exercício do direito conferido por grande parte dos bônus de subscrição emitidos pela Companhia por ela detidos. PÁGINA: 131 de 438

138 6.3 - Breve histórico 2009: realizada operação de cisão parcial desproporcional da RME em três parcelas cindidas, seguida da incorporação das parcelas cindidas pela CEMIG, Andrade Gutierrez e Luce Empreendimentos e Participações S.A. (LEPSA). 2010: Cemig adquire a parte da Andrade Gutierrez na Companhia na RME. No mesmo ano a Equatorial aprovou vendeu sua participação no capital social da RME, para uma nova sociedade anônima denominada Redentor Energia S.A. ( Redentor ). 2011: Entre maio e outubro, a Parati S.A. - Participações em Ativos de Energia Elétrica ("Parati") adquiriu participações indiretas, que totalizam 25,64% do capital total da Companhia detidas pela LEPSA. No mesmo ano Light e Cemig anunciaram a compra de uma participação de 9,77% do capital social da Norte Energia, responsável pela construção e operação da usina de Belo Monte, no Pará. Em julho, Light adquiriu participação no capital da Renova Energia S/A, empresa de geração de energia renovável com atuação em PÁGINA: 132 de 438

139 6.3 - Breve histórico matrizes eólica e pequenas centrais hidrelétricas (PCH). Em agosto, a Light firmou parceria com a CR Zongshen do Brasil S.A. ao adquirir 20% do capital da E-Power, empresa para construção de veículos elétricos. Tal parceria foi encerrada em julho de Ainda em 2011 foi criada a Light Soluções, empresa especializada em serviços elétricos personalizados para casas, prédios, condomínios e empresas. 2012: Em maio, a Light inaugurou, em parceria com a Cemig, a Hidrelétrica de Paracambi. O empreendimento tem potência instalada de 25 MW. 2015: Em abril, o Consórcio UHE Itaocara, formado por sua por sua controlada Itaocara Energia Ltda., que detém 51% e pela Cemig Geração e Transmissão S.A., que detém 49%, sagrou-se vencedor no Leilão A-5 realizado pela ANEEL, relacionado à concessão da Usina Hidrelétrica de Itaocara I. O empreendimento será construído no Rio Paraíba do Sul e terá capacidade instalada de 150,0 MW e garantia física de 93,4 MW médios. O Consórcio UHE Itaocara destinou 95,5% da garantia física para o Ambiente de Contratação Regulado, ao preço de venda de R$ 154,99/MWh, com início do contrato em janeiro de 2020 e prazo de 30 anos. A previsão de entrada em operação é o segundo trimestre de 2018 e o investimento total estimado de R$ 1 bilhão. 2015: Como resultado do Leilão realizado em 18 de dezembro de 2015, a Parati S.A. - Participações em Ativos de Energia Elétrica ( Ofertante ) adquiriu, pelo preço unitário de R$6,47, ações ordinárias de emissão da Companhia, representativas de 93,36% das ações em circulação e 2,98% do capital social, pelo valor total transacionado de R$ ,89. A Ofertante passou a deter, após a liquidação financeira das ações adquiridas no Leilão, em 23 de dezembro de 2015, ações ordinárias, representativas de 99,79% do capital social da Companhia. Segue abaixo a estrutura acionária da Companhia em dezembro de Para informações sobre os principais eventos societários pelos quais o grupo do qual a Companhia faz parte tenha passado nos últimos três exercícios sociais, vide itens 6.5 e 8.3 deste Formulário de Referência. Para informações detalhadas acerca de controladas e coligadas e suas respectivas áreas de atuação, favor consultar os itens 7.1 e 9.1.c deste Formulário de Referência. PÁGINA: 133 de 438

140 6.3 - Breve histórico PÁGINA: 134 de 438

141 6.5 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial Indicar se houve pedido de falência, desde que fundado em valor relevante, ou de recuperação judicial ou extrajudicial do emissor, e o estado atual de tais pedidos Até a data de emissão deste Formulário de Referência não houve pedido de falência ou de recuperação judicial ou extrajudicial da Companhia. PÁGINA: 135 de 438

142 6.6 - Outras informações relevantes Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes: Não existem outras informações relevantes sobre este item. PÁGINA: 136 de 438

143 7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas 7.1. Descrever sumariamente as atividades desenvolvidas pelo emissor e suas controladas: A Light S.A. é uma holding, que tem destacada atuação, por meio de suas subsidiárias, nos segmentos de distribuição, geração, transmissão, serviços e comercialização de energia elétrica no Brasil, conforme ilustrado no organograma abaixo. Em 2015, foi a 7ª maior empresa integrada de energia elétrica no Brasil, com base na receita operacional líquida de R$ milhões, desconsiderando a receita de construção. PÁGINA: 137 de 438

144 7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas Controladas mais relevantes : Light S.E.S.A. A Light SESA é concessionária dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica, nos termos do Contrato de Concessão celebrado em 4 de junho de 1996 com o Poder Concedente. A área de concessão da Light SESA está situada no estado do Rio de Janeiro com abrangência de Km². O estado possui população de aproximadamente 16,0 milhões de pessoas e cerca de 5,2 milhões de domicílios, e representa o 2º maior PIB do Brasil segundo dados mais recentes do IBGE referentes ao ano de A Light SESA atendeu em 2015 aproximadamente 4,3 milhões de consumidores, o que correspondeu a 70% do total consumido no estado, incluindo a região metropolitana, ainda segundo dados do Relatório do Sistema de Apoio à Decisão da Aneel. O volume total de energia distribuída dentro da área de concessão da Light SESA foi de GWh em Em 2015, a Light SESA foi a 5ª maior distribuidora de energia do Brasil de acordo com o Relatório do Sistema de Apoio à Decisão da Aneel, com volume de energia distribuída para o seu mercado cativo de GWh. Light Energia Subsidiária integral da Light S.A. possui 855 MW de capacidade instalada, com parque gerador baseado no aproveitamento hidráulico dos rios Paraíba do Sul e Ribeirão das Lajes composto por cinco usinas e duas usinas elevatórias localizadas nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. A energia assegurada é de 549 MW médios, dos quais 493 MW médios estão atualmente contratados e 28 MW médios estão livres para serem comercializados no mercado livre ou no mercado spot. É também a 6ª maior empresa privada em geração de energia elétrica de fonte hidráulica, segundo dados de 31 de dezembro de 2014 da ABRAGE Associação Brasileira das Grandes Empresas Geradores de Energia. Usinas Hidrelétricas da Light Energia PÁGINA: 138 de 438

145 7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas Dados de 31/03/2016 Usinas Hidrelétricas Existentes Capacidade Instalada (MW) Energia Assegurada (MW) Início Operacional Data do Ato Ano de Vencimento da Concessão / Autorização Fontes Nova jun Nilo Peçanha jun Pereira Passos jun Ilha dos Pombos jun Santa Branca jun Total Além das usinas hidrelétricas, o parque gerador da Light Energia ainda inclui participações nas seguintes sociedades: (i) Central Eólica São Judas Tadeu Ltda. e Central Eólica Fontainha Ltda.: a Light Energia adquiriu 100% das cotas das Centrais Eólicas em Os parques eólicos são localizados no Ceará e se encontram em estágio pré-operacional. (ii) Renova Energia S.A.: companhia de geração de energia por fontes renováveis com foco em parques eólicos, pequenas centrais hidrelétricas e projetos de energia solar. Desde agosto de 2011, a Light Energia detém participação na Renova Energia, atualmente equivalente a 21,35% das ações ordinárias e a 15,87% do capital total. PÁGINA: 139 de 438

146 7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas Parques Fonte Complexo Cap. Instalada (MW) Energia Vendida (MW Médio) Início do PPA 100% %Light 100% %Light TerraForm Global¹ Eólico / Solar ,2 LER 2010 Eólico Alto Sertão II 167,7 26, ,4 out/14 LEN A Eólico Alto Sertão II 218,4 34,7 103,6 16,4 jan/16 LEN A Eólico Alto Sertão III - Fase A 18,9 3 10,2 1,6 jan/17 LER 2013 Eólico Alto Sertão III - Fase A ,2 73,7 11,7 set/15 LEN A Eólico Umburanas 355,5 56, ,2 mai/18 LEN A Eólico Umburanas ,1 49,4 7,8 jan/19 LER 2014 Eólico Alto Sertão 43,5 6,9 20,9 3,3 out/17 LER 2014² Eólico Alto Sertão 53,5 8,5 10,9 1,7 out/17 LER 2015² Eólico Alto Sertão 29,8 4,7 7,5 1,2 ago/17 ESPRA PCH - 41,8 6,6 18, Brasil PCH³ PCH - 148,4 23,6 95,8 15,2 2008/2009 TOTAL ,5 225,6 646,8 102,6 REGULADO - Light I Eólico Alto Sertão III - Fase A 200,7 31,9 100,2 15,9 set/15- jan/16 Light II Eólico Alto Sertão III - Fase B 199,8 31,7 100,2 15,9 set/16 Mercado Livre I Eólico Alto Sertão III - Fase B 21,6 3,4 11 1,7 jan/16 Mercado Livre II Eólico Alto Sertão III - Fase B 98,1 15,6 50 7,9 jan/17 Mercado Livre III Eólico Alto Sertão III - Fase A 32,4 5,1 15 2,4 set/15 PPA CEMIG 4 Eólico Jacobina 676,2 107, ,2 set/18 Híbrido Solar Alto Sertão 4,8 0,8 1 0, TOTAL LIVRE 1.233,6 195,8 631,4 100,2 - TOTAL 2.655,1 421, ,2 202,8 - Dados de 31/03/2016 ¹Considera a participação de 11,42% da Renova na TerraForm Global, baseado na capacidade instalada em operação da Companhia em 31 de dezembro de 2015 ²Considera 50% de participação em função da Joint Venture com a SunEdison ³Considera 51% de Participação 4 Considera 100% da participação no projeto, uma vez que a Cemig não exerceu seu direito para aquisição de 50% do ativo PÁGINA: 140 de 438

147 7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas (iii) Guanhães Energia S.A.: detém quatro PCHs localizadas nos Rios Guanhães e Corrente Grande (Bacia do Rio Doce), em Minas Gerais, totalizando 44 MW de capacidade instalada. Em agosto de 2012, a Light Energia celebrou instrumento para aquisição de 51% de participação na Guanhães Energia S.A., sendo os demais 49% da Cemig Geração e Transmissão S.A. ( Cemig GT ). Em 21 de agosto de 2015, as quatro PCHs sagraram-se vencedoras do Leilão A-3, em que a energia foi comercializada pelo prazo de 30 anos, ao preço de R$ 205,50/MWh, a partir de janeiro de 2018, com previsão de término em dezembro de Dados de 31/12/2015 Capacidade Instalada (MW) Energia Assegurada (MW) % Light Instalada % Light Assegurada Início Operacional* Dores de Guanhães Senhora do Porto Jacaré Fortuna II Total *O projeto foi impactado por questões geológicas e ambientais, ocasionando postergação na data originalmente prevista para entrada em operação das PCHs. (iv) PCH Lajes: Em 24 de janeiro de 2014, o Conselho de Administração autorizou a criação da SPE Lajes Energia S.A., subsidiária integral da Light Energia, para a implantação, construção, operação e manutenção da PCH Lajes, com potência de 17 MW, que será instalada na antiga casa de força da UHE Fontes Velha. Lightger S.A.( Lightger ) A Lightger foi criada com objetivo de implementar, operar, manter e fazer a exploração comercial da PCH Paracambi, com potência instalada correspondente a 25,7 MW e duas unidades geradoras, que entraram em operação em Atualmente, a Light S.A. possui 51% da participação da Lightger e a Cemig GT tem 49%. Itaocara Energia Ltda. ( Itaocara Energia ) Subsidiária integral da Light S.A., a Itaocara Energia possui 51% da participação do Consórcio UHE Itaocara e a Cemig GT detém 49%. Tal Consórcio foi constituído em 2008, tendo por objeto a análise da viabilidade técnica e econômica, a elaboração do projeto, e a implantação, operação, manutenção e exploração do empreendimento UHE Itaocara, com 150 MW de capacidade instalada, e 93,4 MW de energia assegurada. PÁGINA: 141 de 438

148 7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas Em 2013, o Consórcio decidiu pela rescisão do Contrato de Concessão diante da impossibilidade de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do projeto após enfrentar diversas restrições ambientais. Posteriormente, o Consórcio UHE Itaocara decidiu reavaliar o projeto e, em 2015, venceu o leilão A-5 realizado no dia 30 de abril, destinando 95,5% da garantia física para o Ambiente de Contratação Regulado (ACR), ao preço de venda de R$ 154,99/MWh (data base abril de 2015), com início do contrato em janeiro de 2020 e prazo de vigência de 30 anos. A previsão de entrada em operação é o segundo trimestre de 2018 e o investimento total estimado é de R$ 1 bilhão. Amazônia Energia Participações S.A. ( Amazônia ) Em outubro de 2011, a Amazônia, cujos sócios são Light S.A. (25,5%) e Cemig GT (74,5%), adquiriu 9,77% da Norte Energia S.A., empresa responsável pela construção e operação da UHE Belo Monte, localizada no Rio Xingu, no estado do Pará. A UHE Belo Monte será a quarta maior usina hidrelétrica do mundo e a maior 100% brasileira. Terá capacidade instalada de MW e garantia física de MW. A primeira unidade geradora tem previsão para entrar em operação em 2016 e a última das 24 turbinas em A tabela abaixo apresenta o cronograma anual com a evolução da capacidade instalada do parque gerador da Light S.A., considerando a participação proporcional em suas controladas: Capacidade Instalada (MW) Itaocara SHPP Lajes Belo Monte Guanhães Renova Light Esco Prestação de SHPP Paracambi Serviços S.A. ( Light Esco ) Light Energia TOTAL Criada em 2000, esta subsidiária integral da Light S.A. é líder em soluções energéticas eficientes para grandes clientes industriais e comerciais no Brasil. A Light PÁGINA: 142 de 438

149 7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas Esco tem como objeto social: (i) geração, compra, venda, importação e exportação de energia elétrica, térmica, gases e utilidades industriais; (ii) fabricação de gases e utilidades industriais; (iii) consultoria em geral no mercado de energia; (iv) prestação de serviços, próprios ou terceirizados, de projetos, consultorias, implantação, operação e manutenção de infraestrutura para instalações comerciais; (v) locação de bens móveis, além da aquisição e comercialização de mercadorias vinculadas à atividade; (vi) participação em outras sociedades na qualidade de cotista ou acionista; e (vii) estruturação de projetos, implementação, operação e manutenção de central de água de cogeração de energia e utilidades, bem como a comercialização dos produtos gerados. Com este perfil, a Light Esco atua em todo o território nacional e desenvolve projetos personalizados de cogeração, geração distribuída, eficiência energética, climatização, além da comercialização de energia no mercado livre. É a maior empresa de serviços de conservação de energia do Brasil e líder em eficiência energética. No final de 2015, a Light ESCO estava com quatro projetos em implantação, sendo eles: um hotel, um hospital e dois shoppings, localizados na cidade do Rio de Janeiro e São Paulo. A empresa estava realizando serviços de operação e manutenção (O&M) em nove instalações, sendo uma industrial e oito comerciais. Das nove, seis localizadas no Rio de Janeiro, duas em São Paulo e uma no Rio Grande do Sul. A planta de Cogeração da Light ESCO localizada na fábrica da Coca Cola do Rio de Janeiro RJ Refrescos, recebeu Certificação Internacional FSSC 22000, conferindo grau máximo à gestão de riscos de segurança de alimentos para a produção de CO2 e Ar Enriquecido de N2. Além disso, em menos de dois anos de plena operação, a avaliação da Cogeração na RJR avançou da 17ª posição em 2014 para a 4ª posição em 2015 no ranking de unidades produtoras de CO2, ocupando atualmente o 2º lugar no ranking do rol de empresas produtoras de CO2 da Coca Cola Brasil. No final de 2015, também foi concluída a implantação de uma central de geração a gás em um shopping no Estado de São Paulo. Lightcom Comercializadora de Energia S.A. ( Lightcom ) A Lightcom, subsidiária integral da Light S.A., iniciou suas atividades em janeiro de 2010 tendo por objeto social: (i) compra, venda, importação e exportação de energia; (ii) consultoria em geral nos mercados livre de energia inclusive junto à CCEE; e (iii) participação em outras sociedades na qualidade de sócia ou acionista. Sua PÁGINA: 143 de 438

150 7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas autorização para exercer tais atividades tem prazo indeterminado e sua atuação geográfica é nacional, não estando restrita, portanto, à área de concessão da Light SESA. A partir de outubro de 2013, a comercialização de toda a energia gerada pelo grupo passou a ser de responsabilidade da Lightcom: tal fato alavancou a presença da companhia no Brasil atendendo clientes industriais e comerciais no mercado livre de energia. Em 2015, a Lightcom comercializou energia elétrica de fontes convencional e incentivada junto a 81 clientes, totalizando 183 unidades com contratos de comercialização de energia de longo prazo, atingindo 5.158,0 GWh de energia comercializada. Light Soluções em Eletricidade Ltda. ( Light Soluções ) A Light Soluções, subsidiária integral da Light S.A., foi criada em 2011, e tem por objeto prestar serviço privado de consultoria em engenharia elétrica, complementar à atuação da Light SESA enquanto concessionária. PÁGINA: 144 de 438

151 7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 7.2. Em relação a cada segmento operacional que tenha sido divulgado nas últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social ou, quando houver, nas demonstrações financeiras consolidadas, indicar as seguintes informações: a- Produtos e serviços comercializados: As receitas da Companhia, nos últimos três exercícios sociais, decorrem principalmente, dos serviços de distribuição, transmissão, geração, serviços e comercialização de energia elétrica, por meio de suas subsidiárias, Light Serviços de Eletricidade (Light SESA), Light Energia S.A., Lightcom Comercializadora de Energia S.A., (comercializadora) e Light Esco S.A. (seviços), respectivamente. b- Receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida do emissor: Receita Líquida (R$ Milhões) 2015 Part.% 2014* Part.% 2013 Part.% Distribuição 9750,9 87, ,9 84, ,8 85,3 Geração 567,9 5,1 581,5 6,0 558,7 7,1 Comercialização e serviços 867,5 7,7 899,2 9,2 601,7 7,6 Outros segmentos e eliminações intercompanies (539,0) - (528,7) - (454,8) - Total , , , * Valores reclassificados. PÁGINA: 145 de 438

152 7.2 - Informações sobre segmentos operacionais c- Lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no lucro líquido do emissor: Lucro Líquido (R$ Milhões) 2015 Part.% 2014 Part.% 2013 Part.% Distribuição (39,2) - 349,1 51,7 386,4 63,5 Geração 15,3 18,8 267,7 39,6 199,2 32,7 Comercialização e Serviços 21,3 26,1 58,6 8,7 23,2 3,8 Outros segmentos e eliminações - 44,9 (12,5) intercompanies 55,1 (21,5) - Total 42, , ,3 100,0 PÁGINA: 146 de 438

153 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 7.3. Em relação aos produtos e serviços que correspondam aos segmentos operacionais divulgados no item 7.2, descrever: a. Características do processo de produção (i) Processo de Produção No que se refere à distribuição, comercialização de energia e prestação de serviços de eficiência energética, não há que se falar em processo de produção, mas em processo de geração de energia elétrica, o qual é desenvolvido pela Light Energia S.A.. ( Light Energia ) e baseia-se no aproveitamento da força hidráulica dos rios Paraíba do Sul e Ribeirão das Lajes, contando com usinas localizadas nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. A potência máxima total do Sistema Gerador é de 855 MW. Esse sistema é composto por 5 usinas geradoras e 2 usinas elevatórias, a saber: Usinas Geradoras Fontes Nova - 3 unidades e potência máxima total de 132 MW; Nilo Peçanha - 6 unidades e potência máxima total de 380 MW; Pereira Passos - 2 unidades e potência máxima total de 100 MW; Ilha dos Pombos - 5 unidades e potência máxima total de 187 MW; e Santa Branca - 2 unidades e potência máxima total de 56 MW. Usinas Elevatórias Santa Cecília - 4 unidades e potência máxima total de 35 MW; e Vigário - 4 unidades e potência máxima total de 91 MW. Além destas unidades, compõem o Sistema Gerador da Light Energia S.A. outras estruturas hidráulicas que devido ao vulto de seus investimentos merecem destaque, a saber: reservatórios, barragens, canais, diques, vertedouros, túneis, condutos forçados e tomadas d água. PÁGINA: 147 de 438

154 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais (ii) Concessões dos projetos de geração em operação: Concessões / Autorizações Diretas Data do ato Vencimento Fontes Nova jun/96 jun/26 Nilo Peçanha jun/96 jun/26 Pereira Passos jun/96 jun/26 Ilha dos Pombos jun/96 jun/26 Santa Branca jun/96 jun/26 (iii) Concessões para projetos de geração de energia em construção: A Companhia possui concessão para geração de energia de fonte hidrelétrica referente à Usina Hidrelétrica de Lajes, cuja construção uma vez concluída, resultará em capacidade instalada de 17MW. A concessão expirará em Projetos Capacidade Instalada (MW) Energia Assegurada (MW médio) Estimativa de início da operação UHE Lajes (iv) Participação em projetos de geração de energia Em 2011, cumprindo o Planejamento Estratégico, com foco no crescimento em geração, a Light Energia adquiriu participação na Renova Energia, maior vendedora de energia eólica nos leilões de 2009 e 2010.Atualmente,a Renova Energia possui uma capacidade instalada já contratada de 2.510,9 MW, em diversos estágios de desenvolvimento, dos quais a Light Energia possui uma participação de 15,87%. Em 2011, houve a aquisição indireta de participação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte,através da Amazônia Energia S.A., totalizando 2,5% da capacidade instalada da referida usina. Em 2012, a Light S.A., por meio de sua subsidiária Light Energia S.A., adquiriu a participação acionária na Guanhães Energia, correspondente a 51% de suas ações ordinárias. A capacidade instalada total do empreendimento é de 44 MW. A Companhia detém 51% da Lightger S/A, que possui autorização para a construção e exploração da PCH Paracambi de 25 MW de capacidade instalada, cuja operação teve início em 2012, dividindo a participação societária com a Cemig Geração e Transmissão S/A. Dessa PÁGINA: 148 de 438

155 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais forma, a participação da Light, correspondente a e 51%, representa 13 MW de capacidade instalada. Projetos Capacidade Instalada (MW) Energia Assegurada (MW médio) Início da operação Participação da Light (direta ou indireta) Renova , ,87% Belo Monte ,49% Guanhães ,00% Itaocara , ,00% Lightger ,00% Em 2015, o Consórcio UHE Itaocara, composto pela Itaocara Energia e Cemig, com participações de 51% e 49%, respectivamente, venceu o leilão A-5, relacionado à concessão da Usina Hidrelétrica de Itaocara I. Essas aquisições, somadas ao parque gerador atual da Companhia, totalizarão um acréscimo de 54,5% na capacidade instalada da Companhia até PÁGINA: 149 de 438

156 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais (v) Produção Anual x Capacidade Instalada A tabela a seguir apresenta a geração e o consumo de energia no bombeamento da Companhia e está discriminada por usina nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013, 2014 e 2015: Usinas geradoras (mwh) Potência instalada (mw) Ano de entrada em operação Município Fontes Nova , , , Piraí/RJ Pereira Passos Nilo Peçanha Ilha dos Pombos Santa Branca Geração Bruta Usinas elevatórias consumo de bombas (MWh) Santa Cecília , , , Piraí/RJ , , , Piraí/RJ , , , , , , , , , Potência instalada (mw) Ano de entrada em operação , , , Carmo/Alé m Paraíba RJ/MG Sta. Branca /Jacareí/SP Município Barra do Piraí/RJ Vigário , , , Piraí/RJ Total consumo de bombas Consumo interno Geração líquida , , , , , , , , ,51 PÁGINA: 150 de 438

157 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Garantia Física A Light Energia vende sua energia no ambiente de contratação livre (ACL) para a comercializadora da Companhia (Lightcom) e para eventuais clientes, como, por exemplo, a Clime Trading. Em função do consumo com as bombas e as perdas internas, a garantia física varia anualmente. Em 2016/2017, poderá ocorrer a redução da garantia física, conforme previsto no Decreto nº de , o que não ocasionará uma menor quantidade contratada, tendo em vista que o montante contratado é inferior a possível redução de até 5% da atual garantia física. A garantia física restante, dependendo das condições hidrológicas vigentes, estará livre para ser comercializada no ACL ou no mercado de curto prazo, onde é valorada ao preço de liquidação das diferenças (PLD). A tabela abaixo indica a distribuição da contratação da garantia física segmentada em ambiente de contratação, destinação, vigência e quantidade: QUANTIDADE AMBIENTE DESTINAÇÃO VIGÊNCIA MW MÉDIOS ,90 LIGHTCOM , ,00 LIVRE ,00 CLIME TRADING , ,00 OBS.: Em dezembro de 2013 os contratos da Light Esco foram cedidos para a Lightcom. PÁGINA: 151 de 438

158 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais (vi) Seguros: Tipo de Seguro Cobertura Importância Segurada* (R$) Prêmio Líquido Anual Data de Vigência Seguro de Riscos Operacionais O Seguro garante, nos termos da especificação da Apólice, até o Limite Máximo de Responsabilidade (LMR), o pagamento de Indenização ao Segurado, os prejuízos causados por riscos cobertos através das garantias contratadas durante a vigência da Apólice, deduzindo as respectivas franquias e/ou participação do Segurado /10/2015 a 31/10/ Principais coberturas: Danos Materiais; Quebra de Máquinas; Remoção de Escombros; Custos de Descontaminação; Honorários de Peritos; Autoridades Públicas e Civis; Pequenas Obras de Engenharia incluindo "testes e comissionamento"; Demolição e Aumento do Custo de Construção; Inclusão e Exclusão de Bens e Locais; Despesas Extraordinárias e Gastos Adicionais; Transporte Nacional; Recomposição e Registros e Documentos. *O Limite Maximo de Indenização (LMI) é de R$ ,00 PÁGINA: 152 de 438

159 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais b. Características do processo de distribuição: (i) Área de Concessão A área de concessão de distribuição da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ), subsidiária integral da Companhia, corresponde a 25% do Estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital. Segundo informações extraídas do Relatório do Sistema de Apoio à Decisão da ANEEL, as vendas de energia da Light SESA corresponderam a 70% de toda a energia elétrica consumida no referido estado em Em 31 de dezembro de 2015, a Light SESA atendia 31 municípios do Estado do Rio de Janeiro, com área total de Km², abrangendo uma região com mais de 10 milhões de pessoas e com clientes. Em termos percentuais, a Companhia, sozinha responde por 0,6% de toda a energia gerada no Brasil. (ii) Contrato de Concessão Em 4 de junho de 1996, a Light SESA, e o Poder Concedente celebraram o Contrato de Concessão nº 001/1996 que tem por objeto concessão dos serviços públicos de geração de energia elétrica por meio do aproveitamento de potencial hidráulico e distribuição de energia elétrica em determinadas localidades. O Contrato de Concessão nº 001/1996 tem vigência de 30 anos, terminando, portanto, em 4 de junho de 2026, podendo esse prazo ser prorrogado a critério do Poder Concedente. Com a promulgação da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, o Contrato de Concessão nº 001/1996 teve que ser desmembrado em um contrato de concessão de serviços públicos de distribuição, um de geração e um de transmissão, por meio da celebração de aditivos ao mesmo. O Contrato de Concessão nº 001/1996 foi objeto de aditivos celebrados em 28 de setembro de 2005, 26 de fevereiro de 2010, 17 de dezembro de 2013 e 10 de dezembro de O item 7.5 deste Formulário de Referência possui uma descrição detalhada dos aspectos mais relevantes do Contrato de Concessão nº 001/1996. (iii) Rede de Distribuição A distribuição de energia elétrica consiste no transporte de energia da fronteira com a Rede Básica até o ponto de entrega aos consumidores finais. PÁGINA: 153 de 438

160 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia possuía 1.986,8 km de linhas em 138 kv. Essas linhas distribuem energia elétrica do ponto de ligação à Rede Básica para as subestações de energia. Todos os clientes que se conectam a essas linhas de transmissão, sejam Consumidores Livres ou Geradoras, devem pagar uma tarifa pelo uso do sistema. A Companhia tem uma rede de distribuição composta por linhas, sendo 46 de 6 kv, de 13,8 kv e 167 linhas de 25 kv, em que predominam linhas aéreas, apesar de dispor de um dos maiores sistemas distribuidores subterrâneo do Brasil. Os Grandes Clientes industriais e comerciais recebem energia elétrica em alta tensão, enquanto os consumidores industriais e comerciais de menor porte e os residenciais recebem energia elétrica em tensões menores. Em 31 de dezembro de 2015 a Companhia possuía transformadores aéreos de distribuição, transformadores subterrâneos de distribuição, e 221 subestações fixas de distribuição ( MVA) com uma rede de distribuição total de aproximadamente km (62.275,6 de rede aérea e 5.531,5 de rede subterrânea), sendo km de média tensão e km de baixa tensão. (iv) Canais de Atendimento 1) Agências Comerciais A Light SESA, até 31/12/2015, possuía 44 agências comerciais, distribuídas em todos os 31 municípios da área de atuação, sendo 11 próprias e 33 terceirizadas, nas quais trabalhavam 410 pessoas aproximadamente, entre próprios e terceiros. As agências oferecem identidade visual moderna e padronizada, conforto e ergonomia para clientes e empregados. Todos os serviços num só lugar. Além disso, mostra total respeito aos portadores de necessidades especiais, com rampas de acesso, atendimento prioritário, banheiros adaptados, atendentes habilitados na Linguagem Brasileira de Sinais e outras facilidades. As agências contam com três espaços internos: autoatendimento, serviços e uma área exclusiva para empregados. Entre as diversas facilidades e serviços oferecidos estão: o caixa rápido, terminal de autoatendimento, Disque-Light Direto, Agência Virtual e folheteria informativa. Além disso, o modelo de gestão adotado permite monitoramento remoto. Endereço das Agências Comerciais: PÁGINA: 154 de 438

161 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais AGÊNCIA PRÓPRIA ENDEREÇO 1 Centro (Rua Larga) Av. Marechal Floriano, térreo 2 Bangu Rua Doze de Fevereiro, térreo 3 Barra do Piraí Rua Governador Portela, Centro 4 Barra Mansa Av Joaquim Leite, lj 2 a 5 Figorelle Shoping - Centro 5 Itaguaí Av. Dep. Otavio Cabral, Centro 6 Miguel Pereira Rua Luiz Pamplona, 247 Centro 7 Nova Iguaçu Rua Ministro Edgard Costa, 24 - Centro 8 Santa Cruz Rua Felipe Cardoso, Lojas 115 a Shopping Santa Cruz 9 Três Rios Rua Barão do Rio Branco 303, loja 41, 2º piso, Centro, Três Rios- Shopping Américo Silva. 10 Valença Rua Padre Luna, 43 A - Centro 11 Volta Redonda Av. Amaral Peixoto, Centro 12 Nova Iguaçu - Via light Via Light nº 385 Nova Iguaçu AGÊNCIA DE TERCEIROS ENDEREÇO 13 Barra da Tijuca Av. das Américas, 500 Bloco 13 - Lojas 107 e Shopping Downtown 14 Centro (Primeiro de Março) Rua Primeiro de Março, 11 - Centro 15 Copacabana Rua Barão de Ipanema, Ilha do Av. Maestro Paulo e Silva, Lojas 105 e 106 Governador - Shopping Ilha Plaza 17 Madureira Praça Armando Cruz, Loja 29 A - Shopping Tem Tudo 18 Méier Rua Lucídio Lago, 24 - próximo ao Terminal Rodoviário do bairro e da Estação Ferroviária. 19 Penha Av. Braz de Pina Lojas 235 à Leopoldina Shopping 20 Tijuca Rua Hadock Lobo, Campo Grande Av. Cesário de Melo, térreo 22 Duque de Caxias Shopping Unigranrio - Rua Professor José de PÁGINA: 155 de 438

162 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Souza Herdy, Jardim Vinte e Cinco de Agosto, Duque de Caxias. 23 Jacarepaguá Av. Genemário Dantas, Jacarepaguá (Shopping Quality), SS 121 a SS Mesquita Rua Goiás, Centro 25 Belford Roxo R. Joaquim da Costa Lima, S. Bernardo - B. Roxo. 26 Nilopolis Praça Nilo Peçanha 22 - Centro - Nilópolis 27 Paracambi Rua Presidente João Goulart, Centro 28 Queimados Rua Ver. Marinho Hemetério de Oliveira, Centro 29 São João de Meriti Rua Gessyr Gonçalves Fontes, Centro 30 Japeri Praça Olavo Bilac s/nº - Engenheiro Pedreira. 31 Seropédica Rua Maria Augusta Grijo, nº 2- E -Centro. 32 Engº Paulo de Frontin Rua Salles George, Centro 33 Mendes Rua Maria Estela de Almeida Moura, 12 - Centro 34 Paty do Alferes Rua Coronel Manoel Bernardes 115, loja 02, Paty do Alferes. 35 Piraí Casa do Trabalhador da Prefeitura de Piraí Rua Santos Dumont, Box 5 - Centro 36 Rio Claro Rua Antonio Grijó Filho, próximo ao Fórum da cidade 37 Rio das Flores Rua Eurico de Castro, 5 - Centro 38 Sapucaia Rua Mauricio de Abreu, Centro 39 Vassouras Rua Velho Avelar, Centro 40 Quatis Rua Faustino Pinheiro, Centro - Quatis - RJ - Na Prefeitura de Quatis. 41 Comendador Levy Gasparian Av. Josefina Gasparian, 61 loja 10 - Centro. 42 Paraíba do Sul Rua Visconde do Rio Novo nº Centro. 43 Pinheiral Rua Domingos Mariano 29 - Centro. 44 Carmo Rua Abreu Magalhães, 44 - Loja 2 - Centro PÁGINA: 156 de 438

163 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 2) Terminal de Autoatendimento: Os terminais de Autoatendimento ficam disponibilizados dentro das agências comerciais, com 11 serviços automáticos, cujo foco é agilidade ao atendimento ao cliente, aumento da satisfação e retenção no pré-atendimento. Atualmente temos 66 terminais em 24 lojas. 3) Agência Móvel de Atendimento: Implantado em 2008, trata-se de um veículo adaptado e equipado com sistema operacional online, que funciona via internet banda larga, utilizada para estreitar o relacionamento com nossos clientes. Atuamos em campo com 3 agências móveis, onde, em locais estratégicos, levamos aos nossos clientes a possibilidade de solicitarem os mesmos serviços oferecidos nas Agências Comerciais da Light. Vale ressaltar que esse modelo apoia diretamente os operativos de REN, Light Legal (APZ), Atuação em Comunidades e Eventos institucionais. Além disso, o consumidor recebe orientações sobre como proceder para regularizar a sua ligação, encaminhar denúncias de furto de energia e desenvolve atividades de conscientização, com exibição de vídeos institucionais e educativos voltados para o uso eficiente da energia elétrica e também para a segurança em relação aos riscos que envolvem a rede elétrica. 4) Disque Light O Disque-Light Comercial ( ) atende 24 horas por dia, 7 dias por semana, solicitações de informações e de serviços comerciais, como encerramento de contrato, atualização de cadastro, religação, segunda via de conta, cadastramento para débito automático e informações sobre débitos, tarifas, serviços, consumo e contas etc. O Disque-Light Emergência ( ) atende 24 horas por dia, 7 dias por semana, as ocorrências de falta de energia, oscilação de energia, fios partidos, anormalidades na rede elétrica que envolvam o Meio Ambiente, informações sobre desligamento programado e denúncias de ligações irregulares e fraudes na rede elétrica. Além disso, oferecemos também o Disque-Light Especial para deficientes auditivos ou problemas de fala, através do número e o Disque Light Emergência Grandes Clientes ( ). URA Humanizada PÁGINA: 157 de 438

164 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Foi implantado no final de 2014 a Ura Humanizado, um atendimento telefônico eletrônico antes do atendimento humano, que foi desenvolvido baseado na expectativa do cliente em relação a um portal de voz, buscando entender, antecipar e responder de forma eficiente à demanda do usuário. O projeto foi concebido numa estrutura de pré-atendimento telefônico, explorando todas as possibilidades de interação para veicular informação e ofertar serviços sem a necessidade de interação humana. O sistema identifica o perfil do cliente, e faz uma varredura automática no sistema de gestão comercial e de emergência para antecipar as possíveis solicitações do cliente, de acordo com os resultados encontrados. Atualmente, temos 13 (treze) funcionalidades realizadas neste canal contemplando serviços (como falta de luz, segunda via, analise de conta, religação, etc) e informações (ligação nova, abertura de contrato, etc). Em 2015, ganhamos, em primeiro lugar (Ouro), o XV Prêmio ABT 2015 Associação Brasileira de Telecomunicações, na categoria Multicanal, com o projeto Humanização de URA - um projeto, múltiplos resultados. O Prêmio ABT é o maior projeto de Relacionamento com o Cliente do Brasil, que reconhece as melhores práticas das empresas, incentivando o desenvolvimento da atividade de atendimento ao cliente. 5) Canais virtuais Agência virtual ( A Light disponibiliza aos seus clientes a agência virtual, através do site onde são efetuados atendimentos comerciais, de emergência e denúncia. Está disponível 24h por dia. A agência virtual oferece 41 serviços aos clientes, que podem ser realizados de forma automática ou através de , para os serviços que precisam de análise prévia da equipe de backoffice, antes do processamento, que trabalham de. Segunda-feira a sextafeira em horário comercial Clique Light ( Disponível ao cliente no site da Companhia, ou agência virtual, através do endereço Ao acessar o canal, o cliente pode ser atendido automaticamente através do Atendente Virtual ou, caso não consiga solucionar seu problema, será encaminhado ao atendimento humano através do chat. O Atendente Virtual, implantado em Setembro de 2015, é a nova porta de entrada do chat da Light (Clique-Light), disponível 24h por dia, 7 dias na semana. No momento que o cliente se identifica, o atendente virtual localiza o seu perfil, mapeia possíveis cenários e se antecipa às solicitações do cliente oferecendo de forma automática, os PÁGINA: 158 de 438

165 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais seguintes serviços: religação, código de barras da conta, segunda via por e impressa, consumo alterado, acompanhamento de serviços, contas em aberto e comunicação de falta de luz. Já o atendimento humano no chat é realizado de segunda a sexta-feira, das 8h às 20 horas, exceto feriados. Redes Sociais (@lightclientes e /lightclientes): Atendimento 24 horas através do Facebook e Twitter, onde são feitos atendimentos comerciais e de emergência e disponibilizadas diversas informações importantes, como direitos e deveres do cliente, dicas de economia e segurança, agenda da agência móvel, entre outros. Aplicativos Mobiles (Facebook, Android, iphone e Windows Phone): Autoatendimento gratuito, disponível 24 horas para clientes de baixa tensão. Para ter acesso, basta o cliente baixar o Aplicativo Light Clientes no celular ou pelo Facebook. Oferece 6 serviços automáticos: Light Já! para comunicar falta de luz; Código de Barras para pagamento da conta; Alteração de Dados Cadastrais; Histórico de Consumo; Débito Automático e Acompanhamento de Serviços. Light Já! - Comunicação de falta de luz automaticamente através do SMS e/ou Twitter. Para comunicar falta de luz através de celular, o cliente envia apenas o Código da Instalação - impresso na conta de energia elétrica - por mensagem de texto (SMS) para o nº e recebe uma mensagem de retorno da Light. O serviço é gratuito, está disponível 24h para Claro, Oi, Vivo, Tim e Nextel. Já pelo Twitter, basta enviar #luz instalação por DM (mensagem direta) para e receberá uma mensagem da Light informando as providências que serão tomadas. Reclame Aqui O Reclame Aqui é um site de reclamações sobre atendimentos de: compra, venda e serviços contra as empresas. A Light, inserida nas práticas e tendências de mercado, decidiu atuar frente a este canal de relacionamento com o cliente, analisando e tratando as reclamações através de colaboradores próprios. Em 2015 conquistamos o selo RA 1000, pontuação máxima do canal, um diferencial de excelência em atendimento para as empresas participantes. Desde então, estamos mantendo esta classificação como melhor empresa do setor elétrico em todos os indicadores de desempenho. Ficamos entre os 3 finalistas da votação nacional para o Prêmio Época Reclame Aqui, conquistando o segundo lugar na premiação nacional, PÁGINA: 159 de 438

166 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais como uma das melhores empresas em relacionamento através do site na categoria Serviços Públicos Energia Elétrica. Além disso, conquistamos também o prêmio SMART, fornecido pela ABT (Associação Brasileira de Telesserviços) - categoria inovação tecnológica, com o case Light & Reclame Aqui. 6) Frota A frota da Companhia é composta por: - Frota da Light Sesa (distribuidora): ferramenta necessária para serviços de manutenção da Rede Elétrica, Inspeção, Atendimento ao Consumidor, etc. composta por 951 veículos, sendo 889 locados e 62 próprios. - Frota da Light Energia (geração): ferramenta necessária para serviços de operação e manutenção de usinas, composta por 37 veículos, sendo 33 locados e 4 próprios. c. Características dos Mercados de Atuação, em especial: (i) Participação em cada um dos mercados: A Companhia, por suas subsidiárias, atua nos seguintes segmentos: geração de energia elétrica, distribuição de energia elétrica e comercialização e serviços de energia elétrica. Do total da receita líquida de vendas e/ou serviços da Companhia no ano de 2015, tais segmentos tiveram as seguintes participações: Segmento de Operações 2015 ( R$ MM) Part.% Distribuição 9.750,9 87,2 Geração 567,9 5,1 Comercialização e serviços 867,5 7,8 Outros segmentos e eliminações intercompanies (539,0) - Total ,3 100 Distribuição A Light SESA atua no segmento de distribuição de energia, atendendo a cerca de 4,3 milhões de clientes. Atua em uma área de concessão que abrange 31 municípios do PÁGINA: 160 de 438

167 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Estado do Rio de Janeiro, correspondendo a 87,2% do total da receita líquida da Light S.A. em A empresa atende ao mercado cativo, com o fornecimento de energia elétrica e ao mercado livre, com o transporte de energia pela rede de distribuição. Em 2015, a energia faturada para o mercado cativo atingiu GWh. A composição desse faturamento por grupo de consumidores foi: 41,3% provenientes do segmento residencial, 35,4% provenientes do segmento comercial, 6,0% provenientes do segmento industrial e 17,5% provenientes de outros consumidores. No tocante ao mercado livre, a energia faturada transportada totalizou GWh em 2015, sendo 78,2% do segmento industrial, 17,5% do segmento comercial e 4,3% de outros consumidores. Geração Em relação à comercialização de energia, foram instituídos dois ambientes para celebração de contratos de compra e venda de energia: o ambiente de contratação regulada (ACR) e o ambiente de contratação livre (ACL). A atividade de geração de energia elétrica apresenta caráter competitivo, sendo certo que todos os agentes de geração podem vender energia tanto no ACR como no ACL. A contratação no ACR é formalizada através de contratos de comercialização de energia no ambiente regulado (CCEAR), os quais são celebrados entre agentes vendedores e distribuidores que participam dos leilões de compra e venda de energia elétrica. Já no ACL há a livre negociação entre os agentes geradores, comercializadores, consumidores livres/especiais, importadores e exportadores de energia, sendo os acordos de compra e venda de energia pactuados através de contratos de comercialização de energia no ambiente livre (CCEAL). Comercialização e Serviços A subsidiária integral Lightcom é a atual empresa do grupo responsável pela atividade de comercialização de energia. Ela atua diretamente com a Light Esco Prestação de Serviços S.A. ( Light Esco ), que é a empresa integradora de soluções energéticas, de modo a oferecer o melhor produto para os clientes finais que passam usufruir de ganhos com eficiência energética e melhor contratação de energia no mercado livre. PÁGINA: 161 de 438

168 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais A Companhia foi autorizada pela ANEEL a atuar como agente comercializador por meio do Despacho n 54 de 13 de janeiro de Na comercialização de energia, a Companhia atua na compra e venda direta de energia (trader), na intermediação de negociações de compra e venda de energia (broker) e na representação e consultoria para Consumidores Livres. A maioria dos clientes de comercialização de energia está localizada fora da área de concessão da Companhia, principalmente no Estado de São Paulo. Na área de serviços de energia e consultoria, grande parte dos clientes está localizada na área de concessão da Companhia. O mercado de atuação da Companhia inclui: (i) consumidores com demanda superior a 3 MW e tensão maior que 69kV; (ii) consumidores com demanda superior a 3 MW atendidos em qualquer tensão desde que ligados após 7 de julho de 1995; e (iii) consumidor responsável por Unidade Consumidora ou conjunto de Unidades Consumidoras do Grupo A, integrantes do mesmo submercado no SIN, reunidas por comunhão de interesses de fato ou de direito, cuja carga seja maior ou igual a 500 kw, desde que adquiram energia de fontes incentivadas de energia. Prestação de Serviços de Eficiência Energética A Light ESCO, empresa do Grupo Light responsável pela prestação de serviços de eficiência energética, é uma empresa líder, se posiciona entre os principais players dos mercados de Eficiência Energética e Cogeração de Energia e possui grandes clientes industriais e comerciais no Brasil. A Light ESCO atua em todo o território nacional e desenvolve projetos personalizados de cogeração, geração distribuída, eficiência energética, climatização, além da comercialização de energia no mercado livre. (ii) Condições de competição nos mercados: Competição no segmento de Distribuição A atividade que mais contribui para o faturamento da Companhia é a atividade de distribuição de energia elétrica, que constitui um monopólio natural, pelo qual a operação de apenas uma concessionária em determinada região traz mais eficiência econômica do que a existência de concorrência. Desta forma, não há competição entre os agentes do mercado de distribuição, uma vez que cada concessionária detém o monopólio em sua área de concessão. PÁGINA: 162 de 438

169 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Os clientes localizados nas áreas de concessão das distribuidoras, tanto cativos como livres, utilizam a rede de distribuição para ter acesso à energia elétrica vendida pelas distribuidoras ou negociadas no mercado livre. As distribuidoras contratam o suprimento de energia para atender suas necessidades nos leilões regulados pela ANEEL. Sobre a compra de energia para suprir o mercado cativo, a legislação atual não permite a contratação da compra de energia pelas distribuidoras diretamente das geradoras do mesmo grupo econômico. Os distribuidores também são legalmente impedidos e não podem participar das transações no mercado livre ou mesmo ter participações em geradores e comercializadores. O serviço de transporte de energia para clientes livres é remunerado por meio da Tarifa pelo Uso do Sistema de Distribuição (TUSD). Dessa forma, os Consumidores Livres localizados dentro da área de concessão da Companhia devem utilizar a rede de distribuição da Companhia para ter acesso à energia elétrica, remunerando a Companhia por meio dessa tarifa. O Decreto nº 5.597, de 26 de novembro de 2005, autorizou os Consumidores Livres a pararem de pagar as tarifas TUSD para as Distribuidoras, caso tenham rede própria que os permita conectar-se diretamente à Rede Básica. Embora a migração de Consumidores Livres possa afetar o resultado operacional da Companhia, a redução da receita derivada de tal migração geralmente não causa redução das margens de lucro, pois a remuneração pelo uso da Rede Básica que decorre da TUSD continua a ser recebida mesmo depois da migração. Competição no segmento de Geração A Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico requer que as operações de compra e venda de energia elétrica sejam realizadas em dois segmentos de mercado, os ambientes de contratação : o Regulado (ACR) e o Livre (ACL). O ACR é o segmento do mercado no qual se realizam as operações de compra e venda de energia elétrica entre agentes vendedores e Distribuidoras, precedidas de licitação. Neste ambiente, as Geradoras competem entregando propostas em leilões para novas concessões, onde a proposta vencedora obtém o contrato de concessão e um contrato de venda da energia com prazo entre 15 e 30 anos. No ACL, a comercialização de energia elétrica ocorre por meio de livre negociação de preços e condições entre as partes. Nesse ambiente, a competição é exercida entre os geradores e as comercializadoras. PÁGINA: 163 de 438

