UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A DEPENDÊNCIA QUÍMICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A SAÚDE E A PRODUTIVIDADE DO TRABALHADOR Por: Carla Paulo de Souza Orientador Profa. Adélia Araujo Niterói 2008

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A DEPENDÊNCIA QUÍMICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS PRA A SAÚDE E A PRODUTIVIDADE DO TRABALHADOR Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão de Recursos Humanos. Por: Carla Paulo de Souza

3 3 AGRADECIMENTOS A Deus; à Professora Idalina, quem mais se alegrou e se entusiasmou no ato da matrícula; a Calvin, Delmo, meu irmão Paulo e toda família amada e amigos queridos que não cessaram sua compreensão e ajuda em momento algum e a todos os seis mestres que marcaram com um pouco de si e de seus ideais.

4 4 DEDICATÓRIA Guerreiros são pessoas, São fortes, são frágeis. Precisam de um descanso Precisam de um remanso Precisam de um sonho Que os tornem refeitos É triste ver este homem guerreiro (...) Com a barra do seu tempo Por sobre seus ombros Eu vejo que ele berra Eu vejo que ele sangra A dor que traz no peito Pois ama e ama Um homem se humilha Se castram seu sonho Seu sonho é sua vida E a vida é trabalho E sem o seu trabalho Um homem não tem honra E sem a sua honra Se morre, se mata Não dá pra ser feliz. (Gonzaguinha)

5 5 RESUMO Mais da metade das pessoas portadoras da dependência química encontra-se inserida no mercado de trabalho e os custos decorrentes desta portabilidade vão desde a diminuição da produtividade até o comprometimento da imagem das empresas uma vez que são as pessoas que compõem seu capital humano. O Trabalho representa lugar privilegiado na vida das pessoas alguns autores e entidades o consideram a segunda unidade social mais importante depois da família e, desta forma, apresentam-se aqui perspectivas mais interessantes e vantajosas do ponto de vista empresarial, para o afastamento da própria dependência química em detrimento do afastamento do indivíduo trabalhador. O presente estudo também busca verificar em que medida esta doença pode guardar causalidade com o trabalho em si, mesmo que de forma indireta, se observados os aspectos biopsicossociais do trabalhador através da questão do que efetivamente faz sofrer, ou seja, a defesa contra o sofrimento de forma indissociável da profissão. Os papéis de prevenção, proteção, intervenção mostram-se imprescindíveis, uma vez que prevenir, tratar e apoiar o trabalhador afetado por esta doença diminui os custos e aumenta a produtividade; assim como o local de trabalho, que é focado como recurso privilegiado, se revistos e revertidos seus fatores de riscos, desencadeadores do problema. Trabalho e dependência química devem ser repensados como duas variáveis isoladas, pois o primeiro pode representar um fator de risco que se junta a outros e leva ao desencadeamento ou agravamento do problema, atingindo não só a saúde dos trabalhadores, mas a saúde da própria organização.

6 6 METODOLOGIA A metodologia tem como foco a análise dos fatores e aspectos da dependência química e seus impactos no ambiente de trabalho através de pesquisa exploratória do tema, aplicada à área de Recursos Humanos. Utiliza bibliografia apontada em artigos acadêmicos, livros, jornais, revistas e internet, cujo objetivo é conhecer as vertentes do triângulo: trabalho, trabalhador e dependência química.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Os Problemas e Prejuízos da Dependência Química nas Organizações Produtividade e Saúde do Capital Humano 10 CAPÍTULO II - A Medida da Causalidade 17 CAPÍTULO III Saúde Ocupacional e QVT: os Papéis de Prevenção, Proteção e Intervenção 27 CONCLUSÃO 37 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39 ANEXOS 45 ÍNDICE 46 FOLHA DE AVALIAÇÃO 47

8 8 INTRODUÇÃO Verifica-se que a questão da dependência química constitui, hoje, um problema internacional de saúde pública e que o alcoolismo representa o segundo maior transtorno de saúde mental no mundo, trazendo consigo um elevado preço para toda a sociedade e, desta forma, para as empresas. Uma vez que, de acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), mais da metade das pessoas portadoras de problemas com alcoolismo e outras drogas está inserida no mercado de trabalho, se fazem cada vez mais importantes os estudos a respeito da formação do triângulo trabalho-trabalhador-dependência química, visando contribuir para um melhor funcionamento organizacional e aumento da qualidade de vida do trabalhador e da própria organização. Os custos da relação trabalhador-dependência química são considerados realmente altos, uma vez que suas conseqüências negativas (quantitativas e qualitativas) compreendem inúmeras questões que vão desde a perda e diminuição da força produtiva até o comprometimento da imagem da própria empresa, além dos prejuízos indiretos, como a sobrecarga dos sistemas de saúde. Então, esta é uma questão que não deve mais se limitar ao estudo de indicadores de acidentes de trabalho ou de doenças profissionais, pois num conceito de Saúde do Trabalho, o adoecimento e a morte dos trabalhadores vão além dos fatores presentes nos ambientes laborais, comprometendo, no caso da dependência química, 3% do PIB (Produto Interno Bruto) dos países, segundo a OMS (Organização Internacional de Saúde). Entendendo-se que dentro da perspectiva de Gestão de RH, o fator HUMANO constitui o principal recurso para a qualidade e competência de uma organização, tornam-se necessários estudos que possam contribuir para a

9 9 promoção da saúde em todos os seus amplos sentidos e que possam buscar soluções e estratégias de cuidado e de atenção integral à saúde do trabalhador, aproveitando os fatores presença e oportunidade existentes no ambiente laboral, para programá-las. Desta forma, o presente estudo propõe avaliar como a relação entre o trabalhador e a portabilidade da dependência química pode impactar na qualidade de vida e, conseqüentemente, na Saúde Ocupacional e na produtividade das organizações, analisando os problemas e prejuízos da dependência química para as organizações e para as pessoas que as compõem, ou seja, seu capital humano; verificando em que medida a dependência química pode guardar causalidade com o trabalho em si, mesmo que de forma indireta e pesquisando os papéis de prevenção, proteção e intervenção da Saúde Ocupacional, no que diz respeito aos elos entre o trabalhador e o uso e abuso de álcool/drogas e a Qualidade de Vida no Trabalho. O trabalho divide-se em três capítulos, sendo o primeiro: Os problemas e prejuízos da dependência química nas organizações Produtividade e Saúde do capital humano; o segundo: A medida da causalidade e o terceiro capítulo denominado como Saúde Ocupacional e QVT: os papéis de prevenção, proteção e intervenção.

