Formulário de Referência LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE SA Versão : Declaração e Identificação dos responsáveis 1

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1 Índice 1. Responsáveis pelo formulário Declaração e Identificação dos responsáveis Declaração do Diretor Presidente/Relações com Investidores 2 2. Auditores independentes 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores Outras informações relevantes 4 3. Informações financ. selecionadas Informações Financeiras Medições não contábeis Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras Política de destinação dos resultados Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas Nível de endividamento Obrigações Outras informações relevantes Fatores de risco Descrição dos fatores de risco Descrição dos principais riscos de mercado Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores Processos sigilosos relevantes Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Outras contingências relevantes Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados Gerenciamento de riscos e controles internos Política de gerenciamento de riscos 114

2 Índice Política de gerenciamento de riscos de mercado Descrição dos controles internos Alterações significativas Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos Histórico do emissor 6.1 / 6.2 / Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM Breve histórico Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial Outras informações relevantes Atividades do emissor Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas Informações sobre segmentos operacionais Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades Receitas relevantes provenientes do exterior Efeitos da regulação estrangeira nas atividades Políticas socioambientais Outras informações relevantes Negócios extraordinários Negócios extraordinários Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais Outras inf. Relev. - Negócios extraord Ativos relevantes Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 138

3 Índice Outras informações relevantes Comentários dos diretores Condições financeiras e patrimoniais gerais Resultado operacional e financeiro Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor Políticas contábeis críticas Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Plano de Negócios Outros fatores com influência relevante Projeções Projeções divulgadas e premissas Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas Assembleia e administração Descrição da estrutura administrativa Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem /6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal /8 - Composição dos comitês Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores Práticas de Governança Corporativa Outras informações relevantes Remuneração dos administradores Descrição da política ou prática de remuneração, inclusive da diretoria não estatutária Remuneração total do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal 225

4 Índice Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária Remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária Informações sobre as opções em aberto detidas pelo conselho de administração e pela diretoria estatuária Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatuária Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.5 a Método de precificação do valor das ações e das opções Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais - por órgão Informações sobre planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgão, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor Outras informações relevantes Recursos humanos Descrição dos recursos humanos Alterações relevantes - Recursos humanos Descrição da política de remuneração dos empregados Descrição das relações entre o emissor e sindicatos Outras informações relevantes Controle e grupo econômico 15.1 / Posição acionária Distribuição de capital Organograma dos acionistas e do grupo econômico Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 267

5 Índice Alterações relevantes nas participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor Principais operações societárias Outras informações relevantes Transações partes relacionadas Descrição das regras, políticas e práticas do emissor quanto à realização de transações com partes relacionadas Informações sobre as transações com partes relacionadas Identificação das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstração do caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou do pagamento compensatório adequado Outras informações relevantes Capital social Informações sobre o capital social Aumentos do capital social Outras informações relevantes Valores mobiliários Descrição de eventuais regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou que os obriguem a realizar oferta pública Descrição de exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstos no estatuto Outros valores mobiliários emitidos no Brasil Mercados brasileiros em que valores mobiliários são admitidos à negociação Informação sobre classe e espécie de valor mobiliário admitida à negociação em mercados estrangeiros Títulos emitidos no exterior Ofertas públicas de distribuição efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores e sociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobiliários do emissor Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição e eventuais desvios Descrição das ofertas públicas de aquisição feitas pelo emissor relativas a ações de emissão de terceiros Outras infomações relevantes Planos de recompra/tesouraria

6 Índice Outras inf. relev. - recompra/tesouraria Política de negociação Outras informações relevantes Política de divulgação Descrição das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos à divulgação de informações Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas Administradores responsáveis pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de divulgação de informações Outras informações relevantes 358

7 1.1 - Declaração e Identificação dos responsáveis Nome do responsável pelo conteúdo do formulário Cargo do responsável Ana Marta Horta Veloso Diretor Presidente/Relações com Investidores Os diretores acima qualificados, declaram que: a. reviram o formulário de referência b. todas as informações contidas no formulário atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19 c. o conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos PÁGINA: 1 de 358

8 1.3 - Declaração do Diretor Presidente/Relações com Investidores PÁGINA: 2 de 358

9 2.1/2.2 - Identificação e remuneração dos Auditores Possui auditor? SIM Código CVM Tipo auditor Nome/Razão social Nacional DELOITTE TOUCHE TOHMATSU AUDITORES INDEPENDENTES CPF/CNPJ / Período de prestação de serviço 18/07/2012 Descrição do serviço contratado Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço Justificativa da substituição Auditoria das Demonstrações Financeiras e Informações Trimestrais, além de outros serviços relacionados à auditoria, Revisão da CVA (Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A) para órgão regulador (Aneel)). A renumeração total da DELOITTE TOUCHE TOHMATSU AUDITORES INDEPENDENTES pelos serviços a serem prestados no exercício social findo em vai ser de R$ ,67. Não aplicável. Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância da justificativa do emissor Nome responsável técnico Não houve. Antonio Carlos Brandão de Sousa 18/07/2012 a 08/08/ John Alexander Harold Auton 11/01/ Marcelo Salvador 15/03/2014 a 10/01/ Maurício Pires de Andrade Resende 09/08/2013 a 14/03/ Período de prestação de serviço CPF Endereço Av. Presidente Wilson, 231, 8º e 22º andares, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP , Telefone (021) , Fax (5521) , antoniobrand@deloitte.com Avenida Presidente Wilson, 231, 22º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP , Telefone (021) , auton@deloitte.com Rua Paraiba, 1.122, 20º andar, Funcionários, Belo Horizonte, MG, Brasil, CEP , Telefone (031) , Fax (031) , msalvador@deloitte.com Av. Presidente Wilson, 231, 8º e 22º andares, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP , Telefone (021) , Fax (021) , mresende@deloitte.com PÁGINA: 3 de 358

10 2.3 - Outras informações relevantes 2.3. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes: Não existem outras informações relevantes a serem divulgadas. PÁGINA: 4 de 358

11 3.1 - Informações Financeiras - Individual (Reais) Exercício social (31/12/2015) Exercício social (31/12/2014) Exercício social (31/12/2013) PÁGINA: 5 de 358

12 3.2 - Medições não contábeis 3.2. Caso o emissor tenha divulgado, no decorrer do último exercício social, ou deseje divulgar neste formulário medições não contábeis, como Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ou Lajir (lucro antes de juros e imposto de renda), o emissor deve: Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 6 de 358

13 3.3 - Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras 3.3. Identificar e comentar qualquer evento subsequente às últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social que as altere substancialmente. Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 7 de 358

14 3.4 - Política de destinação dos resultados 3.4 Descrever a política de destinação dos resultados dos 3 últimos exercícios sociais, indicando: Exercícios sociais encerrados em 2013, 2014 e 2015: a. regras sobre retenção de lucros Reserva de Retenção de Lucros foi constituída com base no Lucro Líquido de cada um dos exercícios após as destinações com base em orçamento de capital aprovado pelo Conselho de Administração, e aprovado pela Assembleia Geral de cada um dos exercícios. Não existe reserva além daquelas obrigatórias, previstas na Legislação. a.1) Valores das Retenções de Lucros Exercícios encerrados em 31 de dezembro R$ Não ocorreu Retenção de lucros com base em orçamento de capital retenção de lucros , ,65 b. regras sobre distribuição de dividendos A distribuição de dividendos para os acionistas é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas. O Estatuto define como dividendo mínimo obrigatório o montante equivalente a 25% do lucro líquido anual ajustado. c. periodicidade das distribuições de dividendos Os dividendos deverão ser propostos para apreciação da Assembleia Geral de Acionistas da Sociedade uma vez por ano. d. eventuais restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação ou regulamentação especial aplicável ao emissor, assim como contratos, decisões judiciais, administrativas ou arbitrais A Companhia não possui restrições à distribuição de dividendos impostas por legislação, regulamentação ou questão específica. PÁGINA: 8 de 358

15 3.6 - Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas 3.6. Informar se, nos 3 últimos exercícios sociais, foram declarados dividendos a conta de lucros retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores Em Assembleia Geral Ordinária (AGO) de acionistas de 28 de abril de 2016 não foram declarados dividendos aos acionistas a conta de Reserva de Lucros existente no balanço patrimonial de 31 de dezembro de Em Assembleia Geral Ordinária (AGO) de acionistas de 10 de abril de 2015 não foram declarados dividendos aos acionistas a conta de Reserva de Lucros existente no balanço patrimonial de 31 de dezembro de Em Assembleia Geral Ordinária (AGO) de acionistas de 24 de abril de 2014 não foram declarados dividendos aos acionistas a conta de Reserva de Lucros existente no balanço patrimonial de 31 de dezembro de PÁGINA: 9 de 358

16 3.7 - Nível de endividamento Exercício Social Soma do Passivo Circulante e Não Circulante Tipo de índice Índice de endividamento 31/12/ ,00 Índice de Endividamento 3, Descrição e motivo da utilização de outro índice PÁGINA: 10 de 358

17 3.8 - Obrigações Exercício social (31/12/2015) Tipo de Obrigação Tipo de Garantia Outras garantias ou privilégios Financiamento Garantia Flutuante , , , , ,55 Empréstimo Quirografárias , , , , ,73 Total , , , , ,28 Observação Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total PÁGINA: 11 de 358

18 3.9 - Outras informações relevantes 3.9. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Devido a uma inconsistência no item 3.8 do Empresas net, onde não permite que sejam imputados dois tipos de obrigação iguais para tipos de garantias diferentes, segue abaixo o valor que complementa a tabela do item 3.8. Tipo de Obrigação Empréstimo Tipo de Garantia Garantia Real Prazo de vencimento Superior a cinco anos Valor R$ ,72 O Valor total do item 3.8, contemplando o valor mencionado acima é de R$ ,00 PÁGINA: 12 de 358

19 4.1 - Descrição dos fatores de risco 4. Fatores de risco 4.1. Descrever fatores de risco que possam influenciar a decisão de investimento, em especial, aqueles relacionados: Os riscos descritos neste Formulário de Referência constituem aqueles que, à luz do entendimento da Companhia, podem afetar substancial e adversamente seus negócios, sua condição financeira e seus resultados operacionais, influenciando, deste modo, eventuais decisões de investimento relacionadas à Companhia ou às suas controladas Light SESA e Light Energia S.A. ( Light Energia ). a. ao emissor 1. Caso a Light SESA não consiga controlar com sucesso as perdas de energia 1, os negócios da Companhia, sua condição financeira e seus resultados podem ser substancial e adversamente afetados. A Light SESA está sujeita a dois tipos de perda de eletricidade: perdas técnicas e perdas não-técnicas. Perdas técnicas ocorrem no curso ordinário da distribuição de energia elétrica. Perdas não-técnicas resultam do furto de energia, bem como de fraude, medição errada e erros na emissão de contas. No último trimestre do ano, a perda foi impactada, principalmente, pelo aumento da temperatura, 0,7 C superior ao mesmo período de Adicionalmente a este fato, o impacto dos aumentos tarifários desde novembro de 2014 (aproximadamente 86%), aliados ao atual momento econômico, provocaram maior resistência às ações de combate às perdas, havendo ainda o aumento do número de fraudadores. Em 2015, o Programa de Perdas combateu 726,5 GWh, aumento de 27,3% em relação a 2014, dos quais 344,6 GWh foram referentes à incorporação de energia, 255,8 GWh à recuperação de energia e 126,1 GWh à redução de carga. Entretanto, no mesmo período, os novos fraudadores furtaram 698,0 GWh, de forma que o resultado líquido do Programa de Perdas em 2015 foi de 28,5 GWh. As perdas totais dos últimos 12 meses encerrados em dez/15 somaram GWh, representando 23,2% sobre a carga fio, redução de 0,5 p.p em relação ao ano anterior. Para potencializar a redução das perdas não-técnicas, a Light vem investindo continuadamente em ações, dentre as quais destacam-se: Normalizações de unidades consumidoras Instalação de medidores eletrônicos com tele medição APZ (Área de Perda Zero): Atualmente o projeto abrange 799 mil clientes, com 42 APZs em operação, das quais 27 áreas possuem resultados apurados. Adicionalmente, existem 15 APZ's abrangendo 267 mil clientes, em fase de implementação. 1 A partir do 4T15, a Companhia passa a apresentar os dados de perdas desconsiderando a variação da energia não faturada e os clientes de baixa tensão no mercado livre, a fim de aproximar-se da metodologia utilizada pela Aneel para apuração dos dados. As informações históricas foram reapresentadas a fim de refletir esta alteração. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO LIGHT S.A PÁGINA: 13 de 358

20 4.1 - Descrição dos fatores de risco A Agência Nacional de Energia Elétrica ( ANEEL ) define os valores de perdas que serão repassados à tarifa. Caso a concessionária verifique valores de perdas superiores aos limites estabelecidos pelo regulador para repasse à tarifa, parte das despesas com compra de energia não são repassadas aos consumidores, gerando um efeito adverso nas margens operacionais da Companhia. Em 27 de fevereiro de 2015, devido ao desequilíbrio econômico-financeiro nos contratos, resultante de alterações nos custos não gerenciáveis, foi aprovado pela Aneel um índice médio de reajuste extraordinário de 22,48%. As novas tarifas entraram em vigor a partir de 02 de março de Influência de medidas governamentais e risco de instabilidade das taxas de inflação e de juros poderá afetar adversamente nossos resultados econômicos e situação financeira. O governo brasileiro exerce influência significativa sobre a economia do País. Essa influência, bem como a conjuntura econômica e política nacional, poderá vir a causar um efeito adverso relevante nas atividades da Companhia. A política macroeconômica adotada pelo governo pode contribuir para incerteza econômica no Brasil e causar flutuações nas taxas de juros e inflação nacionais, que poderão afetar adversamente a Companhia em função da existência de Ativos e Passivos indexados à variação das taxas SELIC, CDI e dos índices IPCA e IGP-M. Por outro lado, uma redução representativa da CDI ou da inflação pode afetar negativamente a receita gerada dos nossos investimentos financeiros e correção do saldo relativo aos ativos financeiros da concessão Os contratos de financiamento incluem restrições importantes, algumas das quais objetivam manter os índices financeiros (covenants). A inadimplência gerada a partir de violação destes contratos pode ter efeitos materiais adversos sobre a Companhia A Companhia possui cláusulas que podem gerar antecipação do vencimento de dívidas em determinados contratos de empréstimos e financiamentos, inclusive vencimento cruzado (cross default). O vencimento antecipado só ocorre quando do não atendimento a um dos indicadores em dois trimestres consecutivos ou quatro trimestres intercalados. As notas promissórias junto ao Bradesco, Caixa e Itaú, a cédula de crédito bancário do Bradesco, os empréstimos com o Merrill 2 Referem-se à infraestrutura investida que será objeto de indenização do Poder Concedente, durante o período e ao final das concessões, conforme previsto no marco regulatório do setor elétrico e nos contratos de concessão de transmissão e distribuição assinados entre a Companhia e suas controladas com a ANEEL. PÁGINA: 14 de 358

21 4.1 - Descrição dos fatores de risco Lynch, BNP, Citibank, Bank Tokyo, Itaú, Santander e com o BNDES preveem a manutenção de indicadores de dívida líquida/ebitda e cobertura de juros (covenants). Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia atendeu a todos os indicadores requeridos contratualmente. Em 30 de junho de 2015, a Companhia não havia atendido aos indicadores de endividamento e cobertura de juros requeridos contratualmente. Como não tinha ocorrido descumprimento dos indicadores em nenhum dos trimestres anteriores a 30 de junho de 2015 para os empréstimos e financiamentos que naquela data estavam em abertos, o descumprimento em 30 de junho de 2015 refletia a primeira vez em que ocorreu este fato. Em 11 de novembro de 2015, a Companhia concluiu negociações com todos os credores e obteve os respectivos waivers, alterando o limite dos indicadores inclusive para a data de 30 de setembro de 2015 ou obtendo waiver até o final do referido contrato. Com base nesta negociação, não ficou caracterizado um descumprimento dos indicadores de dívida líquida/ebitda e cobertura de juros requeridos contratualmente em 30 de setembro de 2015, o que de fato não gerou o direito de antecipação de vencimento para nenhum dos contratos. 4. A qualidade do abastecimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro depende da atividade de geração da Companhia. Os sistemas de abastecimento de água e de energia elétrica da Região Metropolitana do Rio de Janeiro são interligados. Pelas usinas hidrelétricas do Complexo de Lajes, cuja concessão pertence à Light, passa hoje cerca de 96% da água que abastece a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O elevado grau de complexidade do sistema de adução de água nesse complexo exige coordenação entre as diversas entidades envolvidas, mesmo para operações de manutenção, que em outras usinas seriam simples. Na hipótese da ocorrência de um acidente no percurso hidráulico, há risco de comprometimento da disponibilidade ou da potabilidade da água disponível para a população da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. 5. Disputas e contingências judiciais e administrativas podem afetar de forma adversa os resultados da Companhia. Em 31 de dezembro de 2015, a Light S.A. e suas controladas eram parte em aproximadamente ações judiciais e processos administrativos relacionados a matérias cíveis, fiscais, trabalhistas, ambientais e regulatórias. As contingências estimadas em 31 de dezembro de 2015 eram de R$ 7.965,6 milhões (o que não inclui processos não quantificáveis ou com pedidos não-pecuniários). Nessa mesma data, estava provisionado no balanço da Light S.A. o valor de aproximadamente R$ 541,4 milhões para fazer face às perdas prováveis oriundas de processos administrativos e judiciais de natureza tributária, cível, trabalhista, previdenciária, ambiental e regulatória. Decisões ou acordos desfavoráveis com relação a esses processos ou disputas judiciais ou administrativas poderão resultar em desembolsos de caixa relevantes para a Companhia, PÁGINA: 15 de 358

22 4.1 - Descrição dos fatores de risco o que poderá afetar significativamente a sua condição financeira de forma negativa. Adicionalmente, decisões ou acordos desfavoráveis em montante superior ao provisionado pela Companhia poderão ter um efeito adverso nos resultados. Além dos custos com honorários advocatícios para a defesa da Companhia nas causas em que ela é parte, a Companhia poderá se ver obrigada a oferecer garantias em juízo relacionadas a essas ações, o que poderia afetar sua capacidade financeira. O risco de contingências judiciais é descrito no item 4.3 deste Formulário e considera os prejuízos não esperados e não contingenciados com ações judiciais, gerados, principalmente, por resultados desfavoráveis em processos envolvendo a Light. 6. A situação financeira da Companhia poderá ser adversamente afetada caso não prosperem as medidas administrativas e judiciais adotadas pela Companhia a respeito do momento da tributação de lucros apurados por Subsidiária no exterior, dentre outros assuntos conexos. Em 1997 e 1998, a Companhia, através da sua subsidiária Light SESA, emitiu títulos no exterior ( fixed rate notes ) adquiridos pelas subsidiárias desta última, à época, LOI e LIR, com a finalidade de obter parte dos recursos necessários à aquisição do controle acionário da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. ( Eletropaulo ). O empréstimo com a LOI foi integralmente quitado em 9 de março de 2008 e, em 29 de janeiro de 2010, a Light SESA quitou integralmente o empréstimo com à LIR no valor de US$ ,22 (principal + juros). Referidas operações com as subsidiárias da Light SESA, LIR e LOI, são objeto de discussão em 7 processos administrativos e 2 processos judiciais e merecem destaque em razão do valor envolvido. No Processo Administrativo nº / , a Receita Federal do Brasil lançou o 'IR Fonte devido sobre os juros remetidos à LIR e à LOI, no valor histórico de R$481,8 milhões, por entender que os fixed rate notes foram resgatados antes do prazo para fazer jus ao benefício de redução a zero da alíquota do IR Fonte. O lançamento foi julgado procedente em primeira instância administrativa e, posteriormente, a 4ª Câmara do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) deu provimento ao recurso da Light SESA. Houve recurso especial interposto pela União Federal, exclusivamente para discutir o principal (multa ficou definitivamente reduzida para 75%), sendo que, em agosto de 2012, a Câmara Superior de Recursos Fiscais negou provimento a este recurso e anulou em definitivo o lançamento tributário, no valor, à época, de R$ ,00. Com o encerramento deste processo administrativo, Fernanda Soratto Uliano Rangel ajuizou uma Ação Popular em face da Light SESA e da União Federal visando a anulação da decisão final favorável proferida no referido processo administrativo. Foi apresentada contestação pela Light SESA, tendo sido proferida sentença julgando extinta a ação, mantendo a decisão do processo administrativo que cancelou a cobrança do tributo. Atualmente aguarda-se julgamento do Recurso de Apelação da Autora. PÁGINA: 16 de 358

23 4.1 - Descrição dos fatores de risco Em outros três processos administrativos, a Receita Federal do Brasil exige diferenças de IRPJ e CSLL decorrentes da indevida apropriação de despesas financeiras e compensações levadas a efeito em 2001 e Em um destes casos, a Light SESA obteve decisão favorável no CARF, em 08 de maio de 2013, tendo a União interposto Recurso Especial em face desta decisão, o qual aguarda julgamento. Os demais também aguardam julgamento do Recurso da Light SESA. Considerando que as novas autuações tiveram por fundamento os mesmos argumentos utilizados na primeira autuação, adicionado ao fato de o Banco Central e o CARF já haverem prolatado decisões no sentido de que as operações realizadas pela Light SESA não envolviam qualquer irregularidade cambial ou fiscal, os advogados da Light SESA entendem ser remoto o risco de perda. O valor atualizado do débito em 31 de dezembro de 2015 era de R$ ,00 e não foi constituída provisão contábil. O quinto processo administrativo teve origem no recebimento, em 10 de novembro de 2008, de despacho não homologatório de compensações de créditos de IR Fonte sobre aplicações financeiras e IR Fonte de pagamentos de contas de energia feitos por órgãos públicos, créditos esses decorrentes da apuração de Saldo Negativo de IRPJ no ano-base A não homologação teve por principal fundamento a ausência de liquidez e certeza dos créditos, visto que o processo administrativo nº / ainda está pendente de julgamento. O valor envolvido em 31 de dezembro de 2015 era de R$ ,00, e não há provisão com base no entendimento dos advogados da Light SESA de risco remoto de perda. Existem ainda mais três processos administrativos e uma execução fiscal que estão vinculados a uma discussão que existia no mandado de segurança nº , no qual a Light SESA discutia a exigência do IRPJ e da CSLL sobre os lucros auferidos pela LIR e LOI desde 1996, mas não disponibilizados, bem como a exigência da inclusão dos resultados de equivalência patrimonial na apuração do IRPJ e da CSLL, para os períodos-base até 2002 e posteriores. A Light SESA tentou desistir parcialmente deste mandado de segurança para incluir os débitos no parcelamento da Lei nº /09 e continuar discutindo a aplicação do método de equivalência patrimonial. No entanto, a Fazenda não concordou com a desistência parcial, tendo sido corroborada pelo juízo do processo. Assim, a Light SESA efetuou a desistência integral deste mandado de segurança e, por conta disso, alterou o procedimento que vinha adotando para a tributação do IRPJ/CSLL, que antes era feito pelo lucro, mas com a desistência da discussão, passou a ser feito pela equivalência patrimonial. O Fisco discordou da adoção de tal procedimento e autuou a Companhia em relação ao exercício de 2005, tendo sido apresentada impugnação em face desta autuação, a qual foi julgada improcedente. Foi interposto Recurso Voluntário, ao qual foi dado provimento. Interposto Recurso Especial pela União que aguarda julgamento. Quanto ao exercício de 2004, o Fisco desconsiderou as informações constantes da DIPJ e, com base na DCTF não retificada, enviou carta cobrança dos tributos. A Companhia ajuizou Cautelar Antecipatória de Execução Fiscal para garantir o juízo com carta de fiança e está discutindo o mérito da questão nos autos da execução fiscal respectiva, por meio dos embargos à execução já apresentado. PÁGINA: 17 de 358

24 4.1 - Descrição dos fatores de risco No último trimestre de 2011 a Companhia também foi autuada com relação aos exercícios de 2006 a 2008, tendo sido apresentada impugnação, a qual foi julgada improcedente. Interposto Recurso Voluntário, ao qual foi dado provimento. Em abril de 2014 a Companhia também foi autuada com relação ao exercício de 2009, tendo sido apresentada impugnação, a qual foi julgada improcedente. Interposto Recurso Voluntário que aguarda julgamento. O montante envolvido na autuação de 2005 em 31 de dezembro de 2015 é de R$ ,00, na autuação de 2006 a 2008 é de R$ ,00, no processo de 2004 é de R$ ,00 e na autuação de 2009 é de R$ , Caso a Companhia não consiga cumprir seu programa de investimentos nos prazos adequados, a operação e o desenvolvimento dos seus negócios podem ser substancial e adversamente afetados. A capacidade da Companhia de concluir o seu programa de investimento depende de uma série de fatores, inclusive de sua capacidade de obter e manter suas licenças ambientais (principalmente com relação às atividades de geração), de cobrar tarifas adequadas por seus serviços e seu acesso aos mercados de capitais nacional e internacional, além de várias outras circunstâncias operacionais e regulatórias. Na distribuidora, de acordo com a metodologia de revisões tarifárias, os investimentos em redes elétricas realizados pelas concessionárias são avaliados e fiscalizados pela ANEEL para fins de determinação da Base de Remuneração Regulatória. Não há certeza de que a Companhia disporá de recursos financeiros para concluir seu programa de investimentos proposto, sendo que a impossibilidade de fazê-lo poderá afetar de maneira adversa e relevante a sua operação e o desenvolvimento dos seus negócios. Em empreendimentos de geração, a construção, implantação e operação dos projetos de controladas e coligadas da Companhia, tais como UHE Belo Monte, PCH Dores de Guanhães, PCH Senhora do Porto, PCH Jacaré, PCH Fortuna II, PCH Lajes e UHE Itaocara I) estão sujeitos a eventos que não podem ser antecipados neste momento e que poderão acarretar atrasos no cronograma estabelecido para operacionalização da usina e aumento dos custos de desenvolvimento, interferindo também em nosso fluxo de caixa. São exemplos desses eventos: - indisponibilidade e desempenho de equipamentos; - condições geológicas e hidrológicas; - interrupções no trabalho, greves e outras disputas trabalhistas; - problemas inesperados de engenharia; PÁGINA: 18 de 358

25 4.1 - Descrição dos fatores de risco - problemas de natureza ambiental. A ocorrência de algum dos eventos descritos acima poderão causar efeitos adversos relevantes negócios e resultados da Companhia. 8. As atividades da Companha estão expostas a riscos de acidentes de trabalho e com a população. A operação e os processos de manutenção das redes de distribuição de energia e das unidades de geração envolvem grandes riscos de acidentes, com potenciais elevados de gravidade e fatalidade. Esses riscos, que poderão afetar adversamente os resultados operacionais da Companhia, dizem respeito aos acidentes relacionados à operação da empresa, envolvendo a força de trabalho empregados e terceirizados e/ou a população da área de concessão. 9. Demais riscos operacionais A construção, ampliação, operação e manutenção de instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica envolvem riscos significativos, incluindo, mas não se limitando a: incapacidade de obter permissões e aprovações governamentais; indisponibilidade, quebra e perda de equipamentos; indisponibilidade dos sistemas de distribuição e/ou transmissão; interrupção do fornecimento; interrupções no trabalho; greves e outras disputas trabalhistas; ocorrência de explosões e incêndios; indisponibilidade de mão de obra ou de empreiteiras; insolvência de empreiteiras ou prestadores de serviço; atraso ou indisponibilidade de matérias e equipamentos; vandalismo e furtos; agitações sociais; riscos ambientais; riscos cibernéticos; riscos políticos; riscos de imagem; exposição dos executivos; PÁGINA: 19 de 358

26 4.1 - Descrição dos fatores de risco ações judiciais que impeçam ou prejudiquem as operações; interferências hidrológicas e meteorológicas; problemas inesperados de engenharia e de natureza ambiental; atrasos na construção e na operação, ou custos excedentes não previstos; e mudanças nos subsídios atualmente existentes. A ocorrência de um ou mais destes eventos poderá afetar adversamente a capacidade da Companhia de gerar e/ou distribuir energia em quantidade compatível com suas projeções ou com suas obrigações perante seus clientes, acarretando impacto no resultado financeiro e operacional. Os demais riscos operacionais estão relacionados aos processos da empresa, incluindo eventos inesperados, como erro humano, falha de equipamentos e sistemas e ação de agentes externos. Esses eventos podem provocar perdas substanciais no valor econômico e na imagem da Companhia, afetando os nossos clientes e até mesmo o desempenho em longo prazo da Light. 10. A implementação da estratégia de negócios da Companhia, bem como seu crescimento futuro, exigirão capital adicional, que talvez não esteja disponível ou, caso disponível, poderá não estar em condições favoráveis. A implementação da estratégia de negócios da Companhia, bem como seu crescimento futuro, exige quantidade significativa de investimento em capital fixo. Poderá vir a ser necessário à Companhia buscar capital adicional, quer mediante a emissão de títulos de dívida ou tomada de empréstimos ou emissão de valores mobiliários no mercado de capitais. A capacidade futura de captação de capital da Companhia dependerá de sua rentabilidade futura, bem como da conjuntura política e econômica mundial, incluindo a brasileira, que são afetadas por fatores fora do controle da Companhia. Necessitando de capital adicional, talvez o mesmo não se encontre disponível no mercado de crédito ou esteja disponível, mas em condições não favoráveis. Caso a Companhia incorra em endividamento adicional, os riscos associados à sua alavancagem financeira poderão aumentar, tais como a possibilidade da Companhia não conseguir gerar caixa suficiente para pagar o principal, juros e outros encargos relativos à dívida, causando um efeito adverso relevante sobre a Companhia. 11. A Companhia é responsável por quaisquer perdas resultantes da provisão inadequada de serviços de eletricidade e os Seguros e respectivas Coberturas podem não garantir inteiramente tais danos e prejuízos. Nos termos da legislação brasileira, a Companhia tem responsabilidade objetiva, solidária e subsidiária por perdas e danos, diretos e indiretos, decorrentes de prestação inadequada de serviços de energia elétrica. Além disso, suas instalações de distribuição podem, juntamente a suas instalações de transmissão, geração e comercialização, serem responsabilizadas por perdas e danos causados a terceiros em decorrência de interrupções ou distúrbios nesses sistemas, sempre que essas PÁGINA: 20 de 358

27 4.1 - Descrição dos fatores de risco interrupções ou distúrbios não forem atribuíveis a um integrante identificado do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, independentemente de culpa. As contingências resultantes dessas interrupções ou distúrbios, que não estejam amparadas e possam ser mitigadas pelas Apólices de Seguros da Companhia ou que ultrapassem os valores garantidos, podem resultar em custos adicionais e afetar substancial e adversamente seus negócios, condição financeira, resultados operacionais e imagem. Não há como garantir que os Seguros contratados possam ser suficientes para indenizar integralmente quaisquer responsabilidades incorridas de fato no curso dos nossos negócios ou estarão disponíveis no futuro. A ocorrência de Sinistros que ultrapassem a Importância Segurada ou não tenham Cobertura Securitária nos Seguros contratados, poderá gerar custos adicionais inesperados e significativos e, consequentemente, poderão acarretar efeitos adversos em nossos negócios, resultados operacionais e condição financeira. Além disso, a Companhia não possui Cobertura de Seguro para caso fortuito como terrorismo, riscos políticos, invasão e força maior geradores de catástrofes que possam afetar nossas instalações, tais como terremotos, furacões e inundações. b. a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle A Companhia é controlada por poucos acionistas, que agem de forma coordenada, e seus interesses podem conflitar com os interesses dos potenciais investidores nas Ações. A Light Sesa é uma subsidiária integral da Light S.A. ( Controladora ), que, em 31 de dezembro de 2015, era controlada, em conjunto, por três acionistas ( Acionistas Controladores ): Companhia Energética de Minas Gerais ( CEMIG ), detentora de 26,06% das ações, Rio Minas Energia Participações S.A. ( RME ), detentora de 13,03% das ações, e Luce Empreendimentos e Participações S.A. ( LEPSA ), detentora de 13,03% das ações. O poder de controle é exercido de forma compartilhada por estes acionistas que celebraram Acordo de Acionistas regulando, entre outros, o exercício do poder de controle na Controladora e nas subsidiárias. Os interesses dos acionistas controladores da Light S.A. podem entrar em conflito com os interesses dos investidores. Os acionistas controladores têm poderes para, entre outras coisas, eleger a maioria dos membros do nosso Conselho de Administração e determinar o resultado de qualquer deliberação que exija aprovação de acionistas, inclusive nas operações com partes relacionadas, reorganizações societárias, alienações, parcerias, e a definição do montante do pagamento de quaisquer dividendos futuros, observadas as exigências de pagamento do dividendo obrigatório impostas pela Lei das Sociedades por Ações. Os acionistas controladores poderão ter interesse em realizar aquisições, alienações, parcerias, buscar financiamentos ou operações similares que podem entrar em conflito com os interesses dos investidores. Atualmente, a CEMIG detém diretamente 26,06% das ações da Light S.A. e, consequentemente, tem 50% (cinquenta por cento) das ações vinculadas ao seu Acordo de Acionista, o que lhe confere, juntamente com os demais acionistas controladores, o direito à maioria dos votos nas deliberações tomadas nas assembleias gerais, podendo: (i) eleger a maioria dos membros do Conselho de Administração; (ii) destituir os membros da Diretoria; e (ii) aprovar as matérias que não exijam quorum qualificado dos nossos acionistas.. PÁGINA: 21 de 358

28 4.1 - Descrição dos fatores de risco A CEMIG é controlada pelo Governo Estadual de Minas Gerais, o qual poderá ter interesses diversos dos interesses dos demais investidores. c. a seus acionistas A capacidade da Companhia de distribuir dividendos está sujeita a limitações. A Light SESA possui apenas a Light S.A. como acionista, que possui ações no Novo Mercado da bolsa. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o dividendo mínimo obrigatório foi fixado, no parágrafo 2 do artigo 24 do nosso Estatuto Social, no valor de 25% do lucro líquido anual ajustado na forma da lei. Conforme deliberação do nosso Conselho de Administração, todavia, o grupo Light adotou uma política indicativa de distribuição de dividendos de, no mínimo, 50% do lucro líquido ajustado na forma de dividendos ou juros sobre o capital próprio com base em suas demonstrações financeiras anuais ou semestrais. A política de dividendos contudo, não a impede de, em determinadas circunstâncias, declarar dividendos inferiores a 50% do lucro líquido ajustado. Assim, a critério do Conselho de Administração, a distribuição de dividendos superiores ao mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado estará sujeita a verificação de compatibilidade com os seguintes fatores: condições financeiras da Controladora; condições macroeconômicas; revisões e reajustes tarifários; mudanças regulatórias; estratégia de crescimento ou planos de investimento; e demais fatores considerados relevantes. A respeito da exigência do pagamento do dividendo obrigatório, 25% do lucro líquido anual ajustado, nossa Administração pode optar por não pagar dividendos aos acionistas se ficar determinado que distribuições não seriam aconselháveis em vista de condição financeira da Companhia. O Conselho de Administração e a Assembleia Geral poderão alterar, respectivamente, a Política de Dividendos e o parágrafo 2 do artigo 24 do Estatuto Social da Companhia. d. a suas controladas e coligadas Tendo em vista que a Companhia é uma sociedade holding, os fatores de risco de suas controladas e coligadas são descritos no item 4.1 a. e. a seus fornecedores A terceirização de parte substancial das atividades da Companhia pode trazer consequências adversas relevantes na sua gestão. PÁGINA: 22 de 358

29 4.1 - Descrição dos fatores de risco Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia tinha em vigor contratos com 194 empresas terceirizadas, prestadoras de serviços, que, por sua vez, empregavam cerca de pessoas para prestação de serviços à Companhia, tanto em atividades fim quanto nas atividades meio, tais como de corte e religamento de energia elétrica; e segurança, limpeza e vigilância, respectivamente, representando atualmente um custo médio mensal para a Companhia de R$ 89,3 milhões. Na hipótese de uma ou mais empresas terceirizadas, contratadas para atuarem na atividade-meio da Companhia, não cumprirem suas obrigações trabalhistas e previdenciárias, a Companhia poderá ser condenada subsidiariamente em eventuais reclamações trabalhistas propostas. Em caso de ações judiciais trabalhistas relativas às empresas contratadas para prestar serviços na atividade fim da Companhia, não sendo respeitado o art. 3º da CLT que estabelece os requisitos de empregado (pessoa física; subordinação; trabalho não eventual), existirá o risco de caracterização de vínculo empregatício entre os trabalhadores terceirizados e a Companhia. Em quaisquer dessas hipóteses, o resultado da Companhia poderá ser impactado adversamente. Eventuais atrasos ou falhas na prestação de serviços pelas construtoras contratadas pela Companhia e no fornecimento de máquinas e equipamentos podem ter um efeito adverso em sua imagem e em seus negócios. A Companhia, bem como suas subsidiárias, terceiriza os serviços de construção de que necessita para desenvolver seus empreendimentos e adquire de terceiros as máquinas e equipamentos necessários. Deste modo, o prazo e a qualidade dos empreendimentos dos quais a Companhia participa dependem certas vezes de fatores que estão fora do seu controle. A terceirização da construção pode influenciar na identificação de atrasos e falhas, e, consequentemente, na sua correção. Eventuais falhas, atrasos ou defeitos na prestação dos serviços pelas construtoras contratadas pela Companhia bem como no fornecimento das máquinas ou equipamentos adquiridos podem ter um efeito negativo em sua imagem e impactar negativamente os negócios e as operações da Companhia. Ele se torna mais crítico a partir do momento em que grande parte das ações de expansão, emergência, manutenção e operação de campo é realizada por terceiros. f. a seus clientes 1. Consumidores usuários da rede da Companhia podem deixar de utilizá-la. PÁGINA: 23 de 358

30 4.1 - Descrição dos fatores de risco Parte significativa da receita operacional líquida da Companhia, 4,7% em 2015, é proveniente do pagamento da TUSD 3 pela utilização de sua rede por Consumidores Livres 4 na área de concessão, que em 31 de dezembro de 2015 eram 188. Se tais Consumidores Livres conectarem-se diretamente à Rede Básica 5, a Companhia sofrerá uma perda de arrecadação. A Companhia não pode assegurar que seus maiores clientes Consumidores Livres não estejam avaliando atualmente a possibilidade de conectarem-se diretamente à Rede Básica ou de implantar projetos de autogeração, o que, em qualquer caso, poderá afetar substancial e adversamente os resultados operacionais da Companhia. Adicionalmente, a TUSD é uma tarifa estabelecida pela Aneel com base na inflação e nos investimentos de expansão, manutenção e operação da rede verificados no ano anterior, de modo que os resultados operacionais da Companhia poderão ser adversamente afetados na medida em que a TUSD não seja adequadamente reajustada pela Aneel. 2. Os resultados da Companhia podem ser afetados em decorrência do aumento nos atrasos e inadimplência de seus consumidores. A inadimplência está associada a variáveis como renda, emprego, taxa de juros e preço da energia, ou seja, elementos que afetam a capacidade de pagamento dos clientes. Esse risco se torna crítico em face da situação econômica brasileira atual, caracterizado por baixo crescimento econômico e recrudescimento inflacionário. Soma-se a isso o valor adicional da tarifa de energia em virtude do Sistema de Bandeiras Tarifárias, que passou a vigorar a partir de 01 de janeiro de A Companhia possui como critério para reconhecimento de provisão para créditos de liquidação duvidosa, em linha com a regulamentação da ANEEL, o provisionamento das faturas vencidas de acordo com a categoria do consumidor em questão: (i) 90 dias para os consumidores residenciais; (ii) 180 dias para os consumidores comerciais; (iii) 360 dias para os consumidores industriais e do setor público; e (iv) análise individual para Grandes Clientes. Nos últimos anos, a Companhia tem enfrentado dificuldades para cobrar o valor devido por consumidores que não pagam, nos respectivos vencimentos, as faturas referentes à energia elétrica fornecida, incluindo clientes prestadores de serviços essenciais, tais como hospitais privados. 3 Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição, devida pelos usuários (Geradoras e Consumidores Livres) às Distribuidoras pelo uso de sua rede de distribuição (tensão inferior a 230 kv). 4 Consumidores que podem negociar a aquisição de energia elétrica livremente com quaisquer fornecedores de energia que atuam no mercado, por meio da celebração de Contratos Bilaterais no ACL. De acordo com a legislação vigente, são considerados Consumidores Livres (a) aqueles em cuja Unidade Consumidora a demanda contratada mínima seja de 3 MW, atendidos em tensão igual ou superior a 69 kv; e (b) os que tenham uma demanda contratada mínima de 3 MW em qualquer segmento horossazonal, atendidos em qualquer tensão, porém, que tenham sido ligados após 7 de julho de Conjunto de linhas de transmissão, barramentos, transformadores de potência e equipamentos com tensão igual ou superior a 230 kv, ou instalações em tensão inferior definidas pela Aneel. PÁGINA: 24 de 358