170 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Competição no segmento de Comercialização e Serviços A Light ESCO e Lightcom, comercializadoras do grupo, enfrentam concorrência de outras comercializadoras, prestadoras de eficiência energética e geradoras de energia elétrica por Consumidores Livres. As tabelas abaixo evidenciam os principais concorrentes em comercialização de energia elétrica: Light ESCO é o player com a oferta mais abrangente do mercado, oferecendo as seguintes soluções energéticas: 1. Eficiência energética: Auxilia seus clientes a utilizar recursos energéticos de forma racional, com redução do consumo/custos. 2. Cogeração e geração distribuída: Além da implantação e operação da planta de cogeração, comercializa os excedentes gerados. É possível produzir eletricidade, frio, calor, vapor, gás carbônico, nitrogênio, entre outros (clientes industriais). 3. C.A.G. (central de água gelada) e sistema de refrigeração: Instala e moderniza C.A.G.s e seus respectivos sistemas de refrigeração (hotéis, shoppings, prédios). 4. Gestão global de utilidades: Constrói e opera unidades de produção de energia elétrica e de suas utilidades (água gelada e quente, vapor, ar comprimido). 5. Fotovoltaica: Geração de energia elétrica a partir de painéis fotovoltaicos. 6. Infraestrutura energética: construção de subestações e ramais. Os principais concorrentes da Light Esco estão, de modo geral, posicionados com um maior foco em linhas de serviço específicas. PÁGINA: 164 de 438

171 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais d. Eventual sazonalidade: As operações da Companhia estão sujeitas a variações de sazonalidade. Historicamente, o consumo de ene SESA. tende a ser maior no primeiro e último trimestres do exercício social, em virtude das temperatura períodos e dos eventos comemorativos de final de ano. A sazonalização do mercado consumidor da Comp abaixo, referente aos últimos três exercícios sociais: Venda de Energia (GWh) 1T13 2T13 3T13 4T T14 2T14 3T14 4T T15 Residencial Industrial Comercial Demais Total Cliente Cativo Cliente Livre Consumo na área de concessão Concessionárias Carga Fio PÁGINA: 165 de 438

172 Formulário de Referência LIGHT SA Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais A sazonalização de consumo descrita acima reflete na receita da Companhia, que ficou distribuída ao long forma: Receita Líquida (R$ mil) % do Ano 1T13 2T13 3T13 4T T14 2T14 3T14 4T T , , , , , , , , , , ,7% 24,2% 22,0% 27,1% - 24,8% 19,7% 19,9% 35,7% - 29,7

173 MCSD 4% MCSD 557 1, , ,4 Formulário de Referência LIGHT SA MEGA LEILÃO ,9 Versão : 2 MEGA LEILÃO , , Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais MEGA LEILÃO , , ,2 H (1º LEN) 22 0,1 22 0,1 22 0,1 H ( 1º LEN ) 21 0,1 21 0,1 21 0,1 H ( 2º LEN ) 174 0, , ,6 HIDRELÉTRICA H (1º LEN) 309 1, , ,1 H (3º LEN) 431 1, , ,5 H (5º LEN) 166 0, , ,6 H (12º LEE) 329 1, ,4 - - H (13º LEE) 646 2, ,5 - - H SANTONIO 340 1, ,8 91 0,3 H JIRAU 410 1, ,8 - - H (10º LEN) 106 0, H (11º LEN) 314 1, H (14º LEN) 154 0, H BMONTE 22 0, Subtotal , , ,4 T (1º LEN) 154 0, , ,6 T ( 1º LEN ) 268 0, T (2º LEN) 89 0,3 89 0,3 89 0,3 T (1º LEN) 302 1, , ,1 T (4º LEN) , , ,9 TERMELÉTRICA T (3º LEN) 406 1, , ,4 T (5º LEN) 323 1, , ,3 T (7º LEN) 387 1, , ,8 NORTE FLU , , ,5 T (13º LEE) 253 0, ,6 - - T (14º LEE) 118 0, Subtotal , , ,9 PROINFA 525 1, , ,9 FONTES ALTERNATIVAS T (1º LFA) 87 0,3 87 0,3 87 0,3 H (1º LFA) 37 0,1 37 0,1 37 0, ELETRONUCLEAR 891 3, , ,2 Subtotal , , ,5 COTAS , , ,3 OUTROS 2015_18LA03M 310 1, _18LA06M 266 0, Subtotal , , ,3 TOTAL PÁGINA: 167 de 438

174 compradores. Nos processos são avaliadas as condições técnicas e comerciais das propostas apresentadas, além das condições econômico-financeiras dos fornecedores, utilizando os relatórios como Credit Rating do SERASA, relatório da D&B (DunandBreadstreet), além dos atestados de capacidade técnica e etc. Adicionalmente, 100% das compras da Companhia são acompanhadas pela Área de Compras, pois mesmo as pequenas aquisições executadas de forma descentralizada pelos requisitantes, são realizadas via plataforma de e-commerce, tendo por última etapa de liberação de um gestor de Compras. O relacionamento com os fornecedores da Companhia se desenvolve tradicionalmente em várias frentes: reuniões, workshops, visitas, treinamentos, participação em congressos e feiras e extensão de campanhas de extrema importância, como a de Segurança no Trabalho, no qual se destaca o Programa Vida, focada na redução de acidentes e preservação da Vida e que tem como premissa a participação de 100% da força de trabalho da Companhia, incluindo quadro próprio e terceiros. Na busca de melhorias na integração com os fornecedores, a Companhia implementou o Portal para Cadastramento de Fornecedores, com o intuito de ampliar sua capacidade de busca por novos fornecedores aptos a lhe atender. No aspecto de gestão de fornecedores de serviços, a Companhia implementou o primeiro módulo do Portal de Gestão das Contratadas, com objetivo de manter um registro estruturado de dados pessoais CPF, CTPS, ASU, entre outros e de documentos de capacidades específicas. Esse sistema agiliza a troca de informações e documentos com os fornecedores, eliminando significativamente a utilização de papel e proporcionando um acompanhamento efetivo da regularidade fiscal e trabalhista na relação entre as partes. Outro ponto de destaque é a criação de um ranking de fornecedores de serviços, implantado em outubro de 2014, o Sistema de Qualificação dos Fornecedores (SQF), o qual teve suas primeiras avaliações realizadas em novembro de PÁGINA: 168 de 438

175 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais O SQF integra as informações das empresas que prestam serviço à Companhia de forma sistemática, visando suportar ações de contratação e de gestão operacional, dando visibilidade quanto ao desempenho das empresas, nos seguintes requisitos: Qualidade dos Serviços - Técnico/Operacional Imagem / relacionamento com os consumidores Materiais Veículos, equipamentos e ferramentas Gestão contratual Segurança do Trabalho Almoxarifado Serasa Tributos Auditória Fiscal e Trabalhista Em 2014, foi realizado encontro com os clientes internos, gestores de contratos, para alinhamento de todos os processos executados pela Superintendência de Aquisição, Logística e Qualidade de Fornecedores. Adicionalmente, este encontro contou com a participação da área de Seguros, da área de Segurança e Medicina do Trabalho. Quanto aos fornecedores de materiais, desde 2009, a Light aplica a Certificação de Qualidade Assegurada, através da seleção de empresas com histórico de fornecimento satisfatório e que certificaram o seu processo produtivo junto à área de Qualidade. Esta certificação libera a obrigatoriedade por 2 anos dos processos de inspeção e acompanhamento dos seus produtos nos aspectos de Qualidade, sem contudo isentá-las do cumprimento dos requerimentos técnicos da Companhia do recebimento de inspeções eventuais a critério da área de Qualidade. Além disso, a Companhia possui acordo de parceria com algumas empresas, visando agregar melhorias na cadeia de suprimentos, através da manutenção de estoque estratégico da Companhia nesses parceiros, reduzindo o lead time de fornecimento e garantindo estoque para pronta utilização pela Companhia. A relação mantida entre a Companhia e seus fornecedores, não estão sujeitas a Lei nº 8666/93 (ii) Eventual dependência de poucos fornecedores As concorrências realizadas pela Companhia contam com a participação de, no mínimo, três fornecedores. Nos casos em que tal condição não é atendida, os motivos são detalhados e fundamentados no processo de aprovação. Algumas categorias de materiais PÁGINA: 169 de 438

176 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais e serviços contam com poucos fornecedores disponíveis no mercado, tais como hastes, válvulas e tampões para materiais e serviços de rede e montagem de subestações. (iii) Eventual volatilidade em seus preços Os preços de materiais e equipamentos são influenciados pelos principais indicadores econômicos e pela variação de preços das commodities. A área de Suprimentos acompanha a variação dos mesmos e projeta tendências, inclusive considerando a composição dos produtos, via fórmulas paramétricas. Os preços dos serviços são fortemente impactados pelos acordos coletivos dos Sindicatos, além dos principais indicadores econômicos. PÁGINA: 170 de 438

177 7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 7.4. Identificar se há clientes que sejam responsáveis por mais de 10% da receita líquida total do emissor, informando: a. montante total de receitas provenientes do cliente Não há clientes relevantes que sejam responsáveis por mais de 10% da receita líquida total da Companhia. b. segmentos operacionais afetados pelas receitas provenientes do cliente Não há clientes relevantes que sejam responsáveis por mais de 10% da receita líquida total da Companhia. PÁGINA: 171 de 438

178 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 7.5. Descrever os efeitos relevantes da regulação estatal sobre as atividades do emissor, comentando especificamente: a. necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações Concessões Aqueles que pretenderem construir ou operar instalações de geração, transmissão ou distribuição de energia elétrica no Brasil deverão solicitar a outorga de concessão ou autorização ao Poder Concedente. As concessões e autorizações conferem direitos para gerar, transmitir ou distribuir energia elétrica na respectiva área de concessão durante um determinado período. Tal período tem prazo de duração limitado a 35 anos para novas concessões de geração e a 30 anos para novas concessões de transmissão ou distribuição. A Lei nº 8.987/1995 ( Lei de Concessões ) estabelece, dentre outras disposições, as condições que a concessionária deverá observar na prestação de serviços de energia elétrica, os direitos dos consumidores de energia elétrica, e as obrigações da concessionária e do Poder Concedente. Ademais, a concessionária deverá obedecer aos regulamentos vigentes do setor elétrico, emanados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). As principais disposições da Lei de Concessões estão descritas de forma resumida, abaixo: Serviço adequado. A concessionária deve prestar serviço adequado a fim de satisfazer parâmetros de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação, modicidade nas tarifas e acesso ao serviço. Servidões. O Poder Concedente pode declarar quais são os bens necessários à execução de serviço ou obra pública de necessidade ou utilidade pública, instituindo a servidão administrativa, em benefício de uma concessionária. Neste caso, a responsabilidade pelas indenizações cabíveis é da concessionária. Responsabilidade objetiva. A concessionária é a responsável direta por todos os danos que sejam resultantes da prestação de seus serviços, independentemente de culpa. Mudanças no controle societário. O Poder Concedente deverá anuir previamente com relação a qualquer mudança direta ou indireta no controle societário da concessionária. PÁGINA: 172 de 438

179 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Intervenção do Poder Concedente. O Poder Concedente poderá intervir, por intermédio da ANEEL, na concessão com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes, caso a concessionária falhe com suas obrigações. Conforme a Lei nº /2012, no prazo de 30 dias da intervenção, a ANEEL deverá iniciar procedimento administrativo no qual é assegurado à concessionária o direito de ampla defesa. Durante o prazo do procedimento administrativo, um interventor indicado por decreto do Poder Concedente ficará responsável pela prestação dos serviços objeto da concessão. O procedimento administrativo deverá ser concluído no prazo de um ano e, caso reste comprovado que a intervenção não observou pressupostos legais e regulamentares, será declarada sua nulidade, devendo o serviço ser imediatamente devolvido à concessionária. Extinção antes do Termo Contratual. A extinção do Contrato de Concessão poderá ser determinada por meio de encampação, caducidade, rescisão, anulação do processo licitatório que conferiu a concessão, falência ou extinção da concessionária. Encampação é a retomada do serviço pelo Poder Concedente durante o prazo da concessão, por razões relativas ao interesse público, as quais deverão ser expressamente declaradas por lei autorizativa específica e só poderá ocorrer após o pagamento de indenização. A caducidade poderá ser declarada pelo Poder Concedente quando: (i) o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço; (ii) a concessionária descumprir suas obrigações estipuladas no Contrato de Concessão ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão; (iii) a concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força maior; (iv) a concessionária perder a capacidade técnica, operacional ou econômica de prestar o serviço de forma adequada; (v) a concessionária não cumprir as penalidades eventualmente impostas pelo Poder Concedente, nos prazos devidos; (vi) a concessionária não atender intimação do Poder Concedente no sentido de regularizar a prestação do serviço ou apresentar a documentação relativa à regularidade fiscal no prazo de 180 dias. A concessionária tem o direito à ampla defesa no procedimento administrativo que declarar a caducidade da concessão e poderá recorrer judicialmente contra tal ato. Além disso, a concessionária deve ser indenizada pelos investimentos realizados nos bens reversíveis, realizados com o objetivo de garantir a contratação do serviço, que não tenham sido completamente amortizados ou depreciados. Nos casos de caducidade, deverão ser descontados da indenização os valores das multas contratuais e dos danos causados pela concessionária. PÁGINA: 173 de 438

180 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Termo contratual. Quando do advento do termo contratual, todos os bens, direitos e privilégios transferidos à concessionária que sejam materialmente relativos à prestação dos serviços de energia elétrica, serão revertidos ao Poder Concedente. Após o advento do termo contratual, a concessionária tem o direito de ser indenizada pelos investimentos realizados em bens reversíveis que não tenham sido completamente amortizados ou depreciados. Em 4 de junho de 1996, foi assinado o Contrato de Concessão nº 001/1996 ( Contrato de Concessão ), entre a União e a Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ), subsidiária integral da Light S.A., por intermédio da ANEEL, tendo por objeto regular a exploração do serviço público de distribuição, transmissão e geração de energia elétrica da concessão, de que é titular a citada concessionária. O Contrato de Concessão tem vigência de 30 anos, terminando, portanto, em 4 de junho de 2026, podendo esse prazo ser prorrogado a critério do Poder Concedente. O Contrato de Concessão foi assinado também pelos então acionistas da concessionária, na qualidade de intervenientes anuentes: EDFI, Houston Industries Energy, Inc. (atual Reliant Energy), AES Coral Reef LLC, CSN, BNDESPAR e INVESTLIGHT, os quais se comprometeram a introduzir no Estatuto Social da concessionária disposição no sentido de não transferir, ceder ou de qualquer forma alienar, gratuita ou onerosamente, ações que implicassem na transferência do controle acionário majoritário da concessionária, sem a prévia anuência da Aneel. Caso haja transferência de ações representativas do controle acionário, o novo acionista controlador direto da concessionária deverá assinar termo de anuência e submissão às cláusulas do Contrato de Concessão e às normas legais e regulamentadoras da concessão. Com a promulgação da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, as atividades de distribuição, geração, transmissão e comercialização foram desverticalizadas em novembro de 2005, mediante a Resolução Autorizativa nº 307/2005, originando o Grupo Light, hoje constituído pelas empresas: Light S.A. (holding); Light Energia S.A. (geração/transmissão); Light Serviços de Eletricidade S.A. (distribuidora), Light Esco S.A. (comercializadora e prestadora de serviços) e Lightcom Comercializadora de Energia S.A. (comercializadora). Consequentemente, o Contrato de Concessão nº 001/1996 teve que ser desmembrado em um contrato de concessão de serviços públicos de distribuição, um de geração e um de transmissão, por meio da celebração de aditivos ao mesmo. O Contrato de Concessão foi objeto de aditivos celebrados em 28 de setembro de 2005, 26 de fevereiro de 2010, 17 de dezembro de 2013 e 10 de dezembro de 2014, os quais serão detalhados mais adiante. PÁGINA: 174 de 438

181 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Em termos de grau de liberdade gerencial, o Contrato de Concessão confere à concessionária de serviço público ampla liberdade na direção de seus negócios, investimentos, pessoal e tecnologia. No entanto, deve submeter à aprovação da ANEEL os contratos celebrados entre a concessionária e suas partes relacionadas. O Contrato de Concessão prevê, ainda, que a fiscalização pelo Poder Concedente, à qual a concessionária de serviço público estará submetida, abrangerá as áreas técnica, contábil, comercial e econômico-financeira. O Contrato de Concessão estabelece a aplicação das penalidades previstas nas normas legais e regulamentares (multa de até 2% do faturamento dos 12 meses anteriores à infração) ou no próprio contrato (multa de até 0,1% do faturamento dos 12 meses anteriores à infração), mediante procedimento administrativo em que se assegure amplo direito de defesa, caso não sejam cumpridas as obrigações previstas no Contrato de Concessão e nas leis e normas aplicáveis ao negócio. Adicionalmente, caso a concessionária de serviço público não cumpra as penalidades, ou não atenda à intimação da ANEEL no sentido de regularizar a prestação dos serviços nos devidos prazos, poderá ser decretada a caducidade da concessão. Alternativamente à declaração de caducidade, poderá a ANEEL desapropriar o bloco de ações de controle da Light S.E.S.A e levá-lo a leilão público, sendo que o montante líquido da indenização a ser paga pelas ações desapropriadas será, exclusivamente, o apurado no leilão. Segundo o Contrato de Concessão, as tarifas definidas no próprio contrato serão cobradas, reajustadas ou revisadas de acordo com as seguintes regras: Reajuste Tarifário Anual. Aplicado anualmente, é um dos mecanismos de atualização da tarifa paga pelo consumidor. O cálculo se dá de acordo com fórmula prevista no Contrato de Concessão. O objetivo do reajuste é manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, de modo que a concessionária possa arcar com suas responsabilidades perante os consumidores. No caso da Light SESA, o reajuste anual tem vigência a partir de novembro. Revisão Tarifária Periódica. Esse mecanismo se diferencia do reajuste anual por ser mais amplo e levar em conta todos os custos, investimentos e receitas para fixar um novo patamar de tarifa adequado à estrutura da empresa e ao seu mercado. No caso da Light SESA, esta revisão ocorre a cada 5 anos. A última revisão tarifária da concessionária ocorreu em 7 de novembro de 2013 e a próxima ocorrerá em 2018; e PÁGINA: 175 de 438

182 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Revisão Tarifária Extraordinária. Visa à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato e pode ser realizada a qualquer tempo, mediante solicitação da concessionária, caso haja alterações significativas nos custos desta. A última ocorreu em 27 de fevereiro de 2015, com vigência a partir de 2 de março de Em 28 de setembro de 2005, a Light SESA assinou o Primeiro Termo Aditivo ao Contrato de Concessão, com o objetivo de, dentre outros, alterar as condições de estabelecimento de tarifas aplicáveis à prestação dos serviços outorgados à Companhia, por força do Decreto nº 5.163, de 30 de julho de Este Decreto, entre outras medidas, prevê: (i) a aplicação do mecanismo da CVA (Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A ) para as variações resultantes dos custos de aquisição de energia elétrica não considerados no último reajuste tarifário das Distribuidoras; e (ii) que, nos reajustes tarifários dessas empresas, o cálculo do preço médio de compra de energia, na data do reajuste, considere o volume contratado para os 12 meses seguintes. A regulamentação prevê que as Distribuidoras podem cobrar tarifas menores que aquelas homologadas pela Aneel, desde que mantida a isonomia de tratamento entre os consumidores da mesma classe de consumo e subgrupo tarifário, sem afetar os níveis tarifários das demais classes e, por fim, não implique em pleitos quanto à recuperação do equilíbrio econômico-financeiro da concessão. A Resolução Normativa Aneel nº 153, de 14 de março de 2005, regulamentou a forma de aplicação da Conta de Compensação de Variações do Custo de Aquisição de Energia Elétrica, de maneira que as diferenças de preços de aquisição de energia em relação ao preço médio considerado no último reajuste/revisão sejam apuradas e repassadas às tarifas da Distribuidora. Outras modificações relevantes decorrentes do Primeiro Termo Aditivo ao Contrato de Concessão são: (i) inclusão, como Parcela A, e para efeito de reajustes tarifários, das despesas com P&D, eficiência energética, energia adquirida de geração própria e PROINFA; (ii) inclusão do conceito de Perdas no Sistema de Distribuição, a ser utilizado quando das revisões tarifárias, no cálculo da compra de energia; e (iii) exclusão do PIS e da COFINS das tarifas para efeito do cálculo dos reajustes tarifários. Tais tributos, agora, são cobrados dos consumidores de forma destacada na fatura de fornecimento de energia elétrica, e não mais embutidos na tarifa. Em 26 de fevereiro de 2010, a Light SESA assinou o Segundo Termo Aditivo ao Contrato de Concessão, o qual tem por objetivo alterar a metodologia de cálculo do reajuste tarifário anual, a fim de assegurar a neutralidade PÁGINA: 176 de 438

183 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades dos encargos setoriais, evitando que as variações de mercado que vierem a ocorrer a partir de fevereiro de 2010 gerem receitas indevidas, ora a concessionárias, ora a consumidores. Em 17 de dezembro de 2013, a Light SESA assinou o Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Concessão, o qual visou formalizar a segregação da concessão da Usina Hidrelétrica de Lajes, localizada no Ribeirão das Lajes, no município de Piraí, no Estado do Rio de Janeiro. Tal usina hidrelétrica teve seu regime de concessão convertido de serviço público para produtor independente de energia elétrica e foi enquadrada como Pequena Central Hidrelétrica (PCH), passando a ser regida pelo Contrato de Concessão de Uso de Bem Público nº 08/2013, também assinado em 17 de dezembro de Em 10 de dezembro de 2014, a Light SESA assinou o Quarto Termo Aditivo ao Contrato de Concessão. O objeto deste Termo Aditivo é incluir dispositivo que garanta que os valores registrados na Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A - CVA e outros itens financeiros sejam incorporados no cálculo da indenização pelos investimentos vinculados e bens reversíveis ainda não amortizados ou depreciados, quando da extinção da concessão, alterando-se a redação da Cláusula Décima Primeira do Contrato de Concessão, que trata da reversão dos bens e instalações vinculados. Além do Contrato de Concessão e respectivos termos aditivos supracitados, a Companhia possui, ainda, participação em cinco empreendimentos hidrelétricos, quais sejam: (i) PCH Paracambi, outorgada mediante as Resoluções Autorizativas nº 63/01 e 525/2001, cuja participação da Companhia, através da empresa LightGer S.A., é de 51,0%; (ii) Consórcio UHE Belo Monte, outorgada mediante o Contrato de Concessão nº 001/2010, cuja participação da Light S.A., através da Amazônia Energia, é de 2,49%; (iii) PCHs Cachoeira da Lixa, Colino I e Colino II, outorgadas, respectivamente, pelas Resoluções Autorizativas n os 697/2003, 703/2003 e 695/2003, cuja participação da Light S.A., através da Renova Energia S.A., é de 21,86%; (iv) PCHs Dores de Guanhães S.A., Senhora do Porto S.A., Fortuna II S.A. e Jacaré S.A., outorgadas, respectivamente, pelas Resoluções Autorizativas n os 638/2002, 545/2002, 601/2001 e 588/2002, cuja participação da Light S.A., através da Guanhães Energia S.A., é de 51,0%; e (v) Consórcio UHE Itaocara I, conforme o Contrato de Concessão nº 12/2001 e posterior Resolução Autorizativa nº 2.101/2009, cuja participação da Light S.A., através de sua controlada Itaocara Energia, é de 51,0%. b. política ambiental do emissor e custos incorridos para o cumprimento da regulação ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões internacionais de proteção ambiental PÁGINA: 177 de 438

184 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades As empresas do Grupo Light, em suas atividades de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, têm como diretrizes preservar e conservar o meio ambiente em toda a sua área de atuação na região sudeste, exercendo uma postura proativa e contribuindo para o crescimento da consciência ambiental. A Política Ambiental do Grupo Light estabelece os seguintes compromissos: (i) incorporar a variável ambiental nas etapas de planejamento, construção, manutenção e operação de seus empreendimentos; (ii) buscar novas tecnologias, insumos economicamente viáveis e aperfeiçoar processos que minimizem os impactos no meio ambiente, visando a prevenção da poluição; (iii) utilizar de forma racional os recursos ambientais, considerando os preceitos do desenvolvimento sustentável; (iv) garantir o cumprimento da legislação ambiental, dos compromissos ambientais assumidos e de outros requisitos pertinentes; (v) assegurar os treinamentos necessários para os empregados visando à melhoria do seu desempenho ambiental; (vi) apoiar o desenvolvimento de ações de educação ambiental no que se refere às atividades da organização; (vii) promover o diálogo com comunidades e partes interessadas, objetivando a troca de informações e soluções participativas; (viii) conscientizar todos os seus empregados e prestadores de serviço da importância da responsabilidade individual para atingir os objetivos e metas ambientais da organização; (ix) monitorar e avaliar periodicamente o seu desempenho ambiental, de modo a assegurar a melhoria contínua de seu Sistema de Gestão Ambiental. Em essência, essa visão se reflete na Gestão Ambiental e nos compromissos com o Meio Ambiente e Clima da Companhia, que norteiam nossas ações, seguindo seis diretrizes: priorizar a geração de energia obtida por meio de fontes limpas e renováveis, e a garantir a distribuição de energia até o cliente; ser pioneira no desenvolvimento e difusão de tecnologias que promovam benefícios para o clima e meio ambiente e reduzam o desperdício de energia elétrica; conservar a biodiversidade de nossos reservatórios e dos seus entornos; reduzir as emissões diretas e indiretas de GEE (gases de efeito estufa); realizar e promover o reaproveitamento e a reciclagem dos resíduos sólidos; e adotar e difundir práticas de preservação da qualidade da água e redução do seu desperdício. Para isto, a Companhia vem desenvolvendo diversos projetos e programas voltados para PÁGINA: 178 de 438

185 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades preservação do meio ambiente em sua área de concessão, consolidando-se cada vez mais como empresa ambientalmente responsável, à medida que, a cada ano, eleva o número de ações ambientais empreendidas, seguindo os princípios do desenvolvimento sustentável. Dentre essas ações, merecem destaque: (i) implantação do Sistema de Gestão Ambiental, fundamentado na norma NBR ISO 14001, por meio da qual em 2015 foram certificadas na ISO 14001, 12 novas unidades, entre subestações e linhas de alta tensão. Com esse resultado, atingimos o marco de 86% das unidades de distribuição certificadas; (ii) todas as instalações do parque gerador são certificadas nas normas NBR ISSO 9001 (qualidade) e OHSAS (segurança e saúde ocupacional) e NBR ISO (gestão ambiental); (iii) continuidade do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) ou Programa de Reflorestamento, que teve início em 1992 e desde então vem recuperando anualmente 50 hectares, que representa atualmente o plantio de mais de aproximadamente 3 milhões de mudas; (iv) Assinatura de Termo de Compromisso com Instituto Estadual do Ambiente (INEA) que tem por objetivo realizar diversos projetos ambientais para Parque Estatual da Pedra Branca. No ano de 2015, concluímos o Termo de Compromisso cumprindo e entregando todas as ações previstas com sucesso; Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa e medidas de redução; (v) Projeto Nova Reversa baseado em Logística Reversa de Materiais, dentre outras medidas de prevenção e controle da poluição; (vi) substituição de rede aérea de distribuição para redução de conflito rede/árvore por meio da instalação de cabos cobertos, pré-reunidos e multiplexados; (vii) parcerias com universidades, que têm permitido a realização de projetos ambientais de P&D, com benefícios não somente à conservação dos recursos ambientais disponíveis na área de concessão da Companhia, mas também à comunidade acadêmico-científica e à sociedade como um todo. A Companhia, embora diligente em suas atividades no que diz respeito ao meio ambiente e ciente das suas responsabilidades e da regulamentação brasileira do meio ambiente, não adota quaisquer padrões internacionais relativos à proteção ambiental. Cumpre notar que a Companhia observa a NBR ISO (que apesar de ser uma norma brasileira, está fundamentada na norma ISO internacional), aderiu ao Pacto Global para mudanças climáticas (integrando a Comissão de Meio Ambiente do Comitê Brasileiro do Pacto Global) e é integrante do Índice de Sustentabilidade Empresarial ISE da BM&FBOVESPA desde PÁGINA: 179 de 438

186 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades As iniciativas acima listadas refletem investimentos crescentes na área ambiental. Em 2015, foram investidos cerca de R$ 35 milhões em projetos ambientais e cumprimento da legislação ambiental. c. dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades Os registros de marcas e pedidos de patentes do Grupo Light têm como titulares a Light SESA e a Light Energia S/A. Dentre os diversos registros de marcas perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial ( INPI ), destaca-se a marca Light como a principal marca do Grupo tendo em vista que é através desta marca que o Grupo Light é identificado e distingue os serviços prestados ao mercado consumidor. Esta marca se encontra devidamente registrada junto ao INPI em diferentes apresentações, como, por exemplo, marca nominativa e marca mista, e não apresenta pendências. Com relação ao item concessões, a extinção antecipada da concessão outorgada à Companhia, assim como a imposição de penalidades decorrentes de tal extinção, podem gerar impactos significativos nos resultados da Companhia e afetar a sua capacidade de pagamento e cumprimento de obrigações financeiras. Não há licenças, franquias e contratos de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades do Grupo Light. PÁGINA: 180 de 438

187 7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 7.6. Em relação aos países dos quais o emissor obtém receitas relevantes, identificar: a. receita proveniente dos clientes atribuídos ao país sede do emissor e sua participação na receita líquida total do emissor A Companhia não obtém receitas de outros países que não o Brasil. Suas atividades estão restritas ao território nacional, logo a receita líquida da Companhia proveniente de suas atividades em seu país sede corresponde ao total da receita líquida do emissor. b. receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua participação na receita líquida total do emissor A Companhia não obtém receitas de outros países que não o Brasil. Suas atividades estão restritas ao território nacional. c. receita total proveniente de países estrangeiros e sua participação na receita líquida total do emissor A Companhia não obtém receitas de outros países que não o Brasil. Suas atividades estão restritas ao território nacional. PÁGINA: 181 de 438

188 7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 7.7. Em relação aos países estrangeiros divulgados no item 7.6, informar em que medida o emissor está sujeito à regulação desses países e de que modo tal sujeição afeta os negócios do emissor. Não aplicável uma vez que a Companhia somente atua no território nacional. PÁGINA: 182 de 438

189 7.8 - Políticas socioambientais 7.8. Em relação a políticas socioambientais, indicar: a. se o emissor divulga informações sociais e ambientais Divulga por intermédio de seu relatório de sustentabilidade e pelo site institucional da empresa. b. a metodologia seguida na elaboração dessas informações Através das diretrizes do GRI (Global Reporting Initiative) e do IIRC (Relato Integrado). c. se essas informações são auditadas ou revisadas por entidade independente As informações não são auditadas. d. a página na rede mundial de computadores onde podem ser encontradas essas informações A Companhia informa que publica seu Relatório de Sustentabilidade em seu site institucional, podendo ser acessado no seguinte endereço: DOCS-RJ v3 PÁGINA: 183 de 438

190 7.9 - Outras informações relevantes 7.9 Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes. Não há outras informações que o emissor julgue relevantes. PÁGINA: 184 de 438

191 8.1 - Negócios extraordinários 8.1 Indicar a aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios do emissor. Em 24 de julho de 2014, a Companhia alienou a totalidade de sua participação no capital social de CR Zongshen E-Power Fabricadora de Veículos S.A. ( E-Power ), representativa de 20% do capital total da E-Power, para CR Zongshen Fabricadora de Veículos S.A. ( CR Zongshen ), pelo valor de R$ ,12 (um milhão, noventa e seis mil, quinhentos e oitenta e nove reais e doze centavos), que deverá ser atualizado pelo IGP-M, acrescido de juros de 8% (oito por cento) ao ano até a data do efetivo pagamento, de forma que foi extinto o Acordo de Acionistas da E-Power celebrado entre a Companhia e a CR Zongshen, sem quaisquer obrigações remanescentes para as partes signatárias. PÁGINA: 185 de 438

192 8.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 8.2. Indicar alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor. Não há PÁGINA: 186 de 438

193 8.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais 8.3 Identificar os contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais. Não há. PÁGINA: 187 de 438

194 8.4 - Outras inf. Relev. - Negócios extraord Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Em 15 de julho de 2015, foi celebrado Contrato de Compra e Venda de Ações ( CCVA ) da Light Energia S.A. ( Light Energia ) com a SunEdison, INC. ( SunEdison ), o qual estabelecia os termos e condições para alienação das ações ordinárias detidas pela Light Energia na Renova Energia S.A. ( Renova ). Nos termos do CCVA, o valor de alienação das ações ordinárias, correspondentes a 15,87% do capital social total da Renova, era de USD ,00 (duzentos e cinquenta milhões de dólares). O pagamento seria realizado no fechamento da operação mediante a entrega de novas ações a serem emitidas pela SunEdison e negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque ( NYSE ), sob o ticker SUNE. A quantidade de ações que a Light Energia iria receber no fechamento da operação seria calculada com base no preço médio das ações da SunEdison nos dez pregões imediatamente anteriores ao primeiro dia útil antes do fechamento ( Período de Precificação das Ações da SunEdison ). Também em 15 de julho de 2015, foi contratada uma instituição financeira para monetizar as ações da SunEdison, as quais seriam recebidas pela Light Energia. A revenda das ações seria registrada de acordo com a legislação americana de forma que as ações pudessem ser revendidas livremente pela Light Energia na NYSE imediatamente após o recebimento. A instituição financeira efetuaria o pagamento à Light Energia em até três dias úteis após o fechamento da operação. Esta contratação buscava proteger a Light Energia da volatilidade do preço das ações a partir do início do Período de Precificação das Ações da SunEdison até a data do fechamento. Em 10 de setembro de 2015, foi celebrado entre Light Energia e o BNDESPAR, contrato particular de opção de venda de ações da Renova. As partes negociaram que, em contrapartida ao não exercício do Direito de Venda Conjunta pela BNDESPAR, a Light Energia outorgaria à BNDESPAR uma Opção de Venda sobre a totalidade das units de emissão da Renova de sua titularidade. O BNDESPAR possui units, que representa 8,8% do capital social da Renova. O contrato só teria vigência a partir da conclusão da operação com a SunEdison. Em 01 de dezembro de 2015, a LIGHT S.A. ( Companhia ) recebeu uma notificação da SunEdison relativa à rescisão do CCVA, informando que, caso o fechamento da operação não ocorresse até 30 de novembro de 2015, quaisquer das Partes poderia, por meio de notificação à outra parte, dar por terminado o CCVA, sem ônus. A realização da operação estava sujeita a uma série de condições precedentes, e apesar de algumas dessas condições não terem sido integralmente satisfeitas, a SunEdison e a Light Energia estavam em negociação visando concluir a operação. Porém, devido às condições adversas de mercado, a negociação não prosperou. Tendo em vista a rescisão do CCVA, a Light Energia, coerente com sua estratégia traçada, continuará avaliando a alienação da sua participação de 15,87% no capital da Renova. PÁGINA: 188 de 438

195 8.4 - Outras inf. Relev. - Negócios extraord. PÁGINA: 189 de 438

196 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 9.1. Descrever os bens do ativo não-circulante relevantes para o desenvolvimento das atividades do emissor, indicando em especial: Light Serviços de Eletricidade (Light SESA) O ativo imobilizado da Light SESA (controlada responsável pela distribuição de energia elétrica) fica localizado no Estado do Rio de Janeiro, em sua área de concessão, que abrange 31 municípios do estado, incluindo a capital, atendendo a cerca de 4,2 milhões de unidades consumidoras faturadas, correspondente a uma população de cerca de 10 milhões de pessoas. É registrado ao custo de aquisição, formação ou construção, deduzido da depreciação acumulada. Outros gastos são capitalizados apenas quando há um aumento nos benefícios econômicos desse item do imobilizado. Ativo Imobilizado em Serviço AIS. Inclui os bens e instalações em função do serviço concedido, cadastrados e controlados por meio de Unidade de Cadastro (UC) e Unidade de Adição e Retirada (UAR) por Ordem de Imobilização - ODI, conta contábil e data de sua transferência (capitalização) para o Imobilizado em Serviço, conforme requerido pela Aneel. Ativo Imobilizado em Curso AIC. Refere-se aos bens e instalações em formação ou construção. Depreciação. A depreciação é calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades de Cadastro. As taxas anuais estão determinadas na tabela anexa à Resolução Aneel nº 474, de 7 de fevereiro de 2012, baseados nas estimativas de vida útil dos bens. Segue tabela abaixo com os ativos mais relevantes da Light SESA. a. ativos imobilizados, inclusive aqueles objeto de aluguel ou arrendamento, identificando a sua localização b. ativos intangíveis, tais como patentes, marcas, licenças, concessões, franquias e contratos de transferência de tecnologia, nome de domínio na rede mundial de computadores, informando: i. duração ii. eventos que podem causar a perda dos direitos relativos a tais ativos PÁGINA: 190 de 438

197 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros iii. possíveis consequências da perda de tais direitos para o emissor Item Tipo de Propriedade Endereço da Propriedade Município UF Seguro Hipoteca Alugada de Terceiros 1 Agência Barra Av. das Américas, Bl /108 Rio de Janeiro RJ SIM NÃO SIM 2 Agência Barra Mansa Av. Joaquim Leite nº Espaços 02, 03, 04 e 05-1 pavimento Barra Mansa RJ SIM NÃO SIM 3 Agência Carmo Rua Abreu Magalhães, 44 loja 1 Carmo RJ SIM NÃO SIM 4 Agência Caxias Lojas nº 236,237,238 e 239 do Shopping Unigranrio Duque de Caxias RJ SIM NÃO SIM 5 Agência Copacabana Rua Barão de Ipanema nº 32 - Loja A Rio de Janeiro RJ SIM NÃO SIM 6 Agência e Escritórios Estr.do Tindiba, 1608 Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 7 Agência e Escritórios Av. Amaral Peixoto, 603 V. Redonda RJ SIM NÃO NÃO 8 Agência e Escritórios Nova Iguaçú Rua Ministro Edgard Costa, 24/32 Nova Iguaçú RJ SIM NÃO SIM 9 Agência e Seção Bangú Rua Doze de Fevereiro, nº 571 Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 10 Agência e Seção Barra do Piraí Rua Governador Portela, nº 202 Barra do Piraí RJ SIM NÃO NÃO 11 Agência e Seção Belford Roxo Av. Joaquim da Costa Lima, nº Belford Roxo RJ SIM NÃO SIM 12 Agencia e Seção Miguel Pereira Rua Luiz Pamplona, 247 Centro Michel Pereira RJ SIM NÃO NÃO 13 Agência e Seção Queimados Rua Vereador Marinho H. de Oliveira, 642 Queimados RJ SIM NÃO NÃO 14 Agência e Seção Sapucaia Rua Maurício de Abreu, 184 Sapucaia RJ SIM NÃO NÃO 15 Agência e Subestação Mendes Rua Cinco de Julho nº 14 Mendes RJ SIM NÃO NÃO 16 Agência e Subestação Paracambi Av. Presidente João Goulart nº 108 Paracambi RJ SIM NÃO NÃO 17 Agência e Subestação Paraíba do Sul Rua Visconde do Rio Novo nº 305 Paraíba do Sul RJ SIM NÃO NÃO 18 Agência Itaguaí Av. Piranema nº 452 Itaguaí RJ SIM NÃO SIM 19 Agência Levy Gasparian Rua Josefina Gasparian nº 61 - Lj. 10 Levy Gasparian RJ SIM NÃO SIM 20 Agência Madureira Praça Armando Cruz, 20-Deptº 29 (parte) Rio de Janeiro RJ SIM NÃO SIM 21 Agência Meier Rua Lucidio Lago nº 24 - Loja Rio de Janeiro RJ SIM NÃO SIM 22 Agência Nilópolis Praça Nilo Peçanha nº 22 Loja Nilópolis RJ SIM NÃO SIM 23 Agência Paty do Alferes Rua Cel. Manuel Bernardes, 115 lj.2 Pati do Alferes RJ SIM NÃO SIM 24 Agência Penha Av. Bras de Pina nº 148 Lojas 235 e 238 Rio de Janeiro RJ SIM NÃO SIM 25 Agência Pinheiral Rua Domingos Mariano nº 29 Pinheiral RJ SIM NÃO SIM 26 Agência Piraí Rua Santos Dumont, 156 Piraí RJ SIM NÃO NÃO 27 Agência Rio Claro Rua Antônio Grijó Fº, 280 Rio Claro RJ SIM NÃO NÃO 28 Agência Rio das Flores Rua Coronel Eurico de Castro nº 5 Rio das Flores RJ SIM NÃO NÃO 29 Agência Rua Larga e Sede Administrativa Av. Marechal Floriano, 168 Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 30 Agência Santa Cruz Rua Felipe Cardoso nº 540 Lojas 115 A 117 Rio de Janeiro RJ SIM NÃO SIM 31 Agência São João de Meriti Av. Getúlio de Moura nº 28,30 e 32 São João de Meriti RJ SIM NÃO SIM 32 Agência Seropédica Rua Maria Augusta Grijó nº 2 Lj. 1 Seropédica RJ SIM NÃO SIM 33 Agência Três Rios Shopping Américo Silva - Loja 41-2º Piso Três Rios RJ SIM NÃO SIM 34 Agência Valença Rua Padre Luna, nº 43 Valença RJ SIM NÃO SIM 35 Agência Vassouras Rua Velho Avelar, 151 Vassouras RJ SIM NÃO NÃO 36 Almoxarifado Externo Rua General Magalhães Barata 310 Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 37 Centro de Manutenção Diversos Diversos RJ SIM NÃO NÃO 38 Centro de Manutenção Estr. União Industria nº Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 39 Centro Recreativo - Clube da Light Rua José do Patrocínio, 171 Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 40 Escritórios Rua Dr. Luiz Guimarães, nº 310 Nova Iguaçú RJ SIM NÃO NÃO 41 Escritórios Rua Benjamim Miguel, 69 Valença RJ SIM NÃO NÃO 42 Escritórios Rua frei caneca, 363 Catumbi RJ SIM NÃO NÃO 43 Escritórios Cascadura Av. Ernani Cardoso, 120 Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 44 Seção Carmo Rua Doutor Ítalo Polvoleri, nº 27 Carmo RJ SIM NÃO SIM 45 Seção Caxias Av. Nilo Peçanha, nº 2660 Duque de Caxias RJ SIM NÃO NÃO 46 Seção e Agência Campo Grande Rua Cesário de Melo nº 3489 Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 47 Seção e Subestação Piraí Rua Quinze de Novembro, nº 370 Piraí RJ SIM NÃO NÃO 48 Seção e Subestação Volta Redonda Av. Amaral Peixoto, 600 V. Redonda RJ SIM NÃO NÃO 49 Seção Getulândia Estr. Rio São Paulo, km 12 Rio Claro RJ SIM NÃO NÃO 50 Seção Paquetá Praia José Bonifácio, 187 Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 51 Seção Pati do Alferes Estr. Nova Mantiquira nº 100 Pati do Alferes RJ SIM NÃO NÃO 52 Seção Subestação Vila de Cava Rua Antônio nº 104 Nova Iguaçú RJ SIM NÃO NÃO 53 Seção Três Rios Rua Quinze de Novembro, 116 Três Rios RJ SIM NÃO NÃO 54 Seção Valença Praça Doutor Paulo de Frontin, 322 Valença RJ SIM NÃO NÃO 55 Seções de Atendimento Diversos Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 56 Setor Cascadura Av. Ernani Cardoso, 133 Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 57 Setor José dos Reis Rua José dos Reis nº 606 Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 58 Setor Tindiba Estr. do Tindiba, 110 Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 59 Subestação Alvorada Rua José de Figueiredo nº 44 Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 60 Subestação Cachamorra Estr. do Monteiro Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 61 Subestação Copacabana Rua Figueiredo Magalhães Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 62 Subestação Inmetro Av. Nossa Sra. Das Graças, 50 Duque de Caxias RJ SIM NÃO SIM 63 Subestação Leblon Rua Almirante Guilhem nº 423 Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 64 Subestação Porta D'Água Rua Tirol, nº Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 65 Subestação Quatis Rua Avelino Batista Soares, nº 114 Quatis RJ SIM NÃO NÃO 66 Subestação Retiro Rua Manuel Garani, 465 Volta Redonda RJ SIM NÃO NÃO 67 Subestação Santíssimo Rua Campina Grande Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 68 Subestação Taquara Rua Jordão lote 1 DO PA Rio de Janeiro RJ SIM NÃO NÃO 69 Subestações de Energia Elétrica Diversos Diversos RJ SIM NÃO NÃO 70 Subestações de Microondas Diversos Diversos RJ SIM NÃO NÃO Light Energia PÁGINA: 191 de 438

198 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros A Light Energia possui 7 (sete) usinas, sendo 5 (cinco) usinas hidrelétricas: Fontes Nova, Nilo Peçanha e Pereira Passos, que constituem o Complexo de Lajes (no município de Piraí, centro-sul fluminense), Ilha dos Pombos, no município de Carmo (divisa com o estado de Minas Gerais), e Santa Branca, no município paulista de mesmo nome. Além dessas usinas, possui também duas elevatórias: Vigário em Piraí e Santa Cecília em Barra do Piraí, ambas no Rio de Janeiro. Usina Pereira Passos/Ponte Coberta Usina de Fontes Nova Usina Nilo Peçanha Usina Elevatória de Vigário Usina Elevatória de Santa Cecília Usina de Ilha dos Pombos Usina de Santa Branca Piraí Rio de Janeiro Piraí Rio de Janeiro Piraí Rio de Janeiro Piraí Rio de Janeiro Barra do Piraí- Rio de Janeiro Carmo Rio de Janeiro Santa Branca - São Paulo c. as sociedades em que o emissor tenha participação e a respeito delas informar: i. denominação social ii. sede iii. atividades desenvolvidas iv. participação do emissor v. se a sociedade é controlada ou coligada vi. se possui registro na CVM vii. valor contábil da participação viii. valor de mercado da participação conforme a cotação das ações na data de encerramento do exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados de valores mobiliários ix. valorização ou desvalorização de tal participação, nos 3 últimos exercícios sociais, de acordo com o valor contábil x. valorização ou desvalorização de tal participação, nos 3 últimos exercícios sociais, de acordo com o valor de mercado, conforme as cotações das ações na data de encerramento de cada exercício social, quando tais ações forem negociadas em mercados organizados xi. montante de dividendos recebidos nos 3 últimos exercícios sociais xii. razões para aquisição e manutenção de tal participação PÁGINA: 192 de 438

199 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros PARTICIPAÇÃO CONTROLADORA LIGHT S.A. % 2015 (Δ%) 2014 (Δ%) 2013 Light SESA % % Light Energia % % Light Esco % % Light COM % % Light Ger % % Light Soluções % % Itaocara Energia % % Axxiom % % Amazônia 25, % % Energia Olímpica 50, DIVIDENDOS RECEBIDOS Light SESA Light Energia Light Esco Light COM Light Soluções Light Ger Axxiom PÁGINA: 193 de 438

200 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados Justificativa para o não preenchimento do quadro: A Light S.A. não possui ativo imobilzado considerado relevante. Contudo, essas informações do Grupo Light estão disponíveis no item 9.1. PÁGINA: 194 de 438

201 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.b - Ativos intangíveis Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos Licenças Software SAP CCS Indeterminado Não Aplicável Não Aplicável Licenças Servidão de Passagem Redes de Transmissão Indeterminado desuso ou renúncia Perda do direito de passagem das linhas de transmissão naquela faixa de terreno PÁGINA: 195 de 438