10 10 CAPÍTULO I OS PROBLEMAS E PREJUÍZOS DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA NAS ORGANIZAÇÕES PRODUTIVIDADE E SAÚDE DO CAPITAL HUMANO A dependência química é hoje, ainda, um tema tratado com visão moralista. Todavia, a Organização Mundial de Saúde (OMS), através do Código de Identificação da Doença (CID) 10, reconhece formalmente como Doença o uso e abuso de Substâncias Psicoativas (SPAs) substâncias que agem no Sistema Nervoso Central produzindo alteração de comportamento, humor e cognição, possuindo grande propriedade reforçadora sendo, portanto, passível de auto-administração. OMS(1981). As SPAs são classificadas, de acordo com suas ações no Sistema Nervoso Central (SNC) do individuo como Depressoras do SNC, Estimulantes do SNC e Perturbadoras do SNC. No primeiro grupo encontram-se, entre outras substâncias, o álcool; no segundo grupo estão a cocaína e as anfetaminas e no terceiro, a maconha e seus derivados, além do LSD-25 e ecstasy. (GUIMARÃES e GRUBITS, 1999) Desta forma, é importante destacar que, conforme o CID 10 da OMS, o abuso de SPAs é o padrão de uso desta SPA que está causando dano à Saúde. O dano pode ser físico ou mental e a dependência de SPA é um conjunto de fenômenos fisiológicos, comporta-mentais e cognitivos no qual o uso de uma substância ou uma classe de substâncias alcança uma prioridade muito maior para um indivíduo que outros comportamentos que antes tinham maior valor. Sem escolher raça, religião, sexo, idade ou grau de instrução, a dependência química representa um dos grandes problemas sociais que atinge todos os países no mundo, inclusive o Brasil.

11 A Base do Trabalho está no Homem O trabalho, o álcool e as outras drogas aparecem relacionados a partir do momento em que as bebidas alcoólicas nos séculos XVII e XVIII eram utilizadas e admitidas como uma substância psicoativa que aumentava o rendimento do trabalhador, além de permitir que ele se submetesse às mais impróprias e contrárias condições de trabalho (GUIMARÃES e GRUBITS, 1999, p.19 e 20). Assim, o empregador estimulava seu uso entre os trabalhadores e utilizava quantidades de bebidas alcoólicas para fins, em parte, de pagamento desta mão-de-obra. Na Revolução Industrial, o uso do álcool relacionado ao trabalho se dá a partir de um panorama onde não existiam legislações que normalizassem a carga horária e a salubridade das indústrias e, assim, muitos operários recorriam a bebidas alcoólicas para relaxar e suportar aquelas condições difíceis de trabalho. (Alcoolismo.com.br, 25/08/08). Da mesma forma (JOHANSON, 1988) encontramos, na era colonial, o incentivo por parte dos espanhóis para que os índios escravizados após a época do Império Inca, sec. XVI, mascassem as folhas de coca, com a finalidade de trabalharem arduamente nas minas de ouro e prata, apesar das condições adversas proporcionadas pela altitude; e passou-se, então, a encorajar tal prática ao perceber que ela aumentava a capacidade da produção mineradora (JOHANSON, 1988). À época, também se tornou prática corrente pagar o trabalho com folhas de coca. Historicamente, as pessoas sempre fizeram uso de substâncias com pretensões de alterar sua percepção de realidade, obter prazer ou diminuir a dor ou sofrimento, estabelecendo com estas substâncias uma relação de prazer, sendo levadas à dependência. Sendo assim, a dependência química constitui um fenômeno complexo, cujas causas se referem tanto à história pessoal do indivíduo, como ao contexto social e profissional em que ele se encontra e, portanto, o ambiente

12 12 de trabalho não pode ser considerado de forma isolada neste contexto, uma vez que, por exemplo, de acordo a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (ABEAD, 2008), baseada em dados da OMS, 70% das pessoas que têm problema de abuso de álcool e 63% dos dependentes de outras drogas estão inseridos no mercado de trabalho. Existe uma gama de enfoques e variadas teorias e métodos que servem de apoio aos estudos organizacionais. De forma que as organizações são imprescindíveis no contexto social em que vivem as pessoas pelo ponto central que elas ocupam no dia-a-dia dos seres humanos. Contudo, no momento em que se propõem análises das organizações, encontra-se a formação de um mosaico referente ao campo de investigação e conhecimento apresentados pela realidade empresarial, pois os fenômenos neste contexto não são totalmente objetivos e, assim, os aspectos importantes incorporados a uma descrição e a um estudo sofrem o impacto da subjetividade do trabalhador. Vale ressaltar que a produtividade e a qualidade do trabalho do dependente químico ficam, freqüentemente, prejudicadas, e a partir deste momento, alguém em uma equipe de trabalho, por exemplo, deverá trabalhar a mais para suprir a demanda e isto compromete não só o trabalho em si, como também a qualidade das relações da equipe e o ambiente laboral. De acordo com o Dicionário Universal da Língua Portuguesa, no site de Educação do UOL, (2008), a definição de recurso aparece como efeito de recorrer ou apelar judicialmente; meio expediente de que se lança mão para alcançar um fim; auxílio; remédio; (no pl.) meios pecuniários de vida. Nesta mesma fonte, a definição para humano é próprio do homem; relativo ao homem; bondoso, benigno, compassivo. Então, numa associação lógica e simples, poderíamos entender recurso humano como a utilização de um ser da espécie humana para alcançar um fim, neste caso, o resultado da empresa. Entretanto, ao observarmos a definição de Chester Barnard para o conceito de Organização, encontramos:

13 13 São sempre as ações de pessoas, por palavras, olhares, gestos, movimentos, nunca por objetos físicos embora coisas possam ser usadas convenientemente como evidência da ação, como no caso da escrita [...], coisas físicas são sempre uma parte do ambiente, uma parte do sistema cooperativo, mas nunca uma parte da organização. O sistema, pois que damos o nome de organização é um sistema composto das atividades dos seres humanos. O que faz dessas atividades um sistema é o fato de os esforços de diferentes pessoas serem coordenados [...]. (BARNARD apud ZANELLI; ANDRADE; BASTOS, 2004, p.96-97) Desta forma, podemos perceber sempre a concepção do fator humano como principal recurso para o funcionamento, a qualidade e a competência de uma organização e aí, o papel da gestão de pessoas, conjugando o crescimento desta organização, deste conjunto de ações de pessoas ao crescimento do indivíduo trabalhador, este ser humano que, dentro do ambiente organizacional configura como capital qualitativo e, não apenas como um meio para atingir metas, lucros e resultados, evidenciando que antes de significar um meio, este recurso significa um Ser. Por isso, é fundamental enfatizar o lugar de destaque, então, do trabalho na vida das pessoas e, ao mesmo tempo, o grave problema mundial de saúde pública que representa a dependência química, cujas conseqüências atingem, obviamente, a saúde das organizações, uma vez que é o resultado da saúde de seu capital humano. 1.2 Afastamento do Problema X Afastamento do Indivíduo Dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) mostram que, dos indivíduos acima de 14 anos na população economicamente produtiva, 10% a 12% têm problemas de uso abusivo ou de dependência química de álcool. O consumo de SPAs antes, durante e depois do ambiente de trabalho é considerado problema nas organizações, levando à deterioração de suas performances, pois as conseqüências da dependência química podem ser

14 14 percebidas avaliando-se o comportamento de seus colaboradores, conforme destaca a Dra. Magda Vaissman: É quase unanimidade na literatura mundial em referência que a identificação do trabalhador com problemas de drogadição, como o consumo excessivo de álcool e outras substâncias, se conforma aos seguintes sintomas : Absenteísmo representado pelas faltas não autorizadas, [...] faltas freqüentes nas segundas, sextas-feiras e nos dias que antecedem ou sucedem feriados, dias de trabalho extra para compensar faltas; [...] Ausências no período da jornada de trabalho, atrasos excessivos após o almoço ou intervalo; saídas antecipadas [...], Queda na produtividade e qualidade no trabalho, diminuição regular da produtividade pela manhã ou pela tarde; faltas a compromissos; necessidade de um tempo maior para realizar menos; desperdício de materiais; perda ou estrago de equipamentos [...]; dificuldades com instruções e procedimentos [...], de reconhecer erros; [...] de entender novas instruções; [...] com tarefas complexas [...]. Mudanças nos hábitos pessoais [...], trabalho em condições anormais, bêbado [...]; relacionamento ruim com os colegas, reação exagerada às críticas reais ou não; [...] conversar excessivamente com os colegas; [...] irritabilidade crescente em discussões; explosões de ira, choro ou riso [...]. (VAISSMAN, 2004, p ) Para a OIT, 20% a 25% dos acidentes de trabalho no mundo, envolvem pessoas intoxicadas que machucam a si mesmas e a outros e, funcionários dependentes de drogas têm três vezes mais chance de tirar licenças médicas, e cinco vezes mais probabilidade de sofrer ferimentos ou incapacitações resultantes de acidentes de trabalho, sendo que o número de faltas é de duas a três vezes maior. Dentro das perspectivas de Gestão de Pessoas, é sabido que não existe uma solução única para os problemas e questionamentos relativos ao recurso humano. Há que se olhar para as particularidades de cada empresa, pois cada uma tem perfis, culturas e momentos diferentes, embora os prejuízos advindos da dependência química alcancem a todas, pois afirma a Dra. Vaissman:

15 15 No Brasil, a Associação dos Estudos do Álcool e Outras Drogas estimou em 1990 que a taxa de prevalência do alcoolismo variava entre 3% a 10% da população adulta e, que, o alcoolismo é o terceiro motivo para absenteísmo no trabalho, sendo a causa mais freqüente de aposentadorias precoces e acidentes de trabalho, e a oitava causa para concessão de auxílio doença pela Previdência Social. (VAISSMAN, 2004, p.19) Então, tem se comprovado, cada dia mais, que o consumo de SPAs atinge crescentemente a vida e a saúde do trabalhador e, conseqüentemente, a vida e a saúde das empresas e, estas, não podem ignorar esta problemática, pois as pessoas passam uma grande proporção de tempo útil de suas vidas nelas. E daí surge o paradoxo do alto desenvolvimento tecnológico em função do baixo desenvolvimento humano, por que existem, comprovadamente, dificuldades em conciliar trabalho e vida pessoal e não é saudável que se continue subestimando, negando ou minimizando os efeitos da dependência química nas empresas. Voltando à questão da Saúde Pública, os prejuízos contabilizados pelo uso de álcool e drogas por parte dos trabalhadores ultrapassam as simples conseqüências negativas para a saúde em si e atingem os interesses financeiros das organizações e dos negócios, resultando em grandes perdas na produtividade, impactados por dificuldades de desempenho das atividades. O Brasil, segundo cálculos do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID), perde por ano cerca de US$ 19 bilhões relativos a absenteísmo, acidentes e enfermidades causadas pelo uso do álcool e outras drogas. O absenteísmo, em especial o causado por atestados médicos e acidentes, a queda de qualidade da produção e a sobrecarga do sistema de saúde guardam uma relação direta com o consumo de álcool e com a diminuição da qualidade de vida do trabalhador, como destacam os estudos apresentados por Guimarães e Grubits no livro Drogas e Trabalho, da série Saúde Mental e Trabalho: Nas empresas, baixa qualidade de trabalho, queda de produtividade individual, perda de material, atrasos freqüentes, absenteísmo, problemas de relacionamento

16 16 com os colegas, insubordinação às chefias são problemas diretamente relacionados à dependência química. As solicitações excessivas do serviço médico e social devido aos altos índices de complicações clínicas, exames laboratoriais, atestados e auxílios-doença [...] são também relacionados ao consumo de drogas. (GUIMARÃES E GRUBITS, 1999, p.37) Deste modo, entre outros danos, trabalhadores afastados ou excluídos através de demissão abalam o moral dos demais e aumentam outros custos: turn-over no cargo, recrutamento de novos trabalhadores, atrasos na produção e treinamentos. Ganha destaque aqui, o fato de que a saúde do trabalhador nas organizações é determinada como ação da área de Recursos Humanos e então, observando-se a questão através da ótica empresarial e da busca de resultados através das pessoas, por parte da organização torna-se importante e essencial o afastamento do problema e não do indivíduo trabalhador.