31 4.1 - Descrição dos fatores de risco Em 31 de dezembro de 2015, o saldo total das faturas de consumo de energia elétrica vencidas totalizou R$1.408,3 milhões, dos quais R$705,3 milhões tinham provisão para créditos de liquidação duvidosa reconhecida e R$703 milhões não estavam provisionados pelo critério de estimativa da Companhia. A Companhia não pode assegurar que conseguirá implementar todas as medidas necessárias à redução da inadimplência, ou tampouco que, se implementadas, tais medidas garantirão a redução da inadimplência. Caso a inadimplência aumente, as condições financeiras e resultados operacionais da Companhia poderão ser adversamente afetados. g. aos setores da economia nos quais o emissor atue Os resultados da Companhia podem ser afetados negativamente por condições hidrológicas desfavoráveis, risco de escassez de energia elétrica, e possibilidade de racionamento no país. A matriz energética brasileira é predominantemente hídrica, segundo dados do ONS, aproximadamente 68% do suprimento de energia do Sistema Interligado Nacional ( SIN ), é gerado por usinas hidrelétricas. Como o SIN opera em sistema de despacho otimizado e centralizado pelo ONS, cada usina hidrelétrica, incluindo as usinas hidrelétricas da Companhia, estão sujeitas a variações nas condições hidrológicas verificadas tanto na região geográfica em que a Companhia opera como em outras regiões do país. A região em que suas usinas hidrelétricas operam está sujeita a condições hidrológicas imprevisíveis, com desvios não cíclicos da média de chuvas. Para diversificar a matriz e reduzir a dependência de fontes hídricas, o sistema brasileiro possui um parque térmico complementar com cerca de 20% da sua capacidade total de produção de energia elétrica. Possui também reservatórios de acumulação com o objetivo de transferir água do período úmido para o período seco, e de um ano para outro. No entanto, estes mecanismos não são capazes de absorver todas as consequências adversas de uma escassez hídrica prolongada, como a que vem sendo observada desde A redução do consumo na área de concessão da Light poderá afetar adversamente os indicadores operacionais da empresa, assim como seu equilíbrio econômico-financeiro. Como não podemos repassar aos nossos clientes a totalidade dos custos com perdas por meio de aumentos de tarifa, o crescimento do nosso percentual de perdas pode afetar negativamente a nossa situação financeira e os nossos resultados operacionais. O contrato de concessão da Light SESA garante o direito ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato. Os desequilíbrios gerados por reduções de consumo de energia decorrentes de eventos diretamente originados por atos governamentais poderão ou não ser reconhecidos através da solicitação por parte da Companhia, de uma Revisão Tarifária Extraordinária. PÁGINA: 25 de 358

32 4.1 - Descrição dos fatores de risco No que tange a Geradora, um eventual racionamento de energia elétrica poderá gerar uma redução dos contratos de venda de energia no mesmo percentual estabelecido para o racionamento, ocasionando uma consequente redução no faturamento da Light Energia. Com a diminuição da carga devido ao racionamento, haverá uma redução na geração de energia elétrica em todo o SIN. Caso esta redução seja feita apenas nas usinas hidroelétricas, com o intuito de se preencher os reservatórios, a contabilização das geradoras hidráulicas na CCEE será afetada por dois efeitos de sentidos contrários. Se por um lado a redução da geração hidráulica tende a diminuir o GSF, a redução dos contratos tende a reduzir o nível de exposição das geradoras hidráulicas ao PLD. A Companhia depende em grande parte da economia do Estado do Rio de Janeiro. Mesmo que seja esperado um aumento do consumo de clientes fora do Estado do Rio de Janeiro, o negócio da Companhia depende e a Companhia acredita que continuará a depender em grande medida das condições econômicas do Estado do Rio de Janeiro, o qual, por sua vez, é impactado pelas condições econômicas do Brasil. A Companhia não pode assegurar que as condições econômicas no Estado do Rio de Janeiro lhe sejam favoráveis no futuro, assim como não pode assegurar que o aumento de população na sua área de concessão resulte em crescimento correspondente da Companhia. h. à regulação dos setores em que o emissor atue 1. As regras para a venda de energia elétrica e as condições de mercado podem expor a Companhia à volatilidade dos preços no mercado spot. De acordo com as regras estabelecidas pela Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, a Geradora pertencente a um grupo de empresas do setor de energia não pode vender energia diretamente para a Distribuidora desse mesmo grupo. Como resultado, a Geradora tem que vender a eletricidade produzida em mercado regulado por meio de leilões públicos conduzidos pela ANEEL ou no ACL [4]. A legislação permite que Distribuidoras que contratem energia das Geradoras no ACR [5] possam reduzir a quantidade de energia contratada até certo limite, expondo as Geradoras ao risco de não alcançar preços adequados pela energia. Contratos firmados no ACL com consumidores que são permitidos comprar energia diretamente de Geradoras ou de comercializadores de energia (os Consumidores Livres) também preveem a possibilidade de redução da energia [4] Ambiente de Contratação Livre. No ACL são efetuadas operações de compra e venda de energia elétrica a preços livremente negociados entre Geradoras, Consumidores Livres e empresas comercializadoras de energia elétrica. [5] Ambiente de Contratação Regulado. No ACR são efetuadas operações de compra e venda de energia elétrica a preços obtidos por meio de leilões públicos para atendimento ao mercado de Consumidores Cativos das Distribuidoras. PÁGINA: 26 de 358

33 4.1 - Descrição dos fatores de risco originalmente contratada (aproximadamente 10%), o que pode afetar substancial e adversamente os negócios da Companhia, sua condição financeira e resultados operacionais. Nos leilões iniciais realizados em 2004, a Companhia contratou 95% de sua Energia Assegurada, sendo que, deste total, 23% tem prazo de vencimento que se dará em A Companhia não pode assegurar que o volume total de energia será recontratado até a data de vencimento de seus contratos, ficando a Companhia vulnerável aos preços vigentes no mercado spot. Caso a Companhia fique impossibilitada de vender toda sua capacidade energética nos leilões ou no ACL, ela pode ser forçada a vendê-la no mercado spot, onde os preços são voláteis. Caso tal situação ocorra em momentos de baixa nos preços do mercado spot, a receita e resultados operacionais da Companhia podem ser substancial e adversamente afetados. Caso a Companhia se veja na situação de não ter energia suficiente para honrar seus compromissos, terá que adquirir no mercado spot energia adicional para fazer face às suas necessidades de fornecimento e poderá vir a pagar um preço superior ao que obterá com o fornecimento a seus clientes, o que pode afetar substancial e adversamente os negócios da Companhia, sua condição financeira e resultados operacionais. 2. A Companhia pode ser penalizada pela ANEEL pelo descumprimento dos termos do Contrato de Concessão, o que poderia resultar em multas, penalidades e, dependendo da gravidade do descumprimento, no término da concessão. A Companhia desenvolve suas atividades de geração e distribuição de acordo com o Contrato de Concessão celebrado com a União, de modo que a ANEEL, por sua vez, pode impor penalidades caso a Companhia descumpra qualquer disposição de tal contrato, incluindo os padrões mínimos de qualidade determinados pela ANEEL para a geração e distribuição de energia elétrica, assim como para o aperfeiçoamento dos serviços. Dependendo da gravidade do descumprimento, essas penalidades incluem desde advertências e multas até a extinção da concessão. Adicionalmente, a ANEEL tem o poder de pôr fim às concessões da Companhia antes de seus prazos estipulados nos contratos de concessão nos casos de falência ou dissolução, ou por meio de expropriação em decorrência de interesse público. A Companhia não pode assegurar que não será penalizada pela ANEEL. O ressarcimento a que a Companhia fará jus com a revogação da concessão poderá não ser suficiente para a reversão do valor integral de certos ativos. Caso o Contrato de Concessão seja rescindido por culpa da Companhia, o valor efetivo do ressarcimento pela ANEEL poderá ser substancialmente reduzido por meio da imposição de multas ou penalidades. Da mesma forma, a imposição de multas ou penalidades para a Companhia ou a revogação da concessão pode afetar substancial e materialmente seus negócios, condição financeira e resultados operacionais. PÁGINA: 27 de 358

34 4.1 - Descrição dos fatores de risco 3. A Companhia está sujeita a uma abrangente legislação e regulamentação impostas pelo governo federal e pela ANEEL, e não tem como prever o efeito de eventuais alterações na legislação ou na regulamentação ora em vigor sobre seus negócios e resultados operacionais. Em decorrência da natureza de serviço público, a principal atividade das Subsidiárias da Companhia é a distribuição de energia elétrica, que é amplamente regulada e supervisionada pelo governo federal, especialmente por meio do MME, bem como pela ANEEL e, eventualmente, por outras agências reguladoras estaduais. O governo federal, especialmente por meio do MME e da ANEEL, exerce, historicamente, um importante grau de autoridade e influência sobre os negócios das companhias que atuam no setor elétrico brasileiro. A ANEEL regulamenta diversos aspectos dos negócios das companhias que atuam no setor elétrico brasileiro, inclusive com relação à necessidade de investimentos, à realização de despesas e à determinação da receita, além da definição das tarifas, visando garantir a regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na prestação do serviço, bem como a modicidade tarifária. Essas atividades são intensamente reguladas por meio de leis, decretos, medidas provisórias, portarias, resoluções, entre outros atos legislativos e regulamentares. Alterações na legislação ou na regulamentação relativas ao setor elétrico podem afetar adversamente a Companhia. 4. Alterações nas leis e regulamentos ambientais e de segurança do trabalho podem afetar de maneira adversa os negócios das empresas do setor de energia elétrica, inclusive a Companhia. A Companhia está sujeita a uma rigorosa legislação ambiental nas esferas federal, estadual e municipal no tocante, dentre outros, às emissões atmosféricas e às intervenções em áreas especialmente protegidas. A Companhia necessita de licenças e autorizações de agências governamentais para a condução de suas atividades. Na hipótese de violação ou não cumprimento de tais leis, regulamentos, licenças e autorizações, a Companhia pode sofrer sanções administrativas, tais como multas, interdição de atividades, cancelamento de licenças e revogação de autorizações, ou estar sujeita a sanções criminais (inclusive seus administradores). O Ministério Público poderá instaurar inquérito civil e/ou, desde logo, promover ação civil pública visando o ressarcimento de eventuais danos ao meio ambiente e terceiros. As agências governamentais ou outras autoridades podem também editar novas regras mais rigorosas ou buscar interpretações mais restritivas das leis e regulamentos existentes, que podem obrigar a Companhia a gastar recursos adicionais na adequação ambiental, inclusive obtenção de licenças ambientais para instalações e equipamentos que não necessitavam anteriormente dessas licenças ambientais. As agências governamentais ou outras autoridades podem, ainda, atrasar de maneira significativa a emissão das licenças e autorizações necessárias para o desenvolvimento dos negócios da Companhia, causando atrasos em cronogramas de PÁGINA: 28 de 358

35 4.1 - Descrição dos fatores de risco implantação de projetos e gerando, consequentemente, efeitos adversos nos negócios e resultados da Companhia. Qualquer ação neste sentido por parte das agências governamentais poderá afetar de maneira negativa os negócios do setor de energia elétrica e ter um efeito adverso para os negócios e resultados da Companhia. A demora ou indeferimento, por parte dos órgãos ambientais licenciadores, na emissão ou na renovação de licenças, assim como eventual impossibilidade da Companhia em atender às exigências estabelecidas por tais órgãos ambientais no curso do processo de licenciamento ambiental, poderão prejudicar, ou mesmo impedir, conforme o caso, a instalação e a operação dos empreendimentos, bem como o desenvolvimento das atividades da Companhia (principalmente com relação às atividades de geração), podendo afetar adversamente os seus resultados operacionais. A inobservância da legislação ambiental ou das obrigações assumidas pela Companhia por meio da celebração de termos de ajustamento de conduta ou acordos judiciais poderá causar impacto adverso relevante na imagem, receitas e resultados operacionais da Companhia. 5. Estimativas pouco precisas da demanda de energia para a área de concessão da Companhia poderão afetar adversamente os seus resultados operacionais. A Companhia pode não conseguir repassar integralmente, por intermédio de suas tarifas, os custos de compras de energia, além de estar sujeita a penalidades no âmbito da ANEEL. A Companhia não pode garantir que sua previsão de demanda de energia será assertiva. Caso haja variações significativas entre as previsões de demanda de energia e o volume de energia adquirida, os resultados de suas operações poderão ser afetados adversamente. A regulamentação atual do Setor Elétrico estabelece que as Distribuidoras devem garantir o atendimento da totalidade de seus mercados, tendo a obrigação de informar ao MME sobre suas demandas de energia previstas para suas áreas de concessão para os 5 anos subsequentes. Caso a demanda prevista se situe em patamar substancialmente inferior ao da realizada e a Distribuidora adquira energia elétrica em quantidade menor do que a necessária, esta deve buscar a aquisição de energia para o ano em curso por meio dos leilões de ajustes e dos MCSDs [1]. Caso a Distribuidora não participe dos leilões e mecanismos de ajustes citados anteriormente, ou não haja oferta nos mesmos, a energia faltante será comprada no mercado spot da CCEE [2], a um preço que se caracteriza por grande volatilidade e que pode apresentar valores muito superiores aos negociados nos leilões. Nesta situação, a Distribuidora pagará uma penalidade na CCEE (em caso de apuração anual de subcontratação) e poderá não conseguir repassar aos consumidores todos os custos adicionais resultantes dessas compras. [1] Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits. [2] Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, fiscalizada pela Aneel, cuja principal função é viabilizar a comercialização de energia elétrica no SIN, sendo responsável por registrar os CCEARs, os contratos resultantes de ajustes de mercado e o volume de energia contratado no ACL, bem como pela contabilização e liquidação das transações de curto prazo no âmbito do SIN e das diferenças referentes aos Contratos Bilaterais registrados. PÁGINA: 29 de 358

36 4.1 - Descrição dos fatores de risco Além disso, caso a contratação da Distribuidora exceda a real demanda de energia elétrica em mais de 5,0%, os ônus ou bônus do que excede àquele limite em relação ao preço do mercado spot da CCEE passam a ser da Distribuidora, ou seja, não são transferidos aos consumidores. Em suma, a regulamentação do setor elétrico limita a capacidade de repassar aos consumidores o custo da energia elétrica adquirida pelas Distribuidoras, havendo uma penalidade adicional, que poderá ser aplicada caso a energia contratada no ano seja insuficiente para cobrir 100% de sua carga verificada. 6. A Garantia Física (Energia Assegurada) das usinas das controladas ou coligadas da Companhia pode sofrer redução. O Decreto nº 2.655/1998 estabeleceu que a cada usina hidrelétrica corresponderá um montante de Energia Assegurada [1], mediante mecanismo de compensação da energia efetivamente gerada. A Energia Assegurada relativa a cada usina participante do MRE [2] constituirá o limite de contratação para os geradores hidrelétricos do sistema. O valor de Energia Assegurada alocado a cada usina hidrelétrica será revisto a cada cinco anos (revisão ordinária), ou na ocorrência de eventos relevantes (revisão extraordinária). De acordo com o Decreto as revisões não poderão implicar redução superior a 5% do valor estabelecido na última revisão, limitadas as reduções, em seu todo, a 10% do valor de base, constante do respectivo contrato de concessão, durante a vigência deste. Em , o Ministério de Minas e Energia ( MME ) publicou a Portaria Nº 303 que resolveu que a Garantia Física dos empreendimentos de geração hidrelétrica, exceto Itaipu Binacional, será o valor vigente na data de publicação da portaria, estabelecido pela ANEEL, a título de Energia Assegurada, até Em o MME publicou a Portaria Nº 681 que determinou que os atuais valores de Garantia Física permanecerão válidos até Em o MME publicou a Portaria Nº 537 que estabeleceu que os atuais valores de Garantia Física de Energia das Usinas Hidrelétricas Despachadas 7. As tarifas cobradas pela Companhia pela venda de eletricidade a Consumidores Cativos são determinadas pela ANEEL, de acordo com o Contrato de Concessão, e as receitas operacionais da Companhia poderão ser substancial e adversamente afetadas se a ANEEL tomar decisões relacionadas às tarifas da Companhia que não lhe sejam favoráveis. [1] Considera-se Energia Assegurada de cada usina hidrelétrica, a fração, a ela alocada, da Energia Assegurada do sistema que é a máxima produção de energia que pode ser mantida quase que continuamente pelas usinas hidrelétricas ao longo dos anos. Atualmente, o termo Energia Assegurada referido no Decreto nº 2.655/1998 é designado como Garantia Física, em razão do Decreto nº 5.163/2004. [2] O Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) é um mecanismo financeiro que visa o compartilhamento dos riscos hidrológicos que afetam os agentes de geração, buscando garantir a otimização dos recursos hidrelétricos do Sistema Interligado Nacional (SIN). PÁGINA: 30 de 358

37 4.1 - Descrição dos fatores de risco As tarifas da Light SESA são determinadas de acordo com o Contrato de Concessão, regulamentação e decisões da ANEEL, que possui discricionariedade no exercício de suas atividades regulatórias. Os contratos de concessão das Distribuidoras e a lei brasileira determinam um mecanismo de teto tarifário que permite três tipos de ajustes tarifários: (1) reajuste anual; (2) revisão periódica; e (3) revisão extraordinária. O reajuste anual é realizado para repassar parte dos ganhos de produtividade, compensar efeitos da inflação e repassar aos consumidores certas mudanças nos custos estruturais das Distribuidoras que excedam seu controle, tais como o custo de compra da eletricidade pelas Distribuidoras e encargos regulatórios. Adicionalmente, a ANEEL realiza uma revisão tarifária a cada cinco anos, com o objetivo de analisar o equilíbrio econômicofinanceiro da concessão. Na revisão tarifária são determinadas a receita necessária para cobertura dos custos operacionais eficientes e a remuneração adequada sobre os investimentos realizados, com prudência. As Distribuidoras também podem requerer uma revisão extraordinária de suas tarifas se custos imprevisíveis alterarem significativamente seus custos estruturais. Apresenta-se a seguir tabela com os reajustes e revisões homologados pela ANEEL para a Light a partir da 3ª Revisão Tarifária Periódica. Ano Ato Regulatório Efeito médio percebido pelo consumidor (%) Tipo de Reajuste 2013 REH nº ,86% Revisão Tarifária Extraordinária 2013 REH nº ,65% 3ª Revisão Tarifária Periódica 2014 REH nº ,23% Reajuste Tarifário 2015 REH nº ,48% Revisão Tarifária Extraordinária Vale ressaltar que as decisões da ANEEL acerca das tarifas praticadas pela Companhia podem ser objeto de contestações judiciais por parte do Ministério Público, na defesa dos interesses difusos dos consumidores da área de concessão da Companhia, de órgãos de defesa dos consumidores ou dos próprios consumidores, dada a natureza de serviço público da atividade exercida pela Companhia. Nesse sentido, eventuais decisões desfavoráveis à Companhia nos questionamentos relacionados a revisões e reajustes tarifários concedidos pela Aneel podem afetar negativamente os negócios, as condições financeiras e as receitas operacionais da Companhia. 8. A Companhia não pode assegurar a renovação do Contrato de Concessão. PÁGINA: 31 de 358

38 4.1 - Descrição dos fatores de risco A Companhia desenvolve suas atividades de geração e de distribuição de acordo com o Contrato de Concessão celebrado com a União, que tem prazo até junho de A Constituição Federal determina que qualquer concessão relativa a serviços públicos seja outorgada por meio de processo licitatório. Em 1995, esforçando-se para implementar essas disposições constitucionais, o governo brasileiro editou certas leis e regulamentos, conhecidos em conjunto como Lei de Concessões, regulando os procedimentos licitatórios para outorga de concessão. Conforme determina a Lei de Concessões, após modificações da Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico [2], mediante requisição da concessionária, as concessões existentes podem ter seus prazos estendidos pelo governo brasileiro por períodos adicionais de até 30 anos sem que precisem sujeitar-se a novo procedimento licitatório, desde que tal concessionária tenha atingido padrões mínimos de performance e que a proposta seja aceitável pelo governo brasileiro. Tendo em vista o vencimento dos contratos de diversas concessionárias entre os anos de 2015 e 2017, sem previsão contratual de cláusula de renovação, o governo brasileiro editou a Medida Provisória nº 579 ( MP579 ) em setembro de 2012, com o objetivo de estabelecer regras no processo de renovação dos contratos. Em função do grau de discricionariedade concedido à ANEEL pela Lei de Concessões e pelos contratos de concessão com relação à renovação do prazo das concessões existentes, e dada a falta de precedentes duradouros com relação ao exercício pela ANEEL de tal discricionariedade além da edição recente da MP579, a Companhia não pode assegurar que obterá novas concessões ou que suas concessões serão estendidas em termos favoráveis. i. aos países estrangeiros onde o emissor atue A Companhia não atua em outros países. j. a questões socioambientais A Companhia está sujeita a multas, embargos de empreendimentos, acidentes, ações judiciais e danos à imagem caso a Qualidade Ambiental em suas atividades de distribuição e geração de energia elétrica seja impactada. As boas práticas na Gestão Ambiental permeiam as atividades de diferentes áreas da Companhia. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da Companhia, baseado na norma internacional ISO foi implantado em 2001, com o objetivo de estabelecer padrões de qualidade ambiental em suas atividades de distribuição e geração de energia elétrica. Atendendo aos requisitos de gestão ambiental, o sistema permite evitar multas, embargos de empreendimentos, acidentes, ações judiciais e danos à imagem da Companhia. Além da certificação na ISO 14001, as usinas hidrelétricas da Companhia [2] Lei nº , de 15 de março de 2004, regulamentada pelo Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004, pelo Decreto nº 5.175, de 9 de agosto de 2004, e pelo Decreto nº 5.184, de 16 de agosto de PÁGINA: 32 de 358

39 4.1 - Descrição dos fatores de risco possuem certificação nas normas de segurança e saúde ocupacional da OHSAS e na ISO 9001 de qualidade, formando um Sistema de Gestão Integrado (SGI). Em 2015, este Sistema de Gestão Integrado (SGI), completou 12 anos e tem garantido a excelência das atividades de manutenção e operação de geração de energia elétrica. PÁGINA: 33 de 358

40 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado 4.2. Descrever, quantitativa e qualitativamente, os principais riscos de mercado a que o emissor está exposto, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de juros. No curso normal de seus negócios, a Companhia está exposta a riscos de mercado relacionados a variações cambiais e taxas de juros, conforme pode ser evidenciado no quadro abaixo: Composição da dívida (não inclui encargos financeiros): * Valores da tabela acima em R$ mil. Em 31 de dezembro de 2015, de acordo com o quadro acima, o montante de dívida denominada em moeda estrangeira é de R$1.527,9 milhões, ou 24,60% do principal da dívida (R$945,9 milhões, equivalente a 17,40% em 31 de dezembro de 2014). Para o montante de serviço da dívida em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses, foram contratados instrumentos de derivativos financeiros, na modalidade de swap. Dessa forma, considerando os swaps, a exposição cambial passa a 0,38% do total da dívida (0,50% em 31 de dezembro de 2014). A seguir, destacam-se algumas considerações e análises acerca dos fatores de riscos que impactam o negócio da Companhia: Risco de taxa de juros PÁGINA: 34 de 358

41 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado As oscilações nas taxas de juros impactam não só a despesa financeira associada aos empréstimos, financiamentos e debêntures da Companhia, como também as receitas financeiras oriundas de suas aplicações financeiras. A política para utilização de derivativos aprovada pelo Conselho de Administração não compreende a contratação de instrumentos contra esse risco. No entanto, a Companhia monitora continuamente as taxas de juros de forma a avaliar a eventual necessidade de contratar derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas, sendo que, para estes casos, é solicitada aprovação prévia ao Conselho de Administração. Em 31 de dezembro de 2015, a operação de swap de taxa de juros associada ao vencimento de CCB Bradesco com o valor nocional de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2014) devidamente aprovada pelo Conselho de, apresentou valor líquido, considerando o valor justo, o montante negativo de R$720 (positivo de R$346 em 31 de dezembro de 2014), conforme quadro abaixo: * Valores da tabela acima em R$ mil. A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para oscilações das taxas de juros, demonstrando os possíveis impactos no resultado antes dos impostos. Essas análises de sensibilidade foram preparadas assumindo que o valor dos saldos patrimoniais estivesse em aberto durante todo o exercício. A metodologia utilizada para o Cenário Provável considerou a melhor estimativa da taxa de câmbio em 31 de dezembro de Vale lembrar que por se tratar de uma análise de sensibilidade do impacto no resultado financeiro nos próximos doze meses, consideraramse os saldos da dívida em 31 de dezembro de É importante salientar que o comportamento dos saldos de dívida e derivativos respeitará seus respectivos contratos, bem como o saldo das aplicações financeiras oscilará de acordo com a necessidade ou disponibilidade de caixa da Companhia. Análise de sensibilidade das taxas de juros, com apresentação dos efeitos no resultado antes dos impostos, utilizando as taxas e as projeções das seguintes fontes: BM&FBOVESPA (em 17 de fevereiro de 2016), PÁGINA: 35 de 358

42 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado BNDES (em 18 de fevereiro de 2016), FOCUS ((em 12 de fevereiro de 2016) e Bloomberg (em 18 de fevereiro de 2016). PÁGINA: 36 de 358

43 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado PÁGINA: 37 de 358

44 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado Risco de crédito Decorre da possibilidade da Companhia sofrer perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para mitigar esses riscos, a Companhia utiliza de todas as ferramentas de cobrança permitidas pelo órgão regulador, tais como corte por inadimplência, negativação de débitos e acompanhamento e negociação permanente das posições em aberto. O risco de crédito das contas a receber encontra-se pulverizado considerando a base de clientes da Companhia. Apresentamos no item a desta nota, um quadro resumo dos instrumentos financeiros por categoria, cuja informação contempla o risco de crédito máximo da Companhia. No que tange às instituições financeiras, a Companhia somente realiza operações de baixo risco, avaliadas por agências de rating. A Companhia possui uma política de não manter a carteira concentrada em uma determinada instituição financeira. Desta forma, a política tem como princípio controlar a concentração da carteira através de limites impostos aos Grupos e acompanhar as instituições financeiras através do seu patrimônio líquido e de seus ratings. Por meio de sua política a Companhia poderá aplicar os recursos em produtos de renda fixa, pós-fixados indexados ao CDI e Títulos públicos pós-fixados. A definição dos grupos para alocação dos recursos está descrita conforme abaixo, bem como o percentual de participação atual na carteira da Companhia: Grupo 1 Bancos Federais; Patrimônio Líquido: Não se aplica; Rating Mínimo: Não se aplica. Percentual na carteira: 80,6%. Grupo 2 Instituições Financeiras com Patrimônio Líquido maior ou igual a R$7,0 bilhões; Rating Mínimo: AA (S&P e Fitch) ou Aaa (Moody s). Percentual na carteira: 18,2%. Grupo 3 Instituições Financeiras com Patrimônio Líquido entre R$1 bilhão e R$26,5 bilhões; Rating Mínimo: AA (S&P e Fitch) ou Aaa (Moody s). Percentual na carteira: 1,2%. Risco de liquidez O risco de liquidez evidencia a capacidade da Companhia em liquidar as obrigações assumidas. Para determinar a capacidade financeira em cumprir adequadamente os compromissos assumidos, os fluxos de vencimentos dos recursos captados e de outras obrigações fazem parte das divulgações A Companhia tem obtido recursos a partir da sua atividade comercial, do mercado financeiro e de empresas ligadas, destinando-os principalmente ao seu PÁGINA: 38 de 358

45 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado programa de investimentos e à administração de seu caixa para capital de giro e compromissos financeiros. A Companhia gerencia o risco de liquidez por meio do acompanhamento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, bem como pela combinação dos perfis de vencimento dos seus passivos financeiros. O fluxo de realização para as obrigações assumidas em suas condições contratuais, as quais incluem juros futuros até a data dos vencimentos contratuais, são apresentadas conforme quadro a seguir: acima em R$ mil. * Valores da tabela Risco de taxa de câmbio Considerando que parte dos empréstimos e financiamentos é denominada em moeda estrangeira, a Companhia se utiliza de instrumentos financeiros derivativos (operações de swap ) para proteção do serviço associado a tais dívidas (principal mais juros e comissões) a vencer em até 24 meses além do swap de taxas anteriormente mencionado. As captações realizadas através da Resolução BACEN 4.131, junto ao Merrill Lynch, Itaú, vsva 73 Citibank e Bank Tokyo, já foram contratadas com swap para todo o prazo da dívida, devidamente pré-aprovadas pelo Conselho de Administração. As operações de derivativos, compreendendo os swaps de moedas e juros, este último demonstrado mais abaixo no relatório, apresentaram um ganho de R$ no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (ganho de R$ no exercício findo em 31 de dezembro de 2014). O valor líquido das operações de swap vigentes em 31 de dezembro de 2015, considerando o valor justo, é positivo em R$ (positivo em R$ em 31 de dezembro 2014), conforme demonstrado nos quadros a seguir de swap de moeda e taxas: PÁGINA: 39 de 358

46 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado * Valores da tabela acima em R$ mil. O valor contabilizado encontra-se mensurado pelo seu valor justo em 31 de dezembro de Todas as operações com instrumentos financeiros derivativos encontram-se registradas em câmaras de liquidação e custódia e não existe nenhuma margem depositada em garantia. As operações não possuem custo inicial. A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para oscilações das taxas de câmbio, demonstrando os possíveis impactos no resultado financeiro da Companhia. Essas análises de sensibilidade foram preparadas assumindo que o valor dos saldos patrimoniais estivesse em aberto durante todo o exercício. A metodologia utilizada para o Cenário Provável considerou a melhor estimativa da taxa de câmbio em 31 de dezembro de Vale lembrar que por se tratar de uma análise de vsva 75 sensibilidade do impacto no resultado financeiro nos próximos doze meses, consideraramse os saldos da dívida em 31 de dezembro de É importante salientar que o saldo das aplicações financeiras oscilará de acordo com a necessidade ou disponibilidade de caixa da Companhia, bem como o comportamento dos saldos de dívida e derivativos respeitará seus respectivos contratos. Análise de sensibilidade da Taxa de Câmbio, com apresentação dos efeitos no resultado antes dos impostos, utilizando as taxas e as projeções das seguintes fontes: BM&FBOVESPA (em 17 de fevereiro de 2016), BNDES (em 18 de fevereiro de 2016), FOCUS (em 12 de fevereiro de 2016) e Bloomberg (em 18 de fevereiro de 2016). PÁGINA: 40 de 358

47 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado * Valores da tabela acima em R$ mil. Diante do quadro acima, é possível identificar proteção para toda a dívida em moeda estrangeira (considerando os próximos 24 meses), sem considerar os saldos de depósito caução. No entanto, considerando os saldos de depósito caução, a Companhia apresenta um saldo de dívida inferior ao montante atrelado aos derivativos, tendo impacto negativo no seu resultado quando a cotação R$/US$ apresenta queda. 5. Política de gerenciamento de riscos e controles internos 5.3. Em relação aos controles adotados pelo emissor para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, indicar: PÁGINA: 41 de 358

48 4.2 - Descrição dos principais riscos de mercado d. deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório circunstanciado, preparado e encaminhado ao emissor pelo auditor independente, nos termos da regulamentação emitida pela CVM que trata do registro e do exercício da atividade de auditoria independente e. comentários dos diretores sobre as deficiências apontadas no relatório circunstanciado preparado pelo auditor independente e sobre as medidas corretivas adotadas 5.5. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes. PÁGINA: 42 de 358

49 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes 4.3 Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros: (i) que não estejam sob sigilo, e (ii) que sejam relevantes para os negócios do emissor ou de suas controladas, indicando: a. juízo b. instância c. data de instauração d. partes no processo e. valores, bens ou direitos envolvidos f. principais fatos g. se a chance de perda é: i. provável ii. iii. possível remota h. análise do impacto em caso de perda do processo Como critério de relevância, foram selecionados os processos pela natureza da causa e pela materialidade. No aspecto materialidade, foram considerados processos com valor superior a 1% do patrimônio líquido da Companhia, que em 31 de dezembro de 2015 era de R$ ,83 (ou seja, materialidade superior a R$ ,56). Em 31 de dezembro de 2015, a Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ou Companhia ) era parte em, aproximadamente, (trinta e cinco mil e cinco) ações judiciais e processos administrativos relacionados a matérias cíveis, fiscais, trabalhistas, ambientais e regulatórias. As contingências estimadas em 31 de dezembro de 2015 eram de R$ ,00 (o que não inclui processos não quantificáveis ou com pedidos não-pecuniários). Nessa mesma data, estava provisionado no balanço da Light SESA o valor de aproximadamente R$ ,00 (quinhentos e trinta e sete milhões, quatrocentos e sessenta e nove mil reais) para fazer face às perdas prováveis, sem prejuízo das ações e processos cujas perdas prováveis não são possíveis de estimativa em valor. Assim, em 31 de dezembro de 2015, a provisão para contingências oriundas de processos administrativos e judiciais de natureza tributária, cível, trabalhista, previdenciária, ambiental e regulatória totalizava R$ ,00 (quinhentos e trinta e sete milhões, quatrocentos e sessenta e nove mil reais), e sua composição pode ser resumidamente demonstrada como segue: PÁGINA: 43 de 358

50 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Decisões ou acordos desfavoráveis com relação a esses processos ou disputas judiciais ou administrativas poderão resultar em desembolsos de caixa relevantes para a Companhia, o que poderá afetar significativamente a sua condição financeira de forma negativa. Adicionalmente, decisões ou acordos desfavoráveis em montante superior ao provisionado pela Companhia poderão ter um efeito adverso nos resultados. Conforme será demonstrado a seguir. Processos Administrativos Regulatórios: Auto de Infração nº 009/2005 SFF/ANEEL Juízo: Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) - Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira ( SFF ). Instância: Administrativa. Data de Instauração: 15 de maio de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). O Auto de Infração foi lavrado sob o argumento de ter a Light SESA: (i) constituído sem a anuência prévia da Aneel as empresas controladas LIR Energy Limited ( LIR ) e Light Overseas Investments ( LOI ); (ii) realizadas com essas empresas operações financeiras sem a anuência da Aneel; e (iii) descumprido a determinação da Aneel de cancelamento das operações e encerramento das atividades das empresas. As discussões referentes aos itens (ii) e (iii) encontram-se encerradas em razão do pagamento da penalidade aplicada ao item (ii) e cancelamento da penalidade aplicada ao item (iii). Principais fatos: Incialmente, a multa total aplicada pela SFF/Aneel, considerando, portanto, os itens (i), (ii) e (iii), foi de R$ ,82 (seis milhões, oitocentos e sessenta e dois mil e oitenta e cinco reais e oitenta e dois centavos). Posteriormente, conforme Despacho Aneel nº 2.324/2007, o valor da multa foi reduzido pela Agência Reguladora para R$ PÁGINA: 44 de 358

51 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo ,88 (três milhões, quatrocentos e trinta e um mil e quarenta e dois reais e oitenta e oito centavos). De acordo com esta decisão, a parcela da penalidade referente ao item (iii) foi cancelada pela ANEEL. A Light SESA então promoveu o pagamento da parcela da penalidade aplicada ao item (ii), restando, assim, apenas a discussão acerca da parcela da penalidade relacionada ao item (i), no valor de R$ ,00 (um milhão e cento e quarenta e quatro mil reais), tendo sido impetrado Mandado de Segurança ( MS ), com depósito judicial. Quanto a este aspecto, podem ser verificadas mais informações no processo judicial nº Possível. Impacto financeiro. Processos Trabalhistas: A Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) possuía, até 31 de dezembro de 2015, cerca de (dois mil trezentos e sessenta e uma) ações trabalhistas em andamento, no montante quantificado nessa mesma data em R$ ,00 (quatrocentos e noventa e um milhões, cento e vinte e sete mil reais). Como regra para o provisionamento de valores desses processos, a Light SESA utiliza o prognóstico de perda por pedido, sendo considerado para a provisão aqueles classificados como perda provável, que no montante quantificado até 31 de dezembro de 2015 era na ordem de R$ ,00 (cento e vinte e quatro milhões, novecentos e vinte e sete reais), sem prejuízo das ações e processos cujas perdas prováveis não são possíveis de estimativa em valor. A Light SESA considera as ações a seguir relevantes considerando a matéria discutida e o fato de estar o Sindicato da categoria ( SINTERGIA ) atuando como substituto processual dos reclamantes. Juízo: Instância: Diferença - Adicional de Periculosidade Processo nº ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 21 de junho de Partes do Processo: O SINTERGIA atua como substituto processual de aproximadamente 764 (setecentos e sessenta e quatro) empregados e ex-empregados, em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). PÁGINA: 45 de 358

52 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: A matéria versada neste processo é a diferença do adicional de periculosidade, considerando como base de cálculo a remuneração, ao invés do salário base. A Light SESA alega que, apesar de o enunciado 191 do Tribunal Superior do Trabalho ( TST ) ter sofrido revisão, estabelecendo como base de cálculo a remuneração e não o salário, no seu caso específico, esta base está prevista em acordo coletivo. O valor envolvido é R$ ,95 (cinquenta e seis milhões, setecentos e quarenta e dois mil, setecentos e noventa e quatro reais e noventa e cinco centavos). A sentença de 1º grau julgou a reclamação procedente em parte, entendendo ser devido o adicional de periculosidade com sua integração em todas as parcelas. A Light SESA e reclamante interpuseram Recurso Ordinário. Foram feitos alguns acordos extrajudiciais no valor total de R$ ,07. Em 14/01/2013, estes acordos foram homologados no Núcleo de Centralização de Execução e Conciliação pelo desembargador Cesar Marques Carvalho. Em junho/2013 foi dado parcial provimento ao RO limitando as parcelas vincendas à revogação da Lei nº 7369/85 e determinando que a contribuição previdenciária seja suportada por ambas as partes. Light SESA e reclamante interpuseram Embargos de Declaração ao qual foi negado provimento. Light SESA interpôs Recurso de Revista que não foi admitido. Em março/2014 foi interposto Agravo de Instrumento em Recurso de Revista. Em março/2015 foi distribuído por sorteio para Ministra Kátia Magalhaes Arruda. Aguardando julgamento. Foi iniciada execução provisória em autos suplementares. Provável Impacto financeiro. Processos Tributários Em 31 de dezembro de 2015, a Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) figurava como parte em aproximadamente (um mil, quatrocentos e noventa e três) processos administrativos e judiciais dessa natureza, no valor de R$ ,00 (seis bilhões, novecentos e vinte e quatro milhões, setecentos e trinta e cinco mil reais) dos quais R$ ,00 (duzentos e vinte e dois milhões, quinhentos e trinta e cinco mil reais) encontravam-se provisionados em 31 de dezembro de Dentre os processos administrativos e judiciais tributários em que a Light SESA figura no polo passivo ou ativo, destacamos abaixo os de maior relevância para os negócios da Companhia e que não estão sob sigilo: PÁGINA: 46 de 358

53 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ( ICMS ) Ativo Fixo Processo Administrativo nº E-34/59213/2005 e Mandado de Segurança nº Juízo: Processo Administrativo: Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro. Mandado de Segurança: 11ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital RJ. Instância: Processo Administrativo: 2ª Instância. Mandado de Segurança: Supremo Tribunal Federal. Data de Instauração: Processo Administrativo: 25 de novembro de Mandado de Segurança: 27 de janeiro de Partes do Processo: Processo Administrativo: Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Mandado de Segurança: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face do Superintendente Estadual de Fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda. Valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,00 (duzentos e cinquenta e um milhões e oitocentos mil reais). Processo Administrativo: Trata-se de impugnação ao auto de infração, o qual autuou a Light SESA por apropriação dos créditos do ICMS oriundos da aquisição de bens destinados ao ativo fixo. Mandado de Segurança: Afastamento da limitação imposta pela Lei n 3.188/99, que, entre outras disposições, em seu artigo 2, limitou o direito dos contribuintes do ICMS de utilizarem os créditos gerados na aquisição de bens destinados a integrar o ativo fixo. Principais fatos: Processo Administrativo: Aguardando julgamento de 2ª instância, tendo em vista que em 1ª instância foi declarado que houve perda do objeto da impugnação da Light SESA, por considerar concomitância da via administrativa com a judicial em razão da impetração do mandado de segurança. Mandado de Segurança: Sentença favorável à Light SESA, concedendo a segurança. Interposto Recurso de Apelação pelo Estado do Rio de Janeiro, ao qual foi dado provimento. Interpostos Recurso Especial ( RESP ) e Extraordinário ( RE ) pela Light SESA, sendo que somente o RE foi admitido. Aguardando julgamento do RE. Chance de perda: Possível. Análise do Impacto em caso Impacto financeiro. de perda do processo: Imposto Sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ( ICMS ) - Subvenção Baixa-Renda Ações Anulatórias nºs , , e Execução Fiscal nº Juízo: 11ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital / RJ PÁGINA: 47 de 358