202 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades desenvolvidas Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - variação % Amazônia Energia Participações S.A. Montante de dividendos recebidos (Reais) / Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro Participar, como acionista, do capital social da Norte Energia S.A., sociedade esta titular da concessão de uso de bem público para exploração da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Valor mercado Data Valor (Reais) Participação do emisor (%) 25, /12/ , , ,00 Valor contábil 31/12/ ,00 31/12/ , , ,00 31/12/ , , ,00 Razões para aquisição e manutenção de tal participação A participação está diretamente relacionada com as atividades operacionais e estratégicas da Companhia. Axxiom Soluções Tecnológicas S.A / Controlada Brasil MG Nova Lima Ofertar soluções de tecnologia e sistemas para gestão operacional de concessionárias de serviços públicos, incluindo empresas de energia elétrica. Valor mercado 51, /12/2015 0, , ,00 Valor contábil 31/12/ ,00 31/12/ , , ,00 31/12/ , , ,00 Razões para aquisição e manutenção de tal participação A participação está diretamente relacionada com as atividades operacionais e estratégicas da Companhia. Energia Olímpica S.A / Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro O empreendimento consiste na construção da Subestação Olímpica e duas linhas subterrâneas, cujo objetivo é o fornecimento de energia elétrica ao Parque Olímpico, em construção na área do antigo autódromo de Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro, principal centro de competição dos Jogos Olímpicos de Valor mercado 50, /12/2015 0, , ,00 Valor contábil 31/12/ ,00 31/12/2014 0, , ,00 31/12/2013 0, , ,00 PÁGINA: 196 de 438

203 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades desenvolvidas Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - variação % Razões para aquisição e manutenção de tal participação Montante de dividendos recebidos (Reais) Data Valor (Reais) Participação do emisor (%) A participação está diretamente relacionada com as atividades operacionais e estratégicas da Companhia. ITAOCARA ENERGIA LTDA / Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro A realização de projeto, construção, instalação, operação e exploração de usinas de geração de energia elétrica; a comercialização de energia gerada por tais usinas. Valor mercado 100, /12/ , , ,00 Valor contábil 31/12/ ,00 31/12/2014 3, , ,00 31/12/2013-2, , ,00 Razões para aquisição e manutenção de tal participação A participação está diretamente relacionada com as atividades operacionais e estratégicas da Companhia. LIGHT ENERGIA S.A / Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro Geração de Energia elétrica baseada no aproveitamento da força hidráulica dos rios Paraíba do Sul e Ribeirão das Lajes. Valor mercado 100, /12/ , , ,00 Valor contábil 31/12/ ,00 31/12/2014 9, , ,00 31/12/ , , ,00 Razões para aquisição e manutenção de tal participação A participação está diretamente relacionada com as atividades operacionais e estratégicas da Companhia. LIGHT ESCO Prestação de Serviços S.A / Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro Atuação nas áreas de comercialização e serviços de energia e infra-estrutura. Valor mercado 100, /12/2015-0, , ,00 Valor contábil 31/12/ ,00 31/12/2014-3, , ,00 31/12/2013-4, , ,00 Razões para aquisição e manutenção de tal participação A participação está diretamente relacionada com as atividades operacionais e estratégicas da Companhia. PÁGINA: 197 de 438

204 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades desenvolvidas Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - variação % Light Serviços de Eletricidade S.A Montante de dividendos recebidos (Reais) / Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro Distribuição de energia elétrica atuando em uma área de concessão que compreende 31 municípios no Estado do Rio de Janeiro. Valor mercado Data Valor (Reais) Participação do emisor (%) 100, /12/2015 2, , ,00 Valor contábil 31/12/ ,00 31/12/2014 1, , ,00 31/12/ , , ,00 Razões para aquisição e manutenção de tal participação A participação está diretamente relacionada com as atividades operacionais e estratégicas da Companhia. Light Soluções em Eletricidade LTDA / Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro Prestação de serviços aos clientes de baixa tensão contemplando: (i) montagem, reforma e manutenção de instalações elétricas em geral; (ii) instalação de ramal e medidores (iii) construção e manutenção de redes elétricas de baixa tensão; (iv) leitura de medidores, impressão simultânea e entrega de faturas de energia elétrica; (v) projetos elétricos; (vi) gestão energética (vii) outros serviços correlatos; (b) a prestação de serviços de locação de geradores elétricos e outros serviços associados; (c) a participação em outras sociedades, empresárias ou não, como acionista ou quotista. Valor mercado 100, /12/2015 4, , ,00 Valor contábil 31/12/ ,00 31/12/ , , ,00 31/12/ , , ,00 Razões para aquisição e manutenção de tal participação A participação está diretamente relacionada com as atividades operacionais e estratégicas da Companhia. PÁGINA: 198 de 438

205 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes / 9.1.c - Participações em sociedades Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades desenvolvidas Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - variação % LIGHTCOM Comercializadora de Energia S.A / Controlada Brasil SP São Paulo A empresa tem por objetivo: (i) compra, venda importação e exportação de energia; (ii) consultoria em geral nos mercados livre e regulado de energia; e (iii) participação em outras sociedades na qualidade de quotista ou acionista. 31/12/ , , ,00 Valor contábil 31/12/ ,00 31/12/ , , ,00 Razões para aquisição e manutenção de tal participação Montante de dividendos recebidos (Reais) 31/12/ , , ,00 A participação está diretamente relacionada com as atividades operacionais e estratégicas da Companhia. Valor mercado Data Valor (Reais) Participação do emisor (%) 100, LIGHTGER S.A / Controlada Brasil RJ Rio de Janeiro Análise da viabilidade técnica e econômica, a elaboração do projeto, a implantação, operação, manutenção e exploração comercial da PCH Paracambi nos termos e prazos definidos por Resolução da Aneel. Valor mercado 51, /12/2015-3, , ,00 Valor contábil 31/12/ ,00 31/12/2014-2, , ,00 31/12/2013-0, , ,00 Razões para aquisição e manutenção de tal participação A participação está diretamente relacionada com as atividades operacionais e estratégicas da Companhia. PÁGINA: 199 de 438

206 9.2 - Outras informações relevantes 9.2 Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Não há outras informações relevantes. PÁGINA: 200 de 438

207 Condições financeiras e patrimoniais gerais Os diretores devem comentar sobre: 10.1.a. condições financeiras e patrimoniais gerais A Light S.A. é uma holding detentora de um portfólio diversificado e integrado de sociedades que atuam, principalmente, nas seguintes áreas no mercado energia elétrica: (i) distribuição (Light S.E.S.A); (ii) geração (Light Energia, Amazônia Energia, Lightger S.A.) e; (iii) comercialização e serviços energéticos (Light Com e Light Esco) Patrimônio Líquido e Caixa* A Companhia possui uma forte geração de caixa, sólida estrutura de capital, patamar reduzido de alavancagem e fontes de financiamento diferenciadas para implementar seu plano de negócios. R$ milhões Caixa e equivalentes de caixa com liquidez imediata 447,4 401,1 546,4 Títulos e Valores Mobiliários 74,7 104, ,0 Patrimônio Líquido 3.669, , ,1 Dívida Líquida 7.127, , ,9 Dívida Líq. / Patrimônio Líquido 1,94 1,70 1,52 *Informações de acordo com Balanço Patrimonial Consolidado O patrimônio líquido da Companhia, em 31 de dezembro de 2015, era de R$3,6 bilhões, um acréscimo de 0,5%, ou R$19,0 milhões, em relação a 31 de dezembro de Isso ocorreu, principalmente, em função do lucro líquido de R$42,4 milhões, dos quais R$10,1 milhões serão distribuídos na forma de dividendos a serem deliberados na AGO de Quando comparamos 2014 com 2013, observamos uma evolução no patrimônio líquido de R$ 151,5 milhões, em função da retenção de lucros. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia tinha uma posição de caixa de R$447,4 milhões e o montante de R$74,7 milhões em títulos e valores mobiliários, totalizando R$522,1 milhões de disponibilidades. O capital de giro PÁGINA: 201 de 438

208 Condições financeiras e patrimoniais gerais da Companhia é suficiente para as atuais exigências e os seus recursos de caixa, inclusive empréstimos de terceiros, são suficientes para atender o financiamento de suas atividades e cobrir sua necessidade de recursos. Na mesma data, a dívida líquida totalizava R$7.127,0 milhões, crescimento de 16,1% em relação a A relação dívida líquida/patrimônio líquido em 2015 ficou em 1,94, ao passo que atingiu 1,70 em Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia tinha uma posição de caixa de R$401,1 milhões e o montante de R$104,7 milhões em títulos e valores mobiliários, totalizando R$505,8 milhões de disponibilidades. Na mesma data, a dívida líquida totalizava R$6.181,2 milhões, crescimento de 17,3% em relação a A relação dívida líquida/patrimônio líquido em 2014 ficou em 1, 70, ao passo que atingiu 1,52 em Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia tinha uma posição de caixa de R$546,4 milhões e o montante de R$1.244,0 milhões em títulos e valores mobiliários, totalizando R$1.790,4 milhões de disponibilidades. Indicadores de Endividamento e Patrimoniais* Índices de Endividamento Índice de Endividamento Geral (Passivo Total/Ativo total) 75,5% 73,4% 73,3% Composição de Endividamento (Passivo Circulante/Passivo Total) Imobilização do PL (Ativo Permanente/Patrimônio Líquido) 39,2% 29,2% 34,8% 177,5% 178,5% 180,7% Índices de Liquidez Liquidez Corrente (Ativo Circulante/Passivo Circulante) 0,90 1,01 1,05 Liquidez Seca ((Ativo Circulante Estoque)/Passivo Circulante) *Informações de acordo com Balanço Patrimonial Consolidado 0,90 1,00 1,04 O Índice de Endividamento Geral, que reflete a proporção dos ativos totais da empresa financiados por credores, teve um aumento de 2,2 p.p entre 2013 e PÁGINA: 202 de 438

209 Condições financeiras e patrimoniais gerais A Composição do Endividamento indica se a empresa concentra seu endividamento a curto ou longo prazo. No caso da Light S.A., verifica-se maior concentração em dívidas de curto prazo no ano de A Imobilização do Patrimônio Líquido indica o quanto do Ativo Permanente da Empresa está sendo financiado pelo seu Patrimônio Líquido. Quanto mais a empresa investir no Ativo Permanente, menos recursos próprios sobrarão para o Ativo Circulante e, em consequência, maior será a dependência de Capitais de Terceiros para o financiamento do Ativo Circulante. Nos anos de 2013 a 2015, o perfil apresentado pela Companhia é compatível com setor capital intensivo. A Imobilização do Patrimônio Líquido indica o quanto do Ativo Permanente da Empresa está sendo financiado pelo seu Patrimônio Líquido. Quanto mais a empresa investir no Ativo Permanente, menos recursos próprios sobrarão para o Ativo Circulante e, em consequência, maior será a dependência de Capitais de Terceiros para o financiamento do Ativo Circulante. Nos anos de 2013 a 2015, o perfil apresentado pela Companhia é compatível com setor capital intensivo. A Liquidez Corrente e Liquidez Seca, que refletem a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo, a Companhia espera melhora na geração operacional de caixa durante o exercício a findar em 31 de dezembro de 2016 em função dos ajustes tarifários obtidos durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, conjuntamente com a redução esperada de investimentos em 2016 e com a melhora no cenário hidrológico. Adicionalmente, a Companhia vem negociando a renovação dos empréstimos e financiamentos de curto prazo e alongamento do seu perfil de dívida. A Administração entende que o sucesso nessas etapas reverterá o cenário atual de capital circulante líquido negativo. A Diretoria entende que os indicadores apresentados pela Companhia são compatíveis com o setor em que está inserida e que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais suficientes para implementar seu plano de negócios e cumprir suas obrigações de curto e longo prazo PÁGINA: 203 de 438

210 Condições financeiras e patrimoniais gerais 10.1.b. estrutura de capital Os Diretores da Companhia entendem que a Companhia tem uma estrutura de capital equilibrada, representada, em 31 de dezembro de 2015, por um endividamento bruto de R$7.574,4 milhões, sendo 24,3% deste montante representado por dívidas de curto prazo e 75,7% representado por dívidas de longo prazo. Em 31 de dezembro de 2014, o endividamento bruto era de R$6.582,3 milhões, enquanto em 31 de dezembro de 2013 era de R$ 5.815,3 milhões. A seguir também é apresentada a oscilação dos indicadores Dívida Líquida / (Dívida Líquida + Patrimônio Líquido) e Patrimônio Líquido / (Dívida Líquida + Patrimônio Líquido), onde Dívida Líquida = Empréstimos e Financiamentos + Debêntures - Disponibilidades), apurados da seguinte forma: Estrutura de Capital Dívida Líquida / (Dívida Líquida + Patrimônio Líquido) 66,0% 62,6% 53,7% Patrimônio Líquido / (Dívida Líquida + Patrimônio Líquido) 34,0% 37,4% 46,4% Em 31 de dezembro de 2015, a participação da Dívida Líquida na Dívida Líquida / (Dívida Líquida + Patrimônio Líquido), era de 66,0%, 3,4 p.p. superior ao ano de 2014, ao passo que em 2014, este índice foi 8,9 p.p. superior a Os diretores entendem que a atual estrutura de capital apresenta níveis adequados de alavancagem, respeitando os níveis de retorno e risco alinhados ao crescimento sustentável da Companhia. Adicionalmente, a Administração informa que não há e não houve possibilidade de resgates de ações de emissão da companhia, nos últimos três exercícios, além das legalmente previstas c. capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos PÁGINA: 204 de 438

211 Condições financeiras e patrimoniais gerais Os Diretores da Companhia entendem que a dívida total de R$7.127,0 milhões, está escalonada ao longo dos anos, com 68,93% vencendo em 4 anos e com prazo médio de 3,6 anos, refletindo o esforço empreendido pela Companhia no alongamento do perfil da sua dívida, conforme gráfico abaixo: Há que se destacar que, nos últimos três exercícios sociais, a Companhia tem sido bem sucedida em acessar o mercado de capitais, seja para financiar seus investimentos ou para refinanciar sua dívida d. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas: As principais fontes de financiamento para capital de giro e investimentos realizadas no ano de 2015 foram: (i) liberações de recursos por parte do BNDES, ao longo dos últimos 12 meses, no montante de R$91,9 milhões; (ii) captação em moeda estrangeira de R$120,00 milhões, junto ao Banco Santander, para a Light SESA, com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real; (iii) l captação em moeda estrangeira de R$80,00 milhões, junto ao Banco BNP, para a Light SESA, com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real; (iv) 3ª emissão de Notas Promissórias da Light SESA no montante total de R$275,0 milhões junto ao Banco do Itaú, Bradesco e CEF, a um custo de CDI + 1,63%; (v) contratação de Conta Garantida no montante de R$100,0 milhões, junto a CEF, para a Light SESA; vi) rolagem do empréstimo de moeda estrangeira de R$200 milhões PÁGINA: 205 de 438

212 Condições financeiras e patrimoniais gerais junto ao Banco Itaú, sendo R$68 milhões, para a Light SESA, e R$132 milhões para a Light Energia por mais 1 ano com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real, novo vencimento, dez.17. As principais fontes de financiamento para capital de giro e investimentos realizadas no ano de 2014 foram: (i) liberações de recursos por parte do BNDES, ao longo dos últimos 12 meses, no montante de R$418,0 milhões; (ii) captação em moeda estrangeira de R$235,8 milhões, junto ao Citibank, para a Light SESA, com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real; (iii) liberações de recursos por parte da FINEP, em maio de 2014, num valor de R$136,0 milhões, com custo de 4% a.a; (iv) 10ª emissão de debêntures da Light SESA no montante total de R$750,0 milhões junto ao Banco do Brasil, Itaú e Bradesco, a um custo de 115% do CDI; (v) captação em moeda estrangeira de R$156 milhões, junto ao BNP Paribas, para a Light Energia, com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real; (vi) captação em moeda estrangeira de R$51 milhões, junto ao Bank Tokyo-Mitsubishi, para a Light SESA, com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real; (vii) captação em moeda estrangeira de R$200 milhões junto ao Banco Itaú, sendo R$68 milhões, para a Light SESA, e R$132 milhões para a Light Energia, com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real. As principais fontes de financiamento para capital de giro e investimentos realizadas no ano de 2013 foram: (i) liberações de recursos por parte do BNDES, ao longo dos últimos 12 meses, no montante de R$ 58,7 milhões, para a Light SESA; (ii) captação no valor de R$ 150 milhões, através do Banco do Brasil, para a Light SESA (fevereiro de 2013); (iii) captação em moeda estrangeira de R$ 121 milhões, através do Banco Tokyo-Mitsubishi, para a Light SESA, com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real (março de 2013); e (iv) 9ª emissão de debêntures da Light SESA no montante total de R$ 1,6 bilhão junto ao Banco do Brasil (junho de 2013), dividida em duas séries, tendo a primeira, de R$ 1,0 bilhão, um custo de CDI+1,15% e a segunda, de R$ 600 milhões, um custo de IPCA+5,74%. Tais recursos foram utilizados para investimentos, capital de giro e pré-pagamento PÁGINA: 206 de 438

213 Condições financeiras e patrimoniais gerais de R$ 500 milhões referentes às Notas Promissórias Comerciais emitidas em maio de 2013 e de R$ 375 milhões em dívidas mais caras, incluindo R$ 160 milhões da 5ª emissão de debêntures que tinha um custo de CDI+1,5% e. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez As necessidades de financiamento do capital de giro e do CAPEX foram atendidas, nos últimos três exercícios sociais, através de contratação de financiamento junto a instituições financeiras, principalmente BNDES, e também da utilização da geração de caixa própria. Os diretores acreditam que caso a nossa capacidade de geração de caixa seja insuficiente para cobrir eventuais deficiências de liquidez, conseguiremos saná-las através de contratação de novas operações de capital de giro de curto prazo com instituições financeiras ou utilização da linha de crédito já contratada. A necessidade de captação de operações mais estruturadas tem o objetivo de alongamento do perfil da dívida para manutenção do nível de alavancagem e equacionamento do fluxo de caixa de médio e longo prazo de forma que atenda as expectativas dos acionistas e credores f. níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: 10.1.f.i. contratos de empréstimo e financiamento relevantes Em 31 de dezembro de 2015, o endividamento total consolidado em aberto da Companhia era de R$ 7.574,4 milhões, sendo apenas 0,7% com exposição em moeda estrangeira. Do valor total do endividamento acima, 24,35% (R$1.844,2 milhões) tinha vencimento no curto prazo e 75,65% (R$5.730,2 milhões) tinha vencimento no longo prazo. PÁGINA: 207 de 438

214 Condições financeiras e patrimoniais gerais Em conformidade com sua política de derivativos cambiais, em 31 de dezembro de 2015, a Companhia possuía operações com derivativos (swaps) em moeda estrangeira, cujo valor nocional era US$582,2 milhões, representando 99,0% do saldo da dívida em moeda estrangeira (sem considerar os encargos). A tabela abaixo descreve a evolução do endividamento total consolidado em aberto da Companhia nos períodos em referência: Dívidas (R$MM) Curto Prazo 1.844,2 579,8 642,5 Longo Prazo 5.730, , ,8 Dívida Bruta 7.574, , ,3 ( - ) Caixa e Eq. Caixa 447,4 401,1 546,4 Dívida Líquida 7.127, , ,9 Financiamentos Relevantes Entre 2013 a 2015, foram contraídas algumas dívidas, nas subsidiárias integrais da Companhia, entre as principais estão: Light SESA: o 9ª emissão de debêntures da Light SESA em 15 de junho de 2013, em duas séries. Série A: No valor de R$1.000 milhões, com vencimento em 15 de maio de 2021, e juros sobre o principal de CDI + 1,15% ao ano. Série B: No valor de R$600 milhões, com vencimento para 15 de maio de 2023, incide atualização sobre do valor nominal unitário, pela variação acumulada do IPCA, adicionado de juros fixo de 5,74% ano. o Contratos de Abertura de Crédito para Financiamento dos investimentos relacionados aos Jogos Olímpicos, para o período de 2013/2016, firmados com o BNDES, em 03 de dezembro de 2013, na modalidade FINEM direto, cujos valores financiados, desembolsados e as respectivas remunerações estão descriminados abaixo: (i) FINEM TJLP+2,58% ao ano (Subcréditos A e D): R$54,7 milhões vencimento em 15 de dezembro de 2020 dos quais foram desembolsados R$8,9 milhões até dezembro de 2014; (ii) FINEM TJLP+3,58% ao ano (Súbcréditos B e E): R$54,7 milhões vencimento em 15 de dezembro PÁGINA: 208 de 438

215 Condições financeiras e patrimoniais gerais de 2020 dos quais foram desembolsados R$8,9 milhões até dezembro de 2014; e (iii) FINEM SELIC+2,58% ao ano (Subcréditos C e F): R$43,8 milhões vencimento em 15 de dezembro de 2020 dos quais foram desembolsados R$7,1 milhões até dezembro de o Contrato de Abertura de Crédito para Financiamento do Projeto Smart Grid da Light SESA firmado com a FINEP em 16 de abril de 2014, no montante total de R$174,2 milhões, nos quais foram desembolsados R$141,1 milhões em 16 de maio de A data de vencimento é 15 de maio de Sobre o valor do principal incidem juros de 4% ao ano. o 10ª emissão de debêntures da Light SESA de 13 de maio de 2014, no montante total de R$750 milhões. A data de vencimento é 09 de maio de Sobre o valor do principal incidem juros de 115% da CDI ao ano. o Contratos de Abertura de Crédito para Financiamento dos programas de investimentos da Light SESA para o biênio , firmados com o BNDES, em 28 de novembro de 2014, na modalidade FINEM direto, cujos valores financiados, desembolsados e as respectivas remunerações estão descriminados abaixo: (i) FINEM SELIC+2,78% ao ano: R$115,6 milhões vencimento em 15 de março de 2021 dos quais foram desembolsados R$78,2 milhões até dezembro de 2014; (ii) FINEM TJLP+2,78% ao ano: R$4,9 milhões vencimento em 15 de março de 2021 dos quais foram desembolsados R$3,9 milhões até dezembro de 2014; e (iii)finem 6% ao ano: R$191,9 milhões vencimento em 15 de março de 2021 dos quais foram desembolsados R$94,5 milhões até dezembro de o Captação em moeda estrangeira (operação via resolução 4131) em 23 de agosto de 2012 no valor de US$100 milhões (equivalente a R$202,0 milhões) para a Light SESA através do Banco Citibank S.A. com vencimento em 23 de fevereiro de o Captação em moeda estrangeira (operação via resolução 4131) em 15 de dezembro de 2014 no valor de US$25,8 milhões (equivalente a R$68,0 milhões) para a Light SESA através do Banco Itaú Unibanco S.A. com vencimento em 12 de dezembro de o Captação em moeda estrangeira (operação via resolução 4131) em 24 de dezembro de 2014 no valor de US$20,0 milhões (equivalente a R$50,8 PÁGINA: 209 de 438

216 Condições financeiras e patrimoniais gerais milhões) para a Light SESA através do Banco de Tokyo, com vencimento em 21 de novembro de o Captação em moeda estrangeira (operação via resolução 4131) em 05 de fevereiro de 2015 no valor de US$ 44,2 milhões (equivalente a R$120,0 milhões) para a Light SESA através do Banco de Santander, com vencimento em 02 de fevereiro de 2016 o Captação em moeda estrangeira (operação via resolução 4131) em 1º de abril de 2015 no valor de US$ 24,5 milhões (equivalente a R$80,0 milhões) para a Light SESA através do Banco BNP, com vencimento em 03 de abril de o 3ª Emissão de Notas Promissórias em 18 de junho de 2015 no valor de R$ 275 milhões para a Light SESA um custo de CDI+1,63% através dos Bancos Bradesco Itaú e Caixa Economica Federal com vencimento em 18 de junho de 2016 o Contratação de conta garantida junto a Caixa Econômica Federal em 11 de maior de 2015, no valor de R$ 100,0 milhões a um custo de CDI + 3,66% com vencimento em 30 de dezembro de Light Energia: o Captação em moeda estrangeira (operação via resolução 4131) em 22 de outubro de 2014 no valor de 50 milhões (equivalente a R$156,9 milhões) para a Light Energia através do Banco BNP Paribas, com vencimento em 24 de outubro de o Captação em moeda estrangeira (operação via resolução 4131) em 16 de dezembro de 2014 no valor de US$50 milhões (equivalente a R$132,0 milhões) para a Light Energia através do Banco Itaú Unibanco S.A., com vencimento em 12 de dezembro de PÁGINA: 210 de 438

217 Condições financeiras e patrimoniais gerais 10.1.f.ii. outras relações de longo prazo com instituições financeiras. Com exceção das relações constantes dos contratos acima descritos, a Companhia, nos últimos três exercícios sociais, não manteve outras relações de longo prazo com instituições financeiras de valores relevantes f.iii. grau de subordinação entre as dívidas. A Companhia esclarece que, não há e não existiu durante os três últimos exercícios sociais, grau de subordinação entre as dívidas da Companhia, exceto por aquelas dívidas garantidas por direito real, que estão configuradas nos contratos celebrados com o BNDES, Eletrobrás, Tesouro Nacional e Debêntures da 4ª Emissão da Light Serviços de Eletricidade S.A., sendo que citadas dívidas não possuíam grau de subordinação entre si por possuírem garantias reais, apresentadas sob a forma de cessão fiduciária ou penhor de receitas, conforme cada contrato. Vale dizer que, em relação às dívidas com garantia real, tais credores preferiram aos demais até o limite do ativo dado em garantia e as dívidas financeiras que possuíam garantia real contaram com as preferências e prerrogativas previstas em lei. Tais dívidas totalizaram R$ 1.304,9 milhões, sendo: R$ 1.064,4 milhões junto ao BNDES, R$ 45,0 milhões junto ao Tesouro Nacional e R$ 4,3 milhões junto a Eletrobrás. Na hipótese de uma eventual instauração de procedimento de recuperação judicial ou extrajudicial, a Companhia adotará os preceitos da Lei nº /05 para compor a ordem de preferência em concurso universal de credores f.iv eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário, bem como se o emissor vem cumprindo essas restrições Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia possuía covenants para o indicador dívida líquida/ebitda de 4,25x e para o indicador EBITDA/despesa de juros de 2,0x, contudo o descumprimento do covenant só se configura em PÁGINA: 211 de 438

218 Condições financeiras e patrimoniais gerais caso de ultrapassagem dos limites estabelecidos para os indicadores por 2 trimestres consecutivos ou 4 intercalados. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possuía covenants para o indicador dívida líquida/ebitda de 3,75x e para o indicador EBITDA/despesa de juros de 2,5x, contudo o descumprimento do covenant só se configura em caso de ultrapassagem dos limites estabelecidos para os indicadores por 2 trimestres consecutivos ou 4 intercalados. Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a Companhia possuía covenants para o indicador dívida líquida/ebitda de 3,0x e para o indicador EBITDA/despesa de juros de 2,5x, contudo o descumprimento do covenant só se configura em caso de ultrapassagem dos limites estabelecidos para os indicadores por 2 trimestres consecutivos ou 4 intercalados. Conforme tabela abaixo, nos últimos três exercícios sociais, a Companhia e suas subsidiárias integrais se encontravam em pleno atendimento de todas as cláusulas restritivas ( covenants ) previstas nos respectivos contratos. Múltiplo para efeito de covenants R$ MM dez/15 dez/14 dez/13 Dívida Bruta 7.574, , ,3 + Operações de Swap (582,3) (194,5) -135,1 + Fundo de Pensão 32,0 32, ,7 - Disponibilidades 522,1 505, ,4 = Dívida Líquida para covenants (a) 6.502, , ,4 EBITDA Societário (12 meses) 1.099, , ,8 - Equivalência Patrimonial (121,8) 134,6 (5,5) - Provisões (292,1) (216,3) 210,9 - Outras Receitas/Despesas Operacionais (50,1) (41,3) 81,3 + Ativos e Passivos Regulatórios (CVA) 0,0 (334,2) (21,0) - CVA Financeira - - 5,1 = EBITDA para covenants (b) 1.563, , ,3 Juros (c) 668,0 595,1 472,8 Dívida Líquida / EBITDA (a/b) EBITDA/Juros (b/c) 4,16 3,70 2,84 2,34 2,69 3,81 PÁGINA: 212 de 438

219 Condições financeiras e patrimoniais gerais 10.1.g. limites dos financiamentos contratados e percentuais já utilizados Exercício Social 2015 Contrato de financiamento BNDES Capex 2015/2016 da Light SESA: Em fase de contratação. Exercício Social 2014 Contrato de financiamento BNDES Capex 2013/2014 da Light SESA: Prazo de utilização até 15 de março de Contrato de financiamento BNDES Capex 13/16 da Light SESA Olimpíadas: Prazo de utilização até 15 de dezembro de BNDES Contratação Liberação % Liberado Capex 13/ ,2% Olimpiadas 13/ ,2% Para os contratos de abertura de crédito para o financiamento dos programas de investimentos da Light Energia e da Light SESA para o biênio , firmados com a Caixa Econômica na modalidade de debêntures via FI-FGTS, em 31 de dezembro de 2014, não possuíam mais valores a serem liberados. Exercício Social 2013 Especificamente para os contratos de abertura de crédito para o financiamento dos programas de investimentos da Light SESA para o biênio , firmados com o BNDES na modalidade FINEM direto, em 31 de dezembro de 2013, não possuíam mais valores a serem liberados PÁGINA: 213 de 438

220 Condições financeiras e patrimoniais gerais 10.1.h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras 2014 Reapresentado % da % da Receita 2015 Receita 2015/2014 Líquida Líquida RECEITA LÍQUIDA ,0% ,0% 15,7% CUSTO DA OPERAÇÃO ( ) (79,3)% ( ) (85,1)% 24,2% Energia Elétrica comprada para reveda ( ) (59,0)% ( ) (67,3)% 31,8% Pessoal ( ) (2,3)% ( ) (1,8)% (9,8)% Material (26.208) (0,3)% (17.976) (0,2)% (31,4)% Serviço de terceiros ( ) (3,2)% ( ) (2,8)% 2,0% Depreciação e amortização ( ) (4,0)% ( ) (3,9)% 12,1% Custo de Construção ( ) (10,2)% ( ) (8,8)% (0,4)% Outras (26.664) (0,3)% (47.729) (0,4)% 79,0% LUCRO BRUTO ,7% ,9% (16,9)% DESPESAS OPERACIONAIS ( ) (7,2)% ( ) (7,7)% 24,1% Despesas gerais e administrativas ( ) (6,7)% ( ) (7,2)% 24,3% Outras receitas 170 0,0% ,0% 650,6% Outras despesas (41.469) (0,5)% (51.346) (0,5)% 23,8% LUCRO OPERACIONAL ,5% ,2% (38,7)% RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL ,5% ( ) (1,1)% (190,5)% RESULTADO FINANCEIRO ( ) (4,8)% ( ) (4,8)% 15,6% Receitas ,9% ,3% 204,8% Despesas ( ) (8,7)% ( ) (15,1)% 100,6% LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ,2% ,2% (86,2)% Imposto de renda e contribuição social Corrente ( ) (1,3)% (63.983) (0,6)% (44,9)% Imposto de renda e contribuição social Diferido ( ) (1,7)% (22.411) (0,2)% (85,6)% LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ,2% ,4% (93,6)% Lucro básico e diluído por ação 3, ,20789 QUANTIDADE DE AÇÕES AO FINAL DO EXERCÍCIO PÁGINA: 214 de 438

221 Condições financeiras e patrimoniais gerais Análise da Demonstração do Resultado para o Exercício Social Encerrado em 31 de Dezembro de 2015 comparado ao Exercício Social Encerrado em 31 de Dezembro de 2014 Os comentários estão restritos aos itens que tenham apresentado alterações significativas, definidas como variação percentual superior a 5% para cima ou para baixo, no período analisado. Receita Operacional Líquida A receita operacional líquida do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015 foi de R$10.647,3 milhões, representando um aumento de 15,7% comparado à receita operacional líquida de R$9.200,8 milhões registrada em 2014, em função do crescimento de 18,1% na receita do segmento de distribuição. O resultado do segmento de comercialização e serviços foi fortemente impactado pela redução no volume de energia comercializado no ano de 2015, justificada pela redução da exposição do setor ao mercado de curto prazo O aumento na receita líquida do segmento de geração pode ser explicado pelo menor volume de venda no mercado de curto prazo a um preço de R$ 288,1/MWh em 2015 contra R$ 690,0/MWh em 2014, em função da redução dos valores do PLD. O segmento de distribuição apresentou uma receita líquida de R$ 9.750,9 milhões, representando um aumento de 18,2% comparado à receita operacional líquida de R$ 8.248,9 milhões registrada em Desconsiderando a receita de construção, houve um aumento de 20,4% entre a receita dos períodos, explicado pelo reconhecimento do saldo de CVA de 2013 no valor de R$ 334,2 milhões. Custo de Operação No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, os custos de bens e serviços vendidos pela Companhia foram de R$9.064,7 milhões, um aumento de 24,2% quando comparado aos R$7.296,6 milhões verificados em Tal variação foi causada, principalmente, pelo maior volume de compra de energia pela distribuidora e comercializadora. PÁGINA: 215 de 438

222 Condições financeiras e patrimoniais gerais Energia Elétrica Comprada para Revenda: O custo com energia elétrica comprada para revenda aumentou de R$5.431,3 milhões em 2014 para R$7.160,9 milhões em 2015, apresentando um crescimento de 31,8%. Essa linha foi influenciada pelo aumento nos custos com compra de energia pela comercializadora e, principalmente, distribuidora devido aos seguintes fatores: (i) pelo reajuste anual dos contratos em novembro; (ii) pelo reajuste de 46,1% na tarifa de Itaipu com vigência a partir de jan/15; (iii) pela valorização do dólar frente ao real, com impacto nas tarifas de Itaipu e Norte Fluminense; (iv) pela compra no MCSD no final de 2015 para mitigar riscos de subcontratação em 2015; e (v) pelo aporte de R$ 1.647,5 milhões em 2014, contabilizado como redutor de custos. Pessoal: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, o custo de pessoal foi de R$191,2 milhões, representando uma redução de 9,8%, comparado ao custo de R$211,9 milhões em Material: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, o custo com material foi de R$18,0 milhões, representando uma redução de 31,4%, comparado ao custo de R$ 26,2 milhões em Depreciações e Amortizações: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, o montante relativo a esta linha foi de R$411,6 milhões, 12,1% acima dos R$367,4 milhões registrado em 2014, devido ao aumento na base de ativos depreciáveis em Outras: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, os outros custos de operação totalizaram R$47,7 milhões, representando um crescimento de 79,0% quando comparado ao custo de R$26,7 milhões de Lucro Operacional Bruto No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, o lucro operacional bruto da Companhia foi de R$1.582,6 milhões, 16,9% menor do que o lucro de PÁGINA: 216 de 438

223 Condições financeiras e patrimoniais gerais R$1.904,3 milhões registrado em Tal resultado é explicado pelo aumento do custo acima da receita. Despesas Operacionais Gerais e Administrativas: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, as despesas gerais e administrativas da Companhia somaram R$820,4 milhões, representando um crescimento de 24,1% em comparação aos R$661,3 milhões apurados em Esse resultado é explicado, principalmente, pelo aumento de 35,0% na conta de provisões. Outras Receitas (Despesas) Operacionais No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, o saldo de outras receitas/despesas operacionais da Companhia foi uma despesa de R$50,1 milhões em comparação a uma despesa de R$41,3 milhões em Resultado Antes de Receita e Despesa Financeira No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, o resultado operacional da Companhia totalizou R$762,2 milhões, 38,7% abaixo dos R$1.243,0 milhões registrados em 2014 uma vez que houve uma maior baixa por desativação de bens do ativo intangível. Receitas (Despesas) Financeiras O resultado financeiro do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015 foi negativo em R$511,6 milhões, em comparação aos R$442,5 milhões, também negativo, registrados em 2014, variação de 15,6%. Receitas: A receita financeira do ano, de R$1.098,9 milhões, foi 204,8% maior que os R$360,5 milhões alcançados no ano anterior, explicada: (i) pela atualização da parcela A e outros itens financeiros, influenciada pelo aumento da Selic, (ii) pela atualização do ativo financeiro que, no 4T15, passou a utilizar o IPCA acumulado do trimestre, sendo que, além do valor do trimestre, foram contabilizados montantes referente a essa atualização desde a Revisão PÁGINA: 217 de 438

224 Condições financeiras e patrimoniais gerais Tarifária de 2013 (R$ 91,5 milhões); e (iii) resultado positivo de swap líquido devido à desvalorização do Real frente ao Dólar. Despesas: A despesa financeira do ano atingiu R$1.610,5 milhões, com crescimento de 100,6% em relação aos R$803,0 milhões apurados em Tal variação pode ser explicada pela: (i) pela variação cambial referente à fatura de Itaipu; e (ii) pela variação cambial das dívidas em moeda estrangeira devido à depreciação do Real frente ao dólar, parcialmente compensada pelo resultado positivo de swap líquido. Resultado Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, o resultado antes do imposto de renda e contribuição social foi de R$128,8 milhões, comparado com os R$935,1 milhões alcançados em 2014, representando uma redução de 86,2%. Imposto de Renda e Contribuição Social No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, a Companhia registrou despesas de IRPJ e CSLL no valor de R$86,4 milhões, em comparação com uma despesa de R$272,3 milhões em Lucro do Período A Light S.A. registrou lucro líquido de R$42,4 milhões em 2015, 93,6% menor que o lucro registrado em 2014 no montante de R$662,8 milhões. Essa queda é explicada pelo: (i) reconhecimento, no 4T14, de R$ 331,8 milhões referentes ao saldo da CVA, após impostos, de períodos anteriores, (ii) resultado de equivalência patrimonial positivo em R$ 142,1 milhões, no 4T14, e (iii) resultado de equivalência patrimonial negativo em R$ 141,1 milhões no 4T15. PÁGINA: 218 de 438

225 Condições financeiras e patrimoniais gerais % da % da 2013 Receita 2014 Receita 2014/2013 Líquida Líquida RECEITA OPERACIONAL Fornecimento de energia elétrica ,9% ,0% 12,1% Suprimento de energia elétrica ,3% ,7% 40,1% Receita de Construção ,1% ,2% 14,7% Outras receitas ,0% ,5% 111,5% Total ,3% ,3% 22,7% Deduções à Receita Operacional ICMS ( ) (30,1)% ( ) (26,3)% 8,8% Encargos do consumidor ( ) (2,8)% ( ) (4,9)% 118,7% PIS/COFINS ( ) (12,3)% ( ) (12,1)% 21,7% Outras (5.471) (0,1)% (5.716) (0,1)% 4,5% Total ( ) (45,3)% ( ) (43,3)% 19,0% RECEITA LÍQUIDA ,0% ,0% 24,4% CUSTO DA OPERAÇÃO ( ) (73,9)% ( ) (78,3)% 31,8% Energia Elétrica comprada para reveda ( ) (51,8)% ( ) (59,0)% 41,6% Pessoal ( ) (2,7)% ( ) (2,2)% 2,6% Material (15.466) (0,2)% (24.155) (0,3)% 56,2% Serviço de terceiros ( ) (2,8)% ( ) (2,1)% (3,8)% Depreciação e amortização ( ) (4,7)% ( ) (4,0)% 5,0% Custo de Construção ( ) (11,1)% ( ) (10,2)% 14,7% Outras (41.655) (0,6)% (44.452) (0,5)% 6,7% LUCRO BRUTO ,1% ,7% 3,2% DESPESAS OPERACIONAIS ( ) (8,4)% ( ) (8,0)% 18,0% Despesas gerais e administrativas ( ) (5,9)% ( ) (5,0)% 5,4% Despesas com vendas ( ) (3,7)% ( ) (2,6)% (12,2)% Outras receitas ,7% 170 0,0% (99,9)% Outras despesas (43.630) (0,6)% (41.469) (0,4)% (5,0)% LUCRO OPERACIONAL ,7% ,7% (3,9)% RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (5.454) (0,1)% ,5% (2.568,3)% RESULTADO FINANCEIRO ( ) (6,1)% ( ) (5,0)% 1,3% Receitas ,6% ,9% 6,6% Despesas ( ) (10,7)% ( ) (8,9)% 3,6% LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ,5% ,1% 9,7% Imposto de renda e contribuição social Corrente ( ) (1,5)% ( ) (1,3)% 2,0% Imposto de renda e contribuição social Diferido ( ) (2,0)% ( ) (1,7)% 3,5% LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ,9% ,2% 12,9% Lucro básicoe diluído por ação 2, ,25022 QUANTIDADE DE AÇÕES AO FINAL DO EXERCÍCIO PÁGINA: 219 de 438

226 Condições financeiras e patrimoniais gerais Análise da Demonstração do Resultado para o Exercício Social Encerrado em 31 de Dezembro de 2014 comparado ao Exercício Social Encerrado em 31 de Dezembro de 2013 Os comentários estão restritos aos itens que tenham apresentado alterações significativas, definidas como variação percentual superior a 5% para cima ou para baixo, no período analisado. Receita Operacional Líquida A receita operacional líquida do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 foi de R$9.230,4 milhões, representando um aumento de 24,4% comparado à receita operacional líquida de R$7.422,3 milhões registrada em 2013, em função do crescimento de 49,5%, 7,7% e 23,0% na receita dos segmentos de comercialização e serviços, geração e distribuição, respectivamente. O resultado do segmento de comercialização e serviços foi fortemente impactado pelo aumento no volume de energia comercializada combinado com o maior preço praticado ao longo do ano de 2014, decorrente principalmente da recolocação da energia descontratada pela Light Energia, que passou a ser negociada pela comercializadora a clientes finais. O aumento na receita líquida do segmento de geração pode ser explicado pela maior disponibilidade de energia vendida no mercado spot no primeiro trimestre de 2014, a um preço médio de R$658,3/MWh. O segmento de distribuição apresentou uma receita líquida em 2014, 23,0% maior do que a registrada em 2013, sendo que, desconsiderando a receita de construção, esse aumento foi de 24,1%. Esse crescimento é explicado: i) pelo reconhecimento da CVA na receita líquida a partir de dezembro de 2014 (desconsiderando o efeito da contabilização da CVA, o crescimento da receita líquida no ano seria de 6,8%); (ii) pelo aumento na receita não faturada; (iii) pelo reajuste tarifário anual a partir de 07 de novembro de 2014; (iv) pelo aumento de 3,0% no consumo de energia no ano. Em 2014, a receita de ultrapassagem de demanda e excedente de reativos totalizou R$50,2 milhões, enquanto a receita tratada como Obrigações Especiais para o combate às perdas somou R$186,5 milhões. PÁGINA: 220 de 438

227 Condições financeiras e patrimoniais gerais Custo de Operação No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, os custos de bens e serviços vendidos pela Companhia foram de R$7.970,1 milhões, um aumento de 30,4% quando comparado aos R$6.110,9 milhões verificados em Tal variação foi causada, principalmente, pelo maior volume de compra de energia pela distribuidora, geradora e comercializadora. Energia Elétrica Comprada para Revenda: O custo com energia elétrica comprada para revenda aumentou de R$3.848,3 milhões em 2013 para R$5.448,0 milhões em 2014, apresentando um crescimento de 41,6%. Essa linha foi influenciada pelo aumento nos custos com compra de energia pela geradora, comercializadora e, principalmente, distribuidora devido aos seguintes fatores: (i) aumento dos custos com risco hidrológico das cotas; (ii) contratação nos leilões por valores superiores aos preços cobertos pela tarifa; (iii) reajuste anual dos contratos; (iv) elevação do PLD médio de R$272,3/MWh no 2013 para R$690,0/MWh no O custo médio de energia comprada, desconsiderando as compras no spot, foi de R$156,3/MWh, em comparação a um custo médio de compra de energia total de R$131,4/MWh em 2013, representando um aumento de 19,0%. Material: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, o custo com material foi de R$24,2 milhões, representando um aumento de 56,2%, comparado ao custo de R$15,5 milhões em 2013, explicado principalmente pela compra de energia e gás carbônico para suprimento de projeto de cogeração por parte da Light ESCO Prestação de Serviços S.A. Outras: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, os outros custos de operação totalizaram R$44,5 milhões, representando um crescimento de 6,7% quando comparado ao custo de R$41,7 milhões de PÁGINA: 221 de 438

228 Condições financeiras e patrimoniais gerais Despesas Operacionais Gerais e Administrativas: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, as despesas gerais e administrativas da Companhia somaram R$459,3 milhões, representando um crescimento de 5,4% em comparação aos R$435,8 milhões apurados em Esse resultado é explicado pelo aumento de R$36,2 milhões na conta de provisões para contingências, o que representa uma variação de 69,4% entre os períodos. Com Vendas: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, as despesas com vendas da Companhia totalizaram R$238,53 milhões, uma queda de 12,2% quando comparada aos R$271,6 milhões verificados em Um dos principais componentes desta linha são as Provisões para Crédito de Liquidação Duvidosa ( PCLD ), que, em 2014, representou 1,3% da receita bruta de faturamento de energia, totalizando R$127,5 milhões, R$30,8 milhões abaixo de Outras Receitas (Despesas) Operacionais No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, o saldo de outras receitas/despesas operacionais da Companhia foi uma despesa de R$41,3 milhões em comparação a uma receita de R$81,3 milhões em A linha de outras despesas operacionais apresentou um resultado em linha com 2013, sendo que seu principal componente é a baixa de ativos após desativação de projetos. Já a linha de outras receitas operacionais sofreu uma queda significativa decorrente do reconhecimento, em 2013, de R$124,8 milhões, referente ao Valor Novo de Reposição (VNR) após a homologação da nova Base de Remuneração Regulatória (BRR) durante a Revisão Tarifária de Resultado Antes de Receita e Despesa Financeira No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, o resultado operacional da Companhia totalizou R$1.260,3 milhões, 3,9% abaixo dos R$1.311,3 milhões registrados em Tal crescimento foi influenciado pelo registro de outras despesas operacionais e também pelo baixo crescimento do lucro operacional bruto. Receitas (Despesas) Financeiras PÁGINA: 222 de 438

229 Condições financeiras e patrimoniais gerais O resultado financeiro do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 foi negativo em R$459,8 milhões, em comparação aos R$453,8 milhões, também negativo, registrados em Receitas: A receita financeira do ano, de R$360,5 milhões, foi 6,6% maior que os R$338,2 milhões alcançados no ano anterior, explicada: (i) pelo aumento de 16,6% nos juros sobre aplicações financeiras devido ao aumento do CDI entre 2013 e 2014, (ii) aumento de 55,1% na atualização a Valor Novo de Reposição (VNR) devido ao aumento no valor do ativo financeiro homologado pela Aneel na Revisão de 2013 e (iii) atualização de R$37,0 milhões referente a um saldo que estava depositado em juízo que foi integralmente resgatado em dezembro de Despesas: A despesa financeira do ano atingiu R$820,3 milhões, com crescimento de 3,6% em relação aos R$791,9 milhões apurados em Tal variação pode ser explicada (i) pelo aumento de encargos da dívida, em função do maior nível de alavancagem combinado com a elevação na taxa básica de juros; (ii) aumento de 13,3% na linha de variação cambial e monetária devido à desvalorização do real diante do dólar, mitigado pelo resultado positivo do swap; e (iii) aumento na linha de atualização monetária de provisão pra contingências devido à variação na Selic média entre 2013 (8,29%) e 2014 (10,96%). Resultado Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, o resultado antes do imposto de renda e contribuição social foi de R$935,1 milhões, em face aos R$852,1 milhões alcançados em 2013, representando um aumento de 9,7%. Lucro do Período A Light S.A. registrou lucro líquido de R$662,8 milhões em 2014, 12,9% maior que o lucro registrado em 2013 no montante de R$587,3 milhões. Tal resultado é explicado principalmente pela contabilização do saldo da CVA na receita líquida por parte da distribuidora, e pela diluição da participação da Light PÁGINA: 223 de 438

230 Condições financeiras e patrimoniais gerais Energia na Renova Energia. Ajustando o lucro líquido do ano de 2014 (i) pelo saldo da CVA acumulado até 31 de dezembro de 2014, após impostos, no montante de R$220,5 milhões; e (ii) pela equivalência patrimonial de R$143,2 milhões, o lucro líquido seria de R$299,1 milhões em 2014, uma redução de 39,1% em relação ao lucro de R$491,1 milhões no ano de 2013, também ajustado (i) pela CVA do período e (ii) pelo reconhecimento de R$82,3 milhões referente ao Valor Novo de Reposição (VNR), após impostos, no ano. PÁGINA: 224 de 438