17 17 CAPÍTULO II A MEDIDA DA CAUSALIDADE O Relatório da 2ª Conferência Internacional da área Privada Sobre Drogas nos Locais de Trabalho e na Comunidade realizada em abril de 1995, em Porto Alegre afirma que os trabalhadores: passam mais da metade de suas horas de vigília no ambiente de trabalho. Além disso, as condições no local de trabalho têm laços importantes com a comunidade e com as famílias dos trabalhadores, influenciando a sua qualidade de vida. É um fato geralmente aceito que o local de trabalho é a segunda unidade social mais importante depois da família. (Minuta do Relatório, p. 02) Desta forma, busca-se aqui apontar algumas hipóteses e alguns aspectos de como a organização e o trabalho podem colaborar de forma significativa para a incidência do problema da dependência química entre os trabalhadores, porém, sem apresentar determinantes para seu desenvolvimento, mas sim, constituindo como fio condutor a premissa de organização como um sistema composto das atividades de seres humanos. 2.1 A Questão do que faz Sofrer. Segundo Barreto (2003) O sentido do trabalho constitui um processo complexo resultante de um contexto de interações e construções sociais que envolvem o campo da auto-realização, da independência, da valorização e da sobrevivência. (p.127). Assim, quando admitimos que são pessoas que formam as empresas e ao observarmos que tipo de relação o indivíduo estabelece com o trabalho, cabe analisar se algumas condições de trabalho, realmente, favorecem o desenvolvimento da dependência química e ainda, em que medida a dependência química pode guardar causalidade com o trabalho em si, mesmo que de forma indireta, uma vez que para estudar a causalidade entre alcoolismo e doença profissional, contudo, é preferível pesquisar se há

18 18 associações entre álcool e ocupação, que não implicam necessariamente numa relação direta de causa-efeito. (VAISSMAN, 2004, p. 24) A referida autora utiliza-se das afirmações de Christophe Dejours (1990) de que o alcoolismo não pode ser explicado a partir do sofrimento mental causado pelo trabalho. Se as tensões psíquicas do trabalho influenciam no alcoolismo é porque houve o aproveitamento de falhas que existiam antes no arsenal defensivo individual contra a angústia e o sofrimento. [...] O consumo do álcool pode, de alguma maneira, ser promovido ao status de defesa coletiva, praticamente indissociável da profissão, contra os sofrimentos que são difíceis de combater de modo diferente [...] sendo que o consumo de álcool pode ser uma confrontação com a organização por parte dos trabalhadores, em relação às ideologias do ofício. (VAISSMAN, 2004, p.22) Estas atitudes coletivas e profissionais enquanto respostas às organizações do trabalho, implicam riscos importantes à integridade do trabalhador. Por conseguinte, se elas geram tensões psíquicas particulares, isso indica que o sofrimento no trabalho diz respeito a uma vivência individual ou coletiva freqüente e permanente e, às vezes, até inconsciente. Ainda, por se tratar de seres humanos, pode ser caracterizada por diversos tipos de experiências dolorosas como a angústia, medo e insegurança, por exemplo, advindos do conflito entre as necessidades de gratificação do conjunto corpo e mente e a restrição de satisfazê-las pelas imposições das situações de trabalho, quando é sabido que a dependência química se dá na relação de prazer que o indivíduo estabelece com determinada substancia, neste caso, as SPAs., tendo em vista que a desorganização dos investimentos afetivos provocados pela organização pode colocar em perigo o equipamento mental dos trabalhadores [...]. Às vezes o recurso das bebidas alcoólicas é uma maneira de atenuar a tensão interna. (DEJOURS, 1992, p.77-78)

19 19 É importante destacar que o ser humano é provido de sentimentos, ambições, medos, além de criar expectativas e ser capaz de envolver-se e buscar o crescimento dentro daquilo que desenvolve, idealiza e realiza. Além disso, é através do trabalho que os trabalhadores revelam suas alegrias, seu potencial e também suas dores, figurando aquele como ponto central na vida dos indivíduos, pois a identificação do trabalho com a própria vida desvela uma dimensão vivida por homens e mulheres que o mostra como produtor não somente de mercadorias, mas do próprio homem. (Barreto, 2003, p.129) Se o trabalho é considerado como transformador do homem e é identificado como símbolo de dignidade, responsabilidade, necessidade e garantia de sobrevivência, então, segundo Soratto (2000) falta considerar o trabalho e falta considerar o sujeito. Falta mudar a perspectiva, o que implica em parar de procurar as deficiências do servidor, para tentar adaptá-lo ao modo como o trabalho é realizado. (p. 174) Ora, se a dependência química é, de acordo com a OMS classificada como doença e, tomando o conceito de Saúde desta mesma Organização Mundial: Saúde é a condição em que um indivíduo, ou grupo de indivíduos, é capaz de realizar suas aspirações, satisfazer suas necessidades e mudar ou enfrentar o ambiente (1984), o ambiente de trabalho não pode e não deve ser desprezado neste contexto, pois assim afirma o Dr. René Mendes em texto elaborado para o Serviço Social da Indústria-SESI/Departamento Nacional: Esta visão ampliada abre a necessidade de entendermos, desde agora em diante, que quando nos referimos à Saúde no Trabalho (ou à Doença no Trabalho ) já não estamos mais limitados ao problema dos acidentes de trabalho ou às doenças profissionais (tipo silicose ou intoxicação por chumbo, etc.), mas a uma gama muito maior de doenças que guardam alguma relação de causalidade com o trabalho, ainda que de forma indireta. (MENDES, 2004, p.06) Deste modo, remetem a estes conceitos o fator da dependência química, que pode ser considerado como uma tática diante do sofrimento gerado por algumas situações de trabalho, quando, mais adiante e neste