54 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Instância: Data de Instauração: Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: 1ª Instância. 10 de agosto de 2015, 19 de agosto de 2015, 29 de janeiro de 2016 e 29 de março de Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face do Estado do Rio de Janeiro. R$ ,00 (cento e sessenta e nove milhões e cem mil reais). Discute-se a incidência de ICMS sobre os valores da subvenção econômica direcionada aos consumidores de energia da subclasse baixa-renda oriundos do Fundo de Reserva Global de Reversão. Processo : Proferida decisão deferindo a antecipação da tutela para suspender a exigibilidade do crédito. Aguarda-se prolação de sentença. Processo : Proferida decisão deferindo a antecipação da tutela para suspender a exigibilidade do crédito. Aguarda-se prolação de sentença. Processo : Proferida decisão indeferindo o pedido de antecipação de tutela. Apresentado seguro para garantia do juízo, o qual foi aceito. Aguarda-se prolação de sentença. Execução Fiscal nº : Execução Fiscal ajuizada para cobrar o débito objeto da Ação Anulatória Apresentada Exceção de Pré-executividade requerendo a extinção da Execução Fiscal, tendo em vista que o débito em questão se encontra com a exigibilidade suspensa por força da antecipação de tutela concedida na Ação Anulatória, razão pela qual esta Execução Fiscal não poderia ter sido ajuizada. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Imposto Sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ( ICMS ) Rheem Embalagens Ltda. Execução Fiscal nº Instância: 11ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital / RJ 1ª Instância. Data de Instauração: 10 de julho de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face do Estado do Rio de Janeiro. Valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,00 (quinhentos e cinquenta e dois milhões e quinhentos mil reais). Trata-se de discussão decorrente da utilização pela Light SESA de créditos acumulados de ICMS adquiridos da Rheem Embalagens Ltda. para utilização na compra de matérias-primas e insumos dentro do Estado do Rio de Janeiro. PÁGINA: 48 de 358

55 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Ajuizada Execução Fiscal. Apresentado seguro para garantia do juízo, o qual foi aceito. Aguarda-se prolação de sentença. Remoto para os juros e correção monetária e Provável para o principal. Impacto financeiro. Contribuição Previdenciária Seguro de Acidente do Trabalho (SAT) E Participação nos Lucros - Execução Fiscal nº Juízo: 8ª Vara Federal de Execuções Fiscais da Comarca da Capital - RJ. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 10 de abril de Partes do Processo: Instituto Nacional de Seguridade Social ( INSS ) / União Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: R$ ,00 (trinta e cinco milhões e oitocentos mil reais). Trata-se da anulação da Notificação Fiscal de Lançamento de Débito ( NFLD ) nº Contribuição Previdenciária sobre SAT e pagamentos efetuados aos empregados sob o título de participação nos lucros ou resultados. A presente Execução Fiscal encontra-se integralmente garantida por fiança bancária. No entanto, a Fazenda requereu e o juiz concedeu a penhora on line da conta da Light SESA em R$ 28 MM. Quanto ao mérito, aguarda-se julgamento em 1ª instância dos Embargos à Execução. Possível. Impacto Financeiro. Contribuição ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público ( PASEP ) - Compensação com Contribuição ao Programa de Integração Social ( PIS ) Ação Ordinária nº , Processo Administrativo nº / , Mandado de Segurança nº , e Execução Fiscal nº e Mandado de Segurança nº Juízo: Ação Ordinária: 18ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Processo Administrativo: Delegacia da Receita Federal do Brasil. Mandado de Segurança: 8ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Execução Fiscal: 7ª Vara Federal de Execuções Fiscais da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Mandado de Segurança: 24ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. PÁGINA: 49 de 358

56 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Instância: Ação Ordinária: 2ª instância. Processo Administrativo: 2ª instância. Mandado de Segurança: Superior Tribunal de Justiça. Execução Fiscal: 1ª instância. Mandado de Segurança: 1ª instância. Data de Instauração: Ação Ordinária: 18 de janeiro de 1995 Processo Administrativo: 30 de abril de Mandado de Segurança: 14 de junho de Execução Fiscal: 06 de julho de Mandado de Segurança: 21 de junho de Partes do Processo: Ação Ordinária: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da União Federal. Processo Administrativo: Delegado da Receita Federal no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Mandado de Segurança: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face do Delegado da Receita Federal no Rio de Janeiro. Execução Fiscal: Fazenda Nacional em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Mandado de Segurança: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face do Delegado da Receita Federal no Rio de Janeiro. Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: R$ ,00 (duzentos e noventa e um milhões e duzentos mil reais). Ação ordinária: Visa a declaração de inconstitucionalidade dos Decretos-lei nºs 2.445/88 e 2.449/88 e, como consequencia, o reconhecimento do direito da Light SESA em compensar as quantias pagas indevidamente a título de PASEP. Processo Administrativo: Foi glosada a compensação efetuada pela Light SESA quanto aos créditos de PASEP dos períodos de agosto de 1988 a setembro de Mandado de Segurança: Visa que a manifestação de inconformidade apresentada nos autos do Processo Administrativo seja processada e julgada. Execução Fiscal: Foi ajuizada indevidamente pela Fazenda, já que o processo administrativo ainda se encontra em curso. Mandado de Segurança: Afastamento do ato coator consubstanciado na negativa da autoridade coatora em expedir a Certidão de Regularidade fiscal da Light SESA até o transito em julgado da discussão administrativa. Ação ordinária: Ação Transitada em julgado favoravelmente à Light, no sentido de reconhecer o direito da Light SESA à compensação dos valores de PASEP com débitos de PIS, na medida em que a Light SESA não é mais contribuinte do PASEP. Processo Administrativo: Decisão de 1ª instância administrativa desfavorável à Light SESA. Aguarda-se julgamento do Recurso interposto pela Light SESA em 2ª instância administrativa. Decisão determinando a baixa do processo à 1ª instância para realização de perícia para PÁGINA: 50 de 358

57 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: apuração do crédito. Mandado de Segurança: Proferida sentença julgando extinto o processo por perda do objeto. Interposto Recurso de Apelação pela Light com pedido de efeito suspensivo. Execução Fiscal: Encontra-se suspensa aguardando desfecho do processo administrativo. Mandado de Segurança: Proferida sentença denegando a segurança. Interposto Recurso de Apelação que foi provido para assegurar que o Recurso Administrativo seja julgado. Remota. Impacto Financeiro. Descumprimento de Obrigação Acessória - Instrução Normativa nº 86/01 -Mandado de Segurança nº Juízo: 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 01 de junho de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face de Delegacia da Receita Federal do Brasil. R$ ,00 (trezentos e cinquenta e dois milhões e novecentos mil reais). Discussão quanto à cobrança de multa pelo suposto descumprimento de obrigação acessória, relacionada à entrega dos arquivos eletrônicos, no formato previsto na Instrução Normativa nº 86/2001, referentes aos anos-calendário de 2003 a Proferida sentença julgando procedente a ação. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Possível. Impacto financeiro. Glosa de Compensação da Contribuição ao Fundo de Investimento Social ( FINSOCIAL ) com Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social ( COFINS ) - Processo Administrativo nº / e Mandado de Segurança nº Juízo: Processos Administrativos: Delegacia da Receita Federal do Brasil. Mandado de Segurança: 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Instância: Processos Administrativos: 2ª instância. Mandado de Segurança: 2ª instância. Data de Instauração: Processos Administrativos: 18 de novembro de Mandado de Segurança: 24 de novembro de PÁGINA: 51 de 358

58 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Processos Administrativos: Delegado da Receita Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Mandado de Segurança: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face do Delegado da Receita Federal no Rio de Janeiro. R$ ,00 (oitenta e dois milhões e quinhentos mil reais). Processos Administrativos: Glosa de compensação efetuada pela Light SESA, na qual se utilizou de créditos decorrentes do recolhimento indevido de FINSOCIAL (créditos estes reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado nos autos de processos judiciais para fins de quitação de débitos de COFINS). Mandado de Segurança: Visa apenas o processamento e julgamento da manifestação de inconformidade apresentada no Processo Administrativo nº / Com relação ao Processo Administrativo nº / , não foi necessária impetração de Mandado de Segurança. Principais fatos: Processos Administrativos: Julgada improcedente a manifestação de Inconformidade apresentada pela Light SESA. Interposto Recurso Voluntário que aguarda julgamento. Mandado de Segurança: Sentença favorável à Light SESA. Interposto Recurso de Apelação pela União Federal, ao qual aguarda julgamento. Chance de perda: Remota Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro. Glosa de Compensação de Saldo Negativo de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL ) Com a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social ( COFINS ) - Processo Administrativo n.º /99-35 e Mandado de Segurança nº Juízo: Processo Administrativo: Receita Federal do Brasil. Mandado de Segurança: 11ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Instância: Processo Administrativo: 2ª instância. Mandado de Segurança: 2ª instância Data de Instauração: Processo Administrativo: 27 de outubro de Mandado de Segurança: 05 de novembro de Partes do Processo: Mandado de Segurança: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face do Delegado da Receita Federal do Brasil. Processo Administrativo: Secretaria da Receita Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). PÁGINA: 52 de 358

59 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Valores, bens ou direitos envolvidos: R$ ,00 (trinta e quatro milhões e setecentos mil reais). Processo Administrativo: Glosa de compensação efetuada pela Light SESA, na qual se utilizou de saldo negativo de CSLL apurado no ano calendário de 1998 para fins de quitação de débitos de COFINS. Mandado de Segurança: Visa apenas o processamento e julgamento da manifestação de inconformidade apresentada pela Light SESA no processo administrativo. Principais fatos: Processo Administrativo: Decisão de 1ª instância administrativa desfavorável. Aguarda-se julgamento do Recurso interposto pela Light SESA. Mandado de Segurança: Sentença favorável à Light SESA. A União interpôs Recurso de Apelação, ao qual foi negado provimento. Aguarda-se julgamento do Recurso da União perante o STJ. Chance de perda: Possível Análise do Impacto em caso Impacto Financeiro. de perda do processo: Contribuição ao INCRA Ação Rescisória nº e Processo Administrativo / Juízo: Processo Administrativo: Receita Federal do Brasil. Ação Rescisória: 2ª Seção do Tribunal Regional Federal. Instância: Processo Administrativo:1ª instância. Ação Rescisória: 2ª Instância. Data de Instauração: Processo Administrativo: 14 de maio de 2014 Ação Rescisória: 29 de junho de Partes do Processo: Processo Administrativo: União Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Ação Rescisória: União Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos R$ ,00 (vinte e sete milhões e novecentos mil envolvidos: reais). Ação Rescisória: A União Federal ajuizou a referida ação visando a rescisão da decisão definitiva proferida no Mandado de Segurança nº , que declarou a inexistência de relação jurídica que imponha a obrigação à Light SESA de recolher a Contribuição ao INCRA, bem como consignou o direito à compensação dos valores indevidamente pagos. Processo Administrativo: Em razão da decisão definitiva favorável obtida no Mandado de Segurança , a Light efetuou a compensação do crédito do INCRA com débitos de PIS e COFINS. A União Federal glosou a referida compensação emitindo o respectivo despacho decisório. Principais fatos: Ação Rescisória: apresentada Contestação pela Light SESA. Proferida decisão que indeferiu a liminar pleiteada pela PÁGINA: 53 de 358

60 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: União. Em face desta decisão a União interpôs Agravo Interno, ao qual foi dado provimento. No mérito aguarda-se prolação de sentença. Processo Administrativo: A Light SESA apresentou manifestação de inconformidade em face do despacho decisório, a qual foi julgada improcedente. Interposto Recurso Voluntário que aguarda julgamento. Remota. Impacto Financeiro. Imposto de Renda Retido na Fonte ( IRRF ) Juros Remetidos ao Exterior LIR ENERGY LTD. ( LIR )/LIGHT OVERSEAS INVESTMENTS ( LOI ) Ação Popular nº (referente ao Processo Administrativo nº / ) Juízo: Justiça Federal de Brasília. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 21 de agosto de Partes do Processo: Fernanda Soratto Uliano Rangel em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: A ação popular em questão visa a anulação de uma decisão final favorável à Light SESA proferida nos autos do processo administrativo nº / , que envolvia uma discussão acerca da cobrança de IRRF sobre os juros pagos às suas subsidiárias LIR e LOI, decorrentes de títulos emitidos com benefício de redução a zero da alíquota do IRRF, no valor de R$ ,00 (quinhentos e cinquenta e um milhões e trezentos mil reais). Apresentada contestação pela Light SESA. Proferida sentença julgando extinta a Ação, mantendo-se a decisão do processo administrativo que anulou a cobrança do tributo. Interposto Recurso de Apelação pela Autora, o qual aguarda julgamento. Remota. Impacto Financeiro. Imposto de Renda da Pessoa Jurídica ( IRPJ ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL ) Glosa de Despesas Financeiras LIR ENERGY LTD. ( LIR )/LIGHT OVERSEAS INVESTMENTS ( LOI ) - Processo Administrativo nº / Juízo: Instância: Receita Federal do Brasil. 2ª Instância. Data de Instauração: 22 de dezembro de PÁGINA: 54 de 358

61 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). R$ ,00 (cento e um milhões e trezentos mil reais). Autuação visa a cobrança de diferenças de IRPJ e CSLL decorrente da indevida apropriação de despesas financeiras nos anos de 2001 e Julgada procedente a Impugnação da Light SESA. Interposto Recurso de Ofício pela União, ao qual foi negado provimento. A União interpôs Recurso Especial que aguarda julgamento. Remota. Impacto Financeiro. Imposto de Renda da Pessoa Jurídica ( IRPJ ) Glosa de Compensação LIR ENERGY LTD. ( LIR )/LIGHT OVERSEAS INVESTMENTS ( LOI ) Processos Administrativos nºs / e / Juízo: Receita Federal do Brasil. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 14 de abril de Partes do Processo: Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos R$ ,00 (noventa e oito milhões e novecentos mil envolvidos: reais). Não homologação das compensações realizadas pela Light SESA com créditos de IRPJ apurados no exercício de 2001, sob o entendimento de que o resultado da Light SESA neste período não foi de prejuízo e sim de lucro, posto que as despesas financeiras que haviam sido apropriadas são indedutíveis. Principais fatos: Julgadas improcedentes as Impugnações da Light SESA. Aguardando julgamento dos Recursos Voluntários interpostos pela Light SESA. Chance de perda: Remota. Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro. Imposto de Renda Retido na Fonte ( IRRF ) Glosa de Compensação - Processo Administrativo nº / Juízo: Receita Federal do Brasil. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 10 de dezembro de Partes do Processo: Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos R$ ,00 (duzentos e trinta e um milhões e PÁGINA: 55 de 358

62 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: setecentos mil reais). Não homologação das compensações relativas a créditos de IRRF sobre aplicações financeiras e IRRF sobre pagamentos de contas de energia feitos por órgãos públicos, compensados em função de saldo negativo de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica no ano-base Julgada improcedente a manifestação de inconformidade apresentada pela Light SESA. Aguarda-se julgamento do Recurso Voluntário interposto pela Light SESA. Remota. Impacto financeiro. Imposto de Renda da Pessoa Jurídica ( IRPJ ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL ) - Lucro X Equivalência Ano de Processo Administrativo nº / Juízo: Receita Federal do Brasil. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 25 de novembro de Partes do Processo: Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: R$ ,00 (cento e setenta e nove milhões e cem mil reais). O referido processo administrativo está vinculado a uma discussão que existia no mandado de segurança nº , onde a Light SESA discutia: I) o momento da disponibilização dos lucros gerados pelas suas subsidiárias LIR e LOI no exterior, para fins de incidência do IRPJ e da CSL e II) a exigência da inclusão dos resultados de equivalência patrimonial na apuração do IRPJ e da CSL. A Light SESA tentou desistir parcialmente deste mandado de segurança para incluir os débitos relativos à discussão do item I supracitado no parcelamento da Lei nº /09 e continuar discutindo o item II, qual seja, a aplicação do método de equivalência patrimonial. No entanto, a Fazenda não concordou com a desistência parcial, tendo sido corroborada pelo juízo do processo. Assim, a Light SESA efetuou a desistência integral deste mandado de segurança e, por conta disso, alterou o procedimento que vinha adotando para a tributação do IRPJ/CSLL, que antes era feito pelo lucro, mas com a desistência da discussão, passou a ser feito pela equivalência patrimonial. O Fisco discordou da adoção de tal procedimento e autuou a Light SESA. Apresentada Impugnação ao auto de infração pela Light SESA, a qual foi julgada improcedente. Interposto Recurso Voluntário, ao qual foi dado provimento. A União interpôs Recurso Especial que aguarda julgamento. Possível. Impacto financeiro. PÁGINA: 56 de 358

63 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Imposto de Renda da Pessoa Jurídica ( IRPJ ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL ) - Lucro X Equivalência Ano de Processo Administrativo nº / , Medida Cautelar nº e Execução Fiscal nº Juízo: Processo Administrativo: Receita Federal do Brasil. Medida Cautelar: 22ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Execução Fiscal: 5ª Vara Federal de Execuções Fiscais do Rio de Janeiro Instância: Processo Administrativo: 1ª instância. Medida Cautelar: 1ª instância. Execução Fiscal: 1ª instância. Data de Instauração: Processo Administrativo: N/A Medida Cautelar: 05 de setembro de Execução Fiscal: 28 de setembro de Partes do Processo: Processo Administrativo: Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Medida Cautelar: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da União Federal. Execução Fiscal: União Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: R$ ,00 (oitenta e seis milhões e duzentos mil reais). Processo Administrativo: O referido processo administrativo está vinculado a uma discussão que existia no mandado de segurança nº , onde a Light SESA discutia: I) o momento da disponibilização dos lucros gerados pelas suas subsidiárias LIR e LOI no exterior, para fins de incidência do IRPJ e da CSL e II) a exigência da inclusão dos resultados de equivalência patrimonial na apuração do IRPJ e da CSL. A Light SESA tentou desistir parcialmente deste mandado de segurança para incluir os débitos relativos à discussão do item I supracitado no parcelamento da Lei nº /09 e continuar discutindo o item II, qual seja, a aplicação do método de equivalência patrimonial. No entanto, a Fazenda não concordou com a desistência parcial, tendo sido corroborada pelo juízo do processo. Assim, a Light SESA efetuou a desistência integral deste mandado de segurança e, por conta disso, alterou o procedimento que vinha adotando para a tributação do IRPJ/CSLL, que antes era feito pelo lucro, mas com a desistência da discussão, passou a ser feito pela equivalência patrimonial. Em razão disso, retificou as declarações dos últimos 5 anos (até 2005), no entanto, não foi possível retificar a DCTF do ano de 2004, somente a DIPJ. O Fisco desconsiderou as informações da DIPJ e, com base na DCTF não retificada, cobrou os tributos declarados. Medida Cautelar: Visava a antecipação de garantia do juízo enquanto a Execução Fiscal não fosse ajuizada. Execução Fiscal: Possui o mesmo objeto do processo administrativo. Processo Administrativo: N/A Medida Cautelar: Perdeu o objeto, tendo em vista que a PÁGINA: 57 de 358

64 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: garantia migrou para a execução fiscal. Execução Fiscal: Opostos embargos à execução que aguarda julgamento. Possível. Impacto financeiro. Imposto de Renda da Pessoa Jurídica ( IRPJ ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL ) - Lucro X Equivalência Anos de 2006 a Processo Administrativo nº / Juízo: Receita Federal do Brasil. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 09 de janeiro de Partes do Processo: Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: R$ ,00 (duzentos e quarenta e três milhões e seiscentos mil reais). O referido processo administrativo está vinculado a uma discussão que existia no mandado de segurança nº , onde a Light SESA discutia: I) o momento da disponibilização dos lucros gerados pelas suas subsidiárias LIR e LOI no exterior, para fins de incidência do IRPJ e da CSLL e II) a exigência da inclusão dos resultados de equivalência patrimonial na apuração do IRPJ e da CSLL. A Light SESA tentou desistir parcialmente deste mandado de segurança para incluir os débitos relativos à discussão do item I supracitado no parcelamento da Lei nº /09 e continuar discutindo o item II, qual seja, a aplicação do método de equivalência patrimonial. No entanto, a Fazenda não concordou com a desistência parcial, tendo sido corroborada pelo juízo do processo. Assim, a Light SESA efetuou a desistência integral deste mandado de segurança e, por conta disso, alterou o procedimento que vinha adotando para a tributação do IRPJ/CSLL, que antes era feito pelo lucro, mas com a desistência da discussão, passou a ser feito pela equivalência patrimonial. O Fisco discordou da adoção de tal procedimento e autuou a Light SESA. Apresentada Impugnação ao auto de infração pela Light SESA, a qual foi julgada improcedente. Interposto Recurso Voluntário, ao qual foi dado provimento. Possível. Impacto financeiro. Imposto de Renda da Pessoa Jurídica ( IRPJ ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSLL ) - Lucro X Equivalência Ano de Processo Administrativo nº / Juízo: Receita Federal do Brasil. Instância: 1ª Instância. PÁGINA: 58 de 358

65 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Data de Instauração: 11 de abril de Partes do Processo: Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos R$ ,00 (noventa e um milhões e novecentos mil envolvidos: reais). O referido processo administrativo está vinculado a uma discussão que existia no mandado de segurança nº , onde a Light SESA discutia: I) o momento da disponibilização dos lucros gerados pelas suas subsidiárias LIR e LOI no exterior, para fins de incidência do IRPJ e da CSLL e II) a exigência da inclusão dos resultados de equivalência patrimonial na apuração do IRPJ e da CSLL. A Light SESA tentou desistir parcialmente deste mandado de segurança para incluir os débitos relativos à discussão do item I supracitado no parcelamento da Lei nº /09 e continuar discutindo o item II, qual seja, a aplicação do método de equivalência patrimonial. No entanto, a Fazenda não concordou com a desistência parcial, tendo sido corroborada pelo juízo do processo. Assim, a Light SESA efetuou a desistência integral deste mandado de segurança e, por conta disso, alterou o procedimento que vinha adotando para a tributação do IRPJ/CSLL, que antes era feito pelo lucro, mas com a desistência da discussão, passou a ser feito pela equivalência patrimonial. O Fisco discordou da adoção de tal procedimento e autuou a Light SESA. Principais fatos: Apresentada Impugnação ao auto de infração pela Light SESA, a qual foi julgada improcedente. Interposto Recurso Voluntário que aguarda julgamento. Chance de perda: Possível. Análise do Impacto em Impacto financeiro. caso de perda do processo: Descumprimento de Obrigação Acessória - Instrução Normativa nº 86/01 - Processo Administrativo nº / Juízo: Receita Federal do Brasil. Instância: Tribunais Superiores. Data de Instauração: 19 de dezembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Delegacia da Receita Federal do Brasil em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). R$ ,00 (noventa e nove milhões e cem mil reais). Auto de infração lavrado para cobrança de multa pelo suposto descumprimento de obrigação acessória, relacionada à entrega dos arquivos eletrônicos, no formato previsto na Instrução Normativa nº 86/2001, referentes aos anos-calendário de Processo Administrativo encerrado favoravelmente à Light SESA. N/A PÁGINA: 59 de 358

66 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro. Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ( ICMS ) e Fundo Estadual de Combate à Pobreza ( FECP ) sobre Perdas Comerciais Processos E-04/ /2011, E-04/ /2011, E-04/ /2011, E- 04/ /2011, E-04/ /2014, E-04/ /2014 e E-04/ /1993. Juízo: Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro. Instância: Data de Instauração: Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: 2ª Instância. E-04/ /2011 e E-04/ /2011: 15 de setembro de E-04/ /2011 e E-04/ /2011: 18 de janeiro de E-04/ /2014, E-04/ /2014: 23 de setembro de E-04/ /1993: 29 de setembro de Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). R$ ,00 (dois bilhões, duzentos e noventa milhões e seiscentos mil reais). Autos de Infração de ICMS, FECP e multa por não recolher o referido tributo diferido em operações anteriores à distribuição de energia elétrica, em razão da ocorrência de perdas comerciais. Processos E-04/ /2011, E-04/ /2011: Foi reconhecido pela fiscalização que as perdas foram integralmente incorporadas na tarifa durante o período da autuação, restando somente o percentual de 15,73%. Aguardase julgamento dos Recursos de Ofício pelo Conselho de Contribuintes. Processos E-04/ /2011, E-04/ /2011: A Fiscalização reconheceu que as perdas incorporadas na tarifa devem ser excluídas da autuação. Aguarda-se julgamento do Recurso Voluntário da Light SESA. Processos E-04/ /2014, E-04/ /2014: Estão em fase de diligência. A Light SESA apresentou petição demonstrando a quantidade de perdas incorporadas na tarifa. Processo E-04/ /1993: Houve a retificação do valor, tendo em vista a exclusão pela fiscalização de elementos estranhos às perdas comerciais da base de cálculo do ICMS. Foi interposto recurso em face do valor remanescente que aguarda julgamento. Possível. Impacto financeiro. PÁGINA: 60 de 358

67 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Não homologação de compensação de PIS e COFINS com saldo negativo de IRPJ - Processo Administrativo nº / Juízo: Receita Federal do Brasil. Instância: 1ª instância. Data de Instauração: 14 de setembro de Partes do Processo: Delegacia da Receita Federal de Administração Tributária no Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos R$ ,00 (vinte e seis milhões e seiscentos mil envolvidos: reais). Autuação de PIS e COFINS em razão da não homologação pela Receita Federal da compensação efetuada pela Light SESA dos referidos tributos com saldo negativo de IRPJ. Principais fatos: Apresentada Impugnação ao auto de infração pela Light SESA, que foi julgada improcedente. Interposto Recurso Voluntário. Determinada a baixa do processo à 1ª instância para diligência. Chance de perda: Possível. Análise do Impacto em caso Impacto financeiro. de perda do processo: Processos Cíveis Em 31 de dezembro de 2015, a Light SESA figurava como parte em ações cíveis que somavam (trinta e um mil e cento e cinquenta e quatro) processos, dos quais (dezenove mil, quinhentos e trinta e seis) processos tramitavam na justiça comum estadual e federal, com pedidos que somavam R$ ,00 (quatrocentos e oitenta e sete milhões, novecentos e oitenta e três mil reais), (onze mil, seiscentos e dezoito) processos que tramitavam em juizados especiais cíveis, envolvendo um valor total provisionado na ordem de R$ ,00 (quatorze milhões e vinte e cinco mil reais. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia havia provisionado o total de R$ ,00 (cento e cinquenta e cinco milhões, quinhentos e sete mil reais) em relação aos processos de natureza cível. A Light SESA considera as ações abaixo descritas relevantes em razão do assunto discutido nas ações e seus respectivos valores. Juízo: Instância: Ação Ordinária Acidente com Dano Físico Processo n.º ª Vara Cível Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 29 de julho de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: David James Mclaughlin e Sarah Nicole Lowry em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Ação indenizatória ajuizada por David James Mclaughlin e Sarah Nicole Lowry, ambos cidadãos americanos, em razão dos danos sofridos com a explosão de um bueiro da LIGHT, PÁGINA: 61 de 358

68 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: situado na Rua República do Peru, esquina com a Avenida Nossa Senhora de Copacabana, ocorrida em 29 de junho de Seguradora Chubb do Brasil Companhia de Seguro incluída no polo passivo da demanda. Aguardando decisão em relação à gratuidade de justiça conferida aos autores. Provável. Impacto financeiro e de mídia Valor Provisionado: R$ ,00 Ação Indenizatória Oscilação e Interrupção do fornecimento de energia elétrica. Processo n.º Juízo: 3 a Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância Data de Instauração: 13 de novembro de Partes do Processo: Companhia Siderúrgica Nacional ( CSN ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos Visa a indenização por danos eventualmente sofridos e Lucros envolvidos: Cessantes, em razão de oscilações e interrupções no fornecimento de energia elétrica. Principais fatos: Decisões de primeira e segunda instâncias desfavoráveis à Light SESA. Atualmente, está iniciando a fase de liquidação. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Provável. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Rescisória CSN Processo nº ª Câmara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Tribunais Superiores. Data de Instauração: 25 de janeiro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Companhia Siderúrgica Nacional em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ); Companhia Energética de Minas Gerais ( CEMIG ) e Centrais Elétricas de Santa Catarina ( CELESC ). A ação rescisória tem o objetivo de desconstituir o acórdão proferido nos autos da ação de repetição de indébito nº Decisões de primeira e segunda instâncias favoráveis à Light SESA. Decisão Monocrática no Recurso Especial dando provimento parcial ao recurso da CSN e julgando prejudicado o da CEMIG, para afastar a aplicação da Súmula 343/STF, determinando a devolução dos autos ao Tribunal de origem PÁGINA: 62 de 358

69 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: para prosseguimento da ação rescisória. Interposição de Agravo Regimental pela Light. Possível. Impacto financeiro. Ação Indenizatória Oscilação e Interrupção no fornecimento de energia elétrica Processo nº Juízo: 39ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 09 de dezembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Companhia Siderúrgica Nacional em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Pleiteia obter reparação dos prejuízos que lhe foram causados em decorrência de interrupções no fornecimento de energia elétrica ( Apagões ) ocorridas entre os anos de 2009 a Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Processo em fase de perícia. Após essa fase, será proferida decisão de primeira instância. Possível. Impacto financeiro. Ação Indenizatória Oscilação e Interrupção no fornecimento de energia elétrica Processo n.º Juízo: 5ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 18 de dezembro de Partes do Processo: Companhia Siderúrgica Nacional ( CSN ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos Visa a indenização por danos eventualmente sofridos e Lucros envolvidos: Cessantes, em razão de oscilações e interrupções no fornecimento de energia elétrica ocorridas nos anos de 2012 a Principais fatos: Processo em fase inicial. A Light SESA já apresentou sua defesa e agravou da decisão que considerou que à CSN era aplicável o Código de Defesa do Consumidor. Recurso favorável à Light, declinando o processo da 27ª Câmara Cível Especializada em Direito do Consumidor para uma Câmara Cível Comum. CSN recorreu da decisão. Chance de perda: Possível. PÁGINA: 63 de 358

70 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro. Ação Cautelar e Ação Ordinária Discussão acerca do Contrato de Transporte Processo nº e Processo nº Juízo: 12ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 12 de maio de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Valesul Alumínio S.A. ( Valesul ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Visa à cobrança de valores com base no Contrato de Transporte de Energia Elétrica firmado entre as partes em 1991 e não no Contrato de Transporte regulamentado, anos após, pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ). Em razão da discussão, a Valesul realiza glosas mensais nos pagamentos através de depósitos judiciais. Decisão Liminar impedindo a suspensão do fornecimento de energia elétrica pela Light SESA, autorizando-se, ainda, o depósito judicial das quantias glosadas. Decisões de primeira e segunda instâncias favoráveis à Light SESA, todavia, o levantamento dos depósitos está vinculado ao trânsito em julgado da ação (decisão definitiva). O Recurso Especial da Valesul foi inadmitido e o Recurso Extraordinário foi considerado deserto, em razão do equivocado recolhimento de custas. Atualmente, aguardando o julgamento dos recursos interpostos pela Valesul contra a inadmissão do Recurso Especial e da deserção do Recurso Extraordinário. Foi apresentada Carta de Fiança pela Light, que possibilitou o levantamento do valor depositado em juízo, antes do trânsito em julgado. Posteriormente, o Juiz deferiu a substituição da carta de fiança pelo seguro garantia judicial e, em 19/10/15, a Light SESA apresentou a apólice original do seguro no processo e retirou a via original da Carta de Fiança. Os recursos da VALESUL e da Light SESA no STJ encontram-se com o Ministro Relator desde o dia 01/12/15, para julgamento. Remoto. Impacto financeiro. Mandado de Segurança - Ilegalidade de Cobrança do Encargo Perdas comerciais Juízo: Processo nº ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. PÁGINA: 64 de 358

71 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 12 de agosto de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Siderúrgica Barra Mansa S.A. em face do Presidente da Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ) e Superintendente da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ). Visa suspender liminarmente os efeitos da cobrança do encargo intitulado perdas comerciais, bem como a exclusão futura de tais encargos. Decisões de primeira e segunda instâncias julgando extinto o Mandado de Segurança, sem julgamento do mérito, por inadequação da via eleita. Recursos Especial e Extraordinário interpostos pela Siderúrgica Barra Mansa inadmitidos. Aguardamos eventual interposição de recurso contra as decisões de inadmissão. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Ordinária Monopólio Postal Processo n.º ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Tribunais Superiores. Data de Instauração: 21 de agosto de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Empresa de Correios e Telégrafos ( ECT ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). O valor envolvido nesta ação é inestimável. O Autor busca impedir que a Light SESA realize a entrega das contas de energia elétrica ao consumidor o que, no seu entender, viola função pública exclusiva da ECT, mediante autorização do Poder Executivo Federal. Decisões de 1ª e 2ª Instâncias desfavoráveis à Light SESA. Recurso Especial interposto pela Light SESA não foi conhecido, por maioria de votos. Aguarda-se o julgamento dos Embargos de Declaração opostos em face da decisão que não conheceu o Recurso Especial, bem como o julgamento do Recurso Extraordinário. Provável. Impacto financeiro. Ação de Prestação de Contas Processo nº Juízo: 21ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 01 de setembro de PÁGINA: 65 de 358

72 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Partes do Processo: Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial ( CBEE ) União Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Prestação de contas pela CBEE sob a alegação de que a Light SESA não estaria repassando os valores arrecadados de seus consumidores a título de Encargo de Capacidade Emergencial ( ECE ) estimado pelo autor em R$ ,00 (noventa e quatro milhões de reais). Processo em fase de perícia. Após, será proferida decisão de primeiro grau. Possível. Impacto financeiro. Mandado de Segurança ( MS ) Multa aplicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) Processo n Juízo: 16ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 11 de agosto de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ) em face do Diretor da Aneel. Questionamento da multa de R$ ,14 (um milhão, seiscentos e dezessete mil, trezentos e sessenta e cinco reais e quatorze centavos), que foi mantida pelo Diretor-Geral da Aneel através do Despacho Aneel n 2.324, proferido nos autos do Processo Aneel n /04-02 em 31 de julho de 2007, pelo alegado descumprimento da Quinta Subcláusula da Cláusula Primeira do Contrato de Concessão da Light SESA [ Quinta Subcláusula A CONCESSIONÁRIA terá por objeto social a exploração dos serviços de energia elétrica, nas áreas referidas na Cláusula Primeira e nas outras em que, de acordo com a legislação aplicável, for autorizada a atuar sendo-lhe vedadas quaisquer outras atividades de natureza empresarial, salvo aquelas que estiverem associadas a este objeto(...)], em razão da constituição das empresas subsidiárias LIR Energy Limited ( LIR ) e Light Overseas Investments Limited ( LOI ). Principais fatos: Chance de perda: Decisão de primeira instância desfavorável à Light SESA. A Light SESA interpôs recurso de apelação, pendente de julgamento. Sem alterações. Possível. PÁGINA: 66 de 358

73 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro. Juízo: Instância: Mandado de Segurança Demanda Coincidente Processo nº ª Vara Federal da Seção Judiciária de Brasília-DF. 1ª Instância. Data de Instauração: 12 de junho de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Supervia Concessionaria de Transporte Ferroviário S.A. em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e do Diretor-Geral da ANEEL. Anular os termos do Despacho ANEEL nº 1.645/2013, determinando-se, em definitivo, o processamento e julgamento, pela Diretoria Colegiada da ANEEL, do pedido de reconsideração interposto pela SUPERVIA em face do Despacho ANEEL nº 1.174/2013, de forma a assegurar a manutenção da contratação integrada (demanda coincidente) até a conclusão da análise de impacto Regulatório realizada pela ANEEL. Tutela antecipada deferida em segunda instância. A ANEEL entende que não há impacto regulatório e que a contratação deve permanecer como dispõe o Art. 20 da Res. 414/10. Sentença denegou a segurança. Aguarda-se informação sobre interposição de recurso pela Supervia. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Ordinária Opportrans Processo n.º ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 02 de fevereiro de Partes do Processo: Opportrans Concessão Metroviária S.A. em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ), União Federal e Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ). Valores, bens ou direitos Valor inestimável. Requer a desconsideração das variáveis envolvidos: referentes à perdas comerciais ou perdas não-técnicas e transporte Itaipu da Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição ( TUSD ) e a declaração de inconstitucionalidade e ilegalidade do Decreto nº 4.562/2002 e das Resoluções Aneel nº 152/2003 e 166/2005. PÁGINA: 67 de 358

74 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Decisões de primeira e segunda instâncias favoráveis à Light SESA. Atualmente, aguarda-se o julgamento do recurso oposto pela Opportrans contra a inadmissão do Recurso Extraordinário e o julgamento do Recurso Especial interposto pela Opportrans. Em maio/2015, a Light SESA requereu execução provisória para levantar os valores depositados, mas a mesma não prosseguiu uma vez que a Opportrans ajuizou a Medida Cautelar no STJ e obteve liminar para atribuir efeito suspensivo ao seu Recurso Especial e determinou, por consequência, que os valores controversos permaneçam depositados judicialmente, até o trânsito em julgado da demanda. Atualmente, está em curso o prazo para a Light SESA contestar tal Medida Cautelar. Remoto. Impacto Financeiro. Juízo: Ação Cautelar e Ação Ordinária Discussão sobre energia excedente de Itaipu Processo nº ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 23 de novembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em no caso de perda do processo: Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Eletrobrás ( Eletrobrás ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ), Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) e outras. Visa à declaração de titularidade para a Eletrobrás sobre a chamada energia excedente de Itaipu, bem como lhe seja autorizada a atuar como agente comercializador dessa energia no Mercado Atacadista de Energia Elétrica, e, ainda, que as rés sejam solidariamente condenadas a ressarcir à Autora todas as perdas financeiras sofridas em face da não contabilização e faturamento desta energia. Decisões de primeira e segunda instâncias favoráveis à Light SESA. Atualmente, aguardando o juízo de admissibilidade do Recurso interposto pela Eletrobrás. Possível. Impacto Financeiro. Juízo: Instância: Ação Ordinária c/ pedido de Tutela Antecipada Processo n.º ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de São Paulo. 2º Instância. PÁGINA: 68 de 358

75 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Data de Instauração: 18 de fevereiro de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. em face do Interventor do Banco Santos S/A e do Banco Central do Brasil ( BACEN ). Valores, bens ou direitos Aplicações financeiras, Compensação do CDB e RDB com envolvidos: débito referente ao Contrato de Swap n.º 04c07730, no valor de R$ ,83 (trinta e um milhões, oitocentos e sessenta e dois mil, quatrocentos e sessenta e um reais e oitenta e três centavos). Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Em 02 de dezembro de 2005, foi publicada sentença julgando extinto o processo, em razão da transação efetuada pelas partes que proporcionou a compensação pretendida. Em 15 de setembro de 2006, o BACEN interpôs apelação contra a sentença proferida, visando receber honorários advocatícios no valor de R$ ,00 (três milhões de reais). Em 04 de julho de 2007, os autos foram remetidos ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região São Paulo, para julgamento da apelação interposta pelo BACEN. Aguarda-se a apreciação do feito. Remota. Financeiro. Juízo: Instância: Ação Ordinária Danos Materiais Processo n.º ª Vara Cível Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 09 de dezembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: ALTM S.A. Tecnologia e Serviços de Manutenção e ALTM Soluções Tecnologia e Serviços de Energia Saneamento e Telecomunicações Ltda. em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). A Autora requer indenização alegando descumprimentos contratuais por parte da Light SESA. Apresentada contestação pela Light SESA. Atualmente, o processo encontra-se em fase de perícia. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Remota. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Ordinária Faixa de Domínio Processo: ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro. 2ª Instância. PÁGINA: 69 de 358

76 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Data de Instauração: 28 de julho de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres e MRS Logística S/A. Valores, bens ou direitos Reconhecimento da ilegalidade da cobrança pela utilização da envolvidos: faixa de domínio da concessionária MRS Logística S.A., obrigando-se as Rés ANTT e MRS a não efetuarem tal cobrança, concedendo-se, em definitivo, o direito de utilização gratuita da referida área pela LIGHT, a fim de realizar as obras de expansão ajustadas com a ANEEL. Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Decisões de primeira e segunda instâncias favoráveis à Light SESA. Aguarda-se o exame de admissibilidade do Recurso Especial interposto pela MRS. Possível Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Ordinária Honorários Advocatícios Processo: ª Vara Cível Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 2ª Instância. Data de Instauração: 13 de março de Partes do Processo: Emerenciano Baggio e Associados Advogados em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos O escritório de advocacia pretende o recebimento de envolvidos: honorários advocatícios em razão de acordo de parcelamento de débito entre a Light SESA e a CEDAE na esfera administrativa. Principais fatos: Sentença julgou procedente em parte os pedidos autorais. LIGHT recorreu e a sentença foi totalmente reformada em segunda instância. Aguardando julgamento dos recursos da parte contrária. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Remoto Impacto financeiro. Juízo: Instância: Medida Cautelar Serviço de Atendimento ao Cliente Call Center Processo: ª Vara Cível Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 31 de março de PÁGINA: 70 de 358

77 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da A&C Centro de Contato S/A. Assegurar a manutenção dos serviços de Call Center da Light SESA no valor da proposta vencedora do Pregão Eletrônico. Concedida a Liminar para determinar que a A&C Centro de Contato S/A mantenha a prestação do serviço do contrato extraído do pregão eletrônico nas exatas condições propostas e homologadas, sob pena de multa diária de R$ ,00. A A&C Agravou e foi dado provimento ao recurso para cassar a liminar, determinando a continuidade da prestação do serviço, pelo prazo de 120 dias. Recurso Especial interposto pela Light. Apresentada Exceção de Incompetência pela A&C. Decisão declarando o Juízo incompetente e declinando em favor de uma das Varas Cíveis da Comarca de Belo Horizonte. Possível. Impacto financeiro e de imagem. Juízo: Instância: Ordinária Serviço de Atendimento ao Cliente Call Center Processo: ª Vara Cível Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 30 de abril de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da A&C Centro de Contato S/A. Valores, bens ou direitos Assegurar a manutenção dos serviços de Call Center da Light envolvidos: SESA no valor da proposta vencedora do Pregão Eletrônico. Principais fatos: Visando suprir a manifestação de vontade da A&C no que se refere a celebração de contrato referente ao Pregão Eletrônico MS/CS500-H07804, com a condenação da A&C na celebração do mesmo nas exatas condições inicialmente propostas e homologadas no Pregão Eletrônico. Processo em fase inicial. Chance de perda: Possível. Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro e de imagem. Juízo: Instância: Consignatória Serviço de Atendimento ao Cliente Call Center Processo: ª Vara Cível Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 03 de junho de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da A&C Centro de Contato S/A. PÁGINA: 71 de 358