231 Condições financeiras e patrimoniais gerais ANÁLISE DAS PRINCIPAIS CONTAS PATRIMONIAIS 2014 % do Ativo total 2015 % do Ativo total 2015/2014 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa ,9% ,0% 11,5% Títulos e valores mobiliários ,8% ,5% (28,7)% Consumidores, concessionárias e permissionárias ,1% ,8% 59,3% Estoques ,2% ,2% 2,9% Tributos e contribuições ,7% ,6% 0,9% Imposto de renda e contribuição social ,2% ,6% 182,2% Parcela A e outros itens financeiros ,2% ,8% 100,0% Despesas pagas antecipadamente ,1% ,2% 67,4% Serviços prestados a receber ,3% ,2% (37,9)% Rendas a receber swap ,0% ,3% ,6% Outros créditos ,1% ,5% (18,7)% Total do Circulante ,7% ,7% 34,5% Ativo Não Circulante Consumidores, concessionárias e permissionárias ,6% ,5% 3,3% Tributos e contribuições ,7% ,6% (3,7)% Tributos diferidos ,5% ,3% 4,9% Despesas pagas antecipadamente - 0,0% 201 0,0% 0,0% Parcela A e outros itens financeiros ,9% ,0% 100,0% Ativo financeiro de concessão ,9% ,7% 19,9% Depósitos vinculados a litígios ,7% ,6% 3,1% Rendas a receber swap ,5% ,6% 84,5% Outros créditos ,0% ,0% (22,9)% Investimentos ,1% ,1% (8,8)% Imobilizado ,5% ,5% 0,3% Intangível ,9% ,2% 2,9% Total do não circulante ,3% ,3% 2,3% Ativo Total ,0% ,0% 9,3% PÁGINA: 225 de 438

232 Condições financeiras e patrimoniais gerais 2014 % do Passivo total 2015 % do Passivo total 2015/2014 Passivo Circulante Fornecedores ,4% ,7% (7,1)% Tributos e contribuições ,9% ,4% 40,7% Imposto de renda e contribuição social ,3% ,1% (57,1)% Empréstimos, financiamentos e encargos financeiros ,5% ,9% 237,9% Debêntures e encargos financeiros ,7% ,4% 120,2% Rendas a pagar swap ,1% - 0,0% 100,0% Dividendos e JCP a Pagar ,2% ,3% (67,5)% Obrigações estimadas ,4% ,4% 1,2% Encargos regulatórios ,4% ,4% 510,7% Benefício pós-emprego 123 0,0% 67 0,0% (45,5)% Outros débitos ,5% ,8% 27,1% Total do Circulante ,5% ,5% 50,4% Passivo Não Circulante Empréstimos, financiamentos e encargos financeiros ,0% ,1% (6,6)% Debêntures e encargos financeiros ,0% ,3% (2,8)% Rendas a pagar swap ,0% 720 0,0% 100,0% Tributos e contribuições ,7% ,2% (21,2)% Tributos diferidos ,6% ,8% 20,4% Provisões ,8% ,6% 5,6% Benefício pós-emprego ,2% ,2% 100,0% Outros débitos ,6% ,5% 0,0% Total do não Circulante ,9% ,9% (3,4)% Patrimônio Líquido Capital Social ,3% ,9% 0,0% Reservas de Lucro ,0% ,7% 4,8% Ajuste de avaliação patrimonial ,0% ,6% (4,8)% Outros resultados abrangentes (97.718) (0,7)% (89.047) (0,6)% (8,9)% Total do Patrimônio Líquido ,6% ,6% 1,1% Total do Passivo ,0% ,0% 9,3% Análise do Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2015 comparado a 31 de dezembro de Os comentários estão restritos aos itens que tenham apresentado alterações significativas, definidas como variação percentual superior a 5% para cima ou para baixo, no período analisado. PÁGINA: 226 de 438

233 Condições financeiras e patrimoniais gerais Nas contas do ativo, as principais variações observadas foram: Caixa e equivalentes de caixa: Em 31 de dezembro de 2015, o montante era de R$447,4 milhões, representando um aumento de 11,5% em relação ao valor de R$401,1 milhões apurado em 31 de dezembro de Esse acréscimo ocorreu em função do aumento no caixa gerado pelas operações, principalmente em função dos reajustes da tarifa de energia. Títulos e valores mobiliários: Em 31 de dezembro de 2015, o saldo de títulos e valores mobiliários era de R$74,7 milhões, representando uma redução de 28,7% em relação ao saldo R$104,7 milhões verificado em 31 de dezembro de Essa redução ocorreu pelo maior volume de resgates de aplicações para suprir a necessidade de caixa. Consumidores, concessionárias e permissionárias (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2015, o saldo de consumidores, concessionárias e permissionárias era de R$2.417,8 milhões, representando um aumento de 51,8% em relação ao saldo de R$1.592,2 milhões verificado em 31 de dezembro de Esse crescimento pode ser explicado principalmente pelos recentes aumentos tarifários, que totalizaram 86% desde novembro de 2014, dos quais 56% ocorreram em Tributos e contribuições (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2015, o valor de tributos e contribuições era de R$176,4 milhões, ficando em linha quando comparado ao saldo de R$178,9 milhões apurado em 31 de dezembro de Imposto de renda e contribuição social (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2015, o valor de imposto de renda e contribuição social era de R$86,2 milhões, representando um aumento de 182,2%, quando comparado ao valor de R$ R$30,6 milhões apurado em 31 de dezembro de 2014, principalmente em função de créditos tributários que serão compensados em exercícios futuros. PÁGINA: 227 de 438

234 Condições financeiras e patrimoniais gerais Tributos diferidos: Em 31 de dezembro de 2015, o valor de tributos diferidos era de R$496,9 milhões, representando uma redução de 4,9% quando comparado ao valor de R$473,8 milhões apurado em 31 de dezembro de A variação se deu principalmente pelo aumento da base de prejuízo fiscal. Parcela A e outros itens financeiros: Em 31 de dezembro de 2015, o valor da Parcela A e outros itens financeiros era de R$611,7 milhões, representando uma redução de 45,1% quando comparado ao valor de R$1.114,2 milhões apurado em 31 de dezembro de A redução se deu principalmente pelo recebimento do montante de R$1.049,3 reconhecidos em Ativo financeiro de concessões: Em 31 de dezembro de 2015, o valor do ativo financeiro de concessões era de R$2.932,8 milhões, representando um aumento de 19,7%, quando comparado aos R$2.446,4 milhões verificado em 31 de dezembro de Esse aumento ocorreu em função da Companhia ter efetuado investimentos relevantes na rede de distribuição durante o ano, que quando entram em serviço, impactam diretamente o saldo do ativo financeiro da concessão e pela alteração do índice de atualização do ativo financeiro indenizável homologado desde o último processo de revisão tarifária, de IGPM para IPCA. Rendas a receber Swap (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2015, o valor das rendas a receber de swap era de R$583,0 milhões, representando um aumento de 175,9%, quando comparado aos R$211,3 milhões em 31 de dezembro de 2014, principalmente devido à elevação da taxa de câmbio em 2015, além de novas captações em moeda estrangeira no montante de R$200,0 milhões, protegida por operação de swap cambial no mesmo montante. Outros créditos (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2015, o saldo de outros créditos era de R$232,0 milhões, representando uma redução de 18,7% em comparação ao saldo de R$285,4 milhões em 31 de dezembro de 2014, principalmente em função da redução dos valores pagos como adiantamento a fornecedores. PÁGINA: 228 de 438

235 Condições financeiras e patrimoniais gerais Imobilizado: Em 31 de dezembro de 2015, o saldo de imobilizado era de R$1.709,6 milhões, ficando em linha quando comparado ao saldo de R$1.705,1 milhões em 31 de dezembro de Intangível: Em 31 de dezembro de 2015, o saldo de intangível era de R$4.059,2 milhões, ficando em linha quando comparado ao saldo de R$3.943,9 milhões em 31 de dezembro de Nas contas do passivo, as principais variações observadas foram: Fornecedores: Em 31 de dezembro de 2015, o saldo total de fornecedores era de R$1.449,6 milhões apresentando uma redução de 7,1%, em comparação com o valor de R$1.560,4 milhões em 31 de dezembro de Essa redução se deve principalmente a um menor volume de energia comprada no âmbito CCEE para comercialização nos meses de novembro e dezembro de Empréstimos, Financiamentos e Debêntures (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2015, o saldo total de empréstimos, financiamentos e debêntures (incluindo encargos financeiros) era de R$7.574,4 milhões, demonstrando um aumento de 15,1% em comparação ao valor de R$ R$6.582,3 milhões verificado em 31 de dezembro de Esse aumento se deve principalmente ao efeito de variação monetária na divida de moeda estrangeira e ao montante captado ter superado as amortizações. As captações no exercício de 2015 totalizaram o montante de R$ milhões, enquanto as amortizações somaram R$ milhões. Provisões: Em 31 de dezembro de 2015, o valor das provisões para contingências era de R$541,4 milhões, representando aumento de 5,6%, quando comparado ao valor de R$512,8 milhões registrado em 31 de dezembro de Esse aumento ocorreu principalmente pelas adições de provisões fiscais. Benefícios pós-emprego (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2015, o valor devido a esse título era de R$37,3 milhões, um aumento de 16,3% frente aos R$32,1 milhões em 31 de dezembro de Esse aumento PÁGINA: 229 de 438

236 Condições financeiras e patrimoniais gerais ocorreu por conta da atualização mensal do contrato a uma taxa de juros de IPCA+ 5,58%. Outros débitos (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2015, o valor de outros débitos era de R$343,7 milhões, um aumento de 19,9% frente aos R$286,7 milhões em 31 de dezembro de Essa variação ocorreu em função do aumento do saldo de adiantamento de clientes e do montante a ser repassado para as prefeituras referente à Taxa de Iluminação Pública % do Ativo total 2014 % do Ativo total 2014/2013 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa ,2% ,9% (26,6)% Títulos e valores mobiliários ,6% ,8% (91,6)% Consumidores, concessionárias e permissionárias ,4% ,1% 12,9% Estoques ,2% ,2% 14,5% Tributos e contribuições ,8% ,7% (15,3)% Imposto de renda e contribuição social ,4% ,2% (44,6)% Parcela A e outros itens financeiros - 0,0% ,2% 100,0% Despesas pagas antecipadamente ,1% ,1% (5,6)% Dividendos e JCP a receber 234 0,0% - 0,0% (100,0)% Serviços prestados a receber ,2% ,3% 27,5% Rendas a receber swap ,2% ,0% (95,0)% Outros créditos ,6% ,1% 31,9% Total do Circulante ,9% ,7% (15,5)% Ativo Não Circulante Consumidores, concessionárias e permissionárias ,6% ,6% 1,0% Tributos e contribuições ,7% ,7% 0,5% Tributos diferidos ,8% ,5% (23,9)% Parcela A e outros itens financeiros - 0,0% ,0% 100,0% Ativo financeiro de concessão ,8% ,9% 27,0% Depósitos vinculados a litígios ,0% ,7% (11,5)% Rendas a receber swap ,8% ,5% 90,6% Outros créditos ,0% ,0% 0,0% Investimentos ,9% ,1% 28,7% Imobilizado ,9% ,5% 1,6% Intangível ,5% ,9% (0,5)% Total do não circulante ,1% ,3% 12,3% Ativo Total ,0% ,0% 4,9% PÁGINA: 230 de 438

237 Condições financeiras e patrimoniais gerais 2013 % do Passivo total 2014 % do Passivo total 2014/2013 Passivo Circulante Fornecedores ,0% ,4% 72,0% Tributos e contribuições ,9% ,9% 120,3% Imposto de renda e contribuição social ,6% ,3% (57,4)% Empréstimos, financiamentos e encargos financeiros ,5% ,5% (18,5)% Debêntures e encargos financeiros ,4% ,7% 91,4% Rendas a pagar swap - 0,0% ,1% 100,0% Dividendos e JCP a Pagar ,2% ,2% 391,7% Obrigações estimadas ,5% ,4% (19,2)% Encargos regulatórios ,5% ,4% (6,2)% Benefício pós-emprego ,4% 123 0,0% (100,0)% Outros débitos ,4% ,5% 14,5% Total do Circulante ,5% ,5% (11,9)% Passivo Não Circulante Empréstimos, financiamentos e encargos financeiros ,0% ,0% 49,7% Debêntures e encargos financeiros ,8% ,0% (2,3)% Rendas a pagar swap - 0,0% ,0% 100,0% Tributos e contribuições ,4% ,7% 23,9% Tributos diferidos ,7% ,6% (1,7)% Provisões ,2% ,8% (5,7)% Benefício pós-emprego - 0,0% ,2% 100,0% Outros débitos ,6% ,6% 0,0% 0,0% Total do não Circulante ,7% ,9% 14,1% Patrimônio Líquido Capital Social ,1% ,3% 0,0% Reservas de Lucro ,4% ,0% 92,8% Proposta de Dividendos Adicionais ,6% - 0,0% (100,0)% Ajuste de avaliação patrimonial ,3% ,0% (4,6)% Outros resultados abrangentes (76.614) (0,6)% (97.718) (0,7)% 27,5% Lucros acumulados - 0,0% - 0,0% 0,0% Total do Patrimônio Líquido ,7% ,6% 4,2% Total do Passivo ,0% ,0% 4,9% Análise do Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2014 comparado a 31 de dezembro de Os comentários estão restritos aos itens que tenham apresentado alterações significativas, definidas como variação percentual superior a 5% para cima ou para baixo, no período analisado. Nas contas do ativo, as principais variações observadas foram: Caixa e equivalentes de caixa: Em 31 de dezembro de 2014, o montante era de R$401,1 milhões, representando uma redução de 26,6% em relação ao valor de R$546,4 milhões apurado em 31 de dezembro de Essa redução ocorreu em função da queda no caixa gerado pelas operações, principalmente em função do aumento do custo com compra de energia da distribuidora. PÁGINA: 231 de 438

238 Condições financeiras e patrimoniais gerais Títulos e valores mobiliários: Em 31 de dezembro de 2014, o saldo de títulos e valores mobiliários era de R$104,7 milhões, representando uma redução de 91,6% em relação ao saldo de R$1.244,0 milhões verificado em 31 de dezembro de Essa variação ocorreu pelo resgate dos recursos destinados a quitação do contrato de dívida com a Braslight, relacionado a benefício pós-emprego, no montante de R$1.224,7 milhões, cuja dívida foi integralmente quitada no primeiro trimestre de Consumidores, concessionárias e permissionárias (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o saldo de consumidores, concessionárias e permissionárias era de R$1.592,2 milhões, representando um aumento de 11,1% em relação ao saldo de R$1.432,8 milhões verificado em 31 de dezembro de Esse crescimento pode ser explicado principalmente pelo reajuste tarifário de 19,23% da controlada Light SESA, homologado em novembro de Tributos e contribuições (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o valor de tributos e contribuições era de R$178,9 milhões, representando uma redução de 8,1% quando comparado ao valor de R$194,6 milhões apurado em 31 de dezembro de O principal motivo dessa redução foi a utilização de créditos de PIS e COFINS da distribuidora. Imposto de renda e contribuição social (circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o valor de imposto de renda e contribuição social era de R$30,6 milhões, representando uma redução de 44,6%, quando comparado ao valor de R$R$55,1 milhões apurado em 31 de dezembro de 2013, principalmente em função da diminuição do saldo das antecipações de IRPF e CSLL da distribuidora. Tributos diferidos: Em 31 de dezembro de 2014, o valor de tributos diferidos era de R$473,8 milhões, representando uma redução de 23,9% quando comparado ao valor de R$622,8 milhões apurado em 31 de dezembro de A variação se deu principalmente pela realização do ativo diferido quando do PÁGINA: 232 de 438

239 Condições financeiras e patrimoniais gerais reconhecimento do saldo da Parcela A e outros itens financeiros em dezembro de Parcela A e outros itens financeiros (Circulante Não Circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o valor da Parcela A e outros itens financeiros era de R$1.114,2 milhões. Em 10 de dezembro de 2014, foi assinado o quarto termo aditivo ao contrato de concessão para distribuição pela Companhia, que assegurou o direito e o dever de que os saldos remanescentes de eventual insuficiência ou ressarcimento pela tarifa ao término de concessão serão acrescentados ou abatidos do valor da indenização, o que permitiu o reconhecimento dos saldos de tais ativos e passivos regulatórios. Ativo financeiro de concessões: Em 31 de dezembro de 2014, o valor do ativo financeiro de concessões era de R$2.446,4 milhões, representando um aumento de 27,0%, quando comparado aos R$1.926,2 milhões verificado em 31 de dezembro de Esse aumento ocorreu em função da Companhia ter efetuado investimentos relevantes na rede de distribuição durante o ano, que quando entram em serviço, impactam diretamente o saldo do ativo financeiro da concessão. Rendas a receber Swap (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o valor das rendas a receber de swap era de R$211,3 milhões, representando um aumento de 49,6%, quando comparado aos R$141,2 milhões em 31 de dezembro de 2013, principalmente devido à elevação da taxa de câmbio em dezembro de 2014, além da nova captação em moeda estrangeira no montante de R$643,5 milhões, protegida por operação de swap cambial no mesmo montante. Outros créditos (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o saldo de outros créditos era de R$285,4 milhões, representando um aumento de 31,5% em comparação ao saldo de R$217,1 milhões em 31 de dezembro de 2013, principalmente em função do registro nessa rubrica, do adiantamento referente ao contrato com a Landis+Gyr Equipamentos de Medição Ltda. ( Landis+Gyr ) para o fornecimento de equipamentos e prestação de serviços PÁGINA: 233 de 438

240 Condições financeiras e patrimoniais gerais para automação de redes áreas e subterrâneas por um Sistema Integrado, utilizando Redes e Dispositivos Inteligentes na Distribuição ( Projeto Smart Grid ). Imobilizado: Em 31 de dezembro de 2014, o saldo de imobilizado era de R$1.705,1 milhões, ficando em linha quando comparado ao saldo de R$1.678,7 milhões em 31 de dezembro de Intangível: Em 31 de dezembro de 2014, o saldo de intangível era de R$3.943,9 milhões, ficando em linha quando comparado ao saldo de R$3.962,1 milhões em 31 de dezembro de Nas contas do passivo, as principais variações observadas foram: Fornecedores: Em 31 de dezembro de 2014, o saldo total de fornecedores era de R$1.560,47 milhões apresentando um aumento de 72,0%, em comparação com o valor de R$907,3 milhões em 31 de dezembro de Esse aumento se deve principalmente a um maior volume de energia comprada no âmbito CCEE para comercialização nos meses de novembro e dezembro de 2014, que foi impactado também pelos maiores preços de liquidação das diferenças (PLD) praticados no período. Empréstimos, Financiamentos e Debêntures (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o saldo total de empréstimos, financiamentos e debêntures (incluindo encargos financeiros) era de R$6.582,3 milhões, demonstrando um aumento de 13,2% em comparação ao valor de R$5.815,3 milhões verificado em 31 de dezembro de Esse aumento se deve principalmente a captação da 10ª emissão de debêntures simples realizada em 2014 no valor de R$750,0 milhões. As captações no exercício de 2014 totalizaram o montante de R$1.992,8 milhões, enquanto as amortizações somaram R$1.389,6 milhões. Provisões: Em 31 de dezembro de 2014, o valor das provisões para contingências era de R$512,8 milhões, representando redução de 5,7%, quando comparado ao valor de R$543,7 milhões registrado em 31 de PÁGINA: 234 de 438

241 Condições financeiras e patrimoniais gerais dezembro de Essa redução ocorreu principalmente pelas reversões de provisões cíveis. Benefícios pós-emprego (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o valor devido a esse título era de R$32,1 milhões, uma redução de 97,4% frente aos R$1.224,7 milhões em 31 de dezembro de Essa redução ocorreu por conta da quitação, em 13 de fevereiro de 2014, dos Instrumentos Particulares de Distrato dos Contratos para Equacionamento de Déficit Técnico, Refinanciamento das Reservas a Amortizar com a Braslight, no montante de R$ , incluindo a atualização pelo CDI. Outros débitos (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o valor de outros débitos era de R$286,7 milhões, um aumento de 10,3% frente aos R$259,9 milhões em 31 de dezembro de Essa variação ocorreu em função do aumento do montante a ser repassado para as prefeituras referente à Taxa de Iluminação Pública. Fluxo de Caixa Em 31 de dezembro de Caixa no Início do Período (1) 401,1 546,4 Caixa Gerado pelas Operações (2) 979,5 585,5 Atividade de Financiamento (3) 43,9 (986,3) Atividade de Investimento (4) (977,0) 255,5 Caixa no Final do Período ( ) 447,4 401,1 Variação no caixa 46,3 (145,3) PÁGINA: 235 de 438

242 Condições financeiras e patrimoniais gerais Análise do Fluxo de Caixa em 31 de dezembro de 2015 comparado a 31 de dezembro de 2014 Em 31 de dezembro de 2015, o caixa e equivalentes de caixa da Companhia somaram R$447,4 milhões, frente aos R$401,1 milhões verificados em 31 de dezembro de Essa redução é explicada pela diminuição do caixa gerado pelas atividades operacionais, principalmente em função do aumento do custo com compra de energia da distribuidora. Fluxos de Caixa de Atividades Operacionais O caixa gerado nas atividades operacionais apresentou um aumento de 67,3%, variando de R$585,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 para R$979,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de Essa variação pode ser explicada, principalmente, pelo recebimento dos recursos de Parcela A e outros ativos financeiros, no montante de R$1.049,3 milhões. Fluxos de Caixa de Atividades de Investimento O fluxo de caixa usado em atividades de investimento variou de R$255,5 milhões gerados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 para R$977,0 milhões aplicados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de Essa variação pode ser explicada principalmente pela redução do montante resgatado de aplicações financeiras. Em 2014, esse montante foi afetado pelo resgate do saldo destinado à quitação do contrato de dívida relacionada a benefício pós-emprego. Fluxos de Caixa de Atividades de Financiamentos O fluxo de caixa das atividades de financiamento passou de R$986,3 milhões aplicados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 para um resgate de R$43,8 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de Essa variação é decorrente principalmente em função da amortização de dívida contratual no montante de R$1.209,9 realizada no exercício de PÁGINA: 236 de 438

243 Condições financeiras e patrimoniais gerais Em 31 de dezembro de Reapresentado Caixa no Início do Período (1) 546,4 230,4 Caixa Gerado pelas Operações (2) 585, ,4 Atividade de Financiamento (3) (986,3) 1.034,1 Atividade de Investimento (4) 255,5 (2.137,5) Caixa no Final do Período ( ) 401,1 546,4 Variação no caixa (145,3) 316,0 PÁGINA: 237 de 438

244 Condições financeiras e patrimoniais gerais Análise do Fluxo de Caixa em 31 de dezembro de 2014 comparado a 31 de dezembro de 2013 Em 31 de dezembro de 2014, o caixa e equivalentes de caixa da Companhia somaram R$401,1 milhões, frente aos R$546,4 milhões verificados em 31 de dezembro de Essa redução é explicada pela diminuição do caixa gerado pelas atividades operacionais, principalmente em função do aumento do custo com compra de energia da distribuidora. Fluxos de Caixa de Atividades Operacionais O caixa gerado nas atividades operacionais apresentou uma redução de 58,8%, variando de R$1.419,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$585,5 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de Essa variação pode ser explicada, principalmente, pelo aumento de valores a receber de Parcela A e outros ativos financeiros em função do aumento do custo com compra de energia da distribuidora. Fluxos de Caixa de Atividades de Investimento O fluxo de caixa usado em atividades de investimento variou de R$2.137,5 milhões aplicados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$255,5 milhões gerados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de Essa variação pode ser explicada principalmente pelo resgate da aplicação financeira destinada à quitação do contrato de dívida relacionada a benefício pós-emprego, no montante de R$1.224,7 milhões. Fluxos de Caixa de Atividades de Financiamentos O fluxo de caixa das atividades de financiamento passou de R$1.034,1 milhões gerados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 para uma aplicação de R$986,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de Essa variação é decorrente principalmente em função da amortização de dívida contratual com plano de pensão e da redução no fluxo de captações de empréstimos, financiamentos e debêntures. PÁGINA: 238 de 438

245 Resultado operacional e financeiro Os diretores devem comentar: 10.2.a. resultados das operações do emissor, em especial: 10.2.a.i. descrição de quaisquer componentes importantes da receita; No cenário setorial, assim como em 2014, se manteve desafiador em 2015 para as empresas do Setor Elétrico Brasileiro por conta da falta de chuvas no período úmido. Os níveis dos reservatórios comprometidos, principalmente nas regiões do Sudeste e Centro-Oeste, impactaram em um preço da energia alto, causado pela necessidade da geração das usinas termoelétricas, que se mantiveram despachadas ao longo do ano. Devido à condição hidrológica desfavorável, a partir de janeiro de 2015 entraram em vigor as bandeiras tarifárias para cobrir, as despesas previstas, incorridas pelas concessionárias de distribuição, em decorrência de: exposição involuntária no mercado de curto prazo, e despacho termoelétrico vinculado aos Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado na modalidade por disponibilidade - CCEAR-D, Riscos Hidrológicos (Cotas e Itaipu) e gastos referentes à geração térmica com custo de combustível superior ao PLD. Os recursos provenientes das bandeiras foram revertidos à Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias (CCRBT), criada pela Resolução Normativa 649/2015 da ANEEL. O repasse das distribuidoras à conta e vice-versa será realizado pelo resultado líquido entre as receitas faturadas e os custos passíveis de cobertura, como despesas com térmicas, ESS, exposição involuntária, entre outros. Alem disso, conforme previsto nos contratos de concessão das distribuidoras, em casos de desequilíbrio econômico-financeiro nos contratos resultante de alterações nos custos não gerenciáveis, as concessionárias podem entrar com um pedido de Revisão Tarifária Extraordinária. Com isso, em fevereiro, a Aneel aprovou um índice médio de reajuste tarifário extraordinário de 22,48% para a controlada Light SESA, vigente desde 02 de março de 2015, sendo que a percepção desse aumento para consumidores residenciais foi de 21,06%. Em 2015 a receita líquida consolidada totalizou R$10.647,3 milhões, 15,7% acima da registrada em E, desconsiderando a receita de construção, totalizou R$9.710,5 milhões, representando um crescimento de 17,6%, devido ao aumento tarifário, a entrada do sistema de bandeiras tarifárias e da Conta Centralizadora de Recursos da Bandeira Tarifária ( CCRBT ). PÁGINA: 239 de 438

246 Resultado operacional e financeiro Light S.E.S.A. - Distribuição: Em 2015, a receita líquida da distribuidora, desconsiderando a receita de construção, somou R$ 8.814,0 milhões, 20,4% acima da receita apurada em 2014, em função: (i) dos R$ 926,5 milhões provenientes do sistema de bandeiras tarifárias faturados na área de concessão da Light SESA; (ii) do aporte de R$ 545,0 milhões da Conta ACR referente às liquidações no mercado de curto prazo com competência de novembro e dezembro de 2014; (iii) do recebimento de R$ 504,3 milhões oriundos da CCRBT (competência de janeiro a novembro de 2015); e (iv) dos aumentos médios das tarifas de 22,48% a partir de 02 de março de 2015 (revisão tarifária extraordinária) e de 16,78% a partir de 07 de novembro de 2015 (reajuste anual). Em 2014, a receita líquida da distribuidora totalizou R$ 8.248,9, 23,0% acima de 2013 e, desconsiderando a receita de construção, somou R$ 7.308,3 milhões, 24,1% acima da receita apurada em 2013, explicado: (i) pelo reconhecimento da CVA na receita líquida a partir de dezembro de 2014 (desconsiderando o efeito da contabilização da CVA, o crescimento da receita líquida no ano seria de 6,8%); (ii) pelo aumento na receita não faturada; (iii) pelo reajuste tarifário anual a partir de 07 de novembro de 2014; (iv) pelo aumento de 3,0% no consumo de energia no ano. Em 2014, a receita de ultrapassagem de demanda e excedente de reativos totalizou R$ 50,2 milhões, enquanto a receita tratada como Obrigações Especiais para o combate às perdas somou R$ 186,5 milhões. Em 2013, a receita líquida da Light S.E.S.A., R$ 6.716,8 milhões, 1,5% acima de 2012 e desconsiderando a receita de construção, totalizou R$ 5.896,5 milhões, 0,8% abaixo da registrada em 2012, em função principalmente, da combinação: (i) da redução de 19,63% das tarifas ocorrida em 24 de janeiro de 2013, pelo Reajuste Tarifário Extraordinário, (ii) do crescimento de consumo do mercado total de 2,9% e (iii) do aumento médio da tarifa de energia de 1,3% (expurgado o efeito das obrigações especiais), a partir de 7 de novembro de 2013, homologado pelo processo de Revisão Tarifária. Light Energia - Geração: Em 2015, a geradora obteve uma receita líquida de R$ 567,9 milhões, queda de 2,7% em relação a 2014, devido ao menor volume de venda no mercado de curto prazo. No ano de 2014, a geradora obteve uma receita líquida de R$ 581,5 milhões, apresentando um crescimento de 7,7% em relação a Esse resultado pode ser explicado pela maior disponibilidade de energia vendida no mercado spot no primeiro trimestre de 2014, a um preço médio de R$ 658,3/MWh. PÁGINA: 240 de 438

247 Resultado operacional e financeiro Em 2013, a receita líquida foi de R$ 558,7 milhões, 36,2% acima de 2012, devido principalmente ao maior preço e volume dos contratos de energia negociados no ACL, além do maior preço médio verificado no mercado spot. Light Esco e Light Com - Comercialização: Em 2015, a receita líquida totalizou R$ 867,5 milhões, resultado 3,5% inferior ao registrado em A receita líquida de revenda de energia no ano foi 3,6% menor do que a receita alcançada em 2014, em função da redução de 3,4% no volume de comercialização com uma queda de 0,2% no preço médio de venda, líquido de impostos. O segmento de serviços apresentou em 2015 uma receita líquida 2,2% menor à registrada no ano passado. Em 2014, a receita líquida totalizou 899,2 milhões, resultado 49,5% superior ao registrado em Esse efeito é decorrente do expressivo crescimento no volume de energia comercializada neste período, em função da recolocação da energia descontratada pela Light Energia, que passou a ser negociada pela comercializadora a clientes finais. Em 2013, a receita líquida foi de 601,7 milhões, 105,5% superior à receita verificada no mesmo período do ano passado. Esse efeito é decorrente do expressivo aumento no volume de energia comercializada combinado com o maior preço praticado neste trimestre, em função principalmente da recolocação da energia descontratada da Light Energia no final do ano passado, no mercado livre. No quadro abaixo segue a receita líquida, desconsiderando as eliminações, dos últimos 3 anos: Receita Líquida (R$MM) Distribuição 8.814, , ,8 Geração 567,9 581,5 558,7 Comercialização e Serviços 867,5 899,2 601, a.ii fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais As informações abaixo apresentadas referem-se a subsidiária integral da Companhia, Light SESA, que representa aproximadamente 85% do faturamento da Companhia. Fornecimento de energia elétrica PÁGINA: 241 de 438

248 Resultado operacional e financeiro A tabela abaixo descreve o fornecimento de energia pela Light SESA, aos clientes cativos nas classes, residencial, industrial, comercial e outras, mostrando a evolução do consumo e faturamento dessas classes, desde 2012, e suas participações no faturamento total: PÁGINA: 242 de 438

249 Consumo (GWh) R$ milhões % fornecimento de energia elétrica Consumo (GWh) R$ milhões % fornecimento de energia elétrica Consumo (GWh) R$ milhões % fornecimento de energia elétrica Formulário de Referência LIGHT SA Versão : Resultado operacional e financeiro Classe de Clientes Residencial ,0 41, ,2 41, ,0 40,8 Industrial ,8 6, ,8 6, ,2 6,8 Comercial ,1 35, ,2 34, ,8 34,8 Outros ,4 17, ,8 17, ,3 17,6 ICMS 3.621, ,9 Fornecimento Não Faturado 224,6 104,7 - (83,2) Total , , ,0 100,0 Migração de Consumidores Livres Em 2015, 19,2% (5.085 GWh) da quantidade de energia elétrica distribuída pela Light SESA ao Mercado Cativo foi destinada a Consumidores Potencialmente Livres e em 2014, aproximadamente 18,8% (4.993 GWh). Mesmo que um consumidor decida migrar do sistema de tarifas reguladas para se tornar um Consumidor Livre, a Companhia ainda fará jus ao recebimento de TUSD pelo uso do sistema de distribuição (o que não afeta de modo relevante à rentabilidade da Companhia), podendo a Companhia devolver a energia às Geradoras de onde a energia foi adquirida, quando referente aos clientes potencialmente livres (demanda > 3 MW). Já os clientes especiais (demanda entre 500 e kw), os quais vêm apresentando um crescimento considerável em volume de migrações, não podem ter seus montantes baixados do volume comprado. PÁGINA: 243 de 438

250 Resultado operacional e financeiro Inadimplência Historicamente, um percentual significativo do faturamento da Light SESA não é pago na data de vencimento e dá origem ao provisionamento na conta de Provisões para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD), de acordo com as práticas contábeis regulatórias do setor. A PCLD representou 1,8% e 1,3% da receita bruta de fornecimento de energia, respectivamente em 2013 e Em 2015, a PCLD foi de 1,0% da receita bruta de faturamento de energia, totalizando R$153,2 milhões. Tal resultado foi R$25,7 milhões superior ao registrado no ano passado. O aumento é explicado principalmente pelos reajustes tarifários ocorridos desde novembro de 2014, totalizando aproximadamente 86% de aumento. Após negociações, parte das faturas em aberto de um grande cliente do segmento poder público será assumida pelo Governo Estadual por meio de compensação do ICMS a pagar da Light S.E.S.A, no valor de R$ 38,9 milhões. O restante da dívida, no valor de R$ 35,1 milhões, está em fase final de negociação. Em relação à dívida do Governo Estadual, correspondente aos débitos em aberto de 2012 a 2014, o valor de R$ 46,1 milhões foi parcelado em 36 vezes, sendo que duas parcelas, totalizando R$ 2,6 milhões, foram apropriadas no 4T15. Os débitos em aberto do ano de 2015, no total de R$ 97,3 milhões, estão em negociações avançadas. Perdas de Energia A Light SESA está sujeita a dois tipos de perda de eletricidade: perdas técnicas e perdas não técnicas. As perdas técnicas ocorrem no curso ordinário da distribuição de energia elétrica, enquanto perdas não técnicas resultam do furto de energia, bem como de fraude, medição errada e erros de emissão de contas. As perdas de energia acarretam a obrigação de a Companhia adquirir mais energia para fazer face às suas necessidades de distribuição, ocasionando um aumento dos custos de compra de energia para revenda. Com a conclusão da Audiência Pública nº 052/2007, em 25 de novembro de 2008, a Aneel modificou a metodologia de cálculo da taxa de perdas de energia regulatória, que é repassada aos consumidores. A nova metodologia adotada pela Aneel leva em consideração o índice de complexidade social, que permite diferenciar as áreas de concessão quanto a determinadas características socioeconômicas. PÁGINA: 244 de 438

251 Resultado operacional e financeiro Com base nessa nova metodologia, as perdas não técnicas, calculadas anteriormente sobre a carga fio, passam a ser calculadas sobre o mercado de baixa tensão, considerando-se uma trajetória declinante até o fim do ciclo tarifário. Em novembro de 2013, a Aneel aprovou o processo de Revisão Tarifária da Light SESA, determinando os novos valores de perdas não técnicas que serão reconhecidos ao longo do novo ciclo regulatório. Esse percentual será de 40,41% sobre o mercado de baixa tensão, constante ao longo do ciclo. O valor correspondente à diferença entre esse percentual e um referencial que parte de 31,37%, no início do ciclo, até atingir 29,69% em 2018, será investido no programa de combate a perdas da Companhia e tratado como Obrigações Especiais, fora da Base de Remuneração Regulatória. A evolução dos resultados do programa de combate a perdas será acompanhada pela Aneel, como condição para a manutenção do patamar de 40,41%. A Light conseguiu expressiva redução nas perdas de energia elétrica no ano de Comparativamente com o ano de 2014, a redução atingiu 1,5 p.p. Com isso, as perdas não técnicas totalizaram 5.889GWh no ano de 2015, representando 40,65% sobre a energia faturada no mercado de baixa tensão e 15,6% sobre a carga fio. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, as perdas não-técnicas totalizaram 6.104GWh, representando 42,2% sobre o mercado de baixa tensão, e 16,1% sobre a carga fio. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, as perdas não-técnicas totalizaram 5.648GWh, representando 41,6% sobre o mercado de baixa tensão, e 15,4% sobre a carga fio. PÁGINA: 245 de 438

252 Resultado operacional e financeiro A partir do 4T15, a Companhia passa a apresentar os dados de perdas desconsiderando a variação da energia não-faturada e os clientes de baixa tensão no mercado livre, a fim de aproximar-se da metodologia utilizada pela Aneel para apuração dos dados. As informações históricas foram reapresentadas a fim de refletir esta alteração b. variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços As tarifas da Light S.E.S.A., subsidiária integral da Companhia, são determinadas de acordo com o Contrato de Concessão, regulamentação e decisões da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, que possui discricionariedade no exercício de suas atividades regulatórias. Os contratos de concessão das Distribuidoras e a lei brasileira determinam um mecanismo de teto tarifário que permite três tipos de ajustes tarifários: (1) reajuste periódico, que ocorre anualmente com vigência a partir 07 de novembro; (2) revisão periódica, que ocorre a cada cinco anos; e (3) revisão extraordinária. O reajuste anual periódico é realizado para repassar parte dos ganhos de produtividade, compensar efeitos da inflação e repassar aos consumidores certas mudanças nos custos estruturais das Distribuidoras que excedam seu controle, tais como o custo de compra e transmissão de energia e encargos regulatórios. Adicionalmente, a Aneel realiza uma revisão tarifária periódica, que no caso da Light S.E.S.A. ocorre a cada cinco anos, com o objetivo de analisar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. Na revisão tarifária são determinadas a receita necessária para cobertura dos custos operacionais eficientes e a remuneração adequada sobre os investimentos realizados, com prudência. As Distribuidoras também podem requerer uma revisão extraordinária, quando algum evento provocar significativo desequilíbrio econômico-financeiro. Também pode ser solicitada em casos de criação, alteração ou extinção de tributos ou encargos legais, após a assinatura dos contratos de concessão, e desde que o impacto sobre as atividades das empresas seja devidamente comprovado. Exercício Social 2015 A Aneel aprovou no dia 05 de novembro de 2015, o índice de reajuste tarifário para a Light Serviços de Eletricidade S.A., constituído de dois componentes: o estrutural, que passa a integrar a tarifa, de PÁGINA: 246 de 438

253 Resultado operacional e financeiro 16,97%; e o financeiro, aplicado exclusivamente aos próximos 12 meses, de 7,95%. Considerando a retirada do componente financeiro presente atualmente nas tarifas da Light, de 8,64%, os consumidores da Light SESA observaram um aumento médio em suas contas de luz de 16,78%. As novas tarifas entraram em vigor a partir de 7 de novembro de Com relação à evolução dos resultados do programa de combate às perdas, o percentual de perdas não-técnicas a ser reconhecido na tarifa será mantido em 40,41% sobre o mercado de baixa tensão. O nível real de perdas não técnicas da Light SESA está em fase de apuração pela Aneel e o valor resultante desse processo poderá, se for o caso, ser considerado de forma retroativa no próximo reajuste tarifário anual. Exercício Social 2014 A Aneel aprovou no dia 04 de novembro de 2014, o índice de reajuste tarifário para a Light Serviços de Eletricidade S.A., constituído de dois componentes: o estrutural, que passa a integrar a tarifa, de 14,54%; e o financeiro, aplicado exclusivamente aos próximos 12 meses, de 8,64%. Considerando a retirada do componente financeiro presente atualmente nas tarifas da Light, de 3,95%, os consumidores da Light SESA observaram um aumento médio em suas contas de luz de 19,23%. As novas tarifas entraram em vigor a partir de 7 de novembro de Exercício Social 2013 Em 05 de novembro de 2013, a Aneel aprovou o reposicionamento tarifário da Light SESA, englobando todas as classes de consumo (residencial, industrial, comercial, rural e outras). Considerando o novo componente financeiro, aplicável exclusivamente aos próximos 12 meses, e a retirada do componente financeiro presente atualmente nas tarifas da Light SESA, os consumidores observarão um aumento médio em suas contas de luz de 3,65%, a partir de 7 de novembro de c. impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor, quando relevante Exercício Social 2015 PÁGINA: 247 de 438

254 Resultado operacional e financeiro Os principais indexadores presentes no plano de negócios da Companhia são o IGP-M, IPCA, CDI, TJLP e taxa de câmbio (Dólar): IGP-M: parte da tarifa de distribuição de energia pertinente à Light Serviços de Eletricidade S/A está atrelada ao IGP-M. IPCA: a tarifa de boa parte dos contratos de geração de energia pertinente à Light Energia S/A está atrelada ao IPCA, inclusive 10,8% do endividamento total da Light S.A. está vinculado ao indexador. CDI: Todas as aplicações financeiras da Companhia e aproximadamente 72,8% do seu endividamento total estão atrelados ao CDI. TJLP: No final de 2013, 10,8% do endividamento da Companhia estava atrelado ao TJLP. Desse total, a maior parte é devido aos contratos de financiamento dos programas de investimentos e projetos da Companhia, firmados com o BNDES. Taxas de câmbio: Aproximadamente 29,7% do endividamento com terceiros da Companhia está denominado em moeda estrangeira, sendo 26,9% em dólar e 2,8% em euro. No entanto, a política para utilização de instrumentos de derivativos cambiais aprovada pelo conselho de administração determina a proteção do serviço da dívida (principal mais juros e comissões) denominado em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses. Assim, descontando-se do percentual de dívidas denominadas em moeda estrangeira, o valor da posição de derivativos cambiais contratados em 31 de dezembro de 2015 (US$ 546,4 milhões e 50,0 milhões) chega-se a uma exposição cambial efetiva de 0,7%. Adicionalmente, a tarifa de compra de energia de Itaipu também é denominada em dólares, mas cujas variações são repassadas para a tarifa através do mecanismo da CVA. Exercício Social 2014 Os principais indexadores presentes no plano de negócios da Companhia são o IGP-M, IPCA, CDI, TJLP e taxa de câmbio (Dólar): IGP-M: parte da tarifa de distribuição de energia pertinente à Light Serviços de Eletricidade S/A está atrelada ao IGP-M. IPCA: a tarifa de boa parte dos contratos de geração de energia pertinente à Light Energia S/A está atrelada ao IPCA, inclusive 9,9% do endividamento total da Light S.A. está vinculado ao indexador. PÁGINA: 248 de 438

255 Resultado operacional e financeiro CDI: Todas as aplicações financeiras da Companhia e aproximadamente 71,6% do seu endividamento total estão atrelados ao CDI. TJLP: No final de 2013, 14,2% do endividamento da Companhia estava atrelado ao TJLP. Desse total, a maior parte é devido aos contratos de financiamento dos programas de investimentos e projetos da Companhia, firmados com o BNDES. Taxas de câmbio: Aproximadamente 22,2% do endividamento com terceiros da Companhia está denominado em moeda estrangeira, sendo 19,64% em dólar e 2,48% em euro. No entanto, a política para utilização de instrumentos de derivativos cambiais aprovada pelo conselho de administração determina a proteção do serviço da dívida (principal mais juros e comissões) denominado em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses. Assim, descontando-se do percentual de dívidas denominadas em moeda estrangeira, o valor da posição de derivativos cambiais contratados em 31 de dezembro de 2014 (US$491,4 milhões e 50,0 milhões), chega-se a uma exposição cambial efetiva de 0,45%. Adicionalmente, a tarifa de compra de energia de Itaipu também é denominada em dólares, mas cujas variações são repassadas para a tarifa através do mecanismo da CVA. Exercício Social 2013 Os principais indexadores presentes no plano de negócios da Companhia são o IGP-M, IPCA, CDI, TJLP e taxa de câmbio (Dólar): IGP-M: parte da tarifa de distribuição de energia pertinente à Light Serviços de Eletricidade S/A está atrelada ao IGP-M. IPCA: a tarifa de boa parte dos contratos de geração de energia pertinente à Light Energia S/A está atrelada ao IPCA, inclusive 10,9% do endividamento total da Light S.A. está vinculado ao indexador. CDI: Todas as aplicações financeiras da Companhia e aproximadamente 72,2% do seu endividamento total estão atrelados ao CDI. TJLP: No final de 2013, 15,0% do endividamento da companhia estava atrelado ao TJLP. Desse total, a maior parte é devido aos contratos de 48 financiamento dos programas de investimentos e projetos da companhia, firmados com o BNDES. Taxas de câmbio: Aproximadamente 14,6% do endividamento com terceiros da Companhia está denominado em moeda estrangeira, sendo 12,6% em dólar e 2,0% em euro. No entanto, a política para utilização de instrumentos de derivativos cambiais aprovada pelo conselho de PÁGINA: 249 de 438

256 Resultado operacional e financeiro administração determina a proteção do serviço da dívida (principal mais juros e comissões) denominado em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses. Assim, descontando-se do percentual de dívidas denominadas em moeda estrangeira, o valor da posição de derivativos cambiais contratados em 31 de dezembro de 2013 (US$296,9 milhões e 34,9 milhões), chega-se a uma exposição cambial efetiva de 1,40%. Adicionalmente, a tarifa de compra de energia de Itaipu também é denominada em dólares, mas cujas variações são repassadas para a tarifa através do mecanismo da CVA. PÁGINA: 250 de 438

257 Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 10.3 Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras do emissor e em seus resultados: 10.3.a. introdução ou alienação de segmento operacional Não há, no presente momento, decisão para introdução ou alienação futura de segmento operacional. Porém, a Administração está constantemente avaliando os ativos da Companhia à luz dos potenciais retornos e das disponibilidades de curto prazo b. constituição, aquisição ou alienação de participação societária Em 12 de maio de 2011, a Parati S.A. Participações em Ativos de Energia Elétrica ( Parati ), sociedade anônima detida pela Companhia Energética de Minas Gerais ( CEMIG ) e pelo Redentor Fundo de Investimento em Participações ( FIP Redentor ), adquiriu, do FIP PCP, ações ordinárias, representativas de 54,08% do capital social total da Redentor, acionista indireta da Companhia, através de sua controlada RME - Rio Minas Energia Participações S.A., que detém 13,03% do capital da Companhia. Dessa forma, a Parati atingiu uma participação indireta de 7,05% do capital votante da Light, tendo o FIP Redentor atingido uma participação indireta de 5,29%. Em 07 de julho de 2011, a Parati, adquiriu da ENLIGHTED PARTNERS VENTURE CAPITAL LLC ( ENLIGHTED ) 100% das participações na Luce LLC ( Luce ), proprietária de 75% das quotas do FIP LUCE, o qual, por sua vez, é detentor indireto, através da LEPSA, de (vinte e seis milhões, quinhentas e setenta e seis mil e cento e quarenta e nove) ações ordinárias de emissão da Companhia, representando, aproximadamente, 13,03% do seu capital total e votante. Com esta aquisição, a Parati, que já detinha, indiretamente, 7,05% do capital total e votante da Companhia, passou a deter, indiretamente, o equivalente a 16,82% do capital total e votante da Companhia. Em 29 de julho de 2011, a Parati adquiriu, da Braslight a totalidade de suas quotas, representativas de 25% remanescentes do total de quotas do FIP Luce. PÁGINA: 251 de 438