20 20 mesmo capítulo, optarmos por uma visão sistêmica e ampliada de Saúde/Doença relacionada ao mundo do trabalho e deixarmos para trás a divisão entre doenças/acidentes do trabalho e doenças/acidentes comuns, como o faz o referido Dr. René Mendes: Há muitos anos vem crescendo a compreensão de que esta dicotomia do ocupacional e do não-ocupacional não é adequada para entender a complexidade das relações entre Trabalho e Saúde/Doença, até porque as possibilidades de o Trabalho influenciar positivamente ou negativamente a Saúde podem ser muitas: desde as formas mais evidentes e inquestionáveis [...] até formas mais sutis de influência adversa do trabalho sobre a Saúde, quando ele não necessariamente é a causa (única ou principal), mas um fator de risco que se junta as outros, ou que desencadeia ou agrava condições de saúde previamente existentes. (MENDES, 2004, p.05). Araújo (1986) admite ainda que o alcoolismo pode ser classificado, em algumas ocasiões como doença profissional, quando algumas profissões ou locais de trabalho dentro de uma empresa possam expor o trabalhador a um risco maior de usar a bebida em excesso. Pode-se, então, encontrar no desenvolvimento da dependência química, o uso de SPAs como aliviadores das tensões, como defesa contra os perigos enfrentados e contra o que, efetivamente, faz sofrer, ou seja, a defesa coletiva contra o sofrimento de forma indissociável da profissão, como mostrado anteriormente. 2.2 Observando os aspectos biopsicossociais Empregado de uma empresa, trabalhador de um País. Neste sentido, pode-se observar que a condição de trabalhador, inserido num processo produtivo e, as condições em que este trabalho é realizado, ao invés de favorecer a saúde, de acordo com Mendes (2004) podem, eventualmente, prejudicar a saúde, sem necessariamente se

21 21 constituírem na causa da doença, mas sim, um fator de risco ou determinante. (p.04) Para Dejours (1992), não pode haver neutralidade no trabalho, pois ele é operador da saúde ou da doença. Sendo assim o trabalho ocupa um lugar importante na construção da saúde mental e desta forma, deve ser reconhecido o lugar privilegiado que o trabalho ocupa na vida das pessoas: quando degradado torna-se fator de risco capaz de conduzir os sujeitos ao sofrimento, quando tomado de seu real significado pode se tornar o porto seguro pelo qual o sujeito é capaz de retomar a construção do real exercício de sua cidadania, e não através de uma aceitação passiva do Trabalho apenas como o local onde as pessoas passam muitas horas do dia como se refere o Dr. René Mendes no prefácio do livro Alcoolismo no Trabalho da Dra. Vaissman (2004): mas sim, o Trabalho como condição humana de exuberante significado para a maioria das pessoas. (p. 11). Segundo Dejours (1992), a Saúde significa ter meios de traçar um caminho pessoal e original em direção ao bem-estar físico, psíquico e social. Seguindo os preceitos deste autor, entende-se o bem-estar físico como liberdade de regular as variações que aparecem no estado do organismo; bemestar psíquico como, simplesmente, a liberdade que é deixada ao desejo de cada um na organização de sua vida, segundo o seu desejo e, finalmente, o bem-estar social, como a liberdade de agir individual e coletivamente sobre a organização do trabalho, sobre o conteúdo do trabalho, a divisão de tarefas e dos homens e as relações que mantém entre si, para assim, poder verificar todas as dimensões que representam o indivíduo trabalhador, pois o abuso de álcool poderia ser uma forma de mascarar todas as experiências dolorosas (Vaissman, 2003, p. 205), que defende, ainda: Hoje, em relação à origem da dependência química, admite-se a multicausalidade do alcoolismo e de outras drogas de abuso, isto é, há fatores de vulnerabilidade genética, biológica, psicológica e socioculturais, que interagem com maior ou menor penetrância na determinação e na instalação do alcoolismo

22 22 crônico. (VAISSMAN, 2004 apud MASUR, 1989; NICASTRI, 1997, p. 20) O alcoolismo e o consumo de outras drogas são mais encontrados em determinadas ocupações em que o trabalho apresenta situações que são um risco à saúde mental, associadas, sobretudo a atividades socialmente desprestigiadas, quando a possibilidade de qualificação ou ascensão profissional é restrita, por envolverem atos ou materiais considerados desagradáveis ou repugnantes. (VAISSMAN, 2004 apud SELIGMAN- SILVA, 1995, p. 23) Desta forma, ao investigar se Dependência Química e Trabalho são, ou não, variáveis totalmente isoladas, há que se considerar alguns aspectos que Araújo (1986), assim como outros autores, a saber, a Dra. Magda Vaissman (1995) e o Dr. Ângelo Campana (1997), este último, Presidente da ABEAD e Diretor da Unidade de Tratamento de Dependência Química do Hospital Mãe de Deus/RS, classificam como fatores que contribuem para maior risco profissional em relação ao consumo excessivo de bebidas: Disponibilidade do álcool, pois em certas formas de ocupação o acesso ao álcool ocorre enquanto se trabalha; Pressão social para beber, uma vez que existem certas profissões, onde há uma tradição quanto a se beber muito pode-se visualizar aqui a cultura do happy hour e a imagem do executivo, após um dia estressante de trabalho com um copo de whisky na mão ou bares cheios, após o fim do expediente de trabalho, entre outros exemplos; Separação da norma social, quando ocorrem situações de solidão ou de falta de suportes sociofamiliares; Ausência de supervisão, cujas posições de comando são de alto status ou sem chefias; Alta ou baixa renda, onde encontra-se o envolvimento de indivíduos em pólos sociais extremos, capazes de beber muito; Tensão, estresse e perigo, pois empregos com estas características costumam facilitar o uso de bebidas e a Pré-seleção de população de alto risco, tendo em vista que algumas profissões atraem pessoas propensas a se tornarem bebedores excessivos, como a medicina, pelo estresse do trabalho médico; além da marinha mercante ou cozinheiros e estivadores, entre outros.