78 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Assegurar a manutenção dos serviços de Call Center da Light SESA no valor da proposta vencedora do Pregão Eletrônico. Consignação do valor referente aos serviços prestados, com base no contrato a ser assinado referente ao Pregão Eletrônico MS/CS500-H07804, a partir de abril/2015, visando que seja declarada cumprida a obrigação da Light de pagar a AeC as faturas vencidas e vincendas objeto de depósito judicial. Depósitos realizados pela Light. As partes ajustaram o levantamento dos valores depositados pela Light (R$ ,43) pela A&C e requereram a suspensão do processo visando a possibilidade de acordo. Possível. Impacto financeiro e de imagem. Juízo: Instância: Ação Ordinária Faixa de Domínio Processo: ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. STF Data de Instauração: 28 de janeiro de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S/A ( Dutra ) Valores, bens ou direitos Impedir que a Dutra cobre encargos relativos à análise e envolvidos: andamento do projeto para realização da obra de ampliação da rede, bem como ocupação de faixa de domínio da BR-116, necessária à instalação de postes e passagem de cabos aéreos. Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Light SESA obteve decisões favoráveis em 1ª e 2ª instâncias. No STJ, o Recurso Especial da Dutra também foi desprovido, por maioria de votos, tendo o acórdão entendido que a mesma não poderia cobrar da Light SESA remuneração pelo uso especial da faixa de domínio. Inconformada, a Dutra opôs Embargos de Divergência, sob o argumento de que o julgado divergiu de precedente exarado pela 1ª Seção do STJ, no julgamento do REsp /SP. Embargos de Divergência foram providos. Em razão disso, a Light SESA interpôs Recurso Extraordinário, que foi admitido, determinando-se a remessa do mesmo ao STF para julgamento. STF negou seguimento ao Recurso Extraordinário da Light SESA, que então interpôs recurso de Agravo Regimental. Aguarda-se o julgamento do recurso. Possível Impacto financeiro. Ação Ordinária Compensação CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) Processo: ( ) PÁGINA: 72 de 358

79 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Juízo: Instância: 15ª Vara Cível de Brasília. 2ª Instância. Data de Instauração: 23 de julho de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da Centrais Elétricas Brasileiras ( Eletrobrás ). Valores, bens ou direitos Ação ajuizada em face da Eletrobrás, a fim de que a mesma envolvidos: efetue, imediatamente, todos os pagamentos devidos à Light SESA, a título de CDE - Conta de Desenvolvimento Energético, ou que seja deferida a compensação dos valores a pagar/receber, até o efetivo pagamento de todos os valores devidos pela Eletrobrás. Principais fatos: Juiz concedeu liminar para autorizar a suspensão de todos os pagamentos devidos pela Light SESA à Eletrobrás até que se alcance o valor total dos pagamentos não efetuados pela Eletrobrás à Light SESA, a contar do ajuizamento da ação, visando a compensação entre créditos e débitos decorrentes da cota mensal de CDE. Eletrobrás recorreu de tal decisão, mas o recurso foi desprovido. Sentença condenou a Eletrobrás ao pagamento das parcelas vencidas, bem como determinou que não se realize inscrição da Light SESA em cadastro de inadimplentes (ANEEL ou CADIN), sob pena de multa diária de R$ ,00 (dez mil reais). A Sentença ainda concedeu à Light SESA o direito de realizar o pagamento mediante compensação até que esta ocorra integralmente. Aguarda-se o julgamento do recurso de apelação interposto pela Eletrobrás. Chance de perda: Remoto Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Ordinária Contrato de Prestação de Serviço - Litorânea Processo: ª Vara Cível Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 16 de outubro de Partes do Processo: Litorânea Energia Ltda. em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos A Autora requer pagamentos e ressarcimentos sob a alegação envolvidos: de que teria sofrido diversos prejuízos em razão de descumprimentos contratuais e penalidades excessivas. O valor requerido é de R$ ,21 (Set/2015). Principais fatos: Processo em fase inicial. A Light SESA foi citada e está aguardando prazo para contestação. Chance de perda: Possível. PÁGINA: 73 de 358

80 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro e de imagem. Ação Ordinária Contrato de Prestação de Serviço - Consórcio Rio Energia Processo: Juízo: 7ª Vara Cível Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 02 de outubro de Partes do Processo: Consórcio Rio Energia em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos O Autor requer a rescisão do contrato de prestação de serviço, envolvidos: o pagamento da multa contratual no valor de R$ 1 MM por rescisão motivada, o desequilíbrio econômico e financeiro do contrato, lucros cessantes, custo de desmobilização e honorários advocatícios, estimados pelo consórcio em R$ 82.2 MM. Principais fatos: Processo em fase inicial. A Light SESA já contestou e as partes especificaram as provas que pretendem produzir. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Possível. Impacto financeiro.. Juízo: Ação de Suspensão de Execução de Liminar ou Sentença - Jirau Processo: Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 14 de setembro de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e demais Concessionárias em face do Juiz que proferiu a decisão Valores, bens ou direitos Suspensão da sentença proferida pelo Juízo da 5ª Vara Federal envolvidos: Ambiental e Agrária de Rondônia, nos autos dos processos /RO que confirmou a liminar deferida, reconheceu as excludentes de responsabilidade pelos atrasos no cronograma das obras das Usina Hidrelétrica Jirau ; determinou à ANEEL que revisasse o cronograma das obras da usina para adequá-lo; declarou inexigíveis quaisquer obrigações, penalidades e custos impostos à Energia Sustentável do Brasil S.A decorrentes do atraso e anulou o despacho da ANEEL nº 1.732/2013 ; bem como a de sua cautelar de produção antecipada de provas nº PÁGINA: 74 de 358

81 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Principais fatos: Processo em fase inicial. Foi concedida a liminar, em parte, para que a decisão no processo de Jirau não trouxesse impacto às distribuidoras. Aguarda-se julgamento do feito. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Possível. Impacto financeiro Juízo: Instância: Ação Ordinária - CVA - UTE - Norte Fluminense Processo: ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. 1ª Instância. Data de Instauração: 20 de novembro de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) em face da Agência Nacional de Energia Elétrica. Valores, bens ou direitos Controvérsia entre as áreas técnicas da ANEEL e a Light envolvidos: SESA acerca do cálculo dos valores repassados via CVA, relativos à energia comprada pela AUTORA da Usina Termelétrica Norte Fluminense ( UTE Norte Fluminense ), quando do reajuste tarifário de A ANEEL entendeu que teria ocorrido repasse a maior de CVA à Light nos anos de 2006, 2007 e 2008, cabendo restituição retroativa aos consumidores de valores supostamente pagos em excesso. Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Processo em fase inicial. Foi concedida a liminar, em parte, para que a ANEEL recalcule, em 20 dias, a dívida decorrente do erro nas tarifas praticadas pela Light nos anos de 2006 a 2008, utilizando como índice de correção monetária o IGP-M, até a instauração do processo administrativo, afastando, durante tal período, a aplicação da Selic, sejam excluídos dos novos cálculos qualquer capitalização de juros e que a ANEEL abstenha-se de aplicar o recálculo das tarifas de 2006 e 2008, determinado pelos Despachos n s 1.839/2015 e 3.641/2015, até a apuração dos novos valores a serem compensados pela Light SESA, os quais deverão ser incluídos no próximo reajuste tarifário da concessionária. Possível. Impacto financeiro Ações Civis Públicas, Coletivas e Populares Ação ordinária - GSF - Repactuação do Risco Hidrológico Processo nº PÁGINA: 75 de 358

82 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Juízo: 20ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 08 de julho de Partes do Processo: Light Energia S.A., Lightger S.A. e Aliança Geração de Energia S.A em face da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Visa prevenir e reparar danos que, desde janeiro de 2014, as Autoras sofrem, em razão do ajuste do MRE. Foi deferida liminar determinando à ANEEL a não proceder o ajuste do MRE, caso a geração total fosse inferior à garantia física. O valor era de R$ 47 MM (Aporte julho/2015) R$ 90MM (no ano, a partir de junho). Recentemente houve sentença deferindo o pedido de desistência da ALIANÇA, uma vez que a referida geradora anuiu ao acordo proposto pelo Governo, mas o processo terá seguimento para a Light Energia S.A. e Lightger S.A. Possível. Impacto financeiro Mandado de Segurança - GSF - Proteção das Liminares dos demais agentes Processo nº Juízo: 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 03 de agosto de Partes do Processo: Light Energia e Lightger em face do Diretor Geral da ANEEL e Presidente do Conselho de Administração da CCEE. Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Visa impedir que as Autoras sejam oneradas pelas liminares dos demais agentes. Foi deferida LIMINAR protegendo as Autoras das demais liminares. As Rés agravaram Possível. Impacto financeiro Ação Civil Pública - Neutralidade da Parcela A Processo nº Juízo: 3ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 16 de dezembro de PÁGINA: 76 de 358

83 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e outros. Nulidade da cláusula de reajuste da tarifa de energia no contrato de concessão ( Parcela A ). Devolução dos valores eventualmente cobrados dos consumidores em virtude do reajuste indevido. Valor inestimável. Declinada a competência em favor do Juízo da 3ª Vara Federal de Minas Gerais, em razão de sua prevenção quanto à ACP n MG. A União foi incluída no polo passivo do processo. Apresentada Contestação pela Advocacia Geral da União. Foi indeferido o pedido de antecipação de tutela. Decisão determinando a remessa dos autos ao Juízo da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Minas Gerais, conforme acórdão proferido, pela Primeira Seção do Colendo Superior Tribunal de Justiça, nos autos do Conflito de Competência nº /MG (2013/ ). As partes foram intimadas sobre a distribuição do feito e a Autora para falar em réplica. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública - Interrupção de energia Processo nº ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 01 de dezembro de Partes do Processo: Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e outros. Valores, bens ou direitos envolvidos: Impedir a interrupção no fornecimento de energia elétrica salvo em casos de emergência ou quando houver aviso prévio aos consumidores, sob pena de multa pelo descumprimento. Condenação da Agência Nacional de Energia Elétrica a aplicar multa às concessionárias de energia elétrica em virtude das constantes interrupções no fornecimento de energia elétrica. Reparação dos danos materiais e morais causados pelas interrupções ocorridas após 10 de novembro de Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Concluso para sentença. Possível. Impacto financeiro. Ação Civil Pública - Devolução da taxa mínima PÁGINA: 77 de 358

84 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Juízo: Instância: Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Tribunais Superiores. Data de Instauração: 13 de novembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e outro. Pedido de devolução da tarifa mínima no período de suspensão do fornecimento de energia elétrica ocorrido em 10 de novembro de Obrigação de reparar produtos danificados com o retorno da energia em virtude de desequilíbrio na voltagem quando do retorno da energia elétrica. Decisão de primeira instância extinguindo o processo sem julgamento do mérito. Em sede de recurso, a decisão de primeira instância foi revertida. Aguardando julgamento do Agravo em Recurso Especial interposto pela Light SESA. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Falha no fornecimento Processo nº Vara Única da Comarca de Rio Claro, Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 23 de setembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Não é possível estimar o valor envolvido. Requer o Ministério Público reparação por danos morais por suposta falha no fornecimento de energia elétrica no bairro Estação de Lídice, no Município de Rio Claro. Sentença proferida condenando a Light SESA e o Município de Rio Claro ao pagamento solidário no valor de R$ ,00 (cem mil reais). A Light SESA e o Município de Rio Claro interpuseram Recurso de Apelação. Foi negado provimento aos recursos da Light SESA e do Município de Rio Claro. A Light SESA opôs Recurso contra a inadmissão do Recurso Especial, mas o mesmo foi desprovido pelo STJ. Aguarda-se o julgamento do Agravo Regimental. Possível. Impacto financeiro. PÁGINA: 78 de 358

85 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Ação Civil Pública - Fornecimento de energia elétrica a Órgãos Públicos Processo nº Juízo: 15ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 29 de agosto de Partes do Processo: Ministério Público Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impedir a suspensão do fornecimento de energia elétrica a órgãos públicos federais, estaduais e municipais, e empresas privadas que prestem serviço público. Decisão de primeira e segunda instâncias desfavoráveis à Light SESA. Aguarda-se o juízo de admissibilidade dos Recursos Especial e Extraordinário. Provável. Impacto Financeiro Juízo: Instância: Ação Civil Pública Indenizatória por Interrupção Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 14 de setembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: União dos Comerciantes do Mercado Popular da Uruguaiana e Adjacências em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Indenização moral e material pelos supostos prejuízos ocorridos em razão de interrupções do serviço no mês de março de Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Após apresentação da defesa da Light SESA, a ação, antes indenizatória, foi convertida em ação civil pública. Proferida sentença julgando parcialmente procedentes os pedidos. As partes recorreram e aguarda-se prosseguimento do feito. Possível. Impacto financeiro. Ação Civil Pública - Encargos financeiros do contrato Processo nº Juízo: 6ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 05 de dezembro de PÁGINA: 79 de 358

86 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Núcleo de Defesa do Consumidor ( NUDECON ) e Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e Telemar Norte Leste S.A. Legalidade da cobrança de encargos financeiros pela Light SESA nos contratos de parcelamento de débito. Os autores requerem a abstenção de celebração de contratos ou cobranças oriundas de parcelamento de débito, confissão de dívidas ou sobre outra denominação que tenha por objeto o pagamento parcelado ou imediato de saldo devedor de prestações em atrasos com encargos financeiros de natureza remuneratória ou moratória, que excedam a taxa de juros legal. Decisão de primeira instância desfavorável à Light SESA, que interpôs recurso. Aguardando o julgamento do recurso. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública - Débito de Terceiro Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Tribunais Superiores. Data de Instauração: 26 de setembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Abstenção da Light SESA de impor a terceiros qualquer obrigação pelos débitos relativos a anteriores ocupantes do imóvel, e pagamento de indenização por danos materiais e morais que a Light SESA tiver dado causa, inclusive com a devolução em dobro das cobranças efetuadas indevidamente. Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Decisão de primeira instância procedente. A Light SESA interpôs recurso e o mesmo foi negado. A Light SESA interpôs novos recursos. Negado provimento ao Recurso Especial interposto pela Light SESA. Atualmente, aguardando o julgamento do recurso de Agravo do Recurso Extraordinário. Provável. Impacto financeiro. Juízo: Ação Civil Pública - Posto de atendimento Processo nº Vara Única da Comarca de Rio Claro, Estado do Rio de Janeiro. PÁGINA: 80 de 358

87 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Instância: Tribunais Superiores. Data de Instauração: 22 de maio de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Requer a reabertura do posto de atendimento pessoal de Rio Claro. Decisão de primeira instância desfavorável à Light SESA. Houve interposição de recurso, o qual foi negado. Interposto novo recurso (Recurso Especial) que se encontra pendente de julgamento. Cumpre observar, no entanto, que com a entrada em vigor da Resolução ANEEL n 414/2010, as distribuidoras foram obrigadas a abrir postos de atendimento em todas as cidades situadas em sua área de concessão, o que já fora atendido pela Light SESA. Com isso, ainda que a decisão nesta ação seja favorável à Light SESA, o resultado da ação será inócuo. Atualmente, aguarda-se o julgamento do Recurso Especial. Provável. Não há, considerando que a Light SESA já abriu o posto de atendimento. Ação Popular - Irregularidade na compra da de participação societária na Light S.A. Processo nº ( ) Juízo: 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual da Comarca de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 07 de maio de Partes do Processo: Marco Aurélio Flores Carone em face da Light S.A. ( Light S.A. ); Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ), Light Energia S/A ( Light Energia S.A ) e outros. Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Visa desconstituir a compra de participação societária na Light S.A. pela Companhia Energética de Minas Gerais ( CEMIG ) em consórcio com a Andrade Gutierrez Concessões S.A., JLA Participações S.A. e Pactual Energia Participações S.A que formaram o Grupo Rio Minas Energia Participações S.A ( RME ). Em sede de Agravo de Instrumento, foi negado provimento ao agravo interposto por Marco Aurélio Flores Carone e não houve interposição de recurso. Ainda não foram apresentadas as peças de defesa (contestação) de todos os réus, em razão da ausência de citação de alguns réus. A Light SESA e as outras empresas do grupo, em fev/2014, renovaram o pedido preliminar de ilegitimidade passiva dos réus. O Autor foi intimado, por Oficial de Justiça, a dar regular andamento ao feito, mas manteve-se inerte. Em 22/05/15, juiz determinou a publicação de editais, nos termos do art. 9º da Lei nº 4.717/1965, em razão da reiterada inércia do autor popular. Edital expedido em 21/09/15. Após o transcurso do prazo PÁGINA: 81 de 358

88 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: previsto no Edital, o processo foi encaminhado ao Juiz para decisão. Remota. Alteração da composição societária da Light S.A., gerando impacto na sua imagem perante os investidores. Juízo: Ação Coletiva - Irregularidade no Fornecimento de Energia Elétrica Processo nº: ª Vara Empresarial da Comarca da Capital - RJ. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 24 de junho de Partes do Processo: Associação Fluminense do Consumidor e Trabalhador ( AFCONT ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos Impedir o corte de fornecimento de energia elétrica, realizado envolvidos: pela Light SESA a partir da verificação de irregularidade nas unidades consumidoras. Chances de Perda Principais fatos: Análise do impacto em caso de perda do processo: Possível. Decisões de primeira e segunda instâncias desfavoráveis à Light SESA. Embargos de Declaração foram providos parcialmente, tão somente para limitar os efeitos da coisa julgada aos consumidores substituídos pela AFCONT. Recurso Especial e Recurso Extraordinário interportos pela Light SESA foram inadmitidos. Atualmente, está em curso o prazo de interposição de recurso contra a decisão que inadmitiu os recursos da Light SESA. Impacto financeiro. Ação Civil Pública Irregularidade no Fornecimento de Energia Elétrica Processo nº: Juízo: 5ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 05 de maio de Partes do Processo: Núcleo de Defesa do Consumidor ( NUDECON ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Pleiteia-se que a Light SESA se abstenha de suspender o fornecimento de energia elétrica para os consumidores com dívidas anteriores a 3 (três) meses da obrigação corrente, bem como as oriundas de Termos de Ocorrência de Irregularidade, sob pena de multa. Decisões de primeira e segunda instâncias desfavoráveis à Light SESA. Embargos de Declaração foram providos parcialmente, tão somente para limitar os efeitos da coisa julgada aos consumidores substituídos pela NUDECON. Recurso Especial e Recurso Extraordinário interportos pela PÁGINA: 82 de 358

89 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Light SESA foram inadmitidos. Atualmente, está em curso o prazo de interposição de recurso contra a decisão que inadmitiu os recursos da Light SESA. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública - Reajuste tarifário DNAE (Plano Cruzado) Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 26 de agosto de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Sociedade de Defesa do Consumidor ( SDC ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Ilegalidade do reajuste tarifário instituído pelas Portarias 38 e 45/86 do DNAEE. Devolução dos valores pagos a maior. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Iniciada a fase de liquidação (perícia contábil). Foi apresentada impugnação ao laudo apresentado. Aguarda-se decisão. Provável. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Reposicionamento Tarifário/2003 Processo nº ª Vara Federal da Secção Judiciária do Rio de Janeiro. 2ª Instância. Data de Instauração: 19 de dezembro de Partes do Processo: Ministério Público Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Questiona o percentual de reposicionamento tarifário da Light estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) através da Resolução Aneel nº 591 de Decisão de primeira instância favorável à Light SESA. Foi interposto recurso pelo Ministério Público, aguarda-se julgamento. Possível. Impacto financeiro. PÁGINA: 83 de 358

90 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Juízo: Instância: Ação Civil Pública Reposicionamento Tarifário/2003 Processo nº ª Vara Federal da Secção Judiciária do Rio de Janeiro. 2ª Instância. Data de Instauração: 02 de março de Partes do Processo: Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Questiona o percentual de reposicionamento tarifário da Light SESA estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) através da Resolução Aneel nº 591 de 06 de novembro de Decisão de primeira instância favorável à Light SESA. Foi interposto recurso pelo Ministério Público, aguarda-se julgamento. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Reposicionamento Tarifário/2003 Processo nº ª Vara Federal da Secção Judiciária do Rio de Janeiro. 2ª Instância. Data de Instauração: 28 de outubro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Questiona o percentual de reposicionamento tarifário da Light SESA estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) através da Resolução Aneel n.º 591 de 06 de novembro de Decisão de primeira instância favorável à Light SESA. Foi interposto recurso pelo Ministério Público, aguarda-se julgamento. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Popular - Anulação de leilão Processo nº ª Vara Federal da Seção Judiciária de São Paulo, Estado de São Paulo. 2ª Instância. PÁGINA: 84 de 358

91 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Data de Instauração: 28 de abril de Partes do Processo: Amarildo Bolito e outros em face da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ), Estado de São Paulo, Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização, Secretário Estadual de Energia, Ângelo Andrea Matarazzo, Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e Lightgás Ltda. Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Anulação definitiva do leilão/privatização da Eletropaulo Metropolitana Eletricidade. Ação improcedente. A 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região negou provimento ao recurso de apelação interposto pelos autores. Processo arquivado, em definitivo, em 31/07/15. Possível. Anulação do leilão de privatização da Eletropaulo. Não há valor econômico envolvido. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Neutralidade da Parcela A Processo nº ª Vara Federal da Secção Judiciária do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 17 de novembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Ministério Público Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ), Ampla e Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ). Alteração na fórmula de reajuste do Contrato de Concessão e devolução dos valores pagos a maior pelos consumidores. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Foi proferida decisão de declínio de competência para Minas Gerais. O Ministério Público recorreu. Atualmente em fase de provas. Possível. Impacto financeiro. Ação Civil Pública - Eficiência do Serviço de Atendimento ao Cliente Processo nº Juízo: 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Instância: 2ª Instância. Data de Instauração: 24 de setembro de PÁGINA: 85 de 358

92 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Prestação de Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) de forma eficiente, em observância ao disposto no Decreto nº 6.523/08 ao Código de Defesa do Consumidor e da Portaria 2014/08, do Ministério da Justiça. Proferida sentença parcialmente procedente. Recurso de apelação da Light SESA. Foi parcialmente provido, para reduzir de R$ ,00 (dez mil reais) para R$ 1.000,00 (um mil reais) a multa fixada para eventual novo descumprimento ao Decreto nº 6.523/08. Além disso, foi afastada a condenação da Light SESA ao pagamento dos honorários de sucumbência, os quais haviam sido arbitrados em 10% sobre o valor da causa. Aguarda-se a publicação do Acórdão. Possível. Impacto procedimental. Juízo: Instância: Ação Coletiva ADIC Processo n.º ª Vara da Seção Judiciária de Minas Gerais. 1ª Instância. Data de Instauração: 20 de outubro de Partes do Processo: Associação de Defesa de Interesses Coletivos ( ADIC ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e outras 44 distribuidoras. Valores, bens ou direitos Reajuste da tarifa de energia no contrato de concessão envolvidos: ( Parcela A ). Valor inestimável. (Autora atribuiu à causa o valor de R$ ,00, que foi objeto de Impugnação ao Valor da Causa ainda não apreciada pelo Juízo). Principais fatos: Declarado competente o Juízo da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais. A fase é de instrução. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Possível. Impacto Financeiro. Ação Civil Pública Reserva Global de Reversão Processo nº Juízo: 12ª Vara Federal da Secção Judiciária do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 18 de novembro de PÁGINA: 86 de 358

93 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Associação Brasileira de Assessoria e Planejamento Tributário Fiscal e Proteção aos direitos do Consumidor e Contribuinte ( ABAPLAT ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Questionamento quanto ao percentual e prorrogação da Reserva Global de Reversão. Após o declínio de competência na justiça estadual, o processo foi remetido à justiça federal e está em fase inicial. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Câmaras Subterrâneas Explosões Processo n.º ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 06 de abril de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e Companhia Distribuidora de Gás do Estado do Rio de Janeiro ( CEG ). Ação Civil Coletiva, discutindo os incidentes ocorridos nas câmaras subterrâneas da Light SESA. Homologada a transação do termo de compromisso firmado entre a Light SESA e o Ministério Público, bem como do termo firmado entre a CEG e o Ministério Público. Atualmente, está em fase de impugnação ao cumprimento de sentença. Processo com remessa ao Ministério Público. Remessa ao MP em 16/12/15. Remoto. Impacto financeiro e procedimental. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Vazamento de óleo na Lagoa Processo nº ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 01 de junho de Partes do Processo: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). PÁGINA: 87 de 358

94 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Ação Civil Pública discutindo acerca do vazamento de óleo na Lagoa Rodrigo de Freitas por ocasião de uma manutenção em um gerador. O Ministério Público requer indenização por danos morais e ambientais caracterizados, instalação de bacias de contenção de substâncias poluentes e/ou medidas preventivas para impedir eventuais vazamentos. Contestação apresentada pela Light SESA. Agravo de instrumento da decisão que negou o chamamento ao feito da empresa que instalou o gerador. Possível. Impacto financeiro e procedimental. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Medidores Eletrônicos Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 1º de fevereiro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Obstar a instalação de novos medidores eletrônicos, retirar aqueles já instalados e impedir a suspensão do fornecimento em razão dos registros feitos através da medição digital. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Contestação apresentada. Manifestação das partes sobre as provas que pretendem produzir. Proferida decisão que indeferiu a inversão do ônus da prova, deferiu a produção de prova pericial e determinou a publicação de Edital. Aguardase o prosseguimento do feito. Juiz determinou a intimação do perito para iniciar os trabalhos. Possível. Impacto procedimental e financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Medidores Eletrônicos Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 09 de janeiro de Partes do Processo: Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). PÁGINA: 88 de 358

95 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Pleiteia que a Light SESA seja compelida a refaturar todas as faturas dos consumidores que fizerem reclamações sobre erros grosseiros ou que tiverem alterações exorbitantes nas médias de consumo; que informar ao juízo os consumidores mencionados anteriormente que tenham tido seus medidores analógicos substituídos por medidores digitais; que reveja todas as instalações externas da rede de energia elétrica até a residência dos consumidores que receberam o medidor digital; que ressarça em dobro aos consumidores pelos danos causados referente ao valor que ultrapassar a média calculada; e, danos morais e materiais coletivos. Declínio de competência para a 4ª Vara Empresarial para apensar ao processo n.º Possível. Impacto financeiro e procedimental. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Medidores Eletrônicos Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 04 de abril de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Município de Nilópolis em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Problemas gerados a consumidores em razão da instalação de medidores eletrônicos de consumo de energia em localidades dentro do Município de Nilópolis. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Declínio de competência para a 4ª Vara Empresarial para apensar ao processo n.º Município apresentou réplica. Aguarda-se a manifestação do Município sobre a promoção do Ministério Público. Possível. Impacto financeiro e procedimental. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Medidores Analógicos Processo: ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª instância. Data de Instauração: 11 de agosto de Partes do Processo: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). PÁGINA: 89 de 358

96 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: O Ministério Público alega que estão ocorrendo cobranças abusivas decorrentes de erros de leituras nos medidores mecânicos. Pedido de Antecipação de Tutela indeferido. Sentença julgando parcialmente procedentes os pedidos. A Light SESA recorreu. Aguardando julgamento do recurso Possível. Impacto financeiro e procedimental. Ação Civil Pública Qualidade do Fornecimento no Município de Valença Processo: Juízo: 2ª Vara Cível de Valença. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 15 de maio de Partes do Processo: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos Ação proposta com o objetivo de condenar a Light SESA a envolvidos: apresentar e cumprir planos de reestruturação da rede elétrica do Município de Valença. Principais fatos: Pedido de antecipação de indeferida. Agravo de Instrumento ( AI ) pelo Ministério Público. Decisão no AI declinando da competência para uma das Câmaras Especializadas. Processo na fase inicial de especificação de provas. Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Possível Impacto financeiro e procedimental. Ação Civil Pública Qualidade do Fornecimento no Município de Paracambi Processo: Juízo: Vara Única de Paracambi. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 20 de abril de Partes do Processo: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Valores, bens ou direitos Ação proposta com o objetivo de condenar a Light SESA a envolvidos: apresentar e cumprir planos de reestruturação da rede elétrica do Município de Paracambi. Principais fatos: Pedido de antecipação deferido, a Light SESA cumpriu a decisão, mas interpôs Agravo de Instrumento, ainda não julgado. Chance de perda: Possível PÁGINA: 90 de 358

97 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro e procedimental. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Áreas Irregulares Processo nº ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 28 de setembro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Núcleo de Defesa do Consumidor ( NUDECON ) em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e Companhia Estadual de Água e Esgoto do Rio de Janeiro ( CEDAE ). A autora alegou que a comunidade conhecida como Morada 2001, localizada no bairro Paciência, se ressente da prestação dos serviços essenciais de distribuição de água e esgoto, por parte da CEDAE, bem como de fornecimento de energia elétrica, por parte da Light SESA, empresas responsáveis, exclusivamente, pela exploração destas atividades no Município do Rio de Janeiro. Requer a regularização do fornecimento. Contestação apresentada pela Light SESA. Atualmente, o processo está em fase de provas. Impugnação ao valor da causa ( ), oposta pela Light SESA, foi rejeitada e arquivada em 01/12/15. Possível. Impacto procedimental e financeiro. Ação Civil Pública Qualidade do serviço prestado no Município de Rio Claro Processo nº Juízo: Vara Única da Comarca de Rio Claro Estado do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 22 de julho de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Ação proposta com o objetivo de condenar a Light SESA a apresentar e cumprir planos de reestruturação da rede elétrica do Município de Rio Claro. Principais fatos: Proferida decisão que concedeu em parte a antecipação dos efeitos da tutela e determinou que a Light SESA apresentasse projeto que identificasse as causas e soluções necessárias para sanar em definitivo os problemas existentes na rede elétrica PÁGINA: 91 de 358

98 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: do Município. A Light SESA cumpriu a decisão. Juiz deferiu prova documental superveniente, homologou a desistência da prova pericial pela Light SESA e determinou a expedição dos ofícios requeridos pelo Ministério Público. Aguarda-se resposta de tais ofícios. Possível. Impacto financeiro. Ação Civil Pública Qualidade do serviço prestado no Município de Piraí Processo: Juízo: Vara Única da Comarca de Piraí - RJ Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 22 de julho de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Ação proposta com o objetivo de condenar a Light SESA a apresentar e cumprir planos de reestruturação da rede elétrica do Município de Piraí. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Tutela Antecipada concedida determinando que a Light SESA apresente, em prazo não superior a 30 dias, estudo técnico ( plano de ação ) que identifique as causas que ensejam a extrapolação dos limites máximos do DEC/FEC e aponte as ações que deverão ser adotadas para sanar as falhas constatadas, com o respectivo cronograma de implantação, sob pena de multa diária no valor de R$5.000,00 (cinco mil reais). O Plano de Ação foi apresentado pela Light SESA. Posteriormente, Juíza determinou que fosse especificado, com detalhes, os serviços e intervenções, informando locais, serviços e prazos máximos de atendimento programados para ocorrer. A Light SESA atendeu à determinação judicial e adicionou as informações ao Plano de Ação. Aguarda-se prosseguimento do feito. Possível. Impacto financeiro. Ação Civil Pública Qualidade do serviço prestado no Município de Barra do Piraí Processo nº Juízo: 1ª Vara da Comarca de Barra do Piraí Estado do Rio de Janeiro. Instância: 1ª Instância. Data de Instauração: 13 de novembro de PÁGINA: 92 de 358

99 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Ação proposta com o objetivo de condenar a Light SESA a apresentar e cumprir planos de reestruturação da rede elétrica do Município de Barra do Piraí. Antecipação de Tutela indeferida. A Light SESA contestou a ação. Ministério Público recorreu da decisão que indeferiu o pedido de tutela antecipada. Por ocasião do julgamento de tal recurso, o Relator entendeu por bem converter o julgamento em diligência e determinou a expedição de ofício à ANEEL (aguardando resposta). No processo principal, as partes informaram as provas que pretendem produzir e o processo encontra-se com remessa ao Juiz para decisão sobre as provas requeridas. Possível. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Falta de água em razão da interrupção de energia Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital RJ. 1ª Instância. Data de Instauração: 02 de abril de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Associação Nacional para Exigência de Cumprimento das Obrigações Legais ANECOL em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Ação proposta em razão de alegada falha na prestação do serviço público de fornecimento de água em razão da interrupção do fornecimento de energia elétrica. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Tutela antecipada indeferida. Aguardando a realização da perícia. Possível. Impacto financeiro e de imagem. Ação Civil Pública Poda de Árvore Processo nº Juízo: 6ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital. Instância: 1ª instância. Data de Instauração: 06 de dezembro de PÁGINA: 93 de 358

100 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) e outros. Insuficiência e inadequação na prestação do serviço público municipal de poda de árvores em logradouros públicos. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Protocolada contestação da Light SESA e dos demais réus. As partes apresentaram alegações finais. Possível. Impacto financeiro e procedimental. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Aviso Prévio quando da Interrupção Programada Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital. 1ª Instância. Data de Instauração: 29 de janeiro de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado do Rio de Janeiro PROCON em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Falhas nos procedimentos adotados pela Light SESA quando da interrupção programada. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Tutela antecipada não concedida. O Juiz deferiu a produção de prova documental, indeferiu a produção de prova oral e determinou a expedição de ofício à ANEEL para que forneça cópia dos procedimentos administrativos instaurados, bem como relatórios contendo informações sobre as interrupções, suspensão, falta de fornecimento e limites extrapolados no fornecimento de energia elétrica. Atualmente, aguarda-se resposta de tal ofício. Possível. Impacto financeiro e procedimental. Juízo: Instância: Ação Civil Pública Contribuição de Iluminação Pública Processo nº ª Vara Empresarial da Comarca da Capital. 1ª Instância. Data de Instauração: 25 de fevereiro de Partes do Processo: Ministério Público Federal em face da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). PÁGINA: 94 de 358

101 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Valores, bens ou direitos envolvidos: Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Emissão das faturas de energia com dois códigos de barra, uma para pagamento relativo ao fornecimento de energia elétrica e outro referente à Contribuição de Iluminação Pública, que só poderá ser cobrada com anuência prévia do consumidor. Decisões de primeiro e segundo graus desfavoráveis à Light SESA. Embargos de Declaração opostos pela Light SESA foram desprovidos. Aguarda-se a apreciação do juízo de admissibilidade do Recurso Especial e do Recurso Extraordinário opostos pela Light SESA. Possível. Impacto procedimental. Ações Arguindo a Inconstitucionalidade de Leis Estaduais e Municipais Juízo: Instância: Ação Ordinária - Suspensão dos efeitos da Lei nº 4.724/2006 Processo nº ( ) 7ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 08 de junho de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ), Companhia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro ( Ampla ) e Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo ( CENF ) em face do Estado do Rio de Janeiro ( Estado ). Valores, bens ou direitos envolvidos: Ação visa a suspensão dos efeitos da Lei Estadual nº 4.724/2006, garantindo-se, assim, a validade das vistorias realizadas e os correlatos laudos de vistoria elaborados pelas autoras, bem como a desoneração das mesmas, em definitivo, de todas e quaisquer sanções, ônus, responsabilidades e cominações em razão das aferições de consumo realizadas. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Decisão de primeira instância favorável às autoras. O Estado recorreu da decisão. Julgado recurso interposto pelo Estado julgando improcedente a apelação e declarando pela inconstitucionalidade. Aguardando julgamento do Agravo em Recurso Extraordinário. Possível. Impacto financeiro. Ação Ordinária - Suspensão dos efeitos da Lei Estadual nº 6.312/2012 Processo nº PÁGINA: 95 de 358

102 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Juízo: Instância: Data de Instauração: 06 de maio de Partes do Processo: Valores, bens ou direitos envolvidos: 2ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ) em face do Estado do Rio de Janeiro ( Estado ). Pedido de declaração incidental de inconstitucionalidade da Lei Estadual nº 6.312/2012 (que institui o documento de enquadramento urbanístico e ambiental DEUA a ser apresentado ao consumidor pelas prestadoras de serviço público no Estado do Rio de Janeiro). O valor do litígio é inestimável. Principais fatos: Chance de perda: Análise do impacto em caso de perda do processo: Deferida a antecipação de tutela para desobrigar a Light SESA a cumprir a referida lei e impedir a aplicação de quaisquer sanções em caso de descumprimento. Processo em fase inicial. Remota. Impacto financeiro. Juízo: Instância: Ação Ordinária Suspensão dos efeitos da Lei Municipal n.º 1.516/2014. Processo: ª Vara Cível da Comarca de Belford Roxo Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 05 de agosto de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ) em face do Município de Nilópolis. Valores, bens ou direitos Anulatória da Lei Municipal nº 1.516/2014, que proíbe a envolvidos: instalação de medidores eletrônicos no Município de Belford Roxo. Principais fatos: Concedida a Antecipação de Tutela para desobrigar a Light SESA de cumprir quaisquer das obrigações previstas na Lei Municipal nº 1.516/2014, bem como para determinar que o Município se abstenha de aplicar à Light SESA quaisquer sanções em face do descumprimento da Lei, sob pena de multa de R$ ,00 (cem mil reais) por ato de desobediência. O Município não recorreu de tal decisão. A Light SESA apresentou réplica à contestação do Município. Aguardando prosseguimento do feito. Chance de perda: Possível. Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro e procedimental. Ação Ordinária Suspensão dos efeitos da Lei Municipal n.º 6.448/2014. PÁGINA: 96 de 358

103 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Juízo: Instância: Processo: ª Vara Cível da Comarca de Nilópolis Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 07 de outubro de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ) em face do Município de Nilópolis. Valores, bens ou direitos Anulatória da Lei Municipal nº 6.448/2014, que proíbe a envolvidos: instalação de medidores de energia elétrica em locais externos (fora das residências) no Município de Nilópolis. Principais fatos: Concedida a Antecipação de Tutela pleiteada pela Light SESA, estando suspensos os efeitos da Lei Municipal 6.448/2014 até o julgamento da ação e vedada qualquer penalização à Light SESA com base na mencionada legislação, sob pena de multa de R$ ,00 (dez mil reais) por cada ato descumpridor da presente. O Município apresentou contestação. Aguarda-se o prosseguimento do feito. Chance de perda: Possível. Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro e procedimental. Juízo: Instância: Ação Ordinária Suspensão dos efeitos da Lei Municipal n.º 1.960/2014. Processo: ª Vara Cível da Comarca de São João de Meriti Estado do Rio de Janeiro. 1ª Instância. Data de Instauração: 10 de novembro de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ) em face do Município de São João de Meriti. Valores, bens ou direitos A ação visa anular a Lei Municipal nº 1.960/2014, que proíbe envolvidos: a instalação de medidores eletrônicos no Município de São João de Meriti. Principais fatos: Chance de perda: Análise do Impacto em caso de perda do processo: Concedida a Antecipação de Tutela pleiteada pela Light SESA, suspendendo os efeitos da Lei Municipal nº 1.960/2014, para desobrigar a Light SESA de cumprir quaisquer das obrigações por ela estabelecidas, determinando, ainda, que o Município se abstenha de aplicar quaisquer sanções pelo descumprimento da supradita legislação. Município contestou e Light SESA apresentou réplica à contestação. Aguardando prosseguimento. Possível. Impacto financeiro e procedimental. Ação Ordinária Lei Complementar 011/ Municipal de Aterramento da Rede PÁGINA: 97 de 358

104 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Juízo: Instância: Processo: ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital do Rio de Janeiro. Tribunais Superiores. Data de Instauração: 1º de novembro de Partes do Processo: Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ) em face do Município do Rio de Janeiro Valores, bens ou direitos Remoção de rede, com alteração do padrão aéreo para envolvidos: subterrâneo. Declaração de inconstitucionalidade do art. 326 e seu parágrafo único da Lei Complementar nº 11/2011 (dispões sobre a política urbana e ambiental do Município, institui o plano diretor de desenvolvimento urbano sustentável) e do Decreto nº /2011, bem como que o Município se abstenha de exigir o cumprimento das obrigações previstas nos referidos atos normativos e na Resolução SECONSERVA nº 008/2011. Principais fatos: A Light SESA perdeu em Primeira e Segunda Instâncias. Aguardando julgamento do Recurso Extraordinário. Foi distribuída Medida Cautelar AC/3420 junto ao STF onde foi concedida liminar para conferir efeito suspensivo ao Recurso Extraordinário. Chance de perda: Possível. Análise do Impacto em caso de perda do processo: Impacto financeiro Provisão de Honorários de Êxitos A Administração reavalia periodicamente os processos que possuem honorários de êxito previstos para os assessores jurídicos e, baseada na opinião de seus assessores legais, para o prognostico de perda dos processos, constitui provisão para os compromissos de honorário de êxito das causas com prognósticos de perdas possíveis e remotas. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia havia provisionado o total de R$ ,00 (sessenta e um milhões, seiscentos e trinta mil reais) em relação aos processos que possuem honorários de êxitos previstos Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.3 Processo Administrativo Regulatório: R$ ,22 (três milhões, novecentos e quarenta mil e seiscentos e quarenta e dois reais e vinte e dois centavos). Processos Cíveis: R$ ,41 (sessenta e nove milhões, oitocentos e oitenta e quatro mil, seiscentos e trinta e cinco reais e quarenta e um centavos). Processos Trabalhistas: R$ ,93 (cinco milhões, duzentos e cinquenta e seis mil, seiscentos e noventa e seis reais e noventa e três centavos). PÁGINA: 98 de 358