258 Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras Desta forma a Parati passa a ser proprietária de 100% das quotas do Fip Luce. Com esta aquisição, a Parati, que já detinha, indiretamente, 16,82% do capital total e votante da Companhia, passou a deter, indiretamente, o equivalente a 20,08% do capital total e votante da Companhia. Em 03 de outubro de 2011, a Parati passou a deter 96,8% do capital total da Redentor, que por sua vez é detentora indireta, através da RME, de ações ordinárias de emissão da Companhia, representando, aproximadamente, 13,03% do capital. Portanto, a Parati, considerando também suas outras participações indiretas, passa a deter 25,64% de participação indireta na Companhia. Em 18 de maio de 2012, a Companhia foi notificada pela Parati, acerca da extinção da sua controlada Luce. A Luce detinha 75% (setenta e cinco por cento) das quotas da FIP Luce, que por sua vez era detentor indireto, através da LEPSA de aproximadamente 13,03% (treze inteiros e três décimos por cento) do capital social total da Companhia. Desta forma, a Parati, que já detinha 25% (vinte e cinco por cento) das quotas do FIP Luce, passou a deter diretamente 100% (cem por cento) das quotas do FIP Luce e indiretamente 100% (cem por cento) das ações da LEPSA. Em 12 de julho de 2012, em Assembleia Geral de Cotistas, foi aprovada a liquidação do FIP Luce, a qual foi efetivada mediante a transferência da totalidade dos ativos que compunham a carteira do Fundo para seu cotista único: Parati. Dessa forma, a Parati passou a deter diretamente 100% (cem por cento) das ações da LEPSA e a participação no capital da Companhia permanece inalterada. Conforme divulgado em Fato Relevante da Companhia datado de 08 de agosto de 2013, a Light Energia S.A. ( Light Energia ), subsidiária integral da Companhia, aprovou naquela data a celebração de Acordo de Investimento com a RR Participações S.A. ( RR ), Cemig Geração e Transmissão S.A., ( Cemig GT ), Renova Energia S.A. ( Renova ) e Chipley SP Participações S.A. ( Chipley ), que tem por objeto disciplinar a entrada da Cemig GT no bloco de controle da Renova, bem como a aquisição pela Chipley de parte ou totalidade das ações de emissão da Brasil PCH S.A. ( Brasil PCH ), nos termos do Contrato de Compra e Venda de Ações da Brasil PCH, celebrado entre Cemig GT e a Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras ( Petrobras ), em 14 de junho de 2013 e cedido pela Cemig GT à Chipley ( Acordo de Investimentos ). O fechamento de tal operação ocorreu em outubro de 2014, quando a participação da Light Energia no capital total da Renova Energia S.A. foi diluída de 21,9% para 15,9%, representando ganho de equivalência patrimonial para a Light Energia de R$ 143 milhões. PÁGINA: 252 de 438

259 Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras Em 24 de julho de 2014, a Companhia alienou a totalidade de sua participação no capital social de CR Zongshen E-Power Fabricadora de Veículos S.A. ( E-Power ), representativa de 20% do capital total da E-Power, para CR Zongshen Fabricadora de Veículos S.A. ( CR Zongshen ), pelo valor de R$ ,12 (um milhão, noventa e seis mil, quinhentos e oitenta e nove reais e doze centavos), que deverá ser atualizado pelo IGP-M, acrescido de juros de 8% (oito por cento) ao ano até a data do efetivo pagamento, de forma que foi extinto o Acordo de Acionistas da E-Power celebrado entre a Companhia e a CR Zongshen, sem quaisquer obrigações remanescentes para as partes signatárias. Em 07 de maio de 2015 a Renova Energia anunciou Acordo de Contribuição de Valores Mobiliários, entre a Renova, a SE Emerging Markets Yield, Inc. ("TerraForm Global") e a SunEdison Inc. ("SunEdison") por meio do qual a Renova a se comprometia a contribuir determinados ativos operacionais na TerraForm Global. Em 15 de julho de 2015 foi anunciada a Fase II da operação, que compreendia outros ativos. Em 19 de setembro de 2105 ocorreu o fechamento de parte da primeira fase da operação com a TerraForm Global com relação os ativos operacionais eólicos dos projetos Bahia e Salvador, ficando pendente a contribuição dos projetos da Espra. Em 01 de dezembro de 2015, a Companhia foi notificada sobre o cancelamento da Fase II do seu Acordo com a TerraForm Global / SunEdison. Em 15 de julho de 2015, foi celebrado CCVA da Light Energia com a SunEdison, o qual estabelecia os termos e condições para alienação das ações ordinárias, correspondentes a 15,87% do capital social total da Renova Energia. Nessa mesma data foi contratada uma instituição financeira para monetizar as ações. Em 10 de setembro de 2015, foi celebrado entre Light Energia e o BNDESPAR, contrato particular de opção de venda de ações da Renova Energia S.A. No dia 01 de dezembro, a Light Energia recebeu uma notificação, por parte da SunEdison, informando da rescisão do CCVA devido ao não cumprimento de uma das condições precedentes e a condições adversas do mercado. Foi automaticamente extinto, o Contrato Particular de Opção de Venda de Ações de Emissão da Renova Energia, entre a BNDES Participações S.A. - BNDESPAR e a Light Energia. A Companhia informa que continua avaliando a alienação de sua participação de 15,87% na Renova Energia. A Diretoria entende que as recentes transações estão alinhadas a estratégia. de desalavancagem e reforço de caixa do grupo. PÁGINA: 253 de 438

260 Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras 10.3.c. eventos ou operações não usuais Não houve eventos ou operações não usuais. PÁGINA: 254 de 438

261 Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor Os diretores devem comentar a) Mudanças significativas nas práticas contábeis Com a entrada em vigor, a partir de 1º de janeiro de 2015, do novo Manual de Contabilidade do Setor Elétrico MCSE, emitido pela Aneel, a Administração optou por alinhar a apresentação da demonstração do resultado com esta orientação por entender que essa retrata mais adequadamente as operações da Companhia, embora não fosse requerida para fins societários. Seguem as reclassificações efetuadas com o intuito de alinhar o critério de apresentação com as melhores práticas das empresas do setor elétrico conforme orientação Aneel: (i) reclassificações entre custos operacionais e despesas gerais e administrativas, eliminando-se as despesas de vendas; (ii) a variação cambial, pelo seu faturamento, sobre energia comprada de Itaipu como despesa ou receita financeira, ao invés de apresentá-la como aumento ou redução do custo com energia comprada; (iii) a multa por violação de indicadores de continuidade (DIC/FIC) classificada como despesa operacional, anteriormente apresentada como despesa financeira; (iv) o encargo setorial CFURH - Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos como encargo do consumidor, apresentado na receita líquida, ao invés de apresentá-lo como custo operacional, apresentado como outros. Para fins de comparabilidade, foram realizadas reclassificações nas demonstrações do resultado consolidado e na demonstração do valor adicionado (DVA) do exercício findo em 31 de dezembro de b) Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis Na demonstração de resultado as reclassificações entre custos operacionais e despesas gerais e administrativas contra as despesas de vendas, gerou uma redução nas despesas com venda R$ e um aumento de R$ e de R$ no custo da operação e nas despesas gerais e administrativas, respectivamente. A reclassificação da variação cambial, pelo seu faturamento, sobre energia comprada de Itaipu, gerou uma redução na despesa de energia comprada de R$ e um aumento na despesa financeira de igual valor. A reclassificação da multa por violação de indicadores de continuidade (DIC/FIC) gerou uma redução na despesa operacional de R$ e um aumento nas despesas gerais e administrativas, no mesmo valor. PÁGINA: 255 de 438

262 Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor A reclassificação das Taxas de fiscalização da Aneel gerou uma redução nas despesas gerais e administrativas de R$11.548, e um aumento de mesmo valor na despesa com encargos do consumidor. A reclassificação do encargo setorial CFURH - Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos como encargo do consumidor, gerou uma redução de R$ no custo da operação e um aumento, de mesmo valor, na despesa com encargos do consumidor. PÁGINA: 256 de 438

263 Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor c) Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor 2015: Ressalva relacionada à limitação de escopo pela ausência de evidência de auditoria suficiente em relação ao investimento e resultado de equivalência da Amazônia Energia S.A. ( Amazônia Energia ), que possui investimento indireto na Norte Energia S.A. ( Norte Energia ), que está sendo objeto de investigação conduzida pela acionista Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Eletrobras. Como a investigação ainda não foi finalizada até a data da conclusão das demonstrações financeiras da Light S.A., a Administração concorda com a ressalva, uma vez que o auditor não obteve evidência de auditoria suficiente em relação ao investimento detido na Amazônia Energia pela Companhia, no montante de R$174,4 milhões em 31 de dezembro de 2015, e ao resultado negativo de equivalência patrimonial correspondente de R$ 1,7 milhões para o exercício findo naquela data, não sendo possível mensurar os possíveis os efeitos, se houver, acerca deste assunto. Ênfases: Em função da decisão da Administração de alinhar a apresentação da demonstração do resultado com o novo Manual de Contabilidade do Setor Elétrico MCSE, emitido pela Aneel, alguns saldos referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foram ajustados e reapresentados, para fins de comparação na demonstração de resultado e na demonstração de valor adicionado. A Administração entende que a ênfase é adequada em função da alteração da demonstração do resultado e da demonstração do valor adicionado comparativos para refletir melhor a natureza da operação. 2014: Ressalvas: Não há Ênfases: Em função da mudança de critério de apresentação da amortização da dívida contratual com o plano de pensão na demonstração dos fluxos de caixa, os saldos referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foram ajustados e reapresentados, para fins de comparação. A Administração entende que a ênfase é adequada em função da alteração dos fluxos de caixas comparativos para refletir melhor a natureza da operação. PÁGINA: 257 de 438

264 Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor Foi incluída também uma ênfase com o objetivo de chamar a atenção para o registro feito pela controlada Light SESA, referente aos recebimentos provenientes da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que foram contabilizados como redução do custo de energia comprada no exercício de A Administração concorda que os recursos provenientes da CDE tiveram impacto significativo no resultado do exercício de 2014, que contribuíram para reduzir o efeito dos maiores custos com compra de energia ocasionada principalmente acionamento de usinas térmicas e pela exposição involuntária da distribuidora de energia. 2013: Ressalvas: Não há Ênfases: Em função das mudanças nas políticas contábeis, os saldos referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foram ajustados e reapresentados, para fins de comparação. Foi incluída também uma ênfase com o objetivo de chamar a atenção para o registro feito pela controlada Light SESA, referente aos recebimentos provenientes da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), já homologados pela ANEEL, que foram contabilizados como redução do custo de energia comprada no exercício de Adicionalmente, foi mantida a ênfase de que os investimentos em controladas, controladas em conjunto e coligadas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras individuais, conforme práticas contábeis adotadas no Brasil, enquanto, em IFRS, seriam avaliados pelo custo ou valor justo. PÁGINA: 258 de 438

265 Políticas contábeis críticas 10.5 Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pelo emissor, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros A preparação das demonstrações financeiras exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Segue abaixo a descrição das principais práticas contábeis utilizadas pela Administração da Companhia, enfatizando principalmente as relacionadas às estimativas e julgamentos. a. Consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes A provisão para créditos de liquidação duvidosa é registrada com base em estimativas da Administração em valor suficiente para cobrir prováveis perdas. Os principais critérios definidos pela Companhia para os consumidores são: (i) consumidores com valores significativos, uma análise é feita do saldo a receber levando em conta o histórico de recuperação da Companhia, as negociações em andamento e as garantias reais; (ii) para os outros consumidores, os débitos vencidos há mais de 90 dias para consumidores residenciais, mais de 180 dias para os consumidores comerciais, ou mais de 360 dias para os demais consumidores, 100% do saldo é provisionado. Tais critérios estão de acordo com aqueles estabelecidos pela Aneel. A Administração acompanha mensalmente o saldo de contas em atraso e os indicadores da taxa de arrecadação do contas a receber da Companhia. b. Parcela A e outros itens financeiros A partir da assinatura do aditivo ao contrato de concessão de distribuição ocorrida em dezembro de 2014, que garantiu que os saldos da parcela A e outros itens financeiros não recuperados ou ressarcidos pela tarifa serão incorporados no cálculo da indenização ao término da concessão, a Companhia efetuou o reconhecimento do montante desses saldos que deverão ser incluídos nos PÁGINA: 259 de 438

266 Políticas contábeis críticas próximos reajustes tarifários em contrapartida à receita. A Parcela A e outros itens financeiros são mensurados ao valor justo no reconhecimento inicial e classificados como empréstimos e recebíveis. Após o reconhecimento inicial, a atualização dos ativos ou passivos relacionados a este item é reconhecida no resultado financeiro. Quando o montante é faturado aos consumidores, a parcela correspondente é amortizada do saldo de ativo ou passivo em contrapartida à receita. O cálculo é realizado com base nos critérios e premissas definidos pela Aneel, baseado nos custos efetivamente incorridos, sendo que parte do valor já foi inclusive homologada pelo órgão regulador. c. Imobilizado Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear, em contrapartida ao resultado do exercício, baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Para a maior parte do imobilizado, a vida útil econômica estimada dos ativos está alinhada com aquelas estabelecidas pela Aneel, e os terrenos não são depreciados. Para os ativos imobilizados que não possuem garantia de indenização, como no caso dos ativos da Lightger, Lajes Energia e Renova Energia, os itens são depreciados pelo método linear até o limite da autorização ou concessão ou depreciados pela vida útil do bem, dos dois, o menor, inclusive os terrenos. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. Eventuais ajustes nos métodos de depreciação, nas vidas úteis ou nos valores residuais são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. As vidas úteis são condizentes com estudos elaborados pela Aneel para fins de avaliação da vida útil dos bens aplicáveis ao setor elétrico. d. Ativo intangível A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear em função das vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso ou para geração dos benefícios econômicos associados. Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e ajustados caso seja adequado como mudança de estimativas contábeis. As vidas úteis são condizentes com estudos elaborados pela Aneel para fins de avaliação da vida útil dos bens aplicáveis ao setor elétrico. PÁGINA: 260 de 438

267 Políticas contábeis críticas e. Redução ao valor recuperável (Impairment) i. Ativos financeiros (incluindo recebíveis) Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Companhia sobre condições de que a Companhia não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado A Companhia considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similar. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva, a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto às premissas, face às condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro mensurado pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas PÁGINA: 261 de 438

268 Políticas contábeis críticas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. A Administração não identificou qualquer evidência que justificasse a necessidade de redução dos ativos financeiros ao valor recuperável em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 além da provisão para créditos de liquidação duvidosa e do ajuste a valor presente de recebíveis. ii. Ativos não financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não os estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável é estimado todo ano. Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou unidade geradora de caixa (UGC) exceder o seu valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou UGC é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo ou UGC. Para a finalidade de testar o valor recuperável, os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados ao menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo que são em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos (UGC). Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. As perdas de valor recuperável são revertidas somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. f. Benefícios a empregados Planos de benefício definido A obrigação líquida da Companhia quanto aos planos de pensão de benefício definido é calculada individualmente, para cada plano, através da estimativa do valor do benefício futuro que os PÁGINA: 262 de 438

269 Políticas contábeis críticas empregados auferirão como retorno pelos serviços prestados no exercício atual e em exercícios anteriores; aquele benefício é descontado ao seu valor presente. Quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e os valores justos de quaisquer ativos do plano são deduzidos. A taxa de desconto é o rendimento apresentado, na data das demonstrações financeiras, para os títulos de dívida de primeira linha e cujas datas de vencimento se aproximem das condições das obrigações da Companhia e que sejam denominadas na mesma moeda na qual os benefícios têm expectativa de serem pagos. As demais premissas são baseadas em estudos de efetividade, como por exemplo, a tábua de mortalidade de cada plano, ou em estimativas com base em histórico ou em relatórios de expectativas externos, como aumento de salários acima da inflação e taxa de inflação futura. O cálculo é realizado anualmente por um atuário qualificado, através do método de crédito unitário projetado. Quando o cálculo resulta em um benefício para a Companhia, o ativo a ser reconhecido é limitado ao total de quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e o valor presente dos benefícios econômicos disponíveis na forma de reembolsos futuros do plano ou redução nas futuras contribuições ao plano. Para calcular o valor presente dos benefícios econômicos, consideração é dada para quaisquer exigências de custeio mínimas que se aplicam a qualquer plano na Companhia. Um benefício econômico está disponível à Companhia se for realizável durante a vida do plano, ou na liquidação dos passivos do plano. O passivo reconhecido no balanço patrimonial é o maior valor entre a dívida pactuada com a Fundação de Seguridade Social Braslight para a amortização das obrigações atuariais e o valor presente da obrigação atuarial líquida. Os custos de patrocínio do plano de pensão e eventuais superávits ou déficits do plano são reconhecidos imediatamente no patrimônio liquido, em outros resultados abrangentes. Os ganhos e perdas atuariais gerados por ajustes e alterações nas premissas atuariais dos planos de benefícios de pensão e aposentadoria são reconhecidos imediatamente no patrimônio liquido, em outros resultados abrangentes e não são transferidos para lucros ou prejuízos acumulados. g. Provisões Uma provisão é reconhecida quando a Companhia possui uma obrigação legal ou presumida que possa ser estimada de maneira confiável como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para liquidar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido e dos fluxos de caixa futuros esperados. Uma PÁGINA: 263 de 438

270 Políticas contábeis críticas provisão para riscos é constituída mediante avaliação e quantificação das ações, cuja probabilidade de perda é considerada provável na opinião da Administração e de seus assessores legais. h. Reconhecimento de receitas A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida dos impostos e dos eventuais descontos incidentes sobre a receita. i. Receita de venda de energia A receita não faturada é reconhecida com base em histórico de consumo, associado a medições de fronteira a cada final de mês. ii. iii. Receita de serviços A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado com base no estágio de conclusão do serviço na data de apresentação das demonstrações financeiras. O estágio de conclusão é avaliado por referência a pesquisas de trabalhos realizados. Parcela A e outros itens financeiros Receita não faturada A receita de Parcela A e outros itens financeiros é reconhecida no resultado quando os custos efetivamente incorridos forem diferentes daqueles incorporados à tarifa de distribuição de energia. i. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social do exercício, corrente e diferido, são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável, excedente de R$240, para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido, em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro ou a receber esperado no caso de antecipações que excedam o lucro tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a PÁGINA: 264 de 438

271 Políticas contábeis críticas pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação, assim como em relação a saldos existentes e recuperáveis de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social. Na determinação do imposto de renda corrente e diferido a Companhia leva em consideração o impacto de incertezas relativas a posições fiscais tomadas e se o pagamento adicional de imposto de renda e juros tenha que ser realizado. A Companhia acredita que a provisão para imposto de renda no passivo está adequada com relação a todos os períodos fiscais em aberto, baseada em sua avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada. Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas que podem envolver uma série de julgamentos sobre eventos futuros. Novas informações podem ser disponibilizadas, o que levaria a Companhia a mudar o seu julgamento quanto à adequação da provisão existente; tais alterações impactarão a despesa com imposto de renda no ano em que forem realizadas. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis, não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de fechamento e são reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. j. Determinação do ajuste a valor presente Os itens sujeitos ao desconto a valor presente são Consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes. A Companhia realizou cálculo do valor presente para os saldos com prazos de pagamento superiores a 180 dias. A taxa de desconto utilizada pela Administração para o desconto a valor presente para esses itens é de aproximadamente 12,0% a.a., semelhante ao custo médio de captação da Companhia nos últimos anos e ao encargo financeiro cobrado de seus clientes. A taxa de juros imputada em uma transação de venda é determinada no momento do registro inicial da transação e não é ajustada posteriormente. PÁGINA: 265 de 438

272 Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras do emissor, indicando: 10.6.a. os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: 10.6.a.i. arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos 10.6.a.ii. carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos 10.6.a.iii. contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços 10.6.a.iv. contratos de construção não terminada 10.6.a.v. contratos de recebimentos futuros de financiamentos A Companhia não possui ativos ou passivos que não estejam refletidos no Formulário de Referência ou nas demonstrações financeiras e suas notas explicativas a.v. contratos de recebimentos futuros de financiamentos A Companhia não possui ativos ou passivos que não estejam refletidos no Formulário de Referência ou nas demonstrações financeiras e suas notas explicativas b. outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Não há outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras PÁGINA: 266 de 438

273 Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 10.7 Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.6, os diretores devem comentar: Não há outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 10.7.a. como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor Conforme mencionado no item 10.6 acima, não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras b. natureza e o propósito da operação Conforme mencionado no item 10.6 acima, não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 10.7.c. natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação Conforme mencionado no item 10.6 acima, não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos: PÁGINA: 267 de 438

274 Plano de Negócios 10.8 Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos: 10.8.a. investimentos, incluindo: 10.8.a.i. descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos Os principais investimentos da Companhia nos últimos anos têm sido destinados à manutenção e ao aprimoramento da rede de distribuição, aos projetos de geração e ao combate as perdas não técnicas de suas controladas concessionárias de energia. A tabela a seguir apresenta os investimentos da Companhia nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013, 2014 e 2015: Período Exercício Social encerrado em dezembro em 2015 Exercício Social encerrado em dezembro em 2014 Exercício Social encerrado em dezembro em 2013 Investimento (R$MM) 892, ,0 845,0 Aportes 51,0 52,8 92,3 Total 943, ,9 937,2 No ano de 2015, o total investido pela Light somou R$ 943,9 milhões, 14,7% abaixo do investido em O segmento de distribuição concentrou o maior volume, R$ 773,9 milhões (representando 86,7% do investimento total), apresentando uma redução de 17,0% frente ao valor investido no ano de Dentre os investimentos realizados, se destacam: (i) o desenvolvimento de redes de distribuição e expansão, num montante de R$ 408,2 milhões, com o intuito de atender ao crescimento de mercado, aumentar a robustez da rede e melhorar a qualidade, dos quais R$ 56,3 milhões foram destinados a investimentos específicos para as Olimpíadas nesse período, (ii) o avanço no projeto de combate às perdas de energia (blindagem de rede, sistema de medição eletrônica e regularização de fraudes), no qual foi investido o montante de R$ 358,9 milhões. A Companhia planeja investir aproximadamente R$929,1 milhões em Dos investimentos totais orçados para este período, R$ 708,9 milhões destinam-se a Light SESA (distribuição), R$ 70,5 PÁGINA: 268 de 438

275 Plano de Negócios milhões para investimentos em outras subsidiárias integrais e R$ 149,8 milhões como aportes nas participações societárias, conforme orçamento de capital apresentado neste documento a.ii. fontes de financiamento dos investimentos A Companhia financia seus projetos de investimento com sua geração própria de caixa e através de linhas de financiamento do BNDES (quando elegível) e/ou demais instrumentos de captação dos mercados de capitais a.iii. Desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos Tendo em vista a rescisão do CCVA (Contrato de Compra e Venda das Ações da Light Energia com a SunEdison, o qual estabelecia os termos e condições para alienação das ações ordinárias detidas pela Light Energia na Renova Energia), a Companhia, coerente com sua estratégia traçada, continuará avaliando a alienação da sua participação de 15,87% no capital da Renova e manterá o mercado informado quanto aos fatos a ele relacionados b. Desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do emissor No momento, não há decisão para aquisição de plantas, equipamentos ou patentes que possam influenciar materialmente a sua capacidade produtiva c. Novos produtos e serviços, indicando: 10.8.c.i. Descrição das pesquisas em andamento já divulgadas O programa de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) é elaborado de acordo com a Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, que define a obrigatoriedade das concessionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica e das geradoras de energia elétrica em investir 0,4% e 0,2%, respectivamente, da sua Receita Operacional Líquida em projetos de P&D, a Resolução Aneel nº 271 de 19 de julho de 2000, e conforme manual aprovado pela Resolução Aneel nº 504 de 14 de Agosto de PÁGINA: 269 de 438

276 Plano de Negócios 10.8.c.ii. montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços Durante o ano de 2014, o programa de P&D teve um gasto total de R$12,7 milhões, sendo R$12,0 milhões pela Light S.E.S.A. e R$0,7 milhões pela Light Energia. Esses gastos incluem projetos de pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços e gastos com a gestão do programa de P&D c.iii projetos em desenvolvimento já divulgados Em continuidade aos projetos de pesquisa, e observando a mesma diretriz a eles aplicada, durante o ano de 2015 houve o desenvolvimento de 9 projetos novos na LIGHT S.E.S.A. e 1 na Light Energia. Também estiveram em execução, 28 projetos de P&D pela Light S.E.S.A. nesse ano, sendo que 14 foram concluídos em Dentre os principais projetos de novos produtos e serviços que já estão na fase de desenvolvimento industrial, destaca-se o (a) Desenvolvimento Experimental do software SIMULIGHT, (b) Lote pioneiro dos revestimentos protetores de poste de madeira, (c) Cabeça de Serie do Sistema de Supervisão de Comutadores de Transformadores de Potencia, (d) Cabeça de Serie e Dispositivo de Bloqueio e Alarme por Fraude em medidores c.iv montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos produtos ou serviços Os projetos de 2015 em andamento da Light S.E.S.A. tiveram, do total do investimento, cerca de 65% de gastos em Projetos na fase de Pesquisa Aplicada, 4% de gastos na fase Desenvolvimento Experimental, 23% de gastos na fase de Cabeça de Série e 8% em Projetos na fase de Lote Pioneiro. Os projetos de P&D de 2015 da Light Energia estavam em andamento dando sequência a etapas da cadeia de Inovação. Da carteira de Projetos em andamento tiveram do total do investimento, cerca de 93% de gastos em Projetos na fase de Pesquisa Aplicada e 7% de gastos na fase Desenvolvimento Experimental. PÁGINA: 270 de 438

277 Outros fatores com influência relevante 10.9 Comentar sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção. Apesar de não terem influenciado de maneira relevante o desempenho operacional da Companhia, conforme recomendação da CVM, divulgamos, neste item, as informações sobre despesas com patrocínios e programas da ANEEL, bem como a alocação destas despesas. Patrocínios (R$ mil) Esportes Cultura Meio Ambiente Outros TOTAL Programas ANEEL (R$ mil) Programa de Eficiência Energética Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) TOTAL PÁGINA: 271 de 438

278 Projeções divulgadas e premissas As projeções devem identificar: Em função das mudanças na Administração e da revisão em curso do Planejamento Estratégico da Companhia, foi descontinuada a prática de divulgação de projeções de: Mercado, Custos Operacionais, PDD, EBITDA, Endividamento e Investimentos (CAPEX). As projeções divulgadas anteriormente eram meras expectativas, e de forma alguma constituem promessa de desempenho por parte da Companhia ou de seus administradores. a) objeto da projeção b) período projetado e o prazo de validade da projeção c) premissas da projeção, com a indicação de quais podem ser influenciadas pela administração do emissor e quais escapam ao seu controle d) valores dos indicadores que são objeto da previsão PÁGINA: 272 de 438

279 Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas Na hipótese de o emissor ter divulgado, durante os 3 últimos exercícios sociais, projeções sobre a evolução de seus indicadores a) informar quais estão sendo substituídas por novas projeções incluídas no formulário e quais delas estão sendo repetidas no formulário Em função das mudanças na Administração e da revisão em curso do Planejamento Estratégico da Companhia, foi descontinuada a prática de divulgação de projeções de: Mercado, Custos Operacionais, PDD, EBITDA, Endividamento e Investimentos. b) quanto às projeções relativas a períodos já transcorridos, comparar os dados projetados com o efetivo desempenho dos indicadores, indicando com clareza as razões que levaram a desvios nas projeções. As projeções divulgadas anteriormente pela Companhia deverão ser desconsideradas para fins de análise da atual estratégia do grupo Light. c) quanto às projeções relativas a períodos ainda em curso, informar se as projeções permanecem válidas na data de entrega do formulário e, quando for o caso, explicar por que elas foram abandonadas ou substituídas. As projeções divulgadas anteriormente pela Companhia deverão ser desconsideradas para fins de análise da atual estratégia do grupo Light. PÁGINA: 273 de 438

280 Descrição da estrutura administrativa Descrever a estrutura administrativa do emissor, conforme estabelecido no seu estatuto social e regimento interno, identificando: a. atribuições de cada órgão e comitê, identificando se possuem regimento interno próprio A administração da Companhia compete ao Conselho de Administração e à Diretoria. De acordo com seu Estatuto Social, a Companhia possui, também, Conselho Fiscal não permanente, que atualmente se encontra instalado. A Companhia possui Manual de Governança e o Conselho Fiscal possui Regimento Interno. O Estatuto Social admite a criação, pelo Conselho de Administração, de comitês que serão responsáveis por elaborar propostas ou efetuar recomendações ao Conselho de Administração. A Companhia possui atualmente os seguintes comitês: Comitê de Auditoria, Comitê de Finanças, Comitê de Gestão, Comitê de Governança e Sustentabilidade e Comitê de Recursos Humanos. Além do Estatuto Social, a Companhia possui Manual de Governança e os Conselhos de Administração e Fiscal possuem Regimentos Internos. Conselho da Administração: O Conselho de Administração será composto de, no mínimo, 5 e, no máximo, 13 membros efetivos e seus respectivos suplentes, que substituirão os efetivos em seus impedimentos eventuais, todos acionistas da Companhia, com mandato unificado de 2 anos, sendo permitida a reeleição. Na sua composição deverão constar, no mínimo, 20% de Conselheiros Independentes, de acordo com a definição do Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA. Também é (são) considerado(s) como independente(s) o(s) conselheiro(s) eleito(s) mediante faculdade prevista pelo art. 141, 4 e 5º, da Lei das S.A. Quando, em decorrência da observância do percentual referido no parágrafo acima, resultar número fracionário de conselheiros, proceder-seá ao arredondamento nos termos do Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA. Os cargos de Presidente do Conselho de Administração e de Diretor-Presidente ou principal executivo da Companhia não poderão ser acumulados pela mesma pessoa. O Presidente do Conselho de Administração será substituído, nos seus impedimentos temporários, pelo Vice-Presidente, ou, na falta deste, por outro Conselheiro indicado pelo Presidente do Conselho e, não havendo indicação, por escolha dos demais membros do Conselho. Em caso de vacância de qualquer cargo de Conselheiro, o Conselho de Administração deve convocar a PÁGINA: 274 de 438

281 Descrição da estrutura administrativa Assembleia Geral para preenchimento do respectivo cargo. No caso de vaga do cargo de Presidente do Conselho, assumirá o Vice-Presidente, que permanecerá no cargo até que o Conselho escolha o seu titular, cumprindo, o substituto, gestão pelo prazo remanescente. O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada mês e extraordinariamente, sempre que convocado por qualquer de seus membros, ou pelo Diretor Presidente com antecedência mínima de 5 (cinco) dias. As reuniões do Conselho de Administração somente serão consideradas validamente instaladas se contarem com a presença da maioria dos Conselheiros efetivos ou seus suplentes em exercício. As decisões serão tomadas pelo voto da maioria dos presentes à reunião em questão. As reuniões podem ser realizadas por conferência telefônica, vídeo conferência, correio ou por qualquer outro meio de comunicação. Qualquer reunião ordinária poderá deixar de ser realizada na ausência de qualquer assunto a ser por ela decidido. No exercício das suas atribuições, compete ao Conselho de Administração, especialmente: a) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; b) convocar a Assembleia Geral; c) eleger e destituir o Diretor Presidente; d) eleger e destituir os demais membros da Diretoria; e) manifestar-se a respeito do relatório da administração, das contas da Diretoria e dos balanços consolidados, que deverão ser submetidos a sua apreciação; f) fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração, e quaisquer outros atos; g) estabelecer a forma de distribuição da remuneração dos administradores da Companhia, se fixada globalmente pela assembleia geral, e aprovar as regras gerais da política salarial dos empregados da Companhia; h) observadas as disposições legais e ouvido o Conselho Fiscal, se em funcionamento, aprovar a política de dividendos da Companhia e declarar, no curso do exercício social e até a Assembleia Geral, dividendos intermediários, inclusive a título de antecipação parcial ou total do dividendo mínimo obrigatório, à conta de lucros apurados em balanço semestral, trimestral ou em período menor de tempo ou de lucros acumulados ou reservas de lucros existentes no último balanço, bem como deliberar sobre a aprovação e o pagamento de juros sobre o capital próprio; PÁGINA: 275 de 438

282 Descrição da estrutura administrativa i) opinar sobre a criação de qualquer reserva de capital para contingências e/ou qualquer reserva de lucros, bem como qualquer operação ou mecanismo que possa resultar na redução dos lucros a serem distribuídos para os acionistas pela Companhia ou, indiretamente, por suas controladas; j) a aprovação de quaisquer planos de negócios, de orçamentos anuais ou plurianuais da Companhia e de suas revisões; k) deliberar sobre a constituição de quaisquer ônus sobre bens, móveis ou imóveis da Companhia, ou a caução ou cessão de receitas ou direitos de crédito em garantia de operações financeiras ou não a serem celebradas pela Companhia, sempre que o valor total dos ativos objeto da garantia exceda a 5% (cinco por cento) do patrimônio líquido total da Companhia, ou qualquer porcentagem inferior do mesmo que venha a ser estabelecida pelo Conselho de Administração, determinado com base nas demonstrações financeiras auditadas mais recentes da Companhia; l) deliberar sobre a alienação de quaisquer bens integrantes do ativo permanente da Companhia cujo valor exceda a 5% (cinco por cento) do valor total do ativo permanente da Companhia, determinado com base nas demonstrações financeiras auditadas mais recentes da Companhia; m) deliberar sobre a aquisição de quaisquer bens integrantes do ativo permanente da Companhia cujo valor exceda a 5% (cinco por cento) do patrimônio líquido total da Companhia, ou qualquer porcentagem inferior do mesmo que venha a ser estabelecida pelo Conselho de Administração, determinado com base nas demonstrações financeiras auditadas mais recentes da Companhia; n) deliberar sobre a realização de qualquer negócio jurídico que tenha por objeto a aquisição ou alienação, ou ainda, a constituição de gravames de qualquer natureza pela Companhia sobre participações societárias, valores mobiliários, direitos de subscrição ou aquisição; o) deliberar sobre a contração, pela Companhia e por qualquer de suas controladas, de obrigação em uma única operação ou numa série de operações vinculadas, em montante que exceda R$ ,00 (cinco milhões de reais), não prevista no orçamento anual da Companhia; p) a aprovação de associação da Companhia, sob quaisquer circunstâncias, com terceiros, inclusive a realização de um empreendimento conjunto, de um consórcio, ou a participação da Companhia em outras sociedades observados os limites do artigo 256 da Lei das S.A.; q) a aprovação de investimentos (que não os previstos no inciso XVI acima e exceto os casos do artigo 256 da Lei das S.A.) em uma única operação ou numa série de operações vinculadas envolvendo montantes acima de R$ ,00 (cinco milhões de reais), devendo tal montante ser revisto a cada 2 (dois) anos pela Assembleia Geral dos acionistas; r) a aprovação da participação da Companhia ou de sociedade controlada em qualquer negócio que envolva os acionistas da Companhia, ou suas partes relacionadas, ou qualquer pessoa física ou jurídica nas quais os PÁGINA: 276 de 438

283 Descrição da estrutura administrativa acionistas da Companhia, ou suas partes relacionadas tenham interesse econômico direto ou indireto, respeitado o disposto no Parágrafo Primeiro deste Artigo; s) a autorização para a prática de qualquer ato extraordinário de gestão não compreendido, por lei ou por este Estatuto, na competência de outros órgãos societários; t) a aprovação da política de limite de concessão de crédito pela Companhia; u) opinar sobre o resgate, amortização ou aquisição, pela Companhia, de ações de sua própria emissão, para efeito de permanência em tesouraria para posterior cancelamento e/ou alienação, nos termos da legislação aplicável; v) deliberar sobre a indicação de procuradores para a execução dos atos listados neste Artigo; w) deliberar sobre a emissão de ações, dentro do limite do capital autorizado, para o fim exclusivo de atender ao exercício do direito conferido pelos bônus de subscrição, devendo a emissão de ações observar estritamente as condições estabelecidas nos bônus de subscrição; x) deliberar sobre a emissão de notas promissórias ( commercial papers ) e/ou outros títulos de créditos ou instrumentos semelhantes destinados à distribuição em mercados de capitais; y) escolher e destituir os auditores independentes, bem como alterar a política contábil e fiscal da Companhia; z) opinar sobre a solicitação de cancelamento de registro da Light como companhia aberta; aa) opinar sobre a dissolução e liquidação, ou ainda autorização que permita à administração da Companhia requerer a recuperação judicial ou extra-judicial, ou ainda confessar a falência da Companhia ou de suas controladas; bb) constituir Comitês, que serão responsáveis por elaborar propostas ou efetuar recomendações ao Conselho de Administração, e definir suas respectivas atribuições, remuneração e regulamento de funcionamento; cc) estabelecer os padrões éticos e de comportamento da Companhia, garantindo a observância da legislação vigente, à responsabilidade institucional da Companhia, fiscalizando a gestão financeira da Companhia e garantindo total transparência sobre os principais riscos da Companhia; dd) elaborar e alterar o Regimento Interno do Conselho de Administração; ee) aprovar a orientação de voto a ser proferido pelos diretores da Companhia no exercício dos direitos da Companhia na qualidade de acionista ou quotista de outra sociedade; ff) aprovar programas de outorga de opção de compra ou subscrição de ações aos administradores e empregados da Companhia ou de outras sociedades que sejam controladas pela Companhia; gg) manifestar-se favorável ou contrariamente a respeito de qualquer oferta pública de aquisição de ações que tenha por objeto as ações de emissão da Companhia, por meio de parecer prévio fundamentado, divulgado em até 15 (quinze) dias da publicação do edital da oferta pública de aquisição de ações, que deverá abordar, no mínimo (i) a conveniência e oportunidade da oferta pública de aquisição de ações quanto ao interesse do PÁGINA: 277 de 438

284 Descrição da estrutura administrativa conjunto dos acionistas e em relação à liquidez do valores mobiliários de sua titularidade; (ii) as repercussões da oferta pública de aquisição de ações sobre os interesses da Companhia; (iii) os planos estratégicos divulgados pelo ofertante em relação à Companhia; (iv) outros pontos que o Conselho de Administração considerar pertinentes, bem como as informações exigidas pelas regras aplicáveis estabelecidas pela CVM; e hh) definir a lista tríplice de empresas especializadas em avaliação econômica de empresas para a elaboração de laudo de avaliação das ações da Companhia, nos casos de oferta pública de ações para cancelamento de registro de companhia aberta ou para saída do Novo Mercado. Diretoria: A Diretoria será constituída por até 9 (nove) Diretores, composta da seguinte forma: um Diretor-Presidente; um Diretor de Finanças; um Diretor de Gente e Gestão Empresarial; um Diretor de Energia; um Diretor Comercial; um Diretor de Engenharia; um Diretor de Desenvolvimento de Negócios, e Relações com Investidores; um Diretor Jurídico e um Diretor de Comunicação; com prazo de gestão de 3 (três) anos, permitida a reeleição. A Diretoria reunir-se-á ordinariamente, no mínimo, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que convocada por iniciativa do Presidente ou a pedido de qualquer dos Diretores e suas decisões serão tomadas de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração. Qualquer reunião ordinária poderá deixar de ser realizada na ausência de qualquer assunto a ser por ela decidido. Caberá ao Diretor-Presidente escolher, dentre os demais Diretores, o seu substituto, no caso de sua ausência ou impedimento. Os demais Diretores, por sua vez, serão substituídos, em caso de ausência ou impedimento temporário, por outro Diretor especialmente designado pelo Diretor-Presidente. Em caso de vacância definitiva do cargo de Diretor Presidente, o Conselho de Administração elegerá o substituto, que completará o prazo de gestão do substituído. Em caso de vacância definitiva do cargo de qualquer Diretor, o Diretor Presidente indicará o substituto, dentre os demais Diretores, até que o Conselho de Administração eleja o seu substituto definitivo pelo prazo restante de gestão. Os Diretores desempenharão suas funções de acordo com o objeto social da Companhia e de modo a assegurar a condução normal de seus negócios e operações com estrita observância das disposições deste Estatuto Social e das resoluções das Assembleias Gerais de Acionistas e do Conselho de Administração. Compete à Diretoria como órgão colegiado, obedecidas as restrições da legislação vigente, praticar todos os atos necessários para assegurar o funcionamento regular da Companhia, especificamente: PÁGINA: 278 de 438

285 Descrição da estrutura administrativa a) estabelecer políticas específicas e diretrizes decorrentes da orientação geral dos negócios fixada pelo Conselho de Administração; b) aprovar e alterar a estrutura orgânica da Companhia, definindo as atribuições e competências das unidades administrativas e do pessoal, bem como as normas e procedimentos internos, respeitadas a competência do Conselho de Administração e as disposições deste Estatuto; c) examinar e encaminhar ao Conselho de Administração, para aprovação, o planejamento estratégico, bem como suas revisões, inclusive cronogramas, valor e alocação de investimentos nele previstos; d) elaborar e encaminhar ao Conselho de Administração, para aprovação, o Orçamento Anual, o qual deverá refletir o planejamento estratégico vigente, assim como suas revisões; e) aprovar os nomes indicados pelos Diretores para preenchimento dos cargos que lhes são diretamente subordinados, bem como destituição dos mesmos; f) conferir autoridade aos Diretores para decidirem isoladamente sobre questões incluídas nas atribuições da Diretoria; g) conferir poderes aos Diretores e empregados para autorização das despesas, estabelecendo limites e condições; h) deliberar a alienação e aquisição de qualquer bem integrante do ativo permanente da Companhia, cujo valor seja igual ou inferior a 5% (cinco por cento) do valor total do patrimônio líquido da Companhia, determinado com base nas demonstrações financeiras auditadas mais recentes da Companhia, enviando para aprovação do Conselho de Administração nos casos previstos no artigo 11, inciso XVII, deste Estatuto Social; i) aprovar a outorga de Procurações pela Companhia; j) aprovar a matriz de competência para as operações incluídas na condução normal dos negócios da sociedade e que não dependam de aprovação do Conselho de Administração; k) submeter à aprovação do Conselho de Administração as Políticas e Estratégias da Companhia, bem como os demais assuntos que são da competência do Conselho de Administração. Sem prejuízo das atribuições da Diretoria em colegiado, são atribuições próprias dos Diretores em função do respectivo cargo: Conselho Fiscal: A Companhia terá um Conselho Fiscal de funcionamento não permanente, que exercerá as atribuições impostas por lei e que somente será instalado mediante solicitação de acionistas que representem, no mínimo, 2% (dois por cento) das ações com direito a voto. O Conselho Fiscal será composto de no mínimo 3 (três) e no máximo 5 (cinco) membros efetivos e seus respectivos suplentes, acionistas ou não, residentes no País, sendo admitida a PÁGINA: 279 de 438

286 Descrição da estrutura administrativa reeleição. Nos exercícios sociais em que a instalação do Conselho Fiscal for solicitada, a Assembleia Geral elegerá seus membros e estabelecerá a respectiva remuneração, sendo que o mandato dos membros do Conselho Fiscal terminará na data da primeira Assembleia Geral Ordinária realizada após sua instalação. A posse dos membros do Conselho Fiscal estará condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal previsto no Regulamento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA, bem como ao atendimento dos requisitos legais aplicáveis. As atribuições do Conselho Fiscal encontram-se embasadas da Lei das sociedades Anônimas. Porém, além disso, conforme prevê o seu Regimento Interno, O Conselho Fiscal se reunirá ordinariamente, ao menos trimestralmente e extraordinariamente, sempre que for oportuno ou necessário. As reuniões serão convocadas pelo Presidente do Conselho ou, em suas ausências ou impedimento, por, pelo menos, 2 (dois) Conselheiros em conjunto. As reuniões serão realizadas, preferencialmente, na sede da Companhia, porém, poderão ser realizadas, excepcionalmente, de forma virtual, mediante tele conferência ou tele-vídeo conferência, com a presença de no mínimo a maioria de seus membros e as deliberações serão sempre tomadas por maioria dos presentes. Os votos dos Conselheiros serão tomados pelo Presidente, imediatamente após o encerramento dos debates, proclamando-se, em seguida, o resultado e consignando-se na respectiva ata o resultado da votação. Qualquer Conselheiro poderá apresentar declaração de voto, escrita ou oral, no momento em que estiver sendo processada a votação ou, se for o caso, registrar sua divergência ou ressalva. Antes de encerrada a votação e da proclamação do resultado, qualquer Conselheiro que já tenha proferido seu voto poderá requerer ao Presidente o registro da reconsideração do voto, consignando-se na ata essa circunstância e o novo voto proferido. Qualquer reunião do Conselho poderá ter caráter sigiloso, no todo ou em parte, se, a critério do Presidente, houver assunto cuja natureza assim o aconselhe, inclusive quanto à divulgação das decisões tomadas. Comitês O Conselho de Administração contará com Comitês de apoio, compostos exclusivamente por Conselheiros, os quais não terão qualquer competência deliberativa nem poderão servir para extrair qualquer atribuição da coletividade dos Conselheiros. O objetivo dos Comitês é, tão somente, conferir eficiência e agilidade ao Conselho na condução de suas atribuições através do aprofundamento dos temas sob sua responsabilidade, enriquecendo a qualidade do processo decisório e facilitando a interação com a Diretoria. PÁGINA: 280 de 438

287 Descrição da estrutura administrativa Os Comitês não têm funções executivas ou de caráter deliberativo. Sua mobilização é reativa, com reuniões agendadas em dezembro do ano precedente ou, extraordinariamente, quando solicitadas pelo Conselho. Os comitês não podem ser acionados pela Diretoria nem tratar assuntos não solicitados pelo Conselho. Os resultados dos seus trabalhos produzem exclusivamente recomendações para sustentar discussões e tomada de decisões pelo Conselho de Administração, não surtindo efeitos diretos sobre as atribuições da Diretoria. Dentre os seus benefícios, destaca-se a possibilidade de (i) dedicar mais tempo e rigor a temas importantes, (ii) encaminhar múltiplos tópicos simultaneamente no âmbito do Conselho, (iii) acomodar a possibilidade de envolvimento dos conselheiros de forma diferenciada, fruto de conhecimento específico e disponibilidade e (iv) lidar com questões especiais em âmbito mais restrito permitindo o devido cuidado. Por outro lado, a atuação dos Comitês não poderá resultar em (i) alienação dos membros do Conselho em discussões específicas por assimetria de informação e conhecimento, (ii) limitação exclusiva às fontes de conhecimentos dos membros do Comitê para tomada de decisão, e (iii) interferência inapropriada em temas de responsabilidade executiva. Os pareceres dos comitês não constituem condição necessária para a apresentação de assuntos à analise e deliberação do Conselho, que deverá definir sobre essa eventual necessidade. Além disso, os pareceres dos comitês não vinculam a deliberação do Conselho. Cada comitê deverá definir o próprio cronograma, no âmbito das atribuições outorgadas pelo Conselho, além da coordenação, que será exercida por um de seus membros e servirá de ponto focal para o Conselho, para o Secretário do Conselho de Administração e para outros membros do Comitê. Todos os Comitês devem ter coordenação rotativa e devem ser formados por membros do Conselho de Administração escolhidos anualmente. A participação nos Comitês é reservada apenas aos seus membros. Cada comitê poderá recorrer, para assuntos específicos, à ajuda de especialistas da Companhia ou de especialistas dos seus acionistas ou externos, quando os membros do comitê sentirem necessidade. Neste último caso, a operacionalização da contratação deverá ser feita pela Diretoria da Companhia, a pedido do Comitê, seguindo-se as alçadas de aprovação definidas neste Manual e nos documentos societários. As Reuniões dos Comitês devem ser convocadas com no mínimo cinco dias úteis de antecedência e o material relevante deve ser enviado com no mínimo 3 dias úteis de antecedência.no âmbito das Reuniões dos Comitês, os objetos de discussão devem ser claramente definidos, com prioridade para assuntos potencialmente relevantes, empregando o tempo disponível de acordo com a importância dos tópicos a serem PÁGINA: 281 de 438