23 23 Um dos fatores de risco para o uso das substancias psicoativas, segundo a OMS (1981) é a insatisfação com a qualidade de vida, então é necessário admitir cada vez menos o trabalhador como uma peça adicional no processo produtivo e cada vez mais como um ser integrado e indivisível, com direitos a auto-estima e auto-realização. E desta forma, torna-se imprescindível o ponto de vista do indivíduo como um todo, ou como prefere o Dr. René Mendes, com a visão da totalidade indivisível entre o ocupacional e o aparentemente não ocupacional (2004). Conforme mostra Dejours (1987), trabalho prazeroso é aquele em que, ao trabalhador, cabe uma parte importante e significativa da concepção, e ainda, de acordo com França (1997) a construção da qualidade de vida no trabalho ocorre a partir do momento em que se olha a empresa e as pessoas como um todo, o [...] enfoque biopsicossocial (p. 80). Assim sendo, as palavras que indicam Qualidade de Vida no Trabalho, então, deveriam ser respeito e humanismo, pois esclarece a mesma autora: A origem do conceito vem da medicina psicossomática que propõe uma visão integrada, holística do ser humano, em oposição à abordagem cartesiana que divide o ser humano em partes. [...] No contexto do trabalho esta abordagem pode ser associada à ética da condição humana. Esta ética busca desde a identificação, eliminação, neutralização ou controle de riscos ocupacionais [...] até o significado do trabalho em si, relacionamento e satisfação no trabalho. (FRANÇA, 1997, p.80) Desta forma, o trabalho não pode ser mais visto como uma continuação de operações repetidas, programadas, padronizadas, mas uma seqüência de eventos que transpassam o indivíduo e com isso, sua satisfação; como um conjunto de sentimentos favoráveis ou desfavoráveis, os quais os indivíduos vêem e encontram em seu trabalho. Para destacar melhor o significado da dependência química relacionada ao trabalho, e todo o reflexo desta questão na sociedade, sem deixar de lado a visão sistêmica do indivíduo trabalhador, é preciso partir do

24 24 que a Dra. Vaissman (2004) denomina tríade trabalhador/família/empresa (p. 58), pois é notório que um trabalhador, enquanto parte da população economicamente ativa, impacta na economia de todo um país. A doutora segue, afirmando: A partir da premissa de que os efeitos do uso nocivo do álcool e da droga no ambiente de trabalho estendem-se muito além das simples conseqüências negativas para a saúde, e [...] perda da produtividade atingindo, sobretudo, o contexto familiar do trabalhador, constata-se que há significativas perdas financeiras para as companhias. (VAISSMAN, 2004, p. 57) A referida autora, então, defende a abordagem desta problemática fazendo referência a um projeto da OMS de prevenção ao uso de drogas e de intervenção nos locais de trabalho, no qual o Brasil iniciou sua participação em 1994, através do SESI do Rio Grande do Sul, tornando claro que o trabalhador não está sozinho, i. e., possui atrás de si uma família, que também precisa ser apoiada, pois sofre sérias desestruturações em função de seus membros adoecidos (p. 58). Além do que, para autores como Albuquerque e França (1997), pode-se encontrar sustentação para o enfoque do ser humano trabalhador e suas necessidades com relação à qualidade de vida no local de trabalho em várias outras ciências, mas ficarão sublinhadas aqui as três que compõem o trinômio bio-psico-social : No primeiro está a Saúde, ciência que tem buscado preservar a integridade física, mental e social do ser humano e não apenas atuar sobre o controle de doenças, gerando avanços e maior expectativa de vida; no segundo, encontra-se a Psicologia que demonstra a influência das atitudes internas e perspectivas de vida de cada pessoa em seu trabalho e a importância do significado intrínseco das necessidades individuais para seu envolvimento com o trabalho e, no terceiro tem-se a Sociologia, resgatando a dimensão simbólica do que é compartilhado e construído socialmente, demonstrando suas implicações nos diversos contextos culturais e antropológicos da empresa. Ainda com referência à Dra. Vaissman, ela se utiliza dos resultados de quatro hipóteses de uma pesquisa realizada na Universidade de John Hopkins

25 25 (1992) para analisar as associações entre ocupações e a doença do alcoolismo: 1) Modelo estrutural: Quando a característica da estrutura do trabalho produz estresse ou alienação, levando à ansiedade, aliviada ao beber. [...] trabalhos de baixa complexidade, falta de organização (estrutura) do trabalho; rotinização do trabalho, pressão sobre o trabalhador, visibilidade do trabalho, pressão quanto aos horários, metas a serem cumpridas. (VAISSMAN, 2004, p. 26). 2) Controle social: Em certas condições do trabalho, há pouca inibição do uso do álcool, falta de supervisão e pouca visibilidade da performance, e, sob certas circunstâncias, os indivíduos estão mais vulneráveis, podendo desenvolver o alcoolismo (seria o caso dos garçons e caixas de restaurantes) (VAISSMAN, 2004, p.26). 3) Acessibilidade social: Identifica algumas normas sociais de grupo no trabalho em relação ao beber como fator de socialização dos trabalhadores e aqueles com um beber problemático. Também poderia ser o caso dos garçons, donos de bares ou restaurantes e jornalistas, dos cervejeiros e trabalhadores de destilarias (VAISSMAN, 2004, p.26). 4) Modelo motivacional: Aponta motivações nas quais se justificaria o uso do álcool ou que poderiam induzi-lo: as sexuais, de relacionamento social, de nexo com as condições de trabalho (frio, calor, sujeira e umidade) e de isolamento social. Poderia ser o caso dos transportadores de cargas e de construção ou de trabalhadores que ficam muito

26 26 tempo afastados de seus lares, como por exemplo, os trabalhadores de plataformas marítimas, mas certamente, as características individuais são ainda mais importantes na seleção para tais ocupações (VAISSMAN, 2004, p.27). Logo, toda atividade tem seus estressores e identificá-los torna-se fundamental como primeiro passo para busca de soluções de problemas, sendo necessário observar que as organizações podem ser produtivas sim, ao mesmo tempo em que proporcionem a seus trabalhadores a dignidade própria do Trabalho, pois no que diz respeito ao preço da dependência química entre os trabalhadores, toda a sociedade o paga, mas mesmo que em longo prazo, as empresas também o pagarão. Elas são parte da sociedade e têm responsabilidade sobre o que seus funcionários vão se tornar dentro e fora de seus muros, incluindo aqui a família, dado que, de acordo com as novas formas de trabalhar exigidas pelo capitalismo, o sistema produtivo só funcionará se o trabalhador desenvolver sua intelectualidade, sua inteligência prática concomitantes a sua saúde e a sua afetividade.