105 4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes Processos Tributários: R$ ,00 (cento e oitenta e cinco milhões e quatrocentos mil reais). PÁGINA: 99 de 358

106 4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos cujas partes contrárias sejam administradores, ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores 4.4. Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais, que não estejam sob sigilo, em que o emissor ou suas controladas sejam parte e cujas partes contrárias sejam administradores ou exadministradores, controladores ou ex-controladores ou investidores do emissor ou de suas controladas, informando. Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 100 de 358

107 4.5 - Processos sigilosos relevantes 4.5. Em relação aos processos sigilosos relevantes em que o emissor ou suas controladas sejam parte e que não tenham sido divulgados nos itens 4.3 e 4.4 acima, analisar o impacto em caso de perda e informar os valores envolvidos. Não aplicável, dado que o emissor não é parte em processos sigilosos relevantes e que não tenham sido divulgados no item 4.3 acima. PÁGINA: 101 de 358

108 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto 4.6 Descrever os processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, baseados em fatos e causas jurídicas semelhantes, que não estejam sob sigilo e que em conjunto sejam relevantes, em que o emissor ou suas controladas sejam parte, discriminando entre trabalhistas, tributários, cíveis e outros, e indicando: a. valores envolvidos b. prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência Processos Cíveis A Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) possui ações judiciais onde se discute a legalidade e a exigibilidade da Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE e do Encargo de Capacidade Emergencial - ECE. A Recomposição Tarifária Extraordinária foi um instrumento que se destinou à compensação pelas perdas de receita das concessionárias, impostas pelo Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, acumuladas no período de 10 de janeiro a 25 de outubro de 2001, já o Encargo de Capacidade Emergencial foi o encargo cobrado no período de 2002 a 2005 que objetivou equilibrar as finanças públicas, em face de despesas imprevistas no período de racionamento de energia elétrica. Objeto: Valor envolvido: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência Ações Judiciais Legalidade e a exigibilidade da Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE e do Encargo de Capacidade Emergencial - ECE. Não há valor estimado. Arrecadação e cobrança dos respectivos encargos. Ações de Responsabilidade Civil A Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ), controlada da Light S.A., figura como ré em ações propostas por vítimas e/ou por sucessores de vítimas de acidentes envolvendo a sua rede de eletricidade e/ou a prestação do serviço, pelas mais diversas causas. Dentre tais processos, os advogados da Light SESA consideram relevantes 89 (oitenta e nove) ações com prognóstico de perda provável, tendo constituído provisão no valor total de R$ ,52 (dez milhões, seiscentos e setenta e dois mil, seiscentos e setenta e dois reais e cinquenta e dois centavos) em 31 de dezembro de Objeto: Valor envolvido: Ações de Responsabilidade Civil Indenização pleiteada pelas vítimas de acidentes ocorridos na rede de eletricidade e/ou em relação à prestação do serviço, pelas mais diversas causas. R$ ,00 (quarenta e três milhões, oitocentos e sete mil, quinhentos e oitenta e seis reais). PÁGINA: 102 de 358

109 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência Deve ser analisada individualmente, haja vista que os acidentes podem ocorrer por diversos motivos. Os acidentes são ensejados por terceiros, em razão de ações como construções próximas demais à rede transmissão de energia elétrica, condução de objetos como pipas e hastes de ferro e alumínio em local próximo à rede de energia elétrica. Dentre as referidas ações de responsabilidade civil, merecem destaque as ações elencadas no item 4.3. deste Formulário de Referência. Ações discutindo o valor do contrato de compra e venda de energia A Light Serviços de Eletricidade S.A ( Light SESA ) considera relevantes as ações que discutem o valor do Custo Variável Unitário ( CVU ) que, segundo as Centrais Geradoras, foi depreciado pela Superintendência de Estudos de Mercado da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) que reviu os valores do CVU para as térmicas de óleo diesel. Existem 5 (cinco) ações discutindo o valor do CVU das usinas por disponibilidade do primeiro leilão de energia nova. Os advogados responsáveis consideram remoto o risco de perda, vez que caso concedido qualquer recomposição, o valor deverá ser repassado à tarifa. Segue abaixo quadro descritivo. Objeto: Valor envolvido: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência Ações Ordinárias Cobrança do Custo Variável Unitário ( CVU ) diferente ao estipulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ). Não há valor estimado. A Light SESA cobrou o CVU de acordo com o que foi determinado pela Aneel. Plano Cruzado São ações movidas contra a Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ), relativas ao aumento da tarifa de energia elétrica aprovado pelas Portarias n.º 38, de 27 de fevereiro de 1986 e n.º 45, de 04 de março de 1986, publicadas pelo extinto DNAEE, que contrariavam o Decreto-lei n.º 2.283/86 (decreto do Plano Cruzado), o qual previa que todos os preços ficariam congelados. Não é possível à Light SESA apurar o valor total dessas ações. Entre os autores dessas ações existem consumidores industriais, comerciais e residenciais, sendo que a Light SESA classifica como provável a hipótese de perda para as ações movidas por consumidores industriais, e remotas as hipóteses de perda para as ações de consumidores de outras classes. Ações de Plano Cruzado PÁGINA: 103 de 358

110 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Objeto: Restituição dos valores supostamente pagos a maior nas faturas de energia elétrica quando da majoração das tarifas da Light SESA no período em que houve o congelamento dos preços. Ao todo 63 (sessenta e três) ações tramitam na justiça em face da Light SESA, com esse objeto. Valor envolvido: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência Valor Provisionado: Não há valor estimado. Aumento da tarifa de energia elétrica aprovado pelas Portarias n.º 38, de 27 de fevereiro de 1986 e n.º 45, de 04 de março de 1986, publicadas pelo extinto DNAEE, que contrariavam o Decreto-lei n.º 2.283/86 (decreto do Plano Cruzado), o qual previa que todos os preços ficariam congelados. R$ ,60 (doze milhões, quatrocentos e noventa e dois mil, trezentos e nove reais e sessenta centavos). Juizado Especial Cível Em 31 de dezembro de 2015, a Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) possuía cerca de (onze mil e seiscentos e dezoito) ações em trâmite perante os Juizados Especiais Cíveis. Os valores das causas variam até o equivalente a 40 (quarenta) salários mínimos, e os valores pagos aos reclamantes, durante o ano de 2015, totalizaram a quantia de R$ ,00 (quarenta milhões, seiscentos e oitenta mil reais), sendo que grande parte das discussões referem-se a relações de consumo. O provisionamento é feito a partir da separação dos seis principais motivos ofensores para a Companhia que representam 79% das entradas de processos ; um bloco com todos os motivos relacionados a acidentes; bem como um bloco para os Demais Motivos. Para os seis principais ofensores e o bloco de Demais Motivos é utilizada uma média ajustada considerando 95% da amostra, ou seja, desconsiderando os 2,5% dos valores mais altos e mais baixos do valor de condenação nos últimos 12 meses. E, no caso do bloco de acidentes é considerada a média do valor de condenação nos últimos 12 meses. Em 31 de dezembro de 2015, a provisão constituída pela Light SESA para essas ações era de aproximadamente R$ ,23 (quatorze milhões, vinte e quatro mil, setecentos e trinta e sete reais e vinte e três centavos). Dentre as ações que tramitam no Juizado Especial Cível, são relevantes as seguintes ações em conjunto: Objeto: Valores envolvidos: Ações que versam sobre Recuperação de Energia Cobrança por Irregularidade (11% do total das ações do Juizado Especial Cível). R$ ,98 (hum milhão, sessenta e três mil, quatrocentos e setenta e seis reais e noventa e oito centavos). 1 PÁGINA: 104 de 358

111 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: A Light SESA combate o furto de energia agindo ostensivamente para evitar as perdas, tais práticas geram reações de clientes que não concordam com a cobrança da energia furtada. 1 Os valores informados são baseados nos mesmos critérios utilizados nas notas de ITR do Emissor, que são valores das médias média ajustada considerando 95% da amostra, ou seja, desconsiderando os 2,5% dos valores mais altos e mais baixos do valor de condenação nos últimos 12 meses, conforme informado no texto explicativo acima. Ações que versam sobre Suspensão Indevida Objeto: Suspensão Indevida (7% do total das ações do Juizado Especial Cível). Valores envolvidos: R$ ,44 (hum milhão, cento e sessenta mil, novecentos e setenta e quatro reais e quarenta e quatro centavos). 2 Prática do emissor ou de A Light SESA para combater a inadimplência suspende o sua controlada que causou fornecimento de energia dos clientes inadimplentes e, em tal contingência: alguns casos, o cliente busca medida judicial para manter o fornecimento e negociar a dívida. 2 Os valores informados são baseados nos mesmos critérios utilizados nas notas de ITR do Emissor, que são valores das médias média ajustada considerando 95% da amostra, ou seja, desconsiderando os 2,5% dos valores mais altos e mais baixos do valor de condenação nos últimos 12 meses, conforme informado no texto explicativo acima. Objeto: Valores envolvidos: Ações que versam sobre Faturas Faturas (25% do total das ações do Juizado Especial Cível). R$ ,80 (dois milhões, quatrocentos e quarenta mil, trezentos e oitenta e dois reais e oitenta centavos). 3 Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: A Light SESA visando à diminuição das perdas energéticas ocasionadas pelo furto de energia efetuou a troca dos medidores eletromecânicos para os medidores eletrônicos, todos devidamente certificados pelo INMETRO, o que permite uma maior assertividade na medição. 3 Os valores informados são baseados nos mesmos critérios utilizados nas notas de ITR do Emissor, que são valores das médias média ajustada considerando 95% da amostra, ou seja, desconsiderando os 2,5% dos valores mais altos e mais baixos do valor de condenação nos últimos 12 meses, conforme informado no texto explicativo acima. Processos Tributários Ações que versam sobre Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ( ICMS ) Demanda Contratada e Seletividade Fazenda Estadual 497 (quatrocentos e noventa e sete) Notas de Lançamento e 14 (quatorze) Autos de Infração Objeto: Trata-se de notas de lançamento e autos de infração lavrados pelo Estado do Rio de Janeiro para exigir o montante do ICMS que está em discussão em ações judiciais ajuizadas por clientes da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ), questionando: (i) a incidência de ICMS sobre a parcela da fatura de energia elétrica relativa à demanda contratada PÁGINA: 105 de 358

112 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Valor envolvido: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: e/ou (ii) a alíquota de ICMS incidente sobre a energia elétrica, por alegada inobservância ao princípio da seletividade do imposto. R$ ,00 (duzentos e trinta milhões e oitocentos mil reais). Valor histórico. Em cumprimento às ordens judiciais proferidas em ações movidas pelos seus usuários, a Light SESA deixou de recolher ao Estado do Rio de Janeiro o ICMS e/ou o adicional do imposto destinado ao Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza ( FECP ) sobre a parcela da energia elétrica relativa à demanda contratada faturada aos usuários e/ou a parcela superior à alíquota geral de 18% (dezoito por cento) do imposto destacado nas faturas emitidas. Ações que versam sobre Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ( ICMS ) Demanda Contratada / Seletividade e Fundo Estadual de Combate à Pobreza Consumidores 84 (oitenta e quatro) processos. Objeto: A Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) figura como ré em diversos processos cujo objeto é a não incidência do ICMS sobre a parcela de demanda contratada e discussão quanto à seletividade da alíquota e do Fundo de Pobreza. Valor envolvido: Não é possível quantificar os valores em controvérsia, pois em caso de procedência das ações, os valores serão alcançados em sede de liquidação de sentença. Vale ressaltar que a Light SESA é mera arrecadadora do tributo e não o sujeito ativo da relação tributária. Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: A cobrança do ICMS e do adicional do imposto destinado ao Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza ( FECP ) sobre a parcela da energia elétrica relativa à demanda contratada faturada aos usuários, bem como a aplicação das alíquotas legais para cobrança ao cliente. Ações que versam sobre Repasse - Contribuição ao Programa de Integração Social ( PIS ) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social ( COFINS ) 178 (cento e setenta e oito) processos. Objeto: Condenação da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) no sentido de que a mesma deixe de repassar os valores de contribuição ao PIS e de COFINS nas contas de energia elétrica, bem como à restituição daqueles valores que supostamente já teriam sido repassados. Vale ressaltar que em 22 de agosto de 2010 o Superior Tribunal de Justiça julgou um leading case do setor elétrico, considerando o repasse do PIS/COFINS nas faturas de energia elétrica legal. Diante do posicionamento jurisprudencial favorável às distribuidoras, a probabilidade de perda, que era possível, PÁGINA: 106 de 358

113 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Valor envolvido: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: passou a ser considerada remota. Não é possível quantificar os valores em controvérsia, pois em caso de procedência das ações, os valores serão alcançados em sede de liquidação de sentença. Inclusão dos custos referentes à contribuição ao PIS e à COFINS nas faturas de energia elétrica. Ações que versam sobre Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana ( IPTU ) 274 (duzentos e setenta e quatro) processos. Objeto: Diversas discussões administrativas e judiciais questionando a incidência de IPTU sobre os imóveis da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) nos municípios pertencentes à sua área de concessão. Valor envolvido: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: O valor total envolvido e provisionado nos processos cujo risco de perda é provável é de R$ ,00 (cinco milhões e setecentos mil reais). Não aceitação da cobrança do IPTU, em razão de diversos motivos, tais como, cobranças sobre imóveis que não são de propriedade da Light SESA, cobranças sobre áreas desapropriadas da Light SESA, cobranças sobre imóveis que foram vendidos ao Estado do Rio de Janeiro e etc. Ações que versam sobre Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana ( IPTU ) e Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural ( ITR ) Município de Rio Claro e Piraí 5 (cinco) processos. Objeto: Cobrança de IPTU e ITR sobre as áreas de concessão da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ). Ressalte-se que apesar da ação ter sido proposta em face da Light SESA, o impacto se dará na Light Energia S.A ( Light Energia ), uma vez que os ativos de geração foram transferidos para Light Energia de acordo com a Resolução Autorizativa da Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) nº 307/20050 (Desverticalização). Valor envolvido: R$ ,00 (cinquenta e oito milhões e duzentos mil reais). PÁGINA: 107 de 358

114 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: Discordância e não pagamento da cobrança do IPTU e do ITR. Vale ressaltar, no que toca ao débito de IPTU, que o Município de Rio Claro efetuou o recadastramento dos imóveis pertencentes à Light SESA dentro do seu território e, em razão disso, cancelou as cobranças de IPTU sobre essas áreas. A Light SESA e a Procuradoria Municipal de Rio Claro protocolaram petições informando tal fato nos processos administrativos e judiciais que discutiam essa questão, tendo, inclusive, já sido homologado pelo juiz. Restou apenas discussão quanto aos honorários de sucumbência. Ações que versam sobre Taxa de Ocupação do Uso do Solo - 10 (dez) processos. Objeto: Ações que discutem a cobrança por parte de alguns municípios de taxa pela utilização do solo, subsolo e espaço aéreo pela Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ), em razão da instalação de postes de sustentação da rede elétrica nessas municipalidades.. Valor envolvido: R$ ,00 (trezentos e setenta e três milhões e seiscentos mil reais) Valor histórico. Prática do emissor ou de sua Não aceitação da cobrança da referida taxa, em razão da controlada que causou tal inconstitucionalidade e ilegalidade da mesma. contingência Despachos Decisórios da Receita Federal que não homologaram compensações de PIS, COFINS, IRPJ e CSLL 71 (setenta e um) processos. Objeto: Cobrança de PIS, COFINS, IRPJ e CSLL, em razão da não homologação por parte da Receita Federal do Brasil das compensações realizadas pela Light de créditos tributários com os referidos débitos, em diversos exercícios. Valor envolvido: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: R$ ,00 (duzentos e nove milhões e setecentos mil reais). Utilização de créditos tributários para compensações com débitos de PIS, COFINS, IRPJ e CSLL. Processos Trabalhistas: Os principais pedidos objeto das ações trabalhistas em face do Grupo Light, concentram-se especialmente contra a Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ), e envolvem as seguintes matérias: adicional de periculosidade, equiparação salarial, horas extras, indenização prevista na Lei nº 9.029/98, responsabilidade subsidiária/solidária de empregados de empresas terceirizadas e diferença da multa de 40% do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço ( FGTS ) decorrente da correção por expurgos inflacionários. PÁGINA: 108 de 358

115 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Cumpre ressaltar, conforme já informado anteriormente, que tanto o cálculo quanto o prognóstico de perda nos processos trabalhistas são feitos por pedido, sendo provisionados os valores de pedidos avaliados como de perda provável. Pedido de Equiparação Salarial e reflexos Quanto ao pedido de equiparação salarial e reflexos, a Light SESA possui, 391 (trezentos e noventa e um) reclamações trabalhistas ativas em face dela que envolvem, entre outros, o pedido abaixo. Objeto: Valores envolvidos: Valor Provável: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: Pedido de Equiparação Salarial e reflexos. Equiparação Salarial e Reflexos. R$ ,13 (trinta e três milhões, setecentos e setenta e quatro mil, seiscentos e dois reais e treze centavos). R$ ,75 (catorze milhões, quinhentos e noventa e sete mil, setecentos e dezesseis reais e setenta e cinco centavos). Para formular o pedido de Equiparação Salarial, os reclamantes entendem que exercem ou exerceram atividades em igualdade de condições, na mesma localidade, com mesma produtividade e perfeição técnica, a outro empregado ou exempregado que recebia maior salário que o seu. Pedido de Horas Extras e reflexos Quanto ao pedido de horas extras e reflexos, a Light SESA possui (um mil, quinhentos e dezessete) reclamações trabalhistas ativas que envolvem, entre outros, o pedido abaixo. Objeto: Valores envolvidos: Valor Provável: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: Pedido de Horas Extras e reflexos Horas Extras e Reflexos. R$ ,82 (cento e trinta e um milhões, quatrocentos e trinta e nove mil, oitocentos e treze reais e oitenta e dois centavos). R$ ,33 (cinquenta e cinco milhões, seiscentos e noventa e dois mil, duzentos e setenta e cinco reais e trinta e três centavos). Segundo alegações dos reclamantes, eles supostamente teriam realizado suas atividades em jornada extraordinária, sendo que essas horas não teriam sido pagas pela empresa nem compensadas. Isonomia aos expatriados PÁGINA: 109 de 358

116 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Além das ações citadas anteriormente, havia 9 (nove) processos em que ex-empregados brasileiros da Light SESA pleiteavam equiparação salarial e isonomia de condições (benefícios) a empregados estrangeiros, o que, em tese, pode gerar valores altos de contingência. Objeto: Valores envolvidos: Valor Provável: Isonomia aos Expatriados Isonomia aos Expatriados. R$ ,60(vinte e quatro milhões, novecentos e dezenove mil, trezentos e oitenta e um reais e sessenta centavos). R$ ,55 (três milhões, trezentos e cinquenta e oito mil, seiscentos e cinquenta e sete reais e cinquenta e cinco centavos). Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: Segundo alegações dos reclamantes, supostamente a Light SESA teria trazido estrangeiros para realizar as mesmas atividades que brasileiros, mas oferecendo aqueles condições diferenciadas, além de maiores salários. Responsabilidade Subsidiária Dentre as empresas do Grupo Light, a Light SESA figura como ré em reclamações trabalhistas movidas por prestadores de empresas terceirizadas, que demandam pela responsabilidade subsidiária. Em 31 de dezembro de 2015 existiam (mil duzentos e onze) reclamações trabalhistas com esse pedido envolvendo as empreiteiras. Referidas ações são consideradas relevantes em virtude da matéria, visto que se trata de tema pacificado pela Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, de forma que se a empreiteira não cumprir sua obrigação, a Light SESA será condenada a cumprir. Objeto: Valores envolvidos: Ações de Responsabilidade Subsidiária Responsabilidade subsidiária. Cálculo total de risco igual a R$ ,25 (cento e cinquenta e seis milhões, duzentos e oitenta e dois mil, novecentos e vinte e quatro reais e vinte e cinco centavos). Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: A mera contratação de empresas terceirizadas, em qualquer atividade, possibilita que a Light SESA seja demandada em Juízo quanto a esse pedido. Vínculo Empregatício à Light SESA A Light SESA figura como ré em 112 (cento e doze) reclamações trabalhistas que envolvem o pedido de vínculo empregatício. Tratando-se de pedido que não possui valor calculável, considera-se como risco o cálculo total do processo. PÁGINA: 110 de 358

117 4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, não sigilosos e relevantes em conjunto Objeto: Valores envolvidos: Vínculo Empregatício Vínculo empregatício à Light SESA. Cálculo total de risco igual a R$ ,05 (vinte e três milhões, oitocentos e dezenove mil, quinhentos e vinte e dois reais e cinco centavos). Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: Segundo alegações dos reclamantes, deve ser considerado seu contrato de trabalho diretamente com a Light SESA, por exercerem função ligada à atividade-fim desta, razão pela qual não caberia a terceirização de seu serviço. Pedido de Indenização por Acidente de Trabalho Responsabilidade Civil Quanto ao pedido de indenização por acidente de trabalho responsabilidade civil, a Light SESA possui 83 (oitenta e três) reclamações trabalhistas ativas. Objeto: Valores envolvidos: Valor Provável: Prática do emissor ou de sua controlada que causou tal contingência: Acidente de Trabalho Responsabilidade Civil Acidente de Trabalho R$ ,30 (vinte e sete milhões, duzentos e três mil, seiscentos e setenta e dois reais e trinta centavos). R$ ,59 (seis milhões, quinhentos e um mil e quarenta e nove reais e cinquenta e nove centavos). Acidentes de trabalho de empregados/ex-empregados ou prestadores de serviço alegando responsabilidade objetiva da Light SESA, pretendendo indenizações e pensões vitalícias Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.6. Ações de Responsabilidade Civil: R$ ,52 (dez milhões, seiscentos e setenta e dois mil, seiscentos e setenta e um reais e cinquenta e dois centavos). Ações de Plano Cruzado: R$ ,60 (doze milhões, quatrocentos e noventa e dois mil, trezentos e nove reais e sessenta centavos). Juizado Especial Cível: R$ ,22 (quatro milhões, seiscentos e sessenta e quatro mil, oitocentos e trinta e quatro reais e vinte e dois centavos). Processos Tributários: R$ ,00 (cinco milhões e setecentos mil reais). PÁGINA: 111 de 358

118 4.7 - Outras contingências relevantes 4.7 Descrever outras contingências relevantes não abrangidas pelos itens anteriores Processos Tributários Processos Tributários Em 26 de novembro de 2009, a Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Light SESA ) aderiu ao parcelamento de débitos federais junto à Receita Federal do Brasil e à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, instituído pela Lei nº /2009, chamado de Refis da crise. A Light SESA optou pelo parcelamento a ser pago em 180 (cento e oitenta) parcelas referente aos débitos fiscais no montante total de R$ ,00 (setecentos e treze milhões de reais), sendo: (i) R$ ,00 (cento e vinte e oito milhões de reais) através do benefício de redução de multas e juros; (ii) R$ ,00 (duzentos e sessenta e dois milhões de reais) pela utilização de prejuízo fiscal; e, (iii) R$ ,00 (trezentos e vinte e três milhões de reais) através de desembolso de caixa. O ganho da Light SESA com a adesão ao Refis resultou em R$ ,00 (cento e cinquenta e dois milhões de reais). Cumpre ressaltar que a adesão ao referido parcelamento já foi deferida pela Receita Federal do Brasil, nos termos da mensagem eletrônica encaminhada à Light SESA em 12 de dezembro de A Lei que instituiu o referido parcelamento estabelece como condição para adesão ao mesmo a desistência dos processos administrativos e judiciais relativos aos débitos que seriam incluídos no parcelamento. Em razão disso, a Light SESA optou por desistir dos processos judiciais e administrativos que tinha interesse em parcelar o saldo devedor. Já houve a consolidação pela Receita Federal do Brasil quanto aos débitos incluídos no parcelamento e a Light SESA já começou a efetuar o pagamento das parcelas. Procedimentos Administrativos Trabalhistas Em 31 de dezembro de 2015, as empresas do Grupo Light estavam envolvidas em 1 (um) Auto de Infração de natureza relevante lavrado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que versa sobre acidente de trabalho fatal de empregado de empresa terceirizada. PÁGINA: 112 de 358

119 4.8 - Regras do país de origem e do país em que os valores mobiliários estão custodiados 4.8 Em relação às regras do país de origem do emissor estrangeiro e às regras do país no qual os valores mobiliários do emissor estrangeiro estão custodiados, se diferente do país de origem, identificar: a. restrições impostas ao exercício de direitos políticos e econômicos b. restrições à circulação e transferência dos valores mobiliários c. hipóteses de cancelamento de registro, bem como os direitos dos titulares de valores mobiliários nessa situação d. hipóteses em que os titulares de valores mobiliários terão direito de preferência na subscrição de ações, valores mobiliários lastreados em ações ou valores mobiliários conversíveis em ações, bem como das respectivas condições para o exercício desse direito, ou das hipóteses em que esse direito não é garantido, caso aplicável e. outras questões do interesse dos investidores PÁGINA: 113 de 358

120 5.1 - Política de gerenciamento de riscos 5.1. Em relação aos riscos indicados no item 4.1, informar: a. se o emissor possui uma política formalizada de gerenciamento de riscos, destacando, em caso afirmativo, o órgão que a aprovou e a data de sua aprovação, e, em caso negativo, as razões pelas quais o emissor não adotou uma política. b. os objetivos e estratégias da política de gerenciamento de riscos, quando houver, incluindo: c. a adequação da estrutura operacional e de controles internos para verificação da efetividade da política adotada. Informações opcionais para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 114 de 358

121 5.2 - Política de gerenciamento de riscos de mercado 5.2. Em relação aos riscos de mercado indicados no item 4.2, informar: a. se o emissor possui uma política formalizada de gerenciamento de riscos de mercado, destacando, em caso afirmativo, o órgão que a aprovou e a data de sua aprovação, e, em caso negativo, as razões pelas quais o emissor não adotou uma política b. os objetivos e estratégias da política de gerenciamento de riscos de mercado, quando houver, incluindo: c. a adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da efetividade da política adotada Informações opcionais para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 115 de 358

122 5.3 - Descrição dos controles internos 5.3. Em relação aos controles adotados pelo emissor para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, indicar: a. as principais práticas de controles internos e o grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e as providências adotadas para corrigi-las b. as estruturas organizacionais envolvidas c. se e como a eficiência dos controles internos é supervisionada pela administração do emissor, indicando o cargo das pessoas responsáveis pelo referido acompanhamento d. deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório circunstanciado, preparado e encaminhado ao emissor pelo auditor independente, nos termos da regulamentação emitida pela CVM que trata do registro e do exercício da atividade de auditoria independente e. comentários dos diretores sobre as deficiências apontadas no relatório circunstanciado preparado pelo auditor independente e sobre as medidas corretivas adotadas Informações opcionais para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 116 de 358

123 5.4 - Alterações significativas 5.4. Informar se, em relação ao último exercício social, houve alterações significativas nos principais riscos a que o emissor está exposto ou na política de gerenciamento de riscos adotada, comentando, ainda, eventuais expectativas de redução ou aumento na exposição do emissor a tais riscos Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 117 de 358

124 5.5 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos 5.5. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Não há PÁGINA: 118 de 358

125 6.1 / 6.2 / Constituição do emissor, prazo de duração e data de registro na CVM Data de Constituição do Emissor 30/06/1904 Forma de Constituição do Emissor Sociedade Anônima País de Constituição Brasil Prazo de Duração Prazo de Duração Indeterminado Data de Registro CVM 25/11/1968 PÁGINA: 119 de 358

126 6.3 - Breve histórico Breve Histórico do emissor Em 1967, ocorreu a incorporação das empresas de eletricidade do Grupo Light: São Paulo Light S.A Serviços de Eletricidade; Rio Light S.A Serviços de Eletricidade; Cia. Fluminense de Energia Hidroelétrica; Cia. de Eletricidade de São Paulo e Rio; Cidade de Santos Serviços de Eletricidade e Gás S.A; e Força e Luz Vera Cruz. Essa incorporação deu origem à empresa Light - Serviços de Eletricidade S.A, com sede em São Paulo, tendo sido aprovada pelo Decreto Federal nº , de 23 de agosto de 1967, com atuação nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Em 12 de janeiro de 1979, a ELETROBRÁS (Centrais Elétricas Brasileiras S.A.) adquiriu o controle acionário da LIGHT Serviços de Eletricidade S.A., ficando o setor de energia do País inteiramente nacionalizado. Em 26 de março de 1981, o subsistema São Paulo foi transferido para o Estado de São Paulo, dando origem à Eletropaulo, controlada pelo governo do estado. Em 21 de maio de 1996, a companhia foi privatizada em leilão na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, tendo seu controle acionário sido adquirido por uma empresa francesa, outras duas americanas e uma brasileira: a Electricité de France (EDF), a AES Corporation e a Houston Industries Energy, cada uma com 11,35%; e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), com 7,25%. O BNDESPar ficou com 9,14%; a Eletrobrás, com 33,50%; e os acionistas minoritários com 16,06%. Posteriormente, em 15 de abril de 1998, a ELETROPAULO foi adquirida pela Companhia Light e pela LightGás Ltda., subsidiária da Companhia, pelo valor de R$ ,60. A partir de 2000, a EDF decidiu adquirir a participação de seus sócios e, em 2002, concluiu o negócio com o último sócio, assumindo o controle da Eletropaulo Metropolitana, e o controle do Grupo Light. Em 2005, o Grupo Light concluía o processo de desverticalização de suas atividades, em face da lei nº /2004, aprovando a criação de uma nova estrutura, que atende à exigência de separação das atividades de distribuição, geração e transmissão de energia. Com a conclusão do Projeto de Desverticalização, o Grupo Light passou a ser composto pela (i) Light S.A., uma sociedade holding, que controla as empresas operacionais do Grupo Light, (ii) Light Energia., cujo objeto é a geração e transmissão de energia elétrica, (iii) Light SESA, cujo objeto é a distribuição de energia elétrica, e PÁGINA: 120 de 358

127 6.3 - Breve histórico (iv) Light ESCO, cujo objeto social é a comercialização de energia elétrica, dentre outras. O Projeto de Desverticalização não acarretou qualquer alteração no controle final das sociedades do Grupo Light e envolveu, basicamente: (i) a transferência de bens, direitos e obrigações da Companhia para a Light Energia, incluindo as concessões de transmissão e geração de energia elétrica, sendo que a totalidade do capital social da Light Energia é detida pela Light S.A.; (ii) a incorporação das ações representativas do capital da Companhia pela Light S.A.; e (iii) a transferência para a Light S.A. das participações societárias detidas pela Companhia em atividades alheias à distribuição de energia elétrica, por meio de redução do capital social da Companhia, com a exceção das participações nas sociedades LIR e LOI. A LIR e a LOI foram sociedades com sede no exterior, cuja participação da Companhia foi autorizada pela Aneel, por meio do Despacho Aneel n.º 3010, de 19 de dezembro de 2006, somente até que seja declarada a extinção das dívidas da Companhia perante tais sociedades estrangeiras. A extinção da LOI ocorreu em março de 2008 e a extinção da LIR em 30 de junho de A partir de 22 de fevereiro 2006, tendo em vista o Projeto de Desverticalização, as ações de emissão da Light SESA deixaram de ser negociadas no Novo Mercado e as ações de emissão da Light S.A. passaram a integrar este segmento. Em 31 de dezembro de 2007, com o grupamento das ações da Light S.A e das conversões das debêntures da 4ª emissão da Light S.E.S.A., em ações da Light S.A através do direito do Bônus de Subscrição da Light SESA para a Light S.A., o número de ações da Light S.A. passa a ser de , negociadas por unidade de ação. A quantidade de ações da Light SESA nesta data era de , em 31 de dezembro de 2008 era de e a partir de 31 de dezembro de 2009 passou a ser de Segue abaixo a estrutura acionária da Companhia em dezembro/2015: PÁGINA: 121 de 358

128 6.3 - Breve histórico 100% Light Serviços de Eletricidade S.A. Para informações detalhadas acerca de controladas e coligadas e suas respectivas áreas de atuação, favor consultar o item 7.1 deste Formulário de Referência. PÁGINA: 122 de 358

129 6.5 - Informações de pedido de falência fundado em valor relevante ou de recuperação judicial ou extrajudicial Indicar se houve pedido de falência, desde que fundado em valor relevante, ou de recuperação judicial ou extrajudicial do emissor, e o estado atual de tais pedidos Até a data de emissão deste Formulário de Referência não houve pedido de falência ou de recuperação judicial ou extrajudicial da Companhia. PÁGINA: 123 de 358

130 6.6 - Outras informações relevantes Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Não existem outras informações relevantes sobre este item. PÁGINA: 124 de 358

131 7.1 - Descrição das principais atividades do emissor e suas controladas 7.1. Descrever sumariamente as atividades desenvolvidas pelo emissor e suas controladas: Emissor: A Light SESA é a concessionária dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica, nos termos do Contrato de Concessão celebrado em 4 de junho de 1996 com o Poder Concedente. A área de concessão da Light SESA está situada no estado do Rio de Janeiro com abrangência de Km². O estado possui população de aproximadamente 16,0 milhões de pessoas e cerca de 5,2 milhões de domicílios, e representa o 2º maior PIB do Brasil segundo dados mais recentes do IBGE referentes ao ano de A Light SESA atendeu em 2014 aproximadamente 4,2 milhões de consumidores, o que correspondeu a 68% do total consumido no estado, incluindo a região metropolitana, ainda segundo dados do Relatório do Sistema de Apoio à Decisão da Aneel. O volume total de energia distribuída dentro da área de concessão da Companhia foi de GWh em Em 2014, a Light SESA foi a 5ª maior distribuidora de energia do Brasil de acordo com o Relatório do Sistema de Apoio à Decisão da Aneel, com volume de energia distribuída para o seu mercado cativo de GWh. Controladas O Emissor não possui controladas. PÁGINA: 125 de 358

132 7.2 - Informações sobre segmentos operacionais 7.2. Em relação a cada segmento operacional que tenha sido divulgado nas últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício social ou, quando houver, nas demonstrações financeiras consolidadas, indicar as seguintes informações: Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 126 de 358

133 7.3 - Informações sobre produtos e serviços relativos aos segmentos operacionais 7.3. Em relação aos produtos e serviços que correspondam aos segmentos operacionais divulgados no item 7.2, descrever: Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 127 de 358

134 7.4 - Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total 7.4. Identificar se há clientes que sejam responsáveis por mais de 10% da receita líquida total do emissor, informando: Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 128 de 358

135 7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades 7.5. Descrever os efeitos relevantes da regulação estatal sobre as atividades do emissor, comentando especificamente: Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 129 de 358

136 7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 7.6. Em relação aos países dos quais o emissor obtém receitas relevantes, identificar: Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 130 de 358

137 7.7 - Efeitos da regulação estrangeira nas atividades 7.7. Em relação aos países estrangeiros divulgados no item 7.6, informar em que medida o emissor está sujeito à regulação desses países e de que modo tal sujeição afeta os negócios do emissor: Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 131 de 358

138 7.8 - Políticas socioambientais 7.8. Em relação a políticas socioambientais, indicar: Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 132 de 358

139 7.9 - Outras informações relevantes 7.9 Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes. Não há outras informações que o emissor julgue relevantes. PÁGINA: 133 de 358

140 8.1 - Negócios extraordinários 8.1 Indicar a aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal nos negócios do emissor. Não há. PÁGINA: 134 de 358

141 8.2 - Alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor 8.2. Indicar alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor. Não há PÁGINA: 135 de 358

142 8.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais 8.3 Identificar os contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não diretamente relacionados com suas atividades operacionais. Não há. PÁGINA: 136 de 358

143 8.4 - Outras inf. Relev. - Negócios extraord Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Não há outras informações relevantes sobre este item. PÁGINA: 137 de 358

144 9.1 - Bens do ativo não-circulante relevantes - outros 9.1. Descrever os bens do ativo não-circulante relevantes para o desenvolvimento das atividades do emissor, indicando em especial Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 138 de 358

145 9.2 - Outras informações relevantes 9.2 Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Não há outras informações relevantes. PÁGINA: 139 de 358

146 Condições financeiras e patrimoniais gerais Os diretores devem comentar sobre: 10.1.a. condições financeiras e patrimoniais gerais Patrimônio Líquido e Caixa* R$ milhões Caixa e equivalentes de caixa com liquidez imediata 257,6 252,1 375,2 Títulos e Valores Mobiliários 8,1 92, ,0 Patrimônio Líquido 2.549, , ,5 Dívida Líquida 6.036, , ,0 Dívida Líq. / Patrimônio Líquido 2,4 2,1 1,9 O patrimônio líquido da Light SESA, em 31 de dezembro de 2015, era de R$ 2.549,4 milhões, um crescimento de 2,47%, ou R$ 267,8 milhões, em relação aos R$ 2.481,6milhões totalizados em 31 de dezembro de Isso ocorreu devido ao aumento de capital no valor de R$ 107,0 milhões, conforme ata da Assembleia Geral Extraordinária de 30 de dezembro de Quando comparamos 2014 com 2013, observamos uma evolução no patrimônio líquido de R$ 45,1 milhões, em função do lucro líquido de R$ 349,1 milhões. Em 31 de dezembro de 2015, a Light SESA tinha uma posição de caixa de R$ 257,6 milhões e o montante de R$ 8,1 milhões em títulos e valores mobiliários, totalizando R$ 265,7 milhões de disponibilidades. O capital de giro da Companhia é suficiente para as atuais exigências e os seus recursos de caixa, inclusive empréstimos de terceiros, são suficientes para atender o financiamento de suas atividades e cobrir sua necessidade de recursos. Na mesma data, a dívida líquida totalizava R$ 6.036,6, e a relação dívida ficou em 4,16x. Em 31 de dezembro de 2014, a Light SESA tinha uma posição de caixa de R$ 252,1 milhões e o montante de R$ 92,7 milhões em títulos e valores mobiliários, totalizando R$ 344,8 milhões de disponibilidades. Na mesma data, a dívida líquida totalizava R$ 5.252,2, e a relação dívida líquida/patrimônio líquido ficou em 3,70x. 1 PÁGINA: 140 de 358

147 Condições financeiras e patrimoniais gerais Em 31 de dezembro de 2013, a Light SESA tinha uma posição de caixa de R$ 375,2 milhões e o montante de R$ 1.229,0 milhões em títulos e valores mobiliários, totalizando R$ 1.604,2 milhões de disponibilidades. Na mesma data, a dívida líquida totalizava R$ 4.536,0, e a relação dívida líquida/patrimônio líquido ficou em 2,84x. Indicadores de Endividamento e Patrimoniais Índices de Endividamento Índice de Endividamento Geral (Passivo Total/Ativo total) 78,75% 77,30% 77,00% Composição de Endividamento (Passivo Circulante/Passivo Total) 38,26% 31,26% 37,50% Imobilização do PL (Ativo Permanente/Patrimônio Líquido) 170,35% 170,30% 173,20% Índices de Liquidez Liquidez Corrente (Ativo Circulante/Passivo Circulante) 0,95 1,03 1,04 Liquidez Seca (Ativo Circulante Estoques /Passivo Circulante) 0,94 1,02 1,03 O Índice de Endividamento Geral, que reflete a proporção dos ativos totais da empresa financiados por credores, aumentou 1,7 p.p. entre 2013 e A Composição do Endividamento indica se a empresa concentra seu endividamento a curto ou longo prazo. No caso da Light Sesa, verifica-se maior concentração em dívidas de longo prazo nos anos de 2013 a A Imobilização do Patrimônio Líquido indica o quanto do Ativo Permanente da Empresa está sendo financiado pelo seu Patrimônio Líquido. Quanto mais a empresa investir no Ativo Permanente, menos recursos próprios sobrarão para o Ativo Circulante e, em consequência, maior será a dependência de Capitais de Terceiros para o financiamento do Ativo Circulante. Entre 2015 e 2013, o perfil apresentado pela Companhia é compatível com setor capital intensivo. A Liquidez Corrente e a Liquidez Seca refletem a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo. A Companhia espera melhora na geração operacional de caixa durante o exercício a findar em 31 de dezembro de 2016 em função dos ajustes tarifários obtidos durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, conjuntamente com a redução esperada de investimentos em 2016 e com a melhora no cenário hidrológico. Adicionalmente, a Companhia vem negociando a renovação dos empréstimos e financiamentos 2 PÁGINA: 141 de 358