288 Descrição da estrutura administrativa discutidos e não se envolvendo em assuntos executivos que não necessitem de uma decisão do Conselho de Administração. A freqüência de reuniões dependerá do tema e do volume de trabalho de cada Comitê, observadas as periodicidades mínimas abaixo: Comitê de Governança e Sustentabilidade: trimestral; Comitê de Auditoria: trimestral; Comitê de Finanças: trimestral; Comitê de Gestão: mensal; e Comitê de Recursos Humanos: mensal. Em qualquer caso, todos os Comitês poderão se reunir em periodicidade inferior, para tratar assuntos solicitados pelo CA. Cada Comitê será composto por 4 (quatro) conselheiros titulares ou suplentes, escolhidos anualmente pelo Conselho de Administração, sendo até 1 (um) membro por acionista controlador, e terá 1 (um) coordenador, escolhido pelos membros do Comitê, sem qualquer poder superior aos outros membros, com as atribuições de (i) definir datas para as reuniões, (ii) mobilizar membros para as discussões, (iii) preparar relatórios, e (iv) assegurar o cumprimento dos objetivos do Comitê. Há possibilidade de participação, nas reuniões do Comitê, de convidados, tais como, Conselheiros independentes, Conselheiros representantes dos empregados, membros da Diretoria, especialistas da Companhia ou dos seus acionistas ou especialistas externos contratados pela Companhia. Os membros dos Comitês deverão possuir as seguintes características: (i) conhecimentos específicos e relevantes para os respectivos Comitês que integram, (ii) ser participativos e bem dispostos para discussões construtivas, (iii) disponibilidade de tempo e capacidade analítica para efetuar as análises requeridas, (iv) fácil acesso aos acionistas principais para interagir com eles durante as discussões dos Comitês se for necessário, (v) aprofundar conhecimento e informações dos assuntos específicos do Comitê, (vi) habilidade para coordenar e liderar o Comitê, se necessário, e (vii) capacidade para comunicar aos outros conselheiros os pontos críticos das discussões dos comitês. São atribuições dos Comitês: PÁGINA: 282 de 438

289 Descrição da estrutura administrativa a) Comitê de Auditoria (CAUDIT) Analisar e aprovar os termos das ITR Informações Trimestrais de Resultados e as DFP Demonstrações Financeiras Padronizadas, previamente à sua publicação; Monitorar e asseverar a qualidade e integridade das informações financeiras da Companhia; Analisar adequação, efetividade e riscos dos processos de controle interno; Monitorar recomendações e avaliações dos auditores independentes e o desempenho dos auditores internos; Verificar as irregularidades identificadas nos relatórios das auditorias, bem como a aplicação de medidas para sua correção; Apoiar a administração; Monitorar processos de controle internos e orientar a implementação de mecanismos corretivos em caso de erros, fraudes ou crimes; Acompanhar trabalho de auditores internos e externos e verificar os procedimentos para correção das falhas apontadas; Revisar e recomendar os princípios contábeis utilizados e suas eventuais alterações; Estabelecer os processos (periodicidade e extensão) de revisão de informações financeiras; Comparar as práticas de informações financeiras da Companhia com as de outras Companhias do mesmo ramo de atuação; Verificar adequação às regras do Novo Mercado; Reunir-se periodicamente com auditores internos e externos para entender os controles realizados e aprofundar questões relevantes; Revisar e avaliar a efetividade dos processos de controle, em especial em áreas com alto potencial de riscos; Determinar planos de ação para corrigir os processos e minimizar os riscos identificados; Monitorar formalmente questionamentos, atuais ou potenciais, de alta relevância para a Companhia; Fixar objetivos e atividades principais, tanto para a área contábil (auditoria externa) como para a área de auditoria interna; Auxiliar o CA na definição dos padrões de qualidade dos relatórios financeiros e dos controles internos; Assegurar a independência e objetividade dos auditores externo e interno; Avaliar a qualidade dos relatórios financeiros e os riscos envolvidos nos princípios contábeis utilizados e propor alterações; PÁGINA: 283 de 438

290 Descrição da estrutura administrativa Propor processos (periodicidade e extensão) de revisão das informações financeiras; Avaliar a adequação do Plano de Auditoria Interna e a eficácia dos controles internos e propor alterações; Assegurar que a política e a estratégia de gerenciamento de riscos reflitam a visão do CA; Monitorar os problemas identificados; e Informar ao CA e acompanhar a solução de problemas identificados. b) Comitê de Finanças (CFIN) Identificar necessidades financeiras e propor mecanismos para satisfazê-las; Monitorar principais indicadores financeiros, incluindo: (i) fluxo de caixa, (ii) investimentos, (iii) empréstimos/refinanciamento de dívidas de longo prazo, (iv) análise de risco em exposições ao câmbio, aval em operações e nível de alavancagem, (v) política de dividendos, (vi) emissão de ações e (vii) emissão de títulos de dívida; Verificar investimentos, compartilhamento de lucros, pensões e benefícios; Interagir com a Diretoria para entender as necessidades de financiamento prioritárias; Identificar oportunidades para melhorar o custo de capital; e Analisar a estrutura financeira da Companhia e recomendar ações corretivas, se necessário. c) Comitê de Gestão (CGEST) Auxiliar na definição das estratégias de atuação da Companhia, interagindo com executivos para a elaboração do Plano Estratégico, apoiado na definição de diretrizes estratégicas e orçamentárias, metas gerais e específicas, indicadores, perspectivas e métricas; Monitorar o desempenho operacional da Companhia, analisando e sintetizando matérias técnicooperacionais; Verificar o cumprimento de metas, além de sugerir correções; Monitorar riscos de mercado e propor iniciativas para minimizá-los; Acompanhar as tendências de longo prazo para o negócio; Auxiliar na definição de metas gerais Ajudar na definição de metas específicas de longo prazo, incluindo (i) foco do negócio/segmentos de atuação; (ii) estratégias de crescimento e (iii) retorno esperado; Discutir as metas específicas anuais; Discutir indicadores econômicos de curto e longo prazo; PÁGINA: 284 de 438

291 Descrição da estrutura administrativa Auxiliar na definição das métricas e diretrizes do orçamento da Companhia; Discutir com executivos ou especialistas externos assuntos técnicos e transmitir os pontos principais ao CA; e Discutir com a Diretoria a viabilidade de cumprimento das metas estabelecidas e sugerir ao CA medidas para corrigir desvios. d) Comitê de Recursos Humanos (CRH) Examinar e opinar sobre políticas de remuneração e monitorar aplicação da política de compensação (fixa e variável); Gerenciar e recomendar mudanças nos critérios de compensação dos executivos; Revisar o pacote de remuneração e recomendá-lo ao CA; Revisar e propor ao CA o bônus anual dos executivos; Revisar e recomendar critérios de avaliação para os executivos; Revisar e recomendar as avaliações formais dos executivos; Auxiliar o Diretor-Presidente da Companhia no processo de identificação e indicação de executivos para posições-chave; Revisar o plano de desenvolvimento gerencial e de sucessão dos executivos-chave; e Revisar e recomendar os planos de desenvolvimento dos executivos. e) Comitê de Governança e Sustentabilidade (CGOV) Propor práticas e regras de governança e sustentabilidade que assegurem o bom funcionamento do CA; Conduzir o processo de avaliação da governança corporativa e sustentabilidade da Companhia; Propor política de remuneração e avaliar formalmente o Diretor-Presidente e o Vice-Presidente de Finanças da Companhia; Participar no recrutamento de conselheiros independentes, desenvolvendo e gerenciando o respectivo processo de seleção; Monitorar o funcionamento do CA, de formar a garantir um CA competente, independente e diverso; Desenvolver e revisar periodicamente a descrição das funções do CA; Propor a divisão de responsabilidades entre os Comitês e reavaliar regularmente a estrutura dos Comitês; Avaliar as necessidades de novos membros para os Comitês e recomendar candidatos; PÁGINA: 285 de 438

292 Descrição da estrutura administrativa Liderar o processo de avaliação do CA, revisando, distribuindo e consolidando questionários, além de propor mudanças no funcionamento do CA; Liderar o processo de avaliação do Diretor-Presidente e do Vice-Presidente de Finanças da Companhia, revisando, distribuindo e consolidando questionários, além de discutir conclusões e determinar ações a seguir; Estudar e sugerir ao CA o esquema de remuneração do Diretor-Presidente e do Vice-Presidente de Finanças da Companhia baseado nas suas avaliações; Supervisionar as operações do CA, incluindo (i) cronograma de reuniões, (ii) agenda, (iii) fluxo de informações, e (iv) definir reuniões e outras comunicações com os acionistas, Diretoria e demais partes interessadas; Avaliar o processo de planejamento de carreira e sucessão na Companhia liderado pelo Diretor- Presidente; Assessorar o Conselho de Administração na disseminação do conceito estratégico de sustentabilidade, buscando garantir sua adesão à estratégia de longo prazo da Companhia; Sugerir ao Conselho de Administração as diretrizes gerais da Companhia para aplicação dos princípios de sustentabilidade; e Monitorar as iniciativas da Companhia relacionadas ao desenvolvimento sustentável. b. data de instalação do conselho fiscal, se este não for permanente, e de criação dos comitês O Conselho Fiscal foi instalado na Assembleia Geral Ordinária realizada em 28 de abril de E os Comitês existem desde 22 de junho de c. mecanismos de avaliação de desempenho de cada órgão ou comitê e de seus membros, identificando o método utilizado Os mecanismos de avaliação aqui descritos não são levados em consideração para a determinação da remuneração. Anualmente, a Companhia realiza, mediante elaboração e supervisão da Secretaria Geral, a avaliação do Conselho de Administração e do Diretor Presidente. O Conselho faz sua autoavaliação, avalia o trabalho dos Comitês, o Presidente do Conselho e a Secretaria Geral do Conselho. Nessa avaliação são respondidas questões que, através de seu resultado, são utilizadas para a melhoria da Governança da Companhia, assim como do próprio Conselho de Administração e comitês. São os seguintes os tópicos analisados no âmbito da avaliação de desempenho: Fluxo de informações entre a Diretoria e o Conselho; PÁGINA: 286 de 438

293 Descrição da estrutura administrativa Forma de condução e foco das reuniões; Rapidez e qualidade das decisões; Nível de responsabilidade; Harmonia interna entre os conselheiros; Conduta pessoal dos conselheiros. O Diretor-Presidente é avaliado pelo Comitê de Governança, sob os aspectos de visão, planejamento estratégico, liderança, resultados da empresa, relacionamento externo e com o Conselho de Administração, desenvolvimento de executivos-chave e criação de oportunidades para a Companhia. d. em relação aos membros da diretoria, suas atribuições e poderes individuais I Diretor-Presidente: a) superintender e dirigir os trabalhos da Companhia; b) representar a Companhia em juízo, ativa e passivamente; c) assinar, juntamente com um dos Diretores, os documentos de responsabilidade da Companhia; d) coordenar as atividades de relacionamento institucional junto aos órgãos reguladores e Ministérios Públicos, ouvidoria e regulação; e) apresentar o relatório anual dos negócios da Companhia ao Conselho de Administração e à Assembleia Geral Ordinária; f) propor à Diretoria Executiva, para aprovação, em conjunto com o Diretor a que estiver vinculado o empregado, as indicações para os cargos gerenciais da Companhia; g) propor as indicações para os cargos de administração e conselhos fiscais das subsidiárias integrais, controladas e coligadas da Companhia, assim como para a Previdência e Saúde; h) coordenar a elaboração e a consolidação do Planejamento Estratégico da Companhia com a participação de todas as Diretorias; i) coordenar a gestão de riscos corporativos da Companhia em todas as suas ações, propondo políticas de riscos; j) coordenar a representação da Companhia e das suas subsidiárias integrais, no âmbito das suas atribuições regulatórias junto às agências reguladoras, Ministério das Minas e Energia, fóruns e associações do setor; k) coordenar o relacionamento institucional da Companhia e das suas subsidiárias integrais, incluindo os principais fóruns de legislação e desenvolvimento de políticas públicas associadas ao setor energético; l) coordenar os procedimentos de fiscalização e notificações decorrentes das agências reguladoras referentes à Companhia e suas subsidiárias integrais, juntamente, com as Diretorias envolvidas; PÁGINA: 287 de 438

294 Descrição da estrutura administrativa m) coordenar a análise e a promoção da elaboração de cenários regulatórios, assegurando a avaliação de impactos nos negócios das subsidiárias integrais da Companhia, visando subsidiar o planejamento estratégico corporativo; n) propor a política de governança corporativa; o) coordenar as atividades executivas de auditoria interna, compliance, secretaria geral; p) conduzir as atividades relacionadas à riscos e segurança empresarial; q) coordenar as políticas em relação à responsabilidade social e à sustentabilidade. II Diretor de Finanças: a) controlar os recursos financeiros necessários à operação e expansão da Companhia, conforme Orçamento Anual, conduzindo os processos de contratação de empréstimo e de financiamento, bem como os serviços correlatos; b) contabilizar e controlar as operações econômico-financeiras da Companhia; c) detalhar a programação financeira de curto, médio e longo prazos, conforme previsto no Plano Plurianual e Estratégico da Companhia e no Orçamento Anual; d) controlar o capital social da Companhia, propor a política acionária, bem como sugerir a política de dividendos; e) promover a gestão financeira das participações da Companhia nas empresas subsidiárias integrais, controladas e coligadas, dentro dos critérios de boa governança corporativa e zelando pelo cumprimento de seus planos de negócios, observado o disposto neste Estatuto; f) propor à Diretoria Executiva, para aprovação ou encaminhamento ao Conselho de Administração ou à Assembleia Geral de Acionistas, conforme a competência definida no presente Estatuto, os aportes de capital, o exercício de direito de preferência e a celebração de acordos de votos nas empresas subsidiárias integrais, controladas e coligadas, bem como nos consórcios de que participe a Companhia; g) coordenar a elaboração e a consolidação do Orçamento Anual, com a participação de todas as Diretorias da Companhia; h) determinar o custo do serviço e estabelecer política de seguros, conforme delineado no Plano Plurianual e Estratégico da Companhia; i) coordenar a gestão de riscos financeiros da Companhia em todas as suas ações, propondo políticas de riscos; j) acompanhar o desempenho da execução dos projetos de investimento, conforme metas e resultados aprovados pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração; k) proceder à avaliação econômico-financeira dos projetos de investimento da Companhia; PÁGINA: 288 de 438

295 Descrição da estrutura administrativa l) conduzir as atividades relacionadas às operações financeiras no mercado de capitais; m) consolidar o Planejamento Estratégico da Companhia com a participação das demais Diretorias. III Diretor de Gente e Gestão Empresarial: a) prover pessoal adequado à Companhia; b) definir a política de recursos humanos (inclusive benefícios) da Companhia, orientar e promover sua aplicação; c) orientar e conduzir as atividades relacionadas a estudos organizacionais e sua documentação; d) conduzir as negociações dos acordos coletivos de trabalho, em conformidade com as diretrizes e limites aprovados pelo Conselho de Administração, encaminhando as propostas negociadas para aprovação da Diretoria Executiva; e) apresentar à Diretoria Executiva as avaliações advindas de programa de desenvolvimento de sucessão de lideranças, implantado pela Companhia, visando subsidiar o desenvolvimento de sucessão de lideranças, implantado pela Companhia e subsidiar as deliberações da Diretoria Executiva acerca das indicações de empregados para cargos gerenciais; f) propor ao Diretor-Presidente, para encaminhamento à Diretoria Executiva para aprovação, dentre os empregados da Companhia e das demais companhias envolvidas nas negociações, as indicações de empregados para compor o Comitê de Negociação Sindical, assim como a designação de seu coordenador; g) gerenciar e promover a política de segurança do trabalho da Companhia; h) coordenar as políticas, processos e meios de segurança do trabalho e vigilância aprovados pela Companhia; i) propor políticas e normas sobre serviços de apoio, tais como transportes, comunicação administrativa, vigilância e de adequação dos locais de trabalho do pessoal; j) coordenar os serviços de infra-estrutura e de apoio administrativo k) definir, conduzir e supervisionar a política de telecomunicações e informática da Companhia; l) projetar, implantar e manter os sistemas de telecomunicações e de informática da Companhia; m) administrar o processo de contratação de obras e serviços e de aquisição e alienação de materiais e imóveis; n) proceder ao controle de qualidade do material adquirido e da qualificação dos prestadores de serviços contratados; o) administrar e controlar o estoque de material, promover a triagem e a recuperação do material usado, bem como promover a venda de material excedente, inservível e de sucata; PÁGINA: 289 de 438

296 Descrição da estrutura administrativa p) promover e implementar programas de incremento, desenvolvimento, aperfeiçoamento e melhoria continuada de fornecedores de materiais e serviços de interesse da Companhia, isoladamente ou em cooperação com outras Diretorias ou órgãos de fomento e entidades de classe; q) coordenar a implantação e a manutenção dos sistemas de qualidade da Companhia; r) definir as políticas e diretrizes de desenvolvimento tecnológico e de normalização técnica; s) coordenar a estratégia de atuação da Companhia em relação ao processo tecnológico e a gestão estratégica de tecnologia; t) promover a implementação de programas voltados para o desenvolvimento tecnológico da Companhia. IV Diretor de Energia: a) elaborar o planejamento da geração e da transmissão; b) operar e manter os sistemas de geração e os sistemas de supervisão e telecontrole associados, bem como os sistemas de transmissão e os sistemas de supervisão e telecontrole associados; c) desenvolver e conduzir as ações hidrometeorológicas de interesse da Companhia; d) representar a Companhia junto ao Operador Nacional do Sistema Elétrico ONS, à Associação Brasileira das Geradoras de Energia Elétrica Abrage, à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE e a demais entidades representativas dos setores de geração e de transmissão de energia elétrica e de comercialização de energia; e) gerir os laboratórios e oficinas centrais da Companhia; f) coordenar e implantar projetos de reforma, modernização, melhoria, reativação e desativação nas instalações de geração e de transmissão; g) propor e implementar as políticas e diretrizes que visem assegurar a integridade das instalações de geração e de transmissão; h) gerenciar a implantação dos empreendimentos de expansão de geração e cogeração, promovendo o projeto, a construção e a montagem, e assegurando o desempenho físico-financeiro desses empreendimentos; i) fornecer apoio técnico às negociações para viabilização dos empreendimentos de expansão da transmissão, geração e cogeração e participar da negociação de documentos dos consórcios de empreendedores e de sociedades de propósitos específicos; j) zelar pela qualidade do fornecimento de energia aos consumidores ligados diretamente ao sistema de transmissão; k) gerir as operações decorrentes da interligação do sistema elétrico de transmissão da Companhia com os de outras empresas, bem como a conexão de agentes à rede básica da Companhia; PÁGINA: 290 de 438

297 Descrição da estrutura administrativa l) propor e implementar as medidas que visem a assegurar a conectividade dos diversos agentes do setor elétrico, ligados ao sistema de transmissão da Companhia; m) gerenciar a implantação dos empreendimentos de expansão de transmissão, promovendo o projeto, a construção e a montagem, e assegurando o desempenho físico-financeiro desses empreendimentos; n) propor as políticas e diretrizes de meio ambiente; o) coordenar a estratégia de atuação da Companhia em relação ao meio ambiente; p) monitorar a condução dos planos para o atendimento das diretrizes ambientais; q) elaborar pesquisas, estudos, análises e projeções dos mercados de interesse da Companhia; r) coordenar o planejamento e a execução da compra de energia para atender ao mercado da Companhia e a venda de energia proveniente de fontes de geração próprias; s) coordenar a compra e venda de energia nas suas diferentes formas e modalidades, compreendendo a importação, exportação e a participação em todos os segmentos de mercados especializados de energia; t) coordenar a prestação de serviços de intermediação de negócios relacionados à comercialização de energia a qualquer agente autorizado; u) coordenar o estabelecimento dos preços de compra e venda de energia elétrica e propor à Diretoria Executiva para aprovação; v) estabelecer relações comerciais e coordenar a venda de energia elétrica e serviços para os consumidores, individualmente, ou grupos de consumidores, atendidos em tensão maior ou igual a 230 kv; w) identificar, medir e gerenciar os riscos associados à comercialização de energia; x) negociar e gerenciar a comercialização de transporte e conexão de qualquer acessante ao sistema de distribuição; y) negociar e gerenciar os Contratos de Uso do Sistema de Transmissão com o Operador Nacional do Sistema Elétrico ONS e de conexão do Sistema de Distribuição com as transmissoras; z) propor as políticas e diretrizes de alternativas energéticas. V Diretor de Engenharia: a) operar o sistema elétrico de distribuição e os sistemas de supervisão e telecontrole associados; b) buscar a melhoria contínua dos processos de operação, através da utilização de novas tecnologias e métodos, visando à melhoria de qualidade e redução dos custos das referidas atividades; c) buscar a melhoria contínua dos processos de manutenção, através da utilização de novas tecnologias e métodos, visando à melhoria de qualidade e redução dos custos das referidas atividades; d) manter o sistema elétrico de distribuição e sistemas de supervisão e telecontrole associados; PÁGINA: 291 de 438

298 Descrição da estrutura administrativa e) zelar pela qualidade do fornecimento de energia aos consumidores ligados diretamente ao sistema de distribuição da Companhia; f) elaborar o planejamento do sistema de distribuição da Companhia; g) gerenciar a implantação das instalações de distribuição, incluindo a elaboração e a execução do projeto, a construção e a montagem; h) conduzir programas e ações ambientais no âmbito da Diretoria; i) representar a Companhia perante a Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica Abradee e demais entidades do setor de distribuição. VI Diretor Comercial: a) propor e implementar as políticas de atendimento aos consumidores atendidos com tensão até 138kV; b) desenvolver programas e ações junto aos consumidores até 138kV, visando ao melhor aproveitamento da utilização da energia elétrica; c) estabelecer relações comerciais e mercadológicas e coordenar a venda de energia elétrica e serviços para consumidores até 138kV; d) coordenar a estratégia de atuação da Companhia em relação à eficientização energética; e) propor e implementar a estratégia e as políticas de recuperação de energia e de combate às perdas comerciais, em conformidade com as metas estabelecidas; f) propor e implementar ações com a finalidade de promover a melhoria constante da adimplência por meio de ações estratégicas e operacionais eficientes; g) propor e implementar ações visando o incremento dos índices de satisfação dos clientes, visando a melhoria da qualidade dos serviços prestados e da percepção da imagem da empresa, em conformidade com as metas estabelecidas e as exigências dos órgãos reguladores; h) propor, implementar e coordenar as ações relacionadas a faturamento, leitura, entrega das faturas, arrecadação e cobrança de contas dos clientes da Companhia, com a finalidade de garantir a receita prevista, por meio de ações comerciais; i) planejar e implantar ações comerciais, coordenando os processos de atendimento aos clientes por meio de agências físicas, tele atendimento, agência virtual e redes sociais e definindo padrões de qualidade e de tratamento das reclamações. VII Diretor de Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores: PÁGINA: 292 de 438

299 Descrição da estrutura administrativa a) promover a prospecção, a análise e o desenvolvimento de novos negócios da Companhia nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, assim como em outras atividades direta ou indiretamente relacionadas ao seu objeto social; b) promover as análises prospectivas de viabilidade técnica, econômico-financeira e ambiental dos novos negócios para a Companhia, em interação com as Diretorias relacionadas aos referidos negócios; c) coordenar as negociações e implementar as parcerias, consórcios, sociedades de propósito específico e demais formas de associação com empresas públicas ou privadas necessárias ao desenvolvimento de novos negócios, bem como a negociação de contratos e documentos societários dos empreendimentos, em conjunto com a Diretoria de Finanças; d) coordenar a participação da Companhia nos processos licitatórios para obtenção de outorga de concessões em todas as áreas de sua atuação; e) prospectar, coordenar, avaliar e estruturar as oportunidades de aquisição de novos ativos do setor de energia elétrica; f) coordenar a participação da Companhia nos leilões de novos negócios promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica Aneel; g) promover a prospecção e a análise, no âmbito da Companhia, das oportunidades de negócios relacionados ao aproveitamento de créditos de carbono; h) coordenar a gestão das participações societárias da Companhia nas empresas subsidiárias integrais, controladas e coligadas, dentro dos critérios de boa governança corporativa e zelando pelo cumprimento de seus planos de negócios, observado o disposto neste Estatuto; i) opinar sobre a celebração ou alteração de contratos ou ainda sobre os termos de quaisquer instrumentos, sempre que tais contratos ou instrumentos sejam relacionados a participações societárias; j) coordenar os processos de alienação de participações societárias detidas pela Companhia, suas subsidiárias integrais, controladas e coligadas, mediante aprovação do Conselho de Administração; k) promover a política de governança corporativa; l) responsabilizar-se pela prestação de informações ao público investidor, à Comissão de Valores Mobiliários CVM e às bolsas de valores ou mercados de balcão, nacionais e internacionais, bem como às entidades de regulação e fiscalização correspondentes, e manter atualizados os registros da Companhia nessas instituições; m) representar a Companhia perante a CVM, as bolsas de valores e demais entidades do mercado de capitais; n) conduzir as atividades relacionadas à relações com investidores. PÁGINA: 293 de 438

300 Descrição da estrutura administrativa VIII Diretor Jurídico: a) coordenar, executar e controlar os assuntos da área jurídica; b) apoiar as demais áreas da Companhia, incluindo, quando solicitado, subsidiárias integrais, coligadas e controladas, no que tange aos aspectos legais e jurídicos; c) gerenciar todos os processos, administrativos e judiciais, em que a Companhia seja parte e, periodicamente ou quando solicitado, informar à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração sobre a estratégia processual e jurídica adotada, bem como o andamento e evolução de tais processos. IX Diretor de Comunicação: a) conduzir as atividades de comunicação empresarial (inclusive imprensa), sustentabilidade, relacionamento com comunidades e patrocínios incentivados de eventos e atividades culturais, recreativas e esportivas; b) conduzir as atividades do Instituto Light; c) coordenar o relacionamento com a imprensa; d) coordenar a estratégia de atuação da Companhia e promover a melhoria das políticas em relação à eficientização energética; bem como à comunicação empresarial da Companhia e das suas subsidiárias integrais; e) coordenar as ações para a manutenção e o fortalecimento da credibilidade da marca e a reputação das subsidiárias integrais da Companhia; f) coordenar as ações relativas à preservação do Projeto Memória das subsidiárias integrais da Companhia, zelando pelo acervo físico dessas Empresas. g) coordenar e alinhar as ações de comunicação corporativa da Companhia e das suas subsidiárias integrais para preservar a cultura e os valores da Companhia junto aos acionistas, empregados, comunidades, clientes, fornecedores, governo e formadores de opinião, garantindo o alinhamento com o Planejamento Estratégico da Companhia; h) coordenar os esforços e ações de comunicação corporativa da Companhia e das suas subsidiárias integrais, visando manter e fortalecer a marca e sustentar a agregação de valores nos relacionamentos com os públicos relevantes da Empresa de forma a garantir uma reputação forte e positiva; i) coordenar o controle e divulgação de informações e os relacionamentos institucionais e corporativos; j) coordenar a divulgação de programas de eficiência energética e outros voltados para comunidades carentes; k) coordenar, baseado no Planejamento Estratégico da Companhia, a divulgação de informações institucionais e corporativas da Companhia e das suas subsidiárias integrais. l) coordenar o desenvolvimento de ferramentas de contato/acesso aos clientes através da mídia eletrônica, tais como redes sociais. PÁGINA: 294 de 438

301 Descrição da estrutura administrativa PÁGINA: 295 de 438

302 Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais Descrever as regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais, indicando: a. prazos de convocação A Assembleia Geral Extraordinária é convocada com 15 dias de antecedência, e caso necessária uma segunda convocação, com 8 dias de antecedência. A Assembleia Geral Ordinária é convocada com 30 dias de antecedência. b. Competências: Conforme a Lei das Sociedades Anônimas, compete privativamente à assembleia geral: a) reformar o estatuto social, eleger ou destituir, a qualquer tempo, os administradores e fiscais da companhia, ressalvado o disposto no inciso II do art. 142 da citada lei; b) tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações financeiras por eles apresentadas; c) autorizar a emissão de debêntures, ressalvado o disposto nos 1o, 2o e 4o do art. 59 da citada Lei, ; d) suspender o exercício dos direitos do acionista; e) deliberar sobre a avaliação de bens com que o acionista concorrer para a formação do capital social; f) autorizar a emissão de partes beneficiárias; g) deliberar sobre transformação, fusão, incorporação e cisão da companhia, sua dissolução e liquidação; h) eleger e destituir liquidantes e julgar-lhes as contas; i) autorizar os administradores a confessar falência. E, ainda, em caso de urgência, a confissão de falência poderá ser formulado pelos administradores, com a concordância do acionista controlador, se houver, convocando-se imediatamente a assembleia-geral, para manifestar-se sobre a matéria. Além disso, conforme o Estatuto Social, além das atribuições previstas em lei, competirá a Assembleia Geral, deliberar sobre a saída da Companhia do Novo Mercado da BM&FBOVESPA; e, escolher, dentre aquelas indicadas, em lista tríplice, pelo Conselho de Administração, a empresa especializada responsável pela preparação de laudo de avaliação das ações da Companhia, em caso de cancelamento de registro de companhia aberta ou saída do Novo Mercado, conforme previsto nos Capítulos VIII e IX do Estatuto Social. c. endereços (físico ou eletrônico) nos quais os documentos relativos à assembleia geral estarão à disposição dos acionistas para análise Em cumprimento ao disposto no artigo 6º e seguintes da Instrução CVM nº 481/09, ficam disponíveis aos acionistas na internet, na página da Comissão de Valores Mobiliários ( e na página da Companhia ( todas as informações necessárias à compreensão das matérias a serem discutidas em cada Assembleia, além de estarem disponíveis, também, na sede da Companhia. PÁGINA: 296 de 438

303 Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais d. identificação e administração de conflitos de interesses A Companhia, seus Acionistas, Administradores e os membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das S.A., no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado, do Contrato de Participação do Novo Mercado, do Regulamento de Sanções e do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado. E, ainda, conforme o Acordo de Acionistas da Companhia, as Partes envidarão esforços visando solucionar de forma amigável e por consenso os desentendimentos ou conflitos oriundos da interpretação e/ou implementação do disposto no presente instrumento. As Partes neste ato obrigam-se a agir da seguinte forma: a) se as Partes, por seus representantes, não alcançarem uma solução amigável e consenso com relação a determinado assunto, depois de discussão por estes mesmos representantes por período de 3 (três) dias úteis, será este assunto submetido à alta administração de cada uma das Partes; b) a alta administração das Partes terá prazo de 3 (três) dias úteis, contados da data em que foi referido assunto a elas submetido, para chegar a um consenso referente ao assunto pendente; c) na impossibilidade de se resolver o assunto pendente pela ação conjunta e amigável da alta administração das Partes, o conflito ou a controvérsia será submetida a um Tribunal Arbitral, no prazo de 10 (dez) Dias Úteis contados da notificação de uma Parte a qualquer das outras neste sentido, nos termos da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996 e do Regulamento da Câmara FGV de Conciliação e Arbitragem da Fundação Getúlio Vargas ( Regulamento ); d) a arbitragem será regida de acordo com as regras do Regulamento, ficando a Câmara FGV de Conciliação e Arbitragem da Fundação Getúlio Vargas responsável pela administração do procedimento arbitral; e) o Tribunal Arbitral será composto por 3 (três) árbitros, sendo um deles nomeado pela Parte (ou Partes) reclamante (ou reclamantes) o outro pela Parte (ou Partes) reclamada (ou reclamadas) e o terceiro árbitro, que atuará como presidente do Tribunal Arbitral, pelos árbitros nomeados pelas Partes; a escolha do terceiro árbitro deverá ser feita em 10 (dez) dias da nomeação do segundo árbitro; no caso de uma das partes não nomear um árbitro ou no caso de os árbitros nomeados não chegarem a um consenso quanto ao terceiro árbitro, caberá ao Presidente da Câmara FGV de Conciliação e Arbitragem da Fundação Getulio Vargas nomeá-lo no prazo máximo de 10 (dez) dias da data em que se verificar o impasse ou a omissão; f) a sede da arbitragem será a cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, e o idioma da arbitragem será o português; g) os árbitros deverão decidir com base na legislação brasileira aplicável; PÁGINA: 297 de 438

304 Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais h) a decisão arbitral será considerada final e definitiva e obrigará as Partes, que renunciam expressamente a qualquer forma de recurso contra a decisão arbitral; i) as Partes poderão recorrer ao Poder Judiciário exclusivamente nos casos abaixo determinados, sem que tal conduta seja considerada como ato de renúncia à arbitragem como único meio de solução de controvérsias escolhido pelas Partes: (i) assegurar a instituição da arbitragem; (ii) obter medidas cautelares de proteção de direitos previamente à constituição do Tribunal Arbitral; e (iii) executar qualquer decisão do Tribunal Arbitral; para tanto, as Partes neste ato elegem o Foro da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro como competente para analisar e julgar essas questões; e j) a responsabilidade pelo pagamento das custas da arbitragem será determinada em conformidade com o Regulamento. e. solicitação de procurações pela administração para o exercício do direito de voto É facultado a qualquer Acionista constituir procurador para comparecer à Assembleia Geral e votar em seu nome. Na hipótese de representação, o Acionista deverá observar os termos do artigo 126 da Lei nº 6.404/76, devendo o procurador ter sido constituído há menos de 1 (um) ano, na qualidade de acionista, administrador, advogado inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil ou, ainda, ser instituição financeira. No caso de procuração em língua estrangeira, o instrumento de mandato deverá estar traduzido para o português, notarizado e consularizado. f. formalidades necessárias para aceitação de procurações outorgadas por acionistas, indicando se o emissor exige ou dispensa reconhecimento de firma, notarização, consularização e tradução juramentada e se o emissor admite procurações outorgadas por acionistas por meio eletrônico Na hipótese de representação, o Acionista deverá observar os termos do artigo 126 da Lei nº 6.404/76, devendo o procurador ter sido constituído há menos de 1 (um) ano, na qualidade de acionista, administrador, advogado inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil ou, ainda, ser instituição financeira. No caso de procuração em língua estrangeira, o instrumento de mandato deverá estar traduzido para o português, notarizado e consularizado. Os procuradores dos acionistas deverão, na forma do Artigo 21, 2º do Estatuto Social da Companhia, depositar os respectivos instrumentos de mandato no mesmo endereço, com 72 (setenta e duas) horas de antecedência do dia das assembleias. A Companhia não admite procurações outorgadas por acionistas por meio eletrônico. g. formalidades necessárias para aceitação do boletim de voto a distância, quando enviados diretamente à companhia, indicando se o emissor exige ou dispensa reconhecimento de firma, notarização e consularização N/A. O boletim de voto à distância será obrigatório apenas a partir de PÁGINA: 298 de 438

305 Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais h. se a companhia disponibiliza sistema eletrônico de recebimento do boletim de voto a distância ou de participação a distância N/A. O boletim de voto à distância será obrigatório apenas a partir de i. instruções para que acionista ou grupo de acionistas inclua propostas de deliberação, chapas ou candidatos a membros do conselho de administração e do conselho fiscal no boletim de voto a distância N/A. O boletim de voto à distância será obrigatório apenas a partir de j. se a companhia disponibiliza fóruns e páginas na rede mundial de computadores destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das assembleias Não. k. Outras informações necessárias à participação a distância e ao exercício do direito de voto a distância N/A. O boletim de voto à distância será obrigatório apenas a partir de Incisos f, g, h, i, com redação dada pela Instrução CVM nº 561, de 7 de abril de Incisos j e k incluídos pela Instrução CVM nº 561, de 7 de abril de PÁGINA: 299 de 438

306 Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração Descrever as regras, políticas e práticas relativas ao conselho de administração, indicando: a. número de reuniões realizadas no último exercício social, discriminando entre número de reuniões ordinárias e extraordinárias Foram realizadas 27 reuniões do Conselho de Administração desde a realização da AGO de 2015, sendo: 14 reuniões ordinárias 13 reuniões extraordinárias b. se existirem, as disposições do acordo de acionistas que estabeleçam restrição ou vinculação ao exercício do direito de voto de membros do conselho A aprovação das seguintes matérias, seja nas Reuniões Prévias, seja em qualquer Assembleia Geral ou em reunião do conselho de administração da Light, dependerá de aprovação de Partes que representem pelo menos dois terços (2/3) das Ações: (i) alteração do estatuto social para refletir qualquer deliberação referente às matérias indicadas no presente item ; (ii) resgate, amortização ou compra para tesouraria das ações emitidas pela Light ou por qualquer de suas controladas, bem como alienação ou oneração de tais ações em tesouraria; (iii) criação de qualquer reserva de capital para contingências e/ou qualquer reserva de lucros, bem como qualquer operação ou mecanismo que possa resultar na redução dos lucros a serem distribuídos para os acionistas pela Light ou, indiretamente, por suas controladas; (iv) contração, pela Light ou por qualquer de suas controladas, de obrigação, em uma única operação ou numa série de operações vinculadas, em montante superior a R$ ,00 (cinco milhões de reais), não previstas nos respectivos orçamentos anuais; (v) aprovação do orçamento anual e do plano de negócios da Light e suas controladas; e (vi) contratação e demissão de auditores externos, bem como alteração da política contábil e fiscal da Light e suas controladas. A aprovação das seguintes matérias, seja nas Reuniões Prévias, seja em qualquer Assembleia Geral ou em reunião do conselho de administração da Light, dependerá de aprovação de Partes que representem pelo menos 85% (oitenta e cinco por cento) das Ações: (i) alteração do estatuto social para refletir qualquer deliberação referente às matérias indicadas no presente item ; (ii) alteração do objeto social da Light e de suas controladas; (iii) operação de fusão, cisão ou incorporação (inclusive de ações), ou qualquer outra operação com efeitos similares, envolvendo a Light ou suas controladas; (iv) aumento ou redução do capital social da Light e suas controladas não previstos nos respectivos planos de negócios, bem como emissão de quaisquer valores mobiliários que possam ser convertidos em ações da Light e suas controladas e a criação de novas espécies e classes de ações da Light e suas controladas; PÁGINA: 300 de 438

307 Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração (v) realização de qualquer negócio jurídico que tenha por objeto a aquisição ou alienação, ou ainda, a constituição de gravames de qualquer natureza pela Light e suas controladas sobre as participações societárias, valores mobiliários de emissão da Light e suas controladas, direitos de subscrição ou aquisição; (vi) cancelamento de registro de companhia aberta da Light; (vii) dissolução e liquidação, ou ainda autorização que permita à administração da Light, ou de suas controladas, requerer a recuperação judicial ou extrajudicial, ou ainda confessar a falência da Light ou de suas controladas; (viii) a associação da Light ou de qualquer de suas controladas, sob quaisquer circunstâncias, com terceiros, inclusive a realização de um empreendimento conjunto, de um consórcio, ou a participação da Light ou de suas controladas em outras sociedades; (ix) alteração da política de distribuição de dividendos da Light ou de suas controladas; e (x) alteração do estatuto social para alterar a composição, competência e o funcionamento da assembléia geral ou dos órgãos de administração ou dos comitês executivos da Light e de suas controladas. c. regras de identificação e administração de conflitos de interesses Entende-se por conflito de interesses toda situação que implique em vantagem para uma das Partes ou para Partes Relacionadas em detrimento da Light, não caracterizando conflito de interesse a participação acionária de qualquer uma das Partes em sociedade que tenha objeto social igual ou semelhante ao da Light ou de suas controladas. Os eventuais negócios das Partes e das Partes Relacionadas com a Light serão sempre conduzidos e realizados em condições de mercado. As Partes integrantes do Bloco de Controle conduzirão com lealdade suas relações com a Companhia e se comprometem a, sempre que surjam situações de conflito em suas relações com a Light, comunicar às outras Partes a existência e a natureza do conflito e a observar o seguinte: caberá ao conselho de administração da Light deliberar sobre a realização de negócios da Light, ou de qualquer de suas controladas, com qualquer das Partes, ou Partes Relacionadas. Em tal deliberação os Conselheiros indicados pela Parte que pretende realizar tal negócio abster-se-ão de votar bem como de participar de referida reunião e a decisão será então tomada pela maioria dos demais Conselheiros. PÁGINA: 301 de 438

308 Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem Se existir, descrever a cláusula compromissória inserida no estatuto para a resolução dos conflitos entre acionistas e entre estes e o emissor por meio de arbitragem A Companhia, seus Acionistas, Administradores e os membros do Conselho Fiscal obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das S.A., no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento de Listagem do Novo Mercado, do Contrato de Participação do Novo Mercado, do Regulamento de Sanções e do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado. PÁGINA: 302 de 438

309 12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos Consecutivos CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação nas reuniões Outros cargos e funções exercidas no emissor Fernando Antônio Fagundes Reis 02/07/1965 Pertence apenas à Diretoria 31/08/ /08/ Advogado 19 - Outros Diretores 31/08/2015 Sim 0.00% Não exerce outros cargos e funções no emissor Contador 19 - Outros Diretores 31/08/2015 Sim 0.00% Não exerce outros cargos e funções no emissor Graduado em Comunicação Social Não exerce outros cargos e funções. Diretor de Comunicação Dalmer Alves de Souza 08/04/1966 Pertence apenas à Diretoria 04/04/ /08/ Engenheiro Eletricista 19 - Outros Diretores 04/04/2016 Sim 0.00% Não exerce outros cargos e funções no emissor. Diretor de Finanças Ronald Cavalcante de Freitas 08/06/1948 Pertence apenas à Diretoria 11/12/ /08/ Outros Diretores 11/12/2015 Sim 0.00% Diretor de Engenharia Marcelo Pedreira de Oliveira 17/11/1967 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Economista 21 - Vice Presidente Cons. de Administração 28/04/2016 Sim 91.10% Membro do Comitê de Auditoria, do Comitê de Recursos Humanos, e do Comitê de Gestão. Diretor Jurídico Luis Fernando de Almeida Guimarães 22/09/1969 Pertence apenas à Diretoria 31/08/ /08/ Engenheiro Civil 19 - Outros Diretores 31/08/2015 Sim 0.00% Não exerce outros cargos e funções no emissor. Diretor de Energia Wilson Couto Oliveira 21/02/1954 Pertence apenas à Diretoria 04/04/ /08/ Engenheiro Eletricista 19 - Outros Diretores 04/04/2016 Sim 0.00% Não exerce outros cargos e funções no emissor. Ailton Fernandes Dias 11/11/1964 Pertence apenas à Diretoria 04/04/ /08/ Engenheiro Eletricista 19 - Outros Diretores 04/04/2016 Sim 0.00% Não exerce outros cargos e funções no emissor. Descrição de outro cargo / função Diretor Comercial Diretor de Gente e Gestão Empresarial Cláudio Bernardo Guimarães de Moraes 21/01/1962 Pertence apenas à Diretoria 31/08/ /08/ Silvio Artur Meira Starling 14/04/1949 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO PÁGINA: 303 de 438

310 12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos Consecutivos CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação nas reuniões Outros cargos e funções exercidas no emissor Oficial da Marinha de Guerra (reserva) e Economista Membro do Comitê de Auditoria Engenheiro Naval 28 - Conselho de Adm. Independente (Suplente) 28/04/2016 Sim 78.26% Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Carlos Alberto da Cruz 10/09/1950 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Engenheiro eletricista 29 - Outros Conselheiros 28/04/2016 Não 95.30% Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Marcello Lignani Siqueira 22/02/1938 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Engenheiro Civil Eletrotécnico Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Daniel Batista da Silva Junior 28/06/1985 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Administrador de Empresas Não exerce outros cargos ou funções no emissor Conselho de Adm. Independente (Efetivo) 28/04/2016 Sim 86.20% Eduardo Maculan Vicentini 13/07/1951 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Engenheiro Eletricista Sênior Magno dos Santos Filho 06/11/1963 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Operador de Subestação Operador de Subestação César Vaz de Melo Fernandes 05/11/1957 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Engenheiro Eletricista 23 - Conselho de Administração (Suplente) 28/04/2016 Sim 66.60% Membro dos comitês de Finanças e Gestão. Descrição de outro cargo / função Representante dos empregados (efetivo) 29 - Outros Conselheiros 28/04/2016 Não 89.35% Representante dos empregados (suplente) Eduardo Henrique Campolina 28/07/1976 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Administrador 23 - Conselho de Administração (Suplente) 28/04/2016 Sim 78.26% 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 28/04/2016 Sim 58.62% 23 - Conselho de Administração (Suplente) 28/04/2016 Sim 33.26% Marco Antônio de Rezende Teixeira 23/09/1956 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO PÁGINA: 304 de 438

311 12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos Consecutivos CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação nas reuniões Outros cargos e funções exercidas no emissor Advogado 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 28/04/2016 Sim 73.91% Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Nelson José Hubner Moreira 16/03/1954 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Engenheiro Eletricista 20 - Presidente do Conselho de Administração 28/04/2016 Sim % Membro do Comitê de Governança e Sustentabilidade. Samy Kopit Moscovitch 09/01/1962 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Economista 23 - Conselho de Administração (Suplente) 28/04/2016 Sim 96.55% Membro do Comitê de Gestão e de Recursos Humanos. Rogério Sobreira Bezerra 26/07/1965 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Economista 23 - Conselho de Administração (Suplente) 28/04/2016 Sim 41.37% Membro do Comitê de Finanças. Luiz Carlos da Silva Cantídio Júnior 11/07/1958 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Administrador de Empresas Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Júlio Cezar Alves de Oliveira 25/06/1956 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Advogado 23 - Conselho de Administração (Suplente) 28/04/2016 Sim 0.00% Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Ana Marta Horta Veloso 29/07/1968 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Economista 35 - Conselheiro(Efetivo) e Dir. Rel. Invest. 28/04/2016 Sim 73.91% Diretora Presidente - Data de posse em 11/12/2015 e prazo do mandato em Agosto de 2018; Diretora de Desenvolvimento de negócios e Relação com Investidores - Data de posse em 22/01/2016 e prazo do mandato em Agosto de 2018; Membro do Comitê de Recursos Humanos Luís Aniceto da Silva Cavicchioli 22/10/1970 Conselho Fiscal 28/04/2016 Até AGO de Bancário 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/controlador 28/04/2016 Sim 40.00% Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Descrição de outro cargo / função 23 - Conselho de Administração (Suplente) 28/04/2016 Sim 72.20% Edson Machado Monteiro 28/09/1954 Conselho Fiscal 28/04/2016 Até AGO de PÁGINA: 305 de 438

312 12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos Consecutivos CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação nas reuniões Outros cargos e funções exercidas no emissor Economista 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/controlador 28/04/2016 Sim % Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Leonardo Rodrigues Tavares 13/10/1984 Conselho Fiscal 28/04/2016 Até AGO de Engenheiro de Produção Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Ronald Cavalcante de Freitas Descrição de outro cargo / função Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Fernando Antônio Fagundes Reis Wilson Couto Oliveira Ailton Fernandes Dias Cláudio Bernardo Guimarães de Moraes C.F.(Suplent)Eleito p/controlador 28/04/2016 Sim 70.00% Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora e com pós-graduação em Direito de Empresa pela Fundação Dom Cabral, desde de 2011 é Diretor Jurídico da Light. Procurador de Justiça (MG), Coordenador da Coordenadoria de Mobilização e Inclusão Sociais - CIMOS e Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Foi Procurador Geral de Justiça Adjunto Institucional ( ), Coordenador das audiências públicas realizadas pela Procuradoria Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais (2007 e 2008), Secretário Geral da Governadoria do Estado de Minas Gerais ( ), Diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), órgão vinculado à Procuradoria Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais (1994). Luis Fernando de Almeida Guimarães Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal Fluminense, com pós-graduação em Pesquisa Operacional na UFF, em fevereiro de 2015 voltou a integrar a Diretoria da Companhia no cargo de Diretor de Energia da Light. Entre 2010 e 2015, ocupou a Superintendência de Gestão e Engenharia de Geração. No período de 2008 a 2010 atuou na Diretoria da Light, tendo ocupado os cargos de Diretor de Energia e Meio Ambiente e de Diretor de Geração. Atuou como Membro em diversos Conselhos, como CEPEL, ONS e subsidiárias do Grupo Light. Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal da Bahia UFBA, possui MBA em Administração para Executivos do Setor de Energia Elétrica CEADE III, pela Faculdade de Economia e Administração da USP, MBA em Administração pela Universidade Salvador UNIFACS e Mestrado em Regulação da Indústria de energia elétrica, pela UNIFACS- Universidade de Salvador. Possui mais de 28 anos de Setor Elétrico, ocupando posições de Diretor-Presidente da Energisa MT desde 2014, Diretor Técnico-Comercial da ENERGISA Paraíba de 2010 à 2014, Diretor Técnico-Comercial da ENERGISA Sergipe de 2008 à 2010 e Diretor de Gestão Territorial da COELBA de 2000 à Graduado em Engenharia Elétrica pela PUC-Minas, com Especialização em Interfaceamento de Experimentos Nucleares pela Agência Internacional de Energia Atômica, Mestrado em Ciência da Computação pela UFMG e Doutorado em Ciências - Informática e Arquitetura Paralelas pela Universidade de Paris XI. Desde fevereiro de 2015 é Diretor de Diretor de Gestão Empresarial. Trabalhou na Companhia Docas do Rio de Janeiro entre 2008 e 2015, exercendo cargos de Diretor de Administração, Finanças e Recursos Humanos e Chefe de Gabinete do Diretor-Presidente. Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Candido Mendes, e com MBA Executivo em Finanças pelo Ibmec, desde fevereiro de 2015 é Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Light. Entre 1984 e 2015 atuou no BNDES, em cargos como: Gerente Executivo e Chefe de Departamento ( ), acompanhando, dentre outros, os setores de mineração, metalurgia, siderurgia e cimento e Superintendente da Área de Operações Indiretas do BNDES ( ). Atuou como Membro em diversos Conselhos de Administração, como CVRD, ETH Bioenergia e Odebrecht Agroindustrial. Graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará. Entre 2005 e 2008, trabalhou como editor da Revista Época em Brasília, posteriormente atuou como Coordenador de Comunicação Social do Ministério do Turismo até Entre 2011 e 2015, foi Coordenador de Comunicação Social do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Subsecretário de Comunicação Social do Governo do Estado de Minas Gerais e Assessor de Comunicação da Presidência CEMIG. PÁGINA: 306 de 438