27 27 CAPÍTULO III SAÚDE OCUPACIONAL E QVT: OS PAPÉIS DE PREVENÇÃO, PROTEÇÃO E INTERVENÇÃO. No intuito de pesquisar os papéis que cabem à Saúde Ocupacional, faz-se necessário observar que a OMS (2004) classifica a dependência química como uma enfermidade progressiva, crônica, primária, ou seja, geradora de outras doenças, e fatal. Além disso, esta Organização Mundial se refere a este tipo de dependência como uma doença multidimensional e multifacetada, pois atinge o indivíduo em diversos níveis: físico, mental, emocional e espiritual. (MINISTÉRIO DA SAÙDE, 2004). Deste modo, em se tratando de uma questão que atinge o trabalhador e o resultado de seu trabalho e, já concebido o valor que o Trabalho representa na vida das pessoas, há que se chegar às diferentes posturas das organizações diante da questão da dependência química, ou seja: ignorar, enfrentar a situação ou somente permanecer nos limites do que a Lei lhes regulamenta, fiscaliza e estabelece. 3.1 A prevenção da dependência química e o apoio ao trabalhador afetado por esta DOENÇA. O conceito de Prevenção da FIOCRUZ define: conjunto de medidas que procura antecipar-se aos eventos nocivos à saúde, atuando sobre problemas específicos [...] mediante intervenções individuais [...] ou no âmbito dos grupos [...]. (FIOCRUZ, 1998, p.50) No Brasil, os primeiros programas de alcoolismo nas empresas, de acordo com Ângelo Campana (Vaissman, 2004), começaram a surgir nos anos 1980, inicialmente como cópia de projetos norte-americanos. Os programas brasileiros, contudo, seguiram uma trajetória diferente dessa matriz (p. 63).

28 28 Desde o primeiro momento nossos programas seguiram, segundo Vaissman (2004), o modelo conceitual de alcoolismo como doença, o mais freqüente ainda hoje no país (p. 63). Logo em seguida, a partir de 1985, procuraram ampliar seu campo de ação, estendendo a sua abrangência para outras dependências químicas e outras prioridades da saúde do trabalhador, seguindo recomendações da OMS de desenvolver programas de prevenção e tratamento da dependência química no ambiente e trabalho [...]. (VAISSMAN, 2003, p. 64) Para o Dr. René Mendes (2004), o conceito de Saúde no Trabalho deve ser integral e integrada, de modo a incluir não apenas as doenças relacionadas ao trabalho - já no conceito ampliado - mas todas as causas de adoecimento, incapacidade e morte dos trabalhadores. (p. 09) Todavia, ele reconhece que: As prescrições normativas de Saúde e Segurança no Trabalho são múltiplas e cada vez mais complexas, sendo algumas vezes superpostas e até conflitivas. [...] nascem a partir da Constituição Federal, tendo sido regulamentadas em Leis (da Saúde, Previdência Social e a Consolidação das Leis do Trabalho, entre outras). Todas estas leis vêm complementadas por regulamentações do Poder Executivo, na forma de Decretos, Normas Regulamentadoras, Instruções Normativas, Ordens de Serviço e outras. Conhecer as normas legais de Saúde e Segurança no Trabalho e cumpri-las na letra e no espírito é no mínimo obrigatório. Necessário mas não suficiente. (MENDES, 2004, p. 12) Partindo do ponto de que a doença se constitui um processo, é necessário pensar o local de trabalho como lugar de oportunidades e de inserção do trabalhador no sistema produtivo. As organizações não costumam entender que agregam valores, que fazem parte da cadeia produtiva de um país e deste jeito, a partir do momento em que elas têm um determinado número de trabalhadores registrados sob sua responsabilidade, na verdade,

29 29 têm, ao menos, o dobro ou triplo desta quantidade de pessoas envolvidas e impactadas pela vida destes trabalhadores são suas famílias. Entretanto, no livro do Ministério da Saúde Álcool e Redução de Danos encontra-se a seguinte afirmação, do Dr. Ângelo Campana (1997): A baixa eficácia dos programas tradicionais na identificação precoce de problemas de desempenho no trabalho, ligados ao consumo do álcool, requer a adoção de uma postura realista, voltada à diminuição dos fatores de risco, com investimento em ações efetivas de qualidade de vida, promoção da saúde e segurança no trabalho. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2003, p. 76) Para Campana (1997), a dependência química que atinge o trabalhador reflete-se de imediato no âmbito do trabalho e culmina em prejuízos para ele e para as empresas. Assim, este autor lembra dados já citados aqui como absenteísmo, desperdício de materiais e dificuldade de entender novas instruções e explica que estes indicadores subsidiam a preocupação das empresas quanto a práticas de intervenção no ambiente de trabalho em relação às políticas de combate à dependência química, com o desenvolvimento e implantação de programas assistenciais e de prevenção à dependência química. De acordo com Guimarães e Grubits, que usaram dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) relativo aos programas de combate ao uso de drogas no trabalho; observa-se: de cada US$ investido em programas de recuperação, as empresas obtém um retorno de US$ 2 em aumento de produtividade. As empresas economizam recursos, evitando a perda de empregados especializados e reduzindo a deterioração da eficiência, custos de treinamentos [...]. (GUIMARÃES e GRUBITS, 1999, p. 43)

30 30 Assim, as implantações de programas de prevenção ao risco de uso e abuso de SPAs atuam revertendo os danos aqui já elencados, em aumento de produtividade e tornando mais barato tratar que demitir. No que se refere à saúde global do indivíduo, prevenir e tratar dimiui os custos e melhora a produtividade. A Dra. Vaisman ressalta a importância de desenvolver e implantar programas de prevenção da dependência quimica, pois: para a relação custo/benefício é mais interessante implantar medidas preventivas do que meramente substituir o empregado da empresa, arcando-se com os custos de demissão, recrutamento, seleção e treinamento do novo empregado. (VAISSMAN, 2004, p. 62) No que diz respeito à prevenção, suas premissas devem partir do ponto onde, segundo Guimarães e Grubits (1999), a noção de prevenção evoluiu para um modelo pedagógico que privilegia a multicausalidade das doenças, levando em conta a interação do sujeito com o seu meio (p.42). Nas circunstâncias aqui colocadas, o meio é o trabalho, pois, de acordo com Vaissman (2004), o local de trabalho é considerado, depois da família, como principal sistema social nas vidas de seus membros (p.33). Para o Dr. René Mendes (1991), na teoria da multicausalidade do processo saúde-doença, os fatores de risco do adoecer e morrer são considerados com o mesmo valor ou potencial de agressão ao homem A prática da saúde ocupacional assenta-se sobre esta concepção. E assim, continua Dias: Os trabalhadores apresentam um viver, adoecer e morrer compartilhado com o conjunto da população, em um dado tempo, lugar e inserção social, mas que é também específico resultante do processo de trabalho particular. (DIAS, 1996, p. 28) Na Gestão de Recursos Humanos, dentro dos sete processos utilizados para fazer com que o empregado encontre satisfação e se alinhe às