148 Condições financeiras e patrimoniais gerais de curto prazo e alongamento do seu perfil de dívida. A Administração entende que o sucesso nessas etapas reverterá o cenário atual de capital circulante líquido negativo. A Diretoria entende que os indicadores apresentados pela Companhia são compatíveis com o setor em que está inserida e que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais suficientes para implementar seu plano de negócios e cumprir suas obrigações de curto e longo prazo b. estrutura de capital Os Diretores da Companhia entendem que a Companhia tem uma estrutura de capital equilibrada, representada, em 31 de dezembro de 2015, por um endividamento bruto de R$ 6.294,2 milhões, enquanto em 31 de dezembro de 2014 era de R$ 5.504, 2 milhões, e R$ 4.911,2 milhões e em 31 de dezembro de A seguir também é apresentada a oscilação dos indicadores Dívida Líquida / (Dívida Líquida + Patrimônio Líquido) e Patrimônio Líquido / (Dívida Líquida + Patrimônio Líquido), onde Dívida Líquida = Empréstimos e Financiamentos + Debêntures - Disponibilidades), apurados da seguinte forma: Estrutura de Capital Dívida Líquida / (Dívida Líquida + Patrimônio Líquido) Patrimônio Líquido / (Dívida Líquida + Patrimônio Líquido) 70,28% 67,52% 57,58% 29,72% 32,48% 42,42% Em 31 de dezembro de 2015, a participação da Dívida Líquida na Dívida Líquida / (Dívida Líquida + Patrimônio Líquido), era de 70,28%, 2,8 p.p. superior ao ano de 2014, ao passo que em 2014, este índice foi 9,9 p.p. superior a PÁGINA: 142 de 358

149 Condições financeiras e patrimoniais gerais Os diretores entendem que a atual estrutura de capital apresenta níveis adequados de alavancagem, respeitando os níveis de retorno e risco alinhados ao crescimento sustentável da Companhia. Adicionalmente, a Administração informa que não há e não houve possibilidade de resgates de ações de emissão da companhia, nos últimos três exercícios, além das legalmente previstas c. capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos Observando o endividamento, o fluxo de caixa e a posição de liquidez, a Companhia acredita ter liquidez e recursos de capital suficientes, que poderão eventualmente ser adicionados à obtenção de recursos junto a instituições financeiras públicas e privadas, caso necessário, para cobrir os investimentos, despesas, dívidas e outros valores a serem pagos nos próximos anos, embora não possa garantir que tal situação permanecerá igual. Em 2015, 2014 e 2013, o endividamento, o fluxo de caixa e a posição de liquidez, foram necessários para cobrir os compromissos da Companhia d. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas: As principais fontes de financiamento para capital de giro e investimentos realizadas no ano de 2015 foram: (i) liberações de recursos por parte do BNDES, ao longo dos últimos 12 meses, no montante de R$91,9 milhões; (ii) captação em moeda estrangeira de R$120,00 milhões, junto ao Banco Santander, com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real; (iii) captação em moeda estrangeira de R$80,00 milhões, junto ao Banco BNP, com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real; (iv) 3ª emissão de Notas Promissórias no montante total de R$275,0 milhões junto ao Banco do Itaú, Bradesco e CEF, a um custo de CDI + 1,63%; 4 PÁGINA: 143 de 358

150 Condições financeiras e patrimoniais gerais (v) contratação de Conta Garantida no montante de R$100,0 milhões, junto a CEF; vi) rolagem do empréstimo de moeda estrangeira de R$68 milhões junto ao Banco Itaú por mais 1 ano com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real, com novo vencimento em dez.17. As principais fontes de financiamento para capital de giro e investimentos realizadas no ano de 2014 foram: (i) liberações de recursos por parte do BNDES, ao longo dos últimos 12 meses, no montante de R$418,0 milhões; (ii) captação em moeda estrangeira de R$235,8 milhões, junto ao Citibank, com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real; (iii) liberações de recursos por parte da FINEP, em maio de 2014, num valor de R$136,0 milhões, com custo de 4% a.a; (iv) 10ª emissão de debêntures da no montante total de R$750,0 milhões junto ao Banco do Brasil, Itaú e Bradesco, a um custo de 115% do CDI; (v) captação em moeda estrangeira de R$156 milhões, junto ao BNP Paribas, com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real; (vi) captação em moeda estrangeira de R$51 milhões, junto ao Bank Tokyo-Mitsubishi, com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real; (vii) captação em moeda estrangeira de R$68 milhões junto ao Banco Itaú, com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real. As principais fontes de financiamento para capital de giro e investimentos realizadas no ano de 2013 foram: (i) liberações de recursos por parte do BNDES, ao longo dos últimos 12 meses, no montante de R$ 58,7 milhões; (ii) captação no valor de R$ 150 milhões, através do Banco do Brasil; (iii) captação em moeda estrangeira de R$ 121 milhões, através do Banco Tokyo-Mitsubishi, com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real (março de 2013); e (iv) 9ª emissão de debêntures no montante total de R$ 1,6 bilhão junto ao Banco do Brasil (junho de 2013), dividida em duas séries, tendo a primeira, de R$ 1,0 bilhão, um custo de CDI+1,15% e a segunda, de R$ 600 milhões, um custo de IPCA+5,74%. Tais recursos foram utilizados para investimentos, capital de giro e pré-pagamento de R$ 500 milhões referentes às Notas Promissórias Comerciais emitidas em maio de 2013 e de R$ PÁGINA: 144 de 358

151 Condições financeiras e patrimoniais gerais milhões em dívidas mais caras, incluindo R$ 160 milhões da 5ª emissão de debêntures que tinha um custo de CDI+1,5% e. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez As necessidades de financiamento do capital de giro e do CAPEX foram atendidas, nos últimos três exercícios sociais, através de contratação de financiamento junto a instituições financeiras, principalmente BNDES, e também da utilização da geração de caixa própria. Os diretores acreditam que caso a nossa capacidade de geração de caixa seja insuficiente para cobrir eventuais deficiências de liquidez, conseguiremos saná-las através de contratação de novas operações de capital de giro de curto prazo com instituições financeiras ou utilização da linha de crédito já contratada. A necessidade de captação de operações mais estruturadas tem o objetivo de alongamento do perfil da dívida para manutenção do nível de alavancagem e equacionamento do fluxo de caixa de médio e longo prazo de forma que atenda as expectativas dos acionistas e credores f. níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: 10.1.f.i. contratos de empréstimo e financiamento relevantes Em 31 de dezembro de 2015, o endividamento total consolidado em aberto da Companhia era de R$ 6.294,2 milhões, sendo apenas 0,4% com exposição em moeda estrangeira. Este valor, deduzido do caixa e disponibilidades da Companhia, no montante de R$257,6 milhões, atinge R$6.036,6 milhões. Do valor total do endividamento acima, 20,4% (R$1.282,6 milhões) tinha vencimento no curto prazo e 79,6% (R$5.011,6 milhões) tinha vencimento no longo prazo. A tabela abaixo descreve a evolução do endividamento total consolidado em aberto da Companhia nos períodos em referência: 6 PÁGINA: 145 de 358

152 Condições financeiras e patrimoniais gerais Dívidas (R$MM) Curto Prazo 1.282,6 534,4 603,9 Longo Prazo 5.011, , ,30 Dívida Bruta 6.294, , ,20 ( - ) Caixa e Eq. Caixa 257,6 252,1 375,2 Dívida Líquida 6.036, , ,00 Financiamentos Relevantes Entre 2013 a 2015, foram contraídas algumas dívidas, entre as principais estão: 9ª emissão de debêntures da Light SESA em 15 de junho de 2013, em duas séries. Série A: No valor de R$1.000 milhões, com vencimento em 15 de maio de 2021, e juros sobre o principal de CDI + 1,15% ao ano. Série B: No valor de R$ 600 milhões, com vencimento para 15 de maio de 2023, incide atualização sobre do valor nominal unitário, pela variação acumulada do IPCA, com juros fixos sobre o principal de 5,74% ano. Contratos de Abertura de Crédito para Financiamento dos programas de investimentos da Light SESA para o biênio , firmados com o BNDES, em 28 de novembro de 2014, na modalidade FINEM direto, cujos valores financiados, desembolsados e as respectivas remunerações estão descriminados abaixo: o FINEM SELIC+2,78% ao ano: R$ 115,6 milhões - vencimento em 15 de março de 2021 dos quais foram desembolsados R$78,2 milhões até dezembro de o FINEM TJLP+2,78% ao ano: R$ 4,9 milhões - vencimento em 15 de março de 2021 dos quais foram desembolsados R$3,9 milhões até dezembro de o FINEM 6% ao ano: R$ 191,9 milhões - vencimento em 15 de março de 2021 dos quais foram desembolsados R$94,5 milhões até dezembro de PÁGINA: 146 de 358

153 Condições financeiras e patrimoniais gerais Contratos de Abertura de Crédito para Financiamento dos investimentos relacionados aos Jogos Olímpicos, para o período de 2013/2016, firmados com o BNDES, em 03 de dezembro de 2013, na modalidade FINEM direto, cujos valores financiados, desembolsados e as respectivas remunerações estão descriminados abaixo: o FINEM TJLP+2,58% ao ano (Subcréditos A e D): R$ 54,7 milhões - vencimento em 15 de dezembro de 2020 dos quais foram desembolsados R$ 8,9 milhões até dezembro de 2014; o TJLP+3,58% ao ano (Súbcréditos B e E): R$ 54,7 milhões - vencimento em 15 de dezembro de 2020 dos quais foram desembolsados R$8,9 milhões até dezembro de 2014; o SELIC+2,58% ao ano (Subcréditos C e F): R$ 43,8 milhões - vencimento em 15 de dezembro de 2020 dos quais foram desembolsados R$ 7,1 milhões até dezembro de Captação em moeda estrangeira (operação 4131) em 25 de fevereiro de 2014 no valor de US$100 milhões (equivalente a R$235,7 milhões) para a Light SESA através do Banco Citibank S.A. com vencimento em 26 de fevereiro de Contrato de Abertura de Crédito para Financiamento do Projeto Smart Grid da Light SESA firmado com a FINEP em 16 de abril de 2014, no montante total de R$ 174,2 milhões, nos quais foram desembolsados R$ 141,1 milhões em 16 de maio de A data de vencimento é 15 de maio de Sobre o valor do principal incidem juros de 4% ao ano. 10ª emissão de debêntures da Light SESA de 13 de maio de 2014, no montante total de R$750 milhões. A data de vencimento é 09 de maio de Sobre o valor do principal incidem juros de 115% da CDI ao ano. Captação em moeda estrangeira (operação 4131) em 15 de dezembro de 2014 no valor de US$25,8 milhões (equivalente a R$68,0 milhões) 8 PÁGINA: 147 de 358

154 Condições financeiras e patrimoniais gerais para a Light SESA através do Banco Itaú Unibanco S.A. com vencimento em 12 de dezembro de Captação em moeda estrangeira (operação 4131) em 24 de dezembro de 2014 no valor de US$20,0 milhões (equivalente a R$50,8 milhões) para a Light SESA através do Banco de Tokyo, com vencimento em 21 de novembro de Captação em moeda estrangeira (operação via resolução 4131) em 05 de fevereiro de 2015 no valor de US$ 44,2 milhões (equivalente a R$120,0 milhões) para a Light SESA através do Banco de Santander, com vencimento em 02 de fevereiro de 2016 Captação em moeda estrangeira (operação via resolução 4131) em 1º de abril de 2015 no valor de US$ 24,5 milhões (equivalente a R$80,0 milhões) para a Light SESA através do Banco BNP, com vencimento em 03 de abril de ª Emissão de Notas Promissórias em 18 de junho de 2015 no valor de R$ 275 milhões para a Light SESAa um custo de CDI+1,63% através dos Bancos Bradesco Itaú e Caixa Economica Federal com vencimento em 18 de junho de Contratação de conta garantida junto a Caixa Econômica Federal em 11 de maior de 2015, no valor de R$ 100,0 milhões a um custo de CDI + 3,66% com vencimento em 30 de dezembro de f.ii. outras relações de longo prazo com instituições financeiras. Com exceção das relações constantes dos contratos acima descritos, a Companhia, nos últimos três exercícios sociais, não manteve outras relações de longo prazo com instituições financeiras de valores relevantes. 9 PÁGINA: 148 de 358

155 Condições financeiras e patrimoniais gerais 10.1.f.iii. grau de subordinação entre as dívidas. A Companhia esclarece que não há e não existiu durante os três últimos exercícios sociais, grau de subordinação entre as dívidas da Companhia, exceto por aquelas dívidas garantidas por direito real, que estão configuradas nos contratos celebrados com o BNDES, Eletrobrás, Tesouro Nacional e Debêntures da 4ª Emissão, sendo que citadas dívidas não possuíam grau de subordinação entre si por possuírem garantias reais, apresentadas sob a forma de cessão fiduciária ou penhor de receitas, conforme cada contrato. Na hipótese de uma eventual instauração de procedimento de recuperação judicial ou extrajudicial, a Companhia adotará os preceitos da Lei nº /05 para compor a ordem de preferência em concurso universal de credores f.iv eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário, bem como se o emissor vem cumprindo essas restrições. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia possuía covenants para o indicador dívida líquida/ebitda de 4,25x e para o indicador EBITDA/despesa de juros de 2,0x. Informamos que o descumprimento do covenant só se configura em caso de ultrapassagem dos limites estabelecidos para os indicadores por 2 trimestres consecutivos ou 4 intercalados. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possuía covenants para o indicador dívida líquida/ebitda de 3,75x e para o indicador EBITDA/despesa de juros de 2,5x. Informamos que o descumprimento do covenant só se configura em caso de ultrapassagem dos limites estabelecidos para os indicadores por 2 trimestres consecutivos ou 4 intercalados. Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, a Companhia possuía covenants para o indicador dívida líquida/ebitda de 3,0x e para o indicador EBITDA/despesa de juros de 2,5x. Informamos que o descumprimento do 10 PÁGINA: 149 de 358

156 Condições financeiras e patrimoniais gerais covenant só se configura em caso de ultrapassagem dos limites estabelecidos para os indicadores por 2 trimestres consecutivos ou 4 intercalados g. limites dos financiamentos contratados e percentuais já utilizados Exercício Social 2015 Contrato de financiamento BNDES Capex 2015/2016 da Light SESA: Em fase de contratação. Exercício Social 2014 Contrato de financiamento BNDES Capex 2013/2014 da Light SESA: Prazo de utilização até 15 de março de Contrato de financiamento BNDES Capex 13/16 da Light SESA Olimpíadas: Prazo de utilização até 15 de dezembro de BNDES Contratação Liberação % Liberado Capex 13/ ,2% Olimpiadas 13/ ,2% Para os contratos de abertura de crédito para o financiamento dos programas de investimentos da Light SESA para o biênio , firmados com a Caixa Econômica na modalidade de debêntures via FI-FGTS, em 31 de dezembro de 2014, não possuíam mais valores a serem liberados. Exercício Social 2013 Especificamente para os contratos de abertura de crédito para o financiamento dos programas de investimentos da Light SESA para o biênio , 11 PÁGINA: 150 de 358

157 Condições financeiras e patrimoniais gerais firmados com o BNDES na modalidade FINEM direto, em 31 de dezembro de 2013, não possuíam mais valores a serem liberados 12 PÁGINA: 151 de 358

158 Condições financeiras e patrimoniais gerais 10.1.h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras Análise da Demonstração do Resultado do Exercício 2014 Reapresentada % da % da Receita 2015 Receita 2015/2014 Líquida Líquida RECEITA LÍQUIDA ,0% ,0% 18,2% CUSTO DA OPERAÇÃO ( ) (82,1)% ( ) (88,6)% 27,5% Energia Elétrica comprada para reveda ( ) (60,9)% ( ) (70,1)% 36,0% Pessoal ( ) (2,2)% ( ) (1,8)% (5,1)% Material (15.124) (0,2)% (13.119) (0,1)% (13,3)% Serviço de terceiros ( ) (3,4)% ( ) (2,9)% 1,2% Depreciação e amortização ( ) (3,7)% ( ) (3,7)% 15,3% Custo de Construção ( ) (11,4)% ( ) (9,6)% (0,4)% Outras (25.549) (0,3)% (44.654) (0,5)% 74,8% LUCRO BRUTO ,9% ,4% (24,5)% DESPESAS OPERACIONAIS ( ) (7,3)% ( ) (7,8)% 26,9% Despesas gerais e administrativas ( ) (6,8)% ( ) (7,3)% 27,1% Outras Receitas 176 0,0% 343 0,0% 94,9% Outras Despesas (40.916) (0,5)% (51.190) (0,5)% 25,1% LUCRO OPERACIONAL ,6% ,6% (59,6)% RESULTADO FINANCEIRO ( ) (4,2)% ( ) (4,3)% 18,4% Receitas ,0% ,2% 169,5% Despesas ( ) (8,3)% ( ) (13,4)% 92,0% LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ,4% (60.289) (0,6)% (111,5)% Imposto de renda e contribuição social Corrente (14.793) (0,2)% ,0% (109,4)% Imposto de renda e contribuição social Diferido ( ) (2,0)% ,2% (112,2)% LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ,2% (39.158) (0,4)% (111,2)% Lucro básico e diluído por ação 0,00171 (0,00019) 13 PÁGINA: 152 de 358

159 Condições financeiras e patrimoniais gerais Análise da Demonstração do Resultado para o Exercício Social Encerrado em 31 de Dezembro de 2015 comparado ao Exercício Social Encerrado em 31 de Dezembro de 2014 Receita Operacional Líquida A receita operacional líquida do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015 foi de R$ 9.750,9 milhões, representando um aumento de 18,2% comparado à receita operacional líquida de R$ 8.248,9 milhões registrada em Desconsiderando a receita de construção, houve um aumento de 20,4% entre a receita dos períodos, explicado pelo reconhecimento do saldo de CVA de 2013 no valor de R$ 334,2 milhões. Custo de Operação No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, os custos de bens e serviços vendidos pela Companhia foram de R$ 8.637,5 milhões, um aumento de 27,5% quando comparados aos R$ 6.667,4 milhões verificados em Tal variação foi causada, principalmente, pelo aumento de 34,9% de energia comprada para revenda. Energia Elétrica Comprada para Revenda: O custo com energia elétrica comprada para revenda aumentou de R$ 5.022,7 milhões em 2014 para R$ 6.831,0 milhões em O aumento de 36,0% entre os períodos principalmente: (i) pelo reajuste anual dos contratos em novembro; (ii) pelo reajuste de 46,1% na tarifa de Itaipu com vigência a partir de jan/15; (iii) pela valorização do dólar frente ao real, com impacto nas tarifas de Itaipu e Norte Fluminense; (iv) pela compra no MCSD no final de 2015 para mitigar riscos de subcontratação em 2015; e (v) pelo aporte de R$ 1.647,5 milhões em 2014, contabilizado como redutor de custos. Pessoal: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, o custo de pessoal foi de R$ 171,6 milhões, representando uma queda de 5,1%, comparado ao custo de R$ 180,9 milhões em PÁGINA: 153 de 358

160 Condições financeiras e patrimoniais gerais Material: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, o custo com material foi de R$ 13,1 milhões, representando uma redução de 13,3%, comparado ao custo de R$ 15,1 milhões em Serviços de Terceiros: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, o custo de serviços de terceiros foi de R$ 283,9 milhões, aumento de 1,2% se comparado ao custo de R$ 280,5 milhões em Depreciações e Amortizações: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015 o montante relativo a esta linha foi de R$ 356,4 milhões, 15,3% acima dos R$ 309,2 milhões registrados em 2014, devido ao aumento na base de ativos depreciáveis. Outras: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, os outros custos de operação totalizaram R$ 44,7 milhões, um acréscimo de 74,8% quando comparado ao custo de R$ 25,6 milhões em Lucro Operacional Bruto No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, o lucro operacional bruto da Companhia foi de R$ 1.113,4 milhões, 24,5% menor do que o lucro de R$ 1.474,4 milhões registrado em Tal resultado é explicado pelo aumento do custo acima da receita. Despesas Operacionais Gerais e Administrativas: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, as despesas gerais e administrativas da Companhia somaram R$ 708,2 milhões, representando um aumento de 27,1% em comparação aos R$ 557,3 milhões apurados em Esse resultado é explicado pelo aumento de 55,4% na linha de provisões, impactada principalmente pela constituição de provisão fiscal. 15 PÁGINA: 154 de 358

161 Condições financeiras e patrimoniais gerais Outras Receitas (Despesas) Operacionais No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, o saldo de outras receitas/despesas operacionais da Companhia foi uma despesa de R$ 50,8 milhões, em comparação a uma despesa de R$ 40,7 milhões em 2014 uma vez que houve uma maior baixa por desativação de bens do ativo intangível. Lucro Operacional No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, o resultado operacional da Companhia totalizou R$ 354,1 milhões, 59,6% abaixo dos R$ 876,4 milhões registrados em Tal resultado foi influenciado pelo aumento nas despesas operacionais. Receitas (Despesas) Financeiras O resultado financeiro do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015 foi negativo em R$ 414,6 milhões, em comparação aos R$ 350,1 milhões, também negativo, registrados em Receitas: A receita financeira do ano, de R$ 896,8 milhões, foi 169,5% maior que os R$ 332,7 milhões alcançados no ano anterior, explicado (i) pela atualização da parcela A e outros itens financeiros, influenciada pelo aumento da Selic, (ii) pela atualização do ativo financeiro que, no 4T15, passou a utilizar o IPCA acumulado do trimestre, sendo que, além do valor do trimestre, foram contabilizados montantes referente a essa atualização desde a Revisão Tarifária de 2013 (R$ 91,5 milhões); e (iii) resultado positivo de swap líquido devido à desvalorização do Real frente ao Dólar. Despesas: A despesa financeira do ano atingiu R$ 1.311,4 milhões, com crescimento de 92,0% em relação aos R$ 682,8 milhões apurados em Tal variação pode ser explicada, principalmente: (i) pela variação cambial referente à fatura de Itaipu; e (ii) pela variação cambial das dívidas em moeda estrangeira devido à depreciação do Real frente ao dólar, parcialmente compensada pelo resultado positivo de swap líquido. 16 PÁGINA: 155 de 358

162 Condições financeiras e patrimoniais gerais Resultado Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, o resultado antes do imposto de renda e contribuição social foi negativo em R$ 60,3 milhões, em face ao resultado positivo de R$ 526,2 milhões alcançados em Imposto de Renda e Contribuição Social No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, a Companhia registrou uma receita de IRPJ e CSLL no valor de R$ 121,1 milhões, em comparação com uma despesa de R$ 177,1 milhões em Lucro do Período A Light S.E.S.A. registrou um preguízo de R$ 39,2 milhões em 2015, 111,2% abaixo do lucro registrado em 2014 no montante de R$ 349,1 milhões. Tal resultado é decorrente principalmente da queda no lucro operacional. 17 PÁGINA: 156 de 358

163 Condições financeiras e patrimoniais gerais % da % da 2013 Receita 2014 Receita 2014/2013 Líquida Líquida RECEITA OPERACIONAL Fornecimento de energia elétrica ,6% ,7% 12,1% Suprimento de energia elétrica ,6% ,8% 59,3% Receita de Construção ,2% ,4% 14,7% Outras receitas ,7% ,5% 116,9% Total ,1% ,4% 21,5% Deduções à Receita Operacional ICMS ( ) (32,7)% ( ) (28,7)% 8,1% Encargos do consumidor ( ) (2,8)% ( ) (5,3)% 134,0% PIS/COFINS ( ) (12,6)% ( ) (12,3)% 20,0% Outras (4.069) (0,1)% (3.703) (0,0)% (9,0)% Total ( ) (48,1)% ( ) (46,4)% 18,5% RECEITA LÍQUIDA ,0% ,0% 23,0% CUSTO DA OPERAÇÃO ( ) (78,0)% ( ) (80,7)% 27,2% Energia Elétrica comprada para reveda ( ) (55,6)% ( ) (61,0)% 34,9% Pessoal ( ) (2,7)% ( ) (2,0)% (8,3)% Material (12.697) (0,2)% (13.076) (0,2)% 3,0% Serviço de terceiros ( ) (2,7)% ( ) (2,1)% (0,9)% Depreciação e amortização ( ) (4,4)% ( ) (3,8)% 6,4% Custo de Construção ( ) (12,2)% ( ) (11,4)% 14,7% Outras (16.782) (0,2)% (16.967) (0,2)% 1,1% LUCRO BRUTO ,0% ,3% 7,8% DESPESAS OPERACIONAIS ( ) (8,5)% ( ) (8,4)% 21,6% Despesas gerais e administrativas ( ) (5,8)% ( ) (5,1)% 8,0% Despesas com vendas ( ) (4,0)% ( ) (2,9)% (13,0)% Outras Receitas ,8% 49 0,0% (100,0)% Outras Despesas (35.891) (0,5)% (40.789) (0,5)% 13,6% LUCRO OPERACIONAL ,4% ,8% (1,0)% RESULTADO FINANCEIRO ( ) (5,4)% ( ) (4,4)% 1,6% Receitas ,8% ,0% 3,4% Despesas ( ) (10,2)% ( ) (8,5)% 2,5% LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ,1% ,4% (2,7)% Imposto de renda e contribuição social Corrente ,0% (14.793) (0,2)% (541,5)% Imposto de renda e contribuição social Diferido ( ) (2,4)% ( ) (2,0)% 2,8% LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ,8% ,2% (9,7)% Lucro básico e diluído por ação 0, ,00171 QUANTIDADE DE AÇÕES AO FINAL DO EXERCÍCIO PÁGINA: 157 de 358

164 Condições financeiras e patrimoniais gerais Análise da Demonstração do Resultado para o Exercício Social Encerrado em 31 de Dezembro de 2014 comparado ao Exercício Social Encerrado em 31 de Dezembro de 2013 Receita Operacional Líquida A receita operacional líquida do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 foi de R$ 8.258,3 milhões, representando um aumento de 23,0% comparado à receita operacional líquida de R$ 6.716,8 milhões registrada em Desconsiderando a receita de construção, houve um aumento de 24,1% entre a receita dos períodos. Essa redução é reflexo principalmente do reconhecimento da CVA na receita líquida a partir de dezembro de 2014 e pelo aumento de 3,0% no consumo de energia no ano. Custo de Operação No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, os custos de bens e serviços vendidos pela Companhia foram de R$ 6.667,4 milhões, um aumento de 27,2% quando comparados aos R$ 5.241,0 milhões verificados em Tal variação foi causada, principalmente, pelo aumento de 34,9% de energia comprada para revenda. Energia Elétrica Comprada para Revenda: O custo com energia elétrica comprada para revenda aumentou de R$ 3.735,9 milhões em 2013 para R$ 5.039,4 milhões em O aumento de 34,9% entre os períodos incorpora principalmente: (i) do aumento do PLD, que elevou os custos dos contratos por disponibilidade de térmicas e as compras no spot, (ii) dos reajustes em nov/11 e nov/12 dos contratos vigentes, (iii) do aumento do volume de energia comprada, e (iv) da variação cambial que afetou os custos com a compra de energia da termelétrica Norte Fluminense e de Itaipu. Pessoal: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, o custo de pessoal foi de R$ 166,0 milhões, representando uma queda de 8,3%, comparado ao custo de R$ 181,1 milhões em Esse resultado é reflexo do impacto de 7%, a partir de junho, do dissídio anual na folha salarial. 19 PÁGINA: 158 de 358

165 Condições financeiras e patrimoniais gerais Material: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, o custo com material foi de R$ 13,1 milhões, representando um aumento de 3,0%, comparado ao custo de R$ 12,7 milhões em Serviços de Terceiros: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, o custo de serviços de terceiros foi de R$ 176,6 milhões, queda de 0,9% se comparado ao custo de R$ 178,2 milhões em Depreciações e Amortizações: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 o montante relativo a esta linha foi de R$ 314,8 milhões, 6,4% acima dos R$ 296,0 milhões registrado em 2013, devido ao aumento no volume de investimentos, com mais ativos incorporados à rede em Outras: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, os outros custos de operação totalizaram R$ 17,0 milhões, um acréscimo de 1,1% quando comparado ao custo de R$ 16,8 milhões em Lucro Operacional Bruto No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, o lucro operacional bruto da Companhia foi de R$ 1.590,9 milhões, 7,8% maior do que o lucro de R$ 1.475,8 milhões registrado em Tal resultado é explicado pelo aumento de 23,0% da receita líquida na comparação entre 2014 e Despesas Operacionais Gerais e Administrativas: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, as despesas gerais e administrativas da Companhia somaram R$ 420,6 milhões, representando um aumento de 8,0% em comparação aos R$ 389,6 milhões apurados em Esse resultado é explicado pelo aumento de R$ 36,2 milhões na conta de provisões para contingências, o que representa uma variação de 69,4% entre os períodos. Com Vendas: No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, as despesas com vendas da Companhia totalizaram R$ 235,9 milhões, um decréscimo de 13,0% quando comparada aos R$ 271,1 milhões verificados em 20 PÁGINA: 159 de 358

166 Condições financeiras e patrimoniais gerais Um dos principais componentes desta linha são as Provisões para Crédito de Liquidação Duvidosa ( PCLD ). Em 2014, a constituição de PCLD, representou 1,3% da receita bruta de faturamento de energia, totalizando R$ 127,5 milhões. Tal resultado foi inferior ao registrado em Outras Receitas (Despesas) Operacionais No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, o saldo de outras receitas/despesas operacionais da Companhia foi uma despesa de R$ 40,7 milhões, em comparação a uma receita de R$ 87,3 milhões em A linha de outras despesas operacionais apresentou um resultado em linha com 2013, sendo que seu principal componente é a baixa de ativos após desativação de projetos. Já a linha de outras receitas operacionais sofreu uma queda significativa decorrente do reconhecimento, em 2013, de R$ 124,8 milhões, referente ao Valor Novo de Reposição (VNR) após a homologação da nova Base de Remuneração Regulatória (BRR) durante a Revisão Tarifária de Resultado Antes de Receita e Despesa Financeira No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, o resultado operacional da Companhia totalizou R$ 893,6 milhões, 1,0% abaixo dos R$ 902,4 milhões registrados em Tal resultado foi influenciado pelo aumento nas despesas operacionais. Receitas (Despesas) Financeiras O resultado financeiro do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 foi negativo em R$ 367,4 milhões, em comparação aos R$ 361,5 milhões, também negativo, registrados em Receitas: A receita financeira do ano, de R$ 332,7 milhões, foi 3,4% maior que os R$ 321,6 milhões alcançados no ano anterior, explicada pelo aumento de 16,6% nos juros sobre aplicações financeiras devido ao aumento do CDI entre 2013 e 2014, e pelo aumento de 55,1% na atualização a Valor Novo de Reposição (VNR) devido ao aumento no valor do ativo financeiro homologado pela Aneel na Revisão de PÁGINA: 160 de 358

167 Condições financeiras e patrimoniais gerais Despesas: A despesa financeira do ano atingiu R$ 700,1 milhões, com crescimento de 2,5% em relação aos R$ 683,0 milhões apurados em Tal variação pode ser explicada, principalmente, pelo aumento de encargos da dívida, em função do maior nível de alavancagem combinado com a elevação na taxa básica de juros. Resultado Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, o resultado antes do imposto de renda e contribuição social foi de R$ 526,2 milhões, em face aos R$ 541,0 milhões alcançados em 2013, representando uma queda de 2,7%. Imposto de Renda e Contribuição Social No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, a Companhia registrou despesas de IRPJ e CSLL no valor de R$ 177,1 milhões, em comparação com uma despesa de R$ 154,6 milhões em Lucro do Período A Light S.E.S.A. registrou lucro líquido de R$ 349,1 milhões em 2014, 9,7% abaixo do lucro registrado em 2013 no montante de R$ 386,4 milhões. Tal resultado é decorrente principalmente do aumento de 23,0% da receita operacional líquida. 22 PÁGINA: 161 de 358

168 Condições financeiras e patrimoniais gerais ANÁLISE DAS PRINCIPAIS CONTAS PATRIMONIAIS 2014 % do Ativo total 2015 % do Ativo total 2015/2014 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa ,3% ,1% 2,2% Títulos e valores mobiliários ,8% ,1% (91,3)% Consumidores, concessionárias e permissionárias ,3% ,1% 65,8% Tributos e contribuições ,7% ,7% 2,5% Imposto de renda e contribuição social ,2% ,5% 127,7% Parcela A e outros itens financeiros ,3% ,7% (1,5)% Estoques ,3% ,3% 2,4% Rendas a receber swap ,0% ,7% 5.378,4% Serviços prestados a receber ,3% ,2% (37,9)% Despesas pagas antecipadamente ,1% ,2% 68,2% Outros créditos ,5% ,9% (19,0)% Total do Circulante ,1% ,5% 30,1% Não Circulante Consumidores, concessionárias e permissionárias ,3% ,4% 11,5% Tributos e contribuições ,8% ,7% (3,3)% Tributos diferidos ,2% ,0% 4,3% Parcela A e outros itens financeiros ,9% ,4% (92,0)% Ativo financeiro de concessões ,4% ,4% 19,9% Rendas a receber swap ,5% ,4% 78,6% Depósitos vinculados a litígios ,1% ,0% 3,0% Outros créditos ,0% ,0% (22,9)% Investimentos ,2% ,2% (0,8)% Imobilizado ,4% ,2% 1,2% Intangível ,1% ,8% 2,9% Total do não Circulante ,9% ,5% 3,3% Total do Ativo ,0% ,0% 9,8% 23 PÁGINA: 162 de 358

169 Condições financeiras e patrimoniais gerais 2014 % do Passivo total 2015 % do Passivo total 2015/2014 Passivo Circulante Fornecedores ,6% ,1% (10,1)% Tributos e contribuições ,2% ,8% 44,3% Imposto de renda e contribuição social 491 0,0% 752 0,0% 53,2% Empréstimos, financiamentos e encargos financeiros ,2% ,0% 161,4% Debêntures e encargos financeiros ,7% ,7% 10,6% Rendas a pagar swap ,1% - 0,0% (100,0)% Dividendos e JCP a pagar ,8% - 0,0% (100,0)% Obrigações estimadas ,4% ,4% 2,0% Encargos regulatórios ,5% ,0% 517,4% Outros débitos ,8% ,1% 30,8% Total do Circulante ,2% ,1% 36,9% Não Circulante Empréstimos, financiamentos e encargos financeiros ,7% ,1% 1,1% Debêntures e encargos financeiros ,8% ,7% 0,7% Rendas a pagar swap - 0,0% 720 0,0% 100,0% Tributos e contribuições ,1% ,5% (21,2)% Provisões ,7% ,5% 5,3% Benefício pós-emprego ,3% ,3% 16,3% Outros débitos ,6% ,5% 0,0% Total do não Circulante ,1% ,6% 0,4% Patrimônio Líquido Capital Social ,1% ,3% 5,1% Reservas de capital ,1% ,1% 0,0% Reservas de lucro ,4% ,7% (8,1)% Outros resultados abrangentes (93.538) -0,9% (93.538) -0,8% 0,0% Total do Patrimônio Líquido ,7% ,3% 2,7% Passivo Total ,0% ,0% 9,8% 24 PÁGINA: 163 de 358

170 Condições financeiras e patrimoniais gerais Análise do Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2015 comparado a 31 de dezembro de Nas contas do ativo, as principais variações observadas foram: Caixa e equivalentes de caixa: Em 31 de dezembro de 2015, o saldo de caixa e equivalente de caixa era de R$257,6 milhões ficando em linha quando comparado ao saldo de R$252,1 milhões em 31 de dezembro de Títulos e valores mobiliários: Em 31 de dezembro de 2015, o saldo de títulos e valores mobiliários era de R$8,1 milhões, representando uma redução de 91,3% em relação ao saldo de R$92,7 milhões verificado em 31 de dezembro de Essa variação ocorreu pela liberação do montante de R$85,4 milhões que estava retido em aplicação na forma de cash colateral em 31 de dezembro de Consumidores, concessionárias e permissionárias (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2015, o saldo de consumidores, concessionárias e permissionárias era de R$2.052,6 milhões, representando um aumento de 65,8% em relação ao saldo de R$1.238,2 milhões verificado em 31 de dezembro de Esse crescimento pode ser explicado principalmente pelo reajuste extraordinário de 22,48% e pelo reajuste tarifário de 16,78%, homologados em fevereiro e novembro de 2015, respectivamente. Tributos e contribuições (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2015, o saldo de Tributos e contribuições era de R$164,6 milhões ficando em linha quando comparado ao saldo de R$165,4 milhões em 31 de dezembro de Imposto de renda e contribuição social: Em 31 de dezembro de 2015, o valor de imposto de renda e contribuição social era de R$60,5 milhões, representando um aumento de 127,7% quando comparado ao valor de R$26,6 milhões apurado em 31 de dezembro de 2014, principalmente em função do 25 PÁGINA: 164 de 358

171 Condições financeiras e patrimoniais gerais valor retido na fonte não ter sido compensado, por conta do prejuízo da Companhia em Tributos diferidos: Em 31 de dezembro de 2015, o valor de tributos diferidos era de R$484,7 milhões, representando um aumento de 4,5% quando comparado ao valor de R$463,7 milhões apurado em 31 de dezembro de A variação se deu principalmente pela constituição do ativo diferido referente ao prejuízo fiscal. Parcela A e outros itens financeiros (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2015, o saldo da Parcela A e outros itens financeiros era de R$611,7 milhões, representando uma redução de 45,1% em relação ao saldo de R$1.114,2 milhões verificado em 31 de dezembro de 2014, uma vez que o valor de 2014 continha R$ 334,2 milhões referentes à CVA de Ativo financeiro de concessões: Em 31 de dezembro de 2015, o valor do ativo financeiro de concessões era de R$2.932,8 milhões, representando um aumento de 19,9%, quando comparado aos R$2.446,4 milhões verificado em 31 de dezembro de Esse aumento ocorreu em função da alteração do Procedimento de Regulação Tarifária (PRORET), que modificou o índice de atualização do ativo financeiro indenizável homologado no último processo de revisão tarifária, de IGPM para IPCA. Rendas a receber Swap (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2015, o valor das rendas a receber de swap era de R$373,6 milhões, representando um aumento de 129,2%, quando comparado aos R$163,0 milhões em 31 de dezembro de 2014, principalmente devido à elevação da taxa de câmbio em 2015, além de novas captações em moeda estrangeira no montante de R$200,0 milhões, protegida por operação de swap cambial no mesmo montante. Outros créditos (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2015, o saldo de outros créditos era de R$226,2 milhões, representando uma redução de 19,0% em comparação ao saldo de R$279,3 milhões em 31 de dezembro 26 PÁGINA: 165 de 358

172 Condições financeiras e patrimoniais gerais de 2014, principalmente em função da redução dos valores pagos como adiantamento a fornecedores. Imobilizado: Em 31 de dezembro de 2015, o saldo de imobilizado era de R$269,3 milhões ficando em linha quando comparado ao saldo de R$266,3 milhões em 31 de dezembro de Intangível: Em 31 de dezembro de 2015, o saldo de intangível era de R$4.054,5 milhões ficando em linha quando comparado ao saldo de R$3.940,6 milhões em 31 de dezembro de Nas contas do passivo, as principais variações observadas foram: Fornecedores: Em 31 de dezembro de 2015, o saldo total de fornecedores era de R$1.334,0 milhões apresentando uma redução de 10,1%, em comparação com o valor de R$1.484,0 milhões em 31 de dezembro de Essa variação se deve principalmente a um menor volume de energia comprada no âmbito CCEE para comercialização nos meses de novembro e dezembro de 2015, que foi impactado também pelos menores preços de liquidação das diferenças (PLD) praticados no período. Empréstimos, Financiamentos e Debêntures (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2015, o saldo total de empréstimos, financiamentos e debêntures (incluindo encargos financeiros) era de R$6.294,2 milhões, demonstrando um aumento de 14,4% em comparação ao valor de R$5.504,2 milhões verificado em 31 de dezembro de Esse aumento se deve principalmente a taxa de cambio elevada no exercício. As captações no exercício de 2015 totalizaram o montante de R$934,0, enquanto as amortizações somaram R$743,0 milhões. Provisões: Em 31 de dezembro de 2015, o valor das provisões para contingências era de R$537,4 milhões, representando aumento de 5,3%, quando comparado ao valor de R$510,6 milhões em 31 de dezembro de PÁGINA: 166 de 358

173 Condições financeiras e patrimoniais gerais Esse acréscimo ocorreu principalmente pelo aumento do saldo das provisões de honorários de êxito. Benefícios pós-emprego (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2015, o valor devido a esse título era de R$35,5 milhões, um aumento de 16,3% frente aos R$30,4 milhões em 31 de dezembro de Esse aumento ocorreu por conta da atualização mensal do contrato com taxa de juros de IPCA+. Outros débitos (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2015, o valor de outros débitos era de R$315,0 milhões, um aumento de 23,1% frente aos R$255,9 milhões registrado em 31 de dezembro de Essa variação ocorreu em função do aumento do saldo de adiantamento de clientes e do montante a ser repassado para as prefeituras referente à Taxa de Iluminação Pública % do Ativo total 2014 % do Ativo total 2014/2013 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa ,5% ,3% (32,8)% Títulos e valores mobiliários ,6% ,8% (92,5)% Consumidores, concessionárias e permissionárias ,0% ,3% 16,3% Tributos e contribuições ,9% ,7% (14,5)% Imposto de renda e contribuição social ,4% ,2% (41,8)% Parcela A e outros itens financeiros - 0,0% ,3% 100,0% Estoques ,3% ,3% 16,2% Rendas a receber swap ,3% ,0% (95,0)% Serviços prestados a receber ,5% ,3% (22,5)% Despesas pagas antecipadamente ,1% ,1% (5,4)% Outros créditos ,3% ,5% 11,8% Total do Circulante ,0% ,1% (17,3)% Não Circulante Consumidores, concessionárias e permissionárias ,5% ,3% (6,8)% Tributos e contribuições ,8% ,8% (2,9)% Tributos diferidos ,8% ,2% (24,7)% Parcela A e outros itens financeiros - 0,0% ,9% 100,0% Ativo financeiro de concessões ,2% ,4% 27,0% Rendas a receber swap ,8% ,5% 82,9% Depósitos vinculados a litígios ,5% ,1% (11,6)% Outros créditos ,6% ,0% (95,5)% Investimentos ,2% ,2% (0,8)% Imobilizado ,3% ,4% 10,8% Intangível ,4% ,1% (0,5)% Total do não Circulante ,0% ,9% 11,9% Total do Ativo ,0% ,0% 3,1% 28 PÁGINA: 167 de 358