313 Dalmer Alves de Souza Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Veiga de Almeida, com MBA Executivo em Gestão de Negócios pela IBMEC Business School/RJ em 2007, Pós-Graduação em Engenharia de Petróleo e Gás pela Universidade Federal Fluminense em 2006 e Pós-Graduação em Avaliação Econômica e Financeira de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas em Ocupou a Superintendência Comercial e de serviços de campo da Light. No período de 2014 a 2016 atuou na Superintendência de Distribuição da Light. Marcelo Pedreira de Oliveira Graduado em Economia pela Faculdade Candido Mendes, possui MBA em Finanças pelo IBMEC, e desde 2006 trabalha no Grupo FIP Brasil Energia. No período de 1997 a 2004 foi Diretor da SEB e Assistente do Vice-Presidente da CEMIG. Foi Presidente da Eletronet, empresa de Infovias, e da Way Brasil Telecomunicações, além de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eletronet S.A. e do Consórcio da Usina Hidrelétrica de Aimorés. É membro efetivo do Conselho de Administração das seguintes empresas: Cemig, Eletronet, Way Brasil, Consórcio Aimorés, AES Communications Rio, Intesa, Tevisa e PCH Rio do Braço e Presidente do Conselho Fiscal da Eletropaulo. Silvio Artur Meira Starling Graduado em Economia pela Faculdade Bennet/RJ. Desde 2007 é Assessor Especial de Gestão de Negócios do Comandante da Marina. Entre 2005 e 2007 atuou como Coordenador do Orçamento da Marinha. Além destes, ocupou diversos cargos dentro da Marinha desde De 1991 a 1993 foi Chefe de Departamento de Compras da Comissão Naval Brasileira na Europa, em Londres, com área de atuação em toda a Europa e Ásia. Recebeu diversas condecorações, como: Ordem do Mérito da Defesa; Ordem do Mérito Naval (Comendador); Ordem do Mérito Militar; Ordem do Mérito Aeronáutico (Comendador). Eduardo Maculan Vicentini Graduado em Engenharia Naval pela Universidade de São Paulo, atua, desde 2009, como Sócio Gerente da THD Consultoria e Serviços Ltda. Atuou como Diretor Geral do Instituto de Pesquisas da Marinha, no período de 2008 a Foi Diretor Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Defesa entre 2005 e Foi Superintendente, Vice-Diretor e Diretor Geral da Diretoria de Engenharia Naval. Em 2000 a 2002 foi Diretor Geral do Centro de Mísseis e Armas Submarinas da Marinha. Carlos Alberto da Cruz Graduado em Engenharia Elétrica na Universidade Veiga de Almeida, possui 35 anos de experiência em Sistemas Elétricos de Potência. Foi responsável pelo acompanhamento de diversos projetos da Gerência de Projetos e Construção de Subestações e Linhas de Transmissão. É auditor líder ambiental no processo de Certificação dos sites da Light (SGA). Atualmente é Engenheiro Senior de Campo da Gerência de Projetos e Construção de subestações da Light. Diretor do Sindicato dos Engenheiros há quatro mandatos. Magno dos Santos Filho Desde 2002 é Presidente do Sintergia, iniciou suas atividades no Centro de Aprendizes de Ofícios nas instalações do complexo de oficinas de Triagem em Exerceu atividades de Operador de Subestações na Light Serviços de Eletricidade S.A. até 1994, quando foi eleito Diretor do Sindicato dos Urbanitários, sendo liberado pela empresa para exercer as atividades sindicais. Em Junho de 2009, assume a Secretaria Geral da Federação dos Urbanitários, continuando como Diretor de Formação do Sintergia. César Vaz de Melo Fernandes Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui MBA em Finanças e Gestão de Negócios, ambos pelo IBMEC e atualmente trabalha como superintendente de Desenvolvimento de Negócios da CEMIG. No período de 2005 a 2007 atuou como Diretor de Construção em Furnas. Atuou no período de 2003 a 2005, como superintendente de Distribuição da Região Metropolitana na CEMIG. Eduardo Henrique Campolina O Sr. Eduardo Henrique Campolina Franco exerce, o cargo de Gerente de Planejamento Corporativo e Orçamento da CEMIG Distribuição S.A. Anteriormente exerceu, até abril de 2014, o cargo de Gerente de Análise e Acompanhamento de Projetos na mesma Companhia. Marcello Lignani Siqueira Graduado em Engenharia Civil e Eletrônica pela Universidade Federal de Juiz de Fora/MG. Exerceu, nos anos de 1999 a 2012, o cargo de Presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais, e Presidente da Companhia Municipal de Saneamento de Juiz de Fora de 1995 a Tornou-se Deputado Federal por Minas Gerais no período entre 2003 e Entre 2007 a 2011, atuou como Diretor de Administração e Finanças da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais. Daniel Batista da Silva Junior Graduado em Administração de Empresas com habilitação em Comércio Exterior pela UNA, possui MBA em Gestão Estratégica de Finanças Corporativas pela UNA. Desde fevereiro/2015 é Assessor da Presidência da GASMIG - Companhia de Gás de Minas Gerais. Foi Assessor na Superintendência Executiva do Grupo Santander Brasil S.A., no período de outubro 2007 a janeiro de Atuou ainda como Gerente de Investimentos do Banco Itaú Unibanco S.A., companhia do setor financeiro, no período de janeiro de 2014 a fevereiro de Marco Antônio de Rezende Teixeira PÁGINA: 307 de 438

314 Graduado em Direito, desde 1983 é empregado da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), lotado na cidade de Belo Horizonte. Entre 1993 e 1996 atuou como Diretor Jurídico da Superintendência de Desenvolvimento da Capital e entre 1997 a 2012 como Procurador Geral do Município de Belo Horizonte. Recebeu como condecorações: Medalha do mérito do Legislativo municipal, concedida pela Câmara Municipal de Belo Horizonte; Medalha Juiz Ari Rocha, concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região; e, Medalha do Grande Colar do Mérito do Legislativo Municipal, concedido pela Câmara Municipal de Belo Horizonte. Nelson José Hubner Moreira Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal Fluminense e pós-graduado em Matemática pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília. Foi Diretor Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), por 4 anos, durante o período de 2009 a Atuou como Ministro no Ministério das Minas e Energia, durante os anos de 2007 e Samy Kopit Moscovitch Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais e mestre em Geografia pelo Instituto de Geociências. Atua como assessor de Diretoria do BNDES desde Atuou como Especialista em Competitividade Industrial, na Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial no período de 2009 a Atuou ainda na Prefeitura Municipal de Belo Horizonte como Diretor de informações técnicas nos anos de 2000 a Rogério Sobreira Bezerra Doutor em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ocupa, desde 2013, o cargo de Vice-Diretor da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas. Entre 2002 e 2012 atuou como professor e pesquisador de finanças da Escola de Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas. Recebeu as seguintes condecorações: 2010: Prêmio Brasil de Economia pelo livro Política Monetária, Bancos Centrais e Metas de Inflação ; Primeiro lugar categoria Livro de Economia, Conselho Federal de Economia COFECON. Luiz Carlos da Silva Cantídio Júnior Graduado em Administração pelo CCNY City College of New York, Baruch College, NY, EUA. Atualmente, responde pela área de Equity Investments, e é Diretor Presidente da Santander Participações S.A. Em meados de 1999, tornou-se Vice Presidente do Santander, e foi responsável pela área comercial do Banco de Atacado e pelo Corporate & Investment Banking até Júlio Cezar Alves de Oliveira Graduado em Direito pelo Centro Superior de Ciências Sociais de Vila Velha ES, com diversas especializações em Gestão e Finanças Empresariais na Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas, no período de 1997 a ocupa o cargo de Vice Presidente de Governo do Banco do Brasil S.A. Foi Diretor Geral do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre (no período de 2011 a 2014), Presidente da Aliança do Brasil Seguros (no período mar/2011 a out/2011), Presidente da Brasilveículos Companhia de Seguros (no período 2007 a 2011), membro titular do Conselho de Administração da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S/A (2007), Diretor Representante da Brasilveículos na FENSEG - Federação Nacional de Seguros Gerais (2007) e Diretor do Banco Popular do Brasil (no período 2003 a 2006). Ana Marta Horta Veloso Graduada em economia pela UFMG e Mestre em Economia Industrial pela UFRJ. Com vasta experiência corporativa, previamente, a Sra. Ana Veloso atuou como Diretora Estatutária da Equatorial Energia (2008 a nov/2015), Executiva do Banco Pactual (2006 a 2008) e na área de mercados de capitais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES (1992 a 2006). A Sra. Ana Marta Veloso integrou também Conselhos de Administração de diversas empresas, tais como: Acesita S.A., Vale S.A., Klabin S.A., Net Serviços de Comunicação S.A., Light S.A. (2006 a 2011 e 2015), Equatorial Energia S.A. (2006 a 2008), Cemar S.A. ( ), e Celpa S.A. ( ). Luís Aniceto da Silva Cavicchioli Graduado em Administração pela UNB DF, desde 2013 é Diretor do Banco do Brasil S.A.. Foi Diretor entre 2012 e 2013 da Cobra Tecnologia S.A., e entre 2010 a 2012 foi Vice-presidente de Varejo, Distribuição e Operações em Brasília-DF. Edson Machado Monteiro Graduado em Economia pela Universidade do Distrito Federal - UDF, em 1979, com especialização em Engenharia Econômica, pela UDF/ICAT, e MBA Executivo Internacional, pela AMANA KEY. Desde fevereiro/2015 é Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Companhia de saneamento de Minas Gerais COPASA MG. Fez carreira no Banco do Brasil, onde exerceu diversos cargos de direção: Consultor Técnico da Presidência (1995/1997), Superintendente Executivo da Área Comercial (1997/2000) e Vice-Presidente de Varejo e Distribuição (2003/2005). Leonardo Rodrigues Tavares Graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2007, com Mestrado em Engenharia de Produção pela UFMG concluído em Atualmente é sócio e Diretor de Operações da Alta Engenharia, empresa de engenharia consultiva no setor de infraestrutura. Também trabalhou como consultor da Alta Gestão tendo atuado em empresas de diversos segmentos. Participa de diversos conselhos, como Conselho de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) e Conselho de Política Econômica e Industrial da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), entre 2009 e PÁGINA: 308 de 438

315 12.7/8 - Composição dos comitês Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato Percentual de participação nas reuniões CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Data de nascimento Outros cargos/funções exercidas no emissor Marcelo Pedreira de Oliveira Comitê de Auditoria Presidente do Comitê Economista 20/05/2016 Até AGO de % /11/ /05/ Membro do Conselho Administração Samy Kopit Moscovitch Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) Economista 20/05/2016 Até AGO de % /01/ /05/ Membro do Conselho Administração Silvio Artur Meira Starling Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) Economista 20/05/2016 Até AGO de % /04/ /05/ Wagner Delgado Costa Reis Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) Engenheiro Eletricista /06/ /05/ Membro do Conselho Administração Edson Rogério da Costa Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) Bancário 20/05/2016 Até AGO de % /12/ /05/ Membro do Conselho Administração Eduardo Henrique Campolina Franco Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) Administrador 20/05/2016 Até AGO de % /07/ /05/ Membro do Conselho Administração Rogério Sobreira Bezerra Comitê Financeiro Presidente do Comitê Economista 20/05/2016 Até AGO de % /07/ /05/ Membro do Conselho Administração Wagner Delgado Costa Reis Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) Engenheiro Eletricista /06/ /05/ Membro do Conselho Administração Cesar Vaz de Melo Fernandes Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Engenheiro Eletricista Data posse Número de Mandatos Consecutivos 20/05/2016 Até AGO de % 20/05/2016 Até AGO de % 20/05/2016 Até AGO de % PÁGINA: 309 de 438

316 12.7/8 - Composição dos comitês Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato Percentual de participação nas reuniões CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Data de nascimento Outros cargos/funções exercidas no emissor Comite de Governança e Sustentabilidade Membro do Conselho Administração César Vaz de Melo Fernandes Outros Comitês Presidente do Comitê Engenheiro Eletricista Comitê de Gestão 05/11/ /05/ Membro do Conselho Administração Daniel Batista da Silva Júnior Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Administrador 20/05/2016 Até AGO de % Comitê de Recursos Humanos 28/06/ /05/ Membro do Conselho Administração Membro do Conselho Administração Nelson José Hubner Moreira Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Engenheiro Eletricista Comitê de Gestão 16/03/ /05/ Membro do Conselho Administração Nelson José Hubner Moreira Outros Comitês Presidente do Comitê Engenheiro Eletricista Comite de Governança e Sustentabilidade Membro do Conselho Administração 05/11/ /05/ Comitê de Gestão 17/11/ /05/ Comitê de Recursos Humanos 17/11/ /05/ /05/2016 Até AGO de % Edson Rogério da Costa Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Bancário 20/05/2016 Até AGO de % Comite de Governança e Sustentabilidade Membro do Conselho Administração Marcelo Pedreira de Oliveira Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Economista 20/05/2016 Até AGO de % Membro do Conselho Administração Data posse 29/12/ /05/ Marcelo Pedreira de Oliveira Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Economista 20/05/2016 Até AGO de % 20/05/2016 Até AGO de % 20/05/2016 Até AGO de % 16/03/ /05/ Número de Mandatos Consecutivos PÁGINA: 310 de 438

317 12.7/8 - Composição dos comitês Nome Tipo comitê Cargo ocupado Profissão Data eleição Prazo mandato Percentual de participação nas reuniões CPF Descrição outros comitês Descrição outros cargos ocupados Data de nascimento Outros cargos/funções exercidas no emissor Samy Kopit Moscovitch Outros Comitês Presidente do Comitê Economista 20/05/2016 Até AGO de % Comitê de Gestão 09/01/ /05/ Membro do Conselho Administração Samy Kopit Moscovitch Outros Comitês Presidente do Comitê Economista 20/05/2016 Até AGO de % Comitê de Recursos Humanos 09/01/ /05/ Membro do Conselho Administração Sérgio Gomes Malta Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Economista e Administrador Comite de Governança e Sustentabilidade Membro do Conselho Administração Wagner Delgado Costa Reis Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) Engenheiro Eletricista Comitê de Governança e Sustentabilidade Membro do Conselho Administração Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Marcelo Pedreira de Oliveira Marcelo Pedreira de Oliveira Marcelo Pedreira de Oliveira Samy Kopit Moscovitch Samy Kopit Moscovitch Samy Kopit Moscovitch Data posse 20/05/2016 Até AGO % 13/12/ /05/ /05/2016 Até AGO de % 19/06/ /05/ Número de Mandatos Consecutivos Graduado em Economia pela Faculdade Candido Mendes, possui MBA em Finanças pelo IBMEC, e desde 2006 trabalha no Grupo FIP Brasil Energia. No período de 1997 a 2004 foi Diretor da SEB e Assistente do Vice-Presidente da CEMIG. Foi Presidente da Eletronet, empresa de Infovias, e da Way Brasil Telecomunicações, além de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eletronet S.A. e do Consórcio da Usina Hidrelétrica de Aimorés. É membro efetivo do Conselho de Administração das seguintes empresas: Cemig, Eletronet, Way Brasil, Consórcio Aimorés, AES Communications Rio, Intesa, Tevisa e PCH Rio do Braço e Presidente do Conselho Fiscal da Eletropaulo. Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais e mestre em Geografia pelo Instituto de Geociências. Atua como assessor de Diretoria do BNDES desde Atuou como Especialista em Competitividade Industrial, na Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial no período de 2009 a Atuou ainda na Prefeitura Municipal de Belo Horizonte como Diretor de informações técnicas nos anos de 2000 a PÁGINA: 311 de 438

318 Silvio Artur Meira Starling Graduado em Economia pela Faculdade Bennet/RJ. Desde 2007 é Assessor Especial de Gestão de Negócios do Comandante da Marina. Entre 2005 e 2007 atuou como Coordenador do Orçamento da Marinha. Além destes, ocupou diversos cargos dentro da Marinha desde De 1991 a 1993 foi Chefe de Departamento de Compras da Comissão Naval Brasileira na Europa, em Londres, com área de atuação em toda a Europa e Ásia. Recebeu diversas condecorações, como: Ordem do Mérito da Defesa; Ordem do Mérito Naval (Comendador); Ordem do Mérito Militar; Ordem do Mérito Aeronáutico (Comendador). Wagner Delgado Costa Reis Wagner Delgado Costa Reis Wagner Delgado Costa Reis Graduado em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, com especialização em sistemas de automação pela UFMG e MBA em Gestão de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas, fez carreira na Companhia Energética de Minas Gerais e ocupa, desde 2015, função na Diretoria de Novos Negócios da CEMIG. Atuou, entre 2012 a 2015 como Superintendente de Recursos Humanos, além de função anterior como Superintendente de Suprimentos. Edson Rogério da Costa Edson Rogério da Costa Graduado em Ciências Contábeis pela UniCEUB, possui com MBA em Finanças pela FIPECAFI/USP e MBA em Liderança Estratégica pela INEPAD/UNISINOS. Ocupa o cargo de Diretor de Corporate Bank do Banco do Brasil S.A. No período entre junho de 2009 a junho de 2011 foi Superintendente Centro Norte das agências do segmento Middle Market do Banco do Brasil. No período entre junho de 2011 a fevereiro de 2012 ocupou o cargo de Superintendnte Corporate das agências Corporate do Banco do Brasil em todo território Nacional. Foi ainda, no período de fevereiro de 2012 a fevereiro de 2014, Gerente Geral da Unidade de Governança de empresas investidas pelo Banco do Brasil S.A. Eduardo Henrique Campolina Franco O Sr. Eduardo Henrique Campolina Franco exerce, o cargo de Gerente de Planejamento Corporativo e Orçamento da CEMIG Distribuição S.A. Anteriormente exerceu, até abril de 2014, o cargo de Gerente de Análise e Acompanhamento de Projetos na mesma Companhia. Rogério Sobreira Bezerra Doutor em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ocupa, desde 2013, o cargo de Vice-Diretor da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas. Entre 2002 e 2012 atuou como professor e pesquisador de finanças da Escola de Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas. Cesar Vaz de Melo Fernandes Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui MBA em Finanças e Gestão de Negócios, ambos pelo IBMEC e atualmente trabalha como superintendente de Desenvolvimento de Negócios da CEMIG. No período de 2005 a 2007 atuou como Diretor de Construção em Furnas. Atuou, no período de 2003 a 2005, como superintendente de Distribuição da Região Metropolitana na CEMIG. César Vaz de Melo Fernandes Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui MBA em Finanças e Gestão de Negócios, ambos pelo IBMEC e atualmente trabalha como superintendente de Desenvolvimento de Negócios da CEMIG. No período de 2005 a 2007 atuou como Diretor de Construção em Furnas. Atuou, no período de 2003 a 2005, como superintendente de Distribuição da Região Metropolitana na CEMIG. Daniel Batista da Silva Júnior Graduado em Administração de Empresas com habilitação em Comércio Exterior pela UNA, possui MBA em Gestão Estratégica de Finanças Corporativas pela UNA. Desde fevereiro/2015 é Assessor da Presidência da GASMIG - Companhia de Gás de Minas Gerais. Foi Assessor na Superintendência Executiva do Grupo Santander Brasil S.A., no período de outubro 2007 a janeiro de Atuou ainda como Gerente de Investimentos do Banco Itaú Unibanco S.A., companhia do setor financeiro, no período de janeiro de 2014 a fevereiro de Nelson José Hubner Moreira Nelson José Hubner Moreira Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal Fluminense e pós-graduado em Matemática pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília. Foi Diretor Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), por 4 anos, durante o período de 2009 a Atuou como Ministro no Ministério das Minas e Energia, durante os anos de 2007 e Sérgio Gomes Malta PÁGINA: 312 de 438

319 Graduado em Administração pela EBAP-FGV, em Mestre em Economia Industrial pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Industrial, da Universidade de Paris I Sorbonne, em 1980, estagiou na OCDE e ingressou na Light em 1982, onde exerceu diversas funções até Foi Diretor Geral Adjunto e Diretor Financeiro do Departamento Nacional de Aguas e Energia Eletrica-DNAEE, em Foi Diretor de Estudos Economicos e Regulação da EDF Internacional, em Paris e Diretor da EDF-GDF Serviços nos Alpes Maritimes, Sul da França ( 1999/2001). Atualmente é Presidente do Sindicato Interestadual das Indústrias de Energia Elétrica, Conselheiro da Câmara de Comércio França-Brasil,da Associação Comercial do Rio de Janeiro e da FIRJAN, Presidente do Conselho de Energia da FIRJAN e Diretor da Sociedade Nacional de Agricultura SNA.Foi Superintendente do Sebrae-RJ, conselheiro da Bolt Energias e Vice Presidente do Conselho de Administração da VIVAX. PÁGINA: 313 de 438

320 Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o 2º grau relacionadas a administradores do emissor, controladas e controladores Justificativa para o não preenchimento do quadro: Não há existência de relações conjugais, união estável ou parentesco até o segundo grau entre: a. administradores do emissor b. (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor c. (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor d. (i) administradores do emissor e (ii) administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas do emissor PÁGINA: 314 de 438

321 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Exercício Social 31/12/2015 Administrador do Emissor Mauro Borges Lemos Controle Controlada Direta Diretor Presidente da CEMIG Pessoa Relacionada Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig / Diretor Presidente da CEMIG Observação Administrador do Emissor Mauro Borges Lemos Subordinação Controlador Direto Membro Efetivo do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig / Diretor Presidente da CEMIG Observação Administrador do Emissor Samy Kopit Moscovitch Subordinação Controlador Direto Membro Suplente do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig / Assessor da Presidência da CEMIG Observação Administrador do Emissor PÁGINA: 315 de 438

322 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função Eduardo Henrique Campolina Franco Subordinação Controlada Direta Membro Suplente do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig / Gerente de Planejamento Corporativo e Orçamento Observação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Wagner Delgado Costa Reis Subordinação Controlador Direto Membro Suplente do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig / Diretoria de Novos Negócios Observação Administrador do Emissor Luiz Carlos da Silva Cantídio Júnior Subordinação Controlador Indireto Membro Suplente do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada Santander Participações S.A / Diretor Presidente Observação Administrador do Emissor Marcelo Pedreira de Oliveira Subordinação Controlador Indireto Membro do Conselho de Administração (Vice Presidente). Pessoa Relacionada PÁGINA: 316 de 438

323 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função FIP Redentor / Indicado pelo Banco BTG Pactual Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Edson Rogério da Costa Subordinação Controlador Indireto Membro Efetivo do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada FIP Redentor / Diretor de Corporate Bank do Banco do Brasil S.A., que é cotista do FIP Redentor Observação Administrador do Emissor Júlio Cezar Alves de Oliveira Subordinação Controlador Indireto Membro Suplente do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada FIP Redentor / Vice Presidente de Governo do Banco do Brasil S.A., que é cotista do FIP Redentor Observação Administrador do Emissor Luiz Carlos da Silva Cantídio Júnior Subordinação Credor Membro Suplente do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada Santander Participações S.A / Diretor Presidente da Santander Participações S.A Observação PÁGINA: 317 de 438

324 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Edson Rogério da Costa Subordinação Credor Membro Efetivo do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada Banco do Brasil S.A / Diretor de Corporate Bank do Banco do Brasil S.A Observação Administrador do Emissor Luís Aniceto da Silva Cavicchioli Subordinação Controlador Indireto Conselheiro Fiscal Efetivo Pessoa Relacionada FIP Redentor / Indicado pelo FIP Redentor Observação Administrador do Emissor Francisco Vicente Santana Silva Telles Subordinação Controlador Indireto Conselheiro Fiscal Suplente Pessoa Relacionada FIP Redentor / Indicado pelo FIP Redentor Observação Administrador do Emissor Luís Aniceto da Silva Cavicchioli Subordinação Credor PÁGINA: 318 de 438

325 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função Conselheiro Fiscal Efetivo Pessoa Relacionada Banco do Brasil S.A / Diretor do Banco do Brasil S.A Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Exercício Social 31/12/2014 Administrador do Emissor César Vaz de Melo Fernandes Subordinação Controlador Direto Membro Suplente do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig / Superintendente de Desenvolvimento de Negócios. Observação Administrador do Emissor Fernando Henrique Schuffner Neto Subordinação Controlador Direto Membro Efetivo do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig / Diretor e membro do Conselho de Administração. Observação Administrador do Emissor José Augusto Gomes Campos Subordinação Controlador Indireto Membro Suplente do Conselho de Administração. PÁGINA: 319 de 438

326 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função Pessoa Relacionada Andrade Gutierrez (AG) Concessões S.A / Gerente de Desenvolvimento de Projetos. Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Magno dos Santos Filho Subordinação Controlada Direta Membro Suplente do Conselho de Administração (Representante dos Trabalhadores). Pessoa Relacionada Light Serviços de Eletricidade S.A / Operador de Subestações Elétricas. Observação Exerceu atividades de Operador de Subestações na Light Serviços de Eletricidade S.A. até 1994, quando foi eleito Diretor do Sindicato dos Urbanitários, sendo liberado pela empresa para exercer as atividades sindicais. Administrador do Emissor Carlos Alberto da Cruz Subordinação Controlada Direta Membro Efetivo do Conselho de Administração (Representante dos Trabalhadores). Pessoa Relacionada Light Serviços de Eletricidade S.A / Engenheiro de Campo Sr. Observação Administrador do Emissor Nelson José Hubner Moreira Subordinação Controlador Direto Membro Efetivo do Conselho de Administração (Presidente) Pessoa Relacionada Companhia Energética de Minas Gerais Cemig / PÁGINA: 320 de 438

327 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função Membro do Conselho de Administração. CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Observação Administrador do Emissor Guilherme Narciso de Lacerda Subordinação Credor Membro Efetivo do Conselho de Administração Pessoa Relacionada BNDES / Diretor. Observação Administrador do Emissor Oscar Rodríguez Herrero Subordinação Credor Membro Suplente do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada Santander Participações S.A / Vice Presidente Executivo de Desenvolvimento de Novos Negócios. Observação Administrador do Emissor Samy Kopit Moscovitch Subordinação Credor Membro Suplente do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada BNDES / Assessor de Diretoria. Observação PÁGINA: 321 de 438

328 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função Administrador do Emissor Fernando Henrique Schüffner Neto Controle Controlada Indireta Membro Efetivo do Conselhor de Administração. Pessoa Relacionada Renova Energia S.A / Membro do Conselho de Administração. Observação CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor Samy Kopit Moscovitch Subordinação Controlador Direto Membro Suplente do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig / Membro do Conselho de Administração. Observação Administrador do Emissor Eduardo Henrique Campolina Franco Subordinação Controlador Direto Membro Suplente do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig / Gerente de Planejamento Corporativo e Orçamento. Observação Administrador do Emissor Daniel Batista da Silva Junior Subordinação Controlador Indireto Membro Suplente do Conselho de Administração. PÁGINA: 322 de 438

329 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação CPF/CNPJ Cargo/Função Pessoa Relacionada Companhia de Gás de Minas Gerais - Gasmig / Assessor. Observação Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Administrador do Emissor José Augusto Gomes Campos Subordinação Controlador Direto Membro Suplente do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig / Membro do Conselho de Administração. Observação Administrador do Emissor Marcos Ricardo Lot Subordinação Credor Membro Efetivo do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada Banco do Brasil S.A / Diretor de Gestão de Segurança. Observação Administrador do Emissor Edson Rogério da Costa Subordinação Credor Membro Suplente do Conselho de Administração. Pessoa Relacionada Banco do Brasil S.A / Gerente Geral da Unidade de Governança de Entidades Ligadas PÁGINA: 323 de 438

330 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle entre administradores e controladas, controladores e outros Identificação Cargo/Função CPF/CNPJ Tipo de relação do Administrador com a pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada Observação Administrador do Emissor Marcelo Pedreira de Oliveira Subordinação Controlador Indireto Membro do Conselho de Administração (Vice Presidente). Pessoa Relacionada FIP Redentor / Presidente da Integração Transmissora de Energia S.A, da Termelétrica Viana S.A e da PCH Rio do Braço S.A. Observação PÁGINA: 324 de 438

331 Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores Descrever as disposições de quaisquer acordos, inclusive apólices de seguro, que prevejam o pagamento ou o reembolso de despesas suportadas pelos administradores, decorrentes da reparação de danos causados a terceiros ou ao emissor, de penalidades impostas por agentes estatais, ou de acordos com o objetivo de encerrar processos administrativos ou judiciais, em virtude do exercício de suas funções Os administradores da Companhia estão garantidos pelo Seguro de Responsabilidade Civil de Administradores (D&O), com vigência de 10/08/2015 a 10/08/2016. Objetivo do Seguro: Este seguro tem por objetivo garantir o pagamento ou o reembolso pela Seguradora de Prejuízos Seguráveis em decorrência de Reclamações apresentadas pela primeira vez durante o Período de Vigência da Apólice, relacionadas a Atos Danosos pelos quais o Segurado vier a ser responsável, em sentença judicial transitada em julgado, laudo arbitral ou em acordo autorizado de modo expresso pela Seguradora, observadas as exclusões e limitações previstas na Apólice, suas condições e eventuais Endossos ou Aditivos. Limite Máximo de Garantia (LMG) = R$ ,00 Prêmio Líquido = R$ ,96. PÁGINA: 325 de 438

332 Práticas de Governança Corporativa Informar se o emissor segue algum código de boas práticas de governança corporativa, indicando, em caso afirmativo, o código seguido e as práticas diferenciadas de governança corporativa adotadas em razão do mesmo. A Light pratica um nível diferenciado de governança corporativa (Novo Mercado da BM&FBovespa S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros), o que implica a adoção de diversas práticas de melhor governança além das já citadas, entre elas: A Light prima pela transparência das informações e no relacionamento com suas partes interessadas; Em toda reunião do Conselho e dos comitês estão disponíveis os documentos societários pertinentes, tais como Estatuto Social/Contrato Social, atas anteriores de reuniões do Conselho e assembleias, entre outros; A Light divulga em seu website e disponibiliza cópias impressas relatórios periódicos informando sobre todos os aspectos de sua atividade companhiarial, inclusive os de ordem socioambiental, operações com partes relacionadas, custos das atividades políticas e filantrópicas, remuneração dos administradores, riscos, entre outras, além das informações econômico-financeiras e das demais exigidas por lei. A Light possui Código de Ética e Estrutura de Governança que abrange o relacionamento entre todas as partes interessadas (stakeholders). Há um canal de denúncias formal e uma ouvidoria para acolher opiniões, críticas, reclamações e denúncias das partes interessadas, garantindo sempre a confidencialidade de seus usuários e promovendo as apurações e providências necessárias. A Light estabelece as diretrizes estratégicas, bem como aprova a missão da companhia e seus valores; A Light assegura o correto funcionamento do Conselho de Administração e Fiscal e promove a avaliação periódica da governança, incluindo avaliações dos Conselheiros, Secretária do Conselho e Diretor Presidente da companhia, bem como das interações entre eles. PÁGINA: 326 de 438

333 Outras informações relevantes Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes. Não há outras informações relevantes. PÁGINA: 327 de 438

334 Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária Descrever a política ou prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, abordando os seguintes aspectos a. objetivos da política ou prática de remuneração A política de remuneração da Companhia segue as práticas baseadas em pesquisas de mercado e visa atrair e reter profissionais competentes e qualificados. A estratégia da Companhia é manter uma política transparente e sustentável voltada para a Cultura de Resultados. Dentro desse contexto, a remuneração variável tem papel importante, pois os acionistas compartilham com os executivos o sucesso e criação de valor, criando uma visão de longo prazo e sustentabilidade, e alinhando os interesses de ambos. Na estrutura organizacional da Companhia, há um Comitê específico para tratar das questões de remuneração dos diretores estatutários, o Comitê de Recursos Humanos. Este Comitê possui caráter permanente e é formado por representantes do Conselho de Administração. O Comitê de Recursos Humanos tem por objetivo revisar e propor ao Conselho de Administração as políticas e diretrizes de remuneração dos diretores estatutários da Companhia, bem como dos membros do Conselho de Administração e membros do Conselho Fiscal, tendo por base as metas de desempenho estabelecidas pelo Conselho de Administração. O Conselho de Administração avalia as recomendações do Comitê de Recursos Humanos e aprova o valor da remuneração fixa e variável, respeitando os limites determinados na Assembleia Geral Ordinária. A Companhia possui um Plano de Incentivo de Longo Prazo, o qual será abordado no item abaixo. b. composição da remuneração, indicando: i. descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles: 1 Conselho de administração PÁGINA: 328 de 438

335 Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária Conforme Política de Remuneração da Companhia, os membros do Conselho de Administração fazem jus apenas a uma remuneração fixa que representa o honorário pago mensalmente. Os membros recebem sua remuneração baseada no cargo que ocupam: membro efetivo ou membro suplente. Sobre a remuneração fixa há o recolhimento de encargos sociais. Recebem também o reembolso legal de despesas de locomoção e estadias, necessárias ao desempenho da função. O Conselho de Administração não é elegível à remuneração variável. 2 Diretoria Conforme Política de Remuneração da Companhia, os membros da Diretoria estatutária fazem jus à remuneração fixa, remuneração variável e benefícios. A remuneração fixa representa o honorário pago mensalmente pela posição que ocupam. A remuneração variável é composta por um bônus de curto prazo e um bônus de longo prazo (ILP), baseado em valores de mercado e de acordo com a complexidade da posição, ambos atrelados à performance de metas e indicadores de desempenho, o que permite compartilhar os riscos e os resultados, alinhando os interesses da estratégia da Companhia aos executivos. O bônus de longo prazo (ILP) é na modalidade de opção fantasma, com vigência para 4 anos e tem como principais objetivos o alinhamento dos interesses dos executivos aos objetivos dos acionistas; a criação de valor em uma visão de longo prazo e de sustentabilidade, bem como o alinhamento com as práticas de mercado no que tange à remuneração total. Sobre a remuneração fixa e variável há o recolhimento de encargos sociais. Os benefícios são compostos por assistência médica, odontológica, previdência privada, seguro de vida e ticket refeição. 3 Conselho Fiscal A remuneração do Conselho Fiscal é fixada pela assembleia geral que os elege e conforme prescrito no 3º do artigo 162 da Lei nº 6.404/76 não pode ser inferior a 10% da média da remuneração atribuída a cada Diretor, excluindo benefícios, verbas de representação e remuneração variável. Os membros do Conselho Fiscal fazem jus apenas a remuneração fixa, além dos reembolsos legais de despesas de locomoção e estadias necessários ao desempenho da função. Sobre a remuneração fixa há o recolhimento de encargos sociais. PÁGINA: 329 de 438

336 Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária Conforme Política de Remuneração da Companhia, o Conselho Fiscal não é elegível à remuneração variável. 4 Comitês Todos os membros dos Comitês são administradores e não recebem remuneração fixa ou variável pelo fato de participarem desses comitês. ii. em relação aos 3 últimos exercícios sociais, qual a proporção de cada elemento na remuneração total 2016 Conselho de Diretoria Conselho Proposta Administração Estatutária Fiscal Total Remuneração fixa anual 100,0% 55,7% 100,0% 62,3% Salário ou Pro Labore 80,4% 35,3% 83,3% 42,2% Benefícios diretos ou indiretos 3,6% 6,3% 0,0% 5,8% Participações em comitês 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Outros (encargos) 16,1% 14,1% 16,7% 14,4% Remuneração variável 0,0% 37,1% 0,0% 31,5% Bônus 0,0% 29,0% 0,0% 24,6% Participação de resultados 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Participação em reuniões 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Comissões 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Outros (encargos) 0,0% 8,1% 0,0% 6,9% Pós emprego 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Cessação do cargo 0,0% 7,2% 0,0% 6,1% Baseada em ações 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Total da remuneração 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 2015 Conselho de Diretoria Conselho Realizado Administração Estatutária Fiscal Total Remuneração fixa anual 100,0% 50,0% 100,0% 55,5% Salário ou Pro Labore 83,3% 28,2% 83,3% 34,2% Benefícios diretos ou indiretos 0,0% 7,9% 0,0% 7,0% Participações em comitês 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Outros (encargos) 16,7% 13,9% 16,7% 14,2% Remuneração variável 0,0% 28,8% 0,0% 25,6% Bônus 0,0% 22,5% 0,0% 20,0% Participação de resultados 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Participação em reuniões 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Comissões 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% PÁGINA: 330 de 438

337 Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária Outros (encargos) 0,0% 6,3% 0,0% 5,6% Pós emprego 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Cessação do cargo 0,0% 21,3% 0,0% 18,9% Baseada em ações 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Total da remuneração 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Conforme Política de Remuneração da Companhia, apenas a diretoria é elegível à remuneração (bônus), sendo o Conselho de Administração e Conselho Fiscal elegíveis apenas à remuneração mensal No caso da Diretoria, o quadro acima indica como as verbas ficaram distribuídas em 2015 (% pode anualmente tendo em vista os componentes variáveis). Em relação ao Conselho da Administraçã Conselho Fiscal, excluem-se as despesas com viagens Realizado Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Remuneração fixa anual 100,0% 60,7% 100,0% 66,4% Salário ou Pro Labore 83,3% 44,9% 105,9% 52,4% Benefícios diretos ou indiretos 0,0% 6,2% 0,0% 5,3% Participações em comitês 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Outros (encargos) 16,7% 12,1% 16,7% 12,7% Remuneração variável 0,0% 39,3% 0,0% 33,6% Bônus 0,0% 30,7% 0,0% 26,3% Participação de resultados 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Participação em reuniões 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Comissões 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Outros (encargos) 0,0% 8,6% 0,0% 7,4% Pós emprego 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Cessação do cargo 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Baseada em ações 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Total da remuneração 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 2013 Realizado Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Remuneração fixa anual 100,0% 38,2% 100,0% 43,8% Salário ou Pro Labore 83,3% 24,2% 83,3% 29,5% Benefícios diretos ou indiretos 0,0% 6,6% 0,0% 6,0% Participações em comitês 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Outros (encargos) 16,7% 7,4% 16,7% 8,2% PÁGINA: 331 de 438

338 Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária Remuneração variável 0,0% 59,5% 0,0% 54,2% Bônus 0,0% 46,5% 0,0% 42,3% Participação de resultados 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Participação em reuniões 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Comissões 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Outros (encargos) 0,0% 13,0% 0,0% 11,9% Pós emprego 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Cessação do cargo 0,0% 2,3% 0,0% 2,1% Baseada em ações 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Total da remuneração 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% iii. metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração Conforme Política de Remuneração da Companhia, os Diretores têm sua remuneração avaliada por meio de pesquisas realizadas por consultoria externa especializada - Hays Group, de forma que se possa aferir a competitividade e garantir a equidade face aos valores pagos pelo mercado. A pesquisa é feita considerando-se empresas de porte similar e/ou do setor, bem como as atribuições, a complexidade e o nível de conhecimento exigido pelo cargo. A remuneração variável depende do alcance de metas de resultados financeiros e operacionais que são comuns para todos os membros da Diretoria, conforme indicado no item i.2 acima. O Conselho de Administração e o Conselho Fiscal têm a sua remuneração reajustada anualmente pela inflação. Dentro da estrutura organizacional da Companhia, os valores e os critérios para a sua determinação são estabelecidos ou verificados, conforme o caso, pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pelo Comitê de Recursos Humanos, como descrito no item a acima. iv. razões que justificam a composição da remuneração Conforme Política de Remuneração da Companhia, apenas a Diretoria é elegível a remuneração variável (bônus), alinhada a sua estratégia de compartilhar com os executivos o sucesso e criação de valor, além de criar uma visão de longo prazo e sustentabilidade. A Política de Remuneração da Companhia em relação aos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal é o pagamento apenas de remuneração fixa. v. A existência de membros não remunerados pelo emissor e a razão para esse fato PÁGINA: 332 de 438

339 Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária Sim, existem membros não remunerados, tendo em vista que os conselheiros que possuem funções administrativas nos controladores do emissor renunciam a remuneração. c. principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração: Conforme Política de Remuneração da Companhia, apenas a Diretoria é elegível a remuneração variável (bônus), Para a determinação da remuneração variável de curto prazo, são levados em consideração os indicadores globais da Companhia, aprovados pelo Conselho de Administração e que contém as metas definidas para o exercício: (i) Indicadores financeiros: Ebitda, Lucro Líquido e dividendos; e (ii) Indicadores operacionais: qualidade dos serviços prestados (DEC/FEC, Pesquisa de Satisfação dos Clientes), taxa de perdas, PDD (provisão para devedores duvidosos), dentre outros. Para a determinação do Bônus de longo prazo (ILP) será considerada a variação da Unidade de Valor da Light ( UVL ) definida a partir do Plano de Metas da Companhia, que servirá de base para a apuração dos valores reais do Plano no futuro. A UVL será calculada anualmente através da seguinte fórmula: UVL = 30% VM + 40% VE + 30% VD, onde: VM (Valor de Mercado) = Cotação média diária da ação da Light (LIGT3) na Bovespa, calculada pela divisão do Volume Financeiro pela Quantidade de Títulos negociados durante o período de 16/11 a 15/12 do ano anterior ao cálculo. VE (Valor Econômico) = Valor baseado em múltiplos crescentes de EBITDA. VD (Valor Dividendos) = Valor baseado nos dividendos pagos. Os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal não são elegíveis ao pagamento de remuneração variável, por isso não possuem indicadores de desempenho atrelados a remuneração. d. como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho PÁGINA: 333 de 438

340 Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária Conforme Política de Remuneração da Companhia, apenas a Diretoria é elegível à remuneração variável (bônus). A remuneração variável está diretamente atrelada à performance global da Companhia e ao alcance das metas estabelecidas para o período em questão. Os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal não são elegíveis ao pagamento de remuneração variável, por isso não possuem indicadores de desempenho atrelados a remuneração. e. como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de curto, médio e longo prazo A Política de Remuneração da Companhia tem como objetivo principal alinhar os interesses dos Administradores com os dos Acionistas, atribuindo uma remuneração total e respectivos componentes compatíveis com as melhores práticas observadas nos mercados de atuação da Companhia. Conforme Política de Remuneração da Companhia, apenas a Diretoria é elegível a remuneração variável (bônus), A remuneração variável de curto e longo prazos (ILP) estão alinhadas aos objetivos de curto, médio e longo prazos, bem como de geração de valor para os acionistas, compartilhando os riscos e os resultados entre os executivos da Companhia. Os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal são elegíveis apenas ao pagamento de remuneração fixa, que é corrigida anualmente pela inflação. f. Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos As companhias abertas Light Serviços de Eletricidade S.A. e Light Energia S.A., subsidiárias integrais da Companhia, suportam parcialmente a remuneração dos Administradores da Companhia, conforme detalhado no item Não há qualquer outra remuneração ou benefício suportado por controladores diretos ou indiretos. Conselho de Diretoria Conselho 2016 Administração Estatutária Fiscal Controladores Não Não Não PÁGINA: 334 de 438

341 Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária Controladas - Remuneração Fixa - Remuneração Variável - Bônus Curto Prazo - Bônus de Longo Prazo (ILP) - Benefícios - Encargos Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Não Não Sociedades sob controle comum Não Não Não g. existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor Não há qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário da Companhia. PÁGINA: 335 de 438

342 Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente 31/12/ Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Nº total de membros 22,00 9,00 10,00 41,00 Nº de membros remunerados 0,00 0,00 0,00 0,00 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore , , , ,00 Benefícios direto e indireto , ,00 0, ,00 Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros , , , ,00 Descrição de outras remunerações fixas Refere-se a encargos sociais. Refere-se a encargos sociais. Refere-se a encargos sociais. Remuneração variável Bônus 0, ,00 0, ,00 Participação de resultados 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0, ,00 0, ,00 Descrição de outras remunerações variáveis Refere-se a encargos sociais. Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0, ,00 0, ,00 Baseada em ações (incluindo opções) Observação O número de membros deste órgão equivale à média anual do número de membros do órgão apurado a cada mês, conforme orientação da CVM. 0,00 0,00 0,00 0,00 O número de membros deste órgão equivale à média anual do número de membros do órgão apurado a cada mês, conforme orientação da CVM. O número de membros deste órgão equivale à média anual do número de membros do órgão apurado a cada mês, conforme orientação da CVM. Total da remuneração , , , ,00 Remuneração total do Exercício Social em 31/12/ Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Nº total de membros 17,67 7,33 7,83 32,83 Nº de membros remunerados 0,00 0,00 0,00 0,00 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore , , , ,00 Benefícios direto e indireto 0,00 0,00 0,00 0,00 Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros , , , ,00 PÁGINA: 336 de 438

343 Descrição de outras remunerações fixas Refere-se a encargos sociais. Refere-se a encargos sociais. Refere-se a encargos sociais. Remuneração variável Bônus 0, ,00 0, ,00 Participação de resultados 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0, ,00 0, ,00 Descrição de outras remunerações variáveis Refere-se a encargos sociais. Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações (incluindo opções) Observação O número de membros deste órgão equivale à média anual do número de membros do órgão apurado a cada mês, conforme orientação da CVM. 0,00 0,00 0,00 0,00 O número de membros deste órgão equivale à média anual do número de membros do órgão apurado a cada mês, conforme orientação da CVM. O número de membros deste órgão equivale à média anual do número de membros do órgão apurado a cada mês, conforme orientação da CVM. Total da remuneração , , , ,00 Remuneração total do Exercício Social em 31/12/ Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Nº total de membros 21,92 8,00 10,00 39,92 Nº de membros remunerados 0,00 0,00 0,00 0,00 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore , , , ,00 Benefícios direto e indireto 0, ,00 0, ,00 Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros , , , ,00 Descrição de outras remunerações fixas Refere-se a encargos sociais. Refere-se a encargos sociais. Refere-se a encargos sociais. Remuneração variável Bônus 0, ,00 0, ,00 Participação de resultados 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0, ,00 0, ,00 PÁGINA: 337 de 438

344 Descrição de outras remunerações variáveis - Refere-se a encargos sociais. - Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00 Baseada em ações (incluindo opções) Observação O número de membros deste órgão equivale à média anual do número de membros do órgão apurado a cada mês, conforme orientação da CVM. 0,00 0,00 0,00 0,00 O número de membros deste órgão equivale à média anual do número de membros do órgão apurado a cada mês, conforme orientação da CVM. O número de membros deste órgão equivale à média anual do número de membros do órgão apurado a cada mês, conforme orientação da CVM. Total da remuneração , , , ,00 Remuneração total do Exercício Social em 31/12/ Valores Anuais Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Nº total de membros 21,42 8,00 10,00 39,42 Nº de membros remunerados 0,00 0,00 0,00 0,00 Remuneração fixa anual Salário ou pró-labore , , , ,00 Benefícios direto e indireto 0, ,00 0, ,00 Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros , , , ,00 Descrição de outras remunerações fixas Refere-se a encargos sociais. Refere-se a encargos sociais. Refere-se a encargos sociais. Remuneração variável Bônus 0, ,00 0, ,00 Participação de resultados 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0, ,00 0, ,00 Descrição de outras remunerações variáveis. Refere-se a encargos sociais.. Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0, ,00 0, ,00 Baseada em ações (incluindo opções) 0,00 0,00 0,00 0,00 PÁGINA: 338 de 438