31 31 estratégias da empresa, a Qualidade de Vida no Trabalho e a Saúde Ocupacional se encontram inseridos no processo que objetiva manter pessoas. De acordo com Guimarães e Grubits: Nas últimas décadas, tem-se assistido a uma mudança significativa de modo a valorizar cada vez mais a presença de um departamento de recursos humanos dentro da maioria das empresas, além de uma mudança do paradigma de um controle rígido e coercitivo aos empregados para uma relação de parceria, levando sempre em consideração o alcance da satisfação profissional. [...] Dentro desse contexto, as maneiras de se lidar com o abuso de álcool tem mudado de uma perspectiva punitiva para uma educação e promoção da saúde, acentuando a importância do capital humano da empresa. (GUIMARÃES e GRUBITS, 1999, p. 20) Então, prevenção significa focalizar as atenções não só nos programas em si, mas no desenvolvimento e manutenção de condições de trabalho que levem ao bem-star da equipe como um todo, como defendem as autoras acima: a evidência relacionando condições adversas de trabalho e a probabilidade do desenvolvimento de problemas relacionados ao álcool ou drogas tornou-se forte, de maneira que começou-se a investir na melhoria das condições de trabalho, passando pela qualidade nas relações dentro a empresa. (GUIMARÃES e GRUBITS, 1999, p. 21). Em um modelo elaborado pela ABEAD em 1990 chama atenção uma das diretrizes em que as políticas em relação às drogas devem ser integradas às políticas gerais da empresa (Gruimarães e Grubits, 1999, p. 44). Isto porque, identifica-se aí, a importância, sob o ponto de vista organizacional, da unificação das visões e alinhamento das estratégias, inclusive no que tange a dependência química nas empresas, como confirma Campana (1997) explicando que nos programas assistenciais o projeto deve conter a política da empresa na área de cuidados à saúde do empregado (Guimarães e Grubits, 1999, p. 44).

32 32 Para Vaissman: O mais inovador nesses programas é considerar que a sua factibilidade depende de ser flexível e adaptável às culturas, quer sejam do empregado e/ou seus representantes, das empresas, ou sejam das nações que estarão envolvidas na luta para diminuir os prejuízos provocados pelo álcool e pelas drogas no ambiente de trabalho. (VAISSMAN 2004, p. 61) A questão da dependência química requer que se enfrentem as contradições presentes no processo de Saúde/Trabalho e esta é uma questão somente de operacionalização, de colocação efetivamente em prática, pois de acordo com Campana (1997): Com o advento dos processos administrativos de qualidade total e reengenharia, os programas de saúde, incluindo o de dependência química, encontram um momento ímpar de se integrar às ações previstas na reformulação da relação da empresa com o empregado. (CAMAPANA, apud GUIMARÃES E GRUBITS, 1999, p. 43). Permanece, então, possível o estabelecimento de estratégias diante do problema da dependência química no trabalho através de atitudes que visem à qualidade de vida no trabalhador. Sobretudo, primeiramente, constatando o homem em sua integralidade, mesmo porque, voltando à visão econômica das empresas, os resultados chegam a elas através da prevenção. Pois, torna-se menos dispendioso prevenir que tratar, reabilitar, habilitar ou incluir, pois segundo Guimarães e Grubits: É importante enfatizar que o custo do tratamento psicológico-psiquiátrico dos problemas relacionados ao álcool correspondem a uma ínfima parte do custo total, [...]constituindo-se, portanto em grande investimento para os empregadores e para os órgãos governamentais, a elaboração de programas que apresentem impacto na prevenção e tratamento do alcoolismo. (GUIMARÃES E GRUBITS, 1999, p. 19)

33 33 Apesar disto, tratar os interesses e as necessidades dos trabalhadores não pode ser encarado apenas como benefício ou caridade, mas como comportamento estratégico de sobrevivência organizacional, pois a saúde do trabalhador não pode ser reduzida somente ao processo produtivo e, assim, desconsiderada a questão da subjetividade, de forma que Vaissman ressalta: prevenir, no caso do alcoolismo e de outras dependências, é também tratar e, sobretudo, desmistificar esta doença, que se bem abordada pode trazer grandes benefícios tanto no plano individual como no coletivo, sem o qual uma organização não poderá caminhar [...] evitando assim, a falência psicológica da empresa. (VAISSMAN 2004, p.198) Para tanto, em um ensaio para Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, Dias (1996) defende a importância do papel da prevenção e acrescenta que ao refletirmos sobre a saúde o trabalhador fica cada vez mais difícil falarmos de um mundo do trabalho que pertença, unicamente, à esfera da fábrica e de um outro mundo externo ao trabalho, pertencente à esfera da rua. (p. 156). As pessoas costumam, contudo, utilizar seu senso de propósito, ou seja, gostam de saber que o que fazem e produzem é útil para a sociedade, para a empresa e para a coletividade. Assim, mesmo numa visão exclusivamente empresarial, não se pode conceber que fora do ambiente de trabalho, o empregado é um ser que sente e pensa, e que dentro deste ambiente ele é somente um profissional. Não há possibilidades de se ter um profissional sem emoções. Por isso cabe citar aqui a orientação da 3ª Conferencia Nacional de Saúde do trabalhador realizada em dezembro de 2005 que referendou a necessidade de ações preventivas para a promoção da Saúde que garantam o acesso deste indivíduo trabalhador a um atendimento humanizado.

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