174 Condições financeiras e patrimoniais gerais % do Passivo % do Passivo /2013 total total Passivo Circulante Fornecedores ,1% ,6% 72,1% Tributos e contribuições ,9% ,2% 151,4% Imposto de renda e contribuição social 470 0,0% 491 0,0% 4,5% Empréstimos, financiamentos e encargos financeiros ,4% ,2% (20,0)% Debêntures e encargos financeiros ,3% ,7% 147,2% Rendas a pagar swap - 0,0% ,1% 100,0% Dividendos e JCP a pagar - 0,0% ,8% 100,0% Obrigações estimadas ,6% ,4% (22,4)% Encargos regulatórios ,6% ,5% (5,3)% Benefício pós-emprego ,4% - 0,0% (100,0)% Outros débitos ,6% ,8% 14,1% Total do Circulante ,9% ,2% (13,7)% Não Circulante Empréstimos, financiamentos e encargos financeiros ,9% ,7% 35,7% Debêntures e encargos financeiros ,7% ,8% 3,6% Tributos e contribuições ,8% ,1% 23,9% Provisões ,1% ,7% (5,8)% Benefício pós-emprego - 0,0% ,3% 100,0% Outros débitos ,6% ,6% 0,0% Total do não Circulante ,1% ,1% 13,9% Patrimônio Líquido Capital Social ,7% ,1% 0,0% Reservas de capital ,1% ,1% 0,0% Reservas de lucro ,1% ,4% 121,4% Dividendos adicionais propostos ,9% - 0,0% (100,0)% Outros resultados abrangentes (73.504) -0,7% (93.538) -0,9% 27,3% Lucros acumulados - 0,0% - 0,0% 0,0% Total do Patrimônio Líquido ,0% ,7% 1,8% Passivo Total ,0% ,0% 3,1% Análise do Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2014 comparado a 31 de dezembro de Nas contas do ativo, as principais variações observadas foram: Caixa e equivalentes de caixa: Em 31 de dezembro de 2014, o montante era de R$252,1 milhões, representando uma redução de 32,8% em relação ao valor de R$375,2 milhões apurado em 31 de dezembro de Essa redução ocorreu em função da queda no caixa gerado pelas operações, principalmente em função do aumento do custo com compra de energia. 29 PÁGINA: 168 de 358

175 Condições financeiras e patrimoniais gerais Títulos e valores mobiliários: Em 31 de dezembro de 2014, o saldo de títulos e valores mobiliários era de R$92,7 milhões, representando uma redução de 92,5% em relação ao saldo de R$1.229,0 milhões verificado em 31 de dezembro de Essa variação ocorreu pelo resgate dos recursos destinados a quitação do contrato de dívida com a Braslight, relacionado a benefício pós-emprego, no montante de R$1.209,9, cuja dívida foi integralmente quitada no primeiro trimestre de Consumidores, concessionárias e permissionárias (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o saldo de consumidores, concessionárias e permissionárias era de R$1.385,2 milhões, representando um aumento de 13,4% em relação ao saldo de R$1.222,0 milhões verificado em 31 de dezembro de Esse crescimento pode ser explicado principalmente pelo reajuste tarifário de 19,23%, homologado em novembro de Tributos e contribuições (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o valor de tributos e contribuições era de R$165,4 milhões, representando uma redução de 8,9% quando comparado ao valor de R$181,5 milhões apurado em 31 de dezembro de O principal motivo dessa redução refere-se, basicamente, a compensações de créditos de PIS e COFINS. Imposto de renda e contribuição social (circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o valor de imposto de renda e contribuição social era de R$26,6 milhões, representando uma redução de 41,8% quando comparado ao valor de R$45,7 milhões apurado em 31 de dezembro de 2013, principalmente em função da diminuição do saldo das antecipações de IRPF e CSLL. Tributos diferidos: Em 31 de dezembro de 2014, o valor de tributos diferidos era de R$463,7 milhões, representando uma redução de 24,7% quando comparado ao valor de R$615,8 milhões apurado em 31 de dezembro de A variação se deu principalmente pela realização do ativo diferido quando do 30 PÁGINA: 169 de 358

176 Condições financeiras e patrimoniais gerais reconhecimento do saldo da Parcela A e outros itens financeiros em dezembro de Parcela A e outros itens financeiros (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o valor da Parcela A e outros itens financeiros era de R$1.114,2 milhões. Em 10 de dezembro de 2014, foi assinado o quarto termo aditivo ao contrato de concessão para distribuição pela Companhia, que assegurou o direito e o dever de que os saldos remanescentes de eventual insuficiência ou ressarcimento pela tarifa ao término de concessão serão acrescentados ou abatidos do valor da indenização, o que permitiu o reconhecimento dos saldos de tais ativos e passivos regulatórios. Ativo financeiro de concessões: Em 31 de dezembro de 2014, o valor do ativo financeiro de concessões era de R$2.446,4 milhões, representando um aumento de 27,0%, quando comparado aos R$1.926,2 milhões verificado em 31 de dezembro de Esse aumento ocorreu em função da Companhia ter efetuado investimentos relevantes na rede de distribuição durante o ano, que quando bifurcados entram em serviço, impactam diretamente o saldo do ativo financeiro da concessão. Rendas a receber Swap (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o valor das rendas a receber de swap era de R$163,0 milhões, representando um aumento de 36,5%, quando comparado aos R$119,4 milhões em 31 de dezembro de 2013, principalmente devido à elevação da taxa de câmbio em 2014, além de novas captações em moeda estrangeira no montante de R$354,5 milhões, protegida por operação de swap cambial no mesmo montante. Outros créditos (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o saldo de outros créditos era de R$279,3 milhões, representando uma redução de 9,8% em comparação ao saldo de R$309,6 milhões em 31 de dezembro de 2013, principalmente em função da quitação da dívida entre a Companhia e a Light Energia originada no processo de desverticalização. 31 PÁGINA: 170 de 358

177 Condições financeiras e patrimoniais gerais Imobilizado: Em 31 de dezembro de 2014, o saldo de imobilizado era de R$266,3 milhões ficando em linha quando comparado ao saldo de R$240,2 milhões em 31 de dezembro de Intangível: Em 31 de dezembro de 2014, o saldo de intangível era de R$3.940,6 milhões ficando em linha quando comparado ao saldo de R$3.959,7 milhões em 31 de dezembro de Nas contas do passivo, as principais variações observadas foram: Fornecedores: Em 31 de dezembro de 2014, o saldo total de fornecedores era de R$1.484,0 milhões apresentando um aumento de 72,1%, em comparação com o valor de R$862,3 milhões em 31 de dezembro de Esse aumento se deve principalmente a um maior volume de energia comprada no âmbito CCEE para comercialização nos meses de novembro e dezembro de 2014, que foi impactado também pelos maiores preços de liquidação das diferenças (PLD) praticados no período. Empréstimos, Financiamentos e Debêntures (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o saldo total de empréstimos, financiamentos e debêntures (incluindo encargos financeiros) era de R$5.504,3 milhões, demonstrando um aumento de 12,1% em comparação ao valor de R$4.911,2 milhões verificado em 31 de dezembro de Esse aumento se deve principalmente a captação da 10ª emissão de debêntures simples, realizada em 2014, no valor de R$750,0 milhões. As captações no exercício de 2014 totalizaram o montante de R$1.666,4, enquanto as amortizações somaram R$1.199,5 milhões. Provisões: Em 31 de dezembro de 2014, o valor das provisões para contingências era de R$510,6 milhões, representando redução de 5,8%, quando comparado ao valor de R$541,9 milhões em 31 de dezembro de Essa redução ocorreu principalmente pelas reversões de provisões cíveis. 32 PÁGINA: 171 de 358

178 Condições financeiras e patrimoniais gerais Benefícios pós-emprego (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o valor devido a esse título era de R$30,4 milhões, uma redução de 97,5% frente aos R$1.209,9 milhões em 31 de dezembro de Essa redução ocorreu por conta da quitação, em 13 de fevereiro de 2014, dos Instrumentos Particulares de Distrato dos Contratos para Equacionamento de Déficit Técnico, Refinanciamento das Reservas a Amortizar com a Braslight, no montante de R$1.213,3, incluindo a atualização pelo CDI. Outros débitos (circulante e não circulante): Em 31 de dezembro de 2014, o valor de outros débitos era de R$255,9 milhões, um aumento de 10,2% frente aos R$232,2 milhões registrado em 31 de dezembro de Essa variação ocorreu em função do aumento do montante a ser repassado para as prefeituras referente à Taxa de Iluminação Pública. Análise do Fluxo de Caixa Em 31 de dezembro de Caixa no Início do Período (1) 252,1 375,2 Caixa Gerado pelas Operações (2) 618,3 468,7 Atividade de Financiamento (3) 197,4 (949,9) Atividade de Investimento (4) (810,2) 358,1 Caixa no Final do Período ( ) 257,6 252,1 Variação no caixa 5,5 (123,1) Análise do Fluxo de Caixa em 31 de dezembro de 2015 comparado a 31 de dezembro de Em 31 de dezembro de 2015, o caixa e equivalentes de caixa da Companhia somaram R$257,6 milhões, frente aos R$252,1 milhões verificados em 31 de dezembro de Esse aumento é explicado pela diminuição do caixa 33 PÁGINA: 172 de 358

179 Condições financeiras e patrimoniais gerais aplicado nas atividades de financiamento, principalmente em função da amortização de dívida contratual com plano de pensão em Fluxos de Caixa de Atividades Operacionais O caixa gerado nas atividades operacionais apresentou um aumento de 32,0%, variando de R$468,7 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 para R$618,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de Essa variação pode ser explicada, principalmente, pelo recebimento dos recursos de Parcela A e outros ativos financeiros, no montante de R$1.049,3 milhões. Fluxos de Caixa de Atividades de Investimento O fluxo de caixa usado em atividades de investimento passou de R$358,1milhões gerados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 para R$810,2 milhões aplicados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de Essa variação pode ser explicada principalmente pela redução do montante resgatado de aplicações financeiras. Em 2014, esse montante foi afetado pelo resgate do saldo destinado à quitação do contrato de dívida relacionada a benefício pós-emprego. Fluxos de Caixa de Atividades de Financiamentos O fluxo de caixa das atividades de financiamento passou de R$949,9 milhões aplicados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 para R$197,4 milhões aplicados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de Essa variação é decorrente principalmente em função da amortização de dívida contratual no montante de 1.209,9 realizada no exercício de PÁGINA: 173 de 358

180 Condições financeiras e patrimoniais gerais Em 31 de dezembro de Reapresentado Caixa no Início do Período (1) 375,2 101,3 Caixa Gerado pelas Operações (2) 468, ,4 Atividade de Financiamento (3) (949,9) 1.057,4 Atividade de Investimento (4) 358,5 (1.982,9) Caixa no Final do Período ( ) 252,1 375,2 Variação no caixa (123,1) 273,9 Análise do Fluxo de Caixa em 31 de dezembro de 2014 comparado a 31 de dezembro de A Companhia apresenta redução de caixa substancial em decorrência de suas operações, embora o fluxo de caixa possa variar de período a período conforme os reajustes tarifários decorrentes das variações de custos. Em 31 de dezembro de 2014, o caixa e equivalentes de caixa da Companhia somaram R$252,1 milhões, frente aos R$375,2 milhões verificados em 31 de dezembro de Essa redução é explicada pela diminuição do caixa gerado pelas atividades operacionais, principalmente em função do aumento do custo com compra de energia. Fluxos de Caixa de Atividades Operacionais O caixa gerado nas atividades operacionais apresentou uma redução de 61,0%, variando de R$1.199,4 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$468,3 milhões no exercício social encerrado em 31 de dezembro de Essa variação pode ser explicada, principalmente, pelo aumento de valores a receber de Parcela A e outros ativos financeiros em função do aumento do custo com compra de energia da Companhia. Fluxos de Caixa de Atividades de Investimento O fluxo de caixa usado em atividades de investimento passou de R$1.982,9 milhões aplicados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$358,5 milhões gerados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de Essa variação pode ser explicada principalmente pelo 35 PÁGINA: 174 de 358

181 Condições financeiras e patrimoniais gerais resgate da aplicação financeira destinada à quitação do contrato de dívida relacionada a benefício pós-emprego, no montante de R$1.209,9 milhões. Fluxos de Caixa de Atividades de Financiamentos O fluxo de caixa das atividades de financiamento passou de R$1.057,4 milhões gerados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 para R$949,9 milhões aplicados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de Essa variação é decorrente principalmente em função da amortização de dívida contratual com plano de pensão e da redução no fluxo de captações de empréstimos, financiamentos e debêntures. 36 PÁGINA: 175 de 358

182 Resultado operacional e financeiro Os diretores devem comentar: 10.2.a. resultados das operações do emissor, em especial: 10.2.a.i. descrição de quaisquer componentes importantes da receita O cenário setorial, assim como em 2014, se manteve desafiador em 2015 para as empresas do Setor Elétrico Brasileiro por conta da falta de chuvas no período úmido. Os níveis dos reservatórios comprometidos, principalmente nas regiões do Sudeste e Centro-Oeste, impactaram em um preço da energia alto, causado pela necessidade da geração das usinas termoelétricas, que se mantiveram despachadas ao longo do ano. Devido à condição hidrológica desfavorável, a partir de janeiro de 2015 entraram em vigor as bandeiras tarifárias para cobrir, as despesas previstas, incorridas pelas concessionárias de distribuição, em decorrência de: exposição involuntária no mercado de curto prazo, e despacho termoelétrico vinculado aos Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado na modalidade por disponibilidade - CCEAR-D, Riscos Hidrológicos (Cotas e Itaipu) e gastos referentes à geração térmica com custo de combustível superior ao PLD. Os recursos provenientes das bandeiras foram revertidos à Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias (CCRBT), criada pela Resolução Normativa 649/2015 da ANEEL. O repasse das distribuidoras à conta e vice-versa será realizado pelo resultado líquido entre as receitas faturadas e os custos passíveis de cobertura, como despesas com térmicas, ESS, exposição involuntária, entre outros. Além disso, conforme previsto nos contratos de concessão das distribuidoras, em casos de desequilíbrio econômico-financeiro nos contratos resultante de alterações nos custos não gerenciáveis, as concessionárias podem entrar com um pedido de Revisão Tarifária Extraordinária. Com isso, em fevereiro, a Aneel aprovou um índice médio de reajuste tarifário extraordinário de 22,48% para a controlada Light SESA, vigente desde 02 de março de 2015, sendo que a percepção desse aumento para consumidores residenciais foi de 21,06%. 1 PÁGINA: 176 de 358

183 Resultado operacional e financeiro Em 2015, a receita líquida da distribuidora, desconsiderando a receita de construção, somou R$ 8.814,0 milhões, 20,4% acima da receita apurada em 2014, em função: (i) dos R$ 926,5 milhões provenientes do sistema de bandeiras tarifárias faturados na área de concessão da Light SESA; (ii) do aporte de R$ 545,0 milhões da Conta ACR referente às liquidações no mercado de curto prazo com competência de novembro e dezembro de 2014; (iii) do recebimento de R$ 504,3 milhões oriundos da CCRBT (competência de janeiro a novembro de 2015); e (iv) dos aumentos médios das tarifas de 22,48% a partir de 02 de março de 2015 (revisão tarifária extraordinária) e de 16,78% a partir de 07 de novembro de 2015 (reajuste anual). Em 2014, a receita líquida da distribuidora totalizou R$ 8.258,3, 23,0% acima de 2013 e, desconsiderando a receita de construção, somou R$ 7.317,8 milhões, 24,1% acima da receita apurada em 2013, explicado: (i) pelo reconhecimento da CVA na receita líquida a partir de dezembro de 2014 (desconsiderando o efeito da contabilização da CVA, o crescimento da receita líquida no ano seria de 6,8%); (ii) pelo aumento na receita não faturada; (iii) pelo reajuste tarifário anual a partir de 07 de novembro de 2014; (iv) pelo aumento de 3,0% no consumo de energia no ano. Em 2014, a receita de ultrapassagem de demanda e excedente de reativos totalizou R$ 50,2 milhões, enquanto a receita tratada como Obrigações Especiais para o combate às perdas somou R$ 186,5 milhões. Em 2013, a receita líquida da Light S.E.S.A., R$ 6.716,8 milhões, 1,5% acima de 2012 e desconsiderando a receita de construção, totalizou R$ 5.896,5 milhões, 0,8% abaixo da registrada em 2012, em função principalmente, da combinação: (i) da redução de 19,63% das tarifas ocorrida em 24 de janeiro de 2013, pelo Reajuste Tarifário Extraordinário, (ii) do crescimento de consumo do mercado total de 2,9% e (iii) do aumento médio da tarifa de energia de 1,3% (expurgado o efeito das obrigações especiais), a partir de 7 de novembro de 2013, homologado pelo processo de Revisão Tarifária. No quadro abaixo segue a receita líquida, desconsiderando as eliminações, dos últimos 3 anos: 2 PÁGINA: 177 de 358

184 Resultado operacional e financeiro Receita Líquida (R$MM) Reapresentado 2013 Distribuição 9.750, , , a.ii fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais Fornecimento de energia elétrica A tabela abaixo descreve o fornecimento de energia pela Light SESA, aos clientes cativos nas classes, residencial, industrial, comercial e outras, mostrando a evolução do consumo e faturamento dessas classes, desde 2012, e suas participações no faturamento total: 3 PÁGINA: 178 de 358

185 Resultado operacional e financeiro Classe de Clientes Consumo (GWh) R$ milhões % fornecimento de energia elétrica Consumo (GWh) R$ milhões % fornecimento de energia elétrica Consumo (GWh) R$ milhões % fornecimento de energia elétrica Residencial ,0 41, ,2 41, ,0 40,8 Industrial ,8 6, ,8 6, ,2 6,8 Comercial ,1 35, ,2 34, ,8 34,8 Outros ,4 17, ,8 17, ,3 17,6 ICMS 3.621, ,9 Fornecimento Não Faturado 224,6 104,7 - (83,2) Total , , ,0 100,0 Migração de Consumidores Livres Em 2015, 19,2% (5.085 GWh) da quantidade de energia elétrica distribuída pela Light SESA ao Mercado Cativo foi destinada a Consumidores Potencialmente Livres e em 2014, aproximadamente 18,8% (4.993 GWh). Mesmo que um consumidor decida migrar do sistema de tarifas reguladas para se tornar um Consumidor Livre, a Companhia ainda fará jus ao recebimento de TUSD pelo uso do sistema de distribuição (o que não afeta de modo relevante à rentabilidade da Companhia), podendo a Companhia devolver a energia às Geradoras de onde a energia foi adquirida, quando referente aos clientes potencialmente livres (demanda > 3 MW). Já os clientes especiais (demanda entre 500 e kw), os quais vêm apresentando um crescimento considerável em volume de migrações, não podem ter seus montantes baixados do volume comprado. 4 PÁGINA: 179 de 358

186 Resultado operacional e financeiro Inadimplência Historicamente, um percentual significativo do faturamento da Light SESA não é pago na data de vencimento e dá origem ao provisionamento na conta de Provisões para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD), de acordo com as práticas contábeis regulatórias do setor. A PCLD representou 1,8% e 1,3% da receita bruta de fornecimento de energia, respectivamente em 2013 e Em 2015, a PCLD foi de 1,0% da receita bruta de faturamento de energia, totalizando R$153,2 milhões. Tal resultado foi R$25,7 milhões superior ao registrado no ano passado. O aumento é explicado principalmente pelos reajustes tarifários ocorridos desde novembro de 2014, totalizando aproximadamente 86% de aumento. Perdas de Energia A Light SESA está sujeita a dois tipos de perda de eletricidade: perdas técnicas e perdas não técnicas. As perdas técnicas ocorrem no curso ordinário da distribuição de energia elétrica, enquanto perdas não técnicas resultam do furto de energia, bem como de fraude, medição errada e erros de emissão de contas. As perdas de energia acarretam a obrigação de a Companhia adquirir mais energia para fazer face às suas necessidades de distribuição, ocasionando um aumento dos custos de compra de energia para revenda. Com a conclusão da Audiência Pública nº 052/2007, em 25 de novembro de 2008, a Aneel modificou a metodologia de cálculo da taxa de perdas de energia regulatória, que é repassada aos consumidores. A nova metodologia adotada pela Aneel leva em consideração o índice de complexidade social, que permite diferenciar as áreas de concessão quanto a determinadas características socioeconômicas. Com base nessa nova metodologia, as perdas não técnicas, calculadas anteriormente sobre a carga fio, passam a ser calculadas sobre o mercado de baixa tensão, considerando-se uma trajetória declinante até o fim do ciclo tarifário. Em novembro de 2013, a Aneel aprovou o processo de Revisão Tarifária da Light SESA, determinando os novos valores de perdas não técnicas que serão reconhecidos ao longo do novo ciclo regulatório. Esse percentual será de 5 PÁGINA: 180 de 358

187 Resultado operacional e financeiro 40,41% sobre o mercado de baixa tensão, constante ao longo do ciclo. O valor correspondente à diferença entre esse percentual e um referencial que parte de 31,37%, no início do ciclo, até atingir 29,69% em 2018, será investido no programa de combate a perdas da Companhia e tratado como Obrigações Especiais, fora da Base de Remuneração Regulatória. A evolução dos resultados do programa de combate a perdas será acompanhada pela Aneel, como condição para a manutenção do patamar de 40,41%. A Light conseguiu expressiva redução nas perdas de energia elétrica no ano de Comparativamente com o ano de 2014, a redução atingiu 1,5 p.p. Com isso, as perdas não técnicas totalizaram 5.889GWh no ano de 2015, representando 40,65% sobre a energia faturada no mercado de baixa tensão e 15,6% sobre a carga fio. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014, as perdas nãotécnicas totalizaram 6.104GWh, representando 42,2% sobre o mercado de baixa tensão, e 16,1% sobre a carga fio. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, as perdas nãotécnicas totalizaram 5.648GWh, representando 41,6% sobre o mercado de baixa tensão, e 15,4% sobre a carga fio. 6 PÁGINA: 181 de 358

188 Resultado operacional e financeiro A partir do 4T15, a Companhia passa a apresentar os dados de perdas desconsiderando a variação da energia não-faturada e os clientes de baixa tensão no mercado livre, a fim de aproximar-se da metodologia utilizada pela Aneel para apuração dos dados. As informações históricas foram reapresentadas a fim de refletir esta alteração. 7 PÁGINA: 182 de 358

189 Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstrações financeiras Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras do emissor e em seus resultados: 10.3.a. introdução ou alienação de segmento operacional Não há no presente momento, expectativa de introdução ou alienação futura de segmento operacional b. constituição, aquisição ou alienação de participação societária Não há constituição, aquisição ou alienação de participação societária c. eventos ou operações não usuais Não houve eventos ou operações não usuais. 1 PÁGINA: 183 de 358

190 Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor Os diretores devem comentar 10.4.a. mudanças significativas nas práticas contábeis No exercício de 2013, a Administração da Companhia decidiu por apresentar os créditos de PIS e COFINS sobre energia comprada como redutor da conta de despesa com energia comprada ao invés de apresentar como redução do PIS e COFINS. Esta reclassificação foi realizada para alinhar estes critérios de apresentação com as melhores práticas das empresas do setor. Em 2014, Administração reavaliou o critério de apresentação da amortização da dívida contratual com o plano de pensão na demonstração dos fluxos de caixa, resultando em apenas uma reclassificação relativa ao exercício de 2013 para fins de comparabilidade. A amortização da dívida contratual com o plano de pensão passou a ser apresentada dentro do fluxo das atividades de financiamento pela sua característica de dívida, ao invés de apresenta-la como fluxo das atividades operacionais, de forma a refletir melhor a natureza da operação. Em 2015, com a entrada em vigor, a partir de 1º de janeiro de 2015, do novo Manual de Contabilidade do Setor Elétrico MCSE, emitido pela Aneel, a Administração optou por alinhar a apresentação da demonstração do resultado com esta orientação por entender que essa retrata mais adequadamente as operações da Companhia, embora não fosse para fins societários. As reclassificações efetuadas com o intuito de alinhar o critério de apresentação com as melhores práticas das empresas do setor elétrico conforme orientação Aneel foram: (i) reclassificações entre custos operacionais e despesas gerais e administrativas, eliminando-se as despesas de vendas; (ii) a variação cambial, pelo seu faturamento, sobre energia comprada de Itaipu como despesa ou receita financeira, ao invés de apresentá-la como aumento ou redução do custo com energia comprada; (iii) a multa por violação de indicadores de continuidade (DIC/FIC) classificada como despesa operacional, anteriormente apresentada como despesa financeira b. efeitos significativos das alterações em práticas contábeis A mudança na classificação do registro dos créditos de PIS e COFINS oriundos da compra de energia, realizada em 2013, gerou uma diminuição na receita líquida da Companhia no montante de 1 PÁGINA: 184 de 358

191 Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor R$ em contrapartida ao custo de energia comprada para revenda, que foi reduzido no mesmo montante, no exercício de Em 2014, a reclassificação da amortização da dívida contratual com o plano de pensão na demonstração dos fluxos de caixa gerou um aumento no caixa liquido das atividades operacionais de R$ e uma redução, de mesmo valor, no caixa gerado pelas atividades de financiamento do exercício findo em 31 de dezembro de Com a entrada em vigor, a partir de 1º de janeiro de 2015, do novo Manual de Contabilidade do Setor Elétrico MCSE, emitido pela Aneel, a Administração optou por alinhar a apresentação da demonstração do resultado com esta orientação por entender que essa retrata mais adequadamente as operações da Companhia. As reclassificações efetuadas com o intuito de alinhar o critério de apresentação com as melhores práticas das empresas do setor elétrico conforme orientação Aneel geraram aumento de R$ e R$ na receita líquida e no custo da operação, respectivamente. Em contrapartida houve uma redução nas despesas operacionais e na despesa financeira de R$ e R$17.270, não tendo efeito no lucro líquido em 31 de dezembro de Na demonstração do valor adicionado, as reclassificações geraram um aumento de R$17.270, nos insumos adquiridos de terceiros e uma redução, de mesmo valor, na remuneração de capitais de terceiros c. ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor 2015: Ressalvas: Não há Ênfases: Em função da decisão da Administração de alinhar a apresentação da demonstração do resultado com o novo Manual de Contabilidade do Setor Elétrico MCSE, emitido pela Aneel, alguns saldos referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foram ajustados e reapresentados, para fins de comparação na demonstração de resultado e na demonstração de valor adicionado. A Administração entende que a ênfase é adequada em função da alteração da demonstração do 2 PÁGINA: 185 de 358

192 Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor resultado e da demonstração do valor adicionado comparativos para refletir melhor a natureza da operação. 2014: Ressalvas: Não há Ênfases: Em função da mudança de critério de apresentação da amortização da dívida contratual com o plano de pensão na demonstração dos fluxos de caixa, os saldos referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foram ajustados e reapresentados, para fins de comparação. A Administração entende que a ênfase é adequada em função da alteração dos fluxos de caixas comparativos para refletir melhor a natureza da operação. Foi incluída também uma ênfase com o objetivo de chamar a atenção para o registro feito pela Companhia, referente aos recebimentos provenientes da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que foram contabilizados como redução do custo de energia comprada no exercício de A Administração concorda que os recursos provenientes da CDE tiveram impacto significativo no resultado do exercício de 2014, que contribuíram para reduzir o efeito dos maiores custos com compra de energia ocasionada principalmente acionamento de usinas térmicas e pela exposição involuntária da distribuidora de energia. 2013: Ressalvas: Não há Ênfases: Em função das mudanças nas políticas contábeis, os saldos referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foram ajustados e reapresentados, para fins de comparação. Foi incluída também uma ênfase com o objetivo de chamar a atenção para o registro feito pela Companhia, referente aos recebimentos provenientes da Conta de Desenvolvimento Energético 3 PÁGINA: 186 de 358

193 Mudanças significativas nas práticas contábeis - Ressalvas e ênfases no parecer do auditor (CDE), já homologados pela ANEEL, que foram contabilizados como redução do custo de energia comprada no exercício de PÁGINA: 187 de 358

194 Políticas contábeis críticas Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pelo emissor, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros. Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 188 de 358

195 Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras do emissor, indicando: 10.6.a. os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como: 10.6.a.i. arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos 10.6.a.ii. carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos 10.6.a.iii. contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços 10.6.a.iv. contratos de construção não terminada 10.6.a.v. contratos de recebimentos futuros de financiamentos A Companhia não possui ativos ou passivos que não estejam refletidos no Formulário de Referência ou nas demonstrações financeiras e suas notas explicativas b. outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Não há outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras 1 PÁGINA: 189 de 358

196 Comentários sobre itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.6, os diretores devem comentar: 10.7.a. como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor. Conforme mencionado no item 10.6 acima, não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras b. natureza e o propósito da operação. Conforme mencionado no item 10.6 acima, não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras c. natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação. Conforme mencionado no item 10.6 acima, não há itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos: 1 PÁGINA: 190 de 358

197 Plano de Negócios Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos: 10.8.a. investimentos, incluindo: 10.8.a.i.descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos Os principais investimentos nos últimos anos têm sido destinados à manutenção e ao aprimoramento da rede de distribuição. A tabela a seguir apresenta os investimentos da Companhia nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013, 2014 e 2015: Período Investimento (R$MM) Exercício Social encerrado em dezembro em 2015 Exercício Social encerrado em dezembro em 2014 Exercício Social encerrado em dezembro em ,94 932,10 712,60 No ano de 2015, foram aplicados R$ 773,94 milhões em projetos de investimentos, 17,0% abaixo do investido no ano de 2014 em função principalmente da redução dos investimentos da Companhia nas ações de reforço a rede e expansão. Dentre os investimentos realizados, se destacam: (i) o desenvolvimento de redes de distribuição e expansão, num montante de R$ 408,2 milhões, com o intuito de atender ao crescimento de mercado, aumentar a robustez da rede e melhorar a qualidade, dos quais R$ 56,3 milhões foram destinados a investimentos específicos para as Olimpíadas nesse período, (ii) o avanço no projeto de combate às perdas de energia (blindagem de rede, sistema de medição eletrônica e regularização de fraudes), no qual foi investido o montante de R$ 358,9 milhões. A Companhia planeja investir aproximadamente R$ 708,9 milhões em Dos investimentos totais orçados para este período, R$ 655,6 milhões destinam-se aos investimentos em ativos elétricos e R$ 53,2 milhões para serem investidos em ativos não-elétricos a.ii. fontes de financiamento dos investimentos 1 PÁGINA: 191 de 358

198 Plano de Negócios A Companhia financia seus projetos de investimento com sua geração própria de caixa e através de linhas de financiamento do BNDES (quando elegível) e/ou demais instrumentos de captação dos mercados de capitais a.iii. desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos Não há b. desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do emissor Não há c. novos produtos e serviços, indicando: c.i. descrição das pesquisas em andamento já divulgadas O programa de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) é elaborado de acordo com a Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, que define a obrigatoriedade das concessionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica em investir 0,2% da sua Receita Operacional Líquida em projetos de P&D, à Resolução Aneel nº 271 de 19 de julho de 2000, e conforme manual aprovado pela Resolução Aneel nº 504 de 14 de Agosto de c.ii. montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços Durante o ano de 2015, foi gasto um total de R$ 12,0 milhões em projetos de pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços c.iii projetos em desenvolvimento já divulgados Em continuidade aos projetos de pesquisa, e observando a mesma diretriz a eles aplicada, durante o ano de 2015 houve o desenvolvimento de 9 projetos novos na LIGHT S.E.S.A. Também estiveram em execução, 28 projetos de P&D pela Light S.E.S.A. nesse ano, sendo que 14 foram concluídos em Dentre os principais projetos de novos produtos e serviços que já estão na fase de desenvolvimento industrial, destaca-se o (a) Desenvolvimento Experimental do software SIMULIGHT, (b) Lote pioneiro 2 PÁGINA: 192 de 358

199 Plano de Negócios dos revestimentos protetores de poste de madeira, (c) Cabeça de Serie do Sistema de Supervisão de Comutadores de Transformadores de Potencia, (d) Cabeça de Serie e Dispositivo de Bloqueio e Alarme por Fraude em medidores c.iv montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos produtos ou serviços Os projetos de 2015 em andamento da Light S.E.S.A. tiveram, do total do investimento, cerca de 78% de gastos em Projetos na fase de Pesquisa Aplicada, 5% de gastos na fase Desenvolvimento Experimental, 10% de gastos na fase de Cabeça de Série e 6% em Projetos na fase de Lote Pioneiro. 3 PÁGINA: 193 de 358

200 Outros fatores com influência relevante Comentar sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção. Todas as informações relevantes e pertinentes a este tópico foram divulgadas nos itens acima. 1 PÁGINA: 194 de 358

201 Projeções divulgadas e premissas As projeções devem identificar: A Companhia descontinuou a prática de divulgar guidance, mantendo apenas a projeção de CAPEX. a) objeto da projeção A Companhia divulga ao mercado a expectativa para investimento, como forma de contribuir para o melhor entendimento da sua ambição estratégica. b) período projetado e o prazo de validade da projeção A estimativa de investimento refere-se ao ano de Essa projeção deve ser usada como orientação para a ambição estratégica de longo prazo da Companhia. c) premissas da projeção, com a indicação de quais podem ser influenciadas pela administração do emissor e quais escapam ao seu controle Investimentos (CAPEX) Investimento no combate às perdas, incluindo obrigações especiais; Investimentos necessários para Copa e Olimpíadas; Financiamento BNDES: 50% do CAPEX para distribuição PÁGINA: 195 de 358

202 Projeções divulgadas e premissas d) valores dos indicadores que são objeto da previsão Orçamento de Capital 2016 Aplicações Light SESA - R$ MIL 2016 Investimentos em Ativos Elétricos Distribuição Ações Convencionais de Combate à Perdas Novas Tecnologias de Combate à Perdas Transmissão Investimentos em Ativos Não Elétricos Distribuição TI Logística Patrimônio Comunicação - Finanças Total PÁGINA: 196 de 358

203 Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas Na hipótese de o emissor ter divulgado, durante os 3 últimos exercícios sociais, projeções sobre a evolução de seus indicadores a) informar quais estão sendo substituídas por novas projeções incluídas no formulário e quais delas estão sendo repetidas no formulário As projeções de CAPEX, relativas ao ano de 2015, foram revisadas e incluídas no item 11.1 do Formulário de Referência de b) quanto às projeções relativas a períodos já transcorridos, comparar os dados projetados com o efetivo desempenho dos indicadores, indicando com clareza as razões que levaram a desvios nas projeções Aplicações Light SESA R$ MIL Previsto Realizado A Realizar Investimentos em Ativos Elétricos ( ) Distribuição (61.113) Ações Convencionais de Combate à Perdas (6.187) Novas Tecnologias de Combate à Perdas (52.084) Transmissão (3.128) Investimentos em Ativos Não Elétricos (14.702) Distribuição TI (18.598) Logística (196) Patrimônio Comunicação Finanças Total ( ) Com relação aos investimentos constantes no Orçamento de Capital para o exercício findo em 2015, foram realizados 19,9% acima dos valores previstos. PÁGINA: 197 de 358

204 Acompanhamento e alterações das projeções divulgadas c) quanto às projeções relativas a períodos ainda em curso, informar se as projeções permanecem válidas na data de entrega do formulário e, quando for o caso, explicar por que elas foram abandonadas ou substituídas. A projeção de investimento para o período em curso permanece válida. As demais projeções não são relativas a períodos ainda em curso. PÁGINA: 198 de 358

205 Descrição da estrutura administrativa Descrever a estrutura administrativa do emissor, conforme estabelecido no seu estatuto social e regimento interno, identificando: a. atribuições de cada órgão e comitê, identificando se possuem regimento interno próprio A Companhia será administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria. O Conselho de Administração será composto de, no mínimo, 5 (cinco) e, no máximo, 11 (onze) membros efetivos e seus respectivos suplentes, que substituirão os efetivos em seus impedimentos eventuais, todos acionistas da Companhia, com mandato unificado de 2 (dois) anos, sendo permitida a reeleição. Compete ao Conselho de Administração, especialmente: a) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; b) convocar a Assembleia Geral; c) eleger e destituir o Diretor Presidente; d) eleger e destituir os demais membros da Diretoria; e) manifestar-se a respeito do relatório da administração, das contas da Diretoria e dos balanços consolidados, que deverão ser submetidos a sua apreciação; f) fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração, e quaisquer outros atos; g) estabelecer a forma de distribuição da remuneração dos administradores da Companhia, se fixada globalmente pela Assembleia geral, e aprovar as regras gerais da política salarial dos empregados da Companhia; h) observadas as disposições legais e ouvido o Conselho Fiscal, se em funcionamento, aprovar a política de dividendos da Companhia e declarar, no curso do exercício social e até a Assembleia Geral, dividendos intermediários, inclusive a título de antecipação parcial ou total do dividendo mínimo obrigatório, à conta de lucros apurados em balanço semestral, trimestral ou em período menor de tempo ou de lucros acumulados ou reservas de lucros existentes no último balanço, bem como deliberar sobre a aprovação e o pagamento de juros sobre o capital próprio; i) opinar sobre a criação de qualquer reserva de capital para contingências e/ou qualquer reserva de lucros, bem como qualquer operação ou mecanismo que possa resultar na redução dos lucros a serem distribuídos para os acionistas pela Companhia ou, indiretamente, por suas controladas; j) a aprovação de quaisquer planos de negócio a longo prazo, de orçamentos anuais ou plurianuais da Companhia e de suas revisões; k) deliberar sobre a constituição de quaisquer ônus sobre bens, móveis ou imóveis da Companhia, ou a caução ou cessão de receitas ou direitos de crédito em garantia de operações financeiras ou não a serem celebradas pela Companhia, sempre que o valor total dos ativos objeto da garantia exceda a 5% (cinco por cento) do patrimônio líquido total da Companhia, ou qualquer porcentagem inferior do mesmo que venha a ser estabelecida pelo Conselho de Administração, determinado com base nas demonstrações financeiras auditadas mais recentes da Companhia; l) deliberar sobre a alienação de quaisquer bens integrantes do ativo permanente da Companhia cujo valor exceda a 5% (cinco por cento) do valor total do ativo permanente da Companhia, determinado com base nas demonstrações financeiras auditadas mais recentes da Companhia; m) deliberar sobre a aquisição de quaisquer bens integrantes do ativo permanente da Companhia cujo valor exceda a 5% (cinco por cento) do patrimônio líquido total da Companhia, ou qualquer porcentagem inferior do mesmo que venha a ser estabelecida pelo Conselho de Administração, determinado com base nas demonstrações financeiras auditadas mais recentes da Companhia; PÁGINA: 199 de 358