345 Observação O número de membros deste órgão equivale à média anual do número de membros do órgão apurado a cada mês, conforme orientação da CVM. O número de membros deste órgão equivale à média anual do número de membros do órgão apurado a cada mês, conforme orientação da CVM. O número de membros deste órgão equivale à média anual do número de membros do órgão apurado a cada mês, conforme orientação da CVM. Total da remuneração , , , ,00 PÁGINA: 339 de 438

346 Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 13.3 Remuneração Variável dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal: Conforme Política de Remuneração da Companhia, os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal fazem jus apenas a uma remuneração fixa. Desta forma, as informação são apresentadas somente para a Diretoria Estatutária. Diretoria 2016 Proposta 2015 Realizado 2014 Realizado 2013 Realizado Nº de membros 8,58 7,33 8,00 8,00 (*) Outr os: Enca rgos Nº de membros remunerados 9,00 8,08 8,00 8,25 Bônus e Outros(*) Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social Participação nos resultados Valor mínimo previsto no plano de remuneração Valor máximo previsto no plano de remuneração Valor previsto no plano de remuneração, caso as metas fossem atingidas Valor efetivamente reconhecido no resultado do exercício social PÁGINA: 340 de 438

347 Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária 13.4 Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente, descrever: Não há. PÁGINA: 341 de 438

348 Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria estatutária, elaborar tabela com o seguinte conteúdo 1 : 2015: Não houve. 2014: Não houve. 2013: Não houve. 1 Para evitar a duplicidade, os valores computados como remuneração dos membros do conselho de administração devem ser descontados da remuneração dos diretores que também façam parte daquele órgão. PÁGINA: 342 de 438

349 Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatuária Em relação às opções em aberto do conselho de administração e da diretoria estatutária ao final do último exercício social, elaborar tabela com o seguinte conteúdo 1 : Não há opções em aberto. 1 Para evitar a duplicidade, os valores computados como remuneração dos membros do conselho de administração devem ser descontados da remuneração dos diretores que também façam parte daquele órgão. PÁGINA: 343 de 438

350 Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais, elaborar tabela com o seguinte conteúdo: 2015: Não houve 2014: Não houve 2013: Não houve PÁGINA: 344 de 438

351 Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a Método de precificação do valor das ações e das opções Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a 13.7, tal como a explicação do método de precificação do valor das ações e das opções, indicando, no mínimo: Não há. a. modelo de precificação b. dados e premissas utilizadas no modelo de precificação, incluindo o preço médio ponderado das ações, preço de exercício, volatilidade esperada, prazo de vida da opção, dividendos esperados e a taxa de juros livre de risco c. método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os efeitos esperados de exercício antecipado d. forma de determinação da volatilidade esperada e. se alguma outra característica da opção foi incorporada na mensuração de seu valor justo Não aplicável. PÁGINA: 345 de 438

352 Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão Informar a quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pelo emissor, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão. Light S.A. 31/12/2015 Ações Ordinárias Total de ações Conselho de Administração % % Conselho Fiscal 0 0% 0 0% Diretoria 0 0% 0 0% Total de Ações % % Light SESA (sociedade controlada) 31/12/2015 Ações Ordinárias Total de ações Conselho de Administração 8 0% 8 0% Diretoria 0 0% 0 0% Total de Ações % % Light Energia S.A. (sociedade controlada) 31/12/2015 Ações Ordinárias Total de ações Conselho de Administração 0 0% 0 0% Diretoria 0 0% 0 0% Total de Ações % % PÁGINA: 346 de 438

353 Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes informações em forma de tabela: Conselho de Administração Diretoria Estatutária Nº de membros 8 (4 são participantes da Braslight, 1 no Plano C e 3 no Plano D) Nº de membros remunerados 8 Nome do plano Plano C e Plano D Quantidade de administradores que reúnem condições para se aposentar 1 (sendo aposentadoria normal no Plano D) Considerado Fernando Antonio Fagundes Reis, 50 anos de idade e 3 anos de patrocinadora Condições para se aposentar antecipadamente no Plano C Mínimo de 45 anos de idade e de 36 meses de serviço creditado (tempo de serviço ininterrupto na patrocinadora). Condições para se aposentar antecipadamente no Plano D Valor atualizado das contribuições acumuladas no plano de previdência até o encerramento do último exercício social, descontada a parcela relativa às contribuições feitas diretamente pelos administradores Valor total acumulado das contribuições realizadas durante o último exercício social, descontada a parcela relativa a contribuições feitas diretamente pelos administradores Ter pelo menos 50 anos completos e sua inscrição no Plano ou contrato de trabalho com sua patrocinadora contar com, pelo menos, 3 anos completos de vigência R$ ,57 (ou R$ ,37, se consideradas apenas as contribuições relativas ao período de 2007 a 2015)(*) R$ ,77(*) Possibilidade de resgate antecipado e condições O resgate é sempre possível. Seu valor corresponde a: (100% do saldo da conta individual do participante, resultante das contribuições feitas pelo participante) + um percentual da conta individual da patrocinadora, resultante das contribuições feitas pela patrocinadora, dado por 50% mais 0,5% por cada mês de vinculação ao Plano, limitado a 80%) + (100% dos recursos portados de entidades abertas). (*) Montante apurado com base nas cotas de 31/12/2015 dos Planos C e D. PÁGINA: 347 de 438

354 Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Valores anuais Diretoria Estatutária Conselho de Administração Conselho Fiscal 31/12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/ /12/2013 Nº de membros 7,33 8,00 8,00 17,67 21,92 21,42 7,83 10,00 10,00 Nº de membros remunerados Valor da maior remuneração(reais) Valor da menor remuneração(reais) Valor médio da remuneração(reais) 8,08 8,00 8,25 16,33 15, ,92 9,33 0,00 8, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 Observação Diretoria Estatutária 31/12/2015 O número de membros equivale á média anual do número de membros do órgão apurado a cada mês, conforme orientação da CVM. Para o cálculo da remuneração média, considerados apenas os membros remunerados. 31/12/ O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de todos os membros que tenham exercido o cargo por menos de 12 meses. - O membro com maior remuneração exerceu suas funções na entidade nos 12 meses do ano. 31/12/ O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de todos os membros que tenham exercido o cargo por menos de 12 meses. - O membro com maior remuneração exerceu suas funções na entidade nos 12 meses do ano. - Em 2013 alteramos a forma de contabilização do Bônus, passando de regime caixa para regime competência. Assim, constam os valores pagos em 2013 referentes ao exercício de 2012 e os valores provisionados referentes ao exercício de 2013, bem como um bônus extraordinário aprovado excepcionalmente para o ano. Conselho de Administração 31/12/2015 O número de membros equivale á média anual do número de membros do órgão apurado a cada mês, conforme orientação da CVM. Para o cálculo da remuneração média, considerados apenas os membros remunerados. 31/12/ O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de todos os membros que tenham exercido o cargo por menos de 12 meses. - O membro com maior remuneração exerceu suas funções na entidade nos 12 meses do ano. 31/12/ O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de todos os membros que tenham exercido o cargo por menos de 12 meses. - O membro com maior remuneração exerceu suas funções na entidade nos 12 meses do ano. Conselho Fiscal 31/12/2015 O número de membros equivale á média anual do número de membros do órgão apurado a cada mês, conforme orientação da CVM. Para o cálculo da remuneração média, considerados apenas os membros remunerados. 31/12/ O membro com maior remuneração exerceu suas funções na entidade nos 12 meses do ano. PÁGINA: 348 de 438

355 31/12/ O membro com maior remuneração exerceu suas funções na entidade nos 12 meses do ano PÁGINA: 349 de 438

356 Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria Descrever arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as consequências financeiras para o emissor. Não há. PÁGINA: 350 de 438

357 Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado do emissor referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto. Não há. PÁGINA: 351 de 438

358 Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado do emissor como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados. Não há. PÁGINA: 352 de 438

359 Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que títulos tais valores foram atribuídos a tais indivíduos Os controladores da Companhia, bem como as sociedades sob seu controle comum não suportam qualquer remuneração dos administradores da Companhia. Com relação às controladas da Companhia, apenas os valores relativos à remuneração dos administradores da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e da Light Energia S.A. ( Light Energia ), subsidiárias integrais da Companhia, são reconhecidos no resultado da Companhia. Exercício de 2015 Remuneração recebida em função do exercício do cargo do emissor: 2015 (R$) Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total ontroladores diretos e indiretos Controladas do emissor: - - Light SESA Light Energia ociedades sob controle comum Exercício de 2014 Remuneração recebida em função do exercício do cargo do emissor: 2014 (R$) Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total ontroladores diretos e indiretos Controladas do emissor: - - Light SESA Light Energia ociedades sob controle comum Exercício de 2013 Remuneração recebida em função do exercício do cargo do emissor: 2013 (R$) Conselho de Diretoria Conselho Total PÁGINA: 353 de 438

360 Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor Administração Estatutária Fiscal ontroladores diretos e indiretos Controladas do emissor: - Light SESA Light Energia ociedades sob controle comum PÁGINA: 354 de 438

361 Outras informações relevantes Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes. 1) Plano de Incentivo de Longo Prazo A Companhia aprovou no dia 24/04/2014, em Assembleia Geral Extraordinária, nova outorga do Plano de Incentivo de Longo Prazo ( Plano ) da Light S.A., na mesma modalidade de Opção Fantasma, aprovada na AGE de 03 de março de 2008 (baseada em indicadores financeiros e não envolvendo opções de ações da Companhia). O valor do Plano não excederá R$ ,00 (doze milhões setecentos e oitenta e oito mil oitocentos e sessenta reais), em moeda de dezembro de 2013, para 4 anos, considerando as diretrizes abaixo: Público Elegível: Diretor-Presidente e Diretores; Alinhamento dos interesses dos executivos aos objetivos dos acionistas; Criação de valor em uma visão de longo prazo e de sustentabilidade; e Alinhamento com as práticas de mercado no que tange a remuneração total. As Opções Fantasmas serão outorgadas aos participantes considerando a variação da Unidade de Valor da Light ( UVL ) definida a partir do Plano de Metas da Companhia, que servirá de base para a apuração dos valores reais do Plano no futuro. A UVL será calculada anualmente através da seguinte fórmula: UVL = 30% VM + 40% VE + 30% VD Onde: VM (Valor de Mercado) = Cotação média diária da ação da Light (LIGT3) na Bovespa, calculada pela divisão do Volume Financeiro pela Quantidade de Títulos negociados durante o período de 16/11 a 15/12 do ano anterior ao cálculo. VE (Valor Econômico) = Valor baseado em múltiplos crescentes de EBITDA VD (Valor Dividendos) = Valor baseado nos dividendos pago PÁGINA: 355 de 438

362 Descrição dos recursos humanos Descrever os recursos humanos do emissor, fornecendo as seguintes informações: A Companhia é uma sociedade holding e, portanto, as informações referentes a recursos humanos apresentadas a seguir, contemplam informações consolidadas do Grupo Light. a. número de empregados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica) Região Natureza do Grande São Grande São Grande São Interior Total Interior Total Interior Cargo Rio Paulo Rio Paulo Rio Paulo Total Administrativo Gerencial Operacional Profissional Técnico TOTAL grupos com base na atividade desempenhada e por localização geográfica) b. número de terceiriz ados (total, por Região Manutenção. Limpeza, segurança e conservação Outras atividades da administração (atividades-fim) Outras atividades da administração (atividades-meio) Vendas, promoção e marketing Grande Rio Grande São Grande São Interior Total Interior Interior Rio Paulo Rio Paulo Total Outras TOTAL PÁGINA: 356 de 438

363 Descrição dos recursos humanos c. índice de rotatividade Faixa Etária Faixa Etária Faixa Etária Região Sexo < 30 > Total Geral <30 > Total Geral <30 > Total Geral F 15% 11% 7% 10% 12,03% 9,52% 7,54% 8,97% 11,74% 8,62% 5,96% 7,79% Grande Rio M 16% 9% 7% 9% 12,68% 14,39% 8,61% 10,73% 11,38% 9,06% 6,35% 8,06% Grande Rio Total 16% 9% 7% 10% 12,50% 13,59% 8,31% 10,27% 11,48% 8,98% 6,24% 7,99% F 20% 0% 3% 6% 9,09% 25,00% 2,86% 6,00% 5,56% 33,33% 0,00% 3,51% Interior M 3% 15% 3% 6% 3,23% 16,38% 4,14% 6,81% 7,00% 12,82% 2,80% 5,96% Interior Total 5% 14% 3% 6% 3,85% 16,67% 4,00% 6,74% 6,78% 13,33% 2,48% 5,71% F 0% 0% 0% 0% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% São Paulo M 0% 0% 0% 0% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 12,50% 10,00% São Paulo Total 0% 0% 0% 0% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 10,00% 7,69% Total Geral 15% 10% 6% 9% 11,73% 14,06% 7,70% 9,81% 10,93% 9,66% 5,78% 7,70% PÁGINA: 357 de 438

364 Alterações relevantes - Recursos humanos Comentar qualquer alteração relevante ocorrida com relação aos números divulgados no item 14.1 acima Não há comentários. PÁGINA: 358 de 438

365 Descrição da política de remuneração dos empregados Descrever as políticas de remuneração dos empregados do emissor, informando: a. Política de Salários e Remuneração Variável A política de remuneração da Companhia, composta por salário mensal, benefícios e remuneração variável (Programa de Participação nos Lucros e Resultados), segue as melhores práticas estabelecidas com base em pesquisas de mercado e visa atrair e reter profissionais competentes e qualificados, em consonância com a criação de diferencial competitivo para a companhia, de forma a contribuir e reforçar a meritocracia. A estratégia da Companhia é manter uma política transparente e sustentável voltada para a Cultura de Resultados. Dentro desse contexto, é adotado o instrumento de remuneração variável através do acompanhamento de indicadores de performance, pois permite à Companhia compartilhar com os executivos o sucesso, além de criar uma visão de longo prazo e sustentabilidade, alinhando os interesses dos executivos aos dos acionistas. b. Política de Benefícios O pacote de benefícios engloba, principalmente, assistência médica e odontológica extensivo aos dependentes, auxílio alimentação/refeição, auxílio alimentação natalino, auxílio-creche, complementação do benefício auxílio doença, auxílio psicopedagógico (para filhos de empregados com necessidade de tratamento neuropsíquico) assistência social e psicológica, seguro de vida, e bolsa de estudo de ensino médio técnico do Colégio 1º de Maio, para empregados e seus dependentes. Estende a todos os empregados o Programa de Qualidade de Vida no Trabalho, com o objetivo de busca do equilíbrio biopsicossocial dentro do contexto organizacional. Para o alcance deste objetivo desenvolve ações de promoção de saúde e bem estar, como palestras informativas, campanha de vacinação da gripe, campanha da saúde da mulher e saúde do homem, assim como programa de reeducação alimentar, cessação do tabagismo, orientação sobre cuidado materno infantil destinado a gestantes. Promove eventos externos destinados também a familiares como Dia da Criança e Manhã Saudável. Além do exame periódico de saúde a empresa estimula seus empregados a participarem do levantamento do perfil de saúde, com o objetivo de autoconhecimento dos maiores riscos cardiovascular e prevenção do câncer. Dentro das dependências físicas da empresa, é oferecido o Espaço Vida Ativa - academia de ginástica corporativa e dois restaurantes comerciais, proporcionando alimentação com segurança e de qualidade. O estímulo à prática de cuidados com a saúde e à redução do sedentarismo proporcionou a consolidação da Equipe Light de Corrida, que possui acompanhamento de profissionais especializados. Também são oferecidas por meio de sorteio a todos os empregados vagas em corridas de ruas e eventos patrocinados pela Light. Para os nossos executivos (Gerentes, Superintendentes e Diretores), é disponibilizado o serviço de CheckUp anual e estacionamento próprio. PÁGINA: 359 de 438

366 Descrição da política de remuneração dos empregados Além destes, a Companhia patrocina planos de previdência privada, administrado pela Braslight, divididos em três modalidades: (i) Planos A e B, em que o empregado pode fazer contribuições fixas e complementares, com base na unidade de contribuição definida; (ii) Plano C, em que o empregado contribui entre 1% e 6,5% do salário básico de contribuição, podendo fazer contribuições complementares e adicionais que podem variar de 10% a 100%; e (iii) Plano D em que o empregado contribui entre 1% ou 5% do salário básico de contribuição, podendo fazer contribuições complementares e adicionais que podem variar de 10% a 100%. A Companhia participa com 100% do valor da contribuição básica e 50% do valor da contribuição adicional realizadas pelo empregado. Os benefícios decorrentes dos planos de previdência privada são aposentadoria, pensão por morte e benefício por desligamento. Para ter direito aos benefícios de aposentadoria, o empregado precisa ter, no mínimo, 55 anos de idade e 3 anos de tempo de contribuição. Além dessas participações, a Companhia participa com a contribuição para os benefícios de risco, que proporciona o complemento do auxílio-doença, e a contribuição para cobrir as despesas administrativas. c. características dos planos de remuneração baseados em ações dos empregados não-administradores, identificando: i. grupos de beneficiários ii. condições para exercício iii. preços de exercício iv. prazos de exercício v. quantidade de ações comprometidas pelo plano Atualmente, não existem planos de remuneração baseados em ações para empregados ou administradores da Light S.A.. PÁGINA: 360 de 438

367 Descrição das relações entre o emissor e sindicatos Descrever as relações entre o emissor e sindicatos A Companhia acredita que para atingir seus objetivos estratégicos é imprescindível uma ação conjunta de seus colaboradores. Assim sendo, as relações entre a Companhia e os sindicatos representativos de sua força de trabalho são pautadas em princípios de parceria, baseados em confiança entre as partes, transparência e ética. Dentro desse espírito, a Companhia e sindicatos negociam anualmente, de forma conjunta, o Acordo Coletivo de Trabalho e o de Participação nos Lucros e Resultados e, a cada dois anos, o Acordo de Responsabilidade Social. Há, ainda, sempre que necessário, diversas reuniões para solução não conflituosa de eventuais problemas trabalhistas. PÁGINA: 361 de 438

368 Outras informações relevantes Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. PÁGINA: 362 de 438

369 15.1 / Posição acionária Acionista CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % Luce Empreendimentos e Participações S.A. (LEPSA) / Brasileira-RJ Sim Não 25/03/2010 Não ,030000% 0 0,000000% ,030000% RME Rio Minas Energia Participações S.A / Brasileira-RJ Sim Não 25/03/2010 Não ,030000% 0 0,000000% ,030000% BNDESPAR / Brasileira-RJ Não Não 30/06/2010 Não ,390000% 0 0,000000% ,390000% Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) / Brasileira-MG Sim Não 25/03/2010 Não ,060000% 0 0,000000% ,060000% OUTROS ,490000% 0 0,000000% ,490000% AÇÕES EM TESOURARIA - Data da última alteração: 0 0,000000% 0 0,000000% 0 0,000000% PÁGINA: 363 de 438

370 15.1 / Posição acionária Acionista CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % Detalhamento por classes de ações (Unidades) Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL ,000000% 0 0,000000% ,000000% PÁGINA: 364 de 438

371 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social BNDESPAR / BNDES / Brasileira Não Não 30/06/2010 Não 1 100, , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL OUTROS 0 0, , , TOTAL 1 100, , , PÁGINA: 365 de 438

372 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) / Ações em Tesouraria MG Não Não 28/03/2014 Não 69 0, , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, Andrade Gutierrez(AGC) Energia S.A / Brasileira-MG Sim Não 26/12/2013 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, BNDES Participações S/A- BNDESPAR / Brasileira-RJ Não Não 03/03/2016 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, PÁGINA: 366 de 438

373 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) / Estado de Minas Gerais e outras Entidades do Estado / Brasileira-MG Não Não 03/04/2014 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL FIA Dinâmica Energia / Brasileira-RJ Não Não 26/12/2013 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, MGI Minas Gerais Participações S.A / Brasileira-MG Não Não 03/04/2014 Não 0 0, , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, OUTROS , , , PÁGINA: 367 de 438

374 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) / TOTAL , , , PÁGINA: 368 de 438

375 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Luce Empreendimentos e Participações S.A. (LEPSA) / OUTROS 4 0, , , Parati S.A. - Participações em Ativos de Energia Elétrica / Brasileira Não Sim 12/07/2013 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL TOTAL , , , PÁGINA: 369 de 438

376 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social RME Rio Minas Energia Participações S.A / OUTROS 0 0, , , Redentor Energia / Brasileira Sim Não 30/06/2010 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL TOTAL , , , PÁGINA: 370 de 438

377 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social BNDES / OUTROS 0 0, , , TOTAL , , , União Brasileira Não Não 30/06/2010 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL PÁGINA: 371 de 438

378 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Parati S.A. - Participações em Ativos de Energia Elétrica / Banco BTG Pactual S.A / Brasileiro-RJ Sim Sim 15/06/2016 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, Banco Santander (Brasil) S.A / Sim Sim 15/06/2016 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, BB Banco de Investimento S.A / Brasileiro-RJ Sim Sim 15/06/2016 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, PÁGINA: 372 de 438

379 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Parati S.A. - Participações em Ativos de Energia Elétrica / BV FINANCEIRA S.A / brasileiro-sp Sim Sim 15/06/2016 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, Companhia Energética de Minas Gerais S.A. - CEMIG / Brasileira-MG Sim Não 23/05/2011 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL OUTROS 0 0, , , TOTAL , , , PÁGINA: 373 de 438

380 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Redentor Energia / OUTROS 0 0, , , Parati S.A. Participações em Ativos de Energia Elétrica / Brasileira Não Sim 15/06/2016 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL TOTAL , , , PÁGINA: 374 de 438

381 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social BB Banco de Investimento S.A / Banco do Brasil S.A / Não Não 01/06/2016 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL OUTROS 0 0, , , TOTAL , , , PÁGINA: 375 de 438

382 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Companhia Energética de Minas Gerais S.A. - CEMIG / Ações em Tesouraria MG Não Não 28/03/2014 Não 69 0, , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, Andrade Gutierrez (AGC) Energia S.A / Brasileira-MG Sim Não 26/12/2013 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, BNDES Participações S/A- BNDESPAR / Brasileira-RJ Não Não 03/03/2016 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, PÁGINA: 376 de 438

383 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Companhia Energética de Minas Gerais S.A. - CEMIG / Estado de Minas Gerais e outras Entidades do Estado / Brasileira-MG Não Não 03/04/2014 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL FIA Dinâmica Energia / Brasileira-RJ Não Não 26/12/2013 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, MGI Minas Gerais Participações S.A / Brasileira-MG Não Não 03/04/2014 Não 0 0, , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, OUTROS , , , PÁGINA: 377 de 438

384 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Companhia Energética de Minas Gerais S.A. - CEMIG / TOTAL , , , PÁGINA: 378 de 438

385 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Parati S.A. Participações em Ativos de Energia Elétrica / Banco BTG Pactual S.A / Sim Sim 15/06/2016 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, Banco Santander (Brasil) S.A / Sim Sim 15/06/2016 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, BB Banco de Investimento S.A / Sim Sim 15/06/2016 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, PÁGINA: 379 de 438

386 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Parati S.A. Participações em Ativos de Energia Elétrica / BV FINANCEIRA S.A / Sim Sim 15/06/2016 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, Companhia Energética de Minas Gerais Cemig / Brasileira-MG Sim Não 23/05/2011 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL OUTROS 0 0, , , TOTAL , , , PÁGINA: 380 de 438

387 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social BB Banco de Investimento S.A / Banco do Brasil S.A / Não Não 01/06/2016 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL OUTROS 0 0, , , TOTAL , , , PÁGINA: 381 de 438

388 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Companhia Energética de Minas Gerais Cemig / Ações em Tesouraria MG Não Não 28/03/2014 Não 69 0, , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, Andrade Gutierrez(AGC) Energia S.A / Brasileira-MG Sim Não 26/12/2013 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, BNDES Participações S/A- BNDESPAR / Brasileira-RJ Não Não 03/03/2016 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, PÁGINA: 382 de 438

389 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Companhia Energética de Minas Gerais Cemig / Estado de Minas Gerais e outras Entidades do Estado / Brasileira-MG Não Não 03/04/2014 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL FIA Dinâmica Energia / Brasileira-RJ Não Não 26/12/2013 Não , , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, MGI Minas Gerais Participações S.A / Brasileira-MG Não Não 03/04/2014 Não 0 0, , , Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações % TOTAL 0 0, OUTROS , , , PÁGINA: 383 de 438

390 15.1 / Posição acionária CONTROLADORA / INVESTIDORA ACIONISTA CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ Detalhamento de ações (Unidades) Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações % CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social Companhia Energética de Minas Gerais Cemig / TOTAL , , , PÁGINA: 384 de 438

391 Distribuição de capital Data da última assembleia / Data da última alteração Quantidade acionistas pessoa física (Unidades) Quantidade acionistas pessoa jurídica (Unidades) Quantidade investidores institucionais (Unidades) 28/04/ Ações em Circulação Ações em circulação correspondente a todas ações do emissor com exceção das de titularidade do controlador, das pessoas a ele vinculadas, dos administradores do emissor e das ações mantdas em tesouraria Quantidade ordinárias (Unidades) ,873060% Quantidade preferenciais (Unidades) 0 0,000000% Total ,873060% PÁGINA: 385 de 438

392 Organograma dos acionistas e do grupo econômico Caso o emissor deseje, inserir organograma dos acionistas do emissor, identificando todos os controladores diretos e indiretos bem como os acionistas com participação igual ou superior a 5% de uma classe ou espécie de ações, desde que compatível com as informações apresentadas nos itens 15.1 e Segue abaixo o organograma dos acionistas do emissor em 15/06/2016. PÁGINA: 386 de 438

393 Organograma dos acionistas e do grupo econômico PÁGINA: 387 de 438

394 Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte Com relação a qualquer acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte, regulando o exercício do direito de voto ou a transferência de ações de emissão do emissor, indicar: a. partes: COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS CEMIG; ANDRADE GUTIERREZ CONCESSÕES S.A. AGC; LUCE EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A.; RME RIO MINAS ENERGIA PARTICIPAÇÕES S.A. OBS: A Cemig adquiriu a totalidade da participação societária da AGC (13,03%), sem alteração no Acordo de Acionistas, tendo em vista que as ações do bloco de controle estão vinculadas as Partes, mantendo, assim, todos os direitos políticos, durante a vigência do Acordo de Acionistas (item 1.1 Ações do Acordo de Acionistas). b. data de celebração: 30 de dezembro de 2009 c. prazo de vigência 30 anos da data da assinatura, ou até que as partes celebrem novo acordo de acionistas. d. descrição das cláusulas relativas ao exercício do direito de voto e do poder de controle Exercício do Direito de Voto pelas Partes e pelos Administradores Indicados pelas Partes. As Partes deverão: (i) exercer seu direito de voto nas Assembleias Gerais da Light e na Reunião Prévia de maneira a assegurar o cumprimento de todas as disposições do presente Acordo de Acionistas; e (ii) fazer com que os Conselheiros da Light por elas indicados pratiquem todos os atos necessários ao cumprimento das disposições deste Acordo de Acionistas. Para exercer o seu direito a voto, as partes integrantes do Bloco de Controle, anteriormente a qualquer Assembleia Geral ou reunião do conselho de administração da Light, as Partes por seus representantes legais ou por procuradores devidamente constituídos, na forma da lei, com poderes específicos para discutir e deliberar sobre as matérias constantes da ordem do dia obrigam-se a comparecer a uma reunião prévia ( Reunião Prévia ) para o fim de estabelecer seu voto comum na Assembleia Geral ou sua orientação comum de voto aos membros do conselho de administração da Light por elas nomeados. e. descrição das cláusulas relativas à indicação de administradores ou membros de comitês estatutários Salvo se diversamente acordado, por escrito, por todas as Partes, as Partes elegerão sempre o maior número possível de membros do conselho de administração da Light que o Bloco de Controle tiver direito de eleger considerando a totalidade das Ações. Cada Parte terá o direito de indicar um número de Conselheiros, dentre o total de conselheiros eleitos ou a serem eleitos pelo Bloco de Controle, proporcional ao percentual de PÁGINA: 388 de 438

395 Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte participação detido por tal Parte no Bloco de Controle. Se o número de Conselheiros a ser indicado pela Light não for divisível por quatro, os eventuais conselheiros que possam vir a ser indicados, na parcela não divisível por quatro, será preenchido pela decisão da maioria. Cada uma das Partes terá ainda o direito de promover a destituição ou substituição dos Conselheiros por ela individualmente indicados, obrigando-se as demais Partes a concorrer com seus votos e praticar todos os atos necessários para a destituição e substituição dos Conselheiros a pedido da Parte que os tenha indicado. Caso as participações das Partes no capital social da Light se alterem com relação às participações detidas na data de assinatura deste Acordo, cada Parte passará a indicar número de membros para o conselho de administração da Light adotando o sistema de voto múltiplo previsto na Lei de Sociedades por Ações. f. descrição das cláusulas relativas à transferência de ações e à preferência para adquiri-las As Partes deverão observar as disposições do Acordo de Acionistas em quaisquer negócios jurídicos relacionados às Ações. Transferências para Partes Permitidas. Nenhuma das disposições do Acordo sobre negócios com Ações será aplicável a alienações de Ações efetuadas por uma Parte a suas Partes Permitidas, desde que as Partes Permitidas adquirentes adiram previamente e por escrito ao Acordo de Acionistas assumindo todas as obrigações e direitos da Parte alienante. Ineficácia. Quaisquer negócios jurídicos com Ações realizados em desconformidade com os procedimentos e regras estabelecidos no Acordo de Acionistas serão ineficazes em relação à Light e às demais Partes, e não serão reconhecidos nem levados a efeito pelas Partes e pela Light, havendo-se como inadimplemento deste Acordo, e sujeitando a Parte inadimplente à multa prevista no item 8.6. abaixo, sem prejuízo das perdas e danos. Negócios Sujeitos a Aprovação Prévia a) Gravames. Dependerão de aprovação prévia e por escrito das demais Partes quaisquer negócios jurídicos celebrados por uma das Partes que: (i) restrinjam o direito conferido pelas Ações ao recebimento de dividendos ou (ii) criem qualquer direito real em favor de terceiros ou qualquer outro tipo de gravame sobre as Ações, tais como penhor, usufruto, alienação fiduciária, fideicomisso, opção, acordo de acionistas, oferecimento à penhora, preferência, promessa de venda, empréstimo, cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, exceto pelos direitos estabelecidos neste Acordo. b) Penhora. Fica vedado às Partes oferecer qualquer de suas Ações à penhora. Se, no entanto, independentemente da vontade da Parte, a penhora se efetivar, cumprirá à Parte providenciar, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da efetivação da penhora, a substituição de seu objeto, liberando, assim, a totalidade da participação penhorada. A não realização da substituição e da liberação da penhora, no prazo ora previsto, sujeitará a Parte inadimplente à multa prevista no item 8.6. abaixo, além das eventuais perdas e danos a que der causa. Caso as PÁGINA: 389 de 438

396 Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte Ações penhoradas cheguem a ser oferecidas em hasta pública, os possíveis adquirentes deverão ser cientificados pela Parte que seja titular das Ações penhoradas (e poderão ser cientificados por qualquer das demais) de que as Partes terão preferência de adquiri-las, observados os procedimentos previstos abaixo. Direito de Primeira-Oferta a) Primeira-Oferta. Caso qualquer das Partes ( Alienante ) deseje alienar a totalidade ou parte de suas Ações ( Participação Alienada ), o Alienante deverá oferecer a Participação Alienada às demais Partes ( Partes Não Alienantes ), que terão o direito, na proporção de suas participações no Bloco de Controle, de adquirir a Participação Alienada nos seguintes termos e condições ( Direito de Primeira-Oferta ); b) Alocação da Oferta. A Participação Alienada será ofertada pela Alienante às Partes Não Alienantes da seguinte forma: (i) cada uma das Partes Não Alienantes terá inicialmente o direito de adquirir uma parcela da Participação Alienada proporcional à sua participação no Bloco de Controle, sem considerar a participação do Alienante; e (ii) caso qualquer das Partes Não Alienantes deixe de exercer seu direito de adquirir parcela da Participação Alienada, as demais Partes Não Alienantes que tenham exercido o Direito de Primeira-Oferta ficarão obrigadas a adquirir a parcela rejeitada proporcionalmente à sua participação no Bloco de Controle, sem considerar a participação da Alienante e das demais Partes Não Alienantes que tenham deixado de exercer o Direito de Primeira-Oferta; c) Oferta. A oferta do Alienante às Partes Não Alienantes deverá ser feita por escrito, encaminhada mediante recibo para os endereços das Partes constantes do preâmbulo do Acordo, especificando a quantidade e o preço, acompanhado de uma avaliação feita por uma instituição de reconhecida competência e de uma lista dos terceiros a quem se pretenda oferecer as Ações ( Oferta ). d) Nova Avaliação. As Partes Não Alienantes terão o prazo de 20 (vinte) Dias Úteis contados do recebimento da Oferta para promover avaliação alternativa e encaminhá-la ao Alienante. A entidade que realizará a avaliação deverá ser entidade de reconhecida competência, e será escolhida pelas Partes Não Alienantes, por maioria. e) Fixação Imediata do Valor de Referência. Caso a diferença entre a avaliação apresentada pelo Alienante e a avaliação apresentada pelas Partes Não Alienantes seja igual ou inferior a 10% (dez por cento) da avaliação promovida pelo Alienante, o preço de referência para o exercício do Direito de Primeira-Oferta ( Valor de Referência ) será o resultado da média aritmética das 2 (duas) avaliações acima mencionadas. f) Fixação Alternativa do Valor de Referência. Caso a diferença entre a avaliação apresentada pelo Alienante e a avaliação apresentada pelas Partes Não Alienantes seja superior a 10% (dez por cento) da avaliação promovida pelo Alienante, será realizada uma terceira avaliação por uma entidade escolhida por ambas as instituições que PÁGINA: 390 de 438

397 Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte elaboraram as avaliações anteriores. Nessa hipótese, o resultado dessa terceira avaliação constituirá o Valor de Referência. A Terceira Avaliação será promovida pelas Partes Não Alienantes e deverá estar concluída no prazo de 20 (vinte) Dias Úteis contados do recebimento pela Alienante da avaliação referida no item 5.8. Os custos da terceira avaliação serão incorridos na proporção de 50% (cinquenta por cento) pela Alienante e de 50% (cinquenta por cento) pelas Partes Não Alienantes. g) Exercício. Uma vez estabelecido o Valor de Referência (seja na hipótese prevista no item 5.9., seja na hipótese prevista no item 5.10.) cada uma das Partes Não Alienantes deverá comunicar às demais Partes sua intenção de exercer o Direito de Primeira-Oferta no prazo de 10 (dez) Dias Úteis. h) Alienação para Terceiros. Caso o Direito de Primeira-Oferta não seja exercido no Prazo para Exercício será então permitido à Alienante, dentro de 45 (quarenta e cinco) Dias Úteis contados do término do Prazo de Exercício ( Prazo para Venda ), alienar a Participação Alienada a qualquer dos terceiros indicados na lista referida no item 5.7., que expressamente aceitem aderir aos termos do presente Acordo de Acionistas, por preço igual ou superior ao Valor de Referência, sendo certo que caso, por qualquer motivo, a alienação não se consume no Prazo para Venda, o Direito de Primeira-Oferta será novamente aplicável. i) Direito de Preferência. Caso a Alienante receba durante o Prazo para Venda oferta para aquisição da Participação Alienada por preço inferior ao Valor de Referência, e tenha interesse em alienar a Participação Alienada por tal preço, então deverá oferecer novamente a Participação Alienada às Partes Não Alienantes, notificando-as para que, no prazo de 10 (dez) Dias Úteis ( Prazo de Preferência ), exerçam ou não a preferência pela totalidade da Participação Alienada, observando-se o disposto no item 5.6. e indicando-se o nome do interessado, o preço e as demais condições ofertadas. Na hipótese dessa preferência vir a ser oferecida e não exercida, será então permitido à Alienante, dentro de 15 (quinze) Dias Úteis contados do término do Prazo de Preferência, alienar a Participação Alienada ao terceiro interessado pelo preço e nas condições por ele proposto e indicado às Partes Não Alienantes. Como condição de tal alienação, o terceiro interessado deverá expressamente aderir aos termos do presente Acordo de Acionistas. j) Alienação pela CEMIG. As regras acima sobre Direito de Primeira-Oferta não serão aplicáveis na hipótese de a CEMIG pretender alienar a totalidade ou parte de suas Ações. Nessa hipótese, a CEMIG deverá alienar as Ações por ela detidas em leilão público, incluindo no correspondente edital regra conferindo às demais Partes do presente Acordo ( Partes Não Alienantes ) o direito de adquirir tais Ações, nas mesmas condições ofertadas pelo vencedor do leilão, na proporção em que as Partes Não Alienantes participem do Bloco de Controle, desconsiderada a participação da CEMIG. Caso qualquer das Partes Não Alienantes deixe de exercer o direito de PÁGINA: 391 de 438

398 Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte preferência ora previsto, as demais Partes que o tenham exercido ficarão obrigadas a adquirir, proporcionalmente, as correspondentes sobras, ou desistir do exercício do direito de preferência. Direito de Venda Conjunta ( Tag Along ) a) Direito de Venda Conjunta. Caso quaisquer Partes individualmente ou em conjunto decidam alienar 50% (cinquenta por cento) ou mais das Ações, terão as demais Partes Não Alienantes o direito de vender a totalidade de suas Ações conjuntamente com as Partes alienantes ( Direito de Venda Conjunta ). b) Comunicação. Na hipótese prevista em 5.15., as alienantes deverão notificar as demais Partes por escrito informando da venda pretendida ( Notificação de Venda ) estabelecendo um prazo não inferior a 15 (quinze) Dias Úteis para a efetivação da alienação ( Data da Venda ). A Notificação de Venda deverá apresentar: (i) o nome e a qualificação do adquirente ( Adquirente ); (ii) o número de Ações que as Partes alienantes estão vendendo; (iii) o preço e demais condições da alienação; (iv) a comprovação de que o Adquirente foi informado e aceitou o Direito de Venda Conjunta; e (v) a Data da Venda. c) Exercício. As Partes que desejarem exercer seu Direito de Venda Conjunta ( Participantes ) deverão notificar as Partes alienantes e o Adquirente, por escrito, em até 10 (dez) Dias Úteis da data do recebimento da Notificação de Venda. d) Preço e Condições de Alienação. O preço por Ação a ser pago pelo Adquirente aos Participantes deverá ser igual ao preço por Ação pago às Partes alienantes. As condições de alienação serão as mesmas para as Partes alienantes e para os Participantes, ficando determinado que ao negociar a alienação de suas Ações a terceiros, as Partes alienantes deverão estabelecer que: (i) as únicas declarações e garantias que os Participantes terão de efetuar estarão relacionadas às Ações que os Participantes deverão alienar, à sua capacidade jurídica e à autoridade de seu representante legal para celebrar o contrato de alienação; (ii) a única obrigação dos Participantes será transferir a propriedade das Ações ao Adquirente, de acordo com as condições do contrato de compra e venda de ações; e (iii) a responsabilidade dos Participantes na alienação será independente e não solidária. Caso o Adquirente não aceite essas condições, a alienação pelas Partes alienantes passará a depender de aprovação prévia e escrita dos Participantes. e) Consumação da Alienação. Se o Adquirente recusar-se a concluir a compra de todas as Ações que os Participantes tenham proposto alienar no exercício do direito de Venda Conjunta, as Partes alienantes estarão impedidas de alienar qualquer de suas Ações ao Adquirente, salvo se obtiver a expressa anuência dos Participantes. Caso nenhuma das demais Partes exerça seu Direito de Venda Conjunta, será então permitido às Partes alienantes, até a Data da Venda, alienar suas Ações pelo mesmo preço e nos mesmos termos e condições PÁGINA: 392 de 438

399 Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte informados na Notificação de Venda. Caso a alienação não se consume até tal data e nas condições ofertadas, o Direito de Venda Conjunta será novamente aplicável. f) Condições para cessão e transferência de Ações. Sem prejuízo das demais disposições deste Acordo, e salvo se diversamente acordado, por escrito, por todas as Partes, qualquer cessão ou transferência de Ações somente poderá ser realizada se o terceiro adquirente das Ações aderir e tornar-se parte do presente Acordo, assumindo, por meio da assinatura de termo de adesão pelo adquirente, todos os direitos e todas as obrigações da Parte alienante ou cedente, ressalvado que, se uma Parte ceder ou transferir apenas parcela de suas Ações, tal Parte e o terceiro adquirente da parcela de Ações deverão ser considerados, em conjunto, como uma só Parte, devendo votar e agir sempre em bloco. Opção de Compra após Transferência do Controle de Qualquer das Partes a) Opção. As Partes terão a opção de adquirir ( Opção de Compra ) a totalidade das Ações de titularidade de qualquer das outras Partes ( Ações Afetadas ) que tenha tido direta ou indiretamente transferido o seu controle acionário ( Parte Afetada ). Para efeitos do ora disposto, o controle acionário da CEMIG é exercido pelo Estado de Minas Gerais, da AGC é exercido pela Andrade Gutierrez S.A., o da Luce Empreendimentos por Luce Brasil Fundo de Investimento em Participações ou sociedade por ele controlada e o da RME é exercido por Equatorial Energia S.A. A Opção de Compra também existirá caso se verifique que os controladores das Partes deixaram de deter, direta ou indiretamente, mais de 50% (cinquenta por cento) do capital votante da Parte. No caso da Luce Empreendimentos considerar-se-á transferência de controle (i) a modificação do gestor do Luce Brasil Fundo de Investimento em Participações; (ii) caso Aldo Floris deixe de ser o controlador do gestor do Luce Brasil Fundo de Investimento em Participações; ou (iii) caso o gestor do Luce Brasil Fundo de Investimento em Participações deixe de ter o poder exclusivo de decidir todos os aspectos relativos aos investimentos do Luce Brasil Fundo de Investimento em Participações. b) Restrição. Na hipótese em que o controle da Parte tenha sido adquirido por outra Parte ou por sua Parte Permitida, nenhuma das Partes terá o direito de exercer a Opção de Compra regulada nestes itens ( Partes Restritas ). c) Alocação das Ações entre as Partes. Cada uma das Partes terá inicialmente o direito de adquirir uma parcela das Ações Afetadas proporcional à sua participação no Bloco de Controle, sem considerar a participação da Parte Afetada. Caso qualquer das Partes não exerça seu direito de adquirir parcela das Ações Afetadas, as demais Partes que tenham exercido tal direito, poderão adquirir proporcionalmente a parcela rejeitada. d) Comunicação. A Parte Afetada deverá comunicar às demais Partes a ocorrência de alienação de seu controle acionário ou de participação que reduza a participação do controlador em seu capital votante, direta ou PÁGINA: 393 de 438

400 Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte indiretamente, a menos de 50% (cinquenta por cento), dentro de no máximo 5 (cinco) Dias Úteis contados da ocorrência de tal evento, sob pena de, não o fazendo, ter o preço de exercício da opção reduzido em 30% (trinta por cento). e) Preço. O preço de exercício da Opção de Compra será o menor entre os seguintes valores: (i) valor de mercado; e (ii) valor atribuído às Ações Afetadas no negócio que originou a Opção de Compra, se for possível determiná-lo. f) Determinação do Valor de Mercado. Na comunicação a que se refere o item 5.24., a Parte Afetada deverá apresentar o valor de mercado das ações afetadas (o Valor de Mercado ) bem como a avaliação previamente realizada por instituição especializada, dentre qualquer das 5 (cinco) maiores instituições financeiras conforme Ranking ANBIMA de Fusões e Aquisições mais recente, escolhida pela Parte Afetada que arcará com todos os custos da avaliação. Caso a Parte Afetada não apresente a avaliação adequada e tempestivamente realizada, qualquer das demais Partes poderá promover, em até 30 (trinta) Dias Úteis, a avaliação das Ações Afetadas, debitando do preço do exercício da opção valor equivalente a 15 (quinze) vezes o custo incorrido com a contratação da Avaliadora. g) Exercício. A Opção de Compra poderá ser exercida dentro de até 15 (quinze) dias úteis contados do recebimento da comunicação de que trata o item ou da finalização do procedimento de determinação do Valor de Mercado das Ações Afetadas mediante notificação escrita enviada à Parte Afetada. Notificações subsequentes feitas por qualquer das Partes que desejem adquirir a parcela das Ações Afetadas não adquiridas pelas Partes que não quiseram exercer sua parcela da Opção de Compra deverão ser feitas dentro de 10 (dez) dias úteis contados do encerramento do prazo anterior. h) Preço e Pagamento. Cada uma das Partes pagará à Parte Afetada parcela do preço proporcional ao número de Ações Afetadas que adquiriu. O preço deverá ser pago pelas Partes em 30 (trinta) dias após o exercício da Opção de Compra. A responsabilidade das Partes pelo pagamento do preço não será solidária. i) Transferência da Propriedade das Ações. A propriedade das Ações Afetadas deverá ser transferida para os adquirentes na data do pagamento da primeira parcela do preço, livres e desembaraçadas de todos e quaisquer ônus. g. descrição das cláusulas que restrinjam ou vinculem o direito de voto de membros do conselho de administração Para exercer o seu direito a voto, as partes integrantes do Bloco de Controle, anteriormente a qualquer reunião do conselho de administração da Light, as Partes por seus representantes legais ou por procuradores devidamente PÁGINA: 394 de 438

401 Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte constituídos, na forma da lei, com poderes específicos para discutir e deliberar sobre as matérias constantes da ordem do dia obrigam-se a comparecer a uma reunião prévia ( Reunião Prévia ) para o fim de estabelecer a sua orientação comum de voto aos membros do conselho de administração da Light por elas nomeados. PÁGINA: 395 de 438

402 Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor Indicar alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor Abaixo estão descritas as alterações relevantes ocorridas nas participações dos membros do grupo de controle e administradores da Companhia nos últimos três exercícios sociais, isto é, a partir de 1º de janeiro de De modo a facilitar a compreensão de tais alterações, apresentamos a seguir o organograma do Grupo Light na data de 31 de dezembro de 2012: PÁGINA: 396 de 438

403 Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor Em 14 de março de 2013, foi realizada pela Redentor Energia S.A. ( Redentor Energia ) uma Oferta Pública de Aquisição de Ações, com o objetivo de cancelar seu registro de companhia aberta e assim sair do segmento Novo Mercado da BM&FBOVESPA S.A.. Tendo em vista que o número de ações adquiridas foi inferior ao montante mínimo de 2/3 das ações em circulação, conforme previsto na Instrução CVM nº 361/02, conforme alterada, a Redentor Energia permaneceu registrada na CVM com suas ações ordinárias sendo negociadas no segmento tradicional da BM&FBOVESPA S.A., deixando de fazer parte do segmento Novo Mercado. Por meio dessa operação, a Parati S.A. - Participações em Ativos de Energia Elétrica ( Parati ) adquiriu, pelo preço unitário de R$7,20, ações ordinárias de emissão da Redentor Energia, representativas de 0,19% das ações em circulação e 0,01% do capital social, pelo valor total transacionado de R$46.447,20, passando a deter ações ordinárias, representativas de 96,81% do capital social da Redentor Energia. Em 18 de dezembro de 2015, como resultado do leilão de Oferta Pública para Aquisição das ações ordinárias de emissão da Redentor Energia, para o cancelamento de registro de companhia aberta da referida sociedade, a Parati adquiriu, pelo preço unitário de R$6,47, ações ordinárias de emissão da Redentor Energia, representativas de 93,36% das ações em circulação e 2,98% do capital social, pelo valor total transacionado de R$ ,89. A Parati passou a deter, após a liquidação financeira das ações adquiridas no Leilão, em 23 de dezembro de 2015, ações ordinárias, representativas de 99,79% do capital social da Redentor Energia. Segue abaixo o organograma dos acionistas do emissor em 30/04/2015. PÁGINA: 397 de 438

404 Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor PÁGINA: 398 de 438

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