206 Descrição da estrutura administrativa n) deliberar sobre a realização de qualquer negócio jurídico que tenha por objeto a aquisição ou alienação, ou ainda, a constituição de gravames de qualquer natureza pela Companhia sobre participações societárias, valores mobiliários, direitos de subscrição ou aquisição; o) deliberar sobre a contração, pela Companhia e por qualquer de suas controladas, de obrigação em uma única operação ou numa série de operações vinculadas, em montante que exceda R$ ,00 (cinco milhões de reais), não prevista no orçamento anual da Companhia; p) a aprovação de associação da Companhia, sob quaisquer circunstâncias, com terceiros, inclusive a realização de um empreendimento conjunto, de um consórcio, ou a participação da Companhia em outras sociedades observados os limites do artigo 256 da Lei das S.A.; q) a aprovação de investimentos (que não os previstos no inciso XVI acima e exceto os casos do artigo 256 da Lei das S.A.) em uma única operação ou numa série de operações vinculadas envolvendo montantes acima de R$ ,00 (cinco milhões de reais), devendo tal montante ser revisto a cada 2 (dois) anos pela Assembleia Geral dos acionistas; r) a aprovação da participação da Companhia ou de sociedade controlada em qualquer negócio que envolva os acionistas da Companhia, ou suas partes relacionadas, ou qualquer pessoa física ou jurídica nas quais os acionistas da Companhia, ou suas partes relacionadas tenham interesse econômico direto ou indireto, respeitado o disposto no Parágrafo Primeiro deste Artigo; s) a autorização para a prática de qualquer ato extraordinário de gestão não compreendido, por lei ou por este Estatuto, na competência de outros órgãos societários; t) a aprovação da política de limite de concessão de crédito pela Companhia; u) opinar sobre o resgate, amortização ou aquisição, pela Companhia, de ações de sua própria emissão, para efeito de permanência em tesouraria para posterior cancelamento e/ou alienação, nos termos da legislação aplicável; v) deliberar sobre a indicação de procuradores para a execução dos atos listados neste artigo; w) deliberar sobre a emissão de ações, dentro do limite do capital autorizado, para o fim exclusivo de atender ao exercício do direito conferido pelas debêntures da 4a. emissão da Companhia, devendo a emissão de ações observar estritamente as condições estabelecidas na Escritura da 4ª Emissão de Debêntures; x) deliberar sobre a emissão de notas promissórias ( commercial papers ) e/ou outros títulos de créditos ou instrumentos semelhantes destinados à distribuição em mercados de capitais; y) escolher e destituir os auditores independentes, bem como alterar a política contábil e fiscal da Companhia; z) opinar sobre a solicitação de cancelamento de registro da Companhia como companhia aberta; aa) opinar sobre a dissolução e liquidação, ou ainda autorização que permita à administração da Companhia requerer a recuperação judicial ou extra-judicial, ou ainda confessar a falência da Companhia ou de suas controladas; bb) constituir Comitês, que serão responsáveis por elaborar propostas ou efetuar recomendações ao Conselho de Administração, e definir suas respectivas atribuições, remuneração e regulamento de funcionamento; cc) estabelecer os padrões éticos e de comportamento da Companhia, garantindo a observância da legislação vigente, à responsabilidade institucional da Companhia, fiscalizando a gestão financeira da Companhia e garantindo total transparência sobre os principais riscos da Companhia; dd) elaborar e alterar o Regimento Interno do Conselho de Administração; ee) aprovar a orientação de voto a ser proferido pelos diretores da Companhia no exercício dos direitos da Companhia na qualidade de acionista ou quotista de outra sociedade, observado o disposto no Artigo 34 deste Estatuto Social; e ff) aprovar programas de outorga de opção de compra ou subscrição de ações aos administradores e empregados da Companhia ou de outras sociedades que sejam controladas pela Companhia. gg) Nas deliberações sobre a realização de negócio pela Companhia ou por suas subsidiárias com acionistas ou partes relacionadas, os conselheiros indicados pelo acionista que pretende realizar tal negócio se ausentarão do recinto durante a discussão e votação da matéria em deliberação, que será tomada pela maioria dos demais conselheiros. PÁGINA: 200 de 358

207 Descrição da estrutura administrativa O Conselho de Administração, atualmente, não possui Regimento Interno. A Diretoria será constituída por até 9 (nove) Diretores, composta da seguinte forma: um Diretor-Presidente; um Diretor de Finanças; um Diretor de Gente e Gestão Empresarial; um Diretor sem denominação específica; um Diretor Comercial; um Diretor de Engenharia; um Diretor de Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores; um Diretor Jurídico; e, um Diretor de Comunicação; com prazo de gestão de 3 (três) anos, permitida a reeleição. Compete à Diretoria como órgão colegiado, obedecidas as restrições da legislação vigente, praticar todos os atos necessários para assegurar o funcionamento regular da Companhia, especificamente: a) estabelecer políticas específicas e diretrizes decorrentes da orientação geral dos negócios fixada pelo Conselho de Administração; b) aprovar e alterar a estrutura orgânica da Companhia, definindo as atribuições e competências das unidades administrativas e do pessoal, bem como as normas e procedimentos internos, respeitadas a competência do Conselho de Administração e as disposições deste Estatuto; c) examinar e encaminhar ao Conselho de Administração, para aprovação, o planejamento estratégico, bem como suas revisões, inclusive cronogramas, valor e alocação de investimentos nele previstos; d) elaborar e encaminhar ao Conselho de Administração, para aprovação, o Orçamento Anual, o qual deverá refletir o planejamento estratégico vigente, assim como suas revisões; e) aprovar os nomes indicados pelos Diretores para preenchimento dos cargos que lhes são diretamente subordinados, bem como destituição dos mesmos; f) conferir autoridade aos Diretores para decidirem isoladamente sobre questões incluídas nas atribuições da Diretoria; g) conferir poderes aos Diretores e empregados para autorização das despesas, estabelecendo limites e condições; h) deliberar a alienação e aquisição de qualquer bem integrante do ativo permanente da Companhia, cujo valor seja igual ou inferior a 5% (cinco por cento) do valor total do patrimônio líquido da Companhia, determinado com base nas demonstrações financeiras auditadas mais recentes da Companhia, enviando para aprovação do Conselho de Administração nos casos previstos no artigo 11, inciso XVII, deste Estatuto Social; i) aprovar a outorga de Procurações pela Companhia; j) aprovar a matriz de competência para as operações incluídas na condução normal dos negócios da sociedade e que não dependam de aprovação do Conselho de Administração. k) submeter à aprovação do Conselho de Administração as Políticas e Estratégias da Companhia, bem como os demais assuntos que são da competência do Conselho de Administração. Atualmente a Companhia não possui Conselho Fiscal Instalado, nem comitês de auxílio ao Conselho de Administração. d. em relação aos membros da diretoria, suas atribuições e poderes individuais I Diretor-Presidente: a) supervisionar e dirigir os trabalhos da Companhia; b) representar a Companhia em juízo, ativa e passivamente; c) assinar, juntamente com um dos Diretores, os documentos de responsabilidade da Companhia; d) coordenar as atividades de relacionamento institucional, junto aos órgãos reguladores e Ministérios Públicos, ouvidoria e regulação; e) apresentar o relatório anual dos negócios da Companhia ao Conselho de Administração e à Assembleia Geral Ordinária; PÁGINA: 201 de 358

208 Descrição da estrutura administrativa f) propor à Diretoria Executiva, para aprovação, em conjunto com o Diretor a que estiver vinculado o empregado, as indicações para os cargos gerenciais da Companhia; g) propor as indicações para os cargos de administração e conselhos fiscais das subsidiárias integrais, controladas e coligadas da Companhia, assim como para a Previdência e Saúde; h) coordenar a elaboração e a consolidação do Planejamento Estratégico da Companhia com a participação de todas as Diretorias; i) coordenar a gestão de riscos corporativos da Companhia em todas as suas ações, propondo políticas de riscos; j) coordenar a representação da Companhia e das suas subsidiárias integrais, no âmbito das suas atribuições regulatórias junto às agências reguladoras, Ministério das Minas e Energia, fóruns e associações do setor; k) coordenar o relacionamento institucional da Companhia e das suas subsidiárias integrais, incluindo os principais fóruns de legislação e desenvolvimento de políticas públicas associadas ao setor energético; l) coordenar os procedimentos de fiscalização e notificações decorrentes das agências reguladoras referentes à Companhia e suas subsidiárias integrais, juntamente, com as Diretorias envolvidas; m) coordenar a análise e a promoção da elaboração de cenários regulatórios, assegurando a avaliação de impactos nos negócios das subsidiárias integrais da Companhia, visando subsidiar o planejamento estratégico corporativo. n) propor a política de governança corporativa; o) coordenar as atividades executivas de auditoria interna, compliance, secretaria geral; p) conduzir as atividades relacionadas à riscos e segurança empresarial; q) coordenar as políticas em relação à responsabilidade social e à sustentabilidade. II Diretor de Finanças: a) controlar os recursos financeiros necessários à operação e expansão da Companhia, conforme Orçamento Anual, conduzindo os processos de contratação de empréstimo e de financiamento, bem como os serviços correlatos; b) contabilizar e controlar as operações econômico-financeiras da Companhia; c) detalhar a programação financeira de curto, médio e longo prazos, conforme previsto no Plano Plurianual e Estratégico da Companhia e no Orçamento Anual; d) controlar o capital social da Companhia, fixar a política acionária e de governança corporativa, bem como sugerir a política de dividendos; e) promover a gestão financeira das participações da Companhia nas empresas subsidiárias integrais, controladas e coligadas, dentro dos critérios de boa governança corporativa e zelando pelo cumprimento de seus planos de negócios, observado o disposto neste Estatuto; f) propor à Diretoria Executiva, para aprovação ou encaminhamento ao Conselho de Administração ou à Assembleia Geral de Acionistas, conforme a competência definida no presente Estatuto, os aportes de capital, o exercício de direito de preferência e a celebração de acordos de votos nas empresas subsidiárias integrais, controladas e coligadas, bem como nos consórcios de que participe a Companhia; g) coordenar a elaboração e a consolidação do Orçamento Anual, com a participação de todas as Diretorias da Companhia; h) determinar o custo do serviço e estabelecer política de seguros, conforme delineado no Plano Plurianual e Estratégico da Companhia; i) coordenar a gestão de riscos financeiros da Companhia em todas as suas ações, propondo políticas de riscos; j) acompanhar o desempenho da execução dos projetos de investimento, conforme metas e resultados aprovados pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração; k) proceder à avaliação econômico-financeira dos projetos de investimento da Companhia; PÁGINA: 202 de 358

209 Descrição da estrutura administrativa l) Conduzir as atividades relacionadas às operações de dívida no Mercado de Capitais; m) consolidar o Planejamento Estratégico da Companhia com a participação das demais Diretorias da Companhia. III Diretor de Gente e Gestão Empresarial: a) prover pessoal adequado à Companhia; b) definir a política de recursos humanos (inclusive benefícios) da Companhia, orientar e promover sua aplicação; c) orientar e conduzir as atividades relacionadas a estudos organizacionais e sua documentação; d) conduzir as negociações dos acordos coletivos de trabalho, em conformidade com as diretrizes e limites aprovados pelo Conselho de Administração, encaminhando as propostas negociadas para aprovação da Diretoria Executiva; e) apresentar à Diretoria Executiva as avaliações advindas de programa de desenvolvimento de sucessão de lideranças, implantado pela Companhia, visando subsidiar o desenvolvimento de sucessão de lideranças, implantado pela Companhia e subsidiar as deliberações da Diretoria Executiva acerca das indicações de empregados para cargos gerenciais; f) propor ao Diretor-Presidente, para encaminhamento à Diretoria Executiva para aprovação, dentre os empregados da Companhia e das demais companhias envolvidas nas negociações, as indicações de empregados para compor o Comitê de Negociação Sindical, assim como a designação de seu coordenador; g) gerenciar e promover a política de segurança do trabalho da Companhia; h) coordenar as políticas, processos e meios de segurança do trabalho e vigilância aprovados pela Companhia; i) propor políticas e normas sobre serviços de apoio, tais como transportes, comunicação administrativa, vigilância e de adequação dos locais de trabalho do pessoal; j) coordenar os serviços de infra-estrutura e de apoio administrativo; k) definir, conduzir e supervisionar a política de telecomunicações e informática da Companhia; l) projetar, implantar e manter os sistemas de telecomunicações e de informática da Companhia; m) administrar o processo de contratação de obras e serviços e de aquisição e alienação de materiais e imóveis; n) proceder ao controle de qualidade do material adquirido e da qualificação dos prestadores de serviços contratados; o) administrar e controlar o estoque de material, promover a triagem e a recuperação do material usado, bem como promover a venda de material excedente, inservível e de sucata; p) promover e implementar programas de incremento, desenvolvimento, aperfeiçoamento e melhoria continuada de fornecedores de materiais e serviços de interesse da Companhia, isoladamente ou em cooperação com outras Diretorias ou órgãos de fomento e entidades de classe; q) coordenar a implantação e a manutenção dos sistemas de qualidade da Companhia; r) propor as políticas e diretrizes de desenvolvimento tecnológico e de normalização técnica; s) coordenar a estratégia de atuação da Companhia em relação ao processo tecnológico e a gestão estratégica de tecnologia; t) promover a implementação de programas voltados para o desenvolvimento tecnológico da Companhia. IV Diretor sem denominação específica: a) praticar os atos próprios previstos na legislação e no presente Estatuto; b) propor as políticas e diretrizes de meio ambiente; c) coordenar a estratégia de atuação da Companhia em relação ao meio ambiente; d) monitorar a condução dos planos para o atendimento das diretrizes ambientais. PÁGINA: 203 de 358

210 Descrição da estrutura administrativa V Diretor de Engenharia: a) operar o sistema elétrico de distribuição e os sistemas de supervisão e telecontrole associados; b) buscar a melhoria contínua dos processos de operação, através da utilização de novas tecnologias e métodos, visando à melhoria de qualidade e redução dos custos das referidas atividades; c) buscar a melhoria contínua dos processos de manutenção, através da utilização de novas tecnologias e métodos, visando à melhoria de qualidade e redução dos custos das referidas atividades; d) manter o sistema elétrico de distribuição e sistemas de supervisão e telecontrole associados; e) zelar pela qualidade do fornecimento de energia aos consumidores ligados diretamente ao sistema de distribuição da Companhia; f) elaborar o planejamento do sistema de distribuição da Companhia; g) gerenciar a implantação das instalações de distribuição, incluindo a elaboração e a execução do projeto, a construção e a montagem; h) conduzir programas e ações ambientais no âmbito da Diretoria; i) representar a Companhia perante a Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica Abradee e demais entidades do setor de distribuição; VI Diretor Comercial: a) propor e implementar as políticas de atendimento aos consumidores atendidos com tensão até 138kV; b) desenvolver programas e ações junto aos consumidores até 138kV, visando ao melhor aproveitamento da utilização da energia elétrica; c) estabelecer relações comerciais e mercadológicas e coordenar a venda de energia elétrica e serviços para consumidores até 138kV; d) coordenar a estratégia de atuação da Companhia em relação à eficientização energética; e) propor e implementar a estratégia e as políticas de recuperação de energia e de combate às perdas comerciais, em conformidade com as metas estabelecidas; f) propor e implementar ações com a finalidade de promover a melhoria constante da adimplência por meio de ações estratégicas e operacionais eficientes; g) propor e implementar ações visando o incremento dos índices de satisfação dos clientes, visando a melhoria da qualidade dos serviços prestados e da percepção da imagem da empresa, em conformidade com as metas estabelecidas e as exigências dos órgãos reguladores; h) propor, implementar e coordenar as ações relacionadas a faturamento, leitura, entrega das faturas, arrecadação e cobrança de contas dos clientes da Companhia, com a finalidade de garantir a receita prevista, por meio de ações comerciais; i) planejar e implantar ações comerciais, coordenando os processos de atendimento aos clientes por meio de agências físicas, tele atendimento, agência virtual e redes sociais e definindo padrões de qualidade e de tratamento das reclamações; j) coordenar a estratégia de atuação da Companhia em relação à eficientização energética. VII Diretor de Desenvolvimento de Negócios e Relações com Investidores: a) promover a prospecção, a análise e o desenvolvimento de novos negócios da Companhia nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, assim como em outras atividades direta ou indiretamente relacionadas ao seu objeto social; b) promover as análises prospectivas de viabilidade técnica, econômico-financeira e ambiental dos novos negócios para a Companhia, em interação com as Diretorias relacionadas aos referidos negócios; PÁGINA: 204 de 358

211 Descrição da estrutura administrativa c) coordenar as negociações e implementar as parcerias, consórcios, sociedades de propósito específico e demais formas de associação com empresas públicas ou privadas necessárias ao desenvolvimento de novos negócios, bem como a negociação de contratos e documentos societários dos empreendimentos, em conjunto com a Diretoria de Finanças; d) coordenar a participação da Companhia nos processos licitatórios para obtenção de outorga de concessões em todas as áreas de sua atuação; e) prospectar, coordenar, avaliar e estruturar as oportunidades de aquisição de novos ativos do setor de energia elétrica; f) coordenar a participação da Companhia nos leilões de novos negócios promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica Aneel; g) promover a prospecção e a análise, no âmbito da Companhia, das oportunidades de negócios relacionados ao aproveitamento de créditos de carbono; h) coordenar a gestão das participações societárias da Companhia nas empresas subsidiárias integrais, controladas e coligadas, dentro dos critérios de boa governança corporativa e zelando pelo cumprimento de seus planos de negócios, observado o disposto neste Estatuto; i) opinar sobre a celebração ou alteração de contratos ou ainda sobre os termos de quaisquer instrumentos, sempre que tais contratos ou instrumentos sejam relacionados a participações societárias; j) coordenar os processos de alienação de participações societárias detidas pela Companhia, suas subsidiárias integrais, controladas e coligadas, mediante aprovação do Conselho de Administração; k) promover a política de governança corporativa; l) responsabilizar-se pela prestação de informações ao público investidor, à Comissão de Valores Mobiliários CVM e às bolsas de valores ou mercados de balcão, nacionais e internacionais, bem como às entidades de regulação e fiscalização correspondentes, e manter atualizados os registros da Companhia nessas instituições; m) representar a Companhia perante a CVM, as bolsas de valores e demais entidades do mercado de capitais; n) conduzir as atividades relacionadas à relações com investidores. VIII Diretor Jurídico: a) Coordenar, executar e controlar os assuntos da área jurídica; b) Apoiar as demais áreas da Companhia, incluindo, quando solicitado, subsidiárias integrais, coligadas e controladas, no que tange aos aspectos legais e jurídicos; c) Gerenciar todos os processos, administrativos e judiciais, em que a Companhia seja parte e, periodicamente ou quando solicitado, informar à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração sobre a estratégia processual e jurídica adotada, bem como o andamento e evolução de tais processos. IX Diretor de Comunicação: a) conduzir as atividades de comunicação empresarial (inclusive imprensa), sustentabilidade, relacionamento com comunidades e patrocínios incentivados de eventos e atividades culturais, recreativas e esportivas; b) conduzir as atividades do Instituto Light; c) coordenar o relacionamento com a imprensa; d) coordenar a estratégia de atuação da Companhia e promover a melhoria das políticas em relação à eficientização energética; bem como à comunicação empresarial da Companhia e de suas subsidiárias integrais; e) coordenar as ações para a manutenção e o fortalecimento da credibilidade da marca e a reputação das subsidiárias integrais da Companhia; f) coordenar as ações relativas à preservação do Projeto Memória das subsidiárias integrais da Companhia, zelando pelo acervo físico dessas Empresas. PÁGINA: 205 de 358

212 Descrição da estrutura administrativa g) coordenar e alinhar as ações de comunicação corporativa da Companhia e das suas subsidiárias integrais para preservar a cultura e os valores da Companhia junto aos acionistas, empregados, comunidades, clientes, fornecedores, governo e formadores de opinião, garantindo o alinhamento com o Planejamento Estratégico da Companhia; h) coordenar os esforços e ações de comunicação corporativa da Companhia e das suas subsidiárias integrais, visando manter e fortalecer a marca e sustentar a agregação de valores nos relacionamentos com os públicos relevantes da Empresa de forma a garantir uma reputação forte e positiva; i) coordenar o controle e divulgação de informações e os relacionamentos institucionais e corporativos; j) coordenar a divulgação de programas de eficiência energética e outros voltados para comunidades carentes; k) coordenar, baseado no Planejamento Estratégico da Companhia, a divulgação de informações institucionais e corporativas da Companhia e das suas subsidiárias integrais. l) coordenar o desenvolvimento de ferramentas de contato/acesso aos clientes através da mídia eletrônica, tais como redes sociais. PÁGINA: 206 de 358

213 Regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais Descrever as regras, políticas e práticas relativas às assembleias gerais, indicando: Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 207 de 358

214 Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração Descrever as regras, políticas e práticas relativas ao conselho de administração, indicando: Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 208 de 358

215 Descrição da cláusula compromissória para resolução de conflitos por meio de arbitragem Se existir, descrever a cláusula compromissória inserida no estatuto para a resolução dos conflitos entre acionistas e entre estes e o emissor por meio de arbitragem. Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 209 de 358

216 12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos Consecutivos CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação nas reuniões Outros cargos e funções exercidas no emissor Fernando Antônio Fagundes Reis 02/07/1965 Pertence apenas à Diretoria 31/08/ /08/ Advogado 19 - Outros Diretores 31/08/2015 Sim 0.00% Não exerce outros cargos e funções no emissor Engenheiro Eletricista 19 - Outros Diretores 23/03/2016 Sim 0.00% Não exerce outras funções no emissor Não exerce outros cargos e funções no emissor. Diretor de Energia Wilson Couto Oliveira 21/02/1954 Pertence apenas à Diretoria 23/03/ /08/ Engenheiro Eletricista 19 - Outros Diretores 23/03/2016 Sim 0.00% Não exerce outros cargos e funções no emissor. Diretor de Engenharia Luis Fernando de Almeida Guimarães 22/09/1969 Pertence apenas à Diretoria 31/08/ /08/ Engenheiro Civil 19 - Outros Diretores 31/08/2015 Sim 0.00% Diretor Comercial Nelson José Hubner Moreira 16/03/1954 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Engenheiro Eletricista 20 - Presidente do Conselho de Administração 28/04/2016 Sim % Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Diretor Jurídico Ailton Fernandes Dias 11/11/1964 Pertence apenas à Diretoria 23/03/ /08/ Engenheiro Eletricista 19 - Outros Diretores 23/03/2016 Sim 0.00% Não exerce outras funções no emissor. Diretor de Gente e Gestão Empresarial Ronald Cavalcante de Freitas 08/06/1948 Pertence apenas à Diretoria 11/12/ /08/ Graduado em Comunicação Social Não exerce outros cargos e funções. Cláudio Bernardo Guimarães de Moraes 21/01/1962 Pertence apenas à Diretoria 31/08/ /08/ ContadorContador 19 - Outros Diretores 31/08/2015 Sim 0.00% Não exerce outros cargos e funções no emissor. Descrição de outro cargo / função 19 - Outros Diretores 11/12/2015 Sim 0.00% Diretor de Comunicação Diretor de Finanças. Dalmer Alves de Souza 08/04/1966 Pertence apenas à Diretoria 23/03/ /08/ Samy Kopit Moscovitch 09/01/1962 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Economista 23 - Conselho de Administração (Suplente) 28/04/2016 Sim 96.55% PÁGINA: 210 de 358

217 12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos Consecutivos CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação nas reuniões Outros cargos e funções exercidas no emissor Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Sérgio Gomes Malta 13/12/1956 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Economista e Administrador Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Cesar Vaz de Melo Fernandes 05/11/1957 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Engenheiro Eletricista 23 - Conselho de Administração (Suplente) 28/04/2016 Sim 66.60% Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Daniel Batista da Silva Junior 28/06/1985 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Administrador de Empresas Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Rogério Sobreira Bezerra 26/07/1965 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Economista 23 - Conselho de Administração (Suplente) 28/04/2016 Sim 41.37% Não exerce outros cargos ou funções no emissor Conselho de Administração (Efetivo) 28/04/2016 Sim 0.00% Mauro Borges Lemos 23/04/1954 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Economista 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 28/04/2016 Sim 0.00% Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Eduardo Henrique Campolina Franco 28/07/1976 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Administrador 23 - Conselho de Administração (Suplente) 28/04/2016 Sim 78.26% Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Marcello Lignani Siqueira 22/02/1938 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Engenheiro Civil Eletrotécnico Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Descrição de outro cargo / função 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 28/04/2016 Sim 58.62% 23 - Conselho de Administração (Suplente) 28/04/2016 Sim 33.26% Marco Antônio de Rezende Teixeira 23/09/1956 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Advogado 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 28/04/2016 Sim 74.00% PÁGINA: 211 de 358

218 12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos Consecutivos CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação nas reuniões Outros cargos e funções exercidas no emissor Wagner Delgado Costa Reis 19/06/1960 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Engenheiro Eletricista 23 - Conselho de Administração (Suplente) 28/04/2016 Sim 0.00% Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Edson Rogério da Costa 29/12/1970 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Bancário 22 - Conselho de Administração (Efetivo) 28/04/2016 Sim 31.03% Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Marcelo Pedreira de Oliveira 17/11/1967 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Economista 21 - Vice Presidente Cons. de Administração 28/04/2016 Sim 91.00% Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Carlos Alberto da Cruz 10/09/1950 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Engenheiro eletricista 29 - Outros Conselheiros 28/04/2016 Não 95.30% Não exerce outros cargos ou funções no emissor Técnico em Eletricidade Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Representante dos empregados (efetivo) Magno dos Santos Filho 06/11/1963 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Outros Conselheiros 28/04/2016 Não 89.35% Representante dos empregados (suplente) Luiz Carlos da Silva Cantídio Júnior 11/07/1958 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Administrador de Empresas Não exerce outros cargos ou funções no emissor. Não exerce outras funções Descrição de outro cargo / função 23 - Conselho de Administração (Suplente) 28/04/2016 Sim 72.20% Júlio Cezar Alves de Oliveira 25/06/1956 Pertence apenas ao Conselho de Administração 28/04/2016 Até AGO Advogado 23 - Conselho de Administração (Suplente) 28/04/2016 Sim 0.00% Ana Marta Horta Veloso 29/07/1968 Pertence à Diretoria e ao Conselho de Administração 05/02/ /08/ Economista 35 - Conselheiro(Efetivo) e Dir. Rel. Invest. 05/02/2015 Sim 74.00% PÁGINA: 212 de 358

219 12.5/6 - Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos Consecutivos CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação nas reuniões Outros cargos e funções exercidas no emissor Membro do Conselho da Administração (efetivo) - Data de posse em 05/02/2015 e prazo do mandato na AGO de 2016; Diretora Presidente - Data de posse em 11/12/2015 e prazo do mandato em Agosto de 2018; Diretora de Desenvolvimento de negócios e Relação com Investidores - Data de posse em 22/01/2016 e prazo do mandato em Agosto de 2018; Dalmer Alves de Souza Luis Fernando de Almeida Guimarães Wilson Couto Oliveira Descrição de outro cargo / função Experiência profissional / Declaração de eventuais condenações / Critérios de Independência Fernando Antônio Fagundes Reis Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora e com pós-graduação em Direito de Empresa pela Fundação Dom Cabral, desde de 2011 é Diretor Jurídico da Light. Procurador de Justiça (MG), Coordenador da Coordenadoria de Mobilização e Inclusão Sociais - CIMOS e Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Foi Procurador Geral de Justiça Adjunto Institucional ( ), Coordenador das audiências públicas realizadas pela Procuradoria Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais (2007 e 2008), Secretário Geral da Governadoria do Estado de Minas Gerais ( ), Diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), órgão vinculado à Procuradoria Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais (1994). Ailton Fernandes Dias Graduado em Engenharia Elétrica pela PUC-Minas, com Especialização em Interfaceamento de Experimentos Nucleares pela Agência Internacional de Energia Atômica, Mestrado em Ciência da Computação pela UFMG e Doutorado em Ciências - Informática e Arquitetura Paralelas pela Universidade de Paris XI. Desde fevereiro de 2015 é Diretor de Diretor de Gestão Empresarial. Trabalhou na Companhia Docas do Rio de Janeiro entre 2008 e 2015, exercendo cargos de Diretor de Administração, Finanças e Recursos Humanos e Chefe de Gabinete do Diretor-Presidente. Ronald Cavalcante de Freitas Graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará. Entre 2005 e 2008, trabalhou como editor da Revista Época em Brasília, posteriormente atuou como Coordenador de Comunicação Social do Ministério do Turismo até Entre 2011 e 2015, foi Coordenador de Comunicação Social do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Subsecretário de Comunicação Social do Governo do Estado de Minas Gerais e Assessor de Comunicação da Presidência CEMIG. Cláudio Bernardo Guimarães de Moraes Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Candido Mendes, e com MBA Executivo em Finanças pelo Ibmec, desde junho de 2015 é Diretor de Finanças da Light. Entre 1984 e 2015 atuou no BNDES, em cargos como: Gerente Executivo e Chefe de Departamento ( ), acompanhando, dentre outros, os setores de mineração, metalurgia, siderurgia e cimento e Superintendente da Área de Operações Indiretas do BNDES ( ). Atuou como Membro em diversos Conselhos de Administração, como CVRD, ETH Bioenergia e Odebrecht Agroindustrial. Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Veiga de Almeida, com MBA Executivo em Gestão de Negócios pela IBMEC Business School/RJ em 2007, Pós-Graduação em Engenharia de Petróleo e Gás pela Universidade Federal Fluminense em 2006 e Pós-Graduação em Avaliação Econômica e Financeira de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas em Ocupou a Superintendência Comercial e de serviços de campo da Light. No período de 2014 a 2016 atuou na Superintendência de Distribuição da Light. Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal Fluminense, com pós-graduação em Pesquisa Operacional na UFF, em fevereiro de 2015 voltou a integrar a Diretoria da Companhia no cargo de Diretor de Energia da Light. Entre 2010 e 2015, ocupou a Superintendência de Gestão e Engenharia de Geração. No período de 2008 a 2010 atuou na Diretoria da Light, tendo ocupado os cargos de Diretor de Energia e Meio Ambiente e de Diretor de Geração. Atuou como Membro em diversos Conselhos, como CEPEL, ONS e subsidiárias do Grupo Light. PÁGINA: 213 de 358

220 Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal da Bahia UFBA, possui MBA em Administração para Executivos do Setor de Energia Elétrica CEADE III, pela Faculdade de Economia e Administração da USP, MBA em Administração pela Universidade Salvador UNIFACS e Mestrado em Regulação da Indústria de energia elétrica, pela UNIFACS- Universidade de Salvador. Possui mais de 28 anos de Setor Elétrico, ocupando posições de Diretor-Presidente da Energisa MT desde 2014, Diretor Técnico-Comercial da ENERGISA Paraíba de 2010 à 2014, Diretor Técnico-Comercial da ENERGISA Sergipe de 2008 à 2010 e Diretor de Gestão Territorial da COELBA de 2000 à Nelson José Hubner Moreira Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal Fluminense e pós-graduado em Matemática pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília. Foi Diretor Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), por 4 anos, durante o período de 2009 a Atuou como Ministro no Ministério das Minas e Energia, durante os anos de 2007 e Samy Kopit Moscovitch Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais e mestre em Geografia pelo Instituto de Geociências. Atua como assessor de Diretoria do BNDES desde Atuou como Especialista em Competitividade Industrial, na Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial no período de 2009 a Atuou ainda na Prefeitura Municipal de Belo Horizonte como Diretor de informações técnicas nos anos de 2000 a Sérgio Gomes Malta Graduado em Administração pela EBAP-FGV, em Mestre em Economia Industrial pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Industrial, da Universidade de Paris I Sorbonne, em 1980, estagiou na OCDE e ingressou na Light em 1982, onde exerceu diversas funções até Foi Diretor Geral Adjunto e Diretor Financeiro do Departamento Nacional de Aguas e Energia Eletrica-DNAEE, em Foi Diretor de Estudos Economicos e Regulação da EDF Internacional, em Paris e Diretor da EDF-GDF Serviços nos Alpes Maritimes, Sul da França ( 1999/2001). Atualmente é Presidente do Sindicato Interestadual das Indústrias de Energia Elétrica, Conselheiro da Câmara de Comércio França-Brasil,da Associação Comercial do Rio de Janeiro e da FIRJAN, Presidente do Conselho de Energia da FIRJAN e Diretor da Sociedade Nacional de Agricultura SNA.Foi Superintendente do Sebrae-RJ, conselheiro da Bolt Energias e Vice Presidente do Conselho de Administração da VIVAX. Cesar Vaz de Melo Fernandes Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui MBA em Finanças e Gestão de Negócios, ambos pelo IBMEC e atualmente trabalha como superintendente de Desenvolvimento de Negócios da CEMIG. No período de 2005 a 2007 atuou como Diretor de Construção em Furnas. Atuou no período de 2003 a 2005, como superintendente de Distribuição da Região Metropolitana na CEMIG. Mauro Borges Lemos Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais e com Pós Doutorado pela Universite de Paris XI (Paris-Sud), UP. XI, França e pela University of Illinois, Estados Unidos. Desde janeiro de 2015 ocupa o cargo de Diretor Presidente da Companhia Energética de Minas Gerais-Cemig, da Cemig Distribuição S.A. e da Cemig Geração e Transmissão S.A., além de ser Vice- Presidente do Conselho de Administração das Companhias acima descritas. Foi Ministro do Ministério do Desenvolvimento Industria e Comercio Exterior entre fevereiro de 2014 a janeiro de 2015 e foi Presidente da Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial ABDI de 2011 a Eduardo Henrique Campolina Franco O Sr. Eduardo Henrique Campolina Franco exerce, o cargo de Gerente de Planejamento Corporativo e Orçamento da CEMIG Distribuição S.A. Anteriormente exerceu, até abril de 2014, o cargo de Gerente de Análise e Acompanhamento de Projetos na mesma Companhia. Marcello Lignani Siqueira Graduado em Engenharia Civil e Eletrônica pela Universidade Federal de Juiz de Fora/MG. Exerceu, nos anos de 1999 a 2012, o cargo de Presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais, e Presidente da Companhia Municipal de Saneamento de Juiz de Fora de 1995 a Tornou-se Deputado Federal por Minas Gerais no período entre 2003 e Entre 2007 a 2011, atuou como Diretor de Administração e Finanças da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais. Daniel Batista da Silva Junior Graduado em Administração de Empresas com habilitação em Comércio Exterior pela UNA, possui MBA em Gestão Estratégica de Finanças Corporativas pela UNA. Desde fevereiro/2015 é Assessor da Presidência da GASMIG - Companhia de Gás de Minas Gerais. Foi Assessor na Superintendência Executiva do Grupo Santander Brasil S.A., no período de outubro 2007 a janeiro de Atuou ainda como Gerente de Investimentos do Banco Itaú Unibanco S.A., companhia do setor financeiro, no período de janeiro de 2014 a fevereiro de Marco Antônio de Rezende Teixeira Graduado em Direito, desde 1983 é empregado da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), lotado na cidade de Belo Horizonte. Entre 1993 e 1996 atuou como Diretor Jurídico da Superintendência de Desenvolvimento da Capital e entre 1997 a 2012 como Procurador Geral do Município de Belo Horizonte. Recebeu como condecorações: Medalha do mérito do Legislativo municipal, concedida pela Câmara Municipal de Belo Horizonte; Medalha Juiz Ari Rocha, concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região; e, Medalha do Grande Colar do Mérito do Legislativo Municipal, concedido pela Câmara Municipal de Belo Horizonte. Rogério Sobreira Bezerra PÁGINA: 214 de 358

221 Doutor em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ocupa, desde 2013, o cargo de Vice-Diretor da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas. Entre 2002 e 2012 atuou como professor e pesquisador de finanças da Escola de Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas. Recebeu as seguintes condecorações: 2010: Prêmio Brasil de Economia pelo livro Política Monetária, Bancos Centrais e Metas de Inflação ; Primeiro lugar categoria Livro de Economia, Conselho Federal de Economia COFECON. Wagner Delgado Costa Reis Graduado em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, com especialização em sistemas de automação pela UFMG e MBA em Gestão de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas, fez carreira na Companhia Energética de Minas Gerais e ocupa, desde 2015, função na Diretoria de Novos Negócios da CEMIG. Atuou, entre 2012 a 2015 como Superintendente de Recursos Humanos, além de função anterior como Superintendente de Suprimentos. Edson Rogério da Costa Graduado em Ciências Contábeis pela UniCEUB, possui com MBA em Finanças pela FIPECAFI/USP e MBA em Liderança Estratégica pela INEPAD/UNISINOS. Ocupa o cargo de Diretor de Corporate Bank do Banco do Brasil S.A. No período entre junho de 2009 a junho de 2011 foi Superintendente Centro Norte das agências do segmento Middle Market do Banco do Brasil. No período entre junho de 2011 a fevereiro de 2012 ocupou o cargo de Superintendnte Corporate das agências Corporate do Banco do Brasil em todo território Nacional. Foi ainda, no período de fevereiro de 2012 a fevereiro de 2014, Gerente Geral da Unidade de Governança de empresas investidas pelo Banco do Brasil S.A. Marcelo Pedreira de Oliveira Graduado em Economia pela Faculdade Candido Mendes, possui MBA em Finanças pelo IBMEC, e desde 2006 trabalha no Grupo FIP Brasil Energia. No período de 1997 a 2004 foi Diretor da SEB e Assistente do Vice-Presidente da CEMIG. Foi Presidente da Eletronet, empresa de Infovias, e da Way Brasil Telecomunicações, além de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eletronet S.A. e do Consórcio da Usina Hidrelétrica de Aimorés. É membro efetivo do Conselho de Administração das seguintes empresas: Cemig, Eletronet, Way Brasil, Consórcio Aimorés, AES Communications Rio, Intesa, Tevisa e PCH Rio do Braço e Presidente do Conselho Fiscal da Eletropaulo. Carlos Alberto da Cruz Graduado em Engenharia Elétrica na Universidade Veiga de Almeida, possui 35 anos de experiência em Sistemas Elétricos de Potência. Foi responsável pelo acompanhamento de diversos projetos da Gerência de Projetos e Construção de Subestações e Linhas de Transmissão. É auditor líder ambiental no processo de Certificação dos sites da Light (SGA). Atualmente é Engenheiro Senior de Campo da Gerência de Projetos e Construção de subestações da Light. Diretor do Sindicato dos Engenheiros há quatro mandatos. Magno dos Santos Filho Desde 2002 é Presidente do Sintergia, iniciou suas atividades no Centro de Aprendizes de Ofícios nas instalações do complexo de oficinas de Triagem em Exerceu atividades de Operador de Subestações na Light Serviços de Eletricidade S.A. até 1994, quando foi eleito Diretor do Sindicato dos Urbanitários, sendo liberado pela empresa para exercer as atividades sindicais. Em Junho de 2009, assume a Secretaria Geral da Federação dos Urbanitários, continuando como Diretor de Formação do Sintergia. Luiz Carlos da Silva Cantídio Júnior Graduado em Administração pelo CCNY City College of New York, Baruch College, NY, EUA. Atualmente, responde pela área de Equity Investments, e é Diretor Presidente da Santander Participações S.A. Em meados de 1999, tornou-se Vice Presidente do Santander, e foi responsável pela área comercial do Banco de Atacado e pelo Corporate & Investment Banking até Júlio Cezar Alves de Oliveira Graduado em Direito pelo Centro Superior de Ciências Sociais de Vila Velha ES, com diversas especializações em Gestão e Finanças Empresariais na Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas, no período de 1997 a ocupa o cargo de Vice Presidente de Governo do Banco do Brasil S.A. Foi Diretor Geral do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre (no período de 2011 a 2014), Presidente da Aliança do Brasil Seguros (no período mar/2011 a out/2011), Presidente da Brasilveículos Companhia de Seguros (no período 2007 a 2011), membro titular do Conselho de Administração da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S/A (2007), Diretor Representante da Brasilveículos na FENSEG - Federação Nacional de Seguros Gerais (2007) e Diretor do Banco Popular do Brasil (no período 2003 a 2006). Ana Marta Horta Veloso Graduada em economia pela UFMG e Mestre em Economia Industrial pela UFRJ. Com vasta experiência corporativa, previamente, a Sra. Ana Veloso atuou como Diretora Estatutária da Equatorial Energia (2008 a nov/2015), Executiva do Banco Pactual (2006 a 2008) e na área de mercados de capitais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES (1992 a 2006). A Sra. Ana Marta Veloso integrou também Conselhos de Administração de diversas empresas, tais como: Acesita S.A., Vale S.A., Klabin S.A., Net Serviços de Comunicação S.A., Light S.A. (2006 a 2011 e 2015), Equatorial Energia S.A. (2006 a 2008), Cemar S.A. ( ), e Celpa S.A. ( ). PÁGINA: 215 de 358

222 12.7/8 - Composição dos comitês Justificativa para o não preenchimento do quadro: A empresa não possui comitês. PÁGINA: 216 de 358

223 Acordos, inclusive apólices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos administradores Descrever as disposições de quaisquer acordos, inclusive apólices de seguro, que prevejam o pagamento ou o reembolso de despesas suportadas pelos administradores, decorrentes da reparação de danos causados a terceiros ou ao emissor, de penalidades impostas por agentes estatais, ou de acordos com o objetivo de encerrar processos administrativos ou judiciais, em virtude do exercício de suas funções Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 217 de 358

224 Práticas de Governança Corporativa Informar se o emissor segue algum código de boas práticas de governança corporativa, indicando, em caso afirmativo, o código seguido e as práticas diferenciadas de governança corporativa adotadas em razão do mesmo Informação opcional para emissores de valores mobiliários da Categoria B. PÁGINA: 218 de 358

225 Outras informações relevantes Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes. Seguem abaixo as informações com relação às assembleias realizadas nos últimos 3 (três) anos: Descrição, Assembleias Geral com base no que AGE - 06 de março de 2013 A assembléia foi instalada com a presença do único acionista dispõem seus AGO - 26 de abril de 2013 A assembléia foi instalada com a presença do único acionista AGE - 16 de outubro de 2013 A assembléia foi instalada com a presença do único acionista AGOE - 24 de abril de 2014 A assembléia foi instalada com a presença do único acionista AGE - 30 de outubro de 2014 A assembléia foi instalada com a presença do único acionista AGE - 12 de novembro de 2014 A assembléia foi instalada com a presença do único acionista AGE - 05 de fevereiro de 2015 A assembléia foi instalada com a presença do único acionista AGOE - 10 de abril de 2015 A assembléia foi instalada com a presença do único acionista AGE - 18 de maio de 2015 A assembléia foi instalada com a presença do único acionista AGE - 25 de junho de 2015 A assembléia foi instalada com a presença do único acionista AGE - 16 de outubro de 2015 A assembléia foi instalada com a presença do único acionista regimentos internos, das atribuições dos órgãos e comitês de assessoramento do Conselho de Administração não estatutários. Conselho da Administração: Diretor Presidente; d) eleger e destituir os demais membros da Diretoria; a) fixar a orientação geral dos negócios da Companhia; b) convocar a Assembleia Geral; c) eleger e destituir o PÁGINA: 219 de 358